revista sindiembalagens 2009

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S INDIEMBALAGENS GUIA EMPRESARIAL 2008/2009 RECICLAGEM de EMBALAGENS Iniciativa sustentável pela PRESERVAÇÃO do nosso FUTURO Crescer e estimular o crescimento conscientemente Nos dias atuais cuidar do futuro é o nosso presente. Envase de REFRIGERANTES: O PAPEL SOCIAL da Embalagem PET ainda é a melhor opção

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Revista Sindiembalagens, primeiro número diagramado pelo designer Dimitri Santos Neves.A área em branco no alto destina-se a faca de corte do tipo alça 'boca de palhaço' para sacolas a fim de remeter à idéia de embalagem.

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Page 1: Revista Sindiembalagens 2009

S I N D I E M B A L A G E N SG U I A E M P R E S A R I A L 2008/2009

RECICLAGEM de

EMBALAGENS

Iniciativa sustentável pela

PRESERVAÇÃO do nosso

FUTURO

Crescer e estimular o crescimentoconscientemente

Nos dias atuais cuidar do futuroé o nosso presente.

Envase de REFRIGERANTES:

O PAPEL SOCIAL da Embalagem

PET ainda é a melhor opção

Page 2: Revista Sindiembalagens 2009
Page 3: Revista Sindiembalagens 2009

O QUE O SEBRAE PODE FAZER

POR VOCÊ?

O que é o Sebrae?É uma instituição semfins lucrativos que atua

na capacitação edesenvolvimento das

micro e pequenasempresas.

O Sebraeempresta dinheiro?

Não. Ele orienta osempreendedores no acesso ao

crédito e articula, junto a bancos efinanceiras, a criação de linhas decrédito adequadas a cada tipo de

negócio.

E quem já tem umpequeno negócio?

O Sebrae pode ajudá-lo comcursos, palestras e

consultorias sobre gestãoempresarial e qualificação do

seu produto.

O que mais o Sebrae fazpara os empresários?

Ele luta para diminuir a cargatributária e a burocracia, facilita o

acesso à tecnologia e a novosmercados e fornece informações

para orientar suas decisões.

Onde euencontro o Sebrae?

Ele está de portas abertas emVitória, Cachoeiro, Colatina eLinhares. E você ainda pode

entrar em contato pelo 0800 ouacessar o site.

Quais cursoso Sebrae oferece?

Há cursos presenciais, via rádioou Internet sobre gestão,

finanças, qualidade,planejamento, comércio exterior,

materiais, recursos humanos,mercado, vendas e outros.

O Sebrae apóia quemestá começando?

Ele oferece apoio a vocêdesde o momento da idéia,ajudando-o a ter uma visão

mais concreta do negócio, atéo suporte para alcançar o

sucesso esperado.

Conheçamelhor os projetos

e serviços queo Sebrae oferece.

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0800 570 0800

Page 4: Revista Sindiembalagens 2009

4 Sindiembalagens 2008

No Sebrae-ES fui eleito Presidente do Conselho Deliberativo por dois mandatos consecutivos. Na Findes fui Conselheiro, Diretor, 1º Vice Presidente e Presidente. No SESI Nacional – Brasília fui Presidente da Comissão de Orçamento do Conselho Nacional. No IEL Nacional – Brasília fui titular do Conselho Fiscal. Na Confederação Nacional da Indústria - CNI em Brasília, fui Conselheiro, Diretor e Vice- Presidente.

Orgulho-me sim, do rastro que deixo enquanto trilho o caminho sindical. No entanto, orgulho-me mais ainda do apoio desinteressado recebido dos meus companheiros industriais pelos quais, corajosamente e sem medir esforços, lutei, en-frentei e defendi.

Hoje presido o Sindiembalagens, Sindicato da Indústria de Embalagens fundado em 1998, cuja diretoria busca, na atualidade, a ampliação do quadro de associados. Para tal, caminhamos na direção de organizar e publicar o Guia Em-presarial da Sindiembalagens, trabalho que efetivou primeiro o levantamento e cadastramento das empresas ligadas ao setor em todo o Espírito Santo. Desta forma, estamos promovendo a divulgação do Sindiembalagens e do nosso Estatuto Social recém modificado, documento que poderá servir de inspiração a qualquer entidade interessada em diretrizes que espelhem democracia e modernidade.

As futuras publicações do Guia do Sindiembalagens fatal-mente serão ainda melhores, mas a grande importância é que a atual edição facilitará o trabalho das que virão nos próximos anos e, desde já, fortalece os laços entre industriais ligados ao Sindiembalagens. Todos devem usufruir das vantagens que a convivência sindical associativa pode oferecer, e aproveitando, convoco os industriais do nosso seguimento para que se ma-nifestem e facilitem o processo de associação ao Sindiemba-lagens. Quero também, em grande medida, agradecer a ajuda e os esforços dos amigos da Diretoria do Sindiembalagens, cuja lealdade aos nossos ideais jamais esmoreceu.

Palavra do presidente

Para a primeira edição do Guia Empresarial do Sindiembala-gens, fui convidado a falar de meu envolvimento no sindicalismo patronal. Envaidecido, posso comentar meu comprometimento que soma mais de três décadas. O envolvimento me fascina e por isso continuo acreditando que o espírito sindical “está no sangue”. No meu caso repassando o que já fiz, constato ter ido um pouco além de sentir nas veias: doei bastante de mim, muito de alma, dediquei pedaços da minha vida...

Sempre estive envolvido com anseios, trabalho, lutas e conquistas para a classe industrial e toda a experiência que vim acumulando, reforça o pensamento que existe uma vocação nata para que surjam líderes sindicais, independente se vindos da classe empregadora ou laboral. Liderança não se projeta, não se persegue nem se delega!

Orgulho-me de ser identificado como uma das figuras de proa do Movimento Empresarial Serrano. Os que participaram vislumbravam à época que o CIVIT, semente ainda germinando, seria apenas o começo que transformaria a Serra no maior e mais importante município fabril do Espírito Santo. O ano era 1976 e a ASES, Associação dos Empresários da Serra, surgiu nesta época. Participei de sua fundação e fui eleito vice-presi-dente sendo o presidente nos mandatos 1982/84 e 1985/87.

Este foi o ponto de partida da minha carreira sindical e do conhecimento de mim mesmo no que dizia respeito aos assuntos corporativos e a união empresarial. Já frequentando a Federação das Indústrias do E. Santo, minha querida Findes, ousei fundar um sindicato que reunisse as industriais do setor plástico, atividade desabrochando no E. Santo e da qual minha empresa, a Polydomus, fazia parte. Nasceu em 1987 o Sindi-plás, Sindicato da Indústria de Plásticos o qual tive a honra de presidir.

Meu envolvimento com as lides empresarias, o conheci-mento do meu perfil pessoal e dos meus atos - tenho certeza - chancelaram e me credenciaram junto aos companheiros da indústria que me guindavam para honrosos postos que exigiam, a cada vez, maior responsabilidade. Fernando Vaz • Presidente

Page 5: Revista Sindiembalagens 2009

5Sindiembalagens 2008

Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Ed. Findes3º andar - Santa Lúcia - Vitória/ES - Cep: 29.045-401

Tels.: (27) 3334-5686 - 3334-5687 Telefax: 3225-1833E-mail: [email protected]

Capa

Dimitri Santos Neves e José Joselin do Am

aral

Colaboradores

Equipe TécnicaJosé Joselin do Amaral

B.C. Editora Ltda.CNPJ 19.377.779/0001-97

Av. Fernando Ferrari, Nº 2037, Sala 05,Goiabeiras, Vitória/ES - Cep: 29070-040

(27) 3327-8966 - (27) [email protected]

Jacqueline Ermidorf de OliveiraJornalista - ES-01264/JP

[email protected](27) 3334-5699 (27) 9877-4144

Revisão Alessandra Helena Ferreira

Criação e DiagramaçãoComART • Dimitri Santos Neves

(27) 3204-2323 - (27) 9971-9842

ImpressãoGráfica NewGraf Ltda

(27) [email protected]

Expediente

Ana Paula Ramos

Antônio Claudio de Jesus

Bruno Cardoso de Araujo

Dimitri Bassani Santos Neves

Jacqueline Ermidorf de Oliveira

José Joselin do Amaral

Juliana Knupp Barbosa

Leidiana Peçanha

Leonel Piovezan

Louize Fernandes de Jesus Lima

Lucas Izonton Vieira

Luciano Gobbi Andara

Michelle Anders Leal

Natália Mariani Santiago

Rosimeri Machado Barcelos

Suzana Roitman Farina

Valdir Dias de Oliveira

Produtividde

e consciência:

políticas de

sustentabilidade

a serviço do

crescimento

responsável.

04 Palavra do Presidente

05 Diretoria

06 Nossa História

08 Findes

12 Certidão Estatuto Sindiembalagens

14 Ferramentaria Moderna

16 Reciclagem e Meio Ambiente

17 Embalagem como Fer. de Marketing

18 Embalagens Sopradas e Injetadas

20 O Plástico é bom

22 Dia do Plástico

24 Função Social da Embalagem

26 A visão emp. da Gestão de Qualidade

27 Qualiases-o caminho da qualidade...

28 Competitividade Tributária

30 Embalagens na Indústria do Pescado

31 Garrafa PET e envase de refrigerantes

32 A História da Embalagem no Brasil

40 Emb. e Comportamento do Cons.

41 Embalagens no Setor Alimentício

42 Guia Empresarial - Alfabético

44 Guia Empresarial - por Municípios

Índi

ceS I N D I EMBA LAG EN SG U I A E M P R E S A R I A L 2008/2009

RECICLAGEM de

EMBALAGENS

Iniciativa sustentável pela

PRESERVAÇÃO do nosso

FUTURO

Crescer e estimular o crescimento

conscientemente

Nos dias atuais cuidar do futuro

é o nosso presente.

Envase de REFRIGERANTES:

O PAPEL SOCIAL da Embalagem

PET ainda é a melhor opção

Diretoria2005 a 2009

Fernando Antonio VazPresidente

Delegado Conselheiro - 1º Efetivo

Néviton Helmer GaspariniVice-presidente

Delegado Conselheiro - 1º Suplente

Aloisio de Oliveira BarrosDiretor Administrativo

Delegado Conselheiro - 2º Efetivo

Edson Sousa CamposDiretor Financeiro

José Renan TiussiSuplente

Hudson Temporim MoreiraSuplente

Delegado Conselheiro - 2º Suplente

Ronaldo Pimentel EstevesSuplente

João Batista DuqueConselho Fiscal

Edson SarcinelliConselho Fiscal

Geraldo José ScarduaSuplente

Arnaldo Sampaio EstevesSuplente

Carlos Augusto Barbosa VillelaSuplente

Av. Nossa Senhora da Penha, 2053Ed. Findes - 3º andar - Santa Lúcia

Vitória/ES - Cep: 29.045-401Tels.: (27) 3334-5686 - 3334-5687

Telefax: 3225-1833www.sindiembalagens.com.br

[email protected]

Page 6: Revista Sindiembalagens 2009

6 Sindiembalagens 2008

Nossa HistóriaConfi ra a trajetória do Sindiembalagens, os objetivos, e o desempenho praticado por esse seguimento, além de saber como você pode associar-se.

a) Sua função é oferecer apoio às empresas associadas, representando os seus interesses em todas as instâncias públicas;

b) Promover a difusão de conhecimento que melhore a competitividade das associadas;

c) Identificar as oportunidades de investimento, negócios e desenvolver a capacitação gerencial e tecnologia das empresas;

d) Também promove o encaminhamento de soluções para quaisquer fatores restritivos das atividades das associadas tanto no que se refere ao ordenamento jurídico, envolvendo as legislações trabalhistas, tributá-ria e ambiental quanto na atualização tecnológica que possa restringir a competitividade das associadas.

São objetivos do Sindicato:

05. Consultoria em inovação de gestão;

06. Assessoria para realização de Convenções Coletivas de Trabalho.

07. Serviços do Sistema Findes:- Disponibilização de salas e au-

ditórios para reuniões, assembléias, treinamentos, cursos, etc.

- Cursos de curta e média duração para reciclagem ou capacitação profis-sional;

- Cursos de inovação e capacitação para empresários e empreendedores;

- Cursos gerenciais;- Modernização de processos de

gestão (ISO, Prodfor, Qualifor, SGQ-TEC);

- Educação para funcionários e filhos (básica, infantil, fundamental, ensino médio, ensino profissionalizante);

- Engenharia de Segurança do Tra-balho;

- Medicina do trabalho; - Exames complementares;- Assistência odontológica a fun-

cionários;- Unidade móvel de saúde com aten-

dimento na empresa;- Curso técnico de nível médio para

aprendizagem industrial;- Serviços técnicos e tecnológicos;- Serviços laboratoriais;- Serviços de metrologia (calibração,

capacitação, diagnóstica);- Plano de Saúde Unimed (por filia-

ção ao Cindes)- Curso de inglês (por filiação ao

Cindes).

Para saber mais, visite nosso site www.sindiembalagens.com.br

Fundado em 15 de maio de 1998, o Sindicato da Indústria de Embalagens e Tubos Flexíveis, Frascos e Componentes, Artefatos Injetados e de Fibra de Vidro do Estado do Espírito Santo (Sindiembala-gens) reúne as empresas que executam as atividades que se voltem a estes fins.

O Sindicato exerce a representação das empresas do setor nos conselhos e fóruns afins e busca participar na for-mulação de leis ou políticas econômicas que de algum modo afetem o setor. O Sindiembalagens integra o Sistema Na-cional de Indústria através da sua filiação à Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) com o que creden-cia as empresas associadas a desfrutar dos benefícios e serviços disponibilizados pelo sistema Indústria.

Serviços Prestados

As empresas associadas ao Sindica-to têm acesso aos seguintes benefícios proporcionados pelo Sistema Indústria através do Centro de Apoio aos Sindicatos (CAS) da Federação das Indústrias do Estado do Espírito do Santo – Findes. A maior parte destes benefícios é gratuita e outros são prestados mediante conces-são de descontos especiais:

01. Consultoria Jurídica:- Trabalhista;- Tributária;- Ambiental.02. Consultoria em vigilância sani-

tária;03. Consultoria ambiental;04. Consultoria em registro de mar-

cas e patentes;

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Page 8: Revista Sindiembalagens 2009

8 Sindiembalagens 2008

A Federação das Indústrias do Esta-do do Espírito Santo(FINDES) é uma en-tidade sindical de grau superior, fundada em 12 de fevereiro de 1958, em reconhe-cimento por carta sindical de 29 de julho de 1958. O Sistema Findes é composto por seis entidades que trabalham de for-ma integrada para o desenvolvimento da indústria capixaba: Findes, Cindes, Sesi, Senai, IEL-ES e Ideies.

Missão

Representar e defender os interes-ses da Indústria Capixaba, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo.

Crenças e Valores

• Adoção de práticas de sucesso da ini-ciativa privada na Gestão das Entidades do Sistema

• Comprometimento com resultados • Atuação ética e transparente • Atitudes honestas e profissionais • Justiça e coerência nas decisões • Crença em parcerias e alianças

estratégicas • Valorização profissional da equipe • Fortalecimento do associativismo • Atuação sinérgica das entidades do

Sistema

Visão de FuturoAté 2008 a Findes será:

Ter influenciado de forma decisiva para a interiorização do desenvolvi

mento do Estado, o aumento do valor agregado da produção industrial e de seu peso na economia estadual, com o reconhecimento da sociedade capixaba.

Objetivos e diretrizesestratégicas

• Apoiar o fortalecimento Sindical • Fomentar o desenvolvimento do Empre-

endedorismo • Fomentar o Desenvolvimento Industrial • Aperfeiçoar o Sistema de Gestão • Fortalecer a Imagem Institucional da

Findes • Melhorar a Infra-estrutura do Sistema

Findes • Fortalecer a situação Financeira do Sis-

tema Findes • Apoiar o Desenvolvimento Regional e a

Interiorização da Indústria Conselhos Superiores deAssessoria Técnica daFindes - Consats

• Conselho Superior de Assuntos Legisla-tivos - Coal

• Conselho Superior de Comércio Exterior - Concex

• Conselho Superior de Infraestrutura - Coinfra

• Conselho Superior de Meio Ambiente - Consuma

• Conselho Superior de Micro e Pequena Empresa - Compem

• Conselho Superior de Política Industrial e Inovação Tecnológica - Conptec

• Conselho Superior de Relações do Tra-balho - Consurt

• Conselho Superior de Responsabilidade Social - Cores

Câmaras Setoriais da Findes

• Câmara Setorial da Indústria da Cons-trução

• Câmara Setorial da Indústria do Vestu-ário

• Câmara Setorial da Indústria Moveleira • Câmara Setorial das Indústrias de Alimen-

tos e Bebidas • Câmara Setorial das Indústrias de Base

História

Desde 1958, a história da Findes se confunde com a história do Espírito Santo. Sua capacidade de representar os anseios do empresariado da indústria tem contribuído para o desenvolvimen-to do estado. A trajetória da Findes é marcada pela administração de oito presidentes, a saber:

• Américo Buaiz (1958/1968); • Jones Santos Neves Filho (1968/1977); • Oswaldo Vieira Marques (1977/1983); • Hélcio Rezende Dias (1983/1989); • Sergio Rogério De Castro (1982/1992) • José Bráulio Bassini (1992/2000) • Fernando Antônio Vaz (2000/2004) • Lucas Izoton Vieira (2004/2008) • Lucas Izoton Vieira até 2011

Para saber mais, visite nosso site

www.sistemafindes.org.br

FINDES Federação dasIndústrias do Estadodo Espírito Santo

Page 9: Revista Sindiembalagens 2009

9Sindiembalagens 2008

O SENAI-ES cumpre papel fundamen-tal na história do desenvolvimento industrial do Espírito Santo, formando, qualificando profissionais e prestando serviços técnicos e tecnológicos considerados de grande confiabilidade pela sociedade capixaba. Ao longo dos anos, diversificou e ampliou sua oferta de cursos disponibilizando progra-mas customizados, alternativos e pontuais da formação inicial técnica, como processo formativo sendo gradativamente orientado e organizado de acordo com a metodolo-gia de formação por competências, cujos fundamentos pedagógicos obedecem os princípios da flexibilidade, contextualização e interdisciplinaridade.

A participação do SENAI-ES no pro-cesso de desenvolvimento tecnológico das empresas industriais do ES vem crescendo na mesma proporção da qualificação dos seus serviços técnicos e tecnológicos, constituindo-se num importante vetor de negócios, com futuro promissor para a instituição, que tem envidado esforços para participar ativamente do desempenho dos processos e produtos industriais do ES.

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO SENAI Educação profi ssional

Desenvolvendo competências para o mundo do trabalho

• APRENDIZAGEM INDUSTRIALQualificação para jovens de 14 a

24 anos, regulada por uma lei específi-ca(10.097/00). O menor aprendiz é contra-tado por uma empresa em uma determinada ocupação.

• INICIAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, ESPECIALI-ZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PROFIS-SIONAL

Nestes cursos, jovens e adultos ad-quirem habilidades, atualização, ampliação ou complementação de competências

profissionais, para as mais diversas ocupações oferecidas e são preparados profissionalmente para o atendimento das necessidades do mercado de trabalho.

CURSOS TÉCNICOSEsta modalidade se destina a habilitar

para atender às necessidades da produção e da tecnologia industrial. Regula-se pelas diretrizes curriculares nacionais da educa-ção profissional para a formação técnica de nível médio.

PROG. DE AÇÕES INCLUSIVASVoltado para a inclusão das pessoas

com necessidades especiais (PNE’s) nos cursos do SENAI-ES e nas empresas com programa de capacitação e aperfeiçoamen-to profissional, palestras de sensibilização e assessoria técnica para as empresas, visando adequá-las ao decreto 5.296/04.

CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS Os centros de Exames de Qualifica-

ção de Pessoal da Área de Manutenção (CEQUAL) oferecem a profissionais e a empresas qualificação e certificação nas áreas de Mecânica, Elétrica, Caldeiraria e Instrumentação.

SERVIÇOS TÉCNICOS E TECNO-LÓGICOS

Produtividade e competitividade para a indústria capixaba

SERVIÇOS TÉCNICOS E ESPECIA-LIZADOS

Lab. Central de Calibração – LCCAtende aos requisitos da ISO/IEC

17.025, o que representa confiabilidade na execução dos seguintes serviços de calibração: amperímetros AC/DC, Fontes de Correntes AC/DC, Voltímetros AC/DC, Fontes de tensão SC/DC, Ohmímetros, Megôhmetros, Multímeros Digitais e

Analógicos e Terrômetros. O laboratório é integrante da Rede Brasileira de Calibração- RBC-INMETRO.

Transferência de Custódia Parceria entre SENAI-ES, CTGás-RN

e PETROBRÁS com serviços de acompa-nhamento no processo de calibração dos instrumentos de medição do gás natural de empresas distribuidoras, transportadoras e consumidoras, garantindo confiabilidade na medição.

INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA

Disseminação da InformaçãoNúcleo de Informação Tecnológica

atende a diversos segmentos indutriais com pesquisas bibliográficas, empréstimos de materiais de seu acervo aos clientes inter-nos e consultas no Sistema Informatizado de Bibliotecas (SNIF)

Laboratório de AudiovisualProdução de vídeo com estúdio acústi-

co, equipamentos de gravação de vídeo nos formatos betacam e digital e ilha de edição não linear Avid. Especializado na produção de vídeos institucionais, de treinamento, documentários reportagens e gravação de eventos, conciliando todas as condições técnicas e operacionais da criação à execu-ção dos serviços com alta qualidade.

ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA E TECNOLÓGICA

Alimentos – Programa de Alimentos Seguros – PAS

Implantação de BPF- Boas práticas de Fabricação e do Sistema de APPCC – Análi-se de Perigos e Pontos Críticos de Controle nas indústrias de alimentos.

Meio AmbienteAtendimento a diversos setores empre-

SENAI Serviço Nacional deAprendizagem IndustrialExcelência em Educação Profi ssional e Serviços Técnicos e Tecnológicos

Page 10: Revista Sindiembalagens 2009

10 Sindiembalagens 2008

Design de Mobiliário-Consultoria e tecnologia de processos

industriais para a micro e pequena indústria moveleira.

-Desenvolvimento de Projetos de novos produtos.

-Consultoria no redesigner , visando melhoria e aperfeiçoamento.

Metal Mecânica-Diagnóstico de Eficiência Energéti-

ca.-Elaboração de Diagnóstico para Com-

pensação de Reativo.-Assessoria Pedagógica em Atividade

de Educação.-Implantação de plano de gestão de

manutenção.-Implantação de programa 5S.

MissãoCom a missão de elevar a qualidade

de vida do trabalhador nos aspectos profissional e pessoal, o SESI-ES é uma entidade que vem contribuindo para a melhoria das condições de competitivi-dade da indústria capixaba.

A sua completa infra-estrutura, englobando centros de atividades do tra-balhador, teatro, rede de clubes e rede de escolas, permite-lhes desenvolver ações e programas estratégicos de grande relevância para os trabalhadores capi-xabas e suas famílias. Isto é promover qualidade de vida. Isto é trabalhar com responsabilidade social!

ÁREAS DE ATUAÇÃO DO SESIEducação

O SESI dá uma aula quando o as-sunto é educação

Principais serviços:• Academia SESI• Teatro na Empresa(Caminhão da Ale-

gria)• SESI Ginástica na empresa

• Iniciação Esportiva• Jogos da Indústria • SESI Clubes • SESI Eventos • Teatro do SESI

SaúdeMelhoria da qualidade de vida para

o trabalho

PRINCIPAIS SERVIÇOS:

• Exames Laboratoriais- Análises Clíni-cas e Toxicológicas

• Odontologia • Medicina• Cursos de Cipa• Palestras: diversos temas relacionados

à saúde

Saúde e Segurança no trabalho, com os seguintes serviços:• PCA – Programa de Conservação Au-

ditiva• PCMSO – Programa de Controle Médi-

co de Saúde Ocupacional• PPRA – Programa de Prevenção de

riscos Ambientais• PPEOB – Programa de Prevenção à

Exposição Ocupacional ao Benzeno• PPR – Programa de proteção Respira-

tória• PPP- Perfil Profissiográfico Previden-

ciário• Laudo Técnico de Insalubridade/ Peri-

culosidade• Exame Médico Ocupacional• Audiometria Ocupacional

Responsabilidade socialA cidadania plena é também com-

promisso do SESI

• Ação Global• Campanhas Educativas• Prêmio SESI de Qualidade no Traba-

lho• Programa SESI Por um Brasil Alfabeti-

zado• Programa Cozinha Brasil• Programa Segundo Tempo• Programa de Capacitação Profissional

para Comunidades Carentes• Outros

SESI Serviço Social da Indústria

sariais, difundido tecnologias de tratamento de resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas, elaboração de PCA – Plano de Controle Ambiental, Diag-nóstico Ambiental, Educação Ambiental e Assistência no Licenciamento Ambiental e Rima- Relatório de Impacto Ambiental.

Confecção-Desenvolvimento experimental e/ou

aprimoramento de produtos e processos industriais.

- Serviços de risco em Sistema CAD-Audaces, corte, modelagem, criação peça piloto, desenvolvimento de coleção, amplia-ção ou redução de modelagem.

- Design de produtos: peça piloto e de mostruários.

-Assessoria Técnica Tecnológica de

Processos: Lay-out, reorganização de processos produtivos, PCP, cronoanálise, tempos e métodos, cronometragem.

- Manutenção preventiva e regulagem de máquinas de costura industrial, Moulage, implantação de célula de produção e gestão de preços de custo.

Madeira e Mobiliário-Colheita Florestal

- Seleção de Operadores e de Mecâ-nicos de máquinas florestais.

- Estudo de tempo em derrubada mecanizada e Manejo Florestal.

-Desenvolvimento de planos de trei-namentos para capacitação de pessoal da área Florestal

-Diagnóstico de RH na área operacio-nal e Técnica

Page 11: Revista Sindiembalagens 2009

11Sindiembalagens 2008

IEL Instituto Euvaldo Lodi

Missão

Instrumento estratégico do Sistema FINDES, o IEL-ES promove a ino-vação da tecnologia, de processos e da gestão da indústria capixaba, por meio de parcerias estratégicas envolvendo Universidades, Centros de Pesquisas, Governos, Agências de Fomento e grandes empresas. Ao IEL-ES compete também captar e disseminar informações com foco em negócios, além de preparar o empresário e seus gerentes para os desafios da competitividade no mundo globalizado.

Resolver e melhorar

O IEL-ES, entidade sem fins lucrativos ligada ao Sistema FINDES- Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo, oferece ao empresário opções de serviços que são verdadeiras soluções práticas para auxiliá-lo na condução de seu negócio. Desde respostas às primeiras dúvidas que frequentemente se manifestam no início da atividade empresarial, até a consolidação de mecanismos que visam qualidade e produtividade, passando pela captação e desen-volvimento de talentos e formação de gestores e de recursos humanos. Resolver para melhorar, para evoluir, para alcançar competitividade no mundo moderno. Esta é a razão da nossa proposta.

Informações para negócios

• Orientação para investimento• Projeto de viabilidade econômica e financeira

• Pesquisa de mercado• Pesquisas diversas• Diagnósticos setoriais econômicos e tecnológicos (Benchmarking)• Planejamento estratégico partici-pativo para o desenvolvimento local sustentável • Normas técnicas (posto de venda ABNT) • Livros de gestão empresarial• Mailing de indústrias do ES (lista e etiquetas impressas)• Consultoria de sistema de custos• Espaços publicitários direcionados ao publico empresarial na revista ‘200 maiores empresas no ES’ e no ‘Guia Industrial’• Parceria em projetos setoriais• Programas institucionais• Indicadores industriais capixa-bas: nível de emprego e sondagem industrial

Formação de talentos e com-petências

• Cursos abertos de curta duração• Cursos In Company de curta du-ração• Palestras abertas • Palestras In Company• Seminários • Cursos gerenciais de média du-ração• Seminários e palestras

Modernização de processos e da Gestão

• Diagnóstico empresarial • Planejamento estratégico• Mapeamento e racionalização de processos • Reestruturação organizacional

• Implantação de programas 5S (se-gurança, organização e limpeza)• Implantação de Sistemas de Ges-tão:Qualidade ISO 9001 e Critérios PNQMeio ambiente ISO 14001Segurança e Saúde OHSAS 18001Responsabilidade Social AS 8000PBQP-H, Prodfor, Qualifor, SGQ-TEC• Auditoria interna de sistemas de gestão• Soluções integradas • Implantação de sistemas de Ges-tão de Qualidade em Fornecimento – Prodfor• Implantação do Programa de Desenvolvimento e Qualificação da Cadeia Produtiva da Construção Civil - Qualifor• Implantação do Sistema de Gestão da qualidade em Empresas de Tecno-logia da Informação – SGTEC• Desenvolvimento e implantação de selos de certificação setoriais

Inovação e Capacitação de Empresários e Empreende-dores

• Programa de estágio• Feiras de estágio• Programa Novos Talentos• Programa Trainee• Capacitação empresarial • Bolsas de Iniciação Tecnológica, em parceria com o Sebrae e o CNPQ• Prêmio CNI, categorias Qualidade e Produtividade, Meio Ambiente, Design e Interação Universidade/ Indústria • Prêmio Finep• Conselheiros Master• Programa Reune – Rede Univer-sitária de Ensino de Empreendedo-rismo.

Page 12: Revista Sindiembalagens 2009

12 Sindiembalagens 2008Ce

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Page 13: Revista Sindiembalagens 2009

13Sindiembalagens 2008

Page 14: Revista Sindiembalagens 2009

14 Sindiembalagens 2008

A Ferramentaria é o segmento da mecâni-ca em que são confeccionadas as ferramentas e matrizes (moldes) que vão produzir os bens de consumo que utilizamos hoje em dia. Da medicina a aeronáutica, dos celulares a indústria automotiva, passando pela indústria da beleza, todos se submetem ao processo construtivo das ferramentas.

Ainda sou de um tempo em que o ferra-menteiro era um artesão, a sua habilidade ma-nipulativa e sua criatividade é que materializarão boa parte dos produtos que consumimos em nossa infância e adolescência.

Régua T, lápis hb, lapiseira pentel, esqua-dro, riscador, punção, talhadeira, tinta de traça-gem, plaina limadora, papel vegetal, tinta nankim, lima, são coisas que estão se tornando peças de museu, pois não cabem mais na moderna ferramentaria.

A maioria dos ferramenteiros era composta por pessoas especializadas, as tecnologias das máquinas utilizadas há mais de duas décadas era insuficiente para que as empresas pres-cindissem dos conhecimentos e habilidades destes profissionais no ajuste das ferramentas que dependiam de grande precisão, o que fazia com que este grupo operacional fossem os mais bem pagos da indústria.

A habilidade do ferramenteiro esta sendo substituída pela tecnologia dos novos equipa-mentos existentes no mercado.

As maquinas a comando numérico CNC

Ferramentaria Moderna(Tornos, fresadoras, retíficas centros de usina-gem e as máquinas de eletro-erosão) de última geração e insertos de geometria definidas em softwares CAD e CAM permitiram executar ferra-mentas e formas mais complexas sem depender tanto da habilidade de seus profissionais e com muito mais velocidade e precisão o que vem fazendo com que este profissional deixe de ser imprescindível dentro das empresas.

eletro-erosão centro de usinagem

Os softwares de desenho solid works, catia, solid edge, mold flow e tantos outros que temos em disponibilidade, nos permitem criar formas as mais diversas e imaginárias. Não existindo estes programas e estas máquinas CNC jamais teríamos experimentado as formas contrutivas que temos a nossa disposição.

O projeto hoje recebe boa parte do tempo de produção de uma ferramenta, hoje ele é peça fundamental no processo de produção, pois nele você tem a chance de experimentar todas as possibilidades e pode decidir por modificar o projeto, selecionar novos materiais ou alterar procedimentos de operação e fabricação para reduzir custos.

Modelo 3D

Objeto Real

A prototipagem rápida é um capítulo á parte na moderna ferramentaria ela permite transformar

modelos matemáticos (desenhos em 3D) em objetos físicos a partir das inúmeras técnicas de protipagem disponíveis, este processo de obtenção dos modelos nos permite analisar as variáveis construtivas e fazer testes prévios de aplicação, e discutir com nosso cliente os aspectos visuais do produto, isto faz com que possamos ter uma redução de custos de até 20% na execução do projetos.

Dentre os processos de prototipagem posso destacar a Estereolitografia que constrói os modelos a partir de polímeros líquidos sensí-veis a luz que se solidificam quando expostos à radiação ultravioleta.

Hoje existem empresas especializadas somente na prestação de serviços de Ferramen-taria o que permite as indústrias optarem pela terceirização, portanto não sendo necessário a implementação deste setor dentro das mesmas. No Brasil já existem grandes empresas e também aqui no Espírito Santo para desenvolvermos nossas ferramentas e projetos.

Estima-se a existência segundo a Asso-ciação Brasileira de Ferramentarias aproxima-damente 1.200 empresas já instaladas no Brasil concentrados em sua maioria no sul e no sudes-te, os números globais do setor ainda são pouco estudados, mas temos boas perspectivas para um maior crescimento visto que ainda importa-mos parte dos moldes e estampos de grande porte principalmente da Espanha, Alemanha, do Canadá e agora também da China.

A evolução tecnológica vem nos proporcio-nando inúmeros avanços e isto não é diferente com a ferramentaria, máquinas CNC, softwares de desenho e ferramentas sinterizadas com perfis de corte sofisticados vem permitindo avanços muito grandes ao processo de produção de moldes, estes avanços tem barateado os custos, permitindo o desenvolvimento de produtos com preços mais acessíveis ao consumidor final.

Néviton Helmer Gasparini Email: [email protected]

Diretor da PlastinVice Pres. do Sindiembalagens

Diretor da Findes

Néviton Helmer Gasparini - Diretor da Plastin, Vice-

Presidente do Sindiembalagens e Diretor da Findes

Page 15: Revista Sindiembalagens 2009

Injeção

Tampas 28 mm

Tampas Garrafão 20 Lt

Tampas nas linhas de Limpeza / Química

Tampas nas linhas de LaticínioTampas nas linhas de cosméticos Tampas nas linhas farmacêuticasEntre outros Artefatos Injetados

Há 15 anos inovando no mercado de embalagens e artefatos plásticos, investindo em tecnologia e cada vez mais aprimorando a qualidade de nossos produtos e serviços.

MIG Indústria e Comércio LTDA

Sopro

Frascos na linha de LaticínioFrasco na Limpeza / Química

Frasco nas linhas de CosméticosFrasco nas linhas farmacêuticasEntre outros artefatos soprados

Serviços

Na área de Ferramentaria com fabricação

e desenvolvimentos de moldes, estampo peças em geral pela própria empresa e

serviços de precisão.

Empresa do Grupo Plasvit Indústria e Comércio Ltda.

Tel.: 27 - 3201-3950 E-mail: [email protected]

Empresa do Grupo Semeplast Indústria e Comércio Ltda.

Tel.: 27 - 3201-3960 E-mail: [email protected]

Endereço: Rua Fortaleza, 121 Parque Alterosas, Civit II, Serra-ES.Tel.: 27 - 3201-3999 E-mail: [email protected]

Page 16: Revista Sindiembalagens 2009

16 Sindiembalagens 2008

Os diferentes níveis de desenvolvi-mento em que os países se encontram têm se mostrado como um grande em-pecilho para a convergência das ações e, consequentemente, para a melhoria do meio ambiente. A título de exemplo, 25% da população mundial consomem 85% da madeira, 75% dos metais, 75% da energia produzida e 60% do alimento produzido no mundo. Para atingirem os elevados índices de consumo e confor-to, as populações mais desenvolvidas provocaram e continuam provocando significativos danos ao meio ambiente, tanto na utilização de recursos naturais (próprios ou não) quanto no despejo dos restos do sistema produtivo. Um habitante de um país rico consome o equivalente ao consumo de pelo menos 25 habitantes de um país emergente. Diante desta inquietante, mas realista situação, o aumento da sensibilidade das nações aos requisitos ambientais tem proporcionado uma nova avaliação das políticas e práticas aplicadas ao desenvolvimento.

Termos como ecoeficiência, de-senvolvimento sustentável, rotulagem ambiental, 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar), entre outros, fazem parte do cotidiano dos novos empreendimentos. Conferências mundiais como Estocolmo em 1972, Nairob em 1982, Rio de Ja-neiro em 1992 e Joanesburgo em 2002 apresentaram ao mundo novos avanços na busca pelo equilíbrio entre o nível de poluição produzida e a capacidade

de absorção apresentada pela biosfera. Dentre os elementos poluidores de maior preocupação encontram-se os resíduos sólidos.

O Brasil produz aproximadamente 150 milhões de toneladas de lixo por ano, sendo 460 milhões de lixo domiciliar. O aumento da produção de lixo tem suas causas no crescimento populacional, na forma desordenada da urbanização e no crescimento industrial. Recentemente mais uma variável passou a incidir no aumento da produção de lixo no Brasil: a variação da renda da população.

O plano real e os recentes níveis de crescimento econômico experimentado pelo Brasil provocaram um crescimento no contingente de consumidores e, como conseqüência direta, de geradores de re-síduos. Estudos recentes sobre a geração de resíduos nas áreas urbanas evidencia-ram um grande crescimento na geração do lixo. Dados levantados no município de Vitória, por exemplo, mostram que a produção percapta de lixo domiciliar na capital passou de 0,611 Kg/hab/dia em 1994 para 0,802 Kg/hab/dia em 1996, crescimento de 31,26 %. Esta tendência de largo crescimento na produção de re-síduos cria cenário preocupante, onde o crescimento econômico e social, desejo de toda sociedade, provoca significantes impactos ao meio ambiente.

