revista do pontal nº 1

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1 Revista do Pontal Número 1, Abril de 2014€0, 50 Editorial A liberdade não tem cor, cheiro, forma, idade ou nacionalidade... Qualquer que seja a minha ideologia, a minha religião ou a cor da minha imaginação, para ser uma pessoa inteira tenho de ser livre; tenho de deixar que os outros sejam livres, também. A preciosa flor da liberdade necessita de cuidados constantes e que espalhemos as suas sementes todos nós! 25 de Abril de 2014 em Portimão: http://www.vivaportimao.pt/ Neste número: p. 2: Biografia de António Aleixo, patrono do Agrupamento Articulação JI1+4.ºA Desafio de escrita p. 3: Chuva ácida Primavera p. 4-5: 25 de Abril de 1974 p. 6-7: Atividades na Biblioteca p. 8: Banda desenhada Primavera O que é que tem muitos dentes e nunca come? 25 de Abril de 1974, por Rodrigo Correia (páginas 4 e 5) Imagem: herdeirodeaecio.blogspot.com O que mais se parece com a metade de um limão? A Primavera As turmas de 2ºano do Centro Escolar do Pontal desenvolveram o projeto Chegou a primavera” em colaboração com os encarregados de educação. Cada uma das turmas escolheu o tema a pesquisar, sobre o qual recolheu e selecionou informação. Os nossos alunos ficaram saber mais acerca das andorinhas, das borboletas, das joaninhas, das flores e das árvores. Veja a fotografia do trabalho final na página 8

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Page 1: Revista do pontal nº 1

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Revista do Pontal – Número 1, Abril de 2014— €0,50

Editorial

A liberdade não

tem cor, cheiro,

forma, idade ou

nacionalidade...

Qualquer que seja

a minha ideologia,

a minha religião

ou a cor da minha

imaginação, para

ser uma pessoa

inteira tenho de

ser livre; tenho de

deixar que os

outros sejam livres,

também.

A preciosa flor da

liberdade

necessita de

cuidados

constantes e que

espalhemos as

suas sementes –

todos nós! 25 de Abril de 2014 em Portimão: http://www.vivaportimao.pt/

Neste número:

p. 2:

Biografia de António Aleixo, patrono do Agrupamento

Articulação JI1+4.ºA

Desafio de escrita

p. 3:

Chuva ácida

Primavera

p. 4-5:

25 de Abril de 1974

p. 6-7:

Atividades na Biblioteca

p. 8:

Banda desenhada

Primavera

O q

ue é q

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tem m

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tes e n

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e?

25 de Abril de 1974, por

Rodrigo Correia (páginas 4 e 5)

Imagem: herdeirodeaecio.blogspot.com

O q

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ce

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eta

de

de

um

lim

ão

?

A Primavera

As turmas de 2ºano do

Centro Escolar do Pontal

desenvolveram o projeto

“Chegou a primavera” em

colaboração com os

encarregados de educação.

Cada uma das turmas

escolheu o tema a pesquisar,

sobre o qual recolheu e

selecionou informação.

Os nossos alunos ficaram

saber mais acerca das

andorinhas, das borboletas,

das joaninhas, das flores e

das árvores.

Veja a fotografia do trabalho

final na página 8

Page 2: Revista do pontal nº 1

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Biografia do mês:

António Aleixo,

poeta popular,

patrono do

Agrupamento (trabalho de Inês

Ponceano, Ana Isabel

Carreiro e Sofia Félix, 3.º A)

• Nascimento: 18/02/1899, em Vila Real de Santo

António. Falecimento: 16/11/1949, em Loulé, devido a

uma tuberculose.

• Profissões que teve: tecelão, guarda de polícia,

servente de padeiro, vendedor de cautelas, cantor

de produções.

• Sua importância: Foi um poeta popular algarvio

cujos poemas brilham, sobretudo, pela perspicácia e

a ironia do seu conteúdo. Em homenagem ao Poeta

popular e à sua obra, muitos distritos Portugueses

atribuíram o seu nome a ruas, avenidas e até diversas

escolas. O liceu de Portimão passou a chamar-se

Escola Secundária Poeta António Aleixo.

