revista praia báril 2

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REVISTA DA BÁRIL PRODUTOS IMOBILIÁRIOS ANO 1 • Nº 2 • JANEIRO DE 2011 KITESURF AVENTURA E EMOÇÃO NA ÁGUA DECORAÇÃO TRÊS PROPOSTAS DE COZINHAS GOURMET CRIANÇAS CHOVE LÁ FORA? BRINCA SEM PARAR! verão MOTIVO PERFEITO PARA REUNIR OS AMIGOS NA CASA DA PRAIA

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Edição de 2011

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Page 1: Revista Praia Báril 2

R E V I S T A D A B Á R I L P R O D U T O S I M O B I L I Á R I O S A N O 1 • N º 2 • J A N E I R O D E 2 0 1 1

KITESURF

AVENTURA E

EMOÇÃO NA ÁGUA

DECORAÇÃO

TRÊS PROPOSTAS DE

COZINHAS GOURMET

CRIANÇAS

CHOVE LÁ FORA?

BRINCA SEM PARAR!

verãoMOTIVO PERFEITO PARA REUNIR

OS AMIGOS NA CASA DA PRAIA

capa.p65 16/12/2010, 10:571

Page 2: Revista Praia Báril 2
Page 3: Revista Praia Báril 2

Mais uma temporada de verão está começando, com suas tradicionais

promessas: descanso, diversão, relax, convivência, agitação, ócio, en-

contros, prazeres gastronômicos, bebidas geladas... Centenas de famí-

lias vão usufruir das delícias deste verão nos condomínios assinados

pela Báril. Para nós, isso é motivo de orgulho e de grande satisfação.

Desenvolvemos cada projeto conscientes de que nossa missão é criar

espaços capazes de proporcionar bem-estar e um cotidiano agradável

aos moradores dos condomínios, e para isso empenhamos esforços,

experiência, recursos, inteligência. A grande recompensa é ver, a cada

temporada que se inicia, mais e mais pessoas curtindo os espaços que

projetamos e o estilo de vida que eles pontificam. Nesta segunda edi-

ção da revista Praia Báril reunimos diversas reportagens, dicas e suges-

tões para tornar os seus dias na praia ainda mais gostosos. Não importa

se são longas férias ou breves finais de semana, nosso litoral e nossos

condomínios têm atrações para todos os tipos de “veranistas”. Leia,

releia, experimente as receitas, teste as sugestões de nossos repórte-

res. Com certeza este será um verão inesquecível.

e bem-viver

praia

Jaime Báril

D I R E T O R

Editorial.p65 30/12/2010, 10:445

Page 4: Revista Praia Báril 2
Page 5: Revista Praia Báril 2

A revista Praia Báril é uma

publicação periódica da

Báril Produtos Imobiliários,

com circulação dirigida

e distribuição gratuita.

COORDENAÇÃO EDITORIAL

Paim Comunicação e Báril

COORDENADOR-GERAL DE VENDAS

Daniel Kulisz - fone (51) 9388 3988

COORDENADOR DE VENDAS

TRAMANDAÍ E IMBÉ

Sérgio Marques - fone (51) 8161 8365

ENDEREÇO

Rua Hilário Ribeiro, 202, 6° andar

Bairro Moinhos de Vento, Porto Alegre/RS

CEP 90510-040

CONTATO

www.baril.com.br

fones: (51) 3311.0014 e 3311.8411

e-mail: [email protected]

CRIAÇÃO E EXECUÇÃO

Contexto Marketing Editorial

Rua Cel. Bordini, 487/40

andar

Porto Alegre/RS – Brasil – 90440-000

(51) 3395.2515 (51) 3395.2404

EDITORA E DIRETORA DE REDAÇÃO

Milene Leal

DIREÇÃO DE ATENDIMENTO

Izabella Boaz

REDAÇÃO

Alexandra Aranovich, Cris Berger,

Irene Marcondes, Loraine Luz

PROJETO GRÁFICO

E DIREÇÃO DE ARTE

Luciane Trindade

FOTOGRAFIA

Cris Berger, Marco Terranova,

Divulgação Arquitetos, Arquivo Báril

REVISÃO

Flávio Cesa

PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO

Gráfica Dolika

índice

gastronomia + esporte + bebida

decoração + viagem + crianças

28 10 40

604820

Indice.p65 10/1/2011, 10:266

Page 6: Revista Praia Báril 2

2

CHAMPAGNE FRANCÊS PARA OS

MELHORES MOMENTOS DO VERÃO

O final de ano e o verão são momentos

mais do que adequados para degustar um

bom champagne. Afinal, verão é sinôni-

mo de férias, descontração, confraterni-

zação, celebração. Para essas ocasiões

tão especiais, o champagne Deutz Brut

Classic é uma escolha perfeita. Trata-

se de um interessante assemblage

(mistura de cepas) de uvas Pinot Noir,

Pinot Meunier e Chardonnay, produzi-

da na região francesa de Champagne.

A Deutz já conquista pela cor dourada

profunda e pela excepcional perlage.

Os aromas das três uvas são bem fun-

didos e a textura é sedosa.

Importadora Porto a Porto,

www.portoaporto.com.br,

fone 51 30725899

ALEGRIA NA COZINHA COM A TRAMONTINA

Cozinhar na praia pode se tornar uma tarefa muito mais agradável,

mesmo que esta não seja a sua opção preferida de programa. A

Tramontina lançou uma linha de panelas que promete levar alegria

à cozinha. A coleção chama-se My Lovely Kitchen e tem diversos

modelos: frigideira, panela wok, espagueteira, chaleira, assadei-

ra,... A graça está nas cores e estampas, supermodernas e char-

mosas. E também, é claro, na tecnologia dos produtos da marca.

À venda na Via Inox Tramontina, rua D. Pedro II, 800,

Higienópolis/POA, fone 51 3275.1111. www.tramontina.com.br1

COR E CHARME NOS

OBJETOS DO DIA A DIA

A marca americana Built já

conquistou o mercado brasi-

leiro com seus objetos feitos

em neoprene e decorados

com cores e estampas ex-

clusivas. A Built tem diversos

sucessos de venda, como

as capas para notebooks e

máquinas fotográficas, as

bolsas térmicas, os porta-

garrafas de vinho. Para o ve-

rão 2011 a marca lançou

novidades: a prática capa

para iPhone e a bolsa térmi-

ca com alça larga, que pode

ser carregada no ombro. Per-

feitos para a temporada de

praia que se aproxima,

esses objetos estão

disponíveis em vá-

rias cores e po-

dem até ter a

mesma estam-

pa, formando

um charmoso

conjunto.

À venda na

Lascaux,

Moinhos

Shopping

e Bourbon

Shopping3

vitrine

I D E I A S P A R A C U R T I R O V E R A N E I O E A C A S A D A P R A I A

8

Vitrine.p65 29/12/2010, 10:218

Page 7: Revista Praia Báril 2

GALERIA GRAVURA MOVIMENTA O

CENÁRIO ARTÍSTICO DO LITORAL

Sempre presente no litoral gaúcho, a Gravura Ga-

leria de Arte preparou novidades para a tempo-

rada 2010/2011. E a primeira delas é um maior

tempo de permanência nas praias: até abril do

ano que vem o público poderá visitar exposições

de arte, com vernissages agendados para os

sábados às 19h. Um novo espaço vai abrigar a

Gravura, na Avenida Paraguassú 4.200, próximo

à Avenida Central de Atlântida. O Ciclo de Expo-

sições Atlântida Arte 2011 inaugurou no mês de

outubro passado, ou seja, quem for ao litoral já

tem uma excelente opção de programa cultural.

Informações www.gravuragaleria.com.br

ou no fone 51 35025911. Horários: de

segundas a domingos, das 10h às 19h5

OBJETOS ARTESANAIS E SUSTENTÁVEIS

Parceiras desde 1999, a Tok&Stok e a ONG Mão Gaúcha são

responsáveis por um lançamento que combina maravilhosamen-

te com a sua casa de praia: a Linha Couro Pampas, composta

por objetos como cestos, bandejas, sousplats e porta-guardana-

pos. Todas as peças são trançadas manualmente, com estrutura

e detalhes em vime e couro natural descartado de indústrias cal-

çadistas de Viamão. Com os acessórios da Linha Couro Pampas

sua casa vai ficar mais bonita e, além disso, você estará adquirin-

do produtos sustentáveis que valorizam o artesanato brasileiro.

À venda nas lojas Tok Stok, www.tokstok.com.br4

SEGREDOS E DICAS

DE PREPARO

DOS MINIBOLOS

A gastronomia também

tem seus modismos. No

Brasil, por exemplo, os

cupcakes são o hit do

momento. Os minibolos

decorados estão

presentes em todas as

festas, ganharam lojas

especializadas e agora

estrelam também um

livro da editora

Larousse. Segredos e

dicas para o preparo e a

decoração de cupcakes

recheiam as páginas do

livro, que conta ainda

com fotos belíssimas.

