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Revista da Escola

Matemática

Volume 3

ISSN 1984-5456

Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro

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Ficha Catalográfica

RIO DE JANEIRO. Secretaria de Estado da Educação. Revista da Escola.SAERJ – 2010 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.

v. 3 (jan/dez. 2010), Juiz de Fora, 2010 – Anual

Amorim, Glauker Menezes de; CASTRO, Mariângela de Assunção de; MORAES, Tatiane Gonçalves de; OLIVEIRA, Lina Kátia Mesquita (coord.); PEREIRA, Bruno Rinco Dutra; SALAZAR, Denise Mansoldo; SANTOS, Marcelo Câmara dos; Silva , Amarildo Melchíades da.

Conteúdo: Ensino Fundamental e Médio - Matemática

ISSN 1984-5456

1 - Avaliação - Periódicos

CDU 373.3+373.5:371.26(05)

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SUMÁRIO

Continuando o nosso assunto

1. A Escala de Proficiência em Matemática

2. Os Domínios e as Competências da Escala de Proficiência

3. Os Padrões de Desempenho Estudantil para Matemática

4. Os Intervalos da Escala de Proficiência

5. Atividades de Apropriação de Resultados

Agora é com você

Resultados de sua escola na Edição de 2010 do SAERJ

56112833697475

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6 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

Os resultados da Edição do SAERJ 2010 você encontra em uma coleção de quatro volumes, que apresentam informações fundamentais para a consolidação de uma escola capaz de fazer a diferença na vida de seus estudantes.

CARO EDUCADOR,

A Coleção SAERJ 2010

1 Volume 1 - SAERJ: Revista do Sistema de Avaliação

Apresenta o SAERJ, sua abrangência, as Matrizes de Referência, a composição dos testes e sua metodologia de análise.

2 Volume 2 - Revista da Diretoria Regional

Oferece informações gerais da participação dos estudantes na avaliação e os resultados de proficiência alcançados pelos estudantes no âmbito do estado, redes de ensino, regionais, municípios e escolas.

3 Volume 3 - Revista da Escola

Informa a proficiência média alcançada pela escola, tendo por foco a análise pedagógica e qualitativa dos resultados dos estudantes na área de conhecimento avaliada. Destaca-se a interpretação da Escala de Proficiência, que apresenta as competências e habilidades desenvolvidas pelos estudantes situados em cada nível de proficiência e padrões de desempenho.

4 Volume 4 - Revista Contextual

Analisa os fatores intra e extraescolares que interferem no desempenho dos estudantes, com base nos dados coletados pelos questionários aplicados aos próprios estudantes, professores e diretores.

O objetivo maior com o trabalho de divulgação e apropriação dos resultados, iniciado com a Coleção SAERJ 2010, é possibilitar a discussão dos resultados alcançados, tanto pelos gestores dos sistemas públicos quanto pelos profissionais das escolas, com a finalidade de contribuir para elaboração de políticas públicas e de práticas pedagógicas mais eficazes.

Este é o que você está lendo!

Este é o

material que

você tem em mãos

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Melhorar o desempenho escolar dos estudantes do Rio de Janeiro. Essa é uma questão que tem norteado os esforços de gestores e educadores no planejamento de políticas públicas e de práticas pedagógicas capazes de garantir o alcance de metas de acesso e permanência a uma escola de qualidade.

Nesse processo, o SAERJ se destaca como uma estratégia privilegiada para obtenção de informações significativas sobre a realidade educacional das escolas de nosso estado. O diagnóstico oferecido pelo SAERJ reveste-se, pois, de especial importância política e pedagógica na medida em que apresenta o desempenho dos estudantes no espectro de habilidades e competências essenciais para o desenvolvimento de uma educação que faça a diferença.

Neste Volume 3 da Coleção SAERJ 2010 você conhecerá, portanto, os resultados de Matemática do 4º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio para a 3ª edição de avaliação do SAERJ. Esses resultados serão debatidos nesta Revista em 6 seções.

Na primeira seção desta Revista de Resultados da Escola é apresentada a Escala de Proficiência em Matemática. Essa escala apresenta os níveis de complexidade das habilidades para todas as etapas de escolaridade avaliadas pelo SAERJ. A interpretação da escala é fundamental para o entendimento dos resultados de sua escola. Essa interpretação é detalhada nas três seções seguintes.

Assim, na seção 2, Domínios e Competências da Escala, primeira forma de interpretação da escala, são apresentadas as habilidades presentes em cada uma das competências da escala, com ênfase em seus diferentes graus de complexidade representados pela gradação de cores.

A segunda forma de interpretação da escala é apresentada na seção 3, Padrões de Desempenho. Essa seção, portanto, complementa a interpretação dos domínios e competências da escala, explicitando as principais habilidades presentes em cada padrão de desempenho estudantil definido pela Secretaria de Educação do Rio de Janeiro.

Na seção 4, a terceira forma de interpretação da escala, é apresentado, para cada nível, o detalhamento das habilidades juntamente com alguns itens representativos das tarefas que os estudantes que se encontram naquele nível são capazes de fazer. Quando o item for comum para mais de uma etapa de escolaridade avaliada, o percentual de resposta em cada alternativa para o item estará separado por série.

Ao final, na última seção, você encontrará atividades práticas planejadas com o objetivo de facilitar a interpretação das informações apresentadas. É muito importante que você, juntamente com a equipe pedagógica de sua escola, realize as atividades e dinâmicas propostas.

No anexo são apresentados os resultados de sua escola no SAERJ 2010.

Todos estão convidados a analisar e interpretar as informações trazidas nesta Revista, para que, juntos, cumpramos a meta de elevar os índices educacionais de nossa rede de ensino, contribuindo para uma educação mais justa e de qualidade.

CONTINUANDO O NOSSO ASSUNTO...

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8 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

1A ESCALA DE PROfICIêNCIA EM MATEMÁTICA

Nas avaliações em larga escala da educação básica realizadas no Brasil, os resultados dos estudantes em Matemática são dispostos em uma escala de proficiência definida pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, o SAEB. A utilização da escala do SAEB permite uma série de vantagens; uma das mais importantes para a escola é, sem dúvida, a possibilidade de interpretação pedagógica dos resultados.

Essa interpretação é possível porque as escalas de proficiência oferecem a possibilidade de ordenar, em um continuum, o desempenho dos estudantes avaliados, do nível mais baixo ao mais alto, e de descrever as habilidades distintivas de cada um de seus intervalos. Ou seja, os estudantes situados em um nível mais alto da escala revelam dominar não só as habilidades do nível em que se encontram, mas também aquelas dos níveis anteriores, o que permite dizer, por exemplo, que estudantes da 3ª série do Ensino Médio devem, necessariamente, revelar habilidades em Matemática mais complexas do que os do 4º ano do Ensino fundamental, estando, portanto, localizados em pontos mais altos da escala.

O SAERJ utiliza a mesma Escala de Proficiência em Matemática do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, SAEB, o que torna possível, portanto, posicionar em uma mesma métrica, de forma bem distribuída, os resultados do desempenho escolar dos estudantes do Rio de Janeiro do 4º ano do Ensino fundamental à 3ª série do Ensino Médio, situando a unidade avaliada, seja o estudante, a escola, o município, a CR ou o estado, em função de seu desempenho. A utilização dessa escala possibilita, ainda, a comparação dos resultados obtidos entre a avaliação do SAERJ e outras avaliações de larga escala, entre as diferentes edições do SAERJ e entre as diversas etapas de escolaridades avaliadas.

Apresentamos, a seguir, a Escala de Proficiência em Matemática do SAERJ. Atente para os domínios, competências e padrões de desempenho da escala. Na escala mantivemos, para efeito de comparabilidade nacional, as mesmas etapas de escolaridade da Prova Brasil (5º e 9º ano do Ensino Fundamental) e SAEB (3ª série do Ensino Médio).

Eles serão detalhados nas próximas seções.

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10 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

A estrutura da Escala

A Escala de Proficiência em Matemática do SAERJ estrutura-se em linhas e colunas, correspondentes às diversas interpretações e leituras possíveis de serem realizadas.

Na primeira coluna são apresentados os grandes domínios do conhecimento em Matemática para toda a educação básica. Cada um desses domínios da escala se divide, na segunda coluna, em competências que, por sua vez, reúnem um conjunto de habilidades. As habilidades, representadas por diferentes cores, que vão do amarelo ao vermelho, estão dispostas nas várias linhas da escala. Essas cores indicam a gradação de complexidade das habilidades, pertinentes a cada competência apresentada na escala. Assim, por exemplo, a cor amarela indica o primeiro nível de complexidade da habilidade, passando pelo laranja e indo até o nível mais complexo, representado pela cor vermelha. A legenda explicativa das cores informa sobre essa gradação na própria escala.

Na primeira linha da Escala, em azul claro, estão divididos todos os intervalos em faixas de 25 pontos, que vão do zero aos 500 pontos.

A relação entre a Escala de Proficiência e a Matriz de Referência

Como você viu, a Escala de Proficiência em Matemática é composta por quatro domínios – Espaço e forma; Grandezas e Medidas; Números, Operações e Álgebra; Tratamento da Informação – os quais apresentam competências que englobam as habilidades indicadas nos descritores da Matriz de Referência para avaliação.

No quadro, a seguir, você pode ver quais os descritores contribuem para a constituição de cada uma das competências da Escala de Proficiência.

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DOMÍNIO COMPETÊNCIASDESCRITORES

4º EF 5º EF 6º EF 7º EF 8º EF 9º EF 1ª EM 2ª EM 3ª EM

ESPAÇO E fORMA

Localizar objetos em representações do espaço

D01 D01 D01 D01D01 e D13

D01 e D13

D13 D13 D13

Identificar figuras geométricas e suas propriedades

D04 e D06

D03, D06 e D10

D03, D04, D06 e D10

D03, D06 e D10

D03, D07 e D10

D03, D07 e D10

D03 e D08

D03 e D08

D08

Reconhecer transformações no plano

* D12 D12 D12 D12D12 e D17

D02 D02 D02

Aplicar relações e propriedades

* * D14 D14D14 e D20

D14, D20, D21 e D23

D11 e D21

D09, D11, D15 e D21

D05, D09, D11, D16, D18, D19

e D22

GRANDEZAS E MEDIDAS

Utilizar sistemas de medidas

D24, D27 e D29

D26, D27, D28 e D29

D26 e D28

D26 D26 D26 * * *

Medir grandezas *D32 e D33

D32 e D33

D32 e D33

D31, D32 e D33

D31, D32 e D33

D31, D32 e D33

D31, D32 e D33

D30, D32 e D33

Estimar e comparar grandezas

* D25 D25 * * * * * *

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

Conhecer e utilizar números

D34, D35 e D37

D34, D35, D37, D38, D40, D42,

D53 e D58

D35, D53 e D58

D53 e D58

D39, D42, D53, D55,

D58 e D60

D39, D42, D53, D55,

D58 e D60

D36 e D42

D36 e D42

D36

Realizar e aplicar operações

D41, D44, D47 e D57

D41, D44, D47, D57,

D64 e D68

D47, D64 e D68

D45, D47, D51, D61,

D64 e D68

D45, D51, D61, D64

e D68

D45, D47, D51, D61, D64, D65

e D68

D68 D68 D68

TRATAMENTO DA

INfORMAÇÃO

Utilizar procedimentos algébricos

* * *D70, D74,

D77 e D78

D70, D71, D74, D77

e D78

D43, D70, D71, D74, D77, D78

e D79

D43, D48, D49, D50, D54, D59, D62, D66, D67, D69

e D70

D43, D48, D50, D54, D59, D70

e D72

D43, D46, D48, D50, D52, D54, D56, D59, D62, D63, D66, D67, D69, D70,

D72 e D73

Ler, utilizar e interpretar informações apresentadas em tabelas e gráficos

D82 e D83

D82 e D83

D82 e D83

D80D80 e D81

D80 e D81

D80 e D81

D80 e D81

D80 e D81

Utilizar procedimentos de combinatória e probabilidade

* * * * * * *D75 e D76

D75 e D76

* As habilidades relativas a essas competências são avaliadas nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

** As habilidades relativas a essas competências não são avaliadas neste ano.

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12 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

Para extrair o máximo de informações oferecidas pela Escala de Proficiência é preciso interpretá-la.

Essa interpretação pode ser feita de três maneiras:

9 a primeira, pelos domínios e competências, considerando-se a evolução das habilidades ao longo da escala de proficiência;

9 a segunda diz respeito a uma leitura por meio dos padrões de desempenho; e

9 a terceira, observando-se cada um dos intervalos de 25 em 25 pontos da escala.

Essas três possibilidades de leitura e interpretação da escala são muito importantes, pois trazem informações fundamentais para o planejamento pedagógico dos professores, de modo a realizarem intervenções em sala de aula.

A seguir, faremos a primeira interpretação, que enfoca o detalhamento dos níveis de complexidade das habilidades, priorizando a descrição do desenvolvimento cognitivo ao longo do processo de escolarização.

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DOMÍNIO: ESPAÇO E FORMA

Professor, na Matemática, o estudo do Espaço e forma é de fundamental importância para que o estudante desenvolva várias habilidades como percepção, representação, abstração, levantamento e validação de hipóteses, orientação espacial; além de propiciar o desenvolvimento da criatividade. Vivemos num mundo em que, constantemente, necessitamos nos movimentar, localizar objetos, localizar ruas e cidades em mapas, identificar figuras geométricas e suas propriedades para solucionar problemas. O estudo desse domínio pode auxiliar a desenvolver, satisfatoriamente, todas essas habilidades, podendo, também, nos ajudar a apreciar, com outro olhar, as formas geométricas presentes na natureza, nas construções e nas diferentes manifestações artísticas. Essas competências são trabalhadas desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, permitindo que, a cada ano de escolaridade, os estudantes aprofundem e aperfeiçoem o seu conhecimento nesse domínio, desenvolvendo, assim, o pensamento geométrico necessário para solucionar problemas.

2OS DOMÍNIOS E AS COMPETêNCIAS DA ESCALA DE PROfICIêNCIA

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14 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

COMPETÊNCIA: Localizar objetos em representações do espaço.

Um dos objetivos do ensino de Espaço e forma em Matemática é propiciar ao estudante o desenvolvimento da competência de localizar objetos em representações planas do espaço. Essa competência é desenvolvida desde os anos iniciais do Ensino fundamental por meio de tarefas que exigem dos estudantes, por exemplo, desenhar, no papel, o trajeto casa-escola, identificando pontos de referências. Para o desenvolvimento dessa competência, nos anos iniciais do Ensino fundamental, são utilizados vários recursos, como a localização de ruas, pontos turísticos, casas, dentre outros, em mapas e croquis. Além disso, o uso do papel quadriculado pode auxiliar o estudante a localizar objetos utilizando as unidades de medidas (cm, mm), em conexão com o domínio de Grandezas e Medidas. Nos anos finais do Ensino fundamental, o papel quadriculado é um importante recurso para que os estudantes localizem pontos utilizando coordenadas. No Ensino Médio os estudantes trabalham as geometrias Plana, Espacial e Analítica. Utilizam o Sistema de Coordenadas Cartesianas para localizar pontos, retas, circunferências entre outros objetos matemáticos.

Os estudantes, cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 150 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

Os estudantes cuja proficiência se encontra no intervalo de 150 a 200 pontos na escala, marcado pelo amarelo-claro, estão no início do desenvolvimento dessa competência. Esses estudantes são os que descrevem caminhos desenhados em mapas, identificam objeto localizado dentro/fora, na frente/atrás ou em cima/embaixo.

Os estudantes cuja proficiência se encontra no intervalo amarelo-escuro, 200 a 250 pontos na escala, realizam atividades que envolvem referenciais diferentes da própria posição, como, por exemplo, localizar qual o objeto está situado entre outros dois. Também localizam e identificam a movimentação de objetos e pessoas em mapas e croquis.

O laranja-claro, 250 a 300 pontos na escala, indica um novo grau de complexidade dessa competência. Nesse intervalo, os estudantes associam uma trajetória representada em um mapa à sua descrição textual. Por exemplo: dada uma trajetória entre duas localidades, no mapa, o estudante verifica qual a descrição textual que representa esse deslocamento e vice-versa.

No intervalo de 300 a 375 pontos, cor laranja-escuro, os estudantes já conseguem realizar atividade de localização utilizando sistema de coordenadas em um plano cartesiano. Por exemplo: dado um objeto no plano cartesiano, o estudante identifica o seu par ordenado e vice-versa.

No intervalo de 375 a 500 pontos, representado pela cor vermelha, os estudantes localizam figuras geométricas por meio das coordenadas cartesianas de seus vértices, utilizando a nomenclatura abscissa e ordenada.

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COMPETÊNCIA: Identificar figuras geométricas e suas propriedades.

Nessa competência, a denominação de “figuras geométricas” será utilizada de forma geral para se referir tanto às figuras bidimensionais como às tridimensionais. Em todos os lugares, nós nos deparamos com diferentes formas geométricas – arredondadas, retilíneas, simétricas, assimétricas, cônicas, esféricas dentre muitas outras. A percepção das formas que estão ao nosso redor é desenvolvida pelas crianças, mesmo antes de entrarem na escola. Nos anos iniciais do Ensino fundamental, os estudantes começam a desenvolver as habilidades de reconhecimento de formas utilizando alguns atributos das figuras planas (um dos elementos que diferencia o quadrado do triângulo é o atributo número de lados) e tridimensionais (conseguem distinguir a forma esférica de outras formas). Nos anos finais do Ensino fundamental, são trabalhadas as principais propriedades das figuras geométricas. No Ensino Médio os estudantes identificam várias propriedades das figuras geométricas, entre as quais destacamos o Teorema de Pitágoras, propriedades dos quadriláteros dentre outras.

Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 125 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

No intervalo de 125 a 200 pontos, representado pelo amarelo-claro, os estudantes começam a desenvolver a habilidade de associar objetos do cotidiano às suas formas geométricas.

No intervalo de 200 a 250 pontos, representado pelo amarelo-escuro, os estudantes começam a desenvolver a habilidade de identificar quadriláteros e triângulos, utilizando como atributo o número de lados. Assim, dado um conjunto de figuras, os estudantes, pela contagem do número de lados, identificam aqueles que são triângulos e os que são quadriláteros. Em relação aos sólidos, os estudantes identificam suas propriedades comuns e suas diferenças, utilizando um dos atributos, nesse caso o número de faces.

Os estudantes cuja proficiência se encontra entre 250 e 300 pontos, identificam algumas características de quadriláteros relativas a lados e ângulos e, também, reconhecem alguns polígonos, como pentágonos, hexágonos entre outros, considerando, para isso, o número de lados. Em relação aos quadriláteros, conseguem identificar as posições dos lados, valendo-se do paralelismo. Com relação aos sólidos geométricos, esses estudantes identificam os objetos com forma esférica a partir de um conjunto de objetos do cotidiano e reconhecem algumas características dos corpos redondos. A partir das características dos sólidos geométricos, os estudantes discriminam entre poliedros e corpos redondos, bem como identificam a planificação do cubo e do bloco retangular. O laranja-claro indica o desenvolvimento dessas habilidades.

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16 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

No intervalo laranja-escuro, 300 a 375 pontos na escala, os estudantes reconhecem um quadrado fora de sua posição usual. É muito comum, ao rotacionarmos um quadrado 90 graus, os estudantes não identificarem a figura como sendo um quadrado. Nesse caso, os estudantes consideram essa figura como sendo um losango. Em relação às figuras tridimensionais, os estudantes identificam alguns elementos dessas figuras como, por exemplo, faces, vértices e bases, além de contarem o número de faces, vértices e arestas dos poliedros. Ainda, em relação às figuras planas, os estudantes reconhecem alguns elementos da circunferência, como raio, diâmetro e cordas. Relacionam os sólidos geométricos às suas planificações e também identificam duas planificações possíveis do cubo.

Os estudantes que apresentam proficiência a partir de 375 pontos já consolidaram as habilidades referentes aos níveis anteriores e, ainda, identificam a quantidade e as formas dos polígonos que formam um prisma, bem como identificam sólidos geométricos a partir de sua planificação (prismas e corpos redondos) e vice-versa. A cor vermelha indica a consolidação das habilidades vinculadas a essa competência.

COMPETÊNCIA: Reconhecer transformações no plano

Existem vários tipos de transformações no plano. Dentre elas, podemos citar as isometrias que têm como características a preservação de distâncias entre pontos do plano, como translações, rotações e reflexões e as transformações por semelhança que preservam a forma, mas não preservam, necessariamente, o tamanho. As habilidades relacionadas a essa competência dizem respeito às transformações por semelhança e, devido à sua complexidade, começam a ser desenvolvidas em níveis mais altos da Escala de Proficiência.

Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 325 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

Os estudantes que se encontram entre 325 e 350 pontos na escala, marcado pelo amarelo-claro, começam a desenvolver as habilidades dessa competência. Esses estudantes são os que resolvem problemas envolvendo escalas e constante de proporcionalidade.

O amarelo-escuro, 350 a 375 pontos, indica que os estudantes com uma proficiência que se encontra nesse intervalo já conseguem realizar tarefas mais complexas, pois reconhecem a semelhança de triângulos a partir da medida de seus ângulos, bem como comparam áreas de figuras planas semelhantes desenhadas em uma malha quadriculada, obtendo o fator multiplicativo.

No intervalo representado pela cor vermelha, os estudantes reconhecem que a área de um retângulo quadruplica quando as medidas de seus lados são dobradas.

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COMPETÊNCIA: Aplicar Relações e Propriedades

A resolução de problemas é uma capacidade cognitiva que deve ser desenvolvida na escola. O ensino da Matemática pode auxiliar nesse desenvolvimento considerando que a resolução de problemas não é o ponto final do processo de aprendizagem e sim o ponto de partida da atividade matemática, propiciando ao estudante desenvolver estratégias, levantar hipóteses, testar resultados, utilizar conceitos já aprendidos em outras competências. No campo do Espaço e forma, espera-se que os estudantes consigam aplicar relações e propriedades das figuras geométricas – planas e não-planas – em situações-problemas.

Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 300 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

O amarelo-claro, 300 a 350 pontos na escala, indica que os estudantes trabalham com ângulo reto e reconhecem esse ângulo como sendo correspondente a um quarto de giro. Em relação às figuras geométricas, conseguem aplicar o Teorema da soma dos ângulos internos de um triângulo para resolver problemas e diferenciar os tipos de ângulos: agudo, obtuso e reto. Em relação ao estudo do círculo e circunferência, esses estudantes estabelecem relações entre as medidas do raio, diâmetro e corda.

No intervalo representado pelo amarelo-escuro, 350 a 375 pontos, os estudantes resolvem problemas geométricos mais complexos, utilizando o Teorema de Pitágoras e a Lei Angular de Tales, além de resolver problemas envolvendo o cálculo do número de diagonais de um polígono e utilizar relações para o cálculo da soma dos ângulos internos e externos de um triângulo. Em relação ao estudo do círculo e circunferência, esses estudantes calculam os ângulos centrais em uma circunferência dividida em partes iguais.

Os estudantes cuja proficiência se encontra entre 375 e 400 pontos, marcado pelo laranja-claro, resolvem problemas mais complexos, envolvendo o Teorema de Pitágoras e relações métricas no triângulo retângulo.

No intervalo representado pela cor vermelha, os estudantes resolvem problemas utilizando conceitos básicos da Trigonometria, como a Relação fundamental da Trigonometria e as razões trigonométricas em um triângulo retângulo. Na Geometria Analítica identificam a equação de uma reta e a sua equação reduzida a partir de dois pontos dados. Reconhecem os coeficientes linear e angular de uma reta dado o seu gráfico. Identificam a equação de uma circunferência a partir de seus elementos e vice-versa. Na Geometria Espacial, utilizam a Relação de Euler para determinar o número de faces, vértices e arestas.

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18 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

DOMÍNIO: GRANDEZAS E MEDIDAS

O estudo de temas vinculados a esse domínio deve propiciar aos estudantes conhecer aspectos históricos da construção do conhecimento; compreender o conceito de medidas, os processos de medição e a necessidade de adoção de unidades-padrão de medidas; resolver problemas utilizando as unidades de medidas; estabelecer conexões entre grandezas e medidas com outros temas matemáticos como, por exemplo, os números racionais positivos e suas representações. Através de diversas atividades, é possível mostrar a importância e o acentuado caráter prático das Grandezas e Medidas, para poder, por exemplo, compreender questões relacionadas aos temas transversais, além de sua vinculação a outras áreas de conhecimento, como as Ciências Naturais (temperatura, velocidade e outras grandezas) e a Geografia (escalas para mapas, coordenadas geográficas). Essas competências são trabalhadas desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, permitindo que, a cada ano de escolaridade, os estudantes aprofundem e aperfeiçoem o seu conhecimento nesse domínio.

COMPETÊNCIA: Utilizar sistemas de medidas.

Um dos objetivos do estudo de Grandezas e Medidas é propiciar ao estudante o desenvolvimento da competência: utilizar sistemas de medidas. Para o desenvolvimento dessa competência, nos anos iniciais do Ensino fundamental, podemos solicitar aos estudantes que marquem o tempo por meio de calendário. Destacam-se, também, atividades envolvendo culinária, o que possibilita um rico trabalho, utilizando diferentes unidades de medida, como o tempo de cozimento: horas e minutos e a quantidade dos ingredientes: litro, quilograma, colher, xícara, pitada e outros. Os estudantes utilizam também outros sistemas de medidas convencionais para resolver problemas.

Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 125 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

No intervalo de 125 a 175 pontos, representado pelo amarelo-claro, os estudantes estão no início do desenvolvimento dessa competência. Eles conseguem ler horas inteiras em relógio analógico.

No intervalo representado pelo amarelo-escuro, de 175 a 225 pontos, os estudantes conseguem ler horas e minutos em relógio digital e de ponteiro em situações simples, resolver problemas relacionando diferentes unidades de

uma mesma medida para cálculo de intervalos (dias e semanas, minutos e horas), bem como, estabelecer relações entre diferentes medidas de tempo (horas, dias, semanas), efetuando cálculos. Em relação à grandeza comprimento, os estudantes resolvem problemas relacionando metro e centímetro. Quanto à grandeza Sistema Monetário, identificam quantas moedas de um mesmo valor equivalem a uma quantia inteira dada em reais e vice-versa.

Os estudantes que apresentam uma proficiência entre 225 e 300 pontos, marcado pelo laranja-claro, desenvolvem tarefas mais complexas em relação à grandeza tempo.

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Esses estudantes relacionam diferentes unidades de medidas como, por exemplo, o mês, o bimestre, o ano, bem como estabelecem relações entre segundos e minutos, minutos e horas, dias e anos. Em se tratando da grandeza Sistema Monetário, resolvem problemas de trocas de unidades monetárias, que envolvem um número maior de cédulas e em situações menos familiares. Resolvem problemas realizando cálculo de conversão de medidas das grandezas comprimento (quilômetro/metro), massa (quilograma/grama) e capacidade (litro/mililitro).

No intervalo de 300 a 350 pontos, marcado pelo laranja-escuro, os estudantes resolvem problemas realizando conversão e soma de medidas de comprimento (quilômetro/metro) e massa (quilograma/grama). Neste caso, os problemas envolvendo conversão de medidas assumem uma complexidade maior do que aqueles que estão na faixa anterior.

Percebe-se que, até o momento, as habilidades requeridas dos estudantes para resolver problemas utilizando conversão de medidas envolvem as seguintes grandezas: comprimento, massa, capacidade. há problemas que trabalham com outras grandezas como, por exemplo, as grandezas volume e capacidade estabelecendo a relação entre suas medidas - metros cúbicos (m³) e litro (L). Acima de 350 pontos na Escala de Proficiência, as habilidades relacionadas a essa competência apresentam uma maior complexidade. Neste nível, os estudantes resolvem problemas envolvendo a conversão de m³ em litros, de cm² em m² e m³ em L. A cor vermelha indica a consolidação das habilidades relacionadas a essa competência.

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COMPETÊNCIA: Medir Grandezas.

Outro objetivo do ensino de Grandezas e Medidas é propiciar ao estudante o desenvolvimento da competência: medir grandezas. Essa competência é desenvolvida nos anos iniciais do Ensino fundamental quando, por exemplo, solicitamos aos estudantes para medirem o comprimento e largura da sala de aula usando algum objeto como unidade. Essa é uma habilidade que deve ser amplamente discutida com os estudantes, pois, em razão da diferença dos objetos escolhidos como unidade de medida, os resultados encontrados serão diferentes. E perguntas como: “Qual é medida correta?” É respondida da seguinte forma: “Todos os resultados são igualmente corretos, pois eles expressam medidas realizadas com unidades diferentes.” Além dessa habilidade, ainda nos anos iniciais do Ensino fundamental, também é trabalhada a habilidade de medir a área e o perímetro de figuras planas, a partir das malhas quadriculadas ou não. Nos anos finais do Ensino fundamental, os estudantes resolvem problemas envolvendo o cálculo de perímetro e área de figuras planas e problemas envolvendo noções de volume (paralelepípedo). No Ensino Médio os estudantes resolvem problemas envolvendo o cálculo do volume de diferentes sólidos geométricos (prisma, pirâmide, cilindro, cone, esfera) e problemas envolvendo a área total de um sólido (prisma, pirâmide, cilindro, cone, esfera).

Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 150 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

No intervalo de 150 a 225 pontos na escala, amarelo-claro, os estudantes conseguem resolver problemas de cálculo de área relacionando o número de metros quadrados com a quantidade de quadradinhos contida em um retângulo desenhado em malha quadriculada.

Os estudantes cuja proficiência se encontra entre 225 e 275 pontos, representado pelo amarelo-escuro, realizam tarefas mais complexas, comparando e calculando áreas de figuras poligonais em malhas quadriculadas. Em relação ao perímetro, demonstram a habilidade de identificar os lados e, conhecendo suas medidas, calcular a extensão do contorno de uma figura poligonal dada em uma malha quadriculada, bem como calcular o perímetro de figura sem o apoio de malhas quadriculadas. Ainda, reconhecem que a medida do perímetro de um polígono, em uma malha quadriculada, dobra ou se reduz à metade quando os lados dobram ou são reduzidos à metade.

No intervalo representado pelo laranja-claro, de 275 a 325 pontos na escala, os estudantes calculam a área com base em informações sobre os ângulos da figura e o volume de sólidos a partir da medida de suas arestas.

Aqueles estudantes cuja proficiência se encontra no intervalo de 325 a 400 pontos, laranja-escuro, resolvem problemas envolvendo o cálculo aproximado da área de figuras planas desenhadas em malhas quadriculadas cuja borda é formada por segmentos de retas e arcos de circunferências. Também calculam a área do trapézio retângulo e o volume do paralelepípedo. Em relação ao perímetro, nesse intervalo, realizam o cálculo do perímetro de polígonos sem o apoio de malhas quadriculadas e do volume de paralelepípedo retângulo de base quadrada. Reconhecem que a área de um retângulo quadruplica quando as medidas de seus lados são dobradas.

A partir de 400 pontos na escala, os estudantes resolvem problemas envolvendo a decomposição de uma figura plana em triângulos, retângulos e trapézios retângulos e calculam a área desses polígonos. O vermelho indica a consolidação das habilidades relativas a essa competência.

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COMPETÊNCIA: Estimar e Comparar Grandezas.

