revista sindcomercio - mario 2012

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Dia das Mães aquece o comércio Sindicatos definem funcionamento do comércio nos próximos feriados Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 2 Maio de 2012 Quanto custa um empregado para as empresas? Senac Móvel de Saúde no 48º aniversário de Ipatinga R E V I S T A

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Revista Sindcomercio - Mario 2012

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Page 1: Revista Sindcomercio - Mario 2012

Dia das Mãesaquece o comércio

Sindicatos definem funcionamento do comércio

nos próximos feriados

Uma publicação do Sindcomércio Vale do Aço Ano 2 • Maio de 2012

Quanto custa um empregado para as empresas?

Senac Móvel de Saúde no 48º aniversário de Ipatinga

R E V I S T A

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A busca pelamaturidade de gestão

Desde que estamos à frente do Sindcomércio Vale do Aço, nosso foco maior tem sido a busca pela maturida-

de de gestão. Para representar empresas com credibilidade, gerar desenvolvimento, assegurar benefícios e obter resultados, é necessário conquistar a excelência na gestão sindical, apoiar o crescimento e longevidade das empresas e promover a sustentabilidade da entidade.

Diante deste panorama, com transparência, ética e compromisso com representados e sociedade, nossa luta tem sido incessante em busca de ações como a efetiva participação que temos tido no Segs (Sistema de Excelência em Gestão Sindical) e no CES (Centro de Estu-dos Sindicais). O Segs e o CES são iniciativas da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Através deles há reuniões periódicas com presidentes, executivos e funcionários de sindicatos patronais de todo o Brasil. Esses encontros e trocas de experiências têm sido como uma espécie de “esco-la sindical patronal”, que nos auxilia a seguir os princípios do Sindcomércio Vale do Aço de maneira a exercermos todas as nossas funções plenamente.

Nas reuniões do Segs, também temos tido a oportunidade de compartilhar muitas receitas de sucesso. Nosso setor de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho – mecanismo pelo qual oferecemos uma assessoria única às empresas – é pioneiro e tem servido de modelo para outros sindicatos. Os cursos, palestras e treinamentos por nós ofertados com o suporte da Fecomércio-MG são outras iniciativas que têm dado certo e que estamos compartilhando com outras entidades patronais.

Muito nos orgulha o fato de sermos referência para outros sindicatos de Minas Gerais e de todo país. Mas sabemos que o desafio continua e que o comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço é muito exigente. Desta forma, como não poderia ser dife-rente, continuaremos na busca pela constante maturidade de gestão. Para isso, precisamos que os nossos representados explorem ao máximo o que temos a oferecer. Disponibilizamos assessorias jurídica, administrativa, contábil e de informática. Temos salas equipadas, clima-tizadas e confortáveis para atendimento das demandas de treinamento em várias áreas. Está com dificuldade em contratar? Contamos com um banco de empregos onde há currículos com os mais diversos perfis. Podemos assistir o comerciante varejista e atacadista de bens e serviços do Vale do Aço das mais variadas maneiras. Estaremos sempre aqui, à disposição de nossos representados, sempre na busca pela maturidade de gestão.

edito

rial

José Maria FacundesPresidente do Sindcomércio

• Jornalista responsável: Emmanuel Franco• Equipe de planejamento e coordenação: Camila Magalhães, Dário Barbeto, Ricássia Perdigão e Carlos Souto• Fotos: Emmanuel Franco, Paulo Sérgio de Oliveira e Carlos Souto

• Revisão: Graça Castro

• Diagramação, Fotolito e Impressão: Gráfica Art Publish• Tiragem: 7.000 exemplares

Sindicato do Comércio Varejista eAtacadista de Bens e Serviços do Valedo Aço

TIMÓTEO

3849.4490CORONEL FABRICIANO

3842.2040IPATINGA

3821.9020

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�COMÉRCIO EM AÇÃO • Maio 2012www.sindcomerciova.com.br

Sacolas plásticas: faltando 4 meses para a leientrar em vigor ainda falta conscientizaçãoComerciantes terão de substituir as embalagens atuais por alternativas ecológicas, sobpena de multa de 20 Unidades Fiscais Padrão de Ipatinga, o equivalente a R$ 1.452,60

