revista ponto & vírgula - julho 2013

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Edição 7 | Julho 2013 | R$ 8 Mário Chamie O horário de um tempo interior não tem nem ponteiro nem lugar específico. A transpiração inspira, tanto quanto a inspiração transpira.”

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A Ponto & Vírgula do mês de julho traz uma matéria exclusiva sobre o saudoso escritor e crítico brasileiro, Mário Chamie.

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Edição 7 | Julho 2013 | R$ 8

Mário Chamie“O horário de um tempo interior não tem nem ponteiro nem lugar específico.

A transpiração inspira, tanto quanto a inspiração transpira.”

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ExpEdiEntEDireção Geral: Irene Coimbra - [email protected] • Edição: Ponto & Vírgula Editora e Produtora de Eventos • Coordenador Editorial: Francine Muniz (MTb 44.300) • Coordenador de Produção Gráfica: Edmundo Cruz Canado • Diagramação e Arte: Natasha Valera Canado - Rosivaldo Antonio dos Santos • Impressão: São Francisco Gráfica e Editora • Fotografia: Lu Degobbi, Aline Olic e Heloísa Crosio.Anuncie na Revista Ponto & Vírgula. Associe sua marca à Educação e Cultura! São três mídias: Impressa, Internet e TV.Publicidade e venda - Paulo ou Irene - (16) 3626-5573 / 9733-2577Tiragem: 3 mil exemplares.Os artigos assinados são de responsabilidade do autor. A opinião da revista é expressa em editorial.

Editorial

ÍNDICEAbril_2013ÍNDICEJulho_2013

A Ponto & Vírgula, já consolidada como a melhor Revista de Educação e Cultura de Ribeirão Preto e região, destaca e homenageia, nesta edição de julho, o saudoso escritor e crítico brasileiro, Mário Chamie.

Nas páginas seguintes você verá mais sobre ele. Sugiro a leitura de seu livro “Neonarrativas – breves e longas”. Você vai se encantar com seus envolventes textos!

Além dele, destacamos também nossos escritores, poetas e trovadores que, através de suas crônicas, poemas e trovas, levarão você a uma profunda reflexão e, consequentemente, a uma mudança de comportamento para melhor.

Não há como não se apaixonar pela Revista Ponto & Vírgula! Ela é DEMAIS!!!

Leia-a e indique-a a todos os seus amigos! Eles vão gostar, com certeza!

Boa leitura!

| Irene Coimbra | Editora |

04 - Homenagem mário CHamie

06 - Brincando de ser feliz

07 - Recado ao leitor

Filosofando

08 - Ciúme

Boêmia alegre

09 - Ralando queijo

Voar

10 - J’accuse

11 - CantinHo Literário

O iluminado

Piloto o cãozinho amigo

11 - A grande Manifestação

12 - Em busca de uma academia encantada

13 - Crónica portuguesa

14 - Vagas para Moda

Dicas de Português

15 - Curiosidades

Dia 18 de julho dia do Trovador Dia 25 de julho dia nascional do escritor

16 - sarau de Lançamento Edição 006

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Mário Chamie (1933-2011). Nasceu em CAJOBI-SP. Publica sua primeira obra, Espa-ço Inaugural, em 1955. Em 1958, recebe o Prê-mio Nacional de Poesia com a obra Os Rodí-zios. Em 1962 lança a Poesia Praxis no Brasil, através do livro Lavra Lavra, conquistando o Prêmio Jabuti. Funda e dirige a revista Praxis. Sua poesia exerce influência nacional abran-gendo cinema, teatro, dança e música popu-lar. No Brasil e no exterior é objeto de estudos e análises presente em antologias e obras críti-cas dedicadas à Literatura Brasileira. Em 1963, convidado pelo Itamaraty, realiza uma série de conferências sobre literatura brasileira em países da Europa e do Oriente Médio. Reali-za palestras sobre os problemas da vanguarda artística em diversas universidades dos Esta-dos Unidos, em 1964.

Professor de Fundamentos Científicos da Teoria da Comunicação, é também publicitário e durante algum tempo apresentou o programa Di-mensão 2 na TV Cultura de São Paulo, recebendo

o Prêmio de Melhor Programa Cultural da Televi-são, concedido pela Associação Paulista de Críti-cos de Arte.

Poeta, ensaista, crítico brasileiro e Professor titular de comunicação comparada da Escola Su-perior de Propaganda e Marketing - ESPM, foi Se-cretário Municipal de Cultura de São Paulo, época em que criou a Pinacoteca Municipal, o Museu da Cidade e o Centro Cultural São Paulo, um dos maiores complexos de atividades culturais multi-disciplinares do Brasil. Mário Chamie é um nome muito importante na história das vanguardas sur-gidas no final da década de 1950.

Seus poemas foram publicados em francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, holandês, ára-be e tcheco. Chamie deixa duas obras inéditas prontas: Neonarrativas - Breves e Longas, misto de memória e ficção que está por ser lançada, e uma edição comemorativa dos 50 anos de Praxis da editora FUNPEC , Um Roteiro de lavra Lavra , que inclui um ensaio do autor sobre a importância histórica do livro.

Mário ChaMiE in memoriané um nome muito importante na história das vanguardas surgidas no final da década de 1950, como dissidente do concretismo e fundador da “poesia-práxis”. Tem mais de 140 obras publicadas e traduzidas em 57 idiomas. Foi professor convidado a dar aulas e palestras em diversas universidades pelo mundo, como Harvard, onde deu aulas para o astro da música Jim Morrison, vocalista da banda The Doors.

