nordeste 832

40
Capela restaurada à revelia da Diocese Av. das Cantarias, N.º 97 | BRAGANÇA Tel.: 273 333 849 | [email protected] Cerâmicas Sanitários Cabines Torneiras Cozinhas Móveis de Banho Acessórios Flutuantes Ferragens Tintas 35 Quarto com Pequeno Almoço Rua Dr. Francisco Felgueiras, 8 | BRAGANÇA Tel.: 273 331 675 | Fax: 273 327 814 E-mail: [email protected] www.tulipaturismo.com SERVIÇOS: Sala de estar Costureira Baby Sitting Lavandaria Bar Restaurante Internet gratuita EMENTAS: Bacalhau à Abade Lombo de Vitela na Pedra Posta à Mirandesa Nor deste Director: João Campos || n.º 832 || 16 de Outubro de 2012 || 0,75Semanário Regional de Informação Jornal Alfândega da Fé Chaves Macedo de Cavaleiros Mogadouro Av. Sá Carneiro, n.º 121 5300 Bragança Telefone: 273 332 679 PS quer mandar na lista de Meirinhos AUTáRQUICAS 2012 p. 13 SAMIL – BRAGANçA Privados não querem retomar sessões no Bragança Shopping. Restam os documentários. Inatel devolve cinema a bragança BRAGANçA p. 11 Ligações aéreas em perigo p. 12 Governo não abriu concurso para concessionar a carreira aérea Bragança-Lisboa p. 7

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Capela restauradaà revelia da Diocese

Av. das Cantarias, N.º 97 | BRAGANÇATel.: 273 333 849 | [email protected]

Cerâmicas • Sanitários • CabinesTorneiras • Cozinhas • Móveis de Banho

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Rua Dr. Francisco Felgueiras, 8 | BRAGANÇATel.: 273 331 675 | Fax: 273 327 814

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SERVIÇOS:Sala de estarCostureiraBaby SittingLavandariaBarRestauranteInternet gratuita

EMENTAS:Bacalhau à AbadeLombo de Vitelana PedraPosta à Mirandesa

NordesteDirector: João Campos || n.º 832 || 16 de Outubro de 2012 || 0,75€ Semanário Regional de Informação

Jornal

Alfândega da Fé Chaves Macedo de Cavaleiros Mogadouro

Av. Sá Carneiro, n.º 1215300 BragançaTelefone: 273 332 679

PS quer mandarna lista de Meirinhos

autárquicas 2012

p. 13

samil – bragança

Privados não queremretomar sessões no Bragança Shopping.Restam osdocumentários.

Inatel devolvecinemaa bragança

bragança

p. 11

Ligações aéreasem perigo

p. 12

governo não abriu concurso para concessionara carreira aérea bragança-lisboa

p. 7

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2 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

opinião

P o r t u g a l está preso num labirin-to, de onde os portu-gueses só podem sair se resolverem corretamente os problemas que enfrentam e que se afiguram como novelos. Há muitos.

O primeiro novelo é o do fio do realismo. Portugal é um país economicamente pobre porque gera pouca riqueza (55% da França e 75% da Espanha, pro-porcionalmente a cada habitan-te). Logo, não podemos viver nem como os espanhóis nem como os franceses. E o primeiro desafio de qualquer governo é colocar a economia a funcionar o melhor possível.

O segundo novelo é o da equi-dade. Um país pobre não pode ter 5% de gente a viver como no Luxemburgo e no Kweit, 10% a viver como na Dinamarca, 10% a viver como na França, 10% a viver como na Espanha e 65% a viver como no Burundi ou no Burkhina-Fasso. Tamanha ine-quidade não é própria de um país democrático mas de um país de usurpadores. Um país

O labirinto português e os seus novelosassim arrisca uma enorme vio-lência dos pobres contra os ri-cos. Num país como Portugal, o Estado não pode pagar ao Presi-dente da República mais do que 5.000 euros por mês. Nem me-nos de 800 euros ao trabalhador mais indiferenciado. É dentro desta banda que os vencimen-tos devem ser escalonados.

O terceiro novelo é o da sus-tentabilidade. Um país só pode fazer despesas correntes até 90% das receitas que produz. Se faz mais despesas correntes, não faz investimentos e hipote-ca o futuro. O mesmo para os serviços que presta: se o Estado, sozinho, não os pode prestar, alguma coisa têm de pagar os utentes.

O quarto novelo é o do mé-todo de redução do défice. Se um país está endividado, gasta menos, corta essencialmente nas despesas de funcionamen-to da administração pública, nas mordomias dos dirigentes, distribuindo os custos equita-tivamente mas não aumenta os impostos nem corta vencimen-tos. Aumentar os impostos e cortar vencimentos só quando já se está com a corda na gar-

ganta. Quando a economia estiver a funcionar bem, deve baixar impostos e não subir os salários. Cometemos este erro entre 1987 e 1991 entre 1996 e 2000 (Cavaco e Guterres).

O sexto novelo é o da susten-tabilidade da segurança social. A segurança social deve ser es-sencialmente para a assistência à infância, à velhice, no desem-prego, na doença e na desgra-ça. Quanto às pensões de reforma, os trabalha-dores, com os seus des-contos, de-vem cobrir, pelo menos, 50% da pensão, ou seja, dez anos de pensões de reforma, ao longo de 40 anos de descontos.

O sétimo novelo é o da demo-cracia. Se um governo é eleito e governa não para fazer as coisas certas mas para agradar e au-mentar o eleitorado, está a trair o país e deve ser demitido. O mesmo se tem medo de gover-nar. Se os partidos, sistematica-mente, se comportam assim, é sinal de que o país tem de mu-dar a sua forma de democracia

ou os seus partidos políticos.O oitavo novelo é o da ade-

quação dos partidos à democra-cia. Se os partidos só prometem o céu, merecem desconfiança. Se só criticam os sacrifícios que o governo impõe, sem propo-rem medidas alternativas, são irresponsáveis. Se, uma vez no Poder, só dão coisas boas com-prometendo a boa gestão públi-ca, são traidores.

O nono novelo é o da perma-nência ou saída do euro. Um país deve ter a moeda corres-pondente à sua economia e po-der valorizá-la ou desvalorizá--la, conforme as necessidades. Está na hora de os portugueses fazerem um debate sobre se de-vem ou não sair da moeda Euro. Por mim, nunca deviam ter en-trado. Já não tenho informação suficiente sobre as consequên-cias de sair do Euro. Mas faria um referendo sobre o assunto, depois de um amplo debate.

O décimo novelo é o da igual-dade perante a justiça. Um país que não responsabiliza todos igualmente só pode produzir corrução. É um muito mau sinal da nossa democracia tanto polí-tico e tanto gestor não responsa-bilizado e uma demora tão gran-de nas decisões dos tribunais.

O décimo primeiro novelo é o da equidade fiscal. Se um esta-do onera todos os rendimentos de uns e apenas 10% dos rendi-mentos de outros, está ferido de inequidade. O mesmo se só co-bra 10% aos rendimentos mais baixos e 50% aos mais altos. São duas formas de inequidade. Acho bem que só se cobre 10% aos mais pobres. Acho exage-rado cobrar mais de 30% aos ricos. Precisamos destes para fazer investimento económico. Cobrar-lhes impostos tão altos é mandá-los embora.

O décimo segundo novelo é o da transparência e da prestação de contas. Em Portugal, falta muito a explicação séria e in-dependente das coisas e a pres-tação de contas. Mas, sem isso, nem formamos o povo nem ha-verá justiça nem, ainda, haverá decisões racionais.

“Um país só pode fazer despesas correntes até 90% das receitas que produz. Se faz mais despesas correntes, não faz investimentos e hipoteca o futuro”

Henrique Ferreira

José António Ferreira

Na aber-tura da

sua obra-pri-ma – A In-sustentável Leveza do Ser –, o pre-miado escritor Milan Kunde-ra, dissertando filosoficamente sobre a relação peso/leveza (no que ao ser humano diz respei-to), apresenta-nos o seguinte pensamento: “O mais pesado dos fardos esmaga-nos, verga--nos, comprime-nos contra o chão. Quanto mais pesado é o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais real e verdadeira ela é.

Inversamente, a ausência total de um fardo leva o ser humano a se tornar mais leve do que o ar, leva-o a voar, a se distanciar da terra, do ser terrestre, a se tor-nar semi-real, e leva os seus mo-vimentos a ser tão livres como insignificantes”.

Ora, aqui está uma boa ima-gem da situação política actual, no que diz respeito aos portu-

A Insustentável Leveza do Sergueses e aos seus actuais gover-nantes, particularmente ao pri-meiro-ministro, Pedro Passos Coelho (onde, naturalmente, o ministro da finanças, Vítor Gas-par, também cabe na perfeição). Enquanto os portugueses estão reflectidos no primeiro pará-grafo daquela visão do ser hu-mano, o primeiro-ministro está inteiramente retratado no se-gundo parágrafo (ora releiam!).

Isto é, Pe-dro Passos Coelho não tem hoje a menor ideia do peso do fardo dos portugueses, e por seu lado, mostra ter descolado da rea-lidade terrena, agindo com a maior das levezas.

Recorde-se, a atitude do pri-meiro-ministro na mensagem ao país da medida da TSU, em que teve a leveza de fazer a sua apresentação, a correr e de fugi-da, antes de um jogo de futebol,

ainda mais da selecção nacio-nal, pensando que passaria des-percebido e que a maior parte das pessoas não daria sequer conta.

Mas, depois de anunciar à socapa mais uma pesadíssima e imcompreensível medida de austeridade aos portugueses, eis que duas horas depois o ve-mos no espectáculo de Paulo de Carvalho a cantarolar a “Nini

dos meus quinze anos”. Pedro Passos Coelho tem direito ao seu lazer e a divertir-se, mas não naquele dia e naquele mo-mento. Depois de uma notícia daquele peso, o que se exige de um primeiro-ministro, à altura da situação, é recato.

O que mos trou foi uma enor-me falta de sensibilidade e uma

grande leveza sobre o que tinha anunciado, bem como o seu impacto no já pesado fardo na vida dos portugueses. Nem se percebe como é possível um primeiro-ministro ter dispo-sição para se divertir naquele momento, como se nada fosse.

Mas, se recordarmos que no momento preciso do anúncio do chumbo do Tribunal Cons-titucional sobre o corte nos subsídios dos funcionários pú-blicos, teve a mesma leveza de se prestar a comentários à porta do teatro, para assistir a um es-pectáculo de La Féria, a que não deixou de ir, apesar da impor-tância daquela decisão e do seu impacto nas contas do governo, disparando logo ali mesmo que, se assim era, então cortava-se a todos e estava o problema re-solvido, numa atitude ligeira pouco digna de um homem de Estado.

Veja-se o triste espectáculo, e a leveza institucional de um primeiro-ministro, quando no

recente debate na Assembleia da República, sobre as moções de censura apresentadas pelo Bloco de Esquerda e do PCP, no momento em que um deputado comunista confrontava Paulo Portas com a sua carta, envia-da aos militantes do CDS, onde afirmava termos já atingido os limites da carga fiscal, a risota de achincalho com que Pedro Passos Coelho se deliciava (jun-tamente com o seu fútil minis-tro Relvas) perante o embaraço político do seu parceiro de co-ligação e ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiro.

Não há dúvida! Como diz Mi-lan Kundera, eis alguém distan-te da “terra” e com um compor-tamento “tão livre” que o torna “insignificante”, como político e como homem, sem preparação, sem moral e distante daquilo que se exige a um primeiro--ministro.

Por estas e por outras, Pedro Passos Coelho é hoje um ho-mem cercado e só, sem qualquer base de apoio política e social. Perdeu o país e os portugueses, porque um homem que só sabe subtrair, nada soma ao seu povo.

“Pedro Passos Coelho não tem hoje a menor ideia do peso do fardo dos portugueses, e por seu lado, mostra ter descolado da realidade terrena, agindo com a maior das levezas”

E - m a i lg e r a l @ j o r n a l n o r d e st e . c o m

16 de outubro, 2012 | 3NordesteJornal

“eu acho que é muito importante a presen-ça do avião em bragan-ça. Primei-ro porque compensa a nível económico e em segun-do lugar se perdemos mais este meio acabamos por ficar ainda mais isolados”.

espaço público

Acha que o Governo deve mantera ligação aérea Bragança - Lisboa? Ivone Lopes

bragançaAv. Sá Carneiro, Edif. Translande, 1.º Andar, Sala P( 273 324 324 913 099 979

MaCEDO DE CaVaLEIrOSLargo Manuel Pinto de Azevedo, N.º 1( 278 428 282

MIranDa DO DOUrORua 25 de Abril, N.º 4( 273 432 301

tOrrE DE MOnCOrVORua 1.º de Dezembro, N.º 5( 279 252 250

MOgaDOUrOAv. N.ª Sr.ª do Caminho, N.º 44( 279 342 291

VInhaISRua José Morais Sarmento, N.º 136 r/c Dto.( 273 771 345

ChaVESLargo do Arrabalde, N.º 63/69( 276 415 001

Temos a tecnologia mais avançadapara o diagnóstico e tratamento da

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Editorial

Jornal Terra Quente

O grupo Pressnordeste vai começar a editar, a partir de Novembro, o jornal Terra Quente, publicação quinze-nal sediada em Mirandela.

A criação de delegações no distrito de Bragança esteve sempre presente nos objecti-vos deste grupo. A primeira localidade a ser pensada para dar este passo foi Mirandela, mas tivemos sempre consci-ência que esta cidade merece mais. Uma simples delegação não conseguiria dar resposta às potencialidades do merca-do de Mirandela e dos conce-lhos vizinhos.

Nesta fase, o Terra Quente não vai sofrer alterações de fundo. Eventualmente have-rá alguns ajustes ao nível do lay-out, mas aquilo que é a imagem de marca do jornal, bem como o seu leque de co-laboradores, vai permanecer como está. Vamos manter as instalações no mesmo local da cidade, vamos manter o jornal com a periodicidade quinzenal e vamos manter a

linha editorial de proximida-de que caracteriza este título com forte implantação em Mirandela e concelhos limí-trofes. Os municípios da Ter-ra Quente Transmontana, e especialmente Mirandela, se-rão sempre a prioridade des-te quinzenário. De outra for-ma não poderia ser. Se não fosse para dar uma atenção especial a esta zona do nosso distrito, não estaríamos a dar este passo. A informação de proximidade é uma das mais valias deste título, fruto do bom trabalho desenvolvido pela jornalista Marisa Alves, que dirigiu o jornal durante os últimos anos.

A oportunidade de editar o jornal Terra Quente enqua-dra-se numa estratégia de grupo, que será mais vísivel a partir de 2013. Temos em mãos um enorme desafio e um conjunto de peças que, a seu tempo, encaixarão umas nas outras. Uma delas era uma penetração mais for-te em Mirandela, que agora acontecerá com a edição do Terra Quente.

“o avião é uma mais-valia para a cidade é um serviço que dá mui-to apoio à p opu l aç ão e creio que se deveria manter, porque há muita gente que utiliza e faci-lita-lhes muito a vida”.

Jorge Silva“É um meio de trans-porte que faz bastan-te falta aos brigantinos. Com a subi-da dos com-bustíveis e com estas portagens todas, mais as que estão para vir, de certeza que o avião é a melhor solução”.

António Condado

“Já nos tira-ram o com-boio e da-qui a pouco t i r a m - n o s tudo. eu não utilizo o avião mas c o n h e ç o muita gente que utiliza e está muito contente”.

Deolinda Afonso“eu não consigo an-dar nos au-t o c a r r o s . Sempre que vou visitar a família que tenho em Lisboa vou de avião. espero que não o ti-rem de bragança”

Umblina Conceição“espero bem que o avião c o n t i n u e , embora haja muita gen-te a preferir viajar de au-tocarro. Já não temos comboio e, por isso, não pode-mos perder outro meio”.

Maria Pinheiro

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4 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

NordesteSemanário Regional de Informação

Jornal

opinião

Luís Ferreira

É cada vez m a i s

curioso como este país de descobrido-res, mais do que de luta-dores, consegue esgrimir com palavras, cada uma mais agres-siva do que outra. Lutadores até fomos e com algum sabor de vitórias principalmente sobre os espanhóis ao longo de toda a nossa História. Nunca usámos a palavra para lutar nem que fosse contra moinhos de ventos como fez Cervantes, antes pelo contrá-rio, usámo-la e muito bem para descrever os grandiosos feitos da nossa História como o fez sabia-mente Camões. Isto demonstra suma inteligência em todos os aspetos.

Hoje porém, confrontamo-nos com pessoas supostamente in-teligentes a chamar ignorantes a outras que, do mesmo modo, me parecem igualmente inteligentes. De facto, não se entende o por-quê de tal agressividade quando a palavra pode ser usada com toda a sua significância, modelada com o sabor da pronúncia e inte-grada em frases tão subtis quanto

VenDAVAIS

Quem são os ignorantes?os que as pronunciam quiserem efetivamente.

Há uns dias o senhor primeiro-ministro disse claramente que os empresários eram medricas já que tiveram medo dos seus em-pregados quanto à aplicação da TSU. Curiosamente ninguém fez disso um cavalo de batalha em-bora a sua comunicação saísse na comunicação social. Tudo ficou por aí. No entanto, quando An-tónio Borges resolveu dizer que alguns empresários eram igno-rantes ao oporem-se à TSU por-que nada percebiam de economia nesse contexto, todos saíram à rua e empolgaram a notícia que-rendo virar os empresários con-tra António Borges e chegar ao ponto de se pedir imediatamente a demissão do consultor do go-verno pelo proferimento de tais afirmações altamente gravosas. O rastilho foi lançado e ardeu ra-pidamente. O fim de semana que nada tinha para noticiar aparen-temente, logo foi preenchido com uma só notícia, desviando a aten-ção de todos os portugueses para este fait divers procurando mes-

mo que eles se pronunciassem a esse respeito comprometendo inclusivamente os próprios parti-dos das diferentes áreas. O que é preciso de facto, é andar à procu-ra de notícias, entenda-se frases comprometedoras, que possam ser furos noticiosos que levem os portugueses a levantar-se con-tra seja quem for. É necessário haver confusão. Para quê? Para acordar o povo não deve ser já que ele anda bem acor-dado pois os p r o b l e m a s do seu dia a dia não o deixa dormir descansado, embora mui-tos o queiram ver adormecido. Paciência!

Afinal onde estão os ignoran-tes? Será o primeiro ministro ao chamar medricas aos empresá-rios ou António Borges ao apeli-dar de ignorantes alguns dos nos-sos empresários, aqueles que dão emprego, que produzem riqueza e que fazem movimentar a eco-

nomia nacional? Ou será que é o povo que, sendo a maioria tra-balhadores desses empresários, não querem perder o seu empre-go porque têm uma família para sustentar?

A palavra depois de proferi-da tanto pode aduzir como uma rosa, como ferir como uma lan-ça. A questão é saber para onde se dirige. A responsabilidade é sempre de quem a profere e não

venham com desculpas dizendo que foram infelizes ao dizê-las, pois tão infeliz é dizê-las como retirar do bolso de quem traba-lha o dinheiro que precisa para sustentar a família, ao abrigo da mesma medida. E se o caso é justificar as palavras de António Borges porque ele é uma sumi-

dade nessa área, mais razão tem para ser ciriticado porque nada deveria ter de ignorante, mas ao fazê-lo até parece que a ignorân-cia linguística, pelo menos, se lhe pode atribuir. Um professor universitário não está acima da inteligência mundana nem pode permitir-se afirmar o que afir-mou. Na verdade, se os empre-sários não passavam do primeiro ano da faculdade com ele como professor, parece esquecer-se que muitos dos empresários também são licenciados e seus compa-nheiros, para não ir mais longe e afirmar que os administradores da empresas do Estado também gerem essas empresas, só com uma diferença: ganham salários que dariam para matar a fome a muitos dos trabalhadores que ele despediria se os empresários ignorantes fechassem as suas em-presas por causa da TSU.

Afinal, ignorantes por ignoran-tes, sempre é melhor perguntar aos moradores da Casa dos Se-gredos o que significa tal sigla, para recebermos como resposta Transportes SubUrbanos.

“Afinal onde estão os ignorantes? Será o pri-meiro-ministro ao chamar medricas aos em-presários ou António Borges ao apelidar de ignorantes alguns dos nossos empresários, aqueles que dão emprego, que produzem ri-queza e que fazem movimentar a economia nacional?”

Castanha – Um fruto excelente para a nossa saúde!Em Trás-os-Montes, a pro-

dução de castanha é dominada pelas cultivares Judia e Longal, muito pelo elevado calibre da primeira e das excelentes qua-lidades organoléticas e facili-dade de conservação da segun-da.

Na castanha, a água é o com-ponente principal, com teo-res que ultrapassam os 50%. Os hidratos de carbono estão também presentes em con-centrações elevadas, próximas dos 40%. O amido é o mais abundante, sendo a sacarose o açúcar livre maioritário. Os mono- e dissacáridos mais im-portantes são a frutose, a glu-cose, a maltose e a sacarose, muito importantes no seu con-junto para determinar a quali-dade comercial da castanha.

Mesmo tendo um teor em proteínas inferior a 3%, foram já detetados aminoácidos es-senciais (fenilalanina, isoleuci-na, leucina, treonina, triptofa-no e valina), além dos não-es-senciais (arginina, alanina, as-

paragina, aspartato, glicina, glutamato, glutamina, serina e tirosina).

Quanto à gordura bru-ta, os estudos publica-dos indicam teores muito baixos, quase sempre inferiores a 1%, quando ex-pressos em peso fresco. A gordu-ra da castanha é, maioritariamente, constituída por ácidos gordos po-linsaturados (~50%) com grande prevalên-cia do ácido linoleico, seguido dos ácidos gordos monoinsaturados (~30%), en-tre os quais prevalece o ácido oleico, sendo estes ácidos gor-dos aqueles que maiores bene-fícios trazem à saúde.

Também os valores obtidos para as cinzas são normalmen-te inferiores a 1%. O teor em minerais inclui macroelemen-tos como cálcio, enxofre, fósfo-

r o , m a g -

nésio, potássio (pre-dominante) e sódio, e microe-lementos como o boro, cobre, ferro, manganês, selénio e zin-co.

Os valores calóricos são pró-ximos de 200 kcal/100 g, o que representa cerca de 10% da Dose Diária Recomendável (DDR) feminina e cerca de 8%

da DDR masculi-na.

A castanha apre-senta ainda vitami-nas (ácido ascór-bico, tocoferol, tia-mina, riboflavina,

niacina, ácido panto-ténico, piridoxina e folato) e carotenoi-des (?-caroteno, luteína e zeaxan-tina).

Comercialmen-te, a castanha está disponível sob dife-rentes formas, quer congelada, esterili-zada em bolsas de alumínio, em fras-

cos ou latas (com meio líquido de preservação) ou desidrata-da. Estes produtos, utilizados em especial na gastronomia, devem ser preparados com castanhas descascadas, inteiras e com bom cali-

bre. As castanhas de qualidade inferior ou que não se mante-nham inteiras após processa-mento, são utilizadas em pro-dutos como purés de castanha, farinhas, sopas ou iogurtes. Para além de outras aplicações, como por exemplo, a imersão em bebidas alcoólicas como brandies ou conhaques, onde o açúcar libertado pela casta-nha é aproveitado para tornar a bebida mais doce, ou do en-volvimento com chocolate (ne-gro ou com adição de leite), é de destacar o marron glacée, o mais nobre dos produtos deri-vados de castanha, muito apre-ciado em países como a Fran-ça, a Itália ou a Suíça.

João BarreiraInstituto Politécnico de Bragança

www.cienciabraganca.ptDoutoramento em Ciências Farmacêu-

ticas «INTRODUÇÃO GERAL» 10

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16 de outubro, 2012 | 5NordesteJornal

cinco peRGUnTas

Mercado Municipal de Bragança

Refeições

diárias,

Rápidas

e Económicas

TAKE ∙ AWAY

Festas de Casamentoe Batizado

Leitão(Sextas, Sábados e Domingos)

Salgadinhos

Bolos de Noiva

Pastelaria variada

elisa Rodrigues lançou o primeiro disco no ano passado

Primeiros passosno mundo do Jazz▶ Elisa Rodrigues lançou o primeiro disco há um ano atrás com o pianista Júlio Resende ▶ “Sou das mais pequeninas em idade e em tempo de carreira”

CÁTIA BARReIRA

Jornal nordeste (Jn) – Uma das suas inspirações é a fadis-ta amália Rodrigues. o que é que a inspira na diva do fado?

elisa Rodrigues (eR) – A alma. Sei que é um bocadinho difícil de definir mas há muita gente que canta sem conseguir transmitir grande emoção, às vezes é muito difícil através de palavras explicar exactamente a história e, mais do que ex-plicar é dizê-la em palco ou em disco, é preciso ser uma pessoa muito forte e ter uma alma muito grande. eu, sin-ceramente acho que não há ninguém como a Amália que foi uma grande intérprete, se ouvir muito tempo um disco dela chego mesmo a chorar, comove-me a esse ponto. Por isso digo que ainda está para nascer alguém como ela.

Jn – o seu primeiro disco é com o pianista Júlio Resende. como é que se deu esse en-contro?

eR – A primeira vez que eu toquei com o Júlio foi há sen-sivelmente 5 anos. ele conhe-ceu-me com o projecto que eu tinha na altura, ouviu-me no My Space e ficou muito im-pressionado, quis ter o meu contacto. eu entretanto fui vê-lo a um concerto, mal con-seguia falar com ele porque ele era excelente e eu estava “super envergonhada”. depois tocámos juntos, uma ou duas vezes, só que eu ficava tão ner-vosa de estar ao lado de músi-

O curso de Designde Moda ajuda acantora a apresentar-see a vestir melhor

cos tão bons que acabava por bloquear e não conseguia can-tar tão bem, então deixamos de tocar durante uns tempos.

entretanto eu cresci, fiquei menos tímida e começamos a fazer as coisas mais a sério e ele convidou-me para editar um disco com ele e desde então tenho sempre tocado com ele. o Júlio é o director musical do disco e tem sido o meu braço direito, sem ele não faria meta-de do que faço.

Jn – Quais são os requisi-tos necessários para ser uma cantora de Jazz?

eR – eu cantei muita mú-sica clássica e como sabemos a música Clássica é muito rí-gida. A música Jazz tem uma característica muito especial, deixa-nos mudar as coisas e sermos mais “nós”, desafia-nos a crescer em todos os ensaios e concertos.

Para se uma cantora de Jazz não é válido cantar a mesma música da mesma maneira em todos os concertos por isso tem que se ser autêntica acima de tudo.

Jn – Há pouca mulher a enveredar pelo Jazz. Tem al-guma explicação para esta ausência?

eR – Não estou totalmente de acordo com isso, porque eu tenho muitas amigas que can-tam Jazz. o que eu acho é que comercialmente é um campo com, ainda, pouca expressão em Portugal, as pessoas ainda não estão habituadas a ouvir este género de música. Pela falta de comercialização, mui-ta gente com formação em Jazz acaba por trocar de géne-ro musical, mas eu espero que cada vez mais haja espaço para as cantoras de Jazz, porque eu conheço muitas cantoras fan-tásticas que ainda ninguém ouviu falar.

