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Revista Grandes Formatos - Maio 2012

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22.

06EDITORIAIS E ExPEDIENTE

08SUAS IMPRESSÕES

10CoberturA: oPen house tiCColorFomos ao Open House da Ticcolor e conhecemos a Uvistar2

11esPAço de negóCios Mimaki lança impressora de grande formato

12Centro gF de CAPACitAção ProFissionAlNovos cursos da GF capacitam profissionais de impressão

16eVentos Pré-druPASaiba como a Alphaprint prepara-se para apresentar as novidades na Drupa

17VoCê sAbiA?Prefeitura do RJ proíbe publicidade em prédios e grandes painéis.

18bureAus Pelo brAsilConheça a RV Digital, de Campo dos Goytacazes (RJ)

20noVidAdes gFSaiba como participar do Prêmio GF Bureau Criativo

34esPAço de negóCios Conheça a zund S3

34esPAço de negóCios Epson aumenta estrutura de canais para impressoras grande formato

38históriA de suCessoConheça a incrível história de sucesso de Tiago Erivaldo, da Brindgraf, de Caruaru (PE)

42CheCk gFSaiba como foi o primeiro teste de equipamento realizado

48esPAço de negóCios A AKAD lança Scanner Contex SD 3690

50ColunA nilson CAldeirAUsando a resiliência

sumÁrio

mAio 2012 NO 69 | ANO 6

Agora é que são elas!Antes, mulheres nos Bureaus eram somente as recepcionistas. Hoje, elas envelopam, operam máquinas, gerenciam... Conheça as mulheres que estão fazendo diferença em nosso segmento.

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queridos leitores

Queridos leitores Aceitar desafios!!! Graças a Deus e muito trabalho, centenas de leitores se comunicam conosco diariamente. Isto nos faz sentir a importância de um trabalho sério e de quali-dade editorial para manter a satisfação dos nossos leitores. Um destes leitores, Felipe Andrade, da A2 Digital de SC, criou um Grupo de Comunicação Visual no Facebook, no qual fazemos parte, e lançou uma sugestão: “Gostaria que alguma empresa isenta, sem vínculos comerciais e com capacidade técnica “testasse” equipamentos na prática, para viabilizar as análises dos leitores em seu fator de decisão de compra, por um determinado equipamento”. Nem preciso dizer o que senti quando li tal assunto, aceitamos imediata-mente! Vinicius Timi, nosso instrutor, grande mestre também adorou a idéia e o teste aconteceu, com o nome de Check GF! Agradeço ao Felipe Andrade da A2, autor da idéia, ao Vinicius Timi por aceitar o desafio junto conosco, a An-dressa Fonseca, nossa brilhante jornalista que está acompanhando “sedenta” os testes na prática, aos fabricantes que se colocaram a nossa disposição já no início deste trabalho e a todos do Grupo Comunicação Visual Brasil que nos apoiaram!

Estamos à disposição para sugestões!Um forte abraço,

luciana AndradeEditora / [email protected]

dA redAção

Mês de Maio, comumente chamado de Mês das Noivas, Mês das Mães, Mês de Maria... E no mesmo mês, temos um feriado devido ao dia do trabalho. Por-tanto, “unimos os temas do mês” e trouxemos uma reportagem sobre as mulheres no mercado de trabalho, especificamente no mercado de impressão digital. Conheça histórias incríveis dessas guerreiras na nos-sa matéria de capa. E diretamente de Caruaru, conheça Tiago Erivaldo que conta a história da Brindgraf, que já está no mercado desde 1991. Ainda conheceremos todos os Bureaus do Brasil, e nesta edição você conhece a RV Digital, de Campo dos Goytacazes, RJ. Saiba mais sobre o sucesso dos cursos do Centro de Capacitação Profissional da GF. E como anunciamos na edição passada, esse mês começamos o “Che-ck GF”. Vinícius Timi testou uma Mimaki CJV 30-160 BS e o resultado está publicado nesta edição, não deixe de conferir, o desafio que você leitor, sugeriu, e a GF aceitou.

Espero que apreciem a leitura! Grandes impressões a todos, e nos vemos em Junho!

Andressa FonsecaRedaçã[email protected]

grAndes FormAtosMAIO 2012 | ANO 6 NO 69

editorA/diretorA LUCIANA CRISTINA ANDRADE [email protected]

redAçãoANDRESSA FONSECA MTB 9186/[email protected]

Atendimento Ao AssinAnte+55 (41) 3023-4979

[email protected]

AnÚnCios LIANA [email protected]

ProJeto e desenVolVimento grÁFiCo ADORO DESIGN [email protected]

Maio de 2012GF Conceito Editora LTDA

Todos os direitos reservados.A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Conceito Editora Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.

Visite nosso portalwww.grandesformatos.com

A revista gF é publicada 11 vezes ao pela GF Conceito Editora LTDA

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É uma imensa honra entrar em contato com vocês e nós da Super Mídia aproveitamos para parabe-nizá-los pelas ótimas reportagens que melhoram a cada edição!Geralmente a GF chega em nossa empresa e nos tira diversas dú-vidas além de nos apresentar as inovações do mercado.gustavo lehnensuper mídia – Passo Fundo - rs

suAs imPressões

* EM RAzãO DO ESPAçO OU COMPREENSãO, OS TExTOS PODEM SER RESUMIDOS OU EDITADOS

Gostei muito da coluna do Edsel, sobre manutenção das cabeças de impressão, foi super esclarecedora. Quem acha que é só usá-las e pronto, está muito enganado. A conservação e manuseio corretos geram mais economia e sem dúvida não perde a qualidade final do produto impressoCarina lourenço moreira

O que vOcê gOstaria de encOntrar nas próximas edições da sua revista?

enVie suAs sugestões, ComentÁrios e Crí[email protected]

CArtAsGF CONCEITO EDITORA - REVISTA GFAv. Presidente Affonso Camargo, nº 2491 Cristo Rei, Curitiba/PR CEP 80050-370

teleFone(41) 3023-4979

twittertwitter.com/RevistaGFsiga a gF no twitter!

FACebookGRANDES FORMATOS

Curtidas do link para a revista de Abril:

Carin Grill Moreira, Andre Parisio, Nvision, Jefferson Santos, Julieta Graziela Carpéski Moraes, Rafael Couto Gonçalves, Jorge Luiz Marcondes, Wallacy Bittencourt, Flavio Altran, Bruno Rangel, Alex do Ó, Allan Christopher Costa, Eduardo Conink,Luiz Fabiano, Gabbrielli Marceliana

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oPen house tiCColor

A Revista GF foi ao Parque Gráfico da Ticcolor, conferir os detalhes da sua mais nova aquisição, a Uvistar2 da Fujifilm.

C onferimos de perto os detalhes da Uvistar2, fabricada pela Matan e revendida no Brasil pela Fujifilm Sericol do Brasil.

A bem sucedida Uvistar foi lançada em 2010 pro-metendo ser a impressora mais flexível da sua classe, produzindo uma saída de alta qualidade e velocidades de até 350m2 por hora, e em substra-tos de até 5m de largura.Já a Uvistar 2 foi desenvolvida para atender a crescente demanda de aplicações indoor, onde as distâncias de visão tendem a estar mais perto, e materiais rígidos são mais comumente usados. Uma das melhorias está na capacidade de impri-mir em vários substratos diferentes, flexíveis e rí-gidos, em combinação com as tintas da Fujifilm Uvijet Qk, produzindo um resultado final ecologi-camente correto e de baixo custo. Aproveitamos para conversar com Walter Tolo-sa, gerente de vendas e exportação da Fujifilm Sericol do Brasil, e também com Eliav Priel repre-sentante da Matan, para falar sobre as novidades tecnológicas para este ano.Perguntamos sobre o futuro do mercado de sol-ventes no Brasil, e principalmente sobre o au-mento da procura por equipamentos UV. Para Walter, o mercado de solventes, principalmente dos solventes mais leves ou sem odor, vai seguir evoluindo, talvez em uma velocidade menor, mas vai seguir crescendo. “Para nós é claro que esse mercado vai seguir existindo, isso basicamente

porque o negócio de impressão digital cresce muito rápido, e muito acentuadamente. Cada vez mais tem empresas iniciando o seu negócio, ou empresas pequenas que estão passando para o nível seguinte. Mas esse processo de evolução, passa primeiro pelas máquinas mais simples, a base de água, sobretudo a base de solvente, que vão migrando na medida em que o negócio vai crescendo para tecnologias mais de ponta como as UV”, declarou Tolosa.Eliav Priel, representante da Matan, disse que ain-da devido à questão do poder aquisitivo, a tecno-logia solvente ainda vai existir por um tempo no Brasil, mas a tendência é ocorrer o que já aconte-ce há algum tempo na Europa. “Na Europa, não existe mais produção de equipamentos solvente. A tecnologia solvente ficou no passado, ela é uma tecnologia que não é saudável, agride o meio ambiente, além de ter limitações de velocidade e produção” declara.Sobre as novidades para este ano e sobre a par-ceria com a Matan, Walter Tolosa garante muitas surpresas: “Já nas próximas feiras no Brasil, apre-sentaremos novidades com produtos e máquinas que já foram lançadas lá fora, e que nós vamos introduzir pela primeira vez no Brasil. Nós vamos trazer novidades, não só para 2012, como já exis-tem planos também para 2013. A parceria entre a Fujifilm e a Matan já trouxe muito avanço tecno-lógico e muita coisa boa ainda vai acontecer fruto desta relação.