O estudo de Grandezas e Medidas tem também como objetivo propiciar ao estudante o desenvolvimento da competência: estimar e comparar grandezas. Muitas atividades cotidianas envolvem essa competência, como comparar tamanhos dos objetos, pesos, volumes, temperaturas diferentes e outras. Nos anos iniciais do Ensino fundamental, essa competência é trabalhada, por exemplo, quando solicitamos aos estudantes que comparem dois objetos estimando as suas medidas e informando qual dos dois é maior. Atividades como essas propiciam a compreensão do processo de medição, pois medir significa comparar grandezas de mesma natureza e obter uma medida expressa por um número.

Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 175 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

Os estudantes cuja proficiência se encontra entre 175 e 225 pontos, representado pelo amarelo-claro, estão no início do desenvolvimento dessa competência. Eles leem informações em calendários, localizando o dia de um determinado mês e identificam as notas do Sistema Monetário Brasileiro, necessárias para pagar uma compra informada.

No intervalo de 225 a 275 pontos, os estudantes conseguem estimar medida de comprimento usando unidades convencionais e não-convencionais. O amarelo-escuro indica o início do desenvolvimento dessa habilidade.

O laranja-claro, 275 a 350 pontos, indica que os estudantes com uma proficiência que se encontra nesse intervalo já conseguem realizar tarefas mais complexas relativas a essa competência, como, por exemplo, resolver problemas estimando outras medidas de grandezas utilizando unidades convencionais como o litro.

A partir de 350 pontos os estudantes comparam os perímetros de figuras desenhadas em malhas quadriculadas. O vermelho indica a consolidação das habilidades referentes a essa competência.

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DOMÍNIO: NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

Como seria a nossa vida sem os números? Em nosso dia a dia, nos deparamos com eles a todo o momento. Várias informações essenciais para a nossa vida social são representadas por números: CPf, RG, conta bancária, senhas, número de telefones, número de nossa residência, preços de produtos, calendário, horas, entre tantas outras. Não é por acaso que Pitágoras, um grande filósofo e matemático grego (580-500 a.C) elegeu como lema para a sua escola filosófica “Tudo é Número”, pois acreditava que o universo era regido pelos números e suas relações e propriedades. Esse domínio envolve, além do conhecimento dos diferentes conjuntos numéricos, as operações e suas aplicações à resolução de problemas. As operações aritméticas estão sempre presentes em nossas vidas. Quantos cálculos temos que fazer? Orçamento do lar, cálculos envolvendo nossa conta bancária, cálculo de juros, porcentagens, divisão de uma conta em um restaurante, dentre outros. Essas são algumas das muitas situações com que nos deparamos em nossas vidas e nas quais precisamos realizar operações. Além de números e operações, esse domínio também envolve o conhecimento algébrico que requer a resolução de problemas por meio de equações, inequações, funções, expressões, cálculos entre muitos outros. O estudo da álgebra possibilita aos estudantes desenvolver, entre outras capacidades, a de generalizar. Quando fazemos referência a um número par qualquer, podemos representá-lo pela expressão 2n (n sendo um número natural). Essa expressão mostra uma generalização da classe dos números pares.

COMPETÊNCIA: Conhecer e utilizar os números.

As crianças, nos anos iniciais do Ensino fundamental, têm contato com os números e já podem perceber a importância deles na vida cotidiana. Já conhecem a escrita de alguns números e já realizam contagens. Nessa fase da escolaridade, os estudantes começam a conhecer os diferentes conjuntos numéricos e a perceberem a sua utilização em contextos do cotidiano. Entre os conjuntos numéricos estudados estão os naturais e os racionais em sua forma fracionária e decimal. Não podemos nos esquecer de que o domínio de números está sempre relacionado a outros domínios como o das Grandezas e Medidas. Na etapa final do Ensino fundamental, os estudantes resolvem problemas mais complexos envolvendo diferentes conjuntos numéricos, como os naturais, inteiros e racionais. No Ensino Médio os estudantes já devem ter consolidado essa competência.

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Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 100 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

Os estudantes que se encontram no intervalo de 100 a 200 pontos, representado pelo amarelo-claro, desenvolveram habilidades básicas relacionadas ao Sistema de Numeração Decimal. Por exemplo: dado um número natural, esses estudantes reconhecem o valor posicional dos algarismos, a sua escrita por extenso e a sua composição e decomposição em unidades e dezenas. Eles, também, representam e identificam números naturais na reta numérica. Além disso, reconhecem a representação decimal de medida de comprimento expressas em centímetros e localizam esses números na reta numérica em uma articulação com os conteúdos de Grandezas e Medidas, dentre outros.

O amarelo-escuro, 200 a 250 pontos, indica que os estudantes com proficiência nesse intervalo já conseguem elaborar tarefas mais complexas. Eles trabalham com a forma polinomial de um número, realizando composições e decomposições de números de até três algarismos, identificando seus valores relativos. Já em relação aos números racionais, reconhecem a representação de uma fração por meio de representação gráfica.

No laranja-claro, intervalo de 250 a 300 pontos, os estudantes percebem que, ao mudar um algarismo de lugar, o número se altera. Identificam e localizam números inteiros em uma reta numérica ou em uma escala não unitária. Transformam uma fração em número decimal e vice-versa. Localizam, na reta numérica, números racionais na forma decimal e comparam esses números quando têm diferentes partes inteiras. Nesse intervalo aparecem, também, habilidades relacionadas a porcentagem. Os estudantes estabelecem a correspondência 50% de um todo com a metade.

No intervalo de 300 a 375 pontos, marcado pelo laranja-escuro, os estudantes desenvolveram habilidades mais complexas relacionadas a frações equivalentes. Eles já resolvem problemas identificando mais de uma forma de representar numericamente uma mesma fração. Por exemplo, percebem, com apoio de uma figura, que a fração meio é equivalente a dois quartos. Além disso, resolvem problemas identificando um número natural (não informado), relacionando-o a uma demarcação na reta. Esses estudantes, também, transformam frações em porcentagens e vice-versa, identificam a fração como razão e a fração como parte-todo, bem como, os décimos, centésimos e milésimos de um número decimal.

Acima de 375 pontos na escala, os estudantes, além de já terem consolidado as habilidades relativas aos níveis anteriores, conseguem localizar na reta numérica números representados na forma fracionária, comparar números fracionários com denominadores diferentes e reconhecer a leitura de um número decimal até a ordem dos décimos. O vermelho indica a consolidação das habilidades associadas a essa competência.

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COMPETÊNCIA: Realizar e aplicar operações.

Esta competência refere-se às habilidades de cálculo e à capacidade de resolver problemas que envolvem as quatro operações básicas da aritmética. Envolve, também, o conhecimento dos algoritmos utilizados para o cálculo dessas operações. Além do conhecimento dos algoritmos, essa competência requer a aplicação dos mesmos na resolução de problemas englobando os diferentes conjuntos numéricos, seja em situações específicas da Matemática, seja em contextos do cotidiano.

Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 100 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

No intervalo representado pelo amarelo-claro, de 100 a 200 pontos, em relação à adição e subtração, os estudantes realizam operações envolvendo números de até três algarismos com reserva. Já em relação à multiplicação, realizam operações com reserva, tendo como multiplicador um número com um algarismo. Os estudantes resolvem problemas utilizando adição, subtração e multiplicação envolvendo, inclusive, o Sistema Monetário.

Os estudantes, cuja proficiência se encontra no intervalo de 200 a 250 pontos, amarelo-escuro, em relação às operações, realizam subtrações mais complexas com quatro algarismos e com reserva. Realizam também multiplicações com reserva, com multiplicador de até dois algarismos. Realizam divisões e resolvem problemas envolvendo divisões exatas com divisor de duas ordens. Além disso, resolvem problemas envolvendo duas ou mais operações.

O laranja-claro, intervalo de 250 a 300 pontos, indica um novo grau de complexidade dessa competência. Os estudantes com proficiência nesse nível resolvem problemas envolvendo as diferentes ideias relacionadas à

multiplicação, em situações contextualizadas. Também efetuam adição e subtração com números inteiros, bem como realizam cálculo de expressões numéricas envolvendo o uso de parênteses e colchetes com adição e subtração, além de calcular porcentagens e resolver problemas do cotidiano envolvendo porcentagens em situações simples.

Aqueles estudantes, cuja proficiência se localiza no intervalo de 300 a 350 pontos, já calculam expressões numéricas envolvendo números inteiros e decimais positivos e negativos, inclusive potenciação. Eles conseguem, ainda, resolver problemas envolvendo soma de números inteiros e porcentagens, além de calcular raiz quadrada e identificar o intervalo em que está inserida a raiz quadrada não exata de um número, bem como efetuar arredondamento de decimais. O laranja-escuro indica a complexidade dessas habilidades.

No intervalo representado pela cor vermelha, acima de 350 pontos, os estudantes calculam o resultado de expressões envolvendo, além das quatro operações, números decimais (positivos e negativos, potências e raízes exatas). Efetuam cálculos de divisão com números racionais (forma fracionária e decimal simultaneamente). Neste nível, os estudantes consolidam as habilidades relativas a essa competência.

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COMPETÊNCIA: Utilizar procedimentos algébricos

O estudo da álgebra possibilita ao estudante desenvolver várias capacidades, dentre elas a capacidade de abstrair, generalizar, demonstrar, sintetizar procedimentos de resolução de problemas. As habilidades referentes à álgebra são desenvolvidas no Ensino fundamental e vão desde situações problema em que se pretende descobrir o valor da incógnita em uma equação utilizando uma balança de dois pratos, até a resolução de problemas envolvendo equações do segundo grau. Uma das habilidades básicas dessa competência diz respeito ao cálculo do valor numérico de uma expressão algébrica, em que é utilizado o conceito de variável. No Ensino Médio essa competência envolve a utilização de procedimentos algébricos para resolver problemas envolvendo o campo dos diferentes tipos de funções: linear, afim, quadrática e exponencial.

Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 275 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

No intervalo representado pelo amarelo-claro, 275 a 300 pontos, os estudantes calculam o valor numérico de uma expressão algébrica.

No intervalo de 300 a 350 pontos, indicado pelo amarelo-escuro, os estudantes já identificam a equação de primeiro grau e sistemas de primeiro grau, adequados à resolução de problemas. Esses estudantes também determinam o cálculo numérico de uma expressão algébrica em sua forma fatorada e resolvem problemas envolvendo: grandezas diretamente proporcionais, variações entre mais de duas grandezas, juros simples, porcentagem e lucro.

O laranja-claro, 350 a 400 pontos na escala, indica uma maior complexidade nas habilidades associadas a essa competência. Neste nível de proficiência, os estudantes resolvem problemas que recaem em equação do segundo grau e sistemas de equações do primeiro grau e problemas mais complexos envolvendo juros simples. Resolvem problemas envolvendo

a resolução de equações exponenciais. Reconhecem a expressão algébrica que representa uma função linear ou afim a partir de uma tabela e a expressão de uma função do primeiro grau a partir do seu gráfico. Calculam o termo de uma Progressão Aritmética – P.A. – dada a fórmula do termo geral.

Os estudantes cuja proficiência se localiza no intervalo de 400 a 425 pontos, laranja-escuro, resolvem problemas que envolvem grandezas inversamente proporcionais e sistemas de duas equações. No campo das sequências numéricas, identificam uma regularidade em uma sequência numérica e determinam o número que ocupa uma determinada posição na sequência. Reconhecem intervalos de crescimento e decrescimento de uma função, interpretam os coeficientes da equação de uma reta quando o gráfico não está explicitado no problema. Reconhecem o gráfico de uma reta quando são dados dois pontos ou um ponto e a reta por onde passa. Reconhecem as raízes de um polinômio dada a sua decomposição em fatores do primeiro grau.

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Acima de 425 pontos na escala, indicado pela cor vermelha, os estudantes resolvem problemas relacionando a representação algébrica com a geométrica de um sistema de equações do primeiro grau. Relacionam a função do segundo grau com a descrição textual de seu gráfico, reconhecem a expressão algébrica que representa uma função não-polinomial a partir de uma tabela, resolvem problemas envolvendo a determinação de ponto de máximo de uma função do segundo grau. Resolvem problemas que envolvem a determinação de algum termo

de uma P.G. quando não é fornecida a fórmula do termo geral. Relacionam a expressão de um polinômio com a sua decomposição em fatores do primeiro grau. Resolvem problemas envolvendo a função exponencial, identificam gráficos da função seno e cosseno. Resolvem problemas envolvendo sistemas de equação com duas equações e duas incógnitas. Relacionam as raízes de um polinômio com a sua decomposição em fatores do primeiro grau. Identificam gráficos de funções exponenciais no contexto de crescimento populacional e juros compostos.

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DOMÍNIO: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

O estudo de Tratamento da Informação é de fundamental importância nos dia de hoje, tendo em vista a grande quantidade de informações que se apresentam no nosso cotidiano. Na Matemática, alguns conteúdos são extremamente adequados para “tratar a informação”. A Estatística, por exemplo, cuja utilização pelos meios de comunicação tem sido intensa, utiliza-se de gráficos e tabelas. A Combinatória também é utilizada para desenvolver o Tratamento da Informação, pois ela nos permite determinar o número de possibilidades de ocorrência algum acontecimento. Outro conhecimento necessário para o tratamento da informação refere-se ao conteúdo de Probabilidade, por meio da qual se estabelece a diferença entre um acontecimento natural, que tem um caráter determinístico, e um acontecimento aleatório cujo caráter é probabilístico, avaliando-se se um acontecimento é mais provável ou menos provável. Com o estudo desses conteúdos, os estudantes desenvolvem as habilidades de fazer uso, expor, preparar, alimentar e/ou discutir determinado conjunto de dados ou de informes a respeito de alguém ou de alguma coisa.

COMPETÊNCIA: Ler, utilizar e interpretar informações apresentadas em tabelas e gráficos.

Um dos objetivos do ensino do conteúdo Tratamento da Informação é propiciar ao estudante o desenvolvimento da competência: ler, utilizar e interpretar informações apresentadas em tabelas e gráficos. Essa competência é desenvolvida nas séries iniciais do Ensino fundamental por meio de atividades relacionadas aos interesses das crianças. Por exemplo, ao registrar os resultados de um jogo ou ao anotar resultados de respostas a uma consulta que foi apresentada, elas poderão, utilizando sua própria forma de se expressar, construir representações dos fatos e, pela ação mediadora do professor, essas representações podem ser interpretadas e discutidas. Esses debates propiciam novas oportunidades para a aquisição de outros conhecimentos e para o desenvolvimento de habilidades e de atitudes. Nos anos finais do Ensino fundamental, temas mais relevantes podem ser explorados e utilizados a partir de revistas e jornais. O professor pode sugerir a realização de pesquisas com os estudantes sobre diversos temas e efetuar os registros dos resultados em tabelas e gráficos para análise e discussão. No Ensino Médio os estudantes são solicitados a utilizarem procedimentos estatísticos mais complexos como, por exemplo, cálculo de média aritmética.

Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 125 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

No intervalo representado pelo amarelo-claro, de 125 e 150 pontos, os estudantes leem informações em tabelas de coluna única e extraem informações em gráficos de coluna por meio de contagem.

No intervalo representado pelo amarelo-escuro, de 150 a 200 pontos, os estudantes leem informações em tabelas de dupla entrada e interpretam dados num gráfico de colunas por meio da leitura de valores no eixo vertical.

De 200 a 250 pontos, intervalo indicado pelo laranja-claro, os estudantes localizam informações e identificam gráficos de colunas que correspondem a uma tabela com números

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positivos e negativos. Esses estudantes também conseguem ler gráficos de setores e localizar dados em tabelas de múltiplas entradas, além de resolver problemas simples envolvendo as operações, identificando dados apresentados em gráficos ou tabelas, inclusive com duas entradas.