Afinal, a aparência é um

dos maiores atrativos

dos minibolos, que

costumam ter

coberturas coloridas e

cremosas. São 139

deliciosas receitas que

você pode testar

durante a próxima

temporada de praia!

Editora Larousse

do Brasil, R$ 34,90

(preço sugerido)

6

9

Vitrine.p65 29/12/2010, 10:219

Page 8: Revista Praia Báril 2

esporte

vento

loucos por

Você surfa, faz manobras,

salta, voa e veleja. É o kite

10

P O R LO R A I N E LU Z

Kitesurf.p65 16/12/2010, 10:4210

Page 9: Revista Praia Báril 2

Lingue Wacker começou no voo livre, EliasSeadi foi campeão no windsurfe, assim comoRosane Ferreira. Gustavo Krüger e Daniel Bor-ges sempre surfaram. E Anelize Caminha vele-java na classe Laser. O que eles têm em comum?O kitesurfe. Até pouco tempo associado a meiadúzia de "malucos", o kite vem se popularizandorapidamente. E entre os praticantes do kite, ou-tro detalhe os une: são loucos por vento. Sabeaquele nordestão típico do litoral gaúcho para oqual a maioria torce o nariz? "A gente adora", dizLingue, rindo. Instrutor certificado pela IKO (Inter-national Kiteboarding Organization), Lingue abriuem parceria com dois amigos uma das primei-ras escolas de kite do Brasil, em Ibiraquera (SC),há dez anos. Também ensinava surfe, a ativida-de principal. "Porque, no início, eram apenas dois

ou três loucos no kite", lembra.A qualidade e a segurança dos equipamen-

tos de hoje nem se comparam com o início doesporte no país. "Era precário. O que tu levava trêsmeses para aprender, hoje faz em pouco maisde uma hora", lembra Elias Seadi, instrutor emescola de Porto Alegre e também um dos pri-meiros a experimentar o kite. O esporte foi inven-tado em meados dos anos 80 por dois irmãosfranceses. Rosane, quando viu o kite pela primeiravez, em 1999, nos Estados Unidos, teve certeza:nunca tentaria aquilo. "A pessoa foi arrastada lon-ge, esfolando todo o joelho", lembra. Mecanismosde segurança disponíveis hoje, como ejetar a pipa,inexistiam no início. Muitos acidentes graves acon-teciam. Mas os "malucos" não desistiam, e o kitefoi evoluindo e se tornando mais e mais seguro.

11

Kitesurf.p65 29/12/2010, 10:2811

Page 10: Revista Praia Báril 2

EQUIPAMENTOS

BUSQUE ORIENTAÇÃO NA HORA DE COMPRAR O EQUIPAMENTO. PARA QUEM ESTÁ COMEÇAN-

DO, MODELOS VERSÁTEIS, QUE VELEJAM EM DIFERENTES CONDIÇÕES, COM FACILIDADE

PARA DECOLAGEM E COMANDOS, SÃO MAIS INDICADOS.

KITE (A PIPA)

TEM FORMATO EM ARCO E EVOLUIU MUITO DESDE QUE OS PRIMEIROS MALUCOS SE

LANÇARAM NO ESPORTE. GANHOU EFICIÊNCIA PARA VOO E REDECOLAGEM (QUANDO

CAI NA ÁGUA E PRECISA SUBIR NOVAMENTE), O QUE SE TRADUZ EM MUITO MAIS SEGU-

RANÇA. O TAMANHO IDEAL DA PIPA ESTÁ RELACIONADO AO PESO DO PRATICANTE E AO

NÍVEL DE CONDICIONAMENTO DELE. INVESTIMENTO DE R$ 3,5 MIL, APROXIMADAMENTE.

BARRA E LINHAS

FAZEM PARTE DO KITE AS LINHAS E A BARRA. AS PRIMEIRAS PRENDEM A PIPA À BARRA.

TEM AS LINHAS PRINCIPAIS E AS DE FREIO. A BARRA LEMBRA AS USADAS NO WAKE-

BOARD. ATRAVÉS DELA, SE COMANDA A DIREÇÃO DA PIPA NO AR. ACOMPANHA SISTEMA

DE SEGURANÇA (FREIO). O POTENCIAL DO KITE TEM A VER COM O TAMANHO DAS LINHAS.

PRANCHA

SE PARECE COM A DE SURFE, PORÉM MENOR. TEM DE DIFERENTES TIPOS. INVESTIMEN-

TO: DE R$ 1,5 MIL A R$ 2 MIL. VOCÊ AINDA VAI PRECISAR DE UMA BOMBA (PARA INFLAR A

PIPA TODA VEZ QUE FOR VELEJAR), DO TRAPÉZIO (UMA ESPÉCIE DE CINTA QUE FICA

PRESA À BARRA E À PIPA), NO VALOR DE MAIS OU MENOS R$ 400, E DE ROUPAS APROPRI-

ADAS: COLETE SALVA-VIDAS, MACACÃO DE NEOPRENE PARA OS DIAS FRIOS, LYCRA.

APRENDER

E NÃO ECONOMIZE NO MAIS IMPORTANTE: O CURSO. PROCURE ESCOLAS COM INSTRU-

TORES CERTIFICADOS PELA IKO (INTERNATIONAL KITEBOARDING ORGANIZATION). ELAS

FORNECEM TODO O MATERIAL. EM MÉDIA, 8H OU 10H DE AULA SÃO SUFICIENTES PARA

SAIR VELEJANDO. OS VALORES VARIAM DE R$ 800 A R$ 1,2 MIL. A HORA-AULA OSCILA DE

R$ 100 A R$ 200.

MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO

APÓS O VELEJO, É RECOMENDÁVEL LAVAR TUDO COM ÁGUA DOCE (PRINCIPALMENTE

SE O MATERIAL TIVER AREIA), DEIXANDO OS EQUIPAMENTOS SECAREM PENDURA-

DOS, NA SOMBRA (COM O TEMPO, O SOL ENFRAQUECE TECIDO E COSTURAS). NÃO

GUARDE O MATERIAL MOLHADO.

Kitesurf.p65 30/12/2010, 10:3812

Page 11: Revista Praia Báril 2

O princípio é o mesmo até hoje: prancha nos pés e

pipa tracionada pelo vento. Uma mistura de surfe, wake-

board, voo livre e vela. Mas não uma mistura qualquer... Na

prática, um mix explosivo. É como fazer todos esses espor-

tes, porém potencializados. Surfa-se sem onda, como se

estivesse motorizado, fazem-se manobras radicais em ve-

locidade e realizam-se saltos sem que haja lancha puxan-

do (como ocorre no wake), voam-se ou planam-se longas

distâncias como num parapente e brinca-se com o vento,

orçando e arribando sem se estar em barco algum. "Você

surfa sem onda, no Guaíba. E sai tão realizado como num

dia de mar clássico na praia", compara Elias, que alcança

até 15 metros em saltos com kite e já pulou por cima da

plataforma de Atlântida. Gustavo, que surfa e veleja, se

realiza em ambos os esportes. "Na praia onde veraneio,

venta muito, e não dava para surfar. Eu via o pessoal se

divertindo com o kite e decidi aprender. Não me arrepen-

do", conta. Agora, ele ampliou suas opções de lazer: surfa

pela manhã e, quando o vento entra à tarde, veleja de kite.

A radicalidade do esporte chama a atenção, destaca

outro surfista, o Daniel. "Me surpreendeu a grande força que

o vento exerce sobre a pipa e o fato de poder controlar toda

essa força. Em duas aulas, já estava conseguindo brincar.

Não estava orçando, mas já curtia bastante", conta ele.

“Quando estamos

aprendendo, um dos

momentos cruciais é

encontrar a posição do

corpo sobre a prancha.

A postura no surfe é

diferente, e no kite a

gente tem receio de se

inclinar. Depois que

pega isso, fica fácil.”

GUSTAVO KRÜGER,

19 ANOS, ESTUDANTE

13

Kitesurf.p65 30/12/2010, 10:3913

Page 12: Revista Praia Báril 2

esporte

Quem vem do wind ou da vela destaca, ainda, a pra-

ticidade. A logística é bem mais simples: é escolher o pico,

chegar, abrir os kites, inflar a pipa, esticar as linhas, vestir o

trapézio, decolar a pipa e correr para água. Pronto: 3 horas,

4 horas de velejo garantidas. "Poder levar todo o equipa-

mento em duas mãos, as amizades e o prazer a cada

velejada e cada manobra acertada é o que mais me agra-

da no kite", afirma Anelize, que largou a classe Laser.

Rosane também passou a praticar mais o kite do que

o windsurfe, seu esporte de origem. Ela, que já venceu

campeonatos da modalidade, vê com satisfação a che-

gada de mais mulheres. "Quando é inverno aqui, sem vento,

viajo para tirar a ferrugem", conta ela, que em agosto este-

ve no Havaí.

