mario william

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Coprocessamento de Resíduos em Fornos de Cimento: Resíduos Urbanos CMRR 2009

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Mesa Redonda sobre Produção mais Limpa, Gestão e Tratamento de Resíduos

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Page 1: Mario william

Coprocessamento de Resíduos em Fornos de

Cimento: Resíduos Urbanos

CMRR 2009

Page 2: Mario william

Coprocessamento de Resíduos em Fornos de

Cimento: Resíduos Urbanos

1. Alternativas de destruição de resíduos

2. Coprocessamento de resíduo em fornos de cimento

3. Regulamentação ambiental

CMRR 2009

4. Coprocessamento de resíduos urbanos: perspectivas

5. Cenário internacional

6. Cenário nacional: Projeto Cantagalo/RJ

7. Desafios e oportunidades

Page 3: Mario william

Resíduos

Aterros

Alternativas de disposição de resíduos

Incineração Coprocessamento

3

Geração de passivo Geração de cinzas Destruição total

Page 4: Mario william

Queimar e destruir resíduos

n Tecnologia de destinação final de resíduos em forn os de cimento que não gera novos resíduos e contribui para a preservação de recursos naturais.

Coprocessamento: Definição

4

Produzir clínquer de qualidade

Queimar e destruir resíduos

Operaçãocombinada

Page 5: Mario william

Hierarquia da gestão de resíduos

5

COPROCESSAMENTO

Page 6: Mario william

Hierarquia de sustentabilidade no tratamento de resíduos

PrevençãoEvitar a geração

de resíduos

ReduçãoDiminuir a demanda por

matérias-primas

Reuso

RECUPERAÇÃO

6

ReusoMaximizar a vida útil dos materiais

ReciclagemReprocessar resíduos

CoprocessamentoAproveitamento de energia e minerais

Incineração ou Tratamento Físico-QuímicoDestruição/ neutralização de resíduos

Disposição Final ControladaAterros

Encapsulamento para reutilização futura

DISPOSIÇÃO

Page 7: Mario william

CO2SO2

CO2SO2

CO2

SO2

Redução de gases do efeito estufa

CO2

SO2

7

SO2NOx

Combustíveis

fósseis

Combustíveis fósseis

2NOx

Resíduo

SO2

NOx

Incinerador + forno de cimentoIncinerador + forno de cimento

Adição Substituição

Coprocess. em forno de cimentoCoprocess. em

forno de cimento

Resíduo

SO2

NOx

Page 8: Mario william

Fluxograma de Fabricação de Cimento

ExtraçãoBritagemMoagem

DosagemHomogeneização

MoagemEnsacamento

QueimaResfriamento

Matéria-prima Farinha Clínquer Cimento

8

Page 9: Mario william

Destruição do resíduo no forno

Componentes orgânicos Componentes inorgânicos

Cinzas

CaOSiO2Al2O3Fe O

Altas temperaturasLongo tempo de residência

Resíduo

9

Clínquer

Solução sólida

Fe2O3metais

99,99% de destruição

CO2 + H2O

Longo tempo de residênciaAlta turbulência

Atmosfera oxidante

Page 10: Mario william

Cobertura Nacional

10

34 plantas licenciadas10 plantas não licenciadas

Page 11: Mario william

Perfil dos resíduos coprocessados (2009)

Resíduos com poder calorífico

(39,4%)Substituto de Matéria-Prima

(44%)

11

Fonte: ABCPFonte: ABCP

Pneus(16,6%)

Resíduos Coprocessados

1 milhão de toneladas

Page 12: Mario william

1999 a 2008

5.5 milhões t

2008

1.0 milhão t

Coprocessamento na Indústria de Cimento

12

Capacidade potencial

2.5 milhões t / ano

Page 13: Mario william

Coprocessamento de Pneus

2003 a 2008138 M de pneus

(690.000 t)

coprocessados

200833 M de pneus

(166.000 t)

coprocessados

13

Capacidade potencial 120 M de pneus

(600.000 t / ano)

Page 14: Mario william

Como é a destinação de Pneus no Brasil?

