revista grandes formatos

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O que os bureaus realmente querem? Um panorama completo dos equipamentos instalados no Brasil e tecnologias que os bureaus buscam em 2012 MÁQUINAS VI MÁQUINAS VI grandes números HIStórIA de SUceSSO Conheça a Super Imagem Digital, referência em adesivação de veículos no mercado nacional reMeteNte GF Conceito Editora Ltda | Caixa Postal 20030| CEP 80060-230 | Curitiba - PR www.GRandEsFoRmatos.Com JAN/FeV 2012 N o 66 | ANo 6 R$15,00 Impresso Especial 9912272675 - DR/PR GF EDITORA LTDA CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS

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Revista Grandes Formatos

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Page 1: Revista Grandes Formatos

O que os bureaus realmente querem?Um panorama completo dos equipamentos instalados no Brasil e tecnologias que os bureaus buscam em 2012

MÁQUINAS VIMÁQUINAS VIgrandes números

HIStórIA de SUceSSOConheça a Super Imagem Digital, referência em adesivação de veículos no mercado nacional

reMeteNte GF Conceito Editora Ltda | Caixa Postal 20030| CEP 80060-230 | Curitiba - PR

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Page 2: Revista Grandes Formatos

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Máquinas VI | grandes númerosMáquinas VI | grandes números22.O que os bureaus têm e querem

10 EditOriais E ExpEdiEntE

12 suas imprEssõEs

14 CalendárIo de FeIras 201215espaço de negóCIos aKad presente nas redes sociais

16Coluna VIníCIus TIMItintas: trocar ou não trocar? Eis a questão!

18espaço de negóCIos digitex by sign supply lança novo website

20grandes projeTosprimeiro Hummer ecológico do Brasil

38HIsTórIa de suCessoCriatividade e inovação

54Coluna gesTão eM VendasCom amor ou sem amor?

suMárIo

jan/FeV 2012 nO 66 | anO 6

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querIdos leITores

Chegou 2012! para iniciar nossa edição especial “máquinas Vi”, pro-ponho um desafio: tente se colocar “do lado de fora da sua empresa”. 1) Faça uma ligação para agendar uma visita; 2) marque uma reunião fictícia e veja o que acontece; 3) peça um orçamento; 4) tente fazer um material com certa urgência. Você terá todas as respostas que precisa para definir como vai ser o ano de 2012 em sua empresa! Vai saber se precisa mesmo contratar mais funcionários, trocar de equi-pamento, ou se deve fazer aquele investimento pessoal que tanto gostaria, porém que sua empresa precisa mais dele neste momento!Como apaixonados por impressão digital nos preocupamos com o crescimento da sua empresa no mercado, que o seu trabalho seja reconhecido pelos seus clientes trazendo cada vez mais sucesso! mais uma dica: não percam a ExpoGF de 03 a 05 de outubro em Curiti-ba! será um evento inesquecível...

um forte abraço,

luciana andradeEditora / [email protected]

da redação

Feliz ano novo! Em nome da equipe GF, desejo um excelente 2012! E para começar bem, você tem em mãos “máquinas Vi – Grandes nú-meros”, um exemplar mais do que especial da consagrada série sobre tecnologia e equipamentos. O tema escolhido para essa edição foi você. direcionamos o foco para os bureaus e suas necessidades para montar uma matéria completa sobre a distribuição da tecnologia no Brasil e traçar as perspectivas de crescimento de cada uma, nas dife-rentes regiões do país. Você não pode perder! Confira na página 22. a tradicional tabela com as principais máquinas no mercado – repleta de lançamentos – também está aqui como sempre para ser o seu guia nas aquisições de 2012. aproveite e veja também o calendário com as principais feiras do ano e programe-se, na página 14. além disso, conheça nossa nova seção “Grandes projetos”, que vai mostrar trabalhos inovadores e inspiradores. Começamos com o belís-simo “Hummer Ecológico” produzido pela artwork, de Belo Horizonte (mG), na página 20. por falar em inspiração, não deixe de ler a História de sucesso da super imagem digital, de Curitiba (pr). uma verdadeira lição de como é possível abusar da criatividade em nosso segmento. Está na página 38.Espero que gostem! até março!

um abraço e boa leitura,

janaína Castroredaçã[email protected]

grandes ForMaTosjan/FEV 2012 | anO 6 nO 66

edITora/dIreTora LuCiana Cristina andradE [email protected]

redaçãojanaÍna CastrO -8493/[email protected]

aTendIMenTo ao assInanTe+55 (41) 3023-4979

[email protected]

anÚnCIos Liana [email protected]

projeTo e desenVolVIMenTo gráFICo adOrO dEsiGn [email protected]

janeiro/Fevereiro de 2012GF Conceito Editora Ltda

todos os direitos reservados.a reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Conceito Editora Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.

Visite nosso portalwww.grandesformatos.com

a revista gF é publicada 11 vezes ao pela GF Conceito Editora Ltda

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12

prograMa 5sQuero parabenizá-los pela re-portagem. Está excelente, vocês conseguiram unir opiniões de diversos especialistas, tornando a matéria muito dinâmica e o que é o mais importante, sem perder o foco e o sentido, exibindo um trabalho de muito cuidado e qua-lidade, para um tema conceitual. a reportagem ficou muito bonita, as cores escolhidas deram um destaque para os tópicos. além disso, a impressão da revista é de excelente qualidade. um abraço,prof º doutor gin Kwan Yue, docente da puC/spsão paulo (sp)a edição de novembro da revista ficou muito bonita, a equipe está de parabéns!Bruno Filipe, equipe sônia jordãoBelo Horizonte (Mg)

FaCeBooKQuero desejar um 2012 de muito sucesso para toda a equipe GF! E que continuem ajudando o mercado de comunicação visual com suas reportagens, matérias, treinamentos. sucesso a todos!joão Ferreira

suas IMpressões

* Em razãO dO EspaçO Ou COmprEEnsãO, Os tExtOs pOdEm sEr rEsumidOs Ou EditadOs

@superimagem show de bola essa edição! a super já usa o senso 5s. muito bom!!! parabéns novamente, equipe GF!

O que vOcê gOstaria de encOntrar nas próximas edições da sua revista?

enVIe suas sugesTões, CoMenTárIos e CríTICas

[email protected]

CarTasGF COnCEitO EditOra - rEVista GFav. presidente affonso Camargo, nº 2491 Cristo rei, Curitiba/pr CEp 80050-370

TeleFone(41) 3023-4979

TwITTertwitter.com/revistaGFsiga a gF no Twitter!

