revista pack 199 - abril 2014

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www.pack.com.br EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO EDIÇÃO DE MAIO Pré-Fispal - Vitrine de expositores Processos e Logística Sistema de envase SEGURANÇA Empresas se adaptam para atender normativas HOLOFOTE Indústria cosmética cresce e setor de embalagens comemora EMBALAGEM DE VIDRO SETOR TEM BOAS PERSPECTIVAS PARA ESTE ANO ANO•16 A B R I L 2014 199 R$ 15,00

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revista do mercado de embalagens. Embalagens de vidro, maquinas, equipamentos, produtos e serviços. Papel, alumínio, papel cartao, aço, plastico, cartonados.

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EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO

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SEGURANÇAEmpresas se adaptam para atender normativas

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SETOR TEM BOAS PERSPECTIVAS PARA ESTE ANO

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carta ao leitor

THAIS MARTINSEDITORA CHEFE [email protected]

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EM BUSCA DO CRESCIMENTO

uem não está, não é mesmo? Tanto no lado pessoal, quanto no profissional, as pessoas bus-cam sempre se aprimorar, plan-tar e, claro, colher bons frutos. É este desafio de superação que nos move para frente. Para a indústria de embalagens de vidro, embora as projeções

sejam pequenas, o estudo Macroeconômico da Embalagem ABRE/ FGV aponta crescimento de 1,5% da produção física este ano, ante 1,41% de 2013. E os empresários? Eles não desanimam, pois existem boas expectativas, considerando o aumento na demanda de eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil, além dos investimentos em produtos e tecnologias. Com isso, projeta-se o aumento no consumo, principalmente, no mercado de cervejas, no qual o Brasil é o terceiro maior consumidor do mundo. Segundo dados da Nielsen, as vendas da bebida cresceram 16,5% durante a Copa do Mundo da África do Sul em 2010.Outro segmento que vem crescendo consideravel-mente é o de beleza. No último levantamento do Instituto DataPopular, estimou-se que os gastos dos brasileiros com produtos de higiene pessoal e beleza (cabeleireiros, manicures e esteticistas) será de cerca de R$ 60 bilhões este ano. Em 2003, o valor estimado era R$ 26,5 bilhões, o que demonstra crescimento de 124% em pouco mais de 10 anos. Nos relatórios da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), publicados em 2013, os preços do setor apresentaram crescimento inferior à inflação. Em 2012, a movimentação do segmento foi de R$ 40 bilhões com expectativa de aumento em 2013, cujos dados ainda não foram publicados.

QE o setor de embalagens comemora, pois com esse crescimento, vêm, logicamente, investimentos em inovação. A pesquisa da Associação Brasileira de Embalagem, (ABRE) revela que as indústrias de bens de consumo que apresentaram melhor desempenho em volume de produção de emba-lagem em 2013 foram a de calçados e artigos de couro (4,74%), de sabões, sabonetes, detergentes e produtos de limpeza (3,11%) e de perfumaria e cosméticos (1,95%). O quesito segurança é algo que acompanha esse crescimento, independente de qual é o setor. Em-presas estão se adaptando para atender, cada vez mais, uma série de normativas em prol da qualidade de seus produtos. De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), são mais de oito mil normas, 136 Comissões de Estudo (ABNT/CE), 62 Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e quatro Organismos de Normalização Setoriais (ABNT/ONS) que cobrem diferentes setores, produtos e processos como objeto de normali-zação. E, na área de embalagens, regida pelo CB-23, existe uma infinidade de quesitos e preocupações que podem ir desde a rastreabili-dade, toxicidade e risco de contaminação, passan-do pela resistência à luz, barreiras de umidade e oxigênio e até a pirataria que atinge o mercado de medicamentos e cosméticos. Diante desses cenários, é possível ter uma certeza: nem bem começamos o ano e quase estamos no final do primeiro semestre. O jeito é respirar, tomar fôlego e ir adiante, afinal o tempo não para.

Boa leitura!

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sumário

SEÇÕES6 AGENDA

14 PACK ONLINE

16 NOTÍCIAS

19 VAIVÉM DO MERCADO

20 ATUALIDADES

24 VANGUARDA

8 ENTREVISTAFabrizio Valentini, presidente da Agfa, afi rma que empresa está preparada para atender os desafi os da indústria gráfi ca.

18 POR DENTRO DAS LEISLuciana Zioli, da Loureiro Filho Sociedade de Advogados, fala sobre a embalagem e os direitos do consumidor.

26 BONS VENTOSInvestimentos da indústria de embalagens de vidro refl etem boas expectativas este ano. Cenário é positivo por causa da Copa do Mundo.

34 ESPECIAL TETRA PAK®

Aquisições, lançamentos, novos processos e premiações destacam a líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos.

38 BELEZA É FUNDAMENTALIndústria cosmética apresenta crescimento inferior à infl ação. Segmento movimentou, em 2012, R$ 40 bilhões. O setor de embalagens comemora!

44 SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAREmpresas se desdobram para atender normativas de segurança. Na área de embalagens são mais de oito mil normas.

8

38

ENTREVISTAFabrizio Valentini, presidente da Agfa, vê o Brasil como o País das oportunidades

EM ASCENSÃOIndústria cosmética apresenta bom desempenho e mercado de embalagens acompanha

26CAPASetor de embalagens de vidro aguarda aumento na demanda por causa da Copa do Mundo

50 ARTIGO

52 SUSTENTABILIDADE

54 DIRETO DA GÔNDOLA

55 PACK LEITURA

56 NOTAS TÉCNICAS

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4EDITORA B2B

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ATEDITORA BANASAT EDITORA BANAS

ATEDITORA B2B6 EDITORA B2B

agenda

E-MAIL [email protected]

TELEFONE 11 3500-1921 | FAX 11 3500-1935

PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO

Cartas&E-mails

END

.

Rua dos Três Irmãos, 771Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190

EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO

Filiada à

É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte.PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar relevantes

e do interesse dos leitores da revista.

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PUBLISHER: Fernando LopesEDITORA CHEFE: Thais Martins

COLABORAÇÃO: Rodrigo Almeida,Niobe Cunha e Analice Bonatto

ASSESSORA TÉCNICA: Assunta Camilo (FuturePack) [email protected]ÃO: Nazaré Baracho

PROJETO GRÁFICO: Editora B2B PRODUÇÃO: Luciano Tavares de Lima (gerente)

DESIGNER: Ana Claudia MartinsCAPA: Ana Claudia Martins

FOTO DA CAPA: Jequiti Cosméticos

CONSELHO EDITORIAL

Assunta Camilo Napolitano, diretora da FuturePack e do Instituto de Embalagens – Eduardo Tadashi Yugue, gerente de embalagens da Nestlé Brasil – Geraldo Cardoso Guitti,

diretor do Conselho Administrativo da Refrigerantes Convenção – Iorley Correia Lisboa, gerente P&D e Inovação de Embalagens – Marcas Exclusivas do Walmart Brasil – João

Batista Ferreira, CEO da J2B Innovation to Business – Lincoln Seragini, presidente da Seragini Design – e Luis Fernando Madi, Diretor Geral do Instituto de Tecnologia

de Alimentos (ITAL)

COMERCIALMarília de Paula

Marí[email protected].: (11) 3500-1908

Rajah [email protected]

Tel.: (11) 3500-1909

Executivos de Negócios – São Paulo – InteriorAqueropita Intermediações de Negócios Ltda. Contato:

Aparecida A. StefaniTel.: (16) 3413-2336 – Cel.: (11) 9647-0044 – Fax: (11) 3500-1935

[email protected]

Rio Grande do Sul Interface Comunicação e Propaganda Ltda. Contato:

Vera AnjosAv. Taquara, 193 – Cj. 406 – CEP 90460-210 – Porto Alegre-RS

Tel./Fax: (51)3737.9200 (51)[email protected]

Rio de Janeiro Art Comunicação S/C Ltda. Contato: Francisco NevesRua Des. João Claudino Oliveira e Cruz, 50 – cj. 607 –

CEP 22793-071 – Rio de Janeiro-RJTels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274

[email protected]

REPRESENTANTE INTERNACIONAL

ARGENTINA 15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO –

Capital Federal – Republica ArgentinaTel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540

www.edigarnet.com

Rua dos Três Irmãos, 771Jardim Progredior – São Paulo-SP – CEP 05615-190

CNPJ 07.570.587/0001-13 – I.E. 149.349.995-116TELEFONE (11) 3500-1900

IMPRESSÃO: GRÁFICA CROMATCIRCULAÇÃO NACIONAL: Tiragem – 10 000 exemplares

PERIODICIDADE: MENSALASSINATURA: Anual (Brasil) = R$ 180,00 • Nº Avulso = R$ 15,00

ABRIL 2014

PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO é uma publicação mensal da Editora B2B.

A PACK é dirigida aos profissionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras,

convertedoras e usuárias de embalagens, bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos

relacionados a indústrias de embalagem.

FEIRAS NO BRASIL

DATA FEIRA LOCAL CONTATO

12 a 14 de maio

FCE Cosmetique – Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Cosmética

Transamérica Expo Center – SP

www.fcecosmetique.com.br

12 a 14 de maio

FCE Pharma – Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Farmacêutica

Transamérica Expo Center – SP

www.fcepharma.com.br

21 a 25 de maio

Feira Internacional de Tecnologia de Design em Vidro

Transamérica Expo Center – SP www.glassexpo.com.br

3 a 6 de junho

Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística para Indústrias de Alimentos e Bebidas

Pavilhão do Anhembi – SP www.fi spaltecnologia.com.br

24 a 27 de junho

Fispal Food Service – Feira Internacional de Produtos e Serviços para Alimentação Fora do Lar

Expo Center Norte – SP www.fi spalfoodservice.com.br

24 a 26 de junho

3º Salão Internacional de Alimentação para a América Latina

Expo Center Norte – SP www.sialbrazil.com

DATA FEIRA LOCAL CONTATO

6 a 10 de maio

Metpack 2014 - International Trade Fair for Metal Packaging

Essen, Alemanha www.metpack.de/market-leader

8 a 14 de maio Interpack 2014

Processes and Packaging – MDK FeirasDusseldorf, Alemanha

www.interpack.com

3 a 5 de junho

PulPaper 2014 – International Exhibition for Suppliers to the Pulp, Paper, Board, Converting and Bio-based Industries

Helsinki, Finlândia www.pulpaperevent.com

16 a 20 junho

Argenplás 2014 –Exposición Internacional de Plásticos

Centro Costa Salguero, Buenos Aires, Argentina

www.argenplas.com.ar

17 a 20 de junho

Expo Pack México 2014

Centro Banamex – Cidade do México, México

www.expopack.com.mx

FEIRAS NO EXTERIOR

PARABÉNS PELO ARTIGO DA SEÇÃO POR DENTRO DAS LEIS DA EDIÇÃO DE MARÇO DA REVISTA PACK SOBRE LEGISLAÇÃO NAS EMBALAGENS E LICENÇA DE USO DE MARCAS. FOI MUITO ÚTIL PARA NOS ESCLARECER DÚVIDAS SOBRE O USO DO MASCOTE E MARCAS REGISTRADAS DA FIFA EM AÇÕES DE MARKETING PARA A COPA DO MUNDOCLAUDIA MARTINS, DIRETORA DE ARTE - DEPARTAMENTO DE MARKETING DA GET TRADE - SOLUÇÕES EM COMÉRCIO EXTERIOR (FILIAL SP)

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VELEJANDO POR MARES PROMISSORES

POR NIOBE CUNHA E THAIS MARTINS

lém de a pesca submarina ser seu hobby, Fabrizio Valentini, presidente da agfa, revelou à Revista Pack que o Brasil é o País das oportunidades, e a empresa está preparada para enfrentar esse “mar”. “tenho duas filhas ‘italianas’, que se me perguntarem qual o melhor lugar para desenvolver novas ideias, respondo sem medo que é o Brasil”, afirma.

Com mais de 143 anos atuando em tecnologia, know-how e serviços, a agfa está preparada para atender os desafios da indústria gráfica. No Brasil, a empresa já investiu r$ 30 milhões em uma planta em Suzano (São Paulo). a nova estrutura está apta não somente a produzir todo o portfolio de chapas de impressão offset da empresa, como também abastecer o mercado brasileiro e exportar para os países da américa Latina.

Revista PACK: Conte-nos sobre sua trajetória profi ssional, por favor.

Fabrizio Valentini: Sou engenheiro de formação. Nasci na argentina, mas morei muitos anos na itália, onde comecei minha carreira, então me considero muito italiano, como diz meu sobrenome. Na itália trabalhei na du Pont por 13 anos, fui gerente de vendas e depois vivi na Bélgica por dois anos, onde fui diretor de marketing para a américa Latina; estou há 14 anos no Brasil como general manager, Presidente da américa Latina, sendo que nos dois últimos anos também pertenço ao Comitê Executivo do Grupo.

Revista PACK: Qual é a estrutura da Agfa?

Valentini: a empresa tem mais de 143 anos no mercado, focada em tecnologia, know-how e serviços. Está presente em todos os continentes e absolutamente preparada para atender todos os desafios atuais da indústria gráfica, desde a pré-impressão, gerenciando fluxos de trabalho complexos, ajudando a controlar custos e aumentar margens de lucro por meio de suas soluções e inteligência. Nossa prin-cipal característica é oferecer uma parceria completa ao segmento gráfico. Somos um bom parceiro.

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9Editora B2B

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at Editora BaNaS

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Hoje contamos com 4.600 funcio-nários em todo o mundo; organiza-ções de vendas em mais de 40 países e representações em mais de 100 países; instalações fabris dedicadas em todos os continentes; grupos de desenvolvimento de software na Bélgica e nos Estados Unidos; Centros de Pesquisa na Bélgica, nos EUa e no Canadá; fabricação de quatro em cada cinco chapas de impressão livre de química do mun-do; um em cada quatro jornais do mundo é feito usando a tecnologia de pré-impressão agfaGraphics.

tenho uma carreira sólida na agfa, pois compartilho dos princípios da empresa de entregar qualidade, tra-balho e aumento de produtividade. aqui criei minhas filhas e tenho muito orgulho disso. Gosto muito do meu trabalho.

Revista PACK: E qual a relação com a indústria gráfi ca?

Valentini: acreditamos na impres-são como um meio essencial e pode-roso de comunicação. Nossa missão é conduzir as empresas gráficas para que atinjam todo seu potencial de rentabilidade. Para isso, oferecemos

soluções integradas, inovadoras, com confiabilidade, sustentabili-dade, preços competitivos, o que nos permite atuar rapidamente nas novas exigências do mercado. temos uma relação de parceria verdadeira e isso inclui negociações, por isso nosso relacionamento com parceiros é sempre de longa data.

