revista grandes formatos - ed.75 - novembro

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As principais tendências. Qual mídia predominará em 2013? NovidAdes dA GF Saiba como vai funcionar o GF Transforma, mais uma inovação para você! Impresso Especial 9912272675 - DR/PR GF EDITORA LTDA CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT. RemeteNte GF Conceito Editora Ltda Caixa Postal 20030 CEP 80060-230 Curitiba - PR www.GRandEsFoRmatos.Com NovemBRo 2012 N o 75 | ANo 6 R$15,00 FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT vii CheCk GF Chegou a vez da Ampla, testamos a Targa XT. Avaliação imperdível! eNtRevistA espeCiAl Ritrama e Zanatto falam sobre sucesso da parceria. supRimeNtos iv especial supRimeNtos iv

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Especial Suprimentos

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As principais tendências. Qual mídia predominará em 2013?

NovidAdes dA GFSaiba como vai funcionar o GF Transforma, mais uma inovação para você!

Impresso Especial

9912272675 - DR/PRGF EDITORA LTDA

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

Fechamento autorizado. Pode ser aberto pela ECT.

RemeteNte GF Conceito Editora Ltda

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Curitiba - PR

www.GRandEsFoRmatos.Com

NovemBRo 2012 No 75 | ANo 6 R$15,00

fechamento autorizado pode ser aberto pela ect

vii CheCk GFChegou a vez da Ampla, testamos a Targa XT. Avaliação imperdível!

eNtRevistA espeCiAlRitrama e Zanatto falam sobre sucesso da parceria.

supRimeNtos ivespecial

supRimeNtos iv

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18.

06EDITORIAIS E EXPEDIENTE

08SUAS IMPRESSÕES

10entreVistA esPeCiAl - ritrAmA Ritrama do Brasil e zanatto falam sobre parceria

14gF VisitA Visitamos a nova sede da Ampla, confira

16gF newsArtwork conquista prêmio Internacional

16gF newsCarbonar inova em evento

37sÉrie de Artigos esPeCiAisNova seção da Revista traz artigos sobre gestão. Nesta edição Christian Barbosa e Nilson Caldeira

42CHeCk gFJá estamos na sétima avaliação! A Ampla colocou a Targa XT à prova!

50ZeCA VinilMais uma divertida história!

sumÁrio

noVembro 2012 NO 75 | ANO 6

Confi ra o que as pesquisas apontam sobre o mercado, e o que dizem os especialistas sobre o futuro dos suprimentos para impressão digital no brasil.

dentro do especial, leia também a seção grandes respostas e um artigo completo sobre vinil, do Presidente da Printlat, david Pachón.

suPrimentos iVespecial

suPrimentos iV

Page 5: Revista Grandes Formatos - Ed.75 - Novembro

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Alimentado por

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Page 6: Revista Grandes Formatos - Ed.75 - Novembro

queridos leitores

Nossas matérias são sempre pensadas com muito carinho, e surgem de con-versas em nosso meio, e principalmente de sugestões enviadas pelos nossos leitores. Escrevemos sobre aquilo que você quer ler. Tem sido assim ao longo desses 6 anos de existência, e é por isso que a cada dia que passa conquista-mos mais espaço no mercado. Com tudo isso, só temos a agradecer e dizer que continuaremos seguindo este objetivo.Fomos o primeiro veículo do nosso segmento a publicar anualmente um Especial sobre Máquinas, que traz um panorama completo do mercado de impressão digital. Já começamos a trabalhar nele para publicar no inicio do ano que vem. E agora, nesta edição, nós trazemos um especial sobre Suprimentos. Tudo o que você precisa saber sobre as principais tendências.Continuem sempre enviando suas dúvidas, críticas e sugestões.Queremos continuar caminhando ao seu lado!Um forte abraço,

luciana AndradeEditora / [email protected]

dA redAção

Durante o ano apresentamos pelo menos três séries especiais. A série “Máquinas”, sempre no início do ano, traz uma tabela com todos os equipamentos disponíveis no mercado, e uma média de máquinas instaladas em todo o Brasil. O mesmo acontece na metade do ano com a série “Loucos por Rígidos” onde apresentamos um panorama sobre os equipamentos UV. E agora, na edição de Novembro, trazemos a série “Suprimentos”. Já em sua quarta edição, vamos falar sobre o mercado de suprimentos para impressão digital, e suas tendências. Qual mídia predominará em 2013? Não deixe de conferir.Também nesta edição, o VII Check GF, realizado com a Targa XT, da Ampla.Visitamos a fábrica da Ampla, e trouxemos “nossas impressões”, acompanhe!Saiba como vai funcionar a seção “GF Transforma”.Não deixe de ler a segunda parte do artigo do Christian Barbosa, e o artigo do Nilson Caldeira. GF cada mês mais completa! Confira!Espero que apreciem a leitura!Grandes impressões a todos, e até Dezembro!

Andressa FonsecaRedaçã[email protected]

grAndes FormAtosNOVEMBRO 2012 | ANO 6 NO 75

editorA/diretorA LUCIANA CRISTINA ANDRADE [email protected]

redAçãoANDRESSA FONSECA MTB 9186/[email protected]

Atendimento Ao AssinAnte+55 (41) 3023-4979

[email protected]

AnÚnCios LIANA [email protected]

ProJeto e desenVolVimento grÁFiCo ADORO DESIGN [email protected]

A revista gF é publicada 11 vezes ao ano pela GF Editoração LTDA

Novembro de 2012GF Editoração LTDA

Todos os direitos reservados.A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Editoração Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.

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suAs imPressões

* EM RAzãO DO ESPAçO OU COMPREENSãO, OS TEXTOS PODEM SER RESUMIDOS OU EDITADOS

“A Edição de Outubro foi muito bacana, com o Vinicius bastante criterioso no Check GF e a cobertura especial do evento ExpoGF.Parabéns novamente pelo evento e esperamos novo sucesso no próximo!”Cristiano Jory–Conto EngEnharia E automaçãoCuritiba - Paraná

O que vOcê gOstaria de encOntrar nas próximas edições da sua revista? mande sua sugestãO!

enVie suAs sugestões, ComentÁrios e Crí[email protected]

CArtAsGF EDITORAçãO LTDA - REVISTA GFAv. Presidente Affonso Camargo, nº 2491 Cristo Rei, Curitiba/PR CEP 80050-370

teleFone(41) 3023-4979

twittertwitter.com/RevistaGFsiga a gF no twitter!

FACebookwww.facebook.com/Grandes Formatos

Curtidas do link para a revista de outu-bro: Pedro Cavalcanti, Diego Leonardo, Carlos Pongo, Andryus Miguel Hubert, Ysa Color Estamparia, Maura Rodrigues, Hildon Luiz Correia Alves, Michele Correa, Flavia Silva, Julio Montoya, Tereza Cristina Rodrigues e André Costa

noVembro 2012

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entreVistA esPeCiAl

gF – o que levou a Zanatto a fechar parceria com a ritrama?Adair Zanatto - A zanatto atua no ramo gráfico há 35 anos. Recentemente fomos buscar uma fita dupla face na área de flexografia, e acabamos ba-tendo na porta da Ritrama, lá na Italia. Então co-nhecemos toda a linha da Ritrama, que é o vinil para impressão digital. Começamos nossa par-ceria há 3 meses, acreditando na qualidade dos produtos Ritrama, que são produtos de primeira linha, com grande renome no mercado interna-cional. Então agora pudemos diversificar nossa linha de produtos, incluindo insumos para im-pressão digital, com uma empresa já consolida-da no mercado. Estamos muito felizes com essa parceria.

gF - lá fora nós vemos a ritrama como um pro-duto de qualidade, como um produto de alta performance. Vocês vão entrar no brasil com a mesma filosofia, ou vão entrar com um produto promocional?Carlos eduardo nascimento - Nós viemos com uma qualidade. Nós costumamos falar que toda indústria que se instala no Brasil costuma fazer a tropicalização de produtos, o nosso não. O mes-mo produto que você tem na Itália, tem na Ingla-terra, tem nos Estados Unidos, tem no Chile, e é o produto que está aqui dentro. Então é um produto de qualidade assegurada pela Ritrama, que assusta um pouco nossos clien-tes hoje, porque nós colocamos em nossas espe-

Diretores das empresas

Zanatto e Ritrama falam sobre parceria

cificações a validade do produto. Nós garantimos, baseamos o que falamos: qualidade no produto. O mercado vem reconhecendo nossa qualida-de. Tivemos em um mês um aumento rápido. O mercado identificou que temos um produto de qualidade e que não é apenas discurso de uma empresa que está se instalando, realmente é uma empresa que está se instalando, mas com um grande produto.

gF – qual é a estratégia de mercado da ritrama aqui no brasil?Carlos eduardo nascimento - Escolhemos por comercializar nossa linha de comunicação visual através de distribuidores, a Ritrama não vai até o cliente final, ela utiliza os distribuidores. Uma rede pequena porque nós queremos que eles se façam no mercado, e não se destruam entre eles. Uma solidificação de qualidade ,aplicações deter-minadas para cada item, para cada produto, da linha Ritrama. Esse é nosso o foco hoje.A Ritrama está no Brasil com um centro de distri-buição, ou seja, estoque local. Há 3 anos temos uma fábrica no Chile, mas de acordo com os acor-dos comerciais, ela tem custo de importação zero. É como se tivéssemos tratando de distancias de apenas alguns kilômetros de Porto Alegre. Então nós temos o nosso estoque sendo abastecido o tempo todo sem ter maiores problemas. Agora o projeto com relação à instalação de má-quinas no Brasil, ainda é um projeto, não temos nada definido, mas deve ocorrer nos próximos anos. Então possivelmente ainda virá novidade para o mercado brasileiro, mas ainda sem data definida.

Por luCiAnA AndrAdeFoto sAndrei luiZ

ritrAmA

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gF VisitA

J ornalistas dos principais veículos de comuni-cação do nosso setor foram convidados para visitar a nova fábrica da Ampla.

