revista o comércio - junho de 2012

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A Serviço da Comunidade. REVISTA Lençóis Paulista Junho de 2012 R$ 5,00 Ano 2 Edição Nº 28 Fábio Melo ......................... 7 Fabrício Ribeiro .................. 8 Camila Andreotti ................ 9 Taís Caroline dos Santos ...10 Padre Marcelinho .............11 Elaine Cristina Varejano ....12 Luiz Carlos Moretto ..........16 Laís Souza ........................18 Ana Carolina Dal Bem.......19 Rafael Castro ....................22 Dona Mema .....................28 Dona Graça.......................29 Maria Rosa Conti ..............31 Luciano Ravaneli ..............33 Norberto Pompermayer ...34 Chico Martucci .................35 Leia + Marcos Frota Cultura realiza palestra sobre superação com ator global Página 3 Polícia Militar Instituição oferece 120 vagas para formação de oficiais Página 10 Modelos Pernambucanas e Ford Models abrem inscrição para concurso Página 3 Nova Matriz São Pedro e São Paulo prepara sua 37ª Festa do Milho Verde Página 5

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Edição de Junho de 2012 da Revista O Comércio

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Page 1: Revista O Comércio - Junho de 2012

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o Nº 2

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Fábio Melo .........................7Fabrício Ribeiro ..................8Camila Andreotti ................9Taís Caroline dos Santos ...10Padre Marcelinho .............11Elaine Cristina Varejano....12Luiz Carlos Moretto ..........16Laís Souza ........................18Ana Carolina Dal Bem.......19Rafael Castro ....................22Dona Mema .....................28Dona Graça.......................29Maria Rosa Conti ..............31Luciano Ravaneli ..............33Norberto Pompermayer ...34Chico Martucci .................35

Leia+

Marcos FrotaCultura realiza palestra sobre superação com ator global

Página 3

Polícia MilitarInstituição oferece 120 vagas para formação de oficiais

Página 10

ModelosPernambucanas e Ford Models abrem inscrição para concurso

Página 3

Nova MatrizSão Pedro e São Paulo prepara sua 37ª Festa do Milho Verde

Página 5

Page 2: Revista O Comércio - Junho de 2012

2 Utilidade Pública Lençóis Paulista Junho de 2012

CAÇAMBAS

CARIMBOSAÇOUGUE

ÁGUA E GÁS

BORDADOS

USADOSPET SHOP

AUTO PEÇAS TRANSPORTE

RAÇÕES

RAÇÕES

TERCEIRIZAÇÃO

MARCENARIA

MEDICAMENTOS

LANCHES

Page 3: Revista O Comércio - Junho de 2012

Lençóis Paulista Junho de 2012 3Acontece :: Agenda

A Adhonep (Associa-ção de Homens de Negó-cio do Evangelho Pleno) promove jantar em Len-çóis Paulista no dia 23 de junho. O evento está mar-cado para às 20h, no Saint James Hotel, no Paulista Shopping. O jantar terá a presença do preletor Ade-mar Pawlowski, que falará sobre sua experiência co-

mo empresário do ramo da construção civil, hote-laria e agropecuária na ci-dade de Palotina, Paraná.

O convite individual custa R$ 35. As aquisições podem ser feitas pelos te-lefones 8151-3156 (Car-los Dias), 9734-9514 (José Prado), 9793-4649 (Daniel Machado) ou 9162-9882 (Márcio Sanches).

Revista VozDurante a 35ª Facilpa

(Feira Agropecuária, Co-mercial e Industrial de Len-çóis Paulista) fez a apresenta-ção da Revista Voz para a co-munidade lençoense, com a distribuição de mil exempla-res. Trata-se da quinta revista mais lida no mundo, editada em vários idiomas e distribu-ída em todos os continentes.

Dia 23 de junho tem jantar da Adhonep

No dia 10 de junho o Rotary Club de Lençóis Paulista promove a no-na edição do Boi no Ro-lete. O evento é beneficen-

Rotary organiza 9º Boi no Rolete As Pernambucanas e a Ford Models estão em busca de novos talentos para brilhar nas passare-las. O concurso Faces vai revelar a mais nova estrela do mundo da moda, tanto meninos quanto meninas, entre 14 e 25 anos de idade.

O concurso é dividido em fases. Primeiro, é ne-cessário se inscrever até dia 8 de junho para participar da seletiva regional. O ca-sal vencedor estará na fi-nal do concurso Supermo-del Brazil 2013, terá direito a um contrato de um ano

de agenciamento pela Ford Models, ganhará um book e 100 composits, além de um vale-compras de R$ 1 mil. Também tem premiação pa-ra os segundos colocados. O regulamento completo está disponível no site www.per-nambucanas.com.br/faces.

Pernambucanas promove concurso de modelos

Associação realiza passeata em defesa dos animais

A Associação Proteto-ra Amigos dos Animais de Lençóis Paulista realiza uma passeata em protesto à morte de cães e gatos ocor-ridas no município, princi-palmente, no Jardim Ibaté,

no domingo, 3 de junho. A passeata está marca-

da para às 9h. A saída será na praça Comendador Jo-sé Zillo, a Concha Acústi-ca. Quem quiser, pode le-var cartazes contra a ma-

tança de animais ou ves-tir camisetas sobre o tema. Entretanto, os organizado-res lembram que o movi-mento será pacífico. Mais informações pelo telefone (14) 3263-1379.

Diretoria de Cultura traz Marcos Frota

A Diretoria de Cultura de Lençóis Paulista traz palestra com o ator e ar-tista circense Marcos Fro-ta. O evento será no dia 5 de junho, no auditório da Casa da Cultura. A pales-tra será às 10h.

Marcos Frota falará so-bre temas como superação,

motivação, espiritualidade, Unicirco, deficiente, defi-ciência na empresa, entre outros assuntos. O evento é gratuito, mas as vagas são li-mitadas. Informações sobre reserva na Casa da Cultura, que fica na rua 7 de Setem-bro, nº 934, Centro ou pelo telefone 3663-6525.

Diretores da Adhonep se encontraram com representantes da Revista Voz, para apresentação do veículo

Foto: arquivo pessoal

te. A arrecadação será re-vertida para a Legião Mi-rim. Além de churrasco, o cardápio também tem sala-da. A festa começa ao meio-

-dia, na sede do clube. In-gressos custam R$ 25 por pessoa e estão à venda no Posto Avenida, Hot Sound e Iracema Flores.

Foto: divulgação

Page 4: Revista O Comércio - Junho de 2012

EDITORA RESPONSÁVEL: Gazeta Paulista Empreendimentos Editoriais Ltda. | CNPJ: 01.782.039/0001-70. COMERCIALIZAÇÃO E PRODUÇÃO: Bistrô Serviços de Publicidade Ltda. - ME. Rua 13 de Maio, Nº 1.347, Centro, Lençóis Paulista, CEP: 18683-370, CNPJ: 10.744.028/0001-97. TIRAGEM: 5.000 exemplares. CIRCULAÇÃO: Agudos, Borebi, Lençóis Paulista e Macatuba. DIRETORES: Anderson Prado de Lima e Breno Medola. EDITORA CHEFE: Kátia Gisele Sartori (MTB 46.650). REVISTA O COMÉRCIO: (14) 3264-8187 e 3263-6886 | [email protected] | www.revistaocomercio.com.br. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, portanto, podem corresponder ou não à opinião desta revista.

Opinião4 Lençóis Paulista Junho de 2012

Editorial

Marcos Ap. de ToledoAdvogado, empresário e teólogo

O Programa das Nações Unidas para o Meio Am-biente anunciou que o Bra-sil, dono de uma das econo-mias que crescem mais rá-pido no mundo, será a sede das celebrações globais do Dia Mundial do Meio Am-biente, comemorado anu-almente no dia 5 de junho.

A notícia chega em meio a discussões de um polêmi-co novo Código Florestal – legislação que passou por diversas alterações e vetos do Executivo – e agora vol-ta para a Câmara Federal.

Controvérsias à parte, o Brasil necessita urgen-te de legislação e fiscali-zação rigorosa no que diz respeito à preservação do meio ambiente. Os dados são preocupantes.

No Brasil, ao contrário do cenário mundial, o des-matamento ocupa o pri-meiro lugar no ranking de emissão de CO2, concen-trando 75% das emissões nacionais. A brecha para que desmatadores escapem ilesos é uma das grandes polêmicas do Código Flo-restal, por falar nisso.

Outros dados sobre nos-sas florestas também são motivo para perder o sono. O Deter, sistema do Insti-tuto Nacional de Pesquisas Espaciais, que mede o des-matamento mensalmente,

registrou uma área de 385,5 Km2 de corte raso e degra-dação da floresta amazôni-ca até outubro do ano pas-sado. A Mata Atlântica, bio-ma mais ameaçado do Bra-sil, perdeu 13.312 hectares no período de 2010 a 2011. Dados apresentados pelo Inpe e pela Ong SOS Mata Atlântica mostram que os estados da Bahia e de Minas Gerais foram os que apre-sentaram maiores índices na perda de florestas. Em Minas Gerais, foram des-florestados 6.339 hectares, enquanto a Bahia desflores-tou 4.686 hectares. Quanto mais se aprofunda o assun-to, maior a preocupação.

O país que já sediou a Eco 92 e que se prepa-ra para receber a Rio + 20 – ambas conferências mundiais sobre preserva-ção dos recursos naturais, da fauna e da flora - deve ter a proteção ao meio am-biente como prioridade para o desenvolvimento.

Mas sempre há motivo para ter esperança e, muitas vezes, o exemplo vem do ci-dadão comum e não do po-der público. Por isso, termi-namos o texto convidando o leitor a seguir o exemplo de Luciano Ravaneli, que construiu um cantinho pa-ra si onde a natureza é co-locada em primeiro lugar.

Debaixo do céu há tempo para tudo. Existe o tempo de plantar e colher, de nascer e morrer. O que não podemos confundir é nosso tempo com o tempo de Deus. As pesso-as exigem que suas petições sejam atendidas de imediato.

O nosso tempo é registrado minuto a minuto, hora a hora, mês a mês, ano a ano e vai por aí afora. O tempo de Deus é diferente. A Bíblia diz que: “aos olhos de Deus mil anos são como o dia de ontem que passou”(Sl. 90:4). Ele vive de eternidade em eternidade, isto é, não teve começo e nem terá fim. A mente humana é limitada, por isso não consegue entender, uma vez que as coisas de Deus em par-te são reveladas, somente pela fé se chega à compreensão.

Usar a razão humana pode esfriar a fé. O Evangelho de João, capítulo 17, versículo 1, diz: “Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a ho-ra; glorifica a teu filho, para que o filho te glorifique a ti”. Infelizmente as pessoas querem tudo a seu tempo. Quando deparamos com uma lição como essa é que nos sentimos pe-quenos. Nem o próprio Jesus exigiu do Pai que Sua vontade fosse feita antes da hora. Ao contrário, Ele disse: “é chegada a hora”, e hora que Ele diz é a hora do Pai. É difícil não se emocionar diante dessa lição, em que Jesus se mostra obe-diente. Quantas vezes temos gritado ao coração do Pai num ato de exigência. Quem somos nós para ditar o que fazer?

Não devemos viver com ansiedade. É preciso ouvir a voz de Deus. Tudo tem um tempo oportuno, porque Deus está no controle. É preciso meditar se é melhor perder, dilatar ou apertar o prazo. Jesus nos dá o exemplo. Aos 30 anos come-çou seu ministério. Foram apenas 3 anos, e sabendo o fim horrível, morrendo inocente no lugar dos culpados (eu e você), nem assim deixou de reconhecer que o tempo chegado havia sido estabelecido pelo Pai. Jesus é nosso modelo e referência.

Há tempo pra tudo

Hora de pensar o meio ambiente Jd. das Nações Padaria Padoka: Av. Estados Unidos, nº 289 Jd. Nova Lençóis Padaria Qually: Rua das Araras, nº 481 Nú-cleo H. L. Zillo Padaria Padoka: Av. Vereador Dr. Hermínio Ja-con, nº 624 Farmácia Ludovico: Rua Luiz Baptistella, nº 287 Pa-daria Padoka: Av. Nações Unidas, nº 117 Pq. Rondon Padaria Padoka: Rua Momo Tranqüilo, nº 194 Azulão Supermercados:Rua Luiz Ferreira, nº 168 Padaria Pão de Mel: Av. Prefeito Jácomo Nicolau Paccola, nº 254 Jd. Júlio Ferrari Mercado Bom Jesus: Rua Emílio Rossi, nº 358 Padaria Nativa: Av. Maestro Oliveira Ca-pucho, nº 295 Vila Santa Cecília ASP: Rua César Giacomini, nº 241 Jd. Cruzeiro Mercado Avenida: Av. Cruzeiro do Sul, nº 276

Jd. Alvorada Padaria Alvorada: Rua Bahia, nº 468 Jd. São João Mercadinho do Rachid: Rua Camilo da Cunha, nº 20 Vila Contente Mercado Fontes: Rua Rodrigues Alves, nº 241 Merca-do Econômico: Rua Regente Feijó, nº 114 Vila Mamedina Pa-daria Nova Sensação: Rua Dr. Gabriel de Oliveira Rocha, nº 397 Jd. Primavera Mercearia VM: Av. Luiz Boso, nº 110 Mercearia Primavera: Av. Luiz Boso, nº 214 Cecap e região Padaria Tri-go de Ouro: Rua Henrique Losinskas Alves, nº 554 Padaria Tri-go de Ouro: Av. Procópio Ferreira, nº 557 Padaria Trigo de Ou-ro: Rua Bandeira Tribuzi, nº 330 Padaria Pão de Mel: Rua Henri-que Losinskas Alves, nº 1.234 Vita Farma: Rua Henrique Losinskas Alves, nº 1.312 Jd. Príncipe Padaria Primícias dos Pães: Rua Luiz Vaz Pinto, nº 451 Jd. Monte Azul Padaria Nossa Senho-ra Aparecida: Rua Guaianazes, nº 669 Azulão Supermercados:Rua Guaianazes, nº 585 Santa Terezinha II Padaria Pães & Sa-bor: Rua Antonio José Paccola, nº 186 Jd. Caju I e II Padaria Hot Pão: Av. Jácomo Augusto Paccola, nº 76 Supermercado Pla-ca: Rua Joaquim Gomes Machado, 224 Jd. Bela Vista Mercado Pag Menos: Rua Jalisco, nº 93 Jd. Ubirama Padaria Cantinho do Pão: Rua Marechal Dutra, nº 420 Padaria Art Pão: Av. Mare-chal Castello Branco, nº 415 Padaria Trigal: Av. Pe. Salústio Rodri-gues Machado, nº 994 Centro e região Armazém Supermerca-do: Av. Pe. Salústio Rodrigues Machado, nº 206 Padaria Pão & Op-ção: Av. Brasil, nº 810 Padaria Art Pão: Rua 7 de Setembro, nº 484

Revistaria Marquinho Correa: Rua Dr. Antonio Tedesco, nº 663 Didática Papelaria: Rua Dr. Antonio Tedesco, nº 252 Farmais:

Rua Ignácio Anselmo, nº 846 Cíntia Fotografias: Rua Anita Gari-baldi, nº 1.127 Quitanda Avenida III: Rua Pedro Natálio Lorenzet-ti, nº 729 Acilpa: Rua Piedade, nº 161 Padaria Trigal: Rua Geral-do Pereira de Barros, nº 697 Churrascaria Estância Grill: Rua Ge-raldo Pereira de Barros, nº 1.054 Farmais: 15 de Novembro, nº 812

Lençóis Revistas: Rua Ignácio Anselmo, nº 189 Vivo: Rua Igná-cio Anselmo, nº 100 Chiquinho Sorvetes: Rua 15 de Novembro, nº 534 Ramblas Livraria e Papelaria: Rua 15 de Novembro, nº 216.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

EXPEDIENTE

Page 5: Revista O Comércio - Junho de 2012

Lençóis Paulista Junho de 2012 5Acontece :: Evento

No dia 8 de junho, a Re-vista O Comércio circula mais uma edição especial. Desta vez, para comemo-rar o Dia dos Namorados. A veiculação vem repleta de declarações de amor, feitas por casais apaixona-

Revista O Comércio traz edição especial pelo Dia dos Namorados

dos e também traz um guia completo de presentes.