Vejo o setor se expandindo, novos negócios acontecendo. Para nós, o mercado não para de crescer. tem muitas oportunidades em diversos setores, mas em especial no setor industrial de impressão inkjet, onde

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Vejo a indústria gráfi ca se expandindo, novos negócios acontecendo. Para nós, o mercado não para de crescer. É um segmento de bastante importância porque sempre aponta novidades e produtos inovadoressempre aponta novidades e produtos inovadores

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cada vez mais estamos presentes. Esse, sem dúvida, é um segmento de bastante importância porque sempre aponta produtos inovadores. o setor têxtil, por exemplo, está em constante pesquisa, o que nos favorece bastante.

Revista PACK: E em relação ao setor de embalagem?

Valentini: Esse mercado é bastante atuante e temos uma presença marcante nele oferecendo as melhores soluções. as impressoras anapurna M2, com capa-cidade de produção de 64 impressões a3/hora, com qualidade similar à impressão offset, é um sistema inkJet UV de alta velocidade indicado para indústria gráfica, foto e sinalização. a tinta branca é ideal para imprimir sobre substratos coloridos ou escuros, criando assim novas possibilidades para impressão sobre material transparente para aplicações backlit ou impressão de branco como cor spot. Sua alta produtividade conta com velocidade de impressão de 23 metros quadrados por hora.

a Jeti titan X - com capacidade de produção de 588 a 882 impressões a3/hora, dependendo da mídia, também com qualidade similar à impressão offset, recém-lançada pela agfa Graphics, combina alta produtividade e qualidade em uma única máquina. oferece ao operador máxima flexibilidade, com possibilidade de alternar uma imagem de quatro (CMYK) para seis cores (CMYKLcLm). Nos dois modos, oferece a versatilidade da tinta branca com oito cabeças de impressão brancas à parte do total das 48 cabeças configuradas para gerar níveis excep-cionais de produtividade, chegando a 225 metros quadrados por hora. Há ainda a opção Flat to roll, que possibilita a impressão de materiais em rolo com a mesma alta qualidade e resolução.

Revista PACK: Pode abrir os números de investi-mentos da Agfa no Brasil?

Valentini: Há três anos fizemos um investimento de r$ 30 milhões em uma planta em Suzano (São Paulo). acreditamos que o Brasil é, sem dúvida, um grande mercado com muitas oportunidades para o setor gráfico. temos interesse especial em impressão industrial como o trabalho em vidro, setor têxtil e cerâmica. temos aí muito ainda a ser explorado. a estrutura da fábrica de chapas está apta a produzir toda a linha de chapas analógicas e digitais da agfa, bem como abastecer o mercado brasileiro e exportar para os países da américa Latina. Lá, também são fabricados químicos auxiliares para as chapas e so-luções de fonte. No Brasil, são comercializados cerca de 18 milhões de m2 de chapa/ano.

Com a ampliação, aumentamos nossa capacidade de produzir chapas digitais em 10 vezes. também passa-mos a fabricar localmente quatro novos modelos de

chapas, ou seja, podemos agora produzir todo nosso portfolio no Brasil. Nossa meta era atingir a autossuficiência e conseguimos. tenho muito orgulho deste novo projeto.

antes dos investimentos, a fábrica de Suzano era capaz de produzir apenas um modelo de chapa digital e a linha de chapa analógica. agora, toda a linha de chapas digitais pode ser con-feccionada localmente, incluindo os sucessos: azura (chemistry--free); Elite (térmica); N94-VCF (violeta sem químico); e N91-V (violeta). a azura, carro-chefe das chapas digitais, já está em uso em 180 gráficas em todo o Brasil. Produzir nacionalmente reduz custos de importação e frete. Quem trabalha no Brasil, sabe o que isso significa.

Revista PACK: Acredita no fim da chapa? O que pensa da nanotecnologia Thermofuse?

Valentini: a tecnologia tem contribuído bastante para o setor, mas, sinceramente, ainda seriam necessários investi-mentos muito altos para que a chapa fosse substituída. Não conheço nenhuma empresa hoje em dia que tenha todo esse capital disponível. São investimentos altíssimos enquanto o offset está cada vez mais qualificado, rápido e com resul- tados difíceis de ser alcançados no médio ou curto prazo.

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at Editora BaNaS

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acredito bastante na tecnologia, mas não vejo a chapa sendo subs-tituída nos próximos anos. a agfa Graphics produz chapas de altíssi-ma qualidade, bem como térmico, de luz visível e placas digitais sem química para diferentes aplicações de impressão.

Revista PACK: E o diferencial nas tintas?

Valentini: a agfa Graphics oferece tintas de cura UV de alto desem-penho para sistemas integrados de impressão digital jato de tinta.

as tintas das linhas agora e al-tamira apresentam formulações variadas e cada uma delas foi projetada para otimizar a produ-tividade e oferecer uma melhor compatibilidade de substratos, além de um consumo de baixo custo e resultados de alta qualidade.

os produtos são voltados para impressão de grandes formatos com uma única passada ou várias passadas, com foco em aplicações específicas, como marcação e co-dificação e impressão de etiquetas e embalagens. Para o segmento de

impressão de grandes formatos, a agfa tem desenvolvido tintas para uso com lâmpadas de cura LEd, que geram economia de energia.

Revista PACK: Quais são os princi-pais concorrentes?

Valentini: Kodak e Fuji. tivemos uma visão mais rápida das mu-danças ocorridas no segmento de fotografia com a chegada das máquinas digitais e passamos a investir mais recursos no negócio gráfico. isso nos ajudou a ganhar o mercado de forma a não nos pre-judicar tanto com a queda brusca do negócio fotografia. Esse foi um momento de bastante percepção da nossa parte, porque nos vimos obrigados a rever nosso business plan (as mudanças foram muito rápidas). tivemos agilidade pra isso e nos reposicionamos a tempo de evitar maiores danos à empresa.

Revista PACK: Qual o diferencial da Agfa?

Valentini: Nossa estratégia con-templa oferecer um forte valor agregado (gosto desse termo) e um trabalho bastante intenso no pré e pós-venda. Se me perguntarem como eu definiria o sucesso da empresa, diria que é o foco. tra-balhamos com bastante foco em quatro pilares: operações, logística, estoque e produção. acredito que desta forma atingimos nosso má-ximo. Ninguém pode ser bom em tudo, então devemos escolher um caminho. Essa foi a nossa escolha.

Revista PACK: Como foi o ano de 2013 e o que esperam de 2014?

Valentini: Como empresa de capi-tal aberto, não podemos falar em números no Brasil, mas podemos dizer que o ano foi muito bom, abrimos novas frentes, em espe-cial na área que queremos maior atuação, o segmento industrial.

Eu, como um otimista, vejo o ano de 2014 de forma bastante promis-sora. Pretendo manter a eficiência dos custos da empresa, com a

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colaboração de todos. temos uma expectativa muito alta em relação ao Brasil. Vejo que a eco-nomia está equilibrada, levando em consideração o resto do mundo. o Brasil está inserido em um mundo em crise e não se pode esperar que esteja indo tão bem. todos almejavam melhores resul-tados. Mas, para o setor gráfico não vejo grandes problemas desde que saibamos planejar. Essa é a palavra: planejar. Quando tivemos a crise da fotografia, que levou os resultados ao patamar zero, nós estávamos preparados. É preciso ter um business plan bem desenhado e constantemente revisto para se manter de pé nesse ambiente tão instável que vivemos.

Não reclamo da situação do mercado gráfico, pois soubemos investir em um business plan bastante rígido que nos orienta nas estratégias diárias. apesar de todas as questões e problemas, esse é realmente um País com muitas oportunidades.

Revista PACK: Como a empresa lida com a sus-tentabilidade?

Valentini: É uma questão bastante importante, pois diz respeito à longevidade dos negócios. Hoje, quando falamos em sustentabilidade, fa-lamos da viabilidade de existência dos negócios. Para a agfa do Brasil, produtos de alta qualidade, proteção ambiental integral, padrões de seguran-ça e uma ótima rentabilidade são equivalentes quando pensamos nos objetivos da companhia. reconhecemos que a qualidade é uma prioridade nos negócios e trabalhamos para melhorar sempre nossos processos, sistemas, produtos e soluções, a fim de satisfazer as expectativas dos clientes, tudo isso em parceria com nossos funcionários.

Estamos sempre buscando alternativas para re-duzir o uso de químicos em nossas operações e soluções. a agfa Graphics trabalha para ser par-ceira de seus clientes, em sua busca de soluções competitivas. a ideia é sempre obter melhorias nos processos da qualidade, do meio ambiente.

Revista PACK: Pode falar sobre a parceria com o Ser-viço Nacional de Aprendizagem Industrial, SENAI?

Valentini: o SENai tem uma excelente estru-tura e isso é fundamental para nossa parceria. Eu, particularmente, acredito bastante na educação e vejo nessa iniciativa um importan-te passo neste sentido. Para a empresa, formar pessoas usando nossos equipamentos, envol-vendo alta tecnologia, dando uma capacitação adequada, condições de aprendizagem, significa criar um exército de mão de obra altamente qualificada. o resultado só pode ser excelente.

temos outras iniciativas como essa e pretendemos, cada vez mais, investir na educação como uma forma de fortalecer a so-ciedade como um todo. objetivamente, queremos demonstrar o conceito de flexibilidade dos equipamentos agfa, a variedade de substratos para trabalhar. atualmente, a gráfica precisa se diferenciar, agregar valor. E as soluções agfa oferecem essa possibilidade, através de tecnologia, mais agilidade, resultados de qualidade e diferentes tiragens.

alunos e professores poderão se beneficiar de avançados sof-twares de gerenciamento e workflow, totalmente integrados à internet. Sinto-me verdadeiramente orgulhoso dessa parceria, pois ela traduz exatamente o que o Brasil precisa em termos de apoio ao desenvolvimento profissional, ajudando a comunidade de impressão. Fico feliz de não sermos apenas testemunhas, mas atores principais na formação profissional do ramo gráfico. Esse é o nosso verdadeiro papel.

Revista PACK: E o que o senhor faz nas horas livres?

Valentini: Gosto muito de pescar e caça submarina. todo lugar que viajo, eu gosto de mergulhar, especialmente no Brasil que tem uma linda costa com águas cristalinas. Sempre que tenho tempo, dou um jeito de estar perto do mar. Gosto muito do mar em geral, de velejar. todas as atividades relacionadas ao mar são agradáveis.

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ATEDITORA B2B14 EDITORA B2B

POR TATIANA GOMES | [email protected]

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Dauper Biscoiteria cria opções de presentes para inovar na Páscoa

A Dauper Biscoiteria, primeira loja de Cookies Gifts do Brasil, lança produtos inovadores para Páscoa. Entre as novidades, está o kit de biscoitos para decorar. A caixa contém 290 gramas de cookies em formatos de coelhos, borboletas, entre outros desenhos que podem ser decorados com glacê e confeitos que completam o kit, uma alternativa ao tradicional chocolate.

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[ENQUETE ]

1 Hennessy Very Special lança edição limitada com Os Gêmeos

O conhaque  mais consumido do mundo homenageia o Brasil com edição limitada ilustrada pelos artistas paulistanos mais badalados da atualidade.

2 Eastman leva linha de poliuretanos termoplásticos (TPUs) à 37ª FIMEC O produto se destaca pelas excelentes propriedades físico-químicas, como resistência à abrasão, resistência à hidrólise, resistência a graxas

e óleos e ótima memória elástica. 

3 Fispal Tecnologia consolida-se como principal feira para as indústrias de alimentos e bebidasFeira representa segmentos que têm demonstrado crescimento forte, como vidro, com 9,31% e metálicas, com 7,57%. Indústria de Alimentos e Bebidas movimentou R$ 431,9 bilhões em 2012.

4 Avery Dennison será patrocinadora ouro da Label Summit Latin America 2014O evento acontecerá nos dias 14 e 15 de maio, na Colômbia.

5 Danfoss e Tesla destacam linha de válvulas para sistemas de refrigeração

Voltada para a instalação em sistemas de refrigeração industrial, a linha Flexline® previne 80% dos vazamentos de amônia.

Fonte: Google Analytics * Período de 24/2/14 a 24/3/14

Confi ra a lista das 10 notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra!

Parceria Jofer e Santa Edwiges garante embalagens especiais para a Páscoa 2014

A parceria entre Jofer e Santa Edwiges desenvolveu, mais uma vez, embalagens diferenciadas para a Páscoa. Esse ano, as empresas criaram duas embalagens presenteáveis para o Bolo Clássico de Páscoa com Glacê e Frutas e também para o Bolo Clássico de Páscoa com Chocolate.

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notíciasnotícias

LATAS DE ALUMÍNIO EM PROL DAS BEBIDAS ESPECIAIS

e acordo com a asso-ciação Brasileira de Embalagem, aBrE, a quantidade média de

latas de bebidas usadas em 2012 pelo consumidor brasileiro subiu para 103 unidades, um aumento de 12% em relação às 91 latas usadas no ano anterior. Embora muitas dessas latas sejam para cervejas ou refrigerantes, um número crescente de marcas que produzem bebidas especiais, como sucos, licores e bebidas mistas, estão se voltando para a Crown Embalagens Metálicas da amazônia S.a. (Crown Brazil), para impulsionar uma maior penetração de mercado no Brasil. “ao ficar em sintonia com as necessidades do mercado, somos capazes de oferecer embalagens inovadoras que ajudam a en-volver os consumidores criando lealdade à marca”, diz djalma

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fabricante de embalagens de vidro do Grupo Saint-Gobain investiu mais de r$250 milhões em sua nova fábrica, localizada na cidade de Estância, em Sergipe, com previsão de inauguração em dezembro de 2015. a nova unidade, quarta da empresa no

Brasil, deverá gerar aproximadamente 195 empregos e será responsável pela fabricação de linhas de produtos de garrafas e potes de vidros para os mercados de bebidas e alimentos que utilizam intensamente o vidro como material de suas embalagens.Com essa aquisição, a Verallia pretende reforçar sua posição como uma das líderes no mercado de embalagens de vidro no Brasil, além de ampliar sua presença no Nordeste. Benoit d´iribarne, presidente do Grupo Saint-Gobain no Brasil, argentina e Chile, comenta que a região de Sergipe apresentou as condições adequadas para a realização deste projeto devido às oportunidades de negócios e a infraestrutura local.