Lingue e Elias também organizam viagens para "fugir do

frio". Destino? Nordeste, local dos chamados "intensivões".

Por lá, o esporte bomba. As praias cearenses, principalmente,

são palco das principais competições, que têm se profissio-

nalizado muito. A prova disso é a entrada de grandes marcas

como patrocinadores dos últimos eventos. Aguarde: se já

não o fazem, essas pipas vão colorir sua praia.

"Comecei a acertar algumas

manobras, como o down

loop e andar com a base

invertida. Toda semana

velejo pelo menos um dia."

ANELIZE CAMINHA

19 ANOS, ESTUDANTE DE DIREITO

14

Kitesurf.p65 29/12/2010, 10:2914

Page 13: Revista Praia Báril 2

AS CATEGORIAS

KITEWAVE

EM ONDA, NO MAR

FREE STYLE

O KITE DAS MANOBRAS RADICAIS

RACE

VELEJO DO TIPO REGATA, COM BOIAS

NO PERCURSO.

SPEED

KITE DE VELOCIDADE. EM OUTUBRO, O FRAN-

CÊS ALEX CAIZERGUES BATEU O RECORDE

MUNDIAL: 54,1 NÓS (100,2 KM/H). TEM AINDA

QUEM LEVE A PIPA PARA NEVE, POTENCI-

ALIZANDO O SNOWBOARD. E JÁ SE FALA POR

AÍ EM KITEBOAT, QUE É JUNTAR PIPA E CANOA

HAVAIANA.

PRA COMEÇAR

PRECISA TER VENTO. A PARTIR DOS 10 NÓS

(CERCA DE 20KM/H) JÁ É POSSÍVEL VELEJAR

DE KITE. A ESCOLHA DA PIPA A SER USADA (SE

MAIOR OU MENOR) TEM A VER COM O BIOTIPO

DO PRATICANTE, SUA EXPERIÊNCIA NO ESPOR-

TE E A INTENSIDADE DO VENTO. ESSES FATO-

RES ACERTADAMENTE CONJUGADOS DÃO MAIS

CONFORTO AO VELEJO

SE VOCÊ NUNCA TOCOU EM UM KITE, PARA

COMEÇAR NÃO SAIRÁ DE SOLO FIRME. AS PRI-

MEIRAS AULAS SÃO EM TERRA MESMO. PRI-

MEIRAMENTE, É PRECISO APRENDER A MON-

TAR A PIPA. DEPOIS, COM O TRAPÉZIO NA CIN-

TURA, A BARRA NA MÃO E A PIPA DECOLADA,

APRENDER A DOMINÁ-LA.

TODOS OS BONS INSTRUTORES PRIORIZAM A

SEGURANÇA DO PRATICANTE. UMA DAS PRI-

MEIRAS E MAIS IMPORTANTES AULAS É EN-

TENDER OS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA:

SOLTAR A BARRA, EJETAR O KITE. O OBJETIVO

É FAZER COM QUE ESSAS AÇÕES SE TORNEM

O MAIS NATURAL E AUTOMÁTICAS POSSÍVEIS,

EM CASO DE NECESSIDADE. DECOLAGEM E RE-

DECOLAGEM DA PIPA TAMBÉM ESTÃO ENTRE

AS PRIMEIRAS LIÇÕES.

ENTENDEU COMO A PIPA SE COMPORTA NO

VENTO? DOMINOU ALGUNS COMANDOS NA BAR-

RA? E, PRINCIPALMENTE, SABE O QUE FAZER

SE ALGO DER ERRADO? ÓTIMO: HORA DE IR

PARA A ÁGUA. MAS NADA DE PRANCHA AINDA.

PARA OS INICIANTES, O IDEAL É COMEÇAR

EM LAGOA, SEM ONDAS.

COM ACOMPANHAMENTO DO INSTRUTOR,

É HORA DE EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS AINDA

VISANDO AO DOMÍNIO DA PIPA E À DOSAGEM

DE POTÊNCIA. ENTRE ELES, O BODY DRAGG,

QUE CONSISTE EM SE DEIXAR ARRASTAR,

COM PARTE DO CORPO SUBMERSO, POR DE-

TERMINADA DISTÂNCIA, INDO E VOLTANDO

REPETIDAS VEZES.

“No kite, você trabalha com

velocidade, saltos e tem a

possibilidade de usar a pipa

para surfar. Mas o principal é

a interação com a natureza.

Como surfista, nunca gostei

muito de vento. Com o kite,

aprendi a apreciar a

sensação de vento no rosto

e aproveitar a velocidade

sem uso de nenhum tipo

de motor ou barulho!”

DANIEL LUZ BORGES,

28 ANOS, DESIGNER

INDUSTRIAL

15

Kitesurf.p65 29/12/2010, 10:2915

Page 14: Revista Praia Báril 2

esporte

ONDE PRATICAR

É O TIPO DE VENTO QUE DEFINE QUAL O PICO

PARA O VELEJO E, PORTANTO, QUAL O DESTINO

DOS PRATICANTES EM DETERMINADO DIA. POR

ISSO, OS AFICIONADOS POR KITE ESTÃO SEM-

PRE LIGADOS NA PREVISÃO. E FICAM EM CON-

TATO ENTRE SI, PELO CELULAR, TROCANDO IN-

FORMAÇÕES SOBRE QUAL O PICO IDEAL NA-

QUELE MOMENTO. SE VOCÊ DEFINE SEU FINAL

DE SEMANA DE ACORDO COM A PREVISÃO DE

VENTOS... BEM, VOCÊ SE VICIOU NA BRINCA-

DEIRA.

PICOS

EM PORTO ALEGRE, OS DESTINOS PODEM SER

A PRAIA DE IPANEMA OU A VARZINHA, EM ITA-

PUÃ. NO LITORAL, TRAMANDAÍ E ATLÂNTIDA (JUN-

TO À PLATAFORMA) SÃO BOAS PEDIDAS.

ENTRE OS LOCAIS COM LAGOAS, ESTÃO OSÓ-

RIO (LAGOA DA CUSTÓDIA, JUNTO AO CONDO-

MÍNIO MARÍTIMO, DA BÁRIL), PINHAL E CIDREI-

RA. BACOPARI (LAGOA AZUL), EM MOSTARDAS,

TEM UM VISUAL INESQUECÍVEL.

MAIS AO SUL, LARANJAL, EM PELOTAS. SE A

IDEIA É SUBIR, A PARADA OBRIGATÓRIA É EM

IBIRAQUERA (SC). LÁ ROLA O EVENTO QUE É

CONSIDERADO O CAMPEONATO BRASILEIRO DE

KITE: O IBIRAQUERA WAVE CONTEST, UM GRAN-

DE FESTIVAL QUE INCLUI WINDSURFE E STAND

UP, ALGUMAS VEZES COM ETAPAS MUNDIAIS.

QUER SUBIR MAIS AINDA? ENTÃO, O DESTINO É

FORTALEZA E SUAS PRAIAS. LÁ, VENTA TODO

DIA. PARAÍSO DOS KITESURFISTAS, É O "HAVAÍ"

DELES, COMO DIZEM.

“O kite junta tribos

diferentes. O mais

legal é entrar no mar

com facilidade e

surfar. Acho que os

surfistas nos olham

com inveja (risos). E

você pega mais

ondas. Se no surfe tu

pegas três ondas,

com o kite são 20 no

mesmo tempo.”

ROSANE FERREIRA

46 ANOS, MÉDICA

16

Kitesurf.p65 16/12/2010, 10:4316

Page 15: Revista Praia Báril 2
Page 16: Revista Praia Báril 2

decoração

curtir

cozinhas

Estes três espaços gourmet reforçam uma mudança de comporta-

mento que já virou realidade: cada vez mais os homens assumem o

comando da cozinha nas horas de lazer. Alguns itens indispensáveis,

como cooktop, coifas, forno industrial e adegas climatizadas, pontuam

20

para

P O R I R E N E M A R C O N D E S

Cozinhas.p65 16/12/2010, 10:4520

Page 17: Revista Praia Báril 2

os ambientes. Boas marcenarias, peças de design e revestimentos

atuais e práticos complementam os layouts. As arquitetas que assi-

nam estes projetos garantem: seus clientes sabem o que querem,

levam o hobby a sério e, o melhor de tudo, têm muito bom gosto!

21

Cozinhas.p65 16/12/2010, 10:4521

Page 18: Revista Praia Báril 2

decoração

Cozinhas.p65 16/12/2010, 10:4622

Page 19: Revista Praia Báril 2

Espaço funcional e

impecavelmente organizado

À primeira vista os convidados costumam se perguntar onde ficam a pia, o refrigera-

dor e a adega, já que este é um espaço gourmet. O segredo do projeto idealizado

pela arquiteta Betina Gomes está justamente na marcenaria, que esconde parte

desses acessórios. A solução garante funcionalidade e mantém o ambiente sempre

em ordem. O gazebo, anexo à casa principal, localizada na zona sul de Porto Alegre,

passou por uma grande reforma e acabou se tornando o ambiente predileto da

família. "Imprimi uma atmosfera mais masculina, pois ali é o morador quem comanda

as recepções", explica Betina.