Para o comércio, o Dia dos Namorados é considera-do a terceira melhor data em vendas, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Os empresários apostam em

produtos e serviços dife-renciados para agradar os casais, promoções e horá-rio estendido para funcio-namento do comércio.

Veja, na página 4, os ponto de distribuição gra-tuita perto da sua casa.

Oarraiá já está montado para receber as festas de junho. É hora do

milho virar pamonha, be-ber quentão e pular foguei-ra. Comemorar Santo An-tonio (dia 13), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29).

O lençoense Rafael Sou-za está animado para sa-borear os produtos típi-cos. “Eu não resisto ao pé de moça, bolo de milho e doce de abóbora. São do-ces que combinam com es-

Salve Santo Antonio, São Pedro e São JoãoMês de junho chegou e com ele as festas em honras aos santos padroeiros; comércio de produtos típicos se prepara para atender aos consumidores

sa época fria do ano”, diz. Como consumidor, ele pro-cura sempre o melhor pre-ço. “Geralmente, faço o bo-lo de milho em casa, pois fica mais gostoso e gasto menos”, comenta.

Maria Aparecida Ferrei-ra, proprietária da Big Do-ces, também está anima-da. A expectativa da comer-ciante é um aumento de 10% nas vendas em compa-ração a 2011. Já aumentou até o estoque. “Nessa épo-

ca os doces somem. Orien-to os clientes a encomen-darem, principalmente, se for para festas de comuni-dades”, aconselha.

Os produtos mais pro-curados são os doces em potes. “Os mais desejados são a famosa paçoca, o ir-resistível pé de moleque, e o tradicional doce de bata-ta e abóbora”, afirma. Ca-da pote, com 50 unidades, de qualquer um desses do-ces custa R$ 8,50 na loja de

Entre os dias 9 de ju-nho e 1º de julho a Paró-quia São Pedro e São Pau-lo, no Núcleo Habitacio-nal Luiz Zillo, realiza a 37ª

Paróquia do Núcleo realiza Festa do Milho

Maria. O preço nas lojas es-pecializadas costuma ser um pouco menor do que nos supermercados.

Outros produtos que também têm gosto da tra-dição junina são o vinho, mandioca, o milho e o gen-gibre. Em média, o valor da garrafa de vinho (para fazer o quentão e o vinho quente) sai a partir de R$ 6. O mi-lho usado para fazer pipo-ca está custando em média R$ 1,50 o quilo.

Foto: Revista O Comércio

Festa do Milho Verde. Se-rão quatro finais de sema-na de evento. A quermesse oferece uma variedade de produtos, doces e salga-

dos, à base de milho ver-de: pamonha, cural, bolos, pastel, milho cozido, suco, cuscuz, pizza e a tradicio-nal sopa. Tudo produzido

por voluntários da paró-quia. A expectativa é rece-ber 800 pessoas por final de semana. A festa acon-tece no salão paroquial.

Consumidores já estão em busca dos doces para as festas juninas

Sebrae programa duas palestras em junho

O Sebrae programou duas palestras para em-preendedores lençoenses no mês de junho. No dia 6, às 19h, o tema em des-taque será: Lançamento de novos produtos.

No dia 11, os empreen-dedores estão convidados para a palestra: Adminis-tração do Capital de Giro. O evento acontece às 19h, no Centro do Empreendedor.

As inscrições são gratui-

tas, mas devem ser feitas com antecedência, já que as vagas são limitadas. In-teressados podem ligar pa-ra 3264-3955 (ramal 3) ou encaminhar e-mail para: [email protected].

Page 6: Revista O Comércio - Junho de 2012

Acontece :: Cidade6 Lençóis Paulista Junho de 2012

Silvio MedeirosContabilista e Educador Financeiro

Quem não gosta de ser bem tratado? É com essa pergun-ta que inicio o artigo. Todo mundo gosta de ser bem atendi-do, bem conduzido em uma negociação de compra e venda.

E se a pergunta fosse: você trata bem seus clientes? Em uma aula de marketing com o professor João Elias essa questão ficou me incomodando. Procuramos tra-tar bem nossa clientela, mas está sendo suficiente, o que podemos fazer a mais?

O conceito cliente já não existe no mundo empresa-rial. Nos dias atuais são tratados como parceiros, ami-gos que contribuem para o crescimento da empresa e, como oferta, contribuímos para as suas necessidades.

Aquelas célebres frases: “obrigado pela preferência”, “pa-rabéns pela compra”, “volte sempre”, devem ser substituí-das por: “o que mais posso fazer por você?”, “em que mais posso te ajudar?”, por: “tem certeza que quer levar este pro-duto, temos algo melhor para você”; ou ainda: “você acaba de ganhar um amigo, conte sempre comigo”.

Parte deste compromisso fica na mão do vendedor ou atendente. Na busca pelo aprimoramento profissional, surge uma pergunta: ser vendedor ou atendente? Qual a diferença?

O atendente apresenta o que o lhe é solicitado, enquan-to o vendedor oferece muito além do que o parceiro preci-sa. Ao contratar um profissional de vendas, a empresa es-pera que ele tenha domínio na área, seja objetivo, use de empatia, saiba conduzir e gerenciar a venda e o pós-venda.

Porém, na contramão está um profissional desprepara-do, que quer receber um bom salário, sem comprometer-se. Resigna-se a entregar o que o cliente está pedindo, agindo roboticamente, sem dar muita importância. Mal sabe que o cliente muitas vezes não procura apenas um produto. Quer realizar um sonho, resolver um problema, trocar ideias.

O vendedor não deve oferecer produtos, deve vender so-luções, satisfazer as necessidades dos clientes. E é nesta linha de raciocínio que devemos priorizar nossas parce-rias para que sejam fidelizadas, du-radouras e de qualidade.

Quem não gosta deser bem tratado?

O Centro do Empre-endedor realiza duas oficinas no mês de ju-nho. No dia 14, a temá-tica será ‘Desenvolva sua Empresa’. A capacitação acontece das 17h às 20h. O curso visa auxiliar em-preendedores a identifi-car as principais habili-dades para a boa gestão,

Feito à mãoCasa do Artesão abre espaço para lençoenses comercializarem seus produtos

Depois de inaugurar o projeto Escola de Ne-gócios, a prefeita Bel

Lorenzetti e o diretor de Desenvolvimento, Gera-ção de Emprego e Renda, Altair Toniolo, o Rocinha, apresentaram à comunida-de a Casa do Artesão.

A inauguração aconte-ceu no dia 17 de maio. A Casa do Artesão é uma lo-ja que comercializará pro-dutos confeccionados por lençoenses. A Prefeitura investiu R$ 20 mil na ade-quação do local. O estabe-lecimento também passa a figurar como ponto de vi-sitação do Circuito Turís-tico Caminhos do Centro--Oeste Paulista.

De acordo com levan-tamento da Diretoria de

Centro do Empreendedor traz oficinas em junhocom vídeos, atividades in-dividuais e dinâmicas de grupo. A oficina é voltada a empresários, informais e futuros empreendedores.

No dia 21 de junho tem a oficina ‘Invista no Pla-nejamento’, que também será realizada das 17h às 20h. Os participantes re-ceberão noções sobre as

principais características empreendedoras: inicia-tiva, motivação, conhe-cimentos e habilidades, e aprenderão a avaliar as necessidades e expectati-vas de mercado, a concor-rência, o público-alvo, os fornecedores, ferramentas de marketing e a estraté-gia inicial para o negócio.

ServiçoAs vagas são limitadas e

as inscrições devem ser fei-tas antecipadamente. Inte-ressados podem entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (14) 3264-3955, ra-mal 3. O Centro do Empre-endedor fica na rua Coro-nel Joaquim Gabriel, nº 11.

Desenvolvimento, Len-çóis Paulista tem aproxi-madamente 150 artesãos. Cinquenta e um estão or-ganizados em uma espé-cie de conselho. “Eles po-derão se organizar em as-sociação, em cooperativa,

a forma que acharem me-lhor”, explica Rocinha.

Luís Antonio Moreira foi eleito presidente do con-selho e explica que o objeti-vo da Casa do Artesão, mais do que fortalecer o grupo, a união pretende agregar va-

lor os produtos, para con-quistar mais mercados.

Moreira trabalha com artesanato há aproxima-damente cinco anos. Se en-volveu ajudando a mulher, que também é artesã. Gos-tou e acabou fazendo cur-sos de marcenaria.

Segundo o presidente do conselho, a realização de feiras regionais ajudou a conquistar clientes. “De uma forma geral, os arte-sãos têm obtido bons lu-cros nessas feiras”.

ServiçoA Casa do Artesão fun-

ciona junto ao Centro do Empreendedor, com en-trada pela rua Ignácio An-selmo. O horário de atendi-mento é das 9h às 18h.

Recém-inaugurada Casa do Artesão vai funcionar das 9h às 18h

Foto: Revista O Comércio

Page 7: Revista O Comércio - Junho de 2012

Lençóis Paulista Junho de 2012 7Jovem Empreendedor

Desde criança, o para-naense Fábio Melo é apaixonado por ven-

das. Ainda muito jovem começou a trabalhar nes-te segmento comercial pa-ra ajudar a família e acabou se apaixonando. “Vendas é minha vida. Metas me atraem”, define. Ele nasceu em Rosário do Ivaí, interior do Paraná, onde viveu até os 14 anos. “Vim para Len-çóis Paulista acompanhan-do meus pais”, explica.

Há três anos, Fábio ad-ministra a loja i9Sex, espe-cializada em artigos eróti-cos. Trata-se de um seg-mento novo, que é visto com entusiasmo e, às ve-zes, preconceito. “Quan-do abri a loja foi quase por obrigação, pois na verda-de aluguei o espaço para montar um escritório. Po-rém, no local não podia ser estruturado um escritório, então tive que optar pela loja”, comenta. “No começo foi complicada a aceitação do público, e só deu para sobreviver porque não de-pendia exclusivamente da loja. Muita gente fica des-confiada, envergonhada, antes de entrar num sex shop. Mas depois de entrar é só diversão”, completa.

O empresário roda mais de 12 mil quilômetros por mês, pois trabalha como representante comercial de produtos eróticos. “Mesmo tendo a loja não consigo fi-car preso e parado em uma sala fechada. Antes de ven-der artigos eróticos ven-

Brincadeirade adultoCom descontração, o jovem empreendedor Fábio Melo administra a i9Sex, loja especializada em produtos eróticos

dia brinquedos, mudei o público, mas continuo me divertindo. Através do meu trabalho já conheci três es-tados do Brasil: São Paulo, Mato Grosso e Mato Gros-so do Sul. É unir o útil ao agradável”, garante.

Aos 31 anos, Fábio Me-lo está feliz. Ele agradece o apoio da esposa e da ir-mã, e garante que não existe maior alegria que trabalhar com o públi-co, principalmente, neste segmento. “Dou risada o tempo todo. Meu trabalho

é meu entretenimento”.Para Fábio, ter gana e

coragem é imprescindí-vel no ramo empresarial. Sua loja em Lençóis Pau-lista é uma das primeiras no segmento erótico. “De-cidi arriscar. Essa é a di-ferença do jovem, mete a cara não tem medo de er-rar”, opina. “Considero que ainda tenho muito o que conquistar e o mais in-teressante é que os meus sonhos vão mudando de acordo com o que vou vi-vendo”, emenda.

Fábio Melo adora trabalhar com comércio e já tem a própria empresa

Foto: Revista O Comércio

Page 8: Revista O Comércio - Junho de 2012

Empresário do Mês8 Lençóis Paulista Junho de 2012

Quando tinha oito anos de idade, Fabrício Ri-beiro da Silva cons-

truiu um projetor de fil-mes a partir de uma caixa de sapatos. “Sempre gostei de imagem”. A paixão que começou na infância ainda culminaria no sucesso de um grande empreendedor. Este mês, Fabrício inaugu-ra as novas instalações da Cíntia Fotografias, empre-sa que construiu com a es-posa Cíntia Duarte.

Embora apaixonado por imagens, a fotografia e as filmagens só se tornariam um ganha pão anos mais tarde. Fabrício quase seguiu carreira como torneiro me-cânico. “Trabalhei 14 anos numa empresa, já estava de encarregado”, lembra.

Até que certo dia Fabrí-cio ganhou um novo com-panheiro de trabalho, que nas horas de folga, era fo-tógrafo freelancer. “Ele me convidou para acom-panhar, foi passando algu-mas dicas e eu fui gostando mais ainda. Aí eu comprei a primeira câmera: uma Pentax K 1000”.

Fabrício começou foto-grafando batizados e festas de aniversário, basicamen-te. “Eu mandava revelar as fotos e ia entregar nas casas”.

A vida num olharA paixão de Fabrício Ribeiro pela imagem, que começou ainda na infância, virou um grande empreendimento; Cíntia Fotografias inaugura nova loja em junho

O trabalho começou a au-mentar e ele ganhou a com-panhia de Cíntia nos even-tos. “Para não ficar em ca-sa, ela me acompanhava, ia dando dicas, conversando e conhecendo pessoas. E o nome dela foi ficando mais forte que o meu”, brinca.

Rapidamente Cíntia aprendeu o ofício. Tam-bém fez de tudo um pou-co: tirava fotos, levava pa-ra revelar em Bauru, fazia a

entrega para os clientes. “Aí surgiu a ideia de partir pa-ra esse ramo: pensamos em vários nomes, Cíntia, Cíntia Fotos, Cíntia Duarte Foto-grafias. E depois de quatro anos trabalhando informal-mente, resolvemos inaugu-rar a Cíntia Fotografias”.