Fomos recebidos pelo Diretor Geral Lie Tji Tjhun, acompanhados de Luiz Henrique Lui do Marke-ting, e Ricardo Augusto Lie Gerente de Comércio Exterior.Após uma breve apresentação sobre a Ampla, com dados sobre a nova fábrica, começamos o nosso “tour” pelas instalações.E logo aos primeiros passos pudemos perceber o motivo do convite para os Jornalistas. Todos sa-bem que uma história é melhor contada, quando ela é de fato vivenciada. Receber uma informação e divulgar, é uma coisa. Contar o que viu, é outra.E o que contamos aqui nesta matéria, é o que de fato vimos. Uma grande estrutura, com um moderno parque de equipamentos. Uma fábrica completa que contempla todas as fases do pro-cesso produtivo. Desde a usinagem das peças mecânicas, e das exclusivas estruturas monoblo-cos, até os testes finais de qualidade e impressão. Todo o processo é realizado na fábrica, por isso de fato ela pode afirmar que sua fabricação é 100% brasileira. Pudemos conferir isso de perto, em cada etapa de produção que acompanhamos. A nova sede conta com mais de 8.000 m² de área construída, o que a tornou a maior fábrica de Im-pressoras Digitais da América Latina.Com tanto investimento, a Ampla agora tem uma capacidade produtiva muito maior, e um dos seus propósitos agora é massificar o uso dos equipa-mentos UV no Brasil.“Nós temos potencial para ser o grande respon-

AmplAabre sua fábrica para a visitação da Imprensa

sável pela ampliação do uso de equipamentos UV no Brasil, porque somos uma empresa com fabri-cação 100% brasileira, ou seja, nós conseguimos repassar recursos do FINAME, com taxas reduzi-das de apenas 2,5% de juros ao ano e prazo de até 120 meses para pagamento. Com toda essa facilidade, permitimos aos nossos clientes que invistam sem medo, pois o retorno é garantido, visto o leque de aplicações que as máquinas UV possibilitam para as empresas de comunicação visual.” Afirmou o Diretor Lie Tji Tjhun.Ao final da visita às instalações, conhecemos tam-bém todo o setor comercial e administrativo.“Nosso objetivo com esta visita, é que vocês pos-sam comprovar com os próprios olhos, tudo o que estamos desenvolvendo aqui em Curitiba, que estamos focados em desenvolver produtos de qualidade, que venham a atender as necessi-dades reais dos nossos clientes” garantiu Ricardo Lie.Objetivo alcançado. Ampla, uma empresa brasi-leira, com fabricação 100% nacional, visto e com-provado!

Andressa Fonseca

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gF news

Artwork recebe prêmio internacionalVencedora do Prêmio gF bureau Criativo 2012, na categoria projetos sustentáveis, Artwork ganha também prêmio internacional

A Artwork Digital, que atua há 17 anos no mercado de comunicação visual, se destacou no Inca Excellence Awards Digital (IDEAS 2012), concurso internacional destinado aos melhores trabalhos produzidos em máquinas INCA (impressoras a jato de tinta UV). Na categoria Exibição Gráfica, a Artwork Digital se destacou pela réplica da Har-ley-Davidson modelo V-Rod 2008, feita com Re-board® 16mm. Na categoria Dis-play Interativo, ficou em primeiro lugar pela produção de uma locomotiva de 7 metros com televisores embutidos, também feita com Re-board® 16mm. Já na categoria Decoração e Mobiliário, os jurados do IDEAS 2012 se surpreenderam com o resultado da impressão direta na urna de acrílico cortada a laser. Na cate-goria Decoração de Produto, as havaianas com impressão direta, que são objeto de desejo de muitos estrangeiros, se sobressaíram.Para os diretores da Artwork Digital, Ronan Guimarães e Rômulo Guimarães, que representaram a empresa no concurso, “prêmios como esse mostram que esta-mos tomando as decisões corretas até o momento e que podemos continuar investindo em inovação e criatividade. Nossa equipe, máquinas e clientes agora estão entre os melhores do mundo, mesmo com todas as dificuldades de admi-nistrar uma empresa no Brasil”.

Cenário sustentável é destaque em evento internacionalParceira do Congresso Internacional de Administração – ADM há cinco anos, a Carbonar Soluções Cria-tivas foi a responsável pela montagem do cenário do congres-so. A empresa utilizou o evento para apresentar uma nova linha de produtos. Considerado o maior evento do setor na América Latina, o congresso aconteceu na cidade de Ponta Grossa - PR em setembro último.O primeiro passo foi pensar em um cenário onde os patrocina-dores recebessem destaque, priorizando as logomarcas. Fechando o cenário principal, a Carbonar disponibilizou para os palestrantes um púlpito todo em papelão hexacomb, com recorte especial. Montado a partir de encaixes nas peças de pa-pelão, o púlpito chamou a atenção por não possuir nenhum elemento de fixação como grampos ou pregos. “Ele foi mon-tado através do encaixe entre as lâminas; ficou extremamente leve, resistente e de fácil transporte”, avaliou Paulo Carbonar, diretor da empresa. elaborado 100% com material reciclável, o ce-

nário foi o grande diferencial do evento.

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CAPA

suPrimentos iV

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suPrimentos iVespecial

suPrimentos iVNas primeiras edições do “Especial Suprimentos”, falamos sobre os principais suprimentos disponíveis no mercado, e suas características. No ano passado, abordamos a sustentabilidade, e quais fabricantes e distribuidores estavam preocupados com esta questão.Agora, na quarta edição da série, vamos falar sobre as principais tendências.Nosso mercado se renova a cada dia, principalmente em termos de tecnologia. E isso não acontece somente com os equipamentos. Os suprimentos utilizados na impressão digital passam por mudanças também. Precisamos ficar atentos à velocidade com que as mudanças acontecem, e traçar estratégias para continuar fortes em nosso segmento.A grande chave para o sucesso é estar preparado para as mudanças. E estar preparado, é se antecipar ao futuro. O que vai permanecer? O que vai se extinguir? Qual suprimento predominará em 2013? Você está preparado?Conversamos com fabricantes e distribuidores para saber a opinião deles sobre as tendências para os próximos anos, e realizamos uma pesquisa com Bureaus do Brasil inteiro para saber hoje o que está sendo mais utilizado.Confira!

Andressa Fonseca

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o que é possível visualizar analisando este gráfi co?No Brasil já começa a existir a intenção da utili-zação de materiais diferenciados. Mas ainda não predominam.

1,17% usam chapas1,17% usam tecidos46,51%

têm como principal substrato o adesivo

43,02% têm como principal substrato a

lona

8,13% usam papel

Durante 2 dias, Bureaus de todas as regiões do Brasil responderam à essa pergunta. O objetivo era exatamente defi nir em que patamar estamos.

Qual o principal suprimento utilizado na sua empresa hoje?

E não é por falta de opção, pois no Brasil já temos disponíveis os mesmos suprimentos que são uti-lizados em países de primeiro mundo. Mas lá, eles já criaram a cultura da venda do diferente, com foco na maior lucratividade e melhor andamento da própria empresa de impressão digital. Por que isto não acontece aqui? Por que as em-presas não param para avaliar o negócio como um todo e não “reformulam” a estratégia?Isso deve ser pensado pela diretoria da empresa, que por sua vez, deve repassar ao setor comer-cial, que deve desenvolver formas para alcançar novos nichos de mercado. Por exemplo, um portfólio diferenciado para le-var às agencias de publicidade, e até mesmo em

clientes diretos, mostrando novas soluções antes mesmo de as campanhas serem cria-

das, ou até mesmo um open house para demonstrar as novidades, para assim

anteceder a produção.Todos os nossos entrevistados con-cordam nesse aspecto. As empresas de impressão digital terão grande crescimento nos próximos anos,

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“Qualificação de pessoal, conhecimento técnico e comercial sempre e cada vez mais fará diferença, sobretudo na venda de suprimentos diferencia-dos. O segredo continua sendo a inovação seja em produtos, serviços ou processos: só ela po-derá trazer benefícios reais à cadeia toda”, opina Paula Abreu, Gerente de Negócios da 3M. Josmar Santos, Diretor Executivo da Murex, con-corda que as lonas e vinis vão acabar perdendo espaço para outras mídias, mas isso não deverá ocorrer de forma brusca ou abrupta. “Podemos dizer que a lona e o vinil perderam espaço dentre as mídias tradicionais. Isso ocorre em virtude da popularização da tecnologia de impressão UV e sublimação, o que tornou a impressão direta em rígidos e tecidos mais prática e “acessível” (em termos de disponibilidade, não de custo) aos sig-nmakers. Entretanto, condenar a existência de um ou de outro seria muito leviano. O vinil continua sendo o principal substrato de impressão e a lona continuará com um market share cativo.”, conclui.

mas precisam ampliar seus negócios, visando maior lucratividade. E esta lucratividade está nos substratos diferenciados, que atendem novos ni-chos, como o mercado de decoração de interio-res, por exemplo.“As mídias para decoração estão muito mais so-fisticadas e não somente adaptadas, como acon-tecia em um primeiro estágio. Agora existem produtos específicos para decoração de paredes, como papéis e tecidos adesivos, cortinas e tape-tes. O grande desafio de um decorador é propor um trabalho diferente, customizado para cada cliente. Com alternativa das mídias de impressão, cada parede se torna um painel em branco, onde ele pode usar as imagens que ele quiser ou mes-mo imagens cedidas pelos clientes. Tenha-se em mente que nesse mercado qualidade é crucial.” Declarou Wallacy Daldegan, Gerente Regional de Vendas da América do Sul e Central, da empresa Heytex Technical Textiles.

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Essa pergunta foi respondida por vários fabricantes e distribuidores, e é importante para entendermos para onde estamos caminhando.

Qual a situação atual do mercado de suprimentos no Brasil?

No mercado de auto-adesivos, onde é utilizado o vinil adesivo como mídia de impressão, temos uma enorme gama de aplicações. Existe uma clara tendência para as mídias foscas, pois nos pontos de venda as impressões causam uma vi-sibilidade melhor quando o ambiente é bem ilu-minado.O vinil eletrostático para aplicações em vitrines tem apresentado uma demanda crescente em virtude da fácil remoção em vidros. Temos tam-bém uma forte tendência de utilização de vinis adesivos que imprimam com tintas mais susten-táveis. Enfim, a demanda é crescente e a variedade é crescente também, estamos trabalhando ardu-amente para implementar em nosso portfólio os novos produtos que satisfaçam estas novas ne-cessidades de mercado. FÁbio Colello DIRETOR COMERCIAL DA APLIKE

O mercado brasileiro de suprimentos alcançou uma maturidade grande. Hoje, possuímos uma ampla gama de fabricantes nacionais de alto nível e distribuidores completos, prestando serviços bastante diferenciados aos clientes. O mercado absorveu, imediatamente, as novas tec-nologias em equipamentos e muitas empresas se profissionalizaram. Modernos conceitos estão sendo adotados para o atendimento de clientes finais. mAuriCe leVi PRODUK [foto Maurice]

João Carlos dos Reis, da Revenda Suprimarketing de São Paulo, concorda com Fábio Colello, e acrescenta que o mercado brasileiro ainda sofre com a invasão de produtos importados, principalmente da China, onde o preço pode ser bom, mas a qualidade não. E afirma que felizmente o produto nacional melhorou muito em termos de qualidade.

