revista onde o nordeste garoa

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Edição 01 | Março | 2015 CIDADE Mobilidade urbana: o desafio desse século BEM ESTAR Quer viver mais? Comece desligando a TV SAÚDE Amamentação contribui para inteligência da criança LEI Consumidor informado: Garantia do exercício da cidadania SUSTENTABILIDADE Caminhos para a sustentabilidade CIDADE Mobilidade urbana: o desafio desse século BEM ESTAR Quer viver mais? Comece desligando a TV SAÚDE Amamentação contribui para inteligência da criança LEI Consumidor informado: Garantia do exercício da cidadania SUSTENTABILIDADE Caminhos para a sustentabilidade JUSTIÇA A crise no sistema penitenciário JUSTIÇA A crise no sistema penitenciário

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Abra-se para uma nova experiência. No intuito de trazer para o leitor valores como excelência, criatividade e inovação, a revista Onde o Nordeste Garoa – referência à composição de Onildo de Almeida, eternizada na voz do grande Luiz Gonzaga em homenagem a cidade de Garanhuns – visa contribuir para o desenvolvimento local, priorizando sempre a sustentabilidade, a ética e a transparecia em seu conteúdo, aliando informação, crítica propositiva, opinião e serviços. Os objetivos são tão grandes quanto à importância de Garanhuns para o Agreste Meridional: ser a maior e melhor revista da região, reconhecida por seus princípios, valores e seu compromisso com o desenvolvimento da cidade, além de ser o melhor veículo de publicidade e de valorização dos empreendimentos locais. Érika Targino - Jornalista e Editora de Conteúdo

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Page 1: Revista Onde o Nordeste Garoa

Edição 01 | Março | 2015

CIDADEMobilidade urbana:

o desafio desse século

BEM ESTARQuer viver mais?Comece desligando a TV

SAÚDEAmamentação contribui parainteligência da criança LEI

Consumidor informado:Garantia do exercício

da cidadania

SUSTENTABILIDADECaminhos para asustentabilidade

CIDADEMobilidade urbana:

o desafio desse século

BEM ESTARQuer viver mais?Comece desligando a TV

SAÚDEAmamentação contribui parainteligência da criança LEI

Consumidor informado:Garantia do exercício

da cidadania

SUSTENTABILIDADECaminhos para asustentabilidade

JUSTIÇAA crise no sistema penitenciário

JUSTIÇAA crise no sistema penitenciário

Page 2: Revista Onde o Nordeste Garoa

A menor distância entre você e a cidade...

O primeiro

rande portal da cidade

Page 3: Revista Onde o Nordeste Garoa

www.c l i cga ranhuns . com

Page 4: Revista Onde o Nordeste Garoa

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6 - BOAS VINDASAbra-se para umanova experiênciaPor Érika Targino

8 - CULTURAA Última aula do mestrePor Mateus Rocha

14 - REFLEXÃOO que você prefere ser:O maquinista ou o capitão?Por Eliel Valença

16 - BEM ESTARQuer viver mais?Comece desligando a TVPor Rute Ferreira

20 - SAÚDEAmamentação contribui parainteligência da criança, diz estudoPor Noelle Oliveira

25 - CIDADEMobilidade urbana:o desafio desse séculoPor Érika Targino

29 - EDUCAÇÃOCinco anos de educação técnicae tecnológica em GaranhunsPor Érika Targino

33 - EDUCAÇÃOGaranhuns: Promessa ouparadoxo de pólo educacional?Por André Padilha

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29

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DIREÇÃO, EDIÇÃO, FOTOGRAFIAE DIAGRAMAÇÃO:

Cícero Gomes

COLUNISTAS

Adalberto TavaresAndré PadilhaEliel Valença

Érika DiasManoel TeixeiraMatheus Rocha

Envie-nos sua sugestão.Tenha um artigo seu publicado na revista.

Anuncie nas próximas edições.Entre em contato.

CONTATO:

(81) 9751-5020 | (87) [email protected]

A Revista ‘Onde o Nordeste Garoa’ não seresponsabiliza pelo conteúdo dos textos

de colunas e anúncios publicitários.

JORNALISTA E EDITORA DE CONTEÚDO:Érika TarginoDRT/PB 2647

EXPEDIENTE:

TIRAGEM:3.000 exemplares

PERIODICIDADE:Semestral

Essa revista é mais um lançamento:

COLABORADORES

Edson VianaRute Ferreira

Wilson Fortunato

/RevistaOndeoNordesteGaroa

11 - JUSTIÇAA crise no sistema penitenciárioPor Wilson Fortunato

Page 5: Revista Onde o Nordeste Garoa

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A U T O E L É T R I C A

36 - TECNOLOGIAUm novo portal, o primeirogrande portal da cidadePor Eliel Valença

38 - NUTRIÇÃOAçucar: Males e benefíciosà nossa mesaPor Érika Dias

42 - LEIConsumidor informado:Garantia do exercício da cidadaniaPor Adalberto Tavares

44 - POLÍTICANossos dois BrasisPor Manoel Neto Teixeira

47 - SUSTENTABILIDADE:Caminhos para asustentabilidadePor Érika Targino

51 - EMPREENDEDORISMOGaranhuns e seu potencial comopólo de tecnologia e inovaçãoPor Eliel Valença

55 - GASTRONOMIAVai um baião?_Não, um sushi.Por Érika Targino

58 - CRÔNICAA notícia sem pontode exclamação

.Por Mateus Rocha

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42

47

Agradeço a todos os contribuíram para que essa edição fosse publicada. Em especial, agradeço e parabenizo pelo excelente trabalho todos os colaboradores, jornalista, colunistas, anunciantes, todos os que de alguma forma contribuíram e acreditaram no projeto dessa revista.

A você, leitor, desejo uma ótima leitura e expresso aqui a certeza de que essa revista foi produzida pensando em você.

Cícero GomesEditor Chefe

Page 6: Revista Onde o Nordeste Garoa

No intuito de trazer para o leitor valores como excelência, criatividade e inovação, a revista Onde o Nordeste Garoa – referência à composição de Onildo de Almeida, eternizada na voz do grande Luiz Gonzaga em homenagem a cidade de Garanhuns – visa contribuir para o desenvolvimento local, priorizando sempre a sustentabilidade, a ética e a transparecia em seu conteúdo, aliando informação, crítica propositiva, opinião e serviços.

Os objetivos são tão grandes quanto à importância de Garanhuns para o Agreste Meridional: ser a maior e melhor revista da região, reconhecida por seus princípios, valores e seu compromisso com o desenvolvimento da cidade, além de ser o melhor veículo de publicidade e de valorização dos empreendimentos locais.

Conhecida como Suiça brasileira por seu clima frio, suas colinas e flores, Garanhuns consolida-se cada vez mais como destino turístico, com grandes festivais e um diversificado pólo gastronômico. Todos estes atributos exigem uma publicação que permita dar visibilidade ao que de melhor a cidade tem para ofertar.

O desafio foi aceito. Surge uma revista que nasceu do projeto ousado de trazer informação de qualidade e uma nova perspectiva para o mercado publicitário. Portanto, seja bem-vindo, leitor! Porque tanto na cidade como na revista Onde o Nordeste Garoa você será muito bem acolhido.

Érika Targino Jornalista

Editora de Conteúdo

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Page 7: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Page 8: Revista Onde o Nordeste Garoa

CULTURA

A última aula

Por Matheus Rocha

do mestreO que ou quem é um mestre? Isso para muito além dos títulos – que, aliás, geralmente não

passam muito de representações longínquas e impudicas das pessoas que o carregam. Mestre:

um pensador solitário, ou um professor público? Algo incontestável, para qualquer lado: o mestre

sempre nos toca com algo novo, viscosamente imprevisível e que provoca a pensar. É por essas e

muitas outras coisas que Ariano Suassuna é um mestre.

Page 9: Revista Onde o Nordeste Garoa

E quem diria que aquela seria a última aula? Garanhuns, Festival de Inverno, um teatro lotado para vê-lo. Ariano e seu traje esporte fino, o rubro-negro que jamais largaria em toda sua existência. O torcedor mais ilustre do Sport Clube do Recife. Ele não trocava seu “oxente” pelo “ok” de nínguém. Rodava o Brasil e o mundo com suas palestras, mas voltava para o Recife, sua eterna casa. Fez direito, por não ter talento pra medicina nem cabeça pra engenharia, segundo ele mesmo. Na literatura, o encontro. Cada obra é indistinguível: teatro, romance, compêndio filosófico, poesia. Brilhava uma escrita coloquial, uma escuta refinada de tudo o que o cercava. Junto com ele, aquele humor incontornável com tiradas e saídas ferinas – quem não vai lembrar dele cantando “um funk que o sobrinho fez” ou a genial razão pela qual ele mostrava como era mais fácil acreditar em Adão e Eva do que na evolução das espécies? “Precisa ter mais fé pra acreditar que a gente veio do macaco do que em Adão e Eva”. Suas críticas e explicações, carregadas de humor e ironia, parecem até serem fáceis de se pensar. Acessível à qualquer um que se disponha sobre o assunto.