Hoje, Fabrício e Cíntia se dedicam exclusivamente a empresa. O momento é de ansiedade pela abertura da nova loja, bem mais espa-

çosa, aposta necessária pa-ra atender o mercado. “Va-mos agregar mais serviços. Teremos dois sets de estú-dio, um infantil e um adul-to. Vamos poder atender mais pessoas. E a área de vendas está sendo amplia-da. Pretendemos ter mais quiosques de revelação na hora. E teremos mais espa-ço e conforto para o atendi-mento da noiva”, enumera.

E essa família de fotó-grafos não para de cres-cer. A empresa que come-çou com o casal hoje conta com nove pessoas no qua-dro fixo de colaboradores. O número sobe para 14 se forem contabilizados os freelancers. E por falar em família, o filho mais velho, Murilo, de 13 anos, também é um apaixonado por imagem, para alegria do paizão.

Neste segmento o segre-do para o sucesso está na dedicação, no comprome-timento. “Fotografar não é apenas ter a melhor máqui-na, o melhor equipamento, mas ter sensibilidade para fazer o trabalho e gostar do que faz. Começamos pe-quenos, mas desde o início almejamos o que estamos entregando para os nossos clientes hoje”.

Fabrício Ribeiro anuncia nova loja da Cíntia Fotografias ainda este mês

Foto: Cíntia Fotografias

Page 9: Revista O Comércio - Junho de 2012

Lençóis Paulista Junho de 2012 9Empresária do Mês

Camila Andreotti Pietro de Vasconcelos tem 34 anos e trabalha com o

segmento de autoescolas há 16 anos. Como já fez de tudo um pouco, conhe-ce as rotinas da empresa como poucos.

Atualmente, Camila é sócia da Auto Escola Mari-nho e comanda o empreen-dimento ao lado do esposo, o popular Milão. “Eu come-cei trabalhando na autoes-cola há quase 17 anos. Fiz os cursos, me tornei instru-tora, depois me tornei dire-tora de autoescola. Passei a coordenar o Centro de For-mação de Condutores que é de ensino teórico e, depois disso, retornei para a auto-escola, mas como sócia”, re-lembra a trajetória.

A empresária do mês vem de uma família que gosta de trabalhar com co-mércio e prestação de ser-viços. Vale lembrar que an-tes de entrar para a autoes-cola, Camila trabalhou nos empreendimentos das tias Rosângela e Joana Andre-otti. Primeiro, como aju-dante numa papelaria. Ela destaca que esta experiên-cia era bastante informal. Depois, Camila foi traba-lhar na funerária com a tia Rosângela, onde passou a

Direção nota 10Camila Andreotti começou a trabalhar no segmento de autoescolas bastante jovem, aprendeu tudo sobre as rotinas e hoje tem sua própria empresa

atender o público.Um dos maiores desa-

fios do segmento de au-toescola é acompanhar as mudanças. Camila desta-ca que é preciso ter organi-zação administrativa. “Te-mos muitas regras. A au-toescola presta serviço pa-ra o Estado. Você tem que ter regras desde o atendi-mento. Tudo tem que se-guir uma sequência”, expli-ca. Ela recorda com cari-nho a experiência no Cen-

tro de Formação de Con-dutores, que lhe propor-cionou uma visão de toda a cadeia empresarial.

Entretanto, as mudan-ças são desafiadoras pa-ra ela. “Eu digo que fui me aprofundando cada vez mais porque eu gosto. Gos-to da legislação, gosto de acompanhar as mudanças, gosto de atender o público, de trabalhar com os alunos, ver a satisfação deles”.

A vida de empresária é

apenas uma parte da rotina de Camila. Como a maior parte das mulheres retrata-das nesta editoria, ela tam-bém é mãe – do adolescen-te Mateus, que já comple-tou 13 anos -, esposa e do-na de casa. “Tenho a vida corrida de toda dona de ca-sa. Começo de manhã com a escola do filho, sigo pa-ra a empresa e quando che-go em casa depois do expe-diente ainda tem muita coi-sa para fazer”.

Antes de ter sua empresa, Camila foi instrutora, diretora de autoescola e trabalhou no Centro de Formação

Foto: Revista O Comércio

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Emprego & Carreira10 Lençóis Paulista Junho de 2012

Amante dos animais, a lençoense Taís Caroli-ne dos Santos arrumou o primeiro emprego dos sonhos. Quando comple-tou 16 anos foi trabalhar em um pet shop. Desde criança ela é apaixonada por animais. “Sempre ti-ve cães e gatos. Sou extre-mamente fissurada neles”, expressa. “Quando mi-nha irmã começou a tra-balhar em um pet shop, eu estava cursando o en-sino médio, mas estava muito a fim de trabalhar. Então ela me ajudou, ar-rumou uma vaga para eu ficar meio período na loja”, conta. Os animas motiva-vam Taís. “Nunca fui pa-ra o serviço brava ou des-gostosa. Era prazeroso”, resume. Tosar, dar banho, cortar as unhas, perfumar, secar, escovar, foram prá-ticas que ela aprendeu em sua primeira experiência no mercado de trabalho. “Aprendi tudo colocando a mão na massa, até en-tão nunca tinha dado ba-nho em um cachorro”, co-menta. Quando terminou o ensino médio passou a trabalhar o período inteiro no pet shop. Aumentou a confiança e as responsabi-lidades. “Comecei ajudar nas consultas e cirurgias”, resume. Taís ficou por oito

Foto: Revista O Comércio

Taís Caroline dos Santos é proprietária do Pet Shop Dog Star

anos em seu primeiro em-prego e até hoje com imen-so carinho lembra das li-ções aprendidas. “Não tem preço ter a primeira opor-tunidade de emprego no ramo que realmente gos-ta. Fui agraciada com pes-soas pacientes, que me en-sinaram e permitiram que crescesse profissional-mente”, ressalta. Há dois anos Taís abriu o próprio pet shop. E possui clien-tes que conquistou à épo-ca de seu primeiro empre-go. “Eu já tinha amor pelos animais. Quando fui tra-balhar no pet, esse amor só aumentou. Os clientes percebem o sentimento e confiam no meu traba-lho. Tenho cachorrinhos que há dez anos estão co-migo e outros que infeliz-mente cuidei desde filho-te, mas vi morrer de ve-lhice”, compartilha. Aos 26 anos ela está realizada e garante: “não tem coisa melhor que trabalhar com os animais”. APolícia Militar do Es-

tado de São Paulo abriu concurso para

120 vagas de aluno oficial no bacharelado em ciências policiais de segurança e or-dem pública, no Curso de Formação de Oficiais, mas-culino e feminino.

Os candidatos devem ter, no máximo, 26 anos de idade - exceto se inte-grante da Polícia Militar do Estado de São Paulo -, ter concluído o ensino mé-dio ou equivalente e altu-

ra mínima de 1,65 m para homens e de 1,60 m para mulheres. O valor do salá-rio não foi divulgado.

As inscrições deverão ser feitas pelo site www.vunesp.com.br até às 16h do dia 26 de junho. O edi-tal completo está disponí-vel na seção ‘concursos’. No momento da inscrição, o candidato deve escolher a cidade de realização da prova escrita e a língua es-trangeira (língua inglesa ou língua espanhola).

As cidades que terão provas são Araçatuba, Bauru, Campinas, Piraci-caba, Presidente Pruden-te, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Pau-lo e Sorocaba.

A taxa de inscrição é de R$ 130. Terá direito à redu-ção de 50% do pagamento da taxa de inscrição o can-didato que cumulativa-mente for estudante regu-larmente matriculado e re-ceber remuneração mensal

inferior a dois salários mí-nimos ou estiver desem-pregado. Nesse caso, a ins-crição deve ser feita até às 23h59 de 29 de maio.

O concurso terá provas escritas (objetiva e de re-dação), prova de condicio-namento físico, exames de saúde, exames psicológi-cos, investigação social e avaliação de títulos.

As provas escritas de-vem acontecer no dia 5 de agosto, no período da ma-nhã e da tarde.

Futuro na PolíciaPolícia Militar de São Paulo abre 120 vagas de nível médio; funções são para o Curso de Formação de Oficiais, tanto para o sexo masculino quanto feminino

Base da Polícia Militar em Lençóis Paulista; organização abriu concurso para formação de oficiais e inscrições vão até o final do mês de junho

Foto: Revista O Comércio

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Lençóis Paulista Junho de 2012 11Personagem

Acomunidade católica do Núcleo Luiz Zillo e bairros vizinhos en-

controu no cônego Marce-lo Paes, mais conhecido co-mo Padre Marcelinho, um líder espiritual e um amigo. Desde que assumiu a Paró-quia São Pedro e São Pau-lo, há oito anos, tomou pa-ra si a missão de concluir a nova matriz.

Padre Marcelinho é na-tural de Botucatu. Concluiu os estudos para ordenação em Marília e foi destacado para a paróquia de Anhem-bi antes de chegar aqui.

“Quando cheguei, aqui já havia o alicerce da igreja, mas a obra estava parada. Eu re-solvi formar uma equipe pa-ra a construção. Criamos um slogan, para envolver a co-munidade, e lançamos: um tempo novo, uma nova igre-ja. Em todas as missas mos-trávamos o projeto em 3D e iniciamos a arrecadação”.

A opção por ser padre aconteceu de forma natural. Botucatu é uma cidade de tradição católica e ele sem-pre esteve envolvido com as atividades da igreja. “Fiz a primeira comunhão e de-pois de cinco anos voltei. Comecei a ser coroinha dos padres capuchinhos em Bo-tucatu. Todo sábado tinha

Servo de DeusPadre Marcelinho chegou em Lençóis Paulista, na Paróquia São Pedro e São Paulo, há oito anos, e fez como seu principal projeto o término da nova matriz

formação. Eu entrei no se-minário, primeiramente, por curiosidade. Éramos um grupo de quatro jovens. Após dois anos, o único que permanecia era eu”.

Devido ao empenho pa-ra a construção da matriz e o seu carisma, rapidamen-te conquistou a comunida-de. As celebrações de suas missas são sinônimo de ca-sa cheia. “Todo desafio que é imposto, seja por Deus, seja a partir de Deus, temos que cumprir. Temos de supri-lo. Houve a necessidade de se construir um templo maior, com mais recursos, por vá-rios aspectos, não só pelo números de pessoas. É um

desafio para o crescimento. Todo desafio abraçado e vi-vido dá a oportunidade de crescimento. Os fiéis estão muito otimistas, com mui-ta esperança. Esta obra será realizada. A nova matriz é o centro da comunidade e es-ta é uma realidade próxima”.

Ao longo de 13 anos de vida sacerdotal, Padre Mar-celinho aprendeu que é pre-ciso saber administrar a igreja física e a espiritual, para um mundo mais justo.

“A igreja é fundamen-tal para a sociedade atual. É um tempo em que não só o paganismo, mas a indife-rença, o capitalismo, o he-donismo, o materialismo,

tudo predomina. Então a igreja católica, que é univer-sal, na figura do papa Ben-to 16, tem a missão de dia-logar. Porque até mesmo os fiéis estão embutidos ou en-volvidos nessa realidade. De outubro deste ano, até outu-bro do ano que vem vivere-mos o ano da fé, justamen-te para reformular aspectos da vivência cristã. Vamos discutir comportamentos, coisas que podem ser mu-dadas, mas sem desvirtuar dos princípios”, avalia.

“E existem as microes-truturas da igreja, que têm que atingir as bases. No conselho municipal de saú-de deve ter um represen-tante da igreja católica, as-sim como na ONU (Orga-nização das Nações Uni-das). Eu vejo a sociedade como um grande deser-to, e a igreja como João Ba-tista. É a voz que clama no deserto, e que nunca deixa de clamar, porque tem con-vicção de que aqueles valo-res, princípios, aquelas rea-lidades mais profundas, são condição para que a socie-dade possa ser melhor, pro-motora da defesa da vida e, sobretudo, da dignidade da pessoa humana. E eu vejo isso porque eu experimen-to diariamente”, conclui.

Foto: Cíntia Fotografias

Padre Marcelinho conquistou a comunidade católica de Lençóis Paulista

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Campeã de Vendas12 Lençóis Paulista Junho de 2012

“Especificar bem as qualidades do produto é fundamental. Busco entender e atender as necessidades do cliente, com simpatia e sorriso”.Adenílson Estevan;Retimotos.

“Atendo o cliente com um bom dia, boa tarde, boa noite e deixo fluir o papo. Ofereço o produto de acordo com o paladar do cliente”.Leandro Pereira de Souza;Sorveteria Skimell.

“Procuramos atender bem o clien-te e tratá-lo como amigo. Sempre na base do sorriso, dou atenção ao cliente e tento deixá-lo à vontade”.Sueli Pescara D’ávila;Bezziê.

“No meu ramo, tenho que opinar na venda, mostrando o benefício do produto. Preservar a segurança é nosso intuito”.Tatiana Carolina de Carvalho;Extintores Asterix.

“Com sinceridade e simpatia apresentamos opções de produto prezando sempre pela qualidade e facilidade no pagamento. Se preci-sar, vamos atrás do cliente”. Pinheiro de Freitas;AquaShop Piscinas.

Fotos: Revista O Comércio

Por opção, a lençoen-se Elaine Cristina Sil-va Varejano, 37 anos,

resolveu ser vendedora. Ela conta que quando crian-ça ia a lojas e admirava o trabalho das colaborado-ras. “Eu pensava: quan-do crescer quero ser como elas”. Com 11 anos, come-çou a trabalhar como ba-bá, escondida de seu pai. “Ele queria que eu estu-dasse, mas eu queria tra-balhar. Quando descobriu, arrumou um emprego em uma farmácia para mim. Naquele momento, entrei no comércio e nunca mais saí”, lembra.

Há seis anos, ela traba-lha na Comai, estabeleci-mento que comercializa materiais para construção. Elaine adora atuar neste segmento. “Não me imagi-no fazendo outra coisa. Eu amo madeiras, tijolos, e tu-do que é ligado à constru-ção”, garante.

Elaine está num seg-mento de mercado que já foi dominado por vende-dores do sexo masculino. Mas com empenho e ex-pertise no assunto, prova que não existe tarefa que as mulheres sejam capa-

consumidorPsicologia do

Desde pequena, Elaine Varejano trabalha no comércio; “para vender, é preciso saber ouvir os clientes”, ensina

zes de exercer com extre-ma competência.

Lidar com o público é encantador para Elaine. Ela afirma que é preciso saber escutar os clientes, mais ou menos como um psicólogo faz. Às vezes os consumidores também es-tão em busca de conselhos, pois têm dúvida sobre qual a melhor alternativa para sua obra. “Ouço, converso, dou conselhos, sou amiga

da maioria dos meus clien-tes e amo isso. Por isso que não me vejo sentada atrás de uma mesa, dentro de um escritório, parada, sem esse tipo de contato”, com-partilha. Com essa filoso-fia de trabalho, conquistou amizades para a vida intei-ra. “Ouvir, o vendedor tem que saber ouvir”, completa.