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Este mercado ainda apresenta crescimento constante, mas de

forma menos acelerada que no passado próximo. O que vemos hoje é uma busca de diferenciação por parte das

empresas, num ciclo evoluti-vo que passa da impressão por

metro quadrado, para oferta de soluções em produtos. Este é um

fato alentador, pois é a forma de agregar valor, trazendo melhor remuneração às empresas prestadoras de serviço. Para atender este prove-dor de soluções, o fornecedor de suprimentos também tem buscado produtos que atendam es-tas necessidades, ampliando seu mix de produtos cada vez mais. No que diz respeito à oferta, nota-se uma busca de inovação por parte dos fabricantes, tanto na-cionais como multinacionais, bem como um in-cremento constante no volume de importações.

Quanto à rede de distribuição, esta está bem con-solidada nas grandes cidades e já se faz presente nas cidades de médio porte através de empresas locais. PAulo HÜbner DIRETOR DE MARKETING DA VINILSUL

O mercado de Suprimentos no Brasil vem seguindo as tendências de mercado que es-tão acontecendo na Europa e Estados Unidos, tornando acessíveis produtos com excelência de qualidade, porém com custos adequados à nossa economia.Muitas empresas estão se conscientizando no que diz respeito à necessidade de atender seus clien-tes da melhor maneira, com qualidade e agilida-de. Lembrando sempre que o mix de produtos de seu portfólio é também um fator muito impor-

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tante, que fideliza a compra em um único lugar. Mas mesmo assim, ainda po-dem-se ver desvios neste padrão, e são justamente estas empresas que ten-

dem a desaparecer em um curto espaço de tempo.

mArCos roque GERENTE COMERCIAL – DIVISãO DIGITAL- MARABU

O Brasil tem um problema sério de dependência de suprimentos importados, na parte de lonas, por exemplo, quase tudo que

se consome no mercado brasileiro hoje vem da China

e a maioria das tintas vendidas no mercado também é importada.

Além de desestimular o desenvolvimento de tec-nologia nacional, o mercado fica exposto a pro-blemas de importação e câmbio, neste cenário, uma greve da receita federal ou uma alta na co-tação do dólar cria um problema gigantesco no mercado. Outro problema é que tudo que é novo tem que vir de fora, como não existe estímulo para o consumo do produto nacional sempre te-remos que esperar que alguém em algum lugar lance uma novidade para podermos importar. eduArdo VAZ GERENTE DE MARKETING E COMERCIAL DA SATURNO

Em virtude da campanha política, o mercado de comunicação visual - impressão digital infla de produtos de baixo custo. Pelas características próprias do evento bienal, um investimento maciço em material publicitário impresso de qualidade, mas destinado à curta duração, não tem o menor sentido. Mais uma vez, as lonas de baixa gramatura e trama, além dos vinis perfura-

dos e os promocionais tradicionais pressiona-ram a demanda. Com relação às tintas, nota--se claramente uma tendência oposta, de certa forma. Isso ocorre porque o proprietário do bureau começa a compreender que utilizar uma tinta barata não representa ganho de custo, mas perda de produtividade em aumento do número de passadas e paradas de impressão por conta de problemas técnicos. JosmAr sAntos DIRETOR EXECUTIVO DA MUREX

O mercado brasileiro de supri-mentos continua bastante di-versificado e cada vez mais competitivo. Para se adequar às novas demandas, as distri-buidoras vêm ampliando seu portfólio para atender o sign-maker de forma mais completa, e prestando um serviço que lhes confira diferenciação. A pronta-entrega continua sendo chave para o sucesso de boa parte das ven-das. Ademais, em grande parte das vezes, são os suprimentos que entregam maior rentabilidade ao canal. Enfim, atualmente é um mercado vigo-roso, com grande capacidade de expansão. PAulA Abreu GERENTE DE NEGÓCIOS NA ÁREA DE COMUNICAçãO GRÁFICA DA 3M DO BRASIL

O mercado de suprimentos no Brasil é abasteci-do em grande parte por produtos importados; os volumes de impressão aqui produzidos fazem os fabricantes estrangeiros “crescerem seus olhos”. O setor de impressão digital focou-se muito na área de sinalização e de publicidade, o que tor-nou estes segmentos muito competitivos, fazen-

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do com que o grande diferencial seja o “preço”. Esta realidade

levou a uma corrida às mídias de baixo custo, o que explica a razão da lona laminada, ge-ralmente produzida na Ásia,

ainda ser o produto mais con-sumido no mercado brasileiro.

Nesta briga por preços, muitas vezes prefere-se pagar um real a me-

nos no material a ser impresso, fechando os olhos para a qualidade. Tenho visto bureaus perderem clientes lentamente até ficar inteiramente sem trabalho. Preço é importante sim, mas abrir mão da qualidade jamais. wAllACY dAldegAn REGIONAL SALES MANAGER CENTRAL AND SOUTH AMERICA, DA EMPRESA HEYTEX TECHNICAL TEXTILES

O mercado está diversi-ficado e competitivo, focado na sua maioria em preço, deixando de lado a qualidade e tra-dição das empresas que fornecem seus produtos. Tudo em razão da invasão do mercado importado, com baixas taxas de impostos fica di-fícil acompanhar o preço.rosAnA ArAÚJo GERENTE DE MARKETING DA IMPRIMAX

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As modificações no mercado geram oportunidades para a nossa empresa e, portanto estamos atentos para nos adaptarmos o mais rápido possível dando continuidade ao nosso crescimento. FÁbio Colello APLIKE

O mercado absorveu, imediatamente, as novas tec-nologias em equipamentos e muitas empresas se profissionalizaram. Modernos conceitos estão sen-do adotados para o atendimento de clientes finais.mAuriCe leVi PRODUK

A dinâmica deste mercado acompanha a evolução da tecnologia como um todo. Especificamente em nosso país, estas mudanças apenas não são mais cé-leres, por conta do alto custo da tecnologia. Todavia, os ventos da mudança nos conceitos já sopram por aqui também, principalmente no apelo à susten-tabilidade, onde o cliente final busca soluções que satisfaçam este quesito. Substratos e outros mate-riais reciclados e/ou recicláveis, livres de materiais tóxicos ou contaminantes, que representem eco-nomia energética, entre outros, estão cada vez mais presentes. Cabe, portanto, aos fabricantes, importa-dores e distribuidores, junto aos bureaus e demais signmakers, prover o mercado com estas soluções.PAulo HÜbner VINILSULNa Europa e Estados Unidos a migração para a linha UV já ocorreu e fala-se muito pouco em solventes. Porém ainda no Brasil a base instalada é muito gran-de e esta migração ainda precisará de um médio a longo prazo.mArCos roque MARABU

As maiores mudanças que estamos sofrendo, são a entrada de materiais provenientes de várias partes do mundo, forçando as empresas brasileiras a se adequarem novamente para resistir ao ataque de preços e produtos de origem desconhecida. O mer-cado têm buscado qualidade e também praticidade, abrindo portas para um trabalho mais diferenciado e técnico, fugindo um pouco do básico.CArlos eduArdo moreirA e CristiAno moreirA DECORPRINT

Existe uma evolução em tipos de materiais, uma mudança de tintas solvente para eco solvente, de-pois para UV e Latex. Houve o crescimento do uso de tecidos e sublimação, algo que já se vê no exte-rior há alguns anos e agora começa a ganhar força no Brasil. Lá fora a pressão por produtos ecológicos também é mais forte, isso ainda está se desenhando aqui no Brasil.eduArdo VAZ SATURNO

A migração para tecnologia UV e sublimação ocorre de maneira lenta. O ciclo do solvente está longe do término, como anunciam há dois anos. Isso ocorre em razão do custo de produção das novas tecno-logias, seja pelo preço dos insumos ou pelo preço de operação. Sabemos que a UV representa gastos elevados na conta de energia elétrica no final do mês e que os tecidos para impressão em sublima-ção (direta ou indireta) possuem um preço elevado, não muito competitivo para o mercado nacional. Os mercados emergentes representam uma grande fa-tia no faturamento mundial de impressão digital e neles, o solvente é quem dita o ritmo.JosmAr sAntos MUREX

Qual é a visão dos fabricantes e distribuidores com relação às

modificações no mercado?

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O mercado de impressão vem sofrendo grandes modificações nos últimos anos. As maiores mudan-ças repousam nas tecnologias de impressão, mi-grando das tintas à base de água para o solvente, ecosolvente, UV, látex, dentre outros. Isto fez com que as mídias tivessem que acompanhar estas mu-danças. Cada nova tecnologia traz consigo novas exigências de adaptação, a fim de que a tinta ancore apropriadamente no substrato, trazendo fidelidade na reprodução das cores.wAllACY dAldegAn HEYTEX TECHNICAL TEXTILES

Vejo de forma muito positiva. As modificações oriundas da entrada de novas tecnologias são, em regra, benéficas ao próprio mercado: trazem maior diversidade e flexibilidade no uso de ferramentas para a comunicação visual. E devem sempre almejar maior respeito no uso de recursos escassos: ganhos de produtividade, economias de escala, redução no consumo de energia e água, tudo isso cria um com-

posto de valor muito positivo ao segmento.Além disso, na medida em que o mercado se modi-fica, os seus participantes têm que necessariamente acompanhar esses avanços, e com isso, aumenta--se o grau de preparo dos agentes de mudança no mercado, e, por consequência, asfalta o caminho da profissionalização.PAulA Abreu 3M

Acreditamos que para acompanhar o preço em vir-tude da invasão do mercado importado as indús-trias tiveram que reduzir alguns custos alterando algumas composições de seus produtos, o que com-promete a qualidade do material. rosAnA ArAÚJo IMPRIMAX

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Com certeza você já ouviu falar que os eventos que vão acontecer no Brasil nos próximos anos, vão aquecer o mercado de comunicação visual.Você está preparado? Ou acha que está? O mercado vai estar aquecido e como conseqüência disso, a concorrência vai estar mais acirrada também. Qual será o seu diferencial?Hoje a tecnologia permite que tanto equipamentos como suprimentos abram um enorme leque de possibilidades. É preciso estar atento às novidades que o mercado oferece, e ousar na criatividade para conquistar o cliente, e melhor que isso, fidelizá-lo.As empresas de Comunicação Visual que se sobressairão nos próximos anos, serão aquelas que conseguirem entregar ao cliente, inovação, autenticidade e profissionalismo. Para isso é necessário buscar novas tecnologias e mão-de-obra qualificada.Ouvimos a opinião dos fabricantes e distribuidores para essa questão.