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VERALLIA INVESTE R$250 MILHÕES EM FÁBRICA EM SERGIPE

Novaes, presidente da Crown Embalagens Metálicas da amazônia S.a. “Nossos novos tamanhos de lata de bebida 550 ml em 66 milímetros de diâmetro e 425 ml em 58 milímetros de diâmetro, a tampa 360 End™, a primeira tampa do mundo de abertura completa e a tecnologia de impres-são de alta definição Pictoris™, são apenas alguns exemplos de inovação que nós podemos trazer para marcas de bebidas especiais”, afirma.a Crown opera no Brasil desde 1942 e tem forte presença com fábricas de latas de bebidas em Cabreúva, Estância e Ponta Grossa e uma fábrica de tampas para bebidas em Manaus. Em 2013, a empresa anunciou a construção de uma nova fábrica de latas de bebida em teresina, no Nordeste do Brasil.

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Benoit D’Iribarne, delegado geral do Grupo Saint-Gobain para Brasil, Argentina e Chile, discursando na cerimônia

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ma pesquisa da associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (aBiEF) revelou que a indústria brasileira de embalagens plásticas flexíveis registrou um crescimento de 3,5% em 2013 quando comparado com o ano anterior, atingindo um

volume de 1,88 milhão de toneladas produzidas. Já o faturamento cresceu 14,4% em 2013, saltando de r$ 12 bilhões em 2012 para r$ 13,7 bilhões.o setor registra taxas médias de crescimento de 3,6% e 6,8%, respectiva-mente, em volume e faturamento desde 2006. Segundo o presidente da entidade, Sérgio Carneiro, tal alta no faturamento, acima da média histó-rica, foi fruto, basicamente, do aumento dos preços de vendas do setor, em decorrência direta dos grandes aumentos dos custos com matérias-primas no período. as exportações de embalagens plásticas flexíveis também cresceram em 2013, atingindo 60 mil toneladas, número muito próximo aos resultados de 2010 e 2011 e que marca um crescimento de 13,6 %. Em 2012 foi registrada queda no volume das exportações: 53 mil toneladas. Em 2013, as importações do setor caíram 8,3%, saindo de 136 mil toneladas em 2012, para 124 mil toneladas, devido à alta do câmbio. "Mesmo assim, a balança comercial do setor manteve-se deficitária em 64 mil toneladas, o equivalente a US$ 418 milhões, decorrentes de US$ 624 milhões impor-tados contra US$ 207 milhões exportados”, pontua Carneiro.o consumo aparente de embalagens plásticas flexíveis foi de 1,940 milhão de toneladas no último ano, com alta de apenas 2,3% em relação ao ano anterior. o principal mercado para as embalagens plásticas flexíveis con-tinua sendo o alimentício, respondendo por cerca de 30% da demanda.apesar das expectativas expressivas de crescimento em 2014, com destaque para bebidas, os analistas não acreditam que as altas serão suficientes para alterar o resultado. o setor deverá fechar 2014 com um crescimento moderado, semelhante ao registrado em 2013.

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notícias

EMBALAGENS PLÁSTICAS FLEXÍVEIS CRESCEM NO BRASIL

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS FLEXÍVEIS

Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF)

3,5% 14,4% 13,6 % 2,3 %8,3%

CRESCIMENTO EM 2013Atingindo um volume de 1,88 milhão de toneladas produzidas

FATURAMENTO EM 2013Saltando de R$ 12 bilhões em 2012 para R$ 13,7 bilhões

EXPORTAÇÕES EM 2013Cresceram, atingindo 60 mil toneladas

CONSUMOEM 2013Foi de 1,940 milhão de toneladas com alta de apenas 2,3% em relação ao ano anterior

IMPORTAÇÕES EM 2013Caíram, saindo de 136 mil toneladas em 2012, para 124 mil toneladas

O principal mercado para as embalagens plásticas flexíveis continua sendo o alimentício, respondendo por cerca de 30% da demanda. 30%

da demanda

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por dentro das leis

embalagem, além de “um conjunto de artes, ciências e técnicas utilizadas na preparação das mercadorias, com o objetivo de criar as melhores condições para seu transporte, armazenagem, distribuição, venda e consumo, ou alterna-tivamente, um meio de assegurar a entrega de um produto

numa condição razoável ao menor custo global”,1 muitas vezes, é o primeiro e único veículo pelo qual informações sobre os produtos oferecidos chegarão ao consumidor.Todo consumidor tem o direito de ser informado sobre o produto que pretende adquirir. Assim, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) determina que a oferta ou apresentação (embalagem) do produto comercializado contenha dados sobre a composição, origem, validade, quantidade, qualidade, preço, inclusive sobre o modo de utilização e riscos que possam advir à sua saúde ou segurança. Tudo de forma verdadeira, clara, precisa e em linguagem acessível.Diante dessa previsão legal, é interessante trazer dois recentes julgados proferidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que

DIREITOS DO CONSUMIDOR: O QUE A SUA EMBALAGEM TRAZ?

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ADRIANA BELMIRO NA PRESIDÊNCIA DA BALLUFF BRASIL

Formada em Engenharia Elétrica pela Uni-versidade Paulista (UNIP), com MBA em Marketing pelo Insper e em Gestão Global pelo BI International, Adriana Belmiro assu-me a presidência da empresa alemã Balluff, especialista no desenvolvimento de sensores e soluções para automação industrial, insta-lada em Vinhedo (SP) há mais de 30 anos.Com mais de 20 anos de experiência profis-sional em gestão de produtos e vendas, Adriana tem como desafio concretizar o potencial de crescimento da Balluff, mul-tinacional com mais de 90 anos, especiali-zada no desenvolvimento de sensores e de soluções para automação industrial, com atuação nos segmentos de energia, plástico e embalagem, automotivo, mineração e siderurgia, autopeças, máquinas e metais.

MARKEM-IMAJE ANUNCIA NOVO PRESIDENTE E CEO DO GRUPO

A fabricante e distribuidora de soluções de identificação e rastreabilidade de produtos nomeou Vincent Vanderpoel como presi-dente e CEO do Grupo. Com MBA pela Universidade de Chicago (EUA), Master em Economia pela Universidade Erasmus (Holanda), o executivo construiu uma carreira internacional em empresas na Europa, Ásia e nos Estados Unidos.Vanderpoel acumulou anos de experiência na indústria da impressão digital atuando durante 25 anos na Hewlett-Packard, onde ocupou recentemente o cargo de vice-presidente e diretor-geral da Europa, do Oriente Médio e África, do segmento de soluções a laser empresarial. O profissional assume o cargo no lugar de Serge Kral, que se aposenta após 20 anos na Markem-Imaje, incluindo três anos como presidente e CEO.

Vaivém do mercado

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*Luciana Zioli é advogada do Loureiro Filho Sociedade de Advogados, graduada pelas Faculdades Metropolitanas Unidas – UniFMU.

exemplificam o posicionamento deste Tribunal sobre a abrangência do direito à informação e a responsabilidade civil dos envol-vidos na cadeia de consumo. A Associação Nacional de Defesa da Cidadania e do Consumidor (ANADEC) promoveu uma ação civil coletiva, visando obrigar que as embalagens de lâmpa-das, produzidas e comercializa-das por uma grande cadeia de hipermercados, informassem o prazo legal de garantia dos bens. o STJ não acolheu o pedido da Associação Nacional de De-fesa da Cidadanida e do Consu-midor (ANADEC), entendendo que o CDC “prescreve um rol mínimo de itens a serem informados pela fabricante e comerciante, cujo objetivo é conferir dados suficientes ao consumidor, a fim de que possa emitir um juízo particularizado sobre o bem ou serviço que ten-ciona adquirir, destacando-se as condições e vantagens oferecidas, aí incluída a garantia contratual, e não a legal (30 ou 90 dias, conforme o caso), justamente por esta última decorrer do próprio sistema”.2

Assim, segundo o STJ, devem ser veiculadas nas embalagens as informações relativas ao pro-duto que forem determinan-tes à concretização da relação de consumo, ou seja, além das informações referidas pelo CDC e, por vezes, também pela legis-lação infralegal, devem constar

aquelas capazes de influenciar a decisão do consumidor de adquirir ou escolher certo produto.Entretanto, não basta que a em-balagem contenha informações sobre produto. É necessário que as informações sejam prestadas de forma verdadeira, clara e precisa, sob pena de o produto comercializado ser considerado defeituoso. Uma dona de casa, que consumiu certa marca de sabão em pó, utilizando-o para lavar vários cômodos da casa, desenvolveu dermatite de con-tato, o que a levou a promover uma ação indenizatória contra o fabricante. o STJ, mantendo o julgamento favorável à dona de casa, enten-deu que as informações constan-tes da embalagem do sabão em pó, prestadas em letras minúscu-las e discretas, advertindo sobre a necessidade de lavar as mãos e desaconselhando o contato prolongado com a pele, não bas-taram para alertar a consumidora, eficientemente, quanto aos riscos de seu manuseio.3 Entendeu-se que a informação inadequada ou insuficiente, o denominado defeito de informação, configura defeito extrínseco do produto, passível de indenização ao con-sumidor, tanto quanto o é o defeito intrínseco, ou seja, por exemplo, aquele decorrente do projeto, fabr icação ou acondicionamento.Em resumo, a informação é direito básico do consumidor e sua ausência ou inadequação na embalagem é defeito indenizá-vel. Por isso, é preciso atenção com o que a embalagem traz.

1Moura, Reinaldo A.; Banzato, José Maurício. Embalagem Unitização & Conteinerização. IMAM, São Paulo, 2000.2Recurso Especial 1.067.530-SP; 4ª Turma do STJ; Rel. Min. Marco Buzzi; julgado em 28/05/2013.

3Recurso Especial 1.358.615-SP; 4ª Turma do STJ; Rel. Min. Luis Felipe Salomão; julgado em 02/05/2013.

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OREO CHEGA AO BRASIL

Um das mais valiosas marcas da Mondelez Interna-tional, a OREO chega ao Brasil. O portfolio brasileiro conta com três tipos e embalagens para aumentar as possibilidades de alcançar o consumidor em vários momentos: individual com quatro unidades; familiar com 10 unidades e multipack, com quatro packs de quatro unidades.As embalagens foram elaboradas pela Believe Branding, da Argentina, e o fornecedor do display é a Brasilgráfi ca.

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TECNOLOGIA TETRA PAK NAS EMBALAGENS COTOCHÉS

A marca do portfolio de lácteos da BRF conta agora com embalagens Tetra Brik®Aseptic Edge para o leite longa vida. A embalagem possui uma face superior inclinada, mais funcional e conveniente. Sua abertura é feita por meio da tampa LightCap, que tem amplo bocal, facilitando o momento de consumo. A mudança contribui para o meio ambiente, por utilizar menos matéria-prima na produção da caixa de embarque para o transporte, além de as tampas serem produzidas com o plástico proveniente de matéria-prima renovável, a cana-de-açúcar.

www..cotoches.com.br

MON BIJOU EM FRASCOS MAIORES E COLORIDOS

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A Bombril apresenta novidades em sua linha de amaciantes Mon Bijou. As embalagens fi caram mais coloridas, simbolizando, de acordo com a empresa, “uma explosão de perfumes”. As quatro versões dos produtos trazem imagens de fl ores coloridas nos rótulos termoencolhíveis, além da empresa contar também com uma embalagem econômica de 2 litros de Mon Bijou Clássico concentrado, decorada com rótulo autoadesivo. O design estrutural da embalagem é da MN Design, o design gráfi co é da Open!D, frascos produzidos pela própria Bombril, e os rótulos são fornecidos pela Makrokolor.

www.bombril.com.br

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CASTROL DE OLHO NA COPA DO MUNDO

Patrocinadora ofi cial da Copa do Mundo da FIFA™ 2014, a Castrol está lançando uma edição limitada dos lubrifi cantes da linha Magnatec, com embalagens que destacam a presença da marca no maior evento esportivo do planeta, em um novo layout, nova logomarca, além de um rótulo traseiro muito mais informativo. Os produtos que ganharam embalagens especiais são: Magnatec 15W-40 Diesel, Magnatec 15W-40 Flex, Magnatec 10W-40 Exclusive e Magnatec 10W-40 A3B3.

www.castrol.com

RICHESTER RENOVA EMBALAGENS

A marca da M. Dias Branco acaba de lançar novas embalagens para os biscoitos recheados da linha Animados Zoo: pacotes de 56g e 140g, com opções de recheio de morango e chocolate, ideais para colocar na lancheira das crianças. As novas embalagens já estão disponíveis no Rio de Janeiro e nas regiões Norte e Nordeste.

www.richester.com.br

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Em linha com a nova onda do mercado de bebidas brasileiro, a DaDo Bier, microcervejaria com referência na fabricação de cervejas especiais, acaba de lançar sua versão de 710ml. A lata é produzida pela Rexam, líder na produção de tampas e embalagens para bebidas na América do Sul. A bebida está sendo comercializada em São Paulo e no Rio de Janeiro.

www.dadobier.com.br

DADO BIER LANÇA LATÃO DE 710ML

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OBAH DESIGN ASSINA SORVETES VERDEMAR

CHÁ DE CRANBERRY É A APOSTA DO EMPÓRIO DO MEL

O produto, que também conta com colágeno, é a novidade da empresa presente nos principais shoppings de São Paulo, atuante no setor de itens naturais, orgânicos e biodinâmicos. O chá de frutas vermelhas é protegido por embalagem PET de 200 g. da Inplavel, escura, o que impede a ação dos raios so-lares, é rico em ações antioxidantes, além de possuir vitaminas C, K e A, ácido fólico, manganês e potássio.