Por quatro anos a len-çoense morou em Bocai-na, cidade de 10 mil habi-

tantes, a 80 quilômetros de distância de Lençóis Pau-lista. Lá, trabalhou tam-bém em uma loja de ma-teriais para construção e levou a experiência que tinha acumulado na Co-mai. “Bocaina é bem pe-quena, bem cidade de in-terior, onde a venda ainda é garantida na conversa e confiança. Foi uma boa ex-periência”, resume.

Quando voltou a Len-çóis Paulista, foi recontra-tada pela Comai. “Nunca sabemos o dia de amanhã, por isso é essencial para o funcionário deixar a por-ta aberta por onde pas-sar”, ensina.

Com a competitivida-de do mercado de traba-lho, Elaine busca se espe-cializar por meio de cursos que a empresa disponibili-za. Ela une conhecimento e paixão para que suas 44 horas semanais sejam fru-tíferas. “Tem que ter jogo de cintura, força de vonta-de e correr atrás do obje-tivo, não ficar esperando o cliente, mas fazer de tu-do para atraí-lo. Sou apai-xonada por esses desafios do meu trabalho, sou mui-to feliz”, conclui.

Foto: Revista O Comércio

Elaine, vendedora da Comai, entende bastante de construção civil

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Lençóis Paulista Junho de 2012 13Informática & Tecnologia

Há quem diga que a maior função do en-sino nos dias de hoje

é preparar o aluno para sa-ber buscar a informação de que necessita. Certamen-te, as pesquisas são cada vez mais importantes para o aprendizado e a Internet está se tornando uma das fontes mais ricas de consul-ta. Mas não é toda pesqui-sa que tem valor educacio-nal. Tudo depende de como ela é feita. Para que as su-as pesquisas na grande rede sejam produtivas, é preci-so saber procurar adequa-damente. Seguem algumas dicas para não absorver in-formação falsa ou incorre-ta, dos profissionais do Por-tal Educacional (www.edu-cacional.com.br).

O Google estreou nos EUA um mecanismo pa-ra tornar sua ferramenta de busca mais inteligente.

A partir de agora, os re-sultados da pesquisa serão acompanhados de uma bar-ra lateral com informações

NavegandoSites de busca são uma das principais fontes para encontrar informação, mas conteúdos disponíveis na rede mundial podem ser falsos ou estar incorretos

Google lança mecanismo para afinar buscasrelacionadas ao tema, para que o usuário possa escolher exatamente o que lhe interes-sa, evitando que perca tem-po clicando em link por link.

O sumário conterá infor-mações de um banco de da-dos montado pelo Google

com mais de 500 milhões de personalidades, lugares e solicitações frequentes.

O trabalho durou dois anos e começou quando a gigante adquiriu a Meta-web, em 2010, e recebeu um banco de dados com 12 mi-

lhões de itens de pesquisa. O restante foi levantado em fontes como a enciclopédia colaborativa Wikipédia.

Chamado de Gráfico do Conhecimento pelo Goo-gle, a exibição de informa-ções é uma tentativa de for-

necer respostas mais rápi-das aos usuários.

Recentemente, o Google passou a incluir nos resul-tados da pesquisa informa-ções de seus outros serviços como a rede social Google e o YouTube.

A Microsoft anunciou que passará a integrar o Bing, seu buscador, com o Facebook. Os site inclui-rá uma barra lateral com amigos que poderão au-xiliar nas pesquisas, in-dicando links.

Agilidade que atrapalha

A facilidade de ir rapi-damente de um link a ou-tro é uma das maiores qua-lidades da Internet, mas pode se tornar um gran-de problema. Veja se uma história parecida com es-ta já aconteceu com você: um aluno começou pes-quisando sobre a extin-ção dos dinossauros e ter-minou numa página para colecionadores de cartões telefônicos. É ótimo ir ra-pidamente de uma pági-na a outra, mas você tem de se disciplinar se quiser alcançar algum resultado. Senão, vai saber de quase tudo um pouco e quase tu-do mal. Ao começar uma pesquisa, fixe-se no seu ob-

jetivo e não se deixe sedu-zir pelas centenas de links legais dos sites.

Qualidade das informações

A Internet permite que qualquer pessoa com um pouco de preparo publi-que informações na re-de. Isso é ótimo, pois de-mocratiza a divulgação de ideias. O lado ruim é que o internauta fica com a ta-refa de selecionar a infor-mação de qualidade e sepa-rar o que merece crédito do que é apenas um palpite de amador. Quando fizer pes-quisas na Internet, procu-re se informar sobre quem mantém o site. A pessoa ou instituição que publicou a informação conhece o as-

sunto? É uma fonte confi-ável? Infelizmente, ainda existe entre os internautas a ideia de que, pelo simples fato de estar publicada na Internet, a informação me-rece todo o crédito.

Poluição informativaNem tudo que está

na Internet merece nos-sa atenção. O problema é que as informações de qualidade aparecem mis-turadas com as descartá-veis. Esse é um dos desa-fios do estudante de hoje. Se no passado havia difi-culdade em obter as infor-mações, o problema ago-ra é selecionar as de qua-lidade. Seja bastante sele-tivo ao navegar na gran-de rede. Prefira endereços

recomendados por quem conhece bem o assunto. Troque informações com seus conhecidos sobre os melhores sites. Não se es-queça de adicionar à lis-ta de favoritos os endere-ços que mais chamaram sua atenção. Se você não fizer isso, talvez nunca mais consiga encontrar o endereço novamente.

CréditosAo usar sites da Inter-

net nas suas pesquisas lem-bre-se de que eles são fru-

tos do trabalho de outras pessoas, que consumiram tempo e criatividade para desenvolvê-los. A maio-ria dos sites permite o uso do seu conteúdo em traba-lhos individuais, desde que se cite a fonte. Isso vale pa-ra textos, imagens, progra-mas, arquivos de áudio e de vídeo. Respeite o autor do trabalho, pois você mesmo pode ter trabalhos divulga-dos na rede e não vai que-rer que outros os copiem sem ao menos dizer que foi você quem os fez.

Page 14: Revista O Comércio - Junho de 2012

Automercado14 Lençóis Paulista Junho de 2012

É a máquina do tempo mais fa-mosa do mundo, da trilogia De volta para o futuro. Nos anos 80, o DeLorean DMC-12 do Dr. Em-met Brown se tornou sinônimo de estilo. Hoje, colecionadores e fãs do filme pagam fortunas pa-ra ter um original, podendo cus-tar até US$ 75 mil em bom estado.

Os Caças-Fantasmas dirigiam um Cadillac Miller-Meteor Ambulan-ce 1959. O Ecto 1 tem o interior todo em vermelho e branco com a marca do grupo nas portas e está cheio de parafernálias. Vem equi-pado com um motor V8 de 350 cv e uma transmissão automática.

Bumblebee é o herói. O Transfor-mer é inicialmente um Chevrolet Camaro 1977, mas se transforma em uma versão conceito do mo-delo, inédita, e que rapidamente se tornou sonho de consumo tan-to dos fãs do Camaro como dos fãs dos Transformers.

Se tem alguém no cinema que en-tende de carros é James Bond. O último utilizado foi o DBS V12, que apareceu em dois filmes: Cas-sino Royale e Quantum of Sola-ce. Com um motor de 6,0 litros, o DBS chega a ter 510 cv e faz de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos.

Herbie

Se o Volkswagen Fusca é um dos carros mais conhecidos do mun-do, Herbie é o mais conhecido dos Volkswagen Fusca. O Fusca come-çou a ser produzido na Alemanha em 1963 pela Volkswagen. Herbie era o modelo 63, mas ao contrário dos Volkswagen normais, era equi-pado com o motor do Porsche 356.

Quatro jovens, um cachorro que fala e uma van com uma pintura psicodélica. O veículo dos ami-gos de Scooby-Doo é um dese-nho, e seu modelo inspirador nunca foi revelado pelos auto-res da série. No primeiro filme “Scooby-Doo” foi utilizado uma Bedford CF 1972.

É o Dodge Charger 1969 prati-camente indestrutível da série “Dukes of Hazzard” ou “Os Ga-tões. Encontrado pelos Dukes praticamente em ruínas, foi re-construído para se assemelhar a um carro da Nascar, tem suas por-tas soldadas, e sua marca registra-da é a bandeira dos Confederados.

O filme de 1983 é baseado em um livro de Sthepen King e conta a história de um Playmouth Fury de 1958, restaurado por um garo-to e que exige uma devoção total do dono. O veículo existiu somen-te na versão cupê e trazia um V8 de 5,0 litros (303 pol³) que fazia 240 cv brutos a 4.800 rpm.

Batmóvel

Foram cinco modelos feitos para o cinema, cada um com sua carac-terística. O modelo atual é equipa-do com um motor de 5,0 litros da Vauxhall/GM , tem cerca de 500 cv de potência e atinge de 0 a 100 km/h em 5 segundos. Pode se transfor-mar no Batpod, uma moto inspira-da na lendária Dodge Tomahawk.

K.I.T.T. ou a supermáquina foi o carro mais famoso da TV nos anos 80. Ele protegia Michael Knight, um ex-agente no comba-te ao crime. Era um Pontiac Fire-bird 1982. Seu motor V8 acopla-do a um câmbio de cinco marchas tinha 145 cv de potência e chega-va a 100 km/h em 10 segundos.

Dez carrões do cinemaConfira o ranking elaborado pelo icarros dos veículos que estão na telona e mexem com a imaginação dos telespectadores

1º 3º

8º 10º

DeLorean DMC Bumblebee General Lee

Ecto 1 Aston Martin 007Mystery Machine ChristineO carro assassino A Supermáquina

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Lençóis Paulista Junho de 2012 15Automercado

Em diversos mo-delos de veícu-los, a correia

dentada está sen-do substituída pela corrente de coman-do. A medida tem re-sultado em economia na hora da revisão. A princi-pal diferença entre as du-as é a durabilidade. “A cor-reia dura aproximadamen-te dois anos, enquanto que a corrente de comando tem durabilidade bem maior”, explica Márcio Humber-to Galli, encarregado che-fe da oficina da Via Marco-ni, concessionária Fiat de Lençóis Paulista.

A novidade começou a ser adotada no passado em alguns modelos da Fiat, co-mo o Linea, Doblô, Punto e Idea. A corrente de co-mando está localizada den-

Comprou carro antes da redução do IPI? Ainda pode ter jeito...Comprou um carro

zero há poucas sema-nas e quer arrancar to-dos os cabelos do corpo com a medida do gover-no de reduzir o IPI (Im-posto sobre Produtos In-dustrializados). Nem tu-

do está perdido, camarada. É que os clientes que com-praram o carro, mas ainda não o receberam – ou seja, o carro não foi emplacado nem nada –, podem pedir para as montadoras emi-tirem novas notas fiscais

com os valores reduzidos. Isso vale tanto para

quem levou o carro em Feirões ou pela internet, quanto para quem adqui-riu o carro direto na con-cessionária. A reemissão da nota fiscal não traz

qualquer prejuízo pa-ra a loja ou a fabricante, já que a redução no va-lor deve-se à isenção ou redução de um impos-to. Os compradores nes-sa situação devem correr para as lojas.

Bom para o bolsoMotor com corrente de comando garante maior economia para o consumidorna hora da revisão

tro do motor E.torq 1.6 ou 1.8, considerado uma das maiores evoluções da Fiat. Ele é silencioso sem per-der a potência. “Como é uma corrente, um mate-rial muito resistente, ela só é trocada quando apre-senta algum defeito”, frisa Galli. Já a correia dentada tem que ser trocada após o veículo atingir 60 mil qui-lômetros. Se quebrar por falta de manutenção, pode travar o motor.

A mão de obra para tro-car a correia fica em torno de R$ 400. “Na hora da re-visão, não vai precisar me-

xer no motor. É feita apenas a limpeza do bico e a tro-ca de óleo, o que reduz bas-tante o custo”, conclui Galli.

Foto: Revista O Comércio

Page 16: Revista O Comércio - Junho de 2012

Ambiente & Decoração16 Lençóis Paulista Junho de 2012

Se a proposta é trocar as cores do ambien-te, o ideal é que a no-

va decoração reflita a per-sonalidade de quem vive na casa ou apartamento. O decorador da loja Cores Vivas, Luiz Carlos Moret-to, o Morettinho, dá algu-mas dicas para não errar na escolha.

Morettinho explica que as cores que estão dispo-níveis no mercado seguem tendências mundiais. “Eu, como profissional da área, levo em consideração os estudos feitos pelas gran-des fabricantes. Eles via-jam para o exterior em busca dessas tendências, que levam em considera-ção inclusive o que acon-tece no mundo da moda”.

Mas, de acordo com o decorador, mas do que tendências, é preciso levar em conta a personalidade dos moradores, e até as-pectos regionais. “Eu per-cebo aqui em Lençóis Pau-

lista que as pessoas prefe-rem tons mais neutros ul-timamente. A maioria das casas segue a mesma tendência. É diferente de Bauru, que você encontra, por exemplo, prédios resi-denciais com três, quatro cores diferentes”.

Também é preciso ficar atento ao gosto pessoal do morador. “A cor é um es-tado de espírito. Eu estu-do muito a personalidade dos meus clientes antes de sugerir uma cor para eles. Não adianta você sugerir um vermelho, se o cliente não vai gostar. Se a tendên-cia é vermelho, você tem que amar o vermelho para pintar sua casa dessa cor”.

PossibilidadesÉ possível ter uma de-

coração diferenciada op-tando por uma cor neutra nas paredes. “A tonalidade neutra te dá possibilidades de várias situações. Você pode trabalhar uma pare-

de de uma cor diferencia-da, que depois você pode mudar com mais facilida-de. Ou você pode ousar em acessórios: tapetes, almo-fadas, quadros, cortinas e adesivos. A tinta nesse ca-so como pano de fundo”.

Outra dica para não er-rar é pedir ajuda de um profissional. Com tan-tos produtos no mercado, nem sempre a tinta mais cara é melhor. “Hoje exis-te uma variedade muito grande de produtos. Mas tem que considerar a pa-lavra do vendedor. Muitas vezes a propaganda mostra um produto que não é real.

Hoje tem demonstra-ções que pintar é abrir a latinha, pegar o pincel, espalhar e está pronto. Na prática não é assim. Preci-sa de profissional especia-lizado. Procure pessoas que conheçam o produto, que entendam do assunto, e que possam atender su-as necessidades”.

