revista É o bicho!

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Nosso negócio é animal

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Editorial

OUTUBRO / NOVEMBRO - 2008

EXPEDIENTEDIRETORIAIdalécio Rêgo

JORNALISTA RESPONSÁVELRodrigo Hammer - DRT/[email protected]

COMERCIALLeonara Priscila

PROJETO GRÁFICORN Editora

MARKETINGSandra Oliveira

IMPRESSÃOOpção Gráfica

TIRAGEM3.000 EXEMPLARES

REDAÇÃO E PUBLICIDADETel: 84 3222.4001 / 848889.4001Fax: 84 [email protected]

Av. Prudente de Morais, 507 Sala 103- Ed.Djalma

Nesta Edição

DR. É O BICHO!Dermatologia Veterinária - 6

ATÉ DEBAIXO D’ÁGUAAquário Hospital - 8

SAÚDECarrapatos - 10

DESTAQUE É O BICHO!A magia dos siameses - 12 e 13

FOME ANIMALRação diferenciada - 14

BICHO ESTRANHOPorco-Espinho - 15

É PRECISO TER RAÇADálmata - 16

PREVENÇÃOToxoplasmose - 18

BICHO LEGALCobaias de laboratório - 19

ODONTOLOGIA VETERINÁRIASaúde oral em evidência - 20

DICASDVDs, livros, histórias... - 21

PET AMARELASClassificados - 22

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Respeito aos animais: o nosso ideal

Em seu segundo número, a É O Bicho! agra-dece a todos os leitores que na primeira edi-ção reconheceram nosso intuito em fazer damais nova revista dedicada aos animais nacidade, um mosaico onde informação, curio-sidades e opinião podem transitar numa viade mão única rumo ao consenso do respeitoà vida animal.

Acreditamos que, nesse sentido, qualqueriniciativa é válida quando a idéia é defesa eproteção aos direitos daqueles que nãotêm como se manifestar numa sociedadeteoricamente "civilizada". Das matérias emdestaque neste número, chamamos aten-ção para o importante guia de prevençãoàs dermatoses, bem como para a seçãoBicho Legal, aqui dedicada à abordagemda lei de proteção às cobaias de labo-ratório. Trata-se de uma questão queenvolve ética, ciência e, principalmente, aconsciência do respeito ao animal comoser vivo, digno de cuidados minimamenteobservados no que se refere a um trata-mento que implique na observância deconvenções coerentes com sua existência.

Para a seção Bicho Estranho, escolhe-mos o insólito porco-espinho, figura inu-sitada pela aparência agressiva, queintriga adultos e crianças fora do seuhabitat. Que a revista possa atingirseu fim e, ao mesmo tempo, cum-prir o papel de entreter e informara você, criador ou admirador danossa empreitada. Vamos ao queinteressa!

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Ao contrário do que o senso comum erroneamente tentaimpor, animais de estimação jamais devem ter o com-portamento influenciado pelo "sistema humano", caso depoodles tratados como bibelôs, tingidos ou vestidos "àimagem e semelhança dos seus donos". Nesse caso,com relação à higiene e pelo bem da saúde dérmica,banhos freqüentes devem ser evitados, principalmentenos gatos, que dispensam tal "cuidado". É o que a Dra.Romeika Reis Lins, dermatologista veterinária, esclare-ceu à É o Bicho!

Para a manutenção de uma pelagem saudável eviçosa, Romeika recomenda banho no máximo umavez por semana para os cães, além da utilização deshampoos, condicionadores ou loções especiais, soborientação do veterinário. Jamais sabão de coco, pre-judicial pelas propriedades excessivamente adstrin-gentes, ou seja, fatal na remoção do mínimo de oleosi-dade que o pelo do animal precisa apresentar. "Asaúde está diretamente relacionada ao manejo corretodo pet, seja ele cão ou gato, caso contrário, a possibi-lidade do surgimento de problemas de pele pode sertornar mais concreta", acrescentou a especialista.

Em virtude dos animais de pelo longo desprenderemmuitos fios, o cuidado deve ser redobrado; já os de pelocurto - principalmente gatos - requerem escovaçãodiária, outra forma de se evitar a escassez da pelagem.Para os de pelo longo, o ideal é que se utilize pente aoinvés de escova. Romeika frisou a necessidade de seobservar quando o animal apresenta áreas despeladasisoladamente, sinal de que algo vai mal com a peleprovavelmente afetada por algum fungo ou organismonocivo: "Trata-se de um problema a ser examinado, jáque ao contrário das trocas de pelo naturais e uniformes,as falhas de pelo em áreas isoladas sempre revelam aincidência de dermatite", observou.

Outro aspecto citado pela veterinária foi a aparagem ouextração dos pelos auriculares, geralmente realizadaem pet shops sem a devida capacitação: o procedi-mento, doloroso para os animais - salvo em casosonde a opinião de um veterinário é determinante - ter-mina por gerar infecções ou problemas futuros decor-rentes da falta de proteção natural ao ouvido interno. Oexcesso de banhos também é responsável pelaremoção do tecido queratinizado, vital para a conser-vação saudável da pele e só completamente repostono período de 21 dias. De resto, a orientação é sim-ples: qualquer tentativa de se tentar desprover o animaldo seu odor natural, absolutamente suportável pelaspessoas que convivem com ele no mesmo ambiente ejamais a ser confundido com "mau-cheiro de origempatológica", é considerada absurda.

Dr. É o bicho!

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Saúde Animal

Dra. Romeika Reis Lins, dermatologista veterinária

Excesso de banhos e falta de escovação podemresultar em riscos para a pele do animal

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Até Debaixo D’água

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Uma “UTI” muito especial

As velhas soluções paliativas do "azul demetileno" ou da química aplicada em conta-gotas já não funcionam hoje em dia, quandotecnologia e artefatos modernos para aqua-rismo podem significar a cura tão esperadanas situações de risco.

Se o seu peixe ou os seus peixes adoeceram eo risco de contaminação é considerável, nãovacile: o uso de um aquário-hospital devida-mente bem preparado assegura o ambienteideal, sem muito trabalho. Primeiramente,remova os chamados "substratos" de todo tipo(plantas, decoração, resinas removedoras, car-vão ativado, espuma sintética, pedrinhas tingi-das) e garanta boa aeração com um filtro exter-no, a popular bomba de bolhinhas. Segundo osespecialistas, uma pedra porosa pode garantirrenovação se funcionar ininterruptamente porpelo menos 24 horas. Atenção, igualmente, namovimentação da água, que sob hipótese algu-ma deve ser agitada sob risco acentuado deestressar os "pacientes".

Providencie um termostato que ajudará namanutenção da temperatura, mas se o instru-mento não puder ser obtido, improvise comtermômetro e aquecedor até obter o climaideal, no máximo 2º acima da temperatura

ambiente. Quanto àágua em si, utilizenova, entre 20 e 40litros e proceda aoteste do PH - existempelo menos três bons produtos no mercado -fixando pontualmente a neutralidade de acor-do com a espécie a ser tratada. Outro aspec-to importante, é garantir um pouco de privaci-dade aos peixes, ou seja, com o aquário seco,antes da inundação, coloque tubos de PVC oumaterial não poroso imitando locas e caver-nas onde eles poderão se esconder. Vá tro-cando a água diariamente em 50% do volumetotal, a fim de impedir o acúmulo de produtosnitrogenados - amônia, nitrito, nitrato - res-ponsáveis pela deterioração do meio.Reponha diariamente os medicamentos, salvoem casos de menor gravidade. Atente, damesma forma, para a bula ou prescrição dosremédios utilizados e, em caso de dúvida, nãose acanhe em fazer aquela ligação para o seuveterinário.

Evite qualquer tipo de iluminação até os pei-xes apresentarem os primeiros sinais demelhora; daí por diante, paciência e muitaobservação: um complemento vitamínicoadequado também contribuirá para a recu-

peração nos casos maisgraves, embora algunsespecialistas recomendema manutenção parcimonio-sa da ração. Prefira alimen-tos vivos e não admita res-tos de comida na superfícieou depósitos no fundo doaquário. Com essa doseextra de cuidados, serámuito mais fácil salvar osseus amigos escamados.

Como proceder na montagem de um aquário-hospital

O aquário-hospital pode dispensar recursos sofisticados

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SAÚDE

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O que é a doença do carrapato?A "doença do carrapato" é conhecida popularmente,mas sua denominação traz erros de entendimento.Como todos nós sabemos, o carrapato pode transmi-tir diversas doenças aos animais e seres humanos.Nesse sentido, considerar a tal 'doença do carrapato'como uma enfermidade isolada, ou seja, que dá nomea qualquer doença transmitida por carrapato, é umerro. Então, não podemos considerar diversasdoenças que têm características distintas como sendouma só. Não gosto de usar o termo "doença do carra-pato", porque considero errado.

Então, quais são as principais doenças transmitidaspelo carrapato aqui em Natal?A Ehrliquiose Monocitotrópica Canina, AnaplasmoseTrombocitotrópica, Micoplasmose Hemotrófica eBabesiose. Vejam que falamos de "doenças" e não "dadoença"! E todas elas apresentam tratamento e têm cura.

Como posso saber se um animal tem alguma doençaque foi transmitida pelo carrapato?Primeiramente, é importante considerar que um animalque apresenta carrapatos está sob risco de ser infectadocom qualquer das doenças já faladas. Os sintomas inici-ais são muito inespecíficos e extremamente difíceis deserem interpretados. Realmente é preciso uma consultacom o médico veterinário para se saber melhor sobre apossibilidade de quaisquer das doenças relacionadas.As doenças transmitidas pelo carrapato trazemtranstornos no sangue, podendo causar anemia, icterícia

(onde se observa amarelamento dos olhos e gengivas) edistúrbios hemorrágicos (geralmente com sinais de san-gramento pelo nariz, fezes e pele).

Qual doença transmitida pelo carrapato é diagnosti-cada mais comumente em seu consultório?

É a Ehrliquiose Monocitotrópica Canina. O grande prob-lema é que não dá para ser diagnosticada sem a realiza-ção de exames específicos como a pesquisa da bactériaEhrlichia spp. no sangue ou sorologia, tendo em vistaque os sintomas agudos são comuns a outras centenasde doenças na clínica médico veterinária.

Para quem deseja saber se o animal está ou não comuma ou algumas das principais doenças transmitidaspor carrapato, qual é a melhor forma?Eu sempre recomendo a realização do teste-painel deReação em Cadeia pela Polimerase (PCR) ou examessorológicos específicos, mas são testes caros muitasvezes negados pelos proprietários.

Mas o exame de sangue não é suficiente?O exame de sangue apenas representa um perfildas condições gerais do animal. Eventualmente,pode haver uma 'pesquisa de hematozoários' ondeo laboratorista encontrou alguma bactéria ou pro-tozoário no sangue, mas sem essa condição real-mente é muito difícil ter um diagnóstico fechado.Podemos até suspeitar de certa doença, mas con-cluir é mais trabalhoso.

Dra. Elizânjala S. de PaivaCRMV/RN 399

Médica Veterinária O Cão do Norte - Petshop &

Consultório VeterinárioEspecialista em Clínica e Cirurgia

de Pequenos Animais

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Destaque É o Bicho

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SiamesesO exotismo como estilo

Há séculos o gato siamês exerce atração para criadoresde todas as partes do mundo

Elegância, mistério, um charme intrigante. Foram essascaracterísticas que fizeram do gato siamês um dos maispreferidos no Ocidente, sobretudo pela facilidade deadaptação e docilidade mesmo em ambientes que pode-riam representar ameaça à integridade psicológica deoutros felinos.

Originários do antigo Sião, hoje Tailândia, os siamesespassaram, ao longo dos anos, por transformações deordem genética que modificaram uma compleiçãooriginal robusta, para o porte delicado de hoje.Segundo pesquisadores da raça, osexemplares tailandeses ficavam cuida-dosamente protegidos no Palácio Realde Bangkok, de onde seriam conduzi-dos à Inglaterra em 1884, dali dissem-inando-se para outras partes domundo. Longilíneo, de porte médio,com membros posteriores longos

e finos, levemente mais altos do que os anteriores;pés pequenos e ovais; musculatura forte; movimentoselegantíssimos, até arrogantes.

O Siamês é definido como "um gato de psicologiacomplexa, freqüentemente imprevisível em suas

reações. De um dia para outro, suasmaneiras de amar, brincar ou conce-ber a vida, podem mudar radical-mente. Todavia, é um animal extra-ordinário, vivaz, exuberante, cora-joso, domesticável, invejoso,intrometido, bastante amável earisco", lê-se em informes dedicadosà raça. A elegância do corpo e agraça dos movimentos conquistaram-lhe o título de "príncipe dos gatos",mas é o miado forte e a personali-

dade incomum que realmente o dis-tinguem. Em relação ao dono, ele se

comporta mais como um cão do quecomo um gato: pode passear atado

numa coleira e chega a exibir o comporta-mento típico de "ir buscar".

Atenção quando o aspecto é "cruzamento": noperíodo do cio, macho e fêmea emitem miados

e uivos pouco graciosos, semelhantes aos deuma criança recém-nascida. A fêmea, por suavez, requer cuidados especiais. Durante o ciotorna-se quase histérica, podendo rolar pelochão, gemer ou correr pela casa, rasgando earranhando tudo o que encontrar pela frente.

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Destaque É o Bicho

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Quer evitar maiores problemas? Então providencie para que acasale omais cedo possível. Um mês depois, as tetas começam a inchar e osfilhotes podem ser sentidos no ventre. Eles nascem brancos e vãomudando de cor à medida que crescem. Psicologicamente, oSiamês costuma demonstrar afeto a um só membro da família,demonstrando até indiferença pelos outros. Separado dodono, seria capaz de morrer, mostrando uma (quase) totaldependência dele. Na fase adulta, dificilmente tolera a pre-sença de outros gatos jovens, apesar de não faltarem casos deboa convivência. É importante ressaltar que o Siamês e o Persasão as raças mais procuradas para gatos de companhia.

O Siamês vive perfeitamente bem em apartamentos, massonha com a liberdade e tenta, com perserverança e algumdesespero, conquistá-la. Por esse motivo, frequentemente sedescontrola, fazendo saltar as unhas ou pulando de um móvelpara o outro. Precisa queimar as energias; portanto, se nãoexistir um jardim cercado por perto, será necessário deixá-lolivre para correr por toda a casa. Na hora do tratamento,recomenda-se escovação quotidiana da pelagem com escovade dureza média, que possa tirar os resíduos e a poeira, mas,sobretudo, os chamados "pêlos mortos" bastante numerososno período da troca.

Esse é um hábito muito comum dos nossos amigos felinos, caçadorespor natureza, que adoram pegar uma lagartixa e nos trazer para provarcomo são bons predadores, mas nessas travessuras podemos encon-trar problemas. A lagartixa pode estar contaminado pelo parasita hep-ático Platynossomum concinnum, causador de várias doenças. O par-asita se aloja nos dutos biliares e na vesícula biliar. Muitos gatospodem permanecer assintomáticos, mas outros podem apresentar sin-tomas que se manifestam através de icterícia, vômito, diarréiamucóide, anorexia, emagrecimento, depressão e morte. Pode-se tam-bém encontrar aumento do fígado nos animais infectados.O diagnóstico é feito através do exame clínico, exame de fezes, desangue e ultrassonografia abdominal. Após o diagnóstico, o animaldeve ser submetido ao tratamento que muitas vezes exige internaçãopara o gato receber suporte como fluidoterapia, antibióticos e omedicamento específico para o tratamento. Muitas vezes a recuper-ação é lenta, mas se diagnosticado à tempo, o problema é passível detratamento. A prevenção ainda é um desafio, devido à naturezacaçadora dos gatos, felinos que vivem em ambientes fechados comoapartamentos e mais fáceis de se controlar.Mais importante é observar seu amigo gato e prestar atenção nossinais que se apresentam visivelmente. Ao contrário do que se pensa,porém, o diagnóstico só é possível tardiamente, quando o animal jáchega ao veterinário bastante debilitado. Portanto, olho nele!

O seu gato come lagartixa ?

Dra. Viviane CoupêCRMV/RN - 302

Médica Veterinária

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Qual a vantagem de se optar pelas chamadas "rações dife-renciadas"? O mercado local realmente oferece sortimentocorrespondente às necessidades do criador que desejanutrição de qualidade? É O Bicho! consultou o especialistaMonteiro Júnior para saber mais sobre o tema.

É O Bicho! - O que um criador profissional busca emrelação à escolha da ração para seu cão?Criadores profissionais precisam manter seus cães saudáveis,com excelente performance, pelagem bonita, boa pigmentação emusculatura bem definida. Esse é o segmento que mais tem ado-tado e recomendado a CYNO. Ficamos satisfeitos, por se tratar deum público altamente exigente, que acompanha de perto osresultados obtidos com a aplicação de um alimento diferenciado.

É O Bicho! - A CYNO é uma ração voltada apenas paracães de exposição?Não. De forma alguma. Cães domésticos também podem edevem receber CYNO em suas dietas, por ser um alimentocompleto e que preza por uma nutrição adequada, devida-mente balanceada. Somos mais conhecidos e adotados porcanis, mas não estamos restritos a este público.

É O Bicho! - Como está a adesão do mercado "pet" à CYNO?A CYNO já está presente em alguns petshops da cidade, evem sendo cada vez mais procurada por proprietários domés-ticos. Eles também prezam pela saúde dos seus cães que jáfazem parte da família. Como a CYNO está comprometida coma evolução nutricional, tem obtido maior visibilidade tambémpor parte desse público.

É O Bicho! - Os custos de se usar uma ração diferencia-da são muito altos?Não necessariamente. É comum compararmos o preço da sacariana prateleira e deixarmos de ver a quantidade diária que devemoscolocar para os cães. Com a CYNO, não é preciso fornecer grandesquantidades ao animal para garantir um bom desempenho. Essefator influencia diretamente no bolso. Certa ração pode ser mais bara-ta, contudo, dada a maior quantidade para alimentá-lo corretamente,acaba-se gastando até mais. Basta manter o controle da quantidadediária através de um copo dosador, fazer os cálculos e ver que aCYNO tem um excelente custo-benefício, isso fora os benefícios dire-tos e subjetivos que nem sempre são vistos de imediato.

É O Bicho! - A quais benefícios você se refere?Para citar um deles, os cães passam a ter um reforço no sis-tema imunológico e tendem a adoecer menos, o que impli-ca em redução de gastos com consultas e medicamentos.Quanto aos subjetivos, por estarem mais bem alimentados,

nutridos e comerem menos, os cães adquirem uma maiorlongevidade. Isso não tem preço. Quanto vale ver seu cão-zinho sempre disposto e feliz?

É O Bicho! - E qual a fonte de tantas vantagens?A CYNO é altamente comprometida com a qualidade dos seusprodutos. Concepção e formulação foram produzidas por espe-cialistas respaldados em todo o mundo na área de nutrição ani-mal. Por acreditar na Evolução Nutricional e tê-la como objetivoprincipal, a CYNO realiza pesquisas, testes e lança no mercadoprodutos que possuem em suas composições básicas de linha,suplementos diferenciados e ultra-eficientes para as muitas fun-ções às quais se destinam, como saúde bucal e oftálmica, pela-gem, proteção articular, facilitadores para uma ótima digestão eabsorção desses suplementos, prevenção a problemas cardía-cos, obesidade, entre outros.

É O Bicho! - Podemos dizer que a CYNO é uma raçãomedicamentosa?Embora recomendada por veterinários, a CYNO não temcomo objetivo ser uma alimentação medicamentosa, e sim,procurar nutrir o cão de forma a mantê-lo mais saudável, boni-to e vivaz, possibilitando uma maior longevidade. Utilizamosem nossos produtos suplementos especiais, os mesmos usa-dos nas "linhas veterinárias" e muito outros. Na nossa "linha defábrica" acrescentamos e disponibilizamos muitos suplemen-tos especiais que ainda nem foram lançados no mercadonacional, e outros que serão lançados nos internacionais. Nempor isso cobramos a mais por essas adições diferenciadas.Para ver isso, basta comparar os ingredientes presentes nassacarias. E experimentar.

É O Bicho! - Como esses benefícios podem ser vistos nodia-a-dia?As fezes passam a ser mais consistentes, com menor volu-me e odor reduzido. Pelagem mais brilhante e sedosa.Aspectos como libido e fertilidade são estimulados, e o sis-tema imunológico é reforçado. Também é muito importanteobservar caraterísticas relacionadas a ganho de peso, dis-posição, proteção articular, desenvolvimento esquelético emuscular, e outros.

Fome Animal

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Rações diferenciadasCada vez mais completas

Distribuidor Cyno no RN, Monteiro Júnior

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Bicho Estranho

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Porco-Espinho

Incomum até mesmo quando confrontado acriações que fogem ao conceito mais tradi-cional de "animal doméstico", o Porco-Espinho é mais visto, que propriamente con-hecido pessoalmente. Na verdade, a denomi-nação de "Porco-Espinho" aplica-se anumerosas espécies, mas principalmente adois mamíferos roedores de compleiçãorobusta, pernas curtas, hábitos noturnos e ali-mentação propiciada basicamente por plan-tas: o porco-espinho da Europa, Ásia e África(Hystrix cristata), que pertence à família doshistricídeos e não sobe em árvores, e o Porco-Espinho do Canadá e dos Estados Unidos(Erethizon dorsatum), que pertence à famíliados eretizontídeos e é, como o ouriço-cacheiro, da mesma família, um animal arborí-cola. Nos vários casos, os espinhos são vistoscomo pêlos que, modificados no curso daevolução, se tornaram rígidos e eriçados.

O Hystrix cristata, disperso pelo Sul daEuropa, por toda a África, pela Índia e oarquipélago malaio até Bornéu, é o maior roe-dor terrestre europeu: atinge oitenta centímet-ros de comprimento total e pesa até mais devinte quilos. Vive em tocas que escava com aspatas fortes, é em geral solitário e come frutas

e raízes diversas,causando às vezesestragos alavouras. Já oPorco-Espinho daAmérica do Norteprocria no Outonoou no começo doInverno. A fêmeatem um ou dois fil-hotes por ges-tação, que

nascem, com espinhos ainda moles, cerca desete meses depois. Os adultos atingem 75 cmde comprimento e apresentam uma caudagrossa, musculosa e curta. Seus espinhosmedem cerca de 7,5 cm contra até 35 cm járegistrados no Porco-Espinho da Europa.

No Brasil, embora considerados estranhospara o senso comum, os porcos-espinhostambém são conhecidos por Ouriço-Cacheiro, Cuim, Coandu e Luís-Cocheiro.Existem dois gêneros e cerca de 14 espécies,grande parte difícil de ser encontrada nasproximidades das capitais. A maior delasatinge 60 cm. É arborícola, tem a caudapreênsil e alimenta-se de frutas, principal-mente bananas e goiabas.

As fêmeas dão à luz um ou dois filhotes emcada gestação. Ao contrário do que muitaspessoas pensam, esses animais nãopodem atirar os espinhos contra seus inimi-gos. Em algumas espécies, a ponta decada uma dessas cerdas é coberta depequenas saliências voltadas para trás,chamadas farpas. Elas se cravam no corpoda vítima, por isso é muito difícil removê-las; a vítima pode morrer de infecções cau-sadas pelos espinhos.

Rebelde até no nome

Aspecto arisco é comum em todas as variedades.

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A vilã Malvina Cruela, já declarou guerra a 101 delesno clássico da Disney A Guerra dos Dálmatas. Nãofoi à toa que a raça tornou-se uma das mais queri-das entre aquelas consideradas de elite para cinófi-los de todos os continentes. Aspecto pouco val-orizado e até mesmo desconhecido, a característicade gostar de acompanhar o dono de perto foi umadas responsáveis pela aceitação desses cães naInglaterra, quando por volta de 1900 "sirs e ladies"mantinham-nos como cortejo habitual pelas ruas de

Londres, sempre ladeando imponentes carruagens.Tradição por tradição, o hábito perpetuou-se até acontemporaneidade, com dálmatas transformando-se em mascotes da honorável Corporação dosBombeiros de New York.

O que mais intriga os especialistas, entretanto, é aorigem da raça, cujas raízes ainda não foram de tododeterminadas: ilustrações descobertas na Grécia e noOriente já mostravam que um cão semelhante aoDálmata era representado em diversas situações,embora outra corrente considere a raça origináriamesmo da Dinamarca, país onde as linhagens maisnobres se distinguiram.

A primeira teoria, contudo, permanece consolidada poropiniões como a da cinófila Angiola Denti di Perainoque chegou a afirmar: a maior parte dos elementos deprobabilidade aponta para uma origem oriental. Nocampo das características, a raça possui olfato apura-do e comportamento dócil, ideal para aqueles poucoafeitos a latidos. Como "vigilante", demonstra excelenteaptidão, principalmente pela facilidade de obedeceraos comandos mais simples.

Entre os países onde se encontram as crias de melhorprocedência, estão Itália, Inglaterra e Japão, comdestaque para os Estados Unidos. Lá, um Dálmata depedigree pode alcançar valor acima da média no mer-cado, graças à empatia com o público infantil maisuma vez sugestionado pela força do desenho anima-do e suas seqüências em "carne-e-osso". No início doséculo foram registrados mais de 36 mil exemplaresda raça, óbvio sinal de que os eternos amigos pinta-dos continuam cada vez mais queridos por crianças eadultos de todas as idades.

É preciso ter raça

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DálmataOrigem desconhecida eo encanto da famaFora de moda pela própria raridade, raça ainda fascina por beleza, inteligência e extrema vivacidade

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A toxoplasmose é uma doença causada por um proto-zoário chamado de Toxoplasma gondii. Atingi principal-mente o homem e o gato. Nos seres humanos é transmi-tida através da ingestão de carne crua ou mal passadacontaminada(churrasquinho de rua) ou a ingestão aci-dental de fezes de gatos contaminados; nos gatos atransmissão ocorre através da ingestão de roedores,pássaros e carne crua. O felino elimina o oocisto doToxoplasma gondii pelas fezes.

O diagnóstico é obtido através de testes sorológicos,tanto no gato quanto nos seres humanos. Nem todo gatoé transmissor do Toxoplasma, na maioria das vezes elese torna imune a esse protozoário após o primeiro conta-to. Os gatos que se apresentam imunologicamente debil-itados são os que maior risco têm de desenvolver adoença.

A toxoplasmose pode ser fatal caso não diagnosticada etratada a tempo. Em seres humanos pode causar, entreoutros sintomas, distúrbios neurológicos, aborto,cegueira. Nos gatos também ocorre distúrbios neurológi-cos como andar em cículos e dificuldade de locomoção,alterações oculares, etc.

A prevenção da infecção em cães e gatos baseia-se,principalmente, em cuidados com a alimentação do ani-mal, não se permitindo o consumo de carne crua ou mal-cozida por eles, prevenindo-se a exposição a cistos resid-uais. Os animais devem ser mantidos domiciliados ebem alimentados, tomando-se a precaução de que ven-ham a caçar roedores e aves que possam estar infecta-dos.

Quando adquirir um animal de rua, antes de levá-lo paradentro da sua casa, consulte o veterinário para fazerexames laboratoriais adequados, não só para detectar aToxoplasmose, mas outras doenças como viroses, ver-minoses e outras, evitando, assim, riscos à sua saúde. Apopulação, contudo, não deve ser afastada dos seus ani-

mais: há de se tomar precauções pela remoção das fezesdos felinos diariamente, prevenindo a esporulação depossíveis oocistos no convívio humano, tarefa que nãodeve ser realizada por gestantes e pacientes com imu-nodepressão. Devem ser utilizadas luvas sempre quesejam manipuladas as fezes dos gatos, assim como nosprocedimentos de jardinagem.

Prevenção

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TOXOPLASMA GONDIIPrevenção é fundamental

Cuidados com alimentação podem fazer a diferença

Veterinária Suzy BarretoCRMV/RN - 0268

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cobaias em experiências

Aplicar os princípios da ética em pesquisa aosexperimentos realizados com animais foi maisuma das bandeiras que Sergio Arouca defendeuno Parlamento. As regras propostas para o usocientífico de cobaias estão sistematizadas noprojeto de lei 1153, de 1995, de sua autoria, quepretende regulamentar o artigo 225 daConstituição Federal, que proíbe submeter osanimais a crueldade. Aprovado na Comissão deCiência e Tecnologia, Comunicação eInformática e na Comissão de Defesa doConsumidor, Meio Ambiente e Minorias, o proje-to de lei tramita atualmente na Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania daCâmara dos Deputados. Se aprovado, seguepara apreciação em plenário.

A criação de Comissões de Ética no Uso deAnimais (CEUA) em cada instituição que usecobaias em pesquisas, bem como a criação deum Conselho Nacional de Controle deExperimentação Animal (CONCEA) que esta-beleça normas e fiscalize a utilização de animaisem pesquisas são alguns dos pontos fundamen-tais previstos no projeto de lei. Além disso, asinstituições que criem, comercializem ou uti-lizem animais em atividades de ensino ou depesquisa serão obrigadas a se credenciar juntoao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dosRecursos Naturais Renováveis (IBAMA).

O projeto de lei restringe a utilização de cobaiaspara os experimentos que tenham como objetivoprolongar a vida ou melhorar a saúde dohomem. Também permite o uso de cobaias paraa experimentação de produtos destinados aotratamento de enfermidades, bem como atestagem para verificação da eficácia e segu-rança. Os experimentos que impliquem sofri-mento ou qualquer tipo de dano ao animal ficam

restritos aos cursos técnicos de ensino médioda área biomédica e aos estabelecimentos deensino superior, cabendo ao responsável peloexperimento demonstrar sua relevância para oprogresso da ciência e indicar a inexistência demétodos alternativos através dos quais seja pos-sível obter resultados de igual validade. A uti-lização de animais silvestres em pesquisas só épermitida se outros animais não forem adequa-dos aos objetivos do experimento. Já os animaisameaçados de extinção só podem ser utilizadosse a experiência tiver por objetivo a preservaçãoda espécie ou se a realização de pesquisa bio-médica for inviável através de outro modeloexperimental.

*Reproduzido do site "Biblioteca Virtual SérgioArouca"

19 Bicho Legal

Projeto de lei regulamenta ética na utilização

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Graduado em Medicina Veterinária pela UFESA e pós-graduando em Odontologia Veterinária pelaANCLIVEPA/SP - Universidade Anhembi/Morumbi, o Dr.Danyel Segundo recebeu a reportagem da É O Bicho! parafalar da saúde oral de cães e gatos.

A visão do leigo supõe total invulnerabilidade dos dentesde cães ou gatos às cáries. A incidência do problema nosanimais é tão comum quanto nos seres humanos?

Não. A cárie nos animais não é muito comum, devido àprópria alimentação que não favorece a alterações de PHcomo acontece na dieta humana. Mesmo assim, verifica-se certa incidência quando os cuidados preventivos nãosão tomados com a devida freqüência. Lembro que 85%dos animais apresentam algum tipo de doença periodon-tal. Nos cães, elas ocorrem com maior incidência naquelesde pequeno porte, como poodles e yorkshires. Já os gatoscostumam apresentar uma doença chamada L.R.O.F, siglapara Lesão de Reabsorção Odontoplástica Felina. Não háuma causa específica para ela.

Em termos de procedimentos mais freqüentes no seuconsultório, o que mais apresenta recorrência?

É preciso ressaltar que a Odontologia Veterinária não seresume à tradicional limpeza de tártaro. Existem diversasáreas onde se faz tratamento periodontal completo, trata-mentos endodônticos ou de canal. Por aqui, fazemosrestauração e exodontia. Faço o possível para preservar adentição do animal, mas sem profilaxia e prevenção ade-quadas, a missão é praticamente impossível. Muita gentetem dúvidas a respeito do procedimento, qual o tipo deanestesia empregado. Utilizamos a geral inalatória, emque o animal fica desacordado de duas a quatro horas. Éa única maneira de obtermos o estado ideal para proced-er ao exame detalhado, bem como ao tratamento, já quedificilmente cães ou gatos ficariam quietos até a conclusãodo trabalho. Já quanto ao número de sessões, isso vaidepender do problema diagnosticado.

Quais os sintomas da cárie e de outras doenças em animais?O número delas pode ser comparado ao dos humanos?

Observe se o cão ou o gato apresentam mau-hálito, san-gramentos da gengiva, dentes moles, raízes expostas ouretração gengival. Diversos problemas podem ser a causa,entre eles a doença periodontal, fraturas dentárias, per-sistência de dentes descidos ou os famosos dentes-de-leite e neoplasias orais. Nos felinos, o complexo Gengivite-Estomatite-Faringite dos Felinos (C.G.E.F.).

Até que ponto as conseqüências da doença periodon-tal podem representar risco de morte para o animal?

Estudos comprovam que a causa de problemas sistêmi-cos - coração, fígado, rins e cerca de 60% das endo-cardites - corresponde à origem das bactérias orais.Outra conseqüência nos animais de pequeno porte, sãofraturas de mandíbula patológicas. O melhor método deprevenção ainda é o da escovação diária, no mínimo trêsvezes por semana.

No campo da Medicina Veterinária, por que aOdontologia ainda não é tão exercida?

Se você for pesquisar, realmente a OdontologiaVeterinária é nova por aqui em Natal, mas já apresentacerto crescimento. Existem cursos de especialização noBrasil, mas as melhores universidades concentram-seainda no Sul e Sudeste.

Odontologia Veterinária

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Dentes em diaA importância de umaboca saudável

Dr. Danyel Segundo examina o buldogue Brutus

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Dicas

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Deixe um Gato Surpreender VocêAutor: Yara Rocca

A autora conta desde o surgimento dosprimeiros gatos no Antigo Egito, suaevolução e domesticação, adoração eperseguição, até a aceitação nos diasde hoje num país que já conta com 14milhões de gatos. O leitor encontrarátextos que relatam o gato na história,nas artes, nas letras, no folclore, nasprincipais religiões do mundo, no cine-ma e HQ, mostrando como as maisvariadas culturas conseguiram fazer dogato, um animal tão odiado e adoradopelos seres humanos.

O livro traz informações corretas sobreos gatos, fruto de anos de pesquisa daautora que deseja contribuir para acontinuação da espécie, sem que elessejam maltratados, envenenados emortos graças ao preconceito de cer-tas pessoas que insistem em ligá-los afigura do mal. A população terá acessoas leis de proteção aos animais, bemcomo aos órgãos onde todos poderãoexercer sua cidadania, denunciandomaus tratos.

O livro traz curiosidades felinas, humor,depoimentos de pessoas mundial-mente conhecidas (apaixonadas porgatos), produtos e serviços que foramcriados em função dos gatos, osnúmeros desse mercado, além do rela-to emocionante da autora que conta asua história de 41 anos de convivênciacom os gatos.

HISTÓRIA DE BICHO

Tobby: uma lição de esperança

Exemplo de solidariedade em relação a ani-mais abandonados, o caso do S.R.D. Tobby,de cinco anos, representa bem uma situ-ação do cotidiano poucas vezes percebidana rotina frenética dos humanos. Sob guar-da da ONG Amimais e um de seus volun-tários, Tobby tinha sido vítima de maustratos após os donos o abandonarem pormudança de endereço. Recuperado pelaONG depois de uma batalha judicial quechegou a durar 10 meses, o cão ganhouabrigo e proteção, hoje à espera de interes-sados na sua adoção.Segundo os responsáveis pelo animal,Tobby é bastante inteligente e "ciumentocom seu território", ou seja, adapta-se aoutros donos, mas não conviveria bemcom outros cães. Ao adotá-lo, o futurodono pode ter a certeza de contar com boacompanhia. Segundo especialistas, o cãovítima de abandono ou maus-tratos, nãonecessariamente apresenta sinais de trau-ma psicológico profundo, ou seja, podetornar a conviver com outras famílias nor-malmente, dependendo apenas de carin-ho, atenção e de um tratamento adequa-do. O senso de rejeição, fator observadonos humanos que passam por problemasemelhante, pode ser revertido através deatividades recreativas, passeios diários eaplicação de horários de sono regulares(ambiente devidamente pouco iluminadonas horas de repouso). Para adotar Tobby,entre em contato com a Amimais pelo fone8808-5582.

Balto

Produzido por Steven Spielberg em1995, o desenho-animado baseia-senuma história verídica sobre o cão queajudou a salvar um grupo de criançasda Difteria em 1925, na Escandinávia,tornando-se um herói de renome inter-nacional através dos tempos. A históriacomeça com um segmento "ao vivo" noCentral Park (NY), onde uma estátua deBalto lembra o feito do cão para asnovas gerações. Dali a ação transfere-se para uma corrida de trenós noAlaska, apenas um dos muitos desafiosque o destemido cão enfrentará atéchegar ao maior deles, imposto pelarealidade de uma epidemia iminente.Balto conjuga valores como heroísmo,determinação e abnegação através dotraço genial de Ralph Bakshi, lendapara quem curte animação.Lançado num período em que os EstúdiosDisney enfrentavam uma das piores crisesda sua história, o desenho conseguiu bompúblico, ganhando força posteriormente,quando relançado em vídeo. Hoje, mesmodesgastado por adaptações oportunistas,só tornou-se mais popular, amparado porum argumento que jamais se tornaenfadonho ou refém de lições moralistas.Tampouco o personagem central recai naarmadilha da "humanização", recursorecorrente quando a idéia é utilizar para-digmas convincentes.

LIVRODVD

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Pet Amarelas

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������������������������������������������������ADESTRAMENTOErivonaldo PinheiroAv.Bernardo Vieira, 191 - QuintasNatal - (84) 8817-0213������������������������������������������������AGROPECUÁRIAAgropetAv. Tomaz Landim, 2810 - Natal(84) 3614-4791������������������������������������������������ANESTESIAAnestesio PetUnidade Móvel - Natal(84) 9481-2046������������������������������������������������AQUÁRIOSAqua ArtRua Pte. José Bento, 587 - Alecrim -Natal - (84) 3213-0902

Pet shopAv. Engenheiro Roberto Freire CCABSul, bl.03 - Lj.06, 2951 - Capim MacioNatal - (84) 3207-1694(84) 3207-1694������������������������������������������������BANHO E TOSAAdailton PereiraAtendimento em Domicílio - (84) 8856-8151(84) 3207-1694������������������������������������������������CLÍNICA VETERINÁRIAAnimaleR.Trairi, 735 - Petropolis - Natal(84) 3221-3598

Centro Clinico VeterinarioAv.Dr.João Medeiros Filho, 5420 - Est.da Redinha - Natal - (84) 3614-7613

ClinicalAv.Castor Vieira Regis, 02a - Cohabinal- Parnamirim - (84) 3645-6616

ClinicanR.Dos Miosotis, 332 - Mirassol - Natal(84) 3234-1939

Dogs HouseRua Itaú, 18 - Lagoa Nova - Natal(84) 3234-4580

Hospital Veterinario Amigo BichoAv.Xavier Da Silveira, 1620 - MorroBranco - Natal - (84) 3611-2223

Hospital Veterinario Pequenos AnimaisAv.Miguel Castro, 1328 - Lagoa NovaNatal - (84) 3234-1671

Maxi VeterináriaRua Nizia Floresta, 201 - NovaParnamirim - Natal - (84) 3232-3200

O Cão Do NorteAv.Das Fronteiras, 288 - Panatis 1Natal - (84) 3214-2722

O Cão e GatoRua Potengi, 588 - Petrópolis - Natal -(84) 3201-8987

Pet FofoR.Miss.Gunnar Vingren, 3499 - CapimMacio - Natal - (84) 3217-6262

Pet Mimo Av.Salgado Filho, 2019 - Potilâdia -Natal - (84) 3234-7010

Sos AnimaisR.São José, 1852 - Lagoa Nova - Natal(84) 3206-5003

Vando RaçõesAv. Paulistana, 2129 - Potengi - Conj.Panatis - Natal - (84) 3614-1296������������������������������������������������DISTRIBUIDOR ACESSÓRIOSÁgua vivaAv.das froteiras, 292 - Igapo - Panatis INatal - (84) 3214-3209������������������������������������������������DIST. DE PRODUTOS DE HIGIENEPet SocietyAv. Ayrton Senna, 357 - Lj. 22 - CapimMacio - Natal - (84) 3086-6000������������������������������������������������DISTRIBUIDOR RAÇÃOAgrosoloAv. Bel Tomaz Landim - Igapó - Natal(84) 3214-3948

Compet Dist. de RaçãoAv.Tomaz Landim, 700 - Igapo - Natal(84) 3614-3618

Rações PlatzRottAv.Ayrton Senna, 357 - Lj22 - CapimMacio - Natal - (84) 3086-6000

Supra Parnamirim / RN(84) 3645-5011

������������������������������������������������ODONTOLOGIAOdonto PetUnidade Movel - Natal(84) 9125-1196

������������������������������������������������PET SHOPCanários RaçõesR.Dos Caicos (Av.7), 1442 - AlecrimNatal - (84) 3213-1506

Mundo dos AnimaisAv. dos Xavantes, s/n - Cidade SatéliteNatal - (84) 3218-0199

Natureza AnimalAv.Sen.Salgado Filho - Ljs.17,18,19 e20 - Lagoa Nova - Natal(84) 3201-8542

Patatinhas Pet ShopRua Trairi, 433 - Lj.03 - Petrópolis -Natal - (84) 3201-2396

Pet Shop É o BichoAv. Rui Barbosa, 358 - Morro Branco -(84) 3222-6385

Pêlos e PatasAv. Sen. Salgado Filho, 1593 Lagoa Nova - (84) 3084-6020

������������������������������������������������RAÇÃOAc RaçõesAv.Tomaz Landim, 1580 - Igapó - Natal(84) 8878-6180

Ponto dos CriadoresRua Alexandre Cavalcanti, 77A - Natal(84) 3278-2208

������������������������������������������������VENDA DE FILHOTESPets Clubwww.petsclub.com.br

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