Acredito que teremos um bom ano em 2013. Em nosso caso, predominará as inovações, pois estamos apostando alto em uma mídia ecológi-ca e econômica que supre desejos em relação à preservação da Natureza chamada “papel pedra”. Acreditamos também nos benefícios de econo-mia de energia e peso de peças feitas com Leds.mAuriCe leVi PRODUK

Mídias digitais sempre crescem com grande for-ça. Eu vejo um crescimento muito rápido dos pai-néis em LED, que certamente ocuparão cada vez mais espaço no mercado. Também acredito que o mercado vai buscar substitutos menos tóxicos para as lonas de PVC, como os tecidos, e cada vez mais tintas UV no lugar das solventes. eduArdo VAZ SATURNO

tendÊnCiAstendÊnCiAs para os próximos anos

Qual mídia predominará em 2013?

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A participação do vinil adesivo como mídia no mercado é garantida em virtude da praticidade, flexibilidade e versatilidade nas várias aplicações. As variações de modelos continuarão a crescer tais como: o brilho, a espessura, a textura e tam-bém a largura. Hoje já temos tido consultas para vinis com largura acima de 2 m. FAbio Colello APLIKE

Teremos grandes novidades, e por parte da MA-RABU ainda a ser anunciadas, mas o principal fator para a apresentação destas novidades será com a série de Feiras e Eventos que acontecerão por todo o Brasil, pois mensalmente nosso merca-do estará recebendo informações de tendências. mArCos roque MARABU

Ainda teremos o predomínio de lonas e vinil bran-co para impressão. No entanto, é notório o avan-ço dos tecidos, nas suas mais diferentes formas, como um substrato versátil e mais charmoso para a impressão de banners. A par disto, com o avan-ço na utilização da tecnologia UV na impressão, além da incorporação da Router por um número cada vez maior de bureaus, a proporção de subs-tratos rígidos deverá ocupar espaços crescentes.PAulo HÜbner VINILSUL

O ano de 2013 será um grande marco em nossa área, teremos eventos realmente grandes que irão atrair novos investidores e muito trabalho será gerado. Como os eventos são internacionais a busca por qualidade e segurança será grande, seguindo a tendência mundial acredito que o uso de tecidos técnicos possa predominar em tais eventos, já que o uso de mídias mais tradicionais vem diminuindo. CArlos eduArdo moreirA DECORPRINT

Creio que o vinil continuará com seu prestígio e preferência dentre os bureaus. As aplicações dos vinis automotivos estão em alta e a facilidade de personalização é o grande atrativo.JosmAr sAntos MUREX

De acordo com o desenvolvimento que temos visto no mercado internacional, acreditamos que os substratos com apelo ecológico são os que predominarão em 2013. Por isso, durante este ano investimos em construir uma linha sólida de produtos verdes, que além de serem ecologica-mente corretos, oferecem qualidade final aos projetos de comunicação visual e tem custo be-nefício atrativo. AnA rAFAelA sAAb bAstos SERILON

Acredito num ano mais próspero de negócios e não tão voltado a soluções mais promocionais, como o que tivemos em 2012, até em função do advento das eleições. Além de uma economia ainda em crescimento, estaremos na véspera de grandes eventos de repercussão internacional ocorrendo no país. Já em 2013 teremos a Copa das Confederações, e cidades se preparando para a Copa do mundo do ano seguinte. Ou seja, o mercado de comunicação visual deverá se aque-cer no ano que vem. Os anunciantes definitiva-mente investirão para terem seus pontos-de-ven-da renovados, passando uma imagem positiva e com alta visibilidade a seus clientes, bem como a promoção de suas empresas e produtos deverá ser intensificada para garantir vendas extras e as-segurar awareness de seu maior bem intangível: sua marca. PAulA Abreu 3M

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Algumas empresas de impressão vão ter grande crescimento em 2013, por que elas descobriram um novo mercado no qual se pode trabalhar com margens muito acima das praticadas no meio de impressão publicitária. Este mercado, que já é uma realidade no exterior e vem crescido fortemente no Brasil, é a impressão digital nas decorações de interiores. A mídia que vai predominar em 2013 certamente será, ainda, a lona de impressão, pois seu volume é muito grande. As lonas continuarão pagando a sua gasolina e a escola das crianças, mas a viagem de final de ano e o carro novo cer-tamente serão pagos pelos novos nichos de mer-cado que proporcionam margem de lucro maior. wAllACY dAldegAn HEYTEX TECHNICAL TEXTILES

Em termos de mídias impressa acreditamos que o volume deva manter-se estável, as mídias eletrô-nicas devem ter grandes destaques. Substituindo alguns vinis e lonas impressas. rosAnA ArAÚJo

IMPRIMAX

As lonas continuarão pagando a sua gasolina e a escola das crianças, mas a viagem de final de ano e o carro novo certamente serão pagos pelos novos nichos de mercado que proporcionam margem de lucro maior.

Tendências: quando seguir?

Há quem diga que seguir tendências é um caminho seguro para atingir o cliente! Na Wikipédia, a palavra tendência traz a seguinte descrição:Tendência é o ato de optar por algo, uma escolha entre várias alternativas, ou; uma vontade natural irrefletida no subconsciente, que se transforma em um comportamento com ou sem a devida consciência do indivíduo. No latim, “tendentia”: significa tender para, inclinar-se para, ser atraído (a) por algo que chamou a sua atenção. Adaptando para o nosso mercado, um produto torna-se tendência quando diante de várias opções, se torna a probabilidade maior de escolha perante o público-alvo. Ou seja, quando falamos que determinado suprimento é tendência, quer dizer que a aceitação dele por um grupo já se dá de maneira natural e inconsciente.Concluímos com as pesquisas, que a maioria dos Bureaus utiliza as tradicionais mídias vinil e lona, porém em algumas regiões alguns trabalhos com outros tipos de substratos já começam a ser feitos, mesmo que a passos lentos. Os fabricantes e distribuidores de suprimentos que participaram desta matéria foram unânimes com relação às tendências para os próximos anos, e como o mercado brasileiro deve se preparar.Esperamos que o Especial Suprimentos tenha ajudado aos bureaus a abrirem seus olhos para o que vêm pela frente. A abrir os olhos em direção das novas

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possibilidades. Lucratividade é a palavra que define este Especial. Um mundo de possibilidades está a sua volta! Tenha foco e o sucesso será garantido!

“Nestes tempos de mudança acelerada, existe sempre o temor de que determinadas tecnolo-gias se extingam rapidamente, causando fortes prejuízos ou até a quebra de empresas. A má no-tícia é que isto é totalmente verdadeiro! - Mas, por outro lado, a boa notícia é que, no nosso merca-do percebemos uma evolução gradual, apesar de nem tão lenta, em contraste com mudanças radicais. Então temos que estar sempre atentos às mudanças, evoluindo nosso negócio gradati-vamente, buscando nos aparelhar com as novas tecnologias e, principalmente agregando valor aos nossos produtos. Em outras palavras, não se deixar arrastar pelo mercado mas, sim, fazer o mercado.” PAulo HÜbner VINILSUL

“A única certeza que temos é que tudo muda e cabe a nós transformarmos estas mudanças em oportunidades” FÁbio Colello APLIKE

“As empresas devem prestigiar os fabricantes na-cionais como uma forma de trazer a tecnologia para o Brasil. Comprar tudo de fora pode ser mais barato no primeiro momento, mas se não existir desenvolvimento de tecnologia nacional cria-se uma dependência do fornecimento externo que pode se tornar muito nociva para as empresas no médio e longo prazo.” eduArdo VAZ SATURNO

“É hora de investir e buscar novas soluções, quem inovar estará à frente no mercado!” CArlos eduArdo moreirA DECORPRINT

Acredito que as mudanças que estão por vir farão do mercado de comunicação visual um dos mais inspiradores no país. Será uma oportunidade úni-ca vivenciar os próximos anos desse amadureci-mento no Brasil. PAulA Abreu 3M

Este é o momento de se destacar, ousar, investir em negócios que vão deixar sua empresa diferen-ciada. Nossa sugestão é para que se faça inves-timento no mercado de decoração e de mídias ecológicas. Mas estes movimentos devem ser fei-to com o mínimo de risco possível, não deixando de lado o mercado de publicidade. A sugestão não é o abandono do mercado pu-blicitário, mas a adição deste novo mercado. No entanto, é importante lembrar que, para entrar neste mercado, imprescindível a contratação de vendedores específicos para a área, que tenham contato próximo com decoradores e arquitetos. Estes profissionais devem buscar o aperfeiçoa-mento e o domínio dessas novas técnicas. O grande desafio de um decorador é propor um trabalho diferente, customizado para cada clien-te. Com alternativa das mídias de impressão, cada parede se torna um painel em branco, onde ele pode usar as imagens que ele quiser ou mesmo imagens cedidas pelos clientes. Tenha-se em mente que nesse mercado qualidade é crucial.wAllACY dAldegAn HEYTEX TECHNICAL TEXTILES

Um segmento que se destacou bastante em 2012 foi o Tuning, é possível explorar mais este setor. O setor de decoração é uma área que é possível desenvolver inúmeros trabalhos, um público exi-gente que está disposto a pagar por novidades e qualidade. rosAnA ArAÚJo IMPRIMAX