COR:um estado de espíritoDecorador dá dicas para quem está precisando de uma nova pintura em casa; tons dependem da personalidade

Morettinho dá a dica: você pode usar cores diretamente nas paredes ou abusar dos acessórios

Fotos: ilustraçãoFoto: Revista O Comércio

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Lençóis Paulista Junho de 2012 17Casa & Construção

Casa verde, biocasa, ca-sa ecológica, casa sus-tentável. São termos

utilizados para definir mo-radias construídas a partir de estruturas que causem o menor impacto possível ao meio ambiente. “Esse tipo de moradia deve ter o con-sumo de recursos bem mais baixo do que a construção convencional. Isso significa que a casa ecológica deve consumir metade da água potável gasta em uma resi-dência convencional e dissi-par metade da energia”, ex-plica a estudante de arquite-tura Cibele Cesalp. Ela par-ticipa de um projeto acadê-mico sobre moradias sus-tentáveis. Cibele esclare-ce que não basta diminuir gastos convencionais. Os re-cursos e materiais utilizados na fundação - a fase inicial de uma casa - têm que se en-quadrar nos padrões susten-táveis. “Não há um critério estético a ser seguido, mas

ImóvelecológicoConfira algumas novidades da construção civil que visam preservar o meio ambiente

as construções verdes pos-suem a preocupação com o meio ambiente, por isso usar materiais orgânicos co-mo madeira e tetos verdes é fundamental”, diz.

Termos corretosHá certa confusão para

interpretar os termos que definem as construções sustentáveis. No entanto, pequenos aspectos diferen-ciam cada um deles. As ca-sas verdes (que derivam do inglês eco house) objetivam causar o mínimo possível de prejuízos ao meio ambien-te, usando materiais como tijolos de solo-cimento (ti-jolos que são secos ao sol e não ao forno, logo poupan-do à queima de árvores) e sistemas de aquecedores de água. “Com eles gasta--se menos de 30% de ener-gia elétrica”, afirma Cibele.

As biocasas têm como conceito substituir energia elétrica por solar e implan-

tar sistemas que reutilizam a água da chuva. “O reapro-veitamento da água de chu-va é bem simples. A água é captada antes que chegue ao solo ou entre em contato com pessoas e animais, para evitar contaminação. Logo, é dirigida para o filtro on-de serão removidos os detri-tos. Então vai para a cister-na e com a pressão de uma bomba alimenta os pontos de consumo. Vale lembrar que há algumas restrições para a utilização desse ti-

po de água, pois se trata de água não potável”, resume. Ou seja, não pode ser utili-zada para consumo ou pre-paro de alimentos, mas não há contra-indicação para a limpeza doméstica.

A construção que res-peita o meio ambiente, e tira maior partido do que a natureza oferece, é a ca-sa ecológica. “Ela leva em consideração aspectos co-mo a orientação da cons-trução, do terreno e da na-tureza que a rodeia. São desenvolvidas para serem

autossuficientes. Seus ma-teriais de construção, que são cerâmicas, isolamen-tos naturais (fibras vege-tais, celulose, cânhamo), tintas biológicas, plásticos ecológicos e pedra, causam baixo impacto ambiental”, comenta Cibele.

As casas sustentáveis en-globam os critérios utiliza-dos pela eco house e a bioca-sa. Os valores gastos para a construção de uma casa ver-de são altos, principalmen-te no Brasil, mas se deve le-var em consideração o cus-to beneficio. “O sistema de

captação de água de chuva, que além de ajudar a econo-mizar, poderá se tornar ga-rantia de abastecimentos fu-turos, quando a água se tor-nar um bem mais escasso e caro. Há também a utiliza-ção das lâmpadas fluores-centes, que comparadas às convencionais custam seis vezes mais, porém, segundo especialistas, possuem vida útil infinitamente mais lon-ga e ainda poupam energia”, enfatiza Cibele.

Cada vez mais os profis-sionais da área da constru-ção civil estão focados em sustentabilidade. As uni-versidades estão preparan-do profissionais com cons-ciência ambiental, que pen-sem em seus projetos mais verdes. “Sem sombra de dú-vidas, soluções sustentáveis, construções que não agri-dem o meio ambiente, são o caminho para o futuro da humanidade”, conclui.

Acima, casa construída com tijolo solo-cimento, e sistema de aquecimento solar, que economiza energia elétrica

Fotos: ilustração

Page 18: Revista O Comércio - Junho de 2012

Mundo encantadoViagem & Aventura18 Lençóis Paulista Junho de 2012

Minnie, Mickey, Pooh, Branca de Neve. Quem nunca assis-

tiu ou ouviu histórias do mundo criado por Walt Disney? Direta ou indire-tamente toda criança tem contato com esses perso-nagens, ligação que faz aflorar o sonho de conhe-cer um dos principais par-ques temáticos dos Estados Unidos: a Disneylândia, em Orlando, Flórida.

A jornalista Laís Souza, 24, tinha esse sonho e con-seguiu realiza-lo. Ela visitou a Disney em duas oportuni-dades. “Desde criança so-nhava com a Disney, amava os personagens. Em 2010 e 2011 surgiu a ocasião de ir

Na Disney, a jornalista Laís Souza voltou a ser criança; ela visitou o parque temático da Flórida, o mais famoso dos Estados Unidos, por duas vezes

com minha tia e meus pri-mos. Foi sensacional”, co-menta. “Voltei a ser crian-ça, enfrentava todas as filas para tirar foto com todos os personagens”, complementa.

A diversão é garanti-da, mas a viagem não é tão simples. Só para se ter uma ideia, são 16 horas de voo. Entretanto, uma vez na Dis-ney, segundo ela, é pouco. “O complexo é muito gran-de, não dá para aproveitar e ver tudo de uma só vez”, diz.

Na primeira viagem, de aproximadamente uma semana, Laís se encantou com o castelo da Cindere-la e os desfiles dos perso-nagens, a famosa parada. A segunda viagem durou

15 dias. Ela destaca o mu-seu do Titanic, o Ripley’s Believe it or Not (Acredite se quiser), que é um museu com peças exóticas e inusi-tadas que causam ilusão de ótica, e o castelo do Harry Potter - Laís é apaixonada pela série escrita pela bri-tânica J. K. Rowling. Leu os sete livros e assistiu os oito filmes. “Ainda deu pa-ra dar uma volta em Tam-pa, cidade nos arredores de Orlando, que também tem um parque”, conta.

A experiência mais emocionante, no entan-to, foi no Sea World Pa-rk, maior parque de vida marinha do mundo. “Não tem explicação ficar perto

de uma baleia e vê-la fa-zer acrobacias ao comando do treinador. É maravilho-so”, ressalta. “Só na Disney pude ver coisas que não é possível ver aqui no Bra-sil, como urso polar e ou-tros bichos”, justifica.

O parque é atração pa-ra crianças, mas os adultos também se divertem muito. “A primeira vez que viajei tinha 22 anos, e na segun-da, 23, e mesmo não sendo mais criança curti demais o parque. Além de tudo dá para fazer compras, tem produtos baratos. A Dis-ney também é o paraíso das compras. E com todo certe-za voltarei com meus filhos. Vale muito a pena!”.

Fotos: arquivo pessoal

A jornalista Laís já esteve na Disney em duas ocasiões: em 2010 e 2011

Com a Minnie e outros personagens do parque temático de Orlando, mesmo adultos se sentem como crianças A beleza do Sea World, com seus maravilhosos animais, foi uma das memórias inesquecíveis da viagem

Page 19: Revista O Comércio - Junho de 2012

Lençóis Paulista Junho de 2012 19Meu Melhor Amigo

Sugestões para a edi-toria Meu Melhor

Amigo? Envie um e-mail para: [email protected].

Castor, Laranja, Girzi-nha, Heroína, Sabri-na, Esperança, Beiço,

Branquinho, Savana, Re-beca, Sofia e Neblina. São três bois, seis vacas e três bezerras que têm em co-mum o amor de uma estu-dante de 17 anos. Os nomes foram todos escolhidos por ela. “Eu mesma os batizei”, brinca a adolescente. Mas, o que mais impressiona, é que esses animais – dos quais a maioria das pesso-as sente medo – atendem ao chamado da menina e apa-recem para pegar o alimen-to de suas mãos.

Ana Carolina Aiello Dal

Enquanto suas amigas brincavam com gatos e cachorros fofinhos, Ana Carolina escolheu ter bois e vacas como animais de estimação

Bem cuida com amor de seus inusitados animais de estimação. Aos finais de se-mana, é normal a garota passar longos períodos ali-mentando e brincando com seus grandes amigos. Além disso, também gosta de ba-jular as três bezerrinhas que acabaram de nascer.

O amor pelos animais pa-rece estar nos genes da famí-lia. “Quando eu era criança, não podia ver um gato per-dido que levava o bicho pa-ra casa. Quem não gosta-va muito era meu pai”, con-ta, sorrindo, Célia Regina, mãe da jovem Ana. De lá para cá, não mudou muita

coisa de mãe para filha. Ana lembra que estava em uma lanchonete da cidade e apa-receu uma cachorra com a pata ferida. A menina, mais que prontamente, alimentou e deu carinho para a cadeli-nha. Quinze dias depois, em outra lanchonete, a cachor-ra reapareceu ainda mais debilitada e, dessa vez, a jo-vem não aguentou. Levou a cachorra para casa, conven-ceu seus pais a cuidarem do animal e até um veterinário a família precisou chamar por causa da insistência da

menina. Hoje, a cadela Nina divide as atenções com mais três cães: Dery, Angel e Co-ragem. “Graças a Deus con-segui salvar a vida dela”, co-menta Aninha, emocionada.

O amor de Ana Carolina pelos animais parece não ter fim. Fora os bois, vacas e cães, ela também cuida de dois cavalos (Sherikan e Canário) e de duas éguas (Safira e Pop). A menina que sabe de cor o nome de todos seus bichos, diz que

uma das coisas que mais gosta é dar carinho, amor e comida para todos os seus animais de estimação. Ela também diz que não tem um animal preferido. “Gos-to deles igualmente, cada um tem seu jeito. Não sei viver mais sem eles”, co-menta. Enquanto conce-dia entrevista à Revista O Comércio, ela acariciava a cachorra que recuperou das ruas, sua querida Ni-na. Ciumento, o Barbudo,

cachorro do vizinho, cho-rava ao lado da cadeira em que a Aninha estava sen-tada, pedindo chamego e afeto. É um amor sem me-dida, que os animais sen-tem e que é um exemplo para a humanidade.

Fotos: Revista O Comércio

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Bebê Show20 Lençóis Paulista Junho de 2012 21Lençóis Paulista Junho de 2012 Bebê ShowFotos: Cíntia Fotografias

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Bebê Show20 Lençóis Paulista Junho de 2012 21Lençóis Paulista Junho de 2012 Bebê ShowFotos: Cíntia Fotografias

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Mural Artístico22 Lençóis Paulista Junho de 2012

Sugestões para a editoria Mural Artístico? Envie um e-mail para: [email protected].

Ele é um artista no mí-nimo irreverente. Isso fica perceptível nas le-

tras que ora fazem críticas sociais, ora apelam para o bom humor – e também no modo como ele brinca com

Rafael Castro saiu de Lençóis Paulista para conquistar o mundo com seu repertório alternativo

a própria imagem, nas ca-pas dos discos, nos vide-oclipes. Ele é Rafael Cas-tro, principal representan-te lençoense do indie caipi-ra. “Quase indie, quase cai-pira, um anulando o outro”.

A veia musical de Rafa-el Castro aflorou ainda bem jovem. Ele conta que mais ou menos aos seis anos de idade passou a se relacio-nar com o piano. “Fiz au-las de música até uns dez anos, depois parei”. Parou de estudar, mas nunca pa-rou de tocar. E de compor.

Rafael Castro começou a fazer carreira e ficar re-gionalmente conhecido a partir de 2006, se apresen-tando com Os Monumen-tais. Depois de lançar oi-to discos virtuais, se pre-para para lançar seu pri-meiro CD. O álbum já tem nome: Lembra?

O itinerário de tur-nês por cidades do inte-rior era pouco para Rafael Castro. Seu som alternati-vo ganhou o concurso Tra-ma Virtual/Peligro de no-vas bandas e mais ou me-nos dessa forma ele desco-briu a capital paulista. Mais recentemente, descobriu também o estado do Para-ná. Ano passado fez diver-sos shows na fronteira.

As apresentações em São Paulo se tornaram re-gulares a partir de 2009. A cidade oferece oportu-nidade e espaço para to-dos os estilos. Desde en-tão, ele tem dois endere-ços. Passa uma parte do mês na capital e a outra parte em Lençóis Paulista.

Podia deixar o interior de vez, mas diz que gosta da-qui e vai continuar pegan-do a estrada. Por enquan-to, a agenda de shows está tranquila. “Estamos pla-nejando as apresentações para o disco novo”.

RaízesRafael Castro nasceu

paulistano, mas se mudou para Lençóis Paulista aos 10 anos de idade. “Devido ao trabalho do meu pai, mudávamos muito. Ele ti-nha família aqui em Len-çóis Paulista”. Aos 26 anos, acredita ter incorporado o espírito de cidade pequena. “Minhas letras são bem in-terioranas, têm uma natu-ralidade do interior”.

Uma das vantagens de estar na capital é fazer apresentações só com mú-sicas próprias. Rafael nun-ca parou para contar quan-tas canções já compôs, mas estima serem mais de 200. Antes de despontar no ce-nário alternativo, fazia co-vers em barzinhos. “Para o artista, fazer cover é um trabalho braçal”.

Em São Paulo, além de se apresentar, têm a opor-tunidade de checar o que os outros artistas estão fazen-do. “Vou ver gente nova, às vezes também procuro por coisas mais antigas. Estou sempre pesquisando”.

Indie caipiraRafael Castro é um ar-

tista que acredita na mu-dança do mercado fono-gráfico. Todo seu trabalho está disponível pela inter-net, de graça. “Não tem co-mo não distribuir a músi-

ca gratuitamente. Se você não distribui, acaba sendo pirateado e distribuído da mesma forma”. Por isso, to-dos os álbuns estão dispo-níveis para download em www.rafaelcastro.com.br.

Depois de álbuns digitais, artista prepara o lançamento do CD Lembra?

Rafael esbanja irreverência na composição das letras e nas produções

Fotos: arquivo pessoal

Page 23: Revista O Comércio - Junho de 2012

Lençóis Paulista Junho de 2012 23Moda & Estilo

Não é de hoje que a mo-da está crescendo den-tro do universo espor-

tivo. Grandes marcas, espor-tistas e praticantes de ativi-dades físicas estão tornan-do este segmento cada vez mais usável, vendável e tec-nológico”, explica a consulto-ra de moda, Carolina Ferrei-ra. O editorial Moda e Estilo deste mês mostra produções da All Sports - roupas, tênis e acessórios - vestidas pelo estudante e tenista João Luiz Zillo do Prado, de 16 anos.

João Luiz é um jovem rapaz de chamativos olhos verdes. Durante o ensaio, apresentou um jeito bas-tante despojado e brinca-lhão, capaz de conquistar todos ao seu redor.