Defensor de uma estética popular – a Armorial, e seu resgate da cultura popular durante os anos 60 e 70, principalmente – que para uns era retrógrada, para outros vanguardista, Ariano soube como ninguém apontar para a sabedoria dos causos nordestinos, a existencialidade cotidiana do sertanejo. A plasticidade da arte, do teatro à música erudita, foi o caminho visto pelo mestre. Saiu do coitadismo batizante nordestino para dar lugar e voz à cada um. Para bem longe dos estereótipos de personagens que se convencionou achar na obra – encontra-se aquilo que se procura, e pouco daquilo que se mostra -, as crias de Ariano são vivas, pulsantes: não há derrelição possível, eles nunca sumirão.

Ariano foi cedo. Como mestre, deixou seus alunos e pupilos. Raimundo Carrero e Antônio Nóbrega, para ficar com dois nomes. Mas todos nós somos alunos do mestre Ariano. Somos órfãos, até. Em algum momento, nos emocionamos e rimos com “o auto do compadecida”, ou nos maravilhamos com “o romance da pedra do reino”. Se ainda não aconteceu, vai acontecer. É típico dos mestres essa imprevisibilidade. É típico de seu Ariano Suassuna, não só como mestre: como humano.

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Page 11: Revista Onde o Nordeste Garoa

A CRISENO SISTEMA PENITENCIÁRIO

O que está acontecendo com o Sistema Prisional do Brasil? Desde sempre sabemos que ele não anda bem, mas atualmente a coisa parece que está pior, a constância de reportagens assustadoras nos mostram presídios vivendo um verdadeiro clima de guerra insana, com imagens quase instantâneas das barbáries, tendo como vítimas presidiários e agentes da lei, que se digladiam e se matam, numa constante pressão psicológica, assistida de perto pela população atemorizada, muitos achando esta questão irremediável.

Por Wilson Fortunato

Page 12: Revista Onde o Nordeste Garoa

Um entre os muitos pedidos dos presos de todo país, nos chama a atenção por sua legitimidade, o qual, se atendido, poderia realmente aliviar em muito esta situação. No Pedido por Justiça, (que no senso comum só caberia às vítimas), os presos clamam que os seus processos sejam julgados de forma célere, conforme prevê as leis do país. Pedido Legitimo porque previsto em Lei de forma sobeja.

O Código de Processo Penal, em seu art. 10, reza que o inquérito deverá terminar no prazo de dez dias; já o art. 46, instrui que o prazo para oferecimento da denúncia para o réu preso será de cinco dias; o art. 400 do mesmo diploma legal, diz que a audiência de instrução e julgamento deverá ser realizada no prazo máximo de 60 dias, a Constituição federal de 88, também contempla os direitos do preso quando em seu art. 5 LXV – A prisão Ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária, e para completar temos no Superior Tribunal de Justiça a Súmula 697/03, que permite o relaxamento de prisão processual, por excesso de prazo, mesmo que no caso de crime hediondo.

Apesar de a lei custodiar o pedido da maioria dos presos processuais que esperam por julgamento por anos a fio, superlotando os presídios, não vemos os responsáveis pelo judiciário cumprirem os prazos determinados, e assim julgar os processos dando o devido trânsito em julgado, aliviando assim o preso que teve seu pedido avaliado, como também em relação à vítima que espera e sofre nesta eterna espera pelo judiciário que se mostra moroso e que se justifica com o argumento de excesso de trabalho, mas o que vemos realmente é uma desorganização sem fim, que abate o direito não só dos presos mas de toda uma sociedade.

Diante desse quadro estarrecedor de injustiças, dentro de onde mais se espera por JUSTIÇA, o judiciário, é preciso que haja, por parte dos responsáveis pelo sistema penitenciário, o cumprimento do que preconiza a Lei, para que sejam respeitados os direitos dos que estão presos, evitando tanta desordem que apavora e traz insegurança para a coletividade, aumentando a descrença da sociedade nas ações governamentais.

Um entre os muitos pedidos dos presos de todo país, nos chama a atenção por sua legitimidade, o qual, se atendido, poderia realmente aliviar em muito esta situação. No Pedido por Justiça, (que no senso comum só caberia às vítimas), os presos clamam que os seus processos sejam julgados de forma célere, conforme prevê as leis do país. Pedido Legitimo porque previsto em Lei de forma sobeja.

O Código de Processo Penal, em seu art. 10, reza que o inquérito deverá terminar no prazo de dez dias; já o art. 46, instrui que o prazo para oferecimento da denúncia para o réu preso será de cinco dias; o art. 400 do mesmo diploma legal, diz que a audiência de instrução e julgamento deverá ser realizada no prazo máximo de 60 dias, a Constituição federal de 88, também contempla os direitos do preso quando em seu art. 5 LXV – A prisão Ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária, e para completar temos no Superior Tribunal de Justiça a Súmula 697/03, que permite o relaxamento de prisão processual, por excesso de prazo, mesmo que no caso de crime hediondo.

Apesar de a lei custodiar o pedido da maioria dos presos processuais que esperam por julgamento por anos a fio, superlotando os presídios, não vemos os responsáveis pelo judiciário cumprirem os prazos determinados, e assim julgar os processos dando o devido trânsito em julgado, aliviando assim o preso que teve seu pedido avaliado, como também em relação à vítima que espera e sofre nesta eterna espera pelo judiciário que se mostra moroso e que se justifica com o argumento de excesso de trabalho, mas o que vemos realmente é uma desorganização sem fim, que abate o direito não só dos presos mas de toda uma sociedade.

Diante desse quadro estarrecedor de injustiças, dentro de onde mais se espera por JUSTIÇA, o judiciário, é preciso que haja, por parte dos responsáveis pelo sistema penitenciário, o cumprimento do que preconiza a Lei, para que sejam respeitados os direitos dos que estão presos, evitando tanta desordem que apavora e traz insegurança para a coletividade, aumentando a descrença da sociedade nas ações governamentais.

Page 13: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Page 14: Revista Onde o Nordeste Garoa

que você prefere ser:

Recentemente pedi exone-ração do serviço público federal para me dedicar exclusivamente à minha empresa e aos nossos projetos. E por isso, tenho pensado bastante sobre estabilidade, risco e medo.

D e i n í c i o , g o s t a r i a d e recomendar a leitura do livro “Quem mexeu no meu queijo?”. Jamais esquecerei a pergunta-chave do livro para mim: o que você faria se não tivesse medo?

Por ironia, li esta pergunta no trabalho; e refleti que, mesmo com outra “profissão” a qual amo e sendo

extremamente competente nela, eu estava ali por causa do medo.

Refletindo sobre estas coisas (...)

O trem pode ser mais seguro, previsível; e ao maquinista do trem também não cabe muita coisa. Deve ser quase impossível se perder... Mas também não existem muitas escolhas e consequentemente o prazer de guiar um trem (nunca fiz isso, mas c o n s ig o im a g in a r ! ) d e ve s e r infinitamente menor do que o prazer de navegar no oceano. E não espere muita coisa da trilha.

maquinista ou o capitão?Por Eliel Valença

Page 15: Revista Onde o Nordeste Garoa

Você prefere umtrem ou um barco?

Obviamente, ao escolher um ou outro você estaráescolhendo também os trilhos ou o oceano.

Também não gostaria de lembrá-lo que no barco ou no trem o final será o mesmo...

Enfim, muitos escolhem o trem não pelo medo de fracassar, mas sim pelo medo de ter de assumir a responsabilidade do fracasso. Afinal, fica a desculpa: “eu fiz o que podia, mas a trilha [a vida] não ajudou”.

O trem ou o barco? Independentemente da sua escolha, espero que não seja pelo medo ou falta de coragem.

Eu escolhi o barco e o oceano (aceitando os riscos e assumindo a responsabilidade). E você: faria outra coisa da sua vida se não fosse o medo?

No oceano existem mais riscos e fatores externos, como as tempestades. Aqui a responsabilidade é maior; entretanto, as possibilidades também. Preciso lembra-lo de que foi pelo oceano que aconteceram algumas das maiores descobertas?

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Page 16: Revista Onde o Nordeste Garoa

Quer viver mais?Comece desligando a TV

Quem nunca passou horas assistindo TV? Ficar grudado na telinha pode nãoser bom para sua saúde.

Por Rute Ferreira

Page 17: Revista Onde o Nordeste Garoa

Pesquisa fornecida pelo Journal of the American Heart Association revela que adultos que assistem TV três horas ou mais por dia podem dobrar o risco de morte prematura em comparação com aqueles que assistem menos.

Os pesquisadores avaliaram 13.284 jovens saudáveis da Universidade Espanhola com idade média de 37 anos para determinar a associação entre três tipos de comportamentos sedentários e risco de morte por todas as causas: tempo de visualização de televisão, tempo de computador e tempo dirigindo. Os participantes foram acompanhados por uma média de 8,2 anos. Os pesquisadores relataram 97 mortes, com 19 mortes por causas cardiovasculares, 46 por câncer e 32 por outras causas.

“À medida que a população envelhece, comportamentos sedentários vão se tornar mais prevalentes, especialmente assistindo televisão, e isso representa um encargo adicional para o problema de saúde relacionados ao envelhecimento”, declarou Miguel Martinez-Gonzalez, responsável pelo estudo e pelo departamento e saúde publica da Universidade de Navarra, na Espanha.

