revista geraes ediçao 24

20
REVISTA GERAIS - EDIÇÃO XXIV - ANO III Crônica A Fuga Pág. 17 Congonhas: Festival da Quitanda Uma receita de sucesso Cultura Festival Estação New Orleans-Nova Lima inova ao trazer grandes nomes do blues, jazz e choro incorporando a cultura das duas cidades! Pág. 06 Saúde e Bem-estar A barriga do Jabor Pág. 05

Upload: revista-geraes

Post on 29-Mar-2016

227 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Ediçao 24 da Revista Geraes

TRANSCRIPT

  • 1Editorial

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

    REVISTA GERAIS - EDIO XXIV - ANO III

    CrnicaA Fuga Pg. 17

    Congonhas:Festival da Quitanda

    Uma receita de sucesso

    Cultura Festival Estao New Orleans-Nova Lima inova ao trazer grandes nomes do blues, jazz e choro incorporando a cultura das duas cidades! Pg. 06

    Sade e Bem-estarA barriga do Jabor Pg. 05

  • Editorial Cultura

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III 2

  • 3Editorial Cultura

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

    Editorial

    Expediente

    Participe! Anuncie: (31) 2565-4422 Leitor, Voc tem um canal de interao com nossa revista. partici-pe mandando opnies, crticas e sugestes de matria:[email protected]

    Sumrio

    www.revistagerais.com.br

    Caros leitores,

    O Congresso Nacional tem hoje a chance de resgatar sua imagem diante do povo brasileiro, atravs da CPMI ( Comis-so Parlamentar Mista de Inqurito ), que foi constituda para apurar o maior escndalo da histria do Brasil, o Caso Cachoeira. O caso to grave, que envolve quase todos os setores da sociedade, Governadores, deputados estaduais e federais , vereadores, senadores, Polcia Federal, constru-tora e uma das maiores revistas de informao do pas, a Veja. Pois bem, hora de acompanharmos todo o trabalho desta comisso para que possamos apurar de fato, quem est a favor ou contra a sociedade. Pensamos que neces-srio que todos os suspeitos sejam ouvidos, no importa o partido ou qualquer que seja as empresas envolvidas e se for comprovado o envolvimento de qualquer pessoa ou empresa, que sejam penalizados duramente, conforme de-termina a lei, e sem relaxamento. Em relao revista Veja, que tem a maior tiragem e o maior nmero de assinantes no pas, pensamos que tem que ser alvo de uma investiga-o mais detalhada, pois entendemos ser inadmissvel um veculo de comunicao de tamanha grandeza, estar a ser-vio do crime organizado no pas. Pensamos tambm que qualquer veculo de comunicao tenha seus informantes, mesmo que os mesmos sejam contraventores, mas, estes mesmos informantes determinar o que tem que ser feito, em qual pgina deve ser publicado e at mesmo determi-nar que denncias sejam capa, realmente um absurdo. Defendemos sim a liberdade irrestrita de imprensa, mas com verdade, respeito e tica.

    A Redao

    Revista Geraes

    Av. Gal. David Sarnoff, 117. Bairro EldoradoContagem - MG - CEP: 32210-110Tel: (31)2565-4422Site: www.revistageraes.com.bre-mail: [email protected]

    Sucursal Belo Horizonte. Rua da Bahia, 1148, Conjunto 723 - Ed. Malleta - Centro CEP: 30.160.011 - Tel: 31 2127-3816

    Dr. Adminsitrativo: Luiz Carlos R. de Jesus Diretor Comercial: Joaquim O. Ferreira (Yull Taymaaa)Diretor Cultural: Abner Nasciimento Diretor de Arte: Tiago Bicalho - [email protected]: Yull Taymaa, Luiz Carlos R. de JesusDepto. Jurdico: Dr. William dos SantosProjeto Grfico/Diagramao: Eficaz ComunicaoTiragem: 10.000 exemplares

    A Revista Gerais no se responsabiliza pelos artigos e textos assinados.

    05

    06

    17

    Sade e Bem-estar

    Cultura

    Crnica

  • 4Editorial

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano IIIRevista Geraes - Edio XXIV - Ano III 4

    Estrada Real

    Durante o perodo de colonizao brasileira, as riquezas extradas de Minas Gerais s podiam ser transportadas pelos caminhos oficiais, para que os impostos fossem devidamente cobrados. Esses antigos caminhos, pelos quais escoavam o ouro e o diamante extrados da capitania e destinados Coroa Portuguesa, formam hoje a Estrada Real. Trata-se, portan-to, de um caminho que remonta ao sculo 17 e um dos melhores roteiros do Pas e o mais destacado produto turstico de Minas Gerais.

    Durante o Ciclo do Ouro, em lombo de ani-mais, saam das Minas Gerais cargas valio-sas que ornamentaram igrejas do Brasil e da Europa e encheram os cofres da Coroa. Pelo mesmo trecho, outras cargas chegavam para suprir as necessidades dos pequenos povoa-dos que surgiam entre Diamantina e os portos de Paraty e Rio de Janeiro e por onde tambm passavam escravos, contrabando e ideais de liberdade.