Apreciadores de vinho,

os moradores queriam

mais espaço para

acomodar as garrafas.

Um robusto aramado

retrátil garante fácil

acesso à nova adega.

Fechada, ela passa

despercebida. Paredes

de tijolinhos receberam

demãos de tinta cinza.

Os blocos de madeira Teka que

revestem as portas de MDF criam uma

sensação 3D. A linguagem

contemporânea faz um contraponto às

poltronas torneadas, que são herança

de família. Pia e eletrodomésticos

abrigam-se atrás da marcenaria.1

2

A churrasqueira que já

existia no local ganhou o

apoio de uma ilha com

cooktop, coifa e cave

climatizada. O antigo piso

de cerâmica deu lugar ao

revestimento de

porcelanato no padrão

madeira – mais adequado

ao novo ambiente e fácil

de limpar. 3 3

2

1

Cozinhas.p65 16/12/2010, 10:4623

Page 20: Revista Praia Báril 2

decoração

Inovação na cozinha

O proprietário deste elegante ambiente vivencia diaria-

mente o universo das cozinhas planejadas. Diretor de

uma das mais importantes marcas do setor moveleiro,

ele queria ter para si um espaço que fosse funcional e

ao mesmo tempo surpreendente. A tarefa ficou sob res-

ponsabilidade do escritório de arquitetura Stemmer Ro-

drigues, de Porto Alegre. "Apostamos em equipamentos

semi-industriais, pois a cozinha funciona tanto no dia a

dia da casa quanto para receber amigos, nos finais de

semana", conta a arquiteta Ingrid Stemmer. A inovação

maior fica por conta dos armários, todos com frentes de

Mármore Carrara – uma solução desenvolvida pela fá-

brica do morador. 21

O balcão

semicircular de

pedra granito São

Gabriel, com

acabamento

bruto, tem um

propósito claro:

separar a área de

trabalho da

cozinha das

demais visitas.

"Em dias de festa

é importante

definir o espaço

de cada um. Fica

mais seguro e

funcional", explica

Ingrid Stemmer.

1

Como a cozinha

não recebe a

iluminação natural

desejada, Ingrid

lançou mão de

alguns recursos

como o uso de

prateleiras

iluminadas. De

vidro, elas criam

um contraste

entre o claro e o

escuro. Gesso

trabalhado e com

iluminação

embutida também

garante boa

luminosidade.

24

Cozinhas.p65 30/12/2010, 10:4224

Page 21: Revista Praia Báril 2

3

2

3O refrigerador exibe

uma grelha superior

para respiro que

permite que ele fique

completamente

encaixado na

marcenaria. Com

profundidade menor

que o padrão, ficou

perfeitamente

nivelado com os

armários ao redor.

Ousadia também no

uso de piso vinílico

importado, que

reveste a casa toda.

É fácil de limpar

e não faz ruído.

25

Cozinhas.p65 30/12/2010, 10:4225

Page 22: Revista Praia Báril 2

decoração

Este espaço gourmet montado em uma casa no litoral gaúcho, em Xangri-Lá, aposta nos mínimos detalhes para que as

recepções sejam perfeitas. A começar pela bancada de madeira de reflorestamento, que se movimenta para os lados de

forma a tornar o espaço mais flexível. Outro mimo para o cozinheiro da casa são os nichos abertos na pedra granito que

reveste a ilha. "Ali, ele coloca seus temperinhos frescos colhidos diretamente da horta. Acomodados em vasinhos de

vidro, eles não derramam água na área de trabalho", conta a arquiteta Maria Christina Rinaldi. As boas ideias vieram dela

e de sua equipe de arquitetos, de Porto Alegre.

Casa de praia bem equipada

1

Ao redor da bancada móvel,

desenhada pelo escritório de

Maria Christina Rinaldi,

acomodam-se banquetas em

acrílico incolor do consagrado

designer Arn Jacobsen.

A ilha feita

com tijolos de

demolição

imprime um ar

descontraído ao

ambiente à

beira-mar. Mas a

tecnologia marca

presença: coifa e

cooktop dividem

as tarefas com

forno elétrico,

refrigerador

side by side,

micro-ondas

e adega.2

1

1

26

Cozinhas.p65 16/12/2010, 10:4726

Page 23: Revista Praia Báril 2

2

Cozinhas.p65 16/12/2010, 10:4727

Page 24: Revista Praia Báril 2

gastronomia

motivo perfeito para reunir

verão

os amigos em casa

Quando o verão chega, com sua simpatia solar contagiante, as portas dos casulos se abrem sorrindo. Aliás,

abrem-se também as janelas, cortinas, portas de garagem e, principalmente, as residências nas praias. É tempo

de renovação. A temporada é um convite irrecusável para receber os amigos, familiares e vizinhos. É tempo de

estrear uma receita nova, decorar a casa e a mesa, acender velinhas e encher os vasos e os canteiros de flores.

Que tal tomar um drink ou um chimarrão no fim da tarde e esticar a conversa até altas horas? O clima é perfeito

para organizar almoços e jantares sem formalidades. Afinal, estamos de Havaianas, rasteirinhas, shorts e calção.

Na onda da descontração, percebemos como é bom ter um tempinho para as pessoas tão queridas em nossas

vidas. E para um encontro ser especial, você pode apostar em alguns ingredientes: pratos saborosos, detalhes

ou, simplesmente, um bom papo e uma bebidinha. Junte os amigos e vamos brindar, o verão é o máximo!

28

P O R A L E X A N D R A A R A N O V I C H

DiadeFesta.p65 16/12/2010, 10:4828

Page 25: Revista Praia Báril 2

o

DiadeFesta.p65 16/12/2010, 10:4829

Page 26: Revista Praia Báril 2

gastronomia

Os convidados

reparam

mesmo é

quando são

bem-vindos.

Faça o que lhe

dá prazer e

convide quem

você gosta!

Algumas pessoas nascem com a alma de grandes anfitriãs.

Recebem tão calorosamente quanto o sol de verão em uma

linda manhã à beira-mar. Adoram a casa cheia e não aparentam

se incomodar com nenhum preparativo. Normalmente, essas

pessoas são amadas entre os grupos de amigos, pois reúnem

com bom gosto, alegria e, quase sempre, com um algo a mais

surpreendente. Mas como receber bem quando você não é,

digamos assim, um mestre no assunto? Tenha certeza, na mai-

oria dos casos, o que conta é a simpatia e a espontaneidade dos

anfitriões. Ou seja, faça o que lhe dá prazer e convide quem você

gosta. Isso já é um bom começo. Quem curte cozinhar deve

aventurar-se em receitas novas e encantadoras. Homens, um

belo churrasco nunca deve ser descartado. Quem não é craque

nas panelas pode providenciar algo prático e investir nos deta-

lhes, decorando a mesa com um jeitinho amável e “transado”.

Afinal, os convidados reparam mesmo é quando são bem-vin-

dos. Flores no vaso, bebidas estupidamente geladas ou uma

mesa repleta de petiscos acolhedores podem demonstrar seu

carinho com seus amigos ou familiares.

É claro que umas dicas para tranquilizar e umas receitas

que arrancam aquele “ooh” em coro são tão bem-vindas quanto

os próprios convidados. É por isso que esta matéria está aí de

bandeja para ajudar você. E ninguém melhor que a chef Julia

BAGUETTE COM QUEIJO BRIE

GRATINADO E COGUMELOS

30

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Page 27: Revista Praia Báril 2

ÁGUA GELADA AROMATIZADA COM HORTELÃ

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Page 28: Revista Praia Báril 2

gastronomia

O ideal é que todos

possam se servir à vontade,

conversar e circular

pelos ambientes

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Page 29: Revista Praia Báril 2

Fernandes, que recebe com tantos mimos seus clientes no

charmoso bistrô francês Suzanne Marie, para montar um estre-

lado Menu La Plage.

A produção da festa acompanhou a escolha do cardápio

com frutos do mar frescos e pratos leves – apropriados para o

clima. A grande mesa rústica de madeira nem precisou de toa-

lha. Quase tudo foi disposto nela para que os convidados pu-

dessem se servir livremente e circular pelos ambientes. Vale

lembrar que o importante é testar as combinações de copos,

talheres e arranjos horas antes. Assim, você poderá jogar com

as cores e formas e misturar peças antigas e modernas. E mais:

pode descobrir dentro de casa algo que sirva como enfeite para

ocasião. Planejar outros recantos, além da mesa principal, tam-

bém dá um charme extra a esse encontro despojado, porém

requintado. Lindos vasos com folhagens e flores verdes deco-

raram o canto da mesa principal e as mesinhas de centro. Nes-

se pequeno petit comité, as louças em tons creme e brancos,

estilo provençal, foram empilhadas na mesa como um convite

às degustações. A jarra de plástico verde contrastou harmoni-

camente com as louças antigas. Seguindo a proposta arejada

e nada formal, os talheres foram dispostos em uma cestinha de

pão. Taças de cristais do tempo da vovó serviram para uma

bela apresentação dos molhinhos.