• A 27 de Maio de 1944, recebeu o Grau de Oficial da

Ordem do Mérito

• O seu primeiro livro de suas poesias, “Quando

começo a cantar”, foi escrito por Joaquim

Magalhães amigo do poeta.

Vós que lá do vosso império Prometeis um mundo novo, Calai-vos, que pode o povo Querer um mundo novo a sério

Uma mosca sem valo Poisa c'o a mesma alegria na careca de um doutor como em qualquer porcaria.

Sem que discurso eu pedisse, ele falou, e eu escutei. Gostei do que ele não disse; do que disse não gostei.

Padrinhos e afilhados

Os alunos do 4.º A, da Professora Graça, apadrinharam os meninos da sala 1 do Jardim de Infância, da educadora Analídia. Apresentaram uma história (Onde está o Bolinha) e dramatizaram outra que, como não podia deixar de ser a poucos dias da Páscoa, foi Os ovos misteriosos, de Luísa Ducla Soares.

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ar e

não

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da?

Atreve-te!

Inventa uma notícia para a próxima edição da revista do Pontal. Tens de escrever exatamente setenta e cinco palavras (nem mais, nem menos) e incluir, obrigatoriamente, os três objetos que se seguem: - sacarrolhas; - meia malcheirosa - um bigode de gato.

- Qual é coisa qual é ela, que fechada

não tapa e aberta, tapa?

- Tenho uma íntima amiga, com quem

eu muito me dou; ela sem mim não é

nada, eu sem ela nada sou.

(adivinhas recolhidas por António Mota)

Última hora: a galinha do Sr. Raimundo Dias foi vista a namorar um galo de Barcelos. A D. Isaura, esposa do Sr.

Raimundo, tem esperança que a sua galinha ponha um ovo de loiça para a ajudar a coser as meias.

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Problemas ambientais

A chuva ácida (Patrícia M, 3.º B)

«Chuva ácida é um fenómeno que ocorre devido à poluição atmosférica, com a libertação de óxido de nitrogénio, dióxido de carbono e dióxido de enxofre, que provoca um grande problema ambiental. Deve-se ao enorme número de fábricas e automóveis existentes.

Nas pessoas, a chuva ácida provoca o aumento dos problemas cardiovasculares, doenças das vias respiratórias, alergias e conjuntivites.

Para a natureza, provoca estragos na vegetação e acidez do solo, com graves problemas para o ecossistema. As árvores perdem folhas e tornam-se mais sensíveis aos fungos e insectos e muitas vezes morrem.

A chuva ácida altera o equilíbrio ecológico dos rios e lagos, com a destruição da fauna e flora.»

Soltar a imaginação!

Turma 1.º E: Esta atividade visou estimular e desenvolver a dimensão criativa do pensamento, bem como a resolução de desafios.

Cada aluno recebeu um fragmento de cartolina rasgada aleatoriamente. A partir dessa porção de cartolina os alunos tiveram que criar uma narrativa individual, abordando o positivo ou o negativo do elemento (o pedaço de cartolina colorida ou o papel em branco), representando-a depois numa folha de papel cavalinho A3, por colagem, desenho e pintura.

Patrícia Inês Maria

Mariana

Procura-se nome:

Procuramos um nome para a nossa revista. Pedimos a ajuda dos

leitores!...

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25 de Abril de 1974, por Rodrigo Correia, 4.º B

A 25 de Abril de 1974 ocorreu o golpe de

estado que ficou conhecido para sempre como a

"Revolução dos Cravos".

Diz-se que foi uma revolução porque a política do

nosso País alterou-se completamente passando de

Ditadura para Democracia. Mas como não houve a

violência habitual das revoluções (manchada de

sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos)

aos militares que os puseram nos canos das armas.

Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o

lado, significando o renascer da vida e a mudança!

O povo português fez este golpe de estado porque

não estava contente com o governo de Marcelo

Caetano, que seguiu a política de Salazar (o Estado

Novo), que era uma ditadura. Esta forma de

governo sem liberdade durou cerca de 48 anos!

Enquanto os outros países da Europa avançavam e

progrediam em democracia, o regime português

mantinha o nosso país atrasado e fechado a novas

ideias.

