revista negócios de zero a três #26

UM GUIA PARA LOJISTAS, FABRICANTES E DEMAIS PROFISSIONAIS DO SETOR www.epgrupo.com.br ano 3 nº26 jul/ago

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º 26 | 2016

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A INTERNET AGUÇA. O PONTO DE VENDA REALIZA!

Empresas digitais do ramo de zero a três

apostam no varejo físico

ÍNDICE

2 NEGÓCIOS DE ZERO A TRÊS | Abril/2016

3NEGÓCIOS DE ZERO A TRÊS | Julho/Agosto 2016

ÍNDICE

6 Notáveis

12 Pegada digital

18 Números

20 Cresça sabendo – Do e-commerce para a loja física

28 Na moda – Camisetas baby

34 Vitrine – Potes para transportar alimentos

38 Perfil – Juliana Queiroz [Torcida Baby]

40 Posso ajudar? – Iskisita

42 Fornecedor – Klin

44 Falando sobre empreendedorismo – Rafaela Iwakura [Eduque com Carinho]

46 Falando sobre comportamento – Aurélia Picoli [Play Pesquisa]

48 Falando sobre gestão – Carlos Viegas [RBB]

50 O próximo passo...

20 42

34

EDITORIAL

N os últimos anos, as facilidades e a comodidade das compras pela internet levaram um significativo contingente de consumidores dos shoppings para a frente do computador. Como era de se esperar, aos poucos esse mo-vimento foi se estabilizando e novas dinâmicas começaram a dar o ar da graça no varejo brasileiro. Entre elas, vimos surgir lojas criadas no ambiente

digital, inicialmente idealizadas somente para este canal, migrando para o mundo físico. Se a revolução do e-commerce sugeria o fim do ponto de venda, hoje já se sabe que o consumidor nem sempre dispensa o contato para a aquisição de determinados produtos.

No setor de 0 a 3 anos, essa proximidade parece ser valorizada, uma vez que várias marcas nascidas na web expandiram seus negócios para o bom e velho varejo físico. A fim de entender esse processo e quais são, afinal, as vantagens da venda tradicional, fomos atrás de empresários com conhecimento de causa. Vale compartilhar essa expe-riência e acompanhar mais uma tendência de consumo.

Ainda nesta edição, destaque especial para a vitrine de camisetinhas! Composta por peças que vão desde estampas de personagens até modelos com frases, nossa coletânea prova que a indústria da moda investe pra valer nos bebês. Confira inúmeras novidades para obter um mix mais variado.

Para a seção Falando sobre varejo, escolhemos uma loja infantil com mais de 20 anos de mercado. Localizada no Rio Grande do Norte, hoje a Iskisita tem uma variedade significativa de produtos. No início das operações, fornecia apenas produtos de enxoval para revenda. Atualmente, oferece itens de puericultura leve e pesada, além de móveis e artigos para decoração. Vale a pena conhecer essa história.

Por fim, comunicamos que a partir de agora todas as edições da revista Zero a Três serão impressas! A cada bimestre, você receberá seu exemplar para carregar por onde for. Temos o desafio de nos reinventar e de renovar nossos projetos de tempos em tem-pos... Assim, iniciamos mais uma etapa. Espero que gostem!

Ano 3 – Ed. 26 – Julho/Agosto 2016

Espaço Palavra Editora e Arte Ltda.

[ Direção-geral e jornalista responsável ]

Marici Rosana Ferreira (MTb 36727)

[ Revisão ]

Renata Lopes Del Nero

Lu Peixoto

[ Redação ]

Kika Martins

Lívia de Vivo

[ Arte/Projeto Gráfico ]

Wilson Alves

Mauricio Trocoli

[ Marketing ]

Lívia Gimenes

Luiz Paulo Ferreira

[ Departamento comercial ]

Alessandra Aragon Frate

Daiane Miranda

[ Assistente administrativa ]

Cristina Venâncio

[ Administração, publicidade e redação ]

Av. Rouxinol, 1041, conj. 1109

Moema – São Paulo/SP

CEP: 04516-001

Tels. (11) 5092-5588/(11) 5094-0403

E-mail: [email protected]

[ Assinaturas ]

(11) 5092-5588 ou pelo e-mail

[email protected]

As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores e podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.As fotos utilizadas nesta edição pertencem ao banco de imagens da revista Zero a Três e podem ser utilizadas, desde que citada a fonte.A revista Zero a Três possui distribuição nacional para proprietários, diretores, gerentes, compradores, lojistas e demais pessoas envolvidas com lojas de artigos infantis, magazines, supermercados, atacadistas, drogarias, fabricantes, papelarias, armarinhos e bazares.

A materialização do sonho

Marici Ferreira – [email protected]/epgrupo1

@epgrupo1@epgrupo

6 NEGÓCIOS DE ZERO A TRÊS | Julho/Agosto 2016

BRASBABY APRESENTA CARRINHOS DE GÊMEOSA MacLaren, líder global reconhecida constantemente por sua inovação de produtos e normas de segurança, apresenta quatro novos modelos de carrinhos para gêmeos, ou crianças com idades próximas, podendo ser utilizados desde o nascimento.Para passeios duplos, com assento e capotas reclináveis, as novidades possuem quatro posições diferentes, suspensões traseiras e dianteiras, alças para facilitar o transporte, descansos dos pés extensivo, refletivo e proteções contra os raios UVA e UVB.Para obter mais informações, acesse: www.brasbaby.com.br/catalogovirtual.

POM POM COLO DE MÃE OFERECE ATÉ 14 HORAS DE ABSORÇÃORecentemente, a Pom Pom lançou a fralda Colo de Mãe com até 14 horas de absorção e tecnologia antiodor. A novidade oferece cobertura macia e respirável, camada superabsorvente e barreiras antivazamentos que ga-rantem um bebê sequinho por mais tempo. Pom Pom Colo de Mãe conta ainda com abas elásticas, para garantir movimentos mais confortáveis; fitas agarradinhas flex, para abrir e fechar a fralda quantas vezes forem necessá-rias; quatro estampas divertidas e o tradicional cheirinho Pom Pom. Além disso, as embalagens mostram as funcionalidades e os principais benefí-cios do produto e apresentam fotos de mamães reais com seus filhos.

TIP TOP É ELEITA FRANQUIA CINCO ESTRELASA Tip Top foi reconhecida pela revista Pequenas Empresas & Grandes

Negócios (PE&GN) como a melhor franquia do Brasil 2016. De uma lista de mais de 1 mil indicados, 77 marcas se destacaram. A empresa de vestuário infantil atingiu a maior nota da classificação pela excelência de seus serviços.Além das honrarias durante o evento, as marcas reconhecidas estão desta-cadas no Guia de Franquias 2016/2017 da revista PE&GN de junho.Na ocasião, também foi anunciado um novo aplicativo, cujo objetivo é funcio-nar como um guia de franquias prometendo facilitar a vida dos investidores que conseguirão comparar e analisar cada marca e decidir qual o melhor ne-gócio para sua aplicação. Com o novo selo, a Tip Top aparece na plataforma entre as marcas qualificadas com 5 estrelas.


DESENHOS INFANTIS VIRAM ENFEITES DE MATERNIDADECada detalhe se torna importante para o tão aguardado nascimento de uma criança. Nesta ocasião, entre os itens que não podem ficar de fora, surge a dúvi-da para escolher o enfeite para a porta da maternidade.Por meio do projeto Olha Meu Desenho, da artista Paula Didario, esse item ganha um significado ainda maior. O diferencial do produto é ser inspirado no desenho de uma criança, geralmente o primeiro filho do casal. O rabisco do nome do bebê, o desenho da família ou qualquer outro símbolo que represente a chegada do novo membro pode ser usado para confecção do enfeite.O design é feito pela criança e a artista replica no quadrinho personalizado para a maternidade. Exatamente igual ao desenho original. Um presente para toda a vida.Para obter mais informações, acesse: www.pauladidario.com.br.

DASKOM APRESENTA LINHA DE TAPETES INFANTISA fim de oferecer conforto e segurança para bebês e crianças, a Daskom coloca no mercado diversos tapetes antiderrapantes. Os produtos tam-bém são educativos e coloridos para decoração do ambiente.Segurança e durabilidade são alguns dos diferenciais da linha.Entre os destaques, o Tapete Hello Bear Smile Town – modelo médio possui dimensões de 1,90 x 1,30 x 1,2 cm. Toda a linha é produzida seguindo padrões de responsabilidade socioambiental.Para obter mais informações, acesse: www.lojadaskom.com.br.

SAMPA SLING APRESENTA NOVO PRODUTOQuando se trata de transportar bebês com conforto e segurança, a Sampa Sling revela-se expert no assunto. Além dos modelos que já estão no mercado, agora a fabricante apresenta mais uma novidade: o Sampa Chila Todller. Recomendado para crianças entre 18 meses e 4 anos de idade – ou até 32 quilos –, esse lança-mento tem seis pontos de ajuste como diferencial. Assim, garante conforto para crianças maiores e seus pais.Outro destaque é a Sampa Chila Ergonômica com quatro pontos de ajuste, reco-mendada para carregar crianças a partir de 6 meses até alcançarem 20 quilos. O Sling de Argola, totalmente ajustável, também é recomendado até que a criança tenha 20 quilos. Já o Sampa Wrap tem como diferencial ser totalmente confec-cionado em algodão.


ESPAÇO INTERATIVO ENSINA OS PRIMEIROS CUIDADOS COM O BEBÊ NA GRANDE SÃO PAULOPela primeira vez, algumas lojas do Carrefour na Grande São Paulo recebem o Mundo do Bebê, espaço interativo com ati-vidades voltadas à maternidade. Realizada gratuitamente pela rede em parceria com as marcas Huggies, Johnson’s®, Danone Early Life Nutrition e Heinz, a ação passou pela unidade de

Pinheiros e estará na loja de São Caetano até 26 de julho.O Mundo do Bebê conta com quatro espaços diferentes: tro-

cador, cantinho do banho, hora da papinha e poltrona da mamãe, todos planejados para envolver as mães.

No Trocador, os clientes Carrefour são recebidos pela Huggies com dicas sobre cuidados com a troca e hi-giene dos bebês, além de maneiras para acalmar os pequenos.No Cantinho do Banho, a Johnson’s® informa sobre produtos e rituais de cuidados e carinho que aumentam os vínculos afetivos entre as pessoas.No espaço Hora da Papinha os visitantes podem tirar dúvidas sobre nutrição infantil. Além disso, conhecem o MilNutri cereal infantil da Danone Early Life Nutrition e provam as papinhas doces e salgadas da Heinz. Na Poltrona da Mamãe, quarto e último ambiente, o espaço oferece conforto e aconchego para que as mães descansem e sejam fotografadas.Durante a visita, todos os clientes são presenteados com brindes e cupons de descontos nos produtos das marcas patrocinadoras.

COOPERATIVA DE CONSUMO SORTEIA BARRAS DE OUROA Coop – Cooperativa de Consumo lança ação promocional voltada para o segmento de bebês e espera alcançar o ótimo desempenho da edição de 2015, quando as vendas de fraldas descartáveis cresceram 17% e de produtos infantis, 10%.Durante o mês de julho, a promoção Mamãe & Bebê acontece em todas as unidades e drogarias Coop e sor-teia dois prêmios de 10 mil reais cada em barras de ouro. Nesse período, a cada 50 reais adquiridos em pro-dutos do tabloide especial da campanha, os cooperados ganham códigos em dobro para serem cadastrados no hotsite www.mamaebebecoop.com.br e para concorrer aos prêmios. Quem não é cooperado também poderá participar, mas terá direito a apenas um código. O sorteio será no dia 3 de agosto pela Loteria Federal.Fraldas descartáveis, lenços umedecidos, alimentos infantis, artigos de puericultura são alguns de muitos outros produtos que estarão em oferta no tabloide especial.Atualmente, a Coop é considerada a maior Cooperativa de Consumo da América Latina e está em séti-mo lugar no ranking dos maiores supermercados no estado de São Paulo de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Fonte: Blog Falando de Varejo.

PEGADA DIGITAL


Aplicativo acompanha a gestação

Sapeka faz ação de São João no Facebook

Tecnologia na hora do sono

Lançado pela Johnson’s, o aplicativo Bedtime Baby Sleep disponibiliza aos usuários um painel com especialistas em sono para tirar dúvidas e responder a perguntas de maneira rápida pela internet. A ferramenta tem funções variadas que auxi-liam no estabelecimento de uma rotina de sono saudável para os bebês e para os pais. Quem fizer o download encontra canções de ninar e sons ambientes especialmente pensados para ajudar a fazer o bebê dormir, pode manter o registro das sessões de sono da criança e também um ritual de três etapas que ajuda a ninar os pequenos. Saiba mais em: itunes.apple.com/br/app/johnsons-bedtime-baby-sleep/id488869049?mt=8.

Desenvolvido por estudantes da Universidade Católica de Brasília, o app Mami está disponível desde o fim do ano passado para iOS. Ele reúne informações úteis para gestantes e acompa-nha semana a semana do desenvolvimento do bebê. Além disso, a ferramenta também fornece informações voltadas para mulheres que estão planejando uma gravidez. Entre os diferenciais do Mami estão a função que faz a contagem dos movimen-tos do bebê após refeições e também a que monitora o número de contrações da mãe. Disponível para download gratuito, o aplicativo ainda tem agenda com alertas de compromissos e consultas, armazena fotos, áudios e vídeos relacionados à gravidez. Saiba mais em: itunes.apple.com/br/app/mami/id1032033248?mt=8.

Durante o mês de junho, a marca realizou uma campanha intera-tiva em sua fan page (www.facebook.com/SapekaFraldas). Para comemorar a festa de São João, foram orga-nizadas brincadeiras típicas que tiveram os bebês

como protagonistas. As atividades online incluíram, por exemplo, pula fogueira, corrida do saco, comidas típicas, pescaria e quadrilha. Os seguidores da página foram convidados a postar as fotos de seus bebês nos comentários das imagens ou vídeos e, em seguida, as fotos selecionadas foram inseridas nas animações.

Cam2Baby inova com monitoramento online

Lançado recentemente no Brasil, o aplicativo Cam2Baby permite que pais monitorem seus bebês a longa distância, via áudio e vídeo. Desenvolvida pela empresa austríaca App Runner KG, a novidade transforma smartphones, tablets ou computadores em babás eletrônicas. “Ainda é possível a interação com a criança por meio de conversas e transmissão de imagens, através do Baby Fone e Baby Câmera, 24h por dia”, conta Hannes Vohla, enge-nheiro mecânico e idealizador do app.

O Cam2Baby já está disponível para download nas versões Básica, Prêmio e Ouro – cada uma delas tem diferentes preços e

vantagens. O aplicativo funciona nas platafor-mas Android e iOS, para smartphones, e nos sistemas MAC OSX e Windows PC, para desktop. Para saber mais, acesse: www.cam2baby.com.br.

PEGADA DIGITAL


Nuk apresenta termômetro digital

Decoração a um clique

Reserva Mini passa a operar com Facebook Save Button

Criado para detectar a febre em poucos segundos, o aparelho tem infravermelho 2 em 1, que mede a temperatura pelo ouvido ou pela têmpora do bebê e apresenta o resultado em cerca de 4 segundos. Além disso, o produto é multifuncional e também pode ser utilizado para medir as temperaturas de superfícies, da água e da alimentos. Com design prático e funcional, o lança-mento inclui uma base de apoio e vem com bateria de lítio.

A loja virtual Malina Papel e Pano reúne itens diversos para enfeitar o quartinho de bebês e crianças. Criado pela arquiteta Aline Plácido, o e-commerce apresenta acessórios feitos a mão e aceita enco-mendas de todas as regiões do Brasil. Entre os principais produtos do mix estão almofadas, pôsteres, quadrinhos, cabides e enfeites. Para conhecer, acesse o site www.melinapapelepano.com.br.

O e-commerce da marca ganhou uma funcionalidade que permite criar uma lista de produtos de interesse na rede social. Divulgado recentemente pelo Facebook, o plug-in voltado para o varejo permite com que usuários da rede social entrem em e-commerces e selecionem os itens que mais gostam, montando uma espécie de lista de desejos virtual. “Sabendo em quais produtos o usuário tem interesse,

futuramente vamos poder programar notificações automáticas sobre variações de preço, quando ele estiver acabando, promoções ou qualquer outra informação relacionada à sua wishlist”, diz Rafael Passos, gerente de e-commerce da Reserva.

PEGADA DIGITAL


YouTube Kids chega ao Brasil

GShow lança clipe do personagem Tito

Encontrando a brincadeira certa!

No portal da Fisher-Price, os pais internautas encontram uma fer-ramenta útil e divertida. Trata-se do Playtime Guide, um guia digital que traz informações sobre o brincar em cada idade da crian-ça. Basta selecionar a faixa etária de interesse e o usuá-rio encontra dicas sobre quais são os brinquedos mais apropriados e as habilidades mais importantes a serem desenvolvidas em cada fase da vida do bebê. Aproveitan-

do a presença do consumidor em seu website, a marca linka o conteúdo às opções de compra online. Conheça a ferramenta em www.fisher-price.com/pt_BR/playtime-guide/6-months/index.html.

O Google anunciou, no fim de junho, a chegada do aplicativo YouTube Kids ao Brasil. A novidade reúne conteúdo voltado para crianças de 2 a 8 anos de idade e permite que os pais tenham mais controle sobre os vídeos assistidos pelos pequenos. Ao baixar o app, que está disponível para sistemas Android e iOS, os responsáveis po-

dem configurar algumas funções. Além disso, todo o conteúdo que vai para o YouTube Kids passa por curadoria e aprovação para que esteja de acordo com a faixa etária dos usuários. Lançado há mais de um ano nos Estados Unidos, o aplicativo já teve mais de 10 milhões de downloads. Entre as franquias de sucesso que já fazem parte da plataforma estão Galinha Pintadi-nha, Turma da Mônica e O show da Luna. Saiba mais em kids.youtube.com.

Na novela Haja Coração, da Rede Globo, Tito é um cãozinho muito que-rido. O personagem virou até desenho animado, fruto de uma parceria entre o GShow e a Som Livre. O primeiro clipe de animação com o pet foi lançado recentemente e conta com música e co-reografia. Além do conteúdo, o projeto pretende apresentar produtos para o mercado de licenciamento.Segundo Fred Mayrink, diretor artístico de Haja Coração, a con-versão midiática foi um dos objetivos de criar a animação com o

personagem da novela: “Quando surgiu a ideia do projeto, pensamos em sair da TV e seguir em outras mídias. Esse novo espaço, no caso, a internet, é muito rico para o trabalho”, disse.

17NEGÓCIOS DE ZERO A TRÊS | Junho/2016

NÚMEROS

18 NEGÓCIOS DE ZERO A TRÊS | Julho/2016

82% DOS

VAREJISTAS

PESQUISADOS

OFERECEM CONECTIVIDADE

AOS CLIENTES DENTRO

DA LOJA POR MEIO DE

APLICATIVOS DE

FIDELIZAÇÃO.

CERCA

DE 80%

AINDA ENVIAM

CATÁLOGOS

IMPRESSOS.

A MAIOR PARTE

DOS PESQUISADOS

BRASILEIROS PLANEJA

OFERECER ALGUM TIPO DE

TECNOLOGIA EM SUAS LOJAS

EM UM FUTURO PRÓXIMO,

COMO SCANNERS DE MÃOS

OU QUIOSQUES DE

AUTOATENDIMENTO.

18% DOS

PARTICIPANTES SE

CONECTAM AOS CLIENTES

E A SEUS SMARTPHONES

OFERECENDO CONEXÃO

WI-FI GRATUITA.

DESTES, APENAS

46% FAZEM UM USO

INTELIGENTE DOS DADOS PARA

MELHORAR A EXPERIÊNCIA DO

CLIENTE, AUMENTAR OS NÍVEIS DE

SATISFAÇÃO COM O ATENDIMENTO

E REALIZAR O MONITORAMENTO

DOS PONTOS DE VENDA.

82% 46%

18%

Conectados ao consumidor

Buscando compreender o grau de engajamento gerado com tecnologia no varejo, a Zebra Technologies Corporation realizou uma pesquisa focada em lojas latino-americanas. O objetivo do estudo era mapear a forma com que os varejistas da região estariam utilizando ferramentas digitais para fidelizar e até atender melhor seus clientes. Confira.

Fonte: Zebra Technologies

80%

62% DOS VAREJISTAS

USAM INFORMAÇÕES

OBTIDAS EM SISTEMAS DE

FIDELIDADE, CARTÕES DE

CRÉDITO E DE DÉBITO PARA

IDENTIFICAR OS PRODUTOS

ADQUIRIDOS.

62%

CRESÇA SABENDO


A um clique das prateleiras!Empresas digitais do ramo de zero a três apostam no varejo físico

Houve um tempo em que lojis-tas tradicionais temiam o uni-verso das compras on-line. Enquanto muitos se sentiram prejudicados com o avanço

da concorrência virtual, outros correram para oferecer seu mix na internet ou optaram por investir ainda mais em operações já existen-tes. O fato é que nos deparamos hoje com um cenário completamente novo, e que con-tinua mudando – tornou-se evidente o poder de vendas na web e está cada vez mais clara a importância do varejo tête-à-tête.

“O exemplo mais conhecido (de negócio que começou on-line e abriu lojas físicas) é a Amazon. Além desta, também podemos citar a Natura, que teve o início de suas ven-

das no porta a porta, e a Polishop, que co-meçou via telemarketing”, diz Patricia Cotti, coordenadora na Academia de Varejo. Se-gundo ela, é interessante que os donos de e-commerce tenham presença também no ponto físico, desde que estabeleçam canais de venda integrados.

Falando no mercado de zero a três, não é diferente. Há diversas marcas e lojas que nasceram com DNA digital e depois ganha-ram as ruas. A Letiti, por exemplo, começou como e-commerce há pouco mais de um ano e, de lá para cá, ganhou quatro quios-ques em shoppings de São Paulo e passou a revender seus produtos para mais de 50 multimarcas. O carro-chefe da empresa são meias estilizadas para bebês. “Sempre pen-

Quiosque Letiti


Omnichannel – tendência do varejo baseada na convergência de canais, na integração de lojas físicas e virtuais e no trato padronizado com os clientes em todos os pontos de contato.

Fonte: Sebrae.

samos em quiosque. Acho bem charmoso, o custo é mais baixo e o investimento é menor do que para reformar uma loja. Outra coisa importante é a flexibilidade; se não der certo em um ponto do shopping, podemos mu-dar; se não der certo em algum shopping, tentamos em outro”, explica a proprietária Daniela Cabrera.

Para ela, uma das vantagens de estar nos centros comerciais é a possibilidade de caprichar na apresentação. “Tenho uma em-balagem muito bonita, que faz com que as pessoas comprem para presente, o que é mais fácil no ambiente físico. No site, princi-palmente pelo prazo dos correios, pouco se vende com intuito de presentear.”

Outra companhia que foi das telas às ruas é a Mini Up. Criada em Jundiaí, no interior de São Paulo, a confecção fornece bodies e acessórios para bebês de até 3 anos de ida-de. Ao enxergar a possibilidade de fortalecer sua marca para além do comércio digital, a empresária Sibeli de Souza passou a distribuir para outros pontos de venda pelo Brasil. “Par-ticipamos da Feira Ópera deste ano, onde re-cebemos pedidos para lojas em Canoas (RJ), Ribeirão Preto (SP) e Manaus”, comenta.

Além das parcerias, Sibeli tem planos de montar quiosques em shoppings, em alta temporada, e participa de feiras e ba-zares sazonais como Fam Festival, PicNic e Armazém. “A presença em lojas físicas facilita a compra do consumidor final. Por outro lado, acho o e-commerce importan-te, pois ali as pessoas têm acesso a toda a coleção. Um negócio impulsiona o outro.”

Visibilidade no PDV – De acordo com Daniel Domeneghetti, CEO e sócio funda-dor da consultoria E-Consulting, que divul-ga anualmente os números do varejo on-line no Brasil, o digital trabalha em prol do físico, especialmente na questão de experimenta-ção. Mas, atualmente, isso ainda tem muito

“A presença em lojas físicas facilita a compra do consumidor final. Por outro lado, acho o e-commerce

importante, pois ali as pessoas têm acesso a toda

a coleção. Um negócio impulsiona o outro”

Daniel Domeneghetti, CEO e sócio fundador da consultoria E-Consulting

CRESÇA SABENDO


a evoluir. Segundo o especialista, o modelo ideal para o mercado de zero a três é trans-formar a experiência de compra da mãe em taxa de conversão. “Na prática, é que esta mãe venha até a loja para conhecer e sentir o produto. É simples. A questão tátil e a se-gurança são fatores essenciais para ganhar a confiança maternal. E, uma vez que eu entendo a vida, o gosto desta mãe, eu crio uma dinâmica de abastecimento remoto. Ou seja, crio um serviço que sempre anteci-pará sua necessidade em compra sem sair de casa”, resume.

Este foi, de certa forma, o caminho es-tratégico adotado por Rafael Yaroussalian, diretor comercial da Turma da Cegonha. Após seis anos apenas com loja virtual, ele decidiu abrir um showroom em São Paulo. O empresário conta que, mesmo selecionando marcas conceituadas e de qualidade para revenda, sentiu a necessidade de criar o es-paço para que seus clientes pudessem ver de perto os produtos.

“Quisemos gerar ainda mais credibili-dade. Por não sermos uma marca tão co-nhecida, algumas pessoas tinham receio de comprar no site, sem ter um local físico para consultar. Outro ponto importante é o fato

Rafael Yaroussalian

Showroom Turma da Cegonha

“É simples. A questão tátil e a segurança

são fatores essenciais

para ganhar a confiança maternal”


de que muitas mães de primeira viagem fi-cam com dúvidas sobre qual a melhor com-pra para seu momento. No showroom nós ajudamos na escolha e mostramos diferen-tes opções”, explica.

A Turma da Cegonha já contabiliza ca-sos de clientes que compraram no site e retiraram na loja e que compraram na loja e receberam em casa. Um dos maiores desa-fios da expansão foi selecionar os produtos de um mix com mais de 2 mil itens para expor no showroom.

Da mesma maneira, a marca L’été come-çou como e-commerce e comprova os bons resultados de se oferecer uma experiência multicanal, buscando atender o consumi-dor em diferentes momentos de compra. A confecção especializada em moda praia para os pequenos tem 16 anos de história, conta com 30 colaboradores diretos e cin-co unidades físicas no estado de São Paulo; uma delas na capital e as outras em cidades litorâneas. “A resposta do público tem sido muito boa e a ter novas unidades faz parte da nossa estratégia de expansão”, diz a di-retora Fernanda Scatamacchia.

“Muitas mães de primeira viagem ficam com dúvidas

sobre qual a melhor compra para seu momento. No

showroom nós ajudamos na escolha e mostramos

diferentes opções”

Fernanda Scatamacchia

Fachada da L’été

CRESÇA SABENDO


5 dicas do coach!Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching, dá conselhos para empreendedores digitais que querem expandir seus negócios.

1. Conhecimento. Uma loja on-line é bastante diferente de uma física. Por isso, antes de trazer qualquer negócio do on-line para o off-line, pesquise, estude e faça planilhas para assegu-rar a relação de gastos e ganhos pelo menos no primeiro ano. Não dá para começar um negócio que vá te trazer problemas em vez de felicidade.2. Questionamentos. Esteja certo de que você quer seguir com aquilo. Questione-se se está disposto a ab-dicar de alguns prazeres da vida para investir seu tempo e seus esforços na-quele projeto.3. Profissionalização. Decidido de que é um bom negócio e investimento pessoal, se profissionalize para aquele mercado. Aproveite o tempo livre para cursos de gestão, liderança e em-preendedorismo.4. Metas e objetivos. Você precisa entrar para o varejo físico sabendo aonde quer chegar. “Vou abrir só está unidade ou quero ter uma rede? Vou precisar abrir mão do que para isso?”5. Força de vontade para não de-sistir nos primeiros obstáculos. Qualquer negócio vai ser desafiador logo de cara, mas pense, se você já conseguiu se sair bem no mercado on-line, por que não se sairia no va-rejo físico? É preciso ter persistência, metas definidas e trabalhar duro para conquistá-las.

Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching

CRESÇA SABENDO


Zero a Três – Quais são as dificulda-des enfrentadas pelo varejo brasileiro atualmente e quais são as maiores for-ças do empresário para superá-las?

Patricia Cotti – A principal dificuldade encontrada pelo varejo brasileiro, quando se fala na omnicanalidade, é justamente a integração dos canais do ponto de vista operacional. O marketing e a comunicação integrada são um passo natural, menos complexos de serem implantados, tendo em vista as mudanças menos estruturais. Por outro lado, ainda do ponto de vista operacional, os diferentes canais contam com estruturas de custos, tributação, logís-tica e entrega bem diversas, o que dificulta o pensamento único e um mesmo tipo de oferta para o consumidor.

Fora dessa realidade de canais, a gran-de dificuldade enfrentada pelo varejo é a instabilidade econômica ainda existente. A falta de confiança do consumidor no futu-ro do país acabou por gerar a redução do consumo, o que ocasionou menos inves-timentos no setor e, consequentemente, algumas demissões em massa, dando iní-cio a um círculo vicioso prejudicial ao setor. Essa ausência de vendas, por sua vez, é uma consequência da falta de confiança, o que se torna positivo a longo prazo, já que a demanda tende a voltar a se estabelecer, de forma crescente, com o retorno da con-fiança. Setores como alimentação, higiene e beleza e vestuário devem se recuperar de maneira mais rápida. Já outros segmentos como os de material de construção e ele-trônicos, por exemplo, terão uma retomada um pouco mais lenta.

ZT – Para um varejista com ponto físico consolidado, é importante estar presente no on-line? Seja com con-teúdo, gerando engajamento, seja até com e-commerce?

PC – Sim. É importante para o varejista estar no físico e no on-line desde que esses canais estejam integrados. Assim, ele con-seguirá estar presente em todas as jornadas de compra do consumidor. Mas é importan-te que esses canais estejam sob a mesma comunicação e que tenham informações sobre o produto para gerar tal engajamento.

Por dentro do varejo! Leia a entrevista completa com Patricia Cotti, coordenadora acadêmica da Academia de Varejo.

Patricia Cotti, coordenadora acadêmica da Academia de Varejo


ZT – Quais são os desa-fios que empreendedores digitais podem encontrar ao abrir uma loja física?

PC – Entre os principais es-tão a gestão da loja e a dinâmi-ca envolvida, com otimização de quadro de colaboradores de acordo com os picos e ne-cessidades de atendimento; o treinamento do pessoal de loja; outros tipos de perdas oriundas da operação; dificuldade no entendimento do consumidor e consolidação do layout mais adequado, dentre outros. Uma loja física possui um custo de funcionamento elevado, devendo ser muito bem trabalhada para que gere resultados efetivos. Quando bem estudada e planeja-da, todavia, o retorno é direto, tanto em en-gajamento e aproximação do consumidor quanto em resultado financeiro.

ZT – Como um empreendedor pode saber se a loja on-line tem demanda suficiente para que ele abra também um ponto físico?

PC – O primeiro ponto a ser observado é a dinâmica dessa demanda. Uma de-manda on-line forte não necessariamente se consolida igualmente forte no ambiente físico, sendo os dois tipos de canais com-plementares e diversos. Uma vez a deman-da on-line consolidada, o varejista deve se perguntar se há benefícios imediatos de uma aproximação de marca e reforço de suas ações, com o estabelecimento de um ponto físico, que pode ser perene (loja)

ou temporário (pop up store ou quiosque). Se a resposta for sim, deve-se entender o ponto em que essa loja vai ser aberta, com estudos de demanda, fluxo e zona de influência do local versus similaridades da base já existente. O melhor direcionador será aquele em que a similaridade ocorrer, mas houver complementaridade com um novo público potencial, agregando resul-tado e demanda.

ZT – Que conselhos você daria a um empreendedor que tem uma loja on-line e pretende abrir uma loja física?

PC – Que ele estude muito bem as si-milaridades das operações e demandas, entenda as diferenças de público, procure desenvolver as competências de loja nele mesmo e em seu time e, sobretudo, aceite que as operações não terão as mesmas dinâmica e velocidade e, por vezes, os mesmos resultados.

“É importante para o varejista estar no físico e no on-line desde que esses canais estejam integrados.

Assim, ele conseguirá estar presente em todas as jornadas

de compra do consumidor. Mas é importante que esses canais estejam sob a mesma comunicação e que tenham

informações sobre o produto para gerar tal engajamento”

NA MODA


Básicas e adoráveis!Alternativas aos tradicionais bodies, as camisetinhas para bebês ajudam complementar o mix da loja

Camiseta com frase (RESERVA MINI)

Camiseta cinza com o personagem Cebolinha (BRANDILI)

Camiseta verde-clara com aplicação (TIP TOP)

29NEGÓCIOS DE ZERO A TRÊS | Julho/2016

Camiseta com estampa de monstro (DUDUKA E DDK)

Camiseta com estampa de dinossauro

(CATHA)

Camiseta rosada com aplicação (COLORITTÁ)

Camiseta branca em

tecido Fluity (DEDEKA)

Camiseta de manga comprida em meia malha listrada (ELIAN)

NA MODA


Camiseta dégradé (GET BABY)

Camiseta em algodão orgânico

com detalhe na gola (GREEN IS GREAT)

Camiseta de manga longa com proteção UV

(L’ÉTÉ)

Camiseta com frase (GIJO KIDS PARA BRASCOL)

Camiseta de manga comprida com estampa de bolsinha (KAMYLUS)


Camiseta amarela com gola em V (PUC)

Camiseta com estampa de passarinho (MARISOL)

Camiseta em meia malha com aplicação

(LILICA RIPILICA)

Camiseta listrada com estampa (TITE&LOLA)

Camiseta azul-marinho com estampa de dinossauro (HERING KIDS)

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VITRINE


Tem que saber levar...Para o transporte seguro dos alimentos das crianças, potinhos de diferentes modelos contam com tecnologias e materiais apropriados para conservação e praticidade. Confira a variedade de artigos em linha no mercado!

Bento Box Raposa [BUGABABY – GREEN SPROUTS]Com dois compartimentos para armazenar alimentos, esse modelo vem ainda com 1 garfo e 1 colher acopla-dos à tampa. Feito de polipropileno, livre de BPA e PVC.

Kit com 3 potes [BUGABABY – GREEN SPROUTS]Estes modelos possuem tampa de ros-ca e são feitos à base de material biode-gradável (118 ml). O encaixe facilita para carregá-los juntos ao mesmo tempo. Disponíveis nas cores azul e rosa.

Prato com divisórias design [LILLO]Com dois compartimentos, possibilita o transporte de alimentos diferentes. Sua tampa mantém a tem-peratura da comida e tem um eficaz sistema de tra-vamento para evitar vazamentos. Além disso, esse modelo vem com um porta-colher.


Recipiente para armazenar leite em pó[LILLO]Prático e higiênico, esse modelo possui 3 compartimentos e parte superior giratória. Fechamento seguro, pois sua tampa em forma de rosca evita que abra acidentalmente. Disponível nas cores azul, rosa e lilás.

Porta-leite em pó [NEOPAN]Elaborado para facilitar o dia a dia da mamãe, este pote pos-sui três divisórias internas e tampa com abertura especial para guardar a quantidade necessária de leite em pó para cada re-feição. É ideal para ser levado em viagens e passeios.

Conjunto porta-papinha [NEOPAN]Essas vasilhas são coloridas e decoradas, tornando a refeição mais divertida. Transpa-rentes, permitem enxergar o conteúdo, além de conservarem corretamente os alimentos.Porta-leite

[NEOPAN]Um recipiente ideal para o armazenamento do leite do bebê. Fabricado em material atóxico, é esterilizável e prático. Possui tampa para perfeita vedação, evitando possível contaminação e perda das propriedades nutri-cionais do leite. Não contém bisfenol A.

VITRINE


Pote para leite em pó [PÚR]Este modelo possui três divi-sórias internas e tampa com abertura. Além disso, o produ-to é livre de bisfenol A.

Potinhos para lanche [SKIP HOP – DISTRIBUIÇÃO ITTÉ]Indicados para transportar os quitutes, estes modelos da linha Zoo incentivam as crianças a se alimentarem de forma mais independente, pois contam com alça não escorregadia. Além disso, possuem duas tampas internas. A primeira, de silico-ne vazado, evita que os alimentos caiam e a segunda, de um material mais resistente, conserva-os fresquinhos. Corujinha, Macacos, Abelhas e Joaninha formam o time da linha Zoo.

Pote para leite materno [PÚR]Ideal para armazenamento do leite da mãe, o produto permite recolher, armazenar e congelar com toda a segu-rança e higiene necessária. Esse conjunto inclui 3 potes.

Pote térmico [SKIP HOP – DISTRIBUIÇÃO ITTÉ]Ainda da linha Zoo, esse modelo é ideal para levar os lanchinhos e alimentos das crianças para os passeios e viagens, pois é ideal para armazenar frutas, legumes, sopas ou bebidas. Acompanha ainda um exclusivo talher, com design elaborado para substituir garfo e colher.

38 NEGÓCIOS DE ZERO A TRÊS | Maio/2016

PERFIL

A trajetória profissional de Juliana Queiroz anda de mãos dadas com a história da Torcida Baby. Aos 13 anos de idade, ela co-meçou a trabalhar com seu pai na produção de sapatinhos para bebês – era responsável

por passar os cadarços e embalar os produtos. “Logo a empresa começou a crescer e meu pai me ensinou a fazer notas fiscais, boletos e atendimento ao cliente. Naquela época, eu não contava para ninguém qual era a minha idade e muito menos que eu era ‘filha do dono’. Afinal, como uma menina de menos de 15 anos passaria con-fiança para lojistas de todo o País?”, comenta.

Atualmente, depois de pelo menos duas décadas na companhia, Juliana ocupa o cargo de gerente geral e tem diferentes líderes em cada setor. “Passei por todas as áreas que foram surgindo, desde a parte produti-va até o comercial e o planejamento. Tive também que aprender a liderar, o que é sempre um desafio.”

Segundo a executiva, o mercado de zero a três per-manece promissor, mesmo que algumas famílias brasi-leiras venham optando por ter menos filhos. “As crianças que nascem são paparicadas e têm muito mais do que um bebê tinha há 10 ou 20 anos. O que era luxo, agora é necessidade e essencial para o enxoval”, opina. Entre os principais produtos fornecidos pela Torcida Baby estão os licenciados de times de futebol para bebês, incluindo kits, bodies, camisetinhas, bonés e calçados.

Para os próximos anos, um dos principais objetivos da gestora é a ampliação do alcance dos produtos em diversas regiões. “Queremos chegar em todos os luga-res que têm torcedores. Onde houver um pai torcedor ou uma mãe torcedora, estaremos lá para que a paixão seja passada de geração em geração.”

Juliana Queiroz[Torcida Baby]

Vem aí, a 3º edição do ZERO A TRÊS NEGÓCIOS!

Um evento especializado no mercado de 0 a 3 que alia

conteúdo exclusivo com network!

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EM OUTUBRO DE 2016.

Em breve, mais informações.

(11) 5092-5588www.zeroatres.com


POSSO AJUDAR?

Com tradição no varejo natalen-se, a Iskisita Baby foi criada em 1992, época em que a po-pulação da cidade se encon-trava carente de opções para

a compra de artigos infantis. Percebendo a necessidade de um ponto comercial espe-cializado, um grupo familiar – que já coman-dava uma grande loja atacadista – resolveu empreender no ramo de 0 a 3 anos. Segun-do a sócia-gerente Cláudia Cirne, no início das operações, a Iskisita Baby fornecia pro-dutos de enxoval a comerciantes que vinham do interior do Estado para fazer compras e revender, atendendo também o público final.

Durante os mais de 20 anos no ramo, a empresa viu seu mix crescer em tamanho e variedade; foram incluídos itens de pue-ricultura leve e pesada e as categorias de móveis e decoração. Atualmente, a monta-gem do quartinho de bebês é justamente o carro-chefe da Iskisita. “Também mudamos o público-alvo e, com isso, procuramos uma localização mais privilegiada para atender as classes A e B. Há mais de 10 anos temos um atelier próprio, possibilitando às mamães fazerem seu enxoval personalizado e com atendimento especializado de consultoria na parte de decoração”, explica Cláudia.

Na loja, o cliente encontra desde roupi-nhas e sapatos até meias, lençóis, toalhas, bolsas, paninhos e itens de puericultura leve e pesada. A divulgação da marca fica por conta das redes sociais e de anúncios em revistas de decoração.


Visão de mercado!“O mercado de bebês é sempre um mercado crescente, mas agora estamos passando um momento difícil. Além dos problemas econômicos e políticos que estamos vivendo, temos a microcefalia, que está afetando os bebês cujas mães tiveram contato com o Zika vírus. Vemos hoje muitas clientes em potencial adiando a maternidade por conta disso.Porém, sabemos que é só um momento e que passará em breve. Estamos aprovei-tando a oportunidade para enxugarmos nossos custos e podermos crescer ainda mais quando tudo isso passar.”

Acostumada a buscar novidades em feiras do segmento como FIT, Ópera, Abrin e Gift, Cláudia revela planos de ex-pansão da Iskisita Baby e uma possível abertura de canais para venda online. En-tre os seus principais fornecedores estão Sleeper, Cia do Móvel, Chicco, Burigotto, MAM, Avent e NUK.

A Iskisita Baby faz parte da Rede Bebê Brasil (RBB), uma organização que repre-senta a união de lojistas do segmento in-fantil que encontraram no associativismo um bom caminho para a sobrevivência de seus negócios. Entre as vantagens exclusivas para membros da associação estão a troca de informações por bench-

marking e a participação em eventos e treinamentos diversos.

FORNECEDOR


FORNECEDOR

produtos infantis. “Com a marca Klin, temos calçados, roupas, meias e bolsas materni-dade. Os demais itens como puericultura leve (mamadeiras, chupetas etc.) e pesada (carrinhos, por exemplo) são comercializa-dos na loja virtual e nos dois shoppings Klin localizados em Birigui e Três Lagoas”, ob-serva. A empresa oferece ainda uma linha para quarto, acessórios para alimentação, higiene, passeio e brinquedos. “Somos re-ferência em qualidade de calçados infantis anatômicos e roupas para crianças e be-bês. Nosso diferencial é pensar em todas as etapas da vida dos pequenos, zelando pela qualidade dos produtos, além de pela praticidade e tranquilidade dos pais.”

Na linha baby, roupinhas, conjuntos, bo-dies, tênis, sapatinhos, sandálias e sapati-lhas compõem o catálogo da marca. Entre os lançamentos, a empresa apresenta o

“Somos referência em qualidade de calçados infantis anatômicos e roupas para crianças e bebês”

Fundada em 1983, em Birigui (SP), a Klin iniciou suas atividades com a fabricação de sandálias infantis, produzindo 15 pares por dia. Os constantes investimentos em ino-

vações tecnológicas e aperfeiçoamento dos produtos levou a empresa a outro patamar. Atualmente, são fabricados 28 mil pares/dia. Além das sandálias, sapatinhos, botas, tênis e sapatilhas anatômicas também estão em li-nha, atendendo desde recém-nascidos até o nº 36. “O negócio cresceu tanto que, no mo-mento, a marca está presente em mais de 50 países, totalizando cerca de 10 mil pontos de venda”, comenta Luciana Girotto, gerente de marketing da empresa.

Com aproximadamente 2.800 colabora-dores, em 7 unidades fabris distribuídas pelo interior de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, a empresa oferece um mix completo de


sapatinho Calce Fácil Klin, com numeração do 15 ao 20, cuja abertura facilita o perfei-to encaixe dos pezinhos e torna o dia a dia dos pais mais prático. Outro destaque são as papetes Urban Flex – numeração do 25 ao 34 –, que permitem a troca dos cabedais e a divertida mudança de cores do calçado.

Para garantir comodidade às famílias, a empresa oferece os produtos da loja Klin tam-bém pelo e-commerce – www.klin.com.br. “Contamos com 100 negociadores em todo o Brasil. Isso permite que estejam próximos e atentos às necessidades dos clientes. Estão em constante evolução por meio do projeto Universidade Klin – uma nova forma de levar conhecimento contínuo as nossas equipes”, observa Luciana. A Klin também conta com uma equipe de promotoras de vendas nas principais capitais do País res-ponsáveis por decorar as vitrines e realizar ações de relacionamento com o consumidor final. “Investimos fortemente em materiais de ponto de venda e no visual merchandising, disponibilizando a todos os clientes ‘a ca-rinha’ e o conceito da Klin. Essa proposta segue para as mídias digitais, em que tradu-zimos para a linguagem da internet nossas propostas diárias para contribuirmos com o caminhar saudável das crianças. Em nossas redes o foco está sempre nas mamães, des-pertando o desejo pela marca.”

Para 2016, a meta é que as exporta-ções representem de 15% a 17% do vo-lume de produção da empresa, de acordo com Luciana. “Quem conseguir conectar-se emocionalmente com as mamães, materia-lizar seus desejos e atender às expectati-vas, será próspero neste mercado. Por esse motivo, estamos constantemente em pes-quisas e próximos aos nossos pequeninos consumidores”, finaliza a gerente.

POSSO AJUDAR?


FALANDO SOBRE Empreendedorismo

Mamãe S.A.

Rafaella Iwakura. Mãe de dois e profissional de comunicação que busca sempre consumir e divulgar boas iniciativas de empreendedorismo feminino.

Quando me convidaram para escrever este artigo, logo pensei: “vou falar diretamen-te com as mães empreende-doras”. Em seguida, percebi

que este papo não está direcionado apenas a elas, pois é fundamental que todo o setor entenda esse movimento.

Normalmente, mães ficam tão envolvidas com a nova função e sua complexidade que demoram a se dar conta de que, junto com os talentos e habilidades maternas, afloram tam-bém talentos essenciais aos empreendedores.

O primeiro impulso empreendedor vem da vontade imensa que a maternidade des-perta na mulher de ser dona de seu próprio tempo; de conduzir os dias e horários de for-ma mais humana, capaz de atender às ne-cessidades tanto da cria como do trabalho. Não renegar os filhos a um segundo plano só porque esta é a exigência da empresa com suas funcionárias.

Ao decidir abrir um negócio, a primeira habilidade necessária diz respeito à gestão de tempo. Ser capaz de produzir em alta per-

formance e focada em seus objetivos. E isso é muito familiar para as mães, cujas exigên-cias ao longo do dia demandam inúmeras ati-vidades do binômio maternidade X carreira.

É nesta lacuna, uma linha tênue na qual reside a incompatibilidade do coração ma-terno e do universo corporativo, que germi-na o sonho do empreendedorismo. Quando percebem que o sistema as repele ao invés de acolhê-las, saem em busca de seus pro-pósitos, sonhos adormecidos e tomam co-ragem para abrir o coração e a mente para uma nova possibilidade.

Uma rápida busca no Google nos leva

a um imenso leque de conteúdos de qua-lidade, relacionado ao empreendedorismo materno. Plataformas se dedicam a inspirar, ensinar, formar, acolher e dar asas aos so-nhos e talentos adormecidos de mulheres que despertam para um novo formato pro-fissional. O mais bacana é ver que muitas dessas iniciativas são promovidas por mães que percorreram o caminho e sentiram fal-ta de ensinamentos, suporte, informação e apoio. Porque não é fácil conciliar, tampou-co dar o primeiro passo. É muito bonito ver que existe uma rede de mulheres ajudando outras mulheres a alcançarem seus sonhos.

Sem dúvida, essa identificação entre as mulheres, suas inseguranças e comparti-lhamento de experiências, faz com que elas não se sintam sozinhas para resolver seus problemas, planejar e alcançar suas metas.

Você pode estar se perguntando: para onde vão essas mães empreendedoras? O que faz esses novos negócios prosperarem? A resposta é simples: elas seguem o caminho da maternidade. Voltam à atenção a novos negócios, descobertos a partir das necessi-dades geradas pela maternidade. É exata-mente isso que faz o negócio prosperar.

Por trás de cada negócio, existe uma his-tória de vida para ser contada. As mulheres dividem seu dia a dia com as consumidoras. Seus negócios adquirem alma e personali-dade. Por trás de cada “produto”, existe um rosto. O approach é pessoal; falam em pri-meira pessoa, não usam jargões de marke-ting. Não importa quanto o negócio cresça, ele sempre terá alma.

Elas não vendem apenas produtos. Elas vendem sonhos. Algo muito marcante no empreendedorismo materno é não compar-

tilharem produtos e serviços em seus canais de comunicação, mas sonhos a fim de inspi-rar outras mulheres. Falam de seus projetos sem filtros. De uma maneira muito pessoal, levam outras mulheres a seguir a mesma tri-lha do empreendedorismo.

Sendo autênticas, independentemente de a que se dedique o seu negócio, buscam sempre um modo único de se comunicar, di-vulgar e vender seus produtos ou serviços. Ao imprimir sua marca pessoal em cada eta-pa do processo, o consumidor sente isso.

Esse posicionamento reflete de forma positiva no negócio e fala diretamente às ne-cessidades do consumidor que, hoje, con-sume produtos e serviços que carreguem valores reais, responsabilidade social, ou seja, que promovam uma verdade.

O maior beneficiário desse ciclo virtuo-so da maternidade é o mercado 0 a 3, que passa a contar com profissionais engajados, comprometidos e realmente focados em oferecer a melhor experiência de consumo para seus clientes.

Então, se uma mãe deseja empreender, deve mergulhar na maternidade e deixar seu propósito falar mais alto. Dessa forma, cer-tamente encontrará o seu espaço. Agora, se você é um empresário do segmento, inclua em sua rede de fornecedores produtos e serviços de empreendedoras maternas. Assim, você não apenas colabora com o fortalecimento de uma nova economia como, principalmen-te, beneficia seu negócio com produtos úni-cos, carregados de real valor e aprovados por quem realmente entende de 0 a 3: as mães!

FALANDO SOBRE Comportamento


Geralmente estamos tão preo-cupados com os detalhes que nos esquecemos do básico. Não estou dizendo que os de-talhes não fazem a diferença,

até porque sabemos que muitas vendas são definidas e conquistadas por eles.No entanto, quando falamos de crianças, precisamos lembrar que a simplicidade é a chave de quase tudo. Por isso, desta vez vou escrever sobre o que esquecemos...

1. Crianças seguem exemplosEstava no caixa do supermercado aguar-

dando para ser atendida e à minha frente tinha um pai com um menina que deveria ter no máximo três anos e meio de idade. A menina viu a gôndola dos doces e, claro, pediu para o pai um pacote de bala. O pai cedeu à vontade da filha, mas fez uma ad-vertência: “Não coma tudo de uma vez, tem que comer uma e guardar para depois”. A menina olhou para o pai e falou: “Tá bom, você também vai ter que tomar uma cerveji-nha de cada vez”.

As crianças repetem nossas ações, então as oriente através de exemplos, e não apenas por meio de palavras. Ou seja, os anúncios que fazem sentido para essas crianças são aqueles que entregam um imatelling.

2. Crianças são segurasOitenta e três por cento das mães dizem

que os filhos são desbravadores, não têm medo de nada.

Setenta e quatro por cento das mães di-zem que os filhos querem experimentar algo novo todos os dias.

As mães, principalmente as de primeira viagem, são geralmente inseguras, por isso

cabe às lojas orientá-las com relação a al-guns aspectos, como quais produtos com-prar para determinada faixa etária; quais marcas são seguras e confiáveis. O vende-dor tem um papel de curador.

3. Personagens são sinônimos de descobertas

Oitenta e um por cento das mães dizem que o filho presta atenção e imita constante-mente os personagens que gosta.

Setenta e dois por cento das mães dizem que apresentaram algum personagem para o filho antes dos 6 meses de idade.

Ou seja, o personagem é sinônimo de inspiração e aspiração para a criança nessa idade porque ajuda a dar asas à imaginação.

O que mudou? Hoje, é notável uma mudança no conteúdo dos desenhos, que ganharam um cunho mais edutainment – preocupação maior de transmitir valores como: respeito ao próximo, cuidado com o meio ambiente, mas sempre levando em consideração a diversão.

4. Crianças são 100% ativasSetenta e seis por cento das mães dizem

que o filho fica no máximo três minutos pa-rado entretido com algo.

Recentemente, realizamos uma pesqui-sa observatória com crianças de 3 a 5 anos de idade. Não preciso dizer que as crianças fizeram qualquer coisa, menos sentar nos puffs e sofás, certo? Mas um menino em es-pecial me chamou a atenção, pois não con-seguia parar em um mesmo lugar por mais de alguns minutos. Depois de um tempo, perguntei se ele era sempre assim e, rapida-mente, ele me respondeu em duas línguas, português e inglês, que sim, ele era sempre

Por que nos esquecemos do básico?

Ana Amélia De Cesaro e Aurélia Picoli são sócias-diretoras da Play Pesquisa e Conteúdo Inteligente, empresa de pesquisa e conteúdo especializado em crianças, adolescentes, jovens adultos e família.


assim, mas parava um pouco quando esta-va dormindo. Resultado, entendi que esta é uma geração especial, que pensa e realiza tarefas em outra velocidade. Claro que, nes-se caso, o fato de o garoto responder em duas línguas só foi possível porque trata-se de uma criança cuja família tem bom nível sócioeconômico e que estudava em escola bilíngue, porém, independente disso, ele ti-nha apenas 4 anos de idade.

Olhando para esse cenário, digam-me como uma mãe poderá fazer compras se o ambiente não for preparado para receber essas crianças? Como ficar 30 minutos se eles não conseguem parar 3 minutos?

5. Crianças são sincerasNoventa e um por cento das mães afir-

mam já terem passado algum tipo de cons-trangimento.

Sabe aquele vendedor que vem todo sim-pático fazer pergunta para a criança? Então, só faça isso se você tiver uma bola de cristal ou muito jogo de cintura, caso contrário, a res-posta pode deixar a mãe constrangida e fazer com que saia da loja por sentir vergonha.

Afinal, quem nunca escutou a criança contando que fez cocô? Até aí tudo bem porque é uma coisa natural, certo? E quan-do ela conta para o garçom no restaurante? Ou quem nunca entrou em um elevador e viu uma criança perguntar por que a pes-soa tem a barriga tão gorda? E o pior, ou melhor, sem deixar a mãe responder ou contornar complementa: “Ah, você não é gordo né, só come muita pizza”.

Pensem nisso!


S er ético é – ou deveria ser – um comportamento natural para todos. A palavra é origi-nada do termo grego ethos e traduz a visão de certo e erra-

do. A ética está relacionada à opção ou ao desejo de se manter relações justas.

Até meados do século passado, toda a discussão em relação à atividade empresa-rial girava em torno da eficiência operacional e da efetividade para a obtenção de resul-tados financeiros. Mas, cada vez mais, as questões ligadas à ética e ao comportamen-to responsável das empresas são avaliadas pelos consumidores e clientes na hora de adquirir um produto ou serviço.

Os clientes e consumidores mais cons-cientes buscam não somente produtos e ser-viços de qualidade, mas identificação com a empresa/marca por seus valores e princípios.

As companhias devem tomar consciência da necessidade de agirem eticamente, não por serem vigiadas ou por medo de punições, mas porque este é o caminho correto a seguir.

Contudo, nas atuais relações comerciais, não é bem isso que encontramos. Num proces-so recessivo como o que atravessamos é que se nota o comportamento ético das empresas, tanto fornecedoras como concorrentes.

Atualmente, a ética é cada vez mais re-lacionada à sustentabilidade. Partimos do princípio de que sobreviverão as gestões que mantiverem uma conduta ética e firmeza de propósitos, mesmo numa economia ruim.

A transparência, a comunicação clara e constante e a observância das condições co-merciais fazem parte da conduta ética no pro-cesso de fornecimento de produtos e serviços.

Não adianta ser ético por necessidade, e nem propagar seu código de ética, se não

vivenciá-lo dentro e fora da empresa. O có-digo de ética de uma empresa deve refletir a cultura da organização e ser coerente com suas práticas.

ComprometimentoDestacam-se como importante barreira

à adoção desta conduta fatores culturais relacionados ao caráter ambíguo de alguns brasileiros. Na gestão de algumas empresas prevalecem os famosos “querer levar vanta-gem em tudo” e o “jeitinho brasileiro”.

Medidas desesperadas tomadas por for-necedores, como redução de preços após a realização de pedidos feitos com preços maiores e permissão de continuidade de re-vendas de produtos por empresas pratican-tes do “conceito de caixa” – ou seja, que, no momento do desespero, vendem a qualquer preço e condição –, são atitudes desones-tas em termos de competição e claramente insustentáveis, tanto para lojistas como para as fábricas e os fornecedores. Portanto, sem qualquer noção de ética empresarial.

As relações com os clientes podem de-terminar o sucesso ou o fracasso de uma or-ganização e tais relações se estendem aos produtos e serviços prestados.

Assim, é imprescindível que se tenha uma relação honesta e justa com os clientes e também com os concorrentes.

A boa-fé nas relações empresariais co-loca as organizações em condições justas de competição, garantindo o equilíbrio en-tre os diversos produtos e serviços ofereci-dos no mercado.

Toda ação deve ter intenção, finalidade, circunstâncias e consequências positivas. Se um só desses critérios falhar, certamente falta ética à empresa em questão.

FALANDO SOBRE Gestão

A ética nas relações comerciais

Antônio Carlos Viégas é presidente da Rede Bebê Brasil (RBB).


O PRÓXIMO PASSO...

Calendário de eventos do bimestre!

Local: São Paulo, BrasilSite: www.escolarofficebrasil.com.br/2016

30ª Escolar Office Brasil

Agosto

7 a 10

Local: Nova York, Estados UnidosSite: www.playtimenewyork.com

Playtime New York

Julho/Agosto

31 a 2

Local: Tóquio, JapãoSite: www.playtimetokyo.com

Playtime Tokyo

Agosto

23 a 25

Local: Nova York, Estados UnidosSite: www.enkshows.com/childrensclub

Children’s Club

Julho/Agosto

31 a 2

Local: Amsterdã, HolandaSite: www.kleinefabriek.nl

Julho

10 e 11Kleine Fabriek

revista negócios de zero a três #26

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