revista dorevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · arthur magalhães de andrade , aparecida...

36

Upload: hoangkhuong

Post on 27-Nov-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade
Page 2: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade
Page 3: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

3

REVISTA DO Sescon-SP

SUMÁRIO

www.sescon.org.br

4 EDITORIAL5 LINHA DIRETA8 ARTIGO PRESTAÇÃO DE CONTAS, A CONTABILIDADE AGREGANDO VALOR

10 DIREITO E JUSTIÇAVENEZUELA. UMA CONSTITUIÇÃO PISOTEADA

12 PQECPQEC: CERTIFICAÇÃO 2013

13 CÂMARA SETORIAL DE CONTABILIDADEGESTÃO DE RISCOS: O QUE AVALIAR NA ACEITAÇÃO DOS CLIENTES

14 BR EM AÇÃONOVA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA PARA O LUCRO PRESUMIDO

16 SP EM AÇÃOSIMPLES NACIONAL SOFRE COM ICMS DE 4%

18 REPORTAGEM DE CAPASESCON-SP, O PRIMEIRO ESCRITÓRIO REGIONAL DA JUCESP DE ACORDO COM O NOVO DECRETO

22 ENTREVISTANOVO PRESIDENTE DA OAB SP, MARCOS DA COSTA, FALA SOBRE METAS DA NOVA GESTÃO

24 GESTÃONEONEGÓCIO É PAUTADO POR LIDERANÇA E TRABALHO EM EQUIPE 25 TECNOLOGIADICAS PARA ADMINISTRAR MELHOR OS E-MAILS NO TRABALHO

26 CARREIRAQUE TIPO DE LÍDER VOCÊ É?

27 OPINIÃO A MESMICE DE SEMPRE

28 QUALIDADE DE VIDA HIPERTENSOS SÃO INCAPAZES DE CONTROLAR DIETA ALIMENTAR

29 TIRA-TEIMA 30 SESCON EM PAUTA

ERRATA:

Na edição 286, na seção Parcerias, o nome do parceiro BPNC foi grafado de forma incorreta e a taxa de

manutenção é cobrada.

SESCON-SPSindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de

Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estadode São Paulo

Presidente: Sérgio Approbato Machado JúniorVice-Presidente: Márcio Massao Shimomoto

Vice-Presidente Administrativo: Wilson Gimenez JúniorVice-Presidente Financeiro: José Vanildo Veras da Silva

Diretor Administrativo: José Dini FilhoDiretor Financeiro: Valdemir ArnesiDiretor Social: Demétrio Cokinos

Conselho Fiscal Efetivo: Adauto César de Castro, José Serafim Abrantes e Tikara Tanaami

Conselho Fiscal Suplente: Alaíde da Silva Pereira Vitorino, Antonio Palhares e Ricardo Roberto Monello

Diretores Suplentes: Benedicto David Filho, Eduardo Serbaro Tostes, Fernando Henrique Almeida Marangon, José Carlos Rodrigues, Marcelo

Voigt Bianchi, Márcio Teruel Tomazeli e Rinaldo Araújo CarneiroDelegação Federativa Efetiva: Sérgio Approbato Machado Júnior e

José Maria Chapina AlcazarDelegação Federativa Suplente: Antonio Marangon e Carlos José de

Lima CastroConselho Consultivo: Adauto César de Castro, Antonio Marangon, Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos

José de Lima Castro, Francisco Antonio Feijó, Hatiro Shimomoto, Irineu Thomé, João Gondim Sobrinho, José Maria Chapina Alcazar e José

Serafim AbrantesConselho Editorial: Coordenador: Márcio Massao Shimomoto . Membros: José Vanildo Veras da Silva, Terezinha Annéia, Wilson

Gimenez Júnior e Valdemir Arnesi

AESCON-SPAssociação das Empresas de Serviços Contábeis do Estado

de São PauloPresidente: Sérgio Approbato Machado Júnior

Vice-Presidente: Terezinha AnnéiaVice-Presidente Administrativo: Reynaldo Pereira Lima Júnior

Vice-Presidente Financeiro: Carlos Alberto BaptistãoDiretor Administrativo: Antonio Carlos Souza Santos

Diretor Financeiro: Nilton de Araújo FariaDiretor Social: Élcio Valente

Diretores Suplentes: Alexandre de Carvalho, Alexandre Ramos Rachid, Jorge Luiz Gonçalves Rodrigues Segeti, Juraci José Pereira, Marcos Feijó Felipe, Maria Anselma Coscrato dos Santos e Maurício Tadeu de Luca

GonçalvesConselho Fiscal Efetivo: Irineu Thomé , Manoel de Oliveira Maia e

Salvador StrazzeriConselho Fiscal Suplente: Hatiro Shimomoto, Júlio Augusto dos Reis e

Valdemir Atílio Arnesi

EXPEDIENTEProdução Editorial: Act One Agenciamento e Comunicação Ltda.

Editor: Marcelo ZetuneArte: Paula Ubatuba Tannuri

Jornalista Responsável . Edição: Jackeline CarvalhoReportagens: Jackeline Carvalho, Luciana Robles e Marcelo Vieira

Revisão: Gabriel Alves SilvaColaboração: Assessoria de Imprensa Sescon-SP e Comunicação

Interativa

Impressão: Pancrom Indústria GráficaTiragem: 25.000 exemplares

Fale com o Editor: [email protected] anunciar: [email protected] . (11) 3304-4434

Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da revista ou da Entidade. Ano XXV No 287 . Março de 2013

Edição encerrada em: 2 de Abril de 2013

8

25

28

Page 4: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

4

www.sescon.org.br

EDITORIAL

cação. A Unisescon já caminha de vento em popa, mas precisamos multiplicar as áreas de conhecimento exploradas pela nossa Uni-versidade, assim como expandir o número de cursos oferecidos aos nossos associados, seus colaboradores e aos contadores de um modo geral.

Na esteira das oportunidades, a nossa atual gestão tem como alvo ampliar e melhorar os serviços prestados pelo Sindicato na capital, em nossas filiais no Estado de São Paulo e em entidades parceiras.

Por um lado, estamos empenhados em manter a postura política contundente construída ao longo das décadas de operação do Ses-con-SP, mas também vamos surpreender com inovação, pluralidade e qualidade dos serviços. Para isso, contamos com toda a equipe do Sescon-SP e com o apoio dos nossos associados.

Boa leitura.

A universalização da qualidade deve ser uma busca constante em todos os setores da economia, principalmente na área contábil onde qualquer informação em desacordo com as normas dos órgãos re-guladores pode acarretar prejuízo não só à empresa contábil mas, e principalmente, ao seu cliente.

Para afugentar esse inimigo das nossas organizações estamos ope-racionalizando uma série de iniciativas que vão auxiliar nossos asso-ciados, em todo o Estado de São Paulo, no seu dia a dia de relacio-namento com clientes e com o Fisco.

Nosso objetivo é, também, padronizar a qualidade dos serviços con-tábeis no Estado. E, para isso, lançaremos mão de uma série de recursos tecnológicos, utilizando a internet como principal veículo de comunicação para levar informação, treinamentos e serviços às empresas contábeis, principalmente àquelas menores e instaladas em cidades mais distantes da capital.

Em outra via, estamos ampliando as parcerias estabelecidas entre o Sescon-SP, outras entidades de classe e empresas de ramos diversos, porém de interesse para a maioria dos nossos associados. Uma des-sas oportunidades é a parceria estabelecida com a JUCESP, alvo da reportagem de capa desta edição e que muito nos orgulha, porque nos permite oferecer um serviço de alto nível, conforto e praticida-de. Nossos associados terão várias vantagens oriundas desta parceria com a JUCESP, a começar pela redução de tempo de alguns serviços contratados dentro do nosso Sindicato.

Também não vamos perder a atenção às iniciativas na área de edu-

A GESTÃO DAS OPORTUNIDADES

Foto

: Pau

lo Pa

mpo

lim/H

ype

Sérgio Approbato Machado JúniorPresidente do [email protected]

Page 5: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

5

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

SESCON-SP . LINHA DIRETA

SUGESTÕES ECOMENTÁRIOS DOS

De Eduardo Fameg, da Fameg ContábilBoa tarde!É lamentável a Receita Federal não permitir a entrega da DACON na versão 2.6 e não disponibilizar uma nova versão, ou melhor, novo programa já que nunca foi possível importar dados de uma versão para uma outra .Nós, contadores, somos sempre punidos tanto pela carga de trabalho exigida pelos órgãos como pelo não reconhecimento por parte dos clientes, pois alegam que isso faz parte de nosso trabalho não devendo ser cobrado adicionais, e se cobrarmos, corremos o risco de perder clientes; do outro lado, a Receita ainda cobra uma multa de 5.000,00 de uma EFD.Diante de toda nossa carga de trabalho gostaríamos de pelo menos já entregar a DACON de 10/2012 a 12/2012, mas a Receita Federal do Brasil vai liberar quando? Ou seja, qual a penalidade que sofre uma Receita Federal? Nenhuma! Ela só cobra ou em multas ou em obrigações, que desgaste tem uma Receita Federal? Nós temos que investir em equipamento, pois nossos micros estão entupidos de declarações a serem prestadas , investimos horas em cursos , tudo se tem um custo e a Dona Receita Federal só diz o seguinte , se não me entregar o que eu quero será multado , é simples não é ?Desculpe o desabafo, sei que lutam por nossa categoria , só queria tirar da frente a DACON mas como vê não tenho como, depois sai a versão e teremos pouco temos entre elaborar tudo para o envio , pois a Dona Receita vai dizer ‘ou entrega ou paga a multa’.

Prezado Sr. Eduardo,Trata-se de um pleito antigo do SESCON-SP que busca sempre a disponibilização dos programas com antecedên-cia, até porque sabemos das limitações e congestionamentos do sistema nos últimos dias do prazo.Somos sensíveis às angústias dos nossos representados, mesmo com a prorrogação da entrega para o dia 8 de maio de 2013 (IN RFB nº 1.331/2013).Assim, nosso pleito junto a RFB é de disponibilização imediata, desde janeiro de 2013.Cordialmente,Sérgio Approbato Machado Júnior

De Mirian Abruzzese, da Oliveira & Paschoal Serviços ContábeisBom dia Referente ao Dacon do Lucro Real , referente ao mês de 01-2013, foi prorrogado também? Para qual data?Obrigado

Prezada Sra. Mirian,Fica prorrogado para o dia 8 de maio de 2013 o prazo para entrega do Dacon relativo a fatos ge-radores ocorridos nos meses de outubro de 2012 a fevereiro de 2013 (IN RFB nº 1.331/2013).Cordialmente,Sérgio Approbato Machado Júnior

LEITORES

Page 6: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

6

www.sescon.org.br

SESCON-SP . PARCERIAS

Page 7: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade
Page 8: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

8

www.sescon.org.br

SESCON-SP . ARTIGO

contabilidade. Os empresários passaram a valorizar o fluxo de caixa – simples e objetivo, relegando a contabilidade como uma obrigação sem benefícios.

Neste sentido, a Receita Federal do Brasil dispensou, desde 1995, a estação de contas via contabilidade, para empresas com receitas anuais de até R$ 48 milhões. Inventou uma alternativa supersimples de apuração de impostos, o regime de lucro presumido (atualmente, cerca de um milhão de empresas) e para empresas no regime simples (cerca de quatro milhões de empresas) com receitas anuais até R$ 3,6 milhões.

A base de tributação é o valor das receitas declaradas (dispensando prestação de contas entendíveis via contabilidade). E, sob o silêncio da sociedade e da maioria das entidades profissionais e de classe, foi autorizado, em abril de 2013, o aumento do limite para R$ 72 milhões, a partir de 2014. Dentro do bom senso deveria ter sido revogada antes de 2000. É difícil retidão sem prestação de contas (contabilidade) entendível.

Ninguém ousa dirigir um carro a noite sem faróis. Também não ousa dirigir sem vidros dianteiros limpos com limpadores fun-cionando e espelhos retrovisores. Conduzir uma empresa sem prestação de contas entendíveis, informativas do passado e or-çamentos prospectivos, é igual a dirigir automóveis sem faróis e

PRESTAÇÃO DE CONTAS (CONTABILIDADE)AGREGANDO VALOR

Prestação de contas através da contabilidade é uma das três línguas mais difundidas e utilizadas neste planeta. No mundo dos negócios, todos se comunicam clara e confiavelmente através da contabilida-de. Todos os países estão alinhados, parcial ou integralmente, com as normas internacionais de contabilidade. E o Brasil é o primeiro país de grande porte a tem suas normas de prestação de contas para fins societários e de consolidação plenamente alinhadas com as nor-mas internacionais de contabilidade.

Durante décadas, até 1994, a inflação mudou o comportamento da sociedade brasileira. Prestação de contas através da contabilidade tornou-se ônus sem bônus. Com a ausência de uma moeda estável até então inexistia estímulos para fazer prestação de contas usando a

POR CHARLES B. HOLLAND*

“É DIFÍCIL RETIDÃO SEM PRESTAÇÃO DE CONTAS (CONTABILIDADE) ENTENDÍVEL”, Charles B. holland é Contador, diretor exeCutivo da anefaC e da holland Consulting

A UNIVERSALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE E DAS NORMAS CONTáBEIS GERA BENEFíCIO AOS NEGóCIOS QUE SOUBEREM ‘LER’ OS NúMEROS

Page 9: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

9

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

SESCON-SP . ARTIGO

limpadores no escuro.

VALORO bom senso impera quando dirigimos automóveis. Muitas em-presas e empresários, ainda apegados aos hábitos adquiridos decor-rentes da inflação elevada, não reinstituíram o hábito necessário de prestação de contas via contabilidade. O processo educativo e de persuasão para restaurar a contabilidade entendível e útil precisa ser intensificado. Precisamos mostrar mais e sempre como podemos agregar valor através da contabilidade.

O Conselho Federal e Contabilidade aprovou em 2009 e em 2012 as normas técnicas de prestação de contas 100% alinhadas com as nor-mas internacionais de contabilidade para todas as micro, pequenas e médias empresas. A aplicabilidade é geral, excluindo as empresas de grande porte, que estão sujeitas a normas mais detalhadas aprovadas em 2007.

A nova contabilidade exige de todos da administração julgamento responsável, bom senso e prevalência da essência sobre a forma le-gal. É uma novidade para todos. Em casos de divergências com as normas tributárias, as eventuais diferenças são controladas e repor-tadas em separado para a Receita Federal do Brasil. É o que todos fazem no mundo, idem todas as empresas de grande porte no Brasil.

SINALIZAÇÃOIndependentemente da forma como é exigida a prestação de contas

para a Receita Federal do Brasil inexiste desculpas para continuar dirigindo as empresas na escuridão sem contabilidade. As novas normas contábeis no Brasil têm aceitação universal. São simples, informativas e práticas. Os reportes são confiáveis, entendíveis e essenciais para todas as partes interessadas – principalmente den-tro das empresas. As mesmas asseguram entre inúmeros benefícios acesso a fontes de capital e de financiamentos.

No processo educativo a maioria dos envolvidos no preparo e divul-gação precisa incrementar a qualidade das entregas de informes de prestação de contas aos donos e administradores de empresas, in-cluindo, por exemplo, performance mensal dos indicadores chaves, contas a receber por vencimentos de prazos, previsões de fluxo de caixa confiáveis, etc. É preciso entregar todos os informes alinhados com os informes contábeis que a administração efetivamente preci-sa para gerenciar o negócio. Os contadores precisam aprender a ocupar a função de assessor e braço direito da administração, explicando o significado dos núme-ros e apontando onde há necessidade de mais atenção. Os números falam para os contadores experientes e habilidosos em negócios. Os mesmos agora precisam compartilhar os seus conhecimentos com clientes, agregando e encantando os mesmos. O futuro do conta-dor é ser consultor interno imprescindível da administração, usando bem as novas normas contábeis brasileiras.

* Charles B. Holland é contador, diretor executivo da Anefac e da Holland Consulting.

Page 10: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

10

www.sescon.org.br

DIREITO E JUSTIÇA

ológicas, estes textos máximos são manipulados, desfigurados, dilacerados por aqueles que usufruem o poder. Lembro a frase do Presidente do Uru-guai, Mujica, ao apoiar a exclusão do Paraguai do MERCOSUL: “Nossa decisão foi, não jurídica, mas política”. Tal decisão permitiu, sem o aval ne-cessário daquele país, a entrada da Venezuela na comunidade sulamericana.

Ocorre que o artigo 225 da Constituição paraguaia permite o afasta-mento do presidente em face do “mau desempenho de suas funções”, “por maioria de 2/3 na Câmara dos Deputados e no Senado”.

À evidência, a decisão que puniu o Paraguai por cumprir a sua Cons-tituição, não teve caráter jurídico. O país foi punido por ter afastado um companheiro de ideologia de seus aliados, sendo o correto Direito Pa-raguaio visto como um empecilho, pateticamente violentado, na gráfica frase de Mujica “a decisão foi política e não jurídica”.

Parece-me de extrema gravidade a nomeação, para a chefia do Executivo, de alguém não eleito pelo povo. É um duro golpe na credibilidade de que aquele país vive um regime democrático.

O fato de Maduro utilizar-se de um cadáver como seu cabo eleitoral e ex-plorar a emotividade do povo, amputando o direito da oposição com perse-guições aos meios de comunicação e prisões políticas de pessoas contrárias ao seu governo, não poderá legitimar nunca sua nomeação. O “processo de eleição” está viciado, já que não presidido pelo presidente da Assem-bléia Nacional, mas pelo próprio Maduro e com o apoio escancarado das Forças Armadas, que constitucionalmente são proibidas de manifestar-se sobre política. E concorre, tendo sido vice-presidente, até sua autonomea-ção como presidente!!

O melancólico papel do Tribunal Superior de Justiça (art. 262 da Cons-tituição da Venezuela) formado por amigos do falecido presidente, que, devendo assegurar o predomínio da Constituição, apunhala-a, torna aquele país, não mais uma democracia, mas uma ditadura com fantástica manipula-ção do povo por quem detém o comando autoimposto.

Não vejo qualquer distinção entre a posse de Maduro, maculador da Constituição venezuelana, e Hitler, em 1933, quando, com o mesmo poder de iludir o povo e perseguir e calar a oposição, deu início ao III Reich, tendo estupenda aprovação de uma sociedade seduzida pelas promessas messiâni-cas do ditador alemão.

Maduro não tem nem legitimidade, nem legalidade no exercício do po-der, mesmo com o apoio de uma Corte Judiciária formada por amigos de Chávez, que, por força do artigo 263 da Lei Suprema, deveriam ser notáveis juristas, mas que, pelo visto, conseguem esconder muito bem estes eventu-ais conhecimentos.

Como Maduro encena uma ideologia que agrada ao governo brasilei-ro, tenho a certeza de que o Itamaraty se curvará a mais esta violação da democracia e da Constituição venezuelana e nada fará para punir este país, como puniu o Paraguai.

Reza o artigo 233 da Constituição venezuelana que:“Quando se produza a falta absoluta do Presidente eleito ou da Presiden-

ta eleita antes de tomar posse, se procederá a uma nova eleição universal, di-reta e secreta dentro de 30 dias consecutivos seguintes. Enquanto se elege e toma posse o novo presidente ou a nova presidenta, se encarregará da presi-dência da República o presidente ou a presidenta da Assembléia Nacional”.

O falecido presidente, Hugo Chávez, não tomou posse após sua reelei-ção. Esta deveria ter ocorrido em 10 de janeiro de 2013, como determina o artigo 231 (o candidato eleito tomará posse em dez de janeiro do primeiro ano de seu período constitucional).

Por outro lado, Nicolás Maduro, de rigor, foi, até 10 de janeiro, o vice--presidente escolhido por Chávez. NÃO FOI ELEITO PELO POVO, já que o artigo 236 inciso III da Lei Maior daquele país, entre as atribuições do presidente da República, outorga-lhe a de “nomear e remover o vice--presidente executivo”.

Determina, ainda, a Carta Magna venezuelana, que “não poderá ser eleito presidente quem esteja em exercício no cargo de vice- presidente executivo” (art. 229).

Quando Chávez faleceu, estava na vice-presidência, por esdrúxula deci-são da Corte Maior do país, Maduro, o atual candidato à presidência.

Ora, como Hugo Chávez nunca tomou posse para o novo mandato, com a sua morte, caberiam novas eleições e quem deveria ter assumido a presi-dência da República seria o Presidente da Assembléia Nacional.

É de se lembrar ainda que, o artigo 328 da Lei Maior daquele país declara que as Forças Armadas “constituem uma instituição essencialmente profis-sional, SEM MILITÂNCIA POLÍTICA”.

Como se percebe, com a autonomeação para presidente do Sr. Maduro, a Constituição venezuelana foi esfrangalhada pelos herdeiros de Chávez, dispostos a manter a qualquer custo o poder, com sucessivos golpes à sua Lei Maior.

Tenho me dedicado, há muitos anos, ao estudo de Constituições latino--americanas, desde a promulgação da brasileira. Fui convidado pelo governo paraguaio a proferir palestras, antes da promulgação de seu texto supre-mo, a fim de, com outros juristas das Américas, falar sobre a então recente Carta Magna nacional. Com Celso Bastos atendi ao Procurador geral do governo argentino, em consultas sobre as virtudes e os defeitos do processo constituinte brasileiro, ele que fora o encarregado pelo presidente Menem a deflagrar o processo que terminou por desaguar na atual Constituição da Argentina. Participamos, inclusive, de um programa de TV sobre a Consti-tuinte de nosso vizinho.

Ainda em 2010, o Itamaraty promoveu a publicação de todos os textos latino-americanos, iniciativa do embaixador Jerônimo Moscardo, seguida de estudos de constitucionalistas do Continente, inclusive meu.

O que me preocupa, hoje, é que, ao sabor dos humores e tendências ide-

VENEZUELA. UMA CONSTITUIÇÃO PISOTEADA

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS

Advogado, professor Emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra, presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio e membro do

Conselho de Notáveis da Unisescon.

Page 11: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade
Page 12: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

12

www.sescon.org.br

PROGRAMA DE QUALIDADE

“A certificação ISO consolida a cultura de administração da empresa contábil iniciada pelo PQEC. Com auxilio do Sescon-SP foi possível implantar o sistema de gestão da qualidade. As mudanças foram significativas nos métodos de realização dos serviços já no primeiro momento”, Henrique de Paula, da Talst Contabilidade e Controladoria

O Programa de Qualidade de Empresas Contábeis, PQEC, já tem as empresas selecionadas para a Certificação 2013. Algumas delas terão o certificado PQEC e também a ISO 9001:2008. Para ilustrar o momento ímpar que vivem as empreas que obtiveram um ou am-bos os certificados, ouvimos os líderes em algumas delas e concluí-mos: a certificação é um passo importante tanto para a satisfação do cliente das empresas contábeis, quanto para a segurança do negócio da organização. O empresário contábil da SEMCON Contabilidade, Luiz Jurandir Sabbadin, conta como o PQEC mudou a metodologia de trabalho na empresa. “Aumentamos sobremaneira a qualidade dos serviços, por meio da educação continuada de nossos colaboradores. Sobre-tudo com investimento em tecnologia e estruturação material, com-prometendo-nos ainda mais com os requisitos e a melhoria contínua do sistema de gestão da qualidade”, explica.

Porém, a qualificação não deve ser conquistada apenas uma vez. Os processos mudam e a evolução que a informática promove torna cada vez mais necessária a atualização constante nas empresas, diz Sabbadin. “A certificação no PQEC por mais um ano foi extrema-mente importante para a manutenção da qualidade dos serviços prestados e o aperfeiçoamento contínuo dos processos internos”.

PQEC + ISOAs empresas que serão certificadas pela primeira vez pela ISO come-moram. Algumas possuem o PQEC há alguns anos e agora obser-vam a importância de sempre buscar atualizações, pois isso propor-ciona maior visibilidade na busca de clientes.

Silvia Regina de Carvalho e Silva, da Carvalho & Silva Assessoria Contábil, revela que a Certificação PQEC trouxe mais confian-ça para os colaboradores desenvolverem suas tarefas e diz que, agora, com a ISO, isso irá aumentar. “Hoje o trabalho é feito conforme determinado na abordagem dos processos. Os colabo-radores de cada setor fazem o trabalho da mesma forma, dimi-

nuindo não-conformidades e garantindo agilidade na conclusão dos trabalhos. Com a ISO existe um plano de treinamento anual, onde os colaboradores se aperfeiçoam, melhorando suas compe-tências”, afirma Silvia.

A principal mudança que Silvia espera é que “com a ISO você sabe se o cliente está satisfeito. Através da pesquisa de satisfação é possível enxergar se algum setor tem dificuldades que precisam de alguma ação, além de poder aperfeiçoar a habilidade técnica dos colaborado-res pelo plano de treinamento. Enfim, todo o negócio fica em suas mãos, eu acho isso incrível”.

A Talst Contabilidade e Controladoria iniciou no PQEC em 2005 e, com isso, conquistou “credibilidade” e criou uma “cultura de in-vestimento no treinamento” que antes não existia, como diz o em-presário contábil, Henrique de Paula.

Com aumento da base de clientes, a empresa começou a ser ques-tionada quanto a outras certificações e agora em 2013 a Talst foi selecionada para a concessão da ISO. “A certificação ISO veio con-solidar toda a cultura de administração da empresa contábil que o PQEC iniciou. Com auxílio do Sescon-SP foi possível implantar o sistema de gestão da qualidade. As mudanças foram significativas nos métodos de realização dos serviços e já no primeiro momento. O sistema deixa evidente a importância de extrair ideias de todos os envolvidos para o desenvolvimento da melhor solução em uma atividade”, fala.

A Certificação PQEC+ISO traz mudanças “positivas”, destaca Henrique. “As mudanças são muitas e em todos os sentidos. Para a Talst, trata-se de um projeto a longo prazo e de correções e acertos verificados rotineiramente. Dentre as diversas mudanças positivas destacamos o mapeamento dos processos onde foi possível identi-ficar falhas na execução dos serviços, a possibilidade de correções imediatas e a melhoria contínua na eficiência operacional como um todo”, finaliza.

RESULTADOS DAS EMPRESAS SELECIONADAS REVELAM A IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÃO E SUA CONTíNUA MANUTENÇÃO

PQEC: CERTIFICAÇÃO 2013

“A certificação no PQEC por mais um ano foi extremamente importante para a manutenção da qualidade dos serviços prestados e o aperfeiçoamento contínuo dos processos internos”, Luiz Jurandir Sabbadin, da SEMCON Contabilidade

“Hoje, todos os colaboradores de cada setor fazem o trabalho da mesma forma, diminuindo não-conformidades e garantindo agilidade na conclusão dos trabalhos”, Silvia Regina de Carvalho e Silva, da Carvalho & Silva Assessoria Contábil

Page 13: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

13

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

CÂMARA SETORIAL . CONTABILIDADE

diretor administrativo da Aescon-SP, fez uma apresentação sobre gestão de riscos nas empresas de serviços contábeis, dividindo os tipos de riscos quanto à origem entre internos (que tem origem na própria estrutura da empresa, como erros, falhas e fraudes) e ex-ternos (originados fora do ambiente organizacional, como cliente, Fisco e terceiros).

“A discussão deste tema é muito pertinente, pois muitos avaliam um novo contrato apenas pela questão dos honorários, enquanto que o aconselhável é ponderar sobre diversos aspectos como o tipo do negócio do cliente, o volume financeiro, organização interna da empresa, entre outros”, explicou.

Os membros da Câmara ressaltaram também a importância de se estudar muito bem o cliente com o qual se vai trabalhar, já que mui-tas vezes as próprias empresas contratantes, por má organização, podem trazer risco à organização contábil; o valor do contrato de prestação de serviços, já que o documento deixa claro quais são ou não as atribuições do escritório de contabilidade; e também a impor-tância do Seguro de Responsabilidade Civil.

Logo após a apresentação, os mais de cem empresários contábeis presentes trocaram pontos de vista e experiências sobre o tema. Lima Júnior, coordenador da Câmara, sugeriu então que fosse ela-borado um documento, com as sugestões de todos, como um mo-delo de processos a serem realizados no momento da contratação de um novo cliente.

A 71ª reunião da Câmara Setorial de Contabilidade, realizada no dia 21 de março, mais uma vez comprovou que o encontro está cum-prindo, com louvor, o seu papel de se firmar como um diferenciado fórum de debates, com dicas empresariais, networking, e o funda-mental compartilhamento do conhecimento, o que engrandece o setor como um todo.

Comandada pelo coordenador do encontro, Reynaldo Pereira Lima Júnior, e pelos membros da Câmara: Antonio Carlos Souza dos Santos, Terezinha Annéia, Márcio Massao Shimomoto e Wilson Gi-menez Júnior, a reunião teve como tema principal a “Avaliação de Risco e Aceitação de Clientes”, assunto de vital importância para os empresários do setor contábil, que precisam utilizar ferramentas e processos para a identificação e redução dos riscos.

Ao abrir o encontro, Antonio Carlos Souza dos Santos, também

CÂMARA SETORIAL DE CONTABILIDADE DEBATE PROCESSOS PARA A IDENTIFICAÇÃO E REDUÇÃO DOS RISCOS NAS EMPRESAS DO SETOR

GESTÃO DE RISCOS: O QUE AVALIAR NA ACEITAÇÃO DOS CLIENTES

Membros da Câmara trocam ideias e experiências com os empresários presentes à reunião

Page 14: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

14

www.sescon.org.br

BRASIL EM AÇÃO

CERCA DE 1,5 MILHÃO DE EMPRESAS PASSARÃO A ENTREGAR A EFD CONTRIBUIÇõES; VINCULADA AO SPED, OBRIGAÇÃO SE RESTRINGIA àS EMPRESAS DO LUCRO REAL

NOVA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA PARA O LUCRO PRESUMIDO

tórios. “O contribuinte joga as operações no programa e recebe uma série de críticas prévias”, ilustra o Auditor Fiscal.

Ele ressalta que, dessa forma, o contribuinte tem uma operação de imposto muito mais segura, porque situações de inconsistência são detectadas na fiscalização e percebidas na hora, sem que precise co-municar o fato à Receita. “Assim, o próprio contribuinte sabe das inconsistências”, indica.

A diferença entre a prestação de informações entre as empresas de Lucro Real e Presumido também reside no nível de detalhamento das informações. “A empresa de Lucro Real tem que detalhar docu-mento fiscal por documento fiscal, e as alterações que resultam em contribuições ou em créditos. No Lucro Presumido não, a empresa vai informar o total da receita e a tributação sobre ela, como já faz hoje com o Dacon”, esclarece o Supervisor.

FACILITAÇÃO?Além disso, o Auditor da Receita acredita que o uso da tecnologia na apuração de dados contábeis e tributários tornou o trabalho dos profissionais contábeis mais seguro. “O contador passa a operacio-nalizar a escrituração contábil e fiscal em plataformas e programas que ajudam criticando a informação”, reforça.

Para ele, a contabilidade está sendo renovada pelo SPED e “os pro-fissionais devem aproveitar esse momento para se firmar cada vez mais na sociedade”, analisa Oliveira.

AUMENTO DAS OBRIGAÇõESNo entanto, o que se assiste é que as promessas do governo em diminuir as obrigações fiscais com o SPED não se confirmaram. Ao contrário. A expansão do EFD Contribuições para um número muito maior de empresas do Lucro Presumido comprova a tese de aumento da complexidade do relacionamento entre as empresas e o Fisco.

“O SPED já tem seis anos. E, antes mesmo de sua implantação, já se falava que não seria ‘mais uma’, e sim praticamente a única [obriga-ção]”, afirma Luiz Fernando Nóbrega, do CRC SP. Ele reforça que a empresa de contabilidade deve “se deter ao negócio de seu cliente” e não “ao atendimento do governo”.

Agora as empresas optantes pelo Lucro Presumido também parti-cipam da EFD Contribuições. Antes esta obrigação acessória do SPED, Sistema Público de Escrituração Digital, era aplicada somen-te para o Lucro Real - cerca de 280 mil empresas de grande porte. Ao somar aproximadamente 1,5 milhão de novas empresas, a expansão do EFD Contribuições se tornou um desafio ainda maior para a Re-ceita Federal.

É que o universo do Lucro Presumido reúne principalmente as em-presas de médio e pequeno porte. Mas a obrigação acessória foi pen-sada e desenvolvida para as grandes corporações e, por isso, é vista como um peso por empresas que não contam com aparato financei-ro e profissional proporcional à obrigação acessória.

Como observa o presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, “o governo tem mecanismos para controle das empresas. Não era necessária mais essa obrigação”, diz, ao reforçar que muitas empre-sas menores não contam com recursos para a capacitação dos pro-fissionais responsáveis pela interpretação de normas e manuais que, nesse caso, acumulam grande quantidade de informação.

No entanto, o Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil e Super-visor da EFD Contribuições, Jonathan José. F. de Oliveira, observa que para as empresas do Lucro Presumido foi disponibilizada “fer-ramentas que facilitam a escrituração” e também um “manual eletrô-nico com passo a passo de como contribuir e fazer a escrituração”.

Segundo Oliveira, o programa da Receita Federal ajuda no preenchi-mento dos campos, pois verifica automaticamente dados contradi-

“A EFD CONTRIBUIÇõES E O RESTANTE DAS OBRIGAÇõES ADVINDAS DO SPED TROUxERAM MUDANÇAS NA ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHOS, REVISÃO DE PROCESSOS E ROTINAS. SOBRETUDO A NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM MÃO DE OBRA E TECNOLOGIA. MUITAS EMPRESAS NÃO ESTAVAM, E NÃO ESTARÃO POR MUITO TEMPO, APTAS A OPERAR NESTE NOVO AMBIENTE FISCAL DE NEGÓCIOS”, terezinha annéia, viCe-presidente da aesCon-sp

Page 15: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

15

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

BRASIL EM AÇÃO

A vice-presidente da Aescon-SP, Terezinha Annéia, também considera o sistema “traba-lhoso” demais para operar com “qualidade de dados”. “A EFD Contribuições e o restante das obrigações advindas do SPED trouxeram mudanças na organização dos trabalhos, revi-são de processos e rotinas. Sobretudo a neces-sidade de investimento em mão de obra e tec-nologia. Muitas empresas não estavam, e não estarão por muito tempo, aptas a operar neste novo ambiente fiscal de negócios”, afirma.

CUSTOS E RISCOSA tarefa dos empresários da área contábil

passou a ser não somente de assessoramen-to, mas, também, de mobilização e alerta quanto aos riscos que as empresas menores correm ao não prestarem as informações corretas ao Fisco.

Uma vantagem é que a multa por informa-ções incorretas ou recebidas com atraso pelo Sped era de R$ 5 mil por mês, porém foi re-duzida para valores entre R$ 500 e R$ 1.500 em decorrência do pleito do Sescon-SP e outras entidades.

O presidente do CRC SP enxerga essa nova obrigação como “desnecessária” e “custo-sa”, ainda mais para empresários de outras áreas que não têm familiaridade com a área fiscal e necessitam de assessoramento para não serem multados ou terem as atividades prejudicadas.

“Imagine as dificuldades para o empresário que não é do ramo fiscal e tributário? O que tentamos passar a eles é a questão de estarem em dia com suas obrigações, tendo a possibilidade de emissão de certidões ne-

gativas para os mais diversos fins e a questão das pesadas multas pelo atraso no cumpri-mento das obrigações”, afirma.

Terezinha Annéia confirma a preocupação com essa obrigação acessória. “A implan-tação do SPED trouxe um grande peso para a maioria dos contribuintes pequenos e médios. Veio a necessidade de organizar a casa, contratar melhor, capacitar mais o funcionário e investir em software. Tudo isto sem nenhuma redução real de obriga-ções acessórias ou carga tributária”, aponta a vice-presidente da Aescon-SP.

“A atividade contábil está mais especializada. Vejo que a profissão contábil está sendo renovada pelo SPED e deve aproveitar esse momento para se firmar cada vez mais na sociedade”, Jonathan José F. de Oliveira, Auditor Fiscal da RFB e Supervisor da EFD Contribuições

“O SPED já tem seis anos. E, antes mesmo de sua

implantação, já se falava que não seria “mais uma”,

e sim a promessa de que seria praticamente a única

[obrigação]”, Luiz Fernando Nóbrega, presidente do CRC SP

Foto

: Divu

lgaçã

o CRC

SP

Page 16: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

16

www.sescon.org.br

SÃO PAULO EM AÇÃO

IMPORTADOS TêM ALíQUOTA UNIFICADA PARA OPERAÇõES INTERESTADUAIS E PREJUDICAM PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

SIMPLES NACIONAL SOFRE COM ICMS DE 4%

Os empresários também reclamam da necessidade de comprovar, na nota fiscal, dados sobre os produtos, além do preenchimento da Ficha de Conteúdo de Importação (FCI), medida válida somente para indústrias.

A obrigação de que a quantidade de material importado no produto seja inferior a 40% faz com que os itens da mercadoria, os custos, a forma de composição do preço final e os lucros, sejam discrimina-dos na nota.

LIVRE MERCADO?A situação gerou revolta de muitos contribuintes, pois fere o livre mercado e informa aos clientes e concorrentes informações sobre a ordem econômica da empresa. De acordo com Gimenez Júnior, “a grande maioria das empresas entende que a obrigatoriedade de informar o custo da importação na NF-e e de preencher a FCI é um atentado contra a livre concorrência”.

ICMS PARA SÃO PAULOEm São Paulo - onde a alíquota da maioria dos produtos é de 18% - se uma empresa do Simples adquirir um produto importado de outro estado, cuja alíquota aplicada será de 4%, deverá recolher um diferencial de alíquota de 14% sobre o valor da aquisição.

“Caso esteja na última faixa da tabela do Simples Nacional, ainda re-colherá 3,95% de ICMS sobre a venda da mercadoria, o que resulta num enorme valor de ICMS, e, muitas vezes, inviabiliza o negócio da MPE”, segundo Gimenez Júnior.

No Estado a alíquota interestadual do ICMS, para empresas do Sim-ples Nacional, é de 12% para fins de cálculo do diferencial de alí-quota, independentemente do percentual destacado no documento fiscal emitido por fornecedor sediado em outra unidade da federa-ção. No entanto, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo se pronunciou desfavoravelmente a esse dispositivo legal e decidiu que a trava de 12% não será aplicada nos casos de compras interestaduais de produtos importados efetuadas pelas MPEs.

Na opinião do vice-presidente administrativo do Sescon-SP, o es-tado tem regredido em fornecer vantagens tributárias às micro e

Para acabar com a Guerra Fiscal, a resolução do Senado Federal nº 13/2012 definiu a unificação em 4% do ICMS para operações inte-restaduais de produtos importados e sem similar no país ou aqueles submetidos a processo de industrialização que resultem em merca-dorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40%.

Essa nova realidade, no entanto, prejudica as empresas optantes pelo Simples Nacional, micro e pequenas empresas, por não terem uma legislação que as proteja e não possuírem a mesma robustez comercial, financeira e administrativa das empresas de médio e grande porte.

Diferente das empresas optantes pelo lucro presumido ou real, as pessoas jurídicas optantes pelo Simples pagam o diferencial de alí-quota do ICMS quando adquirem mercadorias de outras unidades da federação para revenda. As empresas grandes e médias só reco-lhem esse diferencial de alíquota quando adquirem de outros esta-dos bens para o ativo imobilizado ou material de uso e consumo.

Em resumo: as PMEs pagam o diferencial de alíquota do ICMS na compra, acrescido do ICMS incidente sobre a venda. No Simples Nacional não há a possibilidade de apropriação de créditos de ICMS incidentes sobre as compras, o que leva ao pagamento do diferen-cial de alíquota referente às compras de mercadorias interestaduais e recolhimento do Simples Nacional sobre a Receita Bruta, que con-templa a alíquota de ICMS correspondente a faixa que se encontra a empresa.

Na opinião do vice-presidente administrativo do Sescon-SP, Wilson Gimenez Júnior as PMEs precisam avaliar minuciosamente se uma compra interestadual vale a pena, sob pena de ficarem com a merca-doria parada por deixar de ser competitiva. “Isso faz com que essas empresas necessitem de controles internos eficazes, a fim de evitar prejuízos aos seus negócios”, enfatiza.

“AS PMES PRECISAM AVALIAR MINUCIOSAMENTE SE UMA COMPRA INTERESTADUAL VALE A PENA, SOB O RISCO DE FICAR COM A MERCADORIA PARADA POR DEIxAR DE SER COMPETITIVA. ISSO FAZ COM QUE AS EMPRESAS NECESSITEM DE CONTROLES INTERNOS EFICAZES, A FIM DE EVITAR PREJUÍZOS AOS SEUS NEGÓCIOS”, Wilson gimenez Júnior, viCe-presidente administrativo do sesCon-sp

Page 17: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

17

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

SÃO PAULO EM AÇÃO

instituído o Simples Nacional e os benefícios do Simples Paulista foram extintos. Aliado a isso, o diferencial de alíquota do ICMS e o ICMS Substituição Tributária não foram contemplados no Simples Nacional, tendo que ser recolhidos à parte pelas micro e pequenas empresas. Para piorar, a partir de 2008 o estado de São Paulo come-çou a colocar uma avalanche de produtos na substituição tributária”, observa Gimenez Júnior.

pequenas empresas e ainda retirou o dispositivo legal de 12% para o diferencial de alíquota. “Temos acompanhado um verdadeiro de-clínio de benefícios concedidos pelo estado de São Paulo às micro e pequenas empresas ao longo dos anos”, denuncia.

A extinção do Simples Paulista em favor do Simples Nacional e a não contemplação de legislação específica desse último, que isentasse as empresas de menor porte, foram duros golpes para os empresários.

“No passado havia o Simples Paulista, que concedia isenção de ICMS às microempresas e ainda mantinha proporcionalmente o be-nefício às empresas de pequeno porte. Porém, em julho de 2007, foi

TRANSMISSÃO DA FCI

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ) desenvolveu, junto com o Estado do Rio Grande do Sul, um programa validador/trans-missor da Ficha de Conteúdo de Importação (FCI). O aplicativo será utili-zado por todo o país para a transmissão de dados relativos ao Conteúdo de Importação de bens e mercadorias submetidos a processo de industria-lização. A Coordenadoria da Administração Tributária da SEFAZ, por meio de seu coordenador, José Clovis Cabrera, informa que o programa já está à disposição dos contribuintes. Junto ao aplicativo está o Manual do Usuário (com informações sobre a utilização do programa) e a ferramenta para Consulta Pública das FCI’s enviadas.

GUERRA FISCAL . IMPORTADO x NACIONAL

EXEMPLO NOVA SISTEMáTICA (ALíQUOTA DE 4%):

VALOR DA OPERAÇÃO: R$ 100,00; MVA AJUSTADA: 50%; ALíQUOTA INTERESTA-DUAL: 4%; ALíQUOTA INTERNA DE DESTINO: 17%.

OPERAÇÃO COM PRODUTO IMPORTADO:

ICMS Próprio = R$ 4,00

ICMS/ST = 21,50

TOTAL = 25,50

ICMS Próprio = R$ 12,00

ICMS/ST = 13,50

TOTAL = 25,50

OPERAÇÃO COM PRODUTO NACIONAL:

RESULTADO: produto importado e produto nacional com mesma carga tributária

Font

e: R

afae

l Pan

dolfo

Adv

ogad

os

Page 18: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

18

www.sescon.org.br

REPORTAGEM DE CAPA

OBJETIVO É SIMPLIFICAR E AGILIZAR OS PROCESSOS DE ABERTURA, ALTERAÇÃO E BAIXA DE EMPRESAS, AMPLIANDO A REDE DE ATENDIMENTO àS EMPRESAS ASSOCIADAS AO SINDICATO

SESCON-SP IMPLANTAO PRIMEIRO ESCRITÓRIO REGIONAL DA JUCESP DE ACORDO COM O NOVO DECRETO

Posto de atendimento da Jucesp no Sescon-SP

O Sescon-SP em parceria com a Jucesp, Junta Comercial do Estado de São Paulo, autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, implan-tou o primeiro escritório regional da Jucesp de acordo com o novo decreto sem cobrança de taxa de custeio. Há dois anos, o Sindicato conta com um escritório da Junta que encaminhava os pedidos de registro de empresas para análise na sede da Junta Comercial, sob a cobrança de uma taxa.

Segundo o presidente da Jucesp, José Constantino de Bastos Júnior, com a implantação do escritório, a Junta Comercial disponibilizou uma equipe capacitada para fazer a análise singular dos pedidos de abertura, alteração e encerramento de empresas no próprio local, sem cobrar nenhum valor a mais pela praticidade.

“Não existirá mais a taxa adicional. Os processos serão analisados e deferidos em menos tempo, já que não será mais necessário trans-portar os documentos até a sede da Junta”, explica.

Dessa forma, as empresas associadas ao Sescon-SP podem utilizar os serviços do escritório regional no Posto de Serviços (ver tabela com todas as funcionalidades), localizado na sede do Sindicato.

O escritório oferece serviços de registro público de empresas mer-cantis e atividades afins, e também de triagem, vista prévia da docu-mentação e conferência dos requisitos relacionados ao tipo de ato solicitado. Mas a grande vantagem desse escritório regional é o aten-dimento gratuito feito por agendamento eletrônico e distribuição de senhas para os associados. Além disso, o novo formato prevê par-ceria da Jucesp com a Receita Federal para emissão de CNPJ, dando celeridade ao processo que pode ser confirmado em até 48 horas.

“A integração dos serviços com a emissão do CNPJ traz uma série

Page 19: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

19

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

REPORTAGEM DE CAPA

de vantagens para o contador, que não precisará mais aguardar o de-ferimento do Nire na Junta Comercial para, somente então, solicitar o CNPJ em um posto da Receita Federal”, diz o responsável pela Subsecretaria de Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empre-sa, Carlos Leony Fonseca da Cunha.

A medida, segundo ele, reduziu em mais de 60% o tempo médio de atendimento resultante da soma dos processos isolados, econo-mizando, na perspectiva dos empreendedores, tempo e gastos com deslocamentos, reconhecimento de firmas e autenticação de docu-mentos. Calcula-se que os empresários economizarão cerca de R$ 18,3 milhões por ano com a medida.

De acordo com o presidente da Jucesp, a “descentralização” dos ser-viços é fundamental para a vida dos empresários. A informatização, apesar de tornar a vida do profissional de contabilidade mais corrida, permitiu sincronizar tipos de serviços diferentes no mesmo lugar.

Bastos Júnior indica os serviços disponíveis dentro do escritório: “o profissional representante da empresa de contabilidade contará, dentro do Sescon-SP, com uma maior oferta de serviços, como a

emissão do Número de Inscrição no Registro de Empresas (Nire) em conjunto com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e a Inscrição Estadual da Secretaria da Fazenda. Haverá ainda expedi-ção de certidões simplificadas dos documentos arquivados, pesquisa de nomes empresariais idênticos ou semelhantes e emissão de ficha cadastral, além do encaminhamento de documentos para análise co-legiada, requerimentos de fotocópia, certidão específica e Ficha de Breve Relato”, explica.

Desde 1999, o Posto de Serviços reúne, no mesmo local, o acesso a atividades relativas aos empresários contábeis. Tudo isso facilita o cotidiano dos empresários associados e seus clientes.

Em 12 de março de 2013, o primeiro escritório regional sem cobran-ça de taxa entrou em funcionamento, com horário de atendimento de segunda a quinta-feira das 08h30 às 17h e às sextas-feiras das 08h30 às 16h.

QUALIDADE DOS SERVIÇOSO secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia em exercício, Luiz Carlos Quadrelli, atribui a qualida-de dos serviços prestados à união de forças entre o Sindicato e a Junta Comercial.

“O Sescon-SP é um órgão de excelência na defesa dos interesses dos profissionais de contabilidade, que utilizam diariamente os serviços da Jucesp no desempenho de suas atividades. Por isso, é importante promover a desburocratização do processo de registro empresarial e descentralizar o serviço, deixando-o mais perto dos associados do Sescon-SP”.

O presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, ressalta as vantagens de poder contar com esses

“O OBJETIVO É PRESTAR UM SERVIÇO DE QUALIDADE E COM VáRIAS FACILIDADES AO NOSSO ASSOCIADO. A EMPRESA CONTáBIL PODE, INCLUSIVE, AGENDAR ALGUNS SERVIÇOS PARA GANHAR AINDA MAIS AGILIDADE”, sérgio approBato maChado Júnior, presidente do sesCon-sp e da aesCon-sp

Foto

: Pau

lo Pa

mpo

lim/H

ype

Page 20: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

20

www.sescon.org.br

REPORTAGEM DE CAPA

serviços: “o objetivo é prestar um serviço de qualidade e com várias facilidades ao nosso associado. A empresa contábil pode, inclusive, agendar alguns serviços – não todos – para ganhar ainda mais agili-dade”, diz. Segundo ele, iniciativas como a recém-acordada com a Jucesp serão a marca da sua gestão, que visa a qualidade do serviço contábil e um melhor assessoramento às empresas do setor.

O gerente administrativo e de serviços do Sescon-SP, Eduardo Lo-bato, acredita que o atendimento “gratuito e com qualidade” será o grande diferencial para tornar o Escritório Regional “ainda mais atrativo”. “Hoje verificamos que os empresários contábeis necessi-tam de rapidez e agilidade nos seus processos, pois os prazos do Fis-co estão cada vez mais curtos e a grande quantidade de obrigações impostas forçam o contador a procurar formas de otimizar seus

VIA RÁPIDA EMPRESA - COMO FUNCIONA?

O EMPREENDEDOR NÃO PRECISA MAIS SE DESLOCAR ATÉ A SEDE DA JUCESP, NA CAPITAL, OU AOS POSTOS E ESCRITóRIOS REGIONAIS. A PARTIR DE AGORA, O IN-TERESSADO PODE SE DIRIGIR SOMENTE à UNIDADE DO VIA RáPIDA EMPRESA, MU-NIDO DOS DOCUMENTOS NECESSáRIOS, CONFORME PASSO A PASSO A SEGUIR:

1. O usuário acessa os sites da Jucesp e da Receita Federal do Brasil, pre-enche e imprime os respectivos formulários para obtenção do Número de Inscrição no Registro de Empresas (Nire), do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e da Inscrição Estadual da Secretaria da Fazenda.

2. Após pagar o Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare) e o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), gerados pelo sistema, o interessado encaminha os formulários ao posto do Via Rápida Empresa, acompanhados do contrato social ou do requerimento de em-presário, cópia do RG/CPF dos sócios ou do titular e demais documen-tos necessários.

3. Os servidores do posto analisam a viabilidade (instalação da ativida-de no local em função da Lei de Uso e Ocupação do Solo) e os documen-tos. Se estiver tudo de acordo, são deferidos o Nire e o CNPJ, além das demais inscrições tributárias. Em seguida é feito também o licenciamen-to por meio do SIL.

4. Em cinco dias úteis, o usuário retira os documentos registrados e já es-tá apto para desenvolver sua atividade empresarial.

O QUE FAZ O POSTO DE SERVIÇOS DO SESCON-SP

JUCESPProcessos Singulares (Empresário, Sociedade Empresária Ltda e Cooperativas). Busca de nome, Nire, Fichas de Breve Relato e Ficha Completa. Receber, protocolar e devolver documentos. Proferir decisões singulares e registro dos documentos deferidos. Prestar informações sobre a existência de nomes empresariais idênticos ou semelhantes. Emitir ficha cadastral das empresas registradas.

RECEITA FEDERALInscrição, Alteração de CNPJ, Certidão de Inexistência de CNPJ, Processos de exclusão de sócios, Processos de alteração de data de abertura. Solicitações referentes às baixas de débitos por Conta Corrente, Baixa de CNPJ (cancelamento de CNPJ) e Redarf (Retificação de DARF).

CND OBRAA Certidão Negativa de Débito de Obra tem por finalidade a averbação no Registro de Imóveis da obra de construção civil do imóvel.

RADARHabilitação de importadores, exportadores e internadores da Zona Franca de Manaus para operação no Sistema Integrado de Comércio (SISCOMEX) e credenciamento de seus representantes para a prática de atividades rela-cionadas ao despacho aduaneiro.

RECEITA PREVIDENCIáRIAInscrições / Alterações Cadastrais – PJ, Pedidos de Ajustes e Emissão de Guia da Previdência.

PREFEITURA DE SÃO PAULOInscrição/alteração de CCM–PJ e Desbloqueio da Senha Web (Cadastro de Contribuintes Mobiliários), Solicitação de levantamento de débitos PF e PJ. Estrutura voltada à orientação, recepção, análise, encaminhamento e entrega de documentos.

PGFNProcuradoria Geral da Fazenda Nacional emite Requerimentos relativos a inscrições Previdenciárias ou não e Requerimentos relativos apenas a ins-crições não Previdenciárias.

TOTEMTerminal de serviços on-line em parceria com a Prefeitura para consultas em geral, obtenção de certidões, segundas vias de documentos e muitos outros serviços.

“A Junta Comercial disponibilizou uma equipe capacitada para fazer a análise singular dos pedidos de abertura, alteração e encerramento de empresas no próprio local, sem cobrar nenhum valor a mais pela praticidade”, José Constantino de Bastos Jr., presidente da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp)

processos”, acrescenta Lobato.

AMPLIAÇÃO E AGILIDADE Além da parceria com o Sescon-SP, a Jucesp ampliou o atendimento em todo o estado. Pelo Sistema Integrado de Licenciamento (SIL), que já está em operação em 23 municípios, todos os empreendedo-res podem ter um serviço unificado na obtenção de licenças para o funcionamento de suas atividades, junto aos órgãos municipais e estaduais, em um único portal de internet.

Page 21: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

21

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

REPORTAGEM DE CAPA

“O Sescon-SP é um órgão de excelência na defesa dos interesses dos profissionais de contabilidade, que utilizam diariamente os serviços da Jucesp no desempenho de suas atividades. Por isso, é importante promover a desburocratização do processo de registro empresarial e descentralizar o serviço, deixando-o mais perto dos associados do Sescon-SP”, Luiz Carlos Quadrelli, secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia em exercício

“A integração dos serviços com a emissão do CNPJ traz uma série

de vantagens para o contador, que não precisará mais aguardar o deferimento do Nire na Junta

Comercial para, somente então, solicitar o CNPJ em um posto da

Receita Federal”, Carlos Leony Fonseca da Cunha, responsável

pela Subsecretaria de Empreendedorismo e da Micro e

Pequena Empresa

“No caso das empresas de baixo risco, que correspondem a mais de 95% dos casos, o SIL reduz o prazo de licenciamento de aproxima-damente quatro meses para três dias, em média, conforme a situação de cada município. No caso das empresas de alto risco, a média é de 17 dias”, esclarece Cunha.

O SIL funciona dentro do portal “Via Rápida Empresa” que con-ta com a parceria das prefeituras. Esses municípios contam com um posto avançado de atendimento presencial. Em breve, a capital também contará com os serviços. As atividades foram iniciadas nas cidades de: Catanduva, Limeira, Mogi das Cruzes, Piracicaba e São Caetano do Sul.

“Lançado pelo governador Geraldo Alckmin, o portal representa o

compromisso do governo estadual com a facilitação da vida do em-preendedor e com o estímulo ao desenvolvimento econômico, ofe-recendo os serviços de pesquisa de viabilidade, registro empresarial, inscrições tributárias e licenciamento de atividades, em um único atendimento, integrando diversos órgãos estaduais, municipais e fe-derais, sob a coordenação da Jucesp”, diz Quadrelli.

Page 22: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

22

www.sescon.org.br

ENTREVISTA

que deu ao País maior segurança jurídica e possibilitou ao Judiciário caminhar para um modelo mais eficiente e ágil. Por isso, entendo que os Conselhos Estaduais de Justiça seriam um espaço de diálogo com todos os agentes do Judiciário (magistrados, advogados, pro-motores) para tratar de problemas no interesse da Justiça. São Paulo tem o maior tribunal do país, com 20 milhões de feitos em trami-tação. Esses Conselhos Estaduais não teriam competência concor-rente à da corte estadual para instaurar processos administrativos, como o CNJ.

SESCON-SP: QUAIS OUTROS PROJETOS A RECÉM-EMPOSSADA DIRETORIA DA OAB SP ALMEJA?MARCOS DA COSTA: Queremos continuar a luta pela valorização da clas-se, seja resgatando o papel histórico do advogado enquanto agente essencial à administração da justiça e promotor da cidadania; seja no cumprimento das prerrogativas profissionais que, na verdade, asseguram os direitos e garantias dos cidadãos. Essas prerrogativas devem ser respeitadas para que possamos defender com liberdade os cidadãos, a Democracia e o Estado Democrático de Direito. Estamos propondo ainda a eleição direta para a presidência do Conselho Federal da OAB, pois precisamos de um modelo que atenda de forma mais adequada à representação da advocacia do Brasil. Outra prioridade de nossa gestão é o jovem advogado, que agora poderá ingressar nas comissões da OAB SP sem ter de espe-rar cinco anos de experiência, graças a uma proposta que encami-nhamos ao Conselho Seccional, e queremos ampliar a participação da mulher advogada na política de classe, porque tem uma valiosa contribuição a dar à advocacia, sendo que lançamos uma campanha neste sentido.

SESCON-SP: E QUAL A MELHOR FORMA DE VALORIZAR OS ADVOGADOS?MARCOS DA COSTA: Reconhecendo o papel que a classe teve na redemo-cratização do país e na consolidação da cidadania. Parte dessa his-tória vem sendo levantada pela Comissão da Verdade da OAB SP. Também respeitando as nossas prerrogativas profissionais, que não são benesses concedidas pelo legislador, mas instrumentos que dis-pomos para cumprir nossa missão de defesa do cidadão. A legislação pode outorgar direito à saúde, à liberdade, à moradia, ao trabalho,

EM ENTREVISTA à REVISTA SESCON-SP, NOVO PRESIDENTE DA OAB SP, MARCOS DA COSTA, FALA SOBRE METAS DA NOVA GESTÃO, ENTRE ELAS A VALORIZAÇÃO DA CLASSE DOS ADVOGADOS, A DEFESA DAS GARANTIAS E DO DIREITO DO CIDADÃO E MAIOR SEGURANÇA JURíDICA

O IRREVOGÁVEL DIREITO DE DEFESA E A QUALIDADE DO ATENDIMENTO JURÍDICO

SESCON-SP: COMO É AVALIADA A ATUAÇÃO DA OAB SP NOS úLTIMOS ANOS, SENDO QUE NA úLTIMA GESTÃO O SENHOR OCUPAVA O CARGO DE VICE-PRESIDENTE E AGORA ASSUME A PRESIDêNCIA?MARCOS DA COSTA: É altamente positiva, pois conseguimos avançar em muitas conquistas para classe e consolidar muitos serviços impres-cindíveis para advocacia, como o serviço gratuito de intimações on-line. Uma das realizações mais marcantes foi a descentraliza-ção política, financeira e administrativa das subseções. Instala-mos Conselhos Regionais de Prerrogativas para que também as violações aos nossos direitos fossem apuradas com mais celerida-de. Implantamos a ISO 9001 que fornece instrumentos, métodos de trabalho e modelo de gestão de qualidade para o atendimento dos advogados. Nesse período investimos também na valorização e no aperfeiçoamento do advogado, defendendo as prerrogativas profissionais, honorários justos e um ensino jurídico de qualidade. Investimos, ainda, na capacitação e aperfeiçoamento da classe por meio da Escola Superior de Advocacia, com cursos presenciais e ensino a distância.

SESCON-SP: QUAL A IMPORTÂNCIA DA OAB SP ENQUANTO MAIOR SECCIONAL DO PAíS? MARCOS DA COSTA: A OAB SP é a maior Seccional da Ordem dos Advo-gados do Brasil, com 320 mil advogados inscritos, distribuídos por 225 subseções, três mil colaboradores e mil pontos de apoio aos ad-vogados em todos os fóruns e Casas do Advogado no Estado. Essa estrutura gigantesca é maior do que muitas empresas, e os números e a grandiosidade da Seccional Paulista traz responsabilidades, por-que se um problema existe em algum Estado, aqui ele é quintuplica-do. Como diz o secretário de Reforma do Judiciário, Flávio Crocce Caetano, se um problema pode ser solucionado em São Paulo, tem solução no resto do país. A advocacia paulista também sempre es-teve na vanguarda de muitas propostas, surgidas aqui e que viraram referência para outras Seccionais.

SESCON-SP: COMO FUNCIONARá E O QUE FALTA PARA A CRIAÇÃO DO CONSELHO ESTADUAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO? MARCOS DA COSTA: Se o Brasil tem hoje uma Justiça melhor isso se deve, em grande parte, à atuação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça),

Page 23: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

23

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

ENTREVISTA

mas nenhum deles é exercido plenamente se o cidadão não tiver garantido seu direito de defesa. Durante os governos de exceção, o primeiro direito a ser suprimido é o direito de defesa.

SESCON-SP: EM RELAÇÃO AO SESCON-SP, COMO É OBSERVADA ESSA UNIÃO DE FORÇAS QUE Já É DE LONGA DATA?MARCOS DA COSTA: O Sescon-SP é uma entidade parceira, com a qual já realizamos inúmeras campanhas em defesa da cidadania, contra a carga tributária e contra a CPMF. Tam-bém promovemos em conjunto, palestras e firmamos parcerias para viabilizar ações de interesse comum.

SESCON-SP: DE QUE MANEIRA PODE SER AMPLIADA ESSA CO-OPERAÇÃO MúTUA?MARCOS DA COSTA: Acredito que essa parceria deve ser ampliada, principalmente porque temos um franco diálogo e grande afini-dade com o presidente Sérgio Approbato Machado Júnior. Devemos firmar novos convênios para a promoção de cursos e eventos, que venham a contribuir para o engrandecimento dos inscritos na OAB SP e no Sescon-SP.

“A LEGISLAÇÃO PODE OUTORGAR DIREITO à SAúDE, à LIBERDADE, à MORADIA, AO TRABALHO, MAS NENHUM DELES É ExERCIDO PLENAMENTE SE O CIDADÃO NÃO

TIVER GARANTIDO SEU DIREITO DE DEFESA”, marCos da Costa, presidente da oaB sp

Page 24: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

24

www.sescon.org.br

GESTÃO

to da oferta de trabalho têm levado muitas empresas a rever sua postura de gestão dos talentos. A política de retenção e desenvol-vimento de pessoas se tornou um diferen-cial competitivo. E as empresas passaram a se importar não mais apenas em alcançar os resultados a curto prazo, mas com os meios utilizados para atingir estes resultados.

Para isso, muitos gestores experientes estão tendo que reaprender maneiras de alcançar e superar resultados, como mais habilidade de influenciar e menor utilização da autori-dade, além de estimular os indivíduos a de-sejarem contribuir.

“Equipes de alto desempenho são o resulta-do de uma empresa bem estruturada e que entende que investir em desenvolvimento da liderança é essencial para o futuro de qual-quer negócio. Líderes capazes de estabelecer metas, identificar qualidades pessoais em sua equipe, desenvolver indivíduos a lidar com imprevistos nas operações, gerar compro-metimento e inspirar as pessoas a crescer de forma sustentável e a cultivar o respeito e a integridade nas relações é um diferencial re-levante atualmente”, finaliza.

EMPRESAS REVEEM POLíTICAS DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS E REEDUCAM LíDERES PARA GERIR POR INFLUêNCIA

No mundo corporativo cresce a demanda por profissionais competentes, habilidosos e com atitudes construtivas. A capacidade de trabalhar em equipe é uma exigência fre-quente na contratação de pessoas para um novo posto de trabalho ou na promoção para um cargo superior. Um profissional que a especialista em coaching executivo, Caroline Calaça, sócia diretora da Develo-pment Liderança em Coaching e professo-ra da Fundação Getúlio Vargas, denomina como líder de equipe.

“É importante entender a diferença entre um grupo e uma equipe. Um grupo é apenas um conjunto de pessoas que trabalham individu-almente com o propósito de atingir o êxito pessoal. Já uma equipe estabelece um sonho e, em conjunto, busca concretizar este obje-tivo coletivamente”, define Caroline.

Segundo ela, as equipes são sistemas vivos formados por partes interdependentes e cons-tituídas por seres humanos. Por isso são di-nâmicas, crescem e mudam, possuem valores, história, estabelecem acordos e juntos empre-endem no presente para atingir alvos futuros.

No trabalho em equipe a excelência passa a ser o alvo de todos e existe mais cooperação

NEONEGÓCIO É PAUTADO POR LIDERANÇA E TRABALHO EM EQUIPE

DIFERENCIAIS DE UM LÍDER HABILIDADE QUE PRECISAM SER DESENVOLVIDAS EM EXECUTIVOS DE LIDERANÇA:

. Capacidade de estabelecer e cobrar metas

. Identificar qualidades pessoais em sua equipe

. Desenvolver indivíduos a lidar com imprevisto nas operações

. Gerar comprometimento

. Inspirar as pessoas a crescer de forma sustentável

. Cultivar o respeito e a integridade nas relações

“Equipes de alto desempenho são resultado de uma empresa bem estruturada e que entende que investir em desenvolvimento de liderança é essencial para o futuro de qualquer negócio”, Caroline Calaça, Especialista Coaching Executivo, sócia diretora da Development Liderança em Coaching e professora da Fundação Getúlio Vargas

do que competição, uma vez que os indiví-duos compreendem que o êxito dependerá das habilidades de cada um.

Já o grupo só obterá visibilidade como uma equipe de alto desempenho se cada membro oferecer o melhor de si. Também é necessá-rio entender que por mais competente que um profissional possa ser, ele não consegue reunir todos os talentos, habilidades e quali-ficações das quais uma equipe dispõe.

Uma equipe de sucesso realiza tarefas e atinge os resultados esperados constante-mente. Desenvolve projetos mantendo coe-são e parceria no alcance das metas coletivas e individuais e apresenta grande capacidade de superação diante dos desafios.

Para promover este nível de maturidade e formar um time com um patamar de con-fiança elevado é fundamental a presença de um líder capacitado para reconhecer os ta-lentos de cada integrante e extrair o melhor de cada um.

A dificuldade de contratar mão de obra espe-cializada para inúmeras funções e o aumen-

Page 25: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

25

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

TECNOLOGIA

*POR CHRISTIAN BARBOSA

“Inbox” deve ter menos e-mails do que a capacidade de uma tela, para você poder ver o branco que fica quando você tem poucas mensagens. Para isso, foque em transformar seus e-mails em ta-refas, reuniões, informações (pastas) ou simplesmente em lixo. Nada de trabalhar por e-mail, trabalhe por tarefas priorizadas.

Troque o e-mail por outros meios – A tendência é o e-mail dei-xar de existir nos próximos anos e isso vai acontecer pelo uso de ferramentas de colaboração como um Neotriad, softwares de escritório como o Word online, compartilhamento de documen-tos, etc. Sempre que possível, pense em como evitar mandar um e-mail através de outra forma de comunicação.

Se for urgente, não mande e-mails - É necessário que as pessoas adotem essa política de resolver as urgências pessoalmente ou en-tão por telefone. Isso porque, além de facilitar a organização da caixa de entrada daquele que receberia a mensagem, faz com que o problema seja resolvido muito mais rapidamente.

O bom uso do e-mail consegue definir o profissional produtivo do improdutivo. A capacidade de lidar com as interrupções é um exercí-cio diário de assertividade e objetividade, isso é uma questão de sabe-doria na gestão do seu tempo. Procure planejar bem suas atividades e evite mensagens desnecessárias que, muitas vezes, atrapalham sua vida e daqueles com quem você compartilha este vício.

*Christian Barbosa, maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade, é CEO da Triad PS. Ministra

treinamentos e palestras para as maiores empresas do país e da Fortune 100, e é autor de diversos livros sobre o tema.

BRASILEIRO GASTA EM MÉDIA TRêS HORAS DIáRIAS PARA LER, ORGANIZAR, CLASSIFICAR E DEPOIS RESPONDER OS E-MAILS

Um estudo da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, divul-gou recentemente que o excesso de e-mails nas empresas está rela-cionado com o aumento de estresse dos trabalhadores, assim como com a perda de produtividade das companhias.

E essa é a realidade de muitas pessoas, principalmente aquelas que utilizam o e-mail como uma ferramenta de trabalho. Pra se ter ideia, segundo uma pesquisa realizada pela empresa da qual sou CEO, a Triad PS, o brasileiro gasta em média três horas diárias para ler, or-ganizar, classificar e depois responder os e-mails.

O e-mail, sem dúvida, é uma das tecnologias recentes que mais do-minou a vida das pessoas. O problema é que, nas empresas, ele se tornou o maior ladrão corporativo da produtividade (quase empata-do com as reuniões).

O uso errado do e-mail é padrão: todo mundo copia todo mundo, volume de e-mails desnecessários, pessoas ansiosas que mandam e--mail e conseguem ligar antes do mesmo chegar, pessoas que usam e-mail para tirar a sua responsabilidade, caixas postais lotadas e mui-tos outros erros que o e-mail proporciona.

Nosso foco tem de ser na redução do tempo que lidamos com e--mail e para isso existem diversas estratégias. Separei algumas que considero mais importantes para você aplicar:

Veja o seu e-mail a cada 2 horas – Se você ficar com seu e-mail aberto a todo momento, você terá mais interrupções, além de au-mentar seu nível de estresse, ansiedade e vai fazer você multitare-far. Esse é o pior hábito que o profissional pode ter para perder o controle do seu tempo. Se a coisa for urgente de verdade, as pes-soas vão te ligar. Se as pessoas não podem esperar duas horas para obter uma resposta sua, o seu problema não é e-mail, pense nisso.

Escreva de forma objetiva – As pessoas que recebem minhas res-postas já perceberam que eu não escrevo mais do que três ou qua-tro parágrafos. Se o assunto é longo eu ligo ou agendo pessoal-mente, não perco tempo escrevendo. Ninguém mais tem tempo e paciência para ler e-mails muito longos, pode reparar que quanto mais longo seu e-mail, mais tempo ele demora a ser respondido.

Meta de ver o branco da Caixa de Entrada – Isso significa que sua

DICAS PARA ADMINISTRAR MELHOR OS E-MAILS NO TRABALHO

“NOSSO FOCO TEM DE SER NA REDUÇÃO DO TEMPO QUE LIDAMOS COM E-MAIL E PARA ISSO ExISTEM DIVERSAS ESTRATÉGIAS”, Christian

BarBosa, maior espeCialista no Brasil em administração de tempo e produtividade e

Ceo da triad ps

Page 26: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

26

www.sescon.org.br

CARREIRA

define Ferraz.

ENQUADRAMENTOColocar as pessoas nos lugares certos tam-bém é primordial, pois “extrovertido gosta de conversar, tímido gosta de ficar concen-trado, obediente gosta de obedecer, lento gosta de fazer com calma. Quando você coloca as pessoas com as características pessoais delas onde elas trabalham melhor você chega ao bom desempenho da equipe mais fácil”.

A comunicação interna não pode faltar no intercâmbio entre o líder e sua equipe. Para alcançar os resultados esperados a coope-ração e o diálogo devem ser constantes na visão do consultor.

“Tem que abrir o jogo, comunicação é tudo. O certo é reunir a equipe e fazer uma aná-lise, dizendo para o grupo: Me ajudem a delegar um pouco mais. Porém para delegar mais eu preciso de mais comprometimen-to”, ensina o consultor.

Para ser um líder que busca sempre novos desafios e conta com a ajuda da equipe, con-fiante e motivada, é preciso entender que delegar tarefas é o ponto central do suces-so, como conclui Eduardo Ferraz. “Se você quer ter mais tempo para encarar novos de-safios e uma equipe muito mais produtiva, delegue mais e centralize e abdique menos. As empresas precisam muito de líderes com atitudes assim’’.

DELEGAR TAREFAS É, HOJE, IMPORTANTE DIFERENCIAL EM PROFISSIONAIS QUE LIDERAM EQUIPES DE SUCESSO, DIFERENTE DE GESTORES CENTRALIZADORES E QUE ABDICAM TAREFAS

A tarefa de gerir empresas e negócios passa, antes de tudo, pela maneira como o gestor desempenha a liderança. Saber como lidar com a equipe e as diferentes personalidades que a formam é o caminho para construir grupos mais produtivos. Nesse sentido, co-nhecer o tipo de liderança desenvolvida pe-rante o grupo é essencial. Em tese é possível resumir em três as maneiras de comando: os líderes que delegam tarefas, os que centrali-zam e os líderes que abdicam.

O consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, observa que saber diferenciar o co-mando é fundamental, pois o autoconheci-mento permite identificar o que funciona e o que não serve para gerir o grupo. “Delegar mais, abdicar ou centralizar tem muito a ver com a estrutura de personalidade. A pessoa tem que fazer uma autoanálise. Ou o che-fe delega tarefas, que significa acompanhar e analisar se o subordinado tem capacidade para realizá-las; pode abdicar e largá-lo para deixar se virar sozinho; ou pode ter um per-fil que centralize tudo.

Quem tem dúvida quanto ao seu perfil de

QUE TIPO DE LÍDER VOCÊ É?

“Se você quer ter mais tempo para encarar novos desafios e uma equipe muito mais produtiva, delegue mais e centralize e abdique menos. As empresas precisam muito de líderes com atitudes assim’’, Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas

liderança pode fazer uma avaliação 360 graus, a partir de uma enquete simples e sigilosa para que digam qual desses três es-tilos ela tem..

O ideal é manter um equilíbrio entre as lideranças e saber distribuir funções. Por meio da autoanálise ou por avaliações é possível ter a visão sobre a liderança de-sempenhada, e a partir daí investir nos pontos positivos e buscar soluções para os negativos. Porém, somente quando algo começa a não funcionar é que os gestores buscam o que está errado.

“Mas se o líder está cansado e não presta atenção, é porque ele está exagerando em uma das três coisas e os resultados irão piorar. A equipe vai perder gente e é muito comum problemas de relacionamento e de-sempenho”, diz.

O segredo da liderança reside, no entan-to, em saber delegar tarefas. Diferente de centralizar, onde todas as situações passam pela pessoa como se ela mesma realizasse todas as funções em meio a um clima de desconfiança, e abdicar, onde só existe or-dens e cobranças sem nenhum tipo de su-porte, o líder que acompanha o processo e aconselha o funcionário, transmite con-fiança e dá motivação à equipe por delegar os serviços.

Mas para isso acontecer é preciso conhe-cer cada pessoa e suas aptidões. “Para de-legar alguma coisa você precisa ter certeza que a pessoa sabe fazer aquele serviço. Caso contrário você não pode delegar”,

Page 27: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

27

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

OPINIÃO

A MESMICE DE SEMPRE

MARCOS CINTRA

Marcos Cintra é doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas.

No último dia 21 de fevereiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, esteve na Comissão de Assuntos Econômi-cos do Senado para discutir mudanças no ICMS. Na ocasião colocou a reforma tributária como necessária para au-mentar a competitividade da economia brasileira e manter o crescimento do PIB. Durante seu depoimento afirmou que “temos tributos arcaicos que já cumpriram o seu papel. Eram adequados para o passado, mas não são mais”.

As colocações do ministro Mantega foram perfeitas no início. A reforma tributária é essencial para tornar a eco-nomia brasileira mais competitiva e estimular o crescimento de longo prazo. Porém, o teor das declarações em um determinado momento revela que a tal reforma do governo parece se resumir em manter as atuais desonerações pontuais e implementar algumas mexidas superficiais no ICMS e no PIS/Cofins. Ou seja, para o governo bastaria alguns retoques na balbúrdia fiscal do País e estaria feita a reforma.

O discurso de Mantega mostra que o governo pensa apenas em “aperfeiçoar o obsoleto” na área dos impostos. É a mesmice de sempre que vira e mexe é trazida de volta como se fosse a solução dos problemas econômicos do Brasil.

Em seu primeiro mandato, o presidente Lula se mostrou insatisfeito com a primeira leva de medidas contidas no pacote apresentado pelo Ministério da Fazenda para viabilizar um crescimento do PIB de no mínimo 5% ao ano. Ele teria solicitado medidas mais “ousadas” e que sua equipe deveria sair da “mesmice” na área tributária.

Infelizmente a mesmice dos burocratas do Ministério da Fazenda e dos políticos se perpetua. A visão tributária convencional que domina o País é frustrante. A “ousadia” citada pelo então presidente Lula é vista como novos retoques numa estrutura ruim. Alterar isoladamente um ou outro tributo como vem sendo feito nos últimos anos e que está sendo proposto novamente com as mudanças do ICMS e do PIS/Cofins não equacionará os problemas que comprometem o desempenho do setor produtivo como um todo, como a absurda complexidade do sistema, a iniquidade, a sonegação e o elevado custo tributário.

A visão ortodoxa que reina na esfera tributária é tão evidente que o único tributo que poderia ser utilizado para inovar a estrutura, a CPMF, foi extinto a partir de 2008. A CPMF era condenável como um imposto a mais. Porém, seria aceitável se fosse utilizada para começar a substituir tributos complexos e de alto custo como a Cofins, CSLL, Imposto de Renda, ICMS, INSS sobre folha de salários e outros.

Simulações revelam que, mesmo cumulativo, um tributo como a CPMF causa menor impacto sobre a produção que os atuais impostos. Ademais, é um tipo de imposto de fácil arrecadação, imune a sonegação e não requer desembol-sos acessórios para as empresas.

O impacto da utilização da CPMF para substituir impostos tradicionais, criando um imposto único sobre a mo-vimentação financeira, seria mais significativo para acelerar a expansão do PIB e tornar a produção nacional mais competitiva do que a mesmice sempre proposta pelos políticos no governo e pelos burocratas.

ALTERAR ISOLADAMENTE UM OU OUTRO TRIBUTO NÃO EQUACIONARá OS PROBLEMAS QUE COMPROMETEM O DESEMPENHO DO SETOR PRODUTIVO COMO UM TODO

Page 28: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

28

www.sescon.org.br

QUALIDADE DE VIDA

mudança de hábitos visando o controle da doença.

A ação integrada de médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólo-gos e farmacêuticos junto ao paciente tem dois efeitos importantes, diz o médico: “acolhem-no em sua dificuldade de mudança de hábi-tos de vida; e reforça a mensagem de que tal mudança não é apenas fundamental para a sua saúde, mas é totalmente possível”.

As principais mudanças são simples de serem implementadas no dia a dia. “São apenas três passos: usar menos sal no preparo da comi-da e, se possível, raramente ou nenhum alimento processado. Além disso, seguindo a mesma lógica, o saleiro deve ser banido da mesa de refeição”.

CORAÇÃOA pressão alta é a origem de 40% dos infartos, 80% dos aciden-tes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal, diz Bortolotto. A doença é preocupante também por ser uma “inimiga silenciosa”, ou seja, muitas vezes, o doente não sente qualquer sintoma da doença.

“As manifestações mais comuns a ela atribuídas - entre as quais dor de cabeça, cansaço, tonturas e sangramento pelo nariz - podem não ter uma relação de causa e efeito com a elevação da pressão arterial”, explica.

Embora a pressão alta não tenha cura, suas graves consequências podem ser evitadas. “Para isso é fundamental que, primeiro, os hi-pertensos conheçam sua condição e, segundo, mantenham-se em tratamento para o resto de suas vidas”.

ALIMENTAÇÃO ADEQUADAOs hipertensos devem manter uma alimentação rica em cálcio, mag-nésio e potássio. Acrescentados à dieta, alimentos com esses sais minerais ajudam a manter a pressão sob controle. O cálcio é en-contrado em vegetais escuros, leite e derivados. O magnésio está presente nas folhas escuras, castanhas, maçã, cereais e sementes. Já os alimentos ricos em potássio são: água de coco, feijões, abacate, batata, beterraba, entre outros.

ESTUDO REVELA DIFICULDADE DE MUDANÇA DE HáBITOS EM PACIENTES COM A DOENÇA; E ESPECIALISTA INDICA TRATAMENTO COM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

“MUDANÇAS SÃO SIMPLES É ExIGEM APENAS TRÊS PASSOS: USAR MENOS SAL NO PREPARO DA COMIDA E, SE POSSÍVEL, RARAMENTE OU NENHUM ALIMENTO PROCESSADO. ALÉM DISSO, SEGUINDO A MESMA LÓGICA, O SALEIRO DEVE SER BANIDO DA MESA DE REFEIÇÃO”, dr. luiz Bortolotto, Cardiologista e diretor da unidade ClíniCa de hipertensão

A história se repete. O paciente chega ao consultório do médico e, ao ser perguntado se está seguindo a dieta com baixo teor de gordu-ra e de sódio, jura de pés juntos que, sim, segue à risca as orientações do médico e da nutricionista. O aparelho de medição de pressão arterial, contudo, conta outra história. A pressão arterial do paciente continua em níveis elevados.

Especialistas da Unidade de Hipertensão do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) não se intimidaram e foram a fundo na busca de resposta a essa questão. Eles recorreram a uma fonte de dados que torna impossível camuflar as evidências do consumo excessivo de sal: a urina coletada ao longo de um dia.

Mesmo em uma população com acesso a informação e a tratamento qualificados, apenas 13,5% dos pacientes atingiram a meta de consu-mo de sódio preconizada pela comunidade médica internacional, que é de <100 mEq/24h (menos que cem miliequivalentes de sódio por dia) ou cinco gramas de sal, que preenchem três colheres rasas de café.

O estudo do Incor foi desenvolvido entre 2009 e 2011, com uma população de 949 pacientes em tratamento para hipertensão arterial ou para insuficiência cardíaca no Instituto.

Na visão do cardiologista e diretor da Unidade Clínica de Hiper-tensão, Dr. Luiz Bortolotto, o resultado reforça a tese cada vez mais defendida pela comunidade médica de que somente o trabalho mul-tiprofissional poderá aumentar o sucesso do paciente hipertenso na

HIPERTENSOS SÃO INCAPAZES DE CONTROLAR DIETA ALIMENTAR

Page 29: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

29

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

TIRA-TEIMA

1. APóS 30 DE ABRIL DE 2013 A PESSOA FíSICA PODE RETIFICAR SUA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL? EM QUAL PRAZO?Thomson Reuters FISCOSOFT: Sim, o contribuinte tem o prazo de cinco anos para apresentar declaração retificadora. Contudo, não será permiti-da retificação para mudança do modelo de declaração: completa para simplificada ou vice-versa. A declaração retificadora tem a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente e, portanto, deve conter todas as informações ante-riormente declaradas com as alterações e exclusões necessárias, bem como as informações adicionais, se for o caso. (art. 7º da Instrução Normativa RFB nº 1.333/2013).

2. PESSOA JURíDICA, TOMADORA DE SERVIÇOS, AO EFETUAR O PAGAMENTO DE COMISSõES DEVERá FAZER A RETENÇÃO NA FONTE DE IR, PIS/PASEP, COFINS E CSLL?Thomson Reuters FISCOSOFT: Nos termos do art. 651, I do Decreto nº 3.000/99, sobre as importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas a título de comissões, correta-gens ou qualquer outra remuneração pela representação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis e comerciais de-verá ser realizada a retenção na fonte de 1,5% referente ao imposto de renda. Contudo, para fins de PIS/PASEP, COFINS e CSLL (4,65%) os pagamentos a título de comissão, corretagem ou me-diação de negócios não se submetem à retenção, uma vez que não se encontram relacionados no art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 459/2004.

FIQUE DE OLHO!PRINCIPAIS DúVIDAS ENVIADAS à FISCOSOFT NO MêS DE MARÇO

3. O QUE DEVERá SER CONSIDERADO COMO RECEITA BRUTA PARA APURAÇÃO DA BASE DE CáLCU-LO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIáRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (CPRB)?Thomson Reuters FISCOSOFT: A receita bruta que constitui a base de cál-culo da CPRB, conforme disposto na letra “a” do item 14 do Pare-cer Normativo RFB nº 3/2012, compreende:

a) a receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria; b) a receita decorrente da prestação de serviços em geral; c) o resultado auferido nas operações de conta alheia.

4. EXISTE LIMITE PARA EFETUAR A COMPENSAÇÃO PREVIDENCIáRIA DE VALORES RECOLHIDOS INDEVIDAMENTE OU MAIORES?Thomson Reuters FISCOSOFT: Atualmente não existe limite a ser observado quando da compensação de contribuições previdenciárias. Todavia, é importante esclarecer que havia previsão de limite para a compen-sação, equivalente a 30% do valor das contribuições devidas à Pre-vidência Social em cada competência, nos termos do § 3º do art. 89 da Lei nº 8.213/1991, revogado pelo inciso I do art. 79 da Lei nº 11.941 de 27.05.2009, conversão da Medida Provisória nº 449 de 03.12.2008.

5. ICMS/SP – QUANDO SERá OBRIGATóRIA A ENTREGA DA FICHA DE CONTEúDO DE IMPORTAÇÃO (FCI)?Thomson Reuters FISCOSOFT: A entrega da FCI, prevista nas cláusulas quin-ta e sexta do Ajuste SINIEF nº 19/2012, será obrigatória a partir de 01/05/2013. (Ajuste SINIEF nº 27/2012).

Page 30: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

30

www.sescon.org.br

SESCON EM PAUTA . ACONTECE Por Assessoria de Imprensa Sescon-SP

FENACON LANÇA AGENDA POLÍTICA E LEGISLATIVA 2013Em 20 de março, a Fenacon promoveu o lançamento da sua Agenda Política e Le-gislativa, reunindo parlamentares, autoridades e lideranças setoriais. O SESCON--SP e a AESCON-SP foram representados no evento pelo presidente Sérgio Appro-bato Machado Júnior, acompanhado pelo vice-presidente e vice-presidente Admi-nistrativo do Sindicato, Márcio Shimomoto e Wilson Gimenez Jr., e pelo vice-pre-sidente Administrativo da Associação, Reynaldo Pereira Lima Jr..A publicação é originária do trabalho realizado pela Federação nos últimos anos, englobando diversas temáticas de relevância para o segmento empreendedor contábil e para o setor produtivo, como Reforma Tributária, e pontua algumas re-comendações sobre projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional.Durante a solenidade, o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, entregou exem-plares do documento ao senador José Pimentel e ao presidente da Frente Parla-mentar Mista do Setor de Serviços, deputado Laércio Oliveira.Para o presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, este traba-lho é de grande relevância para o Sistema SESCONs/SESCAPs, para as empre-sas e profissionais do setor contábil, para todo o empreendedorismo e a socie-dade em geral.

PALESTRAS SOBRE IRPF LOTAM AUDITÓRIO DO SESCON-SPOs meses de março e abril são de grande demanda para o segmento empresarial contábil em virtude do prazo para a entrega da Declaração de Imposto de Ren-da Pessoa Física. Como faz tradicionalmente todos os anos, o SESCON-SP pro-moveu, em 20 de março e 4 de abril, palestras sobre o tema que lotaram o au-ditório da Entidade.O empresário contábil Antonio Carlos Bordin, um dos mais renomados especia-listas em IR do País, acompanhado do também especialista Clóvis Rodrigues de Abreu, conduziu as palestras “Imposto de Renda Pessoa Física 2013”.Durante as apresentações, Bordin e Abreu discorreram sobre as novidades na de-claração, como a inserção de uma ficha específica para doações, a possibilidade de dedução de doações feitas já este ano aos fundos dos direitos da criança e do adolescente e as mudanças da ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, além de darem diversas dicas para que o documento não caia na malha fina.Outro destaque dado nas apresentações foi com relação ao crescimento da inteli-gência artificial da Receita Federal do Brasil, inclusive as inúmeras possibilidades de cruzamentos de dados, como os constantes em exigências como a Dimob, Dmed, Decred, Derex, Siscoserv, entre outras.

Representantes do SESCON-SP e da AESCON-SP Eventos lotaram o auditório do SESCON-SP

EMPRESÁRIOS TIRAM SUAS DúVIDAS SOBRE EFD CONTRIBUIÇÕESA convite do Sindicato do Comércio Atacadista de Material de Construção de São Paulo, o vice-presidente Admi-nistrativo do SESCON-SP, Wilson Gimenez Jr., ministrou, em 27 de março, a palestra “EFD Contribuições - Aler-tas, Dicas e Oportunidades”. Realizado na Loja Escola do Varejo Anamaco, na capital paulista, o evento reuniu empresários e profissionais da construção civil e da área contábil.Ao abrir a palestra, Wilson Gimenez destacou a tecnologia utilizada pela Receita Federal do Brasil, comparando--a com equipamentos de caça aos contribuintes. “Estamos vivendo em um verdadeiro Big Brother Fiscal”, disse o empresário, ao frisar o monitoramento realizado pelo órgão.Durante a apresentação, Gimenez ainda destacou como determinante o envolvimento das empresas na atual Era Fiscal brasileira. Segundo ele, “os dados se originam nas organizações, e precisam ser tratados desde o iní-cio do processo”.Outro ponto destacado foi a necessidade de se investir em qualificação e atualização, softwares e equipamen-tos. “A inovação tecnológica provocou uma mudança comportamental no relacionamento fisco-contribuinte”, explicou o diretor do SESCON-SP, ao frisar a inversão de papéis. “Temos assumido o papel da fiscalização com o excessivo número de obrigações acessórias”. O diretor Jurídico do Sincomaco, Roberto Mateus Ordine, e o vice-

presidente Administrativo do SESCON-SP, Wilson Gimenez Jr.

Page 31: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

31

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

SESCON EM PAUTA . ACONTECEPor Assessoria de Imprensa Sescon-SP

SINDICATO PRESTIGIA CERIMôNIA EM COMEMORAÇÃO AOS 20 ANOS DO SESCON-ESNo dia 15 de março, o presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, participou de um jantar em cerimônia ao 20º aniversário do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Auditoria, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Espírito Santo - SESCON-ES. O evento, realizado no Cerimonial Itamaraty Hall, no Estado Capixaba, reuniu cerca de 200 convidados entre associados, empresários contábeis, líderes setoriais, autoridades regionais e representantes dos SESCON´s e SESCAP´s de todo Brasil.Como parte das festividades, após a cerimônia os convidados curtiram um show do cantor local Marcelo Ribeiro e Banda. Fundado no fim de 1993, o SESCON-ES nasceu com a missão de trabalhar pela organização, coordenação, proteção e representação das categorias econômicas expressas na denominação social, colaborando com os poderes públicos e demais associações na solidariedade social e na subordinação aos interesses nacionais.

O presidente do SESCON-SP prestigiou a solenidade

23ª CONVECON SERÁ EM AGOSTOO SESCON-SP esteve reunido ao CRC SP e às demais entidades congraçadas da contabilidade paulista, em 11 de março, para o lançamento da 23ª Convenção dos Profissionais da Contabilidade do Estado de São Paulo, que este ano será no Palácio das Convenções do Anhembi entre os dias 18 e 20 de agosto.Realizada a cada dois anos, a Convecon é encampada pelo CRC SP e organizada também pelo SESCON-SP, AES-CON-SP, Sindcont-SP, Fecontesp, Ibracon 5ª Seção Regional e Apejesp.Durante a solenidade, o presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, falou da relevância do evento para a ca-tegoria, frisando que este ano haverá duas novidades: a possibilidade dos convencionais de escolher previamen-te as áreas de interesse e a criação de um documento, pós-evento, sobre as necessidades, perspectivas e desa-fios da profissão. O mote desta 23ª edição será “Contabilidade: Ciência Estratégica a Serviço da Sociedade”.Para o presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, a Convecon é um encon-tro ímpar. Segundo ele, as entidades estão organizando palestras especiais, com temas de alta relevância e propriedade para o segmento empreendedor contábil. Mais informações e inscrições: www.convecon.com.br.

SESCON-SP PRESTIGIA POSSE DAS NOVAS DIRETORIAS DA OAB SP E CAASPAs novas diretorias da OAB SP e CAASP (Caixa dos Advogados de São Paulo) tomaram posse em cerimônia re-alizada no dia 14 de março, no Palácio das Convenções do Anhembi, reunindo toda a advocacia brasileira, lide-ranças empresariais, desembargadores e autoridades federais, estaduais e municipais. O presidente das Entidades, Sérgio Approbato Machado Júnior, foi representado na solenidade pelos vice-presi-dentes do SESCON-SP e da AESCON-SP, Márcio Shimomoto e Terezinha Annéia.Em seu primeiro discurso como presidente empossado para o triênio 2013-2015 da OAB SP, Marcos da Costa destacou a força da advocacia paulista e os grandes desafios para os próximos anos. Já o seu antecessor no co-mando da Ordem paulista, Luiz Flávio Borges D´Urso, atual conselheiro federal e diretor-adjunto de Relações Ins-titucionais da nova diretoria, frisou a união da classe, o legado deixado e o trabalho de Costa nas suas gestões.A noite também foi de festa para a diretoria da CAASP, que empossou para mais três anos como presidente o advogado Fábio Romeu Canton Filho.

Os presidentes do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, e do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior

Terezinha Annéia, Márcio Shimomoto e o presidente empossado, Marcos da Costa

Page 32: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

32

www.sescon.org.br

SESCON EM PAUTA . ACONTECE Por Assessoria de Imprensa Sescon-SP

Evento contou com mais de 70 participantes

PROGRAMA DE PARCELAMENTO É TEMA DE PALESTRA EM MOGI DAS CRUZESMais de 70 empresários e profissionais contábeis esclareceram suas dúvidas sobre o Programa Especial de Par-celamento do Estado de São Paulo, que permite liquidar débitos fiscais decorrentes do ICM e do ICMS, durante palestra realizada pela Regional do SESCON-SP em Mogi das Cruzes, no dia 12 de março.O tema foi ministrado pelos Agentes de Rendas do município de Guarulhos (DRT/13), Luciano Francisco Reis, Delegado Regional Tributário; José Wilson Faustino, Coordenador de Equipe de Fiscalização e André Curcio, Che-fe da Unidade Fiscal de Cobrança.

SESCON EM PAUTA . REGIONAIS

SESCON-SP NA CONVENÇÃO DO CRC SP EM BAURUO presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, participou do segundo dia da Convenção Regional dos Profissionais, Empresários e Estudan-tes da área Contábil de Bauru, realizada pelo CRC SP nos dias 21 e 22 de março. “Devemos unir esforços para levar boas opções de educação continuada, como esta, pa-ra o interior de São Paulo, destacou o líder setorial. No primeiro dia, a programação do evento foi dedicada aos estudantes e iniciantes na carreira contábil. O coordenador da Comissão CRC SP Jovem, Antônio Baesso Júnior, fa-lou aos participantes sobre a importância da educação continuada e o doutor em Contabilidade, professor José Carlos Marion, ministrou a palestra “Contabilidade, uma Profis-são Fascinante”. O segundo dia da Convenção foi composto por dois grandes painéis de debates, com especialistas e representantes de entidades de classe. O primeiro tema em destaque foi “Inteligência Fiscal e a sua Relação com o Contribuinte”. Já o segundo painel, que teve a participação do vice-presidente do SESCON-SP, Márcio Shimomoto, falou sobre “Pequenas e Médias Empresas - Gestão e Oportunidades”. Em seguida, o técnico de basquete Jorge Guerra conduziu a palestra “Carreira, Construção e Vivência”.

CAMPANHA “ANO DA CONTABILIDADE NO BRASIL” É LANÇADA NO CONGRESSO NACIONALEm 18 de março, o presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Jr., participou do lançamento oficial da campanha “2013 - Ano da Contabilidade no Brasil”, em cerimônia que reuniu lideranças contábeis do País, deputados, senadores e autoridades no Senado Federal.Ao abrir a sessão, o senador João Vicente Claudino, autor do requerimento da homenagem, falou da represen-tatividade no Brasil dos profissionais, estudantes e empresas do segmento e da evolução da Contabilidade, des-de os seus primórdios até hoje.A mesa solene foi composta pelo senador João Vicente Claudino, pelo senador Luiz Henrique da Silveira, pelo deputado Damião Feliciano, pelo presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, pelo presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, pelo presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade, José Martonio Coelho e pela presi-dente da Academia Brasileira de Ciências Contábeis, Maria Clara Bugarim. Diversos senadores, deputados e ou-tras autoridades assistiram à solenidade.

Mesa solene do evento

Os presidentes da Fenacon, Valdir Pietrobon, e do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior

Page 33: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

33

www.sescon.org.br REVISTA DO Sescon-SP

SESCON EM PAUTA . REGIONAISPor Assessoria de Imprensa Sescon-SP

IMPOSTO DE RENDA É O DESTAQUE DA MÍDIA EM MARÇOO presidente do SESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, falou sobre as novidades na en-trega da declaração do imposto de renda pessoa física na edição de 8 de março do Shopping News. Durante os meses de março e abril o Sindicato dá orientação para o correto preenchimen-to do documento.Ainda sobre IRPF, o líder setorial foi fonte para a Rádio Nacional Brasília, no dia 13 de março, e falou sobre os documentos necessários para o preenchimento da declaração e o reajuste da tabe-la do imposto. Em 17 de março, as dicas foram para os leitores do jornal Extra do Rio de Janeiro.O Jornal Valor Econômico trouxe, em 25 de março, um caderno especial sobre Imposto de Renda com declarações do presidente do SESCON-SP sobre o assunto. Já no dia 2 de abril, o líder seto-rial explicou aos ouvintes da Rádio Estadão o uso de tablets ou smartphones na entrega da de-claração. Com mais de 12 minutos, a entrevista foi veiculada durante o programa Estadão no Ar.Approbato Machado Jr. foi destaque também na matéria e no caderno especial sobre o Sistema Público de Escrituração Digital do jornal DCI, publicações dos dias 8 e 18 de março respectivamen-te. Nas entrevistas, o líder setorial alertou os empresários e profissionais contábeis e contribuin-tes brasileiros sobre a entrega da EFD Contribuições e as próximas etapas do SPED, além de en-fatizar as dificuldades de adaptação das pequenas e médias empresas em virtude dos custos dos processos, os problemas tecnológicos e os desafios com a realidade do Sistema.O artigo intitulado “O calvário da produção”, em que Approbato Machado Jr. fala das dificulda-des de se empreender no Brasil, também tem sido destaque na imprensa nacional, em vários veículos de comunicação impresso e on-line, como Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, Diá-rio do Comércio de Belo Horizonte, A Tribuna News de Campo Grande, Diário do Amapá, Jornal Dia a Dia, entre outros.Para acompanhar o Sescon-SP na mídia acesse o site www.sescon.org.br.

Valéria Telles explica os principais aspectos sobre Desoneração da FolhaEncontro realizado na Regional do SESCON-SP Palestra reuniu 93 participantes

EMPRESÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO DEBATEM HONORÁRIOSEm 12 de março, empresários e gestores contá-beis de Ribeirão Preto se reuniram na Regional do SESCON-SP na cidade para debater e trocar expe-riências sobre “Honorários e Serviços Acessórios”.A reunião foi conduzida por Luis Cláudio Gaona Granados e moderada pelo diretor do Sindicato no município, José Marcelo Corrêa.

DESONERAÇÃO DA FOLHA É DESTAQUE EM PIRACICABAO SESCON-SP Regional em Piracicaba realizou, no dia 12 de março, a palestra “Desoneração da Fo-lha de Pagamento - Tributação sobre Receita”.Ministrada pela advogada Valéria de Souza Telles, a apresentação reuniu mais de 40 empresários e profissionais contábeis na sede da Regional.

MARÍLIA DEBATE MUDANÇAS NA ALÍQUOTA DO ICMSPara explicar as principais alterações introduzida com a Resolução nº 13/2012, que fixa em 4% a alíquo-ta do ICMS em operações interestaduais com bens e mercadorias importados, o SESCON-SP Regional em Marília promoveu, no dia 13 de março, uma palestra sobre o assunto. A apresentação foi comandada pe-lo Agente Fiscal de Rendas Thiago Martins e reuniu 93 participantes na Casa do Contabilista da cidade.

SESCON EM PAUTA . MÍDIA

Page 34: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade

REVISTA DO Sescon-SP

34

www.sescon.org.br

SESCON . CONTATOS

SEDE SESCON-SP

AV. TIRADENTES, 960 . LUZ . SÃO PAULO / SP . CEP: 01102-000(PRÓxIMO AO METRÔ ARMÊNIA)

TEL.: (11) 3304.4400 . FAX: (11) 3304.4510INTERNET: WWW.SESCON.ORG.BRE-MAIL: [email protected]

ASSESSORIA JURÍDICA: 3304.4442

CADASTRO: 3304.4472

CERTIFICAÇÃO DIGITAL: 3304.4504

COBRANÇA: 3304.4416

CONSULTORIA JURÍDICA: 3304.4517

EVENTOS: 3304.4482

JORNALISMO: 3304.4475

OUVIDORIA: [email protected]

PQEC: 3304.4477

REGIONAIS: 3304.4535

RELACIONAMENTO: 3304.4540

SECRETARIA: 3304.4403

TECNOLOGIA: 3304.4426

UNISESCON (CURSOS E PALESTRAS): 3304.4507 / 4458

RECEITA FEDERAL / JUCESP / PREFEITURA

Para Informações: 3304.4462 / 4468 / 4470 / 4471

SUB-REGIONAIS CAPITAL

LESTEDiretor: Edson Salese-mail: [email protected]

NORTEDiretor: Bruno Marques Ballarine-mail: [email protected]

OESTEDiretor: Claudio Aníbal Cletoe-mail: [email protected]

SULDiretor: Ives Della Torree-mail: [email protected]

REGIONAIS

ARAÇATUBARua Fernando Costa, 226Bandeiras - Araçatuba / SP . CEP: 16025-130Tel: (18) 3622.9476 . Fax: (18) 3621.9985Diretor: André Luis Magustero Américoe-mail: [email protected] BiriguiDiretor: Élcio Cleber Feitosa Sanchese-mail: [email protected]

BAURURua Rio Branco, 11 - 76Centro - Bauru / SP . CEP: 17015-310 Tel: (14) 3227.4091 . Fax: (14) 3234.3824 Diretor: Christiano Cesar Martinelloe-mail: [email protected] Jaú Diretor: José Luiz Zugliani Juniore-mail: [email protected] Lins Diretor: Flamarion Aparecido Câmara e-mail: [email protected]

GRANDE ABCRua Dona Elisa Fláquer, 166Centro - Santo André / SP . CEP: 09020-160Tel: (11) 4436.0112Posto Receita Federal / Junta ComercialTel: (11) 4468.1764Diretor: Daniel Zocaratoe-mail: [email protected]

GUARULHOS Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 489Jd. Maia - Guarulhos / SP . CEP: 07114-000Tel: (11) 2441.1622 . Fax: (11) 2408.7649Diretor: Edgar de Souza e-mail: [email protected]

MARÍLIARua Taquaritinga, 112Alto Cafezal - Marília / SP . CEP 17500-220 Tel: (14) 3301.9322 Diretor: Marcos Calil e-mail: [email protected] Presidente Prudente Diretor: Jaime Marques Caldeirae-mail: [email protected]

MOGI DAS CRUZESRua Dr. Ricardo Vilela, 128Centro - Mogi das Cruzes / SP . CEP: 08710-150Tel: (11) 4725.7551 . Tel / Fax: (11) 4762.1224 Diretor: Max Douglas Pereira de Oliveirae-mail: [email protected]

OSASCORua Lírio, 82 AJardim das Flores - Osasco / SP . CEP 06112-110Tel: (11) 3682.3960 / 3683.8657 . Fax: (11) 3682.3960Diretor: Valdeir Ferreira de Resendee-mail: [email protected]

PIRACICABARua Dom Pedro I, 1.640 / 1.642Alto - Piracicaba / SP . CEP: 13419-200Tel: (19) 3402.2999 . Fax: (19) 3402.5076Diretor: Edmir Bernardino Valentee-mail: [email protected] LimeiraDiretor: Antonio Ademir Bobicee-mail: [email protected]

RIBEIRÃO PRETOAv. Cap. Salomão, 280 / 290Campos Elíseos - Ribeirão Preto / SP . CEP: 14080-210Tel: (16) 3610.0624 / 3235.6421Fax: (16) 3610-0624Diretor: José Marcelo Corrêae-mail: [email protected] FrancaDiretora: Michele Cintra Querinoe-mail: [email protected] Porto FerreiraDiretora: Leonice Aparecida Pereira de Araújoe-mail: [email protected] São CarlosDiretor: Rubens Paschoal Netoe-mail: [email protected]

SÃO JOSÉ DO RIO PRETORua João Teixeira, 136Vila Santa Cruz - São José do Rio Preto / SPCEP: 15014-180Tel: (17) 3222.1854 . Tel / Fax: (17) 3222.4355Diretor: Antonio Carlos Valêncio Barbosae-mail: [email protected]

SÃO JOSÉ DOS CAMPOSRua Mario Alves de Almeida, 225Jd. Satélite - São José dos Campos / SPCEP: 12231-690Tel / Fax: (12) 3933.3899Diretor: Sergio Juliano dos Santose-mail: [email protected] TaubatéDiretor: Alcino Francisco de Gouveae-mail:[email protected]

SOROCABARua Francisco Silva, 51Vl. Luci - Sorocaba / SP . CEP: 18043-080Tel: (15) 3217.8864 . Fax: (15) 3217.6668Diretor: Carlos Augusto Nogueirae-mail: [email protected] RegistroDiretor: Samuel Coppie-mail: [email protected] ItuDiretor: Rodrigo Alexandre de Oliveirae-mail: [email protected] JundiaíDiretor: Leonardo Michel Rodrigues Mazzolae-mail: [email protected]

Page 35: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade
Page 36: REVISTA DOrevista.sescon.org.br/edicoes/287.pdf · Arthur Magalhães de Andrade , Aparecida Terezinha Falcão, Carlos José de Lima Castro, ... O Conselho Federal e Contabilidade