“Open House” da Ticcolor Demonstração da Uvistar2

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esPAço de negóCios

A MIMAKI Engineering Co., Ltd., uma das lí-deres mundiais na produção e desenvolvi-mento de soluções em impressão digital a

jato de tinta, lança seus dois novos modelos de impressora para uso de tinta solvente: “SWJ-320 S2” e “SWJ-320 S4”. O público alvo que a Mimaki espera e acredita atingir com essa série de equipamentos são os países em expansão e atualmente com grande representatividade na economia mundial, como Brasil, China, Índia e outros. A Mimaki desenvolveu essa alternativa em res-posta a crescente demanda desses países por im-pressões com qualidade de imagem e baixo custo em grandes formatos. A previsão de lançamento,

mimAki

Mimaki lança impressora de grande formato para mercados em desenvolvimento

de ambos os modelos, no Brasil é Julho de 2012.Características 1.Disponível em duas versões 2. Alta resolução e qualidade de impressão 3. Facilidade de manutenção 4. Tinta solvente com preços acessíveis 5. Variedade de funções concebidas a partir do ponto de vista dos usuários. 6. Novo RIP “Raster Link 6” maximiza a perfor-mance da série “SWJ-320” Maiores informações e detalhes sobre a linha de produtos Mi-maki, favor entrar em contato através do site www.mimaki-brasil.com.br , email [email protected] ou por inter-médio de mídias sociais como facebook e twitter.

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Centro de CAPACitAção

A ssunto que já foi tratado por diversas ve-zes em nosso meio, e frequentemente em nossa Revista, sabemos que não tem como

fugir da realidade que nos rodeia. O mercado de impressão digital cresce rapidamente, porém a mão de obra especializada nesta área está cada vez mais escassa. O fator que mais tem limitado o crescimento das empresas é a falta de mão de obra qualifi cada.E por este motivo, o que está se tornando uma prática comum em nosso segmento, é qualifi car os próprios funcionários da empresa, ao invés de fi car buscando profi ssionais disponíveis no mercado, o que geralmente demanda bastante tempo, visto que o mercado ainda enfrenta uma grande carência no ramo de impressão digital.Exemplo disso, é a procura por cursos técnicos em nossa área. E vendo essa necessidade do merca-do, que a GF criou o “Centro de Capacitação Pro-fi ssional”, que hoje conta com o apoio das empre-sas Saturno Indústria de Tintas e Comala Steinel.Desde que foi criado, em Julho de 2011, o Cen-tro de Capacitação já formou cerca de 130 profi s-sionais. O Centro de Capacitação que conta com uma excelente infra-estrutura e com turmas redu-zidas, permite que nos cursos práticos os alunos possam “experimentar” os conhecimentos adqui-ridos em uma impressora digital de última gera-ção a base de solvente e tecnologia micro-piezo. Nos dias 23 e 24 de março o curso “Operacional

em Impressoras Digitais” foi ministrado por Vini-cius Timi, e nos dias 13 e 14 de abril, o curso “Ge-renciamento de Perfi l de Cores” foi com Marcelos Chagas. Ambos tiveram participação de alunos de diversas partes do país, e foi um grande sucesso. Com o sucesso do Centro de Capacitação, novos cursos estão sendo estudados, e em breve tere-mos novidades. Para Antônio Escobar, Coordena-dor dos cursos, a GF está cumprindo a missão de levar qualifi cação aos profi ssionais. “Proporcionar conhecimento focado em gestão e técnica de impressão digital em grandes formatos é a mis-são do GF Centro de Capacitação, a GF sente-se orgulhosa, pois a missão é cumprida com êxito a cada novo curso ministrado. Agradeço aos alunos que vêm de vários lugares do Brasil e confi am em nosso trabalho. Nossos Instrutores são altamente qualifi cados e selecionados no mercado de im-pressão digital, o que dá garantia do aluno sair la-pidado e com conhecimento total para aplicação em seus serviços. Gostaria de agradecer o apoio da empresa Saturno Indústria de Tintas e da em-presa Comala Steinel por acreditarem no GF Cen-tro de Capacitação”, declara Antonio. Confi ra os depoimentos dos alunos dos cursos, e venha você também fazer parte dessa história de sucesso.

O GF Centro de Capacitação Profi ssional, continua treinando cada vez mais profi ssionais do ramo de impressão digital

Precisa de mão de obra especializada?

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“O curso foi bem o que eu esperava, rápido e dire-to ao ponto. As dúvidas foram esclarecidas e no-vos conhecimentos acrescentados. O conteúdo vai ser útil não só para mim, mas para todo o setor de impressão, onde foram repassadas dicas e no-ções importantes para os nossos colaboradores, parabenizo a GF pela iniciativa de garantir maior qualifi cação e conhecimentos aos profi ssionais da área.” Alan Costa | gerente de ProduçãoPrintPress – Cuiabá/mt

“Gostei muito de fazer o curso, o professor e toda a gerência foram prestativos e atenciosos co-nosco, realmente me senti muito bem, e achei a hospitalidade de grande valor. O curso foi de grande valia, seu conteúdo é amplo, e me ajudou a aprimorar meus conceitos em impressão digi-

tal, as dúvidas que tive foram esclarecidas com exatidão. Recomendo o curso a todo profi ssional que busca melhor qualifi cação para o mercado de trabalho, seu conteúdo é indispensável, e traz ao profi ssional novos horizontes.Julian lucas knob designer Print – Curitiba/Pr

“Achei o curso excelente, bem apresentado, am-biente impecável, hotel com acomodações óti-mas e café da manhã fantástico, local de alimen-tação perto, de excelente qualidade e variedade e de custo acessível. O conteúdo do curso apre-senta as boas práticas que todo impressor deve-ria saber e usar, são técnicas de grande valia no trabalho do dia a dia. Virgílio rodrigues Feio neto Vinil e Cia – são Paulo/sP

depoimentos dos alunos do Curso

operacional em impressoras digitais de grandes Formatosdo professor Vinicius Timi

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depoimentos dos alunos do Curso

gerenciamento do Perfi l de Coresdo professor Marcelo Chagas

“O curso foi muito bom, excelente. Muito escla-recedor, me abriu os horizontes, era o que estava faltando. Agora preciso praticar. O conteúdo vai ser muito útil pois quando precisar substituir um funcionário em caso de ausência, vou ter mais co-nhecimento e saber o que terei que fazer. O curso foi muito abrangente e o fato de termos tido um dia de teórico e outro de prático foi muito bom. Tenho certeza que outros profi ssionais irão se in-teressar.rosane walfart hartmann isofl ex – Campo magro / Pr

“O curso foi ótimo, mais do que eu esperava, sim-ples e direto com as informações bem claras, que facilitam o aprendizado. Recomendo a todos, pois os cursos são ótimos e ajudam muito no trabalho do dia a dia. A GF está de parabéns, e com certeza logo estarei novamente com vocês em mais um curso aprimorando os conhecimentos sobre im-pressão.”ronaldo elgert Fantini All Print – Porto Alegre / rs

“O curso é simplesmente incrível. Você entra na sala achando que vai lidar com cores e espectofotô-metro, então você descobre que existe várias possibilidades para chegar ao fi nal do arco-íris perfeito. Aprendemos a perfi lar com efi ciência nossas máquinas de impressão e monitores, seja máquinas a base de solventes, UV, impressoras domésticas e por aí vai. O maior valor nisto tudo para empresa é que economizamos com técnicos em perfi l de cores, além de ser caro, raramente possuem tempo dis-ponível na hora que você mais precisa.Recomendo muito a todos os empresários e impressores a fazer este curso, pois você terá uma grande economia no que diz respeito a perfi l de cor do seu maquinário.”Alexandro emanuel CoutoFishcolor – belo horizonte / mg

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eVento AlPhAPrint

Evento pré-DRUpa

N o mês de Junho, a revista gF vai trazer a cobertura completa da maior feira do nos-so segmento, a Drupa. Mas antes disso,

acompanhamos alguns eventos Pré-Drupa, que algumas empresas fizeram para antecipar o que seria mostrado na Feira, em uma iniciativa que visava ajudar os visitantes na localização dos ex-positores.Em Curitiba, acompanhamos o evento da Alpha-print, chamado de “Alphaprint´s Passport to Profits” que percorreu várias cidades adiantando as tendências que seriam apresentadas na Drupa. Segundo Inácio Carpes, Gerente de vendas da Alphaprint, a Drupa contará com mais de 1800 expositores. “Para ter uma idéia do tamanho que é a Drupa, se cada pessoa que visitasse a Feira, le-vasse em média 10 minutos em cada stand, preci-saria de 37 dias para visitar todos os expositores” afirma Inácio.Portanto, a Alphaprint que conta com aproxima-damente 28 parceiros de diversos segmentos, viu a necessidade de fazer esse evento “Pré-Drupa”, para situar os interessados, mostrando o mapa dos pavilhões, e entregando um material que po-derá servir como guia na Feira.Durante a apresentação Hadriano Domingues, Diretor de marketing e planejamento, juntamen-te com Inácio Carpes, mostraram cada pavilhão onde seus parceiros vão estar na Drupa e adianta-ram algumas novidades de cada expositor.

