revista ellas ediçao 2
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Esta é a revista da mulher!TRANSCRIPT
Da edição
No sentido mais amplo educar é socializar, é transmitir os hábitos que capacitam o
indivíduo a viver numa sociedade, hábitos esses que começam na primeira infância,
implicando no ajustamento a determinados padrões culturais. A vida é um verdadeiro
aprendizado, e nesta perspectiva iremos trabalhar com a educação. Educar é transmitir
aos nossos alunos a certeza de que nossos sonhos poderão tornar-se realidade,
podendo somente assim conquistar um lugar melhor, porque dedicamos horas
estudando. O mais célebre educador brasileiro, Paulo Freire, autor da pedagogia do
oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para
poder transformá-lo. A psicolinguista argentina Emília Ferreiro desvendou os
mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os
educadores a rever radicalmente seus métodos.
Precisamos rever as múltiplas facetas da educação, fortalecendo as mãos para
abraçá-la.Caminharemos com passos seguros com a consciência de que podemos fazer
melhor.É a escola,em parceria com a família, a instituição primordial para formar
cidadãos críticos.Jamais falaremos de educação sem priorizar a escola.Queremos
enfatizar que escola e família precisam consolidar esta parceria em prol de uma
geração preparada, disposta a seguir em frente sem titubear,indo em busca de um
futuro promissor.
A educação faz parte do nosso cotidiano.
Artemise Galeno
Educa mais
THIAGUINHO VAI À ESCOLA!
Como agir diante dessa situação?
O ingresso na escola é um evento muito importante na vida de uma criança,
pois é o primeiro passo rumo à independência em relação aos pais. É a construção de
um espaço próprio, que marcará seu caminho futuro. Para os pais, esse também é um
evento decisivo. É um momento de constatação de que o seu bebê está crescendo e se
tornando menos dependente.
É importante que os pais deixem claro para a criança que a escola é um lugar
seguro e tranquilo para aprender coisas interessantes e que também é um local onde
poderá se divertir e fazer novos amigos. Deve ficar claro para ela que a professora é a
pessoa com quem pode contar sempre.
Jamais ofereça recompensas, pois a criança deve encarar a ida à escola como um
fato natural da vida do individuo. Explique-lhe quem irá buscá-la, você ou uma pessoa
próxima a ela. Dessa forma, ganhará confiança de que voltará normalmente para casa.
Quando for buscá-la, sempre pergunte as novidades: como foi o seu dia, o que
fez, se aconteceu alguma coisa que tenha lhe chamado a atenção, com quem conversou
e brincou, etc.
Mostre-lhe que a mudança de rotina será muita benéfica.
Fontes: Maria Regina Domingues e Ana Paula L Batista – Psicólogas
A experiência de ser tia neste dia - A dor da despedida. O primeiro dia de aula
da criança é sempre doloroso e também de supra importância. Mamães precisam
dominar a ansiedade e claro, a emoção! Ao passar a maior parte do seu tempo se
dedicando exclusivamente durante meses ao ser mais importante de sua vida, é
provável que para a mamãe se separar pela primeira vez seja doloroso, deixá-lo a
responsabilidade de alguém que não a conheça tão bem, mas que transmita total
confiança requer forças! Muita força!!! Frequentar a escola pela primeira vez é um
enorme desafio, para o filho e para a mamãe, mas uma mãe, adulta necessita guardar
seu medo dentro do bolso e demonstrar ao filho que, ficar durante algumas horas
distante da mamãe seja um bicho de sete cabeças, e sim que possa ser até um pouco
divertido e importante para ele. Profissionais da educação tenham o dom de educar
brincando, ensinam atividades e dinâmicas que para eles no começo possa até ser
constrangedor, mas depois vire uma diversão, deixando a criança se sentir menos
dependente do olhar atento das mamães.
Paula Araújo
Falando de Educação
Militarização seria a solução?
A crescente entrega da gestão de escolas públicas à Polícia Militar em diferentes
estados do país tem acendido um sinal de alerta junto à sociedade e pesquisadores da
área de Educação. A chamada "militarização" das escolas aparece como uma resposta à
crescente violência no ambiente estudantil, seja contra professores, servidores ou entre
os próprios alunos, além de relatos de tráfico de drogas. Experiências em Goiás e
Sergipe são defendidas como exemplos do sucesso de tal processo: disciplina, respeito,
fim da violência e do tráfico, melhora no desempenho escolar.
Pesquisadores, no entanto, têm questionado pontos não levados em conta por
trás dessa rotina de um ambiente mais limpo, e obrigação de continências, linguajar
controlado, uniformes e cortes de cabelo militares. Em nota pública, o Fórum Estadual
de Educação de Goiás também evidenciou repúdio a tal militarização, por ir contra os
"princípios constitucionais de uma escola pública, gratuita, democrática, com
igualdade de condições de acesso e permanência, pautada no pluralismo de idéias e
concepções pedagógicas".
Com base nessas informações, fizemos uma enquete neste particular e postamos
as múltiplas visões: ver no face em alguns comentários:....