Antigamente em Portugal a escola só era obrigatória

até à 4ª classe. Era complicado continuar a estudar

depois disso porque precisavam de trabalhar para

ganharem dinheiro. E nessa altura os professores

podiam dar castigos mais severos aos seus alunos.

Todos os homens eram obrigados a ir à tropa

(na altura estava a acontecer a Guerra Colonial

(guerras em Moçambique, Angola, Guiné –

Bissau…) e a censura, conhecida como "lápis

azul", é que escolhia o que as pessoas liam,

viam e ouviam nos jornais, na rádio e na

televisão.

Antes do 25 de Abril, todos se mostravam

descontentes, mas não podiam dizê-lo

abertamente e as manifestações dos

estudantes deram muitas preocupações ao

governo.

Os estudantes queriam que todos pudessem

estudar, ter liberdade de expressão (dar a sua

opinião) e o fim da Guerra Colonial, que

consideravam inútil.

Os países estrangeiros, que no início apoiavam

Salazar e a sua política, começaram a fazer

pressão contra Portugal. Por isso o governante

dizia que o nosso País estava "orgulhosamente

só". Quando Salazar morreu foi substituído por

Marcelo Caetano, que não mudou nada na

política.

A solução acabou

por vir do lado de

quem fazia a

guerra: os

militares.

Cansados desse

conflito e da falta

de liberdade

criaram o

Page 5: Revista do pontal nº 1

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Movimento das Forças Armadas (MFA),

conhecido como o "Movimento dos Capitães".

Depois de um golpe falhado a 16 de Março de

1974, o MFA decidiu avançar. O major Otelo

Saraiva de Carvalho fez o plano militar e, na

madrugada de 25 de Abril, a operação "Fim-

regime" tomou conta dos pontos mais

importantes da cidade de Lisboa, em especial do

aeroporto, da rádio e da televisão.

As forças do MFA, lideradas pelo capitão

Salgueiro Maia, cercaram e tomaram o quartel

do Carmo, onde se refugiara Marcelo Caetano.

Rapidamente, o golpe de estado militar foi bem

recebido pela população portuguesa, que veio

para as ruas sem medo.

Para os militares saberem quando avançar foram

lançadas duas "senhas" na rádio. A primeira foi a

música "E Depois do Adeus", de Paulo de

Carvalho, a segunda foi "Grândola, Vila Morena",

de Zeca Afonso, que ficou ligada para sempre ao

25 de Abril.

Depois de afastados todos os responsáveis pela

ditadura em Portugal, o MFA libertou os presos

políticos e acabou com a censura sobre a

Imprensa. E assim começou um novo período

da nossa História, onde temos liberdade, as

crianças todas podem ir à escola e o País

juntou-se ao resto da Europa. Mas ainda há

muito, muito caminho a percorrer...

Fontes das imagens: http://www.25abril.org/a25abril/; http://www.cd25a.uc.pt;

¸psicolaranja.blogs.sapo.pt; asaberdosdias.blogspot.com; portulegal.wordpress.com;

instantefatal.blogspot.com; venerandomatos.blogspot.com

Fotos: O retrato do primeiro-ministro deposto, Marcelo Caetano, no Ministério do Exército. Bairro de lata: muitos portugueses não tinham casa, água potável, esgotos, eletricidade ou cuidados de saúde. Largo do Carmo: os militares do MFA cercaram o quartel da GNR, onde Marcelo Caetano se encontrava refugiado. Militares do MFA com cravos vermelhos no cano das armas – a flor que viria a tornar-se o símbolo da Revolução dos Cravos foi oferecida pelas vendedoras de flores do Rossio. Página anterior: militares e civis celebram a liberdade; O retrato de Salazar é retirado da parede.

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Que barulhos são aqueles na Biblioteca?!?

As aranhas da Biblioteca não puderam repousar durante o mês de março. Há sempre crianças a entrar e

a sair, pessoas a falar alto enquanto contam histórias, escritores a conversar sobre os seus livros...

Livra!... A vida de uma aranha não é fácil!

Concurso ”Momentos de Leitura”:

O concurso “Momentos de leitura” é organizado pelas bibliotecas

escolares dos concelhos de Portimão e Monchique e abrange os

alunos do 1.º ciclo ao ensino secundário.

No Centro Escolar do Pontal (CEP) encontrámos um vencedor para

cada ano de ensino. Destes, a vencedora absoluta foi Bruna

Aleluia, do 4.ºB, que representará o CEP na fase Final. Esta

decorrerá na Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes (nas

fotos, a aluna mais à esquerda). Os outros vencedores foram, da

esquerda para a direita, Beatriz, Pedro e David.

O Júri do concurso foi composto pelos professores Marianela,

Helena e Paulo.

O Colibri Mágico

No dia 21 de Março, a autora

Diana Nicolau veio apresentou o

seu livro O colibri mágico às

turmas do Jardim de Infância.

As salas esmeraram-se na

preparação de trabalhos sobre

aquelas estranhas aves

chamadas, também, beija-flor.

Esta atividade foi patrocinada

pela Biblioteca Municipal Manuel

Teixeira Gomes.

.

Projeto poético

Desafiámos as turmas do 1.º CEB a

memorizar um poema todas as

semanas, para desenvolver a

memória e a compreensão da leitura.

Primavera no JI

As turmas do Jardim de Infância estão a

aprender a história de Perséfone/Cora,

uma história com mais de 3000 anos

sobre a primavera e o ciclo das estações.

Agradecimento — A Biblioteca agradece aos pais as suas doações de livros para a feira do livro usado ou para o espólio da Biblioteca. O valor obtido com a venda de livros servirá para comprarmos novos títulos.

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Encontro com Pedro Teixeira Neves

No dia 17 de Março, o escritor Pedro Teixeira Neves apresentou o seu livro O Rei de Roupa Pouca às turmas do 1.º ano e às turmas A e D do 3.º ano. Os alunos realizaram algumas atividades de preparação que incluíram exercícios de escrita e a leitura de outros livros do mesmo autor. Pedro Teixeira Neves é jornalista; mas também se dedica à fotografia e à escrita e… É um homem de muitos ofícios Tem vários livros publicados, para

diferentes faixas etárias. Esta sua visita foi organizada e patrocinada pela Biblioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes.

Os amigos da Natureza

O grupo da sala 2 “Os amigos da Natureza” são fãs da Biblioteca e claro do Professor Paulo... Afonso: “Temos um lugar na nossa escola que tem sempre o que precisamos, é a nossa Biblioteca“ Teresa: “ E tem lá um Professor Paulo que nos ajuda” Mara: “Requisitamos livros para os nossos projetos, para pesquisarmos sobre o que queremos saber.” Beatriz: “No Projeto da Pré-História pesquisamos nos livros da Biblioteca.” Mihai: “ E no Projeto do Planeta Terra também.” - Carlota: “ Também fomos lá ver um filme sobre a origem da Terra e sobre a Pré-História” Luka: “ Também vamos requisitar os livros do Projeto Vaivém para levar para casa” Bruna: “ O Professor Paulo contou-nos a história “Não fomos nós” e foi ele que a inventou para nós”.

Miguel: “ Ele também escreveu a canção do Colibri para nós cantarmos para a escritora Diana. E nós fomos à Biblioteca ouvir a história que a escritora contou “O Colibri Mágico” e cantar para ela”

O vento

Um moinho lento não tinha vento e o moleiro dizia: se eu invento o vento o meu moinho lento ganha movimento

Vai e vem O dedal no dedo – dá cá

Dois dentes caídos – dou já

Um doce e um disco – para cá

Dez berlindes novos – para lá

Vai dormir mais cedo – vai já

Maria Alberta Menéres, Um peixe no ar, Lisboa, Plátano

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Banda desenhada

O Príncipe desajeitado

Ilustrações: Fabiana, 3.º B

Bem-vinda, Primavera!!!

As turmas de 2ºano do Centro Escolar do Pontal desenvolveram o projeto “Chegou a primavera” em colaboração com os encarregados de educação.

Cada uma das turmas escolheu o tema a pesquisar, sobre o qual recolheu e selecionou informação. Os nossos alunos ficaram saber mais acerca das andorinhas, das borboletas, das joaninhas, das flores e das árvores.