FaCeBooKGrandEs FOrmatOs

Ficou show a revista de novem-bro. E fiquei muito feliz de ver uma mensagem minha daqui do facebook direto para a revista. a cada dia vocês se superam. parabénsCarin grill Moreira

o que você quer ver na gF em 2012?memórias de publicidades antigas que marcaram, homenagem aos antigos pintores-letristas como meu pai, técnicas antigas de como eram feitos os materiais. a revista é muito voltada para o presente e futuro, porém a publicidade é bem antiga e hoje existem pessoas que na época não se interessavam pela área e não têm a visão de que ela tam-bém é muito importante para hoje e o futuro.rubens Messias

Curtidas do link para a re-vista de novembro: Grudado adesivos decorativos, regi-ane Carvalho, josylen Kutz,

German Franco Grisales, marcos Corrêa, Carin Grill moreira, supri-marketing Campinas, taynara povala

TwITTermuito bom o trabalho de vocês durante 2011. recomendo a esta revista a todos.@eriiickz

Page 13: Revista Grandes Formatos
Page 14: Revista Grandes Formatos

14

agenda

feiras 2012sgI – sIgn and grapHIC IMagIng MIddle easT exHIBITIon31 de janeiro a 2 de fevereiro, dubai, Emirados Àrabes unidoswww.signmiddleeast.comtwitter: @sGi2012

ConVerTeCH japan 201215 a 17 – tóquio, japãowww.convertechjapan.com

Iss18 e 17 – Orlando, usawww.issshows.com/orlando/

sIgn CHIna20 a 23 – Guangzhou, Chinawww.signchina-gz.com

Fespa dIgITal 21 a 24 – Barcelona, Espanhawww.fespa.com/digitaltwitter: @FEspa

Fespa aMérICa (grapHIC oF THe aMerICas – goa)1 a 3 – miami Beach, usatwiter: @GOa2012www.graphicsoftheamericas.com

Iss9 a 11 - atlantic City, usawww.issshows.com/atlantic-city/

expográFICa 12 a 16 – são paulo, Brasilhttp://www.semanainternacional.com.br/pt-br/

Isa (sIgn expo)21 a 24 – Orlando, usawww.signexpo.org twitter: @isa2012expo

sIgn and dIgITal uK27 a 29 – Birmingham, reino unido www.signuk.com twitter: @signanddigital

pro-dIgIT@l29, 30, 31 e 1º de abril – Lisboa, portugalwww.pro-digit.com/feira2012 twitter: @prodigital_pt

Iss4 e 5 - Colombus, usawww.issshows.com/columbus/

eMITex15 a 17 – Buenos aires, argentinawww.emitex.com.ar

drupa 20123 a 16 – düsseldorf, alemanhawww.drupa.com/

ondeMand expo 13 e 14 – nova York, usawww.ondemandexpo.comtwitter: @OndEmandExpo

serIgraFIa sIgn FuTure TexTIl18 e 21 – são paulo, Brasilwww.gruposertec.com.br

Iss12 e 14 – Las Vegas, usawww.issshows.com/las-vegas/

ColôMBIa gráFICa 20126 e 7 – Cali, Colombiawww.andigraf.com.cotwitter: @andigrafcomer

Iss7 e 8 – atlanta, usa www.issshows.com/atlanta/

MexIgraFIKa 201216 a 18 – monterrey, méxicohttp://www.mexigrafika.com/

Fespa MéxICo20 a 22 – Cidade do méxico, méxicowww.fespamexico.com twitter: @FEspamexico

eCoprInT europe lIVe 201226 e 27 – Berlim, alemanha www.ecoprintshow.com

Feve

reirO

mar

\çO

mai

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nHO

JuLH

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agOs

tO

sete

mBr

OOu

tuBr

O VIsCoM ITálIa4 a 6 – milão, itáliawww.visualcommunication.it

sgIa expo18 a 20 – Las Vegas, usawww.sgia.org twitter: @sGiaExpo

3 a 5 de outubro

Curitiba, Brasilwww.grandesformatos.com

twitter: @revistaGF

Page 15: Revista Grandes Formatos

espaço de negóCIosaKad

d epois do grande sucesso do novo site: www.akad.com.br, agora a aKad está pre-sente nas redes sociais twitter e Facebook.

Este é mais um canal que amplia a comunicação com nossos clientes, revendedores e distribuido-res.Esta nova ferramenta facilita o contato, propor-cionando praticidade ao cliente, que pode acom-panhar em tempo real as novidades da aKad, como informações atualizadas, dicas e sugestões do mercado gráfico, novos lançamentos de produtos e promoções com preços e condições especiais, possibilitando grandes oportunidades de negócios. para a aKad, é importante manter contato direto com seus clientes, por isso, os canais estão aber-tos para sugestões, dúvidas e críticas. Queremos

AKAD presente nas redes sociaissaber o que nossos clientes desejam, quais são suas expectativas e necessidades, para mais bem atendê-los sempre.aCoMpanHe a aKad nas redes soCIaIs e FIque ConeC-Tado CoM Todas as noVIdades:

no TwITTer http://twitter.com/aKad_br @aKad_br

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Page 16: Revista Grandes Formatos

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Coluna

C hega o momento em que muitos proprie-tários precisam decidir se permanecem com a tinta recomendada pelo distribuidor

ou fabricante de sua impressora ou a substituem por outra similar ou paralela, como alguns cha-mam. prefiro a expressão similar, já que, no Brasil, a palavra “paralela” relaciona-se a produtos ile-gais e esse não é o caso das tintas similares, que, em sua maioria, possuem grande qualidade. diante da insistência dos fabricantes quanto ao uso das originais, não é fácil para o usuário tomar essa decisão. muitos decidem baseando-se nos preços. mas é importante avaliar outros itens an-tes de trocar sua tinta. Vamos resumir os princi-pais fatores que devemos procurar em uma tinta, seja original ou similar:1. ser 100% compatível com impressora e ca-

beçote;2. não provocar danos por entupimento ou

outras reações químicas e trabalhar sem con-stantes falhas, o que também exige limpezas

VIníCIus TIMI

Tintas: trocar ou não trocar? Eis a questão!

constantes; 3. permitir que o equipamento trabalhe em to-

das as suas configurações sem problemas de desempenho. normalmente, isto é observado quando, por exemplo, se trabalha em qua-tro passadas e a impressora imprime normal-mente, mas se for configurado para duas pas-sadas, a impressora apresenta falhas;

4. possuir densidade de cor: basta pouca tinta para uma grande cobertura;

5. ter cores vivas e brilhantes;6. ter estabilidade tonal. se você imprimir uma

cor sólida de 1x5m, por exemplo, deve obter o mesmo tom em toda a extensão da impressão;

7. imprimir em diversos tipos de materiais;8. não ser agressiva ao ser humano e ao meio

ambiente;9. ter disponibilidade de estoque;10. ter suporte técnico. a tinta pode sofrer vari-

Vinicius Timi é administrador e gerente técnico da Vixo produtos e serviços para Comunicação Visual. e-mail: [email protected] celular: (41) 8892 0163 | tel: (41) 3205 8015 www.vixo.com.br

Page 17: Revista Grandes Formatos

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ações químicas que alterem seu comporta-mento. isto pode ocasionar falhas constantes dos cabeçotes de impressão, e até mesmo destruí-los;

11. ter preço competitivo e justo;12. Vamos fazer algumas contas:um cartucho de 440ml de tinta original pode custar em torno de r$350,00. isso significa que 1l custa r$790,00 e um conjunto de quatro cores r$1400,00. mas 4l desta tinta custam r$ 3160,00.já o litro das similares custa por volta de r$250,00 e um conjunto de quatros cores r$1000,00. Com uma diferença de preço tão grande, fica claro porque este é o principal fator que motiva a troca da tinta original para a similar.mas cuide para não adquirir produtos de quali-dade duvidosa apenas pelo baixo custo. tais tin-tas podem gerar problemas e custos bem mais

altos. Há distribuidores e fabricantes falsos, que importam e dão um nome qualquer para dizer que estão fabricando. junto com os equipamen-tos, importam tintas de custo e qualidade muito baixos. são oportunistas que somem e deixam o cliente na mão quando não der mais lucro.por último, há fabricantes que exigem o uso das originais para manter a garantia. a impressora pode sofrer danos nas partes em que há contato com a tinta, logo, é legítimo que o fabricante re-tire a garantia dessas partes. pare e pense nos benefícios que a nova tinta lhe trará. tome sua decisão baseado em fatos reais e não apenas porque alguém disse que sua tinta é melhor. Consulte quem já usa a tinta, veja quais as garantias oferecidas pelo seu novo fornecedor e mande para bem longe os oportunistas.