Para o segmento de Impressão Digital em Gran-des Formatos, foi adiantado com exclusividade o lançamento da EFI, uma impressora híbrida com cura quente e fria, voltada para a Serigrafia Digi-tal, com velocidades de aproximadamente 600 m²/h. Máquina que a princípio, está sendo cha-mada de Orion. Hadriano falou também da importância de um evento como a Drupa para o nosso segmento. “A Drupa é reconhecidamente a Copa do Mun-do das artes gráficas. Ela dita tendências, dita o termômetro do mercado. Depois da Drupa nós conseguimos ver quais tecnologias emplacaram e quais vão despontar daqui a 2 ou 3 anos” garan-te Hadriano.“A Drupa é um evento imperdível para quem está inserido neste segmento. Todos os fabricantes estão mostrando o que terá de melhor no mer-cado nos próximos anos. A cada edição a Drupa traz uma surpresa. Este ano, acreditamos que as soluções estão voltadas para a automação, para a eliminação de etapas de produção, mas ainda podemos ser surpreendidos” ressalta Inácio.A Alphaprint contará com uma ampla base de apoio na Feira, levando cerca de 30 colaborado-res para prestar suporte aos clientes, podendo assim dar informações mais detalhadas sobre os equipamentos em cada stand. As novidades lançadas na Drupa você confere na edição de Junho, não perca!

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VoCê sAbiA?

E ntrou em vigor no dia 02 de maio no Rio de Janeiro, o decreto que proíbe propaganda em prédios e painéis grandes.

Outdoors, anúncios nas coberturas, fachadas e la-terais dos prédios, estão proibidos em 22 bairros da Região Central e da zona Sul da cidade.As empresas com anúncio irregular vão ser multa-das em 570 reais por dia.No comércio, o letreiro ficará restrito ao nome do estabelecimento e terá limite de tamanho. Os do-nos das lojas têm 180 dias para se adaptar.O decreto determina a retirada imediata de anúncios publicitários de coberturas e out-doors. A inspiração para o decreto veio do projeto cidade limpa de São Paulo, que está

Propaganda em prédios e painéis grandes está proibida no Rio de Janeiro

em vigor desde 2007. A administração acredi-ta que a cidade do Rio de Janeiro vai ganhar muito no seu valor arquitetônico e ambiental. Com as proibições do decreto, apenas placas in-dicativas, como as de lanchonetes, poderão estar afixadas nas fachadas dos prédios, sempre de acordo com o tamanho da fachada.No Rio, regiões como a Barra Da Tijuca, cheias de anúncios, ficaram de fora das novas regras. A Prefeitura afirma que seria difícil implantar as mu-danças em todo o município de uma vez só.A Prefeitura do Rio informou que o decreto pu-blicado serve de notificação para os publicitários.

Fonte: G1

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Curitiba | Pr

bureAus Pelo brAsil

Andressa Fonseca

rV digitAlquem FAz: Ricardo Valério dos Santos Alves, 53 anos. “Gosto muito do que faço. Sempre traba-lhei muito e desde novo queria ter o meu pró-prio negócio. É a mistura de uma pequena pi-tada de empreendedorismo com uma enorme porção de paixão”

nenhuma empresa se estabelece da noite para o dia. É preciso passar por todas aquelas fases de maturação do negócio. acredito no velho chavão que é o olho do dono que engorda

o boi. além de ter expertise na área é preciso estar diariamente cuidando

do boizinho.

made inCampos dos

goytacazes (rJ)Fundada em 1999, em Campos dos Goytacazes (RJ), cidade a 286 Km da capital, a RV DIGITAL co-

meçou seus serviços com impressão serigráfica. Acostumado a colocar a mão na massa para produ-

zir as peças de comunicação, Ricardo Valério visitava feiras da indústria gráfica, e sabia que em breve teria que se render às novas tecnologias. Para Ricardo, “Era uma questão de sobrevivência: Digitalização ou Mor-te”, afirma.E foi assim, que de RV Silk, a empresa passou a se cha-mar RV Digital, e adquiriu novos equipamentos. Longe dos grandes centros, o início foi difícil, pois a manuten-ção das máquinas era sempre muito complicada. Fre-quentemente Ricardo precisava viajar para consertar alguma cabeça de impressão ou buscar suprimento. “É o preço que se paga pelo pioneirismo”, comenta. Hoje com 10 funcionários e sete equipamentos, o mix de serviços oferecidos pela RV Digital é muito extenso, indo do pequeno ao grande formato. Ricardo Valério garante que mesmo o mercado sendo competitivo, não entra na briga do “metro quadrado”, pois acredita na qualidade e excelência do seu atendimento. Apai-xonado pelo que faz, Ricardo garante que quando você faz o que gosta, o trabalho se torna lúdico e 50% do su-cesso já está garantido. “A outra metade se conquista com paixão, trabalho e fé”, declara Ricardo.Com tanta paixão, a RV Digital conquistou clientes além de Campos dos Goytacazes, como outras cidades do Norte Fluminense, e a meta é continuar crescendo. “Não planejo muito, deixo me guiar pela paixão que te-nho pelo trabalho, e a fé inabalável no Criador” afirma Ricardo Valério.

Page 19: Revista Grandes Formatos - Maio 2012

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Prêmio gF bureAu CriAtiVo 2012

Prêmio GF Bureau Criativo 2012

D esde 2008, a Revista GF promove o Prêmio GF Bureau Criativo, que premia os melho-res trabalhos na área de comunicação vi-

sual e impressão digital em grandes formatos.Este ano, na quinta edição do Prêmio, os traba-lhos serão premiados em seis categorias:• Adesivação, Decoração de ambientes; Projetos para PDV; Projetos externos; Projetos diferenciados e Projetos sustentáveis.A novidade desta edição será o local da premia-ção. Desta vez, o Prêmio será dentro da Expo GF, no Pavilhão de Exposições do Parque Barigüi em Curitiba. A Expo GF é uma feira de negócios que será promovida pela Revista, e vai reunir profi s-sionais da comunicação visual de todo o país, tra-zendo excelentes oportunidades de negócios. Segundo Luciana Andrade, diretora da Revista e organizadora do evento, a Expo GF cumprirá o papel de informar, qualifi car, oportunizar nego-ciações e premiar as empresas mais criativas do país. “Por que não uma exposição, com congres-sos e festa do Prêmio, no mesmo espaço?”, diz Luciana. O Prêmio GF Bureau Criativo já é uma marca re-gistrada da GF, onde os bureaus de todo o Brasil têm a chance de mostrar o seu trabalho, obtendo reconhecimento pelo seu talento.A avaliação é feita por uma comissão julgadora

formada pelos patrocinadores do evento, que são grandes empresas atuantes

em nosso segmento.

Este ano, já temos o patrocínio das empresas:

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CAPA

Já passou o tempo em que os bureaus só tinham funcionárias mulheres, como recepcionistas. Agora, elas gerenciam,vendem, envelopam, operam máquinas...Por Andressa Fonseca

Agora é que são elas!

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Com certeza você já ouviu falar que as mulheres estão ocupando cada vez mais os lugares dos homens no mercado de trabalho. E não precisa acompanhar nenhuma pesquisa para saber disso. É visível por toda a parte. Mulheres taxistas, motoristas de caminhão, piloto de avião, piloto de carro na Fórmula Indy, mestre de obras, estivadoras e por aí vai. Chegamos ao auge em 2010, elegendo a primeira mulher Presidente do Brasil. Estamos em um ponto em que o “Universo Masculino” não existe mais, pois sempre haverá uma mulher para ser a exceção. O Clube do Bolinha agora passa a ter integrantes Luluzinhas, e cada dia mais participativas.E em nosso segmento? O ramo de impressão digital tem espaço para elas? A Revista GF foi atrás das mulheres que atuam em nosso mercado. No início da reportagem não foi muito fácil encontrá-las, não conhecíamos muitas... Mas ao pedir sugestões no facebook, “choveu mulherada” dizendo em resumo: “Ei, tem mulher na impressão digital sim, olha eu aqui!”Descobrimos histórias fantásticas, encontramos proprietárias de bureaus, que matam um leão por dia, e que entraram no mercado de “igual para igual” sem ligar para qualquer tipo de preconceito. Encontramos também mulheres envelopando, operando máquinas de corte, etc. E conversamos com homens que já estão dando preferência para as mulheres em sua equipe de trabalho.Então, eu convido você agora, leitor ou leitora, a conheceras nossas Luluzinhas!

rose gomes Proprietária da rgs impressãoRose trabalhou no segmento bancário por 15 anos, mas devido algumas fusões, seu trabalho foi ficando desgastante e sendo assim, resolveu ajudar o seu ex-marido, que tinha uma gráfi-ca, trabalhando no setor financeiro da empresa. Quando percebeu já estava atuando na área co-mercial, sempre tentando oferecer algo a mais ao cliente, como descontos e congratulações no dia do aniversário, criando um diferencial que a gráfi-ca antes não tinha. Quando começou no ramo de comunicação vi-sual foi fácil, pois ainda tinha o apoio do marido.

sem-pre fui

perseveran-te, eu tinha um bebê que dependia de mim, e eu precisava que o negócio continuasse dando certo

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O complicado foi depois, quando se separou, grá-vida de cinco meses, teve que assumir as rédeas do negócio, e praticamente fazer tudo sozinha. “Para ajudar, meu ex-marido levou todos os clien-tes, tive que literalmente começar do zero, sem equipamentos e condições financeiras, dividia o computador com um funcionário, eu tive que usar muita criatividade. Teve dias que ia dormir uma hora da manhã e já estava em pé as seis.” lembra Rose.

quando vou instalar um adesivo ou placa

no local, pego a furadeira e o cliente pergunta: você

mesma é que monta a placa? respondo: sim sou eu mesma!

eles se espantam e ficam parados por minutos olhando

E as dificuldades não pararam por aí. Rose lembra que assim que se separou, os clientes que conti-nuaram com ela, não confiavam em seu trabalho. “Sempre fui perseverante, eu tinha um bebê que dependia de mim, e eu precisava que o negócio continuasse dando certo. Comecei a me desvin-cular da empresa do meu marido e a fazer a mi-nha divulgação, fui cultivando amizades impor-tantes nas quais consegui apoio, e graças a Deus deu tudo certo. Provei que sou mulher e compe-tente”, comemora Rose.