150 ml de azeite de oliva extravirgem

15 g de nozes, pinolis ou pistache

sal a gosto

um punhado de folhas frescas de

manjericão

5 a 6 folhas de rúcula

gotas de limão

Modo de fazer: coloque tudo no multi-processador. O ideal é ir provando eacrescentando mais algum ingredientese for necessário. Sugestão: gotinhas deazeite perfumado ou trufado para dar umtoque final. Esse pesto pode ser usadoem diversos pratos, como saladas, mas-sas, etc.

SUZANNE MARIE

pesto

SOPA FRIA DE RÚCULA E

PESTO SUZANNE MARIE

SALADA DE FOLHAS

ROXAS, PERAS E NOZES

33

DiadeFesta.p65 29/12/2010, 10:4933

Page 30: Revista Praia Báril 2

gastronomia

Já os tons fortes e vibrantes da estação, que encheram a

mesa de aromas e sabores hipnóticos, vieram da cozinha

mágica de Julia Fernandes. Os perfumes do delicioso pesto

com rúcula e manjericão e do coulis de framboesa fizeram a

plateia suspirar. Junto a esses atrativos, estavam servidos à

mesa: bolinhos de salmão defumado, verduras cortadas em

tirinhas e dispostas de forma elegante em copinhos de vidro e

uma baguette quentinha com queijo brie gratinado e cogu-

melos. O visual dos verdes da salada com alface mimosa,

castanhas, peras e molho de manga salta aos olhos. O ponto

alto das entradas foi o brandade de bacalhau. Tudo regado a

vinho branco e champagne em baldes de gelo. Para comple-

tar, nada melhor que uma água fresca aromatizada com fo-

lhas de hortelã para quebrar o álcool. Como prato principal,

Júlia montou as porções de risoto de lulas e açafrão, com

sabor indescritível, em coquilles. Como grand finale, uma re-

frescante sobremesa: mousse de frutas vermelhas feita com

iogurte e com um toque do coulis de framboesa. Impossível

não se divertir ou relaxar com pratos e mimos tão irresistíveis.

Ah, o verão abre portas e também o apetite.

Modo de fazer o caldo: deixe ferver duran-te 30 minutos ( pelo menos ) e coe. Reserve.

Modo de fazer o risoto: numa frigideira, re-fogue as lulas com azeite de oliva, a metadeda cebola picada, uma parte do alho, um pou-co da pimentinha e um toque de vinho bran-co. Na panela do arroz, coloque o azeite deoliva e a outra metade da cebola picada. Dei-xe a cebola alourar e acrescente o arroz e oaçafrão. Dê uma fritadinha, mexendo lenta-mente. Acrescente 1 cálice de vinho e deixeevaporar. Após, coloque o sal e, em fogo bai-xo, vá acrescentando o caldo de legumes.Mexa delicadamente. Cozinhe em fogo baixodurante 15 minutos ou até ficar macio. Retiredo fogo e acrescente a lula, a manteiga e anata. Misture delicadamenteOpcional: queijo parmesão ou ervilhas tortas.

risoto

DE LULAS COM AÇAFRÃO

34

300 g de anéis de lula fresca

azeite de oliva

1 cebola pequena picada

1 dente de alho

salsinha picada

½ pimenta Dedo de Moça

1 cálice e ½ de vinho branco

400 a 500 g de arroz Carnaroli

70 g de manteiga

2 colheres (sopa) de nata

açafrão – quantidade de um envelope

sal

caldo de legumes (ver receita)

caldo de legumes

1litro de água, 1 alho-poró, 1 cenoura,

folhas de aipo, 1 cebola cortada ao meio

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Page 31: Revista Praia Báril 2

Seja criativo na hora de

arrumar a mesa. Misture

diferentes estilos de louças

e copos, invente!

TIRINHAS DE PEPINO, CENOURA E MAÇÃ

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Page 32: Revista Praia Báril 2

gastronomia

As dicas da anfitriã

Zilda Campos

Velas e flores – sempre! Na falta de flores,vale até enfeitar vasinhos brancos decerâmica com folhas de salada e temperos.

“Almojantas” são a melhor

pedida para a praia.

Tenha sempre alguns

curingas à mão:

torradinhas, patês

especiais, queijos e uvas.

200 g de framboesas

200 g de amoras

200 g de morangos

100 g de mirtilo

1 lata de leite condensado

½ lata de creme de leite

1 iogurte natural cremoso

Modo de fazer: numa centrífuga, colo-que as frutas. Leve a mistura peneiradapara o liquidificador e acrescente os outrosingredientes. Bata tudo e coloque em ta-ças. Deixe descansar no freezer por nomínimo 2 horas antes servir. Decore comfrutinhas ou folhas de hortelã.

mousse

DE FRUTAS DO BOSQUE

Muito gelo e bebidas. “Se possível, adquiraimediatamente uma máquina de fazer gelo” –sugere a anfitriã. É um must have!

36

PRODUÇÃO REALIZADA NO RESTAURANTE SUZANNE MARIE, EM

DiadeFesta.p65 16/12/2010, 10:5036

Page 33: Revista Praia Báril 2

Zildinha é daquelas pessoas com dom nato para receber amigos. Seus encontros são ponto certo de

atração no litoral gaúcho. Ela aposta em muita bebida, gelo, capricho na produção e, acima de tudo,

diversão. Não é à toa que o seu alto-astral é o que faz mais sucesso em seus eventos.

O principal é fazer com que os convidadossintam-se homenageados, seja com um pãozinhoespecial, uma mesa linda ou uma receita saborosa.

Assim como as pessoas, a casa tambémpode ter o seu “cheirinho”. Invista nele. Hoje, jáé possível personalizar um perfume para a casa.

Música, música e mais música.

Grave seleções conforme os

estilos de festas e convidados.

Muitos picolés mergulhados no gelo, dentrode uma champanheira linda, fazem o maiorsucesso como sobremesa de verão.

Não insista em levar as

crianças quando o evento

não é apropriado.

Aproveite e divirta-se muito.

Só assim você vai relaxar

durante a organização de tudo.

Invista em porta-

guardanapos. Eles fazem

o maior efeito na mesa.

Antes de sair comprando, olhe bem tudo oque você tem em casa. Várias coisinhas podemvirar pratos para molhos, doces e enfeites.

37

E, EM PORTO ALEGRE. OBJETOS, LOUÇAS, COPOS: OCCA MODERNA. ARRANJOS FLORAIS: ZUCA FEIJÓ

DiadeFesta.p65 16/12/2010, 10:5037

Page 34: Revista Praia Báril 2

bebida

Cachaça.p65 30/12/2010, 14:2540

Page 35: Revista Praia Báril 2

pingófilos

um brinde

brasileiro

de verão,

ao prazer

A cachaça é a bebida dos encontros,

dos bares, das conversas. Tem o

espírito tropical, o astral do povo, a

jinga do samba e o clima do nosso

litoral. É ensolarada. Abre o apetite e

desperta um prazer bem brasileiro.

Aha, uhu – a cachaça é nossa!

41

P O R A L E X A N D R A A R A N O V I C H F O T O S M A R C O T E R R A N O V A

Cachaça.p65 16/12/2010, 10:5141

Page 36: Revista Praia Báril 2

bebida

A cachaça tem o seu dia nacional em nosso calendário,

livros especializados, músicas, poesias e até filme: “Devotos

da Cachaça” – um documentário sobre a branquinha mais

amada do Brasil, lançado em setembro de 2010. O universo

da aguardente de cana é gigantesco, e o de seus amantes

também. Contudo, identificar a verdadeira pinga de qualidade

não é tarefa assim tão simples. Existem muitas por aí desde a

terceira década do século XVI, quando foi inventada. A bebida

é o resultado da fermentação e da destilação do caldo da

cana-de-açúcar. "Caninha", "abençoada", "purinha", "cura tudo"

e "martelo" são alguns dos muitos nomes inventados pelos

criativos brasileiros para a nossa genuína bebida nacional.

“Cachaça de qualidade

Purinha, artesanal,

É igual a peixe frito,

Namorada e carnaval.”

ZÉ QUINCAS, POETA POPULAR

Industrial e Artesanal

Vários países têm o seu destilado-símbolo intrinsecamente

ligado à sua cultura e história. No Brasil, esse destilado é a

cachaça, com mais de 5 mil marcas produzidas de norte a

sul. Deve ser por isso que a bebida tem o seu especialista no

assunto, chamado de cachacier.