Page 18: Revista Grandes Formatos

espaço de negóCIos

d esde 2008 a sign supply criou a divisão di-GitEx, partição esta que opera em função do mercado digital têxtil no Brasil. “ante-

riormente, a diGitEx funcionava como apoio à rede de clientes e equipe interna da sign supply e não existia um fomento independente da mar-ca. mas para 2012, a divisão vai contar com todo um planejamento estratégico de marca e produ-tos. nossa intenção é nos tornarmos os principais difusores de tecnologias que abrangem o merca-do de estamparia digital”, comenta thiago dodo-rico, do departamento de marketing. E como parte de seu anúncio oficial, a diGitEx BY siGn suppLY agora possui seus canais próprios de comunicação com seus clientes. “O website vai funcionar não apenas como um site ‘catálo-

sIgn supplY

Digitex by Sign supply lança novo website

go’. a ideia é trabalhar as novas tendências e in-formar os visitantes sobre os rumos da moda e aplicações têxteis. teremos também um blog, co-nectado ao ambiente do site, que será trabalhado e atualizado pela equipe de marketing, técnica e comercial. Os clientes que nos visitarem, poderão conferir matérias de produto, instruções técnicas, novidades sobre aplicações e muito mais”, com-plementa dodorico. O lançamento oficial do site ocorreu no último dia 20 de janeiro. para conhecer, acesse: www.digitexbrasil.com.br

Feira internacionalda mídia e indústria gráfica,

publicação e papel.

PRINT MEDIA MESSE | DRUPA 2012

SAÍDA DO BRASIL DIA 01 DE MAIO E RETORNO DIA 07 DE MAIO.

Nosso pacote inclui:• Assistência de embarque em GRU com direito á nossa SALA VIP;

• Passagem aérea em classe econômica – Brasil / Dusseldorf / Brasil;• 05 noites no Hotel MERCURE COLOGNE CITY – 4 estrelas no centro;

• Café da manhã tipo Buffet e taxas governamentais inclusas;• Transfer de chegada e saída – aeroporto / hotel / aeroporto;• Jantar em restaurante Medieval com transfer de ida e volta;• Um celular da Vodafone com crédito para uso na Alemanha;

• Ingresso de 04 dias para a Feira DRUPA 2012.• Seguro viagem com 30.000 euros de assistência médica;

• Bolsa e botons exclusivos para o evento;

VALOR POR PESSOA EM APARTAMENTO DUPLO: AÉREO + TERRESTRE:

HOTEL MERCURE COLOGNE CITY: a partir de 2.400,00 Euros40 quilometros de Dusseldorf – próximo á estação de trem.

FORMA DE PAGAMENTO: 30% de entrada com depósito bancário.

E o saldo em 05 vezes no cartão de crédito, Mastercard ou Visa. (Consulte-nos sobre outras formas de pagamento)

* Consulte-nos para apartamento single / Possuímos outras datas de saída com valores a partir de EUR 1800,00 por pessoa em apartamento duplo.

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email: [email protected]

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Page 19: Revista Grandes Formatos

Feira internacionalda mídia e indústria gráfica,

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grandes projeTos

1o Hummer ecológico do Brasil

Janaína Castro Fotos: Artwork Digital

Tecnologias: impressão verniz uV com brilho e corte especial digital

subsTraTos: re-board® 16mmPeso: 140KgProdução: 5 diasFuncionários envolvidos: 10dimensões: comprimento: 3,30m altura: 1,25m largura: 1,60m

FICHa TéCnICa

sustentabi l idade e arrojo do projeto conquistaram o públ ico af ic ionado por carros presente à 3ª Bienal do automóvel

Janaína Castro

Page 21: Revista Grandes Formatos

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C onstruir um utilitário esportivo em tama-nho quase real: 3,30m de comprimento, 1,25m de altura e 1,60m de largura, utili-

zando material reciclado e reciclável. Esse foi o ousado projeto da artwork digital para o stand da Band na 3ª Bienal do automóvel, em Belo Ho-rizonte (mG). a inspiração para produzir o primeiro Hummer ecológico do Brasil, veio do modelo criado em 2009 pela holandesa Graphic world. E a oportu-nidade surgiu quando, em visita à artwork para conferir os trabalhos da empresa, o diretor de mar keting da emissora, Leonardo soltz, viu um mini Hummer de re-board® e sugeriu que o cons-truíssem em maiores dimensões para dar mais visibilidade ao stand e “criar uma relação em que o carro seja um introdutor de posturas ecologica-mente corretas”, como explica soltz. a peça foi totalmente construída em re-board®, substrato ecológico, prático, duradouro e leve, o que facilita as etapas de transporte e instalação.

soBre a BIenal do auToMóVelmaior evento sobre rodas de minas Gerais, a Bienal do automóvel é realizada a cada dois anos e reúne, em um só lugar, as últimas novidades do universo automotivo. Com a presença de grandes montadoras de carros nacionais e importados, oferece ao público tecnologia, velocidade e diversão para acelerar o coração dos apaixonados por carros. desde a primeira edição, em 2007, é marcada por sucesso de público, contando com a presença de mais de 100 mil visitantes. Em 2011, foi realizada entre os dias 7 e 11 de dezembro, no Expominas e parque da Gameleira, em Belo Horizonte. Fonte: www.bienaldoautomovel.com.br

Foram 15 chapas de 16mm im-pressas com tecnologia uV para a produção do Hummer, conclu-ída em apenas cinco dias. além do carro, a artwork foi responsável por toda a comunicação visual do stand, que contou ainda com nove tótens de apresentado-res da Band, também impressos em re-board®, com alturas entre 1,65m e 1,85 m. satisfeito com o resultado, o diretor da artwork, rômulo Guimarães comemora: “O projeto que mais chamou minha atenção quando começa-mos a trabalhar com o re- board ® foi o Hummer. Com a parceria da Band, conseguimos fazer o nosso Hummer brasileiro. O sucesso do carro na Bienal do automóvel e a admiração dos nossos clientes e funcionários ao observarem o carro pela primeira vez indicam que estamos no cami-nho certo e que temos tudo para tornar a artwork uma empresa mais criativa e útil para nossos clientes”.