Jn – além de cantora, tam-bém tirou um curso de De-sign de Moda. porque não exerce?

eR – Não exerço mas às ve-zes fico um bocadinho triste de ver os meus colegas todos nessa profissão e eu abando-ne, mas o que é certo, é que apesar de eu gostar muito de moda onde me sinto mais feliz e realizada é mesmo no palco enquanto cantora, são coisas completamente diferentes. enquanto num lado há muita preparação, há meses de sofri-mento, e culmina tudo num desfile e na música é muito diferente, é tudo feito na hora, somos nós que estamos a dar a cara e não uma modelo com um vestido, sem dúvida agra-da-me mais a música. No en-tanto dá-me muito jeito para me saber apresentar e para me saber vestir.

Perfilelisa rodrigues começou os seus estudos musicais em 1994,

na escola de Música da Costa do Sol, como membro do coro Pequenos Cantores do estoril.

Com apenas 15 anos, e com algum contacto com repertórios clássicos, começa a interessar-se pela linguagem jazzística, de-pois de frequentar o Workshop de Música de Cascais, lecciona-do por professores da Jb Jazz.

em 2003 entra para a escola de música Michel Giacometti, onde frequenta aulas de guitarra. dois anos depois inicia aulas de técnica vocal, com o professor tiago Pereira bastos.

em 2007 participa como vocalista num projecto de nouvelle jazz, eLLe, em conjunto com José dias (guitarra), Alcides Mi-randa (guitarra), Nuno oliveira (baixo) e Alexandre Alves (ba-teria). É também nessa altura que conhece o pianista Júlio re-sende com o qual tem vindo a trabalhar regularmente.

em 2011 lança o seu primeiro disco, “Heart Mouth dialogues”, com Júlio resende ao piano, Cícero Lee no contrabaixo e Joel Silva e bruno Pedroso na bateria. 

Prepara actualmente um disco em parceria com o escritor Gonçalo M.tavares e Júlio resende, à volta da epopeia contem-porânea “uma Viagem à India”.

E-mailg e r a l @ j o r n a l n o r d e s t e . c o m

6 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

GRanDe plano

NordesteSemanário Regional de Informação

Jornal

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z A comemoração do dia Nacional dos Castelos trouxe a bragança dezenas de admiradores destes monumentos.

As celebrações contaram com a presença do presidente da Associação Portuguesa Amigos dos Castelos (APAC), Francis-co Sousa Lobo, que confessou estar fascinado por bragança e pelo seu castelo. o responsável da Associação diz mesmo que “dá vontade de vir a bragança, seja por terra, por mar ou pelo ar, porque é uma cidade extraordinária”. “Se estudarmos a evo-lução da cidade, o papel que teve no território, a relação com a Geografia, com a História, com o urbanismo, e com as pessoas, vemos que é uma cidade de referência muito forte”, explicou. So-bre o castelo, Francisco Sousa Lobo, revela que é o castelo mais britânico do País.

Neste dia foi também apresentado o número 32 da revista “Monumentos”, que foca a arquitectura da cidade brigantina e o seu urbanismo.

BRAgANçA

Dia Nacional dos Castelosarrasta admiradores z o presidente da Junta de

Freguesia de Santa Maria, em bragança, alerta para o estado de degradação em que se en-contra a Igreja e Convento de São Francisco.

Jorge Novo lembra que se trata de património classifica-do de Interesse Público, que integra a rota portuguesa dos Caminhos de Santiago, e que necessita urgentemente de uma intervenção.   “Faço ape-lo e desafio toda a comunida-de, os responsáveis políticos, a própria diocese, para que nos debrucemos sobre o que deve-mos fazer em prol Convento

BRAgANçA

Convento de S. Francisco precisa de obrasde São Francisco”, sublinhou. o responsável explica que o “apresenta alguma deteriora-ção, causada pelas infiltrações das chuvas”, e chama atenção para a entrada do edifício, que diz não estar “propícia”.

Jorge Novo acrescenta que “o convento seria o local ideal para a instalação de um museu de Arte Sacra” e deixa esse desafio à ordem terceira Franciscana, responsável pelo monumento.

o autarca alerta, ainda, para os problemas de estaciona-mento dentro do Castelo. “Há viaturas a circular lá dentro, estacionados em frente aos

monumentos, e é impensável que isto continue assim. A so-lução seria “tornar pedonal o acesso ao castelo pela Porta de Santo António e torná-lo aces-sível a viaturas pela Porta do Sol”, afirma.

outra das preocupações é a ausência de um albergue para os peregrinos que percorrem os Caminhos de Santiago. Jor-ge Novo revela que a antiga residência de estudantes da estacada podia ser a solução, uma vez que “é um espaço com cantina, cozinha, sala de lazer, e quartos, e que se encontra devoluto”.

regional de Cultura do Nor-te.

esta igreja foi construída em 1545 pelo quinto duque de bragança, para um Convento de Clarissas, e entregue, em 1561 à Companhia de Jesus, que instalou aí o Colégio de Jesus.

Com a expulsão dos Jesuítas, em 1759, o templo foi confiado ao Clero, que instalou aí a Ca-tedral, aquando da sua transfe-rência de Miranda do douro, sendo o colégio transformado em Seminário.

Para o vice-presidente da Câmara Municipal de bragan-ça, rui Caseiro, esta classifica-ção é fundamental para valori-zar este património.

Igreja da Sé foi construída em 1545

Igreja da Sé vai ser classificada ▶ Monumentoconstruído em 1545vai ser considerado Imóvel de Interesse Público

TeReSA BATISTA

z A Igreja de S. João batista

Actualmente, Bragança tem 29 monumentos classifica-dos, entre os quais seis imó-veis de interesse nacional, 21 de interesse público e dois de interesse municipal.

A ideia partiu da direcção Geral do Património Cultural e o processo já está disponí-vel para consulta na direcção

Concelho mais rico

“o concelho fica mais rico dentro daquilo que é o patri-mónio construído”, realça o autarca.

o reconhecimento da im-portância cultural da antiga Sé pode trazer ainda mais turistas à capital de distrito. “Sabemos que há pessoas que procuram os monumentos classificados, porque são identificados nos diversos roteiros”, sublinha o autarca.

Actualmente, bragança tem 29 monumentos classificados, entre os quais seis imóveis de interesse nacional, 21 de inte-resse público e dois de interes-se municipal.

A classificação definitiva da Igreja de S. João baptista deve-rá ser publicada em diário de república nos próximos dois meses.

Bragança e Claustro, conhecida como a antiga Sé de bragança, vai ser classificada como Monumento de Interesse Público.

16 de outubro, 2012 | 7NordesteJornal

Grande Plano

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Obras na capela de Samil dividem padres▶ Arqueólogo culpa o antigo pároco de autorizar as obras, mas o padre Rufino aponta o dedo ao padre Sobrinho Alves, que assumiu a paróquia há poucas semanas

CÁTIA BARReIRA

z A capela de S. roque, na aldeia de Samil, concelho de bragança, está a ser descarac-terizada com as obras de con-servação que estão em curso.

Segundo o arqueólogo er-nesto Vaz, a intervenção está a arruinar um valioso patri-mónio. entre outros motivos estão em causa os pilares an-tigos, que foram substituídos por colunas contemporâneas de granito.

“uma coisa é conservar e outra coisa é alterar o que lá estava. todos nós sabemos que quando os edifícios são alterados desta maneira, deca-pitando tudo o que lá estava, perde-se a estética, perde-se a história, perde-se a memória e o edifício fica a valer menos”, considera o técnico. Segundo ernesto Vaz, “mesmo do pon-

nas que mandaram encomen-dar numa fábrica de granito”.

o templo em causa data do século XVII e situa-se ao lado da estrada nacional que liga bragança a Izeda.

Jogo do empurra

Na hora de apurar responsa-bilidades, o arqueólogo acusa

o antigo pároco, rufino Xa-vier, de ter autorizado as obras. “Foi o padre rufino Xavier, que esteve em Samil nos últi-mos oito anos. eu acuso-o de ser o responsável material pela decapitação da nossa capela”, frisa ernesto Vaz.

Mas, quando confrontado com esta acusação, rufino Xavier não quis prestar decla-rações, alegando que as obras começaram depois do padre Sobrinho Alves ter começado a orientar a paróquia.

Por sua vez, o novo pároco garante que as obras já decor-riam quando chegou à aldeia e diz, mesmo, que desconhecia a existência da capela.

“eu nem sequer conhecia a capela. Chamaram-me e quando lá cheguei nem se-quer havia pilares. Por isso eu nem sei como era antes destas obras”, conta o padre Sobrinho Alves.

obras de restauro alteraram a estrutura do templo

to de vista económico, os pila-res que lá estavam têm muito mais valor que duas reles colu-

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rEacção_____________________________________________

Diocesenão autorizouA Comissão Diocesana de Arte Sacra e dos Bens Culturais da Igreja da Diocese de Bragança-Miranda não foi informada das obras que estão a ser levadas a cabo na capela de Samil. “Eu só tive conhecimento há três ou quatro dias. Ou seja, as obras já estavam a decorrer e não foi dado conhecimento à comis-são. Soube por alguém que se apercebeu do problema”, explica o padre António Ferreira, que preside a esta comissão. As obras estão a cargo da Comis-são Fabriqueira de Samil, que contactada pelo Jornal Nor-deste, recusou-se a esclarecer quem autorizou a realização dos trabalhos.

Bragança

Entre outros motivosestão em causa os pilares antigos, que foram substitu-ídos por colunas contempo-râneas de granito

Bispo de Bragança lança três livrosz em apenas um dia, o bis-

po de bragança-Miranda lan-çou três livros da sua autoria. A apresentação decorreu na catedral, no âmbito da aber-tura diocesana do Ano da Fé e do I encontro do Conselho Pastoral diocesano.

“Youcat, orações para Jo-vens”, “Vaticano II, 50 anos, 50 olhares” e “Liturgia, a Primeira escola da Fé” são os títulos das publicações. “todos eles con-vergem no reavivar e no recor-dar para tornar presente ao co-ração e à vida o acontecimento extraordinário que foi o Con-

cílio Vaticano II, cujas linhas orientadores continuam a ilu-minar os caminhos da igreja de hoje”, explica d. José Cordeiro.

este mês, o prelado completa um ano de ordenação na dio-cese, sendo que um dos prin-cipais desafios foi a reorgani-zação em unidades pastorais. No entanto, entende que esta não é a tarefa mais difícil. “É um dos desafios que está em curso porque a reorganização não é apenas territorial. essa é a parte mais simples e a que menos importa. o importante é a conversão do coração e esta

▶ D. José Cordeiro assina três publicações que reavivam o espírito do Concílio Vaticano II

reorganização é apenas um meio que só por si não basta”, considera.

Para d. José Cordeiro, “o mais difícil está para vir, que é a formação permanente do clero e dos leigos”. Neste sen-tido, na próxima sexta-feira arranca um curso básico de teologia do Instituto diocesa-no de estudos Pastorais com a duração de três anos, que con-ta com 38 participantes.Bispo lançou três livros num só dia

8 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

Grande Plano

▶ Serviços de urgência básica de Mogadouroe Vila Nova de Foz Côa dotados de ambulânciasde suporte imediato de vida

Trás-os-Montes

MARISA SAnToS

z As corporações de bom-beiros de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães e Vila Flor, já estão dotadas de ambu-lâncias de emergência médica (PeM). estas viaturas estão equipadas com desfibrilhado-res automáticos, que podem revelar-se fundamentais na as-sistência a vítimas de paragem cardio-respiratória.

este era um anseio não só das corporações, mas sobretu-do das populações locais.

os três postos de emergên-cia médica estão colocados ao longo do IC5, o que segundo o presidente da Federação dis-

trital de bombeiros de bragan-ça é fundamental para garantir o socorro das vítimas, em caso de acidente. “desta forma as populações estão mais pro-tegidas, uma vez que agora o IC5 está todo coberto”, explica diamantino Lopes.

também os Serviços de ur-gência básica de Mogadouro e Vila Nova de Foz Côa estão dotados de ambulâncias de su-porte imediato de vida (SIV). o presidente do conselho de administração da unidade Local de Saúde do Nordeste (uLS), António Marçôa, diz que estas duas ambulâncias são essenciais para salvar vi-das. “estas ambulâncias estão munidas com todo o equipa-

Uma das ambulâncias foi colocada na Urgência Básica de Mogadouro

Os três postos de emergên-cia médica estão colocados ao longo do IC5, reforçando o socorro em caso de aci-dente rodoviário

mento com suporte avançado de vida, e para além disso são equipadas com uma tripula-ção constituída por um enfer-meiro e um tAe (técnico de

ambulância de emergência”, frisou.

Salvar vidas

o responsável acrescenta, ainda, que “numa região com estas características, em que há uma grande dispersão e dis-tância entre as localidades, as ambulâncias de SIV são fun-damentais para uma assistên-cia rápida e eficaz”.

Macedo de Cavaleiros tam-bém devia ter uma ambulância de SIV, mas tal só deve aconte-cer depois da saída do helicóp-tero do INeM da cidade.

esta medida constitui um re-forço da capacidade de respos-ta a situações de emergência médica na região, que só foi possível graças à assinatura de um protocolo entre o INeM, as corporações de bombeiros e a uLS Nordeste.

“Só o helicóptero pode salvar vidas”

–––––––––––––––––––––––––▶ Mota Andrade não tem dúvidas que a população do distrito só fica bem servida com o meio aéreo

–––––––––––––––––T.B.

z Só com o helicóptero do INeM estacionado em Ma-cedo de Cavaleiros é possível continuar a salvar vidas no Nordeste transmontano. A garantia é do deputado do PS, Mota Andrade, que critica a moeda de troca proposta pelo deputado do PSd, Adão Silva, que disse que a saída do meio aéreo ia ser compensada com o recuo do Ministério da Saú-de no encerramento da urgên-

cia básica.Mota Andrade garante que

o que faz falta à população é o helicóptero e pede ao Gover-no para manter os serviços de saúde que já estão na região.

“A população já entendeu bem que o fundamental para todo o distrito de bragança é o

helicóptero. o que o deputado Adão Silva vem agora dizer é que o Governo queria fechar, tal como eu já tinha dito, a urgência básica de Macedo. Vamos lá ver se somos sérios na argumentação. o que está em causa é a perda de um meio fundamental, que já sal-vou muitas vidas no Nordeste transmontano”, realça Mota Andrade.

Para o deputado socialista, se o tribunal der razão aos au-tarcas do distrito de bragança é uma prenda de Natal anteci-pada.

“oxalá isso venha a aconte-cer para salvar vidas e tantas que já foram salvas pelo heli-cóptero”, realça o deputado.

de recordar que a transfe-rência do meio aéreo para Vila real está suspensa por ordem do tribunal.

Mota Andrade não poupa Adão Silva

Bombeiros recebemambulânciasde emergênciamédica

Trás-os-Montes

Sai o helicóptero,mas fica a Urgência...

z A saída do helicóptero do INeM de Macedo de Cavalei-ros garante a manutenção da urgência básica no hospital da cidade.

A opinião é do deputado do PSd Adão Silva, que salien-ta a importância do serviço e compromete-se a defender a manutenção da urgência. “Havia dúvidas, porque, por um lado, são necessários cor-tes na Saúde, e, por outro lado, está praticamente concluída a Auto-transmontana, ao passo que o número de pessoas aten-didas tem diminuído. Nos últi-mos dois anos caiu cerca de 14 por cento, ou seja menos 4 mil pessoas”, constata o deputado, em declarações à rádio onda

Macedo de cavaleiros Livre (CIr).Por isso, Adão Silva diz que

o risco de encerrar era grande. “Conseguimos evitar o encer-ramento”, garante. entretanto foram colocadas duas ambu-lâncias de Suporte Imediato de Vida em Mogadouro e Vila Nova de Foz Côa. está também prevista a colocação de outra SIV em Macedo de Cavaleiros, mas que só entrará em funcio-namento se o helicóptero do INeM for retirado do distrito. Para Adão Silva, a vinda destas ambulâncias é um ganho para a região.

resta agora esperar pela de-cisão do tribunal acerca da providência cautelar interpos-ta pelos autarcas do distrito, para saber o que vai acontecer ao “heli” e à urgência.

16 de outubro, 2012 | 9NordesteJornal

Terra Fria

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10 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

TeRRa fRia

Hino para receberos novos alunos do IPB▶ A ideia de formar o grupo partiu dos alunos de Informática de Gestão numa noite de festa

CÁTIA BARReIRA

z o Grupo de Cantares do Instituto Politécnico de bra-gança (IPb) lançou o Hino do Caloiro, música que serve de mensagem de boas vindas aos novos alunos, que chegam no início de cada ano lectivo.

o grupo nasceu há três anos e o elo de ligação foi a amizade entre alunos do curso de In-formática de Gestão. depois de uma noite de muita canto-ria resolveram avançar e for-malizar o Grupo.

“A ideia de formar este gru-po partiu dos alunos de In-formática de Gestão e foram angariando pessoas. Não foi fácil mas com trabalho tudo se consegue”, explica o presidente do grupo, Óscar rico.

Actualmente é constituído

por 26 jovens músicos/canto-res. No seu percurso o grupo já fez mais de 150 actuações.

Até agora não havia uma música específica para os no-vos alunos, e foi mesmo esse o motivo que levou o grupo a lançar o hino.

Aberto a qualquer aluno

“Não havia uma música para os novos alunos e nós resolve-mos criá-la, agora iremos gra-var o nosso Cd”, acrescenta.

Qualquer aluno do IPb se pode juntar a este grupo, não é obrigatório que saiba cantar ou tocar, pois os que mais an-tigos facilitam a aprendizagem aos novos membros.

“Não têm que saber tocar e cantar, o que importa é sejam pessoas com vontade e espírito de equipa para aprender”, con-ta o presidente.

os jovens têm vários projec-tos para realizar, entre eles, a pretensão de alterar o seu es-tatuto para tuna mista, o que lhes permite participar em fes-tivais e encontros de tunas. Grupo de Cantares do IPB nasceu há três anos

Grupo é constituído por26 jovens músicos/cantores. No seu percurso já fez mais de 150 actuações.

Bragança

Visita ao melhorde Trás-os-Montes–––––––––––––––––––––––––▶ O primeiro destinoda rota foi Bragança,com visita ao Casteloe Domus Municipalis–––––––––––––––––C.B.

z A direção regional de Cultura do Norte em parceria com a entidade de turismo do Porto e Norte de Portugal realizaram, nos dias 9, 10 e 11 de outubro, uma visita de pro-moção e divulgação ao Vale do douro Superior e Nordeste transmontano junto dos ór-gãos de comunicação nacio-nais e estrangeiros.

o primeiro destino da rota foi bragança com a visita ao

Castelo e domus Municipalis, de seguida visitaram a igreja de Santo Cristo, na aldeia de outeiro.

A iniciativa visou transferir um conhecimento aprofunda-do da oferta turística da região com especial destaque para o Património Monumental as-sociado aos valores naturais e paisagísticos bem como aos sabores e saberes gastronómi-cos e vitivinícolas do nordeste.

“A nossa missão é salvaguar-dar estes conjuntos patrimo-niais e também divulga-los junto do público, esta acção junto dos jornalistas foi a ma-neira que encontramos para o fazer”, explica o técnico da di-recção regional de cultura do Norte, Miguel rodrigues.

Domus Municipalis despertou interesse do grupo

Nos três dias, os 25 jorna-listas e agentes de turismo conheceram o Nordeste tras-montano compreendendo a importância do património histórico como elemento fun-damental do Produto turísti-co, a missão agora é divulgar.

“estou a gostar muito do que estou a ver, está a correspon-

der às minhas expectativas”, conta a web jornalista do site travel&taste, Fátima Ferrão.

depois de bragança a comi-tiva rumou até Vimioso, de-pois passou por Miranda do douro, Mogadouro, Freixo de espada à Cinta, barca d’Alva, torre de Moncorvo e termi-nou em Carrazeda de Ansiães.

Rotary apoiajovens estudantes–––––––––––––––––––––––––▶ Rotários já atribuíram duas bolsas a alunos do Politécnico e este ano ainda verão entregar mais duas––––––––––––––

T.B.

z dar bolsas de estudo a alunos do Instituto Politécnico é uma das prioridades do ro-tary Clube de bragança.

em tempo de crise, as famí-lias têm mais dificuldades em pagar os estudos aos filhos e o rotary tem um papel activo no apoio aos jovens mais ca-renciados.

o presidente do rotary Clu-be de bragança, António Fer-reira, diz que a ajuda concedi-da equivale ao valor aproxima-do da propina anual.

este é um complemento ao apoio social que é dado pela instituição de ensino superior. Neste momento, o rotary de bragança já atribuiu duas bol-sas e conta entregar mais duas ainda este ano.

o rotary Clube de bragan-ça também desenvolve outros projectos na comunidade, como é o caso de um progra-ma de angariação de desfibri-lhadores automáticos e de pro-moção da Saúde.

A nível internacional, con-tribuiu, no ano passado, para o equipamento de escolas em Moçambique.

A universidade Sénior do rotary de bragança também já tem um espaço novo, que foi visitado, na passada terça-feira, pela governadora do dis-trito, teresinha Franca.

As aulas vão deixar a Casa do Professor, no início do pró-ximo ano, e vão passar para o edifício das Associações, no centro histórico, que foi recu-perado pela Câmara de bra-gança.

A universidade Sénior ofe-rece um vasto leque de acti-vidades a cerca de 30 alunos, mas o objectivo é crescer.

Rotary tem nova sede

16 de outubro, 2012 | 11NordesteJornal

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TeReSA BATISTA

z o cinema regressa a bra-gança ainda este mês. dez meses depois de terem fecha-dos as salas no bragança Sho-pping, o INAteL conseguiu aprovar um projecto para que a população da capital de dis-trito volte a ter acesso à sétima arte.

o director da Agência INA-teL de bragança, Pedro rêgo, diz que este projecto tem duas vertentes, pelo que abrange as instituições e o público em ge-ral.

As exibições de filmes anti-gos nas Instituições Particu-lares de Solidariedade Social (IPSS) vai começar já esta se-mana e insere-se no ciclo de cinema que o INAteL já está a levar a cabo há cerca de três anos. o objectivo é levar a sé-tima arte a zonas onde este serviço não chega, como é o caso, actualmente, da capital de distrito.

“ Já temos contactos para efectuar visualizações na As-sociação de Socorros Mútuos e no Centro Social Santo Con-destável”, realça Pedro rêgo.

o projecto contempla, ain-da, a vertente documental. Fil-mes galardoados deverão ser exibidos no auditório Paulo Quintela ou no teatro Munici-pal de bragança, dependendo da adesão do público.

“esse é um projecto que que-remos implementar indepen-dentemente de poder voltar a haver cinema privado. É outro tipo de cinema, mais científi-co, e gostaríamos de fazer uma visualização até ao final de outubro”, sublinha o presiden-te do INAteL - bragança.

Pedro rêgo garante que este projecto não colide com a ini-ciativa privada, que espera que volte a explorar esta activida-de, para que os filmes comer-ciais regressem à capital de

distrito.

Financiamentogarantido

Apesar deste projecto estar aprovado a nível nacional e ter financiamento garantido, Pe-

▶ Projectocontemplaprojecção de filmesem instituiçõese documentáriospara o públicoem geral

sua continuidade”, sublinha o responsável.

Na altura do encerramento das salas no centro comercial, a Câmara de bragança tam-bém se propôs colmatar esta lacuna no programa cultural da capital de distrito.

No entanto, o presidente da autarquia local, Jorge Nunes, continua a defender que esta é uma área que deve ser explora-da por privados.

“A Secretaria de estado da Cultura propôs-se ajudar, mas neste momento ainda não pos-so acrescentar nada sobre isso”, rematou Jorge Nunes.

Inatel devolve cinema a Bragança

Para já não há interessados nas salas de cinema do centro comercial de Bragança.A directora do Bragança Shopping, Mariema gonçal-ves, garante que foram feitos vários contactos para que a capital de distrito voltasse a ter cinema, mas o mercado pouco atractivo afastou possí-veis investidores. (ver caixa)“Os cinemas de uma forma geral foram perdendo espec-tadores. As novas tecnologias permitem que chegue de uma forma muito mais fácil a casa das pessoas, que passaram a deslocar-se menos às salas de cinema. E Bragança não foi excepção”, enfatiza a respon-sável.A directora do centro comer-cial lembra que a perda de clientes foi acentuada. “Neste momento, não é apelativo para nenhum operador insta-lar-se no shopping, tendo em conta todos os investimentos que têm que ser feitos para acompanhar a evolução da tecnologia. Por isso, a curto e médio prazo não teremos cinemas no Bragança Sho-pping”, garante Mariema gonçalves.

Shoppingsem interessados

BrAGANçA

não há empresas interessadas em retomar as sessões de cinema no Bragança Shopping. Restam os filmes do InATeL

Filmes galardoados a nível nacional e internacional vão ser exibidos em Bragança

2004 ............................................... 35.122 ........................................... 2586 2005 ............................................... 38.822 ........................................... 34262006 .............................................. 42.632 ............................................ 28142007 .............................................. 43.437 ........................................... 25202008 ............................................. 32.856 ........................................... 24302009 .............................................. 28.523 ............................................ 21702010 ............................................... 26.368 ............................................ 21342011 ................................................. 28.971 ........................................... 2252

Clientes diminuíramEspectadores sessõesano

Font

e: In

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Aud

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sual

dro rêgo teme que acabe por ficar pelo caminho, tendo em conta o fim do seu mandato na Agência de bragança, já no fi-nal do mês.

“Por isso, gostaria que os pri-meiros filmes fossem exibidos ainda este mês, para garantir a

12 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

• Alergias• Desenvolvimento• Nutrição• Recém nascidos

• Doenças respiratórias• Enfermagem especializada• Instalações especializadas

Terra Fria

Ligações aéreas correm perigo▶ Deputado do PS teme que a carreira aérea Bragança-Lisboa deixe de ser subsidiada pelo Estado▶ Governo ainda não abriu concurso público internacional para a concessão dos voos

João CAMPoS

z A carreira aérea bragan-ça-Lisboa está em perigo. o receio é do deputado do PS, Mota Andrade, que acredita que o Governo vai suspender este serviço ainda antes do fi-nal do ano.