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lona X tinta X solvente, qual o vilão da durabili-dade das impressões expostas em área externa? Depende da qualidade de cada um, não existe um vilão específico. O desbotamento é caracterizado pela perda de densidade nas cores, causada pelo ataque dos raios ultra-violeta ao pigmento da tinta. Este é o caso que ocorre quando uma impressão verme-lha fica rosa, geralmente porque o amarelo des-botou. É um problema ligado à resistência do pigmento usado para fazer a tinta. Existe uma classificação Universal para os pigmentos, ela define o nível de resistência ao sol de um pigmento através de uma escala que se chama escala LAN. A Escala Lan mede a resistência em níveis de 1 a 8, sendo que o máximo de resistência que um pigmento pode ter é 8. Alguns fabricantes usam pigmentos com resistência inferior para baratear o custo da tinta e isso compromete a durabilidade.Já no caso da lona é uma questão de resistência mecânica. Lonas muito baratas costumam sofrer desgaste acelerado quando expostas ao calor e raios UV, fatores como excesso de plastificantes, baixa porcentagem de PVC ou trama muito fraca podem fazer com que a superfície da lona “esfa-rele” e escorra. Neste caso, mesmo que a tinta seja

de boa qualidade, quando a lona esfarelar a tinta sairá junto.Importante é saber identificar que tipo de des-gaste está ocorrendo na sua impressão.muitas impressões que são feitas com eco sol-vente, depois de um curto período de tempo, some a impressão exposta ao sol. Por que isso acontece?O desbotamento é sempre ligado à qualidade do pigmento usado na tinta. Se a impressão sumiu porque desbotou então ela perdeu intensidade de cor por causa do ataque dos raios UV, isso é mais comum em regiões de sol intenso. As cores que desbotam mais rápido são o amarelo e o Ma-genta, azul e preto desbotam muito lentamente, então se o problema é uma impressão vermelha que perdeu a cor e ficou rosa, certamente você está com um problema de resistência da tinta. Desgaste mecânico é diferente. Se a impressão se desgasta por igual ou se a camada parece es-tar saindo ou descascando do substrato, então o problema pode ser a resistência da camada im-pressa. Neste caso você pode ter o problema de resistência da camada de tinta por ela ser muito fina para resistir à aplicação ou ainda ter um pro-blema de qualidade na lona. Para reduzir o cheiro algumas tintas eco solvente utilizam solventes

grAndes resPostAs esPeCiAl suPrimentos

grandes respostasOs leitores Wilton Junnior, Emerson Damasceno, Adois Digital e Emerson Frois, enviaram suas dúvidas para o Especial Suprimentos, através do Facebook. Quem responde é Eduardo Vaz, Gerente de Marketing e Comercial da Saturno Tintas

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que agridem muito pouco o PVC das lonas, isto pode causar um desgaste prematuro ou um des-placamento.o cheiro da tinta tem relação com grau de toxi-dade? existe algum índice que podemos ter para ver quais as tintas mais agressivas a nossa saú-de?Acho que a resposta acima também atende a esta pergunta. Só para complementar, o cheiro não está ligado á toxicidade, alguns solventes mais agressivos possuem cheiro mais forte, mas isso não é uma regra, existem substâncias que são muito tóxicas e até letais e que não tem cheiro nenhum. O importante é a informação toxicológi-ca de cada produto. Existem parâmetros de comparação sim, eles de-vem constar na FISPQ do produto, “Ficha de Infor-mação de Segurança de Produtos Químicos” ou MSDS “ Material Safety Data Sheet” (em inglês). A

primeira coisa que um cliente deve fazer é solici-tar a FISPQ para o seu fornecedor, todos os fabri-cantes são obrigados por lei a disponibilizar esta ficha em português, sempre que existir um pro-duto nocivo na formulação da tinta.O formato da FISPQ pode variar um pouco, mas em geral no item 11 ela trará informações sobre a toxicidade dos solventes que estão na fórmula da tinta, se um solvente não consta na FISPQ é por-que está abaixo dos níveis de tocixidade.A classificação segue a tabela abaixo:Na ficha você encontrará os valores dos solventes individualmente. Para chegar a uma informação de toxicidade da tinta é preciso avaliar a formu-lação. Na FISPQ você também encontrará a informação de qual nível de equipamentos de proteção que você deve usar para utilizar aquele produto.

eduArdo VAZGerente de Marketing e Comercial da Saturno Tintas

dl50 orAl rAtos, mg/kg dl50 CutâneA rAtos/ CoelHos, mg/kg

Cl50 inAlAção rAtos, mg/m3

muito tÓXiCo <25 <50 <0,5tÓXiCos 25-200 50-400 0,5-2,0noCiVos 200-2000 400-2000 2-20

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Como você irá determinar qual material é ade-quado para um trabalho? Este artigo irá rever bre-vemente os tipos de vinil disponíveis e como eles são mais utilizados para uma dada aplicação.O primeiro passo é determinar a forma como a impressão será usada. As perguntas abaixo são para ajudá-lo a tomar uma decisão com base nas respostas sobre aplicação e recomendações de uso.1. Qual é a aplicação?2. Como será exposto?3. O trabalho será exibido no interior, ou exposto ao ar livre? Quanto tempo ficará exposto?4. Qual impressora você vai usar?5. Que conjunto de tinta você vai usar?6. Será que o seu software RIP permite que você gerencie as cores e os limites de tinta de controle7. Como a impressão será concluída?8. O aplicativo requer montagem com adesivos?Uma vez que você sabe como a impressão será exposta, você pode fazer algumas outras deter-minações sobre como selecionar o material de vi-nil. A compreensão dos princípios de vinil, a partir do material de base para o acabamento, além de outros fatores como adesivos e laminados, são es-senciais para o sucesso de cada aplicação.

noções bÁsiCAs de VinilExistem dois processos de fabricação primários para criar filmes de vinil: CAST e calandrados.O vinil cast é extrudado em um forro de liberação, proporcionando uma mídia fina, maleável. O Cast é utilizado para aplicações em imagens de fro-

tas que requerem a capacidade de ser esticada e moldada para os contornos e cantos de veículos.O vinil calandrado é aquecido e prensado entre dois rolos que “esticam” o material até adquirir a largura adequada. O vinil calandrado é tipica-mente flexível, mais espesso e menor do que o vinil cast. Materiais de vinil calandrados são usa-dos principalmente para sinalização externa e em adesivação de frotas que não necessitam de alon-gamento e de contorno. Uma aplicação ideal para o vinil calandrado é a adesivação de caminhões de entrega, tais como fornecedores de água en-garrafada, pois as mensagens são trocadas com mais freqüência e mais rapidamente. Ambos: cast e calandrados, podem ser utilizados em uma variedade de aplicações. O vinil perfura-do, é perfurado de modo a que a imagem aparece sólida sobre um lado, mas permite a visibilidade através da imagem do outro lado. Esta pode ser feita com cast ou calandrado. Adesivos sensíveis à pressão de vinil (PSA) podem também ser pro-duzidos usando um molde ou processo calandra-do. Os custos do vinil calandrado são tipicamente menores do que vinil cast, em alguns casos, che-gam até a 50%.Outra classe de substratos que também é consi-derada vinil, mas não é produzida utilizando os métodos acima. O “Vinil” pode também referir-se cloreto de polivinilo (PVC), o qual é mais frequen-temente utilizado como um substrato rígido, mas também está disponível em um estado mais ma-cio, flexível, misturando-o com compostos cha-mados “plastificantes.” Materiais adicionais nesta categoria são baseados em polietileno, polipro-pileno ou poliolefina. Essas três bases oferecem uma alternativa de baixo custo para filmes de vi-nil.

Artigo esPeCiAl suPrimentos

tudo sobre vinilPor david Pachón – Presidente da Printlat llC

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O vinil scrim, é um material popular para a cria-ção de faixas, que pode ser produzido prensando uma peça de malha de nylon entre o PVC plas-tificado. O nylon adicionado dá a força material adicionando estabilidade dimensional. O vinil scrim está disponível em larguras que vão de 280 a 425g. É utilizado em todos os tipos de impresso-ras de jato de tinta. O banner de vinil scrim pode também conter um bloco para fora da camada para proporcionar opacidade ótica, um material perfeito para a impressão de banners dupla face.Os substratos de vinil são fornecidos em uma sé-rie de diferentes acabamentos, assim como as co-res, incluindo cores claras, branco opaco, translú-cido ou colorido. O Vinil em relevo recentemente se tornou disponível, oferecendo a ilusão de uma textura de lona.

AdesiVos tiPos e ClAssiFiCAçõesAdesivo é mais do que apenas cola. Entender onde será exposta a impressão, e a superfície onde será aplicada, é fundamental para o suces-so do trabalho. Será exposto ao ar livre? Em uma superfície plana ou de contorno? A superfície da aplicação será de madeira, vidro, metal, ou algum outro substrato? Quanto tempo será exibido? Será exposto à interação humana? Será que precisam ser removidos, eventualmente? Mais importante ainda, é estar certo de que a superfície de aplica-ção é compatível com o vinil. O seu fornecedor de vinil deve ser capaz de fornecer essa informação.Há uma variedade de categorias, entre elas: Ade-sivos Permanente, Removível, Removível Perma-nente, Baixa Aderência e Estáticos.Permanente, em termos adesivos, inclui o adesi-vo mais forte à ligação, e destina-se a aplicação em longo prazo. O resíduo de adesivo permanen-te pode ser removido com algum esforço, geral-mente exigindo produtos de limpeza a base de álcool. Muitos adesivos que utilizam uma escala numérica para indicar a facilidade ou dificuldade de remoção de um adesivo (geralmente quanto maior o número, mais difícil de retirar).removíveis são projetados para ser removível sem calor ou agentes de limpeza e reposicioná-vel. Uma folha menor é mais facilmente reposi-cionada do que uma folha maior, tal como o ta-manho menor é mais facilmente manuseado sem estiramento ou dobragem.