O volume de coleta diária do lixo nos centros urbanos tem crescido assusta-doramente, não só pelas variáveis que incidem sobre a produção do lixo (po-

pulação, urbanização, industrialização e renda) como também pela ampliação dos serviços de coleta realizados pelas administrações municipais, setor onde as Prefeituras têm dado prioridade nos investimentos. Cidades pequenas, com menos de 100.000 habitantes produzem 0,5 Kg de lixo/hab/dia. Cidades médias, até 500.000 habitantes, 0,7 Kg/hab/dia. As cidades maiores e grandes regiões metropolitanas já estão chegando perto de produzirem 1,0 Kg/hab/dia de lixo.

Esse aumento do volume de lixo coletado exige maiores espaços para a sua destinação. Nas grandes concentra-ções urbanas, os locais disponíveis estão cada vez mais raros, caros e distantes, provocando um aumento fantástico nos custos de transporte e destinação do lixo. O gestor público municipal, responsável pela coleta e destinação do lixo urbano, precisa inserir na sua política pública, de forma definitiva, o gerenciamento de resíduos.

Face ao quadro existente, a ques-tão dos resíduos sólidos passa pela necessidade premente de se promover o seu gerenciamento integrado (coleta, reaproveitamento, disposição) com atitudes que harmonizem infraestrutura, recursos humanos e decisão política. Além disso, aspectos econômicos e legais precisam ser incorporados ao sistema, como forma de sustentar a im-plantação e manutenção das iniciativas voltadas para a redução da geração do lixo orgânico, a implantação de aterros

Reciclagem eMeio AmbienteA forma em que o desenvolvimento econômico e social dos países vem sendo conduzido provoca um grande desequilíbrio ambiental. Nos últimos quarenta anos as discussões sobre o tema foram intensifi cadas e atualmente os dirigentes das nações têm buscado soluções compatíveis para o crescimento de suas economias com atendimento às questões ambientais

Aloísio de Oliveira Bastos - Diretor do Sindiembalagens

Page 17: Revista Sindiembalagens 2009

17Sindiembalagens 2008

sanitários, compostagem, desenvolvimento de processos de incineração e reciclagem.

A atividade recicladora é uma enorme ferramenta de melhoramento ambiental. Ela se constitui de um conjunto de processos que visam valorizar os materiais de consumo. Pode-se falar de reciclagem em quase todos os setores produtivos, tanto antes como após o consumo dos produtos. Antes do consumo, temos a reciclagem interna ou pré-consumo, existen-te em algumas cadeias produtivas. Após, temos a reciclagem pós-consumo, voltada para o lixo domiciliar gerado ou para o resíduo descartado do setor produtivo.

A reciclagem tem efeitos altamente positivos nos aspectos econômicos, sociais e ambientais. A sua utilização no gerencia-mento integrado dos resíduos sólidos promove a preservação de fontes esgotáveis de matéria prima, o aumento da vida útil dos aterros sanitários, a redução dos custos da disposição final do lixo, a economia de energia, a geração de emprego e renda, a redução dos gastos com a saúde pública, a educação ambiental e por aí vai.

Em ambos os tipos de reciclagem, pré e pós-consumo, a sua viabilidade econômica é fator preponderante, dependendo tanto das questões tecnológicas como dos fatores ligados à sua aplicabilidade, destacando-se neste contexto, a bolsa de resíduos do setor produtivo, a coleta seletiva, as cooperativa de catadores, os instrumentos econômicos e os incentivos fiscais e creditícios.

Os dirigentes públicos, diante de seus instrumentos legais, podem estabelecer ambientes favoráveis aos empreendimentos direcionados para o setor ambiental. Podem também estabele-cer regras claras que coíbam atitudes de degradação ao meio ambiente. A atenção precisa ser voltada, em maior amplitude, aos empreendimentos que aliem não só melhorias ao meio ambiente, como também uma efetiva geração de empregos. Neste cenário, os instrumentos fiscais e de crédito tornam-se fundamentais, pois têm um significativo alcance social. Estimativas realizadas por entidades ligadas à reciclagem no Brasil demonstram a existência de um contingente de mais de 600 mil pessoas envolvidas diretamente na valorização de resíduos recicláveis.

A importância da atividade recicladora é reconhecida por todos os atores do sistema produtivo do país. O setor reci-clador, ainda jovem, está começando a se organizar e embora exista um caminho longo a ser percorrido, muita coisa já foi feita. É necessário que os atores públicos que participam deste ambiente sejam sensibilizados para criar condições fiscais e tributárias, especialmente, no sentido de promover o interesse da população nas ações pró-ambientais (coleta seletiva de lixo, por exemplo) e no interesse dos empreendedores em investir em novos projetos ou ampliação das plantas existentes.

Aloísio de Oliveira BarrosDiretor do Sindiembalagens

Embalagem como ferramenta de marketing

No mundo moderno, globalizado e com-petitivo, torna-se cada vez mais importante e primordial a apresentação dos produtos junto ao público consumidor de forma a buscar sua maior atenção perante aos produtos concorrentes.

A embalagem é o ator principal nesta cena, pois é ela que chama a atenção do público consumidor no ponto de venda, na hora da compra, no momento da decisão. Para ilustrar melhor esta cena, vamos imaginar que duas irmãs gêmeas, loiras, olhos azuis, lindas e esculturais, vão a uma festa, uma vai vestida de forma muito simples e sem produção alguma, a outra vai linda, bem vestida e toda produzida. Nesta festa todas as pessoas ao entrar no salão são anunciadas pelo seu nome. Perguntamos, qual das duas vai chamar mais a atenção dos outros convidados a bem vestida e produzida ou a outra? Entenderam como o público con-sumidor chama a embalagem simples e sem nenhum apelo, “a outra”.

Agora vamos ilustrar com produto. Você vai ao supermercado comprar macarrão, chegando na gôndola você se depara com duas marcas de macarrão, lembramos que os produtos têm a mesma qualidade e preço. Um com uma embalagem bem simples, apenas com a marca do macarrão na frente e os textos exigidos por lei atrás, a outra em uma embalagem muito bem criada, com foto, exposição do produto que está no interior bem elegante, logomarca do produto moderna, cores bem vibrantes. Qual você escolheria?

Em pesquisa feita nos Estados Unidos há alguns anos, mostrou que para se conquistar um consumidor é necessário que ele veja uma marca de produto ou serviço em anúncios de propagan-da, por 9 vezes, até que ele deseje experimentar este mesmo produto ou serviço. Mas a mesma pesquisa mostrou que este mesmo consumidor só nota aquele produto ou serviço uma vez a cada três vezes que ele vê, ou seja, este consumidor

precisa ver por 27 vezes para poder começar a experimentar o produto ou serviço.

Assim sendo, as empresas tem em mãos uma ferramenta importante de marketing, as em-balagens, que quando feitas com criatividade, com apelo visual e da forma correta conseguem levar aos pontos de vendas e ao público consumidor seus produtos de maneira especial e atraente, melhorando o apelo e incitando a compra.

A indústria de embalagens plásticas do Espírito Santo tem buscado cada vez mais atu-alizar e modernizar seu parque industrial, para atender esta crescente demanda do mercado, tanto em embalagens flexíveis quanto rígidas. A capacidade produtiva tem aumentado a cada dia, a qualidade cada vez melhor, os prazos de entrega cada vez menor e suas áreas de atuação crescendo por todo o Brasil, além das exportações.

Edson Sarcinelli Conselheiro Fiscal do Sindiembalagens

Page 18: Revista Sindiembalagens 2009

18 Sindiembalagens 2008

Processo de Injeção ”Injeção é um dos processos primá-

rios que podemos efetuar com as inúme-ras matérias primas plásticas existentes.” O americano de origem belga Leo Hendrik Baekeland produziu, em 1909, a primeira substância plástica sintética, a baquelita. Foi o início da indústria dos plásticos, que revolucionou a vida cotidiana. O processo de injeção de termoplásticos se inicia com grânulos de plástico que são (plastifica-dos) derretidos através de resistências dentro de um cilindro em uma máquina (injetora) sendo injetados em um Molde (ferramenta), com pressão muito alta, e depois de esfriado é retirado (extraído) do mesmo, completando o ciclo. Os produtos saem da máquina prontos para o uso.

Moldes para Injeção Um item fundamental para uma boa

moldagem de um determinado plástico é,

Para falar de modo mais específico sobre oportunidades para embalagens, considerou-se que, aconteça o que acontecer, os consumidores continuarão, como sempre, exigindo cada vez mais dos produtos que compram e das em-balagens em que estão acondicionados. E o que esperam eles das embalagens? A resposta é: TUDO – conveniência (fa-cilidade de uso e transporte), proteção, segurança, possibilidade de reciclagem, beleza e, para completar, preço justo. Recomenda-se então que, seja levada em conta a necessidade de satisfazer esse personagem, que continuará ditando as regras.

Importante é compreender que o atendimento de suas exigências é feito na forma de diferentes atributos a ser oferecidos pelas embalagens e, claro, pela qualidade intrínseca dos produtos. O ensinamento que profissionais de marketing, vendas, design e produção devem tirar daí é que, em termos práticos, tudo isso se traduz concretamente em recipientes de fácil abertura, reciclavéis, fáceis de empilhar, seguros – enfim, do jeito que o consumidor quer.

A substituição do plástico por maté-rias-primas tradicionais a exemplo do vidro e do metal pode evidenciar o indicador de desenvolvimento tecnológico de um país. Porém, setores como os de embalagens

de utilidades domésticas, construção civil, brinquedos e calçados utilizam cada vez mais plásticos, assim como, setores intensivos de tecnologia, como os de saú-de, eletroeletrônicos, aviação e indústria automotiva que aumentam a cada ano, o uso do plástico em seus produtos.

Sua versatilidade em relação á com-plexidade de peças e possibilidades de materiais o torna quase insubstituível.

Os plásticos são moldados com ferramentas adequadas nas condições a quente e a frio. Um dos pontos-chave de todo o desenvolvimento industrial é o projeto de alto padrão e a construção moderna de moldes para plástico. Esta é a única forma de satisfazer a demanda rapi-damente crescente de produtos de plástico diretos ou indiretos que se manifesta em praticamente toda a produção industrial. Um projeto mal feito ou um material mal definido, podem ser os responsáveis por inúmeros problemas frequentemente ob-servados na moldagem. Vamos falar aqui de dois tipos de processo de moldagem por Injeção e Sopro.

EMBALAGENSSOPRADAS E INJEDADASNa tentativa de projetar tendências e perspectivas para o setor de embalagem, procurou-se detectar aquelas que, não importa para onde estejam apontando os indicadores, prevalecem sempre, mas se apresentam a cada vez de forma diferente. Desse modo, pontos relativos ao cenário macroeconômico são contemplados.

Hudson Temporim Moreira - Diretor do Sindiembalagens

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19Sindiembalagens 2008

sem dúvida, o molde, no que diz respeito ao seu projeto e material com o qual foi construído. Molde para injeção é, sem dúvida, uma das partes mais caras no desenvolvimento de uma peça projetada para ser obtida por este processo. Daí, o projeto do molde, bem como o material que será usado em sua construção, me-rece ampla discussão.

Um molde é constituído de, no mínimo, duas partes. Uma é instalada na placa estacionária e a outra na placa móvel. Possui colunas e buchas guias, que direcionam a móvel a se juntar à fixa, num ajuste perfeito. O alinhamento das duas metades é fundamental, evitando-se assim qualquer vazamento do plástico quando o mesmo é injetado sob alta pres-são na cavidade. Sempre que possível o molde é projetado de modo que as peças injetadas permaneçam na metade móvel do molde, para facilitar sua remoção. Os canais de alimentação são pontos entre o canal de injeção e a cavidade.

No projeto de molde são conside-rados o tamanho, tipo e posição destes canais. Também se pode fabricar mol-des sem canais de distribuição, o que consiste em moldes com câmera ou bico quente, onde não terá o canal de distribuição e sim em cada cavidade um bico injetor. Na confecção de molde com câmera quente é preciso desenvolver o projeto da ferramenta em conjunto com o fornecedor da câmera quente.

Vantagens e desvantagens do processo de Injeção

Vantagens* Peças podem ser produzidas com

altas taxas de produtividade;* Produção de peças com grandes

volumes;* Custo de mão de obra relativa-

mente baixo;* Peças requerem pouco ou nenhum

acabamento;* As peças podem ser moldadas

com insertos metálicos.

Desvantagens * Competição acirrada oferece baixa

margem de lucro;* Moldes possuem preço elevado em

comparação a outros processos;* Falta de conhecimento nos fundamen-

tos do processo causa problemas.

Processo de Sopro Moldagem por sopro é um processo para

se produzir artigos ocos ou fechados.. Este processo foi desenvolvido para a indústria de vidro. Atualmente é bastante difundido na indústria de transformação de plástico, principalmente nas indústrias de fabricação de EMBALAGEM PLÁSTICA como garrafas, frascos, potes, brinquedos e outros com esse perfil. Consiste em plastificar o composto plástico com o auxílio de um cilindro de plasti-ficação equipado com resistências elétricas e de uma rosca A unidade de produção para um processo de produção de moldagem por sopro é composta pelos seguintes componentes:

*Máquina de produção para produzir plástico fundido;

*Sistema para produzir o parizon;*O molde de sopro;O primeiro passo do processo consiste

na formação de uma mangueira. A mangueira

aquecida (parison) é depositada dentro de um molde de sopro, que fecha em volta do mesmo, e em seguida, o parison aquecido é soprado contra as paredes do molde, adqui-

rindo a forma para ser refrigerado e expelido como artigo após o estágio de refrigeração. Em muitos casos, alguns produtos necessi-tam passar por um processo de acabamento posterior, como por exemplo, rebarbagem, etiquetagem, impressão, enchimento etc.

Vantagens e desvantagens do pro-cesso de Sopro

Vantagens * Baixo custo do material; * Alta durabilidade da ferramenta;* Bom acabamento superficial* Boa precisão dimensional; Desvantagens* Alto custo do maquinário;* Mão de obra qualificada* Necessidade de rebarbação.* Brilho insuficiente ou inaceitável* Produtos com pouca resistência e

esforço mecânico e resistência térmica.

Conclusão Para que ocorram os processos de

polimerização é necessário que seja mantida uma temperatura elevada, o que, a princípio, se consegue graças ao caráter exotérmico das reações. Esse desprendimento do calor produzido pela dinâmica interna da própria reação alimenta transformações em cadeia que diminuem, geralmente de modo espon-tâneo e gradual, até cessar por completo. Em algumas ocasiões se faz necessário o uso de elementos estabilizadores que impeçam reações descontroladas e explosivas. Uma vez formados, os polímeros se mantêm unidos por forças de dispersão, débeis atrações elétricas entre as moléculas e o próprio emaranhado das ramificações moleculares. Essa forma que os polímeros assumem a forma que o molde projetado proporciona.

Hudson Temporim MoreiraMig Indústria e Comercio Ltda.

Diretor [email protected]

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20 Sindiembalagens 2008

de essa sacola ainda pode voltar a virar um novo produto ou tornar-se combustível. A sacola oxidegradável é mais cara, vira um pó cujo efeito ainda é pouco conhecido. A sacola biodegradável é muito mais cara, precisa também ser coletada e colocada em ambiente adequado para virar gás que também pode poluir.

Citei o exemplo das sacolas plásticas, pois este tem sido o produto de material plástico mais atacado. Mas vale para todos os produtos normais de plástico comparado com produtos de plástico que levam aditivos para serem oxidegradáveis ou aqueles que são produzidos com amido, por exemplo, e que se degradam por ação semelhante ao das bactérias.

Ampliado o alcance da meia-verdade da campanha contra as sacolas plásticas normais, outros produtos normais de plás-tico serão atacados pelo novo interessado, o fabricante de aditivos oxidegradaveis, e pelos antigos interesses do papel, do vidro e do aço de recuperação dos mercados em que o material plástico os sucedeu por imposição de menor preço e melhor qualidade.

É preciso reagir. É importante e rele-vante esclarecer , por exemplo, que 51% das garrafas de pet (poliéster) já são reci-cladas no Brasil. Pode chegar a 80-90%. A humanidade não conseguiria mais viver sem o plástico. Ele trouxe tantos benefícios que esta hipótese representaria uma opção de andar para trás, de involuir. O que preci-sa ser feito e urgente, é uma ação conjunta, pública e privada, de conscientização da população da utilização adequada dos materiais, da sua coleta ampla e da sua reciclagem eficaz. Coletar e reciclar é a palavra de ordem. Quem quiser ter a opção de pagar mais caro e usar material que vira pó ou vira gás, também pode ter, mas será isto inteligente ?

Para fechar, uma coisa é inquestio-nável: oxidegradável, biodegradável ou normal, o plástico é bom !

Sérgio Rogério de Castro - Presidente do Conselho de Adm. do Grupo Fibrasa

Imagine as seguintes manchetes nos jornais:

“Está proibido usar plástico !”; “O plástico polui.”; “Está proibido usar papel!”; “Cada tonelada de papel significa o corte de aproximadamente 17 árvores”; “Cortar uma árvore é emitir toneladas de poluen-tes no ambiente.”; “O papel é responsável pelo aquecimento global.” “Está proibido usar vidro!”; “Está proibido usar aço!”

Junto às manchetes as prová-veis notícias:

“Para produzir vidro o meio ambiente é afetado pela retirada de areia, de quartzo e outros minerais dos seus depósitos natu-rais, pelo consumo enorme de combustível que também provoca o aquecimento das geleiras árticas e antárticas.”; “Buracos enormes nas minas, paisagens milenares desfiguradas pela atividade mineradora, ar poluído com finos de minério e de carvão, grandes emissões de elementos que au-mentam tambem o aquecimento global”.

Imaginem estas notícias nas páginas da internet, na televisão, nos jornais e nas rádios. Todas têm um pouco de verdade, porém há muito a ser questionada, são exageradas e carregadas de interesses pessoais. Todos os materiais que a huma-nidade utiliza para agregar valor e produzir bem estar, tem algum aspecto que pode ser explorado de maneira tendenciosa, poden-do levar as pessoas de boa fé a acreditar

O plástico é bomque o mesmo é um material ruim.

Pretendo com este artigo mostrar o outro lado da verdade sobre o plástico e afirmar que ele é bom, é um material que trouxe, traz e trará ainda grandes benefícios para toda a população do nosso planeta Terra.

Desde a fabricação do plástico, a cer-ca de 60 anos atrás a indústria do papel, do vidro e do aço vem perdendo mercado, uma vez que este substitui aqueles materiais em muitas aplicações e com inquestionáveis vantagens. Portanto nos últimos dois anos essas indústrias descontentes uniram-se com seus interesses comerciais para distorcer a imagem do plástico. O plástico traz consigo inquestionáveis vantagens, entretanto as indústrias que declararam guerra contra o plástico encontraram um forte aliado, um conjunto das indústrias de transformação de plásticos, para recuperar o faturamento perdido.