Brasil

1414

Fonte: RECICLANIP

Page 15: Mario william

Ganhos com o Coprocessamento em 2008

n Passivo ambiental destruído de 1 milhão de t.

n Substituição de 292.000 t de combustível fóssil

n Substituição de 352.000 t de matéria-prima

15

Substituição de 352.000 t de matéria-prima

n Redução dos impactos ambientais locais e adequação doforno de cimento como ferramenta de gestão ambiental

Page 16: Mario william

Instalação para Resíduo como Combustível

16

Page 17: Mario william

Instalação para Resíduo como Matéria-prima

17

Page 18: Mario william

Solução para gestão de outros setores industriais

Automotores

Petroquímica

Alumínio

Papel & Celulose

Embalagens

cimento

18

Energia elétrica

Química

Siderurgia

Metalurgia

Pneus

Page 19: Mario william

Solução para passivos ambientais

Pneus inservíveisPneus inservíveis PlásticosPlásticos Borras ácidasBorras ácidas

19

BorrasBorrasResíduos industriaisResíduos industriaisResíduo UrbanoResíduo Urbano

Page 20: Mario william

Solução para poluição e riscos

20

Page 21: Mario william

Grande variedade de resíduosn Resíduos com bom valor

calorífico– Solventes– Resíduos oleosos– Óleos usados (de carro e fábricas)– Graxas– Lama de processos químicos– Fundos de destilação– Resíduos de empacatomento– Resíduos de fábricas de borracha

n Resíduos com baixo valor calorífico

– Resíduos aquosos– Resíduos urbanos– Água poluída com solventes– Água de processos químicos– Água de plantas de pintura– Lama derivada de esgoto

industrial

n Matérias -primas alternativas

21

– Resíduos de fábricas de borracha– Pneus usados– Resíduos de picagem de veículos– Resíduos têxteis– Resíduos plásticos– Serragem– Resíduos de fábricas de papel– Lama de esgoto municipal– Farinha e ossos de animais– Grãos de validade vencida

n Matérias -primas alternativas– Lama com alumina (alumínio)– Lamas siderúrgicas (ferro)– Areia de fundição (sílica)– Terras de filtragem (sílica)– Refratários usados (alumínio)– Resíduos da fabricaçào de vidros

(flúor)– Gesso– Cinzas– Escórias

Page 22: Mario william

Resíduos proibidos

– Resíduos de serviços de saúde

– Resíduos domésticos não selecionados

– Resíduos radioativos

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– Substâncias organocloradas

– Agrotóxicos

– Substâncias explosivas

Page 23: Mario william

Legislação

n Agencias Estaduais (1998)• Cetesb (SP)• Feam (MG) 2010• Feema (RJ)• Fepam (RS)• Iap (PR)

23

• Iap (PR)

n Agencias Federais• Nr 264 (1999)• Nr 316 (2002)

Page 24: Mario william

COPROCESSAMENTO DE RESÍDUOS

URBANOS: PERSPECTIVASURBANOS: PERSPECTIVAS

Page 25: Mario william

Aterros Sanitários

� 1 em cada 3 aterros sanitários do interior de São P aulo está esgotado

Fonte: Estado de S. Paulo – 15.03.09

De 42 depósitos de lixo de cidades com mais de 100 mil habitantes, 14 terão de fechar neste ano ou 201 0

Page 26: Mario william

Destinação de Resíduos Sólidos UrbanosBrasil

26

Fonte: Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2007 - ABELPRE

Page 27: Mario william

Cenário Internacional

n Coprocessamento de resíduo urbano com tecnologia dominada

n Aplicada na Alemanha, Áustria, Romênia, Inglaterra, Japão, Coréia, México, Índia, Tailândia, entre outros.

