revista pack 213 - julho 2015

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PAPIRUS Entrevista com o diretor Antonio Claude Salce METÁLICAS SUSTENTÁVEIS INDÚSTRIA EM PROL, CADA VEZ MAIS, DO MEIO AMBIENTE www.pack.com.br EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO ANO•17 2015 213 R$ 15,00 EDIÇÃO 214 Logística e Armazenagem Mercado de Food Service RECICLAGEM OBRIGATÓRIA Como empresas gerenciam suas políticas internas ANUGA 2015 A frenética busca pela diferenciação

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Revista Pack. Revista do mercado de embalagens. Equipamentos, maquinas, design, produtos e serviços. Embalagens metalicas, reciclagem e muito mais.

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Page 1: Revista Pack 213 - Julho 2015

PAPIRUSEntrevista com o diretor Antonio Claude Salce

METÁLICAS SUSTENTÁVEISINDÚSTRIA EM PROL, CADA VEZ MAIS, DO MEIO AMBIENTE

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EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO

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EDIÇÃO 214

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RECICLAGEM OBRIGATÓRIAComo empresas gerenciam suaspolíticas internas

ANUGA 2015A frenética busca pela diferenciação

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carta ao leitor

THAIS MARTINSEDITORA CHEFE [email protected]

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POR UM PAÍS MAIS SUSTENTÁVEL

ma das boas notícias que nos deparamos ao produzir esta edição da PACK foi a do estudo Indicado-res de Desenvolvimento Susten-tável do Brasil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelou o aumento das reciclagens de todos

os materiais no Brasil, principalmente na coleta de lata de alumínio, segundo o pesquisador de Recursos Naturais, Júlio Gonçalves. As latas de alumínio segui-ram líderes entre os produtos reciclados em 2012, com reaproveitamento de 97,9%. Já as embalagens PET vem ganhando força, passando de 35% em 2002 para 58,9%, dez anos depois. Em 2011, o Índice de Reciclagem de alumínio no Brasil foi de 98,3%, ultrapassando o Japão, 92,6%, a Argentina, 91,7% e os Estados Unidos, 65,1%. As embalagens longa vida, cartonadas, não apresentam resultados seme-lhantes com os demais materiais, tendo alcançado 29% em 2012, em razão da necessidade de separar componentes como alumínio, papel e plástico, fator que dificulta a reciclagem.Segmentando o assunto, as embalagens metáli-cas ganharam nesta edição um destaque especial também nesta vertente de sustentabilidade. Thais Fagury, diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço), afirma que hoje mais de 427,5 milhões de toneladas de latas de aço são recicladas por ano em todo o planeta. Só no Brasil, mais de 30 milhões de toneladas. Já a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de

UAlta Reciclabilidade (ABRALATAS) informam que o País reciclou 289,5 mil toneladas de latas de alumínio para bebidas, das 294,2 mil toneladas dis-poníveis no mercado em 2014, crescimento de 12,5% em relação ao ano anterior. Com isso, o índice de reciclagem de latas de alumínio para bebidas atin-giu 98,4%, mantendo o Brasil na liderança mundial desde 2001. Segundo dados das duas entidades, foram recicladas no ano passado 22,9 bilhões de embalagens, o que corresponde a 62,7 milhões/dia, ou 2,6 milhões/hora.Outro destaque desta revista fica para Antonio Claudio Salce, diretor superintendente na Papirus, companhia que conta com 370 colaboradores e uma produção de 90 mil toneladas líquidas por ano de papel cartão, comercializando-a no Brasil e exportando-a para países da Europa, Ásia, América do Norte, África e, especialmente, América Latina. Químico industrial pela Oswaldo Cruz, SP, o exe-cutivo atua no segmento de celulose de papel desde 1969, passando por cargos de gestão e diretoria em diversas empresas, como Cícero Prado Celulose e Papel, Cia de Zorzi de Papéis, Bahia Sul Celulose e, desde 1998 na Papirus, tornando-se CEO na com-panhia em 2007, cargo que ocupa até então. Nesta reportagem, Salce revela quais são as conquistas da companhia que tem em seu DNA transformar aparas como seu primeiro pilar de sustentabilidade.

Boa leitura!

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PBEDITORA B2B4 EDITORA B2B

Foto

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aço

Foto: Sig Combibloc

sumário

SEÇÕES6 AGENDA

8 PACK ONLINE

17 VAI E VEM DO MERCADO

18 NOTÍCIAS

20 ATUALIDADES

24 VANGUARDA

10 ENTREVISTAAntonio Claudio Salce atua no segmento de celulose de papel desde 1969 e ocupa, atualmente, o cargo de diretor superintendente na Papirus.

16 POR DENTRO DAS LEISArtigo de Luciana Zioli, sócia do Loureiro Filho Sociedade de Advogados, aborda o direito de ser informado – rotulagem de produtos alergênicos.

26 METÁLICAS SUSTENTÁVEIS Indústria de aço e alumínio cada vez mais empenhada em buscar soluções em prol do meio ambiente seja em material, tecnologia, recursos, entre outras medidas.

32 A RECICLAGEM COMO AÇÃO OBRIGATÓRIAEstudo Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do Brasil, promovido pelo IBGE, revela que reciclagem de embalagens está aumentando no País.

46 ANUGA 2015Empresas procuram se posicionar por meio de seus diferenciais, fazendo das embalagens seu instrumento de comunicação para contar sua história.

32 SUSTENTABILIDADEIBGE revela estudo sobre embalagens

10ANTONIO CLAUDIO SALCEDiretor superintendente da Papirus

42 ESPECIAL PARX

44 ARTIGO

52 SUSTENTABILIDADE

54 DIRETO DA GÔNDOLA

55 NOTAS TÉCNICAS

57 PACK LEITURA

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2626 METÁLICASAço e Alumínio verde

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PBEDITORA BANASPB EDITORA BANAS

PBEDITORA B2B6 EDITORA B2B

Cartas&E-mails

A PACK VEM SE TORNANDO A REVISTA REFERÊNCIA EM TERMOS DE EMBALAGENS NO MERCADO BRASILEIRO. A PESQUISA PACK DESTAQUE DE PREFERÊNCIA, EM ESPECIAL, É AGUARDADA POR TODOS PARA O ENTENDIMENTO DO SEU POSICIONAMENTO DE MARCA NESTE IMPORTANTE SETORLUIS FERNANDO CASTRO, GERENTE DE NEGÓCIOS DA DIVISÃO DE FITAS E ADESIVOS INDUSTRIAIS DA 3M DO BRASIL

UM MEIO DE INFORMAÇÃO IMPORTANTE SOBRE O MERCADO DE EMBALAGENS, BEM DETALHADO SOBRE AS EMPRESAS E OS PRODUTOS, ORGANIZADO DE UMA FORMA SIMPLES AOS LEITORESMAYARA CRISTINA NUNES DA SILVA MARTINS, RESPONSÁVEL PELO DEPARTAMENTO COMERCIAL DA TRANSPACK

ESTA É UMA PUBLICAÇÃO QUE CONTRIBUI COM O SEGMENTO DE EMBALAGENS, POIS É UM EXCELENTE CANAL PARA OS FABRICANTES DIVULGAREM SUAS NOVIDADES. ALÉM DISSO, É POSSÍVEL PARA A INDÚSTRIA TER UM PANORAMA GERAL DO QUE ESTÁ ACONTECENDO NO MERCADO, O QUE NOS DÁ REFERÊNCIAS PARA PLANEJAR OS PRÓXIMOS PASSOS DA ADECOL

ALEXANDRE KISS SEGUNDO, DIRETOR COMERCIAL

UM EXCELENTE INSTRUMENTO PARA DIVULGAÇÃO DE AVALIAÇÕES IMPORTANTES PARA AS EMPRESAS EM GERAL DE PRODUTOS E FORNECEDORES

RODRIGO FERNANDES, DIRETOR ADMINISTRATIVO DA AB MATERIAIS

agenda

E-MAIL [email protected]

PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO

END

.

Rua dos Três Irmãos, 771Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190

NOVO TELEFONE: (11) 3722-0956

FEIRAS NO BRASIL

FEIRAS NO EXTERIOR

DATA FEIRA LOCAL CONTATO

6 a 9 de abril FESPA Brasil Expo Center Norte - SP www.fespabrasil.com.br

6 a 9 de abril Expo Print Digital Expo Center Norte - SP www.expoprintdigital.com.br

12 a 15 de abril PlastShow Expo Center Norte - SP www.arandanet.com.br

2 a 5 de maio APAS Expo Center Norte - SP www.feiraapas.com.br

10 a 12 de maio FCE Cosmetique Transamérica Expo

Center - SP www.fcecosmetique.com.br

10 a 12 de maio FCE Pharma Transamérica Expo

Center - SP www.fcepharma.com.br

DATA FEIRA LOCAL CONTATO

10 a 12 de janeiro de 2016

Sign & GraphicsDubai World Trade Centre - Dubai (Emirados Árabes)

www.signmiddleeast.com

13 a 15 de janeiro de 2016

ICP - ICPackaging Technology Expo

Tokyo International Exhibition Center - Tóquio (Japão)

www.icp-expo.jp/english

26 a 29 de janeiro de 2016

Upakovka - Upak ItaliaExpocentr Krasnaya Presnya - Moscou (Rússia)

http://upakovka.messe-duesseldorf.de/

26 a 29 de janeiro de 2016

InterplasticaExpocentr Krasnaya Presnya - Moscou (Rússia)

http://www.interplastica.de/

EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO

Filiada à

É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte.PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes

e do interesse dos leitores da revista.

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PUBLISHER: Fernando LopesEDITORA CHEFE: Thais Martins / Publicar Comunics

[email protected] TÉCNICA: Assunta Napolitano

Camilo (FuturePack) [email protected]ÃO: Nazaré Baracho

PROJETO GRÁFICO: Editora B2B PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente)

produçã[email protected]: Ana Claudia Martins

[email protected]: Ana Claudia Martins

FOTO DA CAPA: Abal

CONSELHO EDITORIAL

Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens – Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil – Geraldo Cardoso Guitti,

diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção – Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil – João

Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business – Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design – e Luis Fernando Madi, Diretor Geral do Instituto de Tecnologia

de Alimentos (ITAL)

COMERCIALMarília de Paula

[email protected].: (11) 3722-0956

Rajah [email protected]

Tel.: (11) 3722-0956

Nilton Feitosa [email protected]

Executivos de Negócios – São Paulo – InteriorAqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato:

Aparecida A. StefaniTel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044

[email protected]

Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato:

Vera AnjosAv. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS

Tel./Fax: (51) 3737.9200 (51) [email protected]

Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco NevesRua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 –

CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJTels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274

[email protected]

REPRESENTANTE INTERNACIONAL

ARGENTINA 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO –

Capital Federal – Republica ArgentinaTel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540

www.edigarnet.com

Rua dos Três Irmãos, 771Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190

CNPJ 07.570.587/0001-13 – I.E. 149.349.995-116NOVO TELEFONE: (11) 3722-0956

IMPRESSÃO: GrafilarCIRCULAÇÃO NACIONAL: Tiragem – 10 000 exemplares

PERIODICIDADE: ANUALNº Avulso: R$ 15,00

PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO é uma publicação mensal da Editora B2B.

A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras,

convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos

relacionados a indústrias de embalagem.

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Indústria plástica do Espírito Santo receberá capacitação em exportação e custos

POR TATIANA GOMES | [email protected]

www.pack.com.brnline

Toda quinzena, a newslet-ter entrega no seu e-mail as notícias mais importantes da indústria de embalagens. Cadastre-se no site!Acesse! www.banas.com.br/banasinforma

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gunta e leia as respostas para nossos internautas no Blog da Pack. E-mail [email protected]

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Onde achar? http://www.pack.com.br/blog

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http:/www.pack.com.br/maisnoticias.aspx

1 Interal expande portfolio e adota embalagem da SIG Combibloc para caldos e sopasA fabricante espanhola de alimentos Interal está envasando seus produtos premium embalagens cartonadas assépticas longa vida da SIG Combibloc, a partir da máquina de envase CFA 510.

2 Vinícola Aurora adota embalagens ecológicas para sua linha de vinhos fi nosRecentemente, a empresa passou a utilizar embalagens mais sustentáveis também para a sua linha de vinhos � no Marcus James.

3 Nova codifi cadora InkJet A520i projetada para indústria de bebidasO equipamento da Sunnyvale traz uma série de diferenciais que passam a ser atrativos, principalmente para o segmento de bebidas pela sua versatilidade e rapidez em impressão.

4 SmartDate Xtra, um novo ribbon para impressão duradoura em embalagens fl exíveisIndicado para impressão em embalagens � exíveis, o SmartDate Xtra Ribbon não permite a migração das informações impressas nas embalagens, indepen-dente da aplicação: úmida ou fria, seca ou quente, ou durante o transporte.

5 Linha 2015 de Panettones da Panco traz embalagem premiumA Embalagem Premium, no formato de um estojo circular, é decorativa e idealizada também para quem quer presentear familiares e amigos.

Fonte: Google Analytics * Período de 15/9/15 a 19/11/15

Confi ra a lista das 10 notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra!

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Ação tem como objetivos aumentar a atuação dessas empresas no mercado internacional, com foco em aspectos técnicos e mercadológicos da exportação, e auxiliá-las a estruturarem modelos internos para otimizar relatórios, simular preços de produtos, administrar o fl uxo de caixa, levantar os custos de cada produto, entre outros processos vitais para o gerenciamento de uma companhia.