A lei de número �.011, que obri-ga os estabelecimentos comerciais e supermercados de Ipatinga a utiliza-rem embalagens biodegradáveis ou reutilizáveis no lugar das tradicionais sacolas plásticas, entrará em vigor no próximo dia 16 de setembro. Os lojis-tas terão de substituir as embalagens atuais por alternativas ecológicas, sob pena de multa de 20 Unidades Fiscais Padrão de Ipatinga (UFPIs), o equivalente a R$ 1.452,60. Em caso de reincidência, os valores dobram. Na persistência das irregularidades, a empresa pode ter suspenso o seu alvará de funcionamento.

Desde que o legislativo ipatin-guense decidiu por banir as sacolas plásticas dos estabelecimentos co-merciais, o Sindcomércio Vale do Aço vem alertando que é necessário uma união entre as entidades de classe, o Poder Público e a sociedade civil or-ganizada para que a implementação das sacolas biodegradáveis ou reuti-lizáveis nos estabelecimentos comer-ciais obtenha sucesso, uma vez que pode provocar muitos transtornos para consumidores e lojistas.

Para alguns comerciantes, ainda faltam campanhas publicitárias e de

conscientização para preparar a po-pulação e os próprios comerciantes para as mudanças. “Ainda não houve conscientização. Sabemos que preci-samos nos adequar, mas não temos notado políticas voltadas para orien-tação de comerciantes e da popula-ção. A lei existe e é para ser cumprida com rigor, transparência e clareza. Mas a substituição das sacolas plásti-cas por retornáveis ou biodegradáveis terá de acontecer no momento certo, após as políticas de conscientização terem sido propagadas”, avalia José Garcia, proprietário da rede Garcia de Supermercados.

Autor da leiO vereador César Custódio (PT) es-

clarece que a lei “veda também o uso de pigmentos para impressão das logomarcas que contenham metais pesados ou solventes de petróleo”. Sobre a falta de políticas de cons-cientização orientando a população e comerciantes acerca das mudanças com uso das novas sacolas, o legis-lador foi taxativo. “Este trabalho de conscientização deve ser feito pelo Poder Executivo, que ficou autoriza-do – porque não podemos obrigar – a realizar campanhas educativas e de conscientização de cidadãos e ins-tituições a respeito da substituição”, afirma César Custódio, rechaçando a possibilidade de o prazo para os co-merciantes se adequarem ser nova-mente adiado.

Acerca de quando as multas para quem continuar a usar as sacolas plásticas começarão a ser aplicadas, o vereador declarou: “Legalmente elas já podem ser aplicadas a partir do dia 16 de setembro, data em que a lei passará a vigorar.”

César Custódio afirmou que os vereadores estão abertos para no-vas reuniões com os lojistas. “Sem-pre estaremos. Mas acredito que o papel do legislativo já foi feito, uma vez que foi pedido um prazo a mais pelos comerciantes e ele foi dado”, lembra.

ObjetivoSegundo os vereadores César

Custódio e Maria do Amparo (PDT), autores da lei, o objetivo é assegurar uma nova relação dos consumidores e comerciantes com o meio ambien-te, determinando a completa substi-tuição das sacolas e sacos plásticos utilizados no comércio por alternati-vas ecológicas. O comerciante deverá prezar pela distribuição de emba-lagens biodegradáveis, “confeccio-nadas por qualquer material que apresente capacidade de degrada-ção acelerada por luz solar ou calor e posterior disposição de ser biode-gradada por micro-organismos”. Os resíduos finais não devem ser tóxicos nem prejudiciais ao meio ambiente, e as embalagens biodegradáveis de-vem degradar ou desintegrar-se por oxidação no período máximo de 20 meses.

A regulamentação autoriza, tam-bém, a distribuição de sacolas reu-tilizáveis, confeccionadas em mate-rial resistente. Em Belo Horizonte, o cliente que não leva a sacola retor-nável tem a opção de comprar a sa-cola biodegradável para embalar a mercadoria, ao custo de R$ 0,19 a unidade.