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Os consumidores de Belo Horizonte (MG) já contam com os sorvetes da rede de supermercados Verdemar: Iogurte Grego, na versão tradicional e light; e Tradição de Minas, nos sabores queijo com goiabada e queijo com doce de leite. De acordo com a OBAH Design, as imagens do sorvete e da folhinha de arruda usada pelos deuses gregos foram desenvolvidas de modo que destacasse seu atributo nas gôndolas. No projeto Tradição de Minas, o charme fi ca por conta dos rococós e dos elementos em estilo rústico que fazem referência à cultura de Minas Gerais.

www.facebook.com/verdemar.supermercado

www.emporiodomel.com.br

UM BANHO COM A PENÉLOPE CHARMOSA

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A Lielos Cosméticos aposta no licenciamento para lançar sua primeira linha de banho com a personagem infanto-juvenil: shampoo, condiciona-dor, creme para pentear, loção hidratante e body splash. Quem fornece o frasco é a Spiltag; a Catuai é fornecedora do rótulo termoencolhível; a Spray Brasil fornece a válvula pump; e a tampa é feita pela C-Pack e Spiltag. www.lieloscosmeticos.com.br

O produto, que também conta com colágeno, é

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A Germani Alimentos apresenta as novas versões dos petiscos salgados Mignon e Suzi Crock, em embalagens práticas de 30g. Sob o apelo “Mini embalagem com GRANDE SABOR!”, a marca agrega opções de lanches a qualquer hora do dia. As embalagens mantêm traços característi-cos dos produtos, como o tradicional campo de trigo em segundo plano, a fl âmula em destaque na parte superior e a tigela com os biscoitos em primeiro plano.

www.germani.com.br

EM MENOR GRAMATURA

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Reconhecidos pela qualidade artística de suas obras, os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, conhecidos como Os Gêmeos, foram escolhidos pela Hennessy, fabricante de cognac, para homenagear o Brasil com a variedade Very Special em edição limitada de 2.400 garrafas. Inspirados na história da empresa, os artistas criaram uma obra que defi nem como “uma paisagem alegre e colorida, onde tudo está conectado”. As cores dos ingredientes que compõem o cognac têm os mesmos tons de amarelo, vermelho e marrom encontrados no rótulo de Hennessy Very Special.

www.hennessy.com

HENNESSY VERY SPECIAL EM EDIÇÃO LIMITADA

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IMPOSSÍVEL COMER UM SÓ!

Com qualidade de Bis e preço acessível, o novo Bis Big tem formato inédito e é a aposta da Mondelez para conquistar o segmento de impulso, o consumo individual, e on-the-go, fora de casa e durante os deslocamen-tos. A novidade pode ser encontrada nas versões Ao Leite e Laka.

www.mondelezinternational.com/br

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Sem mais desperdícios dentro das embalagensFABIANE STASCHOWER*

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studantes de doutorado do Massachusetts Institute of Technology (MIT – em português: Instituto de Tecnologia de Massachussets) desenvolveram uma nova tecnologia chamada LiquiGlide® para resolver um problema muito comum: usar o ketchup da embalagem até o final.

A nova tecnologia consiste em um revestimento que pode ser aplicado em embalagens de plástico, vidro, metal ou cerâmica, com propriedades que não deixam o produto aderir nas paredes do frasco, fazendo com que haja um “escorregamento”. Esse revestimento é produzido com componentes já aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que regulamenta produtos que podem ter contato com alimentos.Como cada revestimento é único, é possível aplicá-lo tanto para materiais de bens de consumo e para setores industriais, quanto em tubos de escoa-mento, plantas de energia, indústrias químicas, entre outros. Nesses casos, o LiquiGlide pode auxiliar na diminuição da energia gasta para transportar fluidos, além de reduzir o tempo de limpeza de equipamentos.A ideia surgiu de repente, enquanto a equipe trabalhava no desenvolvimento de uma substância para retirar a neve em asas de aviões. “De alguma forma, surgiu a ideia de colocá-lo em garrafas de alimentos. Poderia ser ótimo, ape-nas por suas propriedades escorregadias. Além disso, a maioria das outras aplicações tem um tempo muito maior no mercado; nós percebemos que poderíamos fazer este revestimento para garrafas”, afirmou Dave Smith, estudante de doutorado do MIT.Para as indústrias de bens de consumo/alimentos, podemos citar várias vantagens desse revestimento, como:•melhoria da evacuação do produto de dentro da embalagem, podendo utilizá-lo em 100%;•melhoria da eficiência no processamento do produto, reduzindo os ciclos de limpeza necessários nos equipamentos;•produto mais sustentável, já que diminui a quantidade de lixo, uma vez que, em média, 25% deixam de ficar impregnados nas embalagens comuns;•redução do material de embalagem, já que não há necessidade de adicionar acessórios como tampas sofisticadas ou sistema “pump”;•possibilidade de criação de diferentes designs de embalagens.

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*Fabiane Staschower: consultora da FuturePack e do Instituto de Embalagens. Mestre em embalagens pela Michigan State University em Michigan/EUA. Engenheira Química pela Escola de Engenharia Mauá. Trabalhou por mais de dois anos na indústria de embalagens flexíveis. Nos Estados Unidos, atuou como pesquisadora da Universidade desenvolvendo projetos de embalagens para grandes empresas no setor de bens de consumo. Também participou de um importante projeto de inovação com a Dow e a USDA.

O revestimento é feito para dife-rentes materiais. A dependência é qual será sua aplicação. Portanto, para cada produto específico, é necessária uma nova pesquisa para definir os materiais. Já houve desenvolvimento para a aplicação em vários alimentos como: condi-mentos, mel, bebidas carbonata-das, iogurtes, maionese, geleias etc.Um dos aspectos mais relevantes dessa novidade para os dias atuais é a possibilidade de retirar 100% do produto de dentro da embalagem, o que vai ao encontro de técnicas sustentáveis e evita o desperdício de alimentos e de outros produ-tos. Nos Estados Unidos, fez-se uma estimativa de que, se todas as embalagens de molhos/condi-mentos utilizassem esse revesti-mento, um milhão de toneladas de alimentos seria salvo por ano.

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ANALICE BONATTO

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Bons ventos

Revista Pack conversou com executivos de empresas do setor de embalagens de vidros para saber sobre o desempenho do mercado em 2013 e o que esperar para este ano. Embora as projeções sejam pequenas - estudo

Macroeconômico da Embalagem aBrE/FGV aponta crescimento de 1,5% da produção física do setor de embalagens em 2014, ante 1,41% de 2013 -, no balanço da conversa é boa perspectiva para o setor. Entre as razões, destacam-se a demanda superior e os inves-timentos na expansão da capacidade de produção, em produtos exclusivos e em áreas estratégicas, como tecnologia. É desta forma que o gerente de marketing da owens-illinois, daniel amaral encara 2014, entretanto, o ano de 2013 foi bastante desafiador. Segundo ele, muitos mercados, como o de cervejas, terminaram o ano com uma queda em volume. Com base nos nú-meros do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), da receita Federal, o mercado de cervejas fechou 2013 com queda de 2% em comparação com 2012. Por outro lado, o gerente destaca que a atuação em diversos segmentos possibilitou a o-i manter um crescimento econômico constante em 2013. Ele explica que a empresa - por meio da metodologia de Glass Smart, criada para a geração de novos negócios -, apresentou recordes de vendas em alguns meses.Para 2014 as perspectivas são positivas, de acordo com amaral. “Principalmente, porque o primeiro trimestre já começou com uma demanda superior à de 2013. além disso, muitos de nossos clientes estão otimistas em relação ao período da Copa do Mundo e vislumbram um segundo semestre também melhor do que o ano anterior”. a produção de cervejas no País, por exemplo, cresceu 5,4% em fevereiro, em relação ao mês anterior. E em relação a janeiro do ano passado, houve aumento de 13%, conforme a associação Brasileira da indústria da Cerveja (CervBrasil).

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Embalagem premiada da O-I, linha “Brazilian Soul” da Vinícola Aurora

Investimentos da indústria de embalagens de vidro refl etem boas expectativas este ano. Para executivos do setor, há boa perspectiva para indústria este ano, se considerado aumento na demanda com eventos como a Copa do Mundo e investimentos em produtos e tecnologias

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Na avaliação de Edson L. rossi, diretor presidente da Vidro-porto, o setor caminha bem com relação ao volume de vendas, contudo está tendo dificuldades de repasse do aumento dos custos de pro-dução e sofre com a alta carga tributária. a empresa fechou o ano com faturamento próximo de r$ 150 milhões e projeta crescimento de 40% devido à instalação de uma nova linha de produção. a previsão é que a unidade fabril ampliada da Vidroporto, sediada em Porto Ferreira (SP), comece as ativi-dades em setembro deste ano. “isso significa que aumentará a capacidade de produção em 130%. Mais que dobraremos de tamanho”, comemora rossi, que acrescenta: “o objetivo para este ano é a implemen-tação e utilização dessa nova planta na sua totalidade”.

Mercado eM potencial Se resistência, capacidade de conservação do conteúdo e versatilidade são algumas qualidades conhecidas das embalagens de vidro, ressal-tadas tanto pela indústria quanto pelos clientes finais do mundo todo, os consumidores brasileiros que ainda não utili-zam esses critérios na hora de comprar são mercado de po-tencial bastante grande. Para isso, é preciso embalagens de vidro informativas e atraentes no ponto de venda. o maior poder de compra por parte da população garante demanda com produtos exclusivos. Luiz Figueiredo Vidigal Pontes, superintendente de embala-gem de vidro da Nadir Figuei-redo, também está otimista com relação a este ano. “Esta-mos desenvolvendo embala-gens exclusivas para diferentes segmentos que enxergam o quanto uma embalagem de vidro pode agregar valor”.

Com crescimento de 8% no ano de 2013, as expectativas da Wheaton para 2014 é manter esse percentual. de acor-do com o diretor comercial renato Massara, nos últimos meses, investiu-se em áreas estratégicas da companhia, por exemplo, pesquisa e desen- volvimento, decoração e tec-nologia da informação. Para Massara, o mercado de emba-lagens está sempre em expan-são. “No segundo semestre de 2013, o setor apresentou uma desaceleração do crescimento devido, entre outros fatores, à alta do dólar e dos juros e à diminuição da confiança dos consumidores e indústrias na economia brasileira. Contu-do, as embalagens de vidro apresentaram o melhor índice de crescimento dentro desse mercado. isso mostra o poten-cial do material no mercado de embalagens”.apesar da retração na de-manda, a Vidraria anchieta obteve um resultado acima

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Daniel Amaral, gerente de Marketing da Owens-Illinois

Luiz Figueiredo Vidigal Pontes, superintendente de embalagem de vidro da Nadir Figueiredo

Embalagens exclusivas da Nadir Figueiredo

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da expectativa no ano de 2013, afirma Luiz Marcelo Genzerico, gerente comercial da empresa. “Esperamos que o evento da Copa do Mundo impulsione o mercado para um crescimento ainda maior para 2014”, afirma.

expectativaa Copa do Mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016 no Brasil devem aquecer o mercado. Esses grandes eventos proje-tam aumento do consumo, principalmente, no mercado

de cervejas, no qual o Brasil é o terceiro maior consumidor no mundo. Segundo a Nielsen, as vendas da bebida cresceram 16,5% durante a Copa do Mundo da África do Sul em 2010.

“os fabricantes estimam cres-cimento acima de dois dígitos em comparação com o consumo atual. Nós nos preparamos com investimentos em automação e capacidade de

produção. Jun-t a m e n t e c o m nossos clientes, estudamos mo-delos de garrafas específicas para os eventos”, diz alexandre Men-des de oliveira, gerente comercial de Embalagens da Verallia, em-presa fabricante de embalagens de

vidro do Grupo Saint-Gobain, que recentemente lançou a pe-dra fundamental da sua nova planta fabril que será cons-truída na cidade de Estância (SE), com previsão de iniciar suas atividades em dezembro de 2015. a nova fábrica terá investi-mento de r$250 milhões e faz parte dos planos da Verallia de ampliar sua presença no Nor-deste. Para 2014, a empresa estima crescimento na ordem de 7% sobre o consumo atual de garrafas de vidro.o principal foco da o-i para a Copa, de acordo com amaral, é garantir o abastecimento e dar todo o suporte aos clien-tes em relação aos possíveis lançamentos de produtos ali-nhados ao evento. além dis-so, o gerente destaca que a empresa procurou apresentar, nos últimos anos, ideias de embalagens promocionais específicas para esta tempo-rada, com o objetivo de ser uma parceira estratégica no

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Luiz Figueiredo Vidigal Pontes, superintendente de embalagem de vidro da Nadir Figueiredo

Alexandre Mendes de Oliveira, gerente comercial de Embalagens da Verallia

A garrafa é da linha Selective Line da Verallia, produzida com vidro extra-flint

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desenvolvimento de novos produtos e conceitos. “É possível planejar a produção adequadamente para atender toda a diversidade de produ-tos e mercados sem deixar de lado as possíveis inovações que poderão vir ao longo do ano”, garante. a Vidraria anchieta não tem lançamentos exclusivos para a Copa, mas está preparada para oferecer decorações relativas ao tema. “Com a chegada do público para o evento, a tendência é que o mercado acelere e isto deve impulsionar o crescimento”, prevê Genzerico.

SuStentabilidade eStratégicaNão há no setor quem dis-corde da necessidade de re-ciclar vidro, pois o processo

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garante ganhos econômicos e ambientais. E a inovação no contexto da sustentabilidade faz cada vez mais parte das ações empresariais. Em 2013, a Vidroporto, que já recicla vidro há mais de 30 anos, montou uma usina de beneficiamento de caco de vidro de coleta seletiva com o objetivo de aumentar a captação e utilização do insumo como matéria-prima. dessa forma, a empresa reduz a necessidade de utilização de recursos naturais. a Vidraria anchieta utiliza todos seus rejeitos produ-tivos e opta sempre que possível por energia limpa e materiais não poluentes. “Certamente esta conduta será fortalecida ainda mais em 2014”, garante o gerente comercial. Já a Verallia, com

projetos voltados à captação do vidro e seus benefícios, realiza apresentações em escolas, comunidades, coope-rativas e Secretarias de Meio

Edson L. Rossi, diretor presidente da Vidroporto

A garrafa é da linha Selective Line da Verallia, produzida com vidro extra-flint

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INFORMAÇÕES

AbIVIDRO www.abividro.org.br

ASSOcIAÇãO bRASILEIRA DA INDúStRIA DA cERVEjA www.cervbrasil.org.br

ASSOcIAÇãO bRASILEIRA DE EMbALAgEMwww.abre.org.br

NADIR FIguEIREDOwww.nadirfigueiredo.com.br

NIELSENwww.acnielsen.com.br

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OwENS-ILLINOIS www.o-i.com

VERALLIA http://br.verallia.com

VIDRARIA ANchIEtA www.vidrariaanchieta.com.br

VIDROPORtO www.vidroporto.com.br

whEAtON bRASIL www.wheatonbrasil.com.br

matéria de capa | embalagens de vidro

ambiente das cidades inte-ressadas. Nessas apresenta-ções, a empresa informa so-bre a possibilidade de ganho com o vidro, do material que está indo para o lixo, como fonte de renda digna e possi- bil idade de reintegração do indivíduo na sociedade. desse modo, o incentivo à reciclagem possibilita mais uma alternativa sustentável, ajudando o Meio ambiente e as gerações futuras. o gerente comercial de Em-balagens da Verallia também destaca a criação de projetos voltados à reciclagem do vidro no canal frio (bares e restaurantes), no qual efetuam junto com parceiros a captação das garrafas pós-consumo, com retiradas programadas e depois a compra do vidro captado. “Participamos ativa-mente das discussões relativas ao cumprimento da Política Nacional de resíduos Sólidos, de forma a estabelecer o acor-do setorial para embalagens pós-consumo. Com isso, es-peramos ajudar a estabelecer um modelo viável de recupe-ração crescente destas emba-lagens, evitando a destinação das mesmas a aterros” , explica oliveira. a owens-illinois afirma que sempre se preocupou em desenvolver embalagens que ao mesmo tempo protejam o conteúdo envasado, promo-vam a imagem institucional do produto com inovação e garantam o menor impacto ao meio ambiente. amaral destaca a linha Leve+Verde, que economiza energia, água e a utilização de insumos

naturais na produção. “além disso, neste ano a empresa está fortalecendo a vertente da sustentabilidade, por meio de materiais de comunicação que destaquem os benefícios das embalagens reutilizáveis, outro nicho de negócios que a o-i en-tende ter um grande potencial de crescer nos próximos anos”.

a empresa também mantém a política de utilização de cacos de vidro na produção de suas fábricas. “Só não trabalhamos com a utilização de cacos em nossa capacidade total, pois ainda é necessário maior cons-cientização por parte dos con-sumidores para que reciclem os vidros e não descartem em lixos comuns”, finaliza amaral.