Linha 2015 de Panettones da Panco traz embalagem Premium

A linha 2015 de panettones da Panco já está disponível nos pontos de venda, com uma inovação nos sabores Gotas de Chocolate e Frutas Cristalizadas e Uva Passa: a Embalagem Premium, no formato de um estojo circular, que é ao mesmo tempo decorativa e ideal para quem quer presentear familiares e amigos.

Embalagem do cereal matinal Nutry passa por renovação

Após alguns anos no mercado, o cereal matinal Nutry ganhou uma nova embalagem. O produto, que possuía uma embalagem de fi lme laminado, passa a contar com uma embalagem moderna e atrativa feita em papel cartão, que promete chamar ainda mais atenção dos clientes nas prateleiras dos supermercados.Fo

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com esse lema que a Papirus, há mais de 60 anos, produz papel cartão a partir de aparas de papéis cuidadosamente selecionadas em diferentes linhas, desde a 100% recicla-da até a 100% produzida a partir de celulose virgem. a empresa foi fundada em 1952, quando a família ramen-

zoni, de origem italiana e grande tradição na fabricação de chapéus (ramenzoni) e camisas (Bantan), decidiu produzir também a matéria-prima para embalar seus produtos. a partir disso, adquiriu-se uma fábrica de papel cartão no interior de são Paulo, que em poucos anos se tornou o principal negócio da família. Em 1972, construiu sua planta industrial atual, em Limeira, a 131 km de são Paulo.

Químico industrial pela oswaldo Cruz, sP, antonio Claudio salce atua no segmento de celulose de papel desde 1969, passando por cargos de gestão e diretoria em diversas empresas, como Cícero Pra-do Celulose e Papel, Cia de Zorzi de Papéis, Bahia sul Celulose e, desde 1998, como diretor superintendente na Papirus, tornando-seCEo na companhia em 2007, cargo que ocupa até então.

Com uma vida simples, o executivo segue o lema de transformar vidas para o lado pessoal. “Cultivo um grupo de cinco amigos, amizade de mais de 40 anos. nos reunimos frequentemente para conversar sobre vários assuntos, sou apreciador de vinho, mais pelo papo em torno da mesa do que pela bebida em si. divido minhas férias em viagens com a família e pescaria esportiva nos rios amazônicos. Como tenho a felicidade de morar em um condomínio de chácaras no interior, gosto de cuidar de algumas plantas, flores, frutas, verduras, temperos. Costumo dizer que produzo salsa, cebolinha e as pimentas mais caras do Brasil e aproveito a tran-quilidade e o ar puro para caminhadas com minha esposa, filha e nossa cachorra”, afirma o executivo que está à frente da companhia que conta com 370 colaboradores e uma produção de 90 mil toneladas líquidas por ano de papel cartão, comercializando-a no Brasil e exportando-a para países da Europa, Ásia, américa do norte, África e, especialmente, américa Latina.

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entrevista

10 Editora B2B

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POR THAIS MARTINS

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11Editora B2B

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PB Editora Banas

entrevista

12 Editora B2B

Revista PACK: Em que sua formação o auxiliou em sua trajetória profissional?

Antonio Claudio Salce: Minha formação em Química industrial propor-cionou-me a oportunidade, em 1969, ainda muito jovem, de ingressar no segmento celulósico-papeleiro por meio da empresa Companhia agrícola industrial Cícero Prado, planta industrial localizada em Pindamonhan-gaba, interior de são Paulo, composta de unidade de celulose integrada a cinco máquinas de papel. Esse conhecimento técnico, complementado por vários cursos, seminários, palestras e participações em entidades de classe, conduziu minha carreira no setor.

PACK: O que observa desse seg-mento do início de sua trajetória até então? Alguma contribuição sua para o desenvolvimento deste setor?

Salce: ao longo desses 45 anos no setor, tive a felicidade de presenciar muitos acontecimentos marcantes, destacaria, por exemplo: o Brasil passar de importador de parte do seu consumo de celulose e papel para o maior produtor de celulose de fibra curta do mundo, exporta-dor de celulose de eucalipto e im-portante player mundial de papéis, tudo isso conquistado por meio do desenvolvimento e inovações desde o setor florestal, tecnologia na pro-dução de celulose de eucalipto e sua aplicação na fabricação de papéis e também na área de máquinas e equipamentos com 100% de componentes nacionais.

Minha contribuição ao setor é muito modesta, mas junto com minha equipe, no início da década de 1980, implantamos em Pinda-monhangaba, na Escola Estadual Martinico Prado, o Curso técnico em Celulose e Papel. também participei da diretoria da asso-ciação Brasileira técnica de Celu- lose e Papel, aBtCP, e hoje sou membro do seu Conselho diretor. sou Vice-Presidente das Médias Empresas da iBÁ – indústria Bra-sileira de Árvores (ex-Bracelpa); Vice-Presidente do sindicato da indústria de Papel no Estado de são Paulo (siP); e fui membro do Conselho da associação Bra-sileira de Embalagens (aBrE).

PACK: Das empresas que passou, quais foram as principais inova-ções que presenciou?

Salce: tenho orgulho de ter participado da equipe de implan-tação da Bahia sul Celulose, em um projeto inovador instalado em Mucuri, no extremo sul da Bahia, sociedade constituída pelo

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Grupo suzano e pela, na época, Cia Vale do rio doce; empreen-dimento iniciado em 1988, com investimento total superior a Us$ 1,6 bilhões, abrangendo, além da planta de celulose e papel, instalações de hospital, escolas, vilas residenciais, saneamento básico, asfaltamento de rodovia, aeródromo etc., proporcionando melhorias econômicas, grandes desenvolvimentos sociais, educa-cionais e de saúde na região.

durante minha carreira, desta-co meu aprendizado quanto ao respeito do trabalho em equipe, abertura e humildade para apren-der, investimentos em desenvolvi-mentos nas pessoas, reconhecer, por meritocracia, a importância da profissionalização e, por último, mas não menos importante, criar nas equipes o espírito de que todas as áreas operacionais devem estar voltadas para atenção aos clientes.

PACK: Conte-nos sobre sua atua-ção na Papirus.

Salce: ingressei na Papirus em abril de 1998 a convite do acio-nista e diretor Presidente dante ramenzoni. após alguns meses de atividades, estabelecemos como metas e desafios a reestruturação da equipe gerencial, ampliação da produção, melhorias da qualidade dos produtos, tanto para aten-dimento do mercado doméstico como também visando às expor-tações, adequação dos custos fixos e variáveis, equacionamento dos passivos, profissionalização da diretoria.

atualmente temos uma dire-toria composta por apenas três

executivos, industrial – antonio Pupim; administração e Finan-ças – rubens Martins; e Comer-cial – amando Varella. Equipes totalmente alinhadas e com-prometidas com os negócios da empresa e que nos permitem to-madas de decisões muito rápidas.

PACK: Sua atuação em diversas associações e sindicatos contri-bui para sua atuação na Papirus?

Salce: sem dúvida. Minha atua-ção nas diversas entidades de classe me proporcionou uma visão panorâmica do setor, téc-nica, de mercado, econômica e política. Certamente, essas expe-riências foram aplicadas na gestão da Papirus.

Minha atuação nas diversas entidades de classe me proporcionou uma visão panorâmica do setor, técnica,de mercado, econômica e política. Certamente, essas experiências foram aplicadas na gestão da Papirusexperiências foram aplicadas na gestão da Papirus

Minha atuação nas diversas entidades de classe me

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PB Editora Banas

14 Editora B2B

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Anunciamos recentemente uma grande e significativa parceria para a indústria de plásticos e que só tem a agregarpara todo o mercado brasileiro

14 Editora B2B

PACK: Quais são seus planos dentro da companhia?

Salce: tenho um entendimento com o acionista no sentido de preparar meu processo sucessório, contri-buir com a consolidação do meu sucessor e passar a membro do Conselho.

a estratégia para o futuro da Papirus está bem traçada. o segmento de papel cartão no Brasil e mundial é bastante competitivo, atualmente temos 15% do share do mercado brasileiro e exportações no patamar de 25% de nossa produção em condições normais da economia. o mercado de papel cartão cresce ao nível de duas vezes o percentual do PiB, o que demonstra um negócio em constante crescimento.

os planos da Papirus são de expansão orgânica para manter nossa participação no mercado doméstico por meio da busca de nichos, melhorias na qualidade do produto para atendermos as exigências e a moder-nização do segmento gráfico e de envasamento nos “end-users”, prestação de serviços aos clientes. aliás, nesse sentido, convidamos a uma visita ao nosso site para conhecer os detalhes a respeito do Clube Vita.

PACK: Como é a estrutura da Papirus?

Salce: nossa estrutura é bem adequada a uma empresa do nosso porte e enxuta o suficiente para agilizar os processos de gestão e conceder a oportunidade de par-ticipação de todos os níveis de forma adequada hierar- quica e contributivamente a todos. Com isso, temos uma equipe comprometida e que se sente valorizada.

Periodicamente, realizamos inovações e investi-mentos em nossa máquina para estarmos sempre atualizados às exigências do mercado gráfico. neste sentido, em julho de 2014, fizemos uma significa-tiva mudança técnica substituindo o equipamento de aplicação superficial (size Press) por uma apli-cadora de película superficial (Meetering size).

PACK: Sustentabilidade é pauta em qualquer seg-mento. Na área de celulose não é diferente. Como a Papirus caminha neste sentido?

Salce: a Papirus tem no dna transformador de aparas seu primeiro pilar de sustentabilidade. outro ponto é uma equipe voltada e vigilante para redução e reúso

entrevista

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da água. nosso tratamento de efluentes está muito bem dimen-sionado de maneira a garantir um lançamento muito superior aos níveis exigidos pela legislação. nossa caldeira de geração de vapor utiliza como combustível lenha de eucalipto de reflorestamento, ou seja, fonte renovável de energia.

É uma tradição de mais de 60 anos como produtora e detentora de tec-nologia para produção de papel car-tão reciclado. Portanto, muito antes dos recentes movimentos de valo-rização da reciclagem e reaprovei-tamento de resíduos componentes da sustentabilidade, nesse sentido vale destacar os seguintes pontos:

aliança tetra Pak e Papirus em um investimento compartilhado para reciclagem de embalagens longa vida pós-consumo, com capa-cidade instalada de desagregação de 1000 t/mês de embalagens.

apoio e assistência técnica e orien-tação a 37 Cooperativas de Coleto-res de materiais recicláveis, trabalho que, além de seus benefícios am-bientais, tem um grande significado socioeconômico, proporcionando trabalho e renda a pessoas e fa-mílias que por falta de qualifi-cação viviam na marginalidade.

Certificação do isEGa (instituto alemão) para utilização do nosso produto reciclado para contato di-reto com alimentos secos e pastosos.

Fazemos parte de uma cadeia de produção de papel cartão que tanto produz com 100% de fibra virgem e como o nosso caso que produzimos utilizando fibras reci-cláveis e virgens, ou seja, ambas são importantes e se complementam.

Prns – Política nacional de re-síduos sólidos e a própria cons-ciência ambiental da população contribuirão na formação de valor para garantir o futuro da Papi-rus e nosso espaço no segmento.

A Papirus tem no DNA transformador de aparas seu primeiro pilar de sustentabilidade. É uma tradição de mais de 60 anos como produtora e detentora de tecnologia para produção de papel cartão recicladopara produção de papel cartão reciclado

A Papirus tem no DNA transformador de aparas seu

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ção

por dentro das leis

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a esteira do nosso último artigo, publicado na edição 212 deste ano, em que falamos sobre a questão do direito do consumidor de ser informado sobre a presença de componentes transgênicos nos produtos, aborda- remos aqui sob a mesma ótica outro relevante assunto

recentemente regulamentado.Já dissemos que a Constituição Federal elege como princípio geral da atividade econômica a defesa do consumidor e dentre os direitos garantidos a estes está o de ser informado sobre o produto pretendido. Neste passo, o Código de defesa do Consumidor determina que a oferta ou apresentação (embalagem) do produto comercializado contenha dados sobre a composição, origem, validade, quantidade, preço, inclusive sobre o modo de utilização e riscos que possam advir à saúde e segurança do consumidor. tudo de forma clara, verdadeira, precisa e em linguagem acessível.a par da proteção ao consumidor, a Constituição Federal também garante o direito à saúde aos brasileiros (na condição de consumi-dores, inclusive), com o objetivo de propiciar a todos bem-estar e justiça social, por meio da atividade de diferentes órgãos e instituições integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS, os quais, dentre outras atribuições, desenvolvem e concretizam políticas públicas voltadas à redução do risco de doenças. dentre estas instituições, está a anvisa - agência Nacional de Vigilância Sanitária, autarquia vinculada ao Ministério da Saúde, que no setor alimentício controla e coordena atividades não só de regulação, mas também de registro, avaliação de risco, comunicação e fiscalização de práticas na fabricação de ali-mentos, ingredientes, aditivos alimentares, embalagem e rotulagem de alimentos. assim é que a anvisa, no exercício de sua atividade regulatória e atendendo aos reclamos da sociedade, editou a resolução – rdC nº 26 de 02 de julho de 2015, já em vigor, que estabelece os requisitos para rotulagem dos principais alimentos causadores de alergias ali-mentares, listando em um anexo 17 alimentos, como por exemplo, trigo, peixes, ovos e amendoim, cuja presença deve obrigatoriamente ser declarada no rótulo.Como informação obrigatória a constar da embalagem, determina a resolução – rdC nº 26 que os alimentos, ingredientes, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia que contenham ou sejam derivados dos alimentos que foram listados no seu anexo devem

DIREITO DE SER INFORMADO – ROTULAGEM DE PRODUTOS ALERGÊNICOS

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conter, conforme o caso, a seguinte declaração: “alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)”, ou, “alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)” ou “alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados”. Na hipótese de crustáceos, a declaração deve incluir o nome comum das espécies da seguinte forma: “alérgicos: Contém crustáceos (nomes comuns das espécies)”, “alérgicos: Contém derivados de crustáceos (nomes comuns das espécies)” ou “alérgicos: Contém crustáceos e derivados (nomes comuns das espécies).