A American Heart Association recomenda pelo menos 150 minutos de intensidade moderada de atividade aeróbica, ou pelo menos 75 minutos de atividade aeróbica vigorosa a cada semana. Você também deve fazer de forma moderada a muscular de alta intensidade para o fortalecimento, pelo menos, dois dias por semana.

Os números de pesquisas são no mínimo preocupantes senão estarrecedores, por exemplo, o aumento do tempo em frente à TV, tem sido fator causador de sobrepeso e obesidade é o que afirma pesquisa brasileira. “Esse tempo está associado ao consumo de alimentos calóricos, refrigerante e baixo consumo de frutas e vegetais, além de pouco gasto de energia”, diz uma Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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Page 18: Revista Onde o Nordeste Garoa

Do orçamento do Ministério da Saúde, 69% são destinados ao tratamento de adultos e crianças com diabetes, obesidade e câncer, de acordo com informação de Maria José Delgado Fagundes, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Hoje, segundo ela, quanto à alimentação, o maior problema do país não é a subnutrição, mas a obesidade, que deflagra doenças graves, como o diabetes.

Considerando três horas multiplicada por 365 (número de dias em um ano), dá um total de 1095 horas por ano que em média os brasileiros passam na frente da TV.

Os resultados dos estudos indicam que as pessoas deveriam considerar aumentar as atividades físicas, evitar longos períodos de sedentarismo e diminuir o tempo assistindo à televisão a menos de duas horas por dia. A conclusão desses estudos associam riscos aumentados de doenças adquiridas ou agravamentos ao hábito de assistir televisão por muitas horas.

Então que tal agora mesmo utilizar melhor o seu tempo lendo um livro para estimular o cérebro, fazer exercícios para combater o sedentarismo ou aumentar suas chances no mercado de trabalho fazendo um cursinho de idiomas, até mesmo visitar aquele amigo que faz tempo não trocam ideias. Vamos lá, mecha-se, viva mais e melhor!

A OMS-Organização Mundialda Saúde recomenda que essetempo não ultrapasse umahora diariamente.

BEM ESTAR

Page 19: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Page 20: Revista Onde o Nordeste Garoa

mamentação Acontribui para inteligência da criança,

diz estudo

Para as mães que ainda não se convenceram dos benefícios do aleitamento materno para a saúde das crianças, a lista de pontos positivos não para de crescer. Além de contribuir para a saúde física do bebê, um estudo de cientistas do Hospital Infantil de Boston (EUA), publicada em julho no JAMA

Pediatrics, mostra que o leite materno influencia diretamente no desenvolvimento intelectual das crianças. Um maior tempo de amamentação e a exclusividade no peito para os pequenos até seis meses maximizam os resultados cognitivos positivos, de acordo com o estudo.

A nutrição infantil explica essa relação. O leite humano é rico em DHA (ácido docosa-hexaenóico) e colina, ambas substâncias específicas para o desenvolvimento cerebral infantil. “Algumas fórmulas infantis adicionaram esses ingredientes em sua composição, mas a quantidade ainda é menor do que a encontrada no leite materno”, explica a nutricionista especializada em pediatria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo , Karine Durães. “O desenvolvimento cerebral também tem outros fatores importantes ligados à amamentação. O vínculo que a amamentação proporciona é fundamental para o bom desenvolvimento cerebral do bebê”, acrescenta.

De acordo com a pesquisa norte-americana, o acompanhamento de 1,3 mil crianças dos três aos sete anos de idade mostrou que bebês amamentados alcançaram pontuações mais altas nos testes de inteligência.

Por Noelle Oliveira - Portal EBC

Page 21: Revista Onde o Nordeste Garoa

Os bebês que se alimentaram com leite materno durante os primeiros 12 meses de vida demons-traram maior capacidade de comuni-cação aos três anos. Essas mesmas crianças, aos sete anos, apresen-taram inteligência verbal e não-verbal superior às crianças que não foram amamentadas.

Page 22: Revista Onde o Nordeste Garoa

As crianças que não receberam amamentação exclusiva, mas que tiveram o aleitamento como parte da dieta, também apresentaram benefícios, apesar de mais modestos e necessitando de maior espaço de tempo para a manifestação. “Alguns estudos também começam a ligar o consumo de probióticos com desenvolvimento cerebral. Os probióticos (microorganismos vivos) só são encontrados no leite materno, quando comparamos com outras fórmulas infantis”, defende Karine Durães.

As pesquisas reforçam a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que afirma que o leite materno deve ser oferecido até, pelo menos, dois anos completos de vida. Sendo que, até os seis meses, deve ser mantido como alimentação exclusiva e, a partir de então, ser complementado com outros alimentos. “O leite materno nunca é fraco, ele tem a quantidade basal de nutrientes, ou seja, tem o ideal para cada criança. Mesmo que a mãe não consuma alimentos com DHA, seu leite contém o mínimo para o desenvolvimento cerebral de seu filho”, explica a nutricionista infantil. “Mas, dependendo do que a mãe come, podemos modular esses nutrientes para mais. Consumir alimentos fontes de ômega 3 – como peixes de água fria, nozes, sementes, linhaça – aumenta o nível do nutriente no leite materno”, complementa.

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Page 23: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Page 24: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Page 25: Revista Onde o Nordeste Garoa

Mobilidade urbana:o desafio desse século

Por Érika Targino

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a falta de políticas públicas para o transporte de massa e mobilidade urbana, aliada a

passagens cada vez mais caras, provocaram uma queda de cerca de 30% na utilização do transporte

público no Brasil nos últimos dez anos. Em algumas cidades, dependendo do trajeto, sai mais barato usar moto ou carro do que o ônibus, metrô ou trem. Sem

falar nos casos em que há ausência total de transporte público.

Page 26: Revista Onde o Nordeste Garoa

A mobilidade urbana é, sem dúvida, um dos grandes desafios desse século. Porém, atitudes governamentais apresentam interesses que vão contra a resolução desses problemas. O crescimento da frota de veículos muito acima do crescimento da população brasileira deve agravar ainda mais o problema da mobilidade urbana. Esta é a opinião do engenheiro civil e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Severino Soares Silva, com dados publicados no portal de notícias da Câmara dos Deputados.

De acordo com o mestre em Transportes que participou de debate sobre o tema no Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados, enquanto a população do Brasil cresceu 12% de 2000 até 2010, a frota de veículos aumentou 114% no mesmo período.

“Hoje, no País, ocorrem 200 milhões de deslocamentos em carros, motos, ônibus e caminhões por dia. O custo desses deslocamentos - em termos de tempo perdido, poluição, acidentes e investimento - é gigantesco”.

"Nós estamos com um transporte coletivo mais caro do que o transporte individual. É quanto de gasolina? Eu vou gastar R$ 6 para ir e voltar. E, se vou gastar R$ 7 ou mesmo R$ 6 para ir de ônibus, vou no meu carro. E a mobilidade fica cada vez mais difícil, porque as filas ficam intermináveis. O cidadão das grandes cidades já perde grande parte do seu tempo no trânsito", afirmou o deputado Ronaldo Benedet (PMDB-SC), constatando que sai mais barato andar de carro do que de ônibus. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que os subsídios diretos ao transporte individual – como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – são 11 vezes maiores do que os concedidos ao transporte coletivo.

A situação em Garanhuns-PE, cidade polo no Agreste Meridional, não é diferente das grandes cidades do Brasil. Segundo o Movimento Vem Pra Rua Garanhuns, a passagem de ônibus na cidade está entre as mais caras do país, o que impossibilita o uso por boa parte da população.

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Page 27: Revista Onde o Nordeste Garoa

Além do elevado valor da tarifa, a cidade não dispõe de um sistema de integração, a frota reduzida não atende todo o perímetro urbano e ainda não dispõe de acessibilidade para deficientes físicos, todos estes pontos tornam o transporte coletivo em Garanhuns não atrativo para a população.

Avaliando que a circulação de transporte coletivo acontece apenas no perímetro urbano, as linhas de ônibus em Garanhuns circulam menos de 7,1 km², pois a frota não atende 100% do perímetro urbano da cidade. Recife que ocupa o 21º lugar no ranking das maiores áreas urbanas do Brasil, com um perímetro urbano de 121,6 km², tem uma tarifa de R$ 2,45 de segunda a sábado e tarifa reduzida para R$ 1,20 aos domingos (tarifa A). Já Garanhuns, com um perímetro urbano de 7,1 km² (posição 441 da lista), 17 vezes menos que Recife, tem a tarifa de transporte ônibus no valor de R$ 2,20, reajustada desde janeiro de 2015.

Além do alto custo das passagens, a cidade de Garanhuns tem outro agravante que torna o transporte público ainda mais ineficaz e pouco atrativo.

A presidente da Autarquia de Segurança, Transito e Transporte (AMSTT), Ana Rossini, explica que nos últimos dez anos Garanhuns teve um aumento de aproximadamente 400% na sua frota de veículos, porém os investimentos em ampliação de vias, vias exclusivas para ônibus, pavimen-tações, binários e outras obras de e n g e n h a r i a d e t r á f e g o f o r a m insipientes.