Segundo o responsável, a empresa que explora a carreira aérea já está, até, a dispensar pessoal. “A Aerovip já enviou várias cartas de despedimento a funcionários, o que é um pri-meiro e forte indicador de que o actual operador está cons-ciente de que, no máximo até final do ano, a carreira se ex-tinguirá”, alega Mota Andrade.

outro aspecto preocupante, acrescenta o deputado, é ine-xistência de concurso público para a concessão da linha aé-rea, que devia estar decorrer, mas que ainda não foi aberto pelo Ministério das obras Pú-

nuar a realizar os voos entre Lisboa, Vila real e bragan-ça, até Junho passado. Nesse mês, o Conselho de Ministros autorizou a renovação da ver-ba compensatória nos trans-portes até final de Novembro, tendo em vista a abertura de um novo concurso público in-ternacional, o que ainda não aconteceu, confirmou fonte da empresa ao Jornal Nordeste.

Voos para Bragança podem ter os dias contados

blicas. “Penso que, infelizmen-te, ficaremos sem esta carreira aérea que é fundamental para os empresários da região, para o Instituto Politécnico de bra-gança e para serviços públicos como a uLS ou Câmaras Muni-cipais”, lamenta o parlamentar.

Mota Andrade não aceita que o Governo use argumen-tos economicistas para extin-guir este serviço. “uso o avião muitas vezes e vejo que há uma grande procura. tem passagei-ros mais que suficientes para justificar a sua existência. Se desaparecer não é por falta de procura”, alega o deputado.

Desprezo pelo distrito

recorde-se que as viagens bragança-Vila real-Lisboa são subsidiadas pelo Governo em 2,5 milhões de euros/ano, um montante que varia em função da taxa de ocupação. ou seja, quantos mais passageiros via-

jarem nesta linha, menor é a comparticipação estatal.

Para Mota Andrade, a even-tual suspensão dos voos “é mais uma atitude de ostracismo

e desprezo pelos anseios das pessoas do distrito de bragan-ça. Aliás, a única atitude que este Governo tem com o nos-so distrito é encerrar serviços”.

A carreira aérea foi criada em 1997 e é assegurada pela Aerovip desde 2009. o con-trato de concessão terminou a 12 de Janeiro passado, mas um acordo verbal entre a Aerovip e o Governo permitiu conti-

As viagens Bragança--Vila real-Lisboa sãosubsidiadas pelo Governo em 2,5 milhões de euros/ano

Bragança

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16 de outubro, 2012 | 13NordesteJornal

na reunião de sábado, o líder do PsD-mogadouro, antónio Pimentel, convidou João Henriques para o acompanhar na candidatura à autarquia local.recorde-se que ambos fazem parte do executivo camarário e temia-se que o processo de sucessão de moraes machado na presidência criasse um clima de divisão na estrutura laranja. recorde-se que antónio Pimentel já anunciou a sua candida-tura à câmara de mogadouro e escolheu João Henriques para número dois da lista. Em caso de vitória, o também provedor da santa casa da misericórdia manterá o cargo de vice-presi-dente da autarquia.

Pimentel leva João Henriques

HORÁRIO:Das 14:00 h.às 20:00 h.

Já está disponível no

João CAMPoS

z A escolha da lista que po-derá acompanhar Júlio Mei-rinhos na corrida à Câmara Municipal de bragança está a atrasar a apresentação pública da candidatura.

o Jornal Nordeste apurou que a Comissão Política Con-celhia de bragança ainda não votou o nome do candidato porque a escolha da equipa não é pacífica.

Se, por um lado, Júlio Mei-rinhos quer ter liberdade para definir uma lista ganhadora, os socialistas estão apostados em colocar elementos-chave na candidatura.

o líder da Concelhia, Vítor Prada Pereira, diz apenas que ainda é cedo para escolher no-mes, mas o certo é que a estra-tégia a seguir nas Autárquicas 2013 está longe de gerar con-senso. exemplo acabado deste impasse foi o cancelamento da conferência de imprensa

do passado dia 4, onde a “falta de tempo” serviu para ocultar uma discussão que o partido ainda não fez.

Meirinhos quer rodear-se de um naipe de pessoas que não estejam conotadas com o apa-relho partidário, mas tenham provas dadas em gestão, finan-ças e forte sensibilidade para as questões sociais. “A era do betão chegou ao fim e é preci-so apostar em áreas em que o município está mais carente”, revelou fonte próxima do can-didato.

Concelhia joga à defesa

A concelhia rosa, por seu lado, quer acautelar os inte-resses do partido em caso de vitória. Por isso, não abdica de alguns lugares na lista. Alguns dos nomes em cima da mesa são os do próprio Vítor Prada Pereira, a par de Luís Filipe Fernandes (vice-presidente da

PS quer escolher lista de Júlio Meirinhos

Meirinhos quer liberdade de escolha

cretariado concelhio, mas do encontro não deverá sair fumo branco. Sabe-se que Júlio Mei-rinhos está disponível para avançar, mas algo mudou na estratégia do partido, que em Autárquicas anteriores deixou Jorge Gomes e Francisco Mar-colino escolherem a lista. Com Jorge Nunes em fim de ciclo, o cheira a poder parece ter che-gado ao PS-bragança.

▶ Apresentação da candidatura depende de consenso entre as opções do candidato e as imposições da estrutura partidária ▶ Concelhia de Bragança reúne hoje, mas ainda não deverá votar nome dos candidatos

Concelhia) e Fátima renovato, que em 2001 sofreu uma pesa-da derrota quando enfrentou Jorge Novo nas eleições para Junta de Freguesia de Santa Maria. Ao Jornal Nordeste, o líder concelhio garantiu que “não faz questão” de integrar a equipa, mas também reconhe-ceu que “quando houver can-didato discutem-se os lugares”.

o partido reúne hoje o se-

aUTáRQUicas 2013

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14 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

planalTo MiRanDês

Os primeiros cinco leitores a apresentaro jornal NORDESTE, comprado na loja book.it

de Bragança, recebem um destes livros de oferta.

NordesteSemanário Regional de Informação

Jornal

Após a apanha, um grupo de jovens separa e escolh e amêndoa

As amendoeirastambém se varejam▶ Associação ALDEIA recria apanha tradicional da amêndoa, que aindaé usada por alguns produtores ▶ Actividade não é rentável, mas servepara não deixar perder uma prática antiga

SAnDRA BenTo

z Para não deixar perder a tradição, a associação ALdeIA organizou, no passado sábado, um dia de apanha tradicional de amêndoa. A actividade de-correu num terreno da colecti-vidade na aldeia de urrós, no concelho de Mogadouro.

“esta actividade é importan-te para que não se esqueçam estes usos antigos, pois econo-micamente já não é muito viá-vel”, refere Ana Guerra, técnica da associação, acrescentando que “ainda há muitos produto-res da região que mantêm esta apanha tradicional”.

Quanto à produção, “no ano passado apanharam-se nove sacas, mas este ano é muito mesmo porque está a ser fraco para toda a agricultura. Ain-da só apanhámos duas sacas”, refere. depois “vamos tentar vender alguma para manter o nosso projecto”, salienta.

Sérgio Pérez e Cristina Pérez vieram propositadamente de Madrid (espanha) para parti-cipar nesta apanha tradicional de amêndoa. “É muito bom para que estas tradições não se percam no tempo e estamos também a ajudar a associação. Vale a pena”, garante Sérgio Pérez. “É a primeira vez que faço isto e estou encantada. É bom colaborar nesta recupera-ção de tradições para que elas não se percam, refere Cristina Pérez, que explica: “estou a apanhar para o balde as que caem fora da rede, pois tem de se aproveitar tudo”.

Separar a amêndoa

Além do trabalho de vare-jar as amendoeiras para que o fruto caia, também é preciso retirar as amêndoas que ficam dentro da casca. “Aqui esta-

Sérgio Pérez e Cristina Pé-rez vieram propositadamen-te de Madrid (Espanha) para participar nesta apanha tradicional de amêndoa

mos a separar a amêndoa dos galhos que acabam por cair da árvore e tiramos a casca àque-las que não libertaram bem a casca exterior. Assim já fica pronta para depois se vender”, explica Isabel Sá, da associação ALdeIA. esta tarefa foi feita pelas mulheres do grupo. “Foi porque calhou. Não têm de ser só as mulheres. eles continu-aram a varejar e nós ficamos neste trabalho”, acrescenta a dirigente.

Para animar os apanhadores, houve também tocadores de gaita de serviço. “Nós estamos cá para ajudar no trabalho, mas já que trouxemos as gaitas damos um bocado de música. trabalha-se melhor ao som dela”, afirma João raimundo. “A ideia é ajudar a criar bom ambiente para as pessoas se distraírem enquanto traba-lham e ao mesmo tempo se divertem”, conclui Pedro Al-meida.

dentro de poucos meses, a associação ALdeIA volta a reunir-se, mas desta vez para a apanha da azeitona.

No próximo ano, a colecti-vidade conta instalar naquele terreno duas colmeias para se iniciar na produção de mel. “Já as temos, mas estão junto a nossa casa porque como o ano foi seco tivemos de ser nós a alimentar as abelhas”, afirma Ana Guerra.

Mogadouro

Com estas actividadesa associação tambémpretende angariar verbas para manter o projecto.

16 de outubro, 2012 | 15NordesteJornal

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50 anos de correspondência–––––––––––––––––––––––––▶Publicadas as cartas tro-cadas entre Santos Júnior e António Maria Mourinho–––––––––––––––––CÁTIA BARReIRA

z Foram publicadas mais três obras relacionadas com o Arquivo Pessoal do mirandês António Maria Mourinho.

As obras têm por base as cor-respondências trocadas, du-rante cinco décadas, por dois vultos da cultura portuguesa do século XX: o Professor Jo-aquim rodrigues dos Santos Júnior (1901-1990) e Antó-nio Maria Mourinho (1917--1996). Na obra principal “Cor-respondência de António Ma-ria Mourinho e Joaquim rodri-

gues dos santos júnior (1944-1990)”, com 399 páginas a auto-ra, olinda Santana, organizou um corpus de 226 missivas dos dois epistolários, fez uma edi-ção in terpretativa e contextua-

lizou histórica e culturalmen-te as duas correspondências. Construiu ainda 2 catálogos das respetivas epistolografias.

As correspondências dos dois estudiosos estão guarda-das em trás-os-Montes, a do Professor Santos Júnior encon-tra-se no Arquivo Pessoal de António Mourinho no Cen-tro de estudos António Maria Mourinho, em Miranda do douro, e a de António Mouri-nho no Centro de Memória de torre de Moncorvo.

Nas correspondências, está presente um diálogo fraterno entre os dois investigadores, com assuntos históricos, etno-gráficos, antropológicos e cul-turais do nordeste transmon-tano à mistura.

Cartas de Mourinho publicadas

Autarquia de Mogadourotroca obras por acção socialz A Câmara de Mogadouro

está a abdicar de alguns pro-jectos já anunciados para dar prioridade aos problemas so-ciais. uma das obras que foi abandonada foi a construção de um restaurante no recinto da Feira dos Gorazes. estava orçada em 500 mil euros e era financiado em 50 por cento pelo Programa de Cooperação transfronteiriça espanha-Por-tugal (PoCteP).

A autarquia diz que foi obri-gada a repensar se seria a altu-ra certa para fazer este investi-mento. “dada a quantidade de restaurantes que há na vila, e também pelo conflito que isso poderia gerar, entendemos que seria necessário repensar aque-

le espaço noutra perspectiva”, refere o vereador das obras Públicas da Câmara de Moga-douro, António Pimentel. “em vez de o dotar com o restau-rante, vamos aproveitar os 250 mil euros como amortecedor social”, avança o responsável.

o autarca salienta que as ver-bas disponíveis foram canali-zadas para a área social. “Além desse projecto, também aban-donámos o projecto da requa-lificação urbanística de Sanho-ane, por entendermos que não eram prioritários e por termos necessidade de suportarmos grandes investimentos na área social e educação, como é o caso dos transportes escolares e dos manuais gratuitos”, conclui.

Douro e Tejo a Património Mundial▶ Arribas do Douro, Tejo Internacional e Serra de São Mamede podem vir a ser classificados

Douro Internacional

z A união Internacional para a Conservação da Natu-reza (uICN), um organismo ambiental com delegação em espanha, vai avançar com uma proposta para que as regiões transfronteiriças do douro e do tejo sejam declaradas Pa-trimónio Mundial da Huma-nidade.

Contactado pela Lusa, o Ins-tituto da Conservação da Na-tureza e das Florestas (ICNF) disse ter conhecimento da ini-

ciativa e garantiu que se pro-nunciará sobre o assunto “em tempo oportuno”.

As áreas protegidas propos-tas são as Arribas do douro Internacional, bem como al-gumas áreas abrangidas pelo Parque Natural do tejo Inter-nacional e zonas da Serra de São Mamede (Alto Alentejo), abrangendo sempre territórios dos dois lados da fronteira.

“Não se trata da proposta de classificação de um território conjunto e de forma contínua, mas sim o reconhecimento de

Douro Internacional pode atrair ainda mais turistas

Portugal e Espanha terão de definir áreas territoriais, de forma a integrarem uma futura classificação como Património Mundial

várias núcleos com valores si-milares dentro deste grande ecossistema da região de fron-

teira”, disse o presidente da uICN, Carlos Sanches.

Evitar eólicase barragens

Num documento recente-mente apresentado pela uICN no Congresso Mundial da Na-tureza, que decorreu na repú-blica da Coreia, foi solicitado

aos dois países ibéricos que evitem a construção de deter-minadas infra-estruturas nas zonas transfronteiriças, como parques eólicos ou barragens, de forma a encontrar mecanis-mos de salvaguarda e preser-vação da biodiversidade.

outros dos pontos do docu-mento sustentou a promulga-ção da declaração de reservas Naturais e da biosfera nas re-giões transfronteiriças de bra-gança-Zamora e douro Supe-rior-Salamanca e da Serra da Malcata e territórios vizinhos.

No documento apresentado é ainda pedido aos responsá-veis governamentais de Portu-gal e espanha e outras partes interessadas que desenvolvam planos de acção e que favore-çam uma visão de conjunto nos territórios abrangidos pela proposta, com a “independên-cia” dos espaços naturais que compõem as zonas de frontei-ra.

A candidatura terá que estar concluída no prazo de quatro anos.

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16 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

TeRRa QUenTe

z todos os estabelecimen-tos de ensino e educação do concelho de Macedo de Ca-valeiros foram este ano no-vamente reconhecidos com a bandeira verde eco-escolas.

o galardão que premeia as iniciativas de educação am-biental e educação para a sus-tentabilidade desenvolvidas nas escolas durante o ano lec-tivo 2011/2012, foi entregue numa cerimónia nacional que decorreu em Gondomar.

A distinção entregue às 13 escolas do concelho colo-ca Macedo de Cavaleiros no grupo de 8 municípios na-

MACEDO DE CAVALEIROS

Escolas conquistam treze Bandeiras Verdesz A freguesia do Lombo (Macedo de Cavaleiros) acolhe, no

próximo fim-de-semana, a I Feira do Azeite e do Figo.A iniciativa é da Junta de Freguesia do Lombo, que com o

apoio da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros pretende incentivar o empreendedorismo nos agricultores da localidade, que aqui têm terão a oportunidade de escoar os seus produtos e de ganharem escala para as campanhas futuras.

Com muita tradição agrícola, a aldeia do Lombo é ainda hoje local com muita gente

ligada à lavoura. terra de muita produção de Azeite, que em tempos chegou a ter sete

lagares, conserva também um “mito” ligado ao Figo. Para esta feira, dez agricultores e produtores da aldeia estarão

presentes na mostra e venda de produtos regionais.Nesta que é também uma terra de caça, no sábado realiza-se

uma montaria que promete ser do agrado dos caçadores. Para domingo, realiza-se o seminário agrícola que debaterá temáticas à volta do Azeite e do Figo.

LOMBO

Azeite e figo fazem feira

“Filigrana e o consílio dos gatos” ▶ Miguel Midões,ex-jornalistada Rádio Onda Livre, lança livro infantil

SUSAnA MADUReIRA /JoRGe CoRReIA

z Filigrana é uma gata va-dia que vive na rua com a sua melhor amiga, a cadela Pin-tas. A gata quer subir na vida de qualquer maneira, a fim de conseguir entrar no consílio dos gatos, o sítio onde se to-mam todas as decisões impor-tantes e onde não pode entrar um gato qualquer. É assim que Miguel Midões, o autor do li-vro, descreve a história.

No livro infantil, escrito pelo ex-jornalista da rádio onda Livre, são relatadas as peripé-cias de Filigrana e Pintas para tentarem entrar no consílio. Miguel Midões diz que a mo-ral da história se cinge ao facto de “não valer a pena sermos aquilo que não somos na vida”. A ideia de escrever um livro surgiu quando o escritor tra-balhava na rádio, durante um debate da organização do mer-cado comum do vinho. Mi-guel afirma que “nessa altura, a rádio foi convidada para ir

a bruxelas uma semana” e ele foi com a sua esposa, Cristia-na, que estava grávida. As pri-meiras páginas do livro foram escritas no aeroporto, numa escala, depois de Cristiana ter

adormecido. “Fizemos uma escala de quatro horas em Madrid, ela (Cristiana) esta-va cansada e adormeceu, e eu nesse tempo decidi fazer algo e comecei a escrever qualquer

Miguel Midões (ao centro) regressou a Macedo para lançar o seu primeiro livro

Ideia do livro surgiu quando o escritor trabalhavana rádio, durante umdebate em Bruxelas

Macedo de cavaleiros

coisa, então escrevi numas fo-lhas e aos poucos foram sur-gindo as ideias”.

Dos rascunhos ao livro

dos rascunhos ao livro, ain-da demorou algum tempo. “tentei e na primeira tentativa não deu certo, nenhuma edi-tora esteve interessada. entre-tanto, o Santiago nasceu e eu mostrei a amigos e as crianças gostavam e, na segunda hipó-tese, apareceu uma editora que decidiu apostar em mim”. Para o futuro, o escritor diz ter “ou-tra história infantil manuscrita e algo mais sério”, que começou a escrever há pouco tempo.

o livro conta com ilustra-ções de rute bastardo e foi apresentado na Livraria Poéti-ca, em Macedo de Cavaleiros, no sábado, tendo estado pre-sente Manuel Cardoso, escri-tor e amigo do autor.

cionais com mais de 90% das suas escolas galardoadas, num conjunto de 232 municípios inscritos. As bandeiras Verdes agora entregues, premeiam o trabalho desenvolvido por professores e alunos. São o re-conhecimento pelo empenha-do trabalho na implementação de medidas para uma mais efi-ciente gestão da energia, resí-duos e água, desenvolvidos em ambiente escolar e que muitos conseguem aplicar em casa.

Assim, foram galardoadas as seguintes escolas: eb1 Pólo 1 de Macedo de Cavaleiros; escola básica e Secundária de

Macedo de Cavaleiros; escola eb1 de Morais; escola eb1- Pólo 2 de Macedo de Cava-leiros; Jardim-de-Infância de Grijó; Jardim-de-Infância de Morais; Jardim-de-Infância de Podence; Jardim-de-In-fância de travanca; Jardim-de-Infância de Vale da Porca; Jardim-de-Infância do Lom-bo; Jardim-de-Infância N.º 2 de Macedo de Cavaleiros; Jardim-de-Infância N.º1 Ma-cedo dos Cavaleiros; Jardim-de-Infância de Peredo.

o galardão foi instituído para distinguir as escolas com melhores práticas ambientais.

16 de outubro, 2012 | 17NordesteJornal

AS MULHeReS TRAnSMonTAnAS nA IM-PLAnTAção DA RePúBLICA: A apresentação do livro “Republicanas Quase Desconhecidas”, da historiadora Fina d’Armada, marcou as comemo-rações do 5 de Outubro em Alfândega da Fé.Editada pela Temas e Debates, o livro aborda o papel das mulheres na Implantação da Re-pública em Portugal. No concelho do Nordeste Transmontano a colaboração veio de Lourdes Graça, natural de Sambade, mestre em História Contemporânea pela Universidade do Porto e da própria Presidente da Câmara Municipal de Al-fândega da Fé.Na sessão de apresentação, Lourdes Graça deu a conhecer a história e vida de alfandeguenses quase desconhe-cidas, mas cujo papel na implantação e comemoração da república ficou registado no livro. Aliás, a Obra “Repu-blicanas Quase Desconhecidas” tem um capítulo exclusivamente dedicado a Alfândega da Fé.

Terra Quente

IPB ganha investimento de 4,4 ME em novas instalações ▶ O novo edifício já foi adjudicado e as obras deverão arrancar ainda durante este mês

LUSA

z o problema da falta de instalações para o ensino su-perior público em Mirandela, que se arrasta há mais de uma década, está prestes a ser ul-trapassado com a construção de um novo edifício, foi hoje anunciado.

A Câmara de Mirandela e o Instituto Politécnico de bra-gança (IPb) conseguiram, apesar da contenção financeira nacional, assegurar financia-mento para o investimento de 4,4 milhões de euros na cons-trução de instalações para a escola Superior de Comunica-ção, Administração e turismo.

Há mais de uma década que aquela que é das mais procu-radas entre as cinco escolas do politécnico de bragança fun-ciona em instalações empres-tadas do município de Miran-dela.

o novo edifício já foi adju-dicado à CArI Construtores, empresa do grupo dSt, e as obras deverão arrancar ainda

do pela câmara de Mirandela, e apresentam 28 salas, dois an-fiteatros, uma cantina, uma ca-fetaria, três laboratórios, uma livraria, duas bibliotecas, uma de consulta e leitura e outra multimédia, e um parque de estacionamento com lugares para 100 viaturas.

Alunos têm crescido

o projecto ficou aquém das pretensões iniciais do municí-pio e do IPb, que pretendiam transformar um bairro social

da cidade transmontana num pólo universitário, recuperan-do também alguns apartamen-tos do mesmo bairro para resi-dências de estudantes.

A ideia era resolver dois pro-blemas: o da falta de instala-ções para o ensino superior e o da degradação do bairro so-cial.

o presidente da Câmara de Mirandela, António branco, explica que essa parte do pro-jecto não foi aprovada, pelo que será apenas construído o novo edifício num terreno junto ao bairro social.

o autarca realçou que esta escola tem registado um cres-cimento do número de alunos, contrariando a tendência na-cional de redução das entradas no ensino superior.

A escola tem mais de mil alunos distribuídos por nove licenciaturas, nomeadamente Gestão e Administração Pú-blica, Informática e Comuni-cações, Marketing, Multimé-dia, Solicitadoria, design de Jogos digitais, turismo e Guia Intérprete.

Cantina do IPB, em Mirandela, vai seracompanhada de novos blocos

A ideia era resolver dois problemas: o da falta de instalações para o ensino superior e o da degradação do bairro social.

Mirandela

durante o mês de outubro, de acordo com as previsões avan-çadas pelo construtor, que aponta a conclusão da obra para outubro de 2014.

As futuras instalações esten-dem-se por seis mil metros quadrados, num terreno cedi-

Facebook temajudado a resolverpequenos problemas

z o atendimento através do Facebook tem facilitado a resolução de pequenos pro-blemas do quotidiano do mu-nicípio. este é o balanço que o autarca António branco faz da experiência de dois meses nas redes sociais, em que con-tabiliza “cerca de mil amigos” no Facebook e um leque varia-do de solicitações, perguntas e observações por parte dos munícipes.

o autarca social-democrata conta que conseguiu resolver “em dois dias o problema apre-sentado por uma senhora que tem um filho que gosta de ir de bicicleta para a escola, mas que não tinha onde estacionar” o veículo. A Câmara colocou na escola equipamento para par-quear bicicletas e numa rua da cidade um corrimão para apoiar idosos na subida de uma escada pública, depois de um munícipe ter alertado para esta dificuldade.

No “chat” com os munícipes, o autarca disse já ter sido con-frontado “com situações mais desagradáveis”, mas garantiu nunca ter sido “alvo de insul-tos, o que demonstra o civis-mo e educação das pessoas”.

Mirandela

MIRANDELA

Jovem morre a jogar futsalz um jovem de Abreiro (Mirandela) morreu ao final da tar-

de de quinta-feira, devido a uma paragem cardiorrespiratória, quando jogava futsal nas instalações do complexo desportivo universitário do Campus de Gualtar da universidade do Minho (uM), em braga.

Segundo o Jornal de Notícias, o aluno era investigador no de-partamento de engenharia biológica da uM, e estava a jogar futsal com um grupo de amigos, quando repentinamente terá caído, inanimado, no recinto. enquanto o socorro não chegava, foram os amigos a iniciar manobras de reanimação ao jovem de 31 anos.

E - m a i lg e r a l @ j o r n a l n o r d e st e . c o m

18 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

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o local do acidente. Queda foi fatal para o operário que trabalhava na cofragem

ACT abre inquéritoao acidente no Baixo Sabor▶ Inspectores do Trabalho vão investigar as circunstâncias da morte de operário nas obras da barragem

z A Autoridade para as Condições do trabalho (ACt) anunciou a abertura de um inquérito ao acidente de tra-balho na barragem do baixo Sabor, na noite de quarta-feira,

causas do acidente que provo-cou uma vítima mortal”, disse à Lusa Lília Condado, directo-ra do Centro Local do Nordes-te transmontano da ACt.

A responsável daquela enti-dade no distrito de bragança acrescentou que os trabalhos se encontram “suspensos na frente de obra aonde ocorreu o acidente” para se proceder à recolha de elementos de prova.

“o acidente de trabalho re-sultou de uma queda em al-tura, quando o trabalhador se encontrava a efectuar uma ta-refa de preparação para a ele-vação de painéis de cofragem”, acrescentou.

A empresa responsável pela obra lamentou o sucedido e anunciou a abertura de um inquérito interno para apurar as circunstâncias da morte do operário, sem adiantar mais informações.

que provocou a morte a um trabalhador de 30 anos.

“No local, está uma equipa de inspectores da ACt, que procede à recolha de elemen-tos que permitam apurar as

Moncorvo quer referendosobre extinção de freguesias–––––––––––––––––––––––––▶ Deputado que apresen-tou a proposta acredita que a pronúncia por parte do Tribunal Constitucional vai dilatar o prazo anunciado pelo Governo

–––––––––––––––––TeReSA BATISTA

z A Assembleia Municipal de torre de Moncorvo apro-vou uma proposta sobre a re-organização Administrativa territorial Autárquica.

A ideia foi apresentada pelo deputado municipal indepen-dente eleito pelo PSd, Carlos de Abreu, e foi aprovada com a maioria dos votos.

“eu sou da opinião e é esse o meu conceito de democra-cia, que as pessoas que vivem nessas freguesias é que devem pronunciar-se sobre o assunto”, realça o deputado municipal. Carlos de Abreu acredita que o facto de o tribunal Constitu-cional precisar de tempo para

se pronunciar sobre o pedido de referendo vai obrigar o Go-verno a alargar o prazo para as Assembleias Municipais se pronunciarem, que terminava ontem.