“Este trabalho de conscientização deve ser feito pelo Poder Executi-vo, que ficou autorizado – porque não podemos obrigar – a realizar

campanhas educativas e deconscientização de cidadãos

e instituições a respeitoda substituição”,

afirma o vereadorCésar Custódio

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4 COMÉRCIO EM AÇÃO • Maio 2012 www.sindcomerciova.com.br

Sindcomércio e Sebrae firmam parceriasem prol do empresariado do Vale do AçoEntidades promovem série de ações voltadas para comerciantes e colaboradores

Visando criar ações em prol do empresariado do Vale do Aço, o Sindcomércio dá início a uma parceria com o Sebrae. Já neste dia 8 de maio, as duas entidades promoverão, no Hotel Me-tropolitano, em Coronel Fabriciano, o Jantar em Homenagem ao Contabi-lista. Haverá palestra com Júlio Máximo, Mestre em Administração de Empre-sas, e sorteio de três note-books e outros prêmios. O evento do ano passado foi muito elogiado pela classe.

De 28 a �1 de maio, o Sindco-mércio e o Sebrae oferecem a co-merciantes e demais interessados o curso “Como Vender Mais e

Melhor”. Com carga horária de 15 horas, as aulas serão ministradas na sede do Sindcomércio em Ipa-tinga, situada à Rua Sabará, 110, no Centro. O investimento é de R$

110 e mais informações podem ser obtidas através dos telefones �842-2040, �821-9020 e �849-4490.

Outra iniciativa das entidades é a oficina sobre “Controles Financei-

ros”, nos próximos dias 4 e 5 de junho, nas sedes do Sindcomércio em Coronel Fabriciano (Avenida Magalhães Pinto, ��, Centro) e em Timóteo (Av. Almir de Souza Ame-

no, 75. Sala 207. Bairro Funcionários). O investi-mento é de R$ 20.

Com o apoio do Sindcomércio, o Sebrae promoveu, nos dias 16, 17, 18, 19 e 20 de abril, o Projeto Sebrae em Ação, no qual fo-ram oferecidos – de ma-

neira gratuita – cursos, oficinas, workshops, palestras e consulto-rias. As ações ocorreram nas sedes do Sebrae e do Sindcomércio, em Ipatinga.

Ipatinga Rua Sabará, 110 - Centro - 3821-9020Coronel Fabriciano Av. Magalhães Pinto, 33 - Centro - 3842-2040

Timóteo Av. Almir de Souza Ameno, 75 - Sala 207 - Funcionários - 3849-4490

Saúde Ocupacional e Segurança doTrabalho no Sindcomércio Vale do Aço

• Exames Complementares• Gestão Estratégica de Pessoas • Ergonomia• Cursos e Treinamentos

E muito mais...Vá a uma de nossas sedes e verifique nossas condições especiais, equipamentos de tecnologia de ponta, ampla infra-estrutura e uma equipe de profissionais altamente qualificada.

Page 5: Revista Sindcomercio - Mario 2012

5COMÉRCIO EM AÇÃO • Maio 2012www.sindcomerciova.com.br

Senac Móvel de Saúde no 48º aniversário de Ipatinga

Levar informações à população sobre assuntos relevantes para o seu dia a dia, além de propor-cionar ações de promoção à saú-de. Este foi o principal objetivo da unidade itinerante do Serviço Nacional de Aprendizagem Co-mercial (Senac), o Senac Móvel de Saúde, que esteve em Ipatinga de 2� a 27 de abril, em frente ao prédio da Prefeitura, no Centro. A iniciativa, que teve o apoio das secretarias de Desenvolvimento Econômico e Saúde, integra o calendário das festividades preparadas pela Prefeitura de Ipatinga para comemorar o 48º aniver-sário do município.

Das 8h às 12h, o biomédico Daniel Calais coman-dou uma equipe de três técnicos de enfermagem para atender os ipatinguenses. E, das 1�h às 17h, o en-fermeiro Luiz Carlos foi o responsável por outros três

técnicos de enfermagem para fazer o atendimento dos interessados. Houve aferição de pressão, medição de glicemia e cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC) para os participantes. Também aconteceram palestras com temas sobre hipertensão, diabetes, orientação nu-tricional, DST e sexo seguro.