    A primeira via, conhecida como Caminho Ve-lho, o trecho mais antigo de todo o trajeto e corresponde ao momento de interiorizao das Minas Gerais. Surgiu por volta do sculo XVII avanando sobre a serra da Mantiqueira em direo s Gerais. Esse trecho da Estrada Real inicia-se em Paraty (RJ) passando por Guaratinguet e Cruzeiro (SP) e Passa Quatro, Itamonte, Baependi, So Joo del Rei, Congo-nhas, Tiradentes, Ouro Branco e Ouro Preto (MG). Esse caminho era percorrido entre 45 e 60 dias em mdia e, ento, surgiu necessida-de de estabelecer outra rota mais curta, agora para o trnsito das riquezas at a capital.

    Essa segunda via, o Caminho Novo, teve sua construo iniciada em 1698. O encarregado

    desta empreitada foi Garcia Rodrigues Paes, filho do bandeirante Ferno Dias Paes. As tropas e os viajantes encaravam o novo caminho com economia significativa de tempo, cerca de 20 a 30 dias, pas-sando por Petrpolis (RJ), Juiz de Fora, Barbacena, Conselheiro Lafaie-te, Ouro Branco e Ouro Preto (MG). Por volta de 1720, a Coroa deter-minou exclusividade do trfego do ouro pelo Caminho Novo. Postos de controle foram instalados em locais estratgicos para fiscalizar a circulao de pessoas e mercadorias pelos dois caminhos.

    A partir do descobrimento de diamantes na regio do Serro do Frio, este caminho estendeu-se de Ouro Preto at o Arraial do Te-juco, atual Diamantina. Hoje conhecido como Caminho dos Diamantes, corresponde aos lo-cais mais preservados, visto ainda no ter ex-perimentado as conseqncias do progresso.

    A Estrada Real um dos maiores circuitos tu-rsticos do Brasil. Com cerca de 1600km, a Es-trada comeou a ser construda no sculo XVII para ligar a regio do litoral carioca s regies produtoras de ouro do interior de Minas Ge-rais.

    Mais tarde, quando foi feita a descoberta de pedras preciosas na regio do Serro, o cami-nho foi estendido at l, e Ouro Preto, ento capital de Minas Gerais, passou a ser o local de convergncia da Estrada Real. O caminho at o distrito diamantino ficou conhecido como Caminho dos Diamantes.

    Fazem parte do circuito Estrada Real as cidades: Mariana, Catas Altas, Ouro Preto, Diamantina, Tiradentes, Santa Brbara, Morro do Pilar,Jaboticatubas, Conceio do Mato Dentro, Serro, Cocais, Carrancas, Conselheiro Lafeiete, So Joo Del rei, e muitas outras cidades que guardam ainda um pouco da histria do Brasil. Ao todo so 177 cidades no entorno da Estrada Real, sendo 162 em Minas Gerais, 8 no Rio de Janeiro e 7 em So Paulo.

    Vale a pena desvendar esse caminho, rico em Histria e com uma culinria invejvel e com vrias opes de Pousadas e Restaurantes.

    Marcos Piraquara / Pesquisador e Uflogo E-mail: [email protected]

    Histria / Serra do Cip

  • 5Editorial

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

    Sade e Bem-estar

    A barriga do Jabor

    Circula na internet um texto, atribudo a Arnal-do Jabor, que faz apologia ao sedentarismo. Ele prega que o exerccio fsico o primeiro passo para a morte e que o correto praticar o sedentarismo ocioso. Estaria Plato equivo-cado em seu ideal de ginstica para o corpo e msica para a alma? Para Jabor toda forma de exerccio um atentado sade. E o prazer de nadar? A sensao da brisa durante uma corri-da? Os caminhos coloridos de numa caminha-da? Disposio, resistncia, uma infinidade de coisas boas e benfazejas que se sentem somente com o corpo em ao, nada disso faz sentido? Nas linhas dele, no. apenas uma forma de antecipar a morte. Os atletas, com certeza, esto se contorcendo de tanto rir (se era essa a inteno, parabns!), pois a informao exposta no texto jaboriano completamente equivocada, constituindo uma percepo muito rasteira da fisiologia

    humana e suas possibilidades e, o pior, uma viso extremamente tecnicista da atividade fsica em si quando se refere aos esportistas.

    De que vale viver em repouso se a vida uma frentica pulsao de tomos? Ser longevo sem emoo, enterrado na monotonia estti-ca dos dias, sem nunca ter sentido a adrena-lina de escalar uma montanha, mergulhar no mar, banhar-se numa cachoeira, pedalar em direo ao vento ou ser empurrado por ele, saltar de paraquedas, voar de asa delta, su-perar limites? Para que serve a estagnao se a vida feita de movimentos? Inmeros so os benefcios mensurveis e imensurveis da atividade fsica: reduo da presso arterial, melhora da resistncia insulnica e da fora muscular, da mobilidade articular, do perfil lipdico, no bem-estar geral, controle do peso corporal, maior condicionamento fsico, au-

    mento da autoestima, alvio do stress. Outros benefcios s os adeptos e amantes do corpo em movimento e do movimento do corpo co-nhecem: a manuteno da vitalidade da alma, do esprito e suas implicaes na qualidade das relaes interpessoais. Essas por sua vez conferem ao sujeito mais personalidade, au-tonomia postural e, principalmente, humor. Claro, politica e inteligentemente correto.