“Acredito que o tribunal Constitucional vai decidir fa-voravelmente sobre a realiza-ção do referendo. Agora quan-to à aprovação da pergunta do referendo já não tenho tanta certeza”, constata Carlos de Abreu, que considera que o município vai ganhar tempo com esta medida.

entretanto, a Assembleia Municipal de torre de Mon-corvo também aprovou a pro-posta apresentada pelo execu-tivo liderado por Aires Ferrei-ra, para este órgão não se pro-nunciar e deixar a decisão nas mãos da Comissão técnica.

de acordo com os critérios previstos na lei da reorgani-zação Autárquica, no concelho de torre de Moncorvo estão em risco, apenas, três ou qua-tro de um total de 17 fregue-sias.

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16 de outubro, 2012 | 19NordesteJornal

DoURo vinHaTeiRo

• Estudo e elaboração de projetos de segurança contra incêndio em edifícios• Estudo e elaboração de medidas de autoproteção• Consultoria de segurança• Instalação de sistemas/equipamentos de proteção contra incêndios• Equipamentos de proteção individual

A S S I S T Ê N C I A

“Fundamentalistas de alcatifa”querem travar Veiguinhas–––––––––––––––––––––––––▶ Mota Andrade critica os “senhores que estão sempre contra tudo o que se faz no distrito de Bragança”–––––––––––––––––T.B.

z o PS também reclama vitória, depois da uNeSCo ter considerado que a constru-ção da barragem de Foz tua é compatível com a manutenção da classificação de Património Mundial do Alto douro Vi-nhateiro.

o deputado socialista Mota Andrade lembra que é uma das barragens que mais ener-gia vai produzir em Portugal e enaltece a dinâmica econó-mica criada na região com a construção do empreendi-mento hidroeléctrico.

“Futuramente as Câmaras Municipais também irão ter uma renda fixa que vem da existência dessa barragem”, lembra Mota Andrade.

o deputado do PS apon-ta o dedo aos ambientalistas que contribuíram para a sus-pensão das obras em Foz tua e que também estão a travar o avanço de Veiguinhas, em bragança, a quem apelida de”fundamentalistas de alcati-fa”.

“esses senhores que estão sempre contra tudo o que se faz no distrito de bragança, que lhes sirva de emenda e que de uma vez por todas desapa-reçam em termos de defesa da-quilo que não é defensável. A barragem de Veiguinhas é fun-damental para o abastecimen-to de água e em nada prejudica o Parque Natural de Montesi-nho”, realça o deputado.

Mota Andrade acusa, ainda, as organizações ambientalistas de estarem a causar prejuízos de milhões de euros ao País.

“A paragem da barragem de Foz do tua custou milhões de euros em termos de execução da obra”, conclui o deputado socialista eleito por bragança.

Impacto da barragem é reduzido, segundo especialistas da Unesco

Autarcas satisfeitoscom conclusão da UNESCO▶ Barragem de Foz Tua é compatível com a classificação do Alto Douro Vinhateiro, considera relatório

z o presidente da Agência de desenvolvimento do Vale do tua ficou satisfeito com a conclusão do relatório da uNeSCo, porque correspon-de ao que “sempre” defendeu,

compatibilizar a construção da barragem e a preservação do AdV, até porque nós não queríamos perder a classifica-ção, mas também não quería-mos perder um investimento reprodutor de riqueza para a região e para o país”, afirmou Artur Cascarejo.

o Governo recebeu na ter-ça-feira o relatório da missão conjunta do Comité do Patri-mónio Mundial da uNeSCo, ICoMoS e IuCN sobre a construção do aproveitamento hidroeléctrico de Foz tua, en-tre Alijó e Carrazeda de Ansi-ães.

Segundo o MAMAot, o re-latório “aplaude” a opção to-mada em construir a central eléctrica enterrada, solução que é considerada tecnica-mente “adequada”.

alTo TâMeGa

Águas termais para criar cosméticos

LUSA

z O município de Chaves arrancou, este mês, com um estudo para avaliar as poten-cialidades das águas termais

chaves

–––––––––––––––––––––––––▶ Município quer aproveitar os benefícios da água termal para o cuidado da pele–––––––––––––––––

descobertas foram já conside-radas Monumento Nacional e, o próximo passo, é candidatá-las a Património Mundial da Humanidade.

O núcleo museológico terá, para além do espaço destina-do à observação e interpreta-ção das ruínas e das peças en-contradas, uma loja destinada à venda de produtos alusivos aos vestígios das termas roma-nas de Chaves e um centro de documentação.

na criação de produtos cosmé-ticos, que possam ser comer-cializados posteriormente.

A avaliação visa valorizar e aproveitar um recurso funda-mental no concelho de Chaves – a água termal –, que é uma âncora de desenvolvimento económico local.

O estudo às potencialida-des das águas termais deve-rá estar concluída dentro de oito meses e conta com um investimento de 17.500 euros,

financiado a 75 % por fundos comunitários. A realização de ensaios irá ainda permitir um controlo de qualidade e provar a eficácia e segurança dos in-gredientes nos cosméticos.

Entretanto, a Câmara de Chaves adjudicou por 1,8 mi-lhões de euros a construção do Museu das Termas Romanas, no Largo do Arrabalde, cujas obras deverão estar concluídas dentro de um ano.

O espaço foi, inicialmente,

projectado para um parque de estacionamento, mas as es-cavações arqueológicas puse-ram a descoberto os vestígios de uma muralha seiscentista e um complexo termal roma-no, travando a continuação do projecto.

Museu das Termasadjudicado

As ruínas do complexo bal-near romano de Aquae Flaviae

nomeadamente “que é possí-vel compatibilizar a barragem e o Alto douro Vinhateiro (AdV)”.

“Sempre dissemos, desde a primeira hora, que era possível

Aumentou o número de exposito-res que vão estar presentes, este ano, na RuralCastanea, a Feira da Castanha que decorre em Vinhais, de 26 a 28 de Outubro. A sétima edição vai contar com 80 exposito-res, contabilizando mais 20 do que no ano passado.

A organização viu-se até obriga-da a recusar algumas solicitações de expositores que queriam estar presentes na feira. “Nota-se um grande aumento nesta sétima edi-ção. No início tínhamos de ser nós a procurar expositores para fazer a feira, mas agora já tivemos de deixar muitos de fora”, refere Carla Alves, chefe de divisão de Desen-volvimento Rural da Câmara de Vi-nhais e responsável pela organiza-ção do certame.

Segundo a técnica, a preferência vai para “os produtos regionais e, sobretudo, para aqueles que ven-dem e transformam a castanha, mas também há produtos paralelos e de qualidade como o mel, o azei-

RuralCastanea mais procuradapelos expositores

Certame decorrede 26 a 28 de Outubro, em Vinhais. Este anoo programa conta com uma conferência sobre capões

te e os vinhos”.Uma das novidades deste ano

será uma conferência sobre ca-pões. “Pretendemos que venha a ser um produto de excelência pro-duzido pela nossa agricultura tradi-cional, pois pode ser um acréscimo ao rendimento das pessoas”, expli-ca Carla Alves. “Após a castração, a qualidade da carne dos galos é bastante superior e no país só há um local onde este produto é va-lorizado”, salienta a responsável. Nesta conferência, a realizar no dia 28, vão estar presentes médicos veterinários que vão falar sobre os benefícios deste produto e os pro-

dutores para uma prova de degus-tação.

Touros e cavalosem destaque

Mas, os touros e os cavalos tam-bém vão estar em destaque, em Vinhais, durante o último fim-de-semana de Outubro. “Nós vamos ter uma chega de touros mirande-ses e também uma garraiada na praça, no sábado à noite. Também vamos ter os cavalos do Centro Hí-pico junto ao pavilhão municipal de exposições e quem nos visitar vai

Especial Rural Castanea / 2012

poder fazer passeios de charrete, aulas de equitação e também um passeio equestre pelos soutos aqui da zona”, acrescenta Carla Alves.

Nesta sétima edição da Rural-Castanea, de realçar, também, os produtos feitos à base de casta-nha, como compotas, doçarias e sabonetes, bem como os produtos resultantes das colheitas de Outo-no, como é o caso de marmelos, maçãs e até cogumelos.

Isto para não falar nos habituais magustos no maior assador de castanhas do Mundo.

Sandra Bento

ARBOREA espera um bom ano de castanha

Este ano não são esperadas quebras na produção de castanha na região. O presidente da Asso-ciação Agro-florestal da Terra Fria (ARBOREA) acredita que este será um bom ano para o sector. “Penso que este ano haverá melhor e mais castanha do que no ano passado. Pode dizer-se que é um ano que alimenta algumas esperanças”, re-

Associação Agro-flores-tal da Terra Fria traçaretrato optimista,apesar dos atrasosna maturação do fruto

fere Eduardo Roxo.O único problema é mesmo o

atraso na maturação do fruto. “A castanha está bastante atrasada, pois só agora é que começa a apa-recer a variedade mais temporã, mas está a aparecer com um ca-libre razoável e menos bichada”, revela o responsável.

Doenças preocupantesEste cenário foi traçado durante

um seminário sobre o castanheiro que decorreu, no passado sábado, em Vinhais, organizado pela Mon-tesino, em parceria com o Parque Biológico.

As doenças como a tinta e o can-cro foram alguns dos temas abor-dados, pois estão a preocupar os investigadores, devido à sua propa-gação. “O problema está a aumen-tar, mas não é uma situação nova. Há anos em que acontece mais do que noutros, mas a morte do cas-tanheiro continua e isso é preocu-pante porque não há solução em lado nenhum do mundo”, conside-ra Eugénia Gouveia, docente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). A investigadora revela que “não existe qualquer contabilização acerca destes fenómenos.” Não sabemos quanto aumenta, mas sa-bemos que aumenta”, reconhece.

A aposta passa, por isso, pela prevenção e a gestão dos solos. “Está demonstrado que a forma como se faz a gestão do solo tem alguma influência, não na erradica-ção da doença, mas sobretudo na contenção da disseminação da do-ença da tinta”, afirma Manuel Ân-gelo Rodrigues, outro docente do IPB.

“Se conseguirmos que a doença evolua a um ritmo mais suave, já será uma boa conquista”, conclui.

Segundo os especialistas, a mo-bilização e a fertilização dos solos pode também contribuir para a me-lhoria da produção.

S.B.

E-mailg e r a l @ j o r n a l n o r d e s t e . c o m

22 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

Deitado nun balhe de spráncia,mirando l cielo anubrado,bénen-me a la lhembránciarecordaçones d’ anfánciai mimórias de l passado.

An mi cai un merujeiroque m’afalaga l sumbrantei m’ amerosa l tempeirodesta alma oufegante.

Stá la nubre subre mii ampeça a chober mais delgeiro,

Chúbia ye auga an forma de bidamas you bou-me a quedar eiqui.Isto ye passageiro!

Beio l’ auga a benirde l cielo cun sue baidadei ampeço a sentir,sien nada eilha me dezir,que me ben a traer la saudade.

Chúbia que nun trais çtinoi benes desse cielo sagrado,di-me se l miu caminoten l çtino traçado. Álvaro Galhardo

la fUolHa MiRanDesa

Quaije siempre n’aldé Zení-zio, s’aporbeitaba l tiempo de las bacances, ne ls beranos, para pormober atebidades çportibas tales cumo fazer jo-gos de l fito, raiuola, bilharda, la barra, la reilha, corrida de sacos, jogo de la bola antre sul-teiros i casados, este era l tira teimas para pagar las febras i l bino a la nuite. Ls anhos ban andando i cun eilhes tamien quaije todo demuda, ye fácele hoije ber que n’aldé cada beç hai menos pessonas, mais bi-radas outros adbertimientos, cumo las caminadas pul ter-mo, ls almuorços coletibos i las atebidades culturales ne l salon de l’Associaçon “Sol Nascente”. I ne ls redadeiros estas caminhadas fúrun eini-ciatibas que tubírun un verda-deiro éisito i a eilhas de debe l’ounion de la quemunidade.

Giente nuoba, de meia eida-de i d’eidade yá mais adelan-trada bai nestas caminhadas, chegando a ancuntrar-se alhá abós, pais i nietos, trés giraço-nes quantas bezes apartados l mais de l tiempo, porque yá nien todos bíben agora n’aldé, nacidos i criados an tierras bien çtantes, son agora estas einiciatibas que átan las pun-tas. Ye nestas alturas que abós i pais le cúntan als nietos i fi-lhos por adonde andubírun i

Átan las puntas de l tiempo

adonde tubírun las sues abin-turas de garotos, adonde an-cuntrában ls niales, adonde son ls poços i las fuontes que agarrórun auga quando ne ls dies de suberrolho andában de buieiros, que éran estas lhago-nas adonde lhebában las ba-cas a buer a la tardica antes de las ancerrar ne l casal ou a las loijas. Quien sabe se nun fui nestas caminhadas que estes filhos i nietos quedórun a sa-ber adonde sou pai namorou sue mai.

Nestas caminadas, muita i muita cuonta ben al de riba, muita i muita cousa ye eiqui dita que nun l ye quando se stá fuora. Quando se bei un marco, un fincon, ua touça, ua parede, un cabeço, ua lhamei-ra, ua cortina, un tapado, ua huorta, un adil, ua baixa, cun el bei-se ua stória, lhembra-se ua cuonta, bei-se ua hardan-ça, ua lhigaçon familiar ou d’amisade, bei-se un bezino, bei-se ua rapaza, bei-se la an-fáncia de ls outros i la nuossa, ancontra-se an todo esto outro tiempo.

Ten sido nestas caminadas, pula boca de sous pais i abós, que ls mais nuobos quédan a saber adonde ye l Ramalhal, l Cabeço de l Pandon, l Chafa-riç, Bincosa, la Chana, las Spa-danhas, l Cabeço de la Gaga,

las Barreiras, las Guíras, l Ca-beço de la Cabanha, l Barro Burmeilho, la Baixa Martino, i tantos outros chamadeiros que bénen de l tiempo an que este termo pertencie al reino de Lhion, de l tiempo an que eiqui solo se falaba mirandés. Ten sido nestes almuorços i cumbíbios que ls mais nuobos quédan a saber muitas de las questumes i tradiçones de las sues famílias, porque nestes momientos todo ye feito dun modo i asparcido a quando eilhes éran ninos i s’ajuntában nas matáncias de ls cochinos, ne ls almuorços de las bindi-

mas, de las trilhas. Ten sido nestas einiciatibas culturales de l salimiento de lhibros que ls mais nuobos quédan a saber que la fala de ls sous abós de ls sous antepassados stá biba, que se scribe, que ten bida, que stá fazendo la sue camina-da, ne ls jornales, n’anternete, ne ls blogues, ne ls sites, an lhibros, cun cuontas, lhiendas, traduçones, poesie, crónicas.

Puode todo esto ser pouco, puoden ser momientos que podien ser mais bien apor-beitados, puis cada sítio por adonde se bai ten ua cuonta agarrada, que podie ser cun-tada puls que la sáben, podien fazer-se muitas mais cami-nadas al lhargo de l anho, yá que agora hai ganas de star an cuntato cula natureza, podien fazer-se outros eibentos lhi-gados a la héngua mirandesa, mas las cousas son cumo son, ne ls beranos stá n’aldé muita giente de bacances, que nou-tras temporadas nun stan, stan las famílias que bíben an Bergáncia, Porto, Lisboua, ls que bíben fuora de las frun-teiras n’eimigraçon i son esses que tráien ls filhos i las filhas que stan to l anho an cuntato culas outras falas, l pertués, l francés, l anglés, l spanhol, ou-bindo-las nas rues, ne ls cafés,

bares, nas scuolas, ne l trabalho.

Assi yá se puode dezir que ye bien buono, ye de lhoubar ls sfuorços i l ánimo que las associaçones, “Sol Nascente”, “Ass, C. i R. Nialde la Boubielha” i las mar-domies de la fiesta fáien para pormober, dibulgar i lhebar até la fin estes eibentos. Quien neilhes ten partecipado queda mais rico, porque alhargou l sou conhecimento, lhieba un saber trasmitido por sprié-ncia, lhieba ua cerronada de cuontas i nomes que solo eiqui se cúntan i dízen, fuora dei-qui nun ténen l mesmo sabor, lhieba ua cuncéncia de l balor lhenguístico falado puls sous antepassados.

La pessonas nun bíben solo de l trabalho, fai-le falta ta-mien ancuontros cumo es-tes, que son sustento d’afetos d’amigos i parientes, que son l sustento dun pobo cumo que-munidade lhigado pula san-gue, pula fala, puls questumes, que son tamien quemido pa l’alma.

Faustino Antão

GDB continua invicto

NordesteCoordenação: Susana Madureira D E S P O R T O

Já está disponível no

Nacional da III Divisão

II Divisão – Zona Norte

S.C. Mirandelasoma e segue

Taça A.F.B.

Moncorvo e Vinhais emvantagem para a 2.ª mão

Motociclismo

Brigantino brilhano asfalto

Pág. 24 Pág. 25 Pág. 34

Pág. 24

NOVA LOJA: Rua Alexandre Herculano, N.º 4 C – MACEDO DE CAVALEIROS | Telefone.: 278 426 122

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16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

futebol

ao fim para contabilizar mais três pontos, bem merecidos.

Repetiu-se a história de uma entrada avassaladora, utilizando a circulação de bola para as aproximações e diagonais a que faltou eficácia nas muitas ocasiões de golo. E não se ficou por aqui a identidade que os mirandelenses dizem já ter, e que urge erradicar do seu fute-bol, uma falta desnecessária e duvidosa nos instantes finais e o golo do empate a acontecer.

Tudo isto e porque o Gondo-mar não é aquela equipa que a tabela classificativa diz, deu con-fiança para acreditar ser possível começar neste jogo a recupera-ção, por isso fecharam-se ainda mais para a segunda parte. Mas, não tiveram arte e engenho para

Mais um jogo que teve tudo para ser fácil para os alvinegros, mas complicaram e sofreram até

Fernando Cordeiro

Leandro marcou de grande penalidade o primeiro golo do S.C.Mirandela

MIRANDELA 2 - 1 GONDOMARPedroFernandes

FilipeCorunhaAdrianoDanilo

AlphonsePedroBorges

Toninho(Lucas61’)

Billa(Califa87’)Leandro

Nani(RuiLopes70’)

CésarTiagoGraçaJoelMarcoAndréMoscardo(Júlio53’)JúlioCésar(Catarino17’)LuísNevesRicardoCarvalhoPinto(TiagoGomes63’)TiagoGilIgor

Treinadores:VítorMaçãs Marcelo/Genésio

Jogo:EstádioS.Sebastião,emMirandelaÁrbitro:PedroCampos(A.F.Porto)Auxiliares: ArmandoMendesePedroEstela

Ao intervalo:1-1Marcadores:1-0Leandro(26’,g.p),1-1LuísNeves(44’),2-1Lucas(65’);

Cartões amarelos:PedroBorges(42’),Júlio(42’),Moscardo(53’),TiagoGil(57’),MarcoAndré(60’),Pinto(67’),LuísNeves(68’),Co-runha(70’),Leandro(75’),PedroFernandes(90’+1’),TiagoGraça(90’+3’),Califa(90’+5’),Adriano(90’+6’)

Mirandela soma e segueII Divisão – Zona Norte

InfestaFafe

RibeirãoLimianosMirandelaPadroense

VizelaChaves

TirsenseVarzimAmaranteBoavistaGondomarGDJoaneFamalicãoVilaverdenseFC

2-31-01-00-02-12-11-04-0

RESuLTADOS

ChavesMirandelaTirsenseLimianosVizelaFamalicãoRibeirãoPadroenseFafeVarzimAmaranteBoavistaInfestaVilaverdenseFCGondomarGDJoane

131099988866443322

4322222221101000

1133322203140322

0100011131314233

11-28-68-64-24-26-55-43-54-53-25-41-35-83-85-83-8

CLASSIfICAçãO GolosP V E D M-S

PRÓXIMA JORNADA (6.ª) 28/10TirsenseVarzim

AmaranteBoavista

GondomarGDJoaneFamalicão

VilaverdenseFC

ChavesInfestaFafeRibeirãoLimianosMirandelaPadroenseVizela

————————

MonçãoVianenseBragança

MariadaFonteCaç.TaipasMerelinense

MelgacenseSantaMariaEsposendeMarinhasDesp.RonfePontedaBarca

1-41-03-02-20-00-0

RESuLTADOS

Desp.RonfeBragançaMerelinenseVianenseCaç.TaipasMarinhasMelgacensePontedaBarcaMariadaFonteSantaMariaMonçãoEsposende

131110887775330

433222221010

121221112300

001112222245

6-110-37-66-36-810-78-75-59-85-73-113-12

CLASSIfICAçãO GolosP V E D M-S

PRÓXIMA JORNADA (6.ª) 28/10MelgacenseSantaMariaEsposendeMarinhas

Desp.RonfePontedaBarca

MerelinenseMonçãoVianenseBragançaMariadaFonteCaç.Taipas

——————

III Divisão – Série A

golo monumental.Sobre a justiça do vencedor

e do resultado nada a dizer, venceu a equipa que melhor futebol praticou, mais períodos conseguiu ser superior e aquela que procurou o golo com mais vontade e criatividade atacante.

Quanto ao trabalho dos árbi-tros, não tiveram uma tarde feliz embora se lhes reconheça grande qualidade.

Resultado “enganador”

O Grupo Desportivo de Bra-gança (GDB) foi o anfitrião de um encontro que teve como adversário o Esposende. Apesar de vir de uma série de quatro derrotas consecutivas, a for-mação minhota entrou no jogo decidida a alterar a sua sina.

Bruno Mateus Filena

BRAGANçA 3 - 0 ESPOSENDEXimenaDidácio

(Gancho,28’)RuiGilSamirCapelo

BernardinoKaratéTamsir

LuísRodriguesToni

(Valentim,87’)Lemos

(Móbil,69’)

MuchachoHenriqueTiago(Miquelino,80’)SerraDanielDiogoDaniLírioCariocaRuben(Braz,46’)Alex(Hernâni,88’)

Treinadores:MarceloeGenésio AlexandreVilacova

Jogo:EstádioMunicipaldeBragançaÁrbitro:LuísMáximo(A.F.CasteloBranco)

Ao intervalo:2-0Marcadores:1-0Toni(40’),2-0Samir(42”),Tamsir(82’,g.p.)

Cartões amarelos: Carioca (38’); Bernardi-no(560’);Capelo(68’);Daniel(80’);Gancho(90’);vermelhoaRuiGil(77’);Henrique(82’).

Bem disputado ao meio campo, ambas as equipas tentavam subir o ataque, mas sem grande sucesso. As oportunidades de golo foram escassas ao longo da primeira parte do encontro, se bem que o GDB tinha a esta-tística do seu lado em termos de posse de bola.

Aos 40” surge o primeiro golo no Municipal. Tamsir enrola com a bola nos pés criando uma considerável confusão na área adversária. Ao tentar fintar o

sobrou para Toni. O número 7 brigantino não hesitou e mandou um bilhete para as malhas de Muchacho que nada pôde fazer para evitar o primeiro da equipa liderada pela dupla Marcelo Alves e João Genésio.

Ainda nem dois minutos haviam passado quando Samir, bem posicionado, recebe, domina e isolado fuzila o guarda-redes minhoto.

No segundo tempo, o Espo-sende entrou com mentalidade de vitória que, só não acon-teceu, pelos erros crassos na concretização.

Aos 77”, Alex seguia sozinho já na grande área e o corte pro-videncial de Rui Gil valeu-lhe o vermelho directo. Grande pena-lidade a favor do Esposende, em que Carioca falhou o alvo, rematando fora para o lado direito da baliza.

Com, apenas, dez jogadores em campo, o adversário do GDB poderia ter aproveitado a van-tagem. Ao invés, Henrique toca com a mão na bola na grande

Tamsir não falhou e converteu em golo a grande penalidade a favor do GDB

área e também ele foi expulso, igualando o número de atletas em cada uma das partes do relvado. Ao contrário de Carioca, Tamsir não falhou, encerrando o marcador.

último homem da linha defen-siva, sofreu o corte e a bola

“Depois do 3-0 relaxámos um bocadinho e foi quando o Espo-sende acabou por ter duas ou três oportunidades. Se calhar se marcasse uma, tinha-se compli-cado o jogo. Ainda bem que não marcou. E seria uma injustiça, até pelo caudal ofensivo e posse de bola que o Bragança teve.”

JoãoGenésio,Treinador-adjuntodoGDB

tirar espaço a Lucas que subs-creveu mais uma vitória com um

“Destacaria o resultado e a ca-pacidade de entrega, não tanto aquilo que se jogou. A segunda parte foi mais sofrida, não foi um jogo fácil mas seria muito injusto outro resultado”.

VítorMaçãs–TreinadorMirandela

“Estou a ponderar reunir com o presidente para contratarmos cinco ou seis jogadores sem braços para não haver grandes penalidades. Dou os parabéns ao Mirandela pela atitude mas não os posso dar pela vitória”.

JoséAlberto–TécnicodoGondomar

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16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

taça afb – 1.ª mão da pré-eliminatória

VILA fLOR 1 - 4 VINHAISBártoloSaúl

(Morgado,65’)JoãoPaulo

LaláMárioRuiJoniRené

StigasFilipe

(Octávio,60’)Fontoura

Sérgio(Brown,75’)

AndréAnteroJoliNunoRuiPedro(Morais,68’)Tapina (Cristiano,81’)MárcioMiguel(Pietra84’)TiagoPaulinho

Treinadores:GilbertoGomes Marcelo

Jogo:EstádioMunicipaldeVilaFlorÁrbitro:CarlosMeco(A.F.Bragança)Auxiliares:CarlosCaseiroeTozéMartinho

Ao intervalo:1-1Marcadores:1-0Joni(5’),1-1NunoFernan-des (26’), 1-2Tiago (59’, g.p), 1-3Paulinho(66’),1-4Pietra(89’);

Disciplina:amareloaFilpe(26’),Tiago(36’),JoãoPaulo(48’),Saúl(52’),Bártolo(59’),Pe-dro(60’),Morgado(83’),Paulinho(88’);

Vinhais triunfou no terreno do Vila Flor

Zona Industrial, Lote 214-B4 r/c Tel . 273328152 • T lm. 962359345

JunTe 10 senhas e Terá dIreITo a uma Lavagem gráTIs

Bártolo com tarde infeliz

Susana Madureira

Foi feliz o Vinhais no ponta-pé de saída da nova temporada da AFB e também o pode agra-decer a Bártolo, guardião do Vila Flor. É caso para dizer que guar-

da-redes precisa-se na turma de Gilberto Gomes. Mas a defesa também não está isenta de cul-pas e o técnico deverá fazer al-

gumas correcções neste sector.Mas foi a turma da casa

que marcou primeiro. Ao mi-nuto 5’ Joni de livre directo, a

O Vila Flor deverá reforçar a baliza. Tudo aponta para que novo guarda-redes ingresse na equipa de Gilberto Gomes ainda esta semana. A direcção está a estudar alogumas opções que tem em carteira. O Vila Flor vai ainda contratar mais dois joga-dores de campo. Os atletas bra-sileiros contratados para a nova

temporada ainda não podem dar o contributo à equipa. Os jogadores aguardam a chegada do certificado internacional e só em Janeiro é que estarão às ordens de Gilberto Gomes. Des-pois da derrota na Taça o Vila Flor vai centrar as atenções no campeonato. Na jornada inau-gural folga.