“Esta lacuna de investimentos fez com que as vias da cidade ficassem mais estreitas em relação ao número de veículos que hoje circulam dentro do município. Agregada a esta questão, lembramos ainda os veículos que realizam transporte de passageiros, táxis, moto-táxis, ônibus e os utilitários”, afirma.

A cidade tenta adequar-se a nova realidade de 43.571 veículos que circulam diariamente em suas vias. De acordo com Rossini o município tenta sanar parte dos gargalos implantando alguns binários, vias de sentido único para cada mão, ampliação da sinalização horizontal e vertical, e melhoria da sinalização semafórica. “As obras que estão em andamento ou no planejamento de 2015 nos bairros São José, Boa Vista, Magano e Cohab 1 têm como foco a melhoria da mobilidade urbana”, explica.

Contudo, na análise do ativista João Batista, integrante do Movimento Vem Pra Rua Garanhuns, a melhoria da mobilidade urbana na cidade compreende vários aspectos como passeios públicos, acessibilidade para deficientes físicos, melhoria da sinalização, faixas de ciclismo, entre outros. Com relação ao transporte coletivo as propostas do movimento incluem como principais pontos a priorização deste tipo transporte, a redução tarifária, a implantação de um sistema de integração, além do aumento da frota, redistribuição das linhas e acessibilidade nos ônibus. “Notamos que cada vez menos espaços são destinados ao transporte público, o que vai na contramão do que os grandes centros fazem, com a construção de corredores exclusivos. Entendemos que a infraestrutura da cidade ainda não favorece a criação de tais corredores, mas o que vemos é a priorização dos veículos de pequeno porte em detrimento do transporte coletivo”, analisa.

O que a população espera é que as propostas do poder público sejam de fato implementadas e que as sugestões da sociedade civil organizada possam ser incorporadas às ações, de forma que a mobilidade urbana em Garanhuns deixe de ser um problema e passe a ser destaque como um caso de sucesso.

CIDADE

Page 28: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Page 29: Revista Onde o Nordeste Garoa

2015:Cinco anos de educação técnicae tecnológica em Garanhuns

Por Érika Targino

pesar da importância para a qualificação de mão de obra técnica e tecnológica na

Aregião do Agreste Meridional, muitos ainda se perguntam: IFPE o que é? No ano do quinto aniversário de implantação do Campus Garanhuns do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco é importante que o caro leitor conheça a história desta instituição e o que ela representa para o desenvolvimento da região.

Antes de falarmos de uma recente instituição é necessária a apresentação da história de uma instituição que se confunde com a própria história da educação profissional no Brasil. Quais as origens do IFPE?

Apesar de o IFPE ter comemorado seis anos em 2014, a história da educação profissional e tecnológica em Pernambuco é secular. Ao longo de sua existência, até tornar-se IFPE, a instituição teve as seguintes nomenclaturas: Escola de Aprendizes e Artífices (1909), Liceu Industrial (1937), Escola Industrial e Técnica (1942), Escola Técnica Federal de Pernambuco - ETFPE (1959) e Centro Federal de Educação Tecnológica - Cefet/PE (1978). Em 2008, com a publicação da Lei nº 11.892, foi instituída a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e criados os Institutos Federais.

Page 30: Revista Onde o Nordeste Garoa

30Edição 01 | Março | 2015

NUTRIÇÃO

Em 2010, com a expansão da educação profissional no país (Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional, instituído pela Lei nº 11.195/2005), a cidade de Garanhuns ganhou um Campus do IFPE, cujas atividades tiveram início no segundo semestre do mesmo ano.

Antes disso, no dia 11 de junho de 2007, em uma reunião que contou com representantes de diversas entidades da sociedade civil, prefeitos dos municípios situados no entorno de Garanhuns e o diretor-geral do então CEFET/PE, foram apresentadas as principais razões para a instalação de um Campus na cidade: a geografia, a demografia e a vocação educacional do município. Após ouvir a população, foram definidos quais cursos seriam ofertados: Técnico em Informática, Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Eletroeletrônica.

A proposta de criação do Curso Técnico em Informática deu-se em razão da demanda por profissionais com a formação técnica nesta área. Várias pesquisas e levantamentos de dados indicaram a carência no mercado regional e nacional. O IFPE Campus Garanhuns, por meio deste curso, pretende preparar profissionais para o mundo do trabalho globalizado e competitivo, contemplando áreas inovadoras do conhecimento e abrangendo tecnologias modernas, contextualizadas na ciência da informação, estimulando empreendimentos em informática atraídos pelos nichos de mercado existentes na região.Já a idéia de criação do Curso de Técnico em Meio Ambiente surgiu da necessidade tanto de Garanhuns como dos municípios vizinhos de superar suas carências de mão de obra qualificada na área ambiental. Além disso, a produção agropecuária, importante atividade econômica da região, caminha para aumentar o nível de adequação de suas atividade à legislação

Page 31: Revista Onde o Nordeste Garoa

ambiental no intuito de atingir mercados consumidores mais exigentes, o que demanda cada vez mais, profissionais capacitados na área.

Também se justifica a implantação deste curso analisando a demanda pela preservação de mananciais estratégicos para assegurar a qualidade de vida e a sobrevivência dos municípios da Microrregião do Agreste Meridional e a necessidade de proteger os recursos hídricos e os maciços vegetais, compreendendo as nascentes e corpos d'água que compõem as bacias dos rios Mundaú e Canhoto. Quanto à i m p l a n t a ç ã o d o C u r s o Té c n i c o e m Eletroeletrônica, esta foi embasada tanto na carência de mão de obra qualificada em controle e processos industriais no município sede e nos municípios vizinhos, quanto na oferta deste curso somente em cidades com grande distância de Garanhuns.

Com a definição dos cursos, a aula inaugural do Campus aconteceu em 23 de agosto de 2010, no auditório da Gerência Regional de Educação (GRE) da cidade. As primeiras turmas foram de Técnico em Informática e Técnico em Meio Ambiente , ambas na modal idade Subsequente.

Por problemas com a construtora contratada, que atrasou a entrega do prédio do campus, o primeiro endereço do IFPE na cidade, na verdade, foram dois: o antigo Fórum Municipal, onde ficava a equipe administrativa, e a Escola de Referência, local onde aconteciam as aulas. Em fevereiro de 2011, as dependências do Colégio XV de Novembro passaram a receber as atividades administrativas e de ensino. Mesmo com dificuldades em suas instalações, no segundo semestre deste mesmo ano, teve início o curso Técnico em Eletroeletrônica.

Em 02 de julho de 2012, a instituição finalmente mudou-se para sua sede definitiva. Na mesma época, passou a ser ofertada uma nova modalidade de ensino, o Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio. Pr imeiro , na área de Eletroeletrônica, e, a partir de 2013, nas áreas de Informática e Meio Ambiente. O ano de 2012 foi marcado ainda pelo início das atividades de importantes programas federais: o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec), com os cursos Eletricista Predial de Baixa Tensão, Auxiliar Administrativo e Promotor de Vendas; e o Programa Mulheres Mil, ofer tando os cursos de Corte&Escova e Corte&Costura. Em 05 de dezembro de 2012 foi realizada a inauguração oficial do Campus Garanhuns pela Presidenta Dilma Roussef, em cerimônia conjunta com outros campi da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília.

Em fevereiro de 2013 tiveram início os cursos técnicos de Informática e Meio Ambiente na modalidade integrada ao Ensino Médio, turno manhã e tarde e Eletroeletrônica, turno da tarde. Os três cursos, na modalidade Integrado, passaram a ser ofertados no turno da tarde em 2014.

A grande novidade para o ano do quinto aniversário é a abertura da especialização em Inovação e Desenvolvimento de Software para Web e Dispositivos Móveis que proporcionará aos tecnólogos, bacharéis e licenciados em cursos na área de Informática, formação diferenciada para um nicho de mercado em pleno desenvolvimento. Saiba mais sobre o IFPE em www.ifpe.edu.br.

EDUCAÇÃO

Page 32: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Page 33: Revista Onde o Nordeste Garoa

aranhuns:Gpromessa ou paradoxoPor André Padilha

de pólo educacional?

Nossa cidade é bem conhecida como cidade das flores, Suíça pernambu-cana, terra de Lula e Dominguinhos. Seus atrativos turísticos e clima, particularíssimo

durante o inverno, são atrações certas para os que de fora se aventuram a conhecer a cidade. Os festivais e eventos também não são ignorados pelos turistas: de inverno, de jazz, de música, motofest, bienal, feira literária são apenas algumas das atrações da cidade durante o ano.

E, há certo tempo, esse municí-pio, no Agreste Meridional de Pernam-buco, que apresenta uma média de 12º C durante o inverno, tem sido mencio-nado como pólo de educação da região.

De fato, com a chegada da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns, o Instituto Federal de Pernambuco e a abertura de novos cursos na Autarquia de Ensino Superior de Garanhuns e na Universidade de Pernambuco (antes conhecida como Faculdade de Formação de Professores de Garanhuns), além da UNOPAR e pólos de educação à distância de algumas outras faculdades, a população, de fato, conta com um número significativo de instituições que ofertam tanto o ensino técnico quanto o ensino superior. Opções são variadas. Todavia, mesmo com tantas ofertas não podemos deixar de nos perguntar: após formados esses profissionais, onde atuarão?