Permanentes removíveis ficam entre permanen-te e removível e podem ser removidos de forma limpa (sem deixar resíduos), com um pouco de calor. Os removíveis permanentes são uma ótima opção para as mensagens em constante mudan-ça no ponto-de-venda.baixa aderência são os menos agressivos e são ideais para aplicações que requerem frequentes mudanças, ou em superfícies menos resistentes às aplicações.Vinil estático não é realmente um adesivo, mas age como um. Para produzir a aderência estáti-ca, o vinil foi carregado através de um processo eletrostático que atrai para uma superfície opos-ta carregada, como o vidro. Os vinis estáticos são ideais para fachadas e vidros.Qualquer que seja o adesivo usado é importante testar uma amostra pequena do vinil sobre a su-perfície de aplicação, antes de instalar o trabalho todo. Isto lhe dará uma boa ideia do desempenho do adesivo e pode diminuir gastos com trabalhos de reimpressão

reVestimentos PArA mAteriAis de VinilOs revestimentos são necessários quando a im-pressão é realizada com tintas aquosas e algumas tintas eco-solventes. Para estas tecnologias o vi-nil é revestido com uma camada (de jato de tinta receptiva) com uma variedade de acabamentos, incluindo brilho, cetim e acabamento fosco.Quando imprimir com tintas solventes, o vinil não requer revestimento. Porque as tintas solventes “atacam” o vinil, e essencialmente, tornam-se um só com a mídia. Essas tintas são ideais para apli-cações que requerem elevada flexibilidade, como veículos. Ao considerar as alternativas para vinil tais como o polietileno e o polipropileno, alguns tipos de revestimentos são necessários. Estes ma-teriais são muito suaves e as tintas solventes po-dem dissolver a mídia. Isso faz com o que o vinil seja verdadeiramente a melhor solução quando a impressão é feita com tintas solventes.

lAminAçãoDependendo da sua aplicação, uma laminação pode ser recomendada para proteger a impres-são. Impressões aplicadas em veículos muitas ve-zes precisam de uma laminação para proteger da graxa, sujeira da estrada, respingos de gasolina, e

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arranhões. Alguns pontos de venda podem exigir uma laminação para proteger de impressões digi-tais. Impressões expostas ao ar livre, muitas vezes precisam ser protegidos de graffiti. Muitas lami-nações podem também aumentar a estabilidade ultravioleta (UV) de um gráfico impresso.As laminações estão disponíveis em muitos esti-los, incluindo ativadas por calor, sensíveis à pres-são (laminado a frio) e líquidas. Verifique com seu fornecedor de vinil se você não tiver certeza de qual das soluções irá funcionar melhor para a sua aplicação e para verificar a compatibilidade com o material de vinil escolhido. Você também pode querer saber sobre garantias. Algumas empresas vão fornecer garantias apenas se usar a comina-ção desses produtos.

A “VinYl” PAlAVrAComo você pode ver, “vinil” não é sempre a pala-vra final. Existem combinações que estão envolvi-dos em cada solução. Entender os componentes de cada um vai lhe dar o caminho que você preci-

sa para ter sucesso. Faça algumas pesquisas com a aplicação em mente antes de fazer sua seleção de vinil. Ir para os sites dos fabricantes e baixar as fichas técnicas de produtos. Estes são geralmente cheio de informações pertinentes, tais como tipos de adesivos e aplicações. Muitos fabricantes de mídia fornecem uma tabela de compatibilidade para que você escolha o vinil correto. Rever isso antes de você comprar vai evitar problemas mais tarde.Mais importante ainda, é procurar um fornecedor que tem competência técnica e conhecimento de substratos e revestimentos. Um bom fornecedor de suprimentos vai ajudar você a responder al-gumas das perguntas acima antes de adquirir um produto.Depois de ter escolhido o fornecedor certo e com-preender os tipos de vinil, adesivos e recomenda-ções de laminação, você estará apto a fazer a es-colha da mídia que melhor se adéqua à aplicação e que vai deixar seu cliente satisfeito.

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sÉrie de Artigosgestão

“Todos os dias na África uma gazela acorda e sabe que precisa correr mais rápido do que o leão mais veloz ou será morta. Todas as manhãs um leão desperta e sabe que precisa correr mais rá-pido que a gazela mais ágil ou morrerá de fome. Não importa se você é um leão ou uma gazela, quando o sol nascer é melhor que você esteja pronto para correr!” Concorrência acirrada, preços baixos, problemas com mão de obra e em alguns casos até clientes inadimplentes. Os problemas e obstáculos fazem parte do dia-a-dia dos negócios e a forma como enfrentamos é que verdadeiramente distinguem gestores de líderes. Nesta série de artigos vamos

analisar na prática como os líderes podem fazer a sua mais importante tarefa para suas organiza-ções, ou seja, propiciarem basicamente empresas sustentáveis e com perenidade.Normalmente estamos prontos para correr, mas qual é o melhor caminho? Quando percebemos estamos em uma roda viva que acaba sugando a maior parte das nossas energias. Afinal, sabemos que o negócio de impressão é muito suscetível aos altos e baixos da economia e por isso exige uma dedicação intensa na gestão. Mas até que ponto o foco exclusivo na gestão pode compro-meter o objetivo principal da liderança que é pro-piciar empresas sustentáveis e perenes.

Iniciamos na edição passada, um espaço que traz artigos especiais, com conteúdos que vão além da teoria.Começamos com um artigo do especialista em Gestão do Tempo, Christian Barbosa. Este mês, trazemos a Parte 2 do seu artigo: Trabalhe Menos e Ganhe Produtividade.Também nesta seção, temos a primeira parte do artigo do colunista Nilson Caldeira, com o tema: “Liderança para superação de resultados”.Boa leitura!

liderança para superação de resultados (PARTE 1)

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nilson redis CaldeiraDesenvolve cursos e palestras utilizando ferramentas de coaching, eneagrama, análise transacional e neurolinguística e suas aplicações na psicoterapia, desenvol-vimento de pessoas e vendas, é especialista no desenvolvimento de inovação e criatividade aplicadas no planejamento estratégico.

Como concentramos nossos esforços na gestão ou na liderança?A partir do momento que o empresário concen-tra-se na gestão ele começa se afastar da sua fun-ção mais nobre que é a liderança que vai levar sua empresa a perpetuidade no mercado, porém ele enfrenta um paradigma - falta de tempo e con-centração para pensar em longo prazo. Por isso neste momento o empresário deve identificar claramente como ele está investindo seus esfor-ços e seu tempo para ter certeza que poderá ter um bom retorno.Existem basicamente quatro formas que investi-mos nossos esforços com diferentes tipos de re-torno. Vamos aos exemplos:Atividades não importantes e não urgentesQuando fazemos este tipo de atividade que po-dem ser pequenas tarefas, distrações sem obje-tivos na Internet, atividades agradáveis, mas des-providas de valor, enfim tudo isso no ambiente de trabalho temos um investimento de esforço com nenhum retorno.O que muitas vezes nos move a fazer estas ativi-dades são movimentos inconscientes de relaxa-mento e alívio de estresse. A atividade repetitiva e sem nenhum comprometimento intelectual se torna uma forma de aliviar as tensões provocadas no dia-a-dia.Entretanto, é fundamental se aliviar do estresse diário e o ideal e fazer atividades que ajudem isso de forma mais efetiva com atividade física, bater papo com amigos ou algo similar. Porém o lazer

também precisa ser planejado para que não per-dermos tempo dento da rotina do nosso trabalho tendo a sensação que estamos trabalhando e no final estamos apenas tentando nos distrair um pouco.Atividades não importantes e urgentesExistem também as atividades que não são im-portantes, mas acabam sendo urgentes. É o caso de constantes interrupções que damos atenção, relatórios detalhados que julgamos imprescindí-veis a sua leitura ou até de afazeres que outros poderiam fazer, mas preferimos não delegar.Neste momento nosso esforço não é desperdício como no bloco anterior, mas total distração. Se você gasta muito tempo por aqui provavelmen-te é um empresário muito controlador que quer ficar a par de tudo que ocorre na sua organização. É importante repensar este seu modo de gestão, pois seu foco nestas atividades impede o exercí-cio pleno da liderança.Atividades importantes e urgentesQuando realizamos este tipo de atividades nor-malmente os esforços investidos resultam no mesmo retorno. Quando o empresário esta fazen-do estas atividades (reuniões, problemas urgen-tes, projetos com data marcada ) sua mente esta muito no “agora”e com visão de curto prazo. A postura de curto prazo é uma posição reativa que não traz vantagem competitiva para a empresa.Normalmente o empresário que investe mais seus esforços nestas atividades tem uma crença que o trabalho significa “estar sempre correndo”

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“sempre ocupado” e reserva pouco tempo para pensar na estratégia. Se você for um empresário que reclama constantemente da concorrência e da guerra de preços, você está no oceano vermelho onde tanto você quanto a concorrência sangram suas empresas.Atividades importantes e não urgentesQuando o empresário se dedica a estas atividades todo tempo e esforços in-vestidos retornam com muito mais for-ça, energia e valor. Este é o momento dedicado a planejamento, prevenção, aprendizado, identificação de oportu-nidades, enfim dedicado àquelas ativi-dades que farão diferença.É neste momento que o empresário cria alternativas que farão da sua em-presa um referencial no mercado. E neste momento que ele começa a ver além do dia-a-dia e perceber oportu-nidades que em tempos normais não perceberia. O perfil do empresário que se dedica a estas atividades não é um perfil comum que encontramos na maior parte das empresas. Para estar aqui o empresário e antes de tudo um líder e visionário. ConclusãoO primeiro passo para “A liderança para superação de resultados” começa com os empresários tomando consciência da forma como concentram seus esfor-ços conforme demonstrado anterior-mente. A partir da consciência do seu modelo mental de comportamento empresarial começa uma segunda eta-pa que é justamente como podemos mudar. E sobre isso que falaremos na próxima edição.

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Christian barbosa Maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade, é fundador da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo. Ministra treinamentos e palestras para as maiores empresas do país e da Fortune 100. Autor dos livros A Tríade do Tempo; Você, Dona do Seu Tempo; e Estou em Reunião; e co-autor do Mais Tempo, Mais Dinheiro. Sua mais nova obra: Equilíbrio e resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer? www.triadps.com.br e www.maistempo.com.br

Dando continuidade ao assunto sobre trabalhar menos e com mais inteligência do artigo anterior, li uma pesquisa do governo de Barcelona com-provando que jornadas de trabalho com mais de 40 horas semanais causam dados físicos e emo-cionais à saúde. Os maiores problemas para os homens são distúrbios no sono e para mulheres ansiedade e hipertensão. Trabalhar mais não é a solução para ser mais pro-dutivo. Vamos ver algumas saídas para trabalhar menos.Adicione equipe sem aumentar seu custoTenho cada vez mais recomendado a contratação de secretárias, assistentes ou até mesmo estagiá-rios para equipes de trabalho. Todo mundo recla-ma que tem coisas demais para serem feitas, mas boa parte desse trabalho são tarefas rotineiras, simples e que poderiam ser executadas por um assistente.Imagine que você precisa fazer um relatório que exigirá uma série de pesquisas, ligações e troca de e-mails. Neste caso, se você tem um assistente que possa executar o braçal, economizará tempo e dinheiro para focar em outras coisas realmente importantes. A conta é simples, se você tem um custo de R$ 30/hr e supondo que gastará 10 horas para fazer essa tarefa, um assistente pode sair por menos da metade do custo hora e liberar 10 horas para você de tempo e dinheiro!