soBre a BIenal do auToMóVel

COnFira O VÍdEO dE prOduçãO dO primEirO HummEr ECOLÓGiCO dO

BrasiL, aCEssandO

HTTp://www.YouTuBe.CoM/waTCH?V=CaBaKVu

HH7K&FeaTure=sHare

toda a comunicação v isual do stand da Band foi produzida pela artwork

totalmente produzido em reboard® , o Hummer ecológico pesa 140Kg

Page 22: Revista Grandes Formatos

22

espeCIal

O cardápio é mais diversificado a cada dia. nos últimos anos, a impressão digital em grandes formatos tem vivido uma ver-

dadeira revolução de tecnologia, velocidade e qualidade. reflexo de um mercado que procura avidamente por prazos mais curtos e produtos diferenciados. Banners, fachadas e adesivação tradicional de frotas ainda respondem por gran-de parte do mercado brasileiro. mas não há como negar a força dos novos nichos, que alimentam a entrada de tecnologias mais modernas e eficien-tes em nosso país. E já há algum tempo a “revolução” se faz presente por aqui. a mais alta tecnologia disponível para

nosso segmento está em franco crescimento no Brasil, de impressoras solvente extremamente velozes a máquinas uV LEd – com cura fria, que consome menos energia e não deforma materiais mais sensíveis –, passando pelos recentes equipa-mentos capazes de realizar impressão volumétri-ca (3d). isso sem falar no avanço em máquinas de corte. Oferta há. mas, diante de uma vitrine de vastas possibilidades, qual será a que os bureaus re-almente procuram? do que eles precisam para atender as demandas? Eles estão interessados em substituir os equipamentos atuais por outros mais modernos ou preferem manter as tecnologias tra-

Page 23: Revista Grandes Formatos

23

MáquInas VIMáquInas VIgrandes númerosmuita tecnologia, muita oferta, muitas opções.

mas o que os bureaus realmente querem? janaína Castro e Luciana andradeCom colaboração de: Elaine nader, Liana andrade e patrícia Kowalski

dicionais? E os clientes deles, o que pedem?Em cinco anos de vida, a série “máquinas” já trouxe até você o histórico do segmento. acom-panhou inovações e atualizações de mercado e analisou tendências e aplicações de tecnologia. discutiu o importante tema da sustentabilidade e reuniu sempre o melhor sobre equipamentos, trazendo a palavra dos principais fabricantes e distribuidores do Brasil. desta vez, a gF inova e mostra o “outro lado da moeda”: você, leitor!decidimos traçar um panorama completo da base de equipamentos instalados no país e da in-tenção de compra das empresas. para isso, nossa

equipe realizou uma pesquisa com bureaus de to-das as regiões e analisou os dados para desenhar os diferentes cenários do Oiapoque ao Chuí. mas não ficamos só no Brasil. Fomos atrás dos da-dos do mercado internacional, com o auxílio de um estudo realizado pela infotrends, líder mun-dial em pesquisa de mercado e consultoria estra-tégica para a indústria de imagem digital. tudo para trazer um conteúdo completo, preparado especialmente para você! O reflexo que traçamos do nosso segmento, você confere em resultados reais e grandes números nas próximas páginas. aproveite! »

Page 24: Revista Grandes Formatos

24

BrasIlum raio-x personalizado

do mercado nacional

n o final de 2011, o Centro de pesquisa de Economia e negócios [CEBr, na sigla em inglês] apontou que o Brasil superaria

o reino unido e encerraria o ano como a sexta maior economia do mundo. ainda repleto de problemas sociais, nosso país tem de fato cres-cido significativamente nos últimos anos e assu-mido um papel mais representativo na economia global. É importante salientar, entretanto, que, em meio à diversidade brasileira, o que “funciona” e gera lucros em determinados Estados não repetirá ne-cessariamente o sucesso em outra parte de nosso território. as diferenças regionais são claramente visíveis em nosso segmento e delineiam vários “sub-mercados” dentro de um país de dimensões continentais. as necessidades distinguem-se completamen-te de região para região. um exemplo bastante nítido, comprovado pela pesquisa realizada pela gF, pode ser encontrado no mercado de equipa-mentos de corte. Enquanto as regiões sul e su-

deste estão investindo fortemente em máquinas avançadas – e caras – em busca de diferenciação e oferta de produtos voltados a decoração, ar-quitetura e pontos de venda (pdV), nas demais regiões há um vasto campo a ser explorado por fabricantes de equipamentos de entrada, meno-res e mais baratos, para aplicações mais simples. É o que corresponde à demanda atual dos clientes dessas áreas. Quando um determinado mercado é estudado e tem as reais necessidades levantadas, certamente ele será mais bem atendido e suprido dentro do que precisa. por isso, é fundamental considerar os aspectos únicos de cada região para promover uma análise fidedigna, capaz de exibir dados que reflitam a realidade. a pesquisa gF para o especial “máquinas Vi – Grandes números” seguiu esses critérios para apresentar um raio-x personalizado do mercado nacional. aqui, você vai entender melhor como funciona a impressão digital em cada região bra-sileira. Cada uma com sua peculiaridade. »

Page 25: Revista Grandes Formatos

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apesar do impacto da Lei Cidade Limpa (sp-jan/2007), em são paulo (sp), o setor de impressão digital foi alavancado e tornou-se o mercado mais forte do país. supera todas as demais regiões em volume de vendas de equipamentos, suprimentos e m² impressos. Com a necessidade de se reinventararem, as cam-panhas publicitárias seguiram a tendência de mídias internas. isto favoreceu o crescimento, o qual trouxe com ele as empresas que atendem mercados dife-renciados, como a indústria de equipamentos uV. a entrada de tecnologias de ponta ganhou força a partir de 2009 e consolidou a atuação em novos nichos como decoração e pdV.

região sudeste

»

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27

equIpaMenTos InsTaladospiezOeLétricOs 90%

micrOpiezO 115%

uv 30%

Látex 20%equipamentOs de cOrte 15%

4500m²/mês

é a média que Os Bureaus imprimem (Base-2011)

CIdades pesquIsadas: Belo Horizonte (mG), Campinas (sp), Cariacica (Es), diadema (sp), Oliveira (mG), são Bernardo do Campo (sp), são josé dos Campos (sp), são paulo (sp), sete Lagoas (mG), sorocaba (sp), Vila Ve-lha (Es) e Vitória (Es)

TendênCIa de CoMpra eM 201238% quereM equIpaMenTos de CorTe

30% querem equipamentOs uv

20% querem equipamentOs piezOeLétricOs

15% querem equipamentOs micrOpiezO

12% querem equipamentOs Látex

21nÚmerO médiO de FunciOnáriOs pOr empresa

por que uM equIpaMenTo de CorTe?“para acompanhar as tendências de merca-do, ter um melhor acabamento final e au-mento na demanda por serviços”

extreme Comunicação Visual Cariacica (es)

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no sul do país, o impacto da Lei Cidade Limpa não foi tão abrupto para as em-presas de comunicação visual. segundo as pesquisas, o direcionamento para aplicações de mídia indoor ocorreu em conjunto com o avanço de tecnologias e novas tendências publicitárias. atualmente, grandes empresas com foco in-dustrial destacam-se na região. E a presença de multinacionais, bem como de grandes indústrias de diversos setores, faz com que a demanda por trabalhos de impressão digital seja elevada e com alto valor agregado. isso representa um aumento potencial de clientes e redução da inadimplência. Outro fator que favorece o crescimento das empresas é o elevado número de importadores de grande porte e fornecedores do segmento nos três Estados.

região sul

»

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29

equIpaMenTos InsTaladospiezOeLétricOs 145%

micrOpiezO 105%

uv 35%

Látex 10%equipamentOs de cOrte 20%

2965 m²/mês

é a média que Os Bureaus imprimem (Base-2011)

CIdades pesquIsadas: Curitiba (pr), Flo-rianópolis (sC), Goiorê (pr), joinville (sC), Lajeado (rs), maringá (pr), palhoça (pr), pa-ranavaí (pr), pinhais (pr), porto alegre (rs), santa maria (rs) e são Bento (sC).