A Unidade Móvel de Saúde possui 14 metros de comprimento.

Houve aferição de pressão, medição de glicemia e cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC) para os participantes

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6 COMÉRCIO EM AÇÃO • Maio 2012 www.sindcomerciova.com.br

O Dia das Mães é a segunda me-lhor data festiva do comércio vare-jista, só perdendo para o Natal, se destacando pelo forte apelo emocio-nal e comercial, gerando inúmeras oportunidades de negócios. Visan-do garantir maior eficácia nas ações dos lojistas e a sinergia do setor, o Sindcomércio Vale do Aço realizou uma sondagem de opinião do co-merciante. Empresários de Coronel Fabriciano, Ipatinga e Timóteo res-ponderam a um questionário que, entre outros temas, abordou a ex-pectativa do desempenho das ven-das, formas de pagamento e “ticket médio” por consumidor. Os resulta-

Dia das Mães:segunda melhor data para o comércio varejista

Visando garantir maior eficácia nas ações dos lojistas e a sinergia do setor,o Sindcomércio realizou uma sondagem de opinião do comerciante que

contribui para reforçar a leitura do atual ambiente de negócios do Vale do Aço

Não hesite:invista no ‘mixde produtos’,na decoração

das vitrines, em mão de obraqualificada e

torne o seu ponto de venda bonito,

agradável eatrativo.

6 COMÉRCIO EM AÇÃO • Maio 2012 www.sindcomerciova.com.br

dos foram compilados e contribuem para reforçar a leitura do atual am-biente comercial da região.

“Não hesite: invista no ‘mix de produtos’, na decoração das vitri-nes, em mão de obra qualificada e torne o seu ponto de venda boni-to, agradável e atrativo”, orienta o presidente do Sindcomércio Vale do Aço, José Maria Facundes. “Promo-ver sorteios, dar brindes e descontos podem ser um diferencial decisivo”, sugere.

ExpectativaComo você acha que serão as

vendas em relação ao ano passado?

Em relação ao “ticket médio”, ou seja, quanto cada cliente deve gastar ao ir as compras, 27,3% dos comerciantes estimam que o gasto médio será de R$ 30 a R$ 50

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7COMÉRCIO EM AÇÃO • Maio 2012www.sindcomerciova.com.br

Dia das Mães:segunda melhor data para o comércio varejista

Esse foi um dos questionamentos feito aos comerciantes. 55,1% acre-ditam em um desempenho melhor em 2012, enquanto �2,1% estimam vender o mesmo que em 2011. Ape-nas 12,8% dos lojistas se mostra-ram pessimistas e disseram que os negócios serão piores. Para 2�,�% dos que estão otimistas as vendas aumentarão em 10%. �4,9% acredi-tam que esse crescimento vai variar entre 10 e 20%. Já 27,9% prevêem um aumento de 20 a 50%.

VendasAcerca de qual o principal fator

que pode levar o consumidor a ir as compras, 51,6% dos empresários não titubearam em dizer que é o apelo emocional do Dias das Mães. Para 20,9%, as vendas serão incen-tivadas pelos novos produtos e es-toques diversificados. 9,9% dos lo-jistas apostam em preços menores, seguido de promoções de estímulo e kits (7,7%); prazos mais dilatados (5,5%); confiança das pessoas no emprego (�,�%) e prorrogação da redução do IPI (1,1%).

Para 5�,6% dos entrevistados o endividamento do consumidor po-derá atrapalhar as vendas no Dia das Mães de 2012. Outros fatores que podem frear as vendas, conforme os comerciantes, é a concorrência acirrada (22,6%), preços altos dos produtos (14,�%) e altas taxas nas operações de crédito (9,5%).

Formas de pagamento Quando indagados sobre qual

forma de pagamento deverá sobres-sair, 48,9% dos comerciantes não tiveram dúvidas em afirmar que o cartão de crédito parcelado será o método mais usado. 19,1% dos que responderam as perguntas preveem que os consumidores optarão pelo pagamento à vista em dinheiro, se-guido do cartão de débito (18,7%), de uma parcela através do cartão de

crédito (10,6%) e do crediário ou carnê (�,2%).

“Ticket médio” Em relação ao “ticket médio”,

ou seja, quanto cada cliente deve gastar ao ir as compras, 27,�% dos comerciantes estimam que o gasto médio será de R$ �0 a R$ 50. Para 28,6% dos lojistas esse valor deve-rá variar entre R$ 70 e R$ 100, en-quanto 19,5% vislumbram que será

de R$ 50 a R$ 70.

Gestão de estoquesA pesquisa foi feita nos dias 10,

11, 12 e 1� de abril. No que se refe-re aos estoques, 46,2% dos comer-ciantes responderam que ainda não estavam preparados. A mesma per-centagem declarou que os estoques não estavam prontos. 7,7% disse-ram que sequer haviam realizados os pedidos.

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8 COMÉRCIO EM AÇÃO • Maio 2012 www.sindcomerciova.com.br

Cursos

OUTRAS INFORMAÇÕES:31.3842.2040 – 3821.9020

Email: [email protected]

O Sindcomércio se reserva no direito de adiar oucancelar as turmas caso não haja número suficiente de inscritos.

Boas Práticas de Manipulação de Alimentos Objetivo geral: Ensinar os procedimentos de Boas Práticas naprodução e manipulação de alimentos de acordo com alegislação sanitária vigente (RDC/ANVISA nº 216/04).

Período: de 11 a 15/06/12Segunda a quinta-feira, das 13 às 18h. Pré-requisitos: 18 anos e 4ª série do Ensino Fundamental CompletoValor por participante: R$ 120 Instrutor: Baroncio Paulo de Oliveira CabralEspecialista em Vigilância Sanitária (ESP-MG)Engenheiro de Alimentos (UFV). Atualmente éDiretor Técnico da empresa CERTIFICAR -Assessoria e Consultoria Ltda

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9COMÉRCIO EM AÇÃO • Maio 2012www.sindcomerciova.com.br

Através de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) assinada no final da tarde do último dia 18 de abril, ficou definido o funcionamento de alguns setores do comércio nos próximos feriados de 2012 e 201�, em Ipatin-ga. A CCT abrange os funcionários de supermercados, açougues, casas de carnes, mercearias, varejões, sa-colões e “horti fruti”. Já em 21 de abril, Dia de Tiradentes, ficou permi-tido o funcionamento e a utilização de empregados nos estabelecimen-tos mencionados, bem como em 29 de abril (Aniversário de Ipatinga).

A Convenção Coletiva de Trabalho foi assinada na sede do Seci (Sindica-to dos Empregados no Comércio de Ipatinga), pelo coordenador interino da entidade, Antonio Ademir da Sil-va, e pelo presidente do Sindcomér-cio Vale do Aço, José Maria Facun-des. Ficou definido que, em 2012, os funcionários trabalharão normal-mente no dia 7 de junho (Corpus Christi); em 15 de agosto (Assunção de Nossa Senhora); no dia 7 de se-tembro (Independência do Brasil); em 12 de outubro (Dia das Crianças) e, ainda, em 2 e 15 de novembro, Finados e Proclamação da Repúbli-ca, respectivamente. A jornada má-xima de trabalho permitida nos fe-riados será de 8 horas, respeitando as turmas e turnos, ficando proibida toda e qualquer prorrogação. Os valores que os comerciantes deve-rão pagar aos funcionários que vão trabalhar, além de outros detalhes, estão disponíveis na CCT, que pode ser acessada no site do Sindcomér-cio: www.sindcomerciova.com.br. “As negociações que geraram a CCT transcorreram cordialmente. A aná-lise que a gente faz é que tanto os empresários quanto os empregados no comércio estão satisfeitos, pois

as diretrizes definidas na Convenção Coletiva de Trabalho trazem benefí-cios para ambas as partes”, afirmou o presidente do Sindcomércio, José Maria Facundes. “É a hora de o co-merciante vislumbrar lucros ainda

“Tanto os empresários quanto os empre-gados no comércio estão satisfeitos, pois as diretrizes definidas trazem benefícios para ambas as partes”, afirmou José Maria Facundes

Sindicatos definem funcionamento do comércio nos próximos feriadosFuncionários de supermercados, açougues, casas de carnes, mercearias, varejões,sacolões e “horti fruti” trabalharão em 8 datas e ganharão folga em 5

maiores e superar as projeções de vendas”, avisou Facundes.