O modelo escolhido para o ensaio deste mês está em sintonia total com o mundo dos esportes. Apesar de bas-tante jovem, o tênis é uma de suas grandes paixões, dentro e fora das quadras. Só para

ter uma ideia, a biografia de Roger Federer, escrita por René Stauffer, é seu livro de cabeceira. “Quero ser o nú-mero um do mundo no tê-nis”, confessa seu sonho. Palmeirense de coração, in-fluenciado pelo avô, acredita em um futuro brilhante den-tro do esporte.

O jovem está cursando o primeiro ano do ensino médio. É do signo de ca-pricórnio e se dá super bem com as câmeras. Inclusive já realizou diversos traba-lhos como modelo.

Ele também diz que adora ficar em casa e ver um filme - é sua ativida-de preferida nas horas va-gas. Gosta muito por mú-sica eletrônica e rock’n’roll.

Quando está em ca-sa, também não dispensa a companhia de seus cães, Jackie e Max - os melho-res amigos de quatro patas. Considera a família o gran-de amor da sua vida.

Diferente para os meninosA camiseta Nike com estampa de caveira com o número 13 atrás é uma opção criativa para os meninos usarem com suas calças de esporte. Feita de malha de algodão leve, é uma peça moderna que fica bacana para os jogadores mais jovens. Tam-bém é uma ótima opção para tardes no clube, piscina e campo.

Match point!João Luiz Zillo do Prado apresenta a moda esportiva

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Moda & Estilo24 Lençóis Paulista Junho de 2012

O uniforme idealOs conjuntos formados por tecidos desenvolvidos para maior mobi-lidade - que não pesam no corpo e deixam a transpiração fluir - estão entre os mais vendidos para os tenistas. Normalmente, estes tecidos têm baixa porcentagem de algodão, por isso, são leves e secam rapida-mente. O ideal é sempre optar por cores sóbrias. Conjuntos com as pe-ças na mesma cor são modernos e saem do comum do preto e branco.

O agasalhoPioneiras nesse segmento, a Nike e a Adidas criaram para a nova coleção de agasalhos (ou abrigos, como você preferir dizer) com um toque de seriedade, ideal para a práti-ca do tênis, esporte tão tradicional que exige que os looks sejam perfeitamente escolhi-dos, pois não existe tenista moderninho, tenista clubber, etc e tal. Tenista é tradicional e ponto final. O agasalho ideal é aquele que fica certo no seu corpo, não pode ser lar-go. Repare bem na costura dos ombros e no tamanho das barras na hora da compra.

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Lençóis Paulista Junho de 2012 25Moda & Estilo

João Luiz Zillo do Prado

7 de Janeiro (16 anos)

Capricórnio

Ana Fabíola Zillo

Wanderley Luiz do Prado

Cursando 1º anodo ensino médio

As Branquelas

Bleu;Chanel

A Biografia de RogerFederer; René Stauffer

Jogar tênis e videogame

Justin Bieber

Massas

Europa

João Luiz del Prado

O Garotoda CapaJunho de 2012

O comum revisadoBermuda preta de listras laterais da Adidas, peça que muitos homens têm no guarda-roupa, se transforma com camiseta polo de corte mais ajusta-do, o que é uma ótima dica para tardes no clube. Troque a camiseta co-mum de malha por uma polo para usar com sua bermuda esportiva. Lem-bre-se também que se você não estiver praticando esportes, é desnecessá-rio mostrar a meia. Prefira meias curtas, que quase não aparecem no tênis.

Page 26: Revista O Comércio - Junho de 2012

Moda & Estilo26 Lençóis Paulista Junho de 2012

Os tênisFeitos para todos os tipos de esportes, nesta edição foram usadas as marcas Nike e Adidas, para jogos de tênis e basquete. Cada vez mais modernos, os pares estão chegando com toques de cores em neón e modelagem de passante dos cadarços mais largos, o que es-teticamente fica bem bonito nos pés dos jogadores. A durabilidade de um tênis esportivo também agrada os esportistas, tanto que es-sas duas principais marcas investem cada vez mais em pesquisas para criar o calçado perfeito. Para o jogo de tênis dê preferência sem-pre ao tênis branco e seja criativo, procure combinar detalhes de cor do seu calçado com as cores de sua raquete e de seus acessórios.

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Lençóis Paulista Junho de 2012 27Moda & Estilo

All Sports

Carolina FerreiraPaulinha Maciel

Cíntia Fotografias

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Page 28: Revista O Comércio - Junho de 2012

Melhor Idade28 Lençóis Paulista Junho de 2012

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Dona Noêmia comple-tou 105 anos de uma grande vida. Nas-

ceu em Bom Jardim, Vila de Nova Friburgo na Ser-ra do Mar, Rio de Janeiro, hoje com 24.500 habitan-tes. Filha de João José Ta-vares e de Clara Tavares, cedo sentiu atração pe-las águas e dava suas bra-çadas no Riacho Grande. Atração que a seguiu nos mergulhos do Lago Azul da Serra de Itatiaia. Quan-do no Rio de Janeiro, nos passeios de barca à Ilha de Paquetá, as braçadas eram até a ilhota de Brocoió, par-tindo da praia da Moreni-nha, em 300 metros. De uma família de quatro ir-mãos e duas irmãs, entre elas a tia Alda, deficiente auditiva, com quem con-versava na linguagem dos improvisados gestos.

Noêmia já mocinha se-guiu para o Rio de Janeiro para trabalhar junto à fa-mília do Dr. Álvaro Mon-teiro de Castro e sua espo-sa Haidée. Ele foi meu pa-drinho de batismo na Ma-triz de Nossa Senhora da Glória, no Largo do Ma-chado. Entrementes che-gava à Cidade Maravilho-sa um jovem italiano com 20 anos, Vicenzo Failla-ce, da Calábria. Veio com dois irmãos que levaram o

Uma história de 105 anosFilha de João José Tavares e de Clara Tavares, Noêmia cedo sentiu atração pelas águas e dava suas braçadas no Riacho Grande, no estado do Rio de Janeiro

Nelson Faillace

nome Faillace para outras regiões. Vicenzo fixou-se no bairro das Laranjei-ras com venda e conser-to de sapatos. Os dois jo-vens terminaram por ena-morar-se, e desse romance nasceu este cidadão cario-ca. Porém, deixou Vicen-zo esta vida muito cedo, de maneira fulminante.

Dona Mema se intro-duzia na família de Lu-ca e fomos para Rezen-

de. Nicoláu de Luca casa-do com Kerma, tinha du-as filhas, Maria Carmem e Cléo. Agíamos como quais-quer crianças. De Luca mo-rava no Largo do Rosário em um cobiçado palacete. Até que comprou um sitio, o “brejão”, que alagava na época das chuvas. Lá exis-tia a turfa, uma argila ne-gra que depois de seca era usada como combustível, em um tal de “gasogênio”,

na 2ª Grande Guerra. Nas crateras que restaram for-maram-se lagoas com lam-baris e traíras, onde passa-va minhas férias pescando, acompanhando a lida com o gado leiteiro e as plan-tações de tomate e batata, com japoneses e seu siste-ma de irrigação manual. Dona Mema trabalhou no consultório dentário do ir-mão do Nicoláu, o Dr. José de Luca, afamado profissio-

nal no Rio de Janeiro. Ane-xo funcionava uma oficina de prótese dentária e mi-nha mãe acabou por tor-nar-se protética prática.

Ela lutava pela minha educação. Passei pelo Co-légio São Vicente de Pau-lo um internato de freiras, onde fui coroinha, dialo-gando em latim com os

padres. Depois o Colégio Pan Americano, no Meier, na Zona Norte, com regi-me semimilitar. Um dese-jo de minha mãe se com-pletara quando entrei para o Colégio Pedro II.

Morávamos na pensão de Dona Rosa, na rua do Matoso, Praça da Bandei-ra. Era amigo de seus fi-lhos, Edson e Hugo. Fiz a Escola Nacional de Quími-ca. Dona Rosa era ativa e alegre e cuidava da ordem com rigor. Promovia bailes e jogos e lá aprendi a dan-çar, os segredos do bara-lho e das corridas de cava-lo, apesar de adolescente. Certa ocasião, ganhei 300 cruzeiros, quase um sa-lário mínimo. Mudamos para o Engenho de Den-tro, em uma pequena vila. Pela primeira vez moráva-mos em uma casa. Depois de formado, o dr. Guerrei-ro que era diretor do Insti-tuto do Açúcar e do Álcool e cliente do dr. de Luca me colocou na autarquia, re-comendando que prestas-se concurso de fiscal. Pas-sei, e lá fiquei até minha aposentadoria. Mais um desejo da incansável Do-na Mema se realizou.

Uma de suas frases favo-ritas: “Gosto de viver por-que todos gostam de mim!”.

Escritor lençoense presta homenagem para dona Noêmia e relembra curiosidades da infância em lugares históricos do estado do Rio de Janeiro

Foto: arquivo pessoal

Page 29: Revista O Comércio - Junho de 2012

Lençóis Paulista Junho de 2012 29Vida de Professor

Ocolorido do mapa atraia olhares aten-tos para a lousa. A

explicação sobre a queda do muro de Berlim agu-çava a curiosidade de to-dos que ouviam a histó-ria. Assim eram as aulas de Geografia da professo-ra Maria da Graça Loren-zetti Rocha Lopes, atrati-vas e apaixonantes.

Hoje, aos 62 anos, apo-sentada, lembra como co-meçou a carreira de educa-dora e o motivo que a fez permanecer em sala de au-la. “Eu não escolhi ser pro-fessora, foi uma eventua-lidade. Fiz magistério por falta de opção de cursos em Lençóis Paulista. De-pois de formada, não ti-nha opção de carreira uni-versitária, então escolhi bi-blioteconomia, mas não me

encontrei na área. Influen-ciada por amigas que mora-vam comigo no pensionato em São Paulo, decidi fazer Geografia”, recorda. “O con-tato com crianças, adoles-centes e jovens me encan-tou, me apaixonei definiti-vamente”, completa.

Antes de se formar, Gra-ça casou. “Tinha 24 anos”, lembra. Para acompanhar o marido, a lençoense se mu-dou para Manaus (Amazo-nas) e não teve oportunida-de de trabalhar na área. Po-rém, no oitavo mês de gra-videz, retornou para Len-çóis Paulista e, nessa época, começou a dar aulas. “Pres-tei concurso para escola es-tadual, mas não havia vaga. Fiquei sabendo que o Vir-gílio Capoani precisava de professor substituto, assu-mi então a responsabilida-

de e, como estava me sen-tindo bem, lecionei até o dia do nascimento do meu filho”, conta. Enquanto era substituta em Lençóis Pau-lista, Graça também da-va aulas em uma escola de Macatuba, até ser transfe-rida definitivamente para o Virgílio Capoani.

Por 20 anos, a profes-sora trabalhou na escola estadual. Exonerou o car-go para lecionar na esco-la particular Dinâmica de Ensino (atualmente, Coo-perelp Anglo). “Dava qua-se 60 aulas por semana. Por excesso de aulas que pedi exoneração da rede estadu-al”, explica. Acostumada até então com o ritmo do ensi-no médio, Graça viveu no-vas sensações com as crian-ças do ensino fundamen-tal. “As crianças eram dife-

DonaCom aulas diferenciadas, a professora Maria da Graça conquistou os alunos; até hoje é amada e respeitada por eles

rentes, me beijavam a toda hora, eram mais apegadas. Foi interessante esse conta-to, estava acostumada ape-nas com o colegial”, lembra.

Criatividade e dedicação

“Eu acreditava que era responsável pela educação e bagagem de conhecimen-to dos meus alunos”, con-fessa Graça. Por isso, sentia necessidade de estar sem-pre atualizada. “Fiz pós na PUC (Pontifícia Univer-sidade Católica) e muitos cursos que a própria es-

cola particular patrocina-va. Essa busca pelo conhe-cimento que gera autocon-fiança no professor”, opina.

Criativa, a professora in-ventou o “Dia da rosca” – com uma saborosa rosca doce que ela mesmo prepa-rava - e interagia com ou-tras matérias para a cria-ção de teatros e trabalhos que estimulavam o raciocí-nio dos alunos. “A princi-pal diferença da educação de ontem com a atual é a motivação. Nunca tive os problemas que os professo-res enfrentam hoje com os

alunos, como a droga, por exemplo. Aliás, a relação é de total companheirismo e amizade, tanto que muitos mandam lembranças pes-soais ou pelo Facebook da minha filha, demonstrando carinho e consideração”, co-menta. A professora retri-bui o carinho guardando todos os presentes, bilhe-tes e cartas que recebeu dos alunos durante todos esses anos. E ela garante que se-rá eternamente apaixona-da pela profissão. “O senti-mento de educar é insubs-tituível”, finaliza.

Dona Graça aguçou o interesse dos alunos pela Geografia e até hoje guarda lembranças dos estudantes

DonaGraçaGraçaFoto: Revista O Comércio

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Craque do Mês30 Lençóis Paulista Junho de 2012

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Oquadro de troféus e medalhas da equi-pe de bocha do Clu-

be Esportivo Marimbondo é de encher os olhos. En-tre as conquistas mais re-centes está o segundo lu-gar no Campeonato Paulis-ta de 2011. Motivo de or-gulho para os bochófilos lençoenses, já que as equi-pes que entram na seleção têm elencos bastante com-petitivos. “Cada jogador da equipe de Lençóis Paulis-ta tem uma profissão, ou seja, a dedicação à bocha não é 100%. Mesmo trei-nando apenas duas horas por dia conseguimos ven-cer equipes consideradas favoritas”, diz o atleta Gil-berto Prâmio. Eles também colecionam quatro títulos em Jogos Regionais.

A equipe é heterogênea. Tem jogadores de diversos estados do Brasil, com ida-de entre 50 e 75 anos. Eles se conheceram em Lençóis Paulista, no clube, jogan-do bocha. “São 12 anos de amizade, 12 anos de time. O esporte nos uniu”, ga-rante Gilberto.

Engana-se quem consi-dera a bocha um esporte da melhor idade. Existem atle-tas bastante jovens dispu-tando campeonatos nacio-nais e estaduais, tanto na categoria feminina quan-

Bons de bochaA equipe do Clube Marimbondo treina há 12 anos e já acumula diversos títulos

to na masculina. “Em Len-çóis Paulista a equipe ainda tem uma faixa etária mais alta. Nas grandes cidades, no entanto, essa concep-ção está mudando”, expli-ca Gilberto. “Quando co-meçamos a jogar, também éramos jovens, é que o tem-po passou um pouquinho”, brinca Valentim Toniolo.

O jogo é simples. “O objetivo é lançar as bochas (bolas) mais perto possível do bolim (bola pequena), que foi previamente lança-do. Cada cor de bola equi-vale a um ponto. Quem fi-zer 18 pontos primeiro, ganha. O importante é ter

mo, a equipe está envolvi-da nas competições inter-nas promovidas pelo Clu-be Marimbondo.