TendênCIa de CoMpra eM 201255% quereM equIpaMenTos uV

30% querem equipamentOs de cOrte

25% querem equipamentOs micrOpiezO

20% querem equipamentOs piezOeLétricOs

13% querem equipamentOs Látex

23nÚmerO médiO de FunciOnáriOs pOr empresa

por que uM equIpaMenTo uV?“para trabalhar com nichos novos como de-coração e materiais rígidos como azulejos, vidros, portas, enfim, materiais totalmente diferenciados e não para lonas e similares. a uV não é para impressão de materiais pro-mocionais”

super Imagem digital Curitiba (pr)

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região norte

a principal característica do norte brasileiro é o elevado número de empresas que terceirizam os trabalhos impressos. ainda com grande campo a ser explo-rado, o mercado demanda principalmente materiais para publicidade externa, como banners, outdoors e fachadas. É perceptível a força do solvente e a falta de interesse por novas tecnologias, como a uV, que praticamente ainda não penetrou nos Estados da região.

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equIpaMenTos InsTaladospiezOeLétricOs 135%

micrOpiezO 125%

uv 1%

Látex 2%equipamentOs de cOrte 1%

897 m²/mês

é a média que Os Bureaus imprimem (Base-2011)

TendênCIa de CoMpra eM 201245% quereM equIpaMenTos pIeZoeléTrICos

16% nãO querem cOmprar equipamentOs em 2012

10% querem equipamentOs Látex

5% querem equipamentOs uv

4% querem equipamentOs de cOrte

10nÚmerO médiO de FunciOnáriOs pOr empresa

por que uM equIpaMenTo pIeZoeléTrICo?“pelo baixo custo das tintas e aumento na qualidade, que proporcionam um melhor resultado final”

Trin Mídiassantarém (pa)

CIdades pesquIsadas: Barcarena (pa), Belém (pa), Castanhal (pa), Gurupi (tO), macapá (ap), manaus (am), marabá (pa), palmas (tO), porto na-cional (tO), rio Branco (aC), rolim de moura (rO) e santarém (pa).

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região nordeste Com economia fortemente movimentada pelo turismo e publicidade voltada para essa área, o nordeste produz mensalmente uma quantidade de lonas por m² impresso maior do que as outras regiões. por conta dessa tendência, as de-mais mídias respondem por parcelas bem menores. Os adesivos, por exemplo, representam apenas 20% do total de impressão em cada empresa. a região ainda é um grande pólo de venda de equipamentos industriais à base de sol-vente, com velocidade e custo operacional menores pelo constante volume em campanhas rápidas. desta forma, as lonas promocionais também ganham espaço considerável.

»

Page 33: Revista Grandes Formatos

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1200 m²/mês

é a média que Os Bureaus imprimem (Base-2011)

TendênCIa de CoMpra eM 201235% quereM equIpaMenTos pIeZoeléTrICos

15% querem equipamentOs de cOrte

15% querem equipamentOs micrOpiezO

8% querem equipamentOs uv

3% querem equipamentOs Látex

17nÚmerO médiO de FunciOnáriOs pOr empresa

por que uM equIpaMenTo pIeZoeléTrICo?“porque as máquinas solvente têm alta du-rabilidade e qualidade na impressão”

Bureau digitalMaceió (al)

CIdades pesquIsadas: aracajú (sE), Forta-leza (CE), Gandu (Ba), itabuna (Ba), maceió (aL), natal (rn), nossa senhora do socorro (sE), recife (pE), salvador (Ba) e teixeira de Freitas (Ba).

equIpaMenTos InsTaladospiezOeLétricOs 125%

micrOpiezO 65%

uv 3%

Látex 20%equipamentOs de cOrte 3%

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região centro-Oeste O Centro-Oeste apresentou crescimento muito rápido na área de impressão digital. O número de equipamentos instalados subiu 55% de 2010 para 2011. a “alta” aponta o potencial de nosso segmento na região. a base de máquinas instaladas ainda é predominantemente solvente, mas a intenção de compra re-vela o surgimento de uma tendência futura de foco em novas tecnologias para nichos diferenciados, como uV e equipamentos de corte, que estão respectiva-mente em segundo e terceiro lugar no interesse por aquisições em 2012.

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2200 m²/mês

é a média que Os Bureaus imprimem (Base-2011)

TendênCIa de CoMpra eM 201245% quereM equIpaMenTos pIeZoeléTrICos

32% querem equipamentOs uv

16% querem equipamentOs de cOrte

15% querem equipamentOs micrOpiezO

13% querem equipamentOs Látex

20nÚmerO médiO de FunciOnáriOs pOr empresa

por que uM equIpaMenTo pIeZoeléTrICo?“Os equipamentos solvente oferecem mais qualidade e durabilidade de impressão, até mesmo pelo clima quente da região. assim, a empresa e o cliente ficam muito satisfei-tos”

Maza editoraçãodourados(Ms)

CIdades pesquIsadas: alta Floresta (mt), Bra-sília (dF), Campo Grande (ms), Cuiabá (mt), dou-rados (ms), Goiânia (GO), juína (mt), rio Verde (GO), rondonópolis (mt), sobradinho (dF) e três Lagoas (ms).

equIpaMenTos InsTaladospiezOeLétricOs 13o%

micrOpiezO 50%

uv 19%

Látex 23%equipamentOs de cOrte 15%

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E m janeiro de 2012, a infotrends divulgou da-dos de pesquisas para o mercado de grandes formatos*. mostrou análises da situação atu-

al e previsões de mudanças nos negócios quanto à utilização de tecnologia nos próximos anos. Es-ses estudos são um bom parâmetro para medir os rumos do comportamento do nosso mercado no mundo todo. Os resultados apontam que o solvente está “sob ataque” como tecnologia de produção e deve ser ultrapassado por alternativas mais recentes e mo-dernas. de acordo com os estudos, a “onda” da vez são impressoras duráveis à base d’água, que prometem alta qualidade com durabilidade e as

uVs, que oferecem velocidades mais rápidas, se-cagem instantânea e diversificação de substratos, ambas sem as características ambientais nocivas do solvente. além da sustentabilidade, velocida-de e custo operacional são fatores decisivos para a queda do solvente.tim Greene, diretor do serviço infotrends de grandes formatos, comenta que essa tendência não impacta apenas na venda de novas unidades. “muitas impressoras solventes instaladas estão sendo substituídas pelas duráveis à base d’água e uVs. mesmo quando as máquinas não são total-mente trocadas, as solventes são mantidas ape-nas para produzir aplicações para as quais a tec-

TendênCIas MundIaIs

eM que TIpo de IMpressora de grandes ForMaTos VoCê planeja InVesTIr?