Festival de Inverno de Garanhuns - 2014

33Edição 01 | Março | 2015

EDUCAÇÃO

Campus UFRPE | UAG

Page 34: Revista Onde o Nordeste Garoa

Garanhuns não conta com uma quantidade significativa de indústrias e empresas de grande porte que possam absorver esses profissionais. Muitas empresas de grande porte que aqui, ou nos municípios circunvizinhos, estão instaladas têm como base de funcionamento o comércio varejista, algo que não é promissor para um recém-formado em, digamos, agronomia, psicologia ou sistemas de informação. Que fique entendido: qualquer emprego, qualquer posição de trabalho é digna e válida para qualquer pessoa, desde que executada com respeito e responsabilidade. O fato óbvio é que, após um investimento de quatro anos de formação específica, não se ter a oportunidade de praticar, aplicar, desenvolver tudo que aprendeu nas escolas, faculdades e universidades nos parece um investimento vazio.

Vemos algumas iniciativas de graduados na cidade, isso é bem verdade. As clínicas veterinárias são um bom exemplo disso, as empresas de desenvolvimento de programas de computador e alguns novos consultórios de psicologia e nutrição também ilustram bem tais ações. Mas parte dessa iniciativa vem de fora. Profissionais que se formaram em outras cidades retornam ou iniciam sua carreira aqui. Ponto positivo para a cidade. Ponto negativo para as iniciativas (a falta delas?) dos governos municipal, estadual e federal. Por que a geração de empregos parece atingir somente a capital do estado? Porque de fato é uma impressão. Tome-se o exemplo de Caruaru, de Ipojuca ou Goiana, municípios localizados em diferentes regiões do estado mas que contam com um desenvolvimento significativo em termos de geração de empregos e absorção de mão de obra especializada.

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Page 35: Revista Onde o Nordeste Garoa

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e muito mais.

F a l t a p l a n e j a m e n t o , f a l t a aceitação da ideia de que, para ser um pólo de educação, outras coisas, além de professores, bibliotecas e instituições de ensino, precisam se tornar igualmente reais como esses três indicadores.

Sob a ótica de quem exerce a profissão docente, faltam alugueis acessíveis por locais adequados, transporte público que atenda satisfatoriamente e com valores justos à população, acesso à internet banda larga em vários bairros, organização do trânsito da cidade, melhoria nos serviços prestados à população (quantas inúmeras vezes fomos mal atendidos em bares, lojas e restaurantes?), entre tantas outras melhorias. Sob a ótica de que está sendo formado nas instituições de educação, faltam, basicamente, os mesmos itens, acrescidos de diálogo com os prefeitos dos municípios vizinhos a fim de que o

transporte escolar seja eficiente (por exemplo, nas férias escolares, os ônibus não vêm à Garanhuns. Muitos alunos ainda em aula precisam pagar para chegar à cidade sob pena de serem reprovados por faltas. Custa haver um diálogo entre prefeitos?), que os empregadores desses alunos-trabalhadores possam encontrar um meio de, ao menos em dias de avaliações, liberar seus funcionários, alunos da cidade, um pouco mais cedo e de ações que promovam a geração de emprego, o empreendedorismo ou algo que possibilite aos profissionais em formação não terem seus diplomas guardados em uma gaveta qualquer.

Se falamos em educação, falamos de estrutura para que a educação ocorra. Estrutura não é apenas física. Estrutura atitudinal é primordial também. Mas como o foco desse texto é a educação escolar formal, deixemos os comentários sobre a educação atitudinal para outra vez. O que vemos hoje na cidade é, realmente, a indagação no título: vivemos uma promessa ou um paradoxo de pólo de educação?

EDUCAÇÃO

Page 36: Revista Onde o Nordeste Garoa

36

TECNOLOGIA

Um novo portal, o primeiro

rande portal da cidade

aranhuns ganhou um novo portal em 2015, o primeiro grande portal da cidade: o Clic Garanhuns. O novo site da Atual Publicidade substitui o Comércio de Garanhuns, que esteve no ar por mais de quatro anos.

O projeto é assinado pela Addae Brasil, agência de comunicação integrada e presença online. Eliel Valença, gerente do projeto, explica a mudança:

Por Eliel Valença

Edição 01 | Março | 2015

Page 37: Revista Onde o Nordeste Garoa

TECNOLOGIA

“Quando a empresa Atual Publicidade (proprietária do site) nos procurou para a gente desenvolver uma nova versão do Comércio de Garanhuns, totalmente melhorada, a primeira mudança foi o nome. O projeto é muito diferente do que já foi visto na cidade. Parece que conseguimos entender bem o que a Atual Publicidade queria e o resultado foi ótimo. Mais do que um portal, o Clic foi desenvolvido como uma plataforma de conteúdo local. Precisamos entregar esse conteúdo em qualquer dispositivo, seja no computador, tablet ou smartphone. O aplicativo será lançado em seguida e deixará clara a nova proposta do Clic de ser a menor distância entre você e a cidade”.

O novo portal foi desenvolvido com as melhores tecnologias do mercado, entre elas o design responsivo - ou seja – os usuários poderão acessar de qualquer aparelho e a experiência será sempre a melhor possível.

“Isso significa que o site se adapta a tela do dispositivo, muda de acordo com o aparelho e melhora bastante a usabilidade. Nada de ficar arrastando a tela ou aumentando e diminuindo o “zoom” para poder ver o conteúdo” explica.

Outra grande mudança foi no Guia, que ficou bem mais simples de ser acessado. As páginas de locais também foram redesenhadas e trazem novidades para os anunciantes e usuários.

Confira algumas das principais novidades do Clic Garanhuns:

Novo Guia

agora é mais fácil acessar o Guia de locais, bem como novas funcionalidades devem chamar a atenção dos usuários, como poder deixar comentários e avaliar os locais.

Eventos ao vivo

como se não bastasse uma nova página de eventos redesenhada, o Clic Garanhuns transmitirá Eventos ao vivo em áudio, vídeo e em tempo real, função similar àquela usada por grandes portais de notícias. Legal, né?

Blogs

o Clic Garanhuns hospedará blogs interessantes e com conteúdo exclusivo da c idade. A ideia é concentrar o melhor conteúdo em um único canal.

Design responsivo

p o d e a c e s s a r o s i t e d e qualquer lugar e ficar tranquilo, pois o Cl ic está pronto para entregar conteúdo no computador, tablet ou celular.

Publicidade mais leve

o n o v o p r o j e t o b u s c o u h a r m o n i z a r o c o n t e ú d o e a publicidade, para que ela possa ser interessante para os usuários sem comprometer o conteúdo.

Interatividade

os usuários poderão agora p a r t i c i p a r m a i s d o n o v o s i t e c o m e n t a n d o , a v a l i a n d o e recomendando notícias para os seus amigos.

O aplicativo do Clic Garanhuns para Android e iOS chegará em breve e deverá trazer o novo conceito do projeto, com o objetivo de distribuir todo conteúdo local em um só canal.

“Certamente o ícone do Clic Garanhuns ficará ao lado do Facebook e Watsapp no seu celular. Será a melhor forma de saber o que acontece na cidade e em tempo real”, conclui com animação.

Agora você já sabe qual é a menor distância entre você e a cidade.

Aplicativo

Page 38: Revista Onde o Nordeste Garoa

De acordo com a OMS, fazer com que 10% das calorias diárias venham do açúcar é o mínimo

para beneficiar a saúde. No entanto, reduzir essa porcen-tagem para 5% proporciona efeitos positivos adicionais. Essa taxa equivale a 25 gramas de açúcar por dia (cerca de seis colheres de chá) — ou 100 das 2.000 calorias diárias recomenda-das para um adulto diariamente.

Os benefícios do consu-mo regular desse alimento é a sensação de bem estar causado; após o uso aumenta o nível de serotonina (hormônio respon-sável pelo bem estar), sem contar a energia rápida que é fornecida rapidamente ao corpo após seu c o n s u m o . J á o s m a l e f í c i o s também são muitos, princi-palmente se o consumo diário ultrapassar a quantidade indicada p e l a O M S , u m d o s p o n t o s negativos é o excesso de peso e também o Diabetes Mellittus.

Conheça os tipos de açúcar:

Refinado: é o mais conhe-

cido entre os açúcares. Durante o processo de refina-mento, alguns aditivos químicos, como enxofre, são adicionados para dar a coloração branca. Nesse pro-cesso, porém, algumas vitaminas e sais minerais acabam sendo perdidos.

Mascavo: é o açúcar em

forma bruta, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como não passa por refinamento, apresenta coloração mais escura e sabor mais encorpado, seme-lhante ao da cana-de-açúcar. Sem refinamento, são preservados o cálcio, o ferro e os sais minerais.

Cristal: é apresentado na

forma de cristais grandes e transparentes, mais difíceis de serem dissolvidos em água. Passa por leve processo de refina-mento, mas mesmo assim 90% das vitaminas são retiradas. É mais apropriado para o uso culinário.

Demerara - Em termos

nutricionais, é muito parecido com os valores nutricionais do mascavo. O grão do açúcar deme-rara é morrom-claro e possui um beneficio em relação ao mascavo: não altera o sabor dos alimentos como faz o mascavo.

