revista ecoturismo
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Edição 212TRANSCRIPT
Alguns talentos brasileiros acabam indo para o exterior.
Mas com o Ciência sem
Fronteiras, eles voltam ainda
melhores.
As chamadas já estão abertas. Informe-se no site www.cienciasemfronteiras.gov.br
Ciência sem Fronteiras é o programa do
governo brasileiro que, até 2014, vai destinar
a alunos de graduação e pós-graduação
mais de 100 mil bolsas para intercâmbio no
exterior, além de trazer cientistas de renome
e jovens pesquisadores que se destacam lá
fora. São os melhores alunos brasileiros nas
melhores universidades do mundo.
Ministério daEducação
SUMÁRIOEdição 212– Ano 21 – Dezembro 2011.
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REVEILLON EM SALVADORO MELHOR DO BRASIL - 04
Nordeste brasileiro avança em desenvolvimento industrial- 20
COP 17) - 06
08
Peru o vale sagrado - 10
Hércules Góes – MTB 15.973Diretor e Editor
Paulo CorrêaDiretor Adjunto
André Vinícius G. GóesDiretor Comercial
Hércules Magnus G. GóesEditor Assistente e Mídias Eletrônicas.
Olinda MarinhoDiretora Executiva
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Edição 212 - Ano 21 - Dezembro 2011
EDITORIAL
Uma publicação de H. J. Jornais e Revistas de Turismo Ltda ME.
Ao chegar no encerramento do ano de 20ll, que foi proclamado pela Onu como o Ano Internacional das Florestas, com o Brasil no epicentro da questão ambiental mundial e com a polêmica votação do Código Brasileiro Florestal, que vem sofrendo críticas da comunidade ambiental internacional, a Revista Ecoturismo, que caminha para a sua maioridade em março de 20l2, resolveu enfrentar de frente um dos temas mais po-lêmicos desta década.
Abrimos nossas paginas para ouvir outros lados da questão que envol-vem a Construçao da Usina Hidreletrica de Belo Monte, já que a mídia mundial tem dado todas as aberturas para apenas aqueles que criticam abertamente a construção desta obra do século XX e XXI. Assim é que partindo de Holywood nos EUA, temos vozes de cineastas engajados no pleito ambiental, artistas nacionais e estrangeiros, líderes indígenas têm procurado afirmar as vicissitudes de Belo Monte no Pará que está sendo sondado para ser dividido em 3 estados, dentro de um só Estado.
No Brasil, comunidade de astros tem se mostrado favorável a profundas críticas contra a obra amazônica e recentemente um fato novo surge no horizonte que é uma comunidade de estudantes universitários paulistas que, ao contrario deste outro grupo de contrários a obra, estão mostran-do e provando que a Usina de Belo Monte é um turbilhão de construção de energias limpas e renováveis, portanto de grande utilidade para o Brasil e seu meio ambiente.
Abrimos as páginas para os lados sustentáveis de Belo Monte e já que não se faz gemada, sem quebrar os ovos, não existe absolutamente qualquer obra que de alguma forma não agrida um pouco o meio am-biente.
Desta forma, como o apagão pode chegar ao Brasil novamente e não existe possibilidade no momento de crescimento nacional de uso de outras energias renováveis que sejam menos poluentes que a Usina que será construída no Estado do Pará, vamos nos acostumando com a Belo Monte e minimizando seus impactos sócio ambientais e buscando a mitigação tão necessária para um meio ambiente íntegro e o menos atingido possível, buscando a contenção da onda de aumento de gases de efeito estufa e contra o aquecimento global.
Na Cop l7 o Brasil se compromete novamente com metas ousadas de re-dução de gases de efeito estufa e exibe compromisso contra as mudan-ças climáticas que atingem o planeta poderosamente, como se constata com El Nino, La Nina e outros fenômenos climáticos devastadores.
No turismo, falamos de locais míticos como Fernando de Noronha, terri-tório pernambucano tão espetacular quanto a beleza de Machu Picchu, o Lago Titicaca no Peru que estamos abordando em algumas edições nacionais e internacionais como é o caso desta edição nas mãos de nossos leitores.
As vésperas da Rio + 20, uma agenda internacional climática que o Bra-sil hospedará em Junho de 20l2 e outros eventos turísticos e ambientais, vamos nos preparando para grandes desafios e testemunhas oculares das grandes mudanças deste país.
Hercules Góes, Editor e fundador do Jornal e Revista Ecoturismo rumo à Maioridade (21 anos)
Após meses de debate no Senado Federal, a propos-ta de renovação do Código Florestal (PLC 30/2011) foi aprovada por unanimidade dos senadores em 6 de dezembro, na forma de substitutivo dos senado-res Luiz Henrique (PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC) para o texto do então deputado Aldo Rebelo (PCdoB--SP). O texto, que traça os limites entre a preservação de vegetação nativa e as diversas atividades econô-micas, tanto no campo quanto nas cidades, volta à Câmara dos Deputados, que deve deliberar sobre a matéria somente em 2012.