27

n Alternativa sustentável para destinação de resíduos urbanos

n Perspectiva de fonte energética futura

Page 28: Mario william

Destinação de Resíduos Sólidos UrbanosEuropa

28

Fonte: Waste Generated and Treated in Europe; Office for official publications of the European Community, 2005

Coprocessamento

Page 29: Mario william

Alemanha

Empresa Segregação/

Resíduos Industriais e

Resíduos Comerciais

� Fluxograma - Desde as empresas coletoras de resíduos, passando pela segregação e preparação, até o envio do material para coprocessamento na fábrica de cimento

29

Resíduos a serem coprocessados na

fábrica Holcim Lägerdorf

Reciclagem

(Privada, Pública ou

Pública/Privada)

Plataforma

Holcim

Resíduos Municipais

Fração variada

de material reciclável

Fração pesada para

Planta Térmica

Page 30: Mario william

Projeto Piloto: Cantagalo -RJ

n Projeto pioneiro com a prefeitura com início em agosto de 2007

n Suporte da UFRJ e autorizado pela FEEMA

n Resíduo da compostagem do resíduo urbano

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n Resíduo da compostagem do resíduo urbano

n Coprocessamento: 30 t/mês (janeiro 2009)

n Fábrica: Lafarge Brasil/Cantagalo-RJ

Page 31: Mario william

Cantagalo

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Estado do Rio de Janeiro

Polo Cimenteiro de Cantagalo – RJ

(Cantagalo – Cordeiro – Macuco)

Holcim

Lafarge

Votorantim

20.000 HabitantesRegião Serrana Estado do Rio de Janeiro

Page 32: Mario william

Resíduo Urbano Classificado

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Características:

PCS : 2.832 kcal/kg ���� 4.043 kcal/kg (após secagem) PetCoke : 8.500 kcal/kg

Cinzas = 12,55% Cloro = 0,23% H2O = 50,92%

Page 33: Mario william

Usina de Reciclagem e Compostagem Separação do Material

Da Coleta à Destina ção – Projeto Cantagalo

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Reciclagem Separação Adubo / Rejeitos

Page 34: Mario william

Coleta de lixo

Transporte

Coprocessamento

(Rejeito do Adubo ± 20 t/mês)

Adubo (135 t/mês)

Descaracterização

Da Coleta à Destina ção – Projeto Cantagalo

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Transporte para a Usina

Triagem do materialcoletado

Reciclagem

Compostagem

Aterro (Rejeito do Lixo = ± 47 t/mês)

Coprocessamento

Aterro (materiais não permitidos CONAMA 264)

Descaracterização (materiais permitidos CONAMA 264)

Page 35: Mario william

Aterro

Da Coleta à Destina ção – Projeto Cantagalo

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Seleção de vidros Separação de Materiais Reciclados Coprocessamento em Forno de Cimento

Page 36: Mario william

Resultados do Projeto

n Modelo positivo de parceria entre entidade p ública e iniciativa privada;

n Substitui ção de combust íveis f ósseis e não renov áveis por energia alternativa.

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n Diminui ção do Impacto Ambiental gerado pelo aterro de res íduo urbano

Page 37: Mario william

Oportunidades

n Redução do impacto ambiental das áreas de disposiçã o de resíduos

n Redução do passivo ambiental dos aterros

n Aproveitamento de grandes volumes de resíduos através de uma política de valorização pelo estímulo à

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através de uma política de valorização pelo estímulo à reciclagem e ao coprocessamento

n Aproveitamento do resíduo urbano como insumo energético

Page 38: Mario william

Desafios contemplados na LEI 12305/2010

n Elaboração de legislação específica paracoprocessamento de resíduo urbano

n Incentivo aos municípios para adoção de soluçõesmais sustentáveis

n Participação efetiva dos municípios na implantação de

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n Participação efetiva dos municípios na implantação de áreas de triagem e na organização da cadeia de recicladores e catadores

n Equacionamento econômico dos investimentosnecessários com as tecnologias existentes

Page 39: Mario william

39

OBRIGADO!