Mesmo ainda sofrendo algum preconceito, o destilado

típico brasileiro não está só nos balcões dos botequins. Hoje,

também está orgulhosamente presente nos cardápios dos

bares e restaurantes mais sofisticados. Uma boa pinga virou

moda e ganhou um certo status: enfim, é cool. Porém, antes

de beber a “santa-branca”, é preciso saber escolher. O pri-

meiro passo – o mais básico de todos – é optar entre a indus-

trial ou a artesanal. Na industrial, a mais barata e encontrada

nos supermercados, você dificilmente identificará o cheiro de

cana ou de engenho, enquanto na artesanal sim. A pinga

artesanal, ou de alambique, é considerada uma obra de arte

pelos pingófilos de plantão. É fabricada com paixão e todo o

cuidado num engenho, normalmente familiar, que trabalha

com volumes pequenos (por isso o nome “pinga”, pois ela

pinga do cano dos alambiques). Suas principais virtudes são:

a cana utilizada, o preparo em alambique de cobre e o seu

tempo de produção, sem pressa ou química, acentuando o

seu sabor e a sua pureza. Ou seja, esqueça a industrial e

A cachaça tem

o seu dia nacional

no calendário,

músicas, livros

especializados,

poesias

e até filme

42

Cachaça.p65 16/12/2010, 10:5142

Page 37: Revista Praia Báril 2

aprecie as artesanais de tradição e qualidade. São elas as

“eta pinga da boa”.

Moenda velha

No engenho novo

Bota o caldo de cana

Pinga boa pr'esse povo

Cachaça pura, aguardente

Bebida da nossa gente

TRECHO DA MÚSICA MOENDA VELHA, DE ZECA PAGODINHO

A branca pura ou a envelhecida

O segundo passo para escolher a sua “apaga -tristeza” é

optar pela branca pura ou a envelhecida – mais amarelada

ou dourada, pois é estocada em vários tipos de barris de ma-

deira. Ambas dividem opiniões sobre qual é a melhor entre os

entendidos no assunto. É preciso experimentar para ter a sua

eleita. Porém, uma coisa é certa: a artesanal pura, branqui-

nha, é a cachaça ideal para uma caipirinha no capricho.

“Um gole para o Santo”,

um ritual comum de derramar

um pouco de cachaça no chão

antes de bebê-la.

Degustando a cachaça

O perfume da “malvada” é meio rústico, originado de

sua produção nos engenhos. Segundo os apreciadores,

dá para fechar os olhos e sentir o cheirinho do canavial. A

cor e a textura são importantes na sua degustação. Nada

de “glut-glut”. Aprecie lentamente, com goles pequenos, e

estale a língua, ou chicoteie os dedos, gestos comuns de

satisfação entre os bebedores. O copo tem que ser pe-

queno, o mais comum é o de vidro. É imprescindível ler o

rótulo: teor alcoólico, estado ou região da sua fabricação,

nome do fabricante, tempo de envelhecimento, entre ou-

tros. Para saber se a cachaça é artesanal, deve estar im-

presso no rótulo “de alambique” ou “artesanal” (pelo me-

nos, deveria!).

43

Cachaça.p65 16/12/2010, 10:5143

Page 38: Revista Praia Báril 2

Tira-gostos

Assim como acontece no vinho ou no champanhe, a

cachaça também tem as suas ricas harmonizações: lingui-

ça, lombinho, carne de sol, casquinha de siri, camarão frito,

salaminho e outros petiscos da nossa saborosa culinária. Sem

falar que é um aperitivo perfeito pré-churrasco.

“Não há mulher sem graça,nem festa sem cachaça”PROVÉRBIO NORDESTINO

Da cachaça à caipirinha

Invista numa cachaça branca de qualidade e faça do

limão não uma limonada, mas uma bela caipirinha. Forte e

ao mesmo tempo refrescante, é a parceira ideal no calor

do verão. O drink com fama internacional tem múltiplas

receitas e alguns segredinhos, como o corte correto do

limão, retirando suas pontas e o miolo branco do centro. A

imaginação fértil dos barmen ampliou o leque de suas vari-

ações. Além do limão, tem caipirinha de frutas vermelhas,

manjericão, lichia, pimenta e até de gengibre. Só que a

grande maioria ainda concorda: a original – com gelo, li-

mão, açúcar e pinga – é a verdadeira e clássica “caipa”. O

bom é que a gente pode ir testando e curtindo com os

amigos esse drink cheio de alma.

Veja a maneira correta de

cortar o limão da caipirinha:

Retirar as pontas

Dividir o limão

Retirar o miolo interno branco

Fatiar as metades do limão

O gaúcho Luiz Tomas Graeff é CEO do Alambique

Matraga (Planalto, PR). A empresa foi a primeira do mundo

a fabricar cachaça orgânica e bidestilada. Tomas sugere

dar uma passadinha no Mercado Público de Porto Alegre e

iniciar uma boa degustação pelas seguintes marcas:

Matraga Prata Orgânica (branca)

Matraga Ouro Orgânica (envelhecida em barris de

carvalho)

Coqueiro (branca, de Paraty, a primeira cachaça com

selo de qualidade e excelência)

Corisco (branca, de Paraty)

bebida

Invista numa

cachaça branca

de qualidade

e faça uma

bela caipirinha

44

Cachaça.p65 16/12/2010, 10:5144

Page 39: Revista Praia Báril 2

50 ml de cachaça artesanal pura

4 cubos de abacaxi

5 folhas de hortelã

1 colher de açúcar

Modo de fazer: Coloque o abacaxi, as folhas de

hortelã e o açúcar. Macere delicadamente. Adicio-

ne o gelo e a cachaça e agite na coqueteleira por

alguns segundos.

CAIPIRINHA DE ABACAXI

COM HORTELÃ

50 ml de cachaça artesanal pura

6 amoras

2 morangos

2 framboesas

2 colheres de açúcar

Modo de fazer: Macere as frutas e acrescente o

açúcar. Na coqueteleira, coloque o gelo e a dose

de cachaça. Agite por alguns segundos e sirva

bem gelada.

CAIPIRINHA DE

FRUTAS VERMELHAS

50 ml de cachaça (de Salinas, de preferência)

4 cubos de abacaxi

5 folhas de manjericão

1 colher (cafezinho) de pimenta sortida

(em bolinhas)

1 colher de açúcar ou equivalente em adoçante

Modo de fazer: Em uma coqueteleira, coloque o

abacaxi, as folhas de manjericão, a pimenta, o açú-

car (ou adoçante) e amasse. Adicione gelo, a dose

de cachaça e agite. Sirva com uma pequena rode-

la de abacaxi na borda.

CAIPIRINHA DE TAMARINDO

(RECEITA DO CHEF LUIS JACOB, BRASILEIRO

RADICADO EM NEW YORK)

1 colher (sopa) de pasta de tamarindo

1 limão siciliano

1 dose de cachaça

açúcar e gelo a gosto

Modo de fazer: Em um recipiente, dilua a pasta de

tamarindo com 2 colheres (sopa) de água. Se ne-

cessário, aqueça no micro-ondas por alguns se-

gundos para facilitar. Adicione açúcar a gosto, gelo

e cachaça. Misture bem e sirva com twist de limão.

CAIPIRA DE ABACAXI COM PIMENTA

6 uvas verdes sem semente

30 ml de suco de maçã verde

manjericão a gosto

açúcar

gelo

1 dose de cachaça

Modo de fazer: Macere as uvas com o manjericão

e um pouco de açúcar. Adicione gelo, o suco de

maçã e a cachaça. Misture bem e sirva.

CAIPIRINHA DE UVAS VERDES,

MANJERICÃO E MAÇÃ VERDE

(RECEITA DO CHEF LUIS JACOB, BRASILEIRO

RADICADO EM NEW YORK)

Cachaça.p65 10/1/2011, 10:2645

Page 40: Revista Praia Báril 2

CAIPIRA DE LICHIA,

GENGIBRE E HORTELÃ

(RECEITA DO CHEF FELIPPE SICA)

1 dose de cachaça orgânica Ypióca

6 unidades de lichia

1 colher (chá) de gengibre

2 colheres (sopa) de açúcar refinado

¼ de molho de hortelã

Gelo picado a gosto

Modo de fazer: Corte o gengibre em cubos peque-

nos. Lamine 6 folhas de hortelã bem fininhas. Co-

loque o gengibre, a lichia e as folhas de hortelã

num almofariz especial para fazer caipira e soque

bem com o pilão. Adicione o açúcar e siga socan-

do e mexendo. Entre com a cachaça e o gelo e

mexa bem com uma colher. Sirva num copo trans-

parente e use o talo da hortelã como mexedor e

também para decoração. Rendimento: 1 porção.