CArinA lourenço moreirA

A história da Carina no ramo de impressão digital começou cedo, quando acompanhava o serviço na gráfica do seu pai. Hoje, dona de sua própria empresa, a Super Arte Comunicação Visual, Cari-na conta como foi seu início nesse ramo. No co-meço, teve dificuldade em se especializar, pois não tinha cursos, portanto ficava sempre obser-vando o trabalho de um instalador. “Certo dia ele me deixou na mão e não tive para onde correr senão eu mesma pegar pela primeira vez uma furadei-ra, furar o metalão, esticar a lona e colocar os arrebites”, lembra Carina. Carina conta que a ade-sivação também não foi nada fácil e foi à base de muito cho-ro. Hoje ela monta placas, ade-siva carros, faz acabamentos em banners, opera máquina de impressão dentre muitas outras atividades. Carina afirma que

nunca lidou com dis-criminação por parte dos homens, mas já notou certo espanto em alguns clientes. “Quando vou instalar um adesivo ou placa no local, pego a furadeira e o cliente pergunta: Você mesma

é que monta a placa? Respondo: Sim sou eu mesma! Eles se espan-tam e ficam parados por minutos olhando.”, comenta Carina. Hoje ela comemora o cresci-mento da sua empresa, e se diz completamen-

te apaixonada pelo que faz.

Proprietária da super Arte Comunicação Visual

kAtiCilene holtz e ViViAn duArte irmãs e sócias da eliomar PlacasAs irmãs Katicilene e Vivian são as únicas mulhe-res na empresa Eliomar Placas. Elas se dividem em tarefas que vão desde atendimento ao cliente, até impressão e plotter de recorte. Katicilene conta que aprendeu tudo com o seu pai, Eliomar, pois cresceu observando-o a trabalhar, e já o ajudava desde criança quando quadriculava

as artes no papel e ampliava na mão, pois na épo-ca ainda não tinham computador. Hoje, trabalha com sua irmã Vivian, além de seu esposo, pai e cunhado. Katicilene lembra que no início passou por algumas dificuldades pois quando entregava seu cartão em alguma loja, as pessoas achavam

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Atualmente Vero-nika trabalha enve-lopando veículos e adora o que faz. “Cada vez que vejo uma plotagem termi-nada é como se estivesse o l h a n d o para uma obra de arte, é uma gran-de satisfação estar nesse ramo”, comen-ta Veronika.

que ela não era ca-paz de fazer o que

vendia. “Antes de comprar a máquina de impressão eu só fazia veto-res, então não tinha noção

nenhuma de fe-chamento de ar-

quivos, resolução, dpi, ppi, etc, apelei

no início enfrentei algumas

piadinhas de mau gosto, mas hoje tenho

o total respeito.

para o Adriano Medeiros, que fez um curso aqui na empresa, quando ele me perguntou com quantos dpi fechava um outdoor 900x300, e eu disse 150, ele riu e disse que era com 72. Além disso, isso teve um caso de um cliente que mandou um jpg. de visualização e mandei bala na impressora, só na metade que fui perceber que estava errado, tomei um grande prejuízo mas nunca mais me esqueci como se fecha um outdoor” conta com risos os constrangimentos que já passou. “Mas o melhor de tudo é que já passaram quatro homens trabalhando comigo, se juntar todos eles, não dá uma Vivian”, comenta Katicilene.

Já passaram quatro homens trabalhando comigo, se juntar todos eles, não dá uma vivian.

VeronikA elisA bArbiAn

Para Veronika a entrada para o mercado de im-pressão digital se deu naturalmente, mas nem por isso, sua trajetória foi fácil. Veronika conta que mesmo trabalhando na empresa da família, teve que buscar seu espaço e mostrar que ape-sar de ser mulher, tinha a mesma capacidade dos homens para executar o mesmo tipo de serviço. “Antes eu ficava sempre olhando o pessoal plo-tando os veículos, com isso tive o interesse em tentar plotar também. No começo fui discrimina-da por eles, pois achavam que não conseguiria. Hoje somos uma equipe.”, conta Veronika. “No início enfrentei algumas piadinhas de mau gosto, mas hoje tenho o total respeito e trabalhamos em conjunto na expectativa de nos aperfeiçoar cada vez mais” declara.

envelopadora na empresa Plotec Plus

mAri luCeProprietária da krim bureau brasil Filha de um dos precursores da propaganda no Brasil, Abdel Crim Caetano, Mari Luce entrou para o ramo de impressão digital através de uma im-

posição natural da vida. Seu pai faleceu em 1987, quando Mari já cursava Publicidade Propaganda e Jornalismo. Na ocasião, sem alternativas Mari e sua mãe assumiram o “Atelier de Pinturas”, nome

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usado na época por algumas empresas de comu-nicação visual. Hoje Mari comemora a trajetória da empresa que este ano completa 70 anos de existência.“Eu trabalhava na RBS, afiliada da Rede Globo quando meu pai faleceu, larguei meu emprego para assumir uma empresa de comunicação vi-sual. Além de lidar com a dor da perda, eu tive que me adaptar a um trabalho novo, quase desconhe-cido. O preconceito era imenso, muitos homens tinham dificuldade em serem comandados por uma mulher, ainda mais, porque eu pouco conhe-cia os produtos e processos produtivos.”, lembra Mari Luce. Mari conta que quando assumiu a em-presa, ela já estava no mercado há 45 anos, com uma carteira de clientes expressiva, mas mesmo assim encontrou muitas dificuldades. “O merca-do era bastante machista, como eram predomi-nantemente homens que atuavam, senti bastante discriminação, na rea-lidade sentimos, porque eu e minha mãe (que era Assistente Social) tivemos que abraçar a empresa sem ninguém que pu-desse nos ajudar para nos rees-truturarmos”, conta Mari.

Hoje Mari Luce vi-bra com o sucesso da empresa que é um dos Bu-reaus mais anti-gos da história. “A t u a l m e n t e sou publicitá-ria, mãe, esposa, administradora, decoradora e lojista (não necessariamente nessa ordem). Administro t r ê s empresas, trabalho muito e sou feliz com o que faço. Claro, hoje tenho uma equipe considerável que colabora comigo, minha empresa cresceu muito, preciso de bons profissionais para me acompanhar, sou bastante exigente! Temos mui-tos projetos em andamento e em breve apresen-

taremos novidades!” come-mora Mari.E não para por aí, Mari Luce está escrevendo um livro com previsão de ser publi-cado ainda este ano.

O preconceito era imenso,

muitos homens tinham dificuldade em serem

comandados por uma mulher

Débora já trabalhava no ramo de comuni-cação visual como de-signer, quando decidiu aprender a operar uma

máquina de impressão. Como todas as mulheres

em nosso segmento, o iní-cio foi difícil e com preconcei-

tos. “As pessoas não acreditavam que era eu quem operava as impresso-

ras e muitas vezes até resolvia os problemas téc-nicos” conta.Débora afirma que até hoje é necessário buscar seu espaço, pois os homens são maioria nessa área, portanto é fundamental mostrar compe-

tência. Hoje ela atua na parte de impressão e pro-dução, às vezes segunda ela mesma diz, “dá uma de técnico”, e quando precisa aplica adesivo, faz placa, corta PVC, solda, coloca ilhós de lona, faz depilação de adesivos, acabamento de banner, entre outras coisas. Débora conta que já passou por alguns constrangimentos, mas que nunca a fizeram desistir, pois segundo ela, esse ramo não é fácil, mas é muito gratificante quando se é re-conhecida. “Em uma oportunidade fomos dar um treinamento de aplicação de adesivo em um cliente nosso, ao chegarmos lá o pessoal procu-rava quem iria dar o treinamento, então falei: Va-mos começar? As pessoas me olharam como se estivessem perguntando: cadê “o cara” que vai

déborA CArolinA AlVes dA silVA impressão/técnica de Produção – sinalize 2 Com. Visual

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dar o treinamento? Antes de me fazerem essa pergunta eu disse que seria eu a responsável pelo treinamento e todos ficaram meio desconfiados,

mas ocorreu tudo como deveria e todos ficaram com a cara de: eu não imaginei que ela fosse ca-paz”, lembra Débora.