“Penso que na primeira parte podíamos ter marcado mais dois ou três golos. Na segunda parte facilitamos um bocado. O Vinhais não jogou mais que nós, foi apenas uma equipa mais prática. Agora há que tirar algumas elações do jogo”.

GilbertoGomes–TreinadordoVilaFlor

“Estou satisfeito com o resul-tado apesar de termos entrado mal na partida. Foi uma vitória importante para a minha equi-pa”.

Marcelo–TécnicodoVinhais

mais de 30 metros da baliza, inaugurou o marcador.

O Vila Flor ainda desperdi-çou duas boas oportunidades para dilatar a vantagem. René, apelidado de Varela na banca-da pelas semelhanças com o avançado do F.C.Porto, só com o guarda-redes pela frente não conseguiu finalizar. Depois, aos 22 minutos, foi Joni a rematar forte e a tirar tinta à trave da baliza do Vinhais. Como quem não marca sofre o Vinhais che-gou à igualdade através de um bom cabeceamento de Nuno Fernandes. Ainda antes do in-tervalo, Paulinho com a baliza aberta cabeceou ao lado.

A segunda parte começou como a primeira com uma oca-sião de golo para o Vila Flor mas Joni, jogador a ter em con-ta, rematou ao lado.

A partir daqui o Vinhais foi prático e eficaz e soube tirar proveito das facilidades dadas pelo guardião da casa.

O Vinhais venceu por 1-4 e acabou por surpreender, não porque a equipa não tenha qualidade mas porque reali-zou apenas duas semanas de pré-época e o próprio treinador referiu, antes do jogo, que o plantel não estava a cem por cento. A formação de Marcelo leva vantagem para a segunda mão e, teoricamente, terá a eli-minatória resolvida.

No Vila Flor adivinham-se mexidas na equipa principal-mente na baliza.

Moncorvo goleou MONCORVO 5 - 0 MãE D’ÁGuANunotrigo

Cardeal(Tagoy,78´)Marco(Valter,87´)

EuricoLuísAlves

PauloDoresBruno

AlexandreValadares(Sílvio,

80’)Branquinho

Diogo

GordainxMárcioCarlitosCarecaAbel(JoãoPedro,83’)VidinhaIvoRuifilipe(David,80’)ZéCalanga(JorgePires,65’)ChiquinhoCoutinhoTreinadores:

SílvioCarvalho RuiSantos

Árbitro:NélsonRamos(A.F.Bragança)Auxiliares:JoãoGomeseFilipeRodriguesAo intervalo:1-0Alexandre(23´),2-0LuísAlves(31’),3-0Valadares(33’),4-0Alexan-dre(50’),5-0valadares(70´);

Disciplina: amarelo a Valadares (42’), Ivo(47’),Diogo(65’),Vidinha(90’);

Víctor Aleixo

Desde muito cedo que o Moncorvo se mostrou decidido a marcar. Tarefa complicada já que o Mãe D´Água defendeu com toda a sua equipa no meio campo, mesmo assim não con-seguiu travar o ímpeto atacante da equipa da casa. O primeiro foi apontado por Alexandre que ao minuto 23’.

O Moncorvo matinha o seu caudal ofensivo e aos 30´Luís Alves faz o 2-0 com um rema-

te fora da área. Dois minutos depois foi a vez de Valadares marcar e aumentar o resultado para 3-0.

Ainda antes do intervalo dois casos que geraram protes-to por parte do Moncorvo. Aos 40 minutos foi pedida grande penalidade quando Alexandre foi rasteirado junto à linha de fundo, depois Valadares viu amarelo por simulação de gran-de penalidade mas o jogador parece ser carregado por um homem do Mãe D´Água.

Na segunda metade o sen-tido de jogo era o mesmo, Ale-xandre e Valadares voltaram a marcar. A turma forasteira ain-da tentou chegar à baliza do Moncorvo mas quando o fazia

era sem perigo, à excepção de um remate às malhas laterais.

Agora, o Moncorvo que só terá que gerir a vantagem na segunda mão, no dia 18 de Novembro.

Moncorvo aplicou chapa cinco ao Mãe D´Água

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16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

camadas jovens

Jorge Correia

A equipa do Macedo de Cavaleiros recebeu e levou de vencida a formação do Vilar Flor num jogo a contar para a terceira jornada da Distrital de Juvenis. Os locais continuam na senda das vitórias, acumu-lam agora nove pontos em três jogos.

Os golos foram marcados por Carvalho, capitão da eq-uipa da casa, aos onze minu-tos, um remate muito forte do meio da rua. O Vila Flor, a jogar com mais um devido a lesão do capitão do Macedo, fez por Faneca, um dos melhores em campo, o empate aos 20

Fernando Cordeiro

Podemos dividir este jogo em duas metades distintas separadas pelo intervalo, a primeira em que ambas as eq-uipas acreditaram, jogaram de peito aberto cheias de atitude e com vontade de fazer golos, em perfeito equilíbrio com si-nal mais local, e uma metade complementar em que os fo-rasteiros cometeram dois desl-izes e a partir daí ficaram irre-conhecíveis.

Na segunda metade, e vá-se lá entender porquê, até porque entraram dando sinais de querer discutir o jogo, os forasteiros cometeram dois er-

Alvinegros à meia dúzia MIRANDELA 6- 1 MIRANDêS

PauloBrancoPP

LuísPauloZéLuís

ManecasRicardo

BrêaPedroNoronha

(Pereira78’)Alonso

Pontes(Igor63’)Mosqueiro(Ventura

54’).

BernardoJoãoPintoMaiaFábioRickyAntónio(LuísGon-çalves67’)Leonardo(LuísMiguel31’)LuísFranciscoPedroCepedaLuísMiguelPorto(Mikael55’).

Treinadores:RuiLopes

eNunoLoureiroVítorHugo

Jogo:CampoSintéticodoCachãoÁrbitro:RuiDomingues(A.F.Bragança)Auxiliares:JoãoMartinseJoãoGomes

Ao intervalo:1-0Marcadores:1-0 Pontes (16’), 2-0 Ricardo(45’),3-0Pedro (48’),4-0Ventura (59’),4-1António (66’),5-1Ricardo (69’),6-1Ricardo(80’+1’);

S.C.Mirandela não deu hipóteses aos forasteiros

ros e em três minutos deitaram tudo a perder perante uma eq-uipa forte como o são os alvi-negros.

Vitória justa e por números correctos dos mirandelenses, no entanto, os mirandeses de-ixaram excelentes indicações no primeiro tempo, e muito que pensar ao seu jovem técnico

para encontrar o antídoto para o baixar de braços, porque em trabalho de bola nota-se afina-ção, automatismo, coordena-ção e qualidade.

Quanto aos árbitros, um trabalho de qualidade alta, embora facilitado pela extrema correção dos jovens grandes atletas.

Rui LopesTécnico do Mirandela

“Entramos bem no jogo efizemosgolo,oMirandês resistiubemnaprimeirapartemasnase-gunda nós fomosmuito fortes, econseguimosfazermuitosgolos”.

ReacçõesVictoR HuHoTécnico do Mirandês

“Aprimeiraocasiãodeperigoé nossa, negada por uma ex-celentedefesa,depois tivemosolancedalesão.Nasegundapartefomoscompletamenteabaixocomosegundogolodeles”.

Macedo imparável MACEDO 4- 1 VILA fLOR

FilipeLuísBino

EuricoSérgio

Carvalho(Janeka,22’)

AlípioDany

PedroAires(Gabriel,69’)Tó

Maravilhas(Diogo,78’)

HenriqueDiogoRobertoPeixeDylanPimenta(Domingos,80’)FernandoEdgarJoãoSalvador(An-dré,78’)PedroFragaFaneca

Treinadores:CarlosChoupina RafaelPinheiro

Jogo:EstádioMunicipaldeMacedodeCavaleirosÁrbitro:PauloGonçalves(A.F.Bragança)Auxiliares:ElzaAfonsoeDanielFranco

Ao intervalo:2-1Marcadores:1-0Carvalho (11’); 1-1 Faneca(20’);2-1Tó(28’);3-1Janeka(65’);4-1Ma-ravilhas(70’)Disciplina: Dany(31’);Roberto(49’);Peixe(53’)

Susana Madureira

A jogar em casa O GDB não entrou bem na partida mas de-pois conseguiu equilibrar.

Os forasteiros inauguraram o marcador ao minuto 11’ atra-vés de Pedro Vicente, fruto de uma desatenção da defesa bri-gantina.

Quase a terminar a primei-ra metade o GDB reclamou grande penalidade quando um jogador do Varzim toca a bola com a mão. O árbitro da parti-da, Joel Miranda, fez vista gros-sa e nada assinalou. No mes-mo minuto, aos 40’, na área contrária foi a vez de o Varzim pedir o castigo máximo, mas talvez para se redimir do lance

BRAGANçA 1- 3 VARZIMAndré

RuiPauloJoãoHenrique

HugoNuno

MadureiraMiguelGrande

VinhasMiguelBrás

FilipeLuís

IgorNeivaFestasSilvaPimentaCasalManuelS.FábioFonsecaRafaPedroVicenteJoséMoça

Treinadores:AlveseCarlosSilva FranciscoTobias

Jogo:CampodoCEEÁrbitro:JoelMiranda(A.F.Bragança)Auxiliares:AlfredoLemoseJoãoLemos

Ao intervalo:0-1Marcadores: 0-1 Pedro Vicente (11’), 0-2Rafa (58’), 0-3 Rafa (70’, g.p), 1-3 Fábio(80’+1’);Disciplina:Luís(25’),FábioFonseca(28’),JoséMoça(36’),Hugo(38’),Nuno(38’),Rafa(49’),DiogoArantes(74’),Jorge(79’);VermelhoaFilipe(70’;

Bragança continua sem vencer

anterior deixou passar em bran-co uma situação semelhante.

O Varzim mostrou-se eficaz e aos 58’ Rafa fez o segundo dos poveiros. Em tarde azara-da o GDB terminou o jogo com dez elementos depois da expul-

são de Filipe, aos 70’, por falta cometida na área. Assinalada grande penalidade Rafa con-verteu em golo. Os brigantinos continuam de lanterna na mão, ocupam o último posto, ainda não pontuaram.

G.D.Bragança não conseguiu levar de vencida o Varzim

minutos. Antes do intervalo, Tó aproveitou o remate de Mara-vilhas, que bateu no poste da baliza de Henrique, e fez o 2-1 para os visitados.

A segunda metade trouxe mais do mesmo, Macedo a dominar e a aproveitar a pas-sividade do Vila Flor. Aos 50 minutos, Maravilhas falha uma grande penalidade cometida por Roberto.

Quinze minutos depois, Janeka faz o golo da tarde, com um remate de belo efeito de fora de área. Maravilhas ainda conseguiu redimir-se, selando o resultado em 4-1.

A equipa de arbitragem es-teve bem durante a partida.

Nacional de Juvenis

SCBragaGilVicente

ADBarroselasOsSandinenses

Bragança

MerelinenseTrofenseV.GuimarãesVizelaVarzim

2-03-00-23-11-3

RESuLTADOS

SCBragaV.GuimarãesVarzimVizelaOsSandinensesADBarroselasGilVicenteTrofenseBragançaMerelinense

15121010886300

5433222100

0011220000

0111113455

13-116-610-48-57-54-412-83-124-182-16

CLASSIfICAçãO GolosP V E D M-S

PRÓXIMA JORNADA (6.ª) 21/10Merelinense

TrofenseV.Guimarães

VizelaVarzim

GilVicenteADBarroselasOsSandinensesBragançaSCBraga

—————

Distrital de Juvenis

AlfandeguenseMãedeÁgua

MacedoMirandela

GDCachãoTorreMoncorvoVilaFlorMirandês

0-22-04-16-1

RESuLTADOS

MãedeÁguaMacedoMirandelaGDCachãoTorreMoncorvoVilaFlorAlfandeguenseMirandês

99663110

33221000

00000110

00112223

9-27-210-46-46-63-72-82-12

CLASSIfICAçãO GolosP V E D M-S

PRÓXIMA JORNADA (4.ª) 20/10TorreMoncorvo

GDCachãoVilaFlor

Alfandeguense

MacedoMãedeÁguaMirandêsMirandela

————

27

16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

futebol

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Artistas de palmo e meio brilharam no CEE

AC Milan promoveu convívio

Futebol InFantIl

Macedo e Vimiosoforam ao Bessa jogar

Torneio de Futebol Infantil

Jorge Correia

As equipas de Macedo de Cavaleiros e Vimioso deslocar-am-se ao estádio do Bessa a fim de participar num torneio realizado com equipas que es-tão protocoladas com o AC Mi-lan, para escolas de formação. Os escalões representados foram traquinas, petizes, ben-jamins, infantis e iniciados.

Francisco Parreira, respon-sável da Academia do AC Milan em Macedo, diz terem estado presentes “cerca de 90 atletas” e que o objectivo principal do evento foi “dar um pouco de competição aos miúdos, pois para alguns, o campeonato está à porta” assim com sensi-

bilizar os jovens jogadores para uma “outra dimensão do fute-bol, nomeadamente no estádio do Bessa, e o facto de jogarem com um grupo de atletas com outro tipo de preparação e out-ras condições”. Os resultados foram “bastante positivos”, afir-ma o representante da equipa, num torneio que contou tam-bém com a presença da Escola do AC Milan do Porto.

Jorge Correia

As formações do Mãe D’Água e do Montes de Vin-hais animaram, no Sábado, o Campo do Centro de Educação Especial, num torneio realizado para os diversos escalões.

Estiveram presentes deze-nas de miúdos nos escalões de primeiro passo, traquinas, petizes, benjamins e infantis. Apesar do campeonato estar à porta, a tenra idade dos atletas mostrou que o divertimento e a boa disposição são valoriza-dos, esquecendo um pouco a competição em si. No entanto, Rui Santos, técnico do Mãe D’Água, afirma que o torneio serve de ensaio para o campe-onato de benjamins e infantis, que se avizinha, mas o principal é “manter os miúdos em activi-dade permanente, dando-lhes

uma manhã desportiva, e tam-bém aos pais”.

Já Nuno Fernandes, co-ordenador técnico do Montes de Vinhais, indica que as pre-tensões do seu clube passam por “competir e pôr os miúdos a jogar à bola, que é o que

eles gostam de fazer”, dizendo também que estão preparados para o campeonato.

No fim, o resultado não in-teressou, tendo contado o en-tretenimento e o desportivismo dos jovens atletas, acompan-hados por familiares e amigos.

taça de Portugal

Mirandela preparadopara o Varzim

Onze provávelEsquema táctico: 4x4x2

PedroFernandes

Adriano Corunha

Filipe DaniloAlphonse

P.Borges RuiLopes

Toninho

NaniLeandro

Fernando Cordeiro

Este regresso à Póvoa de Varzim em tão pouco tempo, e com ainda bem vivas memórias tão pouco gratas, não é de grande vontade dos alvinegros, que sonham em jogar com um grande no seu estádio e fazer

acontecer taça para atingir mais um pata-mar no seu his-torial.

Na memória ainda estão bem vivas as imagens do jogo para o campeonato, em que não foram felizes porque a es-trelinha brilhou nas chuteiras de Rui Coentrão.

Da mesma forma que se diz que no mesmo sítio não caiem dois raios, assim Vítor Maças

acredita que não há “dois jogos iguais”. “O Varzim é uma boa equipa, vai jogar no seu campo e não vai ser muito fácil para nós, até porque eu sei que eles estiveram a observar no Bessa, mas também sabem do valor da nossa equipa”, referiu Ma-çãs. O treinador acrescenta que vai ser uma partida “com car-acterísticas diferentes” porque não estão em disputa três pon-tos. “Vai ser um jogo diferente, espero que bem jogado, que a

nossa equipa possa dar uma resposta positiva”, acrescentou o técnico alvinegro.

Recorde-se que esta tem-porada, na Taça de Portugal, o Mirandela deixou pelo caminho o Merelinense e o Cartaxo.

A confiança com os pés bem assentes na terra, con-sciente das dificuldades mas acreditando nos argumentos da sua equipa, o professor espera no regresso poder dizer, venha lá um grande.

Jogadores confiantes para a Taça de Portugal

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16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

distrital afb

Divisão de Honra da A.F.Bragança conta esta temporada com 11 equipas em prova

Divisão de Honra começa domingoSusana Madureira

Contagem decrescente para o pontapé de saída do Campeonato da Divisão de Honra da Associação de Fute-bol de Bragança.

É já no domingo que as 11 equipas entram em campo.

A bola ainda não rola e já se fazem as apostas em rela-ção ao futuro campeão distrital. Argozelo, vencedor em título, Moncorvo e Vila Flor, que re-gressa à competição depois de um interregno de uma tempo-rada, são apontados ao título. O Rebordelo também se en-caixa neste lote.

Como em equipa que ganha não se mexe, o Argozelo man-teve Tonhi no comando técnico e o núcleo duro do plantel da época passada. Ricardo Diz, Ice e Infesta são algumas das caras novas para esta tempora-da. O objectivo é claramente a revalidação do título. Já na taça o clube não participa face ao castigo imposto pelo conselho de disciplina da A.F.B, devido aos incidentes nas bancadas na final da competição o ano passado frente ao Rebordelo. O Argozelo inicia o campeonato no reduto do Mãe D´Água. A formação do bairro de Bra-gança volta a competir em se-niores, depois de em 2009 ter apostado na formação em det-rimento da equipa sénior. Rui Santos foi o técnico escolhido para treinar a equipa onde Bru-no Faria, conhecido nos mean-dros da bola por Careca, volta a calçar as chuteiras.

Outra estreia é a da forma-ção do Bragança B. Os briganti-nos apostam nos jogadores da formação de juniores. Carlitos, que durante 27 anos vestiu a camisola dos canarinhos, tem a missão de orientar o plantel. Na jornada inaugural, o Bra-gança B deslocam-se a Mon-corvo equipa treinada por Sílvio Carvalho, “raposa velha” (no bom sentido claro) do futebol distrital. O Moncorvo conta na equipa com jogadores de out-ras andanças e de um nível superior ao distrital. Os avan-çados Branquinho e Valadares, ambos ex-Bragança, o def-esa Eurico, ex-Macedo são os nomes sonantes deste plantel, mas há que destacar o restant-es jogadores, a maioria fruto da

formação da equipa da terra do ferro. O Moncorvo perdeu três pedras importantes, os irmão Borges, Flávio, Pedro e Zé de-ixaram o Moncorvo para rumar ao estrangeiro.

A gerar expectativa está a jovem equipa da Associação de Estudantes Africanos do IPB. Vítor Reis foi o treinador escol-hido para a treinar. Vontade não falta a este lote de jogadores que deixaram bons indicadores na pré-época. Os Africanos jo-gam em Rebordelo na primeira jornada. Aqui está mais um ter-reno complicado. Não fossem as lesões que afectaram o pl-antel na temporada passada a equipa de Calos Garcia podia ter feio um brilharete.

Época nova direcção nova, falamos do Alfandeguense onde Carlos Alendouro suce-deu a Rui Figueiredo. Por aqui os jogadores passam e o téc-nico continua, falamos é claro de Quim Barros. Já perdemos as contas aos anos de Barros, ou Barrinhos como é chama-do, à frente do ARA. A equipa é formada por atletas juniores e começa o campeonato em casa com o Mirandês.

A jornada completa-se com

o Vimioso – Vinhais. Marcelo substitui Migalhas no comado do Vinhais e Fernando Teixeira manteve –se no leme do plan-tel do Vimioso.

No arranque da competição folga o Vila Flor. A turma de Gil-

berto Gomes está a criar muita curiosidade já que ambiciona a subida ao futuro Campeonato Nacional de seniores. Tem cin-co atletas brasileiros, fruto do investimento da LS Soccer no clube, mas só jogam em Janei-

Vila Flor está a criar expectativas mas a derrota na Taça deixa algumas dúvidas

ro, ainda jogadores como Sti-gas e Marco Fontoura (ambos ex-Mirandela) ou João Paulo (ex-GDB).

O campeão só será conhe-cido no final do campeonato, para já aceitam-se apostas.

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16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

ii divisão nacional de futsal

NOVA LOJA: Rua Alexandre Herculano, N.º 4 C – MACEDO DE CAVALEIROSTelefone.:278426122

Golo gera polémica

Susana Madureira

Foi um jogo frenético e com alguma polémica. Quando o cronometrista assinalou o fi-nal da partida o Viseu 2001 apontou o quarto golo, através de Valter, que o Macedense considera inválido. A confusão

Macedense derrotado na jornada inaugural

instalou-se no pavilhão mas nem isso demoveu a decisão do árbitro.

Costinha, técnico do GDM, mostrou-se revoltado com a si-tuação e considerou “injusto” o resultado.

A equipa da casa foi a que mais oportunidades de golo criou. Nico e Patrick tiveram nos pés, nos minutos iniciais,

boas ocasiões para colocar o Macedense em vantagem. O Viseu 2001 respondeu ao seis minutos com uma excelente jogada de Berto, valeu Patrick para evitar o golo. Decorridos dez minutos, Costinha fez as primeiras alterações. Com a entrada de Ricardinho e Leo-nardo a equipa parece ter per-dido por instantes alguma con-

sistência defensiva mas rápido ultrapassou a situação.

A equipa forasteira marcou primeiro através de Valter aos 11 minutos. Mas, a turma da casa não baixou os braços e Rodas chegou ao empate. Foi um remate forte do jogador do GDM. Anda antes do intervalo Luciano fez o 2-1 e Cláudio em-patou o encontro.

Nos últimos 20 minutos, o Macedense viu Rodas ser expulso, por acumulação de amarelos, quando faltava um minuto para terminar a partida. Antes, o GDM conseguiu adian-tar-se no marcador com mais um golo de Luciano resultante de uma boa combinação com Rodas. A partir daqui era o tudo ou nada para o Viseu 2001. Rui Almeida, técnico dos visitantes, apostou no quinto elemento delegando a função a Berto, capitão de equipa.

Cláudio marcou, fez o 3-3 aos 38’, e Valter carimbou o golo da vitória do Viseu 2001 quando estava a terminar o jogo.

Rui Almeida, técnico forastei-ro, recusou-se a comentar a si-tuação. O admite que foi “uma vitória difícil” e considerou o re-

futsal – II Div. Série A

Desp.AvesCohaematoADRMataMacedenseCovãoLobo

ParedesAJABTabuaço

CSSãoJoãoCRECORLameirinhasViseu2001PóvoaFutsalBoavistaValedeCambra

1-02-22-33-42-23-25-4

RESuLTADOS

AJABTabuaçoViseu2001ParedesGDRLameirinhasDesp.AvesCohaematoPóvoaFutsalCovãoLoboCRECORValedeCambraMacedenseADRMataBoavistaCSSãoJoão

33333111100000

11111000000000

00000111100000

00000000011111

5-44-33-23-21-02-22-22-22-24-53-42-32-30-1

CLASSIfICAçãO GolosP V E D M-S

PRÓXIMA JORNADA (2.ª) 20/10LameirinhasCRECOR

PóvoaFutsalBoavista

CSSãoJoãoViseu2001

ValedeCambra

AJABTabuaçoCovãoLoboDesp.AvesMacedenseParedesADRMataCohaemato

———————

MACEDENSE 3- 4 VISEu 2001CôcoRodasPatrickLuciano

NicoJogaram ainda:Pin,Estrela,Hermínio,Grilo,LeonardoeRicardinho

MiguelBertoBalãoNiltonValterJogaram ainda:Caldeira,Pardal,CláudioeGilberto

Treinadores:Costinha RuiAlmeida

Jogo:PavilhãoMunicipaldeMacedoÁrbitros:JorgeBastoseIsaldoBarata(A.F.CasteloBranco)Cronometrista:NunoSilva

Ao intervalo:2-2Marcadores: 0-1Valter(11’),1-1Rodas(14’),2-1Luciano (19’), 2-2Cláudio (19’), 3-2Lu-ciano(36’),3-3Cláudio(38’),3-4Valter(40’)

Cartões amarelos: Grilo(20’),Rodas(23’,39’)Cartão vermelho: Rodas (39’), por acumu-lação.

sultado justo.Quanto ao Macedense vai

protestar a partida junto da Fe-deração Portuguesa de Futebol.

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16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

distrital

Montes de Vinhais aposta no futsal

Manuel Rodriguestreina Vimioso Futsal Susana Madureira

Depois de Manuel Nasci-mento ter conduzido o Vimio-so Futsal ao segundo posto do distrital de futsal na época passada, Manuel Rodrigues é o senhor que se segue no leme da equipa.

Manuel Rodrigues é o técni-co escolhido pela direcção para treinar a formação de futsal na temporada 2012/2013 que tem pontapé de saída marcado para o dia 26 de Novembro.

Esta não é a primeira vez que Rodrigues treina uma equi-pa de seniores, já orientou o Pioneiros de Bragança mascu-linos e femininos. O treinador aceitou o desafio por conside-rar o projecto “interessante”. “É um projecto ambicioso com pés e cabeça e tem tudo para

Novo técnico do Vimioso Futsal

dar certo”, referiu.Manuel Rodrigues quer dar

continuidade ao trabalho reali-zado na temporada anterior e a conquista do título distrital está nos horizontes do clube. “Que-remos continuar a fazer um bom trabalho. O ano passado o Vimioso Futsal chegou à final

da Taça e vamos tentar chegar ao primeiro lugar”.

O treinador não esconde no entanto que a tarefa não vai ser fácil mas conta com o trabalho e dedicação dos jogadores. “ O grupo tem qualidade, é unido”.

O plantel do Vimioso Futsal ainda não está fechado, Ma-nuel Rodrigues quer um grupo com 12 jogadores.

A equipa reforçou-se com Pedro Cepeda, conhecido guar-da-redes que já representou o Chaves, a UTAD ou Pioneiros, Chino, Esteves e Pipoca.

Além de treinar a equipa de futsal do Vimioso, Manuel Rodrigues vai continuar com a equipa de benjamins da Escola de Futsal Arnaldo Pereira.

Na primeira jornada do campeonato o Vimioso joga fora com o Santo Cristo.

Susana Madureira

A Associação Montes de Vinhais vai participar, pela primeira vez, no campeonato distrital de futsal feminino. O clube conta já com 12 jogado-ras com idades compreendidas entre os 16 e os 22 anos.

Miguel Almeida, presidente da Montes de Vinhais, conta que o projecto “nasce da von-tade das atletas” em praticar futsal.

“A Associação Montes de Vinhais sempre se mostrou dis-ponível para abraçar novos pro-jectos desde que nos fossem apresentados e viáveis. Fomos contactados para este projecto e dentro das nossas possi-

bilidades decidimos avançar”, referiu Miguel Almeida.