Orgânico: não são utili-

zados ingredientes artificiais em sua composição. Assim como o mascavo, não passa pelo mesmo processo de refinação que o açúcar cristal e refinado, por isso também é mais escuro, mas mantém mais vitaminas.

Light: é resultado da com-

binação do açúcar refinado com adoçantes artificiais. É menos calórico, mas também tem menor sabor. Por isso, é preciso cuidado para não usar grandes quanti-dades e acabar perdendo o bene-fício das calorias a menos.

Frutose: é o açúcar extraí-

do de frutas e do milho. Muito mais doce que os anteriores, esse tipo de açúcar, apesar de ser natural, tem menos vitaminas que os outros.

38Edição 01 | Março | 2015

NUTRIÇÃO

AÇUCAR:MALES E BENEFíCIOS À NOSSA MESA

Alimento derivado da cana de açúcar, que está presente na vida de todos os brasileiros, responsável por adoçar as bebidas e preparações a nossa mesa em todas as refeições.

Por Érika Dias

Page 39: Revista Onde o Nordeste Garoa

NUTRIÇÃO

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Simplesmente uma delícia!

O melhorque há.

A indicação quanto ao melhor tipo de açúcar listado acima, é individual, mas se você não apresenta Diabetes, a dica é usar açúcar mascavo ou demerara orgânicos, pois estes preservam os nutrientes que são retirados pelo refinamento e orgânicos por não serem utilizados produtos químicos no plantio da cana de açúcar que por sua vez chega ao produto final.

Page 40: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Page 41: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Page 42: Revista Onde o Nordeste Garoa

Práx is no comérc io nac ional , a instituição de prazos distintos dos previstos em lei para troca de produtos defeituosos tira, a cada dia, o sono de milhares de consumidores por todo o

país. Tornou-se comum nos depararmos com informações prestadas no momento da compra estabelecendo prazos totalmente diferentes dos estipulados em nossa legislação para que o consumidor efetue a troca de produtos defeituosos.

Em nossa região, grande parte do comércio estipula prazos de sete ou até mesmo três dias para que seja solicitada a troca do produto com defeito. Vítima da falta de informação, o consumidor é constantemente lesado pelas empresas que adotam esta prática, diga-se de passagem, totalmente desrespeitosa para com a legislação brasileira.

Para efetivar esta garantia constitucional, qual seja a defesa dos direitos do consumidor, fora criado o Código de Defesa do Consumidor. Tal código disciplina, além de inúmeras outras situações, os casos de troca de produtos com defeito.

Para o Código de Defesa do Consumidor, em se tratando dos bens ditos não duráveis (roupas, alimentos, produtos de limpeza e etc.), a lei diz que, caso o defeito seja de fácil constatação, o consumidor terá o prazo de até trinta dias, contando-se a partir da compra, para reclamar junto à loja onde comprou o produto. Já no caso

dos bens duráveis (carros, casas, eletrodomésticos e etc.), o consumidor tem até noventa dias para efetuar o procedimento de reclamação, caso seja, também, um defeito de fácil constatação. Em se tratando de defeitos ocultos ou de difícil constatação, o prazo começa a correr não na data da compra, mas na data em que o defeito torne-se evidenciado.

Como podemos notar, os prazos previstos em lei para a reclamação a respeito de produtos defeituosos são totalmente distintos dos prazos aplicados no mercado atual. Para resguardar o direito do consumidor, ainda, a lei determina que, se após trinta dias de efetuada a reclamação acerca do produto defeituoso o fornecedor não houver sanado o problema, o consumidor pode requerer a troca do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição do valor pago, monetariamente corrigido; ou o abatimento proporcional do preço. A escolha destas três alternativas deve ser feita exclusivamente pelo consumidor.42

Edição 01 | Março | 2015

LEI

Consumidor informado:Garantia do exercício da cidadania

Por Adalberto Tavares

A defesa do consumidor é um direitoconstitucional, assegurado a todos.

Page 43: Revista Onde o Nordeste Garoa

LEIPor isso, caro leitor, faça valer o seu direito!

Os estabelecimentos comerciais são obrigados a manterem, em lugar visível e acessível ao cliente, uma cópia do Código de Defesa do Consumidor. Caso o estabelecimento se recuse a obedecer os prazos aqui demonstrados, solicite a cópia do código e demonstre onde está seu direito. A informação a respeito dos prazos consta no artigo 26, já o direito de exigir a troca do produto ou qua lquer das out ras duas opções aqu i mencionadas encontra-se no artigo 18, §1º.

Se o estabelecimento não dispuser da cópia do Código de Defesa do Consumidor ou, dispondo, ainda recusar-se a atender o disposto em lei, registre uma reclamação formal no próprio estabelecimento e munido do respectivo comprovante de reclamação procure a agência do Procon mais próxima para registrar um Termo de Reclamação.

Faça valer seus direitos, afinal, exercê-los é exercer sua cidadania!

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Page 44: Revista Onde o Nordeste Garoa

44Edição 01 | Março | 2015

POLÍTICA

Por Manoel Neto Teixeira

Desde o início da nossa história aos dias que fluem, temos e convivemos, simultaneamente com dois Brasis: o artificial, burocrático, à disposição das elites e dos políticos, e o real, que envolve a maioria da população, com toda carga de exclusão, contradições e desigualdades.

NOSSOSDOISBRASIS

Otema vem a propósito da proximi-dade de duas datas emblemáticas: o Sete de Setembro e o 05 de outubro, das eleições, bastante refletidoras desses dois lados da mesma moeda.

O primeiro, é o Brasil dos colonizadores, que aqui aportaram, trazidos por acaso, equívoco de rotas, sem nenhum projeto de fundar e organizar um novo país; mas, ao aportarem, qual não foi a surpresa diante dos indígenas e da beleza desse paraíso natural. A ponto de Pero Vaz de Caminha haver dito: “Em se plantando, tudo dá”.

De outro lado, o Brasil real, dos nativos (quase inteiramente exterminados, de forma deliberada), dos negros-escravos que chegaram em porões de navios na condição de coisa, mão de obra para o trabalho pesado na produção de riquezas nos campos verdejantes e férteis; dos trabalhadores que foram surgindo e à disposição das elites, donos dos latifúndios, das grandes

fazendas de gado.O S e t e d e S e t e m b r o , d a t a d a

Independência (1822), contada e transmitida por boa parte dos autores de cartilhas e livros didáticos para o ensino fundamental e médio do nosso país, como se se tratasse de um conto de fadas, tudo dito e resumido num simples grito, de “independência ou morte”; pronto, dito e feito. A história geral mostra que a independência de qualquer país resulta de um processo, não raro, em meio a lutas, lutas sangrentas, guerras de conquistas.

Esse Brasil artificial consegue conviver com o Brasil real, bem narrados e analisados em teses de mestrado e doutorado de importantes centros universitários, e por alguns autores independentes e comprometidos com os fatos, doa a quem doer. É exemplo o autor dos livros “1808” e “1822”, Laurentino Gomes, editora “Nova Fronteira”.

Page 45: Revista Onde o Nordeste Garoa

D. Pedro I, em 7 de setembro de 1822, às 16:30hs.Independência ou Morte ou O Grito do Ipiranga - Pedro Américo

No “1822”, Laurentino inicia a narrativa, em torno de “O Grito”, falando da viagem de D. Pedro-I, do Rio de Janeiro a São Paulo, rumo ao riacho do Ipiranga, da seguinte forma:

“O destino cruzou o caminho de D. Pedro em situação de desconforto e nenhuma elegância. Ao se aproximar do riacho do Ipiranga, às 16h30 de 7 de setembro de 1822, o príncipe regente, futuro imperador do Brasil e rei de Portugal, estava com dor de barriga. A causa dos distúrbios intestinais é desconhecida. Acredita-se que tenha sido algum alimento malconservado ingerido no dia anterior em Santos, no litoral paulista, ou a água contaminada das bicas e chafarizes que abasteciam as tropas de mula na serra do mar”.

O 5 de outubro de 2014, das eleições, reflete esses dois lados, o artificial, da mentida, dos políticos que continuam enganando o povo, aves de rapina dos cofres públicos, explorando e enganando o país real, da maioria, dos trabalhadores, dos analfabetos e semi analfabetos, abarcados pela “cultura” da telenovela, portanto mais vulneráveis à infiltração da mentira, do engodo, das falsas promessas.

Vamos ter ainda muitos sete de setembro e 5 de outubro, de tantas comemorações e tantas outras eleições; água demais ainda vai rolar sob a ponte, a gatunagem nos cofres públicos, nas estatais, enfim, os dois Brasis, frente a frente, para alegria das elites e dos falsos políticos. Rua Amaury de Medeiros, 182

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Ou seja, D. Pedro fora acometido de uma tremendae desconcertante caganeira, ao subir a serra mon-tado em mula, tendo apeado várias vezes para irao mato. Esse fato não está registrado em nenhumcompêndio de história do Brasil, sob a ótica dosdominadores.