UMa vida EntrEgUE à iMplantação dE prograMas E idEias CUltUrais

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Prêmio Jabuti 2010. Contos e Crônicas. Paulicéia Dilacerada

Um monólogo póstumo de Mário de Andrade. O livro reúne memória e ficção, numa dramática narrativa que trata de fatos e acontecimentos históricos nunca antes expostos e interpretados de maneira tão livre, original e surpreendente. | FUNPEC-Editora, 2009 | ISBN: 9788577470389 |

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Não resta dúvida que Lavra Lavra é um marco na história da poesia brasileira, uma realização. Finalmente, chegamos à prática da nova concepção de poesia. Cada poema tem ao mesmo tempo uma linha de rigidez e de elasticidade. O leitor entra ali e gira como o manipulador da obra.| FUNPEC-Editora, 2011 | ISBN: 9788577470600 |

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Prêmio Portugal Telecom 2005Horizonte de esgrimas

A obra é tão singular que a poesia, por vezes, é transpoesia - uma expressão nova em língua portuguesa. A filosofia do autor é ademais uma filosofia tão sua que é nova. Mario Chamie consegue constituir uma saudável exceção em nossa poesia de vanguarda. | FUNPEC-Editora, 2002 | ISBN: 8587528459 |

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A melhor herança que podemos deixar é a arte de ser feliz.

Felicidade é sinônimo de Paz Íntima, Harmonia que podemos semear no mundo.

A planta que cresce sadia dará frutos, flores, sombra. Um ser plantado por nós deve aprender que a vida é um presente maravilhoso e devemos encarar todos os dias como um novo milagre.

Tudo e todos viemos do Ventre Divino! E po-demos resplandecer no mundo a nossa Luz Interior.

Viver é uma experiência para ser aperfeiçoada a cada dia, ao entender e viver a Cósmica e Soberana Lei do Amor.

Ganhamos do Criador o maior presente: O Evangelho vivido por Jesus.

Na sociedade hodierna, a comunicação rápida nos possibilita infinitos recursos. Além do Livro, si-lente Amigo, a Internet encurtou distâncias para co-nhecimentos, amizade, Arte. Tudo depende do que buscamos, da nossa sintonia com o Bem ou o mal. Somos livres para fazer escolhas. Há um tempo para tudo! Para fazer e refazer.

Viver bem e feliz é uma questão de hábito. O autoconhecimento e o nosso aperfeiçoamento diante das Leis Naturais nos leva seguramente à Harmonia com o Cosmos e Paz Profunda.

Se aprendermos a receber os pequenos aborrecimentos como moscas inoportunas que podem ser enxotadas, os grandes automaticamente

se transformarão e não poderão nos atingir. Devemos treinar até que isso se torne a nossa segunda natureza!

Vamos começar não dando tanta importância à roupa que molhou no varal, falta de empregados, não estragar o dia por causa do trânsito, o mau hu-mor do colega ou do cônjuge.

Se considerarmos insignificantes estas coisi-nhas que acontecem, face às maravilhas que se su-cedem infinitamente no Universo, acabaremos sen-tindo vergonha por gastar tempo e energia com isso.

Plantas e flores, se nos aproximarmos em estado de irritação, nos acolhem como convite à calma...

Cerquemos nossa existência com um pacto de otimismo, sabendo que o que não conseguirmos com ânimo e vigor, muito menos conseguiremos com ar sombrio.

Se algum masoquista tentar influenciá-lo para a infelicidade, não ligue. Devemos encarar a pessoa que faz do sofrimento o pão e sal da vida como um enfermo que despreza o remédio e arranca a casca da ferida para que não cicatrize.

O perdão é sempre grande remédio para si e para o próximo.

E se você já atingiu a maturidade espiritual ad-quirida com a prática de viver na Paz do Criador, sentindo-se parte da Natureza Pura e Sublime, ser alegre e feliz, passe aos que convivem com você no dia a dia, como fazem o Sol e a Brisa.

Cléo Reis

Brincando de ser FElIz

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Estou cansada de repetir: Você, Leitor, é um mistério. Nunca sei como agradá-lo. Se faço um tex-to inteligente, esmerado, cheio de conhecimentos linguísticos, você reclama. Um dia desses, alguém chegou a me falar, assim, nas fuças: Você pensa que está escrevendo para quem? Precisa usar vocabulá-rio tão complicado? Por que não escreve para todo mundo, de maneira simples, compreensível? Quer que só meia dúzia leia seus artigos? E mais: Por que não fala mais de coisas suas, de sua história de vida? Pensa que o mundo é só Literatura?

Fiquei cabreira. Com raiva. Não sabe, por aca-so, que é praticamente impossível, em Literatura, fa-lar sobre a vida verdadeira, sobre fatos acontecidos? Isto é para jornalistas... Eles são ricos demais, com-plexos, para serem contidos na cadeia da linguagem literária. Então, a gente inventa, faz ficção, interpreta textos, brinca de escritor... Vou lhe confessar algo, pura verdade, juro! Em uma das Feiras do Livro, há alguns anos, eu almoçava com a grande Adélia Pra-do. Ela me contou, então, sua história. Nasceu em Divinópolis, conheceu seu marido, quando ele e ela eram ainda crianças, apaixonaram, noivaram, casa-ram, tiveram filhos e netos. Babei de inveja. Por que a vida de Adélia era tão bem escrita, tão bem dirigi-da, como uma peça teatral sábia e bela?