É necessário administrar

bem o tempo para conseguir dar conta de tudo,

pois além da empresa não posso esquecer-me de dar atenção

também a casa, marido e filhas

as pessoas me olharam como se estivessem perguntando: cadê o cara que vai dar o treinamento?

mArildA ériCA sChulze Proprietária – Visual Comunicação Mesmo sem ter experiência na área, Marilda acei-tou o convite de uma empresa de comunicação visual, para integrar a equipe. Lá aprendeu a tra-balhar com a área de recorte e design, e adquiriu experiência. Hoje, tem seu próprio negócio, onde é responsável pela área administrativa, e 80% dos projetos elaborados na empresa passam por ela, além da impressão e atendimento ao cliente. “São várias as atividades, por isso é necessário admi-nistrar bem o tempo para conseguir dar conta de tudo, pois além da empresa não posso esquecer--me de dar atenção também a casa, marido e fi-lhas”, declara Marilda.Para Marilda as dificuldades são inevitáveis, mas o trabalho quando é feito de maneira correta, acaba

superando as expec-tativas dos clientes, e a conquista do mercado acaba sendo apenas uma conseqüência.

brunA mArCon

Sócia da A4 Comuni-cação Visual desde quando tinha 17 anos, Bruna Marcon conta que iniciou nesse ramo ainda muito nova, por

influência de seu pai. Apesar de jovem, Bru-

na não teve medo, e com muita garra foi buscando seu

espaço no mercado. “Nunca per-di um trabalho por ser mulher, pelo contrário. Sempre fui bem recebida e tratada com profis-sionalismo. As mulheres são mais observadoras e detalhistas, fazendo com que se sobressaiam e surpreendam muitas vezes. Não é a toa que, em

todos os setores de negócios as mulheres estão ocupando lugares de destaque nunca antes al-cançados.”, declara Bruna. Bruna conta que hoje atua no atendimento ao cliente, projetos, desen-volvimento, compras, orçamentos, e acompanha todos os processos de instalação e produção. Curiosamente, Bruna é casada há 12 anos com Gustavo Ruffon, que é seu concorrente, na em-presa D&D Digital. Portanto, uma das dificuldades que encontra, é separar a vida pessoal da profis-sional. “Quando ele conquista algo na empresa e vem me contar, me pergunta se eu fiquei feliz. Respondo com outra pergunta: tu quer saber como esposa ou como concorrente? Pois é, sim e não”, diz Bruna.

sócia da A4 Comunicação Visual

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Hoje Tatiana exerce a fun-ção de Diretora Executiva coordenando todos os processos da empresa. “Acredito que o grande diferencial de ser mu-lher nesse mercado é a facilidade que tenho em exercer multitarefa, uma característica típica femini-na. Isso me permite transitar por todos os processos da em-presa garantindo a qualidade que tanto prezo. Tudo passa pelos meus olhos de al-guma maneira desde o atendimento a produção” declara Tatiana.

tAtiAnA Freire diretora executiva da g7 signs Tatiana Freire, proprietária da G7 Signs, não es-colheu entrar para o segmento de comunicação visual, isso se deu naturalmente, segundo ela, já estava no DNA. “Desde cedo visitava meu pai em produções que marcaram minha infância”, afirma ela, que diz que nunca quis mudar de segmento.Tatiana conta que o início foi difícil, principalmen-te para entender o funcionamento das máquinas. “Nosso segmento é muito disputado, e o fato de ser mulher em um mercado onde a grande maio-ria era formada por homens, exigiu uma adapta-ção da minha parte e das pessoas com quem eu tinha que lidar”.

CArinA reketis bAriotodiretora geral do grupo C3Há 11 anos atuando no mercado de comunicação visual, Carina Barioto é mais uma das mulheres que mostram que as dificuldades existem, mas que é possível sim atuar e obter sucesso nesse mercado. Ela conta que a primeira dificuldade que encontrou foi conquistar credibilidade em um cenário dirigido por homens, mas com entu-siasmo e amor na atividade, buscou informações na teoria e na prática e conseguiu superar as ad-versidades deste segmento tão concorrido.Carina declara que aprendeu a tirar proveito de ser mulher em um mercado que considera ain-da extremamente masculinizado, competitivo e rigoroso. “Para mim a maior das vantagens é despertar curiosidade e interesse pelo meu trabalho num segmen-to dominado por homens, princi-palmente quando estou no pavi-lhão que é um ambiente muito masculino, comandando a equi-pe de instaladores, aproveito a oportunidade e esse diferencial de ser uma das poucas figuras femininas para destacar minha empresa, o que já me proporcio-nou ótimos negócios”, comenta Carina.

Carina acredita que as mulheres têm rompi-do a barreira do pre-conceito, mas para isso é necessário se posicionar mos-trando que entende do trabalho que está fazendo, e de fato en-tender, para que seja res-peitada. Muita persistência, superação, bom planejamento estratégico e criatividade são ingredientes indis-pensáveis para o sucesso.

Carina também não se livrou de alguns constrangimentos. “Certa vez no pavilhão acompa-nhando a adesivação de alguns estandes, tivemos um atraso por conta da montadora que preci-sava pintar a parede que iríamos adesivar, então para não atrasar os outros trabalhos dispensei os instaladores daquele estan-de e encaminhei-os aos outros. Assim que a parede do estande foi liberada para adesivação, eu

assim que a parede do

estande foi liberada para adesivação, eu mesma de salto alto, vestida formalmente

subi na escada que não era nada baixa e

instalei o adesivo

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mesma de salto alto, vestida formalmente subi na escada que não era nada baixa e instalei o adesi-vo, foi um momento de muita surpresa e cômi-co, pois ninguém tinha conhecimento de que eu

sabia instalar adesivos. Acredito que esse tenha sido um dos momentos mais divertidos, pois os comentários foram muito engraçados,” relembra Carina.

opinião masculinaEssa matéria é sobre a participação da mulher no mercado de impressão digital, mas não é por isso, e nem pelo fato da editora da Revista e a jornalis-ta serem mulheres, que não daríamos a oportuni-dade de um homem falar sobre o assunto, não é mesmo?Ao começarmos as entrevistas para esta matéria, falamos com o Sr. Lourenço D´Ávila proprietário da D´Ávila, para saber se tinha funcionárias mu-lheres. Infelizmente ele respondeu que não tinha nenhuma funcionária que atuasse na impressão digital. Neste primeiro momento, desanimamos, afinal havíamos acabado de começar a procurar personagens para a nossa matéria de capa, e já havíamos fracassado na primeira tentativa.Quando de repente, o Sr. Lourenço “nos salva” ex-plicando o motivo de não ter uma funcionária na impressão digital. “Eu só não tenho funcionárias trabalhando com impressão digital, porque infe-lizmente não conheço nenhuma. Pois se eu co-nhecesse, eu contrataria. Pois hoje eu tenho uma funcionária, mas não atua no ramo de impressão digital, ela é serigrafista. E é a melhor que já co-nheci, seu nome é Maria José,” explica Lourenço.Justificativa aceita, e dica dada. Mulheres do ramo de impressão digital que estão sem emprego,

saibam que o Sr Lourenço não tem funcionárias mulheres, porque ainda não conheceu mulheres como vocês... Depois da resposta do Sr. Lourenço, ainda tive-mos algumas dificuldades de encontrar nossas personagens, ligamos em muitos Bureaus, em que a resposta para a nossa principal pergunta era: “Sim, temos funcionárias mulheres, mas na recepção, ou no escritório...”Não desmerecendo o trabalho delas, que tam-bém é indispensável. Mas o nosso foco era mulhe-res fazendo serviços dos homens nos Bureaus... E muitos “nãos” encontramos pela frente.O Sr. Glauco Vaz proprietário da Visarq, apesar de não ter nenhuma funcionária para ilustrar nossa reportagem, afirmou que contrataria mulheres, e também deixou o seu recado. “Se souber de algu-ma eficiente querendo emprego, me avise”, avisa. Pode deixar, recado dado Sr. Glauco.Depois de algumas tentativas frustradas, encon-tramos “as jóias” que aqui tiveram suas trajetórias resumidamente narradas. Esperamos que suas histórias sirvam de exemplo para muita gente, não só para outras mulheres, mas como para os homens que ainda tratam as mulheres do nosso segmento com preconceito.

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Às nossAs luluzinhAs

Quantas Roses, Carinas, Marildas, Déboras, Maris, Katicilenes, Tatianas, Brunas, Vivians e Veronikas você conhece?A revista gF teve o prazer de contar a história dessas guerreiras. E poderíamos ter contado tan-tas outras, mas precisaríamos escrever um livro, ao invés de uma revista...Portanto, no mês das mães, não podíamos deixar de homenagear as nossas Luluzinhas. Desejamos a todas que continuem buscando seu espaço, re-conhecimento e sucesso.À todas que participaram de forma direta ou indi-reta desta matéria, à todas que prestigiam nossa revista, enfim à todas as leitoras da GF, esse poe-ma é para vocês!

dê A suA oPiniãoEnvie suas impressões sobre esta matéria para [email protected] com seu nome, empresa, cidade e Estado ou ligue para (41) 3023-4979.

Opine também nas redes sociais:

twitter.com/RevistaGF

GRANDES FORMATOS

o mundo é feito de diversos tipos de mulheres...(ADAPTAçãO DO TExTO DE BETE ANGELIM, RETIRADO DO SITE: HTTP://WWW.MEU.CANTINHO.NOM.BR/)

Mulheres que curam com a força do seu amorMulheres que aliviam dores com a sua compaixãoMulheres que cantam o que a gente senteMulheres que escrevem o que a gente senteMulheres glamourosasMulheres maravilhosasMulheres que fazem a gente rirMulheres batalhadorasMulheres Talentosas

O Mundo também é feito por outro tipo de Mulheres, nem tão conhecidas ou famosas

Mulheres que deixam para trás o que têm,Em busca de uma vida novaMulheres que, todos os dias, se encontram diante De um novo começoMulheres que sofrem diante das injustiçasMulheres que sofrem diante de perdasInexplicáveisMães...Mulheres que devem se submeter a regrasMulheres que se perguntam qual será o seu destinoMulheres em cuja face está escrito todos os dias de sua vida.

O Mundo é feito deRoses, Carinas, Marildas, Déboras, Maris, Katicilenes, Tatianas, Brunas, Vivians, Veronikas...

TODAS mulheres especiais...Todas mulheres tão bonitas quanto Qualquer Estrela, Porque lutam todos os dias para fazer do Mundo um lugar legal pra se viver.Parabéns... Mulheres...Mães...