Tal conjunto de leis, caso seja avalizada pela Câmara de Deputados e pela presidenta Dilma Rousseff, terá a vocação de atender tanto às necessidades de pro-teção ambiental quanto às necessidades da agricul-tura brasileira. Nesse escopo, sem sombra de dúvi-das, será um Código capaz de trazer benefícios para o setor do turismo ecológico.
O novo Código Florestal estabelece disposições tran-sitórias - para contemplar as chamadas “áreas con-solidadas”, em que há atividades agrossilvopastoris em Áreas de Preservação Permanente (APPs) - e dis-posições permanentes, com critérios a serem segui-dos a partir da data de 22 de julho de 2008, data da publicação do Decreto 6.514/2008, que define penas previstas na Lei de Crimes Ambientais. A mesma data é o marco temporal para isentar de recuperação as propriedades rurais de até quatro módulos que des-mataram as Reservas Legais (RLs).
De acordo com o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), presidente da Comissão de Agricultura do Senado, esse texto, que pode ser considerado resultado de um amplo debate com a sociedade, faz justiça aos agricultores que no passado se embrenharam na mata fechada, com a missão – governamental – de desbravar a floresta e construir o Estado de Rondô-nia.
“Com o texto aprovado, podemos dizer que está as-segurado o direito em manter as áreas consolidadas com atividades produtivas. Tais atividades, hoje, não se resumem à produção de alimentos, no formato mais tradicional de agronegócio, mas também em
outras atividades empreendidas no campo, de forma racional e ambientalmente equilibradas, tais como as atividades de ecoturismo”, observa Acir.As atividades do ecoturismo, de uma forma geral, podem e devem ter uma íntima e equilibrada relação com o meio ambiente, e encontrarão no novo Código Florestal Brasileiro, nos termos aprovados pelo Se-nado Federal, um aliado para seu funcionamento. A pesca, um dos atrativos mais fortes desse tipo de tu-rismo em Rondônia, por exemplo, assim como as pro-duções familiares de produtos biodinâmicos, e outras formas de cultivos sustentáveis, serão beneficiadas com a criação, por exemplo, do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e pelos Programas de Regularização Am-biental (PRA).
Segundo Gurgacz, isso vai acontecer porque com um texto mais racional e menos radical, o produtor rural e o empresariado do setor do ecoturismo terão não apenas um conjunto mais claro de leis, mas sim uma flexibilização maior para que ele possa interligar as preocupações ecológicas com as suas metas econô-micas.
Um dos exemplos desse tipo de situação vantajosa aferida pelo novo Código se refere ao manejo susten-tável. Com o texto aprovado no Senado será admitida a exploração econômica da reserva legal mediante manejo sustentável, com procedimentos simplifica-dos para a pequenas propriedades, onde poderão ser computados plantios de árvores frutíferas, orna-mentais ou industriais, cultivadas em consórcio com espécies nativas. Será obrigatória a recomposição da reserva legal em até dois anos, em caso de desmata-mento ilegal a partir de 22 de julho de 2008.
Como é possível ver, a grosso modo, o ecoturismo, como um setor intimamente ligado ao meio rural e agrícola, tem tudo para ver com bons olhos o trabalho realizado pelo Senado, com os debates promovidos em torno do Código, a preocupação com o equilíbrio e o bom senso. Assim como o agronegócio brasileiro (responsável por grande parcela do PIB brasileiro), este setor tem tudo para crescer ainda mais, sem desrespeitar o meio ambiente.
SENADO FEDERAL
Novo Código Florestal busca equilíbrio entre proteção ambiental e produção agrícola
Senador Acir Gurgacz, presidente da Comissão de Agricultura, destaca
Revista Ecoturismo6
REVEILLON EM SALVADORO MELHOR DO BRASIL
Revista Ecoturismo 7
Dentre uma das festas mais cobiçadas está o famoso réveillon do Farol da Barra. Em uma das praias mais conhecidas da Bahia, a atração para 2012 será a banda Parangolé. A partir das sete horas da noite a areia do Farol da Barra já começa a esquentar com o calor baiano, alegria, empolgação e muito axé.
O acesso à praia é comunitário, sem qualquer custo, porém há opções de camarotes para quem deseja um réveillon VIP. Uma opção é o Espaço do Camarote Daniela Mercury. A festa começa às nove da noite e tem como atracão o Cortejo Afro, o DJ Arthur Berenguer (residente San Sebastian), o DJ Fábio Campos de Belo Horizonte e o DJ espanhol Fede Suarez. O preço na pista é R$80 e o camarote all inclusive custa R$200.