49,6%

31,6%

20,5%

13,7%

11,1%

29%

1,7%

uv

Látex Ou Outra impressOra à Base d’água duráveL

ecO Ou LigHt sOLvente

sOLvente

à Base d’água cOnvenciOnaL

Outra

nãO saBe

n= 117 entrevistados que planejam investir numa nova impressora de grandes formatos nos próximos 15 meses. *releases com dados citados (em inglês) disponíveis em http://www.capv.com/public/content/press/pr2012.html

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nologia é mais adequada, como cartazes”, afirma. a transição não deve ser imediata. Conforme o próprio instituto, o mercado solvente de impres-soras e substratos para grandes formatos vai es-tar avaliado em mais de us$ 2 bilhões em 2015. Entretanto, a infotrends alerta desde já que é importante diversificar a oferta de produtos para evitar perdas. E sugere mudar o foco para equipa-mentos low-end e mercados emergentes, como o Brasil, em que a sobrevida do solvente demons-tra-se ainda bastante longeva. O mercado de uV aparece em destaque como o mais competitivo dentro da indústria de impres-

TendênCIas MundIaIssão digital em grandes formatos, apesar de ainda ser o menor. O crescimento estimado do merca-do global de equipamentos uV é de us $ 1,42 bi-lhões em 2010 para us $ 3,04 bilhões em 2015, com uma taxa de crescimento anual composta para esses cinco anos (CaGr) de 16,4%. a previsão infotrends 2011 para o mercado uV de máquinas e suprimentos revela que essa tecno-logia vai desempenhar um papel determinante no reposicionamento do segmento de impressão digital em grandes formatos. É uma nova etapa do setor que se anuncia, em que as soluções uV serão mais significativas e mais empresas devem investir nessa tecnologia.

dê a sua opInIãoEnvie suas impressões sobre esta matéria para [email protected] com seu nome, empresa, cidade e Estado ou ligue para (41) 3023-4979.twitter.com/revistaGFFacebook: Grandes Formatos

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HIsTórIa de suCesso

e inovaçãocriatividade

janaína CastroFotos: janaína Castro e arquivo pessoal

“Olhar e saber que pode ser feito diferente”. Esse é o dom que Bilton Costa usou para ir além da adesivação

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criatividade O sorriso é fácil e o bom-humor, comum a pou-cos. Quem conversa com o diretor da super imagem digital, Bilton Costa, mal consegue per-ceber nos primeiros minutos, o “gênio” por trás da figura simples e brincalhona. Brincadeiras que “não perdoam” nenhum funcionário da empresa e contagiam toda a equipe. “Eu chego mexendo com todo mundo, tirando todos do sério. se vejo alguém quieto, vou perguntar o que está acon-tecendo”, conta entre risos. O caminho teve seus per-calços, mas nada que di-minuísse a animação desse curitibano. Em vez de dar lugar a lamentações, Cos-ta teve na temperança sua principal aliada para reali-zar seus sonhos. mesmo antes de começar a ouvir a história de sua car-reira, iniciada há 18 anos, é possível “mergulhar” no mundo dele, ao entrar em seu escritório. das paredes à mesa de trabalho, deta-lhes como peças de pdV e miniaturas dos ônibus pro-duzidos pela empresa re-velam a criatividade, uma de suas especialidades. E a imagem do empresário bem-sucedido ao lado de recordações da sua obra, de certa forma “emoldura”, tudo o que ele está

prestes a contar. “Você tem que gostar do que você faz. Eu sou apaixonado pelo que faço. de repente é esse o diferencial. Claro que eu tenho que ganhar dinheiro, mas es-tou ganhando dinheiro com o que eu gos-to”, adianta.talvez esse amor que ele declara pela pro-fissão seja a fórmula para ter solidificado uma das empresas mais bem-sucedidas do nosso segmento, que se tornou referência nacional em adesivação de veículos, em especial ônibus, como veremos adiante. meados da década de 1990. O jovem curio-

so, como ele mesmo se descreve, começou pin-tando painéis. “já vem de família, meu pai traba-lhava um pouco com artes. E meu irmão também, que hoje trabalha com tunning e personalização de carros. peguei um pouco da experiência deles e daí veio meu interesse por pintar painéis. Gostei da ‘coisa’ e percebi que era isso o que queria fazer da minha vida”, afirma. E é bom não duvidar da determinação de Costa.

mesmo sem saber ainda muito bem como fazer, ele não teve medo de apren-der pela prática e observa-ção. “trabalhei em várias empresas. pintava painel, estrada, caminhões, fazia letreiro, faixas, fachadas, tudo com pincel. E presta-va atenção aos erros que as outras pessoas come-tiam, que eu não poderia repetir”, enumera. desde o princípio, o desejo de ter sua própria empresa já despontava em seu co-ração, embora ainda ador-mecido, aguardando a hora certa para despertar. poucos anos depois, ain-da na década de 1990, a impressão digital, recém--chegada ao Brasil, come-

çava a ganhar espaço entre o público consumi-dor. não demorou para Costa se encantar pela nova técnica e perceber o seu potencial. “já no começo, quando ainda quase ninguém fazia esse serviço, vi que era um bom nicho de mercado e decidi me especializar em aplicação de adesivos”, lembra. novamente, o empenho de Costa foi seu grande professor. “aprendi olhando. tinha um rapaz, trei-nado pela 3m, que era um dos únicos que fazia aplicação em Curitiba. Ele prestava serviço para a empresa em que eu trabalhava nessa época. Eu ficava olhando, perguntava algumas coisas para ele. até que saí dessa empresa e fui trabalhar por conta própria”, diz.

“ já nO COmEçO, QuandO ainda QuasE ninGuÉm

Fazia EssE sErViçO, Vi

QuE Era um BOm niCHO dE

mErCadO E dECidi mE EspECiaLizar

Em apLiCaçãO dE adEsiVOs”

»

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a primeira oportunidade foi quando esse mesmo aplicador precisou de ajuda para completar ade-sivação de uma frota. Ele pediu para Costa colocar o último tile [cada pedaço de adesivo que com-põe a imagem completa a ser aplicada] no cami-nhão. “Eu não sabia, nunca tinha isso feito antes. mas fui lá fazer, baseado nas vezes em que assisti a aplicação dele. demorei um dia inteiro para co-locar um tile! mas consegui”, comemora. depois, o aplicador deixou a região de Curitiba e Cos-ta “assumiu” boa parte das empresas que ele atendia. “meu primeiro grande ser-viço foi uma frota de 50 caminhões. Levei três dias para fazer o primeiro, de-pois dois dias, um dia... os últimos ficavam prontos em quatro horas. apren-di pela força de vontade mesmo”, explica. do período em que traba-lhou como prestador de serviços terceirizado para outros bureaus, recorda--se com carinho do apoio recebido por algumas em-presas, como a F9 identi-dade Visual e a antiga pic-torial, que hoje é Central de produção. “O Emerson [Camargo] da F9 foi um dos caras que mais me deram força. tenho todo o respeito por ele. Ele me abriu várias portas e me deu várias chances”, aponta. Foram quase três anos de prestação de servi-ços, com mais alguns períodos em que voltou a ser funcionário fixo em bureaus, até que veio a grande proposta. wilson mendes, amigo, hoje só-cio da super imagem digital, fez o convite para montar uma empresa com Costa. O sonho que já existia em seu peito pulsava querendo sair, mas, a resposta foi cautelosa: “disse a ele que era um so-nho meu, mas que eu não tinha patrimônio para isso. não queria montar uma empresa de qual-

quer jeito, como muitos que investem todo o seu dinheiro e depois não têm dinheiro para manter a empresa nem por um ano”. mas mendes insistiu na ideia e após pensar e con-versar bastante, Costa decidiu aceitar o desafio. Em 2004, os dois montaram uma pequena estru-tura e passaram a atender poucos clientes. não havia publicidade alguma e nem nome a empre-sa tinha. “ainda era um projeto, ficamos anos sem