Esta é uma clara aposta da Associação Montes de Vin-hais no futsal. Além da equipa feminina vai ter ainda em com-petição uma formação de ju-niores masculinos. “Este ano decidimos começar a criar raíz-es no futsal”, afirmou.

As duas equipas fazem crescer o orçamento do clube que ronda os 14 mil euros. “É óbvio que temos uma despesa acrescida já que temos que comprar material que até agora não tínhamos”.

Quanto ao futebol está ga-rantida a participação da Mon-tes de Vinhais no distrital de benjamins, infantis e iniciados.

Distrital de Futsalcom calendário definido SM

Os campeonatos distritais de futebol de benjamins e in-fantis são este ano jogados em duas séries cada. Os sor-teios destas competições re-alizaram-se na sexta-feira, na sede da A.F.B. O escalão de benjamins conta esta época com 16 equipas, o de infantis tem 20.

Segundo Óscar Guerra, Di-rector Técnico da A.F.B, esta é uma forma de “minimizar as despesas dos clubes”. Mas se os clubes ficaram agradados com a divisão dos campeona-tos em séries já não se pode dizer o mesmo em relação às taxas de arbitragem, que vão ser cobradas nos jogos dos mais novos.

A partir desta temporada, a A.F.B vai cobrar 15 euros por cada jogo em casa de ben-jamins e 20 nas partidas de in-fantis. Outra das alterações nos escalões de benjamins e infan-tis é que os jogos passam a ser arbitrados apenas por um árbi-tro e deixa de haver fora de jogo.

O distrital de benjamins

arranca a 04 de Novembro e este ano conta com o Centro Social e Paroquial de Vila Flor.

Na série A, na primeira jor-nada joga-se: Mirandês – Mi-randela, Cachão – Carrazeda, Alfandeguense – Poiares. Fol-gam Moncorvo e Centro Social e Paroquial de Vila Flor

Na série B: Escola Cresc-er – Macedo, Mãe d´Água – Montes de Vinhais, Bragança A – Bragança B. Na jornada inaugural folgam Vimioso e S.Pedro Vale do Conde.

O distrital de infantis tam-bém começa a 04 de Novem-bro e além do Centro Social de Vila Flor vai ter mais uma es-treia a da Casa do Benfica de Mogadouro.

Na série A: Moncorvo – Casa do Benfica de Mogadou-ro A, Mirandês – Mirandela, Cachão – Carrazeda, Alfan-deguense – Poiares , Casa do Benfica B – Centro Social Pa-roquial de Vila Flor.

Na série B: Escola Crescer A – Macedo A, Mãe D´Água – Montes de Vinhais, Bragança A – Bragança B, Vimioso – Mãe d´Água B, Macedo B – Escola Crescer B.

Marisa Santos/Susana Madureira

O Sp.Moncorvo e o Santo Cristo estão de regresso ao dis-trital depois de uma passagem pelo nacional da 3ª divisão. O grande ausente, esta tem-porada, é o Futsal Carrazeda que depois de ter conquistado o título não assumiu a subida nem a participação na prova distrital. Mais uma vez factores económicos traçam os destinos dos clubes.

Um regresso a saudar é o do Vila Flor que vai contar com Tó Vitorino no comando técnico.

O calendário de jogos já está definido e no pontapé de saída, marcado para o dia 02 de Novembro, jogam-se as seguintes partidas:Sp.Moncorvo – PioneirosSanto Cristo – VimiosoPoiares - Vila Flor Carviçais - Futsal Mirandela.

Quanto à Taça, a primeira mão da 1ª eliminatória está marcada para o dia 11 de Janeiro de 2013. Vimioso –

Sp.Moncorvo, Futsal Mirandela – Stº. Cristo, Pioneiros – Poi-ares e Carviçais – Vila Flor são as partidas em agenda.

Novidades no feminino

Este ano, o distrital de fut-sal feminino conta com mais duas equipa, a Associação Montes de Vinhais e o Centro Social e Paroquial de Vila Flor. Agora, são seis as equipas em competição. Para Ângelo Gon-

çalves, da A.F.B, é um “incen-tivo ao crescimento da modali-dade”.

Nos escalões de formação, ao contrário da temporada pas-sada, não estão programados, para já, torneios de abertura. A A.F.B está a avaliar custos.

Segundo o Nordeste Des-porto apurou a associação está em conversações com a Feder-ação Portuguesa de Futebol no sentido de trazer para Bragança jogos das selecções de futsal.

Campeonato feminino conta este ano com seis equipas

Benjamins e infantis em duas séries

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16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

diversos

A competição Trilhos do Douro – Maratona de Monta-nha correu da melhor forma à atleta de Bragança.

Lucinda conseguiu o pri-meiro lugar na classe vetera-nas, tendo sido segunda na categoria feminina.

A prova realizada em S. João da Pesqueira tem um per-

curso que se prorroga por 42 quilómetros.

Lucinda afirma que “tudo correu bem”, tendo sido a pri-meira prova do género em que participou.

Actualmente a represen-tar o Futebol Clube Penafiel, a corredora brigantina declara que “apesar de a época ain-

da estar no início, o objectivo é fazer o melhor possível em todas as provas”.

O próximo evento, no qual a atleta irá participar, será o Grande Prémio Núcleo de Oei-ras, daqui a duas semanas, aproveitando até lá “para des-cansar devido à dureza da pro-va de montanha”.

Márcia Salvador e Carlos Leal são campeões Regionais de Trás-os-Montes e Alto Douro de BTT depois de terem ven-cido, no Domingo, a prova no Douro Vinhateiro. Representan-do Bragança, também subiram ao pódio Judite Marques, na categoria feminina, Flávio Ci-priano e Ricardo Vilela, na ca-tegoria Elites/sub-23.

Márcia evidenciou a di-ficuldade da prova “devido à chuva”. O facto de ter vencido não foi ao acaso pois, segundo indica a atleta, treinou bastan-te “durante a semana em Bra-gança”. A felicidade de ter sido campeã torna-se ainda maior pois foi a “primeira vez que o título foi entregue a uma rapa-riga” e que o mesmo pode abrir portas para o futuro, a nível de

atletIsmo

Lucinda Moreiras venceprova de montanha

Atleta brigantina continua a somar vitórias

btt

Brigantinos campeõesno Douro Vinhateiro

patrocínios e reconhecimento para a equipa. A próxima prova será a Taça de Portugal XCM, dia 20, em Santarém, onde a “concorrência é mais difícil”, apesar disso a betetista quer

“uma prova positiva”. Sendo o único sub-23 dos três primei-ros classificados, diz que o ob-jectivo é “sempre dar o melhor em todas as provas” e que a próxima, em princípio, será no dia 28, no Tour da Castanha. Aproveita ainda para agradecer a Ricardo Vilela que descreve como “excelente pessoa e pro-fissional”, tendo feito a corrida com ele até ao fim. O atleta da Epapel/Glassdrive diz “não es-tar habituado ao BTT” e que foi para a prova com o intuito prin-cipal de se divertir. De futuro, e com a época a começar ape-nas em Fevereiro, Ricardo diz que se vai preparar aos poucos com “outros desportos e giná-sio”, assumindo o principal ob-jectivo, a Volta a Portugal.

Também Nuno Santos, da associação Vimont, venceu na categoria de veteranos.

Márcia Salvador prepara-se para a Taça de Portugal de XCM depois de triunfar no

Douro

Márcia Salvador (à direita) é campeão Regional de Trás-os-Montes e Alto Douro

Jorge Correia

“ficar nos primeiros dez ou cin-co classificados”.

No sector masculino, Flá-vio e Ricardo são unânimes e dizem que a prova foi bastante difícil. O atleta da Liberty Segu-ros foi segundo classificado e afirma que estava à espera de

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16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

diversos

João Geraldo só caiu na final

ténIs de mesa

João Geraldoconquista prata

ténIs de mesa

Mirandela vence em masculinos e femininos

Jorge Correia

Ambas a jogar fora, as equi-pas B do CTM Mirandela vence-ram as respectivas partidas. A equipa masculina superiorizou-se à Casa do Povo de Barrose-las por claros quatro jogos sem resposta, já a formação feminina ganhou à Ala de Gondomar por 3-4.

Actualmente na 2ª Divisão – Série 1, os jovens Pedro Vare-jão, Daniel Machado, Francisco

e Pedro Fraga deslocaram-se até Viana do Castelo onde venceram todos os jogos agendados, colo-cando o clube mirandelense no primeiro lugar da classificação. Por outro lado, as atletas femini-nas, que disputam a 2ª Divisão Nacional, tiveram de se esforçar para garantir os três pontos. A equipa composta por Ana Torres, Joana e Rita Fins, Ana Santos e Rita Varejão teve de recorrer ao último jogo para garantir o triun-fo.

Jorge Correia

O atleta natural de Mirandela conquistou, na sexta-feira, o se-gundo lugar no Open Internacio-nal da Tunísia. João Geraldo ocu-pa agora o 24º lugar do Ranking Europeu.

No caminho para a prata, o atleta mirandelense enfrentou os tunisinos Abderrazek Souebni e Mehdi Kaboudi. Já perto das me-dalhas, o egípcio Aly Ghallab foi o oponente de João, tendo sido vencido por 4/2. Xavier Peral foi o adversário do jovem português na meia-final, com o espanhol a não conseguir vencer nenhuma partida. Na final, João Geraldo encontrou Tzu-Hsiang Hung, ten-do perdido com o atleta da China Taipé por dois jogos a quatro, com os parciais de 11/7, 8/11, 11/13, 11/8, 5/11 e 5/11. O torneio rea-

lizou-se na cidade de Hammamet, a setenta quilómetros da capital Tunis.

O objectivo de João passa agora por conseguir a qualificação para a fase final do Circuito Mun-dial de Juniores da ITTF, onde es-tarão presentes os dezasseis me-lhores do mundo, mas para tal, vai estar dependente dos apoios e patrocínios que conseguir.

Atletas mirandelenses entram com o pé direito no campeonato

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16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

hóquei em patins

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Bruno Mateus Filena

O Clube Académico de Bragança (CAB) recebeu o Olá Mouriz, no sábado, na quarta jornada do campeonato distrital da Associação de Patinagem do Porto. Foi um jogo muito bem conseguido pela formação da casa, que entrou calma no rin-gue e com grande disciplina táctica. Pedro Padrão foi, mais uma vez, o “homem” do jogo,

CAB 5Olá Mouriz 1

Jogo: PavilhãoMunicipaldeBragançaÁrbitro:JúlioAntão

CAB: NunoMinhoto(GR);JorgeDiz,Cristia-noDuarte,LuísAlves,FernandoMadureira,DiogoCadavez,PedroPadrão(CAP);PedroCordeiro,GuilherminoCarvalhinho,VicenteGomes(GR).Treinador: TiagoAsseiro

Olá Mouriz: JoãoRocha(GR);AndréMonteiro,RuiRosa(CAP);SimãoSantos,RubemSilva,RicardoLeite,GonçaloMon-teiro(GR).

Ao intervalo: 2-0

Assim até parece simples

Brigantinos não deram facilidades

inaugurando o marcador com um golo de belo efeito técnico. Poucos minutos haviam passa-do quando Guilhermino marcou o segundo, fazendo com que o Académico levasse um resulta-do mais confortável para o in-tervalo.

Depois do descanso, o CAB reentrou na partida decidido a não cometer erros que compro-metessem a vantagem de 2 a 0. E para assegurar o resulta-do, Padrão respondeu com um excelente terceiro golo.

Sem capacidade de res-posta, a equipa oriunda de Pa-redes via o seu oponente forte e sem proporcionar grandes es-paços. A defender muito bem, o CAB marcou o quarto golo por Cristiano. Com mais linhas de passe, o Olá Mouriz conse-

guiu, finalmente, estrear-se nos golos, fazendo o seu primeiro a sete minutos do final da segun-da parte.

A finalizar uma brilhante exibição, Padrão fez o seu pri-meiro hat-trick da temporada a um minuto do fim, encerrando o marcador em 5-1.

“Foi um jogo difícil. Eles, tal como nós, defendem em qua-drado e isso criou-nos algumas dificuldades na primeira parte”, explicou o técnico brigantino, Tiago Asseiro, no final do en-contro.

No fim-de-semana, os pu-pilos academistas deslocam-se à cidade Invicta, para defrontar aquela que é uma das equipas candidatas ao lugar cimeiro da classificação, o Infante de Sa-gres.

Bruno Mateus Filena

Contra o Fânzeres, o CAB começou a perder logo aos cinco minutos. Apesar de um início de jogo equilibrado, a verdade é que o Académico teve mais oportunidades, mas

CAB 8fânzeres 3

Pavilhão Municipal de BragançaÁrbitro:JúlioAntão

CAB: RicardoGama(GR);CarlosEsteves,MárioVaz(CAP);AlexandreSantos,RubenDaniel,JoãoBenites,LuísGil,TiagoGon-çalves(GR).Treinador: FernandoSequeira

fânzeres: FranciscoMarques(GR);NunoRibeiro,RenataBalonas,PedroCosta(CAP);PedroLeão,MiguelSilva,DanielLeal,HugoGomes,RicardoOliveira(GR).Treinador: AntónioBarbosa

Ao intervalo: 0 – 2

Jogo sob protesto

sem proveito. Quando faltavam seis mi-

nutos para o final do primei-ro tempo, foi quando tudo se

complicou. Aquele que até estava a ser um jogo calmo transformou-se de repente numa enorme confusão. Ao minuto seis, um dos jogadores mais nervosos do Académico, Gil, levou cartão azul por con-testar uma falta onde esteve envolvido.

Na sequência do cartão, o treinador visitante, António Barbosa, mostrou-se revolta-do pelo árbitro ter permitido a entrada de um outro jogador, quando, na sua opinião, o CAB devia ter continuado o jogo com, apenas, três elemen-tos. Júlio Antão não gostou da atitude e levantou a cartolina azul para o técnico forasteiro, retirando, consequentemente, um jogador ao Fânzeres que, assim, ficava somente com três jogadores em campo. In-dignado, o delegado à mesa que acompanhava a formação gondomarense pôs-se de pé,

empurrando a cadeira onde estava sentado, num gesto que o árbitro terá considera-do agressivo. Cartão vermelho para o dirigente, do qual deri-vou mais uma saída de outro jogador. A escassos segundos do fim, o árbitro foi, de novo, com a mão ao bolso para reti-rar a cartolina azul. Desta fei-ta, destinada ao número nove dos visitantes.

Nos últimos quatro minu-tos do encontro, marcaram-se quatro golos, incluindo um a sete segundos do fim por Es-teves, que deixou o resultado em 8-3.

Os dirigentes e o próprio treinador do Fânzeres, sentin-do-se prejudicados, manifes-taram a intenção de protestar o jogo e fazer um relatório dos acontecimentos que denuncie a arbitragem, na sua opinião “escandalosa”, para enviar à Federação.

Muitos cartões numa partida com final feliz para os brigantinos

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16 de Outubro de 2012

NordesteD E S P O R T O

motociclismo

Bruno Mateus Filena

No seu ano de estreia nas corridas de motas e com apenas 14 anos, Alex Costa está prestes a conquistar um lugar no pódio a uma prova do fim do campe-onato Moto Júnior 85.

Seguindo as pisadas do pai, piloto de motas desde 1945, o jovem Alex Costa está a fazer um brilharete no seu primeiro ano nas duas rodas. Com apenas 14 anos, este corredor tem todas as características que o podem tornar numa das próximas estre-las do motociclismo nacional. Nascido em Paris, onde os pais estavam emigrados, o promissor talento descobriu nas motas a sua paixão e o desejo de seguir carreira no mundo da alta com-petição.

No dia 29 de Abril, Alex estreou-se no mundo das cor-ridas no circuito do Estoril. No final, um impressionante terceiro lugar garantiu-lhe o seu primeiro pódio. “Sinceramente, no início, não estava optimista e achava que não ia lá fazer nada. Mas, depois de ter deixado ir a mota abaixo no arranque, consegui alcançar os meus colegas e ultrapassá-los. E isso deu-me para ver que tinha andamento para eles e o meu interesse

Alex Costa no primeiro luigar do pódio no Circuito de Portimão

No país vizinho, está em quarto lugar no Campeonato Moto-des. Na sua prova de estreia, em Jerez de la Frontera, Alex conseguiu um espectacular ter-ceiro lugar. E na segunda, em Albacete, conseguiu a quinta posição.

Já no campeonato nacional, está em terceiro lugar. Sendo que, a última prova será já a 21 de Outu-bro em Braga, Uma p rova que coinci-dirá também com a última corrida espa-nhola na pista de Valência. Alex irá optar pelo circuito minhoto, pois foi no campe-onato portu-guês que decidiu apostar mais este ano.

A jovem promessa conta como tudo começou. “O meu pai já corre há muitos anos. Já quando estávamos em França ele fazia o campeonato francês e, depois, quando viemos para Portugal ele começou a fazer corridas

Alex Costa piloto revelação

aqui também no campeonato Promo Moto 600. Eu comecei a segui-lo, a acompanhá-lo e a gostar de motas. O meu pai como tem muitos conhecimen-tos nesse mundo, arranjou-me uma equipa (Moto Benga Racing Team) das pequenas (85cc) porque ele queria que eu come-çasse pela base. Este ano, nós fizemos um contrato com essa equipa para correr no campeo-nato português e em algumas provas do espanhol.”

E para surpresa de todos, no seu ano de estreia em alta competição e com, apenas, 14 anos, Alex Costa está em terceiro lugar no Campeonato, a uma prova do fim. No entanto, os patrocínios escasseiam e piloto debate-se com algumas dificuldades em arranjar apoios que lhe permitam dar continui-dade ao seu sonho.

“Nós pagamos uma certa quantia por corrida. Em Espa-nha, cada prova ronda os dois mil e tal euros, com todas as despesas incluídas, portagens,

g a s ó l e o , c o m i d a e outras. Já em Portugal, um corrida custa cerca de mil euros. Para isso, tenho de ar ranjar patrocínios e é o que me está a faltar mais neste momen to” , revela o piloto número 17.

Neste momento, os únicos apoios com que conta são em Bragança e em Vinhais. “Está difícil, mas este é um desporto caro e sem os patrocínios neces-sários não se pode ir muito longe”, admite Alex Costa, que aproveita para agradecer aos actuais sponsors. Motociclista em competição no campeonato Moto Júnior 85

começou a crescer”, relembrou o jovem.

Depois de ter sido adoptado pela capital do nordeste, Bra-

gança, há cerca de sete anos. Alex encontra-se, actualmente, a correr em dois campeonatos, no espanhol e no português.

Alex Costaestreou-se no motociclismono Circuito do

Estoril.O gosto pelas duas rodas foi

transmitido pelo pai.

16 de outubro, 2012 | 35NordesteJornal

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Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

CARTÓRIO NOTARIAL DE MIRANDA DO DOURO

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação e Permu-ta, exarada de folhas 72 a 74 do respectivo livro nº 106-C, intervindo co-mo justificantes: José Francisco Esteves, N.I.F.168 071 347 e mulher, Olí-via da Anunciação Afonso, N.I.F. 148 532 098, casados sob o regime da co-munhão geral, naturais da freguesia de Silva, onde residem na Rua da Igre-ja, nº1. E declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito em Prado, freguesia de Silva, concelho de Miranda do Douro, composto de horta, pastagem e terra de centeio, com a área de quatro mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-nuel António Esteves, do sul com Nascimento Pinto, do nascente com Limi-te de Vilar Seco e do poente com ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz em no-me do justificante marido sob o artigo 1922, com o valor patrimonial tribu-tário e atribuído de €25,75 e para efeitos de IMT €70,27. Que o mencionado

prédio foi por eles adquirido, já no estado de casados, em data que não sa-bem precisar do ano de mil novecentos e setenta e nove, por doação verbal de seus pais e sogros, Manuel Luís Esteves e mulher Mariana Cameirão, já falecidos, ao tempo residentes na mencionada freguesia de Silva, mas não dispõem de qualquer título formal para o registar na conservatória. Que, no entanto, entraram desde essa altura na posse e fruição do mencionado pré-dio, nomeadamente, limpando-o, desbastando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exerci-ta direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, com a convicção de serem os únicos donos, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome pró-prio do citado imóvel desde o ano de mil novecentos e setenta e nove, con-duziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamen-te invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.

Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 12 de outubro de 2012

A Ajudante,Maria Adelaide Gomes Parreira

CARTÓRIO NOTARIALDE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que no dia doze de Outubro de dois

mil e doze, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fis. 50 a fis 52, do livro de notas para escrituras diversas número Noventa e sete, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, EMÍLIO AUGUS-TO DE SÃO PEDRO, NIF 165 190 167, e mulher DIAMANTINA DE JESUS DELGADO, NIF 165 190 159, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro, onde residem no lugar de Quinta do Cordeiro, os quais declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, ambos sitos na freguesia de DUAS IGREJAS, con-celho de Miranda do Douro:

Um – Prédio rústico, sito em Vale Sobredos, na citada freguesia, com-posto de terra de centeio, com área de três mil novecentos e oitenta e oito metros quadrados, a confrontar de norte com Mateus Fidalgo, de sul com caminho, de nascente com José dos Anjos Pêra, e de poente com Artur Bár-tolo de Oliveira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3849, com o valor patrimonial de 9,70€ e o atribuído de duzentos e cinquenta euros; e

Dois – Prédio rústico, sito em Vale Sobredos, na indicada freguesia, com-posto de terra de centeio, com área de nove mil e seiscentos metros qua-drados, a confrontar de norte e poente com Manuel Augusto Garcia, de sul com caminho e nascente com José Francisco S. Pedro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3848, com o valor patrimonial de 23,38€ e o atribuído de quinhentos euros.

Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área pertencem,

somam o valor patrimonial global de 33,08€ e o total atribuído de setecentos e cinquenta euros.

Que os referidos prédios vieram à posse dos justificantes, já no estado de,: casados, do seguinte modo:

O prédio identificado em primeiro foi por eles comprado verbalmente por volta do ano de mil novecentos e setenta e sete a Manuel Augusto Gar-cia, e mulher Maria Amélia de Pêra Garcia, residentes no Brasil, ambos actualmente já falecidos, tendo o restante prédio, identificado por último, sido também verbalmente comprado, por volta do ano de mil novecentos e oitenta, a José dos Anjos de Pêra, e mulher Maria José Martins de Pêra, residentes que foram na dita freguesia de Duas Igrejas, ambos actualmente também já falecidos, nunca tendo porém sido realizadas as competentes es-crituras de compra e venda.

Que assim, e não obstante a falta de títulos, os justificantes logo nas re-feridas dadas entraram em posse dos ditos prédios, pelo que possuem os mesmos há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente, neles lavrando, semeando, tratando e colhendo os respectivos frutos, designadamente cereal e lenha, procedendo a diversos actos de limpeza, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, praticando assim os demais actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pací-fica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados prédios, figura jurídica que invocam, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.

Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 12 de Outubro de 2012.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

CARTÓRIO NOTARIALDE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que no dia doze de Outubro de dois

mil e doze, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 53 a fis 54, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Noventa e sete, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, JOSÉ FERNANDO RIBEIRO, NIF 191 771 082, e mulher MARIA ERNESTINA BRASILEIRO RIBEIRO, NIF 194 397 734, casados sob o regime da comu-nhão de adquiridos, naturais, ele de Angola, e ela da freguesia e concelho de Mogadouro, onde residem no lugar de Zava, os quais declararam:

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do se-guinte prédio:

Rústico, sito em Cabeço do Outeiro, composto de cultura arvense, com a área de quarenta e oito mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, a con-frontar de norte com Carlos Alberto Cangueiro Emídio, de sul com caminho, de nascente com Filipe Norberto Morais, e de poente com António Magesse Cangueiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 93 da secção O, com o valor patrimonial de 49,02€ e o atribuído de mil e duzentos euros, não descri-to na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.

Que o referido prédio veio à posse deles, justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por doação me-

ramente verbal que lhes foi feita pela mãe do justificante marido, Henriqueta de Jesus Ribeiro, solteira, maior, residente no lugar de Zava, da referida freguesia de Mogadouro, não tendo nunca porém sido celebrada a compe-tente escritura de doação.

Que assim, e não obstante a falta de título, logo na referida data, os jus-tificantes passaram a ocupar o mencionado prédio, pelo que o possuem há portanto mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse, desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente nele lavrando, semeando, tratando e colhendo os respectivos frutos, designadamente milho, trigo, centeio, aveia, batatas, abóboras, cortando lenha, o mato e as silvas e procedendo a outros actos de limpeza, nele apascentando animais, usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo dito bem imóvel, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os ver-dadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pú-blica, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o Identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não te-rem documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.

Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 12 de Outubro de 2012.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

CARTÓRIO NOTARIALDE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que no dia doze de Outubro de dois

mil e doze, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 55 a fls 59, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Noventa e sete, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, JOA-QUIM MARIA SOUSA, NIF 126 505 810, e mulher, LAURENTINA DA ASSUNÇÃO TELO SOUSA, NIF 130 740 047, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Vila de Ala, conce-lho de Mogadouro, residentes na Rua Santa Luzia, número 145, freguesia de Senhora da Hora, concelho de Matosinhos, as quais declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sitos na freguesia de VILA DE ALA, con-celho de Mogadouro:

Um – Prédio rústico, sito em Casarelhos, composto de cultura arvense, com a área de seis mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com José Manuel Xavier, de suí e poente com António Telo, e de nascente com Francisco Maria Telo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 25 da secção C, com valor patrimonial de 1,89€, ao qual atribuem o valor de cinquenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número setecentos e trinta e dois - Vila de Ala, onde se mostra registada a respectiva aquisição a favor de António Sousa Amaro, solteiro, menor, residente na dita freguesia de Vila de Ala, pela inscrição com a apresentação número um do dia sete de Novembro de mil novecentos e cinquenta e sete;

Dois – Prédio rústico, sito em São Sebastião ou S. Sebastião, composto de cultura arvense, com a área de mil seiscentos e vinte e cinco metros qua-drados, a confrontar de norte com caminho, de sui e nascente com Francisco Maria Telo, e de poente com Francisco Maria Cordeiro, inscrito na respec-tiva matriz sob o artigo 57 da secção F, com valor patrimonial de 11,94€, ao qual atribuem duzentos e oitenta euros, descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Mogadouro sob o número setecentos e trinta - Vila de Ala, onde se mostra registada a aquisição de metade indivisa do mesmo a favor do dito António Sousa Amaro, solteiro, menor, residente na dita freguesia de Vila de Ala, pela já referida inscrição com a apresentação número um do dia sete de Novembro de mil novecentos e cinquenta e sete, e mostrando-se a restante metade indivisa registada a favor de Maria Augusta Amaro, soltei-ra, menor, residente em São Paulo, Brasil, pela inscrição com a apresentação número dois do dia onze de Fevereiro de mil novecentos e cinquenta e oito;

Três – Prédio rústico, sito em Toiça, ou Foiça, composto de cultura arven-se, com a área de nove mil seiscentos e vinte e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Albertina dos Anjos Telo, de sul e poente com ca-minho, e de nascente com Duarte, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 182 da secção F, com o valor patrimonial de 18,85€ ao qual atribuem qua-trocentos e cinquenta euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número setecentos e trinta e um – Vila de Ala, onde se mostra registada a aquisição, de metade indivisa do mesmo a favor do referido António Sousa Amaro, solteiro, menor, residente na dita freguesia de Vial de Ala, pela inscrição com a apresentação número um do dia sete de Novembro de mil novecentos e cinquenta e sete.