Empresas fabricantes de compostos plásticos que são adicionados às resinas plásticas básicas (polietileno, polipropileno, pvc, poliéster), desenvolveram aditivos que em contato com o ar, a luz, a umidade, o calor, ou viram micro partículas, gerando o que se tem chamado de “poluição invisível” ou decompõem os materiais mais comple-xos em substâncias gasosas mais simples como o dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). Nada contra os “oxibiodegradáveis”, a não ser sobre a distorção que andam fazendo para vender estes aditivos.

As sacolas oxidegradáveis podem ser uma opção, mas nunca uma obrigação. Se tivéssemos que escolher entre a sacola normal e a sacola oxidegradável eu esco-lheria a normal, coletada seletivamente e reciclada. A sacola plástica normal atende muito mais o que hoje chamamos de sustentabilidade do que a sacola oxide-gradável. A sacola plástica normal custa menos para o consumidor pode e deve ser coletada, protegendo o meio ambiente, pode gerar emprego, exatamente, para a parte da população com menor nível de instrução e menor poder aquisitivo.

Dentro da proposta da sustentabilida-

Sérgio Rogério de Castro - Presidente do Conselho

de Administração do Grupo Fibrasa

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22 Sindiembalagens 2008

Capacitação e Lazer para comemorar o

O Setor de Embalagens do Estado come-morou, no dia 31 de maio, no Senai Civit I, O Dia do Plástico com uma vasta programação.

Dentre as atividades foram realizadas palestras de capacitação com temas inerentes ao setor como saúde e segurança do trabalho por Jonas Nunes (Técnico de Segurança da Fibrasa S.A.) e Valdemar José Amorim Gottardi (Engenheiro de Segurança do Trabalho – SESI), o tema sobre tecnologias modernas de trans-formação de plásticos e tendências de mercado para extrusão, injeção e sopro foi apresentado por Gilmar Antônio dos Santos Martins (Enge-nheiro – Instituto Avançado do Plástico) e neste mesmo dia houve também a apresentação dos Projetos do Senai do Programa Proplástico.

Todos os envolvidos da área receberam certificado do curso de gestão Industrial em Plástico (IEL-SEBRAE). E participaram de ações de lazer e integração.

Além de se atualizar e comemorar, os participantes puderam relaxar no “Espaço Beleza”, que ofereceu esfoliação, massotera-pia e maquiagem, e ainda não tiveram que se preocupar em como chegar até o local, pois foi disponibilizado transporte para todos os

colaboradores. O Projeto “Indústria Saudável” do Sesi marcou presença no evento com pro-fissionais da área de enfermagem, odontologia e educação física que prestaram serviços de prevenção a doenças como diabetes, hiperten-são arterial e obesidade.

A iniciativa foi de responsabilidade do Sindicato da Indústria de Embalagens e Tubos Flexíveis, Frascos e Componentes, Artefatos Injetados e de Fibra de Vidro do Espírito Santo – Sindiembalagens, em parceria com o Sistema Findes o Programa Capixaba de Desenvolvimento do Setor de Transformação de Plásticos (Proplástico).

A intenção do Sindiembalagens foi de oficializar a data, instituindo o último sábado do mês de maio com o Dia do Plástico, comemo-rando anualmente com um evento que atenda também a demanda dos industriais.

Entrevista com colaboradores:Entrevista com a colaboradora Franciane

Capisch – Empresa Plastin

Foi muito bom! Principalmente as pa-lestras: sobre saúde, prevenção de acidentes e segurança no trabalho. A maneira como os

palestrantes Jonas, Valdemar e Gilmar, desen-volveram os temas gerou nos colaboradores motivação e maior percepção da importância na utilização dos EPI (Equipamentos de Proteção Individual), foram dinâmicos e objetivos no conteúdo trabalhado.

O entrosamento com pessoas da área contribuiu para troca de informações e maior conhecimento do setor.

Momento descontração:Para os homens • Jogo de futebolPara mulheres • O Dia da Beleza

Onde todos os colaboradores e familiares puderam ter: corte de cabelo, massagem, esfoliação de pés e mãos, fazer sobrancelhas e orientação ao cuidado com a saúde. Vale res-saltar que os lanches estavam maravilhosos!

Um dentre vários pontos positivos do Dia do Plástico ressalta Franciane participante do evento e funcionária da Plastin foi à preo-cupação de um dos organizadores do evento Sr. Néviton Helmer Gasparini em providenciar transporte para levar todos os colaboradores ao evento. E a pontualidade da programação do Dia do Plástico.

por Jacqueline Ermidorf

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23Sindiembalagens 2008

Entrevista com o colaborador Welton Souza Rodrigues – Plasvit:

Welton – O que eu mais gostei neste evento foi a confraternização entre as indústrias e as informações de primeiro nível. Estou no ramo há quatorze anos e considero importante ressaltar para nós profissionais da área o que significa plástico, custo e benefício da utilização do mesmo, o impacto que gera para natureza.

O Plástico constantemente tem tra-zido inúmeras inovações de utilizações a diversos setores. O Dia do Plástico deve ser realizado novamente.

Entrevista com empresário partici-pante do evento:

Entrevista com empresário Sr. Juselino José Oliveira, proprietário da Barraplast – In-dústria e Comércio de Embalagens.

Dia do Plástico foi ótimo! É um meio de nos aproximar dos empresários da área e colabora-dores, o evento foi muito bem organizado!

A Palestra com o tema Tecnologias Modernas de Transformação de Plásticos e Tendências para Extrusão, Injeção e Sopro com o engenheiro Gilmar Antônio dos Santos Martins contribuiu para o melhor desempenho dos profissionais da área principalmente para a Barraplast. Enfatizo o êxito obtido neste evento, parabenizo e agradeço a preocupação do Sr. Néviton Helmer Gasparini em providenciar transporte para levar todos os colaboradores ao evento.

Empresas participantes do Evento:BARRAPLASTBIOEMBALAGDAMARKA IND. E COM. S/AECOPLAST IND. E COM. DE PLÁSTICOECOVIDA POLÍMEROS RECEMBAGEL IND. E COM.FANE IND. E COM.FIBRASA EMBALAGENS S/AFORTPLASTJL MARTINS EMBALAGENSINSERPLA IND. SERRANA DE EMBALAGENS LTDAINTERPLAST IND E COM DE EMB PLÁSTICAS LTDALUKPLAST IND. COM. LTDAMAGNATECH EMBALAGENSMIG IND. E COM. LTDAMILLEDEPLASTINPLASVIT IND. E COM. LTDAPROPLASTICOSEME PLASTSENAISESISISTEMA FINDES

Palestra Tecnologias Modernas de

Transformação de Plásticos e

Tendências para Extrusão, Injeção e Sopro.

Engenheiro Gilmar Antônio dos Santos Martins

(Ao lado).

Momento de confraternização (abaixo).

No rodapé, da esquerda para a direita:

lazer para os participantes,

jogo de futebol, dia de beleza, entrega dos

certificados e faixa de boas vindas.

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24 Sindiembalagens 2008

Função Socialda Embalagem

Crescer e estimular o crescimento conscientemente, nos dias atuais cuidar do futuro é o nosso presente. Para os profissionais que atuam direto no setor de embalagem, e mesmo estando, ex-postos a visão negativa desenvolvida sobre a embalagem em círculos de influência e formadores de opinião, tornou-se comum acreditar que a em-balagem é uma inutilidade destinada a inflacionar os produtos e poluir o meio ambiente. Este pensamento é totalmente impróprio, porém, tem ganhado espaço. Todos que atuam no setor de emba-lagem precisam enfrentar essa visão distorcida que normalmente é fruto da desinformação.

A população brasileira precisa conhecer e ter consciência da grande importância da embalagem para o de-senvolvimento nos diversos setores do País. Como por exemplo: a enorme con-tribuição da embalagem para a saúde pública, não seria possível levar medica-mentos às diversas pessoas que vivem em milhares de cidades sem utilizar as embalagens, garantir a boa qualidade dos alimentos que chegam até as mesas de cada cidadão, combater os insetos que afetam diretamente a vida humana, combater as pragas da lavoura e realizar ações de caráter sanitário e social sem a utilização de embalagens.

A reciclagem de embalagens é uma atividade sócio-ambiental, em que visa atender as questões ambientais e de políticas públicas relacionadas com o desenvolvimento sustentável, que são indispensáveis para um país crescente comprometido com o desenvolvimento

Integrado Econômico, Social, Ambien-tal, Político e Institucional.NO BRASIL

Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias em seu site orienta o procedimento de como os agricultores devem fazer com as embalagens vazias de agrotóxicos, considerando que as destina-ções inadequadas das embalagens vazias de agrotóxicos e afins, causam danos ao meio ambiente e a saúde humana, e obe-decendo a Resolução 334 do CONAMA de 03 de abril de 2003, com Edição n.º 94 de 19/05/2003 do Ministério do Meio ambiente e Conselho Nacional do Meio Ambiente.

A produção de alimentos para uma população em constante crescimento é hoje o desafio básico da agricultura que passa necessariamente pelo compromisso com a utilização de procedimentos e tec-nologias capazes de assegurar o respeito pela saúde humana e pelo meio ambiente e também a sustentabilidade da agricultura.

Depois de utilizados os defensivos agrícolas, suas embalagens devem ser devolvidas corretamente, e poderão ter dois destinos: reciclagem ou incineração. Jogadas nos campos e nos rios, essas embalagens causam danos ao ambiente e à saúde humana ou animal.

O objetivo do INPEV é assegurar agilidade, eficiência e segurança ao pro-cessamento de embalagens vazias de defensivos agrícolas desde sua retirada até a correta destinação final (reciclagem ou incineração).

Além de contribuir para a preservação do meio ambiente através de programas de educação e conscientização e de uma am-

pla e complexa operação de infra-estrutura, logística e de tecnologia, o INPEV desem-penha hoje um importante papel social.

O sistema gera empregos direta ou indiretamente para mais de 2.500 pessoas, desde os funcionários contratados para operar as Unidades de Recebimento em todo País, até os trabalhadores da área de reciclagem e incineração nas empresas cadastradas pelo INPEV, passando pela participação de pessoas envolvidas nas di-versas etapas do sistema, como transporte especializado de embalagens, operação logística e fiscalização das condições de segurança ambiental.

O Inpev disponibiliza em seu site os tipos de produtos produzidos através da reciclagem ou do reaproveitamento das embalagens vazias. Disponibiliza também Informações referente classificação e identificação das embalagens conforme a sua composição empregada.

Fonte: www.inpev.org.br

Função Social na prática:Aquecedor solar composto por embalagens recicladas

Elaborado por: José Alcino Alano e Família

Cidade: Tubarão - Santa CatarinaE-mail: [email protected] energia elétrica, beneficiar

o meio ambiente com uma reciclagem di-reta sem qualquer processo industrial nos descartáveis, este projeto visa, conscienti-zar a todos de que todas essas embalagens (pós-consumo) podem ter aplicação útil no lado social.

O registro junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) se fez

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necessário para garantir a finalidade social que juntos conseguiremos proporcionar uma melhor qualidade de vida ao maior número possível de pessoas, com um pouco mais de conforto e dignidade. Nosso propósito, jamais foi o de extrair dividendos na comercialização do mesmo, mas sim, gerar renda e empregos em cooperativas de catadores, instituições, etc. Através dos contatos pessoais e do grande número de e-mails que recebemos, são claras as pre-ocupações das pessoas, tanto com o meio ambiente quanto aos problemas sociais que muito nos afligem, porém dispostas a se envolverem não só com o nosso projeto, e sim, com tudo que contribua com o consumo sustentável e inclusão social. Talvez pela simplicidade do projeto, o mesmo vem sendo implantado por ongs, universidades, empresas, clubes de servi-ços, em várias instituições e habitações de famílias com baixa renda. Desfrutem dessa energia gratuita e integrem-se também aos que vêem o planeta como um todo, adotando como filosofia á preservação do meio ambiente.

A tecnologia assistiva em mate-riais de PVC na reabilitação de crianças com disfunção neuro-motora

A lesão ou má formação no cérebro imaturo pode permitir que aconteça uma disfunção neuromotora, deixando seqüelas irreversíveis no sistema neuropsicomotor da criança. A mesma apresentará difi-

culdades em graus variados, em manter posturas, realizar movimentos normais, deficiências associadas ao quadro motor, comprometimento do desenvolvimento global, retardo mental, deficiência visual, auditiva, distúrbio de comunicação e de comportamento. No entanto a maior difi-culdade dos profissionais que atuam com essa clientela é ter acesso a recursos que auxiliem no tratamento visando à manuten-ção de posturas mais normalizadas fora do ambiente terapêutico, seja em casa ou na escola. A problemática esta em como adequar corretamente a criança sem ter recursos econômicos. Em decorrência disto surgiu a idéia no curso de Terapia Ocupacional da Universidade Católica Dom Bosco no ano de 2006 com a Professora Mestranda Grace Claudia Gasparinni da confecção de mobiliários em PVC, onde se avaliou cada criança em domicilio e suas necessidades da vida diária e prática. A Terapia Ocupacional e a Fisioterapia através da Tecnologia Assistiva têm como objetivo buscar recursos alternativos de baixo custo que possibilitem as crianças com disfunção neuromotora terem em seus lares, equipamentos que lhe proporcionem melhor postura na realização das atividades da vida diária (auto-cuidado, alimentação, vestuário, higiene), proporcionar um melhor alinhamento corporal, necessário para a recepção de estímulos proprio-ceptivos providos de uma postura mais normalizada. Os resultados obtidos com a experiência foram o bom desempenho

bimanual, adequação de posturas, norma-lização de tônus e diminuição dos reflexos presentes nas patologias. Concluiu-se que o PVC é um material de baixo custo, fácil manuseio, leve, higiênico e pode ser facilmente transportado para qualquer local, proporcionando assim, qualidade de vida, independência e prevenção de contraturas e deformidades nas crianças com disfunção neuromotora.

Do ponto de vista da reabilitação, através de experiências vivenciadas no dia a dia de um setor terapêutico com pacientes que apresentam disfunções neuromotoras, há necessidade do uso de um mobiliário adaptado a fim de favorecer: uma postura adequada, auxiliar na inibição dos reflexos patológicos e proporcionar ao paciente uma melhor auto-estima e qualidade de vida.

A tecnologia assistiva abrange as modalidades de desempenho humano desde as atividades de auto-cuidado até as atividades profissionais e de lazer (CARLA e LUZO 2004).

Visto que com as dificuldades de ma-teriais de baixo custo buscam-se alternati-vas como o PVC que é um material de baixo custo, que visa atender uma população desfavorecida economicamente.

Camila Toledo Locatelli, Terapeuta Ocu-pacional e Fernando de Araújo Machado,

Fisioterapeuta.Fonte: www.institutodopvc.org

Jacqueline Ermidorf

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Um mundo de certifi caçãoAlcançamos este ano o impressio-

nante número de um milhão de empresas certificadas no mundo, segundo dados da International Organization for Standar-dization, a famosa entidade internacional de normalização. Já editou mais de 17.000 normas sobre quase tudo, mas nenhuma fez tanto sucesso como a de número 9001. Em pouco mais de dois séculos de revolução industrial, não existe nada similar. Nenhuma técnica de gestão foi tão amplamente difundida e utilizada. Essa norma é adotada em cerca de 170 países do mundo, sendo uma referência de como organizar uma empresa para que seja assegurado a atendimento aos requisitos estabelecidos, visando a satisfação dos clientes. Não há retorno, essa é realidade vivida pelas empresas no mundo.

O Brasil ocupa a 21ª posição no ranking de países em número de certi-ficação. São cerca de 10.000 empresas. Adivinhe o país que está em primeiro lugar? Isso mesmo: a China. Até nesse quesito eles estão dominando o mundo. São mais de 160.000 empresas chinesas certificas. Sabe por quê? Eles são tidos como a “fábrica do mundo” e sentiram a necessidade de assegurar a qualidade de seus produtos para poderem exportar. Não é apenas o preço baixo, mas também

a garantia da qualidade que faz a força das empresas chinesas.

Ser ou não ser?Muitos empresários ainda têm dúvida

se adotam ou não a Gestão da Qualidade em suas empresas. Muitos falam que burocratiza, que o cliente não valoriza, que não é o momento, que custa caro, entre tantas outras desculpas. Em minha opinião, empresário que não investe em Qualidade é porque não sabe do que se trata. Dá ouvido a mitos e a poucas expe-riências ruins, quando o mundo todo segue firme esse caminho porque sabe que não tem alternativa. Costumo perguntar aos céticos da Qualidade: qual seria a alterna-tiva a Gestão da Qualidade? Como ter uma empresa organizada e sob controle?

A moda já passou?Outro dia um empresário falou comi-

go que achava que “a moda da qualidade estava voltando”. Pensei comigo, será que fazer produtos que atendam a requisitos, ter processos controlados, pessoas trei-nadas, entre outros pontos da Qualidade, sai de moda? Ter uma empresa organizada não sai de moda, portanto a Qualidade sempre esteve na moda. Talvez com o crescimento do número de empresas se certificando alguns tenham percebido que voltou a dita moda, quando comparado

às décadas de 1980 e 1990, o auge da Qualidade Total.

Investimento com retorno certoComo empresário, é natural que você

se questione se existe retorno ao investi-mento em Qualidade. A primeira consi-deração que faço é que ter uma empresa organizada deveria fazer parte da cultura empresarial e que o maior benefício pro-porcionado com a certificação da empresa é a melhoria da sua organização. Esse é o primeiro e mais importante retorno.

Mas falando em números, recente-mente o Prodfor, programa de desenvol-vimento e qualificação de fornecedores, mantido pelas doze maiores empresas atuantes no Espírito Santo, divulgou dados da única pesquisa que se tem notícia que mediu os resultados financeiros propor-cionados pela certificação de empresas brasileiras comparando-se antes e depois da certificação. Os números são impres-sionantes. Já no ano da certificação foi verificado um aumento médio de 39% nas vendas e no ano após a certificação che-gou a 59,4% de aumento. Considerando que o lucro médio das empresas avaliadas corresponde a 9,23 % das vendas, e que foi verificado um aumento na receita de R$ 1.063.189,12, chega-se a conclusão que houve um aumento de lucro de R$

A visão empresarial daGestão da QualidadeAs empresas japonesas respiram qualidade há mais de cinqüenta anos. As européias, berço das normas internacionais da Qualidade, há pelos vinte anos quando foi criada a norma ISO 9001, que trata de Sistema de Gestão da Qualidade e é usada como referência para certifi cações. E as empresas brasileiras? Poucas passaram a adotar a Qualidade como forma de gestão e estão obtendo retorno (explico isso à frente). Outras ainda não sabem do que se trata e, acreditem, algumas não sabem e insistem em não querer saber. Este artigo é especialmente dedicado a empresários que ainda não conhecem o que a Gestão da Qualidade pode fazer pelo sucesso da empresa.Luciano Raizer Moura - Coordenador Executivo do Prodfor

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Qualiases - o caminho da qualidade para as

empresas de embalagem

Miguel Escolástico -Coordenador do Programa Qualiases

98.132,35. Essas empresas investiram de R$ 30 a R$ 50 mil na Gestão da Qua-lidade e outras melhorias decorrentes. Simplificando a análise, o valor investido no ano vem, pelo menos, em dobro no ano seguinte a certificação. Para cada real investido são gerados dois de lucro no ano seguinte. Isso significa um ganho de 100% em um ano. Poucos investimentos apresentam essa taxa de rentabilidade.