nome e a gente não aten-dia todo mundo. Foi um processo lento. naquele momento ainda não querí-amos ganhar o mercado”, revela. a equipe do novo empre-endimento contava com mais duas pessoas, além de mendes e Costa. “a gente fazia de tudo, des-de a chegada do arquivo, acabamento, muitos tra-balhos de licitação, cam-panhas políticas, banners, adesivos... mas tudo bem tranquilo, sem o compro-misso de ter a estrutura que temos hoje”, reitera. Os primeiros equipamen-tos foram adquiridos ainda em 2004, duas jHF. “Eram máquinas bem simples, ‘tratorzão’, como a gente

fala”, lembra sorridente. E mesmo sem ser larga-mente conhecida no mercado, a empresa con-tava com a credibilidade de ter a experiência de Bilton “nos bastidores”, como ele ressalta. “muitas empresas estavam apenas começando a fazer o que eu já fazia há anos”. E a “hora da virada” veio entre 2008 e 2009. “deci-dimos que era a hora de aparecer no mercado. a empresa já estava totalmente estruturada. troca-mos as duas jHF por duas amplas e duas rolands, que apesar de não serem industriais nós davam uma boa capacidade de impressão. Os equipa-mentos estavam pagos, possuíamos barracão

“nãO QuEria mOntar uma EmprEsa dE

QuaLQuEr jEitO, COmO muitOs QuE

inVEstEm tOdO O sEu dinHEirO

E dEpOis nãO têm dinHEirO

para mantEr a EmprEsa nEm pOr

um anO”

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próprio e não devíamos para nin-guém. aí sim podíamos dar um salto maior”, comenta. poucos meses depois de seu nas-cimento oficial, a super imagem passou por mais uma grande mudança: o surgimento da “di-visão Bus”, na metade de 2009. “Criamos essa divisão especial só para adesivação de ônibus. Fizemos uma pesquisa do número de empresas em Curitiba e percebemos que em dois anos ficaria difícil ter um retorno bom só com serviços simples de impressão digital. a saída era criar novos produtos e a primeira ideia foi investir na plotagem”, relata.

dIVIsão BusExperiência no segmento era o que não faltava a Costa. “acho que fiz o primeiro ônibus em 92, não me recordo ao certo. Foi para uma banda gaúcha. naquela época não tinha nada de novo. Era pe-

gar o adesivo colocar no ônibus e pronto”, afirma. mas, era chegada a hora de inovar. “pesquisei dois anos e vi que nenhuma empresa inovava! Então eu falei: ‘vou fazer alguma coisa diferente’”, recor-da. a partir daí intensificou-se o trabalho de pesquisa e busca por esse “diferente” de que Costa tanto fala. O maior exercício era olhar para um veículo, imaginar o que poderia ser feito para transformá--lo e em seguida, descobrir como colocar a ideia em prática. para isso, ele até mesmo contrariou conceitos de fabricantes de adesivos e conseguiu chegar próximo à perfeição: nos ônibus da super

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imagem, as emendas dos tiles são praticamente invisíveis. O resultado? Quem vê os veículos “jura” que foram produ-zidos com pintura e não com adesivo. “Foi quase um ano testando, erran-do, descobrindo o que precisava ser feito para o adesivo não voltar, não soltar e resistir ao movi-mento do ônibus pelas estradas, até chegar a esse ponto”, descreve. E junto com sua equipe, Bilton também procurou por materiais inovadores no Brasil e no exterior para incrementar suas produções. “Conseguimos um verniz que hoje só nós temos, um autobrilho importado anti-pixação. são inovações que esta-

mos fazendo no mercado. E com isso conseguimos ser um pouco mais especiali-zado nesse serviço. a super imagem tem os outros se-tores dela, mas o setor de plotagem tem o interesse de ser cada vez melhor”, diz com orgulho. Entre as inovações desen-volvidas para a divisão Bus, está, por exemplo, o uso de adesivos refletidos, apli-cados no ônibus do grupo três Caras, que garantiu o primeiro lugar na catego-ria adesivação para a super

imagem no prêmio Bureau Criativo 2010. “nesse ônibus, utilizamos impressão digital e alto-relevo com refletido nas laterais num tamanho maior. Esse reconhecimento foi muito bom para nós.

“pEsQuisEi dOis anOs E Vi QuE nEnHuma

EmprEsa inOVaVa! EntãO Eu FaLEi :

‘ VOu FazEr aLGuma COisa

diFErEntE’”

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Inca Onset S20

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imagine quantas empresas de todo o Brasil par-ticiparam e nós ficamos em primeiro lugar! isso quer dizer que ‘alguma coisa a gente tem’”, ce-lebra.E não demorou muito para o Brasil descobrir essa “coisa” que a super imagem tem. atraídos pela qualidade da plo-tagem dos ônibus que começaram a rodar pe-las estradas do nosso país, vários grupos, du-plas, cantores e até um padre trouxeram seus ônibus para o bureau de Curitiba. “Em 2009, a gente fez o ônibus do tchê Garotos, que é do sul. Eles foram para são paulo e se transforma-ram no nosso portfólio. Quem via esse ônibus queria um igual e aí sur-giram as indicações”. a lista de clientes famo-sos da super imagem é

grande: padre Fábio de melo, Luan santana, jorge e mateus, Gustavo Lima e o até o mais novo fe-nômeno no Brasil e no mundo, michel teló. são

mais de 30 ônibus pro-duzidos e para 2012 já estão em negociação projetos para marcos e Belutti, joão Bosco e Vinícius e a consagrada dupla zezé di Camargo e Luciano. Como se não bastas-se encantar os clientes com o resultado do lado de fora, Costa faz ques-tão de entregar os ôni-bus prontos por dentro também. “Quando ter-mina a plotagem, uma equipe limpa por den-tro, as rodas e coloca até um cheirinho bom... O ônibus sai daqui do jeito que o cliente quer receber. isso é mais um diferencial!”, explica.

“O rECOnHECimEntO dO pBC 2010 FOi muitO BOm para

nÓs. imaGinE Quantas EmprEsas

dE tOdO O BrasiL partiCiparam E nÓs FiCamOs Em primEirO LuGar!

issO QuEr dizEr QuE ‘aLGuma COisa a

GEntE tEm’”»