Folgas As entidades decidiram também

que fica proibido o funcionamento e a utilização dos funcionários no próximo 1º de maio (Dia do Traba-lhador); no Natal (dia 25 de dezem-bro); no dia 1º de janeiro de 201� (Confraternização Universal); em 12 de fevereiro (segunda-feira de Car-naval) e 29 de março (Sexta-feira da Paixão).

Futuras negociações Os estabelecimentos comerciais

de materiais elétricos e de construção que desejam utilizar a mão-de-obra de seus funcionários nos feriados devem protocolar uma solicitação no Sindcomércio 20 dias antes da data pleiteada, para que a entidade patronal abra a negociação com a entidade laboral.

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10 COMÉRCIO EM AÇÃO • Maio 2012 www.sindcomerciova.com.br

O tema de quanto custa um em-pregado para as empresas é sempre polêmico nas discussões sobre o mercado de trabalho no Brasil. Basta se falar no peso dos encargos sociais para que intenso debate logo se ma-nifeste, notadamente entre duas cor-rentes de opinião: a primeira, oriun-da da Fundação Getúlio Vargas vem desde 1965 e enfoca a questão no seu aspecto mais amplo, consideran-do como encargos sociais todos os custos gerados pela relação de em-prego, ou seja, todos os componen-tes do custo do fator trabalho para a empresa. A essa corrente se filia a Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas). A segunda, defendida, sobretudo pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeco-nômicos), entende que significa-tiva parte desses componentes, alinhados pela primeira cor-rente de interpretação como encargos (tais como descan-so semanal remunerado, férias, décimo terceiro, dias de afastamento por motivo de doença, feriados, aviso prévio, multa por rescisão contratual) seria parte integrante da remuneração do trabalhador e não encargos. Assim entende que a base de comparação dos encargos deveria ser a remune-ração e não o salário em sentido es-trito.

Os especialistas, ao analisarem o custo da contratação formal de um empregado no Brasil, apontam per-centuais que variam, conforme a forma de cálculo. Porém, como mé-dia, poderíamos indicar o percentu-al de 100% ou um pouco mais. Tal discrepância de concepções reflete diretamente na magnitude do percentual de encargos sobre

o salário pago diretamente ao tra-balhador encontrado por cada uma dessas vertentes. A primeira corren-te, via de regra, apresenta um per-centual equivalente a quase o dobro daquele afirmado pela segunda (cer-ca de 106,6%, contra de 5�,95% ).

Com respeito democrático às opi-niões em contrário, e porque ainda não convencidos do desacerto dos nossos cálculos, não entramos no mérito dessa polêmica. Objetiva-mente, entendemos que sob a ótica da prática empresarial, a questão dos encargos realmente interessa na medida em que reflita efetivamente

a quantificação dos recursos desem-bolsados pela empresa para custeio da mão de obra, tomando por base o tempo realmente utilizado no pro-cesso produtivo.

A quantificação desses encargos é um dado importante para a tomada de decisões dado o seu relevante sig-nificado econômico para o dirigente de empresa, possibilitando-o aferir na sua estrutura de custos os dispên-dios efetivos e individualizados com o pessoal contratado. Contudo, o cál-culo dos encargos sociais é suscetível de sofrer variações de empresa para empresa, de atividade para ativida-de, donde sempre temos recomen-dado que cada uma leve em conta,

na elaboração de suas planilhas, suas próprias singularidades.

Até a localização geográ-fica, pode influenciar, para mais ou para menos, o percentual encontrado. É que em se considerando que o ponto de partida para o cálculo é o nú-mero de dias produtivos dos empregados, uma localidade, por exemplo, pode ter mais feriados que

outra ou, de outra feita, certas peculiaridades do pró-

prio trabalho podem importar em custos adicionais (ex: funções

insalubres ou perigosas, que impor-tam no pagamento de adicional so-bre o salário), ou mesmo o fato de determinadas empresas conferirem aos seus funcionários benefícios que também podem refletir na elevação do percentual encontrado.