Linha Leve+Verde da O-I que economiza energia, água e a utilização de insumos naturais na produção

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Tetra Pak® a todo vapor

tuar próximo aos clientes e fornecedores, oferecen-do produtos seguros, inovadores e ambientalmente corretos, que a cada dia satisfazem as necessidades de centenas de milhões de pessoas em mais de 170 países

ao redor do mundo. Esta é a meta da tetra Pak®. Com quase 22 mil funcionários em mais de 85 países, a empresa acredita na liderança da indústria responsável e em uma abordagem susten-tável dos negócios. o slogan “ProtEGE o QUE É BoM™”, reflete a visão de disponibilizar alimentos de forma segura onde quer que seja. a líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos está com uma série de novidades.recentemente, a empresa anunciou a aquisição da suíça Miteco, líder em soluções de processamento de refrigerantes, sucos de frutas e alimentos líquidos, principalmente bebidas carbona-tadas. de acordo com tim High, vice-presidente executivo de Sistemas de Processamento da tetra Pak®, a aquisição permitirá uma gama de produtos incomparável, apoiado por um forte suporte técnico e ampla presença geográfica. “Com habilidades únicas e capacidade em dissolver, refinar, misturar e combinar os

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especial | tetra pak®

Aquisições, lançamentos, novos processos e premiações destacam a líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos

Tetra Evero® Aseptic- Tetra Pak recebe prêmio por design de embalagem

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Aquisições, lançamentos, novos processos e premiações destacam a líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos

ingredientes de bebidas e, par-ticularmente, na manipulação de açúcar, a Miteco comple-menta nosso portfolio de so-luções de processamento”. o acordo permite que a compa-nhia amplie seu alcance global através dos canais de vendas da tetra Pak®, em mais de 170 países ao redor do mundo.

Aumento de consumode acordo com recente pes-quisa divulgada pela Nielsen, o consumo de bebidas não alcoólicas teve crescimento de 0,3% entre novembro de 2012 e 2013. dentre os destaques, o consumo da categoria de suco pronto, que cresceu 12,5% no período, ganhou mais de 1,7 milhão de novos domicílios, predominantemente do Sul do Brasil e do rio de Janeiro, em lares com nível socioeco-nômico médio, com donas de casa de 51 anos ou mais.o cenário positivo para este mercado contribuiu para ala-vancar as vendas da tetra Pak®. o volume de emba-lagens para sucos prontos

aumentou cerca de 20% de 2012 para 2013, com desta-que para a categoria de sucos 100%, que cresceu 31%, e para os néctares, com 18% de alta. “Por preservar o sabor, o aroma e as características nutricionais dos alimentos, sem a necessi-dade de qualquer conservante ou aditivo, nossas embalagens atendem essa crescente de-manda”, afirma Eduardo Eis-ler, vice-presidente de Estra-tégia de Negócios da empresa.

Processos e formAtosÀ medida que os consumi-dores têm menos tempo para fazer suas escolhas, diante da oferta cada vez maior de produtos, a diferenciação se torna mais importante para as marcas. Para a indústria se destacar com um baixo cus-to, a companhia lançou um novo formato da embalagem, a tetra Brik® aseptic. Com dois painéis frontais em for-ma de cristal, o lançamento oferece novas possibilidades

de design gráfico, destacando os produtos nas gôndolas.Pesquisas realizadas com con-sumidores na China e no Paquistão apontam que a tetra Brik® aseptic 250 Base Crystal tem um grande apelo visual por conta do design marcante e da funcionalidade. além disso, a embalagem apresenta maior rigidez, o que permite aos varejistas diferentes formas de empilhar e apresentar os produtos. as novas embalagens apresentam ainda vantagens ambientais, já que são 100% recicláveis.outra novidade é o novo processo de pasteurização de suco que economiza até 20% no consumo de energia, gerando redução de custos e maior benefício ambiental para as indústrias. recomen-dado para bebidas de alta aci-dez, a medida é mais eficiente por reduzir a temperatura da segunda etapa do processo de pasteurização de 95 °C para 80 °C, sem comprometer a qualidade do suco produzido.

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resPonsAbilidAde sociAl e AmbientAla companhia alcançou o mar-co de 8,7 bilhões de embala-gens distribuídas no Brasil, em 2013, com o selo do FSC® (Fo-rest Stewardship Council®). a certificação atesta que o papel utilizado como matéria-prima na produção é proveniente de florestas manejadas de forma responsável. desde junho de 2008, todas as embalagens produzidas no Brasil, nas uni-dades em Ponta Grossa (Pr) e em Monte Mor (SP), utilizam papel certificado pelo FSC®, fornecido pela Klabin. a inclusão do selo nas embala-gens é feita conforme solici-tação dos clientes, o que de-monstra o interesse destes em comunicar o seu compromisso com as questões ambientais.Em março deste ano, a tetra Pak® iniciou a 8ª edição do Projeto (re)ciclo de Cinema, evento itinerante que promove a exibição gratuita de filmes em praça pública. Com o ob-jetivo de levar cultura e cons-cientização a comunidades de todo o Brasil, o programa

Premiação

A embalagem Tetra Evero® Aseptic, a primeira garrafa cartona-da asséptica do mundo para leite longa vida, recebeu o prêmio internacional “iF Packaging Design Award”, na cidade de Munique, na Alemanha, composto por um júri formado por 50 especialis-tas, devido seu conceito inovador, aparência atraente, facilidade de manuseio e desempenho ambiental. De acordo com Lars Bengtsson, diretor do Grupo de Produtos da Tetra Pak®, a solução foi desenvolvida com um design criativo que combina a facilidade de manuseio, com a proteção dos alimentos e as vantagens ambientais de uma embalagem cartonada asséptica. “O formato cilíndrico ergonômico com painéis laterais planos proporciona facilidade para segurar, enquanto o espaço de impressão em toda a superfície da embalagem oferece o máximo impacto para as marcas captarem a atenção dos consumidores”, comemora.

cria e fomenta debates entre o poder público e a população sobre a questão da reciclagem e dos resíduos sólidos. Nestes sete anos, o projeto já pas-sou por 294 cidades de todas as regiões do País e visitou mais de 450 escolas públicas, atingindo cerca de 400 mil crianças. Estima-se que mais de um milhão de pessoas já foram impactadas com o pro-grama, que também distribui em salas de aula material didático sobre coleta seletiva e kits para demonstração da reciclagem das embalagens.

além disso, percorrendo aproximadamente 12 mil quilômetros, o projeto tam-bém criou parcerias com mais de 300 prefeituras, mos-trando alternativas de gerar emprego e renda através de cooperativas de catadores. Em 2014, o Projeto (re)ci-clo de Cinema seguirá pela região Norte do País e para atingir comunidades ribei-rinhas de difícil acesso, será utilizado o transporte fluvial. a expectativa é que mais 40 mil pessoas e 80 mil crianças serão beneficiadas.

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Reciclo

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matéria de capa | indústria cosmética

Beleza é fundamental

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Indústria cosmética apresenta crescimento inferior à infl ação. Segmento movimentou em 2012 R$ 40 bilhões. O setor de embalagens comemora!

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Niobe CuNha

matéria de capa | indústria cosmética

á dizia o poeta, “as feias que me desculpem, mas beleza é fundamental”. Para a indústria cosmética, e para o País, essa máxima traduz o impulso dado ao segmento nos úl-timos anos. A nova configuração social-econômica que o

Brasil atravessa oferece maior poder de compra, maior concessão de crédito, chegada de uma nova faixa social de consumidores às gôndolas, público masculino aderindo aos produtos especial-mente desenvolvidos para eles, concorrência com o crescente no número de marcas, aumento da expectativa de vida da população que, com isso quer manter a aparência jovial, a elevação do valor agregado médio dos produtos, aumento da produtividade e da inovação da indústria ofertando um cardápio mais rico de opções. Ufa! Temos aí diversas pistas sobre a vitalidade deste setor. No último levantamento do Instituto DataPopular, estimou-se que os gastos dos brasileiros com produtos de higiene pessoal e beleza (cabeleireiros, manicures e esteticistas) será de cerca de R$ 60 bilhões este ano. Em 2003, o valor estimado era R$ 26,5 bilhões, o que demonstra crescimento de 124% em pouco mais de 10 anos, o que não é pouca coisa e pede uma boa reflexão. Nos últimos dados da Associação Brasileira da Indústria de Hi-giene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), publicados em 2013, os preços do setor apresentaram crescimento inferior à inflação. Em 2012, a movimentação do segmento foi de R$ 40 bilhões com expectativa de aumento em 2013, cujos dados ainda não foram publicados. Já a pesquisa da Associação Brasileira de Embalagem, ABRE, revela que as indústrias de bens de consumo que apresentaram melhor desempenho em volume de produção de embalagem ainda em 2013 foram a de calçados e artigos de couro (4,74%), de sabões, sabonetes, detergentes e produtos de limpeza (3,11%) e de perfumaria e cosméticos (1,95%). O item preço, embora não seja o único fator que justifique o aumento do consumo, já seria uma boa explicação.Em fevereiro último, a L´Oréal Brasil festejou o reconhecimen-to de seu crescimento que bateu os 146 países onde a empresa atua com um faturamento 13,3% superior ao do ano anterior, chegando bater a cifra de R$ 2,2 bilhões. As vendas totais do

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Ildi Silva, garota propaganda da L´Oréal

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grupo somaram 22,98 bilhões de euros, 5% maior em relação ao ano de 2012 e o destaque ficou para a performance da operação brasileira, segundo Didier Tisse-rand, CEO da L’Oréal Brasil. A empresa ainda comemora que mais de 95% dos itens vendidos no País são produzidos em sua fábrica no Rio de Janeiro. A em-presa considera sua abordagem com relação à embalagem como um dos elementos que dife-renciam os produtos. Para isso, investe em um Departamento de Pesquisa de Embalagens que desenvolve soluções que devem garantir segurança para o uso e para o meio ambiente. “O mercado de Cosméticos no Brasil tem crescido em um rit-mo avançado, e neste contexto a embalagem tem um papel fun-damental em fidelizar o cliente a sua marca oferecendo cada vez mais serviços e praticidade, e deve também cumprir com o seu papel de sustentabilidade. A L’Oréal busca cada vez mais materiais alternativos, sejam recicláveis ou de origem reno-váveis. A alta competitividade neste mercado exige uma dife-renciação estética e funcional que seja facilmente percebida e valorizada pelo consumidor. A embalagem é um instrumento fundamental na comunica-ção com o consumidor. Por meio dela são informados os principais dados referen-tes ao produto, bem como seu posicionamento, estam-pado na identidade visual”, explica Carlos Lopes – Diretor de Desenvolvimento de Embalagens Brasil.O executivo ressalta o empenho da empresa em sua busca por sustentabilidade nos materiais

utilizados, como o polipropi-leno com aditivo clarificante, conhecido como PP LUZZ, que confere boa qualidade de trans-parência e brilho à embalagem final. Enquanto em outros paí-ses o PET foi a matéria-prima da embalagem, no Brasil, a L’Oréal utilizou o polipropileno com aditivo clarificante e foi possível alcançar transparência a baixas temperaturas, entre 190 e 200 ºC. O brilho foi obtido a partir do polimento dos moldes que a empresa já utilizava em outros produtos. Resultado: mais rapi-dez na produção, menor custo o que impacta diretamente no meio ambiente. O tempo de desenvolvimento foi reduzido de oito para três meses, garan-tindo agilidade na distribuição do produto ao mercado. Outra diretriz foi a redução do peso de suas embalagens do shampoo, condicionador e creme para pentear da Linha Elsève em até 21% e o aprimoramento de seu processo produtivo, gerando os seguintes resultados: economia de aproximadamente 940 mil litros de água, 20 mil lâmpadas e 53 mil km rodados de emissão de CO2. O Grupo mantém uma média de registro de 70 patentes de embalagens por ano, pois “acreditamos que criamos em-balagens para os produtos de amanhã. Nossa capacidade de inovar nos mantém à frente do progresso em termos de tecno-logia de embalagem”, explica o presidente que, animado com o mercado brasileiro, anuncia investimentos na ordem de R$200 milhões para o País nos próximos dois anos.