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esPAço de negóCios

esPAço de negóCios

E m um mercado extremamente disputado, a Ep-son começa a se destacar como fabricante de solução completa para o mercado de comuni-

cação visual, fabricando além da cabeça de impres-são e das tintas, todo o mecanismo da impressora. A empresa tem uma estratégia bem definida para o mercado brasileiro e está determinada a conquistar uma fatia do segmento.Até o início do ano passado, dois canais de venda muito fortes atuavam com a Epson: um em fotogra-fia e outro em prova de cores. Porém, por conta da abertura de novos mercados, como comunicação visual e sublimação e CAD, a empresa teve a neces-sidade de abrir novos distribuidores e aumentar sua

A zund lançou sua nova linha de máquinas no início desse ano. A S3 foi desenvolvida para altas velocidades de corte. Com uma acele-

ração surpreendentemente rápida a S3 tem uma capacidade produtiva diferenciada. Além de veloz, o equipamento é modular e suas capacidades po-dem ser estendidas, agregando novas ferramentas e opcionais com o tempo. A S3 é uma máquina que preenche a necessidade daqueles que buscam alta produtividade de forma compacta, pois ela não exige um espaço físico com grandes dimensões. Um dos principais avanços da nova máquina está na aceleração que S3 atinge durante sua operação. Esse fato é possível devido ao motor de alta po-tencia responsável pela movimentação dos eixos

ePson

zund

Epson amplia estrutura de canais para impressoras de grande formato

Zünd S3 - Surpreendentemente rápida e versátil!

capilaridade para atingir os novos consumidores.A empresa conta hoje com quase 30 distribuidores, divididos em todas as regiões do país, e 10 repre-sentantes, que geram demanda para esses distribui-dores. A atenção maior está voltada para o Nordes-te, que é a região no país que está crescendo mais rapidamente, porém, todas as regiões estão sendo trabalhadas. “Temos a meta de dobrar de tamanho em 2012. Queremos e temos parceiros comprometidos com nossa marca, que sabem que temos um produto de qualidade e acreditam na empresa”, conta Ewerson Matos, gerente de negócios de grande formato da Epson.

da máquina. Esse motor além de representar uma evolução na velocidade, também é livre de manu-tenção técnica o que comprova juntamente com uma garantia de dois anos a qualidade Suiça da zund.A zund S3 é parte dos produtos apresentados pela zund na Drupa 2012. Para mais informações sobre os equipamentos zund, a BG Soluções Tecnológi-cas é a responsável para todo Brasil e América do Sul: email: [email protected] fone: 51 3013 7272.

Empresa aumentou de dois para 30 canais de comercialização dos seus produtos de LFP (Large Format Printer) no último ano

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históriA de suCesso brindgrAF

Essas duas palavrinhas definiram o sucesso de Tiago Erivaldo Santos, o pernambucano “arretado” que criou a Brindgraf.

A lô! É o Sr. Tiago?- Sim, é ele!- Bom dia Sr. Tiago, é da Revista Grandes

Formatos, tudo bem?- Tudo ótimo!- Conforme nosso contato anterior por e-mail gostaria de saber que dia e horário podemos agendar nossa entrevista?- Pode ser agora!Na mesma hora o bom humor desse Pernambu-cano, nascido em Vitória de Santo Antão, me con-tagiou. Esse diálogo foi logo pela manhã, onde é comum as pessoas estarem com pressa para tudo, e já ir dispensando a entrevista, ou pedindo para ser feita por e-mail.Com toda paciência do mundo, e muita disposi-ção, o Sr. Tiago Erivaldo dos Santos me atendeu, e contou sobre a linda história que construiu, e sobre a empresa que é umas das mais notáveis em nosso segmento.Infelizmente, não foi possível me deslocar de Curi-tiba para ir até Caruaru e ver de perto essa história de sucesso. Mas por telefone mesmo, foi possível sentir o amor que o Sr. Tiago tem pela empresa, essa emoção ele carrega na voz “cantadinha”, tí-pica de nordestino.Como já vimos em várias “Histórias de Sucesso”, o começo é sempre muito difícil. Com a Brindgraf não foi diferente.

“Há 20 anos começamos como vendedores. Ven-díamos brindes e também material gráfico, nessa data não tínhamos o departamento de digital ain-da, e não operávamos com computadores, tudo era muito artesanal. Todo o trabalho era feito ma-nualmente. Então como no início só eram vendas nós não produzíamos, e sim terceirizávamos os serviços de produtores em São Paulo. Com o pas-sar do tempo, a nossa demanda ficou maior do que os nossos fornecedores conseguiam entre-gar, e o tempo para entrega era muito demorado. Por isso, logo passamos a confeccionar o nosso próprio material. Começamos a produzir num fundo de quintal, num lugar bem pequenininho, depois a demanda foi aumentando e a gente foi crescendo, mudamos para o centro da cidade, e aí começou toda a história da Brindgraf...” conta Tiago.O nome Brindgraf foi sugestão de uma agência de Recife que estava visitando a empresa (quan-do ainda era na casa de Tiago). O nome foi sim-plesmente a junção das duas palavras, para fazer referência aos materiais que produziam: brindes e produtos gráficos.“A tipologia da letra que foi usada na época, per-manece até hoje, é a nossa marca registrada”, co-

Por Andressa FonsecaFotos: Arquivo pessoal

Amor e DETErMinaçãO

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menta Tiago com orgulho.A entrada para o mercado de im-pressão digital se deu, quando Tiago percebeu a carência que a região tinha por esse tipo de material. E foi visitando algumas feiras de comunicação visual, que conseguiu comprar a sua primei-ra impressora. Uma DGI com ca-pacidade para 2,20m de área de impressão. “A partir daí, os “plaqueiros” co-meçaram a terceirizar serviços com a gente e de lá para cá, a de-manda só aumentou”, afirma Tiago.Mas a primeira máquina não veio assim tão fácil...“No começo a gente terceirizava, pegava o mate-rial em São Paulo, para revender aqui. A necessi-dade foi aumentando e sentimos que estava na hora de ter a nossa própria impressora. Consegui-mos um financiamento, pagamos em 48 vezes, quase três vezes o valor da máquina, mas conse-guimos.”, declara Tiago.

nem tudo ForAm Flores...Mas como na vida nem tudo são flores...Sr. Tiago contou alguns casos engraçados, que serviram como aprendizado.Um deles foi o caso do “bendito Chevette”, como ele mesmo disse.

“Tivemos que adesivar um bendito Chevette por pelo me-nos umas oito vezes! Na época não existia mão de obra, então a gente tinha que ir acertando a dura sorte, tinha que ir fa-zendo tentativas até acertar. Foram necessárias oito tentati-vas para finalmente conseguir adesivar o Chevette”, lembra Tiago.Depois de outros erros, como foi o caso da fachada de uma sapataria, cuja placa era bem

grande, e a lona nunca ficava do gosto do cliente, e esta também teve que ser refeita várias vezes, Sr. Tiago decidiu ir atrás de mais profissionalismo em seus serviços. Para isso, foi à capital, Recife, e buscou excelentes profissionais para treinar o seu pessoal. “A gente contratou um pessoal que era bom lá de Recife, trouxe para Caruaru, junto com eles a gente imprimiu o material, e eles acompanhavam e orientavam ao nosso pessoal a executar o tra-balho. Foi feito isso em uma Kombi de som, foi um serviço que foi orientado, e que quando ter-minou, a gente fez a maior festa, pois era um tra-balho considerado muito difícil. Em terra de cego quem tivesse um pedacinho de olho, já era rei, foi o nosso caso”, comemora Tiago.

“Hoje o mercado de trabalho em

nossa cidade está bem aquecido,

em grande parte devido à Brindgraf

que capacitou profissionais”

A Brindgraf quando passou do “fundo de quintal” para o cen-tro comercial.

Sr Tiago hoje conta com 3 impressoras de grandes formatos

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Sr. Tiago se orgulha em dizer, que fez escola em Caruaru. “Hoje o mercado de trabalho em nossa cidade está bem aquecido, em grande parte de-vido à Brindgraf que capacitou profissionais”, co-menta. A Brindgraf tem hoje 43 funcionários, e investe cerca de 30% do seu faturamento em capacitação e gratificação aos seus colaboradores.

noVidAdes e PlAnos PArA o Futuro“A gente procura sempre estar renovando, todas as novidades que a gente vê nas feiras, a gente tenta trazer e aplicar aqui na região, isso faz um diferencial grande. Hoje também o nosso diferen-cial é a nossa rapidez na entrega, o nosso concor-rente não consegue isso”, garante Tiago.Rapidez que garante através de organização e disciplina de toda equipe, que é muito motivada.Para esse nordestino de sorriso fácil e garra inve-jável, a fórmula de sucesso da Brindgraf foi sem-pre prezar pelo desejo do cliente.