À noite, em meu apartamento, fiquei pensando na minha história. É um texto mal redigido, o Diretor da Peça parece louco, sem a menor ideia de lógica, incoerente, meio maluco. É estranho. Nunca entendi por que meu roteiro de vida é feito por épocas estanques. E cheio de armadilhas, alçapões. Infância: oito anos de paz, tranquilidade, alegrias, apesar do pacto com todas as doenças infantis da época. Não havia vacinas. Era ali no tapa. Sarampo, catapora, caxumba. As crianças de minha época só se livraram, pela graça de Deus, da paralisia infantil,

como era assim chamada, hoje, a poliomielite.De repente, não mais que de repente, a vida

mudou. Tive até um ano no campo, um dos mais lindos, com muita liberdade, voando sobre minha eguinha em pelo, frequentando uma escolinha de roça, fazendo artes inocentes. Aí veio o primeiro cas-tigo. Mudamos para Belo Horizonte e meteram-me em um Colégio francês, onde não se falava portu-guês e havia só meninas ricas. Foi um suplício. Eu, caipira, mineira, com meu linguajar de roça... Um dia fiquei de castigo, porque a freirinha besta disse que eu falara palavrão. “Falei uma ova!” Piorou. Ela não entendeu e fui suspensa. Graças a Deus, o inferno durou só uns dois anos e fomos para Paraí-so, cidade linda, poética, onde tinha muitos amigos. Estudei no Colégio Paula Frassinetti, apaixonei-me lírica e platonicamente por um adolescente que pa-recia um príncipe. O amor terminou, quando mudei para Ribeirão Preto e o pobrezinho, semianalfabeto me mandou uma cartinha, em papel rosa, com um coração atravessado por espada, caindo sanguinho. Abaixo, a declaração desastrosa: Ely sou apaixonado por você. Morro por ti! Fiquei com raiva da falta de vírgula no vocativo e com a mistura de pronomes. Rasguei a carta e nunca mais pensei no príncipe. Eu já era metida à besta, lia muito e escrevia bem, ou pensava que escrevia...

E vai a vida. Em Ribeirão, fui para o então mais famoso Colégio da época, o Santa Úrsula, ainda na Rua São José. Mais tarde, quando na época, o chi-que era ter um namorado de boina amarela, calouro da USP, tive o primeiro amor verdadeiro, de boina amarela... Mas chega de confissões. Você acredita, Leitor, eu queria mesmo era lhe falar sobre uma curiosidade linguística: Você sabia que dó é um ter-mo masculino e comichão, feminino? Pois é... Misté-rios gramaticais.

Recado ao leitor

I - A filosofia e a verdade sempre andam de mãos dadas, mas nenhuma dá atestado de garantia.

II - O sabor da vitória não está nos arroubos do rompante e sim no grito do silêncio.

III - Pobre do ser humano que constrói sua prisão circunscrita à própria limitação, enquanto

Filosofando_ Jugurta de Carvalho LisboaDeus o criou para ser grande e alçar voos sem limites.

IV - A vida é como o dia: nasce com a manhã, amadurece com o entardecer, morre com a noite e renasce com a nova aurora.

(*) Jugurta de Carvalho Lisboa é autor do livro Do Fundo do Baú.

Ely Vieitez [email protected]

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“Éramos três em torno da mesa...” Assim começa um belo poema de Olegário Mariano, Boêmia Triste, mas, nesta história, eram quatro em torno da mesa no snack bar do Largo do Rossio, em Lisboa, todas as tardes: Fernando Pessoa, esotérico, correspondente estrangeiro e tradutor; morava com uma tia. Ricardo Reis, médico, que se cansara do exílio voluntário no Brasil, voltara para Portugal e vivia com Lídia. Ál-varo de Campos, engenheiro, “bon vivant”, morava sozinho num apartamento sempre movimentado e visitado por belas mulheres. Alberto Caeiro, que vivia numa quinta e vinha às vezes à Capital encon-trar-se com os três; outras vezes eles o visitavam na aldeia onde havia o rio mais belo que o Tejo.

O assunto era, obviamente, poesia. Numa tarde em que estavam os quatro reunidos, apareceu o pin-tor Almada Negreiros, dizendo que queria pintar o Fernando ali mesmo na mesa, com a revista Orpheu.

Fernando disse que estavam vendo qual dos quatro tinha feito a comparação mais bonita em seus poemas e foi ótimo o Almada ter chegado, pois ele é que iria decidir. Fernando leu a sua: “ A vida é como uma sombra que passa por um rio.” Caeiro falou: “ E lá fora um grande silêncio como um deus que dor-me.” Em seguida Álvaro ”Um pavor terno e líquido encostado às esquinas como um mendigo.” E por fim o Reis:” Tênue, como se de Eolo a esquecessem, a brisa manhã titila o campo.”

Almada pediu que escrevessem. Leu, releu, ficou pensativo e depois também escreveu alguma coisa e disse:” Esta é a melhor comparação: Enquan-to a vida, como uma sombra que passa por um rio, um grande silêncio, como um deus que dorme lá fora, acorda um pavor terno e líquido encostado às esquinas como um mendigo...mas, como se de Eolo a esquecessem, brisa da manhã titila o campo.” Os quatro se entreolharam e começaram a rir.