Sem prejuízo da ressalva ante-rior, mostramos adiante, a guisa de exemplificação, uma planilha básica de encargos para a atividade comer-cial, considerando, evidentemente,

10 COMÉRCIO EM AÇÃO • Maio 2012 www.sindcomerciova.com.br

Quanto custa um empregado para as empresas?

A quantificação desses encargos é um dado importante para a tomada dedecisões dado o seu relevante significado econômico para o dirigente de empresa

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em alguns casos, valores médios.

Observações:1. Esta planilha relaciona apenas os encargos mais comuns, não incluin-do encargos como PIS e COFINS, vinculados ao faturamento e, por isso mesmo, variáveis em relação a cada empresa. De igual modo, não contempla, também, encargos de-rivados de Acordos ou Convenções Coletivas ou outros circunstanciais, tais como: cestas básicas; planos de saúde e/ou convênios de assistência médica, adicionais de insalubridade, periculosidade, horas extras, turnos de revezamento, etc., cujo cálculo poderá ser obtido em uma planilha singularizada;2. Alíquota variável, partindo de 1% para microempresa, até o limite de �%. O valor considerado é médio.3. Computadas apenas as 2 horas li-vres que a lei assegura ao empregado sob aviso, como tempo não produ-tivo.4. Percentual estimado pela F.G.V. - Fundação Getúlio Vargas.

Notas Explicativas:Foram considerados 275 dias pro-

dutivos no ano, em razão de que 90 dias não são trabalhados. Os dias não trabalhados são: 52 dias repre-sentados pelo descanso semanal re-munerado + 26 dias de férias ( os domingos já foram considerados no repouso semanal) + 12 dias de feria-dos . Contudo em cidades como Belo Horizonte, existem 15 dias de feria-dos, o que faz com que o número de dias produtivos diminua, e os encar-gos sociais desta mesma planilha se elevem para 110,6�%

Os feriados considerados são: 1º de janeiro (Fraternidade Universal - Lei Federal nº 662, de 6 de Abril de 1949); 16 de fevereiro (Carnaval); 2 de Abril (Paixão); 21 de Abril (Tira-dentes - data magna do Estado de Minas Gerais - Lei Federal 9.09� de 12.09.1995 - Constituição do Estado, art. 256); 1º de Maio (dia do Trabalho - Lei Federal 662, de 06.04.1949); � de Junho (Corpus Christi) ; 7 de Se-

tembro (Independência do Brasil - Lei Federal 662, de 06.04.1949); 12 Ou-tubro (Nossa Senhora Aparecida - Lei Federal 6.802, �0.06.1980); 15 de novembro (Proclamação da Repúbli-ca - Lei Federal 662, de 06.04.1949); 25 de dezembro ( Natal - Lei Federal 662, de 06.04.1949); 1 dia destinado ao Comerciário (feriado convencio-nal, com data variável de cidade para cidade); 1 dia de feriado normalmen-te destinado ao padroeiro da cidade.

As empresas optantes pelo SIM-PLES (Sistema Integrado de Paga-mento de impostos e contribuições das microempresas e das empresas de pequeno porte) estão dispensadas do pagamento dos encargos compul-sórios alinhados no Grupo A , exceto o FGTS , por força do que estatui o

art. �º , parágrafo 1º , alínea “F” - de forma que o recolhimento do per-centual incindível sobre a respectiva receita bruta de tais empresas, impli-ca no pagamento unificado, dentre outras, de tais obrigações legais cor-respondentes e que representam um percentual de 27,8% sobre a folha de salários.

Estaremos disponibilizando ao nosso corpo associativo um estudo mais abrangente sobre o tema e suas diversas nuanças e, com ênfase para os aspectos práticos, como a meto-dologia de cálculo para os diversos itens integrantes da Planilha. Isso propiciará a que todos confeccionem seus próprios cálculos de forma até mesmo individualizada por emprega-do, se for o caso.

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