O caminho a seguirNão resta qualquer dúvida de que in-

vestir em Qualidade, além de ser bom para a empresa e ser uma cobrança por parte dos clientes, é também um investimento com excelente retorno. Não resta outro caminho a não ser investir na melhoria

Produzir com qualidade a preços competitivos representa o objetivo de qualquer empresa. Não há mais espaços no mercado para empresas que não se preocupam com organização, atendimento às necessidades dos clientes e a busca da melhoria do que faz. As empresas do setor de embalagem também estão sujeitas a essa realidade. Investir na melhoria da ges-tão da empresa representa preocupação de todo empresário moderno. A questão importante é como fazer isso? A quem recorrer para ter uma orientação séria e competente para modernização da gestão das empresas?

A ASES – Associação dos Empre-sários da Serra, criou há dois anos o seu programa de Qualidade denominado Qualiases. As empresas que participaram receberam treinamento e consultoria de alto nível, por meio de parceria com a Raizer Moura Consultoria, empresa de re-conhecida competência na modernização da gestão empresarial. Durante 10 meses

Qualiases para obter o cer tificado nos selos Ouro ou Prata.

O Qualiases representa uma excelente escolha e ao mesmo tempo uma excelente opção. A escolha pela modernização de Gestão da empresa visando ser cada vez melhor e mais competitiva. E a excelente opção por ter sido desenhado por pessoas que entendem do assunto tendo como foco apoiar o empresário que deseja melhorar a sua empresa.

Miguel EscolásticoCoordenador do Programa Qualiases

da organização da empresa, que é sinô-nimo de investir na Gestão da Qualidade. Uma dica que daria para os empresários que ainda não adotaram esse modo de gestão é se informar. Leia, faça cursos, visite empresas certificadas, mas não dê ouvidos a mitos. A empresa pode buscar como solução a contratação de consul-toria especializada, que recomendo seja de competência comprovada para evitar decepções ou buscar programas como o Prodfor e o Qualiases. Este último mantido pela associação de empresários da Serra. A adoção da Gestão da Qualidade muda a cultura da empresa, as atividades ficam definidas, existe controle e todos ganham com isso. Ainda dá tempo de fazer na sua empresa. Espero que no futuro próximo o

Brasil seja, não o primeiro lugar em certi-ficações, mas o primeiro país do mundo a ter 100% de empresas certificadas ISO 9001. Somente assim seremos mais com-petitivos e teremos condições de enfrentar os chineses. Caso contrário, seremos en-golidos pelo dragão chinês e perderemos mais um bonde da história. A menos que os empresários mudem esse final.

Luciano Raizer Moura Doutorando e Mestre em Engenharia

de Produção pela USP, Prof. do Centro Tecnológico/CSTM da Ufes,

Diretor da Raizer Moura Consultoria, Coordenador Executivo do Prodfor.

[email protected]

os gestores das empresas participam de workshops para dominarem as técnicas da Gestão da Qualidade e também são reali-zadas visitas de consultoria. O objetivo é orientar a empresa a organizar seu Sistema de Gestão da Qualidade tendo como refe-rência a norma internacional ISO 9001.

O Qualiases possui dois selos: o Ouro e o Prata. A empresa que deseja se orga-nizar em todos os requisitos da ISO 9001 são direcionadas ao selo Ouro. A empresa que deseja organizar seu processo opera-cional são direcionados ao Selo Prata com requisitos parciais da ISO 9001.

Além de receber uma orientação competente, os custos do Qualiases são accessíveis, permitindo a participação de empresas de micro e pequeno porte. As empresas recebem também o software ISSO é Fácil para gerenciamento do Siste-ma da Qualidade. Como resultado tem uma empresa mais organizada em condições de passar por auditorias realizadas pelo

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investimento.

Estados produtores de matéria-prima para a indústria de embalagens, especialmente, os Estados onde estão localizados os Pólos Petroquímicos, foram mais agressivos ainda, pois além do incentivo tributário sobre a venda da embalagem, criaram incentivos sobre a compra das resinas plásticas, pois estava claro que a ampliação do que é denominado 3ª Geração Petroquímica (empresas que utilizam as resinas para produzir produtos como embalagens, mangueiras, tubos, dentre outros) con-tribuía em muito para o desenvolvimento equilibrado da economia local.

Com isto, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, criaram um parque industrial de embalagens diversificado, atualizado, competitivo, deixando para trás as empresas que estavam instaladas nas cidades capixabas.

O Espírito Santo assistiu tudo isto, passivamente, por vários anos. Para as empresas de embalagens aqui ins-taladas, era como entrar em campo em uma partida de futebol com 3 jogadores a menos do que o time adversário. Além desta enorme desvantagem tributária, nosso estado ainda contava com ou-tros pontos que não estimulavam esta atividade, pontos como: pequena popu-

Competitividade TributáriaIncentivo a um novo ciclo de investimentos para a Indústria de Embalagens do Espírito Santo

Já há muitos anos escutamos que o Brasil é o país onde as empresas pa-gam a maior carga tributária do mundo. Impostos, tributos, taxas e contribuições são tão onerosos às empresas, que muitas hoje, criaram departamentos es-pecíficos para dar o tratamento adequado à questão.

O custo dos impostos não esta só na sua alíquota, mas também no processo de cálculo, que embasado em legislações complexas e mutantes, gera a demanda de mão-de-obra qualificada e ERP’s para controle e apuração.

Superando esta breve explanação de uma indignação empresarial coletiva no nosso país, nos voltamos para o que denominamos de competitividade tributária relativa do setor, ou seja, como cada empresa é tributada em função de sua localização geográfica. Sim, pois no Brasil, onde o recolhimento dos impostos é tão árido e de complexa legislação tri-butária, onde os estados brasileiros têm liberdade de legislar sobre os impostos de sua competência, interesses políticos tem lançado mão há anos de incentivos fiscais para atrair determinadas indús-trias que consideram importantes.

Este movimento gerou no Brasil uma situação de competitividade tributária re-lativa, em que empresas do mesmo setor,

que competem no mesmo mercado, têm distinção tributária importante em função de sua localização, tornando esta análise de extrema relevância na hora de decidir por um novo investimento. Onde alocar o investimento de uma nova fábrica? É claro que levando em consideração qual estado brasileiro que oferece melhores vantagens tributárias.

Há alguns anos estados como Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, para citar alguns, identificaram o setor de embala-gens como um setor estratégico. Porque estratégico? Na cadeia de agregação de valor é onde se gera o maior número de empregos; pois pode ser considerado como uma indústria de base para o setor alimentício, visto que a embalagem para este setor chega a representar 55% do custo final do produto; pois cria oportu-nidades de empreendedorismo amplas desde micro empresas até empresas multipack globalizadas.

Nestes estados, o Governo Estadu-al, criou programas de incentivo fiscal, reduzindo a alíquota de ICMS, criando assim um vigor competitivo maior para as empresas ali instaladas. Desta forma, a política tributária do Estado passou a ser um setor de vantagem competitiva relativa, passando a ter um peso impor-tantíssimo na definição da localização do

Leonardo Souza Rogério de Castro - Diretor da

Fibrasa S.A. Embalagens

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Este é mais um impresso com a qualidade New Graf.

Apresente-nos você também o seu projeto.

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lação, ou seja, mercado pequeno; não é produtor da matéria-prima para esta indústria; vias de acesso aos grandes mercados em precárias condições de manutenção e grande dificuldade na obtenção de mão-de-obra qualificada para o setor. Por estas razões, vários empreendimentos deixaram de vir para o estado ou vieram em proporções me-nores do que poderiam vir. Espremido entre Rio de Janeiro e Bahia, a indústria de embalagem do Espírito Santo desen-volvia-se a taxas muito menores do que estes estados vizinhos.

Em 2006, por iniciativa do Espírito Santo em Ação, através do Conselho de Petróleo, Energia e Química, um estudo de competitividade tributária para o setor foi contratado. Neste estudo foi feita uma avaliação dos programas de incentivo dos Estados vizinhos, elaborou-se um quadro comparativo de competitividade e foi assim encaminhado um pleito do setor ao Exmo. Sr. Governador Paulo Hartung.

Após várias rodadas de estudos e análises junto ao Secretário de Desen-volvimento Econômico e Turismo, Sr. Guilherme Dias e o Secretário de Estado da Fazenda, Sr. José Teófilo, o Estado do Espírito Santo mobilizou-se para rever-ter esta situação e assinou o Contrato de Competitividade entre o Governo do Estado do Espírito Santo e o Setor de Embalagens de Material Plástico, Pepel e Papelão e de Reciclagem Plástica, de Papel e Papelão, dentro do programa COMPETE-ES.

A estruturação do COMPETE é objetiva, prática, pois além de trazer a competitividade tributária para as em-presas aqui sediadas, o faz de forma simples através da concessão de crédito presumido nas vendas externas e redução de base de cálculo para vendas internas, ou seja, atende no conteúdo e na forma de operacionalizar.

O Contrato assinado permite as empresas que optam pela adesão a este, um crédito presumido de 5% sobre as

vendas para fora do estado e reduz a base de cálculo para 7% nas vendas dentro do Estado, ou seja, coloca a indústria de embalagens do Espírito Santo em um novo patamar competitivo.

Com esta determinante atuação do Governo do Estado, o setor de embala-gens vislumbrará novos avanços: cres-cimento na geração de empregos, novos investimentos, novas tecnologias, melhor relacionamento com a comunidade local, desenvolvimento de mão-de-obra qualifi-cada, melhores produtos para os clientes locais, são algumas das conseqüências desta importante atitude do Governo do Estado.

Com certeza este marco competitivo será o início de um ciclo próspero de con-solidação e desenvolvimento da Indústria de Embalagens do Espírito Santo.

Leonardo Souza Rogério de Castroe-mail: [email protected]

Diretor da Fibrasa S.A. EmbalagensEx-presidente da ASES – Associação

dos Empresários da Serra

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Tanto as embalagens quanto os envoltó-rios plásticos possuem um custo relativamente baixo e contribuem principalmente em casos de personalização da empresa (Figura 1) ou de produtos á vácuo (Figura 02) para agregar mais valor ao produto final. No contexto do Meio Ambiente, a maioria das embalagens plásticas podem ser recicladas, desde que após o processo de reciclagem não sejam utilizadas novamente em produtos alimentícios, contribuindo assim para a manutenção do Desenvolvimento Sustentável.

Guilherme Oliveira - Eng. de AlimentosATUM DO BRASIL

A utilização de Embalagens na Indústria de Pescado

A embalagem pode ser definida como a arte, ciência e tecnologia de acondicionamento, proteção e conservação do produto até o con-sumidor final. Deve apresentar as informações relativas ao produto e a praticidade necessária, correspondendo assim com as expectativas de seus consumidores.

As embalagens plásticas são formadas por grupos de materiais sólidos que possuem, geralmente, por base, resinas sintéticas ou polímeros naturais modificados possuindo, em geral, apreciável resistência mecânica. Diante de suas inúmeras vantagens, entre elas o baixo custo, as embalagens plásticas correspondem hoje em mais de 50% do consumo de embala-gens no Brasil (Gráfico 01). Fonte Datamark

Gráfico 01: Distribuição de consumo de embalagem por tipo de materiais

A Atum do Brasil Captura Indústria e Comércio Ltda, empresa beneficiadora de pes-cado fresco e congelado, atuante no mercado nacional e internacional tem como embalagem primária principal, as embalagens plásticas. Embalagens primárias são as que possuem contato direto com o produto, enquanto as se-cundárias acondicionam as primárias, não ten-do, portanto, esse contato direto. Vale ressaltar também que, para ser considerado embalagem, o material em questão deve fornecer, por base, as informações ao consumidor. Assim sendo, a Atum do Brasil possui embalagens plásticas

(Figura 01), mas também envoltórios ou sacos plásticos (Figura 02) que também protegem e conservam o produto, além de garantir a praticidade no seu manuseio.

Figura 01 – Embalagens Plásticas

Fig. 02 – Envoltórios ou Sacos Plásticos

No contexto do mercado externo, onde prevalece o pescado fresco, a Empresa utiliza como envoltório plástico primário o PEBD (Polietileno de baixa densidade). Trata-se de um material transparente (facilidade de visuali-zação do produto) e de alta barreira a umidade. Características estas, desejáveis no processo. Como embalagem secundária temos o PSE (Poliestireno Expandido) também conhecido como isopor. Tendo em vista que estamos acondicionando produtos frescos, suas pro-priedades tais como baixa absorção de água e inocuidade são decisivos em sua utilização. Além disso, possuem alta resistência mecâ-nica, leveza e baixa condutibilidade térmica, mantendo a temperatura do pescado a base de gelo e ou gel eutético praticamente constante, não comprometendo assim a qualidade final do nosso produto.

Quando retratamos do mercado interno na visão de produtos congelados, temos as Embalagens Primárias (Figura 01), formadas em grande parte por material laminado entre o PEBD e o NYLON (Poliamida). A combinação desses materiais é perfeita, pois o NYLON pos-sui alta barreira ao O2 (oxigênio), minimizando assim a oxidação dos lipídeos, presente no pes-

cado, e evitando o desenvolvimento do ranço e de compostos responsáveis pelo desagradável “Off Flavor”. Com relação ao PEBD possui, além da alta barreira a umidade, excelente termosoldabilidade, característica relevante no processo de selagem das embalagens. Além disso, ambos os materiais possuem bom de-sempenho a baixas temperaturas, condição em que o produto dever ser armazenado. A Atum do Brasil trabalha também com produtos à Vácuo (Figura 02). Trata-se um material também for-mado por PEBD e o NYLON, no entanto não é laminado. Além das características já citadas para essa combinação de materiais, os produ-tos à Vácuo restringem a possível microbiota contaminante aos anaeróbios, uma vez que o O2 é retirado no processo de acondicionamento do produto. Dessa maneira, minimizamos ainda mais o processo de oxidação, além de dar-mos uma característica visual extremamente agradável ao produto e muito valorizada pelos consumidores.

Lúcio Peçanha - Diretor da empresa Atum do Brasil

Guilherme Oliveira - Engenheiro de Alimentos

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31Sindiembalagens 2008

Muitos conhecem ou já ouviram falar, mas poucos sabem o que significa. O Polietileno Tereftalato – popularmente chamado de pet – é um poliéster, ou seja, um tipo de plástico que é muito usado na forma de fibras para a tecelagem e nas embalagens para bebidas. Um aspecto positivo da utilização desse plástico é o fato de ele ser 100% reciclável e de sua composição química não liberar nenhum produto tóxico. Porém, ele pode demorar até 100 anos para se decompor na nature-za. Por isso, a importância da reciclagem. E a Coroa – maior fábrica de refrigerantes do Espírito Santo – está bastante atenta a isso.

Através do Instituto Roberto Carlos Kautsky, localizado em Domingos Mar-tins, a Coroa vem reciclando, há cinco anos, garrafas pet. Essa organização não governamental (ONG) recolhe o material da sociedade com campanhas de coleta, de educação ambiental nas escolas e nas empresas, e por meio do programa de coleta seletiva.

“Envolvemos a escola, a comunidade e o setor empresarial para participar dessa coleta pós-consumo. O resíduo segue para o centro de reciclagem do Instituto, é segregado por cores, prensado e vendido para recicladores”, explicou o gestor do Centro de Reciclagem da ONG, Charles Bringer.

Nos recicladores, esses pets são triturados, lavados e secos. Depois, são enviados para empresas que processam o floco de pet que é produzido na reci-cladora. O floco vira uma resina, que é empregada na indústria têxtil e no setor de plásticos e resinas de poliéster.

“Aqui no Instituto, além do pet, recolhemos papel, latinhas e outros tipos de plástico. Mas, o pet é uns dos produ-tos mais caros, podendo atingir o valor de R$ 0,80 por quilo. O principal fator

Garrafa PETainda é o melhor material para envasar refrigerantes

que buscamos divulgar nesse projeto de recuperação de pets do meio ambiente é o sócio-ambiental. Isso porque, geramos emprego e renda e ainda despoluímos o meio ambiente”, concluiu Charles.

O principal benefício desse material é a possibilidade de utilização em larga es-cala no ramo alimentício. Além disso, o pet pode adquirir várias formas e espessuras, atendendo as necessidades da indústria. No entanto, por não existir uma forma de retorno deste produto, ele fica destinado a aterros, lixões, terrenos baldios e vias públicas. Aí entra a consciência das em-presas de adotar medidas para minimizar os efeitos do plástico na natureza.

A reciclagem aparece nesse contexto para reduzir o volume de lixo e melhorar os processos de decomposição das ma-térias orgânicas nos aterros sanitários. Isso porque, o pet prejudica um pouco a decomposição por impermeabilizar certas camadas de lixo, não deixando circularem gases e líquidos.

Outros pontos importantes da reci-clagem são a economia de petróleo, pois o plástico é um derivado desse produto;

a economia de energia na produção de um novo plástico; a geração de renda e empregos; a redução dos preços para produtos que têm como base materiais reciclados, entre outros.

De acordo com a Associação Brasi-leira da Indústria do Pet (Abipet), o produto é o recipiente ideal para a indústria de bebi-das por proporcionar resistência mecânica e química e por possuir uma barreira para gases e odores. Além de ser mais leve que as outras embalagens.

Outro aspecto importante que a Abipet cita é a redução de custos de transporte e produção. Assim, a empresa que o utiliza pode oferecer à sociedade um produto mais barato e seguro.

“A Coroa não abre mão do pet. Mas, caso esse produto fosse inviável, o material utilizado para o envasamento dos refrigerantes seria o vidro, por ser retornável”, conta Bringer.

Lígia TedeschiW Comunicação Empresarial

Refrigerantes Coroa

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32 Sindiembalagens 2008

A história da embalagem no Brasil vai do simples barril de mantimentos no século XIX e mera condição contentora evoluindo aos substratos a equipamentos de última geração, resultados de pesquisa e desenvolvimento em todos os elos da cadeia. Sem falar no premiado design, reconhecido mundialmente.

Em “Embalagem, Arte e Técnica de um Povo - Um estudo da embalagem brasileira”, edição comemorativa dos 50 anos da Toga, em 1985, sugere que lembrar o passado é reunir experiências vividas, delas tirando proveito para o presente e para o futuro e a embalagem brasileira como uma solução individual ou coletiva dos brasileiros, enquanto história da evolução tecnológica da embalagem industrial.

