revista É o bicho!

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Nosso negócio é animal

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Editorial

DEZEMBRO - 2009

EXPEDIENTEDIRETORIdalécio Rêgo

MARKETINGSandra Oliveira

JORNALISTA RESPONSÁVELRodrigo Hammer - DRT/[email protected]

DIAGRAMAÇÃOGiovanni Barros - [email protected]

PROJETO GRÁFICORN Editora

IMPRESSÃOImpressão Gráfica

TIRAGEM3.000 EXEMPLARES

REDAÇÃO E PUBLICIDADETel: 84 3222.4001 / 848889.4001Fax: 84 [email protected]

Av. Prudente de Morais, 507 Sala 103- Ed.Djalma

Nesta Edição

ANESTESIAOdontologia Veterinária - 5

DR. É O BICHO!Calicivirose Sistêmica - 6

ATÉ DEBAIXO D’ÁGUARações para peixes - 8

BICHO ESTRANHOO Canguru - 9

DESTAQUE É O BICHOMicrochip - 10 e 11

SAÚDEDermatofitose - 12

PREVENÇÃODoenças de Verão - 14

É PRECISO TER RAÇARottweiler - 16

DICASDVDs, livros, histórias... - 17

PET AMARELASClassificados - 18

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Na trilha damodernidade

Há 20 anos, quando a EconomiaBrasileira navegava em águas turbulen-tas, seria impensável o nível ao qualchegou o segmento comercial voltadoaos animais de estimação. Relegado a umplano de preferência que dificilmentepoderia ser visto como promissor, o setorhoje é responsável por movimentarmilhões de reais numa engrenagem onde,harmoniosamente, convivem as maismodernas técnicas da Veterinária comadventos engenhosos para facilitar a vidade quem adora cães, gatos e companhia.Prova desse cenário, nossa matéria decapa é ilustrada por um revolucionáriomicrochip de informação responsável porfacilitar a identificação de animais perdi-dos ou em situação de risco.

Não se desespere: caso o seu cão tenhasido recolhido pela carrocinha ou encontra-do por alguém que se dispõe a entregá-losem maiores informações, basta ligar para oveterinário habilitado e proceder a um rápi-do teste de reconhecimento onde o instru-mento utilizado não passa de um leitor di-gital capaz de mostrar a ficha completa dobicho. No campo da Farmacologia, ficamossabendo que a Tinha - popularmente onome da doença causada pelo fungoMicrosporun canis - já não representa maisrisco a cães e gatos, graças a uma vacinadesenvolvida especificamente para prevení-los do problema. Quando o assunto éAquariofilia, É O Bicho continua antenada,daí ter ido em busca das rações que melhorpodem nutrir peixes ornamentais, bemcomo do modo para alimentá-los devida-mente.

Abordamos ainda o reino imponente dos rot-tweilers, a curiosa biologia dos cangurus e oque pode ser feito quando as doenças deVerão ameaçam o seu animal no período deférias. Nosso agradecimento aos parceirosde sempre, sem os quais esta revista nãochegaria às suas mãos. Que 2010 nos traganovas realizações!

Anestesiologia Veterinária

DEZEMBRO - 2009

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Hoje em dia, com o advento do serviço especializadode Odontologia Veterinária, a anestesia torna-se umaferramenta indispensável para tal atividade, uma vezque os tratamentos são muito complexos e conseqüen-temente demorados.

É O Bicho - Que tipo de anestesia é utilizada nos tratamen-tos odontológicos de cães e gatos?

Dr. José Marques - Em se tratando da OdontologiaVeterinária especializada, a anestesia utilizada é a geralinalatória sempre, com monitoração completa do paciente(frequência cardíaca, respiratória, pressão arterial). Digo issoporque os tratamentos odontológicos completos são pro-cedimentos que requerem um certo tempo para serem rea-lizados, e sendo assim, torna-se praticamente impossível autlilização de um outro tipo de anestesia, como por exemplo,a anestesia intravenosa dissociativa, ainda muito ultilizada narotina das clínicas veterinárias.

É O Bicho - Quais as vantagens da anestesia inalatória nes-ses procedimentos?

Dr. José Marques - São inúmeras, a começar pela tranqüili-dade que se gera para o cirurgião dentista, pois ele sabe queo animal está “realmente anestesiado”. Outra vantagem quea anestesia inalatória proporciona, é o maior controle dosplanos anestésicos em relação aos métodos tradicionais.Temos ainda, como vantagem, um menor risco de vida e destress fisiológico, além do fato de o animal ter todas suasfunções vitais monitoradas, fornecendo assim informaçõesessenciais ao anestesista.

É O Bicho - Existem riscos? Como poderiam ser diminuídos?

Dr. José Marques - Eu estaria mentindo para você se falasseque não existem riscos. Riscos existem sim! Qualquer pro-cedimento anestésico, seja em humanos ou animais, temseus riscos. Para minimizá-los, existem os exames pré-anestésicos, como hemograma, bioquímicas (função renal ehepática) e eletrocardiograma, além claro, de um bomexame clinico feito pelo anestesista, uma vez que a doença

periodontal (o tártaro), doença mais comum da cavidadeoral, pode causar diversos problemas sistêmicos. Essesexames, associados a uma monitoração completa dopaciente durante todo o procedimento, faz com que os riscossejam praticamente eliminados. Gosto de pensar da seguinteforma: “o risco anestésico, com certeza, é bem menor doque o risco desse animal vir a ter futuros problemas de saúdedevido a não higienização da cavidade oral”.

É O Bicho - Como é a recuperação desses pacientes após oprocedimento?

Dr. José Marques - A recuperação dos pacientes odon-tológicos, em geral, é muito tranqüila, pois uma vez desli-gado o aparelho de anestesia, o anestésico inalatório érapidamente eliminado pelos pulmões, fazendo com queo animal acorde mais brevemente. Outro fator que fazcom que a recuperação desses animais seja mais tran-quila, é o uso de analgésicos potentes intravenosos, poisa dor é um dos principais responsáveis pelo aparecimen-to dos efeitos colaterais. Normalmente, em nossa casuís-tica, 30 minutos a 1 hora após o término do procedimen-to cirúrgico-odontológico, o paciente está de pé nomódulo de recuperação e com o rabinho balançando,esperando seu dono chegar.

É O Bicho - Fugindo um pouco da Odontologia, qual a rea-lidade da anestesia veterinária hoje no Brasil?

Dr. José Marques - Hoje no Brasil, a Anestesiologia Vete-rinária é uma ciência muito bem desenvolvida, assim comoa odontologia, dermatologia, diagnóstico por imagem,dentre outras especialidades, pois o controle da dor nosanimais atualmente é um assunto importantíssimo e que acada dia passa a ser mais respeitado e estudado. A apa-relhagem utilizada, como monitores multiparâmetros, bom-bas de infusão, dentre outros, apesar de terem ainda umcusto elevado, estão bem mais acessíveis. Além disso,contamos com um amplo espectro de drogas, as quais sãoutilizadas nas mais diversas situações, e proporcionammuito mais segurança e conforto para o profissional e con-sequentemente para o animal.

anestEsia do pacienteodontológico

Dr. José MarquesM.V. graduado pela UFERSA-RNAtividade exclusiva na área de Anestesia VeterináriaSócio-proprietário do Oral Pet - Centro de Odontologia Veterinária

DEZEMBRO - 2009

Dr. É o Bicho! 6

CALICIVIROSE SISTÊMICA

A Calicivirose é uma das infecções respi-ratórias mais comuns entre os gatos jovens eadultos. Causada pelo Calicivírus Felino (FVC),determina sintomas como: úlceras na mucosaoral e na língua, febre, dores articulares,artrites, rinite, conjuntivite, gengivite, descarganasal e ocular, podendo ainda, causar gen-givite e estomatites crônicas.

A Calicivirose Sistêmica é causada por umamutação do Calicivírus tradicional, entretanto, ébem mais severa por ocasionar uma mortalidadede até 70%, mesmo em gatos adultos. Alémdisso, apresenta rápida evolução (óbito em 24h à48h após a infecção). Os sinais clínicos dadoença são resultantes do acometimento deórgãos vitais como o fígado, os rins e o pân-creas, podendo apresentar edema de face emembros, úlceras na boca, febre alta, infla-mações e ulcerações na pele.

O Vírus da Calicivirose Sistêmica (VS-FCV) é defácil contágio e muito resistente, podendo per-manecer no ambiente por até 28 dias. Portanto,existe uma grande preocupação entre os clíni-cos veterinários, criadores de gatos epesquisadores em relação a essa grave enfermi-dade que tem causado um grande número deóbitos nos Estados Unidos e na Europa. Apesarde ainda não ter sido notificada nenhuma ocor-rência dessa virose aqui no Brasil, é imperativoque medidas preventivas sejam adotadas paraimpedir a disseminação do VS-FCV no nosso ter-ritório, considerando que, no contexto atual,devido à globalização há uma grande facilidadeem relação aos meios de transportes e, dessemodo, é possível o trânsito de pessoas e de ani-mais em tempo muito curto, possibilitando assima proliferação de doenças infectocontagiosas,

como a Calicivirose Sistêmica. A proteção dosgatos contra essa virose pode ser obtida pelaaplicação de uma vacina específica, recente-mente importada para o Brasil pela FORTDODGE e já disponível em vários estabelecimen-tos veterinários da nossacidade. O esquema de vaci-nação inclui a aplicação deduas doses da vacina (apartir de 60 dias de idade)para os gatos que serãovacinados pela primeiravez e uma dose dereforço, anualmente,para possibilitar a imu-nidade permanente. Éimportante ressaltarque as vacinas uti-lizadas para aCalicivirose tradicionalnão são eficazes contraa Calicivirose Sistêmica,portanto, não protegemesses animais contra ovírus da VS-FCV.

Diante da perspectiva daocorrência futura, talvezmais próxima do que sepossa imaginar, da intro-dução no nosso Paísdessa tão grave enfermi-dade que poderá determi-nar um efeito devastadorpara os nossos queridosfelinos, vale a pena refletirsobre o velho e sábio ditopopular: "é melhor prevenirdo que remediar!"

DIÓGENES SOARES DA SILVAMédico Veterinário

CRMV/RN 0131Especialização em clínica

e cirurgia de pequenos animais

Como em quase tudo relativo ao Aquarismo, não háexatamente uma regra definitiva sobre alimentaçãode peixes ornamentais, já que existem diversosfatores a serem considerados. A mais comumdelas, que sempre funcionou para criadores experi-entes, é alimentar de duas a três vezes ao dia, oquanto seus peixes conseguem comer em menosde três minutos. É óbvio que existe uma boa to-lerância nesse caso, mas, em geral, se depois decinco minutos o aquário ainda contiver resíduos ali-mentares, deve-se diminuir a quantidade oferecida.

A regra funciona bem para aquários de principi-antes, comunitários e outros tipos que tenham umarazoável mistura de espécies. Aquários de espécieúnica, de reprodução ou "hospitais", exigem umaabordagem mais cuidadosa, baseada nas necessi-dades específicas dos seus habitantes.

Indústria de vanguarda no segmento de raçõespara piscicultura e outros ramos da criação, a flumi-nense Maramar mantém plantéis de peixes paraestudos científicos diversos nos campos daNutrição e da Biogenética. O forte intercâmbio comdiversos criadores de peixes de todo o país creden-ciou a marca a se posicionar como produto diferen-ciado, já que dois médicos veterinários especializa-dos em nutrição animal se responsabilizam, desdea fundação em 1986, pelo controle de uma pro-dução rigorosamente comprometida com ospadrões nutricionais recomendados. Mais conheci-da, a gigange Alcon detém ampla fatia de mercado,elogiada pela linha de medicamentos específicosvoltados a procedimentos de aquicultura.

Alguns fatores devem ser considerados em relaçãoaos hábitos alimentares dos peixes ornamentais. NaNatureza, a maioria deles, em geral, tem bastante

dificuldade em encontrar comida. Através daevolução, acabaram sendo "programados" paracomer tudo o que pudessem enfiar barriga adentrosempre que encontrasem alguma coisa, já quenunca sabiam quando viria a próxima refeição. Emum aquário, nós sabemos quando a próximarefeição deles virá.

Portanto, cabe ao criador fazer o controlecorreto da quantidade. Alimentá-los atéque pareçam satisfeitos, não é uma boaidéia. Os peixes são adaptados parapassar a maior parte do dia com fomee procurando por pequenos pedaçosde comida. Um erro muito comumdos iniciantes, é superalimentar. Umpeixe que demonstra vontade decomer, é um peixe saudável: se elenão vem até você quando se apro-xima do aquário, aí sim: reside moti-vo para preocupação.

Até Debaixo D’água

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O forte de umanutrição balanceadaMercado brasileiro de rações para piscicultura sefortalece com alternativas diferenciadas

Bicho Estranho

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Mais famoso e o maior dos marsupais - mamíferos quecompletam o seu crescimento, após o nascimento,numa bolsa situada na barriga da mãe - o canguru vivena Austrália, sendo o mais conhecido de todos. É, noentanto, apenas uma das mais de 150 espécies dife-rentes a coabitarem na ilha. Todos os marsupiais sereproduzem por um processo especial no qual os fi-lhotes nascem numa fase de desenvolvimento muitoprematura e são criados com leite, fora do corpomaterno, por vezes no interior de uma bolsa. Emborageralmente se pense serem os marsupais tipicamenteaustralianos, existem cerca de 70 espécies foradaquele continente.

Cangurus podem chegar a pesar 90 kg e atingir umaaltura de 1,80 ou mais. O quarto traseiro, grande, pesa-do e musculoso, e a cauda, equilibram o quartodianteiro, que é leve, pequeno e móvel. Os membrosanteriores ficam distantes do chão durante a locomoçãobípede e enquanto o animal se alimenta. Já o salto, ado-tado pelos cangurus como meio de locomoção (sãocapazes de pular até nove metros de comprimento cer-cas com mais de três metros de altura) liberta-lhes aspatas anteriores para outros fins. Usam-nas para arran-car vegetação, e, os machos, para lutar entre si.

Ninguém sabe porque motivo os cangurus utilizam osalto em vez de correrem nas quatro patas, comofazem praticamente todos os outros herbívoros quehabitam as planícies no resto do mundo. Talvez o atode saltar esteja vinculado ao problema de carregar fi-lhotes grandes na bolsa, feito com maior facilidade econveniência se o dorso for mantido em posiçãoereta, particularmente ao deslocar-se com granderapidez sobre terreno acidentado e pedregoso. Sejaqual for a razão, os cangurus aprefeiçoaram extraordi-nariamente a capacidade de pular. As patas traseiras

são bastante poderosas, a longa cauda musculosapode ser esticada para contrabalançar o peso e dar-lhe equilíbrio, e o animal, aos saltos, consegue atingiruma velocidade de 60 km/hora.

Os dentes e o sistema digestivo são adaptados parauma dieta herbívora. Também são diferentes daquelesde outros herbívoros: existem quatro pares de cadalado da mandíbula. Apenas os anteriores são usadosna mastigação das rijas gramíneas que hoje crescemnas terras ressequidas da Austrália Central. Quandose desgastam até a raiz, esses dentes caem e os pos-teriores deslocam-se para a frente para substituí-los.Ervas, água e um bom abrigo é tudo o que precisaeste magnífico animal para sobreviver.

CanguruSaltador por natureza, o mais conhecido marsupial ésinônimo da fauna australiana

Destaque É o Bicho

DEZEMBRO - 2009

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TecnologiaInformação é fundamental

O tamanho de um minúsculo grão de arroz, intro-jetado de forma rápida e sem maiores cuidadosque a assepsia do local da aplicação. Eis as ca-racterísticas de uma tecnologia que está tornan-do a localização de animais por meio eletrôniconum dos mais revolucionários sistemas de iden-tificação já concebidos: o micro-chip Animalltag.Desenvolvido no município paulista de SãoCarlos, com tecnologia 100% brasileira, é com-posto por um leitor de rádio-frequência, além dopróprio microchip e um banco de dados mantidopela empresa.

Munido de um leitor óptico semelhante aoequipamento para leitura de códigos de barrasjá utilizado no comércio, veterinários cadastra-dos no sistema podem acessar prontamenteum detalhado fichário disponível online, ondese encontram dados como nome, raça, carac-ter íst icas fenotípicas, datas de vacinação,

entre outras particularidades informadas pelodono do animal.

Entusiasta do sistema, o médico-veterinárioBreno Camacho explicou à É O Bicho que aadoção do microchip representa muito maisque um simples requinte tecnológico moder-no: exigido pelas autoridades internacionaisaeroportuár ias durante procedimento deembarque ou desembarque do animal no exte-rior, o recurso possibil i ta amplo acesso ainformações antes só disponíveis medianteexames que levavam muito tempo. "A autori-dade ou o dono do animal só precisa entrarem contato com o veterinário responsável,para ter em questão de minutos toda umagama de informações. Não existe nada maisprático", definiu Camacho. Ele não precisoude mais que dois segundos para, ao sinal dobip acionado à passagem do leitor pelo dorsoda poodle Mel, acessar na tela de um PC aficha completa da linda mascote.

Apesar de ainda não totalmente adotada pelamaioria das associações no registro dos animais,a tecnologia pode significar um avanço significa-tivo no controle de animais quando as estatísti-cas de cães e gatos desaparecidos apontampara a verticalização do índice. Por apenas R$

Implantação de microchip permite pronta identificaçãode animais desaparecidos ou em situação de risco

Destaque É o Bicho

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50,00 clínicas como a do Dr. Breno realizam oprocedimento de implantação do Animalltag.São duas opções de leitor: o KT34/13, debaixo custo e utilizado apenas para identificare verificar o número do microchip implantadono animal e o modelo KT35/1, leitor/coletor dedados que além de identificar o animal, poderegistrar vacinas, pesagens, dados zootécni-cos, entre outros. Ambos os aparelhos sãodotados de duas antenas para leitura: umainterna, com capacidade de leitura profunda eum bastão que mantém o usuário distante doanimal que está sendo identificado. Todospossuem um ano de garantia, assistência téc-nica e suporte gratuito. "Basta procurar o ve-terinário de confiança, agendar o atendimentodo cão ou do gato e prestar as informaçõesnecessárias. Quem adota a tecnologia, não searrepende", ressaltou o veterinário.

Curitiba é pioneira na adoção do sistema

Ao custo de R$ 240 mil, a prefeitura de Curitiba vaiinstalar chips de identificação em 22 mil cachorros.A iniciativa faz parte da Rede de Defesa e ProteçãoAnimal, que além do Sistema de Informações eIdentificação Animal, desenvolverá também cam-panhas de conscientização sobre a guarda respon-sável de animais. As iniciativas partirão de três con-vênios entre a Secretaria Municipal de Saúde, odepartamento de Medicina Veterinária daUniversidade Federal do Paraná (UFPR), oConselho Regional de Medicina Veterinária(CRMV) e a Associação Nacional de ClínicasVeterinárias de Pequenos Animais (Anclivepa). Oschips, o aplicador e o equipamento para ler osdados serão adquiridos pela prefeitura em regimede registro de preço - comprados todos de umavez por licitação e disponibilizados conforme anecessidade. O projeto também vai contar com umônibus da UFPR capacitado para fazer esteriliza-ções de cães e gatos em bairros mais pobres. Oônibus também será usado para ações educativasrelacionadas à guarda responsável. A aplicaçãoserá gratuita, sendo cobrado apenas o valor decusto do chip, cerca de R$ 10 - o preço nas clíni-cas veterinárias gira em torno de R$ 100. O preçoé alto porque é muito difícil um proprietário de cãoregistrar o animal e há pouca procura. Constarãono chip o nome do animal, idade, sexo e ascondições de saúde. O animal identificado geramuito mais segurança. Se ele fugir ou se perder dodono, será encontrado com mais facilidade.

Causada pelo fungo Microsporum canis, a DermatofitoseCanina e Felina, popularmente conhecida como Tinha,afeta a cães, gatos, seres humanos, cavalos, vacas e ou-tros mamíferos, podendo ser transmitida entre pessoas eanimais. Visualmente, não é difícil identificar a zoonose:uma área circular de perda de pêlo com a borda externaalta e avermelhada, caracteriza as lesões resultantes deuma reação inflamatória ao fungo.

Já os gatos, apresentam uma forma de infecção mais ge-neralizada que a dos cães.

Devem ser tomadas precauções durante o tratamento dosanimais, de modo a se evitar contaminação humana e ambi-ental. Os sinais clínicos incluem alopecia em falhas circu-lares, descamação, pústulas foliculares, eritema, hiper-pig-mentação e prurido. As lesões de pele comumente se local-izam na cauda, patas, face e orelhas do animal. As sín-dromes clínicas, todavia, podem variar. Sendo assim, odiagnóstico da Dermatofitose deve ser efetuado emcondições diferentes do padrão de outras erupções de pele.

De acordo com o médico veterinário Raimundo Nonato, avacina Biocan-M, produzida pelo laboratório Tecnopec,

vem sendo considerada como o meio mais seguro de seevitar a doença, já que responsável por índice de eficáciaque chega a 95%. Há dois anos consolidaada no mercado,é ideal para prevenir o fungo antes do seu estágio dedesenvolvimento inicial, tendo indicação profilática e te-rapêutica. O veterinário enfatizou a praticidade do trata-mento efetuado em duas doses com intervalo de 14 diasentre a primeira e a segunda, a partir dos três meses deidade do cão ou do gato. "A vacina é aplicada preventiva-mente ou durante a doença, com resultados extra-ordinários", acrescentou.

No combate ao surgimento da Dermatofitose, é fundamen-tal manter o animal afastado de áreas suspeitas: o meio-ambiente do animal, escovas, lençóis e outros objetospotencialmente contaminados devem ser desinfetados peri-odicamente com uma solução de uma parte de água sa-nitária para dez de água. Em casas onde há vários animais,deve-se fazer cultura de fungos de todos, mesmo os quenão apresentam sinais clínicos de infecção. Alguns , espe-cialmente os gatos de pelos longos, podem ser portadoresassintomáticos da dermatofitose por longos períodos. O ve-terinário poderá indicar medidas adicionais de prevenção.

Embora a maior parte dos cães e gatos saudáveis sejacapaz de eliminar sozinha as infecções por fungos, algunscasos podem ser bem difíceis de curar. O status de porta-dor assintomático pode complicar as coisas. Como a pre-sença da afecção está oculta nesses casos, os propri-etários não sabem como tomar medidas preventivas con-tra a disseminação da infecção. Os animais que nãorespondem ao tratamento, especialmente aqueles quevivem em casas com vários gatos, devem ser levados a umdermatologista veterinário.

Saúde

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DermatofitoseUm mal a menos com a vacina certa

Tratamento da "Tinha" ganha um poderoso aliado

Médico veterinário Raimundo Nonato

Prevenção

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Com a chegada do verão as temperaturas estão subindo e comelas aumenta nossa preocupação com o bem-estar dos animaisdomésticos. Assim como as pessoas os animais de estimaçãotambém precisam se adaptar ao calor e a umidade. Pequenasalterações na rotina deles como banho, tosa, horários de pas-seio, alimentação, garantem a saúde de cães e gatos. A médi-ca veterinária, Dra. Suziane W. M. Barreto, esclarece que hirper-termia, infestações de ectoparasitas, picadas de mosquitos epernilongos, viroses e doenças de pele são alguns dos proble-mas que acometem os animais nesse período.

Os cães não transpiram como nós. A respiração é a únicaforma de controlar o processo de refrigeração e manutençãoda temperatura corpórea ideal. Por isso, quando submetidosa calor intenso ou situações de estresse os cães podem nãoter condições de perder calor e entram num processo con-hecido como hipertermia. "O primeiro sinal que o animal pre-cisa de resfriamento é quando se mostra muito ofegante. Noquadro de hipertermia a temperatura corporal pode atingir até42º C, provocando vômitos, coagulação intravascular dis-

seminada, edemas pulmonares, paradas cardíaca e atémesmo chegar ao estado de coma," explica Dra. Suziane.

Nessa época do ano os animais devem ficar em ambienteagradável e sombreado, com água fresca disponível.

Durante o verão também é mais comum a proliferação depulgas e infestação por carrapatos. Neste caso, manter apelagem do animal curta ajuda na visualização dos pos-síveis parasitas. "Na hora do banho é preciso observar seexiste ou não a presença de parasitas, possíveis lesõespor picadas, áreas avermelhadas pelo corpo ou mesmohematomas" recomenda Dra. Suziane. "No caso da pre-sença de pulgas ou carrapatos deve se procurar um vete-rinário para fazer a indicação da aplicação dos preventivose antiparasitários e de exames de sangue se necessário".

Os cães também sofrem com as picadas de insetos que, alémde provocar incomodo, podem transmitir doenças como aleishmaniose e dirofilariose. Dra Suziane ressalta que as pica-das normalmente ocorrem nas regiões sem pêlos - ponta denariz, orelhas, ao redor dos olhos e abdômen - onde é possí-vel visualizar as lesões de picadas com coceira intensa no local.

O câncer de pele é outra preocupação. Cães e gatos quetêm a pele muito clara - ou rosada - quando submetidos àexposição ao Sol também podem desenvolver sarcoma,que geralmente ocorre nas áreas sem pêlo. "As maioresvítimas são os animais albinos, gatos brancos, boxersbrancos ou animais que, não totalmente brancos, tenhama ponta de nariz, orelhas, o entorno dos olhos e abdômendespigmentados", recomenda Dra Suziane. "Esses ani-mais não devem tomar banhos de sol, mas se a exposiçãofor inevitável deve-se usar filtro solar nessas áreas".

Cuidados especiaiscom cães e gatos no verão

Dra. Suziane W. M. Barreto, médica veterinária

No Cinema ele já foi vilão, biônico e sempre esteve associa-do a uma imagem de ferocidade indomável, que para espe-cialistas dedicados à raça, foge totalmente às reais carac-terísticas do animal. Originalmente criado na época doImpério Romano como cão de guarda e enérgico pastor, oRottweiler imigrou com as legiões através dos Alpes, misci-genando-se ao chegar à antiga cidade alemã de Rottweil,daí surgida a denominação Rottweiler Metzgerhund.

Posteriormente utilizado como animal de tração, asatribuições naturais do cão seriam deixadas de lado ao seobservar que os rottweilers poderiam ser melhor adequadosà função policial oficialmente reconhecida a partir de 1910. ÉO Bicho entrevistou Monteiro Júnior, proprietário do canil

PlatzRott e um dos poucos criadores ativos no estado do RN.Monteiro traçou um perfil essencialmente técnico do cão,esclarecendo algumas particularidades que se atêm aospadrões reconhecidos internacionalmente. Dentre questõeshoje levadas em conta pelos cinófilos mais exigentes, acauda do cão deve ser mantida, e não retirada, já que a ideiaé proporcionar o equilíbrio previsto no padrão da raça.

Cães sem a cauda, embora de imagem amplamente divulgada pelamídia, representam distorção para alguns criadores que devem sepautar pelo respeito às cânones da raça como itens estruturais. "Amaioria dos criadores procura estar alinhada às diretrizes do berçoda raça, que é a ADRK, o clube alemão. Por séculos a cauda foidesprezada, e agora os criadores comprometidos com a raça têmprocurado selecionar esse item", enfatizou Monteiro.

Problema recorrente, a chamada "Displasia Coxo-Femural" éoutro aspecto ao qual o futuro proprietário precisa estaratento. De posse de um laudo meticuloso acerca do históri-co de uma fêmea recém-adquirida, o criador exibiu a radi-ografia dos membros posteriores do animal, onde nitida-mente se observa o afastamento das extremidades femuraissuperiores e articulações quadrimetrais. Resultado: deslo-camento progressivo dos membros, até o comprometimen-to total da ossatura."Displasia coxo-femoral é de origemgenética. Essa fêmea, mesmo sendo belíssima, nunca seráacasalada. Todos os rottweilers precisam ser radiografadosantes de reproduzidos", recomendou o criador”.

Entre os aspectos ressaltados por Monteiro, se encontra otemperamento equilibrado. Quando o assunto é convivên-cia, nada melhor que tratar o animal com a energianecessária para estabelecer o imprescindível senso deautoridade entre "superior e subalterno", sob o risco de ati-tudes hostis do cão em relação ao dono. “Todo Rottweilerdeveria passar por um adestramento”, frisou. Tratado comcarinho na medida certa, austeridade e em espaço que per-mita-lhe o desenvolvimento da tendência natural para o apri-moramento da forma física, o bravo companheiro decertoque se mostrará eficaz.

É preciso ter raça

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Rottweiler

Robustez, elegância e uma injusta"fama de mau" tornaram o Rottweilerem sinônimo de cão de guarda

Acima de tudo, um guardião

Dicas

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O Encantador de CãesAutor: Cesar Millan

Em O Encantador de Cães, Cesar Millan -especialista em comportamento canino eapresentador do programa Dog Whisperer,do National Geographic Channel - ajudaráa compreender a psicologia canina, paraque você possa ter uma relação mais rica erecompensadora com o seu cão, fortale-cendo os laços entre você e elimandodefinitivamente os problemas de compor-tamento dele. Com este livro, o leitoraprende porque os instintos naturais docachorro são a chave para um relaciona-mento feliz com ele; que talvez você nãoesteja dando ao seu cão aquilo de que elerealmente precisa; como se relacionar como seu animal de modo canino; que nãoexistem "raças-problema", e sim "donos-problema"; por quê todos os cães necessi-tam de uma função; como escolher umcachorro que seja adequado para você epara a sua família. As diferenças entre dis-ciplina e punição. O livro ajudará a esta-belecer a conexão entre o que você sem-pre sonhou em ter junto ao seu compa-nheiro de quatro patas - com aquele que é,sem dúvida, o melhor amigo do homem.Por meio de uma visão pautada por estritaobservação do comportamento animal,Millan não deixa que os chavões habituaisdo gênero interfiram para tornar o livromais um "manual" de mimosdesnecessários ou sentimentalismohumanizador prejudicial ao cão.

TV Colosso

A TV Colosso foi um dos programas infan-tis de maior sucesso da TV Globo na déca-da de 1990. Iniciada em 1993, substituindoo Xou da Xuxa, a TV dos cães foi febreentre a criançada até o ano de 1997. O pro-grama matinal simulava uma emissora detelevisão e possuía um corpo de fun-cionários e programação próprios.Relembrando este grande sucesso, a SomLivre e a Globo Marcas trazem ao mercadouma série de três DVDs com algumas dasmelhores "novelas" exibidas pela CentralTV Colosso de Produções. Inesquecívelpara toda uma geração, a turma dosPelados e Peludos deixa a escola de per-nas pro ar. E ainda há a briga pelo amor dairresistível cadela Shirley: uma loucura. OsPelados são da pesada: jogam basquete,adoram Heavy Metal e são viciados emmilk shake. Já a turma dos Peludos é estu-diosa, sensível e gosta de Teatro e MúsicaClássica. Ao recusar qualquer apelo didáti-co aplicado de forma a impacientar a cri-ança, com humor e inteligência de sobra, asérie de programas representou um marcona TV Brasileira, substituído por atraçõesmenos elaboradas sob o ponto de vista depuro entretenimento. O ambiente demaking-off do estúdio canino, reproduzsituações cotidianas para quem conheceTelevisão e ao mesmo tempo apresenta àcriança noções de Comunicação semdidatismo exagerado.

LIVRODVD

HISTÓRIA DE BICHO

Um gato por um fioPor Gustavo Luna

Dizem que gatos têm sete vidas, masna história que vou contar, bem que odito poderia ser aumentado para oito,nove ou dez! Tenho um bichanochamado Tatá, angorá de linhagemnobre, cujos pais já descendiam deuma "família" persa criada por meusbisavós ainda quando eu nem sonha-va existir. Certo dia, depois de maisuma noite na farra, Tatá me apareceno colo de uma vizinha, todo arra-nhado e num estado que me fezsupor jamais poder voltar a andar: aspatas traseiras se encontravaminertes, paralisadas e o aspecto dosseus olhos, então mortiços, indi-cavam que dificilmente teria chancede sobreviver. Após o susto, bastantetriste pelo ocorrido, vim a saber que obichano despencara de uma altura demais de 15 metros depois de rolar deum toldo arnado sobre a varanda aolado. Outra estrutura maior, quatroandares abaixo, amortecera a quedaque, fatalmente, daria em consequên-cias piores. Levado a uma veterináriade confiança, Tatá passou porsessões de terapia, até recuperar par-cialmente os movimentos mais bási-cos. Foram quase 11 meses de per-sistência no tratamento, até vir a recu-perar a postura antiga e se locomovercom perfeição. No seu aniversário deseis anos, dei um novo quadro deareia para Tatá, mas não teve jeito:dois dias após o presente, lá estavaele, dormindo tranquilamente 20andares acima do chão, no mesmotoldo fatídico. Se foi pura sorte, nãosei, mas por via das dúvidas, restringisuas andanças noturnas e agora aárea de serviço - devidamente tranca-da - é seu quarto de dormir. Os bonssonhos, sem dúvida alguma, pas-saram a ser meus também.

Pet Amarelas

DEZEMBRO - 2009

18

������������������������������������������������ADESTRAMENTO

Erivonaldo PinheiroAv.Bernardo Vieira, 191 - QuintasNatal - (84) 8817-0213

Fabiano BotelhoR. Alterosa, 4915 - PirangiNatal - (84) 9970-1933

������������������������������������������������AQUÁRIOSAqua ArtRua Pte. José Bento, 587 - Alecrim -Natal - (84) 3213-0902

Pet shop MarianoAv. Engenheiro Roberto Freire CCABSul, bl.03 - Lj.06, 2951 - Capim MacioNatal - (84) 3207-1694

������������������������������������������������CLÍNICA VETERINÁRIAAnimal Center Hospital e Pet ShopRua Walter Duarte Pereira, 1716Capim Macio - Natal - (84) 3642-1936

ASVET - Assistência VeterináriaAv.Prudente de Morais, 6121Candelaria - Natal - (84) 3234-3912

ClinicalAv.Castor Vieira Regis, 02a - Cohabinal- Parnamirim - (84) 3645-6616

Dogs HouseRua Itaú, 18 - Lagoa Nova - Natal(84) 3234-4580

Hospital Veterinario Amigo BichoAv.Xavier Da Silveira, 1620 - Morro Branco - Natal / RN (84) 3611-2223

Hospital Veterinario Pequenos AnimaisAv.Miguel Castro, 1328 - Lagoa NovaNatal - (84) 3234-1671

O Cão do NorteAv.Das Fronteiras, 288 - Panatis 1Natal - (84) 3214-2722

Pet FofoAv. Ayrton Senna, Mandacaru Mall Capim Macio - Natal (84) 3217-6262

Pet Mimo Av.Salgado Filho, 2019 - Potilâdia -Natal - (84) 3234-7010

Próvida AnimalAv. Praia de Búzios, 9147 -Ponta NegraNatal - (84) 3219-4563

Saúde AnimalR. Dr. José Gonçalves, 1768 Lagoa NovaNatal - (84) 3206-6622

Sos AnimaisR.São José, 1852 - Lagoa Nova - Natal(84) 3206-5003

Vando RaçõesAv. Paulistana, 2129 - Potengi - Conj.Panatis - Natal - (84) 3614-1296

������������������������������������������������DISTRIBUIDOR ACESSÓRIOSÁgua vivaAv.das froteiras, 292 - Igapo - Panatis INatal - (84) 3214-3209

Pet ShalomRua Aeroporto de Petrolina, 244-AJardim Aeroporto - Parnamirim/RN(84) 3643-3515

������������������������������������������������DISTRIBUIDOR RAÇÃOAgrosoloAv. Bel Tomaz Landim - Igapó - Natal(84) 3214-3948

CompetAv.Tomaz Landim, 700 - Igapo - Natal(84) 3614-3618

PlatzRottAv.Ayrton Senna, 357 Shopping Mandacaru Mall, Lj 22.Capim Macio - Natal - (84) 3086-6000

Supra Av. Piloto Pereira TimParnamirim / RN(84) 3645-5011

������������������������������������������������HOTELProntocan Rua Dr. Pedro Segundo de Araújo,1801 - Capim Macio, Natal / RN(84) 3217-4430

������������������������������������������������ODONTOLOGIA VETERINÁRIA

Oral Pet R. Historiador Fco Fausto de Souza,227 - Capim Macio - Natal.(84) 3219-0162

������������������������������������������������PASSÁROS

Casa do CanárioR.Dos Caicos (Av.7), 1442 - AlecrimNatal - (84) 3213-1506

������������������������������������������������PET SHOP

Bicho.CãoAv. Capitão Mor Gouveia, 1970 Lagoa NovaNatal - (84) 3234-7108

Mascotes Pet CenterAv. Maria Lacerda Montenegro, 2874lj15 - Nova Parnamirim - Parnamirim(84) 3208-0300

Mimando MaisAv. Tomaz Landim, 1270 -Igapó, Natal(84) 3614-9635

Mundo dos AnimaisAv. dos Xavantes, s/n - Cidade SatéliteNatal - (84) 3218-0199

Pet Shop É o BichoAv. Rui Barbosa, 358 - Morro Branco -(84) 3222-6385

Pêlos e PatasAv. Nascimento de Castro, 2032 - lj 02 Lagoa Nova (Prox. ao Overdose)(84) 3084-6020 / 3611-0133

Pet Shop Bicho de Estimação Av. Xavier da Silveira, 1179 - Nova Descoberta - Natal (84) 3206-0995

Pluto Pet Company Av. Senador Salgado FilhoLagoa Nova - Natal / RN(84) 3206-0423