Vocês todos são ótimos, eu não poderia escolher um e deixar os outros; e também aqueles seus parentes que vêm de vez em quando, o Bernardo Soares, o Barão de Teive, o Rafael Bandaia e os outros. São todos muito bons mesmo e eu me orgulho de ser amigo de vocês.

O grande pintor José de Almada Negreiros, en-tretanto, pintou apenas o Fernando Pessoa sentado à mesa predileta, com a xíca-ra de café e a revista Orpheu; posteriormente, um escultor fixou na calçada a cena famo-sa e hoje, quem for à Lisboa, pode tirar um retrato sentado ao lado do Poeta.

Boêmia alegre

O ciúme controlado, sem exageros, é saudável, levando a motivar toda e qualquer relação. No en-tanto, quando essa emoção extrapola certos limites, limites esses que cada um estabelece para si, é acon-selhável parar a fim de pensar e tentar estancá-la, pois o ciúme destrói muitos relacionamentos e, às vezes, até algumas vidas............................................................................................

O sentimento em tela tem muito a ver com a auto estima, pois ele surge quando a pessoa sente-se em desvantagem; desvantagem essa que pode estar presente de fato ou não, o que em muitos casos não importa, pois o ciumento crê na realidade daquela circunstância, independentemente do ciúme ter ou não fundamento.

E quanto mais acentuado o grau de autodesva-lorização, maior é o ciúme porque os sentimentos de incapacidade e inferioridade diante dos outros se apresentam com muita intensidade.

À venda na BookStore | Fone: 3911-5051

Ciúme «Nilva Mariani

do livro Bazar Literário

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Ralando queijoRosa Maria, cozinheira de mão cheia, me pede

para ralar um pouco de queijo. Quer fazer pão de queijo.

O pão de queijo que Rosa Maria faz é saboroso. O verdadeiro pão de queijo mineiro. Alegra-me a so-licitação. À tarde tomarei café com acompanhamen-to. Esquecerei as calorias.

Com muita energia e determinação, ralo um pedaço de queijo meia cura. Modéstia à parte, consi-dero-me um bom ralador de queijo. Ainda que seja somente um amador. Não um profissional. Em meio a meu labor, um minúsculo ser alado começa a zum-bir junto a meu ouvido. Insistente, irrita-me. Pertur-ba os movimentos rítmicos que executo com minha mão ao passar com força o pedaço de queijo con-tra o ralador. Concentro-me na execução de minha tarefa. Esqueço o ser alado. Enquanto ralo, observo o pedaço de queijo diminuir progressivamente de tamanho. Acaba todo transformado em pequenas partículas brancas. Com leve tonalidade amarelada.

Observo as pequenas partículas de queijo que se acumulam no recipiente. Lembro-me do ensinamento bíblico: do pó vieste, ao pó voltarás, apesar do queijo se originar de leite, um líquido, e as partículas de queijo ralado não constituírem propriamente um pó.

A bíblia nos fala da transitoriedade da vida. Cada um cumpre seu ciclo vital. E, tal como consta em convites para certas cerimônias solenes, o ciclo vital de cada um é pessoal e intransferível. O convi-te, podemos aceitá-lo ou recusá-lo. Não está em nós aceitar ou recusar a vida que nos é dada. Resta-nos somente vivê-la. Aproveitar a oportunidade que nos é dada de viver esta experiência fantástica que é a própria vida.

Passamos uma vida presos, qual pássaros em suas gaiolas! Medo de amar, de olhar a vida

de frente… E naquele pequeno espaço, cantamos nossas dores e sonhos!

Muitas vezes, as portas de nossas gaiolas se abrem… Mas permanecemos ali, acostumados, encolhidos às nossas vontades e sonhos! Não te-nham dúvidas, amigos, à primeira oportunidade, devem alçar o vôo das águias, calmo, confiante,

determinado!

VOARLeonardo Boff

Amem sem medo, brinquem um pouco com a vida! Não tenham medo dos rochedos e, sobre eles,

estendam as suas asas corajosas de águia! soltem-se ao vento, e deixem-no levá-los ao sonho!

Como a águia, tente enxergar as pequeninas coisas a sua volta e saiba apreciá-las, dando um sentido novo à sua vida! Não sejam passarinhos

de gaiola, mas, águias do céu!

Leia mais: http://leonardoboff.wordpress.com

Ithamar Vugman

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J’accuse é o título de um artigo escrito em 1898 por Emile Zola, uma carta aberta ao presidente Felix Faure da França.

“Meu dever é de falar, não quero ser cúmplice...”. Assim

ele começava a carta que era um protesto pela con-denação que ele achava injusta de Dreyfus e inocen-tava Esterhasy num caso famoso (O Caso Dreyfus) onde se discutia a traição do acusado.

Zola foi condenado à prisão e a pagar multa e, para escapar da primeira, foi obrigado a fugir para a Inglaterra. O título do artigo que foi responsável pela venda de mais de 300.000 jornais em poucas ho-ras (naquele tempo, era muito) ficou famoso e por isso o estou aproveitando mais de um século depois.