CAIPIRINHA DE LIMA DA PÉRSIA

50 ml de cachaça artesanal pura

4 gomos de lima da pérsia

2 colheres de açúcar

Modo de fazer: Em uma coqueteleira, macere a lima

junto com o açúcar. Adicione o gelo, a dose de ca-

chaça e agite.

40 ml de cachaça artesanal pura

3 pedaços de melão espanhol

2 pedaços de melancia

1 gomo de limão

1 colher de açúcar

Modo de fazer: Amasse delicadamente o melão e a

melancia e acrescente o açúcar. Adicione o gelo e

agite por alguns segundos na coqueteleira. Finalize

espremendo o gomo de limão e sirva.

CAIPIRINHA DE MELÃO E MELANCIA

Modo de fazer: Coloque as folhas, o açúcar e o li-

mão. Amasse tudo, sem pressionar com muita força

para não deixar a folha ficar amarga. Após, coloque

tudo numa coqueteleira junto com o gelo e a cacha-

ça. Bata por uns 30 segundos. Experimente trocar as

folhas de bergamota por pitanga.

5 folhas grandes de folha de bergamota

6 gomos de limão descascados 50%

2 colheres não muito cheias de açúcar

1 dose e 1/2 de cachaça e gelo

CAIPIRINHA DE LIMÃO COM FOLHA

DE BERGAMOTA NATIVA

(RECEITA DA SOL PIZZAS DE GAROPABA/SC)

bebida

CAIPIRINHA DE TOMATE SWEET GRAPE

(RECEITA DE FLÁVIA ALVAREZ)

50 ml de cachaça artesanal pura

um punhado de tomatinhos sweet grape

5 folhas de manjericão

1 colher de açúcar e gelo

Modo de fazer: Misture os ingredientes, soque bem,

adicione o gelo. Pronto!

bebida

Cachaça.p65 29/12/2010, 11:0646

Page 41: Revista Praia Báril 2
Page 42: Revista Praia Báril 2

viagem

meu coração ficou em

São Francisco, na California, é o tipo de destino pelo qual todo

viajante – o de primeira viagem e o mais experiente – se apaixona

em minutos. E quando você percebe, mesmo antes de partir já

está cantarolando "I left my heart in San Francisco", a famosa

música de George Cory gravada por Tony Bennett, em 1962.

SaoFRanciscco.p65 30/12/2010, 14:2248

Page 43: Revista Praia Báril 2

em são francisco

T E X T O E F O T O S P O R C R I S B E R G E R

SaoFRanciscco.p65 30/12/2010, 14:2249

Page 44: Revista Praia Báril 2

viagem

O clima da cidade e o astral das pessoas revelam uma

alma relax. São Francisco é um lugar cheio de história, charmo-

so e que preza a liberdade de cada um. É uma metrópole

friendly e politicamente correta. Considerada uma cidade verde,

recicla de forma séria seu lixo. Tem uma quantidade impressio-

nante de lojas de produtos orgânicos, não é preconceituosa com

os gays e foi palco da movimento "paz e amor" da década de 70.

Ícones locais

A bela arquitetura vitoriana não aparece em apenas um bair-

ro. Uma mesma rua pode ter quilômetros, atravessar a cidade e

enfileirar casas vitorianas de uma ponta à outra. Lindo! Subindo

na Coit Tower você tem uma visão de 360 graus da cidade. Além

São Francisco

é multicultural,

alto-astral,

colorida

SaoFRanciscco.p65 16/12/2010, 10:5250

Page 45: Revista Praia Báril 2

51

SaoFRanciscco.p65 16/12/2010, 10:5251

Page 46: Revista Praia Báril 2

viagem

da vista linda, é um programa ótimo para visualizar a simetria

de São Francisco. Depois, é pernas para que te quero. E as

ladeiras? Pois é... a cidade é um sobe e desce constante e

íngreme. Dá para encarar as caminhadas, com um bom

tênis no pé, mas no caso da preguiça falar mais alto ou do

cansaço bater para valer, pegue um Cable Car (antigo siste-

ma de bondes instalado em 1873, ainda em pleno e perfeito

funcionamento) e já aproveite para tirar muitas fotos.

O cais do porto, Fisherman’s Wharf, foi em parte adapta-

do para abrigar restaurantes que servem predominantemen-

te peixes e frutos do mar – e que fazem o maior sucesso com

seus produtos sempre fresquinhos. O píer 39 é o mais famo-

so e turístico, cheio de lojinhas, bares, restaurantes. Mas em

São Francisco o ideal é sair a caminhar, procurar por um guia

com o ranking dos melhores endereços gastronômicos da

cidade e comer bem, afinal, a cidade é conhecida e aclama-

da por sua cozinha de primeira qualidade.

A ponte mais fotografada dos Estados Unidos

O cartão-postal mais importante é a ponte suspensa

Golden Gate, construída em 1937. Ela liga São Francisco à

charmosa Sausalito, a Sonoma e a Napa Valey (onde estão

os vinhedos) e dá acesso à rail way 101, a linda estrada que

costeia o Pacífico. Você pode fazer bem mais do que fotogra-

far a Golden Gate por todos os ângulos e tipos de luz. O

melhor mesmo é atravessá-la de três formas (nenhuma anu-

Saúde! Os produtos

orgânicos estão

por toda a cidade

52

SaoFRanciscco.p65 16/12/2010, 10:5252

Page 47: Revista Praia Báril 2

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Page 48: Revista Praia Báril 2

la a outra): caminhando, de bicicleta e de carro conversível.

Que lugar para sentir o vento no rosto! Recomendo um

passeio incrível, de dia inteiro. É preciso que seu lado esportis-

ta aflore. Preparado? Então tome um supercafé da manhã,

alugue uma bicicleta em uma das lojas em frente ao píer, mire

a Golden Gate e saia a pedalar. O objetivo é a travessia, mas

o que vem pelo caminho é tão divertido quanto cruzar a pon-

te vermelha. Prepare-se para encarar três subidas considerá-

veis, pare mil vezes para fotografar, não desista em nenhuma

circunstância e ao chegar no fim da ponte vire à esquerda,

siga o fluxo até a pequena e simpática Sausalito. Escolha um

lugarzinho para almoçar olhando o skyline de São Francisco

e no final da tarde pegue o ferry boat de volta para "casa".

Cidade multicultural

A noite é uma criança e ela pode começar no clássico

Biscuit and Blues, pertinho da Union Square. Com 15 anos

"de estrada", é considerado um dos melhores clubs do país

viagem

Consumo: grandes

grifes e as melhores

lojas de departamentos

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Os píers são ótimos

locais para passear,

comer, comprar

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Page 50: Revista Praia Báril 2

viagem

para escutar blues e lá grandes músicos se apresentam.

Para depois, uma boa opção é o descolado Slanted, o res-

taurante viatinamita do chef Charles Phan, cotado como um

dos melhores da cidade, localizado no Ferry Building. Esse

lugar, aliás, merece uma segunda visita em uma terça ou

sábado, para desbravar o Farmers Market, que fervilha de

barraquinhas com sanduíches de ostra, legumes e frutas or-

gânicas, potinhos de sal trufado, os mais diversos tipos de

cogumelos, azeites, vinhos, flores.

O lugar das compras

Quem gosta de compras e não perde a oportunidade de

conferir as vitrines da Macys, Victoria Secret, Apple, Louis Vuit-

ton, Bvulgari, Saks, e por aí vai, deve destinar algumas horas a

circular pela Union Square. A praça é linda e ao redor dela um

mundo de consumo impera pra valer.

Para a família

Um programa bacana para fazer com filhos é visitar a

Califórnia Academy of Sciences, onde se pode conhecer

a vida dos animais. Há pinguins sendo alimentados, o es-

queleto de um dinossauro em tamanho real, uma cobra a

circular pelos braços de um funcionário, vídeos interativos,

simulação da floresta amazônica, aquário e um planetário

fantástico com tela gigante mostrando a constelação e os

planetas. Facilmente se gasta meio turno passeando pe-

los andares e diversos pavilhões.

A efervescência dos bairros

North Beach é o bairro italiano e Chinatown o oriental.

Diferentemente de Nova York, eles não têm apenas um par

de ruas, cada um teu seu espaço muito bem delimitado e

são grandes. No chinês dá vontade de comprar tudo, a qua-

lidade dos produtos é incrível e as peças de muito bom gosto,

fora da Ásia ele é o maior bairro oriental do mundo. Há diver-

sas lojas de chá, com ervas apresentadas a granel em lindas

latas, espaço para degustação e direito a uma miniaula so-

bre a cultura chinesa e a origem dos chás. Repare nas lindas

fachadas, arquitetura típica, luzinhas e luminárias presas em

fios de um lado ao outro das ruas.