Edna Sousa Bety - AS escolas militares no estado do Piauí adotam fardamentos
militares diretores vigias e maiorias dos funcionários São militares Tem como tema
permanente disciplina e limites. Qualquer ato infracional. Tem como medidas o
aconselhamento, advertências verbais, orais, notificações às famílias, suspensão,
punições sócio educativas e em última instância transferidos. Há filas quilométricas de
pais por uma vaga nessas escolas. Show de bola
Karen beatriz - Sou a favor do respeito para com todas as partes. Fardamento é
respeito tanto para com a instituição como para os demais. Modéstia e educação são
bem-vindos e é o que as pessoas precisam entender.
Gleiciane Moura - A farda é a identidade do aluno e em relação a didática da escola
militar eu concordo com o método muitos confundem liberdade com libertinagem cabe
aos pais decidirem na escolha das escolas e respeitar os métodos dos mesmos meu filho
estuda em uma escola de freira e lá existem muitas normas e como eles sempre citam o
mundo tai oferecendo tudo o que você desejar a escola não vai mudar sua doutrina por
causa da modernidade afinal o que é modernidade ? Fica esse questionamento para
refletirmos.
Cássia Silva - Qualquer coisa referente ao militarismo me causa ojeriza; qualquer coisa
que possa ditar uma conformidade no meu modo de pensar, agir ou apenas me vestir é
totalmente repugnante. Vejo que a maioria das pessoas que aplaudem tal sistema quer
repassar a outrem suas próprias responsabilidades. O caso em tela, um colégio militar
significa uniformizar todos, tirando de cada um sua idiossincrasia. Sabe por que a
maioria gosta de achar que isso seria melhor? Por que a maioria acredita que é mais
fácil olhar o outro igual a ele que admirar e aceitar que ninguém é igual a ninguém; por
que os pais não querem ensinar aos seus filhos que todos devem se respeitar, mas ao
invés disso querem que os outros sejam nivelados para não terem que ensinar que
inveja, humilhação, a arrogância são sentimentos mesquinhos e que todos devem se
respeitar, independente de credo, sexo, religião, condição social, entre tantas outras
qualidades que nos tornam únicos. Posso ser utópica, e adoro isso. Sim, quero, na
verdade me alimento desta pureza que um dia todas essas diferenças sejam apenas
isso, diferenças. Onde a cor seja apenas cor e não uma característica degradante, onde
não seja preciso uniformizar para aceitar. Como disse Aristóteles, a sociedade só será
uma sociedade quando tratarmos igualmente os iguais e desigualmente os desiguais,
na medida de sua desigualdade.
Rosana Mierling.- SE fosse real será muito bom, quase PERFEITO. Democracia,
liberdade e diversidade a parte, é infinitamente melhor militarizar as escolas do que do
jeito que está (trotes, violência, abuso sexual, meninas seminuas, drogas, é só o que se
vê nas escolas). Liberdade e democracia é para quem sabe usar, liberdade não é
libertinagem. Respeito as autoridades, visual decente, ordem e compromisso, não faz
mal a ninguém.
Maise Carvalho - Acho que o uso da farda importantíssimo, mas com relação a
tamanho de cabelo ou outras coisas citadas,sou contra. Serei sempre a favor da
democratização
diversificação na educação
Educação Indígena
Participação Indígena na construção de políticas públicas
A efetivação de direitos de cidadania para povos indígenas pressupõe o
reconhecimento de sua autonomia, enquanto coletividades diferenciadas. Assim a
participação indígena na construção de políticas públicas diferencia-se de outros
grupos sociais à medida que é representativa de coletividades com especificidades que
as distinguem da sociedade nacional.
A Funai, enquanto órgão coordenador da política indigenista, é membro ou
acompanha, e fomenta a participação de povos e representantes indígenas em
instâncias de participação, monitoramento e controle social de políticas com interfaces
com políticas indigenistas, ou seja, que afetam, ou interessam ou contemplam povos e
terras indígenas.
Na busca de equilíbrio de forças, a Funai apoia o processo de participação dos
povos indígenas com o objetivo de possibilitar a discussão dos seus direitos e
garantias, como medidas de intervenção, de forma a impactar na realidade local nas
comunidades indígenas, alterando e qualificando políticas públicos relacionadas a
povos indígenas.
A proposta de criação de um Conselho Nacional de Política Indigenista para
consolidar o espaço de participação indígena nacional e conferir caráter deliberativo à
atual Comissão Nacional de Política Indigenista consiste numa das principais
reivindicações dos povos indígenas na atualidade. Outro espaço importante construído
pelos povos indígenas para participação política é dentro da Política Nacional de
Gestão Territorial e Ambiental, PNGATI que tem um Comitê Gestor no seu arranjo
institucional.
São outros exemplos de espaços de participação, gerais ou específicos para
tratar da temática indígena, em âmbito federal: os Conselhos Nacionais de Educação
Escolar e Educação Escolar Indígena, de Saúde e de Saúde Indígena, de Segurança
Alimentar, de Política Cultural, de Promoção da Igualdade Racial, de Defesa dos
Direitos da Pessoa Humana, de Juventude, dos Direitos da Mulher, dos Direitos da
Criança e do Adolescente, entre outros como os Conselhos de Meio ambiente.
Muitos destes espaços de participação social replicam-se em âmbito estadual e
municipal e devem igualmente prever a participação indígena para garantir que os
modos de vida indígenas sejam reconhecidos, respeitados, e valorizados e
considerados pelas políticas públicas que se desenvolvem em todas as esferas.