Antes de resolver as equações do presente e do futuro é preciso olhar para trás. O passado ensina e só avança quem conhece sua própria trajetória.

É grande o desafio das empresas: lidar com a globalização de mercado, com a competição acirrada e com a si-milaridade tecnológica e, assim, garantir a expansão das empresas. Ao designer de embalagem cabe criar boa parte das ferramentas que serão utilizadas como diferencial nesta competição.

A HISTÓRIA DA

EMBALAGEM NO BRASIL

EVOLUÇÃO DE SUCESSOTexto adaptado Guia Empresarial Sindiembalagens.

Em um levantamento de algumas embalagens antigas e de suas histórias, verificou que, em muitos casos, elas têm na verdade sofrido diversas modificações ao longo do tempo, mas tão sutis que passam despercebidas aos olhos do consumidor.

Num Mundo de tantas mudanças, e tão aceleradas, com imagens fugazes e passageiras, essas embalagens trazem ao consumidor o conforto do conhecido, mas nem por isso menos sedutor. Para as empresas que as possuem, representam verdadeiros patrimônios visuais que se traduzem em muito dinheiro, pois passa signos de contabilidade.

Às vezes é uma letra que se inclina, ou um splash que é acrescentado. Outras vezes as mudanças são técnicas, envol-vendo tipos de impressão ou o tipo de material utilizado.

“É mais ou menos como o Fusca”, compara Auresnede Stephan, professor de design. “Desde que foi desenhado pelo Ferdinand Porsche até o modelo que ainda hoje é produzido no México, várias mudanças ocorreram, mas a estrutura básica foi mantida”. Produtos e embala-gens clássicos, na verdade, mudam para permanecer iguais e ter o mesmo apelo de sempre.

Não o apelo da nostalgia, das coisas paradas no tempo. Mas aquela caracterís-tica tão perseguida e difícil de “fabricar” que é falar ao coração do consumidor, mexer com a sua memória afetiva.

Nações AmigasEm 1808, a Corte Portuguesa trans-

fere-se para o Brasil, num total de 12 mil pessoas. Portugal havia sido invadido por Napoleão no final de 1807 por ter rejeitado o bloqueio continental decretado pela França contra o comércio com a Ingla-terra. Chega em janeiro à Bahia e depois segue para o Rio de Janeiro, onde instala a sede do governo. Entre as primeiras decisões tomadas por Dom João VI está a abertura dos portos às nações amigas. Com isso, o movimento de importação e exportação é desviado de Portugal para o Brasil. A medida favorece tantos os in-gleses, que fazem de Portugal a porta de entrada de seus produtos para a América Espanhola, quanto os produtores brasi-leiros de bens para mercado externo. Dom João VI também concede permissão para o funcionamento de fábricas e manufatu-ras no Brasil.

Durante o período colonial, o Brasil esteve proibido de praticar qualquer atividade produtiva que competisse com

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Portugal ou prejudicasse os interesses da metrópole. Por isso, os primeiros esforços importantes para a industrialização no País ocorrem somente na segunda metade do século XIX, no Império, como, por exemplo, a fábrica do português Francisco Ignácio da Siqueira Nobre, na Bahia, em 1810, que produzia vidros lisos, de cristal branco, frascos, garrafões e garrafas.

Durante o Segundo Reinado, em-preendedores brasileiros como Irineu Evangelista de Souza, o Visconde Mauá, e grupos estrangeiros, principalmente ingleses, investem em estradas de ferro, estaleiros, empresas de transporte urbano e gás, bancos e seguradoras. No final do século XIX e início do século XX surgem as primeiras indústrias no País.

Por utilizarem uma tecnologia mais simples e exigirem menos capital, em geral, elas eram voltadas para a produção de bens de consumo. Segundo recensea-mento realizado em 1907, o Brasil estava com 3.120 estabelecimentos industriais, a maior parte deles – 662 – instalada no Rio de Janeiro.

Alguns anos antes, a expansão cafeeira, com a substituição da mão-de-obra escrava por imigrantes estrangeiros, impulsionou a construção de ferrovias e a exportação do café para Europa e Estados Unidos. Na década de 30, suplantadas as dificuldades, São Paulo tornou-se a vanguarda da industrialização e da mo-dernização brasileira. Paralelamente a expansão agrícola (café, cana-de-açúcar, soja, milho, feijão, trigo, banana, laranja), o Estado de São Paulo teve extraordinário desenvolvimento industrial. Floresceu a indústria de transformação, de aço, cimento, máquinas e componentes, e principalmente as indústrias de bem de consumo, como tecidos, alimentos, remé-dios, higiene e limpeza, e bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos. Manoel Vieira, fundador e primeiro presi-dente da Associação Brasileira de Emba-lagem (Abre), conta no artigo Síntese de cinco décadas de embalagens no Brasil, Integrante do livro “Embalagem, Ar te e Técnica de um Povo”, que até 1945, eram relativamente poucos os produtos de primeira necessidade, produzidos no Brasil, comercializados pré-acondiciona-dos. Entre esses estavam café torrado e

moído, açúcar refinado, óleo de semente de algodão, extrato de tomate em latas pequenas, vinagre, cerveja e guaranás. Além desses produtos, havia goiabada, marmelada, sardinhas e manteiga em latas litografadas. A presuntada e as salsichas vinham em latas com rótulo de papel.

MarcoNessa época da vida brasileira: “A

produção no País era caseira e a embala-gem mal tinha a função de proteção, era só um recipiente.” Durante séculos tudo o que havia eram os ancestrais do barril, cuja função consistia meramente em conter e proteger o conteúdo. Os produtos, incluin-do os perecíveis, eram pesados no balcão e vendidos a granel, acrescenta.

O grande divisor de águas no desen-volvimento das embalagens não só no Brasil como no resto do mundo – foi o desenvolvimento do comércio.

O sistema de compra era rudimentar: a pessoa passava no armazém, pesava os produtos e usava um saquinho para levar o alimento para casa. A grande revolução na indústria da embalagem foi quando ela teve de vender tudo o que continha? O fato contribuiu para a evolução das técnicas de impressão e para a origem do conceito de marca.

A marca nasceu para identificar o fabricante, porém, colocada na prateleira dos supermercados distinguia um produto do outro. A embalagem é o grande veículo da marca, é a marca concentrada, a sín-tese do produto, pois a embalagem não serve para nada sozinha, ninguém compra embalagem vazia. Para o consumidor, a embalagem é o produto; ele não separa uma coisa da outra.

Outro fator que propiciou o desen-volvimento da embalagem no Brasil: o auto-serviço. Mais do que o surgimento do supermercado foi a instalação do auto-serviço que obrigou a embalagem a agre-gar em si a função de comercialização.

Na década de 60 havia entre 80 e 100 estabelecimentos classificados como supermercados no Brasil, representando 3 a 5 % das vendas. Era quase nada, pois o pequeno varejo detinha a maior parte das comercializações. Cinqüenta anos depois, os supermercados chegam a mais de 45

mil e certamente abrangem mais de 70% do dinheiro que circula no meio.

Por isso, não podia ser diferente: a embalagem tem que comunicar a venda do produto. São poucos segundos dis-poníveis para ver, escolher e comprar; o tempo é um fator precioso.

A partir da Segunda Guerra Mundial, quando os supermercados se instalaram nas grandes cidades, surgiram inúmeras inovações na produção de embalagens, que deveriam permitir que os produtos fossem transportados dos locais onde eram fabricados, ou colhidos, para os grandes centros consumidores, manten-do-se estáveis por longos períodos de estocagem.

A partir daí, a embalagem começou

a proteger a mercadoria no transporte e nasceu a função de proteção. Assim, a embalagem tem de conter, proteger, distribuir, vender e promover.

Na fase do supermercado, ocorre uma explosão de consumo de embala-gens: além de conter, ela teve de começar a vender, é o que se chama de “Sales appeal” (apelo de vendas). A embalagem assumiu o papel do vendedor.

O advento da marca própria é ou-tra conseqüência da proliferação dos supermercados. Foi um acontecimento internacional, onde a embalagem tem papel fundamental, sendo o único veículo de comunicação da marca própria.

Pode ser oferecida mais barata ao consumidor porque não requer inves-timento em design nem em desenvol-vimento da embalagem. É dessa etapa também o aparecimento do código de barras, que resultou em novos desafios para todos os tipos de embalagem, in-clusive as flexíveis. A impressão deste código na embalagem devia ser precisa para permitir a leitura automática nos caixas de supermercados.

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Nessa fase é que surgem produtos e embalagens genuinamente brasileiros.

Até a industrialização, o velho e bom saquinho de papel foi a principal embala-gem dos produtos de consumo, que até então, eram vendidos a granel.

Car taz do guaraná Antarctica de 1928. Nesse ano, a Companhia Antarctica Paulista já tinha incorporado a fábrica de cerveja Bavária e dominava o mercado do guaraná.

Publicidade do creme dental Kolynos, publicada na Revista Careta (RJ) em no-vembro de 1939. A invasão da Polônia, em 10 de setembro do mesmo ano, dá início a Segunda Guerra Mundial.

Embalagem do Café Seleto de 1948. O café torrado e moído foi um dos pri-meiros produtos produzidos no Brasil e comercializado pré-acondicionado.

O por tuguês e químico Eduardo

Augusto Gonçalves chegou ao Brasil em busca de oportunidades. Depois de pas-sar por outros estados, desembarcou em Joinville (SC) para gerenciar a Farmácia Delitsh, em 1912.

Em 1915, um ano depois de desen-volver a formulação do produto, a Pomada Minancora foi registrada no Departamento Nacional de Saúde Pública. A marca é uma referência à deusa grega da sabedoria, Minerva, acrescida da palavra âncora, que significa a permanência definitiva em solo brasileiro. A deusa Minerva segurando uma âncora, símbolo de segurança e compromisso.

A Pomada Minancora – em sua tradicional embalagem laranja de 30 g - mantém-se no mercado desde a fundação da empresa, há 87 anos, pela qualidade de sua formulação e pela eficá-cia dos resultados (tem ação antiséptica, antipruriginosa e adstringente, seca e cicatriza rapidamente espinhas, frieiras e outras afecções cutâneas) é utilizada por gerações de brasileiros.

A estrutura de formulação foi tão bem estudada na época do lançamen-to, que poucas foram as modificações realizadas na embalagem do produto. A principal aconteceu em 1992, quando houve a mudança do tipo de estrutura de embalagem, passando de folha-de-flandres para plástico, visando com isso uma melhoria na qualidade e no design do produto.

O antiácido Leite de Magnésia de Phillips é vendido desde 1911, em frascos de vidro azul. A partir de 1959, a Cisper passa a fornecer as embalagens azuis, em função do seu desenvolvimento tecnológi-co, que também passou por mudanças.

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Pressionada pelos concorrentes, a SmithKline Beecham, fabricante do pro-duto, redesenhou a embalagem plástica, trocou a antiga tampa de pressão por outra de rosca e colocou rótulos adesivos. Além disso, lançou a opção com sabor hortelã. A gerência de produtos da empre-sa garante que há pesquisas mostrando que sete em cada dez famílias brasileiras possuem pelo menos um frasco de Leite de Magnésia em casa.

Fonte : www.glaxo.com.br- Revista Isto É, julho 97.

Sabor que resiste ao tempo

Criada em 1886, em Atlanta, nos Estados Unidos, a Coca-Cola só chegou ao Brasil em 1942, em um esforço de guerra determinado por Robert Woodruff, na época.

Durante a II Guerra Mundial, ele as-segurou aos soldados norte-americanos que, onde quer que estivessem, poderiam tomar uma Coca-Cola gelada pelo mesmo preço de 5 cents e com o mesmo sabor.

Foi assim que o refrigerante de-sembarcou em Recife (PE) que, junto com Natal (RN), formou o “Corredor da Vitória”, uma parada obrigatória de todos os navios que rumavam para a Europa em guerra.

Para entregar aos pracinhas, o re-frigerante era produzido inicialmente na Fábrica de Água Mineral Santa Clara, em Recife, até serem instaladas mini-fábricas naquela cidade e em Natal. Na realidade, as mini-fábricas são apenas kits com os equipamentos básicos para a produção de refrigerantes.

A primeira fábrica de verdade foi instalada na então capital, Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão. Em 1943, a Coca-Cola abre em São Paulo sua primeira filial no País. Em 1945 é inaugurada a segunda fábrica carioca, também em São Cristóvão, mas com uma novidade: uma máquina Liquid 40, capaz de produzir 150 garrafas por minuto e uma lavadeira. Nesse mesmo ano, a empresa inicia no País o sistema de franquia, com a primeira licenciada a produzir o refrigerante em Porto Alegre, RS.

Em São Paulo, ocorre o primeiro pas-so, em 1959, para implantar o conceito de vasilhame em casa e a venda em domici-lio. Um grupo de simpáticas jovens per-corre as casas e promove a degustação da bebida. Com os vasilhames em casa, fica mais fácil ter sempre à mesa uma Coca-Cola, novidade que conquistou em definitivo as donas de casa. Era a Coca-Cola família que chegava. Na virada da década, início dos anos 60, a companhia lança o produto na garrafa média de 290 ml. De 1957 a 1962, com o avanço tecno-lógico e o surgimento de fornecedores de matérias-primas, o concentrado, até então importado passa a ser feito no Brasil, no Rio de Janeiro (em 1990 passaria a ser feito em Manaus – AM). Neste mesmo período, várias fábricas são inauguradas no Brasil.

No final da década de 60, o país já conta com mais de 20 fábricas de Coca-Cola, que num esforço extraordinário abastecem todo o território nacional. Os anos 70 chegam com uma inovação: as máquinas post-mix, que oferecem ao con-sumidor a Coca-Cola fresquinha, feita na hora, servida em copos. No mesmo ano, outras quatro máquinas são instaladas em estabelecimentos cariocas, oferecendo maior economia de esforço e tempo: com uma máquina no balcão e um tanque de aproximadamente 63cm3 é possível servir o equivalente a 400 garrafas médias de refrigerante.

Em 1988, a empresa inunda o mer-cado brasileiro com várias novidades. Primeiro, as embalagens one way, depois, a tampa com rosca, que abriu espaços para outras embalagens maiores, que dificilmente poderiam ser acondicionadas em pé nos refrigeradores convencionais. No final dos anos 80, o sistema Coca-Cola já tem 36 franqueados no País.

Em 1988, a Coca-Cola também relança as misturas com ainda mais so-fisticação e realismo: um mini-engradado

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para cada seis garrafinhas. Seis milhões de miniaturas são disputadas avidamente pela legião de fãs do refrigerante. Inicia-se a década de 90 e a fabricante coloca no mercado a Big Coke (dois litros) e a embalagem 1,25. Em junho de 90, lança a lata de alumínio 100% reciclável para toda a sua linha de produtos.

Pouco tempo depois, chega ao mercado a maior revolução em termos de embalagem dos últimos 50 anos: a Super Família, garrafa plástica retornável de 1,5 l que, além de prática, atende as exigências da legislação internacional de proteção ambiental. O Brasil saiu na frente a adotar a embalagem, após a Alemanha e a Holanda.

Em 1992, a Coca-Cola comemora 50 anos de atividade no Brasil com mais uma iniciativa pioneira: lança no País as Coke Machine - máquinas de vender refrigerantes em lata.

Primeiro refrigerante light do País, a Coca-Cola light foi apresentada ao pú-blico em 1997. Quatro anos mais tarde, em 2001, a famosa garrafa contour de 237 ml, marca registrada da Coca-Cola criada em 1916, é relançada no mercado brasileiro para reforçar autenticidade e exclusividade da marca.

Fonte: www.coca-cola.com.br

AOS 100 ANOS, VALDA DE

ROUPA NOVA

Inventadas em 1902 pelo farma-cêutico Henri Cannone, as Pastilhas Valda foram um dos primeiros produtos farmacêuticos industrializados. Por conter uma substância anti-séptica, era o único medicamento capaz de combater as doenças respiratórias que apavoravam a população.

Correram mundo afora e chegaram ao Brasil e chegaram ao Brasil em 1914 conforme anúncios publicados na revista “Caras e caretas”. O Sr. Eugène Barrenne, empresário do setor farmacêutico, come-çou a comercializar as pastilhas em 1925. No início, elas eram importadas da França e colocadas no mercado brasileiro através das farmácias e drogarias. Naquela época, as pastilhas eram comercializadas em papel-cartão.

Por volta de 1935, a fabricação local do produto tornou-se indispensável. Por isso, Barrene comprou um terreno em são Cristóvão e construiu uma fábrica. Procurou o inventor das Pastilhas, Henri Cannone, e solicitou a ele um finan-ciamento somente para a compra das máquinas e know-how de fabricação das Pastilhas. Canonne não só concordou em fornecer as máquinas como mandou um técnico francês ao Brasil a fim de orientar a montagem do laboratório do Rio de Janeiro. As pastilhas Valda conseguiram então em abril de 1936, o registro de

medicamento outorgado pela Diretoria de Defesa Sanitária Internacional e da Capital da República Departamento nacional de Saúde Pública.

Entre 1937/38, a fábrica começou a funcionar, com o nome de Sociedade Far-macêutica Bresival Ltda e comercializou os produtos Valda até 1975

partir desta época, o herdeiro desta grande tradição farmacêutica, Dr. Jacques Canonne, farmacêutico, presidente do grupo Valda, decidiu assumir o destino das famosas pastilhas criando o laborató-rio Valda, cuja razão social foi modificada para Laboratório Canonne em 1986.

Em 2001, atendendo às solicitações dos tradicionais consumidores das Pasti-lhas Valda, que através de uma pesquisa demonstraram certo descontentamento com o ultrapassado sistema de abertura e o som emitido no contato com o metal, a centenária latinha foi substituída por uma embalagem super prática, em plástico metalizado reciclável.

Com visual moderno, as novas embalagens são bem mais leves e tem sistema de fechamento simples, bastando apenas girar e puxar a tampa para abri-la, o que ao mesmo tempo impede que ela abra dentro do bolso ou da bolsa, por exemplo. Atualmente, as Pastilhas tam-bém são oferecidas em embalagens de papel-cartão nas versões diet e normal.

Fonte: www.valda.com.br

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COM CARA DE

CREDIBILIDADE

“Melhor do que inventar um produto que todo mundo use, é fa-bricar um produto que todos usem, joguem fora e depois voltem para comprar mais.”

Quem emprestou o nome à categoria das lâminas de bar-bear foi a Gillette. Até o século XIX, a atividade de barbearia era desempenhada apenas por profissionais, utilizando navalhas. O norte-americano King Camp Gillette, em uma manhã quente de 1895, ao fazer a barba, simplesmente teve um momento de inspiração e idealizou um aparelho que revolucionou o ato de barbear para sempre. Muito mais prático do que a navalha que ele vivia tendo que levar a um amolador.