    Assim, melhor morrer cedo e ter praticado esportes do que ser um Highlander do imo-bilismo que nunca experimentou a aventura de se, realmente, VIVER. O sedentrio pra-ticante de vitrine viva, a vida acontecendo e ele imvel diante dela. O corpo uma obra de arte e sua linguagem expressa atravs dos deslocamentos. A arte nesse sentido vista de uma forma dinmica, com expres-siva motricidade. Deve-se ressaltar ainda a relao de cumplicidade entre o corpo e a mente (mens sana in corpore sano) que nos remete ao poeta romano Juvenal e sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida. No dizer de Therese Bertherart: o corpo tem as suas razes. S h vida em um corpo se hou-ver atividade. fisiolgico!

    Cludia Fernandes de Almeida (http://www.arteesociedade.com/corpo.htm) faz refern-cia a um corpo social, histrico; um corpo que possui uma anatomia emocional, que apreende cada inteno da vida para con-sigo e a concretiza em seu visual, em seu movimento, em suas formas e atitudes psi-colgicas. A atividade fsica vai muito alm da esttica e dos benefcios cientificamente comprovados. sensorial! Uma conexo per-feita entre mente, corpo e meio ambiente. Vivenciando surpresas, superando limites.

    Lidiane Cristina Custdio Fisioterapeuta, Mestre em Cincias da Sade

    Quem se entrega ao permanente cio, no criativo, perdido em justificativas para o nada, grava em epitfio a mais pura inspira-o do poeta: ...passou pela vida em branca nuvem, e em plcido repouso adormeceu; foi espectro de homem, no foi homem, s passou pela vida, no viveu. Ah! Jabor, pra-tique atividade fsica, ou melhor, pratique sade! Com certeza sua criatividade ir fluir como nunca e sua circunferncia abdomi-nal diminuir, minimizando assim o risco de muitas doenas que podero nos privar, mais cedo, de sua brilhante vida!

    Lidiane Cristina Custdio - Fisioterapeuta

    5 Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

  • 6Cultura Geraes

    Um evento que promete ficar marcado na memria de Minas Ge-rais e abrir espao para os grandes talentos da msica mineira ser realizado nos prximos dias 2 e 3 de junho, em Nova Lima, muni-cpio localizado a 20 km da capital. A Estao New Orleans-Nova Lima chega com o melhor do choro, do blues e do jazz com mais de 20 horas de msica, mostra de cinema e espao para a gastronomia e as j famosas cervejas artesanais do municpio.

    Durante esses dias, a Praa Bernardino de Lima, localizada na re-gio central da cidade vai receber grandes nomes do Jazz e do Blues internacional como Leroy Jones Quintet featuring Yolanda Windsay, Cynthia Girtley, Delfeayo Marsalis Quintet, Gary Brown & Kenny Brown, Gunhild Carling and Jazz Festival Brasil Band, Swiss College Dixie Band, Izzy Gordon, Roy Rogers e The Bob Wilber Younger Generation All Stars.

    Nova Lima tambm ser representada por grandes instrumentistas e msicos com apresentaes que passeiam pelo Blues, pelo Jazz e pelo Choro. Bicho Grilo, Beira Kaos, Jader Souza, nix, Luis 7 Irmos e Bu Bu, Amigos do Choro, Acalanto, Cachorro Cego, Lislie Fio-rinni, Fuso e DinilSons Jazz Band prometem encantar o pblico.

    O evento uma realizao da Prefeitura de Nova Lima e conta com a parceria da Band Minas e da produtora Cultura Livre e tem por objetivo fazer um intercmbio entre as cidades dos estados da Louisiana e de Minas Gerais. O prefeito de Nova Lima Carlinhos Rodrigues ressaltou a importncia do evento. Somos uma cidade, que alcanou nos ltimos anos, destaque em diversas reas como

    a educao, a responsabilidade social e o desenvolvimento econ-mico. Nova Lima goza dos melhores indicadores reconhecidos por instituies renomadas como a Fundao Joo Pinheiro, o Sebrae e o MEC, por isso, nada mais natural que busque parcerias com municpios que sejam referncia mundial de diversidade cultural, afirma.

    Nos dois dias de evento, a cerveja artesanal e a gastronomia tam-bm sero contempladas e podero ser apreciadas pelo grande pblico, que vai encontrar no local, esses produtos venda. Alm disso, ser realizada uma masterclass com o norte-americano Bob Wilber considerado um dos melhores do mundo no clarinete e saxofone no sbado dia 2, para promover um intercmbio entre os artistas internacionais, os msicos locais e os estudantes da Es-cola Municipal de Msica Jos Accio de Assis Costa Z Fuzil e do curso de msica da Universidade Federal de Minas Gerais

    Para promover um intercmbio entre os municpios, o prefeito pro-ps uma parceria musical com a cidade de Nova Orleans e enviou ao local o secretrio municipal de Comunicao, Epaminondas Bit-tencourt Neto, que afirmou que Nova Lima tem uma tradio cul-tural e musical muito rica e que deve ser mostrada para o mundo. Esse evento uma oportunidade mpar para que as duas cidades troquem essas riquezas musicais. ainda uma forma de valorizar no s os msicos locais, como tambm, a gastronomia e os nos-sos estudantes do Cempre que vo atuar como intrpretes dos msicos internacionais.