A Convenção 169 da OIT dispõe:
Artigo 7o
1. Os povos interessados deverão ter o direito de escolher suas, próprias
prioridades no que diz respeito ao processo de desenvolvimento, na medida em
que ele afete as suas vidas, crenças, instituições e bem-estar espiritual, bem como
as terras que ocupam ou utilizam de alguma forma, e de controlar, na medida do
possível, o seu próprio desenvolvimento econômico, social e cultural. Além disso,
esses povos deverão participar da formulação, aplicação e avaliação dos planos e
programas de desenvolvimento nacional e regional suscetíveis de afetá-los
diretamente.
Entrevista
Inclusão Escolar
Entrevistada desta edição: Gleiciane de Moura Silva, 31 anos, Casada, 3 filhos,
Formada em Letras ou letrologa.
A legislação também obriga as escolas a terem professores de ensino regular
preparados para ajudar alunos com necessidades especiais a se integrarem nas classes
comuns. Ou seja, uma criança portadora de deficiência não deve ter de procurar uma
escola especializada. Ela tem direito a cursar instituições comuns, e é dever dos
professores elaborar e aplicar atividades que levem em conta as necessidades
específicas dela.
1 - REVISTA ELLAS - Se fala muito em inclusão mais na prática muitas escolas não
estão preparadas para receber esses alunos com estrutura e profissionais qualificados,
você concordaria com essa afirmativa?
Gleiciane Moura - Sim .concordo essa realidade das escolas públicas
2- REVISTA ELLAS - conte-nos um pouco de suas experiências como docente de
aluno especial?
Gleiciane Moura - Tive uma aluna surda e muda que já estava no 7°ano e não tinha os
mesmo níveis que os demais alunos tinha muita dificuldade em acompanhar conteúdo
e eu enquanto professora tinha dificuldade em me comunicar com ela e repassar o
conteúdo pra ela. Ficava muito incomodada com a situação pois não tinha qualificação
para entender o que ela queria e não tínhamos material para trabalhar com ela nesses
casos é indicado trabalhar com brille.
3 - REVISTA ELLAS - Como deve ser o atendimento escolar especial (AEE)?
Gleiciane Moura - deve ser feito com um profissional auxiliar, em caso de paralisia
cerebral, por exemplo. Esse profissional auxilia na execução das atividades, na
alimentação e na higiene pessoal. O professor e o responsável pelo AEE devem
coordenar o trabalho e planejar as atividades.
4 - REVISTA ELLAS - como seria a estrutura de uma escola para atender ess público?
Gleiciane Moura - alunos com deficiência física necessitam de espaços modificados,
como rampas, elevadores (se necessário), corrimões e banheiros adaptados.
Engrossadores de lápis, apoio para braços, tesouras especiais e quadros magnéticos são
algumas tecnologias assistivas que podem ajudar o desempenho das crianças e jovens
com dificuldades motoras.
ação na educação
Piso Salarial dos Professores
A lei vigente do piso salarial nacional para professores foi promulgada pelo
governo federal em 17 de julho de 2008. A priori questionada pelas Unidades da
Federação: Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará, a
obrigatoriedade do piso foi aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na
ocasião, os governadores inquiriam sobre os custos com a folha de pagamento, que
poderiam ultrapassar o proposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal, e fim da
autonomia dos estados e municípios. O embate foi democraticamente terminado com a
derrota dos questionamentos dos estados por 8 votos a 1 no STF. A legislação
preconiza várias obrigações municipais, estaduais e à União. Os Governantes tem o
dever pagar pelo menos o valor fixado por lei para professores com formação de nível
médio e jornada de 40 horas semanais, além de ajustar o salário para outras jornadas
de trabalho segundo o piso salarial.
O Ministério de Educação estabeleceu meta do Plano Nacional de Educação no
sentido de avançar equitativamente na valorização profissional do magistério público
denominada de: META 17 DO PNE,
Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o
rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de
escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade
equivalente. Para tanto estabeleceu as seguintes estratégias:
17.1) Constituir fórum permanente com representação da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios e dos trabalhadores em educação para
acompanhamento da atualização progressiva do valor do piso salarial profissional
nacional para os profissionais do magistério público da educação básica.
17.2) Acompanhar a evolução salarial por meio de indicadores obtidos a partir da
pesquisa nacional por amostragem de domicílios periodicamente divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
17.3) Implementar, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, planos de carreira para o magistério, com implementação gradual da
jornada de trabalho cumprida em um único estabelecimento escolar.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou que o novo piso salarial
dos professores terá aumento de 11,36% a partir de janeiro de 2016. O salário base
passa de R$ 1.917,78 para R$ 2.135,64. Em 2015 este piso teve um aumento de 13,01% e
passou para R$ 1.917.78.
Esta remuneração deve ser pago para docentes com formação de nível médio
com atuação em escolas públicas com 40 horas de trabalho semanais.
Aloizio Mercadante informou que, entre 2009 e 2015, o crescimento real para o
piso de 46% além da inflação. "Seguramente foi um dos melhores crescimentos salariais
para todas as categorias", afirmação do ministro. Ainda segundo o Ministro da
Educação, prefeitos e governadores têm buscado a pasta para tentar mudar a fórmula
de cálculo do reajuste anual para tentar diminuir o índice. Hoje, o reajuste do salário
dos professores é computado com base em números do censo escolar e calculado pelo
Ministério da Fazenda.
De acordo com o estabelece a legislação vigente, a correção do piso reflete a
variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb).
Como contribuição, o ministério repassa 10% do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para 10 estados e 1,9 mil municípios.
Segundo Mercadante, o MEC também foi procurado para fazer mudança na
forma com que o dinheiro é repassado. Em 2015, o governo federal liberou R$ 1,19
bilhão pelo Fundeb. Neste ano de 2016, a previsão é de R$ 1,34 bilhão.
O ministro ressaltou que a atual forma de cálculo possibilitou aumentos reais,
mas os governantes Municipais e estaduais argumentam que as receitas de cidades e
estados não tem crescido no mesmo ritmo. "Isso tem gerado fortes conflitos sindicais,
greves prolongadas e disputas judiciais. Evidentemente não contribui para a qualidade
da educação no Brasil", alertou.
O ministro afirmou que o MEC faz um apelo para negociação entre sindicatos e
gestores nos estados e cidades em que há alegada impossibilidade de pagar o novo
piso. "Não é com greve prolongada que a gente melhora a educação", disse o ministro
Mercadante.
Desde o ano passado, o MEC criou um fórum para debater novas propostas feitas por
administradores para regulamentar o aumento. O fórum é uma das exigências da meta
17 do Plano Nacional de Educação (PNE). Conforme mencionamos anteriormente.
Elisete Sousa dos Santos
Escritora ISBN 978-85-919594-0-2
Prefixo Editorial 919594
Educação religiosa
A Autoridade na Educação dos Filhos
Há opiniões diferentes sobre a educação dos filhos. Cada pai e cada mãe têm
uma opinião como a educação deve ser feita, pelo menos por uma fase ou outra na
vida do filho. Geralmente essa opinião é uma reação contra a maneira que eles foram
criados ou é uma opinião baseada num método que eles mesmos têm desenvolvidos.
Os ‘profissionais’ têm opiniões também. Estas opiniões são diversas e até entre elas, há
conflitos. A sociedade dita inferências que podem ou não responder às realidades. Os
sentimentos no seio dos pais podem também indicar um caminho que deve ser
escolhido neste desafio de educação dos filhos. O desafio de educar os filhos e a
diversidade de opiniões que mudem com o passar do tempo são tantas que podemos
entender que só tendo a capacidade de trazer filhos ao mundo não em si capacita para
educar os filhos de maneira coerente. Na face de tantas duvidas e perguntas deve ser
bem expressado que há uma maneira certa e há maneiras erradas na educação de
filhos. Há mesmo um padrão para todos. Há absolutos. A verdade é que se a educação
de filhos é educação de almas então a única fonte viável de instrução é a Bíblia (Prov.
9:10,11).
A Responsabilidade dos Pais
Filhos São Dádivas de Deus A vida humana para Deus é sagrada. A vida
humana é diferente da vida animal ou orgânica (Gên. 2:7). Por ser diferente Deus cobra
do homem o seu tratamento para com seu próximo (veja os exemplos de Caim - Gên.
4:8-12 e a Lei - Êx 21:12-16) uma coisa que Deus não faz com as outras formas de vida
que Ele criou. A vida humana tem tratamento diferenciado pois é diferente. O homem
foi feito na imagem de Deus e Deus o deu o “fôlego de vida” (Gên. 1:26,27; 2:7), uma
alma.
Pelos pais Deus dá vida humana. A parte genética de certo vem dos pais, mas
Deus tem dada a essência da vida, a alma (Gên. 2:7; Jó 33:4; Sal 127:3). Mesmo que os
pais não planejaram ter um filho ou outro, a conseqüência dos fatos é que têm filhos e
estes são criações e dádivas de Deus.
Deus faz tudo com propósito. As vezes Ele revela este propósito a nós, outras
vezes não (Deut 29:29). Se Deus os deu filhos, e se Deus os fez, Ele os tem dado e os
tem feito com propósitos específicos pois Ele opera tudo “segundo o conselho da sua
vontade” (Efés 1:11).
O fato que os filhos são dádivas de Deus aos pais indica responsabilidade dos
pais para com Deus pelos filhos recebidos. A vida dos filhos que Deus tem dado aos
pais como uma herança implica responsabilidade, pois a vida a Deus é sagrada.
Abençoado o lar que tem pais que temem a Deus e toma como algo de grande
importância a responsabilidade de treinar os filhos na maneira de agradar Deus.
Abençoado também os filhos que vivem como se tenham responsabilidade para com
Deus de viver como uma dádiva de Deus aos pais.
na educação.
A INTIMIDAÇÃO SISTEMICA
(BULLYING) AGORA É CRIME
Elisete Sousa dos Santos
Segundo estudiosos Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e
repetidos, contra uma pessoa indefesa, que podem causar danos físicos e
psicológicos às vítimas. O termo surgiu a partir do inglês bully, palavra que significa
tirano, brigão ou valentão, na tradução para o português. No Brasil, o bullying é
traduzido como o ato de bulir, tocar, bater, socar, zombar, tripudiar, ridicularizar,
colocar apelidos humilhantes e etc. Essas são as práticas mais comuns do ato de
praticar bullying.
A violência é praticada por um ou mais indivíduos, com o objetivo de
intimidar, humilhar ou agredir fisicamente a vítima. O bullying geralmente é feito
contra alguém que não consegue se defender ou entender os motivos que levam à tal
agressão. Naturalmente, a vítima teme os agressores, seja por causa da sua aparente
superioridade física ou pela intimidação e influência que exercem sobre o meio social
em que está inserido.
Esta agressão pode ser praticada em qualquer lugar, como rua, escola, igreja,
clubes, trabalho... Por vezes é praticado dentro da própria família, pelos próprios
familiares.
Desta forma O Governo Federal visando coibir e prevenir tais pratica promulga
A Lei 13.185/2015 e o Programa de Intimidação Sistêmica Bulling.
O projeto determina que seja feita a capacitação de docentes e equipes
pedagógicas para instituir ações de prevenção e solução do problema, assim como a
orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores. Também
estabelece que sejam realizadas campanhas educativas e fornecida assistência
psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.
Confira a Lei publicada no DOU em 09/11/2015
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015.
Institui o Programa de Combate à
Intimidação Sistemática (Bullying).
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática
(Bullying) em todo o território nacional.
§ 1o No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática
(bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que
ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais
pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima,
em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
§ 2o O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do
Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem
como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito.
Art. 2o Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência
física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I - ataques físicos;
II - insultos pessoais;
III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV - ameaças por quaisquer meios;
V - grafites depreciativos;
VI - expressões preconceituosas;
VII - isolamento social consciente e premeditado;
VIII - pilhérias.
Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores
(cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para
depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar
meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3o A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as
ações praticadas, como:
I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV - social: ignorar, isolar e excluir;
V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar,
manipular, chantagear e infernizar;
VI - físico: socar, chutar, bater;
VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou
adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar
meios de constrangimento psicológico e social.
Art. 4o Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1o:
I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda
a sociedade;
II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações
de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e
informação;
IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis
diante da identificação de vítimas e agressores;
V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade,
como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e
combatê-lo;
VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos
marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando
mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a
mudança de comportamento hostil;
IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os
tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática
(bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores
e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Art. 5o É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações
recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à
violência e à intimidação sistemática (bullying).
Art. 6o Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de
intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das
ações.
Art. 7o Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias
para a implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa
instituído por esta Lei.
Art. 8o Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua
publicação oficial.
Brasília, 6 de novembro de 2015; 194o da Independência e 127o da República.
DILMAROUSSEFF
LuizCláudioCosta
Nilma Lino Gomes o publicado no DOU de 9.11.2015
Poemas e Crônicas
Ser professor
É compartilhar histórias.
Eternizar boas memórias.
Ser escultor das palavras.
Estimular pássaros a cantar
Ser eterno amante do sonhar.
Ensinar o significado de amar.
Distribuir livros com carinho.
Abrir janelas devagarzinho.
Ser as asas dos passarinhos.
Cintia Machado dos Santos
Você sabe aconselhar?
“Coisas que aprendi ‘… Você não acha que cada uma de nós poderia escrever
pelo menos um folhetozinho, se não um livro (as felizardas), sobre as coisas que foi
aprendendo na vida? O que é que você aprendeu, por exemplo? Em aprender, vale
tudo. Eu, por mim, não aprendi muito – e é por isso que valorizo cada fiapo de
ensinamento que os dias foram me dando. E valorizo sobretudo o que aprendi à minha
própria custa. Não é por vaidade, acho que é porque doeu mais aprender desse modo,
custou mais caro, e a gente esquece menos. Que é que você aprendeu, por exemplo, a
respeito de conselho? Quero dizer dar conselhos? Aprendi que ouvir quem tem um
problema é quase mais importante que aconselhar. Em quanto a pessoa vai falando – e
sabendo que alguém ouve realmente – ela própria vai se esclarecendo. Sem falar que
desabafa também. Outra coisa que aprendi sobre o mesmo assunto, se você disser à
pessoa que ela está ‘completamente errada’, você a coloca na mesma hora na defensiva,
o que também significa “disposição de não aceitar”. E você que está com a melhor boa
vontade do mundo em querer ajudar só consegue é criar uma infeliz animosidade.
Conheço uma pessoa que descobriu um jeito muito bom de ‘contrariar’. Depois que
ouve o maior absurdo responde pensativamente: “É, sim. Mas por outro lado… etc.’ – e
então diz com suavidade o que realmente lhe parece.”
Lispector, Clarice. Página 52. Correio Feminino
Simples mãos
As mãos que rabiscam o papel são as mesmas que trabalham incansáveis
durante todo um dia; estas mesmas mãos sãos as que guiam o filho, ou o neto, no
caminho para escola e na estrada da vida; estas mãos são as que impedem a lágrima
cair e no sorriso escondem seu sofrimento; estas mãos que, quando embriagadas de
amor, se enlaçam às do outro e se sentem plenamente completas.
Estas mãos, ah essas mãos já nem se sentem parte do corpo humano, elas criam vida
própria. Suas mãos, Artemise Galeno são tudo isso e seu coração de escritora salta
afoito do peito para as linhas do papel.
Parabéns por ser tão múltipla assim. Obrigada pelo simples fato de existir na minha
vida e saber me enxergar tão bem, minha tia e uma grande amiga.
Cássia Silva
SONHOS DEPREDADOS
Manhã de 25 de julho de 2015, SP.
Maria Luiza estava sentada no chão do banheiro abraçada à filha Ana Carolina de dois
anos, que estava em seu colo, sem saber o que estava acontecendo. A criança chorava a tristeza de
sua mãezinha.
Nunca me esquecerei daquela segunda-feira chuvosa e marcante. Estava conversando com
uma amiga que trabalhava na Secretaria da Faculdade de Enfermagem, quando resolvicaminhar
até o toalhete. Ao chegar à porta do banheiro deparei-me com aquela cena tão degradante. Sentei-
me ao lado daquela jovem e me ofereci para segurar a sua filha, mas ela hesitou meneando a
cabeça. Inconformada com o seu choro desesperado, tomei a iniciativa de me ajoelhar diante dela e
acariciar os teus cabelos longos e acalentá-la por alguns minutos. Quando se acalmou um pouco,
aproveitei para perguntá-la o que havia acontecido. O que a teria deixado tão transtornada? Ela
demorou em confiar em mim, porque fazia pouco tempo que tinha sofrido uma grande decepção,
mas acabou cedendo ao desabafo.
Indignada, começou a me contar sobre o caos que haviam deixado em sua vida,de voz
trêmula e com lágrimas, explicava em detalhes, que antes de tomar a decisão de carregar sua filha
para Universidade, procurou um lugar para ela ficar, porém, naquele dia infelizmente suas amigas
tinham compromissos.
Sem esmorecer, e na certeza de que todos da turma aprovariam sua decisão, colocou a
mochila nas costas e segurou a filha de um braço só, no outro, um guarda-chuva que só serviu
para atrapalhar. Seguiu para a faculdade com determinação, certa de que não estava fazendo nada
de errado e que as pessoas a entenderiam e, até lhe ajudariam com a filha. Mas nada disso
aconteceu, pelo contrário, primeiramente, já tinha sido barrada na catraca da Instituição, pelo
colaborador que a conhecia de longas datas. Mesmo percebendo que a senhora carregava pesos,
tanto nas costas, como nos braços, não quis saber de facilitar a entrada dela. Ela teve que esperar
uns dez minutos com a filha no colo, para que o colaborador ligasse para diretora. Enquanto isso,
apareceu seguranças na entrada, caso ela insistisse para entrar com a menina.
Em seguida foi liberada e caminhou pelos corredores a caminho da sala de aula, mas estava
achando a reação de algumas alunas, um tanto estranha. Eles aolhavam com desdém, como se ela
tivesse uma doença contagiosa e faziam gestos de reprovação balançando a cabeça.
Quando entrou na sala, não pode imaginar que as colegas, a qual havia estudado com ela,
por tantos anos, debochassem dela de forma tão mesquinha, dizendo que não era para ter levado a
filha para faculdade, que o certo, era ela ter ficado em casa cuidando da menina. Logo pensou: “Eu
devo ter entrado na sala errada” Não demorou muito a professora entrou para dar aula, mas o
barulho de vozes agitadas a fez olhar para trás e perceber que tinha uma criança em seu colo, que
brincava com as canetas de sua mãe, jogando tudo para fora da bolsa. A menininha estava de
cabeça baixa e brincava como se estivesse em sua própria casa. Tão inocente!
Não demorou muito a professora fez diversos comentários, o qual a deixou bastante
envergonhada, se sentindo culpada, por expor a filha naquela situação constrangedora. Isso foi o
bastante para deixá-la transtornada e ter tomado a atitude de arrumar as coisas dela na mochila,
pegasse sua filha no colo, e saísse às pressas pelo corredor a fora, decepcionada com o ser humano.
Enfim, Maria Luiza nunca mais voltou a estudar, faltando apenas um semestre para
realizar o sonho de ser enfermeira e trabalhar para o sustento da filha.
Paula Lessa
Resenhando
Sonhos depredados
A autora caminha com passos decisivos ao clímax da historia e nas entrelinhas deixa soar o
gosto da decepção.Tentou ir em busca de seus sonhos,de uma maneira simples,mas fora impedida
de prosseguir.Seria uma intenção e uma atitude natural.Porém seus sonhos foram depredados e
sua personagem sofrera com a decepção.Sabia agora que não era tão importante permanecer num
recinto onde as pessoas eram egoístas e não se preocupam com os problemas das
pessoas.Decepcionada fugira daquele lugar e nunca mais adentrara numa faculdade.A autora
deixa claro a decepção que tivera num momento tão crucial de sua vida,onde ela poderia ter sido
abraçada pelos amigos de classe,pela professora e pela Instituição.Infelizmente é essa a realidade
que retemos em nós.
Resenhando (Artemise Galeno)
Simples Mãos
As mãos que rabiscam o papel são as mesmas que trabalham incansáveis durante todo
um dia; estas mesmas mãos sãos as que guiam o filho, ou o neto, no caminho para
escola e na estrada da vida; estas mãos são as que impedem a lágrima cair e no sorriso
escondem seu sofrimento; estas mãos que, quando embriagadas de amor, se enlaçam
às do outro e se sentem plenamente completas.
Estas mãos, ah essas mãos já nem se sentem parte do corpo humano, elas criam vida
própria. Suas mãos, Artemise Galeno são tudo isso e seu coração de escritora salta
afoito do peito para as linhas do papel.
Parabéns por ser tão múltipla assim. Obrigada pelo simples fato de existir na minha
vida e saber me enxergar tão bem, minha tia e uma grande amiga.
Cássia Silva
Adentrando nas escolas
Maranhão tem a pior infraestrutura de ensino do país.
Oito em cada dez escolas maranhenses não têm nenhum computador. Só
0,11% dos colégios possuem condições avançadas. Pará, Amazonas, Acre e Piauí
também têm mais de 70% das escolas com estrutura elementar.
Mais de 80% das escolas maranhenses não oferecem computadores a seus
professores e alunos. Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Brasília
(UnB) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mostra que grande parte
dos colégios brasileiros só possui condições mínimas de funcionamento (44,5%).
Distrito Federal é o Estado com melhor infraestrutura de ensino do País
O Maranhão é o Estado que possui a infraestrutura escolar mais precária do
País. Oito em cada dez dos mais de 13 mil colégios maranhenses (80,7%) oferecem
apenas água, sanitários, cozinha, energia elétrica e esgoto aos funcionários e alunos que
os frequentam. Não há salas para diretores, TV, DVD, computadores ou impressoras
nessas unidades.
Se oferecessem esses equipamentos, as escolas entrariam em outra categoria,
avaliadas com infraestrutura básica. Apenas 16,2% das unidades escolares se
encontram nessa situação. Por outro lado, as instituições “adequadas” – que possuem,
além da infraestrutura básica, sala de professores, biblioteca, laboratório de
informática, quadra esportiva, parque infantil e acesso à internet – são mínimas (2,96%,
que representam 404 colégios) e as avançadas, 0,11%.
As condições avançadas foram definidas pela oferta de laboratório de ciências e
ambientes adaptados para o atendimento de alunos com necessidades especiais. Em
todo o Brasil, o cenário se repete: somente 0,6% dos colégios brasileiros podem ser
considerados dentro dessa categoria. No Maranhão, há apenas 15 escolas – entre
públicas e privadas – nessa condição.
Desigualdades
Os responsáveis pela pesquisa – Joaquim José Soares Neto, Girlene Ribeiro de
Jesus e Camila Akemi Karino (todos da UnB) e Dalton Francisco de Andrade, da UFSC
– pretendem acompanhar a evolução da infraestrutura ano a ano e medir o impacto
das estruturas no aprendizado do aluno.
Para eles, as análises por Estado mostram que há muitos problemas de
investimento nos locais mais pobres do País. Situação que não melhorou em 2012, de
acordo com as primeiras análises feitas por eles a partir do último Censo Escolar (ainda
em análise por eles).
Depois do Maranhão, Pará, Amazonas, Acre e Piauí aparecem entre os que
possuem a infraestrutura mais precária. As redes desses Estados possuem,
respectivamente, 77,3%; 75,97%; 75,92% e 70,4% das escolas em condições elementares.
As regiões Norte e Nordeste aparecem no topo da lista dos mais precários.
No outro extremo, estão Estados da região Centro-Oeste, Sul e Sudeste. O
Distrito Federal possui a melhor infraestrutura escolar do Brasil. Apenas 0,98% dos
colégios da capital têm condições elementares e 60,11%, adequadas. Mato Grosso do
Sul, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo têm menos escolas em situação elementar. No
entanto, concentram a maior parte das escolas em situação básica (veja tabela abaixo).
Antonio Augusto Gomes Batista, coordenador do Desenvolvimento de
Pesquisas do Centro de Estudos em Pesquisas em Educação, Cultura e Ação
Comunitária (Cenpec), ressalta que a qualidade de ensino depende de uma boa
estrutura, porque os professores e os alunos precisam se sentir bem no ambiente para
ensinar e aprender.
“As instalações são fundamentais para desenvolver um trabalho pedagógico
adequado. A qualidade depende desse ambiente. A escola tem de ser um lugar
agradável e ter todos os equipamentos necessários para o professor fazer seu trabalho e
a criança aprender. Não são duas coisas distintas”, afirma.
Batista lembra que, na década de 1970, a grande preocupação dos gestores era a
construção de escolas para o atendimento da demanda por vagas. “Eles se
preocupavam com os aspectos mais visíveis. Depois, passaram a falar da qualidade
apenas, como se ela não estivesse ligada às instalações adequadas”, lamenta.
Investimentos e gestão
O Maranhão precisa de mais recursos para investir em infraestrutura, acredita
Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Para sanar
os problemas, ele acredita que o repasse de verbas da União para as redes municipais e
estadual teria de ser maior. Mais dinheiro, porém, não seria útil sem aprimoramento de
gestão.
“O Maranhão faz muita renúncia fiscal, por isso acaba dependendo mais da
União do que outros Estados. Mas, além de deixar de arrecadar, há problemas de
gestão lá. O governo federal precisaria participar mais da gestão da educação básica no
Estado. Não adianta transferir dinheiro se os gestores não executarem os projetos”,
afirma.
Para Cara, mais do que impacto na qualidade de ensino, a infraestrutura dá
“dignidade” aos alunos e profissionais de educação. O Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação, ele ressalta, financia inúmeros projetos para melhorar a
estrutura das escolas. “No fundo, falta vontade política para isso. E o pior é que a
situação do Maranhão não é exceção”, critica.
De 13.639 escolas maranhenses avaliadas no estudo, 11.007 têm infraestrutura
elementar. Quase todas estão localizadas em áreas rurais (9.244). Nessas regiões, há
apenas um colégio considerado avançado e 20 adequados. Na área urbana, o cenário
melhora pouco. Quase a metade (1.763 de 3.924 colégios) possui estrutura elementar,
outros 1.763 são básicos, 384 adequados e 14 avançados.
Dados da Secretaria de Educação do Maranhão comprovam que a estrutura
oferecida a alunos e professores precisa melhorar. Em 2012, havia 259 escolas
funcionando em templos ou igrejas, outras 16 em salas de empresa e 310 nas casas dos
próprios professores (a maioria em área rural). Mais de 2 mil escolas funcionam em
galpões, ranchos, paios ou barracões. As bibliotecas só existem em 1.716 escolas.
Em nota enviada ao iG, a Secretaria de Educação do Maranhão afirmou ter feito
um convênio, no ano passado, com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) e o Ministério da Educação (MEC) para definir “padrões
mínimos das salas de aula, laboratórios, sanitários, bem como demais ambientes das
escolas de ensino médio da rede estadual de educação do Maranhão”.
Até 2015, 1.233 colégios estaduais serão adequados ao projeto de
funcionamento. “A meta é melhorar o ambiente físico das escolas, que serão dotadas
de equipamentos e mobiliários padronizados e modernos. Essas escolas selecionadas
serão climatizadas, reformadas, ampliadas e receberão carteiras e iluminação
padronizadas”, diz a nota.
Por Priscilla Borges - iG Brasília
Educação infantil na Tutoia
A revista Ellas adentrou nas escolas do município de Tutóia e encontrou
escolas bem organizadas,como Maria Joana Barra, e o IEMA.
É importante ressaltar que toda escola tem suas fragilidades e
potencialidades.Nesta escola acontece a democracia,é visível a implementação do
projeto Político Pedagógico e o envolvimento da comunidade em que a escola está
inserida.Parabenizamos a gestão vigente e todo corpo escolar.
Quando o coração está cheio de amor, cheio de perdão...
Mesmo que venham as brigas...E o sentimento negativo
A gente termina lembrando daqueles dias ...da surpresa linda e inesquecível
E de quanto fomos felizes!!!
Não quero passar sozinha, sem você...
E nem viver momentos de total solidão...
Lembrar das nossas brigas de ciúme...
É lembrar que você me deu a mão...eu estava sozinha,sem esperanças
Eu sei que você também sofreu...
Mas eu falei com alguém,muito especial e ele escutou minhas orações
E tudo mudou....Eu já não estava mais me sentindo triste...
Eu precisava fazer alguma coisa para mudar meu visual...
E me revesti de coragem para ir atrás dos meus sonhos.
Plantei meus sonhos e agora estava na hora de colher..Eu não queria perdê-lo.
Marketing
Você já ouviu falar do FLAL? FESTIVAL DE LITERATURA E ARTES LITERÁRIAS
A revita ellas divulga um dos maiores eventos culturais.nesta edição 2,já estão inscritos
164 autores,sendo 72 nos bate-papos e 92 nas entrevistas.Acontecerá nos meses de
Março e Abril deste ano.Vamos divulgar?
Os participantes ( escritores)estão na expectativa esperando o dia D
Administração geral: Luiz Amato
Veja o site: https://youtu.be/0teLYWY1y-U
Você conhece o PORTAL DA ESCRITA?
ACESSE O SITE E VEJA DIVERSAS ATIVIDADES E ENTRETENIMENTO
E PARA VOCÊ QUE É ESCRITOR TEMOS UMA OFICINA CRIATIVA
Aguardamos ainda nesta semana a MÁQUINA DE ESCRITORES, NÃO PERCA ESSE
SITE E ....NAVEGUE.
Administradora: Bruna Giroldo
IEMMa, uma boa escola em Tutoia!
Por: Gabrielle Ramos
O INSTITUTO EDUCACIONAL MARIA MADALENA – IEMMa é uma escola nova em Tutoia, está
em seu sétimo ano de funcionamento, mas já é reconhecida pela sociedade tutoiense pela
qualidade do seu trabalho e pelo compromisso com a Educação, pois já no primeiro ano de
atividade apresentou sucessos de aprendizagem surpreendentes.
Da Educação Infantil ao Ensino Médio, a proposta de ensino do IEMMa parte da Disciplina e da
Afetividade, aliando o ensino tradicional com projetos multidisciplinares, tendo como meta a
aprendizagem de fato. Além disso, a escola vem apostando em atividades consolidadas como
próprias de sua metodologia, ou seja, práticas específicas que incorporadas à rotina já são
seladas como do IEMMa. A escola conta com projetos de iniciação científica desde a Educação
Infantil; participação com dezenas de medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e
Astronáutica e com a melhor nota do Maranhão em 2013, na Olimpíada Brasileira de Química
Jr.; leitura de pelo menos um livro por mês desde a Educação Infantil dentre outras práticas.
Com sensibilidade, eficiência, simplicidade, muito trabalho e com a permissão de Deus, o
IEMMa se destaca na cidade como uma boa escola e aos poucos, crescendo devagar, vem
garantindo a aprendizagem e a boa formação de seus alunos, como também mantendo um
bom relacionamento com as famílias e uma parceria brilhante com professores e
colaboradores. Na verdade, no IEMMa a aprendizagem é para todos!
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