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Luciana Zioli é sócia do Loureiro Filho Sociedade de Advogados, graduada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas – UniFMU.

dispõe ainda a resolução que se a hipótese for de impossibilidadede garantir a não ocorrência de contaminação cruzada, ou seja, nos termos da norma, a presença de qualquer alérge-no alimentar não adicionado intencionalmente ao alimento como consequência do cultivo, armazenamento, manipulação, processamento, preparação, tratamento, embalagem ou conservação e transporte do alimento ou como resultado de contaminação ambiental, a declaração a constar no rótulo deve ser a seguinte: “alérgicos: Pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam aler-gias alimentares)”. a resolução rdC nº 26 da an-visa prescreve ainda que as de-clarações devem utilizar-se dos nomes comuns dos alimentos, prevendo que as advertências devem estar agrupadas após ou abaixo da lista de ingredientes e não dispostas em locais enco-bertos, removíveis pela altura do lacre ou de difícil visualização, de modo a garantir com isso a legibilidade e compreensão das informações constantes da embalagem.Estas exigências legais apli-cam-se para a rotulagem de alimentos e bebidas, aditivos alimentares coadjuvantes de tecnologia embalados na ausên-cia dos consumidores, inclusive aqueles destinados apenas ao processamento industrial e aos serviços de alimentação.o prazo para a adequação dos rótulos dos componentes

sujeitos à resolução é de doze meses a contar do dia 3 de julho de 2015, data da publicação da resolução no diário oficial da União, autorizando-se que os produtos fabricados até o final deste prazo sejam comercializa-dos até fim do respectivo prazo de validade.imperioso ressaltar que a inobser-vância dos termos da resolu-ção – rdC nº 26 da aNViSa acarretará aos infratores sanções de natureza civil, penal e admi-nistrativa, tais como as pe-nas de advertência, apreensão, inutilização, cancelamento do registro e multa, estas previstas pelas Lei 6.437/77, que trata das infrações à legislação sanitária federal. Vale ressaltar, ainda, que a informação inadequada ou insuficiente, o denomi-nado defeito de informação, configura defeito extrínseco do produto, passível de inde-nização ao consumidor, tanto quanto o é o defeito intrínseco, ou seja, por exemplo, aquele decorrente do projeto, fabri-cação ou acondicionamento de produto comercializado.No nosso modo de ver, a reso-lução rdC nº 26 da anvisa dá mais um passo em favor do consumidor, garantindo-lhe o acesso às informações essenciais sobre a composição dos alimen-tos e bebidas, a avaliação dos riscos e benefícios do consumo dos diversos produtos dispo-níveis no mercado, em última análise também propiciando ao consumidor o exercício do direito à livre escolha.

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XEROX BRASIL TEM NOVO DIRETOR DE RH

A Xerox acaba de anunciar a contratação de Eduardo Brecht para assumir a Diretoria de Recursos Humanos da empresa no Brasil. Acumulando 20 anos de experiência em RH, um dos seus desafios será desenvolver ainda mais a estratégia do departamento da empresa, de forma alinhada com as práticas globais da organização. Brecht é formado em Psicologia pela Universi-dade Estadual Paulista, possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas e especialização (Lato Sensu) em Administração Industrial pela Universidade de São Paulo.

ESKO AMÉRICA LATINA ANUNCIA DIRETOR-GERAL

A Esko nomeou Leonardo Cruz como diretor-geral da América Latina, sendo responsável pela criação de estratégias regionais para aumentar as vendas diretas e indiretas da companhia, ampliar a cobertura de atendimento e suporte ao cliente no México, na América Central e América do Sul, além de fornecer suporte de marketing para a região. Cruz se reportará a Jon Giardina, presidente da Esko Américas.

EMPRESA HOLANDESA TEM PRESIDENTE GLOBAL BRASILEIRO

A Parx Plastics, empresa holandesa que desen-volveu um aditivo antibacteriano para termo-plásticos, 100% natural e único no mundo, acaba de nomear o empresário brasileiro Rafael Alberto Born, como novo Presidente Global. Crescendo no mercado, a companhia vem assinando contratoscom grandes empresas ao redor do mundo que começarão a utilizar a tecnologia antibacteriana para termoplásticos. Com a entrada de Born, a Parx Plastics chega ao Brasil trazendo o aditivo antibacteriano para o mercado nacional.

Vaivém do mercado

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notíciasnotícias

s ervilhas orgânicas “BioSonne”, em embalagem carto-nada combisafe da SiG Combibloc, receberam o Prêmio internacional “Salute to Excellence awards” (um brinde à excelência), na categoria “alimento orgânico”, conce-

dido pela exposição internacional PLMa World of Private Label, que aconteceu em amsterdam, na Holanda. o prêmio foi dado em reconhecimento ao sucesso de todo o conceito: um excelente produto orgânico em uma embalagem ambientalmente correta.“temos plena convicção de que produtos orgânicos em embalagens cartonadas retort combisafe, de 440 ml, são uma total inovação neste universo dominado pelos enlatados. Estamos honrados que os jurados do ‘Salute to Excellence awards’ tenham reconhecido o caráter inovador e a qualidade do produto”, comemora Volker Bubacz, head da Área de Marketing Europa da SiG Combibloc.Por quase 30 anos, o evento internacional PLMa tem sido palco para o encontro anual do varejo e dos fabricantes de ali-mentos que buscam inovações em produtos, ideias e contatos que ajudem a alavancar a categoria de produtos marca pró-pria. as ervilhas orgânicas “BioSonne” tiveram uma pontuação particularmente alta no quesito Embalagem & apresentação.

SIG COMBIBLOC RECEBE PRÊMIO ‘SALUTE TO EXCELLENCE AWARDS’

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ibema, terceira maior fabricante de papel cartão do País, e a Bobst, empresa suíça líder mundial no fornecimento de equipamentos e serviços para acabamento gráfico, fecham uma parceria inédita para o desenvolvimento

de projeto de embalagem voltado para a indústria farmacêutica. “Uma série de aspectos legais dificulta a construção de identidade visual nas embalagens farmacêuticas. além disso, restrições no uso de imagens e limitações técnicas nos equipamentos são entraves na diferenciação das embalagens de fármacos, que acabam sendo muito similares. Por meio da parceria com a Bobst, a ibema dá o pri-meiro passo na busca pela superação das barreiras técnicas”, afirma

IBEMA E BOBST DESENVOLVEM PROJETO DE EMBALAGEM

AFábio Mestriner, consultor da ibema, designer especialista em inteligência de Embala-gens e coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM. a parceria integra o projeto 100 Limites, e propõe apresentar aos brand owners de diversos setores a versatilidade da matéria-prima papel cartão, sustentável em todo o seu ciclo.

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AWestrock Company foi anunciada pela MeadWestvaco Corporation (“MWV”) (NYSE: MWV) e rocktenn Company (“rocktenn”) (NYSE: rKt) como o nome para a nova empresa, resul-

tante da fusão das duas líderes do mercado de embalagens. “Westrock baseia-se nos elementos mais fortes do legado de cada um de nossos no-mes”, disse Steve Voorhees, que será o Chief Executive officer da Westrock Company. “o nome expressa a nossa determinação em construir uma longa história de sucesso e crescimento esta-belecida por ambas as empresas. a aspi-ração da Westrock é tornar-se a melhor parceira e fornecedora incomparável de soluções vencedoras de papel e emba-lagens para nossos clientes”, finaliza.

WESTROCK É O NOVO NOME PARA A FUSÃO DAS EMPRESAS MWV E ROCKTENN

IBEMA E BOBST DESENVOLVEM PROJETO DE EMBALAGEM

Unipac, indústria de transformação de polímeros, inau-gura oficialmente sua nova fábrica em Limeira (SP). a necessidade de ampliar a capacidade de produção de embalagens plásticas – utilizadas nos segmentos agrícola,

químico, alimentício, entre outros – e de modernizar suas atividades, motivou a empresa a migrar todas as operações até então realizadas na filial de Santa Bárbara d´oeste (SP), que encerrou seu ciclo. o novo prédio abriga a fabricação de embalagens plásticas de 250 ml a 20 litros e de tampas para o mesmo segmento. os investimentos na unidade incluíram a compra de maquinários de última geração. “o mercado nacional tem um amplo e diversificado potencial para embalagens, incluindo um dos nossos principais negócios da unidade de Limeira, o de embalagens plásticas rígidas para o segmento de agroquímicos, que vem crescendo em torno de 4% ao ano e que é impulsionado, principalmente, pela demanda mundial por alimen-tos, que movimenta o setor agrícola brasileiro. os investimentos que fizemos nos permitirão manter nosso incremento na casa dos

UNIPAC INAUGURA FÁBRICA DE LIMEIRA

A20% ao ano”, afirma Marcos ribeiro, presidente da Unipac.Localizada às margens da rodovia Engenheiro João tosello (SP-147), no Km 103, em Limeira (SP), a nova planta da Unipac, com 23 mil m² de área construída e terreno de 57 mil m², comporta toda a área fabril oriunda de Santa Barbara d’oeste, além dos estoques de embalagem, anteriormente alo-cados em operadores logísticos terceirizados. Na atual configu-ração, foi possível concentrar, em um único lugar, as operações de fabricação e armazenagem.

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PRIMEIROS COLOCADOS NO PÓDIO / CATEGORIA OUROA 15ª edição do Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira premiou empresas do setor com 77 troféus: 31 ouros, 24 pratas e 20 bronzes, além da empresa do ano, profissional de mercado e de imprensa foram homenageados. Confira os destaques ouro, nas categorias de cada módulo: Embalagem, Design Gráfico, Design Estrutural, Tecnologia, Competitividade Internacional, Marketing e Especial.

embalagem

ALIMENTOS DOCES

Hershey´s Chocotubs 52g Vencedor Ouro: Hershey’s

Design: Team Créatif Convertedor: Plast Pack / Graffo Brand owner: Hershey’s

COSMÉTICOS E CUIDADOS PESSOAIS

Cartuchos Sabonetes L’Occitane au Brésil Vencedor Ouro: Antilhas Embalagens

Convertedor: Antilhas Embalagens / Suzano Papel e Celulose Brand owner: L’Occitane

PERFUMES

Urbano Desodorante Colônia Vencedor Ouro/Gold Winner: Natura

Design: Inobi Convertedor: Albéa / Wheaton / CCL Label Brand owner: Natura

BEBIDAS ALCOÓLICAS

Miller Genuine Draft Vencedor Ouro: Rexam BCSA

Convertedor: Rexam BCSA / PPG Brand owner: Cervejaria Petrópolis

FOOD SERVICE, DELIVERY E TAKE AWAY

Sachê Abre-Fácil Hellmann´s Vencedor Ouro: Unilever

Design: Usina Escritório de Desenho Convertedor: Inapel Brand owner: Unilever

ALIMENTOS SALGADOS

Pipoca YOKI Super Premium Vencedor Ouro: General Mills/Yoki

Design: Team Créatif Convertedor: Premium Plastic / Alphacolor Brand owner: General Mills/Yoki

FAMÍLIA DE PRODUTOS

Papinha Nestlé e Nestlé Frut Vencedor Ouro: Nestlé Brasil

Design: CBA B+G Convertedor: CCL Label / Plásticos Regina / Irani Brand owner: Nestlé Brasil

PRODUTOS EM GERAL

Galão New Plus Vencedor Ouro: Brasilata

Design: Cornerstone Strategic Branding Convertedor: Brasilata / Indústria de Máquinas Moreno Brand owner: BASF

BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS

Copo DAN´ UP Vencedor Ouro: Danone

Design: Pande Convertedor: Bemis Latin America / CCL Label Brand owner: Danone

notíciasatualidades | especial prêmio abre

MPEs

Marithimu´s Linha Bacalhau Vencedor Ouro: SA2 Design e Comunicação

Design: SA2 Design e Comunicação Convertedor: Impressora Mayer Brand owner: Marithimus Frutos do Mar Indústria e Comércio

PROMOCIONAL

Escolha sua Fanta! Vencedor Ouro/Gold Winner: Coca-Cola Brasil

Design: Ogilvy Brand owner: Coca-Cola Brasil

SAÚDE E FARMACÊUTICOS

Coldform Impresso - Doril Enxaqueca Vencedor Ouro: Bemis Latin America

Convertedor: Bemis Latin America Brand owner: Hypermarcas

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DeSIgN gRÁFICO

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ALIMENTOS DOCES

Native Cereais Vencedor Ouro/Gold Winner: Pande

Design: Pande Convertedor: Box Print Brand owner: Native

REDESIGN ALIMENTOS E BEBIDAS

Linha de Palitinhos Biju & Cia Vencedor Ouro: SOU studio

Design: SOU studio Convertedor: Lamine Brand owner: Biju & Cia.