Os estudantes, com proficiência entre 250 e 325 pontos, laranja-escuro, identificam o gráfico de colunas ou barras correspondente ao gráfico de setores e reconhecem o gráfico de colunas ou barras correspondente a dados apresentados de forma textual; associam informações contidas em um gráfico de colunas e barras a uma tabela que o representa, utilizando

COMPETÊNCIA: Utilizar procedimentos de Combinatória e Probabilidade

Um dos objetivos do ensino do Tratamento de Informação em Matemática é propiciar ao estudante o desenvolvimento da competência: utilizar procedimentos de combinatória e probabilidade. Essa competência deve ser desenvolvida desde os anos iniciais do Ensino fundamental por meio da resolução de problemas de contagem simples e a avaliação das possibilidades de ocorrência ou não de um evento. Algumas habilidades vinculadas a esta competência no Ensino fundamental são exploradas juntamente com o domínio Números, Operações e Álgebra. Quando tratamos essa habilidade dentro do Tratamento de Informação, ela se torna mais forte no sentido do professor perceber a real necessidade de trabalhar com ela. O professor deve resolver problemas simples de possibilidade de ocorrência, ou não, de um evento ou fenômeno, do tipo “Qual é a chance?” Apesar desse conhecimento intuitivo ser muito comum na vida cotidiana, convém trabalhar com os estudantes a diferença entre um acontecimento natural, que tem um caráter determinístico, e um acontecimento aleatório, cujo caráter é probabilístico. Também é possível trabalhar em situações que permitam avaliar se um acontecimento é mais ou menos provável. Não se trata de desenvolver com os estudantes as técnicas de cálculo de probabilidade. Mas sim, de explorar a ideia de possibilidade de ocorrência ou não de um evento ou fenômeno. Intuitivamente, compreenderão que alguns acontecimentos são possíveis, isto é, “têm chance” de ocorrer (eventos com probabilidades não nulas). Outros acontecimentos são certos, “garantidos” (eventos com probabilidade de 100%) e há aqueles que nunca poderão ocorrer (eventos com probabilidades nulas). As habilidades associadas a essa competência são mais complexas, por isso começam a ser desenvolvidas em níveis mais altos da Escala de Proficiência.

estimativas. Ainda, associam informações ao gráfico de setores correspondente, quando os dados estão em porcentagem, bem como, quando os dados estão em valores absolutos (frequência simples).

A cor vermelha, acima de 325 pontos, indica que os estudantes leem, utilizam e interpretam informações a partir de gráficos de linha do plano cartesiano. Além de analisarem os gráficos de colunas representando diversas variáveis, comparando seu crescimento. Neste nível de proficiência, as habilidades relativas a essa competência estão consolidadas.

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Os estudantes cuja proficiência se encontra na faixa branca, de 0 até 375 pontos, ainda não desenvolveram as habilidades relacionadas a essa competência.

No intervalo representado pelo amarelo-claro, de 375 a 400 pontos, os estudantes começam a desenvolver essa competência, calculando a probabilidade de um evento acontecer no lançamento de um dado, bem como a probabilidade de ocorrência de dois eventos sucessivos como, por exemplo, ao se lançar um dado e uma moeda.

O amarelo-escuro, 400 a 425 pontos, indica uma complexidade maior nessa competência. Nesse intervalo, os estudantes conseguem resolver problemas de contagem utilizando o princípio multiplicativo sem repetição de elementos e calculam a probabilidade de ocorrência de um evento simples.

No intervalo representado pela cor vermelha, acima de 425 pontos, habilidade mais complexa do que a anterior, os estudantes resolvem problemas de contagem utilizando o princípio multiplicativo com repetição de elementos e resolvem problemas de combinação simples.

Na seção seguinte, vamos realizar a segunda interpretação da Escala de Proficiência.

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3OS PADRÕES DE DESEMPENhO ESTUDANTIL PARA MATEMÁTICA

Na segunda forma de interpretação da escala de proficiência, os intervalos da escala são agrupados conforme padrões definidos pela Secretaria de Estado da Educação do Rio de Janeiro para o SAERJ.

Esses padrões são referências importantes para o entendimento do ponto em que sua escola se encontra em relação ao desempenho acadêmico. Observe, no quadro a seguir, o detalhamento dos padrões de desempenho e seus respectivos níveis de proficiência para cada etapa de escolaridade avaliada pelo SAERJ em sua edição de 2010.

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Padrão de Desempenho

InterpretaçãoNível de Proficiência

4º EF 5º EF 6º EF

Baixo

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho revelam ter desenvolvido competências e habilidades que se encontram muito aquém do que seria esperado para o período de escolarização em que se encontram. Esse grupo de alunos necessita de uma intervenção focalizada de modo a progredirem com sucesso no seu período de escolarização. Esses alunos são apenas capazes de associar um grupo de objetos à sua representação numérica; ler horas em relógios analógicos; descrever caminhos desenhados em mapas; calcular adição com números naturais de três algarismos com reserva; efetuar multiplicação com reserva, tendo por multiplicador um número com um algarismo; localizar números naturais (informados) na reta numérica; identificar as cédulas que formam uma quantia de dinheiro inteira; resolver problemas relacionando diferentes unidades de uma mesma medida para cálculo de intervalos (dias e semanas, horas e minutos) e de comprimento (m e cm).

Até 150

pontos

Até 175

pontos

Até 200

pontos

Intermediário

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho demonstram já terem começado um processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas básicas e essenciais ao período de escolarização em que se encontram. Contudo, também para esse grupo de alunos, é importante o investimento de esforços para que possam desenvolver habilidades que envolvam a resolução de problemas com um grau de complexidade um pouco maior. Esses alunos além das habilidades apresentadas no padrão de desempenho anterior, eles revelam ser capazes localizar números não informados na reta numérica; resolver uma divisão exata por número de até dois algarismos e uma multiplicação cujos fatores são números de até dois algarismos; ler horas em relógios de ponteiros, em situação simples; diferenciar, entre os diversos sólidos, os que têm superfícies arredondadas; decompor um número natural em suas ordens e vice-versa; resolver problemas simples envolvendo operações, incluindo Sistema Monetário Brasileiro; resolver problemas que envolvem a interpretação de dados apresentados em gráficos de barras ou em tabelas.

De 150 a 200

pontos

De 175 a 225

pontos

De 200 a 250

pontos

Adequado

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho demonstram ter ampliado o leque de habilidades tanto no que diz respeito à quantidade quanto no que se refere a complexidade dessas habilidades, as quais exigem um maior refinamento dos processos cognitivos nelas envolvidos. Além das habilidades apresentada no padrão de desempenho anterior, esses alunos, por exemplo, são capazes de identificar algumas características de quadriláteros relativas aos lados e ângulos; estabelecer relação entre frações próprias e impróprias e as suas representações na forma decimal; reconhecer a lei de formação de uma sequência de números naturais, com auxílio de representação na reta numérica; resolver problemas de contagem em uma disposição retangular envolvendo mais de uma operação; resolver problemas que envolvem proporcionalidade requerendo mais de uma operação e reconhecer que 50% corresponde à metade.

De 200 a 250

pontos

De 225 a 275

pontos

De 250 a 300

pontos

Avançado

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho revelam ser capazes de realizar tarefas que exigem um raciocínio algébrico e geométrico mais avançado para a resolução de problemas, além de terem desenvolvidas as habilidades que superam aquelas esperadas para o período de escolaridade em que se encontram. Esses alunos são capazes de identificar a localização (requerendo o uso das definições relacionadas ao conceito de lateralidade) de um objeto, tendo por referência pontos com posição oposta à sua e envolvendo combinações; identificar elementos de figuras tridimensionais; efetuar operações com horas e minutos, fazendo a redução de minutos em horas; contar blocos em um empilhamento representado graficamente e saber que, em figuras obtidas por ampliação ou redução, os ângulos não se alteram; transformar fração em porcentagem e vice-versa.

Acima de 250 pontos

Acima de 275 pontos

Acima de 300 pontos

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32 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

Padrão de Desempenho

InterpretaçãoNível de Proficiência

7º EF 8º EF 9º EF

Baixo

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho revelam ter desenvolvido competências e habilidades que se encontram muito aquém do que seria esperado para o período de escolarização em que se encontram. Esse grupo de alunos necessita de uma intervenção focalizada de modo a progredirem com sucesso no seu período de escolarização. Esses alunos são apenas capazes de associar um grupo de objetos à sua representação numérica; ler horas em relógios de ponteiros em situações simples; localizar pontos usando coordenadas em um referencial quadriculado; reconhecer o princípio do valor posicional do sistema de numeração decimal.

Até 225

pontos

Até 225

pontos

Até 225

pontos

Intermediário

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho demonstram já terem começado um processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas básicas e essenciais ao período de escolarização em que se encontram. Contudo, também para esse grupo de alunos, é importante o investimento de esforços para que possam desenvolver habilidades que envolvam a resolução de problemas com um grau de complexidade um pouco maior. Esses alunos além das habilidades apresentadas no padrão de desempenho anterior, eles revelam ser capazes localizar números não informados na reta numérica; resolver problemas que envolvem subtração de números decimais com o mesmo número de casas decimais; calcular a medida do perímetro de figuras planas sem o apoio da malha quadriculada; localizar dados em tabelas de múltiplas entradas; ler gráficos de setores; reconhecer a representação numérica de uma fração com apoio de representação gráfica; calcular o valor de uma expressão numérica; efetuar cálculos de números inteiros positivos que requerem o reconhecimento do algoritmo da divisão inexata.

De 225 a 275

pontos

De 225 a 275

pontos

De 225 a 300

pontos

Adequado

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho demonstram ter ampliado o leque de habilidades tanto no que diz respeito à quantidade quanto no que se refere a complexidade dessas habilidades, as quais exigem um maior refinamento dos processos cognitivos nelas envolvidos. Além das habilidades apresentada no padrão de desempenho anterior, esses alunos, por exemplo, são capazes de identificar fração como parte de um todo, sem apoio da figura; resolver problema de cálculo de área com base em informações sobre ângulo de uma figura; identificar as coordenadas de um ponto plotado no plano cartesiano; identificar equações e sistemas de equações de primeiro grau que permitem resolver problemas; identificar elementos de figuras tridimensionais.

De 275 a 325

pontos

De 275 a 325

pontos

De 300 a 350

pontos

Avançado

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho revelam ser capazes de realizar tarefas que exigem um raciocínio algébrico e geométrico mais avançado para a resolução de problemas, além de terem desenvolvidas as habilidades que superam aquelas esperadas para o período de escolaridade em que se encontram. Esses alunos são capazes de resolver problema envolvendo o cálculo numérico de uma expressão algébrica em sua forma fracionária; resolver problema envolvendo variação proporcional entre mais de uma grandeza; resolver problema envolvendo noção de juros simples e lucro; efetuar arredondamento de decimais; realizar conversão e soma de medidas de comprimento e massa (m/km e g/kg); calcular o número de diagonais de um polígono; calcular a probabilidade de um evento acontecer.

Acima de 325 pontos

Acima de 325 pontos

Acima de 350 pontos

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33

Padrão de Desempenho

InterpretaçãoNível de Proficiência

1ª EM 2ª EM 3ª EM

Baixo

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho revelam ter desenvolvido competências e habilidades que se encontram muito aquém do que seria esperado para o período de escolarização em que se encontram. Esse grupo de alunos necessita de uma intervenção focalizada de modo a progredirem com sucesso no seu período de escolarização. Esses alunos são apenas capazes de calcular expressão numérica (soma e subtração), envolvendo o uso de parênteses e colchetes; identificar quadriláteros pelas características de seus lados e ângulos; localizar pontos no plano cartesiano a partir de suas coordenadas; identificar o gráfico de setor correspondente a uma tabela; decompor um número natural em suas diversas ordens e resolver problemas com números decimais envolvendo o mesmo número de casas decimais.

Até 250

pontos

Até 250

pontos

Até 275

pontos

Intermediário

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho demonstram já terem começado um processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas básicas e essenciais ao período de escolarização em que se encontram. Contudo, também para esse grupo de alunos, é importante o investimento de esforços para que possam desenvolver habilidades que envolvam a resolução de problemas com um grau de complexidade um pouco maior. Esses alunos além das habilidades apresentadas no padrão de desempenho anterior, eles revelam ser capazes de localizar números inteiros e racionais, positivos e negativos, na forma decimal, na reta numérica; identificar a planificação de um cubo; resolver problemas mais complexos envolvendo as operações, usando dados apresentados em tabelas de múltiplas entradas; utilizar o conceito de progressão aritmética (P.A); calcular uma probabilidade simples; resolver problema envolvendo o cálculo de volume de um sólido geométrico; resolver problema envolvendo o cálculo de um valor assumido por uma função afim; identificar o termo seguinte em uma progressão geométrica.

De 250 a 325

pontos

De 250 a 325

pontos

De 275 a 350

pontos

Adequado

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho demonstram ter ampliado o leque de habilidades tanto no que diz respeito à quantidade quanto no que se refere a complexidade dessas habilidades, as quais exigem um maior refinamento dos processos cognitivos nelas envolvidos. Além das habilidades apresentada no padrão de desempenho anterior, esses alunos, por exemplo, são capazes de resolver problema envolvendo o cálculo da posição de um termo em uma progressão aritmética; calcular áreas de regiões poligonais desenhadas em malhas quadriculadas inclusive com lados inclinados de 45° em relação aos eixos; determinar a razão de semelhança entre dois triângulos, com apoio de figuras; calcular a média aritmética de um conjunto de valores; determinar as coordenadas de um ponto de intersecção de duas retas; resolver uma equação exponencial; resolver problemas que recaem em equações do 2º grau.

De 325 a 375

pontos

De 325 a 375

pontos

De 350 a 375

pontos

Avançado

Os alunos que apresentam esse padrão de desempenho revelam ser capazes de realizar tarefas que exigem um raciocínio algébrico e geométrico mais avançado para a resolução de problemas, além de terem desenvolvidas as habilidades que superam aquelas esperadas para o período de escolaridade em que se encontram. Esses alunos são capazes de utilizar propriedades dos polígonos regulares; resolver problemas envolvendo círculos concêntricos; localizar frações na reta numérica; usar as razões trigonométricas para resolver problemas simples; identificar a função linear ou afim que traduz a relação entre os dados de uma tabela; resolver uma equação do 1º grau que requer manipulação algébrica; resolver expressões envolvendo módulo; resolver equações exponenciais simples; determinar a solução de um sistema de equações lineares com três incógnitas e três equações; distinguir progressão aritmética de geométrica; identificar equação reduzida de uma reta a partir de dois de seus pontos; resolver problemas de contagem envolvendo permutação e calcular a probabilidade de um evento, usando o princípio multiplicativo para eventos independentes.

Acima de 375 pontos

Acima de 375 pontos

Acima de 375 pontos

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34 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

Veja, a seguir, na terceira forma de interpretação da Escala de Proficiência, o detalhamento das habilidades presentes nos intervalos de proficiência que constituem cada um dos padrões de desempenho.

A fim de exemplificar quais tarefas os estudantes realizam nesses intervalos, apresentamos, também, alguns itens que compuseram o teste de 2010 do SAERJ. Esses itens estão alocados nos intervalos de proficiência da Escala de acordo com o comportamento apresentado no teste. A análise pedagógica dos itens compreende, como você verá, o percentual geral de resposta dos estudantes para cada alternativa, além de hipóteses mais prováveis sobre estratégias cognitivas das quais os estudantes se valeram ao optar por uma dada alternativa. Em cada item, o gabarito encontra-se destacado.

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35

4OS INTERVALOS DA ESCALA DE PROfICIêNCIA

O detalhamento dos níveis de proficiência da escala orienta-se pelos anos finais de cada etapa de escolarização, as quais são avaliadas pelo Saeb: 5º ano do Ensino Fundamental, 9º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio.

Para identificar as habilidades características de cada série avaliada no Saerj 2010, confira as informações dos quadros de “Padrão de Desempenho” na seção anterior.