Também na Barra, às 22h começa o réveillon do Forte do Forte São Diogo. Com o preço de R$290 a Banda Limusine, Filipe Nobre e Banda Tuabaína comandam a festa. Já em frente ao famoso Barravento, acontece a festa do Night Power, com a Banda Di Dhendê e DJs peo valor de R$180, open bar.
Outra opção à beira-mar é o réveillon da praia Jardim de Alah, no bairro Costa Azul. A partir das dez horas da noite a Banda Mametto vai comandar a virada do ano no local. A vocalista da banda, Ana Mametto, garante dar boas vindas à 2012 do
jeito que mais gosta, ao som de muita música. No repertório, sucessos autorais, que já estão na ponta da língua do público, como Tudo Vira Som, Pra Você se Apaixonar, Estrela Cintilante, e releituras de canções da música brasileira e internacional. Entre as novidades, está a música Nanaê Nanã Naiana, de autoria de Sydnei da Conceição, compositor carioca da velha guarda da escola de samba Estácio de Sá, que promete agitar o verão soteropolitano. A música traz uma interpretação inconfundível de Ana e é reforçada por arranjos modernos, que mesclam a força dos tambores da Bahia e a linguagem moderna do pop. Para quem procura serviço all inclusive, palco ao ar livre e boate, o Réveillon Celebre também é uma boa opção. Na Bahia Marina, a partir das dez da noite, Faustão, Banda TH e DJ Miss Cady serão as atrações desta festa VIP. Os preços vão de R$330 até R$550, dependendo do tipo de pulseira e acesso ao jantar escolhido. Atenderam durante a festa o Restaurante Ercolano, Café do Forte – Bistrô & Lounge e Restaurante Oui.
As opções não param. Salvador oferece uma variedade de festas em hotéis e clubes na região que oferecem com ceia, DJs e vista para a queima de fogos nas praias. Basta procurar, fazer a reserva e curtir a virada do ano em ritmo de festa baiana.
Para entrar 2012 com o pé direito nada melhor que
uma boa festa. Salvador, capital baiana, oferece inúmeros
atrativos para quem busca diversão e beleza na virada. O
segundo réveillon mais procurado do Brasil, atrás apenas
do Rio de Janeiro em número de participantes, oferece
diversas opções nas praias ou em clubes da cidade.
Revista Ecoturismo8
A discussão sobre o meio ambiente voltou a repercutir em cenário internacional com a realização da 17ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17), desta vez em Durban, África do Sul, entre os dias 28 de novembro e 9 de dezembro.
No domingo, dia 11, após quase duas semanas de debates, os duzentos países membros da Convenção Quadro das Nações Unidas Sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), aprovaram uma série de medidas com o objetivo de diminuir as emissões de gases causadores do efeito estufa, estabelecendo metas para países desenvolvidos e em desenvolvimento.
O acordo foi considerado o maior avanço na política climática desde a criação do Protocolo de Kyoto, em 1997. No entanto, foi bastante criticado. O documento chamado “Plataforma de Durban para Ação Aumentada” aponta uma série de medidas que deverão ser implementadas, mas na prática, não há planos efetivos urgentes para conter em todo o planeta o aumento dos níveis de poluição nos próximos nove anos.
Dentre as alterações propostas, o Protocolo de Kyoto deve ter prazo alterado, iniciando em 2013 e com término ainda indefinido (2017 ou 2020). Contudo, foi discutido que um novo documento será feito a partir das próximas negociações da ONU e deve ser concluído até 2015, com o objetivo de fazer acordados legais em prol do combate às mudanças climáticas.
Já as dicussões sobre o Fundo Verde pouco avançaram. Chamados de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) o mecanismo prevê a captação de recursos financeiros dos países ricos para ações de adaptação e combate às mudanças climáticas em países pobres. O principal objetivo é arrecadar US$ 100 bilhões anuais das nações ricas até 2020. O dinheiro seria revertido em projetos de combate ao desmatamento de florestas tropicais, que poderia inclusive auxiliar o Brasil na proteção da Amazônia.
A COP 18 acontecerá em 2012, no Catar.
O principal objetivo é arrecadar US$
100 bilhões anuais das nações ricas
até 2020. O dinheiro seria revertido em
projetos de combate ao desmatamento de florestas tropicais,
que poderia inclusive auxiliar o Brasil na proteção da
Amazônia.
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Revista Ecoturismo10
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O ano termina, mas as discussões sobre o novo Florestal devem continuar
em 2012. A Lei, criada em 1965, estabelece limites no uso das propriedades
considerando as Áreas de Preservação Permanente (APP). Desde os anos 90,
várias tentativas de flexibilizar o Código foram acontecendo. Em abril de 2010,
o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi relator de uma reformulação na Lei que
propunha a admissão do cultivo em APP, a diminuição da faixa de conservação da
flora em margens de rios e a anistia de determinadas multas aos agricultores que
desmataram. Em meio a inúmeras negociações e discursos árduos, membros
do Partido Verde (PV) conseguiram adiar as votações do projeto, porém depois
de quase um ano, a Câmara dos Deputados aprovou a base de alteração do
Código Florestal com 410 votos a favor e 63 contra. Após diversas comissões do
Senado, a Lei foi aprovada no início de dezembro, por 59 votos a favor e 7 contra.