FAMÍLIA DE PRODUTOS

Native Cereais Vencedor Ouro: Pande

Design: Pande Convertedor/Converter: Box Print Brand owner: Native

COSMÉTICOS, CUIDADOS PESSOAIS, SAÚDE E FARMACÊUTICOS

Kit Casinhas Sweet – Giovanna Baby™ Vencedor Ouro: FutureBrand

Design: FutureBrand Convertedor: Congraf Embalagens / LS Embalagens / Danfat Brand owner: Nasha

REDESIGN PRODUTOS EM GERAL

Solar Expertise Antirrugas Vencedor Ouro: RafDesign

Design: RafDesign Convertedor: Carton Druck / C-Pack Brand owner: L’ Oreal

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SAÚDE E FARMACÊUTICOS

Coldform Impresso - Doril Enxaqueca Vencedor Ouro: Bemis Latin America

Convertedor: Bemis Latin America Brand owner: Hypermarcas

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BEBIDAS ALCOÓLICAS

Vodka Kadov Vencedor Ouro: Benchmark Design

Design: Benchmark Design Convertedor: Owens Illinois Brand owner: CRS Brands

BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS

DAN’UP Vencedor Ouro: Pande

Design: Pande Convertedor: Bemis Latin America Brand owner: Danone

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FORMA

Bonafont On Premise Vencedor Ouro: Team Créatif

Design: Team Créatif Convertedor: Sidel / Baumgarten / Bericap Brand owner: Danone

FUNCIONALIDADE

Embalagem para Queijo Fracionado Faixa Azul Vencedor Ouro: Vigor

Design: Oficina Design Up! Convertedor: Rhossprint / Bemis Latin America / Penha / Waco Thermoforming Solutions Brand owner: Vigor

Steel Cap Vencedor Ouro: Adezan Logística & Embalagem

Convertedor: Adezan Logística & Embalagem Brand owner: Cebrace Cristal Plano

TeCNOlOgIa maRKeTINg

EMBALAGENS DE ALIMENTOS E BEBIDAS

Overcap do Iogurte Grego Salgado Vencedor Ouro: Jaguar Plásticos

Convertedor: Jaguar Plásticos Brand owner: Vigor

EMBALAGENS DE COSMÉTICOS, CUIDADOS PESSOAIS, SAÚDE E FARMACÊUTICOS

Bisnaga Óleo Gel Esfoliante Paixão Exótica Vencedor Ouro: Hypermarcas

Design: My Agência Convertedor: Dupont / C-Pack / Ampacet Brand owner: Hypermarcas

EMBALAGENS DE PRODUTOS EM GERAL

Selo Antifalsificação Bimetálico para Defensivos Agrícolas Vencedor Ouro/Gold Winner: Basf

Convertedor: Fedrigoni Brasil Papéis Brand owner: Basf

ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO

Johnson Baby Kit Turma do Banho Vencedor Ouro: Johnson & Johnson do Brasil

Design: ProDesign / Cucumber Soluções Criativas Convertedor: Hurmez Supply Chain Solutions / Amcor Rigid Plastics Brand owner: Johnson & Johnson do Brasil

COmPeTITIVIDaDe INTeRNaCIONal

PRODUTOS PARA EXPORTAÇÃO

63 Water Vital Minerals - Refined Seawater Vencedor Ouro: Ocean Par

Design: Artur Vitti / Bruno Campos Convertedor: Index Label / Embavidro Embalagens Brand owner: Ocean Par

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DeSIgN eSTRUTURal

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atualidades | especial prêmio abre

SUSTeNTabIlIDaDe

eSTUDaNTeS

VOTO POPUlaR

Sachê Abre-fácil Hellmann´s Vencedor Ouro: Unilever

Design: Usina Escritório de Desenho Convertedor/Converter: Inapel Brand owner: Unilever

Refil Ekos Frescores Vencedor Ouro: Natura

Design: Chelles & Hayashi Convertedor: Igaratiba / Global PET Brand owner: Natura

Waker - Energy Drink em Garrafa de Vidro 300ml Vencedor Ouro: Brasil Mate

Design: Agência Campi / Burbury Multicomunicação Convertedor: Owens Illinois / Marcatto Fortinox / CCL Label / Flexoprint Brand owner: Brasil Mate

Santa Cajuína Vencedor Ouro: Beatriz Alonso, Bruna Yumi, Juliana Nogueira e Silvana Braga

Universidade: Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro

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vanguarda

empresa letã Brivais Vilnis, tradicional no setor de pescados europeu, entendeu que investir em embalagens transparentes poderia ser um diferencial para mostrar a qualidade de seus produtos, posicionando-os como novos e diferenciados. Para tal, desenvolveu, em cooperação com a empresa alemã

Weidenhammer, uma embalagem única de plástico transparente que garante as mesmas características e vantagens da embalagem de metal em termos de shelf life (tempo de vida de prateleira). além disso, é mais leve e possui uma grande área de transparência que permite visualizar o produto embalado.as novas embalagens destacam o fato de serem livres de bisfenol (produto químico indesejado por ser perigoso e trazer efeitos perniciosos à saúde humana) e podem ser armazenadas em temperatura ambiente. duram até dois anos e mantêm o sabor do pescado naturalmente, sem alteração, além de serem fáceis de abrir. a empresa tem duas possibilidades de em-balagens inovadoras, ambas fáceis de serem abertas: a embalagem (pote) com o corpo em plástico, fechada com a tradicional tampa de metal abre-fácil; e a embalagem do copo ou pote de metal, selada com uma tampa transparente de plástico. a inovação destacou os produtos nos supermercados da Europa, que se torna- ram prediletos por muitos consumidores. a embalagem é conhecida como Polymer Cup Packaging (embalagem de copo ou pote plástico). algo similar foi proposto na última feira interPack (maio de 2014) pela Kortec®, o que foi relatado por nós no artigo de cobertura da interPack em junho de 2014.os diversos produtos da empresa letã, como salmão ao molho de tomate ou óleo, sardinhas e outros peixes, podem ser vendidos nas embalagens tradicionais, porém as novas embalagens têm sido procuradas pelos super-mercadistas, pois são atraentes e diferenciadas, criando inclusive painéis coloridos num setor que antes era monótono. além disso, descartam a

AAssuntA nApolitAno CAmilo*

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*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papel Cartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.

Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br

Itens como preocupação com a alimentação, segurança alimentar e comunicação direta por meio da visualização do produto fazem com que transparências sejam valorizadas nas embalagens de qualquer produto

imagem de produto commoditie que normalmente é dada aos pescados enlatados.as embalagens inovadoras têm provocado também experimen-tação da marca e crescimento de venda dos pescados de forma geral, além, é claro, de aumentar as vendas da empresa. Embalagem de vanguarda é melhor e promove um mundo melhor para todos!

A IMPORTÂNCIA DA TRANSPARÊNCIA: POLYMER CUP PACKAGING

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Metálicas sustentáveis

estudo exclusivo macroeconômico da indústria brasi-leira de embalagem, realizado pelo instituto Brasileiro de Economia (iBrE)/ Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a associação Brasileira da Embalagem (aBrE), demonstra que o valor bruto da produção física de

embalagens atingirá por volta de r$ 57,5 bilhões em 2015, um aumento de aproximadamente 9,5% em relação aos r$ 54,6 bilhões do ano anterior. Nesta cadeia, as embalagens metálicas representam 17,29% no valor da produção e, de acordo com as empresas e associações do setor, estão cada vez mais empenhadas em buscar soluções e inovações ecologicamente corretas.thais Fagury, diretora executiva da associação Brasileira de Em-balagem de aço (abeaço), afirma que por ser um material 100% reciclável, a lata de aço pode ser facilmente separada de outros itens por meio de um processo magnético, facilitando a triagem para reciclagem. “Hoje mais de 427,5 milhões de toneladas são recicladas por ano em todo o planeta. Só no Brasil, mais de 30 milhões de toneladas. o processo de produção consome menos água e energia quando comparado aos demais materiais. a lata pós-consumo, quando coletada e destinada corretamente, vai para a usina siderúrgica ou fundição, e será reutilizada como matéria-prima sem perder nenhuma de suas propriedades. os números provam essa superioridade ao apontar que 60% do aço mundial

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matéria de capa | embalagens metálicas

Indústria e consumidores estão cada vez mais empenhados em buscar soluções ecologicamente corretas. No segmento de embalagens, em especial as metálicas, aço e alumínio já representam economia em consumo de água e energia se comparado com os demais materiais, assim como são facilmente separados na triagem para reciclagem, entre outras vantagens

POR THAIS MARTINS

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Abeaço: Latas de tinta

é fabricado a partir da própria sucata de aço. Esse tipo de embalagem leva em média cinco anos para se decompor naturalmente, voltando à sua forma original - óxido de ferro - sem poluir ou comprometer o solo nem o ambiente”, enu- mera a executiva da abeaço.

Já a associação Brasileira do alumínio (aBaL) e a associa-ção Brasileira dos Fabricantes de Latas de alta reciclabili dade (aBraLataS) infor-mam que o País reciclou 289,5 mil toneladas de latas de alu-mínio para bebidas, das 294,2 mil toneladas disponíveis no mercado em 2014, crescimen-to de 12,5% em relação ao ano anterior. Com isso, o índice de reciclagem de latas de alu-mínio para bebidas atingiu 98,4%, mantendo o Brasil na liderança mundial desde 2001. Segundo dados das duas enti-dades, foram recicladas no ano passado 22,9 bilhões de em-balagens, o que corresponde a 62,7 milhões/dia, ou 2,6 milhões/hora.Segundo o coordenador do Comitê de Mercado de reci- clagem da aBaL, Mario Fer-nandez, a indústria da reci-clagem no Brasil já está bem madura. “Há mais de 10 anos,

somos o país com o maior índice de reciclagem de latas de alumínio do mundo, com desempenhos sempre supe-riores a 90%. isso demonstra a maturidade e estruturação do mercado de reciclagem brasileiro.”Para renault Castro, presi-dente executivo da abralatas, “a manutenção do índice pró-ximo aos 100% de reciclagem é uma demonstração de que o modelo, referência para a cons-trução da Política Nacional de resíduos Sólidos, está consoli-dado e serve de exemplo para uma economia de baixo car-bono, com geração simultânea de emprego e renda, conforme os objetivos que se pretende atingir na CoP-21, em Paris.”apenas em 2014, a coleta de latas de alumínio para bebidas injetou r$ 845 milhões na economia nacional, contri-buindo com a geração de renda e empregos para milhares de catadores de materiais reciclá-veis. além disso, a atividade

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Thais Fagury, diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço)

Renault Castro, presidente executivo da Abralatas

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ode reciclagem consome apenas 5% de energia elétrica, quando se compara ao processo de produção do metal primá-rio. isso significa que a reciclagem das 289,5 mil toneladas de latas em 2014 proporcionou uma economia de 4.250 GWh/ano ao país, número equivalente ao consumo residencial anual de 6,6 milhões de pessoas, em dois milhões de residências. a análise do ciclo de vida da lata de alumínio para bebidas no Brasil, es-tudo inédito realizado pelo Centro de tecnologia de Embalagem (Cetea), confirma as vantagens da embalagem para o meio ambiente. Segundo a pes-quisa, a reciclagem da lata de alumínio para obtenção de uma nova embalagem reduz em 70% as emissões de C02 e em 71% o consumo de energia elétrica, entre outros benefícios, quando comparado à lata fabricada apenas com alumínio primário.

A indústriAde acordo com o presidente da abra-latas, a lata de alumínio para bebidas está há 25 anos no mercado brasileiro. “Hoje, as cervejas artesanais buscam na lata a embalagem ideal para preservar o sabor da bebida. os últimos números do Sistema de Controle e Produção de Bebidas (Sicobe), da receita Federal, mostram que a lata é utilizada para envasar 46% da cerveja produzida no país. Este percentual estava próximo de 30% há 10 anos.”Em sua visão, as latas customizadas têm ganhado cada vez mais atenção dos fabricantes. “Novos formatos fo-ram criados, novas impressões e novas tecnologias, como a gama de opções disponíveis ao consumidor, desde minilatinhas de 250 ml ao latão de 710 ml. E, para torná-las ainda mais atraentes, uma grande variedade de tintas e vernizes permitem o aumento da exposição das marcas de bebidas. a aplicação de qualidade fotográfica em toda a área externa da embalagem

(impressão High definition), gravações a laser no tab da tampa da lata (Laser Engraved), as tintas termocrômicas permitem impressão de rótulos com tinta especial que muda de cor quando a bebida atinge certa temperatura, tinta UV que faz a lata brilhar no escuro quando expos- ta à luz UV, entre outras novidades ”, ressalta Castro.