EspElho, EspElho mEuMas, a energia de movimenta-ção desse mercado não segrega

ninguém. Marcas consolidadas e consagradas disputam em pé de igualdade os resultados com novos players. Os investimen-tos, que não são divulgados em números, mas certamente não são tímidos, justificam toda essa corrida do ouro. Não é à toa que um dos mais conhecidos empre-endedores de sucesso do País, Senor Abravanel, conhecido como Silvio Santos, incluiu no seu já diversificado cardápio de empresas a Jequiti Cosméticos. Com um portfolio de produtos composto por 1.050 itens, além da qualidade, a marca investe significativamente no setor de embalagem como diferencial competitivo, buscando seduzir o consumidor, na “primeira troca de olhares”. “A empresa que investe em de-sign de embalagem tem maior condição de se destacar e se tornar uma marca vencedora no mercado. Há dois anos, rees-truturamos a área de pesquisa e desenvolvimento de embalagens

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Lásaro do Carmo Jr., presidente da Jequiti

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Jequiti e integramos alguns designers para assumirem os trabalhos que antes eram rea-lizados externamente. Assim, ganhamos em agilidade e ex-clusividade. Design não pode se resumir à estética, precisamos projetar produtos e estimular discussões técnicas que promo-vam benefícios para a indústria. Fatores como a qualidade, custo e imagem são fundamentais para o sucesso da embalagem”, explica o presidente da Jequiti Cosméticos, Lásaro do Carmo Jr. Sua fala está em linha com pesquisa coordenada pelo coor-denador de Análises Econômi-cas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, em que aponta o crescimento do setor de cosmético como po-deroso auxiliar no desenvolvi- mento do setor de embalagens.Também para Wolney Alonso, CEO da MIP Brasil Farma, “em alguns casos a embalagem é a única mídia que está junto ao consumidor na hora da compra. Embalagens chamativas, com design diferenciado, inovado-ras, mostrando os diferenciais dos produtos, retêm a atenção do consumidor especialmente dos produtos de beauty”. A MIP Brasil Farma, focada nos medicamentos e produtos para a saúde isentos de prescrição médica (MIPs), especialmente dermocosméticos, chegou em 2013 no Brasil com a meta, para o primeiro ano de operação, de faturar cerca de R$ 30 milhões. Em três anos, Alonso projeta receita de até R$ 70 milhões.

A grAndE bElEzAGrande player do mercado, para a Procter & Gamble (P&G), o segmento é considerado um

carro-chefe e é por isso que investem sistema-ticamente em oferecer produtos com elevado custo-benefício, além de não poupar os reco-nhecidos investimentos em marketing. Ações com atletas de alta per-formance, celebridades e modelos de reconhe-cimento internacional emprestam prestígio às marcas que, por sua vez, correspondem com inovação e tecnologia. Para lançar produtos ou saber sobre sua acei-tação, a empresa en-trevista mais de cinco milhões de consumidores a cada ano, em cerca de 100 países, e realiza mais de 15 mil pesquisas anuais focadas no conhecimento profundo do consumidor. Exemplo de produto de sucesso, a categoria de “cuidados com os cabelos” é movida por lan-çamentos a preços acessíveis além de ações que aproximam e identificam o consumidor com a marca. “A linha Pantene investe pesado para manter as famosas madeixas e personali-dade de Gisele Bündchen como referência do que o produto pode fazer pela consumidora. É um objeto de desejo que está ao alcance de qualquer um”, diz Marjorie Teixeira, gerente de Comunicação da P&G Brasil. Na mesma linha, para aproveitar uma imagem que desperte o desejo no consumidor, a Jequiti lançou recentemente o perfume Eliana, assinado e acompanhado em todo o seu processo de cria-ção pela apresentadora.O que não falta é pesquisa para

entender e alimentar esse mer-cado próspero. Dados do Servi-ço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae-SP, revelam que o segmento de beleza está entre os que mais crescem no Brasil. Segundo a entidade, existem aproximada-mente 81 mil empreendedores individuais (EI) formalizados no Estado de São Paulo em atividades relacionadas à beleza como cabeleireiros e manicures. Para se ter uma ideia, na cidade de São Paulo são lançados mais salões de beleza do que bares e lanchonetes, de acordo com dados da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). Entre janeiro e junho de 2012, foram abertas 2.445 empresas de serviços relacionados à be-leza, alta de 85% em relação ao número de registros no mesmo período do ano anterior.

oportunidAdEsSe olharmos sem preconceito para a vaidade, para muitas das pessoas, o hábito de se cuidar se tornou indispensável, e os

matéria de capa | indústria cosmética

Lásaro do Carmo Jr., presidente da Jequiti

Linha Footner de tratamento para os pés - MIP

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INFORMAÇÕES

AbIhpEC www.abihpec.org.br

bELLIzCOMpANy www.belliz.com.br

hEAd&ShOuLdER www.headandshoulders.com.br

JEquItI COSMétICOS www.jequiti.com.br

L´OREALbRASIL www.loreal.com.br

MIp bRASIL FARMA www.mipbrasilfarma.com.br

NAtuRA www.natura.com.br

pANtENE www.pantene.com.br

SEbRAE/Spwww.sebraesp.com.br

pORtAL FGV portal.fgv.br

homens descobriram recente-mente o que para as mulheres já era uma verdade: uma boa aparência vende a imagem de vitória, conquista e sucesso. O mercado contabiliza que a bele-za masculina já movimenta 37% do volume de vendas e estima- se que em 75% dos lares brasi-leiros são consumidos produtos específicos para eles, de acordo com pesquisa de mercado da Nielsen. A venda de produtos masculinos é a que mais cresce dentro do mercado e higiene e beleza, com taxas acima de 20%, colocando o Brasil como o segundo maior mercado do mundo, atrás apenas dos EUA. O oportuno lançamento do shampoo Head&Shoulders 3 em 1, da P&G, atende a exigên-cia de praticidade desse público reunindo limpeza, proteção anticaspa e maciez em um só produto, além de uma fragrân-cia agradável que, segundo a marca, é também o desejo desse público. A embalagem utiliza o tema futebol brasileiro com uma bela imagem do embai-xador da marca, Pelé. A ideia, além de embarcar mercadologi-camente no pique da Copa do Mundo, é comparar a reconhe-cida performance do ex-jogador de futebol ao desempenho do

produto suscitando conceitos como eficiência, praticidade e excelentes resultados.Reconhecida e referência quan-do se trata de sustentabilidade, a Natura não descansa no sucesso e na sua busca de atingir novos consumidores. Em 2013, a em-presa lançou uma nova linha de produtos de higiene pessoal, com preços mais acessíveis. “A marca SOU oferta itens que, além de mais baratos, têm em-balagem inovadora, com 70% menos plástico. A embalagem flexível e com menos plástico, ocupa menos espaços nas fá-bricas, centros de distribuição e durante o transporte. A Natura também introduziu uma nova tecnologia em que uma mesma máquina imprime a embalagem, envasa e lacra os produtos. Para isso, foram investidos R$ 100

matéria de capa | indústria cosmética

milhões no novo maquinário”, afirma José Vicente Marino, vice-presidente da Natura.

FinAl FEliz“As tendências observadas nos últimos anos são que os consu-midores estão sempre em busca de soluções inteligentes, portá-teis e com mais de uma função atrelada ao produto. Acredita-mos que um dos nossos grandes diferenciais são as embalagens práticas e chamativas. Enten-demos que se a embalagem não for condizente com o produto, a chance de o consumidor passar despercebido no ponto de venda aumenta”, elucida Renata Moura, gerente de produtos da Belliz Company, detentora das marcas Ricca, Vertix, Enox e Kess. Tradicionais ou nãos, o palco está aberto a quem souber explorar esse momento do mercado de beleza. Inovação, profundo conhecimento do consumidor e uma boa relação custo-benefício compõem a equação que pode alavancar ainda bons negócios no setor pelos próximos anos. Novas marcas chegando ao mercado, soluções, novos consumidores, embalagens inteligentes e mais dinheiro circulando. Não é esperançoso isso?

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Segurança em primeiro lugar

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Empresas se desdobram para atender uma série de normativas de segurança em prol da qualidade de seus produtos

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RODRIGO ALMEIDA

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Segurança em primeiro lugar título dessa reportagem bem poderia se passar

como slogan de qualquer grande empresa brasileira. talvez até já tenha sido usado, pode ser considerado clichê e é uma questão consolidada no mercado de

embalagens. a palavra segurança é repetida a exaustão por executivos, engenheiros, pesquisadores e demais profissio-nais que atuam no setor, em respeito a uma série de normas estabelecidas e, principalmente, visando assegurar a qualida-de e a confiabilidade dos produtos para clientes e usuários.de acordo com a associação Brasileira de Normas técnicas (aBNt), são mais de oito mil normas, 136 Comissões de Estudo (aBNt/CE), 62 Comitês Brasileiros (aBNt/CB) e quatro organismos de Normalização Setoriais (aBNt/oNS) que cobrem diferentes setores, produtos e processos como objeto de normalização. Na área de embalagens, regida pelo CB-23, existe uma infinidade de quesitos e preocupações que podem ir desde a rastreabilidade, toxicidade e risco de contaminação, passando pela resistência à luz, barreiras de

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De acordo com banco de acidentes de consumo

apresentados pelo Inmetro, até agosto

2012, os artigos infantis lideravam o ranking, com

14% dos relatos

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umidade e oxigênio e até a pira-taria que atinge o mercado de medicamentos e cosméticos. Para Luciana Pellegrino S. de arteaga, superintendente do Comitê CB 23 - Emba-lagem e acondicionamento, todas essas questões são ex-tremamente relevantes, per-tinentes, inerentes ou mesmo decorrentes do material de embalagem, testes e ensaios ou processos objetos de uma norma específica da aBNt, que tem por objetivo harmo-nizar processos, nomenclatu-ras, padrões de desempenho, testes, ensaios e parâmetros de qualidade. “tudo para que haja maior produtividade do setor e maior segurança dos usuários daquele produto ou sistema. desta forma, a questão segurança está subtendida neste processo”.diferentemente do que se possa imaginar, a maior parte

das demandas pela elabora-ção de uma norma técnica é apresentada pelo próprio setor, explica Luciana, e não pela aBNt. a partir daí, a elaboração de uma norma requer um quórum mínimo de representantes que tenham interface com aquele produto, em especial os fabricantes e os usuários. No CB-23, por exemplo, o instituto de Pes-quisas tecnológicas (iPt) ou o Centro de tecnologia de Embalagem (CEtEa) parti-cipam de todas as Comissões de Estudos. “Podem também fazer parte outros interessa-dos como representantes dos consumidores, laboratórios técnicos de ensaios e testes, universidades, entre outros”, enfatiza Luciana, deixando claro que a aBNt é um fórum normativo, e não fiscalizador. atualmente, são mais de 400 empresas listadas nas diferen-tes Comissões de Estudos da

aBNt. o site da associação disponibiliza as informações e referências sobre o pro-cesso de normalização. Na práticaas embalagens que protegem os alimentos, por exemplo, devem estar de acordo com as regulamentações da agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária (anvisa), que tem a competência de regulamen-tar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços que en-volvam risco à saúde pública, dentre eles, embalagens para alimentos e, ainda, as insta-lações físicas e tecnologias envolvidas no processo de produção. recentemente, a resolução rdC 56/2012 apresentou uma nova lista positiva de monômeros, ou-tras substâncias iniciadoras e os polímeros permitidos para a fabricação de embalagens e equipamentos plásticos em contato com alimentos, com as restrições de uso, os limites de composição e de migração específica, assim como os produtos obtidos por meio de fermentação bacteriana. Em virtude da nova resolu-ção da anvisa, os fabricantes de adesivos desempenham um importante papel na ga-rantia de conformidade das embalagens. a Henkel, com atuação global em cosméticos e tecnologias em adesivos, tem foco na segurança das embalagens para alimentos e trata deste assunto com total prioridade. Carlos Motta, gerente de desenvolvimento e aplicação da empresa, conta que existe uma preocupação constante em cumprir com

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Luciana Pellegrino S. de Arteaga, superintendente do comitê CB 23- Embalagem e Acondicionamento da ABNT

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todas as regulamentações vigentes para embalagens de alimentos no que con-cerne aos adesivos, além de alertar os clientes para o correto uso de seus produtos. aliás, a questão de segurança alimentar em embalagens é uma das diretrizes da divi-são de adesivos industriais da Henkel. “Levamos em consideração as regulamen-tações vigentes na escolha das matérias-primas a serem utili-zadas nos adesivos destinados à fabricação de embalagens de alimentos”, ressalta Motta. Faz parte do projeto de desen-volvimento de qualquer novo adesivo a verificação prévia das regulamentações as quais este tipo de embalagem estará sujeita. “Às vezes, o simples fato de uma substância estar em observação - e não proi-bida - já basta para que ela seja barrada para o uso em nossos adesivos destinados

a embalagens de alimentos. além disso, acompanhamos de perto os estudos que são realizados mundialmente a respeito da situação de substâncias apontadas como possível risco à saúde huma-na, para planejar com ante-cedência sua substituição em tempo hábil”, complementa.a superintendente do Comitê da aBNt lembra que, com a norma vigente, a indústria pode ter uma referência para ela ou para os seus forne-cedores de desempenho e qualidade do material ou embalagem. “isso contribui para o atendimento da sua responsabilidade na coloca-ção no mercado de um pro-duto adequado para o uso e consumo pelo consumidor”.a área de Food & Specialty Packaging da dow Química atende desde o segmento de alimentos secos até o merca-do de produtos processados

com requisitos de barreira à umidade e oxigênio (carnes frescas, carnes processadas e queijos). o portfolio da empresa inclui resinas estru-turais, adesivas, para selagem, para recobrimento, além de adesivos de laminação de dife-rentes tecnologias. “de modo geral, o grupo tem como objetivo contínuo disponi-bilizar soluções inovadoras buscando ampliar o mercado da indústria plástica e ofere-cer produtos e serviços cada dia mais diferenciados”, diz Charly Eid, gerente de ma-rketing para Food & Specialty Packaging na américa Latina. os complexos fabris da em-presa ao redor do mundo tem como compromisso a excelência na qualidade e em segurança de produção de cada lote e desempenho dos produtos. “a empresa se preocupa com um rigoroso controle de qualidade para

Os insumos e adesivos da Henkel estão majoritariamente relacionados com a produção de embalagens de alimentos

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garantir a mais alta consistên-cia e desempenho de todos os produtos. Esse é um compro-misso interno”, destaca Eid. Especificamente na questão de segurança, o gerente cita dois aspectos que a compa-nhia tem dedicado grande empenho: barreiras e selagem. São itens como barreira à umi-dade e ao oxigênio, ou ambas ao mesmo tempo, e a parte de resinas lineares convencionais até plastômeros metalocê-nicos, com e sem aditivos. a toxicidade é outro ponto crucial da segurança em em-balagens em contato com ali-mentos e produtos cosméticos. “isso deve ser visto com cautela seguindo a aplicação do adesi-vo. também é necessário que os convertedores observem as recomendações técnicas a serem seguidas para que esta cura total seja alcançada”, pon-dera o gerente de desenvolvi-mento e aplicação da Henkel.

o acesso de crianças a produ-tos com risco é outro quesito que merece atenção. Segundo dados publicados pelo Minis-tério da Saúde em 2012, todos os anos aproximadamente 4,7 mil crianças morrem e 125 mil são hospitalizadas vítimas de acidentes no Brasil. Estas lesões ocorrem devido à fal-ta da cultura de prevenção, informação, cuidados no dia a dia, ausência de ambien-tes adequados à criança e leis específicas. de acordo com banco de acidentes de consumo apresentados pelo instituto Nacional de Metro-logia, Qualidade e tecnologia (inmetro), até agosto 2012, os artigos infantis lideravam o ranking, com 14% dos rela-tos. o inmetro desempenha papel fundamental na se-gurança, atuando em várias frentes como em programas de avaliação da conformidade, cartilhas e vídeos educativos,

divulgação na imprensa e operações de fiscalização em datas especiais. Em uma apre-sentação disponível em seu site, o inmetro é enfático ao lembrar que: “a avaliação da conformidade é um processo sistematizado, com regras pre-estabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda um profissional, atende a requisitos preesta-belecidos por normas ou regu-lamentos, com o menor custo possível para a sociedade”. Em mEdicamENtos de acordo com a anvisa, existem atualmente no País aproximadamente 25.500 apresentações de medicamen-tos aprovadas para uso, com as mais variadas características, objetivos e níveis indicativos. Portanto, monitorar e contro-lar esse montante são alguns dos desafios e obrigações da indústria. Em fevereiro des-te ano, a anvisa anunciou a instituição de um Comitê Gestor para a implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). os primeiros passos haviam sido dados em 2009, com a própria criação do SNCM, que, de acordo com a agência, visa: “promover o controle de todos os medicamentos produzidos, dispensados ou vendidos em território nacio-nal, por meio de sistema de identificação exclusivo dos produtos, prestadores de ser-viços e usuários, com o empre-go de tecnologias de captura, armazenamento e a trans-missão eletrônica de dados”.