Comecei treinando o meu francês em frente do espelho, porque, por enferrujado, não tinha certeza se ia conseguir fazer as caras e bicos necessários à pronun-cia. Qual não foi a minha surpresa quando, com cara de mau, o espelho me encarou indignado...e o pior é que era a minha imagem que alí estava a me olhar! Sem alternativa, porque não fujo da luta nem que pre-cise fugir para a Inglaterra, comecei a acusação, sem dó nem piedade daquele infeliz no espelho que, aos pou-cos, foi se encolhendo de vergonha.

Xinguei mesmo! Que eu tenho a boca grande...pensando o que, hein???

Meu interlocutor precisou escutar calado quan-do eu o acusei de conivente com os barbaridades do nosso Congresso Nacional. Afinal, tinha votado

ao menos em um dos senadores e não tinha feito NADA para impedir que os outros fossem eleitos. Também precisou engolir em seco quando o acusei de ser responsável por parte da violência urbana desse país. Por acaso ele tinha feito alguma denún-cia, mesmo anônima, contra os traficantes que ele já viu em ação? Tinha estacionado o seu carro só no lu-gar e hora certa? Tinha deixado de buzinar e xingar o infeliz que fez uma manobra errada? Hein???

O coitado, encolhido, não soube me dizer o que tinha feito para diminuir a fome e a pobreza. Tudo o que me disse foi: eu reclamei... mas a voz saiu muito baixinha, quase não ouvi. Já tinha assinado a carteira da sua empregada doméstica, por acaso?

Depois, tentou esboçar uma pequena reação quando eu o acusei pela baixa qualidade dos pro-dutos e pelos preços altos, mas eu cortei na hora: Por acaso ele deixou de comprar? Boicotou alguma coisa pra ver se mudava? Deixou de ver televisão ou com-prar a revista pra ver se diminuia a propaganda? Tava querendo o que, exatamente? Que os outros tomassem a iniciativa para ele só aproveitar depois?

Ah! Eu não perdôo! Lasquei: quantas vezes dei-xou de ver a partida de futebol ou o Jornal da Globo para brincar com o seu filho, hein??? E vai reclamar que ele não sai da frente do computador? Ora, bolas! E da crise??? Deixou de comprar supérfluo com o seu cartão de crédito? Acabei perdendo a paciência e, como sou desbocado ainda taquei prá cima dele: Quer saber duma coisa? Para de reclamar e não me enche mais o saco!!! Ou então vê se faz alguma coisa prá mudar.

J’aCCUsE! _ Dante Marcucci

Rua Floriano Peixoto, 2444 | CEP:14025-220 Alto da Boa Vista | Ribeirão Preto | SP Tel.: (16) 3620-1251 | Fax: (16) [email protected]

• Diagramação • Registro de ISBN • Ficha Catalográfica • Impressão • Divulgação• Venda

Você imagina, sonha e escreve.A Funpec-Editora transformaem realidade.

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auncio editora - revista ponto e virgula.pdf 1 04/06/2013 08:52:30

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Leio nos jornais e vejo pela televisão, que o Brasil inteiro apoia a Grande Manifestação!Vejo milhares de jovens lutando por um Brasil ideal, estimulando a todos a tornar seu sonho real!Ouço todo mundo gritando que o Gigante acordou, e de seu berço esplêndido já se levantou.E, aqueles que apostavam serem os donos do Brasil, já estão preocupados pois fato assim nunca se viu.Todos estão proclamando que vão continuar na luta pra ensinar aos políticos como é que se labuta.Se um dia o grito de guerra foi “Independência ou Morte”, hoje é: “Melhor Educação, Saúde, Moradia e Transporte”!O povo está farto dos seus NÃO representantes e lutará contra eles, sendo firmes e constantes.Cansou de alimentar os traidores da Nação, e quer, agora, colocar na cadeia todo político ladrão!Parabéns, povo varonil!Também estou na luta e... VIVA O BRASIL!!!

Irene Coimbra

Cantinho litEráriodE Bridon E arlEtE

Às vezes, os sofrimentos são necessários para que saibamos valorizar a vida como o mais belo presente divino. Não devemos ficar nos lamuriando pelos cantos, procurando encobrir aquilo que nos fere, como se fossem flechas pontiagudas enterradas em nosso ser. Sentimentos de dor existem apenas em nosso corpo físico, mas que ali foram depositados para que saibamos resgatá-los com humildade e resignação, assim como nos mostrou e ensinou nosso Grande Mestre em sua grande peregrinação, através de séculos sem fim, para que pudéssemos ser livres em nossos atos e pensamentos.

Pilotinho chegou à casa da família Giotti ainda um bebê cão, um filhotinho.

Cheio de graça, logo conquistou toda a família. Era brincalhão e também bagunceiro. Gostava de dormir na frente da lareira. Ela nem era usada mesmo e, para ele, era um cantinho bem aconchegante.

Pilotinho e Daniel se divertiam juntos. Rolavam na grama, brincavam de bola, corriam atrás de borboletas até ficarem de língua de fora. Os dois, é claro...

J.C. Bridon (2012).O IluminadoÀ venda na BookStoreFone: 3911-5051

Arlete Trentini dos Santos (2012).Piloto - O cãozinho amigoÀ venda na BookStoreFone: 3911-5051

20/06/2013 Ribeirão Preto levou 10 mil pessoas às ruas.

A grande manifestação!

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A escolha de um novo acadêmico é sempre motivo de

júbilo e esperança para aqueles que frequentam uma academia.

Cada escolha é sempre acompanhada de manifestações as mais diversas: de alegria, indiferença e até de repulsa.