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Page 46: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Page 47: Revista Onde o Nordeste Garoa

47Edição 01 | Março | 2015

SUSTENTABILIDADE

Para o Lumen - Núcleo de Educação, Formação e Assessoria em Eficiência Energética, projeto de extensão desenvolvido no Instituto Federal de Pe r n a m b u c o ( I F P E ) , C a m p u s

Garanhuns, um dos caminhos é apostar na difusão de informações sobre eficiência energética e desenvolvimento sustentável. "Com o Lumen, queremos estimular a mudança de padrões comportamentais por meio da popularização e aplicação de conceitos de racionalização de energia, conservação e eficiência energética, associando-os à responsabilidade social e sustentabilidade", explica Wilker Azevêdo, coordenador do projeto.

O Lumen oferece assessoria, consultoria e desenvolve o Programa de Auditoria Energética para sensibi l izar e or ientar estudantes , instituições de ensino e empreendimentos comerciais de Garanhuns, visando à mudança de hábitos dos participantes. “Estamos mostrando que é possível economizar energia elétrica, obter o máximo de benefício com menor consumo, porém, sem diminuir a qualidade, o conforto e a segurança do usuário”, afirma Azevêdo.

Buscando a sustentabilidade de sua empresa, o administrador do Hotel Fazenda Alvorada, Filipe Barros, abriu as portas para o Lumen realizar auditoria energética e avaliar estratégias de curto, médio e longo prazo para reduzir seus custos com energia elétrica. Logo após a avaliação as sugestões começaram a ser colocadas em prática. “Estamos reestruturando a rede elétrica do hotel. A próxima etapa será trocar as lâmpadas fluorescentes por lapadas de LED, o que há de mais moderno e... (continua)

Caminhos para asustentabilidade

Por Érika Targino

Ela está em toda parte. A discussão sobre sustentabilidade há muito transpôs os muros da academia e, em todos os setores, seja na educação, na economia, no âmbito comercial ou mesmo na administração pública, ela tem sido presente. Mas quais os caminhos para a sustentabilidade?

Page 48: Revista Onde o Nordeste Garoa

econômico no mercado e no futuro instalar painéis solares, primeiro para iluminação dos chalés e depois para todo o hotel”, explica. De acordo com Filipe o investimento em energia solar ficará em torno de R$ 20 mil, mas com apenas dois anos de uso já é possível ter o

retorno do montante.

Porém, os investimentos no ramo energético no Hotel Fazenda Alvorada integram um projeto ousado e inovador que

reunirá além da implantação do sistema de energia solar; a proteção dos mananciais localizados no território do hotel, com o

plantio e proteção da mata ciliar; a instalação de um biodigestor de dejetos orgânicos, outra proposta para geração de energia limpa, ao

transformar dejetos orgânicos em energia; a coleta seletiva dos resíduos sólidos produzidos no hotel; além da construção de uma

estação de tratamento para reuso das águas do hotel para irrigação das plantas. “Nossa expectativa é que em três anos consigamos

implantar o projeto completo e obter com isso não apenas a sustentabilidade total do Hotel, retorno em marketing verde e acima

de tudo auxiliarmos na preservação de nossa região”, avalia Filipe.

No âmbito da gestão pública, Garanhuns passou a ser referência no Norte e Nordeste como o primeiro município das regiões a investir num modelo eficiente no ramo energético. O

município investiu cerca de 3,5 milhões em um moderno sistema de iluminação pública com lâmpadas de LED. Apesar do alto custo, o

então Secretário Municipal de Planejamento, Fernando Nunes, acredita que em pouco tempo será possível obter o retorno do

investimento. “Pelos cálculos de nossos técnicos, esse investimento se pagará em um ano e meio. Além do valor financeiro também

atribuímos valor à satisfação da população, que em pesquisa recente apresentou a iluminação como um dos pontos de maior

interesse”, declara.

Page 49: Revista Onde o Nordeste Garoa

Prefira lâmpadas econômicas – O uso de fluorescentes compactadas e as lâmpadas LED, no lugar de incandescentes, pode representar economia de 75% a 90% na conta de luz.

Mude seus hábitos e de sua família - Apague as

lâmpadas dos ambientes desocupados. Aproveite a iluminação natural mantendo janelas e portas abertas,

evitando sempre que possível ligar as lâmpadas durante o dia.

Observe a arquitetura – Pinte paredes e tetos com tons claros, assim precisará de menos luz artificial

para os ambientes. Prefira sempre o uso de ventilação natural, reduzindo o uso de ventiladores.

Eletrodomésticos – Verifique sempre o estado de conservação das borrachas de vedação da geladeira e substitua sempre que necessário. Evite banhos longos e prefira a posição de menor temperatura do chuveiro elétrico, reduzindo o fluxo de água para aumentar a temperatura.

Saiba como simples mudanças podem transformar a realidade e proporcionar satisfação às necessidades de energia das gerações futuras:

Projetos como o Lumen e iniciativas como as do Hotel Fazenda Alvorada e da cidade de Garanhuns, mostram que o melhor caminho para a sustentabili-dade, seja no âmbito educacional, comercial ou na gestão pública, ainda é a mudança atitudinal.

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Garanhunse seu potencial como

Por Eliel Valença Pólode tecnologia e inovação

No final de 2014 o Porto Digital desembarcou em Caruaru e Petrolina, iniciando o projeto de interiorização do maior parque tecnológico do país.E Garanhuns?

Page 52: Revista Onde o Nordeste Garoa

É i n e v i t á ve l q u e e s t a i n i c i a t i va desembarque também por aqui. Que bom! Mas precisa ser rápido. Na verdade, não deveríamos sequer esperar por isso. Temos potencial para ter um grande polo de tecnologia e inovação. Duvida?

Primeiro, quero dividir com você algumas informações [preciso vender a ideia].

Então vejamos:

O Porto Digital tem cerca de 7 mil funcionários espalhamos por 230 empresas ligadas à inovação, nas áreas de tecnologia da informação, comunicação e economia criativa. Em 2010, as empresas do Porto tiveram um faturamento de R$ 1 bilhão.No Rio de Janeiro, os laboratórios e centros de p e s q u i s a d e 4 6 e m p r e s a s d o P a r q u e Tecnológico da UFRJ geram cerca de 1500 empregos. Em Porto Alegre, são seis mil pessoas trabalhando no Tecnopuc, pólo ligado a PUC gaúcha.

Certo de que estamos falando de iniciativas que surgiram em cenários diferentes do nosso, em grandes regiões metropolitanas. Mas não nos custa sonhar.

Algumas cidades estão trabalhando para c r i a r u m a m b i e n t e f a v o r á v e l a o empreendedorismo, principalmente ligado a empresas de tecnologia e inovação.

Belo Horizonte, por exemplo, criou o SEED (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development), iniciativa que atrai todo ano 40 empresas de várias regiões do país e do mundo para um escritório compartilhado de 900 m². O programa oferece R$ 80 mil de capital semente para cada projeto. Com isso, além de atrair empresas para a região, favorece a troca de experiência e a criação de uma cultura favorável à inovação e ao empreendedorismo.

Podemos fazer algo semelhante aqui.

Mas por onde começar?

“As cidades menos desenvolvidas e geralmente mais distantes dos grandes centros são prejudicadas por terem mercados menores, menos acesso a financiamento e uma infraestrutura restrita. Mas essas cidades têm investido na criação de estruturas de apoio a empreendedores, o que reflete diretamente na cultura empreendedora e, consequentemente, na sua vontade de empreender. O engajamento e otimismo com empreendedorismo pode ser o combustível necessário para transformar essas regiões”. (pág. 19, Índice de Cidades Empreendedoras 2014, Endeavor)

Po r q u e t e c n o l o g i a e inovação?

Um dos 7 pilares do ambiente empreen-dedor é o mercado. E ter mercados menores é um dos motivos que mais prejudica as cidades mais distantes dos grandes centros.

Page 53: Revista Onde o Nordeste Garoa

Com planejamento é possível fazer ajustes na infraestrutura, provocar mudanças na cultura, no ambiente. Mas o mercado... Isso é difícil de resolver.

Empreendedores precisam de clientes para vender. Mercados menores sempre terão menos clientes. Exceto se for possível distribuir em outros mercados. Se falarmos de produtos físicos, vamos cair nas barreiras de infraestrutura, comum a toda região distante dos grandes centros. Mas se falarmos de produtos digitais, como softwares, aplicativos ou games, as barreiras diminuem drasticamente.

Por onde começar

O Índice de Cidades Empreendedoras 2014, ferramenta de avaliação do ambiente empreendedor de cidades brasileiras elaborado pela Endeavor, traz sete pilares do ambiente empreendedor : Ambiente Regu la tó r io , Infraestrutura, Mercado, Acesso a Capital, Inovação, Capital Humano e Cultura.

N o q u e s e r e f e r e a o A m b i e n t e Regulatório, pontos como o tempo necessário para abrir uma empresa e custos de impostos precisam ser melhorados. Em Recife, a alíquota de ISS (Imposto Sobre Serviço) cai para 2% para as empresas que fazem parte do pólo tecnológico. Em Garanhuns é 6%.

Em Infraestrutura, Transporte Interurbano e Condições Urbanas como acesso à Internet precisam melhorar bastante.

No que se refere ao Acesso ao Capital, principalmente Capital de Risco, acredito que a criação de programas públicos como o SEED de MG seja o melhor caminho. Lá oferecem R$ 80 mil de capital semente para cada projeto aprovado no programa.