O melhor de North Beach está nos restaurantes de co-

mida italiana e nos bares que tocam jazz. No final de sema-

na, pelo meio da tarde as bandas já começam a se apresen-

tar e seguem noite adentro. O ideal, mesmo é sair a cami-

nhar, escutar uma melodia que lhe agrade e entrar, depois

caminhar um pouco mais e se deixar seduzir por nova ban-

da. Este deve ser o espírito do viajante que vai a São Francis-

co: deixar o vento bater e levar!

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ONDE FICAR

THE RITZ CARLTON SAN FRANCISCO

www.ritzcarlton.com/en/propeties/sanfrancisco

QUEM LEVA

MAKTOUR VIAGENS E TURISMO

www.maktour.com.br

QUEM VOA

LAN – WWW.LAN.COM (VOOS VIA LIMA)

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Atrações para todas as idades na

California Academy of Sciences

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crianças

chuva

brinca sem parar

chove

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Page 53: Revista Praia Báril 2

a

r

O verão é rua, pé descalço, pé na areia, pé na

grama, pouca roupa, banho de mar, de man-

gueira e de piscina. Verão é pátio, futebol, es-

conde-esconde, pega-pega, pracinha e bici-

cleta. Mas verão também é chuva. E se chove

lá fora é porque o sol se esconde em algum

lugar. Quem sabe dentro da sua casa? Basta

pensar de forma positiva para ver o lado bom

que o tempo ruim pode trazer às crianças.

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P O R A L E X A N D R A A R A N O V I C H

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Page 54: Revista Praia Báril 2

desenhar... modelar... ler... contar histórias... pintar...

crianças

Quando chove na cidade, estamos equi-

pados. Temos shoppings, cinemas, atra-

ções e até playgrounds cobertos para dis-

trair a turminha nas férias. E o que fazer

quando as nuvens estão carregadas na

praia? A primeira ideia é pegar o controle

remoto, ligar o botãozinho e pronto. Se-

gunda opção: correr para a locadora e

alugar uma série de filmes. Ótimo, um ci-

neminha, estilo sessão da tarde, com pi-

poca e outros lanchinhos... humm, pare-

ce uma programação perfeita. O proble-

ma é quando a sessão da tarde vira ses-

são da manhã, do meio-dia e da noite.

Os pingos podem não dar trégua – sur-

presas climáticas são frequentes nesta

estação – , e uma overdose de televisão

não é boa para ninguém.

Tudo bem, podemos revezar com um pouco de computa-

dor e outros games eletrônicos, principalmente o Wii, que

garante a diversão em família e, de quebra, ainda queima

algumas calorias. Mas que tal inovar? Trazer aquele espírito

nostálgico e gostoso do veraneio dos papais e avós? Do

tempo em que a única tela disponível era a da máquina de

fliperama, afinal, nem a tela do celular existia naquela épo-

ca e todo mundo se divertia à beça.

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Page 56: Revista Praia Báril 2

crianças

Em vez de fazer da chuva

uma tempestade no copo d’água,

faça uma limonada e ligue outro

botãozinho: o da imaginação. En-

care o mau tempo como uma

oportunidade de relembrar velhas

brincadeiras ou de inventar novas.

Estimule a sua criatividade e a ima-

ginação dos pequenos.

É a hora da leitura, da música,

dos jogos de cartas e tabuleiros,

de aprender a cozinhar, fazer um

bolinho, quem sabe até um pique-

nique no meio da sala. Já jogou

Stop ou General? Já fez “cabana

ou acampamento” com o sofá,

as cadeiras e alguns lençóis? Já

brincou de Gato-Mia no quarto es-

curo? Experimentou desfilar no

corredor com músicas do High

School e da Hannah Montana?

Ei, guerra de almofada não vale –

pode acabar quebrando algum

objeto da casa.

Aproveite e poupe algumas

“ferramentas estratégicas” para

esse momento, como as massi-

nhas de modelar e os kits de de-

senhos e pinturas. Tire o carro da

garagem e espalhe os brinquedos.

Desapegue-se da organização.

Essa é a hora da bagunça gosto-

sa. Aproveite as ideias listadas aqui

e crie as suas. Ah, e não esqueça

de levar as crianças para a rua e

tomar um belo banho de chuva.

Durante essa curtição, cante a

música de Jorge Ben Jor trocan-

do a letra para: “Chove chuva, brin-

ca sem parar...”.

Criatividade e

imaginação

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Page 57: Revista Praia Báril 2

Não trouxe nenhum jogo para a praia? Nada de desespero. Para jogar “Stop” bastam papel e caneta.

Os dados para jogar General você com certeza irá encontrar nos camelôs (toda a praia tem o seu).

Stop General Dorminhoco

Imagem & Ação Lince

Memória Master Júnior

Quebra-Cabeça Lego

Perfil Jogo da Vida

War Banco Imobiliário

Massinhas de modelar, cadernos de pintura, folhas em bran-

co, tintas e pincéis, CDs de música infantil, livros de história,

fantoches, fantasias, carrinhos, bonecas, kit de cozinha para

crianças, microfone para cantar, brinquedos de montar.

É bom levar para a praia:

Ideias para colorir os dias cinzentos

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Page 58: Revista Praia Báril 2

crianças

O motivo da festa? A chuva,

é claro. Monte com as crian-

ças uma pequena festinha

com balões, jogos e brinca-

deiras. De lanche, bolinhos de

chuva no capricho. Espalhe

os jogos no chão (memória,

cartas, quebra-cabeça e ta-

buleiros) e convide os ami-

guinhos. O grand finale da

festa pode ser o banho de

chuva com a turma.

Festa da

Chuva com

bolinhos

Os vizinhos não vão gostar, mas a garotada

vai amar. Colher de pau, tampas, panelas e o

show vai começar. Antes, que tal um make-

up, gel e roupas da mãe e do pai para uma

produção roqueira? Se tiver um microfone dan-

do banda, a brincadeira vira um karaokê.

Banda de Garagem

Pintando o 7

CAIXAS DE SAPATO: deixe as crianças pinta-

rem, colarem, desenharem e customizarem

caixas que iriam para o lixo. Elas serão ótimas

para guardar brinquedinhos.

CAMARIM: as meninas adoram brincar de “sa-

lão de beleza”. Só não vale pegar as maquia-

gens importadas da mamãe, hein!

CAMISETAS: é sempre estimulante pintar a pró-

pria camiseta. Valem mãos, desenhos e até as

cores do time do coração.

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Page 59: Revista Praia Báril 2

Criar o próprio brinquedo estimula a criatividade

mirim. Então, passe no supermercado mais próxi-

mo e peça uma caixa bem grande de papelão.

Depois, arrume uns pratinhos de papel, copos de

plástico de cafezinho, fitas adesivas, tintas, cane-

tinhas, adesivos e o que mais você encontrar na

sua “caixinha de ideias”. Com esse material é

possível criar um eletrodoméstico 3 em 1: fogão,

geladeira e máquina de lavar roupa. Só a monta-

gem já é uma imensa diversão.

Cozinha Reciclada

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Sorte dos pais que veraneiam emcondomínios bem-estruturados,pois eles dispõem de áreas de la-zer com diversos atrativos e tam-bém de muito espaço protegidoda chuva para colocar em práticaas brincadeiras sugeridas nestareportagem.

Espaço

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Festival de Talentos

Improvise um palco na sala ou na garagem. Con-

vide os vizinhos. Cada criança fará a sua apresen-

tação, devidamente fantasiada. Pode ser de músi-

ca, dança ou teatro. Depois, é só convidar os adul-

tos para esse “Festival de Verão de Talentos Infan-

tis ”, e palmas para os pimpolhos. O mais engra-

çado é filmar e fotografar tudo e depois mostrar

para eles quando forem grandinhos.

AS FOTOS DESTA REPORTAGEM FORAM FEITAS NA CASA LÚDICA LEZAN-

FAN. ALÉM DE LIVROS, BRINQUEDOS, ROUPAS, FANTASIAS, SALÃO DE

BELEZA E ESPAÇO DE FESTAS A LEZANFAN OFERECE TAMBÉM OFICINAS

DELICIOSAS PARA O SEU FILHO USAR A CRIATIVIDADE E BRINCAR SEM

PARAR. WWW.LEZANFAN.COM.BR – RUA BARÃO DE SANTO ÂNGELO, 174 –

MOINHOS DE VENTO/PORTO ALEGRE. CRIANÇAS FOTOGRAFADAS: AU-

GUSTA, ERIC, GABRIELA, GEÓRGIA, MATHIAS, VICENZO.

crianças

Uma mamãe blogueira dá dicas de livros, jogos di-

dáticos e brincadeiras dentro de casa:

www.kidsindoor.blogspot.com

Confira ainda

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Quem veraneia em condomínios bem-estruturados en-

frenta com mais facilidade os dias de tempo ruim. Eles

dispõem de áreas de lazer com diversos atrativos e

também de muito espaço protegido da chuva para

colocar em prática as mais diversas brincadeiras.

Espaço e opções

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