Temos nas histórias de nossas academias ribeirãopretanas muitos momentos inesquecíveis quanto momentos que deveriam ser esquecidos pela demonstração de mesquinhez e egolatria de seus atores principais e coadjuvantes.

São histórias de magnanimidade e amor ao próximo, mas também de traições e complôs da pior espécie.

Quem assiste a uma posse de neo-acadêmico fica encantado com o cerimonial pomposo e as juras de amor e promessas do empossado: quase sempre frutos das emoções do momento.

Palavras, palavras, nada mais do que palavras.

Já tivemos até neo-acadêmico que ficou no neo, e que furioso por manifestações contrárias à sua posse, resolveu abrir mão da honraria, e fundou nova academia.

Mas com a palavra - um desabafo pertinente -, a acadêmica Nilva Mariani, da ARL- Academia Ribeirãopretana de Letras, da ARE – Academia Ribeirão-pretana de Educação e outras, ao saber da aprovação do nome de Irene Coimbra para ocupar a Cadeira número 28 da ARE:

“Caro Tórtoro, cumprimento-o, inicialmente pelo convite feito à Irene para enriquecer o quadro da ARE. Sabemos de sobra o quanto ela merece e prevemos o quanto fará como membro.

Esse fato me levou a outras considerações que sempre tive vontade de fazer e fui adiando.

Num dia de agosto de 2002, em torno de uma mesa de restaurante, sete pessoas, todas acadêmicas da ARL e até de mais de uma associação, resolveram fundar uma academia para que 40 pessoas da cidade também pudessem desfrutar do título e da condição de acadêmicos, numa organização que se impõe já pelo nome.

E foi um presente que demos à cidade, por sua iniciativa, para aumentar o conceito que tem de Capital da Cultura.

Uma coisa, porém, deixa-me triste nessas academias, porque alguns confrades e confreiras (acho pedantes os nomes, mas são corretos ) fazem questão de entrar só para enriquecerem seus currículos, mas amizade de confraria pouco existe. São poucos os que comparecem às reuniões; são menos os que assistem às palestras dos membros; e menos ainda os que vão aos lançamentos de livros dos companheiros. Isso vale para a ARL e para a ARE e, possivelmente, para as demais academias da cidade.

Você se empenha em fazer lançamento até num clube para ficar diferente e agradável e quantos comparecem? É a mesma coisa numa livraria ou num salão. E não é por causa do preço da obra que é sempre barato, é falta de coleguismo mesmo. E, quando compram, não leem.

Outro dia, assistindo a uma palestra, um membro fez uma pergunta cujo assunto está sobejamente tratado no meu último livro. Fiquei quieta, porque o colega em questão não comprou o livro, aliás não foi a nenhum dos 3 lançamentos que fiz. Essas e outras coisas entristecem. É um problema que dificilmente terá solução, a não ser que mude a mentalidade dos acadêmicos, não só dos que ganharam uma academia que você sonhou e criou com os outros já mencionados, mas de toda a comunidade culta de Ribeirão.

Parabéns, Tórtoro, pelo que você faz, pelo que você é. Um dia todos estaremos naquela academia encantada de que falo na nossa antologia e estaremos todos nós, encantados também”.

Enfim, mais recentemente, Irene Coimbra na ARE, e Adriana Silva, na ARL, são uma demonstração de que, apesar de tudo, continua valendo a pena buscar por uma academia encantada e acreditar no papel social e cultural que uma academia - que consiga se manter unida e disposta a concretizar seus objetivos - pode exercer se seus estatutos, regimentos internos e discursos de seus neo-acadêmicos não se transformarem em letras mortas.

Em busca de uma academia encantadaAntônio Carlos Tórtoro_www.tortoro.com.br

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Crónica1 portuguesa

E qual não foi minha emoção ao pisar pela primeira vez, em Lisboa, o solo português.

A rigor não teria sido a primeira vez, conquanto a segunda, pois o navio, o qual me trouxe às Terras Lusitanas, fez escala na Ilha da Madeira. Isto é, Portugal Insular.

Pude, em Funchal, a capital da região autônoma da Ilha da Madeira, já sentir o que seria o Portugal Continental, pois aos peões2 se dá preferência ao cruzar as ruas, desde que o seja pelas passadeiras3.

Minha querida mãezinha dizia: “conheça uma cidade, fazendo-o a pé”. E foi o que fiz, logo após o pequeno almoço4 tido na esplanada5 do bufê do navio.

Ao desembarque, algumas raparigas5.1 em fatos6 típicos, e, em tabuleiros7, ofereciam à borla8, alguns rebuçados9.

Falei comigo mesmo: “- já estou a gostar desta terra ...” E de fato não me enganei, pois a Ilha da Madeira é muito gira10.

Já repararam como e quando se está em momentos bestialmente11 agradáveis, o tempo

passa ligeiro?Pois foi o que sucedeu, quando na montra12

de uma tasca13, um cartaz dizia: “há pregos no pão14. Acompanha tapas15.”

Pensei: “se calhar16 peço também um imperial17 fresco18”.

Sem razão nem porque, um puto18.1, saído, não vi donde, oferta-me igualmente à borla7, tal qual as raparigas5.1 ao desembarque, uma bica19.

Eis que senão quando, já à hora de retornar ao navio, começa uma morrinha20. E como sempre ... cadê o chapéu de chuva21?