Embalagens Metálicas ABRALATAS: Impressão High Definition, tintas e vernizes que permitem o aumento da exposição das marcas de bebidas

matéria de capa | embalagens metálicas

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thais Fagury afirma que as latas de aço atendem no Brasil aos mais diversos segmentos. “São cerca de 15 bilhões de latas e tampas de aço consumidas todos os anos, representando cerca de 95% das embalagens do mercado de tintas, 100% de sardinhas, 97% de atum, 45% de achocolatados, 76% de ervilha e 57% de leite em pó integral”. Nesta perspectiva, este é um segmento que está sempre se renovando e inovando constantemente na produção e

tecnologia aplicada. “Uma das inovações foi quando aplica-ram aço de menor espessura, deixando as embalagens mais leves, criando shapes diferen-ciados; e latas com novos sis-temas de impressão, inclusive 3d e texturizada.”investindo permanentemente em pesquisas com os clientes para atender necessidades es-pecíficas, a Metalgráfica ren-ner desenvolve melhorias que permitem maior segurança, facilidade no manuseio, oti-mização de transporte e arma- zenamento de embalagens. “Nossa unidade fabril trabalha com rígidos controles para garantir o menor impacto pos-sível ao meio ambiente, com constantes investimentos em tecnologias para redução do uso de recursos naturais e des-tino adequado dos seus resídu-os, além, claro, de manter-se integralmente em confor-midade com as legislações ambientais. Por acreditarmos na importância do meio am-biente, participamos da fun-dação do Prolata reciclagem, associação sem fins lucrativos formada pela cadeia de valor dos fabricantes de latas de aço no Brasil”, explica a ge-rente geral, daniele Heinrich.Em termos de tecnologia dos equipamentos e processos de pré-impressão, a Metalgráfica renner destaca a qualidade da litografia e o fornecimento de uma linha exclusiva de latas cônicas, multifuncionais e sem costura (desenvolvida para acondicionar produtos químicos ou alimentícios), como seus grandes diferen-ciais. “recebemos recente-mente diversas premiações.

Daniele Heinrich, gerente geral da Metalgráfica Renner

Embalagens Metálicas da Metalgráfica Renner

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INFORMAÇÕES

ABAL | www.abal.org.br

ABRALATAS |www.abralatas.org.br

ABEAÇO | www.abeaco.org.br

ABRE | www.abre.org.br

METALGRÁFICA RENNER | www.metalgrafi carenner.com.br

NOVELIS |www.novelis.com

Em 2010, fomos medalha de ouro no “Can of the Year awards”, em dubai, Emirados Árabes. Em 2013, repetimos a dose conquistando o ouro na mesma premiação, que aconteceu em Edim-burgh/ Escócia”, comemora daniele.Líder mundial em laminados e em reci-clagem de alumínio, a Novelis busca a utilização de uma liga versátil e com alta qualidade de sucata. “Mesmo que o me-tal usado seja de origem da reciclagem, ele passa por um processo complexo e completo de filtragem e adequação da liga. o ideal é sempre reutilizar a sucata gerada nos processos de nossos clientes”, afirma o gerente comercial de especiali-dades, Cláudio Leite. Para o executivo, existe muita oportunidade para usar alumínio em embalagens para alimentos no Brasil, “ainda mais se compararmos com os Estados Unidos e a Europa. Já na utilização do metal para o segmen-to de latas e bebidas, e embalagens semirrígidas, estamos bem posicionados em relação aos concorrentes”, acredita.atuante em mais de 11 países, a No-velis conta com aproximadamente 11.500 profissionais, e teve receita de US$ 11,1 bilhões no ano fiscal de 2015. a companhia é uma subsidiária da Hindalco industries Limited, parte do Grupo aditya Birla, um conglomerado multinacional sediado em Mumbai, na Índia. No Brasil, possui atividades

de laminação em Pindamonhangaba e Santo andré/SP. a operação local envolve cerca de 1.500 profissionais e alcançou receita de US$ 1,8 bilhão no último ano fiscal. “Mantemos oito centros de coleta de sucata espalhados pelo País, contamos com o maior centro de reciclagem da américa do Sul e anunciamos recentemente os vencedores do Prêmio Novelis de Sustentabilidade, uma iniciativa que reconhece ideias e projetos inovadores desenvolvidos por universitários e empreendedores que exploram as diversas possibilidades de aplicação das chapas e folhas de alumínio, valorizando sua infinita reciclabilidade”, finaliza Leite.

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Prêmio novelis de sustentabilidade, uma iniciativa que reconhece ideias e projetos inovadores desenvolvidos por universitários e empreendedores que exploram as diversas possibilidades de aplicação das chapas e folhas de alumínio, valorizando sua infi nita reciclabilidadereciclabilidade

Prêmio novelis de

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A reciclagem como ação obrigatória

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om a Política Nacional de Resíduos Sólidos, passamos a conhecer a logística reversa, que propõe o retorno dos resíduos sólidos recicláveis à sua origem, ou seja, à indús-tria, mas que na prática só funcionaria com a responsa-bilidade compartilhada entre fabricante, distribuidor e

consumidor. Inicialmente, a discussão entrou no âmbito de setores que comercializam pneus, pilhas, baterias, lâmpadas, garrafas pets, embalagens de defensivos agrícolas e de óleos lubrificantes, latinhas de alumínio, eletroeletrônicos, enfim, itens que causam forte impacto ambiental ao serem dispensados incorretamente no meio ambiente. Hoje, a discussão ganha sentido maior: empresas e cidadãos comuns estão mais conscientes de seu papel em relação ao assunto, e se mobilizam, na prática, para que isso aconteça.De acordo com o estudo Indicadores de Desenvolvimento Susten-tável do Brasil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as latas de alumínio seguiram líderes entre os produtos reciclados em 2012, com reaproveitamento de 97,9%. Já as embalagens PET vem ganhando força, passando de 35% em 2002 para 58,9%, dez anos depois. “Em linhas gerais, todas as reciclagens estão aumentando. No Brasil o cenário não se dá a mesma forma que os países desenvolvidos, principalmente na coleta de lata de alu-mínio, pelo seu maior retorno financeiro”, afirma Júlio Gonçalves,pesquisador de Recursos Naturais da entidade.Em 2011, o Índice de Reciclagem de alumínio no Brasil foi de 98,3%, ultrapassando o Japão, 92,6%, a Argentina, 91,7% e os Estados Uni-dos, 65,1%. As embalagens longa vida, cartonadas, não apresentam resultados semelhantes com os demais materiais, tendo alcançado 29% em 2012, em razão da necessidade de separar componentes como alumínio, papel e plástico, fator que dificulta a reciclagem.

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Empresas de embalagens revelam como atuam e gerenciam suas políticas internas de sustentabilidade em prol do meio ambiente, oferecendo alternativas de materiais, promovendo ações sociais em torno de suas comunidades, além de inovação em tecnologia e conquistas de certifi cações e prêmios mundiais

POR THAIS MARTINS

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A INDÚSTRIA NA PRÁTICAEm 2014, a 3M alcançou ven-das globais da ordem de US$ 32 bilhões. No Brasil, a em-presa registrou faturamento bruto de R$ 3,6 bilhões. “Em relação à sustentabilidade, destacamos progressos em áreas operacionais no Brasil. No ano passado, registramos uma redução de 23% em suas emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) comparado a 2013. Com relação a 2010, ano base para as metas da empresa, houve uma redução de 28%. Em relação aos VOCs (Com-postos Orgânicos Voláteis), em 2014 foram emitidas 58% a menos do que as emissões apuradas em 2010 em valores absolutos. Conscientes sobre o uso racional de água, investi-mos mais de R$4 milhões em uma nova estação de trata-mento de efluentes, na fábrica de Sumaré, adotando osmose reversa e ozonização - sistema avançado de tratamento – o que viabiliza atualmente o

reúso interno de 2 mil metros cúbicos por mês, economi-zando o consumo de 24 mil metros cúbicos de água por ano, o equivalente a 36% do volume de água utilizada. Ou-tra conquista no ano passado foi que mais de 52% dos resí-duos gerados foram reciclados. Nosso programa 3P contabiliza no Brasil, desde 2001 a 2014, 427 projetos que evitaram

mais de 19,4 mil toneladas de poluição, levando a subsidiária a economizar mais de US$ 37,366 milhões”, enumera o gerente de vendas e marketing da Divisão de Soluções para Embalagens da 3M do Brasil, Ademar Soares Junior.Para Ronaldo Mello, vice-presidente da Avery Dennison América do Sul, o comprome-timento ambiental é atestado pelos resultados da empresa. “Tínhamos como meta global para 2015 reduzir em 15% as emissões de gases causadores do efeito estufa indexados às

para 2015 reduzir em 15% as emissões de gases causadores do efeito estufa indexados às

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Selo Mulitpack 3M

Ademar Soares Junior. gerente de vendas e marketing da Divisão de Soluções para Embalagens da 3M do Brasil

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vendas líquidas em compara-ção aos níveis de 2005. Posso dizer que estamos no caminho certo para cumprir essa meta até o final de 2015. Para os próximos 10 anos temos como meta a redução de 3% ao ano em emissões de gases de efeito estufa, estimando uma queda de 26% de nas emissões ab-solutas de carbono até 2025.Outra meta para 2015 era reduzir em 15% os resíduos de fabricação enviados para

aterros. Missão cumprida: re-duzimos em 85% dos resíduos enviados para aterros. Até 2025 nos comprometemos a reduzir 95% dos resíduos dos aterros, sendo que, 75% desse montante, deverão ser reutili-zados ou reciclados.”O vice-presidente destaca também a celebração de qua-tro anos da conquista da pri-meira certificação FSC® na América do Sul (licença no

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Ronaldo Mello, vice-presidente da Avery Dennison América do Sul

Avery Dennison:Glass Recycling

Avery Dennison: Green PE Biobased

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Instalações da Ibema

Brasil: FSC-C107100). “Hoje, todas as plantas da América do Sul - Brasil, Chile e Ar-gentina - possuem a certifica-ção FSC®. Buscando oferecer produtos mais sustentáveis e competitivos aos nossos clien-tes, possuímos mais de 70 itens certificados em nosso portfolio, que possuem paridade de pre-ços em relação aos produtos sem certificação. Nossa meta para 2025 é de que 100% dos papéis utilizados serão certi-ficados e de que 70% terá o selo FSC®”. Em termos de desenvolvimento de produtos, o foco da Avery Dennison é de redução da quantidade de recursos naturais e materiais utilizados na fabricação dos ró-tulos, bem como a substituição por matérias-primas renováveis. “Uma grande preocupação está centrada na maneira como as embalagens são recicladas no

País e como nossos produtos podem ser desenhados para auxiliar estes processos. Possuí-mos rótulos desenhados para se soltar facilmente durante os processos de reciclagem das em-balagens PET, bem como vidro, e também rótulos compostá-veis, auxiliando no processo de separação dos componentes du-rante o processo de reciclagem e biodegradação”, garante Mello.Criar valor de maneira sustentá-vel é uma das premissas da fa-bricante de papel cartão Ibema. A empresa acaba de conquistar a certificação internacional ISO 14001, que atesta e reconhece a conformidade e o desempe-nho do seu Sistema de Gestão Ambiental em todas as suas unidades produtoras. “Ao todo, foram investidos mais de R$ 3 milhões no aprimoramentoda estrutura e de processos internos para a conquista do título, válido por três anos. To-dos os 740 colaboradores foram submetidos a treinamentos e capacitações de cunho ambien-tal. Além da ISO 14001, a Ibema é certificada pela norma ISO 9001, referente aos processos de projeto, desenvolvimento, fabricação e venda de papel cartão e, também, pelo FSC®

(Forest Stewardship Council), que atesta a produção respon-sável de produtos florestais”, explica a Supervisora de Meio Ambiente, Ana Célia Medeiros.Nos últimos anos, as preocu-pações com o meio ambiente destacaram-se em diferentes ações realizadas pela SIG Com-bibloc, envolvendo também seus clientes e as prefeituras das cidades onde estão localizados. “Foram promovidas atividades de inclusão social e educação

ambiental; capacitação técnica de catadores de resíduos sólidos; programas de incentivo à reci-clagem etc.; além de doações de equipamentos para coopera-tivas de catadores de materiais recicláveis. Nosso objetivo é desenvolver a melhor embala-gem possível do ponto de vista ambiental, sem comprometer a qualidade e a vida de prateleira das bebidas e alimentos envasa-dos. Além disso, incentivamos e estimulamos o sistema de logís-tica reversa e reciclagem no Bra-sil, além de apoiar as atividades estratégicas globais em relação ao aquecimento global e escas-sez de recursos localmente”, diz Luciana Galvão, Head de Marketing da SIG Combibloc para as Américas.De acordo com Luciana, as embalagens cartonadas são compostas por 75% de papel cartão, proveniente de fibras de celulose, obtidas a partir da madeira, um recurso reno-vável. “Trabalhamos somente com fornecedores de papel

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Ana Célia Medeiros, supervisora de meio ambiente da Ibema

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cartão que possuem suas plan-tas certificadas pelo FSC, o que garante a origem e a rastreabilidade da madeira. Também realizamos análises de ciclo de vida (ACV) das embalagens em parceria com

institutos reconhecidos, e em conformidade com padrões internacionais. Estas avalia-ções nos permitem identificar o impacto ambiental desde a produção das matérias-primas até o descarte da embalagem.

Dessa forma, é possível identi-ficar os pontos críticos e tomar medidas mais efetivas para minimizar os possíveis efeitos prejudiciais ao meio ambi-ente dos nossos produtos.”