A equipe campeã do Marimbondo é formada por Anizo Rodrigues, An-tonio Estrela, Cléudio Prâ-mio, Edevar Ferrari, Ge-raldo dos Santos, Gilber-to Prâmio, Ivanir Mosele, José Luiz Souza, José Ro-sa, Laércio Correa, Mario Diegoli, Norberto de Oli-veira, Orlando Bento, Pe-dro Ferrari, Valentim To-niolo e Vladimir Casali.

concentração e paciência”, avalia Gilberto.

Antigamente, a bocha era praticada em canchas de areia. Hoje a disputa acontece em canchas sin-téticas. “No Estado de São Paulo, o esporte deu um salto quando o campo pas-sou de areia para sintético”, afirma Gilberto.

Agora a equipe está fo-cada no Campeonato Pau-lista 2012. Os atletas sem-pre esbanjando confian-ça. E os treinos não pa-ram. A fim de ganhar rit-

Orlando, José e Mário (em pé), Anizo, Gilberto, Valentim e Cléudio (agachados) são da equipe

Foto: Revista O Comércio

Page 31: Revista O Comércio - Junho de 2012

Lençóis Paulista Junho de 2012 31Voluntários do Bem

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Maria Rosa Conti, 64 anos, aprendeu o valor do trabalho

voluntário colaborando com a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excep-cionais) de Lençóis Paulis-ta. Ela faz parte de um gru-po de mulheres que produz artesanato para o bazar da entidade. Além disso, des-de 2001, atua pela Pastoral da Criança. Atualmente, é coordenadora diocesana.

A Pastoral da Criança constitui um desafio e uma motivação na vida de Ro-sa. A entidade fundada pela médica Zilda Arns comple-ta 30 anos em 2013. A ide-alizadora acabou falecendo há alguns anos, no trágico terremoto que devastou o Haiti, mas seu exemplo de humanidade continua.

Os voluntários da Pas-toral da Criança desenvol-vem ações de saúde, nutri-ção, educação, cidadania e espiritualidade de for-ma ecumênica nas comu-nidades pobres. As ativi-dades visam promover o desenvolvimento integral das crianças, desde a con-cepção aos seis anos de ida-de e a melhoria da qualida-de de vida das famílias.

De acordo com Rosa, embora em pequeno nú-

Celebração da vidaRosa Conti dedica seu tempo livre ajudando a Pastoral da Criança e a Apae; “você aprende muito com o voluntariado”, diz

mero, sempre aparecem famílias que necessitam do apoio da Pastoral. “Aqui em Lençóis nós temos a pasto-ral na Paróquia São Pedro e São Paulo, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e no Santuário Nossa Senho-ra da Piedade. E faltam vo-luntários”, explica.

A base do trabalho da Pastoral está mesmo nas comunidades onde es-tá inserida. A figura da lí-der é primordial. São mu-lheres que realizam visitas as famílias, para checar o bem-estar das crianças. “A líder tem que ter carisma, tem que ter entrega. A nos-sa visita é diferente da vi-sita de um agente de saú-de, por exemplo, que tem um olhar mais técnico. Ela tem que conquistar a con-fiança da mãe, verificar se as crianças estão sendo cui-dadas corretamente, se es-tão felizes, se têm espaço para brincar”, enumera.

Em Lençóis Paulista, en-tre 150 e 180 famílias são atendidas pela Pastoral. No último sábado de cada mês as líderes se reúnem com a comunidade para que seja feita a pesagem das crian-ças. É um momento de confraternização e, mui-tas vezes uma oportuni-

dade de levar informações novas para as mães. “Nós chamamos de celebração da vida”, define Rosa.

BordadoRosa Conti também faz

parte de um grupo de mu-lheres que toda quinta-fei-ra se reúne para bordar. A iniciativa tem um propó-sito bastante nobre. Tudo que é confeccionado por elas é vendido em um ba-zar, realizado no final do ano. A renda é revertida para a Apae.

“O trabalho de volun-tariado para a Apae não é feito dentro da entidade. Além do bordado, tam-bém ajudamos na barraca da Facilpa (Feira Agrope-cuária, Comercial e Indus-trial de Lençóis Paulista) e em outros eventos, como a festa da Piedade. Coloca-mos a mão na massa mes-mo. Trabalhamos na carne seca, ficamos na chapa, vi-ramos a noite”, brinca.

Essas ações acabam tra-zendo lições importantes. “Você aprende muito com o voluntariado, aprende a se doar. Isso te ajuda co-mo pessoa. Auxiliando o próximo você está ajudan-do a si mesmo. Tem muita gente que fica em casa sem

fazer nada e poderia do-ar seu tempo em favor do próximo. Muita gente che-ga a ter depressão por cau-sa disso. Se ela se dedicar, a depressão some. Não que a

gente faça trabalho volun-tário para curar a depres-são dos outros. Mas é gos-

toso estender a mão a quem precisa. É melhor ajudar do que ser ajudado”, defende.

No trabalho da Pastoral da Criança, voluntárias tentam conscientizar mães sobre cuidados com os filhos

Foto: Revista O Comércio

Page 32: Revista O Comércio - Junho de 2012

Culinária & Gastronomia32 Lençóis Paulista Junho de 2012

Ingredientes para o peixe:

Modo de Preparo:

Ademir Elizeu SebrianCozinheiro e proprietário do Bichano Pescados

Tucunaré com ervasRendimento: Tempo de preparo:

Macarrão especialíssimocremoso de forno

Ingredientes Modo de preparo

Dica: substitua o presunto por peito de frango cozido e desfiado.

Foto: ilustração

Page 33: Revista O Comércio - Junho de 2012

Fotos: Revista O Comércio

Lençóis Paulista Junho de 2012 33Planeta Sustentável

Sugestões para a editoria Planeta Sustentável? Envie um e-mail para: [email protected].

No bairro rural de Al-fredo Guedes, a chá-cara Fim da Picada é

sinônimo de beleza, paz e respeito ao meio ambiente. O lugar foi idealizado pe-lo proprietário rural Lu-ciano Ravaneli. No dia 3 de junho, domingo, ciclis-tas de Lençóis Paulista es-tão convidados a conhecer e entender melhor este pe-dacinho de céu.

A chácara entrou no roteiro do 11º Passeio Ci-clístico do Dia Mundial do

Pedacinho do céuEm comemoração ao Dia do Meio Ambiente, ciclistas lençoenses vão pedalar até chácara sustentável em Alfredo Guedes

Meio Ambiente. A data é comemorada em 5 de ju-nho. De acordo com Mau-rício Diniz, organizador da aventura, o local foi esco-lhido porque tem tudo a ver com a data e com a filo-sofia do grupo Bike & Saú-de. “Nossos passeios têm a proposta de unir espor-te, ecologia e voluntariado”.

Ravaneli construiu um recanto que parece ter saí-do da imaginação de uma criança. O local começou a ganhar forma há mais ou

menos cinco anos. Para co-meçar, o nome da chácara é Fim da Picada porque aqui foi um dos últimos lotes a ser vendido. “Ninguém queria porque diziam que o terreno era muito úmido. No meu caso, essa umida-de só ajuda”.

Ele fez terraplanagem e paisagismo. Construiu fon-tes, fez o plantio de grama, árvores e flores. Trouxe água direto da mina para a pro-priedade. Também projetou um pequeno solar. Isso sem

contar a piscina. Tudo fei-to a partir de materiais rea-proveitados. Tudo feito por suas próprias mãos. O lugar está disponível para aluguel, desde que os visitantes res-peitem o espaço.

De acordo com Ravaneli, ainda há trabalho a ser feito na chácara. Ele quer ampliar a área de lazer, com a cons-trução de um deque sobre a piscina, para aproveitar o fim da tarde e quer aumen-tar a área verde. “Eu gosto de árvores, flores e plantas”.

ServiçoPara participar do Passeio Ciclístico pelo Dia do Meio

Ambiente é preciso se inscrever na diretoria de Espor-tes, na secretaria do ginásio Tonicão. O custo da inscri-ção são três litros de leite longa vida, que serão reverti-dos para entidades assistenciais. Mais informações pe-lo telefone (14) 3264-1444.

Vista da chácara Fim da Picada, idealizada por Luciano Ravaneli (à direita); complexo foi construído privilegiando a natureza

Page 34: Revista O Comércio - Junho de 2012

Saúde & Comportamento34 Lençóis Paulista Junho de 2012

OBrasil avançou muito nos critérios de segu-rança e saúde no tra-

balho. Embora já tenha perdido o título de pa-ís com mais acidentes de trabalho no mundo, as es-tatísticas ainda estão lon-ge do ideal.

Dados da Divisão de Saúde do Trabalhador, ór-gão da Vigilância Sanitária Estadual, mostram que São Paulo registrou em média uma morte de trabalhador por dia em 2011.

As taxas vêm apresen-tando redução. Dados do Ministério da Previdên-cia Social indicam que, de 2008 a 2010, houve uma redução de 7% no número absoluto de acidentes de trabalho. Mas, para Nor-berto Pompermayer, mé-dico e coordenador de saú-de da empresa Ambiental, especializada na gestão da segurança e saúde no tra-balho, os números ainda estão muito além do ide-al. “É uma morte evitável. Mesmo que o índice esta-dual fosse de um por ano,

Segurança em primeiro lugarAcidentes de trabalho causaram uma morte por dia em 2011 no Estado de São Paulo; prevenção depende de consciência

a morte causada por um acidente de trabalho é evi-tável”, avalia. “Os aciden-tes de trabalho podem ser evitados, se houver contro-le dos ambientes e das con-dições oferecidas ao traba-lhador. Por isso, a investi-gação dos acidentes tem co-mo principio prevenir que outros, iguais ou seme-lhantes, se repitam”, com-plementa Simone Alves dos Santos, diretora Técni-ca da Divisão de Saúde do Trabalhador da Vigilância Sanitária Estadual.

A legislação que regu-lamenta a saúde e segu-

rança do trabalhador co-meçou a ganhar forma no governo militar, quando o país buscou financiamen-to junto ao Banco Mundial para a construção da usina hidrelétrica de Itaipu. “O Brasil não tinha legislação específica. Aí teve que cor-rer atrás das NRs (Normas Reguladoras). As NRs ver-sam sobre todas as medidas de segurança e saúde que devem ser aplicadas em to-das as atividades exercidas no país. Em 1994 – e só dez anos depois essa lei veio pe-gar - a NR 7 criou os pro-gramas de saúde médica e

educacional dentro das em-presas. Houve grande im-pacto a partir daí, quando os trabalhadores passaram a ter programas de risco ambiental e o engenheiro de segurança vai aos locais de trabalho, fazer as men-surações, dos agentes quí-micos, físicos, biológicos, e a partir dos riscos, o médi-co do trabalho passa a fazer o controle”, resume.

Avanços e conscientização

Muitas empresas já ab-sorveram os programas de saúde e segurança do traba-

lhador como fundamental para garantia de alta pro-dutividade. “O ponto inicial que leva a empresa a tomar essas atitudes é o cumpri-mento da legislação. Mas as empresas que vem fazen-do isso, ao longo do tempo perceberam que esses pro-gramas trazem resultados: diminui absenteísmo, di-minui rejeição ao posto de trabalho. Não é uma des-pesa, passa a ser um cus-to que faz parte do proces-so de produção e traz me-lhores resultados. Em todos os níveis de trabalho e de gestão”, diz. Para Norber-

to, a atividade do mercado de prestação de serviços na área de saúde e segurança do trabalhador é um indí-cio. “A Ambiental, empre-sa voltada a prestar servi-ços de segurança e saú-de, está no mercado há 10 anos. Hoje prestamos servi-ços para aproximadamente 350 empresas. Somos res-ponsáveis por 15 mil traba-lhadores, em diversos esta-dos do território nacional”.

Entretanto, o sucesso de programas de saúde e segu-rança dependem da cons-cientização do próprio tra-balhador. “É preciso fazer o uso corretos dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), EPCs (Equipa-mentos de Proteção Cole-tiva), mas o ideal é traba-lhar também eliminando o risco. O leão é um bicho perigoso, mas quando está na jaula não oferece risco. O que não pode é o traba-lhador enfiar a mão dentro da jaula. Todo trabalhador tem o direito de voltar pa-ra casa do jeito que saia pa-ra trabalhar. Mas também tem a obrigação de verifi-car os perigos e riscos no seu ambiente de trabalho, de usar os EPIs, de manter EPCs. Quantas vezes o tra-balhador tira a proteção do equipamento e não recolo-ca. É com esse foco deve-mos trabalhar”, finaliza.

O médico Norberto Pompermayer e o engenheiro de segurança do trabalho, Carlos Gustavo Jacóia falam sobre a importância da prevenção de acidentes

Foto: Revista O Comércio

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Lençóis Paulista Junho de 2012 35Saúde & Comportamento

Dra. Salete CortezPsicóloga clínica, pós graduada e especialista em pânico e depressão.

Sempre que abro uma página nova penso na aven-tura que está por vir. De certa forma, um tema ou fragmentos ficam rodeando a minha cabeça e algo da minha vida pessoal ou profissional faz a cone-xão. Uns diriam que pode ser por influência do ho-róscopo, dos astros, mas o fato é que nesta mesma época, todos os anos, uma força maior me empurra para a renovação.

Tem certos momentos em que determinadas situ-ações ou pessoas que estão em nossas vidas podem não estar nos fazendo bem. Pode ser uma ótima pes-soa e com as melhores das intenções do mundo, mas às vezes a forma com que nos relacionamos com ela não está legal. Mas veja bem, não quero dizer que so-mos melhores que ninguém. Chega de balelas dizen-do que as pessoas te decepcionam. Acontece que nos decepcionamos por esperarmos demais dos outros ou que as coisas fossem diferentes do que aconteceu. Mas tenho a certeza de que também decepcionamos mui-to. Fazer o quê? No fim das contas, não podemos fa-zer sempre o que esperam de nós.

Mas voltando a falar da renovação, acredito que esta só é possível se aceitarmos a impermanência das coisas. Citando Ana Jácomo, “muitas dádivas que nos encontram, que nos encantam, têm seu tempo de vi-ço, sua hora de recado, e seu momento de transfor-mação em outro jeito de lindeza. Lutar contra a im-permanência da cara das coisas é feito tentar pren-der o azul macio das tardes, segurar o viço risonho das flores, amordaçar as ondas. É inútil”.

Para finalizar, traga para perto de você o que faz sin-tonia com o seu jeito de ser neste momento da vida. De-sapegue-se. Mas lembre-se, o que é maravilhoso agora tem o seu tempo de viço e poderá ser transformado para o bem do seu desenvolvimento pessoal no futuro. Tudo de novo. Novas opiniões, novos co-nhecimentos, novos assuntos, no-vos interesses, novos endereços, no-vos hábitos. Renovação sempre!

Invente e reinvente-se

Os dados preocupam: um em cada 30 bra-sileiros possuem he-

patite C, ou seja, são seis milhões de pessoas doen-tes. A taxa de mortalidade chega a 12 óbitos por dia, o que representa cinco mor-tes a mais do que as cau-sadas pela Aids. Mas o da-do mais grave é que a maio-ria das pessoas contamina-das pelo vírus da hepatite C podem não saber que pos-suem a doença. Afinal, não existem sintomas.