Era isso, um sistema de barbear de longa durabilidade que utilizasse lâminas descartáveis. O segredo não era propriamente o aparelho, e sim a lâmina, uma camada fina de aço afiada dos dois lados, que poderia ser usada algumas vezes e depois substituída.

Mas faltava ainda a tecnologia e seis anos se passaram até que Gillette encontrasse o sócio certo: William Nickerson, engenheiro mecânico de sucesso, formado no Massachussets Institute of Technology, que acreditou na lâmina de barbear e decidiu fabricá-la, contrariando expectativas pessimistas de especialistas da época.

Em apenas dois anos, lâminas e aparelhos revolucioná-rios foram colocados à venda, inaugurando a era de produtos descartáveis, que se estendeu a diversas outras categorias de produtos descartáveis.

Após isso, o desafio maior foi o de mudar os hábitos de barbear vigentes na época. Durante a Primeira Guerra Mundial, um grande passo foi dado nesse sentido, quando a Gillette enviou um aparelho de barbear para cada soldado americano.

Assim, muitos deles acabaram adquirindo o hábito de barbear-se em casa, ao invés de irem ao barbeiro.

Fonte: www.gillette.com.br

HÁ 65 ANOS, UM SONHO

DE BOMBOM

Os bombons Sonhos de Valsa foram lançados no Brasil em 1938, pela Lacta, hoje Kraft Foods. Com poucas alterações da embalagem ao longo dos anos, o produto é líder em seu segmento, sendo considerado símbolo dos casais de namo-rados. A primeira embalagem do Sonho de Valsa se reunia em um papel estanho vermelho que envolvia o bombom e depois era recoberto com celofane transparente.

Como rótulo, um selo preto central com o nome do produto e o desenho de um violão. Era vendido por quilo só em bombon-nières finas e consumido, preferencialmente, por mulheres. A fim de ganhar também o público masculino, em 1942, a embalagem recebeu alguns retoques, com a utilização do papel celofane com a cor maravilha, forte e vibrante.

Naquela época, o bombom também aumentou de tamanho, passou a ser comercializado por unidade e teve sua distribuição ampliada para bares, armazéns e outros lugares mais popula-res.

O violão e o nome do bombom passaram a ser gravados no celofane cor de maravilha, e ao seu lado foi introduzida a figura de um casal dançando em traje de gala com a incorporação, portanto, de uma figura masculina. Nas bordas foram impressas algumas notas musicais extraídas de urna valsa do compositor Johann Strauss. O celofane deixou de ser transparente e passou a ser cor maravilha, nome extraído de uma flor.

O Produto ganhou, ainda em 1942, uma campanha publici-tária que sugeria: “Saboreie um bombom com a sua namorada”. De 1942 para cá, a embalagem do Sonho de Valsa permaneceu praticamente inalterada, apenas com sutis mudanças no formato das letras no selo e na roupa dos dançarinos com a introdução de outros instrumentos musicais. A receita também continua a mesma - um wafer recheado com massa e pedacinhos de cas-tanha de caju, coberto com duas camadas de chocolate.

A feliz combinação de conteúdo e continente fez do Sonho de Valsa um verdadeiro fetiche, ansiado por muitos brasileiros que moram no exterior, e um produto muito bem sucedido co-mercialmente.

A embalagem seduz à medida que chama atenção do consu-midor. Através de um apelo visual, ela provoca uma atração, que gera um desejo, atingindo o inconsciente. A sedução efetiva-se através de um clima que envolve toda a embalagem.

Se nesse meio tempo a Lacta mudou de mãos, comprada em 1996 pela multinacional Philip Morris, o que não se alterou foi a compreensão do poder de atração dessa antiga embalagem, com seu clima romântico agora acentuado pelo slogan criado pela agência Full Jazz: “Sonho de Valsa. O amor tem esse sabor.”

Em dezembro de 2000, atendendo às solicitações dos consumidores do bombom, foi apresentada ao público a Lata para Presente, especial para ocasiões como aniversário, dia das mães, dos pais, dos namorados ou Natal.

Um ano mais tarde, em 2001, a embalagem passou por uma reformulação e ganhou um novo logotipo, mais moderno. Sai a figura do violão, as letras ganham mais movimento e os casais dançando mudaram de posição.

A embalagem também ficou mais forte, protegendo melhor o produto. Seu recheio permanece com o mesmo sabor, mas agora deve ficar cremoso por mais tempo. Foi lançada também a caixa com seis unidades, com os mesmos desenhos românticos da lata de 230 g.

A segunda e última alteração ocorreu em maio de 2001, com mudanças sutis. O casal ganhou um design dinâmico e o logotipo uma versão mais atualizada, com letras maiores e

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mais modernas que facilitam com letras maiores e mais modernas que facilitam a leitura. Como parte das comemorações dos 90 anos da Lacta, a Kraft Foods criou o Sonho de Valsa Branco, com o mesmo recheio e casquinha de wafer do bombom atual, agora com cobertura de chocolate branco.

ROSA É A COR DA BELEZA

Em 1929, Francisco Olympio de Oli-veira, vindo do Amazonas, mudou-se para o Rio de Janeiro com a idéia de criar um produto para a preservação da beleza fe-minina. Ajudado pelo amigo farmacêutico, desenvolveu o Leite de Rosas, produzido e envasado em sua própria casa em frascos de vidro, com 70 ml.

Com o sucesso de vendas, instala-ram uma fábrica e usaram o rádio para anunciar o produto, patrocinando astros como Orlando Silva e Elza Marzulo, além de marcar presença constante nas revistas mais famosas da época, como “Fon-Fon”, “Jornal das Moças” e “Revista do Rádio”. Na década de 50, patrocinou o Concurso Miss Brasil na televisão. Naquela época, além do frasco de 60 ml, produzia também o de 160 ml.

Em 1967, o Leite de Rosas muda de vidro e passa a ser embalado em frascos de PVC transparente com as mesmas dosagens : 70 ml e 160 ml. A primeira embalagem plástica já tinha a combinação de cores atual, porém o frasco era branco e o texto rosa. Logo depois, invertendo-se o jogo de cores (o frasco passou a ser rosa e o texto, branco) cria-se uma forte identidade da marca, consolidada até hoje.

A nova embalagem, fabricada inter-namente, além de baixar o custo do pro-duto, gera muitos empregos e posiciona o Leite de Rosas, como quinto maior transformador de plásticos do estado do Rio de Janeiro. Atualmente, as embala-gens são comercializadas em frascos de PVC rosa com texto branco em 310 ml, 170 ml, 100 ml e 60 ml.

Publicidade do achocolatado Toddy publicado na Revista Vida Doméstica (RJ) em 1949. Com o final da II Guerra Mundial em 1945, o comércio interno brasileiro entra em fase de franca expansão.

Car taz publicado na revista Vida Doméstica (RJ) em outubro de 1952. Em 1948, o Biotônico Fontoura já figurava entre os produtos de maior prestígio e preferência dos consumidores.

O VELHO E BOM BOMBRIL

Pode ser que alguém não saiba o que é lã de aço, mas que não conheça Bom-bril é praticamente impossível. A história começou em 1948, quando o empresário Roberto Sampaio Ferreira fundou a Abra-sivos Bombril S.A, dedicada à produção das famosas esponjas de lã de aço.

A empresa foi pioneira no desenvol-vimento de tecnologia própria e, outro fator decisivo para seu sucesso, na construção de uma imagem junto aos consumidores, com intensivas campanhas de promoções e em publicidade veiculada por rádio e televisão.

O sucesso da embalagem tradicional com logotipo vermelho em fundo amarelo de Polietileno de Baixa Densidade (PEBD)

justificou a existência de pequenos forne-cedores do material plástico em bobinas para os Abrasivos Bombril até a década de 70.

Quando as embalagens passaram a ser produzida internamente na própria linha de produção da fábrica, muitos dos fabricantes do filme de PEBD migraram para o abastecimento de saquinhos plás-ticos para o envase de leite na indústria de laticínios.

Com o consumo disseminado, a marca Bombril passou a ser referência de toda categoria de produto.

Em 1978, dois anos depois da inauguração da grande unidade industrial na Via Anchieta, em São Bernardo, São Paulo, a Bombril já produzia mensalmen-te 3600 toneladas de esponjas de lã de aço, 2/3 da produção mundial. Naquela época, a fabricante diversificou sua linha de produtos, entrando para o segmento de produtos químicos de limpeza, com o detergente líquido Limpol, o desinfetante Pinho Bril e o amaciante Mon Bijou. Hoje faz saponáceos, detergentes, desinfe-tantes, amaciantes e um grande leque de itens.

Fonte: www.bombril.com.br

REQUEIJÃO

A Laticínios Catupiry iniciou suas atividades em 1911, com a fabricação do requeijão Catupiry, que em tupi-guarani, quer dizer excelente. Desenvolvido na cidade mineira de Lambari pelo imigrante italiano Mario Silvestrini, a receita do carro-chefe da companhia é um segredo mantido a sete chaves.

Hoje, os produtores compram mil litros de leite por dia para atender às en-

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comendas. Em 1997, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) conferiu o título de marca notória ao nome. Isso significa que outras empresas estão proibidas de reproduzir o rótulo ou men-cionar o nome catupiry sem permissão do fabricante.

Os 155 produtores autorizados pelo grupo mineiro são obrigados a usar a ex-pressão “tipo Catupiry” em seus rótulos.

O Catupiry era acondicionado em saco plástico, inserido em uma embala-gem de madeira, redonda, composta por finas e maleáveis lâminas. No final dos anos 90 passou por uma reformulação visual e começou a ser embalado tam-bém em plástico resistente a forno de microonda.

Fonte: www.catupiry.com.br

O PONTO DE PARTIDA DA

EVOLUÇÃO

Ao longo da história, o Paraná de-sempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da indústria brasileira de embalagens. Em 1901, Agostinho Ermeli-no de Leão Junior escolheu Curitiba para instalar a sua ervateira, a Leão Junior que mais tarde se tornaria conhecida no Brasil inteiro como a fabricante do Matte Leão.

A primeira caixa ornamentada de Matte Leão e as atuais embalagens da bebida: pioneirismo curitibano.

Na época, a empresa apenas secava e beneficiava o produto antes de exportá-lo em grandes sacos de couro cru, co-nhecidos como surrões. Impermeáveis e resistentes essas embalagens eram as preferidas numa época em que cada car-regamento precisava viajar por dias sobre estradas tortuosas e acidentadas. Mas Leão Junior não estava satisfeito com o aspecto rudimentar dos surrões e, assim, tornou-se um dos primeiros empresários brasileiros a investir em embalagens ornamentadas. Feitas de madeira ou em folha-de-flandres, as primeiras caixas de Matte Leão preservavam o aroma da erva e, depois de usadas, costumavam ser reutilizadas para guardar objetos pelas donas de casa. Fonte: Revista Amanhã - Edição 228 - Janeiro/Fevereiro

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A Infl uência da Embalagemno Comportamentode Compra do Consumidor

A embalagem é fundamental para o desenvolvimento de todo comércio, pois, alguns fatores são determinantes na hora da decisão de compra tais como: alta visibilidade, apelo emo-cional, qualidade nas informações, informações educativas, informações promocionais, facilidade de acesso ao manuseio pelo consumidor e design adequado ao tipo de produto.

No passado a embalagem existia para armazenar água e comida. Hoje, podemos utilizar como uma ferramenta de marketing, pois, o visual atraente e comunicativo atrai o consumidor. Em diversos locais de consumo, encontramos uma variedade muito extensa de marcas e produtos, que bem expostos, podem seduzir o observador levando-o a comprar o produto.

Novas funções são incorporadas e novos papéis são desempenhados pelas embalagens: conservar, expor, vender e conquistar o consumidor através da comunicação visual que fazem parte desse novo perfil. No ato do consumo o que influencia o consumidor a comprar são as variedades de formas, modelos, materiais, cores, rótulos e estética do produto. As embalagens fazem parte de nossa vida diária de diversas maneiras, algumas reconhecidas coincidentemente, outras de influência bem sutil, todas, porém, proporcionando benefícios que justificam a sua existência.

A resolução do problema sobre qual embalagem irá se utilizar é de extrema importância, pois é a partir dessa decisão que a empresa traçará sua estratégia de marketing e produ-ção com a definição do escopo do negócio e segmentos de mercado a serem atingidos.

Um dos maiores especialistas em design de embalagem do Brasil, Fábio Mestriner, presidente da ABRE – Associação Brasileira de Embalagens, afirma que não é preciso dizer o quanto a embalagem é importante para as empresas que atuam no segmento de consumo.

A embalagem hoje é parte fundamental de um produto, pois pode torná-lo mais versátil, seguro e além de proteger o produto deve colaborar para o fortalecimento da imagem.

O produto e a embalagem estão se tornando cada vez mais integrados não podemos considerar um sem o outro. Podemos dizer que a embalagem, além de ter o poder de exer-cer certo fascínio no ato da compra também agrega valor ao produto fazendo com que, muitas vezes, o consumidor opte pela compra, primeiramente pela aparência da embalagem e algum utilitário agregado à mesma.

Como resultado, conforme acontece com outros ele-mentos estéticos, as formas e as cores das embalagens são consideradas elementos de identidade por isso, com direito à propriedade autoral, que são sempre utilizadas por concorrentes querendo se enquadrar dentro de uma fatia de mercado. Pesquisas realizadas pela ABRE – Associação Brasileira da Embalagem - mostraram que o brasileiro valori-za bastante a embalagem e sabe discernir com clareza uma embalagem criteriosa de uma de qualidade inferior. Quando, um consumidor foi perguntado: o que seria a embalagem do futuro? Ele respondeu: “é aquela feita, especialmente, para eu desembalar”, ou seja, é aquilo que o faz sentir-se tratado como um consumidor do primeiro mundo.

Jacqueline Ermidorf

Ao falar de embalagem logo associo a responsabilidade de fazer com que o consumidor sinta-se atraído a comprar antes de conhecer o produto. Por este motivo é importante ressaltar a infl uência que a embalagem exerce no comportamento de compra do consumidor, ela determina a aquisição ou não de um determinado produto. Tente se imaginar em uma loja, onde o produto desejado esteja com a embalagem danifi cada, normalmente a atitude das pessoas é a mesma elas optam por não adquirir o produto se a parte externa encontra-se comprometida.

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41Sindiembalagens 2008

A Utilização de Embalagens no

Setor AlimentícioLeve, limpo, inquebrável. Com essas qualidades, o prolipropileno (PP) ou polietileno de baixa densidade (PEBD) se tornou indispensável na cadeia produtiva do setor alimentício, em todas as suas etapas.

Além da embalagem do produto final que chega às prateleiras dos super-mercados, o PP ou PEBD também está presente nas embalagens das matérias-primas, nas peças das máquinas e equi-pamentos das linhas de produção, nas embalagens de subprodutos tais como formulações e mix de pré-preparos, nos utensílios e uniformes usados pe-los funcionários e nos transportes da logística.

Transparente, ele permite que o consumidor verifique aquilo que está comprando. Brilhante, ele garante que as

fotos fiquem mais atrativas e destaca-das. Limpo, ele possibilita que o produto seja conservado por prazos mais longos. Inquebrável, ele cumpre sua função de proteger tanto o produto quanto o con-sumidor. Diante de tantas e tão versáteis utilidades, o PP ou PEBD se torna um elemento que, além de fundamental, dificilmente pode ser substituído. Ao menos em médio prazo.

Tal constatação nos conduz a um dilema bastante discutido atualmente: as questões ambientais relativas ao polietileno. Por um lado, os ambien-

talistas apontam para o fato de que o material demora cerca de 500 anos para se degradar. Por outro, é inegável que este material possui características que em muito auxiliam vários setores da economia, conforme apresentado acima. Porém, tal situação começa a encontrar soluções viáveis como a apresentada por pesquisadores das Universidades Univille (Santa Catarina) e PUC do Rio Grande do Sul que desen-volveram um polímero biodegradável que se degrada em 45 dias. Iniciativas como essa deveria ser mais divulgada, fato esse que nos remete a uma última reflexão: não existem políticas públicas de conscientização sobre a reciclagem do polietileno assim como existe em relação às latinhas de alumínio. Essa é uma grande falha que merece ser tratada com atenção. Se pudéssemos desenvolver uma forma de valorizar o custo ambiental e social que a falta de reciclagem causa, o governo poderia re-verter tal custo para subsidiar a coleta do mesmo e sua reciclagem. Desta forma o prolipropileno deixaria de ser o vilão ambiental e poderia mostrar para todos o seu lado útil e versátil.

Alejandro DuenasDiretor Comercial – Massas da Nonna

Alejandro Duenas - Diretor Comercial da empresa

Massas da Nonna

Page 42: Revista Sindiembalagens 2009

42 Sindiembalagens 2008

A.M. INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM/ ES

A.S. ESTEVES PROD. PLÁST E EMBALAGENS - MESERRA/ ES

ACRIL GLASS - INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDASERRA/ ES

ACRIL YAN IND E COMÉRCIO DE ACRÍLICO LTDA.ALEGRE/ ES

ACRILUX ARTEFATOS EM ACRÍLICOS LTDA. - MEVILA VELHA/ ES

ACRIMETAL - SINALIZAÇÃO LTDA - MEVILA VELHA/ ES

AGROFIT IND. COM. PLAST. AGRICOLAS LTDASANTA MARIA DE JETIBA/ ES

ALPLAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. - MEVILA VELHA/ ES

AMCOR PET PACKAGING DO BRASIL LTDACARIACICA/ ES

ANTÔNIO RODRIGUES TONY PUBLICIDADE - MECOLATINA/ ES

AS ESTEVES PROD. PLAST. EMBALAGENS MESERRA/ES

BENE PISCINAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM/ ES

BET COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS LTDA.COLATINA/ ES

BETEL COMERCIAL E IND. DE PLÁSTICOS LTDACARIACICA/ ES

BIOEMBALAGENS S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIOSERRA/ ES

BRASPET IND.COM DE EMBALAGENS PLASTICAS LTDA.

CARIACICA/ ES

CERIMAR COM. E IND. ARTEFATOS DE ACRÍLICO LTDA.