Corte o Circunstancial e as falsas urgênciasAnalise sua lista de prioridades e veja que ativida-des não trarão resultados. Essas são as atividades circunstanciais. Converse com sua equipe sobre elas e tente excluí-las das prioridades, pois com o tempo elas vão se tornar menos frequentes.Outro problema são as falsas urgências, aquelas que surgem gritando: “você pode ver isso aqui rapidinho?” ou no e-mail como: “Urgente – Abra logo!”. É preciso cortá-las. Comece cuidando do e--mail. Se criar 3-4 horários/dia para cuidar de suas mensagens e pedir para que e-mails urgentes sejam trocados por ligações, já ajudará bastante. Ser mais assertivo e aprender a dizer não também ajudará muito.Foco, foco e mais foco!Se você analisar seu dia vai reparar que boa par-te dele é perdido com pequenas distrações. Por exemplo: quando você está preparando uma pla-nilha parece que coçam os dedos para abrir seu e-mail, olhar o MSN, tomar um café, etc. Essas coi-sinhas fazem com que sua tarefa de 30 minutos termine em 1 hora. Quando tiver algo para fazer, não deixe a duração ser muito grande e desligue qualquer tipo de interrupção quando for executar a tarefa.Garanto que é possível ganhar até 2hs/dia se você seguir as recomendações dos artigos. Trabalhar e viver com sabedoria é a nova moeda para fazer seu equilíbrio e talento renderem mais!

trabalhe menos e ganhe produtividade

(PARTE 2)

sÉrie de Artigosgestão

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CHeCk gF teste dAs mÁquinAs

VII CHECK GF Chegou a vez da Ampla! A Targa XT 3208 foi colocada à prova

FAbriCAnte: Amplamodelo: Targa XT 3208

poR VIníCIus TImI FoTos lIAnA AndRAdE

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100% nacional!Esta foi sem dúvida a visita do ano. Por quê? Simples, tive a oportunida-de de visitar uma das melhores fábri-cas do mundo e logo aqui na cidade de Pinhais, região metropolitana de Curitiba.Estou falando da fábrica de impres-soras digitais da Ampla que abriu as portas para o Check GF deste mês.Em um país onde boa parte dos empresários fica em cima do muro esperando para ver o que vai aconte-cer com os rumos da nossa economia e então tomar a decisão de acordo com o que lhe for mais conveniente baseados normalmente em comodis-mo, medo e muitas vezes incompe-tência, dá orgulho de ver um grupo de pessoas que pensam de forma tão diferente.Certamente existem pessoas que não são fã das impressoras produzidas pela Ampla, mas todos devem a ela respeito, e eu digo até admiração por que ao invés de simplesmente ir buscar produtos lá fora, o que é mui-to mais barato e cômodo, ela encarou o desafio de produzir aqui no Brasil que é um dos países mais caros do mundo com sua carga de impostos, uma administração pública falida e corrupta em todos os níveis, além da inexistência de mão de obra quali-ficada. Certamente decidir produzir algo por aqui certamente é um desa-

fio gigantesco.

Não quero dizer com isto que as em-presas que importam estão erradas, claro que não, elas têm o total direi-to de fazer isto. Me refiro ao fato de encarar o desafio de investir em uma fábrica tão bem montada e organiza-da como a que vi ao visitar a Ampla.

Por isto este Check GF é motivo de orgulho para mim e espero que para todos nós brasileiros que podemos nos espelhar em uma empresa que não teve medo de enfrentar os rumos incertos da economia não somente nacional, mas mundial e que vem se saindo vitoriosa. Parabéns a Ampla que ousou com competência e sem medo de enfrentar nosso maior inimi-go: O Brasil.

Aos leitores peço a compreensão por esta introdução fora do nosso padrão habitual, mas se eu não puder apro-veitar as oportunidades de expor a verdade, criticar sim quando necessá-rio, mas elogiar sim quando é mere-cida então minha missão não estaria completa.

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VAmos Ao CHeCk gF de nÚmero 7Estamos no mês de novembro e é chegada a hora de realizar o Check GF, desta vez o de número sete. Conforme mencionei na introdução este foi realizado dentro da fábrica da Ampla, uma empresa cem por cento nacional. A impressora escolhida foi a Targa XT 3208. Esta impressora tem como principal proposta imprimir em alta definição aliando velocidade e qualidade.

Avaliação do Vinícius timiA ficha técnica que serve de base para a avaliação nos foi entregue na sede da empresa e é o mesmo folder que os clientes recebem. Ali encontramos algumas informações, pois, esta ficha é bem re-sumida se comparada a de outros equipamentos.Vamos às avaliações, mas antes como é de costu-me, devo ressaltar que ele foi feito dentro de cri-térios previamente estabelecidos. Porque isto é importante? Porque garante a imparcialidade dos testes e após a sua divulgação permite ao leitor fazer seu próprio julgamento. Outro fator importante é que neste caso também temos uma mudança, pois estamos avaliando um equipamento presente no show room da fábrica e, portanto é neste nível que o equipamento será tratado. Quando for possível voltaremos a avaliar o mesmo equipamento porem já instalado e fun-cionando há algum tempo para vermos os resul-tados no bureau. Mas os critérios continuam os mesmos, ou seja, o equipamento deverá corresponder às informa-ções divulgadas em sua ficha técnica.Também o objetivo continua o mesmo, o de dar a oportunidade para os fabricantes e seus distribui-dores ouvirem o que os clientes têm a dizer para melhorarem cada vez mais a qualidade de seus produtos.

A sÉtimA AVAliAçãoA sétima avaliação foi realizada em uma impres-sora da marca Ampla e o modelo escolhido foi o Targa XT3208.A ficha técnica contém as informações básicas sobre o equipamento e foi utilizada para esta ava-liação.É sempre importante ressaltar que a avaliação é realizada tendo em mente o que a ficha técnica diz, ou seja, a avaliação é feita no sistema A Ficha Técnica informa as especificações do equipamen-to e ele será avaliado sobre se cumpre ou não com o informado. Assim sendo vamos fazer uma pequena conside-ração inicial e analisar o que diz a Ficha Técnica e o que encontramos de fato no equipamento.Assim como nos demais Check GF, aqui tam-bém foram inspecionadas as partes exter-nas da impressora Targa TX 3208. Logo de início a impressora também não decepcio-nou quanto à sua qualidade construtiva. Na verdade foi uma surpresa agradável ver que este equipamento brasileiro possui um design arrojado, mas bastante agradável. Embora seja um equipamento industrial possui linhas suaves e bem acabadas.Esta impressora conforme mencionado destina--se ao mercado de impressão solvente sobre vinil e lona onde se necessita alta resolução aliada a uma boa velocidade

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Análise da ficha de especificação técnica:

esPeCiFiCAções tÉCniCAs o que diZ A FiCHA tÉCniCA *** CHeCk gF ***

Cabeça de Impressão Tipo piezelétrica, drop-on-demand de alta frequência de disparo. · Confere

Padrão da cabeça 08 · Confere

Número de Cabeças de Impressão 08 · Confere

Tamanho da gota 7pl · Confere

Ponto variável Não informado

Modelo da cabeça Não informado

· Segue o padrão atual da indústria mundial

que é a de não fornecer detalhes construtivos do

equipamento.Largura Máxima de Impressão 3200 mm (125”) · Confere

Velocidade de Impressão

2 Passes 142m²/hora

Veja a avaliação no tópico sobre velocidades

3 Passes 105m²/hora

4 Passes 84m²/hora

6 Passes 56m²/horaCores CMYK · Confere

Modos de impressão Uni e Bi direcional · Confere

Sistema de correção de passo Sim. Micro step e Double Pass Printing · Confere

Tintas* Base solvente Não avaliado

Detecção de Nível de Tinta Não informado · Não informado

Capacidade do tanque de tinta Não informado

Largura da Mídia 3200 mm (125”) · Confere

Tipos de Mídia Não informado · Não informado

Alimentação de Mídia Rolo-a-Rolo · Confere

Sistema de Rebobinamento Sim · Confere

Sistema de Aquecimento de Mídia Pré: Sim. Central: Não Pós: Sim. Potencia total de 3.000W

· Confere. Suficiente para todas as aplicações.

Sistema de secagem adicional Sim com ventiladores duplos · Confere

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Nossas coNsideraçõesO equipamento que foi analisado estava sendo exposto no show room da fábrica da Ampla, por-tanto, foi analisado como equipamento novo e, portanto, sem vícios de fabricação ou defeitos que eventualmente poderiam ser relatados.cabeças de impressão x resoluçãoEste modelo de impressora faz uso de cabeças industriais de alta definição com gotas de 7pl. Es-tas cabeças utilizam-se da tecnologia micro piezo com uma alta taxa de disparo o que lhe confere um trabalho bastante estável mesmo em altas ve-locidades, mas sem a perda da qualidade. Aqui o fabricante também não informa a marca ou o mo-delo das cabeças e embora seja compreensível as razões para isto, esta postura diminui o poder do usuário na hora da escolha, pois diminui o seu po-der de comparação. A resolução alcançada para esta cabeça é de até 1200 real e assim como outros equipamentos já analisados não há necessidade de uma resolução muito maior que esta até porque as mídias dis-poníveis no nosso mercado mal suportam resolu-ções menores.VelocidadeNeste item os fabricantes e seus distribuidores

quase sempre nos questionam após a realização dos testes. Isto ocorre porque os valores medidos são muitas vezes diferentes dos que eles infor-mam. Entretanto devemos lembrar duas coisas importantes: primeiro, os testes são realizados com a presença do cliente sendo que neste caso o do próprio fabricante, segundo, nossos critérios de medição de velocidade são para as configura-ções informadas e todos os cálculos são divulga-dos.Para o caso da Ampla Targa XT 3208 a ficha técni-ca apesar de informar as velocidades não informa em que condições as mesmas foram realizadas. Veja como ficaram os testes.

Configuração draftresolução: 600 x 300 dpipassos: 2modo de impressão: Bidirecionalmedida do arquiVo: 3,19 x 3,10metragem quadrada: 9,89m²tempo da impressão: 3,27minm2 por hora: 181,48 m² p/hora

Software RIP Color Print Server 4.6 · Confere

Sistema Operacional Não informado

Computador integrado Processador Intel® Core™ I5 · Confere

No break Integrado Ampla Energy de 3KVA · Confere

Fonte de Alimentação AC – 220V / 50-60HZ / · Confere

Ambiente de Operação Temperatura de 20°C ~ 24°C / Umidade de 40 ~ 70% NC

Dimensões (C x L X H) 5.006 mm x 1.168 mm x 1.530 mm · Confere

Peso 165 Kgf – Peso bruto NC

Detecção de Nível de Tinta Não informado Não informado

legendaNC: Não conferido· Ponto positivo, ponto conferido. · Ponto negativo ou que não concordamos com a posição da fábrica.