Quando o item apresentado for comum para mais de uma série avaliada, o percentual de resposta em cada alternativa estará separado para cada série.

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36 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

De 125 até 150 pontos

Neste nível, os estudantes do 5°ano e do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio conseguem:

9 Resolver problemas de cálculo de área com base na contagem das unidades de uma malha quadriculada e, apoiados em representações gráficas, reconhecem a quarta parte de um todo.

9 Reconhecer a forma de círculo.

9 Localizar objeto em um referencial de malha quadriculada a partir de suas coordenadas.

9 Resolver problema com números naturais de até dois algarismos, envolvendo diferentes significados da adição.

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37

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno localizar um objeto em um tabuleiro retangular, a partir de sua posição em relação à outros objetos tomados como referência.

Item M040100BH

(M040100BH) Veja abaixo o tabuleiro de um jogo.

O símbolo que está entre e é

A)

B)

C)

D)

%de Resposta

4EFHipótese

A

75,6%

Os alunos que assinalaram a alternativa A localizaram os dois símbolos e do comando, na terceira coluna do tabuleiro para, em seguida, identificar corretamente, nessa coluna, o símbolo , que está localizado entre elas.

B

7,5%

Os alunos que assinalaram a alternativa B não atribuíram significado ao comando e apontaram o símbolo , que está localizado na posição central do tabuleiro.

C

7,5%

Os alunos que assinalaram a alternativa C tomaram como referência somente o símbolo indicado no comando e localizaram o símbolo , que está a sua esquerda no tabuleiro.

D

5,6%

Os alunos que assinalaram a alternativa D tomaram como referência somente o símbolo indicado no comando, e localizaram o símbolo , que está a sua esquerda no tabuleiro.

Brancos e Nulos: 3,8%

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38 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

O item abaixo avalia a habilidade de associar à representação de um objeto do mundo físico a figura plana “triângulo”.

Item M04526SI

(M04526SI) Utilizando canudos de refrigerante de mesmo comprimento e fio, Marcela construiu uma figura. Veja abaixo o desenho do que ela fez.

A fi gura que Marcela construiu parece com um

A) pentágono.B) quadrado.C) trapézio.D) triângulo.

%de Resposta

7EFHipótese

A

2,8%

Os alunos que assinalaram a alternativa A não atribuíram significado ao enunciado do item, optando pela primeira alternativa de resposta.

B

3,2%

Os alunos que assinalaram a alternativa B não reconheceram o comando do item, sendo atraídos pela figura geométrica que lhes é mais familiar.

C

4,4%

Os alunos que assinalaram a alternativa C consideraram somente o aspecto global da figura, centrando sua visualização apenas no lado horizontal do triângulo, sem observar que os outros dois lados convergem para um mesmo vértice.

D

88,9%Os alunos que assinalaram a alternativa D demonstraram reconhecer a figura geométrica “triângulo” associada a um objeto do mundo físico.

Brancos e Nulos: 0,7%

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39

De 150 até 175 pontos

Neste nível, os estudantes do 5°ano e do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio conseguem:

9 Resolver problemas envolvendo adição ou subtração, estabelecendo relação entre diferentes unidades monetárias (representando um mesmo valor ou numa situação de troca, incluindo a representação dos valores por numerais decimais).

9 Calcular adição com números naturais de três algarismos, com reserva.

9 Reconhecer a decomposição de um número considerando o seu valor posicional na base decimal.

9 Reconhecer o valor posicional dos algarismos em números naturais.

9 Localizar números naturais (informados) na reta numérica.

9 Ler informações em tabela de coluna única.

9 Identificar quadriláteros.

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40 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno realizar uma adição envolvendo três parcelas, com reagrupamento.

Item M040149B1

(M040149B1) O resultado da operação 216 + 427 + 32 é

A) 643B) 665C) 675D) 963

%de Resposta

4EFHipótese

A

8,7%

Os alunos que assinalaram a alternativa A demonstraram saber efetuar uma adição envolvendo reagrupamento, mas consideram somente as duas primeiras parcelas apresentadas.

B

10,8%

Os alunos que assinalaram a alternativa B aplicaram o algoritmo da adição, mas erraram ao não considerar o reagrupamento da ordem das unidades para a ordem das dezenas.

C

66,3%

Os alunos que assinalaram a alternativa C demonstraram a habilidade de adicionar três números até a ordem das centenas, considerando corretamente o reagrupamento da ordem das unidades para a ordem das dezenas.

D

11,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa D aplicaram o algoritmo da adição de forma errada, pois alinharam as três parcelas pela esquerda, fazendo com que a parcela 32 fosse considerada como 320.

Brancos e Nulos: 3,1%

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De 175 até 200 pontos

Neste nível, os estudantes do 5°ano e do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio conseguem:

9 Identificar a localização (lateralidade) ou a movimentação de objeto, tomando como referência a própria posição.

9 Identificar a localização de um número natural representado por um ponto especificado da reta numérica graduada em intervalos unitários.

9 Identificar figuras planas a partir de sua imagem pelos lados e pelo ângulo reto.

9 Identificar a forma ampliada de uma figura simples em uma malha quadriculada.

9 Ler horas e minutos em relógio digital e calcular operações envolvendo intervalos de tempo.

9 Calcular o resultado de uma subtração com números de até quatro algarismos, com reserva.

9 Reconhecer a representação decimal de medida de comprimento (cm) e identificar sua localização na reta numérica.

9 Reconhecer a escrita por extenso de números naturais e a sua composição e decomposição em dezenas e unidades, considerando o seu valor posicional na base decimal.

9 Efetuar multiplicação com reserva, tendo por multiplicador um número com um algarismo.

9 Ler informações em tabelas de dupla entrada.

9 Resolver problemas: relacionando diferentes unidades de uma mesma medida para cálculo de intervalos (dias e semanas, horas e minutos) e de comprimento (m e cm); e envolvendo soma de números naturais ou racionais na forma decimal, constituídos pelo mesmo número de casas decimais e por até três algarismos.

9 Identificar as cédulas que formam uma quantia de dinheiro inteira.

9 Medir o comprimento de um objeto com o auxílio de uma régua.

9 Interpretar um gráfico de colunas, por meio da leitura de valores do eixo vertical.

Os estudantes do 9º ano e da 3ª série do Ensino Médio conseguem ainda:

9 Reconhecer a planificação de um cone e de um cubo a partir de sua imagem.

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42 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno reconhecer o valor posicional dos algarismos de um número com três ordens.

Item M030127A8

(M030127A8) A professora pediu a três alunos que interpretassem o número abaixo.

135

Veja o que eles fi zeram.

Jane Mateus Afonso

Quem acertou?

A) Jane e Afonso.B) Jane e Mateus.C) Mateus e Afonso.D) Somente Jane.

%de Resposta

5EFHipótese

A

12,2%

Os alunos que assinalaram a alternativa A se atentaram somente para a ordem das unidades.

B

11,8%

Os alunos que assinalaram a alternativa B se atentaram somente para a ordem das centenas.

C

64%

Os alunos que assinalaram a alternativa C demonstraram compreender o princípio do valor posicional de um número natural formado por três algarismos, relacionando centenas a dezenas e dezenas a unidades.

D

10,8%

Os alunos que assinalaram a alternativa D se atentaram somente para a ordem das centenas e unidades.

Brancos e Nulos: 1,2%

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O item abaixo avalia a habilidade de o aluno localizar uma informação apresentada em um quadro.

Item PAMA04255MS

(PAMA04255MS) A tabela abaixo mostra o horário semanal da Escola “CONSTRUIR”.

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

1º horário Ciências PortuguêsEducação

FísicaPortuguês Ciências

2º horárioEstudosSociais

PortuguêsEducação

FísicaPortuguês Ciências

3º horário Matemática Ciências MatemáticaEstudosSociais

Artes

4º horário Matemática Ciências MatemáticaEstudosSociais

Artes

Na quinta-feira, no 3º horário, os estudantes dessa escola têm aula de

A) Português.B) Estudos Sociais.C) Ciências.D) Matemática.

%de Resposta

6EFHipótese

A

9,7%

Os alunos que assinalaram a alternativa A identificaram a quinta-feira, mas consideraram os dois primeiros horários.

B

69,3%

Os alunos que assinalaram a alternativa B demonstraram ter desenvolvido a habilidade de reconhecer uma informação considerando as duas entradas do quadro, o dia e o horário.

C

11%

Os alunos que assinalaram a alternativa C escolheram a disciplina que aparece em primeiro lugar no quadro, sem considerar as informações do comando do item.

D

8,6%

Os alunos que assinalaram a alternativa D consideraram corretamente o horário, mas erraram ao considerar o dia da semana, pois observaram a primeira coluna do quadro.

Brancos e Nulos: 1,4%

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44 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

De 200 até 225 pontos

Neste nível, os estudantes do 5°ano e do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio conseguem:

9 Identificar localização ou movimentação de objetos em representações gráficas, com base em referencial diferente da própria posição.

9 Estimar medida de comprimento usando unidades convencionais e não convencionais.

9 Interpretar dados num gráfico de colunas por meio da leitura de valores no eixo vertical.

9 Estabelecer relações entre medidas de tempo (horas, dias, semanas) e efetuar cálculos utilizando as operações a partir delas.

9 Ler horas em relógios de ponteiros, em situação simples.

9 Calcular resultado de subtrações mais complexas com números naturais de quatro algarismos e com reserva.

9 Efetuar multiplicações com números de dois algarismos e divisões exatas por números de um algarismo.

9 Resolver problemas simples envolvendo operações, incluindo Sistema Monetário Brasileiro.

9 Resolver problemas simples de subtração de números decimais com mesmo número de casas decimais.

9 Diferenciar, entre os diversos sólidos, os que têm superfícies arredondadas.

9 Identificar trocas de moedas em valores monetários pequenos.

9 Reconhecer o princípio do valor posicional do sistema de numeração decimal.

9 Decompor um número natural em suas ordens e vice-versa.

Os estudantes do 9°ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio conseguem, ainda:

9 Localizar pontos usando coordenadas em um referencial quadriculado.

9 Identificar dados em uma lista de alternativas, utilizando-os na resolução de problemas, relacionando informações apresentadas em gráfico e tabela.

9 Resolver problemas simples envolvendo as operações, usando dados apresentados em gráficos ou tabelas, inclusive com duas entradas.

9 Resolver problema de subtração de números racionais escritos na forma decimal com o mesmo número de casas decimais.

9 Identificar gráfico (barra/coluna) correspondente a uma tabela e vice-versa.

Os estudantes da 3ª série do Ensino Médio, ainda:

9 Localizam um ponto no plano cartesiano a partir de suas coordenadas apresentadas através de um par ordenado.

9 Identificam o gráfico de setor correspondente a uma tabela e vice-versa.

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O item abaixo avalia a habilidade de o aluno efetuar uma divisão entre dois números naturais.

Item PAMA04220MS

(PAMA04220MS) O número 1 140 dividido por 5 é igual a

A) 208B) 220C) 228D) 282

%de Resposta

6EFHipótese

A

14,4%

Os alunos que assinalaram a alternativa A consideraram a divisão de 1040 por 5, obtendo 208 como resposta.

B

24,4%

Os alunos que assinalaram a alternativa B consideraram apenas a divisão de 1 100 por 5, encontrando 220.

C

47,6%Os alunos que assinalaram a alternativa C demonstraram ter desenvolvido a habilidade de efetuar corretamente a divisão entre dois números naturais.

D

12,8%

Os alunos que assinalaram a alternativa D trocaram as dezenas pelas centenas, utilizando 1 410 como dividendo, em lugar de 1 140.

Brancos e Nulos: 0,8%

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46 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno resolver problema envolvendo a subtração de números naturais.

Item M050149A8

(M050149A8) Os moradores do bairro Vera Cruz arrecadaram para algumas famílias 6 290 cestas básicas, que serão distribuídas em duas semanas. Na primeira semana, foram distribuídas 3 178 cestas.Quantas cestas fi caram para ser distribuídas na segunda semana?

A) 3 012B) 3 112C) 3 122D) 3 128

%de Resposta Hipótese

5EF 6EF 7EF

A

8,2%

A

8,2%

A

7,3%

Os alunos que assinalaram a alternativa A buscaram aplicar corretamente o algoritmo da subtração, mas ao efetuar a diferença na ordem das centenas, consideraram indevidamente ter sido feita uma reserva das centenas para as dezenas.

B

50,7%

B

51,7%

B

56,7%

Os alunos que assinalaram a alternativa B demonstraram ter desenvolvido a habilidade de identificar a operação associada a um problema, resolvendo a subtração corretamente.

C

11,9%

C

12,6%

C

12,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa C decidiram corretamente qual a operação a ser aplicada no contexto, mas ignoraram todas as reservas feitas de uma ordem para a outra.

D

27,5%

D

26,7%

D

23,2%

Os alunos que assinalaram a alternativa D demonstram não compreender o algoritmo da subtração, pois, em cada ordem, subtraíram sempre o menor do maior algarismo.

1,7% 0,8% 0,7% Brancos e Nulos

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De 225 até 250 pontos

Neste nível, os estudantes do 5°ano e do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio conseguem:

9 Identificar números naturais em um intervalo dado e reconhecer a composição/decomposição na escrita decimal em casos mais complexos.

9 Reconhecer a lei de formação de uma sequência de números naturais, com auxílio de representação na reta numérica.

9 Identificar os lados e, conhecendo suas medidas, calcular a extensão do contorno de uma figura poligonal dada em uma malha quadriculada.

9 Identificar propriedades comuns e diferenças entre sólidos geométricos (número de faces).

9 Comparar e calcular áreas de figuras poligonais em malhas quadriculadas;

9 Resolver uma divisão exata por número de até dois algarismos e uma multiplicação cujos fatores são números de até dois algarismos.

9 Reconhecer a representação numérica de uma fração com o apoio de representação gráfica.

9 Localizar informações em gráficos de colunas duplas.

9 Resolver problemas que envolvem a interpretação de dados apresentados em gráficos de barras ou em tabelas.

9 Ler gráficos de setores.

9 Identificar a localização ou movimentação de objeto em representações gráficas, situadas em referencial diferente ao do estudante.

9 Estimar um comprimento utilizando unidade de medida não convencional.

9 Identificar o número natural que é representado por um ponto especificado da reta numérica graduada em intervalos.

9 Identificar figuras planas, dentre um conjunto de polígonos, pelo número de lados.

9 Resolver problemas:

– envolvendo conversão de kg para g ou relacionando diferentes unidades de medida de tempo (mês/trimestre/ano);

– de trocas de unidades monetárias, envolvendo número maior de cédulas e em situações menos familiares;

– utilizando a multiplicação e reconhecendo que um número não se altera ao multiplicá-lo por um;

– envolvendo mais de uma operação;

– envolvendo o cálculo de intervalo de tempo transcorrido entre dois instantes, dados horas inteiras, sem a necessidade de transformação de unidades.

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48 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

Os estudantes do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio, conseguem, ainda:

9 Resolver problemas que envolvem subtração de números decimais com o mesmo número de casas.

9 Identificar quadriláteros pelas características de seus lados e ângulos.

9 Calcular o perímetro de figuras sem o apoio de malhas quadriculadas.

9 Identificar gráfico de colunas que corresponde a uma tabela com números positivos e negativos.

9 Localizar dados em tabelas de múltiplas entradas.

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49

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno reconhecer quadriláteros dentre uma coleção de figuras planas.

Item PAMA04145MS

(PAMA04145MS) Observe as figuras abaixo.

Quais dessas fi guras são quadriláteros?

A) Figuras 2, 3 e 4.B) Figuras 1, 2 e 3.C) Figuras 1, 2 e 4.D) Figuras 1, 3 e 4.

%de Resposta

7EFHipótese

A

20,6%

Os alunos que assinalaram a alternativa A não reconheceram o retângulo como pertencente à categoria dos quadriláteros, e, ainda, incluíram o pentágono nessa categoria.

B

36,9%

Os alunos que assinalaram a alternativa B consideraram as figuras convexas em lugar da categoria quadriláteros, incluindo aí o pentágono.

C

35,4%Os alunos que assinalaram a alternativa C utilizaram corretamente o número de lados de uma figura para categorizá-la como um quadrilátero.

D

6,5%

Os alunos que assinalaram a alternativa D reconheceram a existência de quadriláteros não convexos, mas relacionaram o pentágono em lugar do quadrilátero convexo irregular.

Brancos e Nulos: 0,6%

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50 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

De 250 até 275 pontos

Neste nível, os estudantes do 5°ano e do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio conseguem:

9 Calcular expressão numérica (soma e subtração), envolvendo o uso de parênteses e colchetes.

9 Calcular o resultado de uma divisão por um número de dois algarismos, inclusive com o resto.

9 Identificar algumas características de quadriláteros relativas aos lados e ângulos.

9 Identificar planificações de um cubo e de um cilindro dada em situação contextualizada (lata de óleo, por exemplo).

9 Reconhecer alguns polígonos (triângulos, quadriláteros, pentágonos e hexágonos) e círculos.

9 Reconhecer a modificação sofrida no valor de um número quando um algarismo é alterado e resolver problemas de composição ou decomposição mais complexos do que nos níveis anteriores.

9 Reconhecer que a medida do perímetro de um polígono, em uma malha quadriculada, dobra ou se reduz à metade, quando os lados dobram ou são reduzidos à metade.

9 Reconhecer o m² como unidade de medida de área.

9 Reconhecer a invariância da diferença em situação-problema.

9 Comparar números racionais na forma decimal, no caso de ter diferentes partes inteiras, e calcular porcentagens simples.

9 Localizar números racionais na forma decimal na reta numérica.

9 Ler horas em relógios de ponteiros em situações mais gerais (8h e 50 min).

9 Reconhecer o gráfico de colunas correspondente a dados apresentados de forma textual.

9 Identificar o gráfico de colunas correspondente a um gráfico de setores.

9 Resolver problemas:

– de intervalo de tempo que envolve horas e minutos, operando com essas grandezas, inclusive com reserva;

– realizando cálculo de conversão de medidas: de tempo (dias/anos), de temperatura (identificando sua representação numérica na forma decimal), comprimento (m/km) e de capacidade (ml/l);

– de soma, envolvendo combinações, e de multiplicação, envolvendo configuração retangular em situações contextualizadas;

– envolvendo as operações de adição e subtração entre números racionais na forma decimal, representando grandezas monetárias;

– envolvendo subtração com números naturais de até 3 algarismos com reagrupamento e zero no minuendo.

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51

Os estudantes do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio conseguem, ainda:

9 Associar uma trajetória representada em um mapa à sua descrição textual.

9 Localizar números inteiros e números racionais, positivos e negativos, na forma decimal, na reta numérica.

9 Resolver problemas de contagem em uma disposição retangular envolvendo mais de uma operação.

9 Identificar a planificação de um cubo e de um cilindro em situação contextualizada.

9 Reconhecer e aplicar, em situações simples, o conceito de porcentagem.

9 Reconhecer e efetuar cálculos com ângulos retos e não retos.

9 Ler tabelas de dupla entrada e reconhecer o gráfico de colunas correspondente, mesmo quando há variáveis representadas.

Os estudantes da 3ª série do Ensino Médio ainda:

9 Resolvem problemas mais complexos envolvendo as operações, usando dados apresentados em tabelas de múltiplas entradas.

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno relacionar litros com mililitros.

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52 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

Item M050455A9

(M050455A9) Alice comprou uma garrafa de refrigerante com 2 500 mililitros.Quantos litros de refrigerante ela comprou?

A) 0,25 B) 2,5C) 25D) 250

%de Resposta

8EFHipótese

A

8,7%

Os alunos que assinalaram a alternativa A associaram um litro a 10 mil mililitros, encontrando 0,25 como resposta.

B

41,1%Os alunos que assinalaram a alternativa B demonstraram reconhecer a relação de equivalência entre mil mililitros e um litro, efetuando corretamente a divisão.

C

18,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa C consideraram que a conversão de unidades se realiza pela simples supressão dos zeros do valor dado.

D

31,7%

Os alunos que assinalaram a alternativa D empregaram 1 litro como sendo equivalente a 10 mililitros.

Brancos e Nulos: 0,4%

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53

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno aplicar porcentagem para calcular um com desconto.

Item M050284B1

(M050284B1) Numa loja de eletrodomésticos, Cida viu o cartaz abaixo.

GELADEIRA

Preço: R$ 1.500,00

À vista: desconto de 50%

Se Cida comprar a geladeira à vista, quanto pagará por ela?

A) R$ 1.550,00B) R$ 1.450,00C) R$ 750,00D) R$ 300,00

%de Resposta

8EFHipótese

A

9,6%

Os alunos que assinalaram a alternativa A não elaboraram significado para o contexto, pois simplesmente somaram os valores apresentados no enunciado.

B

39%

Os alunos que assinalaram a alternativa B trataram a porcentagem como valor absoluto e realizaram a diferença 1500 – 50, encontrando 1450.

C

45%

Os alunos que assinalaram a alternativa C demonstraram a habilidade de determinar o valor de uma porcentagem, atribuindo sentido para a situação e, em seguida, subtraíram o valor encontrado do valor inicial.

D

5,9%

Os alunos que assinalaram a alternativa D não atribuíram sentido à situação, pois dividiram o valor da geladeira pelo valor da porcentagem.

Brancos e Nulos: 0,5%

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54 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno associar um número racional a um ponto na reta numérica.

Item M050657A9

(M050657A9) Veja a reta numérica abaixo.

30 31 32,5 34

P Q R S

O número 33,5 está representado pela letra

A) P.B) Q.C) R.D) S.

%de Resposta

1EMHipótese

A

4,6%

Os alunos que assinalaram a alternativa A não elaboraram sentido para a reta numérica, escolhendo o primeiro ponto relacionado no suporte.

B

11,5%

Os alunos que assinalaram a alternativa B não compreenderam a estrutura da reta real, acrescentando uma unidade ao número 32,5 apresentado na reta, considerando o crescimento da direita para a esquerda.

C

24,2%

Os alunos que assinalaram a alternativa C adicionaram uma unidade a 32,5, considerando o crescimento corretamente.

D

58,6%

Os alunos que assinalaram a alternativa D demonstraram ter desenvolvido habilidade em reconhecer as unidades indicadas na reta e consideraram corretamente o crescimento dos números da esquerda para a direita.

Brancos e Nulos: 1,1%

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De 275 até 300 pontos

Neste nível, os estudantes do 5°ano e do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio conseguem:

9 Identificar as posições dos lados de quadriláteros (paralelismo).

9 Estabelecer relação entre frações próprias e impróprias e as suas representações na forma decimal, assim como localizá-las na reta numérica.

9 Identificar poliedros e corpos redondos, relacionando-os às suas planificações.

9 Identificar fração como parte de um todo, sem apoio da figura.

9 Resolver problemas que envolvem proporcionalidade requerendo mais de uma operação e reconhecer que 50% corresponde à metade.

9 Resolver problemas de situações de troco, envolvendo um maior número de informações e operações.

9 Reconhecer diferentes planificações de um cubo.

9 Calcular a medida do contorno (ou perímetro) de uma figura geométrica irregular formada por quadrados justapostos desenhada em uma malha quadriculada.

9 Resolver problemas:

– utilizando multiplicação e divisão, em situação combinatória;

– de soma e subtração de números racionais (decimais) na forma do Sistema Monetário Brasileiro, em situações complexas;

– estimando medidas de grandezas, utilizando unidades convencionais (l);

– simples de contagem, envolvendo o princípio multiplicativo;

– envolvendo as operações de adição e subtração com reagrupamento de números racionais dado em sua forma decimal.

No 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio, os estudantes conseguem, ainda:

9 Efetuar cálculos de números inteiros positivos que requerem o reconhecimento do algoritmo da divisão inexata.

9 Localizar pontos no plano cartesiano e calcular volumes por meio de contagem de blocos.

9 Identificar as coordenadas de pontos plotados no plano cartesiano.

9 Identificar equações e sistemas de equações de primeiro grau que permitem resolver problemas.

9 Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica simples.

9 Reconhecer o gráfico de linhas correspondente a uma sequência de valores ao longo do tempo (com valores positivos e negativos).

9 Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica, incluindo potenciação.

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56 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

9 Identificar a localização aproximada de números inteiros não ordenados em uma reta cuja escala não é unitária.

9 Solucionar problemas de cálculo de área com base em informações sobre os ângulos de uma figura.

9 Resolver problemas envolvendo o cálculo de uma porcentagem de uma quantidade inteira.

Os estudantes da 3ª série do Ensino Médio ainda:

9 Utilizam o conceito de progressão aritmética (P.A.), calculam uma probabilidade simples.

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O item abaixo avalia a habilidade de o aluno resolver problema envolvendo a multiplicação de números naturais.

Item M050152A8

(M050152A8) A Rua Patos do Sul é muito movimentada. Em um minuto passam, aproximadamente, 16 carros. Como 1 hora tem 60 minutos, quantos carros, aproximadamente, passam pela Rua Patos do Sul durante 2 horas?

A) 32 carros.B) 96 carros.C) 960 carros.D) 1 920 carros.

%de Resposta

1EMHipótese

A

17,2%

Os alunos que assinalaram a alternativa A demonstraram não ter se apropriado completamente do enunciado do problema, pois efetuaram a multiplicação de 16 por 2 horas, sem considerar a razão do número de carros por minuto.

B

9,7%

Os alunos que assinalaram a alternativa B não conseguiram elaborar sentido para o problema, pois multiplicaram o número de carros por minuto por 6, associando esse valor ao número de minutos contidos em uma hora.

C

23,5%

Os alunos que assinalaram a alternativa C multiplicam 16 carros por minuto por 60 minutos, sem considerar que o problema demanda o número de carros em duas horas.

D

48,3%

Os alunos que assinalaram a alternativa D demonstram compreender o contexto do problema, identificando as operações de multiplicação envolvidas e efetuando-as corretamente.

Brancos e Nulos: 1,3%

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58 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

De 300 até 325 pontos

Neste nível, os estudantes do 5°ano e do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio conseguem:

9 Identificar a localização (requerendo o uso das definições relacionadas ao conceito de lateralidade) de um objeto, tendo por referência pontos com posição oposta à sua e envolvendo combinações.

9 Realizar conversão e soma de medidas de comprimento e massa (m/km e g/kg).

9 Identificar mais de uma forma de representar numericamente uma mesma fração e reconhecer frações equivalentes.

9 Identificar um número natural (não informado), relacionando-o a uma demarcação na reta numérica.

9 Reconhecer o significado da palavra perímetro.

9 Efetuar operações com horas e minutos, fazendo a redução de minutos em horas.

9 Reconhecer um quadrado fora da posição usual.

9 Identificar elementos de figuras tridimensionais.

9 Identificar fração irredutível como parte de um todo sem apoio de figura.

No 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio, os estudantes conseguem, ainda:

9 Avaliar distâncias horizontais e verticais em um croqui, usando uma escala gráfica dada por uma malha quadriculada, reconhecendo o paralelismo entre retas.

9 Contar blocos em um empilhamento representado graficamente e saber que, em figuras obtidas por ampliação ou redução, os ângulos não se alteram.

9 Calcular o volume de sólidos a partir da medida de suas arestas.

9 Ordenar e comparar números inteiros negativos e localizar números decimais negativos com o apoio da reta numérica.

9 Transformar fração em porcentagem e vice-versa.

9 Identificar a equação do primeiro grau adequada para a solução de um problema.

9 Solucionar problemas.

– envolvendo propriedades dos polígonos regulares inscritos (hexágono), para calcular o seu perímetro;

– envolvendo porcentagens diversas e suas representações na forma decimal;

– envolvendo o cálculo de grandezas diretamente proporcionais e a soma de números inteiros.

Os estudantes da 3ª série do Ensino Médio ainda:

9 Reconhecem o significado da palavra perímetro.

9 Identificam crescimento e decrescimento em um gráfico de função.

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9 Calculam o resultado de uma divisão em partes proporcionais e conseguem identificar o termo seguinte em uma sequência dada (P.G.).

9 Resolvem problema envolvendo o cálculo de volume de um sólido geométrico.

9 Resolvem problema envolvendo o cálculo de um valor assumido por uma função afim.

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno resolver problema envolvendo porcentagem.

Item M090092CE

(M090092CE) Em uma loja, uma calça que custava R$ 75,00 teve um acréscimo no seu preço de 10%.Quanto passou a custar essa calça depois desse acréscimo?

A) R$ 65,00B) R$ 67,50C) R$ 82,50D) R$ 85,00

%de Resposta

9EFHipótese

A

13,4%

Os alunos que assinalaram a alternativa A atribuíram à porcentagem 10% o valor absoluto 10, além de efetuarem a subtração 75 – 10, demonstrando ainda não ter atribuído significado ao contexto.

B

8,5%

Os alunos que assinalaram a alternativa B calcularam corretamente o valor correspondente ao percentual apresentado, mas subtraíram o valor obtido do valor inicial do produto, ao invés de acrescentá-lo.

C

29,5%

Os alunos que assinalaram a alternativa C demonstraram a habilidade de calcular um percentual, compreendendo que o valor final de um produto corresponde ao valor inicial acrescido do valor correspondente ao incremento percentual.

D

47,8%

Os alunos que assinalaram a alternativa D atribuíram à porcentagem 10% o valor absoluto 10, adicionando-o ao valor inicial do produto.

Brancos e Nulos: 0,8%

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60 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno determinar a medida do volume de um bloco retangular em que são dadas as suas três dimensões.

Item M110140CE

(M110140CE) A ilustração abaixo mostra um recipiente contendo água até o nível indicado.

Qual é a quantidade de água contida nesse recipiente?

A) 16 dm3

B) 24 dm3

C) 32 dm3

D) 48 dm3

E) 64 dm3

%de Resposta

2EMHipótese

A

21,8%

Os alunos que assinalaram a alternativa A associaram a medida de volume de um bloco retangular à medida da área de sua base, não considerando a medida da altura da massa de água.

B

18,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa B simplesmente adicionaram as medidas da largura e da altura do prisma formado pela massa d’água e multiplicaram o resultado obtido pela medida de seu comprimento.

C

46,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa C calcularam corretamente a quantidade de água contida no recipiente, considerando-a como um bloco retangular e multiplicando as três dimensões desse bloco.

D

7,3%

Os alunos que assinalaram a alternativa D buscam efetuar operações aritméticas para determinar a medida do volume do bloco retangular, adicionando as medidas da altura e da largura, da largura e do comprimento, multiplicando os dois resultados obtidos.

E

5,8%

Os alunos que assinalaram a alternativa D demonstraram alguma compreensão do conceito de volume, entretanto, consideraram como terceira dimensão do prisma 4dm, ao invés de 2dm.

Brancos e Nulos: 0,9%

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De 325 até 350 pontos

Neste nível, os estudantes do 9° ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio resolvem problemas:

9 Calculando ampliação, redução ou conservação da medida (informada inicialmente) de ângulos, lados e área de figuras planas.

9 Localizando pontos em um referencial cartesiano.

9 Envolvendo o teorema sobre a soma dos ângulos internos de um triângulo.

9 Envolvendo cálculo numérico de uma expressão algébrica em sua forma fracionária.

9 Envolvendo variação proporcional entre mais de duas grandezas.

9 Envolvendo porcentagens diversas e suas representações na forma fracionária (incluindo noção de juros simples e lucro).

9 De adição e multiplicação, envolvendo a identificação de um sistema de equações do primeiro grau com duas variáveis.

Além disso, conseguem:

9 Classificar ângulos em agudos, retos ou obtusos de acordo com suas medidas em graus.

9 Realizar operações e estabelecer relações utilizando os elementos de um círculo ou circunferência (raio, diâmetro, corda).

9 Reconhecer as diferentes representações decimais de um número fracionário, identificando suas ordens (décimos, centésimos, milésimos).

9 Identificar a inequação do primeiro grau adequada para a solução de um problema.

9 Calcular expressões numéricas com números inteiros e decimais positivos e negativos.

9 Solucionar problemas em que a razão de semelhança entre polígonos é dada, por exemplo, em representações gráficas envolvendo o uso de escalas.

9 Efetuar cálculos de raízes quadradas e identificar o intervalo numérico em que se encontra uma raiz quadrada não exata.

9 Efetuar arredondamento de decimais.

9 Ler informações fornecidas em gráficos envolvendo regiões do plano cartesiano.

9 Analisar gráficos de colunas representando diversas variáveis, comparando seu crescimento.

9 Resolver problema contextualizado cuja modelagem recai em uma equação do primeiro grau.

9 Calcular a medida do perímetro de um polígono formado pela justaposição de figuras geométricas.

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62 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

9 Identificar as coordenadas de três pontos, plotados no plano cartesiano, sendo dois deles pertencentes a eixos coordenados.

Os estudantes da 3ª série do Ensino Médio conseguem, ainda:

9 Calculam o valor numérico de uma função e conseguem identificar uma função do 1° grau apresentada em uma situação-problema; identificar o gráfico de uma reta, dada sua equação; calcular a probabilidade de um evento em um problema simples.

9 Resolvem problema envolvendo o cálculo da posição de um termo em uma progressão aritmética.

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O item abaixo avalia a habilidade de o aluno reconhecer o gráfico que descreve uma situação apresentada em um contexto.

Item M100031B1

(M100031B1) O gráfico abaixo mostra a variação de temperatura em um forno industrial, durante o processo completo de fabricação de um produto alimentício.

O tempo em que a temperatura desse forno permanece constante e o tempo total do processo, em minutos, são, respectivamente

A) 63 e 100.B) 63 e 112.C) 70 e 120.D) 75 e 112. E) 75 e 120.

%de Resposta

2EMHipótese

A

10%

Os alunos que assinalaram a alternativa A associaram o segmento horizontal como o período de temperatura constante, mas associaram o final do processo à diferença entre dois tempos apresentados no gráfico, 112 e 12.

B

23,8%

Os alunos que assinalaram a alternativa B reconheceram o segmento paralelo ao eixo horizontal como associado à temperatura constante, efetuando a subtração dos valores de tempo e que a extremidade do último segmento está associada ao final do processo.

C

19,6%

Os alunos que assinalaram a alternativa C não conseguiram associar uma situação a seu gráfico representativo, pois simplesmente observaram os valores do eixo vertical, adicionando as duas primeiras temperaturas que aparecem nesse eixo e consideraram a temperatura mais alta como o tempo total do processo.

D

23,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa D reconheceram o tempo total do processo indicado no texto, mas não associaram o tempo de temperatura constante à diferença entre os dois tempos do intervalo, adotando o tempo final como resposta.

E

22,3%Os alunos que assinalaram a alternativa E simplesmente escolheram dois valores apresentados no gráfico, sendo um no eixo vertical, 120°C, e outro no eixo horizontal, 75 min.

Brancos e Nulos: 1,2%

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64 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

De 350 até 375 pontos

Além das habilidades demonstradas nos níveis anteriores, neste nível, os estudantes do 9°ano do Ensino fundamental e 3ª série do Ensino Médio:

9 Resolvem problemas envolvendo ângulos, inclusive utilizando a Lei angular de Tales e aplicando o teorema de Pitágoras.

9 Identificam propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e tridimensionais, relacionando as últimas às suas planificações.

9 Identificam o sólido que corresponde a uma planificação dada;

9 Reconhecem a proporcionalidade entre comprimentos em figuras relacionadas por ampliação ou redução.

9 Calculam volume de paralelepípedo.

9 Calculam o perímetro de polígonos sem o apoio de malhas quadriculadas.

9 Calculam ângulos centrais em uma circunferência dividida em partes iguais.

9 Calculam o resultado de expressões envolvendo, além das quatro operações, números decimais (positivos e negativos, potências e raízes exatas).

9 Efetuam cálculos de divisão com números racionais (forma fracionária e decimal, simultaneamente).

9 Calculam expressões com numerais na forma decimal com quantidades de casas diferentes.

9 Conseguem obter a média aritmética de um conjunto de valores.

9 Analisam um gráfico de linhas com sequência de valores.

9 Estimam quantidades baseadas em gráficos de diversas formas.

9 Resolvem problemas.

– utilizando propriedades dos polígonos (número de diagonais, soma de ângulos internos, valor de cada ângulo interno ou externo), inclusive por meio de equação do 1º grau;

– envolvendo a conversão de metro quadrado em litro;

– que recaem em equação do 2º grau;

– de juros simples;

– usando sistema de equações do primeiro grau.

Os estudantes do 9º ano do Ensino fundamental e da 3ª série, conseguem:

9 Reconhecer ângulo como mudança de direção ou giro, diferenciando ângulos obtusos, não obtusos e retos em uma trajetória.

Os estudantes da 3ª série do Ensino Médio conseguem, ainda:

9 Calcular áreas de regiões poligonais desenhadas em malhas quadriculadas, inclusive com lados inclinados de 45° em relação aos eixos.

9 Determinar a razão de semelhança entre dois triângulos, com apoio das figuras.

9 Determinar as coordenadas de um ponto de intersecção de duas retas.

9 Resolver uma equação exponencial por fatoração de um dos membros.

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O item abaixo avalia a habilidade de o aluno resolver um problema envolvendo um sistema de equações do primeiro grau.

Item M090909A9

(M090909A9) Para se divertir numa festa da escola, Paulinho comprou 10 fichas amarelas e 10 vermelhas, gastando 50 reais. Em um determinado momento da festa, Paulinho estava com 6 fichas amarelas e 8 vermelhas, totalizando, 36 reais. Qual o preço de cada ficha vermelha?

A) R$ 2,00B) R$ 2,50C) R$ 3,00D) R$ 5,14

%de Resposta

9EFHipótese

A

19,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa A tiveram sucesso na resolução do sistema de equações do primeiro grau associando ao problema apresentado em linguagem natural, mas apresentaram como resposta o valor de cada ficha amarela.

B

38,9%

Os alunos que assinalaram a alternativa B não elaboraram sentido para o problema, pois dividiram o valor total gasto com a compra das fichas (50) pelo total de fichas (20).

C

27,4%

Os alunos que assinalaram a alternativa C demonstraram habilidade em formular um sistema de equações lineares a partir de um contexto apresentado, resolvendo corretamente esse sistema.

D

14%

Os alunos que assinalaram a alternativa D não atribuíram significado ao problema, pois realizaram as seguintes operações: 50 x 10 + 6 + 8 = 514 e, a partir do resultado, optaram por R$ 5,14.

Brancos e Nulos: 0,6%

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66 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno resolver um sistema de duas equações do primeiro grau com duas incógnitas.

Item M090156A8

(M090156A8) A solução do sistema de equações x + y = 5x – y = 1* é

A) S = { (1, 5) }B) S = { (2, 3) }C) S = { (3, 2) } D) S = { (5, 1) }

%de Resposta

3EMHipótese

A

14,6%

Os alunos que assinalaram a alternativa A demonstraram não compreender o significado de um sistema de equações, indicando como resposta o par formado pelos termos independentes das equações.

B

10,9%

Os alunos que assinalaram a alternativa B resolveram corretamente o sistema de equações, mas não conseguiram efetuar o registro correto do par ordenado, invertendo seus valores.

C

32,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa C demonstraram habilidade em resolver um sistema de duas equações, identificando corretamente o par ordenado associado à solução do sistema.

D

40%

Os alunos que assinalaram a alternativa D não atribuíram sentido a um sistema de equações. Nesse caso, eles adotaram como resposta o par formado pelos termos independentes das equações, representando-os na ordem em que aparecem.

Brancos e Nulos: 2,4%

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67

De 375 até 400 pontos

Os estudantes do 9° ano do Ensino fundamental e da 3ª série do Ensino Médio conseguem:

9 Calcular o número de diagonais de um polígono.

9 Resolver problemas utilizando propriedades de triângulos e quadriláteros.

9 Utilizar propriedades de polígonos regulares.

9 Calcular a área de figuras simples (triângulo, paralelogramo, retângulo, trapézio).

9 Aplicar as propriedades da semelhança de triângulos na resolução de problemas.

9 Reconhecer que a área de um retângulo quadruplica quando seus lados dobram.

9 Resolver problemas envolvendo círculos concêntricos.

9 Resolver problemas com números inteiros positivos e negativos não explícitos com sinais.

9 Efetuar uma adição de frações com denominadores diferentes.

9 Resolver problemas selecionando as informações relevantes, interpretando-as.

9 Reconhecer o valor posicional de um algarismo decimal e a nomenclatura das ordens.

9 Localizar frações na reta numérica.

9 Resolver problemas envolvendo relações métricas no triângulo retângulo.

9 Identificar a forma fatorada de um polinômio do segundo grau.

Os estudantes da 3ª série do Ensino Médio:

9 Usam as razões trigonométricas para resolver problemas simples.

9 Conhecem e utilizam a nomenclatura do plano cartesiano (abscissa, ordenada, quadrantes) e conseguem encontrar o ponto de interseção de duas retas.

9 Identificam a função linear ou afim que traduz a relação entre os dados em uma tabela.

9 Resolvem problemas envolvendo funções afins e resolvem uma equação do 1°grau que requer manipulação algébrica.

9 Resolvem expressões envolvendo módulo.

9 Resolvem equações exponenciais simples.

9 Identificam no gráfico de uma função, intervalos em que os valores são positivos ou negativos e os pontos de máximo ou mínimo.

9 Reconhecem o grau de um polinômio, identificam suas raízes na forma fatorada e os fatores do primeiro grau de um polinômio dado.

9 Distinguem progressões aritméticas de geométricas.

9 Determinam a solução de um sistema de equações lineares com três incógnitas e três equações.

9 Identificar a equação reduzida de uma reta a partir de dois de seus pontos.

9 Resolvem problemas de contagem envolvendo permutação e calculam a probabilidade de um evento, usando o princípio multiplicativo para eventos independentes.

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68 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno identificar a ordem de um algarismo em um número racional, dado na forma decimal.

Item M100050A9

(M100050A9) Veja os números abaixo.

1,48 1,048 1,0048 1,00048

O algarismo 4 está ocupando a ordem dos milésimos no número

A) 1,48B) 1,048C) 1,0048D) 1,00048

%de Resposta

8EFHipótese

A

12,3%

Os alunos que assinalaram a alternativa A associaram a expressão “milésimos” à existência de três algarismos em um número racional representado na forma decimal.

B

28,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa B associaram a expressão “milésimos” à existência de três algarismos após a vírgula, na representação decimal de um número racional.

C

31,3%

Os alunos que assinalaram a alternativa C demonstraram reconhecer as ordens em um número representado pela sua forma decimal, identificando corretamente os milésimos.

D

27,4%

Os alunos que assinalaram a alternativa D foram atraídos pela representação do algarismo um seguido de três zeros, associando-o à palavra “milésimos”.

Brancos e Nulos: 0,9%

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69

O item abaixo avalia a habilidade de o aluno identificar a razão de semelhança entre dois triângulos desenhados sobre uma malha quadriculada.

Item M110110CE

(M110110CE) Laura desenhou, na malha quadriculada abaixo, os triângulos LMN e PQR que são semelhantes.

L

M N

P

Q R

Qual é a razão de semelhança entre o triângulo LMN e PQR que Laura desenhou?

A)

B)

C) 2

D) 10

E) 15

%de Resposta

2EMHipótese

A

24,5%

Os alunos que assinalaram a alternativa A reconheceram que cada unidade de medida de um dos lados do triângulo menor corresponde a duas unidades de seu lado correspondente no triângulo maior, obtendo a razão de semelhança de 1 para 2.

B

33,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa B não associaram a semelhança a lados homólogos de dois triângulos, mas sim à razão entre as medidas dos catetos em cada triângulo.

C

22%

Os alunos que assinalaram a alternativa C demonstraram reconhecer a semelhança entre os dois triângulos, mas não consideram a ordem em que eles aparecem, determinando a razão de semelhança entre o triângulo maior e o triângulo menor.

D

13,1%

Os alunos que assinalaram a alternativa D não elaboraram a ideia de semelhança, pois simplesmente adicionaram as medidas dos dois catetos do triângulo menor.

E

6%

Os alunos que assinalaram a alternativa E não compreenderam o conceito de semelhança e consideraram o total de quadrados e triângulos delimitados pelos lados do triângulo menor, como se estivesse tentando obter a medida de sua área.

Brancos e Nulos: 1,3%

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70 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

Acima de 400 pontos

Os estudantes da 3ª série do Ensino Médio:

9 Reconhecem a proporcionalidade dos elementos lineares de figuras semelhantes.

9 Aplicam o teorema de Pitágoras em figuras espaciais.

9 Resolvem problemas envolvendo o ponto médio de um segmento e calculam a distância de dois pontos no plano cartesiano.

9 Reconhecem a equação de uma reta tanto a partir do conhecimento de dois de seus pontos quanto a partir do seu gráfico.

9 Determinam o ponto de interseção de uma reta, dada por sua equação, com os eixos.

9 Calculam a área total de uma pirâmide regular.

9 Calculam o volume de um cilindro.

9 Identificam a expressão algébrica que está associada à regularidade observada em uma sequência de figuras.

9 Reconhecem que o produto de dois números entre 0 e 1 é menor que cada um deles (interpretam o comportamento de operações com números reais na reta numérica).

9 Aplicam proporcionalidade inversa.

9 Associam o sinal do coeficiente angular ao crescimento/decrescimento de uma função afim e interpretam geometricamente o coeficiente linear.

9 Associam as representações algébrica e geométrica de um sistema de equações lineares e o resolvem.

9 Utilizam a definição de P.A. e P.G. para resolver um problema.

9 Reconhecem uma função exponencial dado o seu gráfico e vice-versa e aplicam a definição de logaritmo.

9 Distinguem funções exponenciais crescentes e decrescentes.

9 Resolvem problemas simples envolvendo funções exponenciais.

9 Reconhecem gráficos de funções trigonométricas (sen, cos) e o sistema associado a uma matriz.

9 Conseguem resolver problemas de contagem mais sofisticados, usando o princípio multiplicativo e combinações simples.

9 Calculam as raízes de uma equação polinomial fatorada como o produto de um polinômio de 1º grau por outro de 2º grau.

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A seguir, você encontrará algumas propostas de atividades a serem desenvolvidas com a equipe pedagógica da escola. Esta será uma interessante oportunidade para pensar coletivamente ações pedagógicas que visem à melhoria do processo de ensino e de aprendizagem e, consequentemente, à elevação dos indicadores educacionais da escola.

5ATIVIDADES PARA APROPRIAÇÃO DOS RESULTADOS

O que esperamos deste momento de discussão dos resultados é a criação de uma rede de responsabilização da qual fazem parte a direção, os professores, os coordenadores pedagógicos, os estudantes e seus familiares. O intuito da criação dessa rede integrada é conectar esses atores em fortes elos de solidariedade, coparticipação, comprometimento e atitude positiva frente aos desafios de transformar, para melhor, o processo educativo da escola. Isso equivale a dizer que, para os resultados da Edição 2010 do SAERJ se tornarem efetivamente um instrumento de melhoria da eficácia escolar, o sucesso das ações a serem desenvolvidas na escola dependerá muito mais da interação

estabelecida entre todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, do que da simples soma de seus esforços isolados, ainda que estes sejam grandes.

Daí depreende-se a importância de um espaço institucional criado com o objetivo de facilitar a divulgação e apropriação dos resultados da avaliação do SAERJ, tornando essa ação uma importante aliada na busca por um sistema educativo capaz de promover justiça e inclusão social.

Para que esse ideário transponha o mero discurso e efetivamente se concretize, é preciso, em primeiro lugar, que você e todos de sua escola acreditem que isso é possível.

Esperamos que as atividades para apropriação de resultados contribuam para o estabelecimento de uma cultura permanente de debate, reflexão e utilização dos resultados do SAERJ para o planejamento coletivo da escola.

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72 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

Atividade 1

Análise dos resultados de proficiências médias e de participação dos estudantes

ObjetivoAnalisar os resultados de proficiência média e de participação do SAERJ 2010.

Material(ais) necessário(s)

folhas de papel ofício e material para anotação, revista de Matemática com os resultados da sua escola

Pontos-Chave

Deverá ficar claro para o participante que as proficiências médias expressas nos boletins são medidas de tendência central, ou seja, elas representam, por meio de um valor único, ou central, o conjunto das proficiências alcançadas nos testes por todos os estudantes e, portanto, sofre influência da quantidade de estudantes que respondem aos testes.

Realização: forme grupos com no máximo cinco pessoas e distribua os resultados de Matemática da sua escola. Em seguida, discuta os resultados com base nas seguintes questões norteadoras:

Compare a proficiência média da nossa escola com as outras médias apresentadas.

Como você interpreta a posição de nossa escola? E a participação?

De que forma você acha que a participação pode interferir nos resultados de nossa escola?

Deixe que os grupos respondam livremente, expondo suas opiniões. Depois desse debate inicial, você poderá passar à fase seguinte, com a sistematização das respostas:

9 Peça aos participantes de cada grupo que anotem, em tópicos, os principais pontos da discussão.

9 Depois de decorrido o debate interno, reagrupe os participantes de modo que se forme a metade de grupos anteriormente formados. Por exemplo, se no início havia seis grupos com quatro pessoas, nessa etapa deverão ser formados três grupos com oito pessoas cada grupo.

9 Os novos grupos formados deverão comparar suas respostas anteriores para o estabelecimento de um consenso e elaborar uma resposta final.

9 Peça que os participantes elejam um representante de cada grupo, o qual deverá apresentar as conclusões para todos.

Você pode encerrar essa atividade destacando os pontos mais interessantes nas respostas dos grupos e pode, inclusive, anotá-los no quadro.

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Atividade 2

Análise dos resultados da evolução do desempenho e do percentual de estudantes em cada nível e padrão da escala de proficiência de Matemática

ObjetivoAnalisar a evolução dos resultados entre as diferentes edições do SAERJ e o percentual de estudantes em cada nível e padrão de desempenho.

Material(ais) necessário(s)

folhas de papel ofício e material para anotação, revista de Matemática com os resultados da sua escola. Pequenos cartazes com os dizeres: Baixo, Intermediário, Adequado e Avançado.

Pontos-Chave

O importante nessa atividade é o entendimento de que, apesar da proficiência média ser uma importante medida representativa da escola, a distribuição dos estudantes pelos diferentes níveis e padrões da escala permite um grau mais refinado na interpretação dos resultados. Pelos gráficos de distribuição é possível, portanto, identificar o percentual de estudantes que precisam de atenção focalizada por parte da escola. A evolução dos resultados da escola ao longo das edições do SAERJ permite compreender, por sua vez, o desempenho dos estudantes nas últimas avaliações.

Realização: A primeira parte dessa dinâmica segue o mesmo formato da anterior, modificando-se apenas o conteúdo do debate. forme grupos com, no máximo, cinco pessoas e distribua os resultados de Matemática da sua escola. Em seguida discuta com os participantes sobre os resultados com base nas seguintes questões norteadoras:

Nos gráficos da evolução do desempenho, qual o comportamento dos resultados para as últimas edições do SAERJ no estado, na CR e em nossa escola?

O percentual de estudantes nos padrões mais baixos da escala tem diminuído ou aumentado nas últimas avaliações?

À quais fatores você credita esse comportamento?

Deixe que os grupos respondam livremente, expondo suas opiniões. Depois desse debate inicial, você poderá passar à fase seguinte, com a sistematização das respostas.

9 Peça aos participantes de cada grupo que anotem, em tópicos, os principais pontos da discussão interna.

9 Depois de decorrido o debate interno, reagrupe os participantes de modo que se forme a metade de grupos anteriormente formados. Por exemplo, se no início havia seis grupos com quatro pessoas, nessa etapa deverão ser formados três grupos com oito pessoas cada grupo.

9 Os novos grupos formados deverão comparar suas respostas anteriores para o estabelecimento de um consenso e elaborar uma resposta final.

9 Peça que os participantes elejam um representante de cada grupo, o qual deverá apresentar as conclusões para todos.

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74 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

Você pode encerrar essa atividade destacando os pontos mais interessantes nas respostas dos grupos e pode, inclusive, anotá-los no quadro.

Depois de transcorrido o debate anterior, você pode iniciar a segunda parte dessa atividade. Para tanto, divida os participantes em quatro grupos. Para cada grupo você deverá entregar um cartaz com o padrão de desempenho. Assim, por exemplo, para o grupo I você poderá entregar o cartaz Baixo, para o grupo II o cartaz Intermediário e assim sucessivamente até o grupo IV com o cartaz onde se lê Avançado.

Depois que cada grupo recebeu o seu cartaz, peça para que os participantes informem o percentual de estudantes da escola em cada padrão de desempenho. feito isso, as discussões podem ter por centro as seguintes diretrizes:

Agora que vocês identificaram o percentual de estudantes em cada padrão, quais as características de desempenho em Matemática que os estudantes de cada grupo apresentam?

Essas características estão no Quadro dos Padrões de Desempenho, nesta revista. Os participantes deverão fazer a interpretação das características de desempenho correspondentes ao cartaz do seu grupo, ou seja, quem está no grupo Adequado, por exemplo, deverá interpretar o que entendeu das características de desempenho referentes a esse padrão. Depois que cada grupo apresentar as suas características de desempenho, você poderá questioná-los nos seguintes pontos:

Qual é o percentual de estudantes da escola que pode estar correndo risco de evasão?

Por que isso está acontecendo em nossa escola?

Quais ações podem ser implementadas para redução do percentual de estudantes nos padrões de baixo desempenho?

Peça para cada grupo apresentar sua resposta. Todos deverão participar e apresentar uma resposta final, consensual. Por último, para encerrar essa atividade, você poderá perguntar aos participantes:

Os estudantes que estão nos diferentes níveis de desempenho da escala de proficiência são capazes de realizar quais tarefas?

A resposta a essa questão requer a apresentação dos itens de proficiência que estão nesta revista. Peça, então, para os grupos apresentarem os itens correspondentes aos padrões de desempenho de cada grupo. Ou seja, os participantes do grupo Avançado, por exemplo, deverão apresentar alguns itens representativos dos intervalos constituintes desse padrão. Atente ao percentual de respostas para cada alternativa demonstrado pelos estudantes de nosso estado. Levante, juntamente com os grupos, outras possíveis hipóteses cognitivas para as alternativas dos itens.

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Atividade 3

Interpretação pedagógica dos resultados por meio da escala de proficiência em Matemática

ObjetivoInterpretar, de forma pedagógica, os resultados da escola com base na escala de proficiência em Matemática.

Material(ais) necessário(s)

Revistas de Matemática com os resultados da sua escola. Cópias das escalas de proficiência para esta dinâmica, que estão disponíveis no Portal da avaliação, acessível através do site www.saerj.caedufjf.net.

Pontos-Chave

Para os participantes deverá ficar claro que cada um dos domínios da escala se divide em competências que, por sua vez, reúnem um conjunto de habilidades, que são apresentadas por meio dos descritores da Matriz de Referência. As cores presentes na escala de proficiência, que vão do amarelo claro ao vermelho, representam a gradação de complexidade das habilidades desenvolvidas, pertinentes a cada competência. O entendimento da gradação das cores é fundamental para proceder à interpretação pedagógica dos resultados da escola.

Realização: forme grupos com, no máximo, quatro pessoas para essa atividade. Depois da formação dos grupos, distribua as cópias com a escala de proficiência em Matemática para cada grupo. Em seguida informe sobre as seguintes tarefas que os grupos deverão realizar:

9 Peça para traçarem uma reta vertical na escala exatamente no ponto referente à proficiência média da escola.

9 Depois de traçar essa reta, os participantes deverão colocar, na primeira linha da escala, no espaço correspondente, o percentual de estudantes para cada nível. Da mesma forma, na última linha da escala, os participantes deverão preencher com o percentual de estudantes para cada padrão de desempenho.

feito isso, você poderá direcionar os debates entre os grupos com os questionamentos:

Vocês viram que, na escala de proficiência, existem diferentes cores. O que isso quer dizer?

Quais habilidades os estudantes, que estão no padrão de desempenho Avançado para Matemática, demonstram ter?

Qual é o percentual de estudantes nos intervalos anteriores ao padrão de desempenho Adequado?

Quais práticas pedagógicas podemos implementar em sala de aula para o desenvolvimento de habilidades nesses grupos de estudantes?

Deixe que os grupos debatam o suficiente para compor as respostas. As análises que os grupos farão devem ter por base os Domínios e Competências da Escala, apresentados nesta revista. Os participantes devem discutir, em especial, as habilidades ainda não desenvolvidas pelos seus estudantes.

Depois da exposição das respostas, ao realizar o fechamento dessa atividade, você poderá chamar a atenção para o fato de que a escala apresenta o desenvolvimento do estudante de forma contínua e cumulativa ao longo de seu processo de escolarização, ou seja, as habilidades ali expressas vão se tornando cada vez mais complexas a medida que o estudante avança nas etapas de escolaridade.

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76 REVISTA DA ESCOLA | SAERJ

Você conhecerá a seguir os resultados de desempenho de sua escola nos testes de proficiência da edição de 2010 do SAERJ. A partir dessas informações você poderá comparar dados, interpretar de forma pedagógica a escala de proficiência. De posse deste material, você terá os indicativos do que está indo bem e o que ainda precisa (e pode) ser melhorado na sala de aula e na escola. Você e toda a sua comunidade terão dados concretos sobre o desenvolvimento das habilidades e competências básicas dos estudantes avaliados. É hora, pois, de utilizar esse conhecimento em prol da melhoria da educação ofertada em sua escola.

Nos aspectos em que os estudantes foram bem sucedidos, você pode manter e até intensificar as suas práticas. Por outro lado, não desanime se os resultados não foram satisfatórios. Eles poderão ser melhorados. Temos certeza de que você e todos da escola estão preocupados e desenvolverão estratégias para reverter essa situação.

A coleção SAERJ 2010 que a escola está recebendo não pode ficar guardada na estante ou na gaveta. Ela deverá nortear a discussão das reuniões na escola (equipe gestora, professores, comunidade) e nos encontros de formação continuada. A partir das informações trazidas por essas publicações, será possível repensar o planejamento da escola e implementar práticas pedagógicas e de gestão alinhadas com o anseio de consolidar uma escola de qualidade no Rio de Janeiro.

Acreditamos que os dados do SAERJ podem contribuir para uma prática reflexiva capaz de transformar a escola em uma instância na qual a equidade de oportunidades seja, efetivamente, um instrumento de promoção dos estudantes.

Vamos conhecer agora os resultados da escola?

AGORA É COM VOCê.

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Os resultados de sua escola no SAERJ 2010 são apresentados a seguir, considerando-se cinco aspectos.

1. Proficiência média: Apresenta a proficiência média de sua escola obtida na edição de 2010 do SAERJ. Como os resultados são produzidos na escala do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – SAEB, você pode comparar a proficiência da sua escola com as médias do Brasil, do estado, da sua Coordenadoria Regional (CR) e do seu município. O objetivo é proporcionar uma visão das proficiências médias e posicionar sua escola em relação a essas médias.

2. Participação: Informa o número estimado de alunos para a realização dos testes e quantos, efetivamente, participaram da avaliação no estado, na sua CR, no seu município e na sua escola.

3. Evolução do percentual de alunos por padrão de desempenho: Permite que você acompanhe a evolução do percentual de alunos nos padrões de desempenho das avaliações realizadas pelo SAERJ em suas últimas edições.

4. Percentual de alunos por nível de proficiência e padrão de desempenho: Apresenta a distribuição dos alunos ao longo dos intervalos de proficiência no estado, na CR e na sua escola. Esses gráficos permitem que você identifique o percentual de alunos para cada nível da escala e padrões de desempenho. Isso será fundamental para planejar intervenções pedagógicas voltadas à melhoria do processo de ensino e promoção da equidade escolar.

5. Resultados por turma e aluno: Você conhecerá a proficiência média e o percentual de acerto por descritor de cada turma e estudante da escola no portal da avaliação, pelo endereço: www.caed.ufjf.br/saerj.

Nas próximas páginas, você terá acesso aos resultados do SAERJ; analise-os com muita atenção. Atente para o percentual de alunos que se encontra em cada um dos domínios e competências da escala e dos padrões de desempenho acadêmico. Esses dados serão fundamentais para o planejamento coletivo de sua escola.

OS RESULTADOS DE SUA ESCOLA

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Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora

Coordenação GeralLina Kátia Mesquita Oliveira

Coordenação TécnicaManuel Fernando Palácios da Cunha e Melo

Coordenação de PesquisaTufi Machado Soares

Coordenação de Análise e Divulgação de ResultadosAnderson Córdova Pena

Coordenação de Instrumentos de AvaliaçãoVerônica Mendes Vieira

Coordenação de Medidas EstatísticasWellington Silva

Coordenação de Produção VisualHamilton Ferreira

Equipe de Medidas EstatísticasAilton Fonseca GalvãoClayton VallePriscila Gregório BernardoRoberta de Oliveira FáveroRoberta Fernandes Vieira

Equipe de Análise e Divulgação de ResultadosAlexandre Luiz de Oliveira SerpaAndreza Cristina Moreira da Silva BassoAstrid Sarmento CosacCamila Fonseca de OliveiraCarolina de Lima GouvêaCarolina Ferreira RodriguesDaniel Aguiar de Leighton BrookeDaniel Araújo VignoliJoão Paulo Costa VasconcelosJuliana Frizzoni CandianJúlio Sérgio da Silva Jr.Leonardo Augusto CamposLuís Antônio Fajardo PontesMichelle Sobreiro PiresRodrigo Coutinho CorrêaRogério Amorim GomesTatiana Casali RibeiroWagner Silveira Rezende

Equipe de Instrumentos de AvaliaçãoCristiano Lopes da silvaJanine Reis FerreiraMayra da Silva Moreira

Equipe de Língua PortuguesaHilda Aparecida Linhares da Silva Micarello (Coord.)Josiane Toledo Ferreira Silva (Coord.)Adriana de Lourdes Ferreira de AndradeAna Letícia Duin TavaresDéa Lucia Campos PernambucoEdmon Neto de OliveiraMaika Som MachadoRachel Garcia Finamore

Equipe de MatemáticaBruno Rinco Dutra PereiraDenise Mansoldo SalazarMariângela de Assumpção de CastroPablo Rafael de Oliveira CarlosTatiane Gonçalves de Moraes (Coord.)

Equipe de EditoraçãoBruno CarnaúbaClarissa AguiarEduardo CastroHenrique BedettiMarcela ZaguettoRaul Furiatti MoreiraVinícius Peixoto

Equipe de Avaliação SEEDUC - RJ

Alasir Bispo da CostaAlessandra Silveira Vasconcelos de OliveiraEdilene Noronha RodriguesJaqueline Antunes FariasMessias Fernandes SantosSaladino Correa LeiteVânia Maria Machado de Oliverira

ColaboradoraMônica Maria de Barros Xavier Santos

FotografiaCris Torres / SEEDUC - RJ

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