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Revista de variedades, política, economia, saúde e entretenimento. 20.000 exemplares com distribuição gratuita no Alto Tietê/SP.

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revista expressão news - n° 06 - Março/2014 04

Ainda menos liberdade na América Latina

orientação autoritária de go-vernos, interesses econômi-cos, o crime organizado, con-fl itos, a violência em algumas situações, como a cobertura de manifestações de rua, e

Imprensa profi ssional é importante para o funcionamento da democracia e para fi scalizar trabalho das autoridades eleitas e destino do dinheiro público

transformar a mídia no grande canal ofi -cial. E em grande parte o conseguiu. Pela primeira vez no país, um governo contro-la quase totalmente a televisão. E ago-ra, em séria crise econômica, o governo Maduro economiza divisas na importação de papel de imprensa. Pelo menos sete periódicos regionais já deixaram de cir-cular. A efi cácia do dispositivo ofi cial foi comprovada quando os jornais e a TV se autocensuraram na cobertura dos pro-testos de rua dos últimos dias contra o governo, em que três pessoas morreram. Cristina Kirchner levou às últimas conse-quências as manobras de seu marido e antecessor, Néstor, para manipular a im-prensa na Argentina (54º lugar), esgri-mindo com a verba ofi cial de publicidade e uma Lei de Meios para desmantelar a mídia profi ssional. Numa vitória do Grupo Clarín, o mais hostilizado, a Suprema Cor-te determinou que o governo promova de forma igualitária a distribuição da publi-cidade ofi cial. Mas o Clarín foi derrotado na luta jurídica em torno da Lei de Meios. No Equador (119º, no rankink da RSF), o presidente Correa dispõe de novos meios para pressionar a imprensa independente depois da entrada em vigor de uma lei que instituiu o Conselho de Regulação da Comunicação com cinco membros, dos quais quatro vinculados ao governo. A democracia precisa evoluir na América Latina. É direito do povo cobrar das au-toridades. É dever da imprensa fi scalizar, denunciar o que estiver errado, exigir providências. Só a corruptos e déspotas interessa uma imprensa “chapa branca”.

Aleis com o objetivo de “regular” o traba-lho jornalístico têm colocado em risco a vida e os empregos dos jornalistas e en-fraquecido a liberdade de imprensa na América Latina, um dos sustentáculos da democracia. O Grupo de Diários América (GDA), relatou as difi culdades na série “As ameaças à liberdade de imprensa”. A hostilidade contra a imprensa profi s-sional se manifesta como padrão de go-vernos bolivarianos, a começar pelos de Venezuela e Equador, que não toleram, de forma visceral, diversidade de opiniões e críticas. Mas é também a situação que prevalece na Argentina, já que o kirchne-rismo tem muitos pontos de contato com o chavismo. No Brasil, a integridade físi-ca dos jornalistas é ameaçada. Segundo a ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF), o país teve o maior número de profi s-sionais mortos nas Américas em 2013 — cinco. Com isso, caiu duas posições e ocupa o 108º lugar entre 179 nações no ranking da RSF. E 2014 começa com a trágica morte do cinegrafi sta da Ban-deirantes Santiago Andrade, atingindo na cabeça por um rojão disparado por black blocs, quando cobria protesto contra au-mento das passagens de ônibus no Rio. Na Venezuela (117º no ranking da RSF), o chavismo, no poder desde 1999, usou todo seu poder político e econômico para

Mesmo não aparecen-do nas telas, Scarlett Johansson foi pre-miada com o título de Melhor Atriz pelo de-sempenho da sua voz no Festival de Cinema de Roma, realizado no ano passado. "Foi

uma sensação tremen-damente libertadora poder criar uma perso-nalidade sem os limites nem as expectativas de qualquer aspecto físi-co. Foi libertador", dis-se sobre este trabalho.Capa: divulgação.

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06 revista expressão news - n° 06 - Março/2014

O ENIGMÁTICO MUNDO AUTISTAM uitas vezes tachados de

estranhos ou deslocados, os autistas estão presen-tes com frequência no cinema e na televisão de-

Grupo faz sucesso no cinema e na televisão e suas características vão progressivamente sendo mais conhecidas por cientistas e sociedade

Divulgação/Warner Channel

ASPERGER. Sheldon Cooper faz a saudação do Dr. Spock: ambos teriam a síndrome

vido às suas características peculiares, que estão sendo pouco a pouco com-preendidas pela ciência e pela socie-dade. Um exemplo recente de suces-so é o personagem Sheldon Cooper, interpretado pelo ator Jim Parsons na série “The Big Bang Theory”. Apesar de dotado de enorme inteli-gência, o físico da TV tem pouca habi-lidade social, não compreende sarcas-mo ou metáfora, beirando à inocência. É adepto da rotina, não tem muita empatia para com seus amigos ou na-morada e lhe falta também uma dose de humildade. Um tanto exageradas no personagem, as características são típicas da síndrome de Asperger. O mesmo diagnóstico poderia ser apli-cado ao Doutor Spock, da antológica série “Jornada nas estrelas”, de quem, por sinal, Sheldon é fã. Os personagens, portanto, quebram o estereótipo de que o espectro au-tista deve estar vinculado com algum défi cit intelectual e a movimentos re-petitivos, como ocorre nos casos de autismo clássico ou grave. Um famoso exemplo deste quadro é o da enge-nheira Temple Grandin, hoje especia

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07revista expressão news - n° 06 - Fevereiro/2014

Reprodução/ENGestores de escolas que se recusa-rem a matricular alunos com autis-mo serão punidos com multa e, em caso de reincidência, poderão perder o cargo. A regra integra a Política de Proteção dos Direitos de Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, san-cionada em janeiro presidente Dilma Rousseff. "A lei representa um passo impor-tante, mas, agora, tem de ser coloca-da em prática", afi rmou a presidente da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Furia Silva. O texto prevê a participação da sociedade em todas as etapas da política: desde a imple-mentação até o controle da execução das ações. Para Marisa, um dos maiores avan-ços do texto é deixar claro que o autista deve ser considerado como defi ciente. "Até hoje, pessoas com transtorno estavam à margem do sis-tema de atenção", avalia. Ela conta que em muitos casos ha-via dúvida se o tratamento deveria ser feito na área de saúde mental, se o autista deveria ter asseguradas to-das as garantias previstas na política de pessoas defi cientes. "Isso agora está resolvido", diz. O mesmo ocorre com o acesso à educação. "Como todo cidadão, o autista deveria ter assegurado todo atendimento e assistência. Mas isso, muitas vezes, fi cava apenas no pa-pel, incluindo as vagas nas escolas." A lei assegura a participação da comunidade na elaboração e no con-trole da política. As ações deverão ser feitas de forma intersetorial. "A ideia é criar estratégias dentro de várias áreas: saúde, educação, pre-vidência", completa a presidente da associação. A lei foi batizada de Berenice Piana, em homenagem à autora do projeto apresentado no Congresso, também mãe de autista. A ideia é assegurar,

com a norma, acesso a ações e ser-viços de saúde, educação, ensino profi ssionalizante, moradia, mercado de trabalho, previdência e assistên-cia social. Diagnóstico precoce. Marisa consi-dera essencial garantir o diagnóstico precoce da doença. "Há ainda muito o que melhorar", avalia. Ela observa que quanto melhor a qualidade da assistência, menor o gasto, tanto do governo quanto das famílias de au-tistas. Outro ponto importante, comple-ta, é a formulação de um sistema de tratamento para pacientes em todas as fases da vida: desde a in-fância até a terceira idade. "Quem vai cuidar do idoso autista? Os pais morrem, os irmãos possivelmente também já estarão na terceira idade. É preciso ações para crianças, para estudantes, jovens e idosos." De acordo com o governo, para o cumprimento das diretrizes de saú-de, educação e ensino profi ssionali-zante, o poder público poderá fi rmar contrato de direito público ou convê-nio com pessoas jurídicas de direito privado.

lista em autismo, mas que na infân-cia não falava, se balançava e grita-va, e não olhava nos olhos. Foi após o contato com animais numa fazenda que ela conseguiu vencer algumas de suas limitações. O premiado longa “Temple Grandin”, produção de 2010 e estrelada por Claire Danes, mostra sua trajetória e uma curiosa invenção: a máquina do abraço, criada após ela observar a técnica de vacinação de va-cas, que eram pressionadas por barras de ferro para serem acalmadas. No fi lme “Rain Main” (1988), Dustin Hoffman interpreta Kim Peek, porta-dor da síndrome de Savant, que mor-reu em 2009, mundialmente famoso por sua memória excepcional. Capaz de memorizar 12 mil livros, ele de-pendia dos outros para ações simples, como se vestir. Especialistas dizem que metade dos portadores desta sín-drome é autista e os demais têm de-fi ciência de desenvolvimento e lesões neurológicas.

Nova lei obriga diretor de escola a matricular autistaGestores poderão ser multados ou demitidos; norma vai assegurar acesso também a saúde e moradia, entre outros

MARISA FURIA SILVA, presidente da associação Brasileira de Autismo

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08 revista expressão news - n° 06 - Março/2014

Maria Luísa e Ana Maria: Portadoras de autismo infantil (F 74 CID10 - Transtor-no Global do desenvolvimento)

Gêmeas com o mesmo tipo de defi ciência

F átima Aparecida Machado, 37, é uma mãe como poucas. Ela tem duas fi lhas com o mesmo tipo de defi ciência. Ana Maria e Maria Luísa, 8, são autistas.

Gil Borges

Gil Borges

Fátima Aparecida Ma-chado: “Mas eu me joguei de cabeça e pesquisei muito sobre todas as condições de minhas fi lhas e disse a mim mesma que elas precisariam de mim”.

Longe de considerar o fato falta de sorte, Fátima declarou: “Saber que elas precisariam de atenção extra e cuidados durante toda a vida foi difícil no início. Mas eu me joguei de cabeça e pesquisei muito sobre todas as con-dições de minhas fi lhas e disse a mim mesma que elas precisariam de mim”. A pesar de difícil, Fátima não fazia ideia de quão rara era sua situação até consultar um médico. “O pesade-lo começou quando elas tinham 1 ano e 2 meses, gritavam muito e se joga-vam no chão, não dormiam, às vezes davam risadas do nada. Preocupa-da, fui ao Posto de Saúde de Arujá e me encaminharam ao setor de psi-quiatria do Hospital Darci Vargas, no Morumbi, em São Paulo. Foi lá que fi quei sabendo que minhas fi lhas eram portadoras de autismo infantil (F 74 CID10 - Transtorno Global do desenvolvimento), então foi como se eu estivesse no fundo de um poço.” Fátima se sentia desprotegida, pois não tinha ajuda de ninguém. “Eu não posso fazer nada. Não posso estudar, nem trabalhar fora como a maioria das mulheres de hoje. Tenho que me dedicar inteiramente a elas.” Como se não bastasse, Fátima diz que suas fi lhas já sofreram pre-conceito. “Certo dia fui com elas a uma loja da rodoviária de Arujá, foi quando ouvi uma mulher dizer que ‘louca tem que fi car em casa’. Eu simplesmente ignorei e fui embora.” Com duas crianças especiais em casa, Fátima contou à Expressão News que foi um desafi o de adap-tação. “Outras mães me perguntam como eu consigo lidar com tudo isso, mas sinceramente eu nunca conheci outra maneira de ser mãe. Minhas fi lhas estão vivas e cheias de amor, as coisas poderiam ter sido piores”.

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revista expressão news - n° 06 - Março/2014 09Secretaria de Cultura:4652-1623 / 4652-1348

A Secretaria de Saúde vai participar da programação e distribuir materiais informativos para conscientizar sobre a prevenção

Apresentação Cia Paulista de Artes

20h00 às 23h30

20h00 às 23h30

20h00 às 23h30

20h00 às 23h30

A partir das 20h00

15h00 às 19h30

15h00 às 19h00

15h00 às 19h00

15h00 às 19h00

Arujá - 2014

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Sharon Stone na capa da Shap: atriz agora se diz de bem com o próprio corpo perto de completar 56 anos

Atriz mostrou na capa da revista ‘Shape’ que mantém o corpão prestes a completar 56 anos

Sharon Stone admite que tem lutado contra o envelhecimento

S haron Stone ''queria morrer'' quando seu corpo se transfor-mou por volta dos 20 anos, fi -cando mais curvilíneo. A atriz, hoje prestes a completar 56

duro. Quando faço coisas boas, me sinto feliz. Me sinto bem em fazer a coisa cer-ta", defende a estrela, que revelou como foi explicar aos fi lhos sobre a hemorragia cerebral que teve em 2001, aos 41 anos. "Meus fi lhos sabem agora que eu ma-chuquei a minha cabeça, e que é por isso que eu tenho que descansar às ve-zes e é por isso que eu fi co gripada com mais facilidade e tenho que ser mais cuidadosa". A experiência de quase per-der a vida, explica ela, foi o que a moti-vou a aceitar melhor o envelhecimento. "Como eu encarei para valer a possi-bilidade de não fi car velha, envelhecer

se tornou algo a que sou extremamente grata. Eu tenho uma gratidão imensa pela minha idade. Envelhecer é a minha meta, como deveria ser para toda pessoa sensa-ta", conta ela, que compartilhou um pouco de como foi a sua temporada no hospital. "Eu estava internada na área neu-rológica do hospital e vi um rapaz do lado morrer. Eu assisti aquilo acontecer, então você vê de primeira mão como é isso. Não existe lição maior sobre o sentido da vida. Quando vejo pessoas más, que fazem todo o tipo de ações sem sentido, eu apenas balanço minha cabeça e sigo em frente", desabafou.

anos, ganhou 20 quilos como um efei-to colateral da medicação que tomou após um acidente e admitiu que odia-va a atenção que seu corpo desperta-va nos homens. Em entrevista à edição de março da revista "Shape", ela disse:''Quando eu tinha 20 anos, depois do meu acidente de hipismo, me deram injeções de cortisona e eu ganhei muito peso, cerca de 20 quilos. Eu parecia um pou-co com a Anna Nicole Smith, com uma cintura fi na, seios grandes e uma bun-da grande. Onde quer que fosse os ho-mens enlouqueciam com o meu corpo. Eu queria morrer e me tornei introvertida''. A atriz também admitiu que tem lu-tado contra o envelhecimento. "Hou-ve um ponto, em meus 40 anos, que eu fui para o banheiro com uma garra-fa de vinho, tranquei a porta e disse: 'Eu não vou sair até que eu possa acei-tar totalmente como eu sou agora'". ''Eu examinei meu rosto num es-pelho de aumento, e eu olhei para o meu corpo, e chorei, chorei e cho-rei... Eu pensei 'eu gostaria de enve-lhecer como uma dançarina. Quero manter meu corpo em forma assim'''. Sharon também chamou a aten-ção para o perigo de se render a cirur-gias plásticas sem a devida cautela. "Se você quer (uma plástica), deveria fazer. Mas existem muitos médicos que estão se aproveitando de pessoas insegu-ras. Não consigo me lembrar de quantos cirurgiões plásticos já tentaram me ven-der um face-lift... Eu não acredito que seja certo se desesperar e arrumar peitos enormes ou cortar o seu rosto quando se tem vinte e poucos anos", afi rmou. Mãe de três meninos, cujas idades variam entre 13 e 7 anos, Sharon também contou sobre como lida com a educação dos fi lhos. "Ano passado, um deles me disse: 'nós somos ricos'. Respondi a ele: 'não, eu que sou rica. Você é um privilegiado'. Eles não podem crescer com esse tipo de postura. Para ser feliz, é preciso trabalhar

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U

Filme ‘Ela’ estreou no Brasil com elogiado desempenho da voz de Scarlett Johansson

m escritor solitário se apai-xona pela voz do sistema operacional inteligente do seu computador. Essa é a trama de "Ela", fi lme de Spi-

ke Jonze que chegou aos cinemas bra-sileiros no mês passado. O programa que organiza a agenda e lê os e-mails de Theodore Twombly (Joaquin Phoe-nix), apelidado de Samantha, ganha a voz de Scarlett Johansson. Mesmo sem que a bela imagem da atriz apareça, ouvir a sua voz já ajuda o espectador a embarcar nessa fábula romântica. A relação virtual tem agradado aos críticos e cinéfi los e conquistou cinco indicações ao Oscar 2014, o que aca-

bou gerando grande expectativa para o seu lançamento no Brasil. Intér-prete do protagonista, Joaquin Phoe-nix conquistou elogios por sua atua-ção e pela forma delicada com a qual conduziu a história do personagem. "O desempenho é uma aula mestre de sutileza. Um pouco menos anima-do, ele teria nos entediado. Se o per-sonagem fosse mais animado, teria se tornado um tolo bobo. Ao invés disso, ele cria de forma equilibrada um ro-mance entre um homem e um compu-tador", disse uma crítica publicada no jornal americano "Los Angeles Times". Mesmo não aparecendo nas telas, Scarlett Johansson foi premiada com

o título de Melhor Atriz pelo desempe-nho da sua voz no Festival de Cinema de Roma, realizado no ano passado. "Foi uma sensação tremendamente libertadora poder criar uma persona-lidade sem os limites nem as expec-tativas de qualquer aspecto físico. Foi libertador", disse sobre este trabalho. Recentemente, Scarlett declarou ser muito fã de Brad Pitt e afi rmou que inspira sua carreira no astro. "Ele sempre foi considerado um galã, mas nunca deixou que isso o impedisse de ser um bom ator, capaz de fazer qualquer personagem. E é isso que eu quero ser", disse em entrevista.

Divulgação

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Gil Borges

No Brasil, Big Mac sai por 5,25, segundo “Economist”.Na foto ao lado, hambúrguer tradicional (150 gramas), três fatias de queijo, tomate, alface, cebola e molho especial no pão com gergelim, 843 calorias

Brasil tem o 5° Big Mac mais caro do mundo

O Brasil manteve a posição “conquistada” no ranking de julho da revista “The Economist” e fi gura com o quinto Big Mac mais caro

Segundo lista da ‘The Economist’, sanduíche mais caro é encontrado na Noruega e o mais barato, na ÍndiaPosição brasileira no ranking é a mesma desde julho

onde é feito de frango e vale US$ 1,54. Nos Estados Unidos, seu preço, segundo a revista, custa US$ 4,62. Depois do Brasil, completam a lista dos sanduíches mais caros do planeta a Dinamarca, Israel, Canadá, os paí-ses que adotam o Euro e o Uruguai. Na lista dos mais baratos, logo após a Índia, estão África do Sul, Malásia, Ucrânia, Indonésia e Hong Kong. O Índice Big Mac foi criado em 1986 pela “ The Economist” com base na teoria econômica da Paridade do Po-der de Compra, que considera que os preços nacionais para um mesmo produto seriam iguais quando men-

surados em uma mesma moeda, sem contar os custos de transação e de barreiras ao comércio internacional. O índice seria um guia para se analisar o câmbio de forma mais compreensível para as pessoas em geral e é conside-rado por pouco preciso por analistas. O levantamento é divulgado pe-riodicamente pela revista The Eco-nomist - o último levantamento foi feito em julho - e faz uma compa-ração do preço do sanduíche en-tre as nações como referência em mais de cem países para medir o grau de valorização de uma moe-da em relação ao dólar americano.

do Mundo: US$ 5,25 (cerca de R$ 12,60). A revista calcula o “Índice Big Mac” há 18 anos, para mostrar as di-ferenças entre o poder de compra e a taxa de câmbio dos países. Segundo o levantamento de janeiro, o sandu-íche do McDonald's é mais caro na Noruega (onde equivale a US$ 7,90), Venezuela (US$ 7,15), Suíça (US$ 7,14) e Suécia (US$ 6,29). O Big Mac mais barato do mundo está na Índia,

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Marco Aurélio: “A ideia é abrir um restaurante diferenciado dos já existentes em Arujá”

Contêineres se tornam em restaurante e até moradia

Q

As grandes caixas transportadoras ganham novas funções e se tornam em moradias pra lá de confortáveis

Gil Borges

uem passa pela Avenida João Manuel, próximo à rotatória, em Arujá, fi -cam intrigadas ao ver um monte de contêine-res num terreno baldio.

no Brasil pode ser uma coisa inova-dora, mas lá fora é comum ver esse tipo de arquitetura, como na Austrá-lia, Inglaterra, Estados Unidos. Como a rede Habib´s não demonstrou in-teresse, então me juntei a um amigo de 30 anos, e, por iniciativa própria, resolvemos abrir alguma coisa para explorar o mercado de alimentação da cidade.”, afi rma Marco Aurélio. A ideia é abrir um belo restau-rante com decoração diferencia-

da dos já existentes na cidade, seguindo a linha dos americanos. Com experiência de 20 anos, Marco é sócio de algumas lojas da rede Habib’s. “A ideia é montar um restauran-te com cardápio de pasta e burguer, na linha do restaurante America.”, diz O nome do restaurante ainda não foi escolhido, mas devido a curiosi-dade das pessoas com relação aos contêineres, os donos estão achando que é possível que seja “contêiner”.

A reportagem da Expressão News foi verifi car o que realmente vai ser na-quele local, e, para a alegria dos gour-mets de Arujá, a informação foi do pró-prio dono do novo empreendimento: “Com relação aos contêineres, aqui

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Um contêiner para viver

Quem olha de longe parece avistar uma casa de brinquedo, semelhante às construções de Lego. Ao avançar pelos espaços e observá-los com mais aten-ção, logo se nota uma casa charmosa, confortável, funcional e, o mais impor-tante, mais sustentável e econômica. Para quem pensa em construir a casa própria, a casa-contêiner pode ser uma boa opção, principalmente quando se pensa em mobilidade. Se-gundo o arquiteto Danilo Corbas, fazerconstruções que não sejam fi xas re-sulta em várias utilidades. “Essas construções podem ser temporárias. Elas não são feitas para fi -car em um determinado terre-no. Podem ser boas soluçõespara o comércio, por exemplo. Ou-tra questão que pode ser trabalha-da é o estoque de casas. Em regiões que chove muito, os desabrigados poderiam ser atendidos por habi-tações de emergência guardadas.” Apesar do engajamento social, a ideia de trabalhar com projetos e construções do tipo nasceu de uma busca estética, segundo o arquiteto.“Sempre quis trabalhar com estética in-dustrial e trazer essa ideia para o residen-

cial e encontrei no contêiner a solução.” Corbas afi rma que não é difícil con-seguir um bom contêiner, mas que antes de começar a procurar é pre-ciso ter um bom projeto. “Diver-sas empresas comercializam, mas é preciso saber qual o tipo ideal, por isso a importância do projeto.” Além da mobilidade, outra grande vantagem da construção é a economia.“Ela pode ser até 35% mais

econômica. Isso em ter-mos de construção civil é muito. O segredo é o peso da constru-ção, porque a fundação custa me-nos, já que a estrutura é mais leve.” Para quem se animou, é im-portante lembrar que, assim como nas demais construções,é preciso conhecer os proces-sos da prefeitura para a aprovação do projeto e pedido do Habite-se.

Reprodução

Reprodução

Para deixar o contêiner habitável é necessário um bom projeto de conforto térmico que alie aberturas pontuais nas laterais, e uma ventilação cruzada nas aberturas da frente e atrás.

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O

Metade dos jovens acessa rede social antes do caféEstudo da Cisco que ouviu pessoas de 18 a 30 anos em 18 países mostra que os brasileiros estão entre os mais compulsivos na hora de checar suas atualizações. Smartphone � ca ao lado da cama e acessá-lo é a primeira atividade do dia

s brasileiros estão entre os mais fanáticos pelas redes sociais. Muitos chegam bem perto do que os médicos classifi cam como compulsão.

O Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial, à frente de norte-americanos e europeus. O país só fi ca atrás de Tur-quia (59%), China (58%) e Índia (51%). De acordo com o levantamento, que ouviu 3,6 mil pessoas entre 18 e 30 anos, 60% checam compulsivamente suas atu-alizações nas redes sociais. E destes, dois terços dizem fi car ansiosos ou sen-tir um vazio quando não estão online. A estudante de direito Camila Cunha, 20 anos, é um exemplo típico da liga-

ção dos jovens com o mundo virtual. “Acordo, desligo o despertador e vejo se tem algo de novo no facebook ou no instagram”, afi rma Camila, que checa suas atualizações ao menos a cada 30 minutos. Para ela, fi car sem acesso é como parar no tempo. “Se eu não esti-ver fazendo alguma coisa, e não puder me conectar, fi co bem incomodada.” Com o dia a dia corrido, as redes so-ciais tornaram-se também uma manei-ra de manter contato com os colegas.

Pesquisa feita pela Cisco com jovens de 18 países mostra que, no Brasil, 48% checam sempre as novidades do face-book, do twitter ou do instagram, antes mesmo de se levantar da cama, escovar os dentes, ou tomar banho. Outros 42% dizem que fazem isso sempre que podem.

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Mariana Schiavo, 21 anos, acessa as redes sociais logo que acorda

Segundo a pesquisa da Cisco, 73% dos jovens brasileiros dizem encontrar mais os amigos na internet do que pesso-almente. É o maior índice entre os 18 países que participaram do estudo. A estudante de administração Ma-riana Schiavo, 21 anos, diz que a rede é a única possibilidade de encontrar os amigos. “Estudo, trabalho e meus contatos moram longe. Nossos ho-rários simplesmente não batem”. Para o doutor e especialista em de-

pendência tecnológica do Hospital das Clínicas, Cristiano Nabuco, é natural que os jovens queiram acessar as re-des. “É a nova realidade. Se ele não está lá online, é como se tivesse uma parte da vida perdida”. Nabuco alerta, no en-tanto, para o problema da compulsão. “Quando a pessoa não conse-gue mais frear o hábito e deixa de viver situações presenciais, pode precisar de atendimento médico.”

“Os jovens querem saber o que os outros estão falando deles.”CRISTIANO NABUCO, PSIQUIATRA

“Quando não estou conectada, é como se parasse no tempo.”CAMILA CUNHA, ESTUDANTE DE DIREITO

“Não tenho tempo para ver os amigos. É mais fácil falar on-line.”MARIANA SCHIAVO, ESTUDANTE DE ADMINISTRAÇÃO

Divulgação

Nos grupos abertos na internet, não se costuma publicar um documento ofi cial com regras a serem seguidas pelos participantes. Este "código de conduta" geralmente é colocado na descrição dos próprios grupos. "Conforme as interações forem acon-tecendo, as regras podem ser alte-radas", diz Spiess. "Além disso, co-meçam a surgir lideranças dentro dos próprios grupos, que colaboram com os professores na gestão das comu-nidades". Com o tempo, os próprios usuários vão condenar os compor-tamentos que considerarem inade-quados, como alunos que fazem co-mentários que não são relativos ao que está sendo discutidos ou spams.

Cuidados a serem tomados nas rede

Aproveitar o tempo que os alunos passam na internet para promover debates interessantes sobre temas do cotidiano ajuda os alunos a de-senvolverem o senso crítico e incen-tiva os mais tímidos a manifestarem suas opiniões. Instigue os estudan-tes a se manifestarem, propondo perguntas com base em notícias vistas nas redes, por exemplo. Essa pode ser uma boa forma de mantê--los em dia com as atualidades, sempre cobradas nos vestibulares.

Promova discussões e compartilhe bons

exemplos

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20 revista expressão news - n° 06 - Março/2014

Reprodução

Prefeitura de Guararema: o cadastro deverá ser feito no site da prefeitura

Guararema está cadastrando artistas do Alto TietêArtistas e profi ssionais de arte e cultura de Guararema (SP) e de todo Alto Tietê têm até o dia 31 de março para se cadastrar na Secre-taria Municipal de Cul-tura para participar de um chamamento pú-blico. Este é um instru-mento jurídico para que os profi ssionais possam ser contratados para ações e eventos cultu-rais. O cadastro deve ser feito pela internet, no site da Prefeitura. O objetivo é facilitar o processo de contrata-ção, além de contribuir para o mapeamento de artistas da cidade.Podem se inscrever artistas de vários seg-mentos, sejam eles formais ou informais, como bandas, corais, artistas de circo, con-tadores de histórias, artesãos e até produ-tores culturais. Segun-do o diretor cultural, Claúdio Ferraraz Júnior, uma vez cadastrados os artistas podem ser convocados para pro-jetos rotineiros e tam-bém para eventos da cidade. “Esse cadastro é uma exigência jurí-dica e está sendo rea-

lizado em várias cidades. É uma forma de facili-tar nossa comunicação com os artistas”, explica.Além de facilitar o processo de contratação, a medida também contribui para o mapeamento de artistas, segundo a Secretaria. Ferraraz ainda afi r-ma que o chamamento ajuda a incentivar o cadas-tro das pessoas envolvidas com arte no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIC). "Vamos montar um banco de dados para criar esse canal e ao mesmo tempo incentivar

Cadastro deve ser feito até o dia 31 de março pela internet.Objetivo é facilitar o processo de contratação e mapear artistas da cidade.

esse artista a se cadastrar no programa nacio-nal. Isso é uma exigência do Ministério da Cultura para todos os municípios. Com esse mapeamento podemos entrar em vários programas culturais."Depois do cadastro, o artista vai passar por uma análise e suas informações vão fi car disponíveis para a Secretaria. Dessa forma, eles podem ser chamados para os eventos culturais conforme a ne-cessidade e a demanda do município. Mais informa-ções podem ser obtidas pelo telefone 4695-1793.

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O aumento dos casos de câncer de tireoide intriga os especia-listas por não serem claras as razões do crescimento da sua incidência. Diagnosticada de

podem ser aplicadas radioterapia e qui-mioterapia. Além disso, todos os pacien-tes precisam realizar reposição do hormô-nio tireoideano tomando pílulas pelo resto da vida.

Causa incerta. Doença incide cinco vezes mais em mulheres do que em homens e exige cirurgia para retirada da glândula

ATENÇÃOFaça o autoexameO secretário-geral da Sociedade Latinoamericana de Tireoide, Edu-ardo Tomimori, ensina como rea-lizar o autoexame: diante de um espelho, localize a região abaixo do pomo de Adão (gogó) levante um pouco o queixo e mantenha a cabeça estendida levemente para trás ao beber um gole de água, verifi que se existe uma saliência nessa região que se move para cima e para baixo. Fique atento para não confundir o pomo de Adão (gogó) com alguma anor-malidade ou saliência. Em caso de dúvida, procure o médico.

Arquivo/EN

quatro a cinco vezes mais em mulheres do que em homens, a doença pode ser causada por exposição intensa a radia-ção, alimentação e hereditariedade. Ainda que esteja entre os menos letais, o câncer de tireoide exige cirurgia para a retirada da glândula.Ainda sem causas óbvias que justifi quem a maior incidência, especialistas admitem que a qualidade e quantidade de rastrea-mentos fez o número crescer. “O uso roti-neiro da ultrassonografi a da tireoide e da biópsia aspirativa dos nódulos tem con-tribuído para novos diagnósticos”, explica o secretário-geral da Sociedade Latinoa-mericana de Tireoide, Eduardo Tomimori. Segundo dados do Hospital A.C. Ca-margo, na cidade de São Paulo o tumor atinge 18 em cada 100 mil mulheres e 4 a cada 100 mil homens. O mesmo hospital registrou 32 casos em 1992, contra 350 em 2012. O crescimento lento e contínuo, com mé-dia de 1% ao ano, é verifi cado na maior parte do mundo. “Nos últimos 20 anos, a alimentação tem piorado muito. As pessoas conso-mem menos frutas e verduras, e optam por alimentos industrializados e processa-dos. Isso pode ser um fator de risco”, diz Felipe Gaia, encodrinologista do Hospital A.C. Camargo. A boa notícia é que enquanto as ta-xas de incidência aumentaram mais de cinco vezes entre 1973 e 2002, segundo a publicação “Cancer Incidence in Five Continents”, as taxas de mortalidade apresentam queda continuada. “Uma vez diagnosticado, e caso tenha característi-cas suspeitas, o nódulo deve ser pulsio-nado. Se for cancerígeno, o procedimento adequado é a cirurgia”, afi rma Gaia. Com a remoção de parte ou da totalida-de da glândula, o procedimento cirúrgico pode ser seguido por dose terapêutica de iodo radioativo. Em casos raros, também

Câncer de tireoide é um dos mais comuns

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A primeira refeição do dia deve ter composição equilibrada

A nova composição do café da manhã

FReproduçãooi-se o tempo do café com leite

e do pão francês com manteiga. Infl uências culturais, novas die-tas, estudos e tendências, além da pressa para sair de casa estão mudando o hábito do café da ma-

Lancet Diabetes and Endocrinology”.“O suco tem uma quantidade de energia e um teor de açúcar semelhante ao de ou-tras bebidas. Por exemplo: 250 mililitros (ml) de suco de maçã geralmente têm 110 calorias e 26 gramas de açúcar; e 250 ml de refrigerante à base de cola têm 105 calorias e 26,5 gramas de açúcar”, ex-plicou o autor do estudo, Naveed Sattar, professor de Medicina Metabólica na Uni-versidade de Glasgow, na Escócia. - Além disso, o consumo da fruta está associado à redução do risco de diabetes, enquan-to que o suco pode aumentar este risco.Nem os naturais escapam de críticas de especialistas.“Com essa onda de suco verde, já tem várias empresas agindo como se fossem a salvação do mundo, e não são. Mas mesmo os sucos naturais geralmente são coados, e, portanto perdem a fi bra. É sempre melhor comer a fruta”, diz Bia.No café da manhã, o efeito negativo do suco pode ser potencializado. Além das horas em jejum, o consumo de carboi-dratos é maior - a geleia, o pão etc., o que, aliado ao suco, pode provocar um pico glicêmico. Ou seja, muito açúcar di-recionado rapidamente para as células, seguido da rápida absorção pelo organis-mo e, como resultado, mais fome pouco tempo depois. A fi bra é importante jus-tamente para desacelerar essa absorção.Já Haline desaconselha até a salada de frutas, especialmente para os diabéticos:“São várias fontes de açúcar de rápi-

Ovo e iogurte ganharam peso cientí� co, enquanto os sucos de frutas caíram em desgraça

da absorção juntas. Geralmente com menos fi bras porque estão descasca-das. Não é o ideal. Além disso, elas têm vitaminas e minerais que ini-bem uns aos outros quando juntos.Mas se o suco ganhou inimigos, o iogurte está em alta. Divulgado na última semana, um estudo aponta que consumir iogurte diariamente reduz o risco de diabetes tipo 2 em 28%. Além disso, o maior consumo de laticínios de baixo teor de gordura - iogurte e queijo branco - representa 24% menos risco de desenvolver a doença.“ Não é bem assim. Pessoas que ingerem mais iogurte com baixo teor de gordura também ingerem menos coisas que fa-zem mal, como excesso de carboidratos simples, que por sua vez, aumentam a probabilidade de diabetes”, pondera Bia.Já o hábito de consumir ovos, típico dos EUA e de alguns países europeus, tem adeptos também aqui no Brasil. Uma série de estudos - entre eles, um da Universida-de de Yale e outro da Missouri-Columbia, de 2013 - garantem que a prática é sau-dável: primeiro porque um café da ma-nhã rico em proteína (inclusive salsicha, também comum) reduz a fome e o con-sumo de lanches gordurosos e calóricos durante o dia; e que o seu consumo diário não afeta negativamente o colesterol, a pressão e o peso. Nem todos concordam:“O ovo não é um vilão, é uma fonte pro-teica, mas para casos eventuais. Comer gema todo dia não é bom para o colesterol, muito menos com salsicha”, alerta Haline.

nhã. Industrializados dominam a mesa. Ovo e iogurte não é novidade, mas agora ganharam um peso científi co. Já o suco de frutas foi colocado na berlinda. Especialis-tas defendem o equilíbrio, e isto signifi ca, principalmente, não pular a primeira re-feição do dia, sob o risco de prejudicar o aprendizado, em especial dos mais jovens.Mesmo assim, uma parte importante dos estudantes brasileiros não segue o conse-lho. São quase 40% que não tomam café, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Es-colar de 2012. E 30% dos adultos, segun-do o IBGE. A maioria dos estudos mostra que isto pode trazer problemas cogniti-vos, diminuindo a memória e o raciocínio.Um estudo da Universidade de Harvard publicado no “Public Health Nutrition” vai além: aqueles que desde a infância excluem esta refeição podem chegar à fase adulta com 30% mais chances de desenvolver uma síndrome metabóli-ca, ou seja, fatores de risco para doen-ças cardiovasculares e diabetes tipo 2.“Isso é possível. Quando se pula uma refeição, tende-se a exagerar na seguin-te, o que altera o metabolismo a longo prazo”, comenta a nutricionista clínica Haline Dalsgaard. As pessoas têm muita pressa, não tiram um tempo para tomar o café, e o ideal é que esta seja uma refei-ção mais completa, mas sem exageros.”O aumento do consumo dos industrializa-dos - que junto a outros fatores tem pro-vocado o crescimento dos níveis de obe-sidade e diabetes - também é refl etido no café da manhã. Em vez de frutas frescas e pães integrais, achocolatados e salgados:“O café da manhã mudou drasticamen-te. Há menos alimentos frescos e não industrializados. É o croissant pron-to, o joelho da padaria, quando não é um pacote de biscoito. Além do suco de caixinha e do achocolatado, que são bombas de glicose”, critica a nutricio-nista Bia Rique, chefe de nutrição da enfermaria de cirurgia plástica da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.Alerta contra sucos de frutaO suco de fruta, em especial o indus-trializado, pode ser tão prejudicial quan-to os refrigerantes, segundo um es-tudo publicado esta semana no “The

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Divulgação/PM Mogi

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Cônsul belga visita Mogi de olho na Copa do Mundo

O cônsul geral da Bélgica em São Paulo, Didier Vanderhas-selt, esteve em Mogi das Cru-zes, no dia 17/2 para encon-trar autoridades, participar de uma reunião com o prefei-

recer apoio estrutural para o selecionado belga. De acordo com o prefeito de Mogi das Cruzes, a integração entre a cidade e a Bélgica será voltada para o âmbito social. “O hotel já oferece todas as instala-ções que eles necessitam. O município tem interesse em uma relação comercial que seja fruto desta parceria. Conver-samos sobre a possibilidade de estrei-tarmos as relações culturais, comerciais e o intercâmbio total entre Mogi das Cruzes e as cidades da Bélgica que te-nham semelhança econômica conos-co”, explicou Bertaiolli, que, por outro lado, se comprometeu a auxiliar na se-gurança da delegação do país europeu.

“A segurança será garantida pela Fifa em todo o território nacional, e a pre-feitura de Mogi das Cruzes também se coloca à disposição para colaborar com o que for necessário”, completou.O chefe do executivo ainda confi rmou que não haverá uma possível 'blinda-gem' dos jogadores, e que a interação entre os belgas e os mogianos foi um dos pontos abordados por Vanderhas-selt e discutidos durante a reunião.“A seleção belga é jovem e aberta, que teria a disponibilidade de entrosar com a cidade e conhecer Mogi das Cruzes. En-tão, estamos caminhando para uma re-lação muito positiva”, fi nalizou Bertaiolli.

Didier Vanderhasselt esteve na cidade dia 17 do mês passado para conhecer autoridades e visitar local onde a seleção belga deve se hospedar

to Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) e conhe-cer o Paradise Golf & Lake Resort, Centro de Treinamento de Seleções onde a dele-gação belga pretende se hospedar para a Copa do Mundo de 2014. Ele foi recebido na prefeitura municipal da cidade por crian-ças da Escola Municipal Richard Romano.A Associação Belga de Futebol confi r-mou em novembro que os Diabos Ver-melhos fi carão hospedados em Mogi e falta apenas a seleção anunciar ofi -cialmente o seu destino para o Mundial no Brasil. Segundo o cônsul, restam alguns detalhes para esta confi rma-ção, o que deve ser feito em breve.O que os belgas já sabem é onde joga-rão na primeira fase. Cabeça de chave do Grupo H, a Bélgica estreia no mun-dial no dia 17 de junho, contra a Argé-lia, em partida marcada para o Mineirão, em Belo Horizonte, às 13h. Depois pega a Rússia, no Maracanã, dia 22 de junho, e encerra sua participação na primeira etapa da Copa contra a Coreia do Sul, dia 26 de junho, na Arena Corinthians.Na visita, após uma reunião a portas fe-chadas de aproximadamente uma hora no gabinete de Bertaiolli, que contou ain-da com o secretário de Esportes e Lazer da Cidade, Nilo Guimarães, Vanderhasselt explicou o porquê da escolha de Mogi das Cruzes por parte da seleção da Bélgica.“Tem muitas vantagens, mas a principal é a localização. Para nossos jogos na pri-meira fase será ótimo. Também a infra-estrutura, à distância para o aeroporto e o clima, que se assemelha aos locais onde jogaremos. Pude constatar hoje que seremos muito bem-vindos e isso ajuda-rá para a ofi cialização”, disse o cônsul, que deixou a prefeitura rumo às insta-lações do Paradise Golf & Lake Resort.Segundo Bertaiolli, o município não irá ofe-

Bertaiolli cumprimenta Vanderhasselt, observado por Van Doorslaer e Marcus Melo. Visita deu início a conversações sobre parceria nas áreas cultura e de educação

O município tem interesse em uma relação comercial que seja fruto desta parceria.

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