E quando vi que uns miúdos22 corriam para uma esquadra23, o fiz também, e fiquei lá a conversar com eles, até que passasse a morrinha20. Sorte estar ao pé do24 cais, pois só molharam os atacadores25 do meu tênis, que bastou colocá-los presos por molas26 no estendal27 da casa de banho28 da cabine, para logo estarem prontos ao uso normal, pois era com eles que eu compareceria ao beberete29 do bailarico30 à bordo daquela noite.

E assim foi meu primeiro dia em Terras Lusitanas.

1 - crônica2 - pedestres3 - faixas de segurança 4 - café-da-manhã5 - local ao ar livre 5.1 – jovens (senhoritas)6 - trajes 7 - bandejas 8 - grátis 9 - balas (de chupar)10 - bela/bonita (admirável)

Osiris Duarte_de Lisboa, Portugal

11 - muito (grandemente)12 - vitrine (mostruário)13 - bar-lanchonete-taberna14 - um sanduíche de carne15 - tira gosto16 - se for viável17 - copo de chope (300 ml)18 - não muito gelado 18.1 - garoto19 - cafezinho20 - garoa

21 - guarda-chuva 22 - crianças 23 - delegacia 24 - perto de (perto do) 25 - cadarços de sapato26 - grampos de prender roupa27 - varal 28 - banheiro29 - coquetel 30 - bailinho(festa informal com música e dança)

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Desde sempre já se dizia que “a primeira im-pressão é a que fica”. Infelizmente a frase é verda-deira.

Resolvi falar sobre isso aos leitores, pois recebo e-mails diários com o mesmo problema e acho váli-do dar essa puxadinha de orelha.

O mercado de trabalho no Brasil está aquecido, no entanto, existe muita gente competindo por seu “lugar ao sol”. E como sobressair? QI - quem indica - é ótimo, mas é difícil, correto? Então, você PRECISA mostrar que você é o diferencial daquela chuva de e-mails que chegam à caixa de entrada de um recrutador.

Primeiro: Erros gramaticais não!!! Não custa nada passar por um verificador ortográfico e hoje só escreve errado quem não usa o Google. Como 100% das pessoas que têm acesso à internet também têm acesso ao Google, não há desculpa. É óbvio que sempre escapa um errinho aqui, outro ali, mas erros grotescos como “agente (ao invés de a gente), con-certeza (com certeza)” são inadmissíveis.

Segundo: É muito chato abrir um e-mail pra você e ver no CC (com cópia) mais um monte de en-dereços. Se você vai mandar currículo para a empre-sa X, para a Y e para a Z, separe! Mande um e-mail de cada vez e personalize. Por exemplo “Admiro o trabalho da empresa Y blablablá...” Já vi pessoas descartarem currículos interessantes por percebe-rem que o e-mail era “mais um e-mail enviado”.

Dica: Seja cortês! Hoje, dependendo da empre-sa, você não precisa utilizar palavras como “Preza-dos”, mas é de muito bom tom agradecer a atenção dada de quem lê o e-mail.

Terceiro: Tenha foco em seu objetivo no cur-

rículo! Se você gosta de Produção de Moda, e tam-bém de Desenvolvimento de Produto e também de Compras e de Visual Merchandising, ótimo! Mas os recrutadores precisam saber o que você QUER. Não dá pra focar em dez coisas ao mesmo tempo. Crie quinze currículos se precisar, mas cada um deve ter um objetivo. É claro que Produção de Moda e Styling podem andar juntos porque apesar de não serem a mesma coisa, andam lado a lado. Entendem a diferença?

Quarto: Em hipótese alguma, erre o nome da vaga e da empresa! Você definitivamente não é um Design, você é um Designer. A empresa não chama XYZ, chama YXZ. Eu sei que pode parecer óbvio, mas acredite, se estou falando sobre o assunto, é por-que as pessoas erram e muito!

Quinto: Pesquise! Pesquise muito e sobre tudo. Empresa, vaga... Assim, você não fala besteira e nem faz papel de bobo.

Aline Olic - Pós graduada pela FGV em Admi-nistração de Empresas

VAGAS MODAPARAAline Olic

www.vagasparamoda.com.br

a priMEira iMprEssão é a qUE fiCa!

Aline Olic - Pós graduada pela FGV emAdministração de Empresas

A forma correta é minicurrículo!Após os prefixos: macro, mega, mini, micro,

multi, hidro, socio, tele, conforme o Novo Acordo Ortográfico, essas palavras devem ser escritas unidas.

Exemplo: minissérie, multimídia, minissaia, minicurrículo.

Dicas de Português _ Irene Coimbra

Qual a alternativa correta?1) Era um sujeito estapafúrdio. a) brincalhão b) idiota c) extravagante d) esbanjador