“rÁPidAs imPressões”reVistA gF - Que lição você tira de tudo o que passou até chegar ao sucesso?tiago - Eu digo sempre o seguinte. Uma regrinha simples: respeitar sempre o meu próximo e sem-pre acreditar no dia de amanhã.reVistA gF - Depois de tantos desafios, qual é o próximo?tiago - Nosso desafio é atender 80% da região onde estou instalado, ainda atendo 30% , pois a demanda na região é muito grandereVistA gF - Que mensagem você deixa para os nossos leitores? tiago - Sempre ame ao próximo, e acredite sem-pre no ser humano, porque ele é melhor que qualquer máquina

“sempre ame ao próximo, e acredite sempre no ser

humano, porque ele é melhor que qualquer máquina”

POR DENTRO DA BRINDGRAFloCAl: Caruaru (PE)FundAção: 11/07/1991equiPe: 43 funcionáriosequiPAmentos: 3 impressoras (solventes)

Prédio atual da Brindgraf

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CheCk gF teste dAs mÁquinAs

CHECK GF Confi ra a avaliação do primeiro equipamento testado

Na primeira série de testes, vamos testar apenas equipamentos solventes e eco-solventes

FAbriCAnte: Mimakimodelo: CJV30-160 BStemPo de instAlAção: 11 meses

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Desafi o feito, desafi o aceito! Você leitor, pediu um teste que pudesse avaliar fi elmente as máquinas dispo-níveis no mercado, e nós, consegui-mos o apoio do renomado técnico de impressoras digitais, Vinícius Timi, para nos ajudar a cumprir essa mis-são.Felizmente, assim que explicamos os testes para os fabricantes, obtivemos várias respostas positivas, e todos ansiosos para colocar a prova a quali-dade de seus equipamentos.Antes de contar como foi nosso pri-meiro equipamento testado, é neces-sário deixar claro que a avaliação é feita pontualmente sobre a proposta comercial da máquina. O avaliador verifi cará cada item apresentado e se ele cumpre a sua função correta-mente. O Bureau que nos permite fazer o teste também pode emitir seu parecer sobre o funcionamento do equipamento, caso tenha interesse. E o fabricante sempre terá seu direi-to de resposta. A nós, cabe mostrar a forma como o teste foi feito, e seu resultado. E a você, cabe analisar sobre o seu ponto de vista, levando em consideração que cada Bureau trabalha de uma forma, e atende um tipo de demanda, portanto, cada um escolhe o tipo de máquina que pre-fere trabalhar de acordo com a sua necessidade.

Como ForAm os testes?O primeiro fabricante que topou o desafi o foi a Mimaki, e o equipamento testado foi a CJV30-160 BS. A equipe da GF juntamente com o técnico Vini-cius Timi esteve no Bureau Imagem MKT em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curiti-ba, para realizar os testes. A máquina está instala-da há 11 meses, tempo sufi ciente para comprovar a efetividade dos testes.Antes da realização do “Check GF”, foi verifi ca-do junto ao proprietário do Bureau, Jamir Sma-mgorzewski Junior, os motivos que o levaram a comprar a máquina, assim como qual é sua prin-cipal demanda hoje. “Eu estava focado em obter maior qualidade de impressão, e buscava princi-palmente a questão da otimização, então avaliei a questão da tinta, a resistência, a ancoragem, e com essa máquina consegui esse resultado”, conta Junior.Depois de um bate-papo informal sobre o merca-do de comunicação visual e as máquinas disponí-veis no mercado, o teste teve início.Primeiramente Vinicius Timi verifi cou as instala-ções e toda a parte física da máquina, verifi can-do junto com os impressores os itens principais de funcionamento da mesma. Inspecionou as cabeças de impressão, a mídia, o painel, a base, seguindo a proposta comercial do fabricante.Depois disso, foi solicitado aos impressores, rea-lizar uma impressão. O teste foi feito com a mí-dia adesiva, imprimindo um arquivo de 1,00 por 1,00m, com 1440 x 720, e 8 passes. Depois, com 720x720 com 4 passes.

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quAl Foi o resultAdo?Avaliação do Vinícius timiVamos fazer uma pequena consideração inicial e analisar passo a passo o que diz o documento enviado e o que encontramos de fato no equipamen-to.Inicialmente foram inspecionadas as partes externas da impressora Mimaki CJV30-160 BS. O que logo de início chamou a atenção foi a qualidade cons-trutiva da mesma, o que já era de se esperar deste tradicional fabricante, pois observamos que tanto nos matérias metálicos e plásticos o fabricante se esmerou na fabricação do equipamento e manteve seu também já tradicional design simples e de bom gosto. Aliás, um dos itens que agrada neste fabricante é sua característica de não ficar enfeitando os equipamentos com itens inúteis.

Análise da Proposta Comercial:1. resolução da impressora: O primeiro item

indicado no documento que nos foi en-viado trata da resolução da mesma e indi-ca apenas como sendo de 1440x1440 dpi. Avaliação: Aqui é mencionada apenas a reso-lução mais alta da impressora não permitindo a princípio ao cliente saber se existem ou não outras resoluções disponíveis. Este item deve-ria ser revisto para fornecer uma informação completa sobre o equipamento. Se levarmos em conta o documento podemos dizer que a CJV30-160 BS cumpre o indicado, pois, real-mente imprime nesta resolução.

2. tipo de tinta: O documento indica apenas que este equipamento utiliza a linha de tintas sol-vente BS, mas não dá maiores explicações so-bre a mesma. O documento deveria informar sobre a qualidade, a sua durabilidade, se segue os padrões ecológicos, os diversos tipos de materiais possíveis de serem impressos, etc... Avaliação: Este item também deveria ser re-visto, pois o cliente tem o direito de saber as características da tinta que estará utilizando. Se levarmos em conta que o documento informa que a impressora utiliza esta tinta e que o clien-te faz uso dela podemos dizer que é verdadeira a afirmação de uso, mas por falta de informa-ção não temos como avaliar sua performance.

3. Velocidade de impressão: O docu-

mento informa que em 4 passes é de 17,5m²/h e que em 6 passes é de 11,9m²/h. Avaliação: Ao ser testado este item o clien-te nos informou que não possuía os perfis de cores adequados para esta configuração e sim para 1440 x 720dpi em 8 passes. E foi esta a con-figuração utilizada. Obtivemos uma impressão de muito boa qualidade e o resultado para a velocidade foi de 17m²/h em bidirecional.

4. tipo de mídias: Aqui o documento in-forma que é possível trabalhar com mí-dias na largura de 1,60, espessura me-nor que 1mm e peso menor que 25kg. Avaliação: Neste item podemos dizer que a impressora cumpre com o informado, mas não há qualquer informação sobre itens tais como tipos de mídias, espessura máxima, rolo ou fo-lha, etc

5. Corte de contorno: O equipamento possui cor-te integrado. Este item não entrou na avaliação.

6. Aquecedor de mídia: O documento indi-ca que a impressora possui 3 aquecedores, um pré, um durante e um pós impressão. Isto significa em outras palavras um aque-cedor traseiro, um central, e um frontal. Avaliação: Todos os aquecedores funcionam corretamente e possuem controle individual de temperatura podendo ser ajustados para diversos tipos de mídias.

7. tecnologia de ponto variável: O documento

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informa que a impressora faz uso da tecnologia de pontos variados. Esta tecnologia é totalmen-te dependente do tipo de cabeça utilizada. Infe-lizmente também neste item não há qualquer informação de qual cabeça a impressora usa. Avaliação: De forma positiva podemos dizer que este recurso é importante para quem ad-quirir a CJV30-160BS, pois irá contar com um recurso que eleva a qualidade das impressões. Por outro a omissão do tipo de cabeça dificul-ta a decisão do cliente na hora da escolher o equipamento.

Finalizando a avaliação:Gostaria de ao realizar esta primeira avaliação de falar longamente sobre cada item da impresso-ra, mas como avaliamos a Proposta Comercial, e não a ficha técnica, isto não se mostrou possível, pois a falta de informação no documento envia-do não permitiu realizar os testes de forma clara para serem passados aos leitores. Outro fator que nos levou inclusive a encerrar de forma prematu-ra os nossos testes foi um erro constante que nos forçava a reiniciar a impressora a todo instante (ERRO 43).Segundo o cliente este erro já vem persistindo há algum tempo e já foi motivo de abertura de chamado técnico. O ponto positivo é que este foi o único defeito até o presente momento apre-sentado pela impressora. O negativo é o de ainda

[BOx OPINIãO DOS IMPRESSORES em duas colu-nas: 3 pontos positivos e 3 aspectos que podem melhorar]

não ter sido resolvido. Deixamos aqui a palavra para a Mimaki.Gostaria de deixar neste momento em aberto a possibilidade de no futuro voltarmos a avaliar este equipamento. Lembrem-se de que avalia-mos equipamentos em operação e, portanto, su-jeito a diversos fatores negativos para os mesmos. Mas nosso objetivo é mostrar aos leitores como estes se comportam em situações reais e não de laboratório ou show room aonde as situações são controladas.Como nosso objetivo não é o de prejudicar os fa-bricantes ou seus distribuidores e sim mostrar a realidade contribuindo desta forma para a melho-ria dos equipamentos na próxima análise podere-mos pontuar a CJV30-160BS.

Avaliação do bureau“A máquina é bastante estável, e uma das princi-pais funcionalidades dela é que ela dá contagem da mídia, o que me permite preparar o arquivo e ir para casa, que ela fica imprimindo sem proble-mas”, declara Junior.“A máquina atendeu as minhas expectativas, ha-vendo demanda, compraria outro equipamento sem sombra de dúvidas. Minha nota de zero a 10 seria nove, e somente porque precisei uma vez chamar o suporte técnico”, completa Junior.

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Parecer do FabricanteFoi um prazer colocar nosso equipamento à pro-va, e com relação ao teste, temos algumas consi-derações importantes a fazer:Primeiramente é importante ressaltar que a ava-liação foi feita sobre uma proposta comercial de um dealer da Mimaki, e não sobre o catálogo do equipamento. No entanto, todas as especifica-ções e características podem ser encontradas no site da Mimaki, www.mimakibrasil.com.br.1. resolução da impressora: em nosso site já

consta as informações de resolução, que são: 540 x 720 dpi, 540 x 900 dpi, 540 x 1.080 dpi, 720 x 540 dpi, 720 x 720 dpi, 720 x 1.080 dpi, 720 x 1.440 dpi e 1.440 x 1.440 dpi.