GUARAPARI/ ES

CERTTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.BAIXO GUANDU/ ES

CHRISMA CHRISTO MANUTENÇÃO LTDAVITÓRIA/ ES

CIPLAL COM E IND DE PLÁSTICOS LTDA.COLATINA/ ES

COFER INDUSTRIAL LTDA.VILA VELHA/ ES

COMERCIAL EMBAGEL LTDA.SERRA/ ES

CRIL ARTEFATOS IND. COM. REPRES. LTDA. MEVILA VELHA/ ES

DAMARKA S. A. - INDÚSTRIA E COMÉRCIOSERRA/ ES

DDG FABRICA DE EMBALAGENS LTDA - MECARIACICA/ ES

DEPLASTVILA VELHA/ ES

DET COM E IND DE PLÁSTICOS LTDA. MECOLATINA/ ES

DINÂMICA ARTES VISUAIS LTDA.ARACRUZ/ ES

DUPLÁSTICOCACHOEIRO DE ITAPEMIRIM/ ES

DUQUEPLAST COM. INDÚSTRIA LTDASERRA/ ES

E.C.E.S.A- EST. E CONF. DE EQUIP. SIST. AQUAT.SÃO MATEUS/ ES

ECO VIDA POLIMEROS RECICLAVEIS LTDA MEESERRA/ ES

ECOLOGICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - MECARIACICA/ ES

ECOPLAST INDUSTRIA COM. PLÁSTICO LTDASERRA/ ES

EDMAR MOULIN MARDEGAN - MECACHOEIRO DE ITAPEMIRIM/ ES

ELIZABETE INÁCIO SCARPATTI - MEARACRUZ/ ES

EMBAGEL IND. E COM. DE PLÁSTICOS LTDA (CICLOS)

SERRA/ ES

EMBALI INDÚSTRIAS PLÁSTICAS LTDA.CARIACICA/ ES

EMBRAFI EMP. BRASILEIRA FIBERGLASS LTDASERRA/ ES

EMPLASP EMBALAGENS PLÁSTICOS LTDA.GUARAPARI/ ES

EMPROL S/A EMBALAGENSSERRA/ ES

FANE IND. COM. PLÁSTICOS LTDA (PLASTIN)SERRA/ ES

FIBRAJUTA COMERCIAL LTDA. MESERRA/ ES

FIBRAL INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇO LTDA.ARACRUZ/ ES

FIBRASA S/A - EMBALAGENSSERRA/ ES

FIBRASA SUDESTE LTDA.SERRA/ ES

FIBRAVIT ENGENHARIA E SERVIÇOS LTDASERRA/ ES

FIBROMAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.VILA VELHA/ ES

FLEXIBRÁS TUBOS FLEXÍVEIS LTDA.VITÓRIA/ ES

FORTPLAST EMBALAGENS PLASTICAS LTDA - MEVILA VELHA/ ES

FRATELLI SEGRINI EMBALAGENS LTDAVILA VELHA/ ES

GENÉSIO VENTORIM - MEVITÓRIA/ ES

GOLTEC INDÚSTRIA E COM. SERVIÇO LTDA - MEARACRUZ/ ES

GUIBRAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDASERRA/ ES

GUILHER BRASIL LTDA.SERRA/ ES

HUGO LUIZ BRANDÃOVITÓRIA/ ES

INDÚSTRIA E COM DE PLÁSTICOS BRASIL LTDA.COLATINA/ ES

INDÚSTRIA E COM.COSMÉTICOS ES LTDA - MECARIACICA/ ES

Guia Empresarialpor ordem alfabética

Page 43: Revista Sindiembalagens 2009

43Sindiembalagens 2008

INDÚSTRIA MULTPLASTIC DO BRASIL LTDA.CARIACICA/ ES

INSERPLA IND. SERRANA DE EMBALAGENS LTDASERRA/ ES

INTERPLAST IND E COM DE EMB PLÁSTICAS LTDASERRA/ ES

IZAC GRACIOTTI DA SILVA-MELINHARES/ ES

J.L MARTINS LTDA EMBALAGENSSERRA/ ES

J.P. PLÁSTICO E BRINDES IND E COM LTDAVITÓRIA/ ES

JATIFIBRAS JATEAMENTO E ARTEFATOSARACRUZ/ ES

JOÃO OLÍVIO RODRIGUES FRANZOSIVITÓRIA/ ES

JOAQUIM SILVIO FURTADO PINTO - MEE/EPPEMUQUI/ ES

JORGE LUIZ DE ARAUJO - MEGUARAPARI/ ES

JOVIPLAST INDÚSTRIA E COM DE PLÁSTICOS LTDA.CARIACICA/ ES

LITORANEA EMBALAGENS LTDA.SERRA/ ES

LUKPLAST IND E COMÉRCIO LTDA. MEVILA VELHA/ ES

LUMINOSOS STOP LIGHT IND.COM.SERV LTDA MEVILA VELHA/ ES

MAGNATECH IND. COM. DE EMBALAGENS LTDASERRA/ ES

MIG INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.SERRA/ ES

SR. NAILSON DOS SANTOS GRACIOTTILINHARES/ ES

NORTIFIBRAS IND E COMÉRCIO LTDA - MELINHARES/ ES

NOVA FORMA QUÍMICA E RECICLAGEM LTDAVIANA/ ES

NOVAPOL PLASTICOS LTDA. (NOVA FORMA)SERRA/ ES

O L M CORREA EMBALAGENS - MESERRA/ ES

OUROPLAST TUBOS PLÁSTICOS LTDA - MESERRA/ ES

PACKPEL IND. EMBALAGENS LTDALINHARES/ ES

PAPELIAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - MELINHARES/ ES

PERSIANAS FLEGLER LTDA. ME(PINK IND. E COM.)COLATINA/ ES

PIAS E TANQUES PIATAN LTDASERRA/ ES

PLASMAR IND E COM DE PLÁSTICOSCARIACICA/ ES

PLASPACK INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.CARIACICA/ ES

PLASTECO INDÚSTRIA E COM. PLÁSTICOS LTDAVILA VELHA/ES

PLASTFORT INDÚSTRIA COMÉRCIO LTDA. MESERRA/ ES

PLASTICAL PLÁSTICOS CAPIXABAS LTDA.VILA VELHA/ ES

PLASTIN INDÚTRIA E COMÉRCIO LTDASERRA/ ES

PLASTIPACK DO BRASIL LTDASERRA/ ES

PLASVIT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. (MIG)SERRA/ ES

POLYDOMUS IND E COM.PLÁSTICOS LTDA.SERRA/ ES

POLYPLAST-EMBALAGENS PLASTICAS LTDA-MEGUARAPARI/ ES

PRINCESA IND. TANQUES ELÉTRICOS LTDACOLATINA/ ES

PROPLASTICO IND. COMÉRCIO LTDASERRA/ ES

PRYSMIAN ENERGIA CABOS SIST. BRASIL S/AVILA VELHA/ ES

PS DETALHES ACRÍLICOS LTDA. MEVILA VELHA/ ES

R.B.A. IND DE PRODUTOS PLÁSTICOS LTDASERRA/ ES

RENCAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.SERRA/ ES

REPLASTIL RECUPERAÇÃO DE PLÁSTICOS LTDAVILA VELHA/ ES

RESIMAR FIBRAS IND. COMÉRCIO LTDASERRA/ ES

ROMOS CARLOS COUTO PRATESNOVA VENÉCIA/ ES

SAMAJ EMBALAGENS LTDA ME MEESANTA MARIA DE JETIBA/ ES

SANTO CRISTO COMÉRCIO E REPRES. LTDAVILA VELHA/ ES

SEMEPLAST IND. COM. LTDA. MESERRA/ ES

SERVI INDÚSTRIA DE SERINGA E VIDROS LTDACACHOEIRO DE ITAPEMIRIM/ ES

SILVANI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.VILA VELHA/ ES

SINTETIQ - INDÚSTRIA E COM. SERVIÇOS LTDAARACRUZ/ ES

SQUALUS IND .COMERCIO LTDA MESERRA/ ES

TABONE INDÚSTRIA E COM. PLÁSTICOS LTDA.LINHARES/ ES

TAPAJOS IND. E COM. DE EMBALAGENS LTDA - MESERRA/ ES

TAUS DISTRIBUIDORA LTDA.VITÓRIA/ ES

TECNOPLAST PLÁST. IND.LTDA (TITRONIC PLAST.)SERRA/ ES

TOLDOS VITÓRIA LTDA - ME VILA VELHA/ ES

TOP TUBOS - JOAQUIM SILVA FURTADOMUQUI/ ES

TORRES COMPACTADOS DO BRASIL LTDAVIANA/ ES

TUBOS BRASILCOLATINA/ ES

VIDROMASSA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAVILA VELHA/ ES

VILAPACK INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDAVILA VELHA/ ES

VIPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - MEVILA VELHA/ ES

VIX FIBRA IND E COMERCIO LTDAVITÓRIA/ ES

WANDERSON GONÇALVES PIRES - MESERRA/ ES

ZIMERMAN SIST. DE IRRIG. IND. COM. LTDA.SÃO MATEUS/ ES

Page 44: Revista Sindiembalagens 2009

44 Sindiembalagens 2008

ALEGRE/ES

ACRIL YAN INDUSTRIA E COM. DE ACRILICO LTDA ME

MARMORARIA GRANIL LTDA-ME

ANCHIETA/ES

TECNOPLAST PLASTICOS INDUSTRIAIS LTDA

ARACRUZ/ES

ANTONIO LUIZ DE NARDI - ME

JATFIBRA JATEAMENTO E ARTEF. DE FIBRAS LTDA - ME

SOARES CARVALHO COMERCIO DE MOVEIS LTDA ME

BAIXO GUANDU/ES

CERTTA REPRESENTACOES LTDA ME

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM/ES

BENE PISCINAS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME

DUPLASTICO INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

GABRIEL COSME DA SILVA ME

GRAVO ESCRIN SERIGRAFIA E PINTURAS LTDA

T.N. TEXTIL EMBALAGENS LTDA-ME

CARIACICA/ES

AMCOR PET PACKAGING DO BRASIL LTDABETEL COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PLASTICOS LTDA

BETEL COMERCIAL E INDUSTRIAL DE PLASTICOS LTDA

BLOWING PET INDUSTRIA DE EMBALAGENS LTDA ME

BRASPET INDUSTRIA E COMERCIO DE EMBALAGENS PLASTICAS LTDA

DDG FABRICA DE EMBALAGENS LTDA ME

DMI INDUSTRIA E COM. DE MOVEIS E ACRILICOS LTDA

DURAFORT INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME

ECOLOGICA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME

EMBALI INDUSTRIAS PLASTICAS LTDA

EUROPET IND. DE EMBALAGENS PLASTICAS LTDA-ME

EXTRA-LAR INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME

FLEXIBRAS TUBOS FLEXIVEIS LTDA

FORTELV- IND E COM DE ART DE F. DE VIDRO LTDA ME

INDUSTRIA MULTIPLAST DO BRASIL LTDA

ISOLAMNETOS TERMICOS ESPIRITO SANTO LTDA

ISOLVE INDUSTRIA E COMERCIO ISOPOR LTDA-ME

NOVALINHA INDUSTRIA DE TANQUES E PIAS LTDA ME

PLASMAR INDUSTRIA E COM. DE PLASTICOS LTDA

PLASPACK - IND. COM. E REPRESENTACAO LTDA

PRIMAPLAST PLASTICOS LTDA EPP

PRIMOS MAQUINAS LTDA ME

REPLASTIL RECUPERACAO DE PLASTICOS LTDA

COLATINA/ES

CIPLAL COMERCIO E INDUSTRIA DE PLASTICOS LTDA

DET - COMERCIO E INDUSTRIA DE PLASTICOS LTDA

FAE COMPACTADOS LTDA ME

INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICOS BRASIL LTDA

LUBRIFICANTESOLIDO LTDA ME

M3J POLIMEROS IND E COM LTDA ME

GUACUI/ES

N S FERREIRA - ME

GUARAPARI/ES

CERIMAR COM E IND DE ARTEF. DE PLAST. LTDA ME

EMPLASP EMBALAGENS PLASTICAS LTDA ME

H. S. DE LIMA ME

POLYPLAST-EMBALAGENS PLASTICAS LTDA-ME

IBATIBA/ES

GAIOLAS ARTESANAIS IBATIBA LTDA - ME

LINHARES/ES

FABIO DELAIA MORA

J. M. PINHEIRO APLIQUES EM GERAL

PAPELIAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - EPP

PLASPEL INDUSTRIA DE EMBALAGENS LTDA ME

SONOBRAS IND. E COM. DE ESP. E COLCHOES LTD

TABONE INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICOS LTDA

MUQUI/ES

JOAQUIM SILVIO FURTADO PINTO

PIUMA/ES

MONICA PORTELA ME

SANTA MARIA DE JETIBA/ES

AGROFIT IND. E COM. DE PLASTICOS AGRICOLAS LTDPOLLY RODAS RAMLOW LTDA ME

SAMAJ EMBALAGENS LTDA ME

SAO MATEUS/ES

FIBRAK FABR. E COM. DE FIBRA DE VIDRO LTDA-ME

JACIARA DA COSTA RODRIGUES FELIX ME

ZIMERMANN SIST. DE IRRIGACAO, IND E COM LTDA

ZIMERPLAS IND E COM DE PLASTICOS LTDA - ME

Guia Empresarialpor ordem de municípios

Page 45: Revista Sindiembalagens 2009

Caixinhas para Parede e LajesCorrugado Amarelo em 1/2’ a 1’ PolegadaMangueira Cristal de PVC Flexivel 1/2’ a 1’ Polegada e de Nível

Mangueira de PVC Flexivel em Cores 1/2’ a 1’

Polegada

Mangueira Eletroduto em Polietileno 1/2’ a 2’

Polegadas

Tubo de Esgoto em PET 40 mm a 100mmTubo de Esgoto

Tubo de PVC Marrom 20 a 50 mm Tubo Eletroduto de PVC 1/2’ a 2’ Polegadas

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APRIMORANDO DIA A DIA A

TECNOLOGIA APLICADA NA FABRICAÇÃO

DE SEUS PRODUTOS.

Page 46: Revista Sindiembalagens 2009

46 Sindiembalagens 2008

SAO ROQUE DO CANAA/ES

INSERPLA INDUSTRIA SERRANA DE EMBALAGENS LTDA - ME

TORRES & CIA LTDA

SERRA/ES

A. S. ESTEVES PROD. PLASTICOS E EMBALAGENS-ME

AZIOLE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME

CHRISTO INDUSTRIA COMERCIO LUMINOSOS LTDA

DAMARKA S A INDUSTRIA E COMERCIO/SERRA/ES

DUQUEPLAST COMERCIO E INDUSTRIA LTDA

ECO VIDA POLIMEROS RECICLAVEIS LTDA

ECOPLAST INDUSTRIA E COMERCIO DE PLASTICO LTDA EPP

EMBAGEL IND E COMERCIO DE PLASTICOS LTDA

ENGEGLASS REVESTIMENTOS ESPECIAIS LTDA - ME

FANE INDUSTRIA E COM. DE PLASTICOS LTDA.-ME

FIBRASA S/A EMBALAGENS/SERRA/ES

FIBRASA SUDESTE LTDA

FIBRAVIT ENGENHARIA E SERVICOS LTDA - ME

GEOVANA DE FATIMA LIMA AMORIM ALMEIDA ME

GUILBRAS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

GUILHER DO BRASIL LTDA

HIDRAUMEC COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. ME

Inserpla Ind. Serrana de Embalagens Ltda

Interplast Ind e Com de Emb Plásticas Ltda

J.L. MARTINS EMBALAGEM LTDA - ME

JODART INDUSTRIA E COMERCIO LTDA EPP

JORGE ANTONIO MACHADO DE PIANTI-ME

LITORANEA EMBALAGENS LTDA

M S CORREA EMBALAGENS ME

MAGNATECH IND. COM. DE EMBALAGENS LTDA

MIG INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

NOVAFORMA DISTRIBUIDORA DE FIBERGLAS LTDA

O. L. M. CORREA EMBALAGENS - ME

OSWALDO PASSAMANI IND DE ANTENAS CRISTAL - ME

OUROPLAST TUBOS PLASTICOS LTDA ME

PLASTFORT INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME

PLASTIN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA-ME

PLASTIPACK DO BRASIL LTDA - ME

PLASVIT INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

POLIFILME IND. E COM DE EMB TECNICAS LTDA

POLYDOMUS INDUSTRIA E COM DE PLASTICOS LTDA

PROPLASTICO INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME

R & E INVENCOES LTDA ME

RBA IND DE TUBOS PLASTICOS LTDA ME

RESIMAR FIBRAS INDUSTRIA E COMRCIO LTDA - ME

SEMEPLAST INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - ME

SIDERAL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

SILVESTRE ISOPOR LTDA ME

SOCIEDADE CAPIXABA DE TOLDOS LTDA - ME

SPIROPROTEC INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

SQUALUS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME

TAPAJOS IND E COM DE EMBALAGENS LTDA ME

TITRONIC PLASTICOS INDUSTRIAIS LTDA

TP ZANOTTI VIX PLAST INDUSTRIA E COMERCIO ME

WANDERSON GONCALVES PIRES - ME

J NASCIMENTO - TUBOS VIX/SOORETAMA/ES

VARGEM ALTA/ES

CIMILE INDUSTRIA E COM DE EMBALAGENS LTDA ME

VIANA/ES

THERMOPOR IND E COM DE ART DE POLIEST. EXPANS. LTDA

VILA VELHA/ES

ACRILUX ARTEFATOS EM ACRILICOS LTDA ME

ACRIMETAL SINALIZACAO LTDA ME

ALPLAS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA-ME

ANTONIO CARLOS NUNES MATTOS ME

BARRAPLAST IND E COM DE PLASTICOS LTDA ME

COFER INDUSTRIAL LTDA ME

COFERIND INDUSTRIA DE ACESSORIOS LTDA ME

COMUNICAR COMUNICACAO VISUAL LTDA

CRIL-ART IND COM E REPRESENTACOES LTDA ME

DUQPLAST INDÚSTRIA E COMÉCIO DE PLÁSTICOS/

ECOPLAST COMERCIO DE PLASTICO LTDA ME

F. L. ETIQUETAS LTDA - EPP

FERPLAS IND DE ARTEFATOS DE PLASTICOS LTDA ME

FORTPLAST EMBALAGENS PLASTICAS LTDA ME

GRAFICA SANTA FE LTDA-ME

J. M. B. MESQUITA/

JOVIPLAST INDUSTRIA E COM DE PLASTICOS LTDA

LUKPLAST INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

LUMINOSOS STOP LIGHT IND COM E SERV LTDA ME

PLASTICAL PLASTICO CAPIXABA LTDA

PROPAGA COMUNICACAO VISUAL LTDA ME

PRYSMIAN ENERGIA CABOS E SISTEMAS DO BRASIL S.A.

PS - DETALHES ACRILICOS LTDA

RAIMUNDA JULIA GONCALVES ME

RM ISOTERMICA IND E COM DE ARTEF. DE E.P.S. LTDA

SANTO CRISTO - COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA./

SILVANI INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME

STALO’S COMERCIO E INDUSTRIA LTDA ME

TOP ACRILICOS DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA - ME

VANESSA QUINTAO DA SILVA ME

VILA TOLDOS LTDA - ME

VILA VELHA EMBORRACHADOS LTDA ME

VITÓRIA/ES

ABITARE HOME LTDA

FLEXIBRAS TUBOS FLEXIVEIS LTDA

J P PLASTICOS E BRINDES IND COM LTDA

LUCIA MARTHA CAMPOS - ME

TAUS DISTRIBUIDORA LTDA

TOP DESIGN IND E COM DE BRINDES E SINAL. LTDA ME

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