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Qual é o cálculo feito para se chegar ao resultado? Indicamos à baixo como estes são realizados.Por exemplo, veja a fórmula a baixo: Para o tamanho do arquivo: Multiplica-se o va-lor da largura pela altura do arquivo, ou seja, seu comprimento que neste caso é igual a 3,19 x 3,10= 9,89m². respondendo à pergunta: quanto tempo a impressora levou para imprimir esta metragem?No caso da Ampla Targa TX 3208 aqui avaliada na configuração draft, ela levou o tempo de 3min e 27s.Quantas vezes o tempo de 3min e 27s cabem em 1hora? Neste caso usamos a fórmula a baixo.60/tm= quantidade de arquivos que podem ser reproduzidos dentro de 1 hora. 60= A quantidade de minutos em 1 horatm= tempo medidoou seja, tm60/3,27=18,35Se pegarmos agora o valor de 60 minutos e dividi--lo pelo valor medido em minutos terão a quan-tidade de vezes em que este mesmo arquivo será reproduzido dentro de 1 hora. Isto significa que dentro de uma hora eu consigo imprimir nesta impressora 18,35 arquivos iguais a este.Agora que já temos a quantidade de arquivos que podem ser impressos dentro de uma hora pode-mos multiplicar este valor pelo número de metros quadrados medidos. O cálculo, portanto, fica as-sim: 9,89m², multiplicado por 18,35 = 181,48 m² p/hora. Neste caso a velocidade medida superou

aquela que é divulgada pelo fabricante. Estes cál-culos foram realizados duas vezes, pois era neces-sário garantir a sua exatidão.Cálculos:quanto tempo a impressora levou para imprimir esta metragem?No caso da Ampla Targa TX 3208 aqui avaliada na configuração produção, ela levou o tempo de 1min e 56s.quantas vezes o tempo de 1min e 56s cabem em 1hora? Usando a fórmula temos que tm60/1,56Se pegarmos agora o valor de 60 minutos e dividi--lo pelo valor medido em minutos terão a quan-tidade de vezes em que este mesmo arquivo será reproduzido dentro de 1 hora. Isto significa que dentro de uma hora eu consigo imprimir nesta impressora 38,46 arquivos iguais a este.O cálculo final, portanto, fica assim: 3,75m², multi-plicado por 38,46 = 144,23 m² p/hora. Neste caso a velocidade medida também superou aquela que é divulgada pelo fabricante. Estes cálculos também foram realizados duas vezes, pois era ne-cessário garantir a sua exatidão. Nos dois casos a diferença superou os 40m² a fa-vor do fabricante. Parabéns a Ampla.Cmo a impressora respondeu bem aos testes de velocidade anteriormente fiquei curioso para ver como ela se sairia em sua melhor resolução. Para isto utilizamos o mesmo arquivo utilizado no modo draft permitindo ao leitor uma melhor ava-liação. Veja como ficou o teste.

Configuração Alta qualidaderesolução: 600 x 900 dpiPAssos: 6modo de imPressão: BidirecionalmedidA do ArquiVo: 3,19 x 3,10metrAgem quAdrAdA: 9,89m²temPo dA imPressão: 113 min e 10,5 sm2 Por HorA: 144,23 m² p/hora

Configuração Produçãoresolução: 300 x 900 dpiPAssos: 3modo de imPressão: BidirecionalmedidA do ArquiVo: 3,00 x 1,25metrAgem quAdrAdA: 3,75m²temPo dA imPressão: 1 min e 55,6 sm2 Por HorA: 144,23 m² p/hora

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Cálculos:quanto tempo a impressora levou para imprimir esta metragem?No caso da Ampla Targa TX 3208 aqui avaliada na configuração Alta qualidade, ela levou o tempo de 13min e 10,5s.Quantas vezes o tempo de 1min e 56s cabem em 1hora? Usando a fórmula temos que tm60/13,11Se pegarmos agora o valor de 60 minutos e dividi--lo pelo valor medido em minutos terão a quan-tidade de vezes em que este mesmo arquivo será reproduzido dentro de 1 hora. Isto significa que dentro de uma hora eu consigo imprimir nesta impressora 4,58 arquivos iguais a este.O cálculo final, portanto, fica assim: 9,89m², mul-tiplicado por 4,58 = 45,29m² p/hora. Neste caso a velocidade ficou abaixo do indicado no catálogo. Mas como foi utilizada função micro step isto já era esperado.ProblemAsMas nem tudo é um mar de rosas. Este é um equi-pamento de show room e espera-se que ele te-nha o desempenho esperado. Entretanto durante o processo de avaliação, a Targa TX 3208 apre-sentou erros na transição dos passes conhecidos como “bands” ou marcas de passadas no mo-mento em que a resolução e o número de passes foram alterados.Estes erros ocorrem quando o avanço do motor da mídia (Feed) não está corretamente configura-do para compensar fatores tais como a espessura

da mídia bem como a altura do carro e se apre-sentam ou na forma de espaçamento ou sobre-posição no encontro das passadas.Em primeiro lugar levamos em conta que este equipamento está trabalhando em alta velocida-de e que sua finalidade é para trabalhos com re-solução visual de longa distancia. Mas a questão é e se eu precisar realizar serviços de alta qualidade, mas na mesma velocidade? Embora as pequenas falhas sejam admissíveis em algumas situações, em outra elas absolutamente não poderão apa-recer. Assim sendo, como já é de nosso costume chamamos a atenção do fabricante para o fato e solicitamos uma solução. E ela nos foi dada. Com a utilização da função micro step estes efeitos são bastante amenizados permitindo imprimir com grande qualidade.Quanto ao equipamento foi um prazer avaliar a Targa TX 3208. Claro que sempre há espaço para melhoras. E deixo aqui aos leitores que acompa-nham a seção do Check GF que embora tenha sido também um prazer visitar a fábrica sempre me concentro na realidade dos fatos e em nossa missão que é a de transmitir sempre a verdade. Devo admitir, entretanto que foi difícil encontrar pontos negativos nesta impressora, pois ela res-pondeu de forma eficiente em todos os aspectos.Espero no futuro poder avaliar uma Targa XT 3208 instalada no cliente para comprovar se tudo o que vimos na fábrica permanece verdadeiro.Sendo assim o que vimos foi uma impressora com excelente qualidade e que possui características que realmente agradam na hora de ser operada.

ConsiderAções FinAisPontos PositiVosPara quem deseja uma impressora industrial de alta velocidade e alta qualidade posso dizer que a Targa XT 3208 é uma forte candidata. Tem como pontos positivos a sua qualidade e velocidade.Seus pontos fracos não chegam a afetar a decisão de compra, pois seus pontos positivos superam os superam com folgas.Segundo o fabricante é fornecido para o cliente todas as informações sobre a instalação além dele contar com uma ampla rede de assistência técnica em todo o país. Sem dúvida este é um ponto bastante positivo com relação à concorrência e demonstra respeito pelo cliente.

Pontos negAtiVosEntretanto podemos dizer que seus pontos negativos ficam por conta de sua ficha técnica que pre-cisa de algumas melhorias, pois, não informa sobre funções importantes da impressora.

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Atribuímos a este relacionamento totalmente transparente com o mercado, à consolidação da nossa empresa e a confiança que os empresários depositam em nossas impressoras. As observa-ções feitas sobre o complemento de informações na ficha técnica são muito bem vindas e serão im-plantadas nos próximos materiais. As nossas portas estão abertas à equipe da Revista Grandes Formatos para outras visitas e também aos empresários que podem conhecer nossas im-pressoras nos showrooms da Ampla em São Paulo (SP), Lauro de Freitas (BA) e também em nossa fá-brica em Pinhais (PR).Adriano Coelho | diretor técnico da Ampla

AgrAdeCimentosAgradecemos a toda a equipe da Ampla, pela atenção e cordialidade.

PAreCer do FAbriCAntePrimeiramente gostaríamos de agradecer a Revis-ta pelo convite e parabenizar a iniciativa do Check GF. Oferecer essa análise completa e independen-te sobre as impressoras das principais empresas do mercado agrega muita informação ao leitor, que tem a oportunidade de conhecer detalhada-mente diferentes modelos e seus fabricantes.Quando em 2006 a Ampla aceitou o desafio de fabricar impressoras com projetos exclusivos para o Brasil criamos uma aliança com os empresários nacionais. A participação dos nossos clientes atra-vés de pesquisas e até mesmo conversas infor-mais é fundamental para a inovação constante do nosso portfólio de impressoras. Como fabricantes fazemos questão de ter uma grande proximida-de com o mercado, estabelecendo um relaciona-mento muito estreito que permite a criação dos equipamentos que o empresário precisa. A Targa XT é fruto desta postura da Ampla. Uma impressora desenvolvida a partir de pedidos dos nossos clientes que precisavam de um equipa-mento versátil, que alia alta resolução e com pro-dutividade superior.Os resultados dos testes realizados para o Check GF atestam essas características da Targa XT, in-clusive com desempenho de velocidade supe-rior ao apresentado em catálogo. É por sempre surpreender os nossos clientes que a Targa XT é um dos modelos de maior sucesso em nosso portfólio, sendo reconhecido pelo mercado por sua confiabilidade, produtividade e qualidade de impressão. Com relação ao questionamento sobre como as velocidades de catálogo são medidas, esclarece-mos que há uma observação constante nos ca-tálogos de todas as nossas impressoras, que traz essa informação, logo abaixo dos dados da ficha técnica consta: “Resultados obtidos em teste efe-tuado durante 1 hora ininterrupta de impressão, utilizando a largura total do equipamento, em alta velocidade e modo de impressão microstep desabilitado”. Deixamos sempre todas as informações sobre os equipamentos o mais acessível possível, através de um processo de venda consultivo, em que todas as dúvidas dos clientes são sanadas pela nossa equipe de vendedores e pessoal técnico.

O que achou do VII Check GF? Queremos a sua opinião. Envie suas impressões para [email protected] com seu nome, empresa, cidade e Estado ou ligue para (41) 3023-4979. oPine tAmbÉm nAs redes soCiAis:

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Vinicius timi e lie tji tjhun, Diretor Geral da Ampla

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As principais tendências. Qual mídia predominará em 2013?

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vii CheCk GFChegou a vez da Ampla, testamos a Targa XT. Avaliação imperdível!

eNtRevistA espeCiAlRitrama e Zanatto falam sobre sucesso da parceria.

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