Respostas: todas as alternativas C

Qual a forma correta?Mini-currículo ou minicurrículo?2) Bardo malfadado e

insolente... a) Covarde b) Pobre c) Poeta d) Mendigo

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Adélia Ouêd - Ribeirão Preto, SPAdriano Roberto Pelá - Ribeirão Preto, SPAldair Barbosa - Ribeirão Preto, SPAntônio Carlos Tórtoro - Ribeirão Preto, SPAntonio Perucello Ventura - Mococa, SPAntônio Ventura - Mococa, SPArlete Trentini dos Santos - Gaspar, SCBosco Esmeraldo - Brasília, DFCarlos Eduardo de Brito Aragão - Barrinha, SPCarlos Roberto Ferriani - Ribeirão Preto, SPCatarina Sueli Potério de Paula - Jaboticabal, SPClara Lucia (Sandra H. Bordini) - Rib.Preto, SPCléo Reis - Ribeirão Preto, SPCristiane Framartino Bezerra - Ribeirão Preto, SPDaniela Consoni Balbo - Ribeirão Preto, SPDante Marcucci Neto - Divinópolis, MGDenise Farias Bortoliero - Ribeirão Preto, SPDébora Soares Perucello Ventura - Mococa, SPEduardo Magalhães Borges PrataElisa Alderani - Ribeirão Preto, SPEly Vieitez Lisboa - Ribeirão Preto, SPFátima Vidal - Ribeirão Preto, SPGabriel Magalhães Borges Prata - Ribeirão Preto, SPGuilherme Mapelli Venturi - Ribeirão Preto, SPHeloísa Crosio - Ribeirão Preto, SPHeloísa Martins Alves - Ribeirão Preto, SPImaculada Conceição S. Silva - Ribeirão Preto, SP

CUriosidadEs

Dia 18 de julho dia do trovadorCantinho da Trova, Trovinhas e trovadores de Ribeirão Preto

Quando chega o meu cansaçodas lutas do dia-a-diase não ganho o teu abraçofaço trovaterapia!...

Oefe Souza

Leia a sorte, meu senhor.Que sorte tenho, cigana?Mão de pobre professor,vive sem linha e sem grana.

Nilton Manoel

Todos nós temos direito à saúde e educação.A vida exige respeito dentro da mesma Nação.

Cezar Augusto Batista

Um brilhante que me aguça e me traz um brilho fartoé quando o Sol se debruça na janela do meu quarto!

Rita Mourão

De mãos dadas caminhavacom ele ao lado direito,minha alma, doce, sonhavanum casamento perfeito.

Elisa Alderani

A paz, numa sociedade,entre tantas coisas boas,só depende, na verdade,da consciência das pessoas.

Nei Garcez

Dia 25 de julho dia nacional do EsCritorParabéns participantes da Terceira Antologia Ponto & Vírgula 2013

Irene Coimbra de Oliveira Cláudio - Ribeirão Preto, SPJosé Antônio de Azevedo - Ribeirão Preto, SPJ. Barsanulfo Nery - São Paulo, SPJ. C. Bridon dos Santos - Gaspar, SCJugurta de Carvalho Lisboa - Ribeirão Preto, SPLáius Antonazzi - Ribeirão Preto, SPLeandro de Arruda Machado - Ribeirão Preto, SPLúcia Maria Feitosa Tasso - Ribeirão Preto, SPLucília Junqueira Almeida Prado - Ribeirão Preto, SPLucimara Souza - Cravinhos, SPLuzia Carreira Piana - Ribeirão Preto, SPLuzia Madalena Granato - Ribeirão Preto, SPManuela Domenis de Oliveira - Ribeirão Preto, SPMarcos Moreira - Ribeirão Preto, SPMaria Aparecida R. Gaiofato - Ribeirão Preto, SPMaria Auxiliadora Nogueira Zeoti - Ribeirão Preto, SPMarlene Bernardo Cerviglieri - Ribeirão Preto, SPNely Cyrino de Mello - Ribeirão Preto, SPNilva Mariani - Ribeirão Preto, SPOctávia Compagno Cyrino - Ribeirão Preto, SPPriscila Bispo Okano - Ribeirão Preto, SPRegina de Luca Baldini - Ribeirão Preto, SPRegina Helena Gomes - Ribeirão Preto, SPRita Mourão - Ribeirão Preto, SPRonaldo Montagnini Júnior - Ribeirão Preto, SPTereza Aparecida Farah Nazário - Ribeirão Preto, SPThereza Freirez - Ribeirão Preto, SP

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Sarau de Lançamento daEdição 006

Dia 15 de junho de 2013, e homenagem à Poetisa Octávia Compagno Cyrino (98 anos) no Hotel Nacional da Rua Duque de Caxias 1313. Uma noite emocionante! Mais um Sarau inesquecível! Fotos de Lu Degobbi.

Tudo gravado pelo cinegrafista Natan Ferraro e apresentado no programa “Ponto & Vírgula” na TVRP dia 20 de junho de 2015

Irene, Cláudio e Rosana Célia, Márcia e Daniel

Irene e Rosana AdéliaDona Octávia,Débora e Ventura

João Cunha

Raphael, Toledo e Guilherme

Adriana, Juan e Sacha

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Revista “Ponto & Vírgula”

Lu Degobbi e Tórtoro Célia, Dona Octávia e Maria Coelho

Dona Octávia

Convidados

Família Cryrino de Mello

Nely e Dona Octávia

Nilza e Adriano Marlene e Heloísa Alves

Aline e Francine

Lourdes, Rosana e Beatriz

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Raphael, Nely, Irene e Dona Octávia

Tórtoro, Nely e Dilma Luzia e Marlene

Marcos

Ivana, Ivan e Ana Célia

Cezar, Shirley Stefani, Marisa,Tiago, Eunice, Mara, Nilva Luzia, Keyla, Odete, Marlene, Heloísa e Graça Dona Octávia e Nilva Mariani

Dona Octávia

Adriana e Dona Octávia

Dona Octávia e Graça

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