    Por: Bin Zimmer - Cantor e compositor

    Festival Estao New Orleans-Nova Lima inova ao trazer grandes nomes do blues, jazz e choro

    incorporando a cultura das duas cidades!Msicos internacionais e da cidade fazem um verdadeiro

    espetculo dedicado ao Jazz, Blues e Choro

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

  • 7 Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

    Cultura Geraes

    ESTAO CINEMA

    DIA 28.05.2012 segunda-feira, s 20h Cotton ClubDIA 29.05.2012 tera-feira, s 20h Brasileirinhos - Grandes encon-tros do Choro Contemporneo

    ESTAO MSICA

    DIA 02.06.201210h (Teatro Municipal) masterclass com Bob Wilber11h30 (Palco Nova Lima) Amigos do Choro12h (Palco New Orleans) Leroy Jones Quintet featuring Yolanda Windsay13h30 (Palco Nova Lima) Jader Souza 14h (Palco New Orleans) Swiss College Dixie Band15h30 (Palco Nova Lima) Lislie Fiorinni 16h (Palco New Orleans) Izzy Gordon17h30 (Palco Nova Lima) Fuso Msica Instrumental18h (Palco New Orleans) Bob Wilber Younger Generation All Stars19h30 (Palco Nova Lima) Beira Kaos20h (Palco New Orleans) Gary Brown e Kenny Brown

    21h30 (Palco Nova Lima) Cachorro Cego22h (Palco New Orleans) Gunhild Carling and Jazz Festival Brasil Band

    DIA 03.06.2012

    12h (coreto) Tributo a Z Fuzil e Mestre Sabino com as Corpo-raes musicais Unio Operria, Sociedade Musical Santa Efignia e Sagrado Corao de Jesus 12h30 (Palco New Orleans) Cynthia Girtley14h (Palco Nova Lima) Banda nix 14h30 (Palco Nova Lima) Grupo Acalanto15h (Palco New Orleans) Swiss College Dixie Band16h30 (Palco Nova Lima) Lus 7 Irmos e Banda Bu Bu17h (Palco New Orleans) Roy Rogers 18h30 (Palco Nova Lima) DinilSons Jazz Band 19h (Palco New Orleans) Gunhild Carling and Jazz Festival Brasil Band20h30 (Palco Nova Lima) Bicho Grilo21h (Palco New Orleans) Delfeayo Marsalis

    PROGRAMAO ESTAO NEW ORLEANS - NOVA LIMA

    7

  • 8Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

    Poesia Geraes

    VERSOS NTIMOSVs?! Ningum assistiu ao formidvel

    Enterro de tua ltima quimera.

    Somente a Ingratido esta pantera

    Foi tua companheira inseparvel!

    Acostuma-te lama que te espera!

    O Homem, que, nesta terra miservel,

    Mora, entre feras, sente inevitvel

    Necessidade de tambm ser fera.

    Toma um fsforo. Acende teu cigarro!

    O beijo, amigo, a vspera do escarro,

    A mo que afaga a mesma que apedreja.

    Se a algum causa inda pena a tua chaga,

    Apedreja essa mo vil que te afaga,

    Escarra nessa boca que te beija!

  • Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III9

    Cidades Geraes

  • Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III 10

    Cidades Geraes

  • Cidades Geraes

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III11

  • Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III 12

    Cidades Geraes

  • Cidades Geraes

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III13

  • 14

    Editorial

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

    Cidadania

    O deputado Durval ngelo (PT) destacou os avanos na rea de segurana e os bai-xos ndices de criminalidade registrados em Contagem nos ltimos anos, durante o frum de discusso Segurana Pblica e Cidadania, realizado no ltimo dia 22, no Espao Tenda do municpio, na Praa Presi-dente Tancredo Neves, Bairro Camilo Alves. No evento foram debatidas aes desenvol-vidas para prevenir e combater a criminali-dade na cidade. Alm disso, foram apresen-tadas propostas que visam maior articulao e integrao das foras de segurana do Estado com as polticas pblicas sociais e culturais do municpio.

    O Frum foi mediado pelo presidente da Comisso de Direitos Hu-manos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval ngelo, e convidados especialistas no assunto, como o titular da De-legacia de Homicdios de Contagem, Luciano Vidal, o comandante da 2 Regio da Polcia Militar de Minas Gerais, coronel PM Irani Alve-ar, e o membro efetivo da Comisso de Segurana Pblica da ALMG, deputado Sargento Rodrigues.

    Hoje em seu quinto mandato consecutivo como deputado estadual, Durval ngelo lembrou que logo no incio de sua vida pblica, como vereador de Contagem, no final da dcada de 1980, j propunha a criao da Guarda Municipal do municpio, o que s foi viabilizado cerca de sete anos atrs. Criada em 2005, a corporao conta hoje com mais de 200 integrantes. Nesse perodo, ela consolidou sua atri-buio e compromisso na proteo escolar, parceria na fiscalizao

    de trnsito, de meio ambiente e de posturas, assim como na Defesa Civil, marcando presen-a fsica em prdios municipais, praas, feiras e em grandes eventos. Hoje, nossa Gurada Municipal detm uma excelente imagem no s junto populao, mas tambm em parce-rias importantes com rgos locais de Defesa Social e tambm em nveis estadual e federal, destacou Durval ngelo.

    Recentemente, foi publicado um edital da Pre-feitura de Contagem para contratao de mais

    200 membros da corporao. Durval ngelo acentuou ainda que o salrio pago aos guardas municipais do municpio um dos mais altos do pas. Hoje, os guardas municipais de Contagem cumprem jornada de trabalho de 40 horas semanais, em sistema de planto, e recebem at R$ 1.408,00.

    Durval ngelo observou ainda que a conservao do patrimnio p-blico de Contagem no seria possvel sem o policiamento ostensivo da Guarda Municipal. Nos ltimos anos a cidade ganhou uma srie de obras importantes, alm de equipamentos pblicos para toda a populao, que hoje se orgulha de viver numa cidade aconchegante e cada vez mais moderna. E isso no seria possvel sem a presen-a da Gurda Municipal na vida de todos ns, disse Durval ngelo, lembrando, ainda, que alm da preservao do patrimnio pblico, os ndices de criminalidade no municpio vm caindo consideravel-mente, fruto da ao conjunta entre a Guarda Municipal e as poli-cias Militar e Civil.

    Durval ngelo - Deputado Estadual (PT)

    Segurana pblica e cidadania em Contagem

    Presidente da Comisso de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa

    de Minas mediou evento sobre Segurana Pblica e

    Cidadania no municpio

  • 15

    Editorial

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

    Cultura

    Virada Cultural: a nova vedete de BH

    bem sabido que nossa capital, Belo Horizonte, apresenta como diferencial turstico seus atrativos gastronmicos, histricos e culturais. No entanto, mui-to pouco se produz ou se divulga nessa ltima categoria. Nossa referncia de produo artstica e cultural advm, seno, das grandes companhias de espetculos - isso quando importam suas peas teatrais e shows para uma curta temporada na cidade.

    Mas, esse cenrio tende a apresentar mudanas, melhor dizendo, a virar li-teralmente. que foi sancionada em Belo Horizonte a lei que institui o even-to Virada Cultural em Belo Horizonte. De nossa autoria, o projeto prope a realizao de 24 horas ininterruptas de programao cultural em diversos pontos da capital mineira, em um final de semana do ms de setembro, anu-almente.

    Embora inspirado em modelos semelhantes fora do estado e at do pas, este evento pode ser o precursor de grandes ideias para potencializarmos a vertente do turismo de lazer e cultura de Belo Horizonte, democratizando, inclusive, as oportunidades de acesso de todas as classes sociais aos diversos gneros artsticos.

    Com o objetivo de alimentar, gradativamente, a cidade com opes de la-zer e cultura mais acessveis a todos, buscamos com o projeto uma iniciativa democrtica, que permita a livre expresso dos diversos gneros e favorea a produo local, com destaque para os artistas iniciantes, ansiosos por um impulso para mostrar seu talento e habilidades. E uma das caractersticas da Virada Cultural , exatamente, servir de vitrine para esses novos artistas.

    Conceito novo de viabilizar diverso aliada cultura em Belo Horizonte, a Virada Cultural tem como matriz a Nuit Blanche (do francs, Noite Branca) de Paris. Um evento criado pela prefeitura da capital francesa em 2002, e que oferece 24 horas de apresentaes culturais gratuitas e abertas a todos em vrios pontos da cidade.

    De maneira bem prtica, possvel transitar pela madrugada nas ruas da cidade luz e encontrar manifestaes artsticas em vrios monumentos, pontos tursticos e galerias de arte, que ficam abertos a noite toda, virando o dia, e com iluminao elaborada. As ruas se transformam em palcos a cu

    aberto para as apresentaes de msica, teatro, dana, comdia, stand-up, culturas populares, cinema, literatura, circo, pera, intervenes urbanas e artes visuais.

    Adaptando a ideia para Belo Horizonte, e respeitando-se as caractersticas culturais, urbansticas e de segurana pblica, a ideia agregar, em uma rea central, como ocorre em So Paulo, um ponto principal de apresentao artstica musical e, em diversos pontos regionais, simultaneamente, outros eventos acontecem, interagindo com a populao.

    E essa proposio parece ter cado nas graas da populao brasileira. Em So Paulo, a Virada Cultural acontece desde 2005 - inspirada na ideia france-sa - e, dois anos depois, todo o estado paulista aderiu proposta. Anualmen-te, acontecem viradas culturais em municpios do interior e litoral paulista e, s este ano, 24 cidades j confirmaram o evento.

    No Rio de Janeiro, o evento foi popularmente batizado de Virado Carioca e em Recife, ganhou o nome de Virada Multicultural. Tambm promovem a festa as capitais Curitiba, Recife, Manaus e Braslia.

    Agora, Belo Horizonte passa a integrar esse circuito e inserir em seu calen-drio mais essa opo que muito nos orgulha, pois a oportunidade de co-locarmos em evidncia o que a cidade tem de melhor: um povo bonito, de bem, que sabe produzir arte e cultura e receber com cortesia e hospitalidade aqueles que vm atrados pela beleza das Gerais.

    Em tempo:

    No ltimo dia 23 de maio, realizamos uma grande audincia pblica, na Cmara Municipal de Belo Horizonte, com a participao de mais de 400 pessoas, entre representantes dos poderes pblicos municipal e estadual, entidades de classe, movimentos e produtores culturais de Minas e de So Paulo, artistas, profissionais que lidam com a arte e a cultura, entre outros segmentos. Temos certeza de que a Virada Cultu-ral de Belo Horizonte ser um show!

    Daniel Nepomuceno - Vereador Belo Horizonte (PSB)

  • Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III 16

    Gastronomia

    La GreppiaLocalizado estrategicamente rua da Bahia, 1196, entre Av. Augusto de Lima e Rua dos Gua-jajaras, prximo Conexo Aeroporto, est o La Greppia, Restaurante e Chopperia. Com um cardpio de nvel internacional e um atendimento nota 10, o La Greppia o nico restaurante 24 horas da regio e um dos poucos de Belo Horizonte preparado para atender os mais exigentes clientes. Conta ainda com o mais famoso rodzio de massas, com 15 tipos diferentes, 2 caldos e duas sobremesas.Alm de satisfazer os paladares mais aguados, a Casa conta passo a passo, a histria de Belo Horizonte, atravs do acervo fotogrfico exposto em seu salo. Vale a pena con-ferir e, como dizia Rmulo Paes: Minha vida essa, subir Bahia e descer Floresta, aproveitando aquele Chopp cremoso do La Greppia. A seguir, Silvana Paradelle, sua eficiente administradora , fala para a revista Geraes um pouco da histria e expectativa da Casa para Copa do Mundo 2014.

    Geraes - Silvana, fale--nos um pouco sobre o La Greppia?

    Silvana - O La Greppia tem 15 anos, ou seja, far 15 anos agora em agosto. Comeamos como uma casa normal, abrindo de dia e fechando noite. Depois de um certo tempo, o ento

    prefeito de Belo Horizonte, Clio de Castro, desenvolveu o projeto Bahia 24 horas. Ele me procurou e falou sobre sua idia, achei muito interessante e disse: Bom, para iniciar o projeto, vamos comear a abrir o La Greppia 24 horas, ento desde 1999 estamos 24 horas no ar. Temos orgulho de sermos o pioneiro deste projeto.

    Geraes - Ento foi a 1 casa a aderir ao projeto?

    Silvana - Sim, fomos a primeira casa aderir ao projeto que, infelizmente

    no foi frente, mas o La Greppia continua 24 horas at hoje.

    Geraes - Foi um fator que contribuiu para que a casa virasse referncia na noite de Belo Horizonte?

    Silvana - Sim, com certeza, at mesmo por estarmos situados bem prxi-mos aos hotis, teatros, sada para o aeroporto, centro de conveno etc. E muito comum a presena de artistas, homens de negcios,etc.

    Geraes - Qual a expectativa da Casa em relao aos eventos das Copa das Confederaes e a Copa do Mundo?

    Silvana - Estamos nos preparando desde j, em parceria com o Sindicato dos hotis e restaurantes, no sentido de capacitar todos os nossos funcion-rios, junto escolas de idiomas entre outros...

    Geraes - Ento o La Greppia estar mais que preparado para receber os turistas que viro para esse evento?

    Silvana - No medimos esforos para que isso acontea. Nosso intuito sempre trabalhar para que nosso atendimento seja sempre melhor, fazendo com que todos nossos clientes fiquem satisfeitos com a Casa.

  • 17

    Crnicas

    Basta! Estou farto! Novamente a mesma histria, todos me dizem o que fazer e como fazer... Voc tem que fazer isso, fazer aquilo, deste e daquele jeito. E o que quero? No importa? Cada dia estou mais convencido que no.

    Meu senso critico est na sola do p. Minha vida se resume em seguir modismos: usar roupas e sa-patos que no me agradam nem um pouco. Gastar o dinheiro que no tenho e para piorar, tudo isso para pessoas que no gosto, seres intragveis.

    Mesmo fazendo de um tudo para ser aceito no grupo e na maioria das vezes me anulando. Ain-da sou intitulado de Z... Z Man, Z Qualquer, Z ningum. Chega! Vou tomar uma atitude... J que tenho a fama vou deitar e rolar na cama... Vou fugir jogar tudo para o alto, chutar o balde e nem quero saber se tenho fora suficiente para derrub-lo ou se seu contedo seja l qual for, vai espirrar em minha cara. Que se danem! O Z aqui vai mostrar que tem muita coragem...

    A primeira coisa que quero me esquivar, man-dar para o espao o meu nvel de conscincia e meu senso de responsabilidade. Esta lucidez me d nuseas... Quero me divertir, sem culpa e sem pudor... Na verdade quero mesmo gozar, no im-porta como e nem com quem... Para comear vou chamar minha amiga branquinha, aquela gostosa, com certeza vai me deixar de fogo, com o corpo todo aquecido, as faces rubras e febris e o mais importante eufrico.

    Ah! Minha gostosa, quando estou com voc sinto que fico cada vez mais forte, transbordo ousadia e sobra-me coragem. Torno-me um homem com H, o poderoso macho alfa. incrvel como voc me faz bem, como se fosse um passe de mgica.

    Est decidido! Por todos os caminhos que andar, tu estars comigo, sempre junto de minha pre-sena, debaixo das sentinelas do meu olhar e do toque firme de minhas mos famintas. No quero nem saber, voc estar comigo em todos os luga-res, seja no trabalho, na escola, no banho e princi-palmente na cama.

    Nos dois formamos uma dupla explosiva, nossas noites so animadssimas, fazemos uma tremen-da baguna na cama, o quarto fica pequeno para ns... Venha meu amor, cola seu corpo no meu, quando estamos juntos no preciso de ningum, voc me basta, eu me basto, ns nos bastamos...

    Por hoje chega! Vamos descansar, vem pra per-to... Vamos dormir um pouco. Sono pesado, cor-po anestesiado e ausncia de sonhos. Amanhece, manh cinzenta e chuvosa. Minhas mos pro-curam meu amor, gesto vazio, cama vazia e fria. Onde est minha branquinha? Olho para o cho e a vejo cada, sozinha, seca e vazia. Meu corao dispara, minha boca fica seca e minhas mos tr-mulas, levanto de sobressalto, te acolho em meus braos e te conduzo para nossa cama, fao respi-rao boca-boca, na esperana de uma gota de vida... Tudo em vo! o fim!

    Caminho de um lado para o outro, pensando o que fazer com o corpo... J sei! Vou enrolar em um papel e desovar o cadver. Local ideal: o bar de seu Juca, em frente de minha casa. Isto mesmo, troco este defunto e por uma branquinha novinha em folha, uma bela e vistosa garrafa de cachaa. Deixei de ser o Z Ningum para me tornar o Z Pinguinha.

    Minha casa passou a ser a sarjeta, as caladas imundas e minha famlia os cachorros doentes e as pessoas srdidas. E mesmo assim, no sinto nada, fico anestesiado em uma constante fuga de mim, me escondendo atrs de uma cara de felici-dade, uma mascara de bbado.

    Danielle Ribeiro Santos [email protected]

    A Fuga

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

  • 18Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

    Entrevista

    Renato Teixeira, um dos maiores cones da MPB, em especial da msica sertaneja de raiz, em um papo informal com a Revista Geraes, durante show em Congonhas, na 12 Festa da Quitanda, fala um pouco de sua carreira, parcerias, seu amor por Minas e seus projetos.

    Geraes - Renato, quanto tempo de es-trada?

    Renato Teixeira - Bem, muito tempo, mas profissionalmente iniciei no final dos anos de 1960 e comeo dos anos 70, mas a msi-ca sempre fez parte da minha vida, comecei a compor ainda menino, 8, 9 anos...

    Geraes - E as parcerias, principalmente com Almir Sater?

    Renato Teixeira - Alm de parceiro dos maiores sucessos, Almir mais que amigo,

    companheiro, tanto que somos mesmo uma famlia, minha filha casada com o fi-lho dele , ento somos mais que irmos, um casamento de almas.

    Geraes - Qual seu sentimento em relao ltima perda da nossa msica sertaneja, o Tinoco?

    Renato Teixeira - Uma perda lamentvel, primeiro Tunico, agora o Tinoco, realmente o Brasil perdeu muito, eles representaram muito para a cultura brasileira, assim como Pena Branca e Xavantinho, deixaram uma lacuna que jamais ser preenchida.

    Geraes - Quais so seus prximos pro-jetos?

    Renato Teixeira - Estou trabalhando em dois projetos, um com o Serjo, (Srgio Reis), s que desta vez faremos diferente,

    ele grava os meus sucessos e eu os deles, e o outro com Almir, com canes inditas e outras regravaes de antigos sucessos.

    Geraes - Renato, o cavalo foi trocado pela Pick Up?

    Renato Teixeira - No tem como frear o desenvolvimento, o serto no mais o mesmo, mas o mais importante que nos-sas razes sejam respeitadas e preservadas.

    Geraes - Renato, Minas sua segunda casa?

    Renato Teixeira - Posso dizer que sim,, tenho uma profunda admirao por Minas, aqui tenho um pblico fiel, cativo e o meu amor por Minas se renova a cada dia.

    Por Yull Taymaa

    Anuncie conoscoTel.: (31) 2565-4422 | 2127-3816

  • Cobertu

    ra Jo

    rnalstica

    Produo Grfica e Editorial de

    Livros, Jornais e Revistas

    Relaes Pblicas/ Organizao

    de Eventos/Cerimonial Assessoria de ImprensaConsultoria Estratgica em Projetos Institucionais

    Criao de Sites e Organizao de Contedos

    Media Training

    www.eficazcomunicacao.comAv. Francisco Sales, 329 Sala 1302

    CEP: 30150-220 Belo Horizonte/MG (31) 3047-6122 [email protected]

    Seja na sua

    comunicao

    Gerenciamento de crise

    Cursos e muito mais...

    Acerte no alvo

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III19

    Desenvolvimento sustentvel esse um dos

    objetivos do Consrcio Intermunicipal da Bacia

    Hidrogrfica do Rio Paraopeba (Cibapar) que pro-

    move uma srie de debates com empresrios, pro-

    dutores rurais e moradores de comunidades ribei-

    rinhas. Viabilizar a preservao das guas do Rio

    Paraopeba est entre as metas do grupo. Dezes-

    sete dos 48 municpios da bacia do rio Paraope-

    ba declararam estado de emergncia em funo

    das chuvas. Diante dessa realidade, a proposta

    definir aes que estabeleam harmonia entre o

    crescimento econmico e a preservao ambien-

    tal nestes locais. Dia 2 de maro, s 9 horas, o Ci-

    bapar realiza, em Betim, mais um encontro aberto

    a quem se interessar pelo assunto.

    PRESERVAO ambiental

    O Sicoob Coopemg, cooperativa de crdito dos policiais e bom-beiros militares, policiais civis e profissionais da Secretaria de Estado da Educao, lanar em breve uma revista comemorati-va aos 13 anos da entidade. O objetivo da publicao reunir as principais informaes da cooperativa, dados gerais do segmen-to e algumas das principais contribuies que o cooperativismo oferece sociedade na construo de um mundo melhor para todos. Segundo o Capito Luiz Rodrigues Rosa, presidente do Sicoob Coopemg, consolidar a unio do setor em torno de uma agenda comum um dos maiores desafios dos tempos atuais. Um gargalho a ser superado com vistas a promover o fortaleci-mento do cooperativismo de crdito em Minas e em todo o pas.

    13 anos do SICOOB COOPEMG

    eraes gerais

    A disseminao de pragas consideradas efeitos da globaliza

    o, suas implicaes sociais, econmicas e ambientais so tem

    as centrais

    abordados no livro indito A Invaso perigosa do Mexilho Dou

    rado e de outras pragas Riscos para a sade da populao e pa

    ra a econo-

    mia do Brasil, que ser distribudo na Conferncia das Naes U

    nidas sobre desenvolvimento sustentvel, a Rio +20. Escrito pela

    jornalista

    e ambientalista premiada Dorinha Aguiar, o livro tem ilustrae

    s da artista plstica Lu Catizane e voltado para todas as idade

    s.

    O objetivo conscientizar toda a populao sobre a responsabi

    lidade de cada em relao ao futuro do planeta Terra, ou seja, se

    nsibilizar as

    pessoas sobre a importncia de se inserir em campanhas outras

    espcies exticas, em especial contra o mexilho dourado, molu

    sco invasor

    vindo da sia, que j transtorna diversos segmentos industriais

    , a exemplo do saneamento, a produo de energia e de alimen

    tos, a pesca.

    O livro A invaso perigosa do Mexilho Dourado e de outras

    pragas Riscos para a sade da populao e para a economi

    a do Brasil

    alerta para essa questo, uma vez que se trata da segunda pior

    causa da destruio de ecossistemas. A disseminao de espc

    ies exticas

    histrica e se agrava na medida em que os oceanos e mares

    so os principais canais para o comrcio e transporte pelo Pla

    neta. Desta

    forma, afligem a quantidade e a qualidade de empregos, bem

    como a produo e o custo da energia, alm da produo de

    alimentos, a

    quantidade e qualidade da gua reflexos que alertam para o ri

    sco de catstrofes ambientais e, consequentemente, sociais e ec

    onmicas,

    explica Dorinha Aguiar.

    A publio tem o patrocnio da Eletrobrs, Governo Federal e re

    alizao do Movimento pelas guas y Atmosfera (Maya).

    MEXILHO DOURADO

  • 20

    Cultura

    Revista Geraes - Edio XXIV - Ano III

    AssistA tV AssembleiA, em bH, cAnAl 35 UHF

    www.almg.gov.br l @assembleiamg

    SADE

    ASSINE

    CARAVANA DA SADEUm gESto SimplES poDE mUDAR A SADENo bRASil: SUA ASSiNAtURA.

    MINAS MAIS IGUAL

    uma campanha que tem como objetivo conseguir assinaturas para apresentar um projeto de lei

    de iniciativa popular na Cmara dos Deputados, em Braslia, e buscar mais recursos da Unio para a

    sade. claro que a Assembleia de Minas apoia essa iniciativa da Associao Mdica Brasileira (AMB),

    da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Academia Nacional de Medicina (ANM). E conta com a

    sua participao. V at um posto de coleta de assinaturas na Assembleia Legislativa, prefeituras ou

    cmaras municipais. So necessrias, em todo o Pas, 1.499.999 assinaturas. Mais a sua.

    ASSINE POR MAIS SADE PARA TODOS.