De acordo com Chico Martucci, diretor da Ong “C tem que saber C tem que curar”, a hepatite C ataca o fígado. “Como sintoma, o portador da doença apre-senta o fígado cirrotizado apenas 20 anos depois de ter sido infectado com o ví-rus”, explica. “Daí então o doente apresenta água na

Mal silenciosoSem sintomas, hepatite C pode ter contaminado mais de seis milhões de brasileiros

barriga, varizes no esôfa-go, convulsão mental e po-de ter câncer de fígado. E o único caminho para a cura nesse caso é o transplante, o que gera outro problema, já que apenas quatro fíga-dos são disponíveis por 1 milhão de habitantes, ou seja, 95 por cento de pes-soas nessa situação mor-rem”, completa Chico.

O grupo de risco para hepatite é composto que fi-zeram transfusão de san-gue antes de 1993, têm tatuagem, piercing, que usou drogas injetáveis, ou se cortou com material não-esterilizado.

Chico alerta para as for-mas de prevenção. “Sexo seguro com preservativo, não compartilhar nava-lhas, barbeadores, mate-rial de tatuagem e instru-mentos de manicure, evi-

pessoas para tratamento público e recebeu o prê-mio na China como a or-ganização mais influente do mundo sem nenhum recurso público.

Desde agosto do ano passado, o SUS (Sistema Único de Saúde) passou a oferecer testes rápidos pa-ra detecção da hepatite C. Basta apenas uma gota de sangue para realizar o teste, cujo resultado fica pronto em 30 minutos. O teste está disponível na rede pública.

tam o contato com o ví-rus. Ele é bastante resis-tente: fica até três dias vi-vo dentro de uma acetona ou esmalte”, enfatiza.

Desde 2004 a Ong es-tá detectando, orientando e encaminhando portado-res da hepatite C para tra-tamento. Começou quando Chico descobriu que tinha a doença. “Com 42 anos to-mei conhecimento que es-tava infectado. Meu trata-mento durou um ano”, re-sume. A Ong leva 300 mil

Teste rápido para detecção de hepatite C é disponibilizado pelo SUS

Chico Martucci entrou na luta contra a hepatite C após descobrir a doença

Fotos: Revista O Comércio

Page 36: Revista O Comércio - Junho de 2012

Beleza & Estética36 Lençóis Paulista Junho de 2012

Substitua o sabonete em barra pelo sabonete líquido. O sabonete em barra retira a camada protetora da pele, tornando-a seca. É difícil evitar tomar um banho quente, mas devemos resistir. Pre-

fira água morna. Após o banho, aplique um creme hidratante pelo corpo todo. Consuma bastante líquidos (caldinhos, sopas, chás e, principal-

mente, água) para manter a hidratação interna do corpo. É essencial usar o protetor solar.

Dicas de inverno

Com a che-gada do in-verno, a pe-

le tende a ficar mais ressecada, devido às tem-peraturas mais baixas, ao ven-

to e ao clima se-co. “Áreas mais sen-

síveis, como os lábios, são as que mais sofrem e

podem até apresentar fissu-ras. É comum aparecerem rachaduras nos cotovelos, joelhos e calcanhares. Pa-ra quem sofre de psoríase ou dermatite seborreica, o tempo frio agrava o qua-dro, com a piora das le-sões”, afirma a dermatolo-gista e membro da Acade-mia Americana de Derma-tologia, Vanessa Metz.

Para por um fim a es-se problema, uma boa do-

se de hidratação é funda-mental em tempos de frio. “Use cremes em todo cor-po, em especial nas áreas sensíveis. Além disso, in-corpore produtos in sho-wer ou óleos corporais à rotina diária de banho. Outra dica é ter um bál-samo para os lábios na bolsa para reaplicar vá-rias vezes ao dia”, reco-menda a médica.

Mais exposta, a pele do rosto merece um cuidado extra. “Invista num hidra-tante mais potente para a noite, como os chamados cold cream (por terem al-ta concentração de água, transmitem uma sensa-ção de frio à pele) ou com alta concentração de áci-do hialurônico, por exem-plo”, sugere.

Soluções caseiras à par-

te, os consultórios ofere-cem diversas máscaras nu-tritivas e revitalizantes co-mo um tratamento de cho-que de hidratação. “Alguns exemplos são as máscaras de óleo de argan, rico em Vitamina E, as de ácido hialurônico ou com péro-las”, pontua Metz.

Um ponto a favor da chegada do frio é que al-guns tratamentos mais agressivos são recomen-dados para essa época do ano, já que a exposição solar é reduzida e os raios solares não são tão inten-sos. “Peelings químicos e laser fracionados ablati-vos ou não ablativos são mais tolerados pela pa-ciente num clima mais ameno e possuem menos riscos de efeitos colate-rais”, diz a dermatologista.

Pele de invernoConheça os cuidados específicos para a pele durante a temporada de frio; hidratação é fundamental

Pele de inverno

Page 37: Revista O Comércio - Junho de 2012

Lençóis Paulista Junho de 2012 37Beleza & Estética

Para muitas pessoas, o outono é a estação ide-al para cuidar do cor-

po, investir em tratamen-tos estéticos e entrar na primavera/verão com tu-do em cima. A fisioterapeu-ta Caroline Sacilotto Pacco-la apresenta dois tratamen-tos: a carboxiterapia e o in-fra- red (calor por raios in-fravermelhos) que, aliados, prometem acabar com a ce-lulite, estrias e gordura lo-calizada. A fisioterapeuta indica os dois tratamentos ao mesmo tempo.

A carboxiterapia, como o próprio nome diz, utili-za-se do gás carbônico – aquele que é eliminado na

Dupla dinâmicaEntre no verão com tudo em cima: carboxiterapia aliada ao tratamento infra-red promete eliminar medidas e celulite

respiração. Ela explica que o CO2 destrói mecanicamen-te células de gordura atuan-do como um vasodilatador. “Ele aumenta a circulação sanguínea e facilita a elimi-nação de fluidos tóxicos en-tre as células. Estimula tam-bém o colágeno e novas fi-bras elásticas, deixando a pele mais firme e saudável”.

Com uma agulha fina (como a usada para aplicar insulina) é aplicado o CO2 na região a ser tratada. Ele é rapidamente difundido pa-ra as regiões próximas. Ca-roline garante que o pro-cedimento é pouco dolo-roso, mas o paciente pode ter sensação de desconfor-

to, e pequenos hematomas decorrentes da punção da agulha. “Os efeitos colate-rais das aplicações, que du-ram de 15 a 20 minutos, de-pendem da sensibilidade de cada pessoa. O gás carbô-nico pode ser aplicado em qualquer região do corpo ou do rosto. Ele também trata olheiras e rugas finas ao redor dos olhos, boca e papada do pescoço”, indica.

O tratamento engloba de 10 a 20 sessões. O ideal é que sejam realizadas de du-as a três vezes por semana, de acordo com o grau de ne-cessidade e resultado dese-jado, principalmente no ca-so das estrias. “Em alguns casos, as estrias até somem, se as marcas forem recen-tes. Se forem marcas mais antigas, amenizam bastan-te”, diz Caroline. A fisiotera-peuta diz que os efeitos são observados após a quar-ta sessão, quando ocorre grande produção de colá-geno, retração do tecido e queima da gordura.

Nos pacotes oferecidos atualmente, cada sessão sai em torno de R$ 50. O tra-tamento é contra-indicado para gestantes, pessoas com

graves doenças pulmona-res ou cardíacas, obesidade mórbida, infecções na pele e rejeição à agulha.

Alta temperaturaÉ possível gastar caloria

sem fazer exercícios? A fi-sioterapeuta responde que

sim. “O tratamento infra--red provoca gasto calóri-co por meio do calor, pois o paciente é envolto com um plástico, como se fosse uma manta, até o pescoço. Quando estamos em con-tato com uma temperatura maior que a temperatura

corporal, o organismo tem que trabalhar muito além do normal para manter o equilíbrio térmico. E é exa-tamente isso que irá elimi-nar a gordura e reduzir me-didas”, diz Caroline. O preço da sessão de infra-red custa entre R$ 30 e R$ 35.

CO2 é aplicado por meio de uma agulha bastante fina; fisioterapeuta diz que efeitos colaterais são mínimos

Gás carbônico pode ser aplicado em todo o corpo, inclusive no rosto

Foto: arquivo pessoal

Foto: ilustração

Page 38: Revista O Comércio - Junho de 2012

Cultura & Entretenimento38 Lençóis Paulista Junho de 2012

Áries21/03 a 20/04

Touro21/04 a 20/05

Gêmeos21/05 a 20/06

Câncer21/06 a 20/07

Leão21/07 a 20/08

Virgem21/08 a 20/09

Libra21/09 a 20/10

Escorpião21/10 a 20/11

Sagitário21/11 a 20/12

Capricórnio21/12 a 20/01

Aquário21/01 a 20/02

Peixes21/02 a 20/03

Fonte: internet

Aproveite o mês para resol-ver dúvidas e fazer acordos comerciais. Um tom mais sé-rio nas comunicações forta-lecerá seus relacionamentos.

Mês com força para realizar sonhos, criar planos atraentes e começar nova etapa. Suces-so no trabalho aumentará seu prestígio e segurança.

Sua competência atrairá no-vas oportunidades de traba-lho: seu prestígio social estará em alta. No amor, a constru-ção de uma relação estável.

A fase trará posicionamen-tos claros no trabalho, maior poder de liderança e renova-ção. Ideias criativas ganha-rão formas profissionais.

Mês de expansão e oportuni-dades. No amor é fase de esta-bilidade e projetos em comum. Se estiver só, um novo envolvi-mento poderá acontecer.

Coincidências e afinidades marcarão esse mês. Novos relacionamentos, programa-ção divertida com amigos e clima mágico no amor.

Aparecerão oportunidades para começar uma nova re-lação. Aproveite para bus-car mudanças no cotidiano e novas oportunidades.

Aposte em ideias criativas e impulsione projetos pesso-ais. A vida social ficará in-tensa e trará também opor-tunidades de trabalho.

Foco principal na área finan-ceira e oportunidade de no-vos planos. Seu poder de de-cisão aumentará e irá impul-sionar projetos pessoais.

Um sonho de viagem pode-rá se realizar neste mês. Pense em novas propostas com ca-rinho. A carreira poderá to-mar novos rumos.

O amor será o assunto prin-cipal neste mês. Se estiver só, novo romance poderá come-çar de maneira inesperada. Trace estratégias financeiras.

Um sonho antigo poderá se realizar Novos relaciona-mentos trarão aprendizado e oportunidades comerciais. Renove seus sentimentos.

Sessões de cinema4/6 (segunda-feira): 10h - 13h30 - 15h30 - 17h - 19h305/6 (terça-feira): 8h - 10h - 13h30 - 15h30 - 17h - 19h306/6 (quarta-feira): 8h - 10h - 13h30 - 15h30 - 17hLocal: Avenida Marechal Dutra, ao lado da EMEF Lina Bosi Canova, Jardim Ubirama. Telefone: 3264-4442.

Hora do cinemaCinemóvel John Deere traz filmes para o público infantil

Lençóis Paulista rece-be o Cinemóvel John Deere – Mostra Iti-

nerante de Filmes Nacio-nais, promovido há três anos pela Fundação John Deere. As sessões de cine-ma gratuitas ocorrerão de 4 a 6 de junho.

O objetivo do projeto é incentivar o acesso à cul-tura e ao entretenimento e, ao mesmo tempo, valo-rizar as produções brasilei-ras. “O programa é volta-do para estudantes de esco-las da rede pública de mu-nicípios sem salas de cine-ma cuja principal atividade econômica é a agricultura. Nossa prioridade é atender as escolas rurais”, diz Fer-nanda Schaurich, secretá-ria-executiva da Fundação.

A terceira temporada

do Cinemóvel John Dee-re terá produções nacio-nais, que contemplam o público infantil e adulto: Eu e Meu Guarda Chuva, O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes, Rio: o filme, Tur-ma da Mônica – Cine Gibi 5: Luz, câmera, ação!, Uma Professora Muito Maluqui-nha, O Menino da Portei-ra, As Melhores Coisas do Mundo e Tropa de Elite 2.

Festival do LivroEntre os dias 18 e 29 de

junho, a diretoria de Cul-tura de Lençóis Paulista re-aliza mais uma edição do Festival do Livro. A progra-mação ainda não foi fecha-da, mas além da feira, ha-verá apresentações de tea-tro e de dança.

A abertura está marca-da para o dia 18 de junho, na praça Comendador Jo-sé Zillo, a Concha Acústi-ca. Mais uma vez, o festi-val resgata a fantasia dos livros do escritor lençoen-se Orígenes Lessa.

A animação Rio, indicada ao Oscar de canção original, é uma das atrações do projeto Cinemóvel John Deere

Foto: ilustração

Page 39: Revista O Comércio - Junho de 2012

Lençóis Paulista Junho de 2012 39Cultura & Entretenimento

Battleship - A Batalha dos Mares2º

Piratas Pirados!3º

O Corvo4º

Plano de Fuga5º

American Pie - O Reencontro6º

Paraísos Artificiais7º

O Exótico Hotel Marigold8º

Um Homem de Sorte9º

Espelho, Espelho Meu10º

Fonte: UOL

Eu Quero Tchu, Eu Quero TchaJoão Lucas & Marcelo

1º LUGAR

Where Have You BeenRihanna

4º LUGAR

Dance Again (feat. Pitbull)Jennifer Lopez feat. Pitbull

8º LUGAR

As Mina PiraRonny & Rangel

2º LUGAR

You da OneRihanna

5º LUGAR

Fora da CasinhaYudi & Leandro

9º LUGAR

Long LiveTaylor Swift

3º LUGAR

Pra VocêPaula Fernandes

6º LUGAR

Video GamesLana del Rey

10º LUGAR

Minha EstrelaRestart

7º LUGAR

Fonte: UOL

Os Vingadores1º

Padre Marcelo Rossi

AGAPINHO

Nicholas Sparks

O MELHOR DE MIM

Suzanne Collins

JOGOS VORAZES

Allan Percy

NIETZSCHE PARA ESTRESSADOS

10º

Rick Riordan

O FILHO DE NETUNO

Carlos Wizard Martins

DESPERTE O MILIONÁRIOQUE HÁ EM VOCÊ7º

Luiz Felipe Pondé

GUIA POLITICAMENTEINCORRETO DA FILOSOFIA4º

Nicholas Sparks

A ESCOLHA

Nicholas Sparks

UM HOMEM DE SORTE

George R. R. Martin

A GUERRA DOS TRONOS

FILMES

Fonte: Publish News

MÚSICAS

LIVROS

Page 40: Revista O Comércio - Junho de 2012

Publicidade40 Lençóis Paulista Junho de 2012