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CoM a Mão na Massamesmo após consolidar a super imagem no mer-cado nacional como especialista em adesivação de ônibus, Costa não abre mão de participar da produção de cada veículo. Ele é respon-sável pela criação dos layouts dos ônibus, co-ordena o planejamento de execução do projeto e põe a mão na massa. “Eu ‘meto a mão’ na plo-tagem, no acabamento, verniz e faço a revisão fi-nal para ver se está tudo certo. se precisar, eu subo no teto do ônibus para adesivar. um líder não é aquele que chega gritando e mandando. É quem ensina, participa e sabe o que está aconte-cendo para sair do jeito que você gostaria que saísse se fosse feito para você. E isso é a coisa que eu mais gosto de fazer. Ficaria muito triste se não pudesse fazer mais. de-pois que fica pronto, não tem nada que pague a admiração e o elogio do clien-te”, confessa. para conseguir “dar conta” de tanto trabalho, Costa promove uma verdadeira “multiplica-ção” do tempo. “É complicado, precisa ter a cabeça ao mesmo tempo pensando e produzin-do. É cansativo, mas eu divido: durante o dia me dedico mais à produção. depois das 18h, sento no escritório para cuidar da criação, dos projetos”, escla-rece.É uma rotina pesada para que ele consiga estar presente em todo o processo produtivo da empresa. mas Costa é daqueles que parecem não se cansar de

trabalhar. são quase 15 anos sem parar nem para tirar férias! “a empresa tem um recesso no fim do ano, mas essa parada é entre aspas, porque

o setor de plotagem e criação não pode pa-rar!”. E mesmo assim ele garante que consegue descansar: “Consigo! não posso dormir mais do que quatro horas por noite, já me acostu-mei”.uma das formas de se descontrair é o hobby que ocupa um canto inteiro do escritório: uma bateria! “de vez em quando eu toco, para tirar o stress. Às ve-zes, em vez de dar um soco na parede, eu bato aqui”, brinca. “mas eu nem toco tanto, estou aprendendo ainda. Eu

uso mais depois das 18h, quando o pessoal já foi”, ressalva. O pouco tempo livre é quase todo dedicado a curtir a esposa, Luciana, a filha, Gabriela, e a visi-

“ issO É a COisa QuE Eu mais GOstO

dE FazEr. FiCaria muitO tristE sE nãO pudEssE FazEr mais.

dEpOis QuE FiCa prOntO, nãO tEm nada QuE paGuE a admiraçãO E O

ELOGiO dO CLiEntE”

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tas à igreja. “sou um cara que tem uma religião. É importante ter confiança em deus, ajuda no seu interior”, declara.

próxIMos Voos, CoM os pés no CHãodurante toda sua his-tória, Costa sempre acreditou que deveria manter os pés firmes no chão. Ele diz que “a base está em não querer voar muito alto”. diante de uma empresa que respi-ra inovação como a su-per imagem, o comen-tário é inevitável: “mas, Bilton, vocês voam mui-to alto!”, digo. Ele explica: “Voamos, mas partimos do solo. au-mentamos a altitude aos poucos sempre nive-lando antes de subir mais. ‘não voar muito alto’ significa não querer decolar de uma vez só, sem poder. por exemplo: comprar um equipamento de 1 milhão de reais sem ter dinheiro para isso. Você começa com o seu equipamento pequeno, trabalha com ele, ele se paga, você guarda dinhei-ro e aí sim... você pode voar, mas voar conscien-te”, conclui. dentre os planos conscientes para dar continui-

dade ao crescimento da super imagem está a ampliação da atual sede da empresa, que possui 2500m². a ideia é construir uma estrutura acima

da atual, para compor-tar o setor administra-tivo e transformar o es-paço em que hoje estão os escritórios, em mais um barracão. Humilde, o dono da mente criativa por trás do sucesso da super imagem faz questão de reconhecer a im-portância do trabalho em equipe. “nossa em-presa é uma família. Eu não sou sozinho, se eu fosse, não conseguia fazer um terço do que

está sendo feito”. E quando pergunto qual a gra-de lição que ele tira desses 18 anos de experiência a resposta é exatamente essa: humildade. “acho que você tem que ser humilde em tudo o que faz. não é porque hoje as pessoas falam que eu sou um referencial que eu vou me achar o ‘bam bam bam’. a grande lição é humildade e fazer o que você ama. Quando junta os dois, você faz coisas que nem você imagina...”.a gente acredita, Bilton. não há como conhecer sua história e não acreditar.

“a GrandE LiçãO É HumiLdadE E FazEr

O QuE VOCê ama. QuandO junta

Os dOis, VOCê Faz COisas QuE nEm VOCê imaGina. . .”

Por denTro da super imagem digitaLCurITIBa (pr)TeMpo de MerCado: Bilton está há 18 anos na estrada. a super imagem existe há quatro anos. equIpe: 26 funcionáriosesTruTura: 2500m²equIpaMenTos: 4 impressoras solventes

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49cabeças

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Coluna gesTão eM Vendas

s e fosse convidado a ser juiz de um concurso que escolhesse os melhores

restaurantes por quilo da sua cidade, como você julgaria esses lugares? Que critérios usaria? atendimento? Quali-dade da comida? preço? insta-lações?Há anos, criei uma categoria mi-nha para resolver esse problema. É um sistema simples e, pela simplicida-de e eficiência, acabei ampliando sua utili-zação para outras áreas também. E como fun-ciona? Fácil: divido os restaurantes por quilo em “com amor” e “sem amor”.Você já deve ter comido num lugar sem amor. a comida não é ruim, mas também não é gostosa. a sobremesa é sempre gelatina de abacaxi. suco com muito açúcar, pouco açúcar, sem açúcar... nunca no ponto. O café e o atendimento são ra-zoáveis. se fossem ruins, o local já teria fechado, mas é um daqueles lugares em que você olha e diz: “se eu fosse o dono, ia mudar tudo por aqui”.Você também já deve ter comido num lugar com amor. a comida é boa, com um tempero especial. as pessoas sorriem, o banheiro é impecável, a de-coração, os pratos e talheres, tudo foi claramente pensado. Você paga a conta, ganha um bombom no fim e sai com a sensação de ter comido bem e de ter sido bem tratado. ali, as pessoas realmen-te se importam, e isso transparece em todos os detalhes.Essa é a minha forma de separar as empresas e as pessoas que trabalham nela. um funcionário que realiza suas tarefas com amor é sempre mais caprichoso, mais comprometido, proativo. preci-sa ser treinado, lógico, mas com brilho nos olhos

fica mais fácil. um funcio-nário sem amor reclama de

raul Candeloro

Com amor ou sem amor?desmotivação, terceiriza a

culpa e não tem iniciativa. a diferença entre os dois é gritante.a mesma lógica se aplica para empresários, direto-

res ou gerentes. todo amor dentro da empresa começa

por cima. se temos alguém em cima com mentalidade mer-

cenária, ou prostituta (sim, essa é a palavra correta), obviamente isso cria

um determinado clima e maneira de pen-sar dentro da empresa. se tenho alguém que

está num cargo só pelo poder ou remuneração, então essa pessoa, com grande probabilidade, não pode dizer que amor faz parte do seu dia a dia. E isso é um problema sério.Quando comecei a revista Vendamais, achava que estava no ramo editorial. Hoje vejo que es-tou no ramo da educação. E o que descobri, as-sombrado, é que há líderes que não gastam com educação (treinamento) da equipe o que se gasta com café na empresa. por anos me debati com a questão. Finalmente entendi: falta amor. E, por-que falta amor, falta também atenção, capricho, comprometimento, iniciativa e respeito. E acaba faltando competência, criando um círculo vicio-so. se um líder realmente ama sua equipe, investe ou não investe nela? admito que existe também um problema, que é a aplicação desse amor. Eu posso amar muito um filho e mal educá-lo. posso amar alguém, e não estar presente. Enfim, não se engane achando que só amor resolve. não resolve. mas, se já é di-fícil com ele, imagine sem. Fica quase impossível fazer algo bem feito. Onde você acha que se en-caixa?abraços.

raúl Candeloro é palestrante e editor das revistas Vendamais, Liderança e in-vestmais, além de autor de vários livros de Vendas. Formado em administração de Empresas e mestre em empreendedorismo pelo Babson College, é respon-sável pelo portal www.vendamais.com.br. e-mail: [email protected].

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