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Luciana Galvão, head de marketing da SIG Combibloc para as Américas

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Reciclagem Sig Combibloc

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INFORMAÇÕES

3M | www.3m.com.br

AVERY DENNISON | www.averydennison.com

IBEMA | www.ibema.com.br

SIG |www.sig.biz/brazil/pt/sig-brasil/

TETRA PAK | www.tetrapak.com/br

Desde sua criação, a Tetra Pak, fornecedora de soluções para proces-samento e envase de alimentos, tem a premissa da sustentabilidade em seu DNA. Partindo do princípio de que uma embalagem deve economizar mais do que custa, a Tetra Pak investe, há mais de 50 anos, em ações em prol da preservação do meio ambiente. Esse trabalho inclui: o incremento da quantidade de recursos renováveis e aprimoramento do desempenho ambiental de suas embalagens; o desenvolvimento de equipamentos de processamento e ênfase ainda mais eficientes, que se utilizam de menos recursos como água e energia; o apoio à proteção da biodiversidade de nosso planeta e o trabalho incansável para aumentar a reciclagem das embalagens cartonadas.“A Tetra Pak também aspira ao desenvolvimento de embalagens produzidas com matérias-primas 100% renováveis. Atualmente, as embalagens são compostas por 5% de alumínio, 20% de plástico e 75% de papel, uma fonte renovável proveniente de florestas certi-ficadas. Para aumentar este percentual, utilizamos o biopolímero,

produzido a partir do etanol da cana-de-açúcar, tanto nas tampas quanto nas camadas das embalagens produzidas no Brasil. Globalmente, a em-presa também lançou este ano uma embalagem para produtos refrigerados 100% renovável, a Tetra Rex”, revela o diretor de meio ambiente, Fernando von Zuben.Anualmente, a Tetra Pak in-veste cerca de 10 milhões em programas de sustentabilidade. “No Brasil, a área de Meio Am-biente da empresa se tornou referência mundial, principal-mente pelo desenvolvimento de tecnologias de reciclagem. Como reconhecimento de um trabalho iniciado há anos, duas embalagens projetadas especifi-camente para reduzir o impacto ambiental ganharam o Prê-mio de Embalagem WorldStareste ano. A Del Valle Reserva Açaí+Banana - Tetra Prisma® Aseptic 1000, também foi a vencedora do Prêmio Ouro de Sustentabilidade. Quanto aos resultados de sustentabilidade em números, em 2015 já pro-duzimos mais de seis bilhões de embalagens com o selo do FSC®”, finaliza Zuben.

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Fernando von Zuben, diretor de meio ambiente da Tetra Pak

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Reciclagem Tetra Pak

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arcação & Codificação, Impressão Industrial, Codificação Industrial. Estes são os nomes mais comuns e conhecidos pelo mercado quando se trata de impressão de dados variáveis em produtos e suas embalagens, sejam primárias, secundárias ou terciárias.Um mercado que possui forte correlação com o mercado de embalagens, pois trata de

prover soluções de impressão utilizadas ao longo da linha de produção, em geral logo antes ou logo depois de o produto ser embalado. Disto isso, é fácil entender que sua proximidade com as áreas industrial, produção, engenharia e desenvolvimento de embalagens dos brand owners é algo natural e necessário para a perfeita integração das soluções de impressão ao processo produtivo e logístico.Esta proximidade com o mercado de embalagens leva a assumir que o comportamento do setor possa estar impactado pela baixa no consumo geral das famílias, porém considerando a necessidade de busca de eficiência nas indústrias, muitas vezes traduzido no chamado OEE (Overall Equipment Efficiency), índice este que engloba a disponibilidade e o desempenho da linha de produção e seus componentes, e o índice de qualidade dos produtos, vemos a maior busca por soluções que efetivamente forneçam estes três componentes do OEE.Sendo assim, o mercado por um lado melhora ou inova ao trazer OEE ‘embarcado’ em suas impressoras industriais, reduzindo os custos de produção e, por outro, passa a ser mais consultivo ao oferecer soluções de maior valor agregado para a proteção da marca.Olhando para o futuro próximo - vemos o aumento da busca por s o l u ç õ e s d e a l t o O E E , p r i n c i p a l m e n t e e m g r a n d e s b r a n d owners, a busca de soluções de maior valor agregado para o aumento de demanda e a proteção da marca e, no caso das pequenas e médias empresas, busca por soluções de baixo custo para reduzir custo de produção.A parte não tão óbvia e visível das soluções de impressão indus-trial é, no entanto, a área que mais contribui para a proteção das marcas e dos consumidores contra atos de falsificação, desvio de pro-dutos, violação de embalagens e outras ações que podem ocorrer (e ocorrem) ao longo da cadeia de distribuição dos produtos.

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TENDÊNCIAS EM IMPRESSÃO INDUSTRIAL

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TENDÊNCIAS EM IMPRESSÃO INDUSTRIAL

TendênciasPor meio de tintas especiais, associadas ao conjunto de impressora e software, as solu-ções antifalsificação protegem a marca de impactos dos mais diversos. Estas mesmas tintas protegem o consumidor final ao permitir a identificação de um produto original por códigos únicos que podem ser lidos tanto por um smartphone como a olho nu e rastreados até a sua origem. E esta mesma possibilidade de rastreamento que serve para o consumidor se sentir seguro também serve ao brand owner para realizar eventuais recalls rápidos e pre-cisos o suficiente para evitar maiores danos à sua reputação.Este mesmo conjunto de solu-ções, com maior importância da impressora industrial e do software embarcado, é o que torna tangível, ou seja, trans-forma de virtual/eletrônico a físico, os chamados códigos promocionais – códigos únicos e cuja integridade é assegurada contra qualquer tentativa de fraude –, os quais alavancam as vendas e são uma ferramenta

altamente utilizada por gran-des marcas em momentos de baixo consumo (crise) ou em momentos de altíssima concorrência (grandes even-tos) para gerar demanda ou criar diferencial em relação à concorrência respectivamente.Vemos assim que o mercado de embalagens por meio dos brand owners tem muitas ino-vações disponíveis para tirar proveito e alavancar suas ven-das de forma segura e confiável.

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Antonio Buccino Neto, Diretor de Marketing da Markem-Imaje Brasil

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Parx Plastics chega ao Brasil

Parx Plastics, uma startup de ori-gem holandesa que durante quatro anos com uma equipe formada por professores, entre eles, cientistas e

pesquisadores, investiu seu tempo em desenvol-ver uma tecnologia antibacteriana 100% segura e saudável para aplicação em polímeros plásticos. No ano de 2012 chegaram ao resultado de uma tecnologia com 98-99% de eficiência, segundo o ISO 22196, no combate ao desenvolvimento das

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Empresa de origem holandesa investe em tecnologia antibacteriana 100% segura e saudável para aplicação em polímeros plásticos

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bactérias, micróbios, fungos, etc, e o mais importante, uma solução totalmente segura para a saúde.

a tecnologia desenvolvida, cha-mada de Sanypolimers, é total-mente biocompátivel, sendo usa-do um elemento rastreador na-tural em sua formulação. atual- mente é a única 100% natural no mundo, em que não se usa nenhum tipo de químico (ex: triclosan), metal pesado (Pra-ta), nano-partículas ou outras substâncias tóxicas, sendo assim totalmente seguro e saudável para o ser humano. Os Sanypo-limers realizam uma alteração física no produto, ou seja, o adi-tivo adicionado nunca mais sairá dele, protegendo-o com ação antibacteriana, impedindo que as bactérias se desenvolvam e formem colônias. dessa forma, em até 24 horas, as bactérias são 99% eliminadas do produto, tornando-o 100% seguro. O composto é então misturado durante o processo de injeção ou extrusão, sendo que não fará nenhum tipo de alteração no processo já utilizado pelas empresas. a solução da Parx não possui impacto na cor, transpa-rência, ou outras características, assim como não é afetada por luz, formato ou temperatura.

Já desenvolvido para uma série de termoplásticos (PP, PE, tPU, aBS, entre outros), os mercados em que este aditivo pode ser utilizado são os mais diversos, destacando-se os mercados ali-mentícios, hospitalares, brinque-dos infantis, entre tantos outros. Grandes empresas mundiais já adotaram o aditivo, realizando testes e logo colocarão novos produtos no mercado com 99% de eficiência antibacteriana.

Parx Plastics Brasila empresa está chegando ao Brasil por meio do empresário rafael Born. Natural de Sapiranga/rS, Born foi recentemente escolhido para ser o novo Presidente Global da empresa. den-tre diversos perfis analisados, o de rafael foi o preferido por se tratar de um perfil jovem, com larga experiência no desenvolvi-mento de mercados e parcerias em níveis globais. a Parx Plastic espera faturar no primeiro ano de Brasil cerca de r$ 20 milhões.

reconhecimento mundiala Parx Plastics foi premiada pelas revistas time e Fortune com o prêmio World technology award 2014, na categoria de Mate-riais por conta do desenvolvimento da tecnologia de polímeros antibacterianos e biocompatíveis, o que foi identificado como inovação de significância a longo prazo. Este prêmio é um reconhecimento mui-to importante no mercado mundial, tendo premiado Elon Musk, CEO da tesla Motors e Nick Woodman, CEO da GoPro neste mesmo ano.Já pela European Comission, a Parx Plastic foi reconhecida como uma das tOP 3 Startups de tecnologia da Europa na competição de 2014 da tech all Stars, uma iniciativa da EU Comissions, pelo desenvolvimento dos polímeros antibacterianos e biocompatíveis.

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Laboratório Parx Plastics

Parx Plastics: polímeros plásticos aditivados

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o final do século 18, o mundo viu ter iní-cio aquela que é con-siderada a primeira Revolução Industrial,

responsável por transformar toda a produção de fábricas na Europa e, anos depois, nos Estados Uni-dos. Foi nesse período que sur-giram as primeiras máquinas e, consequentemente, enxergou-se que, de fato, era possível evoluir na execução de processos indus-triais. Mais de 200 anos depois, já nos anos 1990, foi o grande “boom” da Internet que deixou sua marca e mudou o modo de comunicação, comercialização e, certamente, a vida de todos nós.Nesses últimos 20, 25 anos, a tecnologia não parou de evoluir e nos apresenta novidades a todo instante. Mas, mesmo diante de um avanço tão rápido, quem po-deria imaginar, há pouquíssimo tempo, que seria possível im-primir objetos, quaisquer que fossem, dentro da nossa própria casa? É aí que surge a impressão 3D, uma inovação que chegou aos poucos, movimentou 3 bilhões de dólares ao redor do mundo em 2013 e deve movimentar 21 bilhões de dólares em 2020.Para alguns, as impressoras 3D podem vir a ser as responsáveis pela terceira revolução industrial, já que estão presentes em muitos processos fabris. Elas começaram a revolucionar os setores que mais demandam esse tipo de

NPor Luiz Fernando domPieri*

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Impressão 3D, uma realidade cada vez mais presente

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Luiz Fernando Dompieri é Diretor-Geral da 3D Systems Latin America. Maior player mundial em soluções para impressão tridimensional, a norte-americana 3D Systems adquiriu em 2014 a Robtec, líder em vendas na América Latina, e criou então a 3D Systems Latin America.

Impressão 3D, uma realidade cada vez mais presente

tecnologia, muito pelo fato de as companhias perceberem que é vantajoso visualizar um projeto antes de iniciar a produção em massa - surgiu, então, o trabalho com protótipos impressos em três dimensões. Bons exemplos são as montadoras automobi-lísticas e as grandes indústrias, que colocaram a criatividade à prova, sem medo de que algo desse errado.Quando o assunto são as novas tecnologias, o Brasil precisa ser citado. Uma pesquisa realizada há alguns anos pela accenture, empresa global de consulto-ria e outsourcing, ouviu os consumidores de oito países e apontou que os brasileiros são aqueles que mais consomem eletrônicos em 15 categorias de produtos. E a impressão tridimensional é o melhor exem-plo dessa paixão nacional: nos últimos anos, as vendas de equipamentos ligados a essa tecnologia vem dobrando a cada ano, com previsões ainda mais otimistas para o futuro próximo. o fato é que o Brasil, mais que a grande maioria dos países, está presenciando a democratização da impressão 3D, que se faz pre-sente em diversos ramos do mer-cado. agora, qualquer pequeno ou médio empresário pode obter a máquina e conhecer de perto seus benefícios. outro setor beneficiado é a educação, já que o equipamento permite maior interatividade entre professor e aluno, principalmente em aulas de Engenharia e Mecânica.