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Toxicidade é questão prioritária no desenvolvimento e na aplicação das embalagens em contato com alimentos e crianças

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INFORMAÇÕES

ABNTwww.abnt.org.br

ABREwww.abre.org.br

ANvISAwww.anvisa.gov.br

DOw QuíMIcAwww.dowbrasil.com

HENkELwww.henkel.com.br

INMETROwww.inmetro.gov.br

além disso, o SNCM é uma ferramenta fundamental para o monitoramento, controle e segurança da cadeia produtiva e de suprimento, “ampliando a segurança, qualidade, dis-ponibilidade e capilaridade desses insumos de caráter extremamente estratégico na promoção da saúde”.Formado por representantes do governo, conselhos pro-fissionais, representações da indústria e entidades das diferentes áreas da cadeia de medicamentos, o Conselho Gestor tem como objetivo principal: “promover o acom-panhamento da implantação do sistema, com a participa-ção dos setores envolvidos”. a princípio, a agência já in-formou que a tecnologia a ser utilizada é a do código de barras bidimensional data-matrix, de domínio público, para captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados para o sistema. “o códi-go de barras deverá conter, no mínimo e obrigatoriamente, os seguintes dados que com-põem o identificador Único

de Medicamentos (iUM): número de registro do medi-camento na anvisa, número serial, data de validade e número do lote”, ressalta o co-municado enviado pela anvisa à reportagem da revista Pack. Perguntada sobre a questão dos investimentos necessá-rios para a implantação do rastreamento, a agência ar-gumenta que a iniciativa irá promover um retorno signi-ficativo na redução de custos de produção, de controles e gerenciamento de estoques, de automação de processos, evitando perdas e impulsio-nando o processo produtivo e de disponibilização de pro-dutos. o modelo adotado permite que o setor avalie as melhores opções para a im-plantação, de acordo com seus processos. Não há, portanto, qualquer hipótese de repasse de custos ao consumidor.dentro da cadeia dos produ-tos farmacêuticos, a norma se aplica às empresas detentoras de registro, fabricantes ou im-portadores; às distribuidoras de

medicamentos, atacadistas; va-rejistas, farmácias e drogarias; aos estabelecimentos compra-dores e às unidades de dispen-sação de medicamentos. ainda nessa área, outra questão que aflige o mercado é a falsifi-cação. a pirataria de medica-mentos é considerada crime hediondo, sendo inafiançável, com pena máxima de 15 anos de reclusão, com agravantes em caso de morte ou sequelas para os pacientes, não se des-cartando a responsabilidade criminal por cada resultado cau- sado a cada uma das vítimas.

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O SNCM tem por objetivo promover o controle de medicamentos produzidos, dispensados ou vendidos em território nacional

Itens como rastreabilidade, risco de contaminação e falsificação estão entre as principais preocupações das embalagens de medicamentos

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DSCOOP: Modelo de cooperativa de empresários dos Estados Unidos é um bom exemplo a ser seguido

ASSUNTA NAPOLITANO CAMILO*

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ntre os dias em que se comemora o Carnaval no Brasil, estive participando nos Estados Unidos de um grande encontro de uma cooperativa de empresários e profissionais de impressão digital, conhecida como dSCooP, ou digital Solutions Cooperative. a dSCooP tem nove anos e é formada

por pessoas interessadas nos assuntos de solução e impressão digital.o que chama a atenção é o modelo adotado: desde o início, os in-tegrantes da dSCooP entenderam que a solução digital era algo novo no universo de atuação da grande maioria dos empresários de impressos promocionais, editoriais, rótulos e embalagens, e então resolveram se unir para discutir temas relevantes, monitorar inovações e novidades, além de trocar experiências. a finalidade é, sem dúvida, promover o compartilhamento de experiências e capacitação, ou seja,

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os empresários compreenderam que se não educassem os cola-boradores e a si mesmos para a nova tecnologia que inexora-velmente chegava, não teriam chance de continuar no negócio e ser competitivos. os números atingidos por esse modelo são surpreendentes: na 9ª edição do encontro, reuniram-se 2.500 profissionais do mundo todo, sendo mais de 250 da américa Latina e cerca de quase

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100 do Brasil. durante o evento, houve mais de 100 sessões edu-cativas, desde grandes plenárias com a presença do guru Jason Jennings, autor dos livros “the reinventors” e “think Big, act Small”, palestras sobre gestão geral, aspectos financeiros, mar- keting e técnicas de toda sorte. além das palestras e eventos de networking, houve uma feira para apresentar os equipamentos fun-cionando, desde a matéria-prima

até os mais recentes lançamentos da Hewlett Packard, como a im-pressora digital da série 30000, que estava rodando a pleno vapor, digitalmente!o clima de descontração e a troca de informações no evento eram muito sinceros, promovendo marco no aprendizado. desde o início da proposta da dSCooP, o foco é justamente a educação e a troca de informações relevan-tes sem fins lucrativos. Não há busca de vantagens econômicas ou de forçar alguma condição. a cooperativa tornou-se grande pela riqueza de seus princípios. outro aspecto interessante é a relação que seus integrantes mantêm com a maior provedora de soluções para esse mercado, a HP, o mais importante patroci-nador executivo da cooperativa, que tenta aprender com ela os sucessos e as dificuldades para transformar em oportunidades.Uma das melhores citações que ouvi durante o encontro foi de uma blogueira influente do setor de impressão, débora Corn: “Se a indústria de impressão como um todo fosse uma cidade, a dSCooP seria o bairro em que você cresceu, onde as portas ficam abertas e onde todos se conhecem e se ajudam”. Para mim, foi uma oportunidade incrível aprender sobre o tema de impressão digital e conhecer muitos empresários e profissio-nais que já estão utilizando a tecnologia e vêm acumulando experiência. também foi uma oportunidade única assistir a palestras com profissionais fan-tásticos, como Mike Ferrari e ralf albo da Segmarketing. a energia do evento era contagiante, com a qualidade da organização e o

nível das discussões muito altas. realmente, foi um encontro completo, o qual empresas de todos os tamanhos de negócios relacionados à impressão digital devem considerar.o objetivo da HP no evento foi ajudar seus clientes a obter o máximo de desempenho em suas máquinas e, portanto, propor-cionar a melhor impressão. isso só foi possível porque a empresa trouxe outros parceiros para a discussão, como as indústrias de papel e substratos, software, acabamento, além de outros produtos e serviços. Eu incentivo os usuários da HP na américa Latina a participarem da próxi-ma edição, pois terão acesso a uma infinidade de informações, recursos, além de cursos na Uni-versidade da dSCooP. a adesão à cooperativa permite o acesso a este e a outros eventos organiza-dos por ela. Para quem já possui um equipamento HP, é uma perda de tempo não participar. oxalá consigamos no Brasil cons-truir cooperativas desse nível: aprenderíamos e cresceríamos muito, pois só com o compar-tilhamento de conhecimento e informações poderemos construir uma indústria forte e competitiva.

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*Assunta Napolitano Camilo: diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino e Pesquisa. Profissional de embalagens há mais de 30 anos. Pesquisa feiras e PDVs do mundo desde 1986. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis, Embalagens de Papelcartão, Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade. Coordenadora do Kit de Referências de Embalagens. Membro do Conselho Científico-Tecnológico do ITEHPEC.

Mais e melhor educação promovem um mundo melhor! Sucesso a todos!

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domino Printing, representada há 20 anos pela Sunnyvale, está em festa. a fabricante inglesa de codificadoras foi reconhecida pela associação inglesa que representa o segmento de tintas de impressão, tintas em pó e de revestimentos, a BCF (British Coatings Federation), por sua tecnologia i-tech com redução dos impactos ambientais, presente nos

equipamentos lançados recentemente, Codificadoras inkJet Série a, com destaque para o modelo a420i.

o i-tech, projetado e fabricado no reino Unido, é um novo sistema de tinta revo-lucionário e inteligente de autogestão, que proporciona baixo consumo de diluente, menores custos de operação, redução do desperdício e impactos ambientais positivos.

além do premiado modelo a420i, a Sunnyvale já comercializa no Brasil as codificadoras a320i que também contam com esta tecnologia. “inovações estão sempre na agenda de prioridades da domino e de outras marcas que representamos. Hoje, a redução dos impactos ambientais é seguida por todos e temos essas soluções para oferecer ao mercado brasileiro”, finaliza o diretor da Sunnyvale, Kleber Miranda.

Reconhecimento internacional por ser sustentável

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Schneider Electric está entre as 10 empresas mais sustentáveis

ocada em oferecer energia mais se-gura, confiável, eficiente, produtiva e sustentável, a Schneider Electric assumiu recentemente a 10ª colo-cação no ranking “Global 100 da

Corporate Knights”, sendo considerada uma das 100 empresas com práticas mais avançadas em desenvolvimento sustentável. Especialista global em gestão de energia em mais de 100 países, a Schneider oferece soluções integra-das para diversos segmentos, como Energia e infraestrutura, indústrias e Fabricantes de Máquinas, data Centers e Networks e Prédios residenciais e não-residenciais. Este é o terceiro ano consecutivo em que figura na lista, saltando três posições em relação a

2013. a publicação canadense avalia companhias de capital aberto do mundo todo, de acordo com uma série de métricas de sustentabilidade específicas para cada setor. os dados são inicialmente coletados pela Bloomberg e conta com o engajamento direto de 350 empresas pré-selecionadas, escolhidas entre aquelas com maior capitalização. desde 2005, a Schneider Electric mede e publica trimestralmente o progresso do seu dashboard de susten-tabilidade, o Barômetro Planeta & Sociedade. a companhia também está presente nos principais índices de sustentabilidade, como o Carbon disclosure Project (CdP) e o dow Jones Sustainability index.

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Sunnyvale - Codifi cadoras A320i também contam com a tecnologia i-Tech

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Tecnologia ajuda a separar resíduos por meio de sensores

resente no Brasil há dois anos, a toMra Sorting Solutions, empresa de soluções de separação de resíduos baseadas em sensores, por meio de sua marca titECH, tem como objetivo

implementar equipamentos inovadores para va-lorizar os resíduos e acompanhar o país em seu progresso ambiental e social. de acordo com a toMra, o mercado é amplo, porém, ao mesmo tempo lento por depender da implementação da Política Nacional de resíduos Sólidos (PNrS).

Com mais de 25 aplicações diferentes de sepa-ração para segregar uma grande variedade de frações, incluindo plásticos, metais e papel, a empresa conta com mais de 10 mil equipamentos instalados nas indústrias de reciclagem, alimentar e de mineração. No Brasil, já existem 63 unidades funcionando em diferentes setores industriais, além de outras 200 unidades distribuídas pelos demais países da américa Latina.

Funcionamentoos equipamentos de separação de materiais utilizam sensores eletromagnéticos e espectrométricos em diferen-tes categorias do espectro (infravermelho próximo, visível), raios X de transmissão e de fluorescência, câmara CCd, entre outros. “as diferentes combinações oferecem uma ampla gama de opções de separação, de modo que, com um mesmo equipamento, é possível gerar diferentes subprodutos, alterando apenas o programa de trabalho. São maquinários modulares, altamente flexíveis e multitarefas, o que lhes permite criar e incorporar, facilmente, novas funções de separação”, explica a diretora comercial da toMra Brasil, Carina arita.

de acordo com a diretora, os sistemas de separação podem recuperar diferentes fluxos de resíduos em mais de 25 aplicações distintas, como por famílias de polímeros e, simultaneamente, por cor; a limpeza da zorba (produto do Separador por Correntes de Foucault) de metais pesados; a limpeza da matéria orgânica fresca de inertes; recuperação de cabos elétricos ou placas de circuito impresso; a reciclagem de resíduo eletroele-trônico (rEEE); de sucata metálica ou veículos em fim de vida (ELV); resíduos sólidos urbanos (rSU); a separação de resíduos de coleta seletiva ou embalagens; a reciclagem de garrafas PEt ou PEad; até qualidade alimentar, papel, madeira, na preparação de combustível para fornos de cimento (Cdr) etc.

a tecnologia titECH permite identificar e separar completamente cada componente do conjunto dos resíduos, como plásticos, matéria orgânica, metais, madeira, vidro etc., classificando-os por cores, formas, brilhos, tamanhos, densidade, condutividade ou propriedades espectrais. “a utilização de sensores nas suas diferentes configurações permite separações rápidas e muito precisas em pureza e tamanho para todo tipo de resíduos. No caso concreto das garrafas de plástico, por exemplo, a separação com sensores é a única maneira de garantir a pureza necessária para a sua reutilização na indústria alimentícia, o processo bottle to bottle, já que se consegue produzir uma fração de um único material com pureza de 99,97%”, explica arita. “o Brasil vem fazendo um grande esforço para a recuperação dos materiais de valor elevado contidos nos resíduos, que se reflete no último Plano Nacional de resíduos Sólidos Urbanos. Queremos ser o principal suporte nesse percurso em direção à modernização e, para isso, continuaremos trabalhando com todos os agentes e setores envolvidos na gestão de resíduos”, conclui a diretora.

