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ARACAJU, DOMINGO 21 DE JUNHO DE 2015 ARACAJU, DOMINGO 21 DE JUNHO DE 2015 da Cidade REVISTA da Cidade REVISTA Com a chegada do inverno, as doenças respira- tórias tendem a se agravar e acentuar seus sintomas, entre elas a asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), por isso, os cuidados devem ser re- dobrados para que a qualidade de vida desses pa- cientes se mantenha estável na estação mais fria do ano, mesmo que essa condição não seja tão acentu- ada no Nordeste. Sobre a asma De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumo- logia e Tisiologia (SBPT), a asma atinge mais de 22 mi- lhões de brasileiros e a doença mata cerca de duas mil pessoas por ano, de acordo com o Ministério da Saú- de. Segundo o Datasus, ocorrem no Brasil, em média, 350.000 internações anualmente. A asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total) e é uma causa importante de faltas escolares e no trabalho. No mundo são aproximadamente 300 milhões de asmáticos. A asma é uma doença pulmonar frequente causa- da por uma sensibilidade exagerada e inflamação das vias aéreas e frequentemente associada a condições alérgicas. Os sintomas mais comuns são: falta de ar, tosse, chiado e pressão no peito. Os sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou durante a prática de atividades físicas. Em muitos pacientes, os sintomas desaparecem sozinhos, mas a doença per- manece, uma vez que não tem cura. Embora não exista cura, existem tratamentos que melhoram os sintomas e proporcionam o controle da doença, fazendo com que o paciente possa levar uma vida saudável. Os tratamentos disponíveis são bron- codilatadores e corticoides inalados, dentre outros, além de medidas de controle do ambiente. Sobre a DPOC A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença debilitante, progressiva, que dificulta a respiração, provoca tosse, fadiga e cursa com pio- ra progressiva da função pulmonar associada a uma mortalidade importante. Suas manifestações podem ser bronquite crônica - que envolve tosse prolongada com muco excessivo – ou enfisema - que envolve a destruição dos pulmões ao longo do tempo. A maioria das pessoas com DPOC tem uma combinação de am- bas às condições. No Brasil, a doença aumentou a mortalidade em 340% nos últimos 20 anos. No mundo, afeta atualmen- te 210 milhões de pessoas, sendo a quarta causa prin- cipal de morte e será a terceira em 2020, ou seja, uma morte a cada quatro minutos no mundo. O tabagismo é responsável pela maioria dos ca- sos de DPOC, o que significa que mais de 50% dos fumantes terão a doença aos 70 anos e 12% da popu- lação acima de 40 anos já tem a doença, sendo uma das doenças pulmonares mais comuns, de evolução silenciosa até que sintomas se desenvolvam. Existem outros fatores que contribuem para o desenvolvimento do problema, como exposição a determinados gases ou fumaças no local de trabalho, exposição a grandes quantidades de fumo passivo, poluição e uso frequen- te de fogo de cozinha sem ventilação adequada. A DPOC não tem cura, mas existem medicamentos que aliviam os sintomas e diversas maneiras de evitar que a doença piore como parar de fumar. 06 07 da Cidade REVISTA Mudança climática pode agravar doenças respiratórias Mesmo no Nordeste, os sintomas nas vias aéreas podem aumentar consideravelmente SAÚDE SOCIEDADE CURSO PARA GESTANTES Na última semana, a Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento do município de Maruim, através do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), realizou o primeiro curso para gestantes. A iniciativa é uma estratégia com o objetivo de consolidar as ações do Programa Saúde da Família (PSF). O curso abordou temas do cotidiano como a amamentação, importância das vacinas e o teste do pezinho. Neste primeiro encontro, as ações foram desenvolvidas no PSF do Bairro Boa Hora, em Maruim. Segundo a coordenadora do Nasf, Karine Monteiro, a estratégia procura despertar a atenção das gestantes. “Sabemos da necessidade de instruir as mães durante esta fase especial, por isso, reunimos profissionais de diversas áreas para orientá-las”, afirmou. SAÚDE E UFS FAZEM PARCERIA 1 Um desejo que virou realidade. Na última semana, o secretário de Estado da Saúde, José Sobral, e o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Antônio Ângelo Antoniolli, assinaram o Termo de Cooperação para a Federalização do Hospital Regional Monsenhor Batista de Carvalho Daltro (HRL), em Lagarto, e a parceria para a contribuição no avanço dos processos de trabalho na consolidação do Centro Especializado em Reabilitação Nível IV (CER IV). SAÚDE E UFS FAZEM PARCERIA 2 Segundo o reitor Ângelo Roberto Antoniolli, o diálogo entre a UFS, a SES e a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) para debater sobre o primeiro passo efetivo da Federalização do Hospital Regional de Lagarto, com a cessão de sua estrutura física à UFS, iniciou no ano passado. Após a assinatura do Termo de Cooperação, a previsão é que, dentro de um ano, todo o processo burocrático seja concretizado e a UFS possa assumir as atividades dentro da unidade. FEIRA LITERÁRIA Do tradicional cineminha com pipoca no Cinemark, até os divertidos games eletrônicos do Sweet Play, passando pelas animadas atividades recreativas no Clube das Estrelinhas, opções não faltam para as férias da criançada. Sempre compartilhando boas ideias, o Shopping Jardins também convida você a se entregar a uma boa leitura e conduzir a garotada por incríveis aventuras, repletas de criatividade e ensinamentos. Até o dia 31 de julho, o centro de compras acolhe a 3ª edição da Book Lovers Kids. Na Praça de Eventos 1, próximo ao Clube das Estrelinhas, quatro simpáticos monstrinhos apaixonados por livros apresentam mais de 3 mil títulos infantis e infanto-juvenis. O acervo conta com variadas obras - dos clássicos infantis a publicações de personagens famosos, como Barbie, Hot Whells, além de livros de atividades, mágicas, histórias de susto e muito mais. Diversão garantida!r. COFRE INTELIGENTE O Banco do Estado de Sergipe (Banese) será o primeiro banco a oferecer aos clientes Pessoa Jurídica (PJ) o serviço do Cofre com Depósito Inteligente Online que está sendo apresentado esta semana durante o Ciab Febraban – maior evento de tecnologia para o mercado financeiro da América Latina, que acontece no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O serviço foi criado pela Saque e Pague, rede de autoatendimento multisserviços, e pela Prosegur, empresa líder em segurança privada no Brasil. Trata-se de uma solução de segurança desenvolvida especialmente para o varejo e para empresas que têm que lidar diariamente com dinheiro. Segundo o presidente do Banese, Fernando Mota (foto), com o cofre online o banco oferece um produto que minimiza riscos e traz liquidez imediata para os clientes. Dr. Fernando Lundgren: “As rinites muitas vezes estão associadas à asma brônquica, podendo desencadear uma crise asmática” A asma é uma doença respiratória não contagiosa que pode ser agravada com a mudança de condição climática. Já a Do- ença Pulmonar Obstrutiva Crônica tem o tabagismo como principal responsável pe- la maioria dos casos. Para falar sobre as duas enfermidades, o médico Dr. Fernan- do Lundgren, coordenador do Serviço de Pneumologia do Hospital Otávio de Freitas (Recife – PE) e presidente eleito da Socie- dade Brasileira de Pneumologia e Tisiolo- gia (SBPT), concede entrevista abaixo. REVISTA DA CIDADE – Nesse período de mudança de clima, as pessoas bus- cam mais o consultório médico por cau- sa de problemas respiratórios. Quais se- riam os mais comuns? FERNANDO LUNDGREN - Resfriados com agravo de doenças respiratórias crônicas já existentes. RC – Mesmo para quem mora no Nor- deste, onde a estação inverno é mais amena, pode aumentar a quantidade de pessoas com sintomas nas vias aéreas? O que todos podem fazer para evitar es- se problema? FL - O número de pessoas com agravos respiratórios aumenta. A saúde respira- tória pode ser melhorada evitando aglo- merações, boa alimentação e ausência de hábitos nocivos como tabagismo e excesso de bebida alcoólica. A prática esportiva deve ser estimulada. RC – A asma, por exemplo, é uma do- ença genética e sem cura. Uma pessoa pode desenvolver asma após a fase adulta? FL - A asma tem um componente fami- liar, ela pode se apresentar se a pessoa é exposta a um agente desencadeador, mas é tratável e controlada apesar de não termos cura definitiva. RC – Como um asmático deve se preve- nir de possíveis crises com as mudanças bruscas de temperatura e com ambien- tes impuros? FL - Uso regular de medicamentos pres- critos por médico especialista, exercícios regulares, evitar excessos como tabagis- mo e bebidas alcoólicas. RC – Os remédios para asma são con- tínuos ou são utilizados somente em crise? Qual a média de crises que uma pessoa asmática pode ter durante 6 meses? FL - As medicações são de dois tipos: • Medicamentos de uso diário e crônico: controlam a asma; • Medicamentos para resgate: usados quando os sintomas estão muito graves. As crises têm variáveis níveis de in- tensidade e frequência, variando para cada indivíduo e também de- pendem do tratamento. Quando o tratamento é realizado de maneira cor- reta, as crises ficam ausentes ou de baixa intensidade. RC – Seria bom esclarecer que a asma não é contagiosa? Uma rinite pode ser sinal de uma evolução para quadro as- mático? FL - Asma não é contagiosa, ela não passa de uma pessoa para outra. As ri- nites muitas vezes estão associadas à asma brônquica, podendo desencadear uma crise asmática. Ambas devem ser tratadas regularmente. RC – Sobre a DPOC, a doença é desen- volvida na fase adulta? Acontece de nas- cer com esse problema? FL - A DPOC é uma doença provocada pela inalação de gases ou poeiras tóxi- cas, o cigarro é o principal fator de risco para a DPOC. A pessoa não nasce com DPOC, ela se desenvolve com a exposi- ção ao fator agressor. ENTREVISTA Especialista fala sobre o agravamento de doenças respiratórias Segundo ele, as crises têm variáveis níveis de intensidade e frequência Para uma parcela da população, respirar pode ser um desafio diário. A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta 300 milhões de pessoas no mundo, e, se não for tratada da forma correta, e pode levar à morte. Responsável pelo estreitamento das vias aéreas, a asma dificulta a passagem do ar pelos pulmões e compromete a respiração, causando falta de ar, tosse e chiado no peito. No Brasil, estima-se 20 milhões de pessoas tenham a asma. Além disso, a doença já é considerada a terceira principal causa de hospitaliza- ções pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e oito pa- cientes morrem por dia em função dela. “Os números refletem o comportamento de risco dos pacientes ao não tratarem adequadamente a do- ença, limitando-se a cuidar somente de suas crises por desconhecimento de como funciona a asma. Os da- dos são alarmantes, diante de uma doença que po- de ser controlada, independentemente da gravidade”, explica Dra. Ângela Honda, médica do ambulatório de reabilitação pulmonar da disciplina de pneumologia da Escola Paulista de Medicina-Unifesp. Segundo a médica especialista, além do desconhe- cimento da doença - 50% dos asmáticos não estão tra- tados – os pacientes também não recebem o tratamento adequado de acordo com os diferentes níveis de controle da asma. “Muitas pessoas sofrem da forma moderada e grave da doença, para a qual existe um cuidado específi- co diferentes das formas mais leves”, explica. “Não é nor- mal ter uma rotina de idas ao pronto socorro por causa de crises constantes. Este é um sinal de que a asma não está controlada”, comenta Dra. Ângela Honda. Pacientes com asma grave sofrem com crises, por vezes, seguidas de hospitalizações, chegando a pro- curar 15 vezes mais prontos-socorros, e são hospitali- zados 20 vezes mais que os que sofrem com a doença em sua forma leve, o que interfere diretamente em sua qualidade de vida e aumenta o risco de morte para o paciente. “Nestes casos, é fundamental que os pacien- tes busquem a ajuda de médicos especialistas. Apesar de não ter cura, hoje já é possível levar uma vida nor- mal mesmo nos casos mais graves”. O omalizumabe é o único medicamento biológico para tratamento de asma alérgica grave não contro- lada registrado no país. Ele promove a melhora dos sintomas e diminui as crises decorrentes da doença, permitindo que o paciente melhore sua qualidade vi- da. O medicamento reduz em 60,8%6 o número de crises, o que diminui diretamente no número de vi- sitas ao pronto-socorro (79,6%) e hospitalizações (67%). Além disso, há uma melhora significativa da função pulmonar e dos sintomas diurnos. Teste rápido: sua asma está controlada? Para facilitar o entendimento sobre o controle da sua doença, a Global Iniciative for Asthma (GINA) 2014, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sugere um questionário simples e rápido, que ajuda médicos e pacientes a reconhecer os sintomas indica- tivos de que a asma não está controlada. Faça o teste por meio desse link na internet: www.asmagrave.novar- tis.com.br/teste-rapido-sua-asma-esta-controlada/ O portal Asma Grave (www.asmagrave.novartis. com.br/) acaba de ser lançado pela farmacêutica No- vartis e tem como objetivo fornecer acesso à infor- mação de credibilidade para pacientes e cuidadores. Conteúdos sobre a doença, diagnóstico, formas de controle e tratamento são disponibilizados ali, além de dicas de qualidade de vida para ajudar pacientes a vi- verem bem com a doença. 21 de junho: Dia Nacional de Combate à Asma Não controlar a doença e apenas tratar as crises aumenta o risco da doença RENOVAR AS ENERGIAS A rotina de hospital é puxada. Encontrar situações que possibilitem o relaxamento é de suma importância para renovar as boas energias. Por isto, no último domingo, 14, o Hapvida Saúde reuniu seu corpo clínico e os demais funcionários em Sergipe para uma noite de diversão ao som do forró, com comidas típicas e muita dança. A confraternização junina foi realizada na Associação de Moradores do Bairro Inácio Barbosa. LUIS MENDONÇA

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ARACAJU, DOMINGO 21 DE JUNHO DE 2015

ARACAJU, DOMINGO 21 DE JUNHO DE 2015da CidadeREVISTA da CidadeREVISTA

Com a chegada do inverno, as doenças respira-tórias tendem a se agravar e acentuar seus sintomas, entre elas a asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), por isso, os cuidados devem ser re-dobrados para que a qualidade de vida desses pa-cientes se mantenha estável na estação mais fria do ano, mesmo que essa condição não seja tão acentu-ada no Nordeste.

Sobre a asma

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumo-logia e Tisiologia (SBPT), a asma atinge mais de 22 mi-lhões de brasileiros e a doença mata cerca de duas mil pessoas por ano, de acordo com o Ministério da Saú-de. Segundo o Datasus, ocorrem no Brasil, em média, 350.000 internações anualmente. A asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total) e é uma causa importante de faltas escolares e no trabalho. No mundo são aproximadamente 300 milhões de asmáticos.

A asma é uma doença pulmonar frequente causa-da por uma sensibilidade exagerada e inflamação das vias aéreas e frequentemente associada a condições alérgicas. Os sintomas mais comuns são: falta de ar, tosse, chiado e pressão no peito. Os sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou durante a prática de atividades físicas. Em muitos pacientes, os sintomas desaparecem sozinhos, mas a doença per-manece, uma vez que não tem cura.

Embora não exista cura, existem tratamentos que melhoram os sintomas e proporcionam o controle da doença, fazendo com que o paciente possa levar uma vida saudável. Os tratamentos disponíveis são bron-codilatadores e corticoides inalados, dentre outros, além de medidas de controle do ambiente.

Sobre a DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença debilitante, progressiva, que dificulta a respiração, provoca tosse, fadiga e cursa com pio-ra progressiva da função pulmonar associada a uma mortalidade importante. Suas manifestações podem ser bronquite crônica - que envolve tosse prolongada com muco excessivo – ou enfisema - que envolve a destruição dos pulmões ao longo do tempo. A maioria das pessoas com DPOC tem uma combinação de am-bas às condições.

No Brasil, a doença aumentou a mortalidade em 340% nos últimos 20 anos. No mundo, afeta atualmen-te 210 milhões de pessoas, sendo a quarta causa prin-cipal de morte e será a terceira em 2020, ou seja, uma morte a cada quatro minutos no mundo.

O tabagismo é responsável pela maioria dos ca-sos de DPOC, o que significa que mais de 50% dos fumantes terão a doença aos 70 anos e 12% da popu-lação acima de 40 anos já tem a doença, sendo uma das doenças pulmonares mais comuns, de evolução silenciosa até que sintomas se desenvolvam. Existem outros fatores que contribuem para o desenvolvimento do problema, como exposição a determinados gases ou fumaças no local de trabalho, exposição a grandes quantidades de fumo passivo, poluição e uso frequen-te de fogo de cozinha sem ventilação adequada. A DPOC não tem cura, mas existem medicamentos que aliviam os sintomas e diversas maneiras de evitar que a doença piore como parar de fumar.

06 07da CidadeREVISTA

Mudança climática pode agravar doenças respiratóriasMesmo no Nordeste, os sintomas nas vias aéreas podem aumentar consideravelmente

SAÚDE SOCIEDADE

CURSO PARA GESTANTES Na última semana, a Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento do município de Maruim, através do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), realizou o primeiro curso para gestantes. A iniciativa é uma estratégia com o objetivo de consolidar as ações do Programa Saúde da Família (PSF). O curso

abordou temas do cotidiano como a amamentação, importância das vacinas e o teste do pezinho. Neste

primeiro encontro, as ações foram desenvolvidas no PSF do Bairro Boa Hora, em Maruim. Segundo a coordenadora do Nasf, Karine Monteiro, a estratégia

procura despertar a atenção das gestantes. “Sabemos da necessidade de instruir as mães durante esta fase especial, por isso, reunimos profissionais de diversas

áreas para orientá-las”, afirmou.

SAÚDE E UFS FAZEM PARCERIA 1Um desejo que virou realidade. Na última semana, o

secretário de Estado da Saúde, José Sobral, e o reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Antônio

Ângelo Antoniolli, assinaram o Termo de Cooperação para a Federalização do Hospital Regional Monsenhor

Batista de Carvalho Daltro (HRL), em Lagarto, e a parceria para a contribuição no avanço dos processos de trabalho na consolidação do Centro Especializado

em Reabilitação Nível IV (CER IV).

SAÚDE E UFS FAZEM PARCERIA 2 Segundo o reitor Ângelo Roberto Antoniolli, o

diálogo entre a UFS, a SES e a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) para debater sobre o primeiro

passo efetivo da Federalização do Hospital Regional de Lagarto, com a cessão de sua estrutura física à UFS, iniciou no ano passado. Após a assinatura do Termo de Cooperação, a previsão é que, dentro

de um ano, todo o processo burocrático seja concretizado e a UFS possa assumir as atividades

dentro da unidade.

FEIRA LITERÁRIADo tradicional cineminha com pipoca no Cinemark, até os divertidos games eletrônicos

do Sweet Play, passando pelas animadas atividades recreativas

no Clube das Estrelinhas, opções não faltam para as

férias da criançada. Sempre compartilhando boas ideias, o Shopping Jardins também convida você a se entregar

a uma boa leitura e conduzir a garotada por incríveis aventuras, repletas de

criatividade e ensinamentos. Até o dia 31 de julho, o centro de compras acolhe a 3ª edição da Book Lovers Kids. Na Praça de Eventos 1, próximo ao

Clube das Estrelinhas, quatro simpáticos monstrinhos apaixonados por livros apresentam mais de 3 mil

títulos infantis e infanto-juvenis. O acervo conta com variadas obras - dos clássicos infantis a publicações de personagens famosos, como Barbie, Hot Whells, além de livros de atividades, mágicas, histórias de

susto e muito mais. Diversão garantida!r.

COFRE INTELIGENTE O Banco do Estado de Sergipe (Banese) será o

primeiro banco a oferecer aos clientes Pessoa

Jurídica (PJ) o serviço do Cofre com Depósito Inteligente Online que

está sendo apresentado esta semana durante o Ciab Febraban – maior

evento de tecnologia para o mercado financeiro

da América Latina, que acontece no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O serviço foi criado pela Saque e Pague, rede de autoatendimento multisserviços, e pela Prosegur, empresa líder

em segurança privada no Brasil. Trata-se de uma solução de segurança desenvolvida especialmente para o varejo e para empresas que têm que lidar

diariamente com dinheiro. Segundo o presidente do Banese, Fernando Mota (foto), com o cofre online o banco oferece um produto que minimiza riscos e

traz liquidez imediata para os clientes.

Dr. Fernando Lundgren: “As rinites muitas vezes estão associadas à asma brônquica, podendo desencadear uma crise asmática”

A asma é uma doença respiratória não contagiosa que pode ser agravada com a mudança de condição climática. Já a Do-ença Pulmonar Obstrutiva Crônica tem o tabagismo como principal responsável pe-la maioria dos casos. Para falar sobre as duas enfermidades, o médico Dr. Fernan-do Lundgren, coordenador do Serviço de Pneumologia do Hospital Otávio de Freitas (Recife – PE) e presidente eleito da Socie-dade Brasileira de Pneumologia e Tisiolo-gia (SBPT), concede entrevista abaixo.

REVISTA DA CIDADE – Nesse período de mudança de clima, as pessoas bus-cam mais o consultório médico por cau-sa de problemas respiratórios. Quais se-riam os mais comuns?FERNANDO LUNDGREN - Resfriados com agravo de doenças respiratórias crônicas já existentes.

RC – Mesmo para quem mora no Nor-deste, onde a estação inverno é mais amena, pode aumentar a quantidade de pessoas com sintomas nas vias aéreas? O que todos podem fazer para evitar es-se problema?

FL - O número de pessoas com agravos respiratórios aumenta. A saúde respira-tória pode ser melhorada evitando aglo-merações, boa alimentação e ausência de hábitos nocivos como tabagismo e excesso de bebida alcoólica. A prática esportiva deve ser estimulada.

RC – A asma, por exemplo, é uma do-ença genética e sem cura. Uma pessoa pode desenvolver asma após a fase adulta?FL - A asma tem um componente fami-liar, ela pode se apresentar se a pessoa é exposta a um agente desencadeador, mas é tratável e controlada apesar de não termos cura definitiva.RC – Como um asmático deve se preve-nir de possíveis crises com as mudanças bruscas de temperatura e com ambien-tes impuros?FL - Uso regular de medicamentos pres-critos por médico especialista, exercícios regulares, evitar excessos como tabagis-mo e bebidas alcoólicas.

RC – Os remédios para asma são con-tínuos ou são utilizados somente em crise? Qual a média de crises que uma pessoa asmática pode ter durante 6 meses?FL - As medicações são de dois tipos:• Medicamentos de uso diário e crônico: controlam a asma;• Medicamentos para resgate: usados

quando os sintomas estão muito graves.As crises têm variáveis níveis de in-tensidade e frequência, variando para cada indivíduo e também de-pendem do tratamento. Quando o tratamento é realizado de maneira cor-reta, as crises ficam ausentes ou de baixa intensidade.RC – Seria bom esclarecer que a asma não é contagiosa? Uma rinite pode ser sinal de uma evolução para quadro as-mático?FL - Asma não é contagiosa, ela não passa de uma pessoa para outra. As ri-nites muitas vezes estão associadas à asma brônquica, podendo desencadear uma crise asmática. Ambas devem ser tratadas regularmente.

RC – Sobre a DPOC, a doença é desen-volvida na fase adulta? Acontece de nas-cer com esse problema?FL - A DPOC é uma doença provocada pela inalação de gases ou poeiras tóxi-cas, o cigarro é o principal fator de risco para a DPOC. A pessoa não nasce com DPOC, ela se desenvolve com a exposi-ção ao fator agressor.

ENTREVISTA

Especialista fala sobre o agravamento de doenças respiratóriasSegundo ele, as crises têm variáveis níveis de intensidade e frequência

Para uma parcela da população, respirar pode ser um desafio diário. A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta 300 milhões de pessoas no mundo, e, se não for tratada da forma correta, e pode levar à morte.

Responsável pelo estreitamento das vias aéreas, a asma dificulta a passagem do ar pelos pulmões e compromete a respiração, causando falta de ar, tosse e chiado no peito. No Brasil, estima-se 20 milhões de pessoas tenham a asma. Além disso, a doença já é considerada a terceira principal causa de hospitaliza-ções pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e oito pa-cientes morrem por dia em função dela.

“Os números refletem o comportamento de risco dos pacientes ao não tratarem adequadamente a do-ença, limitando-se a cuidar somente de suas crises por desconhecimento de como funciona a asma. Os da-dos são alarmantes, diante de uma doença que po-de ser controlada, independentemente da gravidade”, explica Dra. Ângela Honda, médica do ambulatório de reabilitação pulmonar da disciplina de pneumologia da Escola Paulista de Medicina-Unifesp.

Segundo a médica especialista, além do desconhe-cimento da doença - 50% dos asmáticos não estão tra-

tados – os pacientes também não recebem o tratamento adequado de acordo com os diferentes níveis de controle da asma. “Muitas pessoas sofrem da forma moderada e grave da doença, para a qual existe um cuidado específi-co diferentes das formas mais leves”, explica. “Não é nor-mal ter uma rotina de idas ao pronto socorro por causa de crises constantes. Este é um sinal de que a asma não está controlada”, comenta Dra. Ângela Honda.

Pacientes com asma grave sofrem com crises, por vezes, seguidas de hospitalizações, chegando a pro-curar 15 vezes mais prontos-socorros, e são hospitali-zados 20 vezes mais que os que sofrem com a doença em sua forma leve, o que interfere diretamente em sua qualidade de vida e aumenta o risco de morte para o paciente. “Nestes casos, é fundamental que os pacien-tes busquem a ajuda de médicos especialistas. Apesar de não ter cura, hoje já é possível levar uma vida nor-mal mesmo nos casos mais graves”.

O omalizumabe é o único medicamento biológico para tratamento de asma alérgica grave não contro-lada registrado no país. Ele promove a melhora dos sintomas e diminui as crises decorrentes da doença, permitindo que o paciente melhore sua qualidade vi-

da. O medicamento reduz em 60,8%6 o número de crises, o que diminui diretamente no número de vi-sitas ao pronto-socorro (79,6%) e hospitalizações (67%). Além disso, há uma melhora significativa da função pulmonar e dos sintomas diurnos.

Teste rápido: sua asma está controlada?Para facilitar o entendimento sobre o controle da sua

doença, a Global Iniciative for Asthma (GINA) 2014, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), sugere um questionário simples e rápido, que ajuda médicos e pacientes a reconhecer os sintomas indica-tivos de que a asma não está controlada. Faça o teste por meio desse link na internet: www.asmagrave.novar-tis.com.br/teste-rapido-sua-asma-esta-controlada/

O portal Asma Grave (www.asmagrave.novartis.com.br/) acaba de ser lançado pela farmacêutica No-vartis e tem como objetivo fornecer acesso à infor-mação de credibilidade para pacientes e cuidadores. Conteúdos sobre a doença, diagnóstico, formas de controle e tratamento são disponibilizados ali, além de dicas de qualidade de vida para ajudar pacientes a vi-verem bem com a doença.

21 de junho: Dia Nacional de Combate à AsmaNão controlar a doença e apenas tratar as crises aumenta o risco da doença RENOVAR AS

ENERGIASA rotina de hospital é puxada. Encontrar

situações que possibilitem o

relaxamento é de suma importância

para renovar as boas energias. Por isto, no último domingo, 14, o Hapvida Saúde reuniu seu corpo clínico e os demais funcionários

em Sergipe para uma noite de diversão ao som do forró,

com comidas típicas e muita dança. A confraternização

junina foi realizada na Associação de

Moradores do Bairro Inácio Barbosa.

LUIS

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DO

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