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revista A FORÇA DO BATOM O avanço das mulheres na administração revista A FORÇA DO BATOM Edicao 01 | Ano 01 | Junho 2011

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Revista sobre as mulheres na administração

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Page 1: Revista A Força do Batom

revista A FORÇA DO BATOM

O avanço das mulheres na administração

revista A FORÇA DO BATOMEdicao 01 | Ano 01 | Junho 2011

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revista A FORÇA DO BATOM

indiceHistória de Mary Parker Follett p. 01

História de Lillian Gilbreth p. 02

História de Joan Woodward p. 03

A administradora da Atualidade: A Presidenta Dilma Rousseff p. 04

Luiza Helena Trajano é presidente do Magazine Luiza p. 07

A Mulher vencendo os Preconceitos e Obstáculos no mercado de Trabalho p. 11

O papel da mulher na sociedade ao longo da história p. 12

A Mulher no Mercado de Trabalho p. 13

Profissões em que mulheres se destacam p. 14

Mulheres que se destacam como Administradoras p. 15

Mulheres cada vez mais se destacando no mercado de trabalho p. 16

Como dividir-se em Dona de casa, mãe, mulher e a profissão? p. 17

bibliografia p. 19

editorialA FORÇA DO BATON

GISELE PEREIRA DA SILVA - RA 1110506

JOICE MACEDO CONSTANTINO - RA 1115513

JUCINAIDE BATISTA SANTOS - RA 1115659

JULIANA EVANGELISTA DOS SANTOS - RA 1110193

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revista A FORÇA DO BATOM

Mary Parker Follett (1868-1933) nasceu em Boston e formou--se no famoso Colégio Radcliffe de Harvard, em Filosofia, História e Ciência Política. Salvo os últimos cinco anos de sua vida, que passou lecionando na Inglaterra, Miss Fol-lett passou a vida em Boston como educadora e organizadora de ser-viços comunitários. Lá estabele-ceu cursos noturnos e centros ju-venis de recreação. Foi através das agências criadas para empregar os moços, que Miss Follett começou a se interessar pelos problemas de administração industrial. Seus ensaios principais foram reunidos num livro e publicados após sua morte, sob o título Dynamic Admi-nistration, editado por H.C.Metcalf e Urwick (Londres, 1941 e Nova York, Harper, 1942.

Os primeiros livros que Mary Follett escreveu foram The New State (1920) e Creative Experien-ce(1924) que ainda refletem as preocupações da estudante de Filosofia e de Ciência Política. Muitos anos antes de seu primei-ro trabalho, a escritora já estava envolvida em problemas sociais.

Já em 1900 os efeitos sociais da industrialização se faziam sentir em sua cidade natal, Boston. Miss Follett iniciou aí, nessa época, um movimento que depois tomou âm-bito nacional, o do “Comitê para Uso Extensivo dos Prédios Esco-lares”. Esse movimento conseguiu a liberação noturna desse prédios para abrigar centros educacionais e recreacionais para crianças e jo-vens pobres. A segunda etapa de seu trabalho foi a criação de agên-cias de emprego para colocar na indústria essa juventude pobre.

Miss Follett nunca foi uma “mulher de negócios”, mas o seu valioso contato com as indústrias através desses centros lhe permi-tiu conhecer e analisar os proble-mas industriais com sua profun-didade superior à da maioria dos empresários de sua época.

Em 1924 Mary Follett apresen-tou o seu primeiro paper sobre a organização industrial, numa con-ferência organizada pelo Bureau de Administração de Pessoal de Boston.

Em 1926 foi primeira vez a Lon-dres e não conseguiu nenhum en-tusiasmo com suas conferências em Oxford.

Miss Follett continuou a tradi-ção da Escola Clássica apregoando a existência de princípios gerais aplicáveis tanto à indústria como a qualquer outra organização, po-rém destacou-se de seus colegas da Escola Clássica através de uma abordagem psicológica que, de certo modo, antecipa a Escola de Relações Humanas.

Miss Follett estava convencida que não tinha havido até então su-ficiente esforço para introduzir a

Psicologia na administração, como instrumento para explicar o com-portamento humano e para obter melhor performance.

O livro póstumo de Miss Follett é uma coleção de ensaios variados e curtos onde a unidade geral não era o que importava. Esses ensaios tiveram origem em palestras que ela proferiu aos Estados Unidos e na