No entanto, algumas mudanças foram acrescentadas pelos senadores e, agora,
é preciso que o projeto seja novamente aprovado pela Câmara.
De acordo com a última versão da Lei aprovada pelo Senado, a
porcentagem de reserva legal será de acordo com a região. Em estados com
mais de 65% do território ocupado por reservas indígenas, por exemplo, a área de
conservação cai para 50% de casa propriedade. Também foi acrescentado que,
em áreas de até quatro módulos fiscais, os produtores ficam isentos de recompor
a reserva legal.
Quanto ao cultivo em APPs, o novo texto do código permite alguns tipos,
como maça e café. A pecuária ficará permitida em encostas de até 45 graus. As
alterações também prevêem uma redução de 15 metros na zona de recuperação
de mata para rios com largura de até 10 metros. Para produtores com até quatro
módulos discais, a recuperação não deve exceder 20% da propriedade.
Já no que concerne ao reflorestamento, multas por desmatamento ilegal
até 2008 poderão ser compensadas com reflorestamento em propriedades de
qualquer tamanho.
Os deputados podem aceitar ou rejeitar as modificações. Caso aceitem,
o texto é enviado para sanção ou veto (parcial ou integral) da presidente Dilma
Rousseff. Se rejeitarem, toda a tramitação legislativa deve ser reiniciada.
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Nos Andes peruanos, o rio Urubamba e seus afluentes formam o Vale de Huatanay, também conhecido como Vale Sagrado dos Incas. O lugar de terra fértil foi povoado pelos Incas que deixaram suas marcas em construções impressionantes, sendo a maior região historicamente responsável pela produção de riqueza do país. Hoje, um dos principais pontos turísticos do Peru, o Vale Sagrado apresenta mistérios e uma enorme cultura para quem visita o local.
CUSCOSituada no sudeste do Vale, com cerca de trezentos mil habitantes, Cusco preserva um importante patrimônio histórico. Seu nome, em quéchua, língua dos Incas, significa “umbigo” e foi o mais importante centro administrativo e cultural do Tahuantinsuyu, ou Império Inca. Tornou-se a cidade mais importante dos Andes, colocando-a no eixo dos cultos religiosos. O plano do Cusco antigo tem forma de um puma, com a praça central Haucaypata na posição que ocuparia o peito do animal. A cabeça do felino fica localizada na colina onde está a fortaleza de Sacsayhuaman. Os incas organizaram sua divisão administrativa de maneira que os limites das quatro
regiões do império coincidissem na praça principal de Cusco.As lendas indígenas atribuem sua fundação a um personagem lendário chamado Manco Capac, junto a sua irmã e esposa Mama Ocllo. Afirma-se que o lugar foi revelado pelo deus sol (Inti) aos fundadores depois de uma peregrinação iniciada ao sul do Vale Sagrado em busca do lugar exato.Por dados arqueológicos e antropológicos aponta-se que o processo da ocupação de Cusco teria acontecido pela migração do povo de Taypiqala, antigo reino pré-colombiano que entrou em colapso há cerca de três mil anos. Mesmo sendo desconhecida a data exata da sua criação, Cusco é considerada a cidade habitada mais antiga de toda a América.
As lendas indígenas
atribuem sua fundação a um personagem
lendário chamado
Manco Capac, junto a sua
irmã e esposa Mama Ocllo.
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Depois do fim do império, em 1532, o conquistador espanhol Francisco Pizarro, invadiu e saqueou a cidade. A maioria dos edifícios incas foi arrasada pelos clérigos católicos com o duplo objetivo de destruir a civilização inca e construir com suas pedras e tijolos as novas igrejas cristãs e demais edifícios administrativos dos dominadores. As construções depois da conquista são de influência espanhola com uma mistura de arquitetura inca, inclusive a igreja de Santa Clara e San Blas. Freqüentemente, são justapostos edifícios espanhóis sobre as volumosas paredes de pedra construídas pelos incas.Em 1950, um grande terremoto destruiu uma construção de padres dominicanos, erguida em cima do Templo do Sol, exibindo-a. O edifício
Inca curiosamente resistiu firme ao terremoto.De modo geral, atualmente, Cusco é um imenso museu ao ar livre que mostra duas histórias: a de uma das civilizações mais antigas e a do período colonial espanhol construído sobre as suas ruínas. Por sua antiguidade e importância histórica, o centro da cidade conserva muitos edifícios, praças e ruas de épocas pre-hispânicas assim como construções coloniais, o que motivou ser declarada Patrimônio Mundial em 1983 pela UNESCO. A cidade conta com boa infraestrutura para o turista, desde hotéis de luxo até albergues para mochileiros. É possível encontrar bons hotéis e restaurantes também para atender todos os públicos, com preços razoáveis.
Paradas obrigatórias em Cusco:
Catedral de Cusco:
localizada na Plaza de Armas,
teve sua construção iniciada em
1560, mas só foi concluída mais
de cem anos depois. Os espanhóis
utilizaram como estrutura da igreja
o palácio do Inca Wiracocha.
Para afrontar os espanhóis, os
indígenas usados como operários
na construção retrataram na “Última
ceia” o rosto de Francisco Pizarro
como sendo a face de Judas
Iscariotes.
Revista Ecoturismo14
Coricancha: também conhecido como o Templo do Sol dos Incas, diz a lenda que foi o local mais importante para os Incas, construído para cultuar o Deus Sol, tinha suas paredes revestidas por ouro. Em 1934, os espanhóis transformaram o templo no Convento de Santo Domingo.
Compañia de Jesús: outra construção espanhola que foi erguida usando a estrutura de uma construção Inca, neste caso, o antigo palácio de Huayna Cápac. A igreja é uma amostra do estilo barroco andino. No local podem ser vistas duas telas que retratam um dos primeiros casamentos realizados na cidade: a união da princesa inca Beatriz Clara Coya e de Martín García Loyola, sobrinho de San Ignácio de Loyola, fundador da Compañia de Jesús.
OLLANTAYTAMBOOllantaytambo ou Ullantaytanpu está localizado no distrito de mesmo nome, província de Urubamba, aproximadamente a 60 quilômetros a noroeste da cidade de Cusco e tem uma altitude de 2.792 metros acima do nível do mar.O local é uma obra monumental da arquitetura incaica. Trata-se de
um dos complexos arquitetônicos mais monumentais. O tipo arquitetônico empregado, assim como a qualidade de cada pedra, trabalhada individualmente, fazem de Ollantaytambo uma das obras de arte mais peculiares e surpreendentes que realizaram os antigos peruanos, especialmente o Templo do Sol e seus gigantescos monólitos. Algumas das rochas utilizadas na construção são somente encontradas a alguns quilômetros da cidade, o que revela o domínio de técnicas avançadas de transporte de rochas. As pedras eram trabalhadas antes de serem transportadas e nesse trabalho eles deixavam sulcos para facilitar o
transporte, mediante amarração de cordas.As ruas retas, estreitas e pitorescas hoje formam quinze grupos de casas localizadas ao norte da praça principal da cidade, que constituem em si um verdadeiro legado histórico. Algumas casas da época tipo colonial estão construídas sobre belos muros incaicos polidos com esmero. Os tons da pedra são alegres, de uma cor de flor petrificada, rosa escuro. Na praça principal um grande bloco de perfeitas arestas encaixa em uma dupla fileira seus quinze ângulos de estrela terrestre.Esta cidade constituiu um complexo militar, religioso, administrativo e
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agrícola. A entrada é feita pela porta chamada Punku-punku. É a única cidade da era inca no Peru ainda habitada. Em seus palácios vivem os descendentes das casas nobres cusquenhas. Os pátios mantêm sua arquitetura original.Ao lado deste local existe um pequeno povoado e até algumas pousadas. Existem passeios que saem da cidade de Cusco e dão a volta por vários sítios arqueológicos próximos à cidade incluindo Ollantaytambo. No vilarejo há pequenas lojas de artesanato e mercados com água e comida. Da estação ferroviária, há saída diária de trem para Águas Calientes, de onde se acessa Machu Picchu. O trajeto é feito em cerca de 90 a 120 minutos.
MACHU PICCHU
Reconhecida como uma das sete maravilhas do mundo e declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1983, a cidadela que completou 100 anos da sua descoberta em julho ainda é envolta por mistérios.
História:
Machu Picchu, que em quechua significa “velha montanha” é também chamada “cidade perdida dos Incas por sua descoberta tardia, em 1911, sobrevivendo à devastação do domínio espanhol. Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu e, a mais aceita, afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de um ataque. Não se sabe, no entanto, porque a cidade teria sido abandonada durante o domínio espanhol, mas acredita-se que fosse para preservar o local, tratando-se de uma região sagrada.
Em julho de 1911, o cientista americano Hiram Bingham encontrou o antigo povoado. Durante uma expedição financiada pela Universidade de Yale (EUA) em parceria com o governo peruano, Bingham recebeu a informação de um camponês, Melchor Arteaga, que lhe disse que no alto da montanha existiam muitas
Reconhecida como uma das sete maravilhas do mundo e declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1983, a cidadela que
completou 100 anos da sua descoberta em julho ainda é envolta por mistérios.
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ruínas. Depois da sua descoberta, outras expedições exploraram cuidadosamente todo o sítio arqueológico, os lugares próximos e fizeram mapas que permitiram o conhecer melhor a história dos povos antigos.
Pela obra humana e pela localização geográfica, Machu Picchu é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Arquitetura:
Machu Picchu, em seus 35 mil hectares, desperta curiosidade pela sua arquitetura eficiente que resiste até hoje.
Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais. Toda construída em blocos de granito sem a utilização de cimento, na cidade tudo parece ter sido cuidadosamente projetado.
A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.
Os espaços destinados a agriculta se constituem de imensos degraus nas encostas das montanhas, onde eram plantados feijão, batata e milho, este último era considerado um alimento sagrado.
Os Incas também desviram os cursos dos rios para construírem sistemas de irrigação, produziam objetos de ouro e prata, domesticavam lhamas, cultuavam animais como o condor e o jaguar, e acreditavam num criador chamado Viracocha (criador de tudo).
Revista Ecoturismo 17
Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Como chegar:
Localizada bem em no meio dos Andes, Machu Picchu que está a 2.400 metros de altitude fica no vale do Rio Urubamba, centro-sul do Peru, a 112 Km a noroeste da cidade de Cusco. São cerca de quatro horas e meia viajando de trem, saindo de Cusco e indo até Águas Calientes. Também é possível pegar o trem a partir de Ollantaytambo. Durante a viagem os trilhos acompanham o percurso do rio Urubamba e a paisagem é monumental. O famoso Caminho Inca é indicado somente para quem está acostumado com longas caminhadas e preparado para acampar pelo menos três dias nas montanhas. Para fazer esta trilha, é necessário tomar o trem até o quilômetro 82 da ferrovia Cusco-Águas Calientes, o restante do caminho é feito a pé até a Porta do Sol de Machu Picchu. Ao chegar em Águas Calientes é possível pegar um micro ônibus que leva até as ruínas, o trajeto leva cerca de 20 minutos. Também há possibilidade de fazer o percurso a pé em cerca de duas horas. Também é acessível de helicóptero, em um voo de trinta minutos a partir de Cusco.Durante o período chuvoso, que acontece de dezembro a março, a Trilha Inca é fechada. Machu Picchu permanece aberta, porém, em dias que chove muito a cidade também é fechada. Às vezes, pode acontecer de a visitação ser suspensa no dia. Em alguns casos é preciso passar a noite em Águas Calientes, mas assim que a chuva passa tudo volta a funcionar normalmente.
Machu Picchu, em seus 35 mil hectares, desperta curiosidade
pela sua arquitetura eficiente que resiste até hoje.
Revista Ecoturismo18
Banco do Nordeste Financiamentos.Para quem quer investir no Nordeste, não faltam oportunidades nem o apoio do Banco do Nordeste.
www.bnb.gov.br( ) O cenário perfeito para um grande resort.
( ) A localização é ideal para uma loja de moda praia.
( ) Um lugar perfeito para abrir um posto com loja de conveniência.
SAC Banco do Nordeste • Ouvidoria: 0800 728 3030
Revista Ecoturismo 19
Banco do Nordeste Financiamentos.Para quem quer investir no Nordeste, não faltam oportunidades nem o apoio do Banco do Nordeste.
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Turismo:Quem quer conhecer Machu Picchu precisa comprar o bilhete de trem com no mínimo três dias de antecedência. Além disso, também é necessário acordar cedo para não perder do trem, que parte da estação de Cusco somente no período da manhã. Os preços das passagens variam entre 112 e 598 dólares, ida e volta, partindo de Cusco. As saídas de Ollantaytambo são mais acessíveis. Para o Caminho Inca é necessário guia local.
Segundo o Ministério do Turismo peruano, Machu Picchu recebe cerca de um milhão de pessoas por ano e, para preservar o património, o limite permitido é de 2500 visitantes por dia nas ruínas, 500 para a trilha inca, e para subir a Huayna Picchu e conhecer a vista mais famosa de Machu Picchu o limite diário é de 400 pessoas. A trilha para Huayna Picchu é extremamente íngreme e aconselhada apenas para pessoas com experiência em trekking.
Revista Ecoturismo 21
A trilha para Huayna Picchu é extremamente íngreme e aconselhada apenas para
pessoas com experiência em trekking.
Revista Ecoturismo22
Nordeste brasileiro avança
em desenvolvimento industrial
Reportagens do Valor
Econômico apontam estatísticas e
projetos do governo para melhorar o
setor em diversos estados brasileiros
Foram séculos de políticas
colonizadoras no Brasil, anos de
exploração baseados em um modelo
agrário e conservador. O nordeste
do país, com tantas belezas naturais
e clima tropical favorável ao plantio,
desenvolveu-se adotando o padrão
colonial, centralizado e latifundiário.
Nordeste brasileiro avança em desenvolvimento industrial
O percurso para trazer
sustentabilidade e desenvolvimento
industrial em todas as regiões deve
continuar de maneira constante
para mostrar o Brasil ao mundo
como um grande país, não apenas
em extensão. O nordeste, uma
das regiões mais carentes, ainda
necessita de muitas transformações
e atenção do governo, mas vem, nos
últimos tempos, transformando-se em
uma grande potência.
As mudanças começam com
a própria mentalidade do povo e de
seus governantes. Zezéu Ribeiro,
secretário de planejamento da Bahia,
disse em reportagem ao jornal Valor
Econômico que os investimentos em
infra-estrutura pretendem colocar o
estado como importante fornecedor
de alimentos e insumos minerais,
através de novos e grandes projetos
multimodais de transporte. No
entanto, Ribeiro afirma que o maior
desafio agora é evitar a concentração
da riqueza.
Em Sergipe, a indústria já
representa 30% do Produto Interno
Bruto (PIB). Setores primários como
a agropecuária participam com
apenas 8%, segundo levantamento
do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). Ainda que o
As mudanças começam
com a própria mentalidade do povo e de seus governantes.
Revista Ecoturismo24
comércio seja predominante como
atividade econômica, de acordo
com o governador Marcelo Deda
(PT), investimentos da Petrobrás e
da Vale prometem dar um salto no
desenvolvimento industrial do estado.
Para o Ceará, segundo
o governador Cid Gomes, verbas
federais para mobilidade urbana e
educação, capacitação, transporte,
moradia e urbanização vão impulsionar
a economia do estado. Obras de
refinarias da Petrobrás no Ceará e
também em Pernambuco, Maranhão
e Rio Grande do Norte vão trazer
cerca de 400 mil empregos diretos e
indiretos, gerando desenvolvimento
para toda a região.
O setor químico também vem
ganhando destaque, principamente
nos últimos cinco anos. Empresas
brasileiras, como a catarinense Krona
estão abrindo pólos industriais no
nordeste. A Braskem, em maio de
2012, deve inaugurar sua fábrica
de PVC em Marechal Deodoro, em
Alagoas, tornando o estado o maior
produtor de resina da América Latina.
De acordo com estatísticas
e reportagens de Jacílio Saraiva, do
Valor Econômico, o nordeste cresce a
uma média de 7% ao ano desde 2003.
Para especialistas, o desempenho
é resultado de uma combinação de
investimentos públicos e privados
em obras de infraestrutura, aliados a
incentivos estaduais para atracão de
empresas e a recursos de programas
federais de transferência de renda e
de moradia.
O nordeste conta com pelo
menos sete parques tecnológicos,
nos estados de Pernambuco,
Paraíba, Ceará, Bahia e Sergipe.
São 47 incubadoras de empresas na
região. Sua participação na produção
brasileira de grãos dobrou na última
década, assim como as vendas em
varejo também vêm crescendo acima
do normal, atraindo investidores.
Além disso, o nordeste conta com
belezas naturais e destinos ímpares,
fomentando o turismo e gerando fonte
de renda o ano todo.
O PIB nordestino corresponde
a quase metade da média nacional.
Sergipe e Bahia são os estados com
os melhores índices. No entanto,
a jornada não para. A região ainda
carece de fortes investimentos em
infraestutura e políticas públicas ativas
essencialmente nas áreas de saúde,
saneamento e educação.
Braskem
Porto de galinhas
A região ainda carece de fortes investimentos
em infraestutura e políticas
públicas ativas essencialmente
nas áreas de saúde,
saneamento e educação.
Revista Ecoturismo 25
Revista Ecoturismo26
Revista Ecoturismo28
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Impactos ambientais da Copa do
Mundo 2014 viraram pauta no Brasil
desde que o país foi escolhido como
sede. O maior evento de futebol do
mundo movimentará o turismo em
diversas regiões que precisam estar
preparadas. Somente durante os 30
dias da Copa de 2014, o Ministério
do Turismo estima que 600 mil
estrangeiros visitem o Brasil. Para
o país poder atender a todo esse
fluxo de pessoas com alto nível de
excelência, não só o ramo hoteleiro,
de restauração e logístico devem
estar preparados, mas também é
preciso pensar em tudo isso com
níveis sustentáveis.
Para isso, o governo federal decidiu
aliar a imagem da Copa de 2014 à
questão ambiental, trazendo para
os produtores orgânicos brasileiros
oportunidades de ampliação dos
mercados consumidores e de
expansão da produção. O tema
vem sendo discutido em seminários
pelo país, como o Green Rio –
Oportunidades e Desafios da Copa
de 2014.
Segundo reportagem da Agência
Brasil, a coordenadora do Centro
Sebrae de Inteligência em Orgânicos,
Sylvia Wachsner, considera que a
entrada dos alimentos orgânicos na
programação da Copa abre caminho
para que o mesmo tratamento seja
dado às Olimpíadas de 2016. “Essa
determinação governamental sinaliza
para o crescimento da agricultura
orgânica no país, das informações
para os produtores e das cadeias
que podem oferecer esses produtos”,
disse ela.
O foco será nas 12 cidades-sede dos
jogos. Como nem todas essas cidades
têm produtores orgânicos, a ideia do
governo é comprar os produtos de
pequenos agricultores localizados
perto de cada sede da Copa, explicou
Sylvia. “Sempre tratando de comprar
dos produtores que ficam próximos
dos grandes centros, em um raio de
cento e tantos quilômetros. Isso é
uma oportunidade enorme para os
produtores orgânicos, não só para
os chamados produtos verdes, como
para produtos beneficiados, entre eles
laticínios e grãos, para alimentação de
atletas e de visitantes”, acrescentou.
Além disso, as cidades que receberão
os jogos da Copa do Mundo de
2014 terão projetos de mobilidade
urbana ambientalmente sustentáveis
privilegiados pelo Ministério do
Meio Ambiente com financiamento
do Fundo Nacional sobre Mudança
do Clima. A informação foi dada
nesta terça-feira (26) pelo secretário
nacional de Mudanças Climáticas e
Qualidade Ambiental do ministério,
Eduardo Assad, durante o Seminário
de Tecnologias Sustentáveis, no
Rio. Segundo ele, a principal meta é
iniciar uma renovação no sistema de
transporte público feito por ônibus,
principalmente na capital fluminense,
que também sediará os Jogos
Olímpicos de 2016.
Outros eventos e governos vêm
criando em menor escala, campanhas
e projetos para a Copa Sustentável.
Em novembro, o Festival Planeta
Brasil e o Governo do Estado de
Minas Gerais por meio da Secretaria
de Estado Extraordinária da Copa
do Mundo promoveram o seminário
Copa Sustentável em Minas Gerais,
que propondo discussões sobre os
impactos e benefícios que a Copa do
Mundo FIFA 2014 pode trazer para o
meio ambiente, a sociedade e o Poder
Público.
Rio de Janeiro
Curitiba
Belo Horizonte
Brasília
Itaquerão
São Paulo
Porto Alegre
Recife
Salvador
Manaus
Natal
Cuiabá
Fortaleza
CopacabanaUma das festas mais concorridas do Brasil e do
mundo, a virada do ano na praia de Copacabana traz milhões de turistas todos os anos para o Rio de Janeiro. A cidade é bem servida de aeroportos e centenas de hotéis, porém a data exige reservas antecipadas já que praticamente todas as agências de turismo do ramo oferecem pacotes para o réveillon da Cidade Maravilhosa.
A animação em Copacabana já é tradicional. No ano passado, vinte minutos de fogos de artifício foram sincronizados com uma trilha sonora – algo inédito até então. Foi, então, apresentado o logotipo do s Jogos Olímpicos de 2016, junto com vídeo, animações em luzes e laser.
Para 2012, as expectativas são grandes e a cidade promete mais uma vez apresentar uma das festas mais badaladas do mundo. Visando maior segurança e conforto, vários hotéis de Copacabana oferecem pacotes para festa e/ou ceia. Os preços variam de R$100 a R$800 por pessoa e a reserva deve ser feita com antecedência.
Destinos de Fim de Ano
Farol da Barra
No nordeste, os pacotes mais procurados para a virada do ano encontram-se na Bahia. Dentre os destinos mais famosos está a tradicional festa do Farol da Barra, em Salvador. Assim como no carnaval, o revéillon no local é um dos maiores do Brasil.
Cerca de um milhão de pessoas, todos os anos, lotam a praia, em setenta e cinco quilômetros de orla, para assistir à queima de fogos, fazer suas oferendas e pular sete ondas na hora da virada. Grandes shows animam a multidão. A Prefeitura anunciou que, para 2012, o grupo Parangolé irá agitar a noite da capital baiana.
São PauloQuem acredita que réveillon só é bom na praia se engana. A virada do ano em São Paulo é feita não só para os paulistanos, mas também para milhares de turistas que se dirigem a maior cidade do país durante o final de ano. Quem mora na capital e não pode fugir para o litoral pode aproveitar a bela festa organizada na cidade.
A famosa Avenida Paulista é palco anualmente de uma festa que vem chamando a atenção a cada ano que passa. Com shows, fogos de artifício e muita festa, São Paulo tem se tornado um destino para a virada do ano que pode ser realmente inesquecível. A grande oferta de restaurantes, bares, boates e eventos na capital paulista costumam garantir que não opções é algo que não falta para os turistas que escolhem São Paulo para curtir o ano novo.
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