Ninguém mais, porém, que o consumidor final, a pessoa física, tem tido mais acesso às impres-soras tridimensionais, seja para tê-las como um aparelho útil no dia a dia ou apenas para brincar com as inúmeras formas de criação que elas permitem.Um dos motivos principais para o latente crescimento na procura pelos equipamentos é a baixa nos preços. Com valor padrão sempre próximo de R$ 40 mil, e geralmente acessíveis apenas para grandes empresas, as im-pressoras 3D hoje já existem no modelo pessoal e custam cerca de R$ 5,5 mil – ou seja, podem ser adquiridas por qualquer pessoa que tenha certo poder de consumo.outro facilitador é a execução cada vez mais simples do proce-dimento completo. Se até cerca de um ano atrás ainda eram exigidas algumas qualificações técnicas, como o manuseio de programas como o CaD (Computer-aided Design), hoje já chegaram ao Brasil, custando cerca de R$ 2 mil, os escâneres ópticos, equipamentos que permitem a qualquer leigo a criação de um arquivo em três dimensões – assim como no caso de documento em Word para as impressoras 2D convencionais, é desses arquivos que são gerados os objetos tridimensionais.Uma terceira opção para os aficio-nados é baixar arquivos já pron-tos da Internet. Cada vez mais designers têm disponibilizado

arquivos já prontos em sites especializados, que funcionam como e-commerce da tecnologia e entregam as peças impressas na casa do comprador. Bastam alguns cliques para ter o objeto que você deseja.a grande verdade é que as pes-soas e instituições, a cada dia, passam a enxergar uma utilidade diferente nas impressoras 3D. as máquinas já estão presentes na medicina, sendo capazes de criar um novo crânio a acidentados; na produção de joias, ao propor-cionarem os detalhes necessários para os objetos; na arquitetura, sendo capazes de imprimir ma-quetes inteiras de uma só vez; no mercado musical, em que as primeiras guitarras totalmente impressas em três dimensões já começam a ser desenvolvidas; e, para citar um último exemplo, nos shoppings centers, onde ganham espaço dia após dia os quiosques que imprimem miniaturas de pessoas.a conclusão a que chegamos é que, sem sombra de dúvidas, vale a pena democratizar a im-pressão 3D. Especialmente aqui no Brasil, onde há milhares de talentos ávidos para ter acesso a esse tipo de tecnologia, é o meio perfeito para se criar tudo o que está escondido no imaginário de cada um. a cada dia, novos equipamentos são lançados, novas aplicações são encontra-das e novos usuários aderem à tendência. Embora tudo ainda seja muito novo, esse pode ser o começo de uma revolução.

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ANUGA 2015: A frenética busca pela diferenciação

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economia mundial vive momentos complicados, mudanças e crises éticas e humanitárias. a indústria de alimentos e bebidas movimenta a economia como poucos setores. assim a feira deste ano mostrou que a batalha por share (fatia) de mercado é cada vez mais difícil, dessa forma vale investir em estandes atraentes,

comunicação intensiva para captar a atenção dos grandes compradores.

No cenário dos supermercados e mercados, onde quem decide é o consumidor; é a embalagem que vai fazer a diferença. Muitas empresas optaram definitivamente por investir nisso como estratégia de encurtar a distância com o consumidor. a feira teve 11 pavilhões, alguns com três andares, exigindo preparo físico para percorrer todos. além disso, participamos de conferências e congressos que houve: grande oportuni-dade de atualização. Ficamos particularmente felizes ao constatarmos que muitas embalagens e tendências observadas e contadas por nós na cobertura de outras feiras como SiaL, EMBaLLaGE e iSM se confir-maram nesta que é a maior feira do segmento de alimentos e bebidas.

Cada edição tem uma tendência preponderante ou um mote, podemos afi rmar que esta foi marcada pela busca da diferenciação. Empresas e marcas procurando se posicionar por meio de sua “diferença” e, claro, fazendo das embalagens seu instrumento de comunicação e ferramenta de marketing para contar sua história

ASSUNTA NAPOLITANO CAMILO*

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ANUGA EM NÚMEROS:

7.063 EMPRESAS de 108 países participaram da Anuga

2015 no espaço de exposição que abrange 284 mil m².

Estes incluíram 769 EXPOSITORES DA ALEMANHA

e 6.294 EXPOSITORES DO EXTERIOR.

A participação de EXPOSITORES ESTRANGEIROS foi de 89%.

Cerca de 160 mil visitantes profi ssionais de 192 PAÍSES

participaram desta edição, sendo que a VISITAÇÃO

ESTRANGEIRA foi de 68%.

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Um dos eventos da feira é o Prê-mio para inovação, o taStE 15. de 2 mil produtos inscritos por 830 empresas, o júri selecionou 61 produtos e conceitos que conven-ceram em termos de seu conceito, inovação e implementação cria- tiva. Grande parte foi selecionada por atender uma das grandes ten-dências atuais: a conveniência, como pratos prontos, que podem ser preparados em micro-ondas ou forno rapidamente.

a outra importante tendência evidenciada é a “Free From” ou “livre de”, que significa para mui-tas pessoas: dispensar a utilização de conservantes, aromas artifi-ciais e aditivos, ou serem sem sódio, sem glúten, sem açúcar, sem lactose, ou sem algum outro ingrediente que pode ser alergê-nico. alguns produtos atendem diversas demandas ao mesmo tempo e são promovidos usando slogans “triple-livres”. também os estilos de vida vegetarianos e veganos exigem “livre de”, se o consumidor não comer carne ou produtos animais em geral. o espectro de produtos está expan- dindo significativamente até mesmo pratos populares e sendo lançados no mercado como alter- nativas vegetarianas. Um bom exemplo foi a marca Vegetaria, com sua linha de “schnitzel”, que alcançou grande sucesso.

alguns nomes ficaram valorizados e se transformaram em “marcas” ou atributos, como amazon, açai, Bahia, rio, entre outros, que lembram muito a diversidade bra-sileira, o que é infelizmente pou-co valorizada por nós mesmos. a enorme diversidade reflete claramente as tendências alimen-tares que foram acompanhadas há algum tempo. Bom gosto e produtos frescos sempre foram importantes para os consumido-res. Hoje, a nossa comida tem que ser fácil de consumir e cozinhar. as empresas que têm sucesso na ligação entre estas carac- terísticas com aspectos saudáveis e sustentáveis têm boas perspec-tivas de alcançar altas vendas. Muitos dos expositores procura-vam como alvo o crescente mer-cado de refeição fora de casa, ou delivery ou on the go. Notamos também a oferta crescente de produtos Halal, que tinha a sua própria plataforma na anuga, o que se justifica pela número crescente de consumidores que atualmente passa de um bilhão.

temas como a valorização dos alimentos, a redução do desperdí-cio de alimentos, principalmente nos países industrializados, ras-treabilidade, bem-estar animal e sustentabilidade continuarão a moldar as discussões sobre alimentos e bebidas no futuro.

assim como produtos orgânicos e oriundos de comércio justo (Fair trade).

Cada anuga escolhe um país parceiro, em 2015 foi a Grécia, que aproveitou para demonstrar a diversidade da sua indústria de alimentos. a indústria grega tem apostado em design para se diferenciar: de embalagem e grá-fico. Podemos destacar o prêmio do produto ENtoNia e pela linha de embala-gens da Eléia: nesse caso, as embalagens, tanto de lata de aço ou garrafas de vidro, tinham a parte in-ferior pintada de branco, fazendo uma alusão ao tratamento dado às oliveiras do país. o resultado ficou mag-nífico. o design gráfico da empresa Cretalicius proporciona um deleite gourmet já a partir do visual da comunicação geral que foi inserido nos rótulos das embalagens. Muitos países orga-nizam suas empresas para participar unidas, aumen-tando a força pelo conjunto. Exemplos exitosos: México,

Linha de cafés orgânicos da Colômbia produzidas pelo sistema de comércio justo

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Colômbia e Portugal. o Brasil es-teve presente com empresas como BrF, Bauducco, itambé, JBS, Marfrig, oderich, PiF PaF, Santa Edwiges, entre outros produtores de massas, biscoitos e doces. alguns foram organizados pela apex-Brasil e pelas associações como aBiarroZ, BraZiLiaN BEEF e aBPa. Sentimos falta da participação dos nossos produ-tores de produtos orgânicos, pois poderiam ter feito bons negócios nesta feira, em função da procura por estes produtos.

Inovações e novIdades destacadasa feira é enorme e seria irrespon-sável acreditar que uma equipe apenas poderia ver e relatar todas as inovações e novidades apresen-tadas. Nosso intuito aqui é mos-trar algumas que nos surpreen- deram. o Blomboom: conceito de embalagens de aço de vários tamanhos que se encaixavam uma nas outras criando painéis divertidos. Creio que o que me-nos importava era o conteúdo. as latinhas vermelhas de várias alturas e com um ícone represen-tando um bebê ou macaquinho de chupeta eram as estrelas das gôndolas montadas.

a linha Yollie foi destaque para os pequenos com uma linha de pirulitos de iogurte (lolly pop), uma proposta criada a partir de

um sistema de envase form fill and seal (que forma, enche e sela) para pirulitos de iogurte de vários sabores. a decoração alegre incentiva os pequenos a experi-mentarem um produto saudável.

outra proposta de iogurte foi a da LYC, esta congelada, po-rém, com um apelo de produto natural e uma decoração clean e direta, convenceu bastante. a Cold Press, pioneira na uti-lização do processo HPP (high pressure process ou processo de alta pressão) para eliminação de micro-organismos sem alterar as propriedades organolépticas do produto expandiu a linha com novos sabores, agora com misturas, como a Pink Lady (maçã com morango) e vegetais como bebidas a partir de cenoura ou verduras.

Um dos setores da feira se dedi-cava à apresentação de propostas de máquinas e embalagens. Lá, grandes empresas como Multivac e tetrapak mostraram processos novos, outras divulgavam serviços de terceirização e envase. aqui a novidade foi a proposta da HEdEGaard de embalagem plástica termoformada colorida

para ovos, que viraram brinque-dos ao serem encaixados umas sobre as outras, como um enorme LEGo®.

outro pilar da feira, a inovação de ingredientes foi defendida pela Feldeco com produtos como mor-tadela e outros embutidos para crianças, assim como a Eggelbusch que trouxe para os pequenos ofer-ta de produtos feitos com carne de frango alimentados apenas com milhos. da mesma forma, o Chick Up’s que prometia, além disso, ausência de antibióticos, aromatizantes e glúten.

Mereceu atenção também o Coconut milk drink® e a bebida Fusion®, feita a partir de chá de folha de oliveiras. a Pink diamond® foi uma estrela à par-te, os búlgaros sempre trazem produtos à base de suas famosas rosas. outro destaque foi o pro-duto “Shake the Cake”, uma nova proposta de bolo para ser prepara-do rapidamente no micro-ondas.

Entre o natural e o moderno, muitos apostaram em novas denominações para energéticos e se posicionaram como bebidas energéticas naturais ou sinérgicas como a marca suíça SW!SS®. outras mantiveram a linha an-terior, como o dYNaM iCE®, um sorvete à base de energético. Produtos gourmets eram encon-trados em todos os setores, como o de bebidas. a Franklin Soft

Havia grande oferta por leites de novas fontes (que não de vaca) como leite de soja, arroz, amêndoas, coco, aveia, ovelha e camelo fêmea

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drinks apostou em garrafas muito bem desenhadas, sacolas de juta, rótulos em papel verge com faca especial, tudo para remeter aos velhos tempos. investiram em sabores exóticos para agradar também aos “millennials” (jovens nascidos a partir de 1980). Havia também pipocas gourmets, como a Corn Chico.

Frascos que lembravam ânforas, com méis com amêndoas se distinguiam pela sofisticação.

Bebidas e alimentos para acom-panhar os preocupados com a forma física, como a linha My K® da alemã Elsdorfer, tinha sorvete, bebida e barras de proteínas. Na mesma vertente, outras empresas ofereciam produtos, como “Müsli to go” em práticas embalagens

stand up pouch; e a Kraft Kerl®, que prometia músculos e força aos consumidores. Produtos embalados a vácuo como tâma-ras e toda sorte de amêndoas demonstravam preocupação com o shelf life e a qualidade destes. os chineses inovavam com uma embalagem de amendoim em embalagem flexível em formato do mesmo.

Fruta é uma demanda mundial crescente. Na feira, foi possível observar dezenas de proposições: em formato de geleias; purês, snacks crocantes, gelatinas, fatia-das frescas, bebidas concentradas e até um tubo plástico.

Para atender a necessidade de praticidade, muitas empresas apresentaram pratos prontos em bandejas de alumínio que permitem que o prato vá direto a qualquer tipo de forno sem necessidade de sujar assadeira.

*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papel cartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.

Embalagens de alumínio também foram destaque para geleias de frutas e patês. a portuguesa NUts original® levou para a feira uma linha de snacks à base de diferentes amêndoas em uma embalagem original com design elegante, cada aperitivo era próprio para acompanhar um tipo bebida. os austríacos reinventaram o aperitivo de linguiça que lançaram noutra aNUGa, quando propunham o produto em uma embalagem flow pack, com um stick de ket chup, e lançaram uma embalagem stick com a linguiça já com ketchup, pronta para degustar.

Entre os lançamentos e relan-çamentos, pudemos confe-rir que as embalagens foram as protagonistas na maioria das inovações apresentadas, distin- guindo e posicionando as marcas. Embalagem melhor. Mundo melhor. Sempre!

A italiana Polenghi® lançou Sorbetto® um sorvete cremoso quase líquido em delicada embalagem, assim como a outra italiana, a Quadrifoglio®, que lançou o Sorbissimo® em proposta semelhante

Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br

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iante de um setor que continua estagnado, os recicladores procuram aumentar sua carteira de clientes, ajustar preços, movi-mentar seu estoque e ganhar liberdade de movimento e competitividade. isso

só é possível modernizando seus processos produ-tivos com tecnologias inovadoras. Por outro lado, o segmento de produtos acabados de metais também enfrenta grandes desafios: o mercado entrando em recessão enquanto os preços da matéria-prima aumentam. Estes desafios impulsionam as empresasmais pioneiras a procurar formas alternativas de crescimento e de gestão para aumentar o número de clientes e, em última análise, sua margem de lucro, podendo optar pela substituição da matéria-prima secundária.aproximadamente 11,7% do resíduo Urbano gerado são metais. a maioria deles são embala-gens: latas fabricadas de ferro, zinco, estanho, aço e alumínio. além disso, devemos adicionar os metais procedentes de veículos fora de uso (VFU), eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos.Como exemplo, o Brasil reciclou 540 mil tone-ladas de alumínio em 2013. Cerca de 40% de todo material recuperado, corresponde a latas, no qual o Brasil se posiciona como líder mundial, alcançando uma taxa de recuperação de 97,9%, segundo estatísticas de associação Brasileira de alumínio (aBaL). os demais 60% correspon-dem a outros segmentos (como esquadrias de janelas, carcaças de automóveis, entre outros).