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Com o TITECH autosort é possível separar diferentes materiais, bastando apenas alterar o programa de trabalho

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direto da gôndola

AssuntA nApolitAno CAmilo*

Embalagens que encantam como os bebês

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“direto da Gôndola” deste mês destaca os produtos de limpeza, nos quais também percebemos uma segmentação cada vez maior para atender nichos e, com isso, ampliar mercado. E um dos mercados que mais crescem é o de cuidados para bebês. Já relatamos que uma das constatações do mundo atual é a

redução do número de filhos por casal. No Brasil, hoje a média é de 1,4 filho, o que deve inverter a nossa atual pirâmide etária. Com as crianças em menor número, assim que chegam, logo se tornam “reis”. digo mais: reis da casa dos pais, dos avós, dos tios etc. Além disso, os pequenos parecem saber disso, agindo como tal. isso pediria outro artigo. os pais e mães, atribulados com a vida moderna e empenhados em conse-guir melhor renda, não sabem mais o que fazer para atender os reizinhos, e tudo o que se apresenta como feito para eles é relevante e passível de análise. dessa forma, têm surgido produtos para esse público em todas as categorias, de tinta para o quarto a chupetas com cristais Swarovski®!A empresa Total Química, por exemplo, produz a linha de produto “0 a 2” (zero a dois), fazendo alusão à faixa etária do público-alvo, na mesma linha da designação das roupinhas. As embalagens seguem uma linha delicada, sendo ainda menores que as roupas e, assim, atendem a todos os bolsos. A embalagem de amaciante tem um formato simpático, que lembra um brinquedo revestido com um rótulo termoencolhível muito bem impresso, levando o reizinho às nuvens. A foto do bebê feliz enternece a embalagem e convence os pais. outros destaques são a tampa, um útil dosador, e o splash, que realça a fragrância delicada e a ação bactericida, pontos fortes na hora da compra, pois a preocupação com saúde e segurança é essencial. A embalagem do lava-roupas é um frasco em PET que mostra, através da transparência do material, a cor suave do produto, sugerindo que ele também o seja, já que esta é uma das preocupações dos pais. A decoração é feita através de rótulo e contrarrótulo em autoadesivo com a programa-ção visual muito próxima do amaciante, mantendo assim uma unidade de linha. A embalagem traz uma sobretampa que harmoniza bem com o design do conjunto e serve de dosador.Para os profissionais de design de embalagens, o desafio vai além das questões do projeto. A embalagem não deve apenas atrair a atenção para

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*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da FuturePack – Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens – Ensino & Pesquisa. Profissional de embalagens há mais de 30 anos. Pesquisa feiras e PDVs do mundo desde 1986. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Coordenadora dos livros: “Embalagens Flexíveis”; “Embalagens de Papel cartão”; “Guia de embalagens para produtos orgânicos”; “Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade”. Coordenadora do Kit de Referências de Embalagens. Recebeu vários prêmios de embalagens e de profissional do ano, além de prêmios internacionais.

Embalagem dedicada e melhor. Mundo melhor.

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vencer a competição na gôndola, mas também manter um estado de interação permanente entre o cliente e o produto. o próprio projeto deve criar vínculos que vençam o teste do tempo e, se possível, some valores afetivos que provoquem reações emocionais. A embalagem é a tradução da performance (desempenho) do produto e sua interface tem que dizer tudo em segundos. Existe uma enorme oportunidade de se estabelecer um link perfeito entre o design de produto, o design gráfico, o estrutural e a embalagem, considerando, claro, o bom desempenho da função de cada parte, elementos funda-mentais da embalagem. Linhas de produtos dedicadas têm a possibilidade de atender melhor o público-alvo, tornando-o fiel.

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LEITURA

LOGÍSTICA REVERSA: MEIO AMBIENTE E COMPETITIVIDADE

A segunda edição do livro “Logística reversa: meio ambiente e competitividade”, do professor de logística empresarial da Fundação Getúlio Vargas, Paulo Roberto Leite, aborda a conscientização ambiental e as oportunidades empresariais com a logística reversa que, nos últimos anos, tornaram-se cruciais para a sobrevivência das empresas. Esta edição traz dois novos capítulos que tratam da relação entre logística reversa e competitividade e dos inibidores das cadeias reversas, bem como dois novos apêndices que abordam os modelos de análise de cadeias reversas e o panorama da logística reversa de pós-venda no Brasil.

A obra é indicada para graduandos em administração, engenharia de produção, gestão ambiental e gestão empresarial, além de estudantes de pós-graduação e profissionais dedicados ao segmento de logística.LOGÍSTICA REVERSA: MEIO AMBIENTE E COMPETITIVIDADE

PAULO ROBERTO LEITE

EDITORA PEARSON

NÚMERO DE PÁGINAS: 256PREÇO: R$ 63

PRODUÇÃO GRÁFICA: ARTE E TÉCNICA NA DIREÇÃO DE ARTE

Escrita pelo produtor visual gráfi co e consultor técnico da Confederação Nacional das Indústrias para as áreas de produção gráfi ca e produção visual gráfi ca, Antonio Collaro, a obra aborda os principais assuntos em voga no cotidiano dos profi ssionais de produção gráfi ca. Em sua segunda edição, o livro se mantém compatível com a atualidade, faz uma introdução aos sistemas de composição, de Gutenberg aos dias de hoje, trata de novos tópicos relacionados ao jornalismo e das recomendações para o bom uso do InDesign, inclusive fechamento de arquivos e classifi cação dos impressos. Indicada para profi ssionais de comunicação social, design, editoração, jornalismo e publicidade e propaganda.PRODUÇÃO GRÁFICA: ARTE E TÉCNICA NA DIREÇÃO DE ARTE, 2º EDIÇÃO

ANTONIO COLLARO

EDITORA: PEARSON

NÚMERO DE PÁGINAS: 224PREÇO: R$ 64

DESTAQUE

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ção de produção, gestão ambiental e gestão

empresarial, além de estudantes de pós-graduação e profissionais dedicados ao segmento de logística.LOGÍSTICA REVERSA: MEIO AMBIENTE E COMPETITIVIDADE

PAULO ROBERTO LEITE

EDITORA PEARSON

NÚMERO DE PÁGINAS: 256PREÇO: R$ 63

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notas técnicas

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EmpilhadEiras a combustãoA Toyota fabrica, no Brasil, empilhadeiras da série 8, com sistema de segurança, exclusivo e patenteado, para diversos segmentos do mercado. A série possui o SAS, Sistema de Estabilidade Ativa, constituído de um controlador com diversos sensores que moni-toram a operação e a estabilidade. Além disso, conta ainda com o sincronizador ativo da direção, que realiza ajustes constantes de posições entre o volante de direção e as rodas traseiras com a finalidade de garantir mais agilidade em operações com muitas manobras. É incorporado também o sistema OPS, sistema de detecção da presença do operador, que bloqueia as funções do mastro e o deslocamento (frente/ré). Possui motor industrial de 2.237 cm3 de cilindrada, potência de 54 hp a 2.400 rpm, torque de 162 Nm a 1.800 rpm, centro de carga de 500 mm etc.

toYota material handling. Tel.: (11) 3511-3672 | www.toyotaempilhadeiras.com.br

rEbolosDesenvolvidos pela Winter do grupo Saint-Gobain Abrasivos, os rebolos ofere-cem um pacote completo de soluções para as indústrias de vidro que buscam equipamentos com tecnologia de ponta para os processos de acabamento. Compatíveis com todos os modelos de máquinas de polimento e lapidação de vidros planos, os rebolos Winter Glass são encontrados em liga metálica, resinas diamantadas, pétrea, borracha, óxido de cério e filtro sintético nos formatos copo camada contínua, copo segmentado, coroa contínua, coroa segmentada e periférico. Os vidros lapidados e polidos podem ser utilizados pelas indústrias da construção, moveleira e da linha branca, aplicados em boxes de banheiros, tampos de mesas, estantes, tampos de fogões, máquinas de lavar roupas e louças etc.

saiNt-GobaiN abrasivosTel.: 0800 7273322 | www.saint-gobain.com.br

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sENsor uNivErsalO sensor de visão universal da Balluff, modelo BVS-UR, com eletrônica, iluminação e duas saídas digitais integradas, possui também as funções dos sensores de visão BVS-E Advanced e BVS-E Ident no mesmo corpo. É um modelo adequado para quase todas as tarefas de inspeção e gestão de inventários. Inspeciona um grande número de características numa única passagem, como também realiza simultaneamente várias tarefas, como verificação do brilho, comparação de contraste, contagem de contornos, verificação de posições, detecção de padrões e leitura de códi-gos em alta velocidade. Novas ferramentas foram adicionadas, como contornos a 360°, códigos de barras, verificação de DataMatrix etc. O resultado da verificação é emitido como um OK ou como um sinal de erro por meio das saídas digitais ou da interface RS 232/Ethernet. Pode verificar sequên- cias impressas de caracteres e números, como números de lote ou datas de validades mínimas.

balluFF controles Elétricos ltdaTel.: (19) 3876-9999 | www.balluff.com.br

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57Editora B2B56 Editora B2B

Impressora de jato de tInta térmIcoEm atendimento às necessidades dos setores de em-balagem de alimentos, farmacêutico e cosméticos, a Videojet apresenta a Videojet 8610, impressora de jato de tinta térmico para codificação de embalagens. O equipamento utiliza tintas de secagem rápida, que in-cluem fluidos baseados em MEK. Fornece impressão de alta resolução até quatro vezes superior à tecnologia de jato de tinta contínuo, semelhante à de papel carta, em materiais de embalagem não porosos, em filmes, plás-ticos e materiais revestidos. Ao incorporar um cartucho patenteado para tintas industriais, a impressora oferece o conjunto ideal para qualquer solução de jato de tinta térmico, para atender à necessidade do mercado de embalagens para impressão de códigos multilinhas e outros, como DataMatrix e códigos QR, sem a necessi-dade de modificar os projetos de embalagem.

VIdeojet technologiesTel.: (11) 4689-7273 | www.videojet.br.com

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notas técnicas

Impressora de transferêncIa térmIca para taGs e etIquetasA série TG3, a nova especialidade da Sato de impressoras para o varejo, inclui mecanismo pesado de impressão e montagem de corte. Projetada com chassi industrial e de processamento de alto desempenho, resolve os tra-balhos exigentes de impressões com bastante facilidade. TAGs e etiquetas são carregados automaticamente com um simples toque de botão, enquanto isso, os sensores calibram automaticamente gaps ou marcas reflexivas para assegurar o registro adequado de impressão. Possui largura de impressão de 80 mm, o que possibilita utilizar largura máxima da etiqueta entre 22 mm até 80 mm e para TAGs de 32 mm até 83 mm. O método de impressão utilizado é o térmico direto ou o de transferência térmica, com resultado obtido na resolução de 203 dpi ou 305 dpi. A velocidade máxima de impressão é de 10 pol/seg.

sato auto-Id do BrasILTel.: (11) 5033-5577 | www.satobrasil.com.br

caBeçotes de costuraA Waig fabrica diversos tipos de cabeçote de costura. Têm capacidade para costurar 15 m/min, em média. São indicados para sacarias em geral, como juta, ráfia, papel, plástico etc. O cabeçote de costura simples permite lubrificação manual, corte manual, oferece opção para costura dupla etc. No cabeçote de costura simples blindado a lubrificação interna em óleo é realizada automaticamente. Possibilita realizar corte de maneira semiautomático. O cabeçote blindado e automático oferece a possibilidade de realizar costura simples com uma agulha e duas linhas ou costura dupla com duas agulhas e quatro linhas. Efetua corte automático da linha e da fita crepe.

WaIG Industrial Ltda.Tel.: (19) 3446-6400 | www.waig.com.br

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máquIna de corte e soLdaOs modelos da série CS são compostos de cabeçote lateral para polietileno, cabeçote de solda fundo e beira lateral, con-junto fotoelétrico/material impresso, servomotor, comando por CLP digital, controlador de temperatura PID, duas saídas de 24 V para dispositivo, mesa empilhadora e IHM touchscreen. São oferecidos, também, como opcionais, cabeçote de solda lateral para polipropileno, conjunto de eixo pneumático bobina e conjunto de refrigeração. O CS-600 possui 600 mm de largura útil de corte; 50 mm de comprimento mínimo, 500 mm de comprimento máximo do saco com a mesa empilhadeira e 2.000 mm sem a mesa empilhadeira; 0,018 mm de espessura mínima para solda lateral; 0,40 mm de espessura máxima para solda fundo etc. Opera em 230 V/380 V de tensão de alimentação, na frequência de 50 Hz/60 Hz e em circuito elétrico trifásico. Trabalha em 500 gpm de velocidade máxima, dependendo do tipo de material utilizado, sua qualidade, espessura e dimensões do saco.

Indústria de máquinas santoro Ltda.Tel.: (11) 3854-1235 | www.maquinassantoro.com.br

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PBEditora BanasPB Editora Banas

índice de anunciantes

página empresa site página empresa site

3ª Capa .... ABRE ....................................................www.abre.org.br

7 ............... ANTILHAS ....................................www.antilhas.com.br

25 ............. ARO ......................................................www.aro.com.br

11 ............. BANDEIRANTE .................www.indbandeirante.com.br

17 ............. ELTROMAT .................................. www.eltromat.de/iPQ

32 e 33 .... FCE PHARMA .......................... www.fcepharma.com.br

58 ............. CLUBE DA EMBALAGEM ................................................

4ª Capa .... IBEMA .............................................www.ibema.com.br

43 ............. INSTITUTO DE .................................................................

55 ............. INTERNATIONAL FOODTEC BRASIL ...............................

29 ............. INTERPACK .................................... www.interpack.com

56 ............. INTERTEC ........................... www.intertecequip.com.br

5 ............... OWENS-ILLINOIS ......................... www.glassislife.com

15 ............. VERALLIA ...................................... www.verallia.com.br

2ª Capa .... VIDEOJET ..........................................www.videojet.com

13 ............. VIDROPORTO ........................... www.vidroporto.com.br

37 ............. WHEATON BRASIL .............www.wheatonbrasil.com.br

.................. EMBALAGENS ....www.institutodeembalagens.com.br

................................................................www.foodtecbrasil.com.br

....................................................www.clubedaembalagem.com.br

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