Capital semente é um valor pequeno, suficiente para a empresa começar a operar e desenvolver seu produto ou um protótipo para buscar clientes potenciais e investidores.

Mas o grande desafio é realmente a cultura: a postura frente aos riscos e aos fracassos, a atitude de desafiar os medos e principalmente a f o rm a co m o a s o c i e dade aco lh e s e u s empreendedores; o apoio familiar, as iniciativas e incentivos do poder público, o surgimento de investidores de capital de risco.

Superados estes desafios, talvez não tenhamos a mesma dimensão do Porto Digital ou do Tecnopuc; mas certamente teremos mais empreendedores gerando mais empregos, mais d i n h e i r o n a e c o n o m i a l o c a l e n o v a s oportunidades para os nossos jovens.

53Edição 01 | Março | 2015

EMPREENDEDORISMO

Page 54: Revista Onde o Nordeste Garoa

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Vai um baião de dois?

É notável que a culinária estrangeira tem ocupado um espaço cada vez maior no cenário gastronômico nacional. Em Garanhuns, cidade que é reconhecida como polo gastronômico na região, não é diferente.

– Não, um sushi.Por Érika Targino

Cada vez mais nos deparamos com novos sabores e maior variedades em comidas das mais diversas. A culinária estrangeira caiu na graça do povo brasileiro e o que antes era comida

regional passou a ser sofisticada. Mas o que tem gerado estas mudanças no paladar do brasileiro?

Para o Chef e Consultor Gastronômico, Willian Dantas, este espaço que a culinária e s t r a n g e i r a t e m o c u p a d o n o c e n á r i o gastronômico nacional está intimamente ligado a uma melhoria do padrão aquisitivo do brasileiro e, ainda, à globalização que nos permite ter acesso a produtos antes inacessíveis. “Hoje as pessoas tem o poder aquisitivo melhor que anos atrás e procuram consumir produtos que só viam nas mídias, sem contar o fato de restaurantes e Chefs encontrarem com mais facilidade ingredientes e iguarias, podendo ofertar sabores diferenciados para um mercado cada vez mais exigente”, avalia.

Ao questionarmos o Chef sobre como fica

a culinária regional com o crescimento cada vez mais expressivo da culinária internacional, ele é enfático. “A culinário regional precisa ter um toque inovador para continuar a se destacar, seja com a inserção de novos ingredientes, apresentação dos pratos e na própria arquitetura dos ambientes. As pessoas hoje não saem de casa só para comer, elas procuram por um ambiente diferenciado, arrojado e que lhes proporcionem novas experiências”, conclui.

Willian Dantas - Chef e Consultor Gastronômico

GASTRONOMIA

55Edição 01 | Março | 2015

Page 56: Revista Onde o Nordeste Garoa

Dentre a culinária do mundo a comida japonesa tem ocupado no cenário garanhuense uma posição de destaque. Portanto, a revista Onde o Nordeste Garoa separou para os leitores dicas da nutricionista Ana Carolina Bragança de como comer sushi e sashimi da forma mais saudável possível.

De acordo com a nutricionista, se c o n s u m i r m o s e m q u a n t i d a d e s comedidas de arroz e de shoyo, nas versões não fritas ou defumadas, o sushi e o sashimi podem ser bons aliados da saúde. Também podem ser combinados com a saladinha oriental.

Salmão, atum, peixe branco – Contêm grande fonte de proteínas (que são absorvidas com mais facilidade do que outros tipos de carnes), ricos em ômega 3 (responsável por inúmeros benefícios, assim como redução do

risco das doenças do coração). Também têm grande presença de ferro, iodo, magnésio, cálcio, fósforo, vitaminas, ácido fólico, fundamentais para o bom funcionamento do organismo. A gordura é insaturada, ou seja, não é prejudicial como a saturada. O salmão é o mais calórico, porém o mais rico em ômega 3.

Polvo – Rico em ômega 3, cálcio, fósforo, potássio e selênio, que são antioxidantes. Contém vitamina A, C e do complexo B, mas tem bastante colesterol. Por isso, deve ser consumido com cautela.

Kani - Massa feita de pescados, que leva carne de peixe branco moída, amido de trigo, clara de ovo, açúcar, sal, vinho de arroz, extrato de algas, glutamato monossódico e extrato de caranguejo e corante. Para explicar melhor, costumo chamar de “salsicha sabor caranguejo” só que um pouco mais saudável por conter os nutrientes contido nos peixes.

Peixes, polvos defumados e vegetais em conserva – Levam muito sal e podem causar retenção hídrica, o famoso inchaço.

GASTRONOMIA

Page 57: Revista Onde o Nordeste Garoa

Arroz – O arroz japonês é branco, polido (é retirada a casca e a película protetora do grão) e, por isso. pobre em vitaminas, isento de fibras e ainda é preparado com açúcar branco, resultando num alimento com alto índice glicêmico, que não promove saciedade.

Alga – Fonte de magnésio, importante componente para a formação de energia no organismo, e de iodo, essencial para o bom funcionamento da tireoide. Pouco calórica.

Raiz Forte – Também chamada de wasabi, possui propriedades antibióticas, anti-sépticas, bactericidas, que facilitam a digestão. Não tem calorias.

Shoyo - Em excesso, pode causar retenção hídrica (inchaço), devido ao alto teor de sódio (sal). Optar pela versão light.

Gergelim – Uma das melhores fontes de cálcio, é riquíssimo em gorduras boas, que ajudam a produção de hormônios e também é anti-inflamatório. Entre essas gorduras boas, temos a lecitina, que ajuda ao nosso sistema nervoso. Possui vitamina E, que é antioxidante (previne o envelhecimento precoce), ferro, magnésio e ainda auxilia no funcionamento do intestino.

Gengibre – É um dos alimentos mais ricos em antioxidantes, além de ser anti-infamatório, facilita a digestão, possui poder termogênico (acelera o metabolismo).

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Page 58: Revista Onde o Nordeste Garoa

A notícia sem ponto de exclamação.

Subtraíram a pontuação jornalística. Houve um assalto, em algum momento. A

informação matou à pauladas a exclamação. Em nome de alguma crueza – transformada edipicamente em objetividade -, baniram a pontuação, a

exclamação estarrecedora, a interrogação que deixava o suspense pairando no ar! Tudo para dar a agudez noir à uma notícia.

Não temos aquele susto repentino, que vira compreensão no próximo segundo. Talvez o medo de parecer idiota engula essas coisas. Sensacionalismo e ironia hoje caminham tão juntos quanto casal de namorados em início de relacionamento. Ninguém se arrisca mais. A pontuação

entrega, delata quem escreve, é a ousadia da palavra em lançar-se no penhasco da interpretação. O consumo ávido e pronto afogou o lirismo.

A fronteira entre jornalismo e literatura é um espirro. A crônica escondida no jornal nasce nesse hibridismo – tentando asfixiar o narcisismo homicida que encobre os romances. A

fúria sagrada e inútil da emoção não parece ser aproveitada no manejo da escrita do cotidiano. Nem Hunter Thompson poderia ter previsto isso – e olhem que a bebida deixaria! A opção pela

esterilização técnica da narração consagrada desvela uma suspeita inequívoca: a vizinhança tardia da escrita e do humanismo. A brutalidade da vida não aparece na notícia. Apenas as

palavras.Nunca se lê uma notícia nua, por inteiro. Sempre se descobre um fraque, um sutiã, uma

calcinha, um paletó – muito comum. Ela sai veiculando, travestida de choque e indignação. A imparcialidade de um Macunaíma. A única perspectiva possível, o golpe de clemência parece ser

a errata. Não se tem mais aquela intimidade de caixão. A solenidade mudou. Não é mais recíproca. Não que haja um drama por trás de tudo,

mas há um cinismo irreparável nas notícias, hoje. A objetividade não ameniza: é só uma lente de aumento. A agressividade das exclamações foi aglutinada pelo escapismo, pelo seco dos pontos

– nunca finais. A polêmica foi alçada sem esforço – um ímpeto da preguiça, a bem da verdade.Inventividade e precisão desandaram, se perderam nas reticências. O cotidiano

polemizado, espetacularizado pelos jargões sem intersecção possível (o que não diz de uma impossibilidade), desencanta. Esfria como o café. Sem açúcar, claro. Nunca mais aquelas notícias longas, em colunas, escritas por um Nelson Rodrigues. Baratear a notícia deixa ver essa estética

fatal na qual estamos imersos, sem a despedida polida. A falta de coragem da descrição – artifício que esconde a caneta e o rosto – se desdobra numa agitação vazia.

A pausterização constante do jornalismo provocou a estagnação do outrora móvel folhetim. A utilidade-futilidade do folhetinista foi repartida entre a seriedade e a frivolidade do

repórter. O jornalismo passou a exercer o ensaio sobre a violência, aplicando golpes de machado no folhetim, desmembrando algo que tinha elementos do romance, do conto e da própria

crônica. Quem escreve um folhetim, hoje? E mais, quem abre o jornal pra ler aquela crônica, aquele texto escrito por fulano de tal? Nem mais a nota de rodapé é destinada a isso. A

exclamação é um espanto.

Por Matheus Rocha

58Edição 01 | Março | 2015

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Page 59: Revista Onde o Nordeste Garoa

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