Novos métodos para aumentar o valor agregado dos metais

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Portanto, ainda que a recuperação de alumínio siga por um bom caminho, o grande desafio para o setor de recuperação de metais no Brasil é conseguir uma separação eficaz e moderna de todos os metais.

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toMra Sorting recycling, desenvolvedora e fabricante de tecnologias de separação, baseada em sensores para a indústria de reciclagem e gestão de resíduos, observou um aumento significativo do número de

empresas interessadas nos últimos seis meses em saber mais sobre como separar cobre e latão a partir de uma mistura de metais não ferrosos. Nessas empresas estão incluídos diferentes tipos de clientes, que vão desde pequenos operadores de fragmentadoras de materiais ferrosos, operadores de plantas para flotação de metais e de resíduo eletrônico (rEEE) a partir de pequenos eletrodomésticos até empresas que com-pram resíduos metálicos para processamento posterior. tais empresas não se preocupam somente em con-seguir aumentar o valor agregado do seu material (um objetivo importante, mas não o principal). Elas compreendem que a separação baseada em sensores pode ser um meio para alcançar melhores posições no mercado, permitindo conseguir um número maior de clientes. recicladores de menor porte podem ter apenas um ou dois clientes estrangeiros a quem vender uma fra-ção não ferrosa. ainda que a situação seja aceitável em alguns casos, essas companhias podem ser pressiona- das por seus clientes que, uma vez sabendo serem os únicos clientes, forçariam a desvalorização do material. alguns destes recicladores se deram conta de que podem multiplicar seu número de clientes se sepa-rarem corretamente o cobre e o latão dos metais não ferrosos, o que lhes permite a rápida circulação de seu estoque ao invés de tê-lo armazenado, e até ampliar seu mercado local em vez de exportar material, o que sempre otimiza as operações.a separação do cobre e do latão de outros metais pode ser conseguida manualmente, mas com limitações e em pequenas quantidades. além de não oferecer uma qualidade homogênea, é um método que requer muita mão de obra, sendo por isso muito dispendioso. Contudo, existe um processo alternativo que oferece qualidade homogênea e requer mão de obra mínima: usando a tecnologia de separação, baseada em sensores, é possível separar primeiro uma fração mista de cobre e latão da outra com metais mistos não ferrosos e, na segunda etapa, separar o cobre do latão em frações de um único material, com qualidade muito elevada.

Oportunidades de negócio para o setor de reciclagem de metais

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Esse resultado é obtido usando o titECH Combisense, que combina a tecnologia de uma câmera a cores com um detector de metais integrado. os dados processados a partir do sensor e da câmera a cores são usados para obter até as frações mais difíceis, em termos de composição e granulometria. Essas frações de um único material de pureza elevada são comercializadas mais facilmente na Europa, ao invés de serem exportadas para posterior separação manual onde seja mais barata. Para evidenciar as vantagens econômicas do processo basta ter em conta que, em condições normais, uma tonelada de mistura não ferrosa contém cerca de 10% de cobre e 10% de latão. Sendo o preço do cobre cerca de três vezes superior ao valor da mistura de metais não ferrosos, é fácil compreender por qual motivo a recuperação desses metais valiosos coloca os novos recicladores em uma posição muito mais forte, do ponto de vista comercial.Em resposta aos pedidos recebidos sobre a separação de cobre e de latão, a toMra Sorting recycling ofer-ece a seus clientes a possibilidade de testar os equipa-mentos com seu próprio material e em uma estrutura com escala quase industrial, que permite demons- trar como nossas soluções oferecem os resultados esperados delas. Não se espera que a recuperação do mercado de metais ocorra a curto prazo. ainda assim, o atual panorama nos mostra que um número considerável de recicladores de metais está inquieto, procurando maximizar o valor de seus produtos.

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direto da gôndola

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ão importa a forma, a fruta é um dos produtos com maior demanda no mundo todo, atrás apenas de proteínas. É uma opção saudável e muito procurada, agradando a adultos e crianças de diferentes origens. Mães atentas alertam diari-amente os filhos sobre a necessidade de ingerir frutas, por

isso a chegada ao mercado da Fruta de Bolso da Kobber® é considerada uma ajuda importante para essas consumidoras preocupadas com a saúde de suas crianças, que chegam a passar o dia todo fora de casa.recém-lançado em São Paulo, o produto já está em grandes redes supermercadistas, academias, lojas de conveniência, lojas de produtos naturais, escritórios, nas pastas de executivos e nas bolsas de mulheres interessados em uma dieta saudável. o produto é uma variação das barras de frutas (na verdade, são minibarras de frutas), embaladas uma a uma e depois acondicionadas num cartucho com seis unidades. o cartucho tem abertura facilitada por zíper que permite o refechamento, é bem impresso e com design gráfico simpático, com cores fortes e jovens (laranja, amarelo, verde-claro, bem cítricas), explorando fotos bem produzidas do produto ao lado das frutas. as embalagens primárias são em flow pack simples impressas em uma só cor, sem exageros.

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*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papel cartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros. Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.

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Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br

FRUTA DE BOLSO!

AssuntA nApolitAno CAmilo*

É fundamental atender os consumidores que buscam produtos saudáveis mesmo

em trânsito ou em movimento, seguindo a tendência de

embalagem on the go. De quebra, isso destaca novos produtos e reforça a marca

da empresa

as versões com frutas variadas, sem-pre com duas dominantes, garan- tem que não haja monotonia no sabor. a textura do novo produto é adequada e equilibrada como deve ser. No vaivém da vida moderna dos grandes centros, marcada por congestionamentos, longos deslo-camentos e jornadas cada vez mais longas, sejam nas escolas ou nos escritórios, a proposta do produto e respectiva embalagem adequada prometem ser um sucesso e, assim, migrar muito rápido das gôndolas para os carrinhos de compras.Embalagens que atendem às tendências de consumo são melhores e promovem um mundo melhor para todos!

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Mercado de Food Service

notas técnicas

ESTEIRASA Automaplast desenvolve, entre outros equipamentos, esteira reu-nidora para máquina de sopro que possui estrutura em alumínio, motorredutor, inversor de frequência, transição simples, regulagem de altura etc. Fabrica esteira taliscada elevatória para moinho construída em aço carbono, com pintura eletrostática, e que tem motorredutor, regulagem de altura, lona reforçada com 2,5 mm de espessura, dimensões-padrão e especiais. Produz esteira horizontal em aço carbono que tem pintura eletrostática, motorredutor, regulagem de altura, lona reforçada com 2,5 mm de espessura, dimensões-padrão e especiais. AUTOMAPLAST Máquinas Industriais Ltda. Tel.: (19) 3454-6596 | www.automaplast.com.br

EMBALAGENS ESPECIAISA Alveotech desenvolve produtos da linha home, linha office, embala-gens especiais, embalagens retornáveis em plástico corrugado alveolar e placas de ondatech. São fabricados com matérias-primas de PVC, polietileno expandido, neoprene, EVA e EPDM, poliuretano, aglomerado impregnado com betume ou acrilato. Da linha de embalagens especiais, a empresa produz separadores laváveis e impermeáveis, bandejas para em-pilhamento, caixas retornáveis, sinalizadores, chapas para comunicação visual, proteção de bobinas e chapas de alumínio, painel traseiro de refri-geradores e freezers, forro e isolamento térmico, caixas para hortifrutis, revestimento para racks, carrinhos e paletes, proteção de pisos etc.ALVEOTECH Embalagens e Espumas Industriais Ltda. Tel.: (19) 3881-7900 | www.alveotech.com.br

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EDIÇÃO 214

LOGÍSTICA E ARMAZENAGEM

MAIS INFORMAÇÕES: [email protected]

RESERVE SEU ESPAÇO, LIGUE: (11) 3722-0956

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SELOS E FITAS PARA SEGURANÇA DE EMBALAGENS

A Felifer comercializa selo para fitas de aço, modelo TR, com dimensões de 13 mm a 32 mm de largura, de 22 mm a 60 mm de comprimento e com espessuras de 0,6 mm a 0,9 mm; selo PET de 19 mm de largura, 35 mm de comprimento e espessura de 1,8 mm; selo VR de 10 mm a 25 mm de largura, de 22 mm a 35 mm de comprimento e 0,9 mm de espessura e ainda outros modelos. A empresa possui também fitas de aço polido FE-1 e FE-2 com 0,50 mm a 1 mm de espessura, de 12,75 mm a 31,75 mm de largura e rolos de 18,5 kg a 46,6 kg de peso. Possui ainda fitas plásticas, como a Felipoli branca de 10 mm a 12 mm de largura e 0,80 mm de espessura; Felipet verde de 13 mm a 19 mm de largura e de 0,70 mm a 1,20 mm de espessura; Felipoli preta de 10 mm a 16 mm de largura e espessura de 0,60 mm a 0,80 mm. FELIFER Embalagens Indústria e Comércio Ltda.Tel.: (11) 2966-7444 | www.feliferembalagens.com.br

ENVOLVEDORA DE FILME STRETCH

Um equipamento utilizado para embalagem de paletes é a envolvedora de filme strech, fornecida pela Civex. A máquina possui contador de voltas, torre de 2.600 mm de altura e prato com 1.500 mm de diâmetro. Ela possibilita realizar a troca rápida de bobinas e tem capacidade para 500 kg a 1.500 kg de mercadorias. Opera em 220 V e 380 V e de 0 a 12 rpm de velocidade. CIVEX Indústria e Comércio de Peças e Máquinas Ltda. Tel.: (11) 2401-1819 | www.civex.com.br

PALETES ECOLÓGICOSA Green Pallet oferece paletes que agregam valor à cadeia produtiva, além de contribuir para a pre-servação do meio ambiente. São monoblocos, isto é, peças únicas fabricadas a partir de matérias- primas 100% recicladas. É utilizado o processo da intrusão de alta performance que traz, como resultado final, paletes inteiramente maciços, sem encaixes ou emendas, rígidos e à prova dos mais diversos tipos de resíduos, além de ser possível realizar, com facilidade, a higienização. São paletes que não têm nenhum parafuso, prego, grampos ou nenhuma rosca. Eles são resistentes a óleos, graxas e agentes químicos, além disso, não pro-liferam fungos, bactérias e podem ser utilizados em estruturas metálicas. A empresa atende aos segmentos automotivos, metalmecânicos, farma-cêuticos, alimentícios, petroquímicos, logísticos, de redes de atacadistas etc. GREEN PALLET. Tel.: (51) 3469-8029 | www.greenpallet.com.br

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LEITURA

4RS DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS: A TRANSPARÊNCIA DOS NEGÓCIOS

Em uma comunicação “ to ta l ” , Reconhecimento, Relacionamento, Relevância e Reputação são as quatro instâncias em que Relações Públicas Plenas, proposta do autor Marcondes Neto, trazem resultados positivos para a gestão de organizações de qualquer porte e ramo de atividade, gerando a tão demandada transparência nos negócios.

O livro é dividido em quatro capítulos e vai além do mercado de Relações Pública e foi uma estratégia criada e desenvolvida pelo autor após 30 anos de estudos e pesquisas com mais de 100 executivos do eixo Rio de Janeiro / São Paulo / Minas

Gerais, levando em consideração a importância de desenvolver estratégias para criar e manter a integração de um discurso institucional uno entre colaboradores, gestores, usuários/consumidores e formadores de opinião.

4RS DAS RELAÇÕES PÚBLICAS PLENAS

AUTOR: MANOEL MARCONDES MACHADO NETO

EDITORA CIÊNCIA MODERNA

NÚMERO DE PÁGINAS: 208PREÇO: R$ 54 (IMPRESSO) E R$ 32,40 (E-BOOK)

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a gestão de organizações de qualquer

demandada transparência nos negócios.

O livro é dividido em quatro capítulos e vai além do mercado de Relações Pública e foi uma estratégia criada e desenvolvida

do eixo Rio de Janeiro / São Paulo / Minas Gerais, levando em consideração a importância de desenvolver estratégias

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DESTAQUE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITALO planejamento estratégico mostra como as marcas precisam trabalhar o mundo digital. “Entender comportamento de consumo, concorrência e cenários é importante para se diferenciar nesse tecnológico e competitivo mercado”, é com essa frase que Felipe Morais, coordenador dos cursos de MBA de Marketing Digital e MBA Gestão de Estratégica em E-commerce, apresenta seu livro “Planejamento Estratégico Digital”, que aborda a importância e o desenvolvimento de campanhas de marketing, levando em conta o ambiente de web totalmente colaborativo e movido pelos usuários.

De forma simples, clara e objetiva, a obra mostra como pensar estrategicamente um projeto digital, observando e analisando condições de mercado, os novos consumidores, a concorrência e as tendências, além de dicas para elaborar companhas efi cazes.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIGITAL

FELIPE MORAIS

EDITORA SARAIVA

PÁGINAS: 329PREÇO: R$ 69

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dos cursos de MBA de Marketing Digital e MBA Gestão de Estratégica

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