2. tipo de tinta: A tinta BS é SOLVENTE, portanto não existem argumentos ecológicos referente à mesma. A Mimaki dispõe de tinta ECO SOL-VENTES a qual são informadas as características de proteção ambiental. Além disso, aspectos

como durabilidade não são garantidos pela Mimaki, uma vez que existe uma série muito grande de variáveis que in-terferem na análise, tais como qualidade da mídia, ação de agentes externos como tem-peratura, umidade relativa do ar, níveis de atri-to, sujeira, entre outros. Da mesma forma que as demais características, o site da Mimaki Bra-sil diferencia as tintas disponíveis, informando quais tem aspectos ecológicos.

3. Velocidade de impressão: Os perfis de cor são disponíveis para update no próprio raster link (RIP), sendo disponíveis as demais resoluções.

Sobre o ERRO 43: Esse é um erro técnico e pon-tual, que poderá ser resolvido com uma nova vi-sita técnica.

3 Pontos PositiVosQualidade de Impressão,EstabilidadeFacilidade de manuseio

AgrAdeCimentosA Revista GF agradece a Mimaki por ter nos forne-cido a ficha técnica do equipamento e ter concor-dado em participar do teste.Agradecemos também ao Jamir Junior, proprie-tário do Bureau MKT Imagem, que gentilmente cedeu seu espaço e tempo para nos atender, e aos impressores que nos auxiliaram, Nathan Ta-manho e Jefferson Rodrigo Duraes.ConClusãoAcreditamos que o “Check GF” tenha iniciado da melhor forma, e cremos que cumprimos o pro-metido.Pudemos ver de perto o funcionamento da má-

3 AsPeCtos que Podem melhorAr Ter um indicador no reservatório de resíduoSistema de conexão sem fio Assistência técnica mais constante

quina, e ouvimos todos os lados envolvidos, para trazer a você as informações que precisa ao optar pela compra de um equipamento.Mas sempre há espaço para melhorar, o que achou do teste? Queremos a sua opinião. Envie suas impressões para [email protected] com seu nome, empresa, cidade e Estado ou ligue para (41) 3023-4979.

Opine também nas redes sociais:twitter.com/RevistaGF

GRANDES FORMATOS

opinião dos impressores

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ColunA nilson CAldeirA

Usando a resiliência para gerenciar reclamações dos clientes.

nilson nilson redis Caldeira é especialista no desenvolvimento de inovação e criatividade aplicadas no planejamento estratégico, coach, colunista de motivação e liderança, desenvolve cursos e palestras.

A resiliência é um conceito psicológico em-prestado da física, defi nido como a capaci-dade de o indivíduo lidar com problemas,

superar obstáculos ou resistir à pressão de situa-ções adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003), que estudou a resiliência em organizações, argu-menta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com um con-texto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma com-binação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.

Fonte: WikipédiaSem dúvida o momento em que um cliente re-clama de um trabalho realizado pela sua empresa apresenta dois fortes componentes identifi cados na defi nição de resiliência. Existe o estresse gera-do pela própria reclamação que envolve aspectos psicológicos como rejeição(O cliente não gostou do meu trabalho?) e fi nanceiros (Será que ele vai

pagar? Vou perder o cliente?) e a vontade de vencer, ou seja, a vonta-de de ter razão e saber que a reclamação do cliente não procede.Porque os Clientes reClAmAm?

▪ O produto ou serviço contratado está com de-feito. ▪ O que foi prometido não foi cumprido. ▪ Benefício esperado do produto para o cliente não se aplica na prática. ▪ O cliente se sente mal assessorado.

Resumindo, o cliente percebe uma relação “po-bre” na relação custo-benefício - O cliente não confi a no produto do fabricante. Estas são algu-mas das razões que apontamos mais com certeza poderíamos aumentar de forma signifi cativa esta lista. A grande questão, entretanto, é saber como gerenciar as reclamações de forma que seu im-pacto não seja tão grande nos seus negócios e seja possível reverter possíveis danos em benefí-cios de imagem e futuras vendas.

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PAsso A PAsso de Como trAtAr As reClAmAções1 - Criação de uma estrutura ou um proces-so para atendimento de reclamaçõesPara que isso seja alcançado é importante criar uma operação adequada para atendimento das reclamações, pois reagir rápido e amigavelmente às reclamações dos clientes proporcionam uma melhora na relação comercial e podem se tornar uma ferramenta promocional muito eficiente.2 - Absorver todas as informações prove-nientes da reclamaçãoNesta fase, ouvir ativamente, deixar o cliente ter-minar o que eles querem dizer e, ocasionalmen-te, fornecer a confirmação positiva: “Sim, eu en-tendo”, “ Isso é realmente incomum “. Faça tudo que puder para garantir ao cliente uma sensação agradável no durante a discussão.3 - Analisar o problemaEm uma reclamação o lado emocional aflora. Os clientes tendem a trazer todo tipo de insatisfa-ção, inclusive pequenas insatisfações com sua empresa que em situações normais não eram sig-nificativas, por exemplo, “como vocês demoram para atender telefone”! É raro os casos em que os clientes irritados e insatisfeitos concentram-se no problema real. Neste momento o profissional encarregado de ouvir a reclamação deve tentar orientar o cliente cuidadosamente de volta para o núcleo do problema (“Eu realmente sinto muito, mas o senhor poderia me dar mais detalhes que gostaria de anotar o que aconteceu?)Ao conduzir o cliente para uma posição que ele necessariamente tem que dar uma posição obje-tiva, além de se definir de forma clara qual é a es-sência da reclamação, permite criar a percepção de que o assunto é particularmente importante e isso exerce um efeito positivo no cliente. É im-portante que de forma calma e objetiva se faça perguntas pois elas indicam que você está inte-ressado. Importante: Não dividir a culpa.4 - AceitaçãoA discussão objetiva é seguida pelo pe-dido de desculpas. Isto deve ser dado adequadamente e não soar muito “robótico” (“Lamentamos” “Peço desculpas”), nem exces-

sivo (“Eu só posso pedir-lhe que aceite minhas desculpas mais profundas”). Honesto e autêntico, por outro lado, com objetividade e empatia (“Eu posso bem compreender o seu aborrecimen-to. ... Por favor, desculpe este lapso grave. ... Va-mos classificá-lo o mais rapidamente possível “). Agradeça ao cliente pelo esforço em contatá-lo. 5 - encontrando uma soluçãoProcurar uma solução em conjunto com o cliente. A melhor maneira é indicar um número de alter-nativas no início. Uma vez que o cliente decidiu, esclarecer os detalhes. 6 - AgradecimentoAgradeça ao cliente mais uma vez por contatá-lo e assegure que seu problema está agora em boas mãos: “Se não houver mais nenhum problema, por favor me ligue diretamente. ... Vamos enviar detalhes mais precisos, por escrito, esta semana, sem falta ... Nós vamos resolver isso agora. .... Você pode confiar em minha palavra. “ConClusãoA situação que levantamos no início do artigo de pressão psicológica e financeira que advem da reclamação de um cliente, pode, se for trata-da de forma estruturada e profissional, se tornar em uma importante ferramenta para transmitir uma imagem positiva da sua empresa e permitir vender mais para seus clientes. Lembrem-se, um problema só é um problema quando ele não é re-solvido e cuidado de forma adequada.

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esPAço de negóCios AkAd

a aKaD lançaScanner ContexSD 3690+

S empre ampliando sua oferta da linha de Scanners Coloridos da Contex, a AKAD lança com exclu-

sividade no mercado brasileiro o mo-delo SD3690+, que se destaca por sua leveza, facilidade de uso e preço compe-titivo. A Contex é líder mundial no de-senvolvimento de scanners de digitaliza-ção de grandes formatos e soluções de imagem.

O Modelo SD3690+ é indicado para os profissionais das áreas de cartogra-fia, topografia, engenharia, arquitetu-ra, projetistas e designers entre outros. Este modelo é preparado para digitalização de ma-pas de grandes dimensões, documentos téc-nicos e desenhos com nítida qualidade de imagem, nos formatos TIFF, JPG e PDF, com até 1200 dpi ópticos ou até 9600 dpi interpolados através do software opcional Next Image Scan. O SD 3690+ com 36” de largura (formato A0) possui interface de comunicação USB 2.0 e velocidade de digitalização de até 3,0 pole-gadas por segundo no modo 200 dpi RGB Color e 10 polegadas por segundo no modo 200 dpi turbo grayscale ou monocromático. Falando em produtividade, segundo Manuel Par-adis, diretor de venda da Contex para America do Sul “O SD3690+ é capaz de digitalizar por hora no máximo até 324 digitalizações em tamanho A1, RGB color, 200 DPI, ou no máximo até 744 digi-talizações em tamanho A1,monocromático, 200 DPI, desde que o operador alimente os originais sem perda de tempo e o microcomputador tenha configuração adequada para receber e armaze-nar os dados nesta velocidade”. Os documentos

são digitalizados com a face para cima, o que per-mite ao usuário ver os documentos durante todo o processo.

O scanner é capaz de digitalizar documentos com até 2 mm de espessura por meio do inovador sis-tema All-Wheel-Drive, que possibilita uma melhor aderência do original minimizando problemas de desalinhamento. É recomendado para digitali-zação de trabalhos como: plantas de engenharia, croquis de arquitetura, urbanismo, desenhos de fachadas, desenhos de mapas, desenhos técnicos de engenharia civil, mecânicos, elétricos e hidráu-licos entre outras aplicações técnicas que neces-sitem de qualidade

Também é ideal para compor soluções “scan-to-copy” para digitalização, impressão e cópia de documentos de grande formato com apenas um toque, através da integração op-cional adicional de uma impressora (homolog-ada pela Contex) com o software opcional Next image Scan to copy.

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