Que têm perfeito conhecimento que a actual residência do titular inscrito António Sousa Amaro é na Rua Tiraconunga, número 681, apartamento 22, Bairro da Moca, 701387 - 010, em São Paulo, no Brasil, sendo a actual re-sidência da referida Maria Augusta Amaro, na Rua Catalão, número 3, Vila Voturna, 11000380 - 370, São Vicente, São Paulo, no Brasil.

Quatro – Prédio rústico, sito em Casarelhos, composto de cultura arvense, com a área de três mil seiscentos e oitenta e sete metros quadrados, a con-frontar de norte e poente com José Manuel Xavier, de sul com Manuel An-tónio Lopes, e de nascente com Joaquim Maria Sousa, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 26 da secção C, com valor patrimonial de 1,13€, ao qual atribuem quarenta euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence;

Cinco – Prédio rústico, sito em Pereiros, composto de cultura arvense, com a área de mil e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Freguesia de Vila de Ala, de sul com caminho, de nascente com An-tónio Maria Telo, e de poente com Américo Augusto Machado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 305 da secção F, com valor patrimonial de 16,09€, ao qual atribuem trezentos e oitenta euros, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence;

Seis – Prédio rústico, sito em Pereiros, composto de cultura arvense, com a área de novecentos e tinta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Freguesia de Vila de Ala, de sul com baldio público, de nascente com Afonso José Batista Telo, e de poente com Francisco Maria Telo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 306 da secção F, com valor patrimonial de 14,21€, ao qual atribuem trezentos e cinquenta euros, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence;

Sete – Prédio rústico, sito em Vale de Embrião, composto de cultura ar-vense e castanheiros, com a área de dez mil cento e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco Peres Machado, de sul com Germano Augusto Gonçalves, de nascente com Esperança dos Anjos Perei-ra Lopes, e de poente com Adriano Augusto Lopes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 488 da secção F, com valor patrimonial de 10,43€, ao qual atribuem duzentos e cinquenta euros, não descrito na Conservatória do

Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence; eOito – Um noventa avos indivisos do prédio rústico, sito em Berrão e

Brunhacal, ou Benões e Brunhocal, composto de prado natural, mata de carvalhos e cultura arvense, com a área de duzentos e noventa e nove mil quinhentos e sessenta e um metros quadrados, a confrontar de norte com António Joaquim Xavier, de sul com caminho, de nascente com Albertina dos Anjos Telo. e de poente com Luís Maria Lopes, descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Mogadouro sob o número cinquenta e três - Vila de Ala, não se mostrando porém registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 40 da secção C. com valor patrimonial correspondente à fracção de 8,36€, a que atribuem o valor de duzentos euros.

Que neste prédio, além da mencionada parte, lhes pertence também uma décima parte indivisa a qual se mostra registada a seu favor na Conserva-tória do Registo Predial de Mogadouro pela inscrição de aquisição com a apresentação número dois mil setecentos e sessenta e cinco do dia vinte de Maio de dois mil e nove, sendo que a restante parte deste mesmo prédio pertence a Alberto Adriano Lopes, solteiro, maior, residente na dita fregue-sia de Vila de Ala, e aos herdeiros de Manuel António Lopes, residente que foi na mencionada freguesia de Vila de Ala, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.

Que somam os supra identificados bens imóveis o valor patrimonial glo-bal de 82,90€, e o total atribuído de dois mil euros.

Que apesar de a aquisição dos bens imóveis Identificados nas verbas nú-meros um, dois e três se encontrar registada na competente Conservatória do Registo Predial a favor dos ditos António Sousa Amaro e Maria Au-gusta Amaro, pelas mencionadas inscrições, tais prédios bem como todos os restantes supra identificados bens imóveis pertencem efectivamente aos justificantes, em virtude de os mesmos terem vindo à sua posse, já no estado de casados, dos modos seguintes:

Em dia e mês que já não podem precisar, do ano de mil novecentos e no-venta, há portanto mais de vinte anos, os justificantes adquiriram os prédios identificados nas verbas números um, dois e três, por doação meramente verbal que lhes foi feita pelos pais do justificante marido, António de Jesus Sousa e Isabel da Conceição Gonçalves, residentes que foram na referida freguesia de Vila de Ala, sendo actualmente ambos já falecidos, que por sua vez os haviam adquirido por compras meramente verbais feitas aos respec-tivos titulares inscritos, já mencionados; os bens imóveis identificados nas verbas números quatro, sete e oito, foram adquiridos por volta do ano de mil novecentos e noventa e um, por doação meramente verbal que lhes foi feita pela irmã da justificante mulher, Maria da Conceição Telo, solteira, maior, residente que foi na Rua da Porta Nova, número 9, segundo andar, em Pon-te de Lima, actualmente já falecida; e por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito adquiram metade indivisa do prédio identificado na verba número cinco, por doação meramente verbal que lhes foi feita pela tia da justificante mulher, Ana da Conceição Telo, solteira, maior, residente que foi na dita freguesia de Vila de Ala, actualmente também já falecida, tendo a restante metade indivisa deste mesmo prédio, identificado na verba número cinco, bem como o prédio identificado na verba número seis, sido adquiri-dos por volta do referido ano de mil novecentos e noventa, por permuta me-ramente verbal a que procederam com Afonso José Batista Telo, e mulher Lúcia Fernandes, residentes na referida freguesia de Vila de Ala, inexistindo portanto qualquer escritura que comprove tais transmissões, pelo que não são detentores de nenhum título formal que legitime o seu direito e domínio sobre os bens imóveis supra identificados.

Que no entanto, e não obstante a falta de títulos, deste modo e desde as aludidas datas em que entraram na posse dos ditos bens imóveis, passaram a possuir os citados bens imóveis no pleno gozo das utilidades por eles pro-porcionadas, nomeadamente neles lavrando, semeando, plantando, tratando e colhendo os frutos deles provenientes, nomeadamente cereal, batatas, feijão, abóboras e outros produtos agrícolas, neles apascentando animais, cortando o mato, as silvas e lenha e procedendo a outros actos de limpeza, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido continua, de boa fé, pacífica porque sem violência, sem oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, ostensi-vamente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situam os identificados prédios, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.

Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição de todos os identificados bens imóveis por usucapião, figura jurídica que expressamente invocam, para estabelecimento de novo trato sucessivo dos prédios identificados nas verbas números um, dois e metade indivisa do identificado na verba núme-ro três, bem como para primeira inscrição na competente Conservatória do Registo Predial da outra metade indivisa do prédio identificado em terceiro lugar e dos restantes bens imóveis identificados nesta escritura, por não po-derem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado os referidos modos de aquisição.

Quanto aos prédios identificados nas verbas números um, dois e três cuja aquisição se mostra registada na competente Conservatória do Registo Pre-dial, foi efectuada a notificação dos respectivos titulares inscritos, António Sousa Amaro e Maria Augusta Amaro, exigida pelo artigo 99- do Código do Notariado.

Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 12 de Outubro de 2012.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

CONSERVATÓRIA DOSREGISTOS CIVIL E PREDIAL

Que entraram na posse do indicado prédio já no estado de casados - ten-do o seu casamento sido celebrado em vinte e oito de dezembro de mil no-vecentos e setenta e quatro - por acordo de compra meramente verbal, fei-to em dia e mês que não podem precisar do ano de mil novecentos e oi-tenta e dois com Fernando Paulo Rodrigues e mulher Maria José Fernan-des, então residentes no Brasil, acordo esse nunca formalizado por es-critura pública.

Que, porém, desde essa data, portanto há mais de vinte anos, os justifi-cantes se encontram na posse do dito prédio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, praticando sobre ele todos os atos materiais de uso e aproveitamento agrí-cola, tais como lavrando-o, semeando-o e adubando-o, apascentando o ga-do, aproveitando, assim, dele todas as suas correspondentes utilidades, pa-gando todos os impostos e encargos por ele devidos, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, de forma continuada e ininter-rupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, ten-do, assim, exercido sobre o identificado prédio, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pa-cífica, continua e pública, pelo que adquiriram o mesmo por usucapião, que expressamente invocam, não dispondo, todavia, dado o modo de aquisição, de título que, pelos meios normais, lhes permita fazer a prova do seu direi-to de propriedade perfeita.

Está conforme o original, na parte a que respeita.Cartório Notarial de Vimioso, 12 de outubro de 2012.

A Notária,Ivete da Piedade Lopo Montês Ferreira

E CARTÓRIO NOTARIAL DE VIMIOSOE X T R A T O

Certifico, para efeitos de publicação, que, no dia doze de outubro de dois mil e doze, no Cartório Notarial de Vimioso, a cargo da Notária Ivete da Piedade Lopo Montês Ferreira, foi lavrada uma escritura de “Justificação e Compra e Venda”, exarada de folhas quarenta e três a folhas quarenta e cin-co do respetivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número “Trinta e Sete-D”, em que foram justificantes:

HIPÓLITO ILÍDIO RODRIGUES AFONSO, NIF 128 895 187, natu-ral da freguesia de Algoso, concelho de Vimioso, e mulher MARIA EDITE RODRIGUES AFONSO, NIF 110 875 427, natural da freguesia de Urrós, concelho de Mogadouro, casados segundo o regime de comunhão de adqui-ridos, com residência habitual na Rua Sebastião Lopes, número 31, na cida-de de Braga, os quais declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de um prédio rústico, sito em São João, freguesia de Algoso, concelho de Vimio-so, composto por lameiro, com a área de dois mil trezentos e noventa e dois metros quadrados, que confronta do norte com Manuel Bartolomeu Frias, do sul com Maria Helena Anes Rodrigues, e do nascente e poente com ca-minho, inscrito na respetiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 1189, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) de € 92,96, e o atribuído de dois mil e quinhentos euros, ainda não descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Vimioso.

36 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portalhttp://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preen-chida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

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Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

N O T Á R I OMANUEL JOÃO

SIMÃO BRAZEXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas vinte e nove a trinta do respectivo livro núme-ro duzentos e quarenta e seis, LUÍS MANUEL GERALDES PEREIRA, NIF 222 376 996, solteiro, maior, natural da freguesia de Mós, onde re-side no Lugar de Paçó de Mós, na Rua Principal, n.º 59, concelho de Bra-gança, declararam:

Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de dois mil e oitocen-tos metros quadrados, sito em “Vinhas Velhas”, freguesia de Mos, conce-lho de Bragança, a confrontar de norte com caminho, sul com António Ma-nuel Alves, nascente com Manuel dos Reis Fernandes e poente com Auro-ra da Graça, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragan-ça, conforme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 2987, com o valor patrimonial tributável de € 5,28 e idêntico atribuído.

Que o identificado prédio foi-lhe vendido no ano de mil novecentos e oi-tenta, por Eurico Manuel da Silva Alves, casado, residente no aludido Lugar

de Paço de Mós, freguesia de Mós, por contrato de compra e venda mera-mente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.

Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domí-nio do mencionado prédio.

Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta, passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, desig-nadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe per-tencer e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido por to-da a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamen-te, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conheci-mento de todos e sem oposição de ninguém.

Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito pré-dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.

Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 12 de Outubro de 2012.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

José dos Santos, Sul: Arruamento de acesso ao IP4, Nascente: Osvaldo Jo-sé dos Santos, Poente: Variante à Estrada Nacional Nº 15. Descrito na C.R. Predial sob o n.º 1068/20030617 – AM.PENHORADO EM: 20-02-2012.INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:Executados: Graciano José de Freitas Gouveia, NIF: 132340283 com morada na Rua da Independência n.º26, 5090-121 Murça e Arnaldo de Jesus Pereira Martins, NIF: 134609654, residente na Rua Manuel Carqueija, n.º 229, 1 4350-005 Porto.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fecha-da, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 14 de Novembro de 2012, pelas 14:00 Horas.VALOR BASE DA VENDA: 65.860,50€Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 46.102,35€, cor-respondente a 70% do valor base.

Nos termos do nº1 do art.º 897º C.P.Civil “os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Execução, no montante correspondente a 5% do valor anunciado para a venda, ou garantia bancária no mesmo valor”.

Os proponentes deverão indicar o seu nome completo, morada, nú-meros de bilhete de identidade e contribuinte e apresentar as propos-tas até ao dia e hora designados para a sua abertura.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

A Agente de Execução,Alexandra Gomes

Agente de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço pro-fissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José - 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.

Nos termos do disposto no artigo 890.º do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

BENS EM VENDATIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: art.º 1630 Urbano – Finanças de Murça.DESCRIÇÃO: Fração Autónoma, designado pela letra “AM”. Elemen-tos da Fração: Afetação – Habitação; Tipologia/Divisões – T2; Permi-lagem – 14,900; Nº de pisos da fração – 1. Sito na Variante à Estrada Na-cional 15 – Murça. Confrontações: Norte: Adega Cooperativa e Osvaldo

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

CPN 4009Alexandra GomesAgente de Execução

ANÚNCIO DE VENDA (1.ª Publicação)

Processo: 26/11.9TBMUR Execução Ref. Interna:Tribunal Judicial de Murça Comum PE- 182/2011– Murça Data: 24-09-2012Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança e Alto Douro, C.R.L.Executado(s): Graciano José de Freitas Gouveia e outros…

ALMADA: Praça MFA, n.º 7, 2.º Drt., Sala B, 2800-171 Almada| Tel. 210 833 058 | Fax: 212 743 259 | E-mail: [email protected] BRAGANÇA Av. João da Cruz, n.º 70, 2.º Esq. Frt., 5300-172 Bragança | Tel. 273 328 194 | Fax: 273 382 033

CARTÓRIO NOTARIALDE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que no dia dez de Outubro de dois

mil e doze, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 38 a fls. 40, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Noventa e sete, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceu como outorgante, SUSANA DE JESUS GRANADO GUEDES, viúva, natural da freguesia de Peredo da Bemposta, concelho de Mogadouro e residente na freguesia de Castro Vicente, deste concelho, que outorgou na qualidade de procuradora, em re-presentação de REGINA MARIA GRANADO, NIF 217 718 361, solteira, maior, natural da referida freguesia de Peredo da Bemposta, deste conce-lho, residente habitualmente em Espanha, e quando em Portugal na Rua da Fraga, número 4 - A, nesta vila de Mogadouro, no uso dos poderes que lhe foram conferidos por uma procuração que já se encontra neste Cartório, a instruir o Processo número nove de dois mil e doze, adiante referenciado o qual por sua vez se arquiva no maço de documentos respeitante a este Livro de Notas para Escrituras Diversas a documentar a presente escritura, tendo, na citada qualidade declarado:

Que a sua representada é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:

Urbano, sito na Rua da Fraga, na freguesia e concelho de Mogadouro, composto de casa de habitação com dois andares, com a área coberta de trinta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Isabel Morais, e de sul e poente com Rua Pública, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 242, com o valor patrimonial de 14.472,39 € e atribuído de catorze mil e quinhentos euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Moga-douro sob o número dois mil novecentos e noventa e seis - Mogadouro, mostrando-se registada a aquisição de metade indivisa do mesmo a favor de Carminda Sanches Branco, viúva, residente nesta vila de Mogadouro, pela inscrição com a apresentação número seis do dia cinco de Fevereiro de mil novecentos e setenta, não se mostrando porém registada a aquisição da restante metade indivisa a favor de ninguém.

Que a sua representada tem perfeito conhecimento que aquela Carminda Sanches Branco já faleceu, desconhecendo no entanto quem são os corres-pondentes herdeiros, e portanto desconhece quais as respectivas moradas,

apesar de todas as diligências que fez no sentido de obter tais informações.Que apesar do identificado prédio se encontrar registado na competen-

te Conservatória do Registo Predial, quanto a metade indivisa, a favor da mencionada titular inscrita, Carminda Sanches Branco, na realidade o mencionado prédio pertence efectivamente à justificante, sua representada, porquanto:

Por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, há portanto mais de vinte anos, a sua representada adquiriu o supra identificado prédio urbano por compra meramente verbal que fez à titular inscrita, Carminda Sanches Branco, sem que tenha sido formalizada a competente escritura de compra e venda, inexistindo assim qualquer documento que comprove tal transmis-são, pelo que não é detentora de nenhum título formal que legitime o seu direito e domínio sobre o prédio supra identificado, tendo no entanto desde logo a justificante entrado na posse e fruição do dito prédio, em nome pró-prio e à vista de toda a gente.

Que deste modo e desde a aludida data em que essa posse foi iniciada pela sua representada, a justificante possui o identificado prédio no pleno gozo das utilidades por ele proporcionadas, ocupando-o e habitando-o tem-porariamente, nomeadamente em períodos de férias, nele guardando os seus haveres, melhorando- o e reparando-o com benfeitorias diversas, proceden-do a actos de limpeza e conservação, substituindo elementos danificados, considerando-se e sendo considerada como sua única dona, na convicção de que não lesa quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido continua, de boa fé, pacífica porque sem violência, sem oposição de quem quer que fosse, ostensivamente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio, e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.

Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião que em nome da justificante que representa expressamente invoca, para estabelecimento de novo trato sucessivo, relativamente à dita metade que se mostra registada e para primeira inscrição no Registo Predial quanto à restante metade do prédio objecto desta escritura, por não poder fa-zer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.

Foi efectuada a notificação da titular inscrita no registo predial e/ou a de seus eventuais herdeiros, exigida pelo artigo 99.º do Código do Notariado.

Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 10 de Outubro de 2012.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

Dr. F. Flaviano Gomes Médico Especialista

OUVIDOS > NARIZ > GARGANTA

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917 823 002

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

N O T Á R I OMANUEL JOÃO

SIMÃO BRAZEXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas trinta e três a trinta e cinco do respectivo livro núme-ro duzentos e quarenta e seis, INFÂNCIA DE JESUS PIRES, NIF 100 423 914, viúva, natural da freguesia de Samil, onde reside na Travessa da Fra-ga, n.º 9 , Cabeça Boa, concelho de Bragança; RITA DA ASSUNÇÃO FER-NANDES, NIF 134 342 542, e marido SIGEFREDO FRANCISCO COR-REIA, NIF 134 342 550, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Bragança (Sé), concelho de Bragança, ele da freguesia de Frechas, concelho de Mirandela, residentes na Rua Almada Negreiros, n.º 69, Urbanização da Misericórdia, em Bragança, declararam:

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos compossuidores, na proporção de um terço indiviso para a primeira e um terço indiviso para os segundos do prédio rústico, composto de terra de pastagem com olivei-ra, com a área de mil e duzentos metros quadrados, sito em “Vale de Car-valhos”, freguesia de Samil, concelho de Bragança, a confrontar de norte, com Belmiro dos Anjos Fernandes, sul e poente com caminho publico e nas-cente com Infância Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da mesma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2136, com o correspondente valor patrimonial tributável de € 0,50 e idêntico atribuído.

Que as partes indivisas do identificado prédio foram-lhes doadas no ano de mil novecentos e oitenta e sete, por Teresa Cândida Pires, casado, já falecida, residente que foi na aludida freguesia de Samil, por contrato de doação mera-mente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.

Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado bem.

Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e sete, passaram a usufruir o referido terreno na aludida situação de composse, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começan-do por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e pro-dutos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal bem lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamen-te, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conheci-mento de todos e sem oposição de ninguém.

Que dadas as enunciadas características de tal composse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do di-to bem por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.

Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 12 de Outubro de 2012.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Av. das Forças Armadas, Lote 61, r/c, Dto. – BRAGANÇA – Tel.: 273 323 320

FÚCSIASUAVE

C A F É   e   S N A C K - B A R

16 de outubro, 2012 | 37NordesteJornal

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Bem a vender:Prédio Urbano, sito na freguesia de Mirandela, constituído por fracção B,

lado esquerdo, composto por cave, quintal, garagem anexa, rés-do-chão, 1.º andar, com a superfície coberta de 112 m2, logradouro com 220,50 m2. Ins-crito na matriz sob o artigo 1902, Fracção B, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mirandela sob o n.º 2738-B.

Valor base: 210.000,00 euros, sendo o valor mínimo das propostas de 147.000,00 euros.

Penhorados a Carlos Alberto Horta Moreira, residente na Rua Coronel Sarmento Pimentel, 265, 5370-325 Mirandela.

É fiel depositário Carlos Alberto Horta Moreira que deverá mostrar a pedido.As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação de não

serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuin-te do proponente e/ou seu legal representante, bem como telefone de contacto.

Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do solicitador de execução no montante correspondente a 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor.

Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem para dúvi-das, que quem a representa tem poderes para o acto.

O Agente de Execução,Américo Alves

Processo N.º 963/07.5TBMDLN/Referência: P.I. n.º 107/07Data: 28/09/2012Exequente: Maria Aurora Gouveia RebeloExecutado: Carlos Alberto Horta Moreira

ANÚNCIO – (2.ª e Última Publicação)Nos autos acima identificados foi designado o dia 6 de Novembro 2012

pelas 14:00 horas, no Tribunal Judicial de Mirandela, para a abertura de propostas que sejam entregues até ao momento, na Secretaria deste Tribu-nal, pelos interessados na compra do seguinte bem imóvel:

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

Américo AlvesAgente de ExecuçãoCédula N.º 3394

EXECUÇÃO PARA PAGAMENTODE QUANTIA CERTA

te com Lote 63, Poente com logradouro público.Lote 2: Fracção autónoma destinada a estacionamento coberto, garagem número 10, designada pela letra “J”, em regime de propriedade horizontal, freguesia da Sé, concelho de Bragança descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Bragança sob o n.º 2857/19990201, inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 6767.º, confronta a Norte com logradouro público, Sul com rua pública, Nascente com Lote 63 e Poente logradouro público.PENHORADOS EM: 12-03-2009EXECUTADO: Américo Carlos Silva António, NIF: 188 800 050, 13 Sta-fford – Court, LondresEXECUTADA: Ana Paula Alves Monteiro António, NIF 188 291 857, 13 Stafford – Court, LondresMODALIDADE DA VENDA:Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secre-taria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, fican-do como data para abertura das propostas o dia 26 da Outubro de 2012, pelas 09:30 hora.VALOR BASE:Lote 1: 103.071,42 euros.Lote 2: 3.428,27 euros.Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 72.150,00 euros, correspondente a 70% do valor base do lote 1. e acima de 2.400,00 euros, correspondente a 70% do valor base do lote 2.Nos termos do n.º 1 do art.º 897.º C. P. Civil “os proponentes devem jun-tar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor anunciado para a venda, ou garantia bancária no mesmo valor”.A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

A Agente de Execução,Alexandra Gomes

Agente de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço pro-fissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José - 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.

Nos termos do disposto no artigo 890.º do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

BENS EM VENDATIPO DE BEM: Bens ImóveisDESCRIÇÃO:Lote 1: Fracção autónoma destinada a habitação, designada pela letra “AR” em regime de propriedade horizontal, sita em Vale d’Álvaro, Lo-teamento Rica Fé, lote 62, no quinto andar direito, de tipologia T3, com-posta por quatro divisões assoalhadas, uma cozinha, duas casas de banho, dois vestíbulos, uma despensa e uma varanda, freguesia da Sé, concelho de Bragança descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança sob o n.º 2857/19990201, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6767.º, confronta a Norte com logradouro público, Sul com rua pública, Nascen-

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

CPN 4009Alexandra GomesAgente de Execução

ANÚNCIO DE VENDA (2.ª e Última Publicação)

Processo 1123/04.2TBBGC-A Execução Ref. Interna:Tribunal Judicial de Comum PF-63/2008Bragança – 2.º Juízo (Sol. Execução) Data: 01-10-2012Exequente: Banco Comercial Português, S.A.Executado: Américo Carlos Silva António e outros

ALMADA: Praça MFA, n.º 7, 2.º Drt., Sala B, 2800-171 Almada| Tel. 210 833 058 | Fax: 212 743 259 | E-mail: [email protected] BRAGANÇA Av. João da Cruz, n.º 70, 2.º Esq. Frt., 5300-172 Bragança | Tel. 273 328 194 | Fax: 273 382 033

Jornal nordeste – semanário regional de informação n.º 832 de 16 de outubro de 2012

OBRA SOCIAL PADRE MIGUELInstituição Particular de Solidariedade Social

— Pessoa Colectiva N.º 503 376 710 —

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral da Obra Social Padre Miguel, convoca todos os associados, nos termos estatutários, para estarem presentes na Assembleia-geral, que terá lugar nas instalações da Sede da Obra Social Padre Miguel, sita na Estrada de S. Lázaro – Quinta dos Coelhos, 5300 – Bragança, no dia 31 de Outubro de 2012, pelas vinte horas, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS1 – Apresentação da proposta de alteração dos Estatutos da OSPM;2 – Outros assuntos de interesse para a Instituição.Caso não compareçam pelo menos metade do número de Associados, na hora marcada, a

Assembleia, nos termos do n.º 1 do art.º 31.º dos Estatutos, funcionará meia hora depois (20:30 h.), em Segunda Convocatória, com o número de sócios presentes.

Bragança, 8 de Outubro de 2012O Presidente da Mesa da Assembleia-geral, Prof. Dr. Francisco José Terroso Cepeda

C O N V O C A T Ó R I A

CARTÓRIO NOTARIALNotária: Filipa de Menezes Falcão

Rua Arquitecto Cassiano Barbosa, 112-D, Sala 6, Ramalde, PORTOTelef.: 226 106 944 | Fax: 226 106 945 | [email protected]

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada neste Cartório em 04/10/2012, a folhas 12 e seguintes do livro de notas número 187-A – DOMINGOS GILBERTO LUCAS FERNANDES, NIF 181 441 217 e mulher ALICE HENRIQUETA RIO FERNANDES, NIF 132 763 184, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais ele de Póvoa, Miranda do Douro e ela da freguesia e concelho de Miranda do Douro, residentes na Rua da Escola, n.º 14, 5210-292 Miranda do Douro, declararam:

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis todos sitos no concelho de Miranda do Douro:

Verba um – Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito no lugar de Silo, freguesia de Malhadas, com a área de quatro mil novecentos e noven-ta e seis metros quadrados, a confrontar do Norte com caminho; Sul com António Esteves; Nascente com Abílio Miguel; e Poente com Lazaro Preto, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 17.

Verba dois – Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito non lu-gar de Silo, freguesia de Malhadas, com a área de quatro mil novecentos e noventa e cinco metros quadrados, a confrontar do Norte e Poente com caminho; Sul com António Esteves; e Nascente com Isabel Lucas, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 18.

Verba três – Prédio rústico, composto de terra de cultura e lameiro, sito no lugar de Silo, freguesia de Malhadas, com a área de quatro mil e oito-centos metros quadrados, a confrontar do Norte com Manuel Afonso; Sul e Nascente com José Valverde; e Poente com Felisberto Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 25.

Verba quatro – Prédio rústico, composto de lameiro e pastagem, sito no lugar de Silo, freguesia de Malhadas, com a área de vinte e três mil e cem metros quadrados, a confrontar do Norte com caminho; Sul com José Gon-çalves e outro; Nascente com Carminda Igreja; e Poente com Domingos Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 43.

Verba cinco – Prédio rústico, composto de lameiro, sito no lugar de Car-denhas, freguesia da Póvoa, com a área de sete mil oitocentos e cinquen-ta metros quadrados, a confrontar do Norte com caminho; Sul com José Gonçalves; Nascente com Manuel Fernandes; e Poente com Luís Martins, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 452.

Verba seis – Prédio rústico, composto de lameiro, sito no lugar de Balha-do, freguesia da Póvoa, com a área de oito mil oitocentos e quarenta e quatro metros quadrados, a confrontar do Norte com Isabel Lucas; Sul e Nascente com caminho; e Poente com limite de Genísio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1201.

Verba sete – Prédio rústico, composto de lameiro, sito no lugar de Ba-lhado, freguesia da Póvoa, com a área de nove mil e duzentos metros qua-drados, a confrontar do Norte com herdeiros de Henrique Raposo; Sul com Lazaro Preto; Nascente com Caminho; e Poente com limite de Genísio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1202.

Verba oito – Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito no lugar de Balhado, freguesia da Póvoa, com a área de nove mil duzentos e trinta

e quatro metros quadrados, a confrontar do Norte com José Pires; Sul com herdeiros de Henrique Raposo; Nascente com Álvaro Falcão; e Poente com Limite de Genísio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1206.

Verba nove – Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito no lugar de Moços, freguesia da Póvoa, com a área de nove mil novecentos e setenta e sete metros quadrados, a confrontar do Norte com herdeiros de Henrique Raposo; Sul com António Lucas; Nascente com caminho; e Poente com Eduardo Vaz, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1700.

Verba dez – Prédio rústico, composto de lameiro, sito no lugar de Canas, freguesia da Póvoa, com a área de três mil oitocentos e noventa e quatro me-tros quadrados, a confrontar do Norte com Lazaro Raposo; Sul com Augusta Rodrigues; Nascente com caminho; e Poente com Francisco de Campos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3146.

Verba onze – Prédio rústico, composto de terra de cultura e lameiro, sito no lugar de Canas, freguesia da Póvoa, com a área de sete mil duzentos e trinta e dois metros quadrados, a confrontar do Norte com Porfírio Fernan-des; Sul com Augusta Rodrigues; Nascente com Isabel Lucas; e Poente com António Lucas, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3150.

Verba doze – Prédio rústico, composto de lameiro, sito no lugar de Canas, freguesia da Povoa, com a área de dois mil duzentos e quarenta e oito metros quadrados, a confrontar do Norte com Lazaro Raposo; Sul com Eduardo Monteiro; Nascente com Francisco de Campos; e Poente com Lazaro Rapo-so, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3151.

Verba treze – Prédio rústico, composto de terra de cultura, sito no lugar de Canas, freguesia da Povoa, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do Norte com Amadeu Lucas; Sul com José Lucas; Nascente com Adão Pires; e Poente com Porfírio Fernandes, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 3529.

Que os referidos prédios não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro, e encontram-se inscritos na matriz a favor de Abílio Augusto Pires, de quem os ora justificantes adquiriram.

Que, porém, não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse dos aludidos prédios, tendo-os adquirido, já no estado de casados, por doação verbal feita a ambos por Abílio Augusto Pires, NIF 157 252 809, solteiro, maior, residente na Rua Principal, 16, 5210-292 Póvoa, nunca reduzida a escritura pública, em dia que não podem precisar do ano de mil novecentos e oitenta e oito.

Que, desde então, até à presente data, logo há mais de vinte anos, sem interrupção e oposição de quem quer que seja, possuem os aludidos prédios, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, nomeadamente, ocupando-os com materiais, cultivando-os, colhendo os seus frutos, pro-cedendo à sua limpeza, fazendo as respectivas obras de conservação, tudo como fazem os verdadeiros donos, pagando as suas contribuições e impos-tos, tudo sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção de que não lesam direitos de outrem, POSSE esta que iniciaram e mantêm de boa fé, pacífica, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.

Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriram os ditos prédios por USUCAPIÃO, título esse que, por sua natureza não é susceptí-vel de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme. Porto, aos 04 de outubro de 2012.A Notária,

Ana Filipa Ferreira Maio de Menezes Falcão

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

CARTÓRIO NOTARIAL DE MIRANDA DO DOURO

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada de folhas 68 a 71 do respectivo livro nº 106-C, intervindo como justificante: Manuel José Alves, N.I.F. 138 234 523, e mulher Adília Pereira Córdova Al-ves, N.I.F. 133 230 490, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Duas Igrejas, ele da freguesia de Picote, onde residem na Rua de Santa Cruz, n.º 13, ambas do concelho de Miranda do Douro. E de-clararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis, situados na freguesia de Picote, concelho de Miranda do Douro: Verba um: Prédio rústico, sito em Penhas- Dadas, composto de ter-ra de cultura e vinha, com a área de oitocentos e vinte e cinco metros quadra-dos, a confrontar do norte com Francisco Alves, do sul com caminho, do nas-cente com Aníbal Domingues e do poente com Idália Carlos, inscrito na res-petiva matriz sob o artigo 620, com valor patrimonial tributário e atribuído de €9,27; Verba dois: Prédio rústico, sito em Penhas- Dadas, composto de terra de cultura, com a área de mil cento e oitenta e cinco metros quadrados, a con-frontar do norte e do poente com Amador Preto, do sul com José Preto e do nascente com Domingos Pais, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 636, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €6,68; Verba três: Prédio rústico, sito em Ganga, composto de terra de cultura, com a área de dois mil cento e quarenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte e do nas-cente com José Martins, do sul com Alfredo Preto e do poente com Abílio Al-ves, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 995, com o valor patrimonial tri-butário e atribuído de €5,28; Verba quatro: Prédio rústico, sito em Perdiz, composto de vinha, com a área de dois mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Alfredo Preto, do sul com Bárbara Cal-vo, do nascente com José Geraldes e do poente com Lázaro Ramos, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1271, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €50,42; Verba cinco: Prédio rústico, sito em Cabeço, composto de terra de cultura e vinha, com a área de quatro mil quatrocentos e cinquen-ta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com Joaquim Pires, do nascente com José Carreiro e do poente com António Jor-ge, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1290, com o valor patrimonial tri-butário e atribuído de €29,74; Verba seis: Prédio rústico, sito em Carvalha, composto de terra de cultura, com a área de oito mil setecentos e oitenta me-tros quadrados, a confrontar do norte com Abílio Alves, do sul com Abílio Paulo, do nascente com Manuel Pires e do poente com José Carreiro, inscri-to na respetiva matriz sob o artigo 1441, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €21,33; Verba sete: Prédio rústico, sito em Ribeira, composto de horta com macieiras e oliveiras, com a área de oitocentos e quarenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com caminho, do sul com Manuel Miguel e do poente com Manuel Garcia, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1768, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €33,62; Verba oito: Prédio rústico, sito em Piçarrão, composto de vinha, com a área de dois mil oitocentos e dezasseis metros quadrados, a confrontar do norte com Alexandre Antão, do sul com Idália Carlos, do nascente com Her-deiros de Baltazar Garcia e do poente com Angélica Barbolo, inscrito na res-petiva matriz sob o artigo 2395, com o valor patrimonial tributário e atribuí-do de €52,58; Verba nove: Prédio rústico, sito em Santa Cruz, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de quatrocentos e setenta e oito me-tros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Alves, do sul e do poente com Francisco Meirinhos e do nascente com herdeiros de Alfredo Alves, ins-crito na respetiva matriz sob o artigo 2645, com o valor patrimonial tributá-rio e atribuído de €9,92; Verba dez: Prédio rústico, sito em Santa Cruz, com-posto de terra de cultura com oliveiras, com a área de setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul Mário Fidalgo, do nascente com Arminda Cangueiro e do poente com Manuel Alves, inscri-to na respetiva matriz sob o artigo 2648, com o valor patrimonial tributário e

atribuído de €10,88; Verba onze: Prédio rústico, sito em Lagonilhas, compos-to de terra de cultura e pastagem, com a área de quatro mil trezentos e cin-quenta metros quadrados, a confrontar do norte com Alfredo Preto, do sul com António Preto, do nascente com Manuel Bilber e do poente com José Domingues, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2736, com o valor patri-monial tributário e atribuído de €11,21; Verba doze: Prédio rústico, sito em Poço Redondo, composto de terra de centeio, com a área de três mil oitocen-tos e setenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com António Pre-to, do sul com Dionísio Antão, do nascente com Beneficio Paroquial e do po-ente com caminho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2781, com o va-lor patrimonial tributário e atribuído de €9,48; Verba treze: Prédio rústico, si-to em Poço Redondo, composto de pastagem, com a área de quatro mil e seis-centos metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de Padre Do-mingues, do sul com António Preto, do nascente com Domingos Amaro e do poente com José Lourenço, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2873, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €2,48; Verba catorze: Pré-dio rústico, sito em Sapeiro, composto de pastagem, com a área de quatro mil seiscentos e setenta e oito metros quadrados, a confrontar do norte e do nas-cente com António Paulo, do sul com Junta de Freguesia e do poente com Alexandre Antão, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3567, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €2,59; Verba quinze: Prédio rústico, sito em Esculca, composto de pastagem, com a área de quatro mil cento e noven-ta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com Abílio Alves, do sul com António Miguel, do nascente com caminho e do poente com Herdeiros de Alfredo Preto, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3634, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €2,26; Verba dezasseis: Prédio rústico, sito em Pontões, composto de pastagem, com a área de mil quatrocentos e noventa e dois metros quadrados, a confrontar do norte com Alexandre An-tão, do sul e do nascente com Manuel Miguel e do poente com caminho, ins-crito na respetiva matriz sob o artigo 4188, com o valor patrimonial tributá-rio e atribuído de €0,54; Verba dezassete: Prédio rústico, sito em Salgueiros, composto de terra de cultura e pastagem com oliveiras, com a área de quatro mil trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com cami-nho, do sul com ribeiro, do nascente com Maria Domingues e do poente com herdeiros de José Calvo, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4382, com o valor patrimonial tributário e atribuído de €18,54; e Verba dezoito: Prédio rústico, sito em Balbou, composto de terra de centeio, com a área de quatro-centos e noventa e nove metros quadrados, a confrontar do norte com Fran-cisco Delgado, do sul e do nascente com caminho e do poente com Manuel Bilber, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4683, com o valor patrimo-nial tributário e atribuído de €43,47. Que os mencionados prédios estão omissos na Conservatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscri-tos na respetiva matriz, em nome do justificante marido. Que os menciona-dos prédios foram por eles adquiridos, já no estado de casados, em data que não sabem precisar mas do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por doa-ção meramente verbal feita pelos pais do justificante marido, António Maria Alves e mulher Germana Augusta Neto, já falecidos, e residentes que foram em Picote, mas não dispõem de qualquer título formal para os registar na Conservatória. Que, no entanto, entraram desde essa altura na posse e fruição dos mencionados prédios, nomeadamente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa-fé, por ignorar lesar di-reito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma os-tensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio dos citados imóveis desde o ano de mil novecentos e oitenta e cinco, conduziu à aquisi-ção dos mencionados prédios por usucapião, que expressamente invocam pa-ra justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.

Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 10 de outubro de 2012

A Ajudante,Maria Adelaide Gomes Parreira

CARTÓRIO NOTARIALDE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que no dia dez de Outubro de dois

mil e doze, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 35 a fls. 37, do livro de notas para escrituras diversas número Noventa e sete, foi lavrada uma escritu-ra de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ORLANDO AUGUSTO BRANCO CALVO, NIF 153 487 224, e mulher MARIA MA-DALENA PEREIRA BARBEIRO CALVO, NIF 153 487 216, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Lago-aça, concelho de Freixo de Espada à Cinta, onde residem no Bairro de Santa Marta, Rua Um, os quais declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do se-guinte prédio:

Urbano, sito na Rua das Eiras, na freguesia de Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta, composto de casa de habitação com logradouro, com a área coberta de cento e trinta e dois metros quadrados, e descoberta de cento e vinte e quatro metros quadrados, a confrontar de norte com Rua Pública, de sul com Rua Pública, de nascente com Rua Pública e de poen-te com Augusto Quitério, descrito na Conservatória do Registo Predial de Freixo de Espada à Cinta sob o número oitocentos e vinte e sete - Lagoaça, sem qualquer Inscrição de aquisição em vigor, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1144, com o valor patrimonial actual de vinte e nove mil e seiscentos euros, igual ao atribuído.

Que o referido prédio veio à posse dos justificantes, já no estado de casa-

dos, por o terem construído por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, em prédio rústico cujo artigo desconhecem e que verbalmente compra-ram pouco tempo antes da referida data aos herdeiros de António Augusto Roque, viúvo, residente que foi na referida freguesia de Lagoaça, que são Fernanda Maria Martins Roque, Maria Luísa de Fátima Martins Roque Alves, Maria Fernanda Martins Alves e António Manuel Martins Roque, todos casados e ao tempo residentes na dita freguesia de Lagoaça, não ten-do porém nunca sido celebrada a competente escritura de compra e venda.

Que assim, e não obstante a falta de título, eles justificantes, possuem o dito prédio há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesam quaisquer di-reitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, construindo-o, nele habitando e guardando os seus haveres, cultivando e ocupando o logradouro nele semeando, tratando e colhendo os respectivos frutos, praticando actos de limpeza e conservação, substituindo elementos danificados, usufruindo de resto de todos os proventos e utili-dades proporcionados pelo dito prédio, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identifi-cado prédio urbano, figura jurídica que invocam por não poderem fazer pro-va do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição e que as divergências entre a descrição, predial e a matriz se devem a alterações supervenientes.

Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 10 de Outubro de 2012.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal nordeste – semanário regional de informaçãon.º 832 de 16 de outubro de 2012

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38 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

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C a ç a Pa l av r a s (e m t o d a s a s d i r e C ç õ e s) Pa r a P e n s a r . . .

Repreender com ira faz mais dano que proveito.

Santo Afonso Maria de Ligório

Um estado é mais bem governado por um homem bom do que por umas boas leis.

Aristóteles

A adolescência é como uma casa em dia de mudanças: Uma desordem temporária.

Julius Warren

O homem que não lê não tem mais mérito que o homem que não sabe ler.

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C a p r i c ó r n i o S a g i t á r i o E s c o r p i ã o B a l a n ç a

L e ã o C a r a n g u e j o G é m e o s T o u r o C a r n e i r o

A atual conjuntura faz com que atitudes imaturas se-

jam possíveis. Não siga instintos, reflita e estude a melhor forma de se fazer entender.

setor sentimental: A resolução de an-tigas questões poderá alterar o seu atual relacionamento. Qualquer decisão que tenha de tomar deverá ser feita não só com base no prazer, mas também com realismo.

setor Profissional: É necessária cora-gem e frontalidade para superar ques-tões desvantajosas. Poderá obter alguns ganhos através da permuta de bens ou serviços. Confie nas suas potencialidades.

na saúde a semana é protegida.

melhor dia: Quinta-Feiramelhor compatibilidade com: Touromais desentendimentos com: Caranguejosector mais Protegido: Profissional

Semana a revelar grande luci-dez, já que a atual conjuntura

afasta as ilusões mostrando assim a melhor via. Assim sendo, siga as suas opções e, em-bora tomando conhecimento de outras opini-ões, não se deixe influenciar.

setor sentimental: Possibilidade de nova união, embora possa haver uma certa “oposi-ção” familiar. Este plano oferece uma dose de imprevistos no domínio conjugal.

setor Profissional: Favorecidos os negó-cios. São de esperar progressos profissionais e economicos.

na saúde para os que se encontram doentes, existirão melhorias notáveis.

melhor dia: Terça-Feiramelhor compatibilidade com: Peixesmais desentendimentos com: Leãosetor mais Protegido: Profissional

A conjuntura define uma se-mana de evoluções lentas, mas

muito positivas, tudo evolui de forma bem estruturada e sem oscilações ou penaliza-ções. Deixe que tudo flua, a seu tempo tudo se encaixa da melhor forma.

setor sentimental: Conjuntura estável e de evoluções favoráveis, esteja atento para po-der aproveitar da melhor forma os momentos positivos. Retribua afetos e saiba tirar o me-lhor partido de cada gesto.

setor Profissional: Período favorável para fazer economias, devendo evitar a todo o cus-to fazer despesas ou investimentos desneces-sários e arriscados. Respostas ou desfechos poderão ser diferidos.

na saúde especial atenção com o estômago.

melhor dia: Quarta-Feiramelhor compatibilidade com: Carneiromais desentendimentos com: Sagitáriosetor mais Protegido: Profissional

A conjuntura permite prever evoluções esta semana e forne-

ce meios que desbloqueiam as situações. Não perca tempo e atue rapidamente.

setor sentimental: Esta semana está muito hábil a lidar com situações difíceis e relações em conflito, pode preparar-se para entrar em nova fase, mais positiva. Avalie bem as opções de vida e decida sem influências.

setor Profissional: Não deve deixar os seus créditos por mãos alheias, agarre o que lhe interessa com determinação. Passos impor-tantes podem ser dados, ainda que nem tudo se resolva durante os próximos dias. Boas perspectivas economicas.

na saúde inicie ou prolongue um choque vitamínico.

melhor dia: Sexta-feiramelhor compatibilidade com: Virgemmais desentendimentos com: Capricórniosetor mais Protegido: Sentimental

Terá muita versatilidade e capa-cidade para encontrar em cada

caso a melhor solução. Terá alguns desafios a que não conseguirá resistir.

setor sentimental: Em caso de conflito ou relações tensas, tente amenizar o ambiente, levando a vida com humor e evitando criar maiores atritos. Evite ser muito formal ou rotineiro adotando uma atitude mais des-contraída.

setor Profissional: Tudo indica que vai con-seguir superar problemas importantes ou iniciar novas atividades. Estão previstas me-lhorias economicas, mas não gaste tudo o que ganha ou tem, deve prevenir o seu futuro.

na saúde tendência a dores do foro reuma-tológico.

melhor dia: Quinta-feiramelhor compatibilidade com: Gémeosmais desentendimentos com: Tourosector mais Protegido: Profissional

No mundo dos sonhos é di-fícil ser racional, tente man

-ter-se lúcido para não ser enganado. Peça opiniões para não ir longe demais.

setor sentimental: Não entregue o seu amor a quem não o merece, corre o risco de decepções. Nem todas as promessas serão cumpridas esta semana.

setor Profissional: Dê atenção a um negócio ou a um projeto que pode es-conder alguns problemas, procure novos apoios. Pode ter dificuldades financeiras e deve evitar gastos supérfluos.

na saúde a semana será marcada por uma grande instabilidade nervosa, po-dendo agravar-se durante os períodos da noite.

melhor dia: Segunda-feiramelhor compatibilidade com: Caranguejomais desentendimentos com: Carneirosetor mais Protegido: Profissional

A conjuntura auspicia uma semana muito favorável aos

nativos de Virgem, que independente-mente dos problemas que possam estar atravessando vão sentir-se tranquilos e muito confiantes.

setor sentimental: Nos seus relaciona-mentos afetivos terá o apoio e o carinho que necessita para poder viver mais feliz, disponibilize mais tempo para o setor afetivo e familiar.

setor Profissional: A semana compor-ta importantes vitórias, algumas podem mesmo surpreender, não cruze os braços perante os obstáculos.

na saúde privilegie o contato com a na-tureza para se manter em forma.

melhor dia: Quinta-Feiramelhor compatibilidade com: Virgemmais desentendimentos com: Tourosetor mais Protegido: Profissional

A atual conjuntura marca o início de um período auspicioso,

dado que conseguirá superar problemas e obstáculos. Conseguirá definir de forma radi-cal e inequívoca as suas posições.

setor sentimental: Bom momento para iniciar novas relações, especialmente para os que se separaram recentemente. Construa as suas relações tentando não transportar mar-cas ou problemas do passado. Não alimente conversas que já não lhe dizem respeito.

setor Profissional: Deve, rapidamente, pôr fim a situações duvidosas que envolvam só-cios ou colegas, uma renovação ou definição dará bons resultados. Favorecidos novos ne-gócios ou atividades.

na saúde alguns problemas ósseos.

melhor dia: Domingomelhor compatibilidade com: Caranguejomais desentendimentos com: Aquáriosetor mais Protegido: Sentimental

A conjuntura está semana está repleta de dificuldades, atrasos

e algumas desilusões, pouco ou nada poderá fazer para alterar o rumo das coisas.

setor sentimental: Assuntos afetivos não resolvidos criarão situações de tensão e de-sordem. A falta de compreensão do cônjuge ou parceiro pode levá-lo por estranhos ou perigosos caminhos.

setor Profissional: O risco da sua vida afe-tiva ou estado emocional podem influenciar o trabalho de forma negativa. Perto de você podem estalar conflitos que eventualmente mudarão o rumo das coisas.

na saúde preocupe-se um pouco mais con-sigo.

melhor dia: Sexta-feiramelhor compatibilidade com: Carneiromais desentendimentos com: Peixessetor mais Protegido: Profissional

A conjuntura perspectiva uma semana instável, tente não se

preocupar em demasia. Revela tendência a pensamentos derrotistas e pessimistas que só agravarão as influências conjunturais.

setor sentimental: Não espere grandes apoios, até terá de dar mais do que é costu-me. Comentários de terceiros só vão prejudi-car a sua vida, não deixe que ocorram.

setor Profissional: Todas as questões pro-fissionais terão de ser tratadas com muita delicadeza e atenção. Não delegue compe-tências, principalmente a pessoas inexpe-rientes, a responsabilidade de erros recairá sobre você.

na saúde poderá ter problemas em conciliar horas de sono.

melhor dia: Quarta-feiramelhor compatibilidade com: Carneiromais desentendimentos com: Escorpiãosetor mais Protegido: Profissional

A conjuntura permite analisar as situações de forma “ilumi-

nada”, abrindo a porta ao êxito. Tem boas perspectivas, porque consegue conjugar sentimentos.

setor sentimental: Neste campo conse-guirá manter o controle das situações, ainda que nem sempre a presença ou contato se-jam permanentes. Sentirá maior estabilida-de emocional.

setor Profissional: Embora esteja prote-gido pela atual conjuntura, corre o risco de fraude ou de atuações deselegantes por parte de um colaborador ou sócio. Aceite sugestões de gente nova. Não se precipite a fechar negócios.

na saúde não há problemas a assinalar.

melhor dia: Quinta-feiramelhor compatibilidade com: Gémeosmais desentendimentos com: Virgemsetor mais Protegido: Sentimental

Qualquer que seja a sua si-tuação, a conjuntura assina-

la movimentos e melhorias num curto espaço de tempo, de forma repentina. Sentirá forças para correr riscos.

setor sentimental: Tendência a fazer substituição de ligações, isto é, fugir a uma conjuntura através de situações transitórias. Em qualquer circunstância, colherá de acordo com o que semear, por isso seja cauteloso.

setor Profissional: Possibilidade de progressão profissional. Contudo, não faça gastos superiores às suas possibili-dades atuais.

na saúde aproveite bem o seu entusias-mo para iniciar terapias de relaxamento.

melhor dia: Terça-Feiramelhor compatibilidade com: Capricórniomais desentendimentos com: Librasetor mais Protegido: Sentimental

passaTeMpos

Dr. Pinho de Andrade= C o n s u l t a s e C i r u r g i a =

O F T A L M O L O G I S T A

E-mailg e r a l @ j o r n a l n o r d e s t e . c o m

16 de outubro, 2012 | 39NordesteJornal

“Oculos ‘Rai-Bon’ para ver a TDT!!!

Dário, o

Moreno não me

desampara aloja ...

peloURinHoConversa — Certa noite de outono, o vereador Humberto rocha

conversava com José Miranda (ex-autarca de Vimioso) no sopé do edifício translande, em bragança. “Queres ver que o rochinha ainda desenrasca um candidato ao PS em Vimioso?”, questiona o meu compadre Zeferino, que bem sabe que a coisa não está fácil…

Ditador? — Foi o bom e o bonito na última Assembleia Municipal

de bragança, com o seu presidente a proibir os jornalistas de captar ima-gens. “Não me digas que as viagens de negócios a Angola estão a contagiar Luis Afonso com tiques ditadores…”, atira o meu primo tonho.

Lugares — Há autarcas em final de mandato que querem passar o

testemunho a vereadores da sua con-fiança, para voltarem a assaltar o po-der em 2017. “bem m´eu finto. Logo que o galo suba ao poleiro já não quer saber de quem caiu”, diz-me o meu tio Aristides.

inZonices

Sr.presidente ,

esta tigresa quer

dar-lhe uma

palavrinha!

FotoNovela

em flagrante...

um acidente junto ao instituto Politécnico de bragança provo-cou ferimentos ligeiros na condutora de uma das viaturas envolvi-das. mais uma ocorrência num cruzamento que há poucas sema-nas foi apanhado “em flagrante”.

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

Oliveira,conto com o

teu voto!

E - m a i lg e r a l @ j o r n a l n o r d e st e . c o m

40 | 16 de outubro, 2012 NordesteJornal

úlTiMa

Escola Abade de Baçal lidera ranking distritalSAnDRA BenTo

z A Escola Secundária Abade de Baçal, em Bragan-ça, é a primeira classificada no ranking das escolas ao nível do distrito.

Os resultados da avaliação escolar foram conhecidos no passado sábado. Esta escola teve uma média de 10,3 va-lores nos exames nacionais e ocupa o 180.º lugar no ranking

nacional.O segundo lugar do distrito

também é ocupado por uma escola da cidade de Bragança. Trata-se da Secundária Emí-dio Garcia com 10,1 valores nos exames. Em terceiro surge a Secundária de Macedo de Cavaleiros com 10 valores.

A partir do quarto lugar, ocupado pela secundária Mi-guel Torga, em Bragança, as

escolas classificadas já apre-sentam médias de exame ne-gativas. Em quinto surge a Básica e Secundária D. Afon-so III, em Vinhais. O Colégio Torre Dona Chama, em Mi-randela, ficou em sexto. O úl-timo lugar do ranking de esco-las, a nível distrital, com uma média de 6,4 valores é a Básica e Secundária de Carrazeda de Ansiães.

MONCORVAUTO — SOC. COMERCIAL DE AUTOMÓVEIS, LDA.TEL. 273 312 403 - FAX: 273 312 891 - AV. DAS CANTARIAS, S/N - ZONA INDUSTRIAL – 5300-107 BRAGANÇA

Fonte: expresso