revista mundo equestre - março 2011
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Revista Mundo Equestre Bem estar para cavalo e cavaleiro, também na internet.TRANSCRIPT
Bem-estar para cavalo e cavaleiro.www.mundoequestre.com.br
Nesta Edição
Especial
Entrevista
Jos Kumps
Cavalleria Toscana
R$ 8
,90
#35
Número 35 | Março 2011
de HipismoBrasileiro
Conheça o cavalo que é orgulho nacional
Larcos do RefúgioCriação: Haras Refúgio
Saiba Mais: Cuidados necessários para o transporte de cavalos
E D I TO R I A L
Caro Leitor,
A cada edição, percebo com mais clareza como o universo do cavalo
é complexo, amplo e fascinante. A fim de contribuir para o bem-estar
deste universo, trazemos como entrevistado um grande conhecedor da
bio-mecânica deste animal, o cavaleiro e treinador Jos Kumps.
Reconhecido internacionalmente por seu talento em treinar cavalos, o ginete
belga é simpático, calmo e centrado. Trabalhando há muitos anos para a lenda
viva do hipismo mundial, Nelson Pessoa, Jos comenta sobre sua rotina, ressalta
a importância do bom treinamento para o cavalo e expõe sua opinião sobre os
atletas brasileiros.
Na seção Saiba Mais, a experiente médica veterinária Priscila Azevedo aponta
os principais cuidados para o sucesso do transporte do seu cavalo. Abordando
variados aspectos, Priscila apresenta um ótimo check-list, necessário para garantir
a tranquilidade das próximas viagens do seu animal.
Em Raça do mês, trazemos os potentes cavalos Brasileiros de Hipismo. A criação,
relativamente recente, tem apresentado ótimos resultados tanto no salto como
no Adestramento e no CCE. Tamanho sucesso não é por acaso: através de rigo-
rosos processos de seleção de garanhões encabeçados pela Associação Brasileira
de Criadores do Cavalo de Hipismo (ABCCH), a qualidade do plantel está em
plena ascensão.
Tornar a relação entre cavalo e cavaleiro cada vez mais interativa, harmônica e
satisfatória. Esta é missão e o prazer da Mundo Equestre
Uma ótima leitura,
Editor Paulo
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10 EntrEvistAJos Kumps
14 rAçA do mêsRaça Brasileira de Hipismo
18 sAibA mAisTransporte de cavalos
22 EspECiALCavalleria Toscana
24 dEnis gouvEANovo salto
28 pErguntA vEtErináriADicas de alimentação
30 CLíniCA vEtErináriADermatofitose
35
Índice
202632
áLbumpErFiLnotíCiAs
10
14
24
ExPEdiENTE
Rua Visconde do Rio Branco 1630, sala 705, Centro. CEP 80420 210 Curitiba, [email protected] ou ligue: 41 3203.1960
Edição
Afonso Westphal
diREção ExECUTiVA E
MARkETiNg
Manuela Merico
REdAção
Bethina Perussolo
FoTogRAFiA
grace Carvalho (Colaboração)
Raphael Macek (Colaboração)
ASSiSTENTE dE dESigN
Thais ikuta
CAPA
Arquivo - Haras Refúgio
dEPARTAMENTo CoMERCiAl
ASSESSoRiA JURídiCA
Merico Advogados
ARTE E diAgRAMAção
Editora BemAmostra
REViSão Bethina Perussololays Coutinho
EqUiPE VETERiNáRiAPedro Vicente Michelotto Jr.Bruna dzyekanski
iMPRESSão E ACABAMENTo
gráfica impressul
MAlA diRETA PARA:Sociedade Hípica de BrasíliaSociedade Hípica ParanaenseSociedade Hípica CatarinenseSociedade Hípica Porto Alegrense Sociedade Hípica Paulista (no clube)Sociedade Hípica de Ribeirão PretoCriadores Brasileiro de Hipismo
Federações:FHPR | FCH | FHBR
Todos os direitos reservados.Artigos assinados não repre-sentam necessariamente a opinião da revista.
6
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cultura brasileira, que aborda tópicos sobre a criação,
o mercado, o manejo e a alimentação de equinos.
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sorteia um kit equitação: culote importado TuffRider,
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S O R T E I O D O m ê S
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Clube Mundo Equestre:
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Exemplar do livro“quer Apostar“
> “Nós, como anunciantes da Mundo Equestre, temos o maior pra-
zer em dizer que ela é uma revista de alto nível para o segmento do
hipismo clássico e outras modalidades equestres. Com ela, cavaleiros,
amazonas, proprietários e criadores ficam antenados em tudo que
está acontecendo no esporte. Sem falar que a revista conta com guias
e entrevistas de atletas importantes no cenário mundial, com as quais
você pode sempre tirar dúvidas ou até adquirir experiências de que
você e seu cavalo precisam para competir em alto nível.”
Ricardo Lacerda - Botas D’Lacerda - SP
> “A revista Mundo Equestre traz o melhor conteúdo de informações,
noticias, reportagens e propaganda do meio hípico. Atinge com pre-
cisão proprietários, cavaleiros, criadores e simpatizantes dos esportes
equestres. É uma mídia moderna e inovadora. Parabéns aos editores
e colaboradores!”
Renato Araújo Junior - Haras AK - SC
E n T R E v I S TA
10
Jos KumpsAula de hipismo
texto e foto: Equipe mundo Equestre
Respeitado e admirado como treinador de cavalos e cavaleiros em todo o mundo, Jos Kumps já participou de eventos como os Jogos Olímpicos e Jogos Equestres Mundiais. Há 22 anos com Nelson e Rodrigo Pessoa, prepara cavaleiros, estagiários e animais,
no Haras de Ligny, na Bélgica.
Como você começou no hipismo?
Minha família é belga, mas nasci na Alemanha. Morei lá
praticamente 10 anos, até que meu pai faleceu. Foi quando
voltei para a Bélgica com as minhas irmãs e minha mãe.
Tínhamos um primo que possuía um clube equestre e foi
lá que eu comecei. Eu montava uma vez por semana, até
que uma das minhas irmãs também resolveu montar e na
época não tinhamos condições financeiras para isso, então
numa semana eu montava, na outra a minha irmã. Para
conseguir montar mais vezes, comecei a trabalhar nos finais
de semana com cavalo. Assim eu fui “contaminado” pelo
vírus do cavalo, e sigo com ele até hoje.
Você é responsável pelo trabalho de solo dos
cavalos de Rodrigo Pessoa. Poderia comentar
sobre a importância destes exercícios?
Antes de tudo, eu gostaria de explicar um aspecto
importante. Normalmente há uma confusão entre o controle
e obediência do cavalo. o que busco com meu trabalho é
o controle do animal e esse controle eu estabeleço através
de exercícios, respeitando a lei da gravidade, a biofísica e a
biomecânica do animal, trabalhando o cavalo de uma maneira
harmônica. o trabalho é voltado para “posicionar” o equino,
fazê-lo saltar e galopar na velocidade necessária para executar
os percursos respeitando seus limites e particularidades. A
atividade é direcionada para exercitar e condicionar o animal
a realizar esses exercícios da melhor maneira possível. Eu
trabalho o controle do cavalo, e não a obediência. dentro de
certa liberdade que o cavalo tem, o cavaleiro precisa achar o
controle para fazer a gestão de toda a energia necessária no
percurso. Para esse processo ser concluído, alguma obediência
deve ser exigida, ela faz parte, mas isso não é o fim, e sim um
meio para chegar no controle.
Você recorda algum exemplo deste tipo de
exercício?
Às vezes o cavalo tem dificuldade de flexionar seus
jarretes e engajar o jarrete e o quadril. Como resultado,
acaba enrijecendo a boca. o meu trabalho é desenvolver
um exercício para que o cavalo saiba se flexionar, assim
ele vai continuar com a boca “boa”. Muitos cavaleiros não
percebem que o cavalo tem dificuldade de flexionar os
jarretes e engajar bem a garupa, então ele vai enrijecendo a
boca e o cavaleiro diz que o cavalo tem a boca ruim.
Como você observa a visão dos jovens atletas
quanto ao trabalho de adestramento?
o trabalho de solo é voltado para a equitação clássica, e
os jovens às vezes têm uma percepção falsa de que o clássico
é um negócio empoeirado, uma coisa antiga e que está
obsoleto. o trabalho de solo foi muito estudado, levando em
conta as leis da física e a natureza do animal. Acredito que
isso ainda é um dos malabares fundamentais na equitação.
Como na arquitetura, estuda-se o clássico para chegar ao
moderno. No caso da equitação, as pessoas acham muitas
vezes que o moderno é contornar algumas leis físicas, mas,
depois, chegam as contas do veterinário e o cavalo com dores.
Como é a sua rotina de treino na Bélgica?
Trabalho os cavalos que tenho em casa e, em seguida,
monto os cavalos no Haras de ligny que é a casa do Neco.
quando estou no Haras também dou aulas para os clientes do
Neco: brasileiros, holandeses, etc. divido meu tempo entre a
parte da casa do Neco e outra parte para outros clientes que
tenho. quando dou aulas, procuro não apenas lecionar uma
aula tradicional, mas sim uma troca de ideias, eu monto, sinto,
desenvolvo uma relação e depois disso, dou conselhos.
Em uma aula de experiência e maturidade, Jos Kumps defende a liberdade e as limitações do cavalo, revela sua maneira peculiar de lecionar e
compartilha sua fórmula de conquistar objetivos.
.
Qual é a principal ideia que você tenta transmitir
para seus alunos?
o trabalho mais importante para o cavalo e cavaleiro é
a base da equitação e seus fundamentos. Fundamento de
posição, fundamento de exercício, de acordo com o corpo
do cavalo, com sua geometria, etc. A partir do momento em
que o cavaleiro assimila, incorpora e evolui essa base, ele
pode sair para, vamos dizer, voos mais criativos.
A base deve ser forte, independente da modalidade. É em
cima da base que eu trabalho, tanto a do cavalo, como a do
cavaleiro e da relação entre os dois. Eu insisto em algumas
coisas como, por exemplo, sair em linha reta depois de saltar
um obstáculo, eu chamo a atenção dos alunos quanto a
isso porque a base é realmente importante. É necessário
ter a base primeiro para depois poder improvisar, criar. o
Salvador dalí, por exemplo, na obra Cristo na Cruz, tem
altos fundamentos clássicos na pintura e depois tem a
criatividade do gênio dalí que dá aquela riqueza, que torna
a pintura especial. Mas primeiro vem a base, porque se você
fica só na ideia da criatividade muito cedo você acaba se
perdendo e depois para voltar atrás é bastante complicado.
Em geral, você percebe alguma característica
negativa na base dos cavaleiros brasileiros?
generalizar é sempre perigoso. Uma coisa que não é
interessante, mas se compararmos o Brasil e a itália com
a Bélgica, Holanda, Alemanha, França, por questões
climáticas, econômicas e culturais, vemos que nesses
países o cavaleiro às vezes tem que ir para um concurso,
dirigir o caminhão, montar uns cinco cavalos sozinho
e ainda fazer o trabalho de tratador. o próprio ludger
Beerbaum passou por isso no começo.
o kevin Staut, que é o nosso número 1, também
começou assim e ainda continua desse modo. Já no
Brasil e na itália, as coisas são mais fáceis, ou seja, os
atletas contam com tratador para encilhar, montam no
máximo três cavalos por dia, as coisas são muito mais
fáceis e eu penso que isso não é muito bom. Não quero
ser moralista, dizer que a questão é o trabalho duro,
mas lá, a competição é acirrada e têm sempre grandes
talentos. Acho que participar ativamente de todo o
processo solidifica o cavaleiro. E aqui no Brasil, às vezes,
o quase bom já é o suficiente.
12
Qual é o conselho que você deixa para os atletas brasileiros?
Aconselho que mantenham sempre os olhos bem abertos, se
interessem pelo esporte e que assumam suas missões como cavaleiro. Em
todos os níveis, se a missão é ganhar uma prova, ser campeão estadual,
brasileiro ou olímpico, que assumam suas missões, façam projetos
específicos para cada tipo de missão e procurem sempre aprender. o Neco,
o Rodrigo, o Michel Robert, por exemplo, não falam que sabem montar,
eles estão sempre se renovando, aprendendo, seguindo e trabalhando
para melhorar.
O senhor gostaria de comentar mais algum tópico?
Sim, bem lembrado. Aqui no Brasil, quando eu dou os cursos, escuto
com frequência que os cavaleiros de equipe são todos da Europa e
que lá eles têm uma vida fácil. isto não é verdade. o Pedro Veniss, por
exemplo, não suporta bem o frio, mas monta diversos cavalos e todo
final de semana está viajando. Não dá para achar que eles têm as coisas
fáceis, eles estão trabalhando muito, se esforçando muito e é por isso
também que conquistam bons resultados. Esses atletas realmente treinam
e competem muito, principalmente contra os melhores do mundo.
Com tantos estrangeiros que circulam lá, quando vejo estes cavaleiros
brasileiros ganhando sei que não é por acaso.
1414141414
Brasileiro de Hipismo
texto: bethina perussolo | Colaboração: Enio monte - Haras itapuã
R A ç A D O m ê S
Brasileirode HipismoA grande estrela do esporte nacional.
151515
Animal: qUilHA dAS CATARATAS (iA) Vdl
Pai: Hold UP PREMiER (TE) Tok Vdl Mãe: RAiNFoREST RAMS
Nascimento: 22/11/2006 | Registro: 15722/BH | Altura: 1,69m
Haras Cataratas, onde o salto é uma questão de natureza.
16
Dinâmico, forte e flexível. Descubra as características que tornam esta raça a grande potência do hipismo nacional.
N o início da déca-
da de 70, após
adquirir uma pro-
priedade onde
atualmente funciona o Haras itapuã, o senhor
Enio Monte decidiu desenvolver uma raça bra-
sileira destinada à prática de esportes hípicos,
o chamado cavalo Brasileiro de Hipismo, ou
simplesmente BH.
Enio conta que o que motivou o início do
processo de criação, foi que, apesar do Bra-
sil ter o terceiro maior rebanho de equinos do
mundo, até então não havia cavalos voltados
diretamente ao esporte hípico. “Naquela épo-
ca, os cavalos de hipismo eram o refugo dos
jockeys ou, então, importados da Argentina,
Uruguai e Chile”, comenta o idealizador da
raça.
A raça dotada de agilidade, força e cora-
gem é o resultado de uma criteriosa seleção
praticada no decorrer dos últimos 30 anos.
o BH atual foi obtido através do cruzamento
das mais consagradas linhagens internacionais
com éguas nacionais de ótima morfologia e
funcionalidade. Sangues de renomados cava-
los como Almé, landgraf i, Cor de la Bryere,
Furioso ii, Cottage Son, grande, Pilatus e Ra-
msés formam a raça Brasileira de Hipismo, tor-
nando-a forte, flexível, inteligente e com uma
perfeita técnica de salto.
o constante desenvolvimento da raça,
principalmente devido à rigorosa aprovação de
garanhões e éguas a partir dos 3 anos, vem
firmando-a nacionalmente e tem despertado
o interesse de técnicos alemães, americanos
e franceses, que classificam a Brasileira de
Hipismo entre as melhores raças do mundo.
Atualmente, alguns garanhões BH se posicio-
nam em igualdade ao lado dos importados.
Enio Monte destaca o sucesso do cruzamen-
to e acredita ter alçando sua meta primordial:
“Hoje o sonho tornou-se realidade e temos no
Brasil uma criação de cavalos de hipismo de
nível internacional, o que era nosso objetivo”.
Trazendo em seu dNA as melhores linha-
gens de cavalos esportistas do mundo, o BH
recebe um grande incentivo da ABCCH – Asso-
ciação Brasileira de Criadores do Cavalo de Hi-
pismo – fundada em 1977 com a finalidade de
criar um moderno cavalo de esportes. Por meio
da Associação, atletas e criadores do mundo
todo podem conhecer a fundo sobre essa raça
brasileira de altíssima performance em Salto,
Adestramento e Concurso Completo de
Equitação (CCE).
Expoentedemonstrando seriedade
na estrutura técnica e divul-
gação da raça, a ABCCH
mantém o Stud Book sob
rígido controle de éguas
e garanhões e assegu-
ra a superioridade da
categoria do BH. A
dedicação é refletida
nas pistas com o
exemplo de
grandes ex-
poentes da
Foto: raphael macek
raça. o êxito nas provas de Salto começou em
1984 com MC Alpes itapuã, primeiro cavalo da
raça Brasileira de Hipismo a participar de uma
olimpíada, em los Angeles, comandado pelo ca-
valeiro Marcelo Blessman.
Entre os inesquecíveis destaques estão Calei
Joter, CS Aspen e Cassiana Joter, medalhistas
olímpicos nas provas de Salto, em Atlanta 1996
e Sidney 2000 (com o animal Marco Método na
equipe colombiana). Nos Jogos Pan-Americanos
de Winnipeg, em 1999, Aspen e Calei Joter con-
sagraram o Brasil trazendo para o país a medalha
de ouro. Em Santo domingo 2003, oliver Método
ajudou a conquistar o bronze e Singular Joter ii,
num grande feito pela raça, participou decisiva-
mente da conquista do ouro por equipes no Pan
Rio 2007.
CCE e Adestramento No Adestramento, imirim itapuã fez parte das
equipes que venceram o FEi Samsung internatio-
nal dressage Competition em 1996 e o Sul-Ame-
ricano de 1997, juntamente com outro exemplo
da raça, Jacareí itapuã. o castanho Bordeaux (ex-
Médium SA) defendeu a bandeira brasileira nas
provas de Adestramento Clássico dos Jogos Pan-
Americanos de Winnipeg 1999, e Santo domingo
2003.
Já no CCE, os grandes destaques são Éden
itapuã, medalhista de ouro e prata respectiva-
mente nos Jogos Pan de Mar del Plata 1995 e
Winnipeg 1999, e land Heir do Feroleto, bronze
no Pan-Americano do Rio de Janeiro.
Característicaso cavalo BH é de grande porte com média
de altura de 1,66m e peso de 550kg. Seus olhos
são vivos e possui orelhas atentas. Sua cabeça
é leve, seca, de perfil reto ou subconvexo. Seu
pescoço tem base ampla, é bem destacado do
peito e espáduas. A cernelha é extensa, o dorso
tem comprimento médio, o lombo é curto e bem
musculado. A garupa semi-obliqua e arredonda-
da, o tórax profundo e elíptico, assim como o pei-
to amplo e bem musculado, realçam a elegância
da raça.
devido aos membros fortes e bem apruma-
dos, joelhos e curvilhões baixos, seus movimentos
são elásticos, elevados e de grande impulsão, fa-
tores que refletem diretamente em sua habilidade
para saltos. São características do cavalo Brasileiro
de Hipismo o bom caráter, temperamento enérgi-
co e a disposição para o trabalho.
Para saber mais, acesse:www.brasileirodehipismo.com.br
A inteligência e a habilidade para o Salto tor-nam o cavalo BH uma ótima opção para
cavaleiros de todo o mundo.
Foto: raphael macek
18
Nesta edição, abordaremos o tema “viagem de equinos”, devido à necessidade de saber a melhor maneira de cuidar dos animais e de suas
necessidades durante e após viagens.
Transportede cavalos atletas
S A I b A m A I S
texto: priscila Azevedo - médica veterinária especialista em cavalos atletas
Ao programar o transporte dos cavalos atletas deve-
mos lembrar que o objetivo final é manter a performance.
A escolha do caminhão deve ser levada em consideração:
Usar sempre caminhões tipo baú, e não boiadeiro.
A ventilação deve ser adequada, com janelas laterais
e clarabóias por onde o ar quente é eliminado. A má ven-
tilação provoca calor e, consequentemente, desidratação,
uma das piores situações para um atleta.
o piso deve ser resistente, feito de boa madeira, pois
muitos animais pesados se machucam com a sua ruptura.
deve-se forrar com serragem para absorver o estrume e
a urina, evitando que o piso fique escorregadio, principal-
mente se for revestido de borracha. o piso deve ser limpo
a cada final de viagem, para que a urina não apodreça a
madeira e a torne pouco resistente.
Fique atento para uma boa serragem. Ela deve ter pouco
pó para evitar que o cavalo não tenha irritação respiratória
ou ocular por poeira, já que as viagens costumam ser longas.
outro detalhe é o tamanho dos boxes. Aconselho que
as divisões sejam em diagonal para que os animais não via-
jem com a coluna arqueada, o que pode ocasionar dores
lombares.
os cavalos devem estar sempre acompanhados pelos
seus tratadores. E, como a lei não permite que pessoas
viajem no baú, torna-se cada vez mais necessário a utili-
zação dos caminhões de cabine dupla para o transporte
de equinos.
Alimentação dos cavalos:As paradas devem ser programadas para que os cava-
los recebam água, a cada pelo menos 8h, desçam do cami-
nhão e caminhem pelo menos de 12h em de 12h.
A alimentação pré, durante e pós-viagem deve ser pro-
gramada: não usar concentrado pelo menos 3h antes do
embarque. durante a viagem, se o caminhão tiver corredor,
feno em cesta é uma ótima opção, porém atenção para
que o feno não fique muito próximo ao nariz do cavalo,
diminuindo a ventilação.
No destino final ou nas paradas, a primeira oferta ao cavalo deve ser água
fresca à vontade e a seguir o feno. Neste item reforço que a ração será oferecida
somente após o cavalo já ter esfriado, bebido água e comido feno.
Quanto à viagem:As proteções de viagem devem ser confortáveis. dê preferência à liga de
descanso, pois os cavalos já estão habituados. Retire-a a cada parada e imediata-
mente no destino final. o balanço da viagem sempre desestabiliza a liga e pode
causar garroteamento do tendão.
organize-se para que a viagem seja feita com antecipação e para que o mo-
torista tenha tranquilidade de cumprir os horários. o ideal é que os cavalos che-
guem com pelo menos 48h de antecedência do primeiro grande esforço físico.
Acredito que o melhor horário para viajar é à noite ou de madrugada, quando a
temperatura está mais fresca e é o horário em que os cavalos estão acostumados
a ficar um longo período sem comer. É importante levar em consideração a qua-
lidade, a responsabilidade e o conforto do motorista.
Atenção ao posicionar os cavalos no caminhão. Cada cavalo tem sua particu-
laridade: uns gostam de morder, outros de dar coices, por exemplo. o conheci-
mento destas características pelo motorista é importante, assim ele poderá evitar
estresse na sua carga.
Documentação:Atenção com a documentação de transporte, ela deve estar adequada para
não haver atrasos ou retenções nos postos de fiscalização e na chegada. Há
variações de exigências sanitárias em diferentes estados, informe-se com antece-
dência, pois algumas são trabalhosas e exigem tempo.
Quanto à hidratação:o maior problema nos cavalos atletas pós-viagem é a desidratação. Além
de causar sequelas na performance, ela pode desencadear cólicas, pneumonias,
fadigas musculares e queda imunológica, predispondo o animal a diversas infec-
ções. Assim sendo, sua prevenção é essencial, pois todas estas patologias podem
levar o cavalo a óbito.
o uso de eletrolítico nas paradas e principalmente na chegada é recomen-
dado. A fluido terapia pode ser aplicada, se necessário, sob recomendação ve-
terinária.
Em viagens longas, aconselho uma antibiótico terapia preventiva que deve
ser prescrita por veterinários experientes em cada modalidade. Vale lembrar
que algumas apresentações de antibiótico são dopping positivo.
Esses são alguns pontos que devemos salientar para manter uma boa
sanidade física de cavalos atletas durante e após as viagens.
á L b u m
20
Carlos gamarra e dyego Neves
Fabrizio, ignacio e Ninfa
Carlos Seixas e Fernanda Ceconello
isabela e Shirley Heusi
gabriela Pruner, germano e Bruno
Ricardo Calixto, Arnaldo Viana e otaviano Angelo
Alcides Jimenez, Pedro leon e guilherme AlonsoAnna dora Fischer Boos
Eduardo Arruda e Clarissa Rechden
Equipe Momento Equestre - José Sanches, Samys Montanaro, André Calió e Silvia Milani
Bruna Vicense, Marina Bongiorno e Carla Batista
Mario Morgenstern, Erleno Schenkel e Cristian Schenkel
á L b u m
20
Fabiana e Bernardo
André guerios
Sofia Monteiro Scheer
Josiane, Fernanda, Rosicléa e Anderson Tonon
Barbara e Julia
Marcelo Chirico
Ana Paula da Costa, Jenniffer da Costa eAna Cristina ModernoManuela Merico e leandro Balen
Thalison, Ananda e Matheus
Roberto kishainami, Valeria damico, Sofia Protti Rocha, Marina damico
e Roberto damico
Camila galindo, Adelia guerra e Juliana galindo
Paulo Manegè gesuato, Yuri Borges e Vivecca Passos
Vailton Jaci Cordeiro com Neide esposa - PR
Carolina Casteli, Natalia Formigueli, lisiane e Marina Vargas
Paulo Noronha, Cristiano quadros, André Furlano e Patrícia Campello
djuyara, Julia, luana e Marcelle
Sérgio Stock, iris e Walter Conde
Mariana, Franciele, graziana e Bruna
Pedro, Rodrigo, Jenifer e Pablo
Promoters do CSi0 Mercosul da Juventude: Bruna, Talita, Carine e Paula
Cel. luiz Freddy Rodrigues Aguirre e Anoel Portella
Ney Junior e Josiany Paz
Sofia Truppel Alexandre e Manuela Merico
Rodrigo Sant’anagabriela e Thayna
Nelson Ribas e Felipe Eichnanne
ivanilson galindo e Vinicius lopes
Weldon Nogueira e Rebeca Carvalho
Andressa de Mari, Sérgio Stock e Anderson
Rafael e dino Moderno
Paulo Miranda e Sylseu El khatib
germano e gabriela Cury
luis César Santos
Francisco Musa
daniela Miró
gilberto e guilherme Mourão
21
22
s a i b a m a i ss a i b a m a i sS A I b A m A I Ss a i b a m a i ss a i b a m a i sI n f O R m E
Cavalleria ToscanaApresentando um novo conceito de elegância no segmento hípico, a marca
italiana conquista o público brasileiro e para 2011 pretende lançar coleções simultâneas no Brasil e na Itália.
Em um período relativamente curto de atuação, a
grife já é lembrada pelos cavaleiros e amazonas do Brasil
como referência em elegância e estilo.
A marca, que traz como slogan “Wear to be unique”
(“Use para ser único”), preocupa-se em aliar exclusivida-
de e qualidade a um design inovador, de extrema classe
e bom gosto.
No Brasiloficialmente há um ano em território brasileiro, a
Cavalleria Toscana já atingiu metas invejáveis em nos-
so país. A grife é patrocinadora oficial da Confedera-
ção Brasileira de Hipismo, CBH, e foi a responsável pelo
desenvolvimento do uniforme utilizado pela equipe bra-
sileira nos Jogos Equestres Mundias, em kentucky, nos
Estados Unidos.
Um dos sócios e responsável pela implantação da
marca no Brasil, Paulo Monteiro, conta que a empresa
está muito satisfeita com os resultados e a repercussão
no país. “A parceria com a CBH foi muito importante, se
não a mais importante para a empresa até o momento”,
revela o sócio, que comenta já ter adquirido uma clien-
tela brasileira fiel.
Neste ano, a marca levará a Boutique da Cavalleria
Toscana aos concursos de hipismo de maior expressão e
beleza de nosso país. A estrutura das boutiques é extre-
mamente fiel ao layout italiano e, dependendo do even-
to, possui até dois provadores privativos.
os planos para 2011 contam ainda com o lançamen-
to simultâneo das coleções no Brasil e na itália, as quais
devem trazer o que há de mais moderno e atual neste
segmento.
23
“A satisfação de assistir ao mundial e ver a equipe brasileira desfilando com o uniforme da Cavalleria Toscana foi uma realização única”, comenta Paulo Monteiro.
Parceria entre o Global Champions Tour e Cavalleria Toscana irá conferir ainda
mais glamour ao badalado circuito.
Dentro e fora das pistasA matéria-prima de todos os produtos C.T. é de ori-
gem 100% italiana disponibilizada por fornecedores
locais. As peças não são apenas para o uso durante a
montaria, pois a marca preza pela elegância do cavaleiro
e da amazona também durante seus momentos de lazer,
hobby e em eventos sociais. Sua linha fashion conta com
blazers, jaquetas, calças, camisas, pólos, cashmeres e até
mesmo dry fit para fitness.
A Cavalleria Toscana pensou também no conforto,
bem-estar e beleza do maior protagonista do hipismo.
o cavalo tem sua linha exclusiva, a qual contém mantas;
toquinhas; capas de premiação, chuva e inverno.
Neste momento, os produtos estão disponíveis ape-
nas para a montaria dos cavaleiros e amazonas patroci-
nados. A empresa está avaliando a possibilidade de dis-
ponibilizar a coleção completa de produtos voltados ao
equino para todos os atletas, devido à
ampla procura nos últimos meses.
No mundoA parceria inédita entre a Cavalleria Toscana e o
principal circuito de hipismo do mundo, o global Cham-
pions Tour promete enobrecer ainda mais o seleto con-
curso. Conhecido como a formula 01 do hipismo, o gCT
contará com a assinatura da grife italiana em todas as
peças de vestuário comercializadas durante suas 11 eta-
pas, sediadas em destinos badalados como Monte-Car-
lo, Chantilly e Rio de Janeiro, na etapa Athina onassis
international Horse Show.
Envie suas perguntas para [email protected] que as encaminharemos para nosso conselho de veterinários.
D E n I S g O u v E A
Sobre o Autor Cavaleiro e instrutor há 15 anos, denis
gouvea representou o Brasil no Rolex
Finals 2007, em las Vegas.
• Construa a confiança do seu cavalo desde o início.
Nunca teste a coragem de um cavalo jovem durante um
percurso. Primeiramente, você deve lhe dar uma chance
para aprender a ser corajoso. Um animal jovem não saltará
obstáculos de rio como um cavalo experiente. É importante
saber que muitas vezes o animal não é covarde, simples-
mente não tem experiência para entender o que está sen-
do convidado a fazer.
• inicie uma sessão de salto revisando os conceitos bási-
cos. Aqueça o seu cavalo corretamente. Verifique se ele aten-
de rapidamente às suas solicitações de ir para frente e para
trás nos três tipos de andadura antes de começar a saltar.
• Se encontrar algum problema para introduzir um
exercício novo na rotina de seu cavalo jovem, peça
para alguém demonstrar a tarefa com um cavalo
experiente enquanto você estiver treinando. os
cavalos são animais de rebanho, por isso, ao ver
outro cavalo realizando o exercício, ele verá que não
existe problema em realizá-lo também.
• Para os cavalos novos, preferencialmente comece
saltando ao trote. Esta andadura ensina a manter a calma
na abordagem dos obstáculos e saltar corretamente.
• Nunca dê ao seu cavalo a opção de refugar. durante
os primeiros meses de treinamento de salto, mantenha os
obstáculos baixos numa altura em que o animal possa pas-
sar por cima no caso de uma parada.
• Se ele duvidar de um obstáculo, nunca deixe que
se afaste. Você deve manter o contato com a sua perna
durante o tempo que for preciso, impulsionando o animal
para frente até que tenha coragem para ultrapassar o obs-
táculo.
• lembre-se de acompanhar o seu cavalo. os animais
novos muitas vezes saltam de maneira desastrada. Cer-
tifique-se de recompensá-lo pelo esforço. Acompanhe o
salto no ar com seu corpo e braços, mesmo que ele salte
após uma paralisação. Se você puxá-lo pela boca enquan-
to ele tenta saltar, irá tirá-lo a coragem de enfrentar o
novo desafio.
Novo saltoAdquiri um cavalo novo e gostaria de alguns conselhos para ini-ciar os treinamentos direcionados para o salto.
FiammettaA atleta aprendeu a montar em Nova Iorque, sua cidade-natal,
e hoje amadurece sua prática no esporte aqui no Brasil
Apaixonada por cavalos desde crian-
ça, a atleta vencedora de uma seletiva
sul-americana de 1,40 m começou no
hipismo aos 10 anos e nunca mais parou.
Fiammetta é americana, nascida e criada
em Nova iorque e mudou-se para o Brasil
há cerca de três anos com a família.
A amazona conta que o hipismo nos
Estados Unidos é atípico se comparado
ao brasileiro. A começar pela maneira
de se cuidar dos cavalos. Como lá não é
comum a contratação de tratadores, são
os próprios atletas que cuidam do ani-
mal, gerando uma relação de afeto ainda
maior. “lá tem os manèges particulares,
cada manège tem o seu treinador e o seu
grupo. Então tem concursos em todos os
lugares, podem ser pequenos ou maio-
res, mas não é tudo junto como aqui no
Brasil”, conta e completa revelando que,
por ser muito atenciosa com os seus ca-
valos, eles são muito mimados.
Entre os atletas que Fiammetta se
espelha estão Eric lamaze, sua instru-
tora lúcia Santa Cruz, Nelson Pessoa e
george Morris, definidos por ela como
gênios do esporte.
Fiammetta descobriu sua incontes-
tável paixão pelo hipismo quando teve
de optar entre montar e esquiar. Sempre
muito envolvida com vários esportes, há
algum tempo a atleta se viu obrigada a
escolher o caminho pelo qual ia trilhar.
Foi então que a paixão pelo hipismo pre-
dominou.
determinada e com o objetivo de
saltar numa olimpíada e no europeu de
Young Rider já no próximo ano, resume
seus planos em uma frase: “quero ser
amazona para sempre e meu objetivo
na vida é ser a melhor amazona que eu
puder”.
Elegância e ResultadoAtenta aos detalhes, Fiammeta demonstra
determinação e elegância dentro e fora das
pistas.
• Nome: Fiammetta Anna Varoli • Idade: 18 anos
• Onde monta: Hípica Paulista • Categoria: Júnior – 1,40 m
CONTaTOs:11. 3845-036511. 3875-761111. 3849-3515
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p E R g u n TA v E T E R I n á R I A
Envie suas perguntas para [email protected] que as encaminharemos para nosso conselho de veterinários.
pErguntA FEitA por: dougLAs CALixto
Para escolher uma boa ração é ideal avaliar os compo-
nentes nutricionais que ela carrega. Mas, para podermos
analisar estes fatores, devemos saber as necessidades nutri-
cionais para cada idade e tipo de trabalho que este animal
exerce. Por exemplo, potros de até 10 meses de idade de-
vem ser providos de uma dieta rica em proteína bruta. Na
medida em que vão crescendo, a necessidade nutricional,
principalmente de proteína, desses animais vai diminuindo.
Entretanto, o requerimento de fibra bruta aumenta con-
forme a idade. Para cavalos acima de 2 anos, esses valores
irão variar conforme a atividade exercida. Cavalos que tra-
balham excessivamente necessitam de um aporte maior de
energia e proteína bruta, em comparação a animais que
trabalham moderadamente. Enquanto que os cavalos com
trabalho moderado, além de éguas e garanhões parados,
necessitam de maior quantidade de fibra bruta. Já os ga-
ranhões em trabalho e éguas em fase final de gestação
requerem mais proteína e energia do que a fibra bruta.
Com isso, para que seu cavalo tenha uma dieta apropriada,
é ideal recorrer a um médico veterinário, o qual irá analisar
todos os fatos e escolher no mercado uma ração contendo
os valores, mesmo que aproximadamente, necessários ao
seu animal.
Dúvida sobrea alimentação
Comprei um potro de 4 anos e vou levá-lo para a hípica. Gostaria de saber qual a ração ideal para essa idade.
Sobre a VeterináriaA dra. Bruna dzyekanski é graduada
pela PUCPR e cursa mestrado em
Ciência Animal.
Dermatofitose
Também conhecida como “tinha”, a dermatofitose é
uma doença de pele causada por fungos, podendo ser cha-
mada, então, de doença micótica.
A transmissão se dá de forma direta, isto é, de animal
para animal, ou através dos chamados fômites, que consis-
tem em objetos contaminados, tais como escovas, arreios,
mantas, cercas ou camas.
dentre os animais mais suscetíveis estão os jovens – pois
não sofreram exposições anteriores ao fungo – e cavalos que
vivem em situações imunodepressoras, como má nutrição,
uso de alguma medicação ou que venham apresentando
qualquer tipo de doença. outro importante fator elevador
da prevalência da doença é o clima quente e chuvoso, pois
propicia temperatura e umidade ideais para o crescimento
dos fungos.
os sinais clínicos da dermatofitose se baseiam no que
chamamos de alopecia: a perda total ou parcial de pelos
em uma determinada região. Porém, a alopecia está pre-
sente em inúmeras doenças de pele, o que torna difícil a
percepção imediata e exata do problema. o diagnóstico se
dá através da observação das lesões e do exame microscó-
pico de raspado de pele.
No caso da dermatofitose, raramente ocorrem lesões
únicas, assim como o envolvimento corpóreo generalizado
também é raro. Com isso, sua lesão característica é multifo-
cal e varia de tamanho. os danos na pele se iniciam como
placas arredondadas com dor ao toque e pelos eriçados que
ficam ásperos e caem ou são arrancados facilmente, cau-
sando a alopecia. As lesões tendem a se tornar escamas e
crostas e se localizam na cabeça, pescoço, crina, espáduas e
regiões laterais do tórax, garupa e dorso. A coceira, chama-
da de prurido, geralmente é moderada ou ausente.
Bruna Dzyekanski é médica veterinária e aluna do Mestrado em Ciência Animal da PUCPR.
30
C L í n I C A v E T E R I n á R I A
geralmente, a regressão da doença acontece esponta-
neamente no período de um a quatro meses. Mas, é pos-
sível fazer um tratamento tópico de banhos com xampus à
base de sulfeto de selênio a 1% e thiabendazol. Em casos
mais graves, é necessário o uso de antibióticos sistêmicos
associados aos banhos. Pode-se ainda aplicar iodopovidine
degermante sobre as lesões após os banhos, e secar a pele
antes do animal retornar ao ambiente úmido.
Também é importante cuidar de todos os objetos utili-
zados no cavalo e não usá-los em animais saudáveis. Esse
material deve ser devidamente lavado e desinfetado, para
que não seja fonte de contaminação. Pelo fato desta do-
ença ser uma zoonose, ou seja, transmissível ao homem,
deve-se ainda tomar todo o cuidado com as pessoas que
estão submetidas ao contato com os cavalos contamina-
dos.
As dermatofitoses são relativamente de fácil
resolução, mas, assim como com qualquer outra
doença, aos primeiros sinais deve-se contatar um mé-
dico veterinário e nunca tratar o animal antes disso.
n OT í C I A S
3232
Entre os dias 17 e 20 de fevereiro, aconteceu a 1ª etapa
da 23ª edição do Torneio de Verão do Clube Hípico de Santo
Amaro, em São Paulo. o concurso, realizado em novo for-
mato com o objetivo de tornar as competições mais breves e
emocionantes, teve número recorde de inscrições.
No sábado (19), 59 conjuntos largaram o
mini-gP, a 1,35m, na pista de gra-
ma do clube. destes, nove conjun-
tos habilitaram-se ao desempate
com armação de Carlos Alberto Ra-
poso lopes. depois de Rodrigo Tsau
com Teka e André Américo com qH
Caro de laubry Z zerarem o percurso,
respectivamente com os tempos de
38s11 e 36s23, o penúltimo conjunto Andrea guzzo Muniz
com Ventania voou e garantiu a vitória feminina no mini-gP.
No domingo (20), a principal disputa da 1ª etapa, o gP, a
1,40m, foi marcada pelo alto nível técnico dos competidores.
Foram 31 conjuntos inscritos na prova, disputada em duas
passagens. Apenas 10 conjuntos retornaram para a segun-
da volta, elaborada por Carlos Alberto lopes. No segundo
percurso, sete terminaram zerados e os outros três conjuntos
com quatro pontos perdidos. lourenço Vieira da Silva, o loro,
garantiu as duas primeiras posições – campeão com Singular
gama Seven Valley e vice com Singular offenback de Fritot.
os amadores deram um show de habilidade e jovens ta-
lentos compareceram em massa ao evento representando a
nova legião de atletas do hipismo.
Torneio de Verão
Santo AmaroCom belas disputas e número recorde de inscrições, a 1ª Etapa do Torneio de Verão 2011 do CHSA marcou o retorno à temporada hípica de salto.
Vencedora do Mini-GP, a amazona Andréa Guzzo
o campeão do gP lourenço da Silva
Após a vitória no gP de Bordeaux, dia 06/02, o brasileiro
medalhista olímpico doda Miranda subiu ao pódio comemo-
rando o 2º posto na prova contra o relógio e com obstáculos a
1,50m, dia 11/02, no CSi-W de Vigo, na Espanha. Reafirmando
o bom começo de temporada, doda com o seu Ad Norson
foi o quarto conjunto a entrar na pista e fez um percurso sem
faltas em 71s83.
A primeira colocação ficou com a amazona brasileira na-
turalizada portuguesa luciana diniz, que obteve pista limpa
no excelente tempo de 70s56, sobre o dorso de Winning-
mood. o terceiro colocado foi o ginete francês Michel Robert,
com kellemoi de Pepita, em 77s62, também sem faltas.
dos trinta e sete conjuntos que participaram, seis habilita-
ram-se ao desempate. A amazona Athina onassis de Miranda
com o seu Ad Crosshill também teve uma boa atuação fazendo
um percurso sem faltas e com apenas dois pontos de excesso
de tempo na primeira passagem, fechando na 8ª colocação.
CSI-W Vigo
Doda Miranda é vice
Fonte: Atto Sports e Presscom Comunicação | Foto Alexandre Vidal
www.fei.org32
Fonte: Site Por Fora das Pistas | Foto: Raphael Macek
doda e Ad Norson
3333
dividido em duas etapas: uma no final de se-
mana de 12 e 13/02 e outra nos dias 19 e 20 do
mesmo mês, o Torneio de Verão da SHPr reuniu boa
parte dos cavaleiros paranaenses. As categorias de
prova foram de 0,40m a 1,30m, sendo que os cam-
peões do torneio saíram da somatória dos pontos conquistados nas duas fases.
A premiação total em dinheiro para os vencedores das séries de 1,10m a
1,30m passou da casa dos dez mil reais. Na série 1,30m o campeão da categoria
Sênior foi o conjunto Flávio Martinez com Ness e daniel César khury conquistou
a segunda colocação com Saralineke. Já em Jovens Cavaleiros Top, destaque para
o vencedor Maurício de oliveira Franco e seu cavalo SS Matador. Na categoria
Amador Top, o conjunto Jayme Canet e Trendy Man foi o campeão. daniel César
khury com quite Capitano conquistou a primeira colocação em Cavalos Novos 7
anos, e o segundo colocado foi Eduardo Marchezzi no dorso de Alado Cequipel.
Já na série 1,20m, quem levou a melhor na categoria Amador foi um dos
grandes veteranos do hipismo paranaense, luiz Fernando M. de Albuquerque
com sua montaria Nick das Cataratas. A vice campeã foi Cristine lopes com li-
canthus J Man. Na categoria Jovens Cavaleiros, Mauricio de oliveira Franco con-
quistou as duas primeiras colocações com as montarias: HFB Cacina e Pibel Adall.
Eduardo Marchezzi com Patch J Men e Anderson Tonon com xena do Jacaré
foram campeão e vice, respectivamente, na prova Sênior. daniel César khury
com Asolde foi o vencedor em Cavalos Novos 6 anos e Peterson de Paula com
Aralsk na categoria Mirim.
durante os dias 18 e 19 de fevereiro, a Federação gaúcha de Esportes
Equestres, a FgEE, em parceria com a lR Sport & Marketing e apoiada pela
prefeitura de xangri-lá, realizou o ii Atlântida Beach Jumping. o principal ob-
jetivo da Federação durante o evento era aproximar o hipismo da população
em geral. devido ao sucesso da iniciativa, a partir de 2012, a FgEE tornará o
Atlântida Beach Jumping um concurso de âmbito nacional e trará para ele
competidores de vários estados do país.
Nesta edição, o ouro na categoria 1,30m foi definido no último instante
de prova e ficou com o conjunto gustavo diaz Cardeilhac/o de Beaude de la
Cañada. Na disputa a 1,05m, o vencedor foi Ailzo Costa, montando lucky
Shallon J.k. Na altura de 1,20m, Ciro Abell Pinto, no dorso de quelé do Porto
Palmeira, consagrou-se campeão, superando os concorrentes por uma diferen-
ça de menos de um segundo.
Sucesso de Karina> A gaúcha que integrou a equipe bronze
do Pan 2003, karina Johannpeter, sagrou-se
vice-campeã no Concurso de Saltos interna-
cional 3* em dortmund, no gP da Alema-
nha, dia 13/02. o ouro ficou com o holandês
gert-Jan Bruggink, que zerou em 33s19. ka-
rina, junto com donna d, fez pista limpa em
34s63. o conjunto já havia sido campeão da
liga Sul-Americana em 2009.
www.cbh.org.br
Boa notícia> o brasileiro Eduardo Menezes já está
matematicamente classificado para a
final da Copa do Mundo de Saltos
2010/2011, que acontecerá entre 27
de abril e 1º de maio em leipzig, Alemanha.
Eduardo venceu o gP Thermal e antes disso
garantiu duas ótimas colocações no evento:
o 4º posto na prova Mercedez Benz e o 3º na
disputa Percynality Mercedes Benz.
www.fph.com.br
Australia fora da final> Conforme a Eurodressage, a autraliana
Chantal Wigan escolheu não viajar para
leipzig para a Final da Taça do Mundo.
Portanto, a Austrália não terá representante
na final em leipzig. Chantal optou por se
concentrar somente nas competições locais,
visando aos Jogos olímpicos de londres
2012.
www.equisport.pt
Visita ilustre> Entre os dias 11 e 13 de março, o Haras
Manoel leão, região de Ribeirão Preto, recebeu
uma clínica de Salto ministrada pelo experiente
cavaleiro e treinador holandês Rob Ehrens.
o técnico levou seu time ao primeiro título
mundial, em Aachen 2006, foi bronze no
campeonato europeu de 2005 e já participou
de duas olimpíadas.
www.fph.com.br
Torneio de
Atlântida
Verão SHPr
Beach Jumping
www. hipicaparanaense.com.br
www.fgee.com.br
o ginete Flávio Martinez
34
A g E n D A
34
FevereiroSALTO
17 a 20CSE xxiii 1ª ETAPA ToRNEio dE VERão loCAl: CHSA
23 a 27CSN** xxiii 2ª ET. To. dE VERão E 1ª ET. CoPA BH E SEl. MUNdiAl dE CAVAloS NoVoS loCAl: CHSA
12 e 131ª ETAPA do iii ToRNEio dE VERão loCAl: SHPR
19 e 202ª ETAPA do iii ToRNEio dE VERão loCAl: SHPR
12 e 13CSE – 1ª ETAPA do RANkiNg dA FHBR loCAl: SHBR
19 a 20 CSE ATlÂNTidA BEACH JUMPiNg loCAl: ATlÂNTidA
26 CSE ToRNEio dE VERão CAMBoATã loCAl: CEC
ENDURO
12ABERTURA dE TEMP. do ENdURo EqUESTRE loCAl: HoTEl FAZENdA dAS ARAUCáRiAS- PiRAqUARA
CCE
12ETAPA ToRNEio dE VERão dE CCE loCAl: CENTRo HíPiCo PAgoTo – PiRASSUNUNgA
SÃ
O P
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LO
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RIO
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Telefone: (11) 8133 0190Sociedade Hípica Paulistawww.fabiosarti.com.brSão Paulo
Yuri MansurTelefone: (11) 9647 [email protected]ão Paulo
Clodoaldo dos SantosTelefone: (47) 9636 8369Joinville Country [email protected] Catarina
Ciro AbelTelefone: (51) 9641 7755Centro Hípico Porto [email protected] Grande do Sul
Francisco Luiz Viana(47) 9122 7534 / 84*78758Centro Equestre [email protected] Catarina
Cristovão Delagerise
Telefone: (54) 8146 7833 Centro Hípico e Haras [email protected] Grande do Sul
Leandro Jorge Cardoso
Telefone: (48) 7812 0504Movimento [email protected] Catarina
Cristiano Quadros de Castro
(51) 3385.1635 / 9318 8389Escola de Equitação [email protected] Grande do Sul
Rafael Lindner DiasTelefone: (47) 9977 [email protected] Catarina
Denis Gouvea(51) 8126 2814 / 134*2902Centro Hípico lacanwww.chlacan.com.brRio Grande do Sul
Eroni Pacheco
Telefone: (54) 9992 2722Centro Hípico e Haras [email protected] Grande do Sul
Rafael Lima (Foguinho)(51) 8136 3339 / 8545 9547Centro Hípico [email protected] Grande do Sul
Gustavo DiazTelefone: (51) 8147 5370Haras la Cañada / [email protected] Grande do Sul
Alonso Tarifa(61) 9271 3241 / 97*6495Sociedade Hípica de Brasí[email protected]ília
Almir Antônio Lustosa Vieira(61) 3963 3767 / 8129 2938Centro Hípico do Parquecentrohipicodoparque.com.brBrasília
Anderson Tonon(41) 7811.4246 - 92*3138 .78114720Sociedade Hípica Paranaensewww.andersontonon.com.brParaná
Eduardo Marquezi
Telefone: (41) 9622 3687Sociedade Hípica ParanaenseParaná
André GuériosTelefone: (41) 9947 0172Sociedade Hípica Paranaense [email protected]á
Struz, Silvio Eduardo(41) 3666 4746 / 7815 0322Haras [email protected]á
Coronel Silva Júnior
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Rancho Império
Telefone: (19) 9771 3949R. Norte 118 - [email protected]ão Paulo
Haras Rio Acima
Telefone: (12) 9715 8123 F. Sta Cruz do Rio Acima - [email protected]ça B.H. São Paulo
C. Hípico e Haras MD Telefone: (54) 3313 3769Estrada Santo Antão s/nwww.harasmd.com.brRio Grande do Sul
Centro Equestre GallopeTelefone: (41) 3649 4756BR 277 km 104,6 nº [email protected]á
Haras HDB
(41) 3332 6500 / 9101 0387Prolongamento Av. iraí, 15www.hdbextreme.comParaná
Centro Hípico Lacan
Telefone: (51) 3268 8662R. Schneider 697www.chlacan.com.brRio Grande do Sul
Joinville Country Club
Telefone: (47) 3489 9620Estrada da ilha 4830www.sitejcc.com.brSanta Catarina
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p R O D u TO S E S E R v I ç O S
Lab. de Análises Cliínicas do TarumãMurilo NicheleTelefone: (41) 3366 7616 / 9974 4955Av. Vitor F. do Amaral - Jockey Club - [email protected]á
Palmilhas ESETelefone: (41) 3667 7077R. Francisco Assis Ricardo,10 - Piraquarawww.palmilhasese.com.brParaná
Road House Grill(61) 3321 8535 / 3034 8535Brasília SCES e Terraço Shoppingwww.roadhousegrill.com.brBrasília
Falcão Transporte(41) 3627 1582 / 9946 [email protected]á
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Pedro Vicente Michelloto JrTelefone: (41) 9973 6807Jockey Club do Paraná[email protected]ínica, cirurgia e acupuntura Paraná
CARE Centro Avançado de Reabilitação(41) 3076 3218 / 96*1813Jockey Club do Paraná[email protected] digital / Clínica e cirurgiaParaná
Marcelo MirandaTelefone: (41) 3667 7077R. Fran. de A. Ricardo 10 - [email protected] (cascos e ferrageamento)Paraná
João Luiz dos SantosTelefone: (47) 9985 [email protected]ínica e cirurgia equina Santa Catarina
Valdir Roberto ToninTelefone: (41) 9974 2888Sociedade Hípica [email protected]ínica e cirurgia equinaParaná
Eduardo Geyer(51) 7815 7394 / 8404 0800Sociedade Hípica [email protected] equinaRio Grande do Sul
f E D E R A ç õ E S
Federação Paulista de HipismoPresidente: Eduardo CaldeiraTelefone: (11) 5642 3350 R. Carmo do R. Verde 241 - 10º Andar www.fph.com.brSão Paulo
F. Catarinense de HipismoPresidente: Artisio Prandini NetoTelefone: (47) 3350 6881 Av. Antonio Heil km 29,5 nº33 s.4www.fch.com.brSanta Catarina
Federação Paranaense de HipismoPresidente: Rodrigo otávio kostTelefone: (41) 3363 3406 R. itupava 1299 sala 111www.fprh.com.brParaná
Federação Eq. Rio de JaneiroPresidente: Pedro Valente(21) 2539 4602/ R. Jardim Botânico,421www.feerj.com.brRio de Janeiro
F. Gaúcha de Esportes EquestresPresidente: João MazzaferroTelefone: (51) 3264 1297 Av. Juca Batista 4931www.fgee.com.brRio Grande do Sul
Federação Hípica de BrasíliaPresidente: luiz Felipe R. CoelhoTelefone: (61) 3245 5870SHiP Sul lote n08www.fhbr.com.brBrasília
J.S
Federação Eq. Rio de JaneiroPresidente: Pedro Valente(21) 2539 4602/ R. Jardim Botânico,421www.feerj.com.brRio de Janeiro
Contra resultados não há argumentos.A VetSport se orgulha em fazer parte dessas conquistas.
Ranking de saltos da Federaçao Paranaense de Hipismo 2010
Campeonatos Paranaenses 2010
Destaques Brasileiros e Internacionas 2010
Escola - (0,70m)Vice-Campeã - Gabriela Teixeira Lima / ENCANTO3º lugar - Fernanda Assad / HORTENCIA
Escola - (0,90m)Campeão - Lucas Teixeira Lima / RAVEL
Vice-Campeã - Elisa Forchezato / PRINCE DANÚBIO
Amador B (1,00m)Campeã - Michelle Seleme / ITAHÚVice Campeão - Valmir Evaldo Kuklik / SS TINTEIRO3º lugar - Fernanda Ceconelo Seixas / VICK DO UNA
Mini Mirim - (1,00m)Campeã - Caroline S. Morgenstern / DUCKS
Master B - (1,00m)Campeão Carlos Alberto Seixas / ONDEMBURGUER
Master A - (1,10m)Campeão - Fabio Fagundes Ferreira / MALVINA CLASSI
Pré Mirim - (1,10m)Campeão - Peterson da Paula / FLIKA
Escolas - (0,80m)Campeã - Karin Amanda Cavallari / BAYONIC
Escolas - (0,90m)Vice - Campeã - Thatyane Lia M. / APACHE
Mini-Mirim Vice - Campeã - Caroline M. / DUCKS
Jovens Cavaleiros A Vice - Campeã - Tayná Scorsin / ALEGRIA Z
Jovens Cavaleiros Vice Campeão - Yuri Borges / ANASTACIA
Amador B Campeão - Valmir Kuklik / SS TINTEIROVice - Campeã - Fernanda S. / VICK DO UNA
Amador TOPCampeão - Giovanna Sobania / ATOMO CLASI
Campeonato Brasileiro Amazonas 2010Amazonas B - (1,00m)Campeã - Fernanda Seixas / VICK DO UNA
Amazonas - (1,20m)4º lugar - Cristine Lopes / LICANTHUS JMES
Amazonas TOP - 1,30Campeã - Giovana Sobania / ATOMO CLASSI
Campeonato Brasileiro Pré-MirimEquipe 3º LugarPeterson de Paula / CHANDOVER
Humberto Biesuz / IRON DAS CATARATAS
Jovem Cavaleiro A (1,10m)Campeão - Lucas Passos / CHANDOVERVice - Campeã - Tayná B. Scorsin / ALEGRIA Z
Jovem Cavaleiro - (1,20m)Campeão - Yuri Borges / ANASTACIA
Amador - (1,20m)Campeã - Cristine Lopes / LICANTHUS JMAN
Amador Top - (1,30m)Vice - Campeã - Giovanna Sobania / ATOMO CLASI
Jovens Cavaleiros Top - (1,30m)3º Lugar - Bernardo de Macedo / SS NEON
Senior - (1,30m)Campeão - André Guérios / VIVA MÉXICO3º Lugar - Cristian Schenkel / COLISEU ITAPUA
Junior - (1,40m)Campeão - Thalison Diego Soares / BANDOVER
Amazonas BVice - Campeã - Michelle / ITAHÚ DAS CATARATAS
Amazonas A Vice - Campeã - Thayara Borges / LA INA
Amazonas Campeã - Daniela Miró / OCTOBER HILL’S CARESSE
Amazonas TopCampeã - Giovanna Sobania / ATOMO CLASI
Pré Junior (1,30m)Campeã - Daniela Miró / OCTOBER HILL’S CARESSE
Junior - (1,40m)Campeão - Thalison D. Soares / BANDOVER
Campeonato Sulamericano Júnior - (1,40m)(CSIO Mercosul da Juventude)Vice campeão - Thalison D. Soares / BANDOVER
Campeonato Sulamericano Pré Júnior -(1,30m)(CSIO Mercosul da Juventude)Equipe campeã Daniela Miró / OCTOBER HILL’S CARESSE
Na Sociedade Hipica Paranaense -Tarumã - Curitiba - Paraná[email protected] www.vetsport.com.br
Carolina DuninCRMV - PR 6990Nextel : 41 - 7815 1023
Gustavo GomesCRMV - PR 4933Nextel : 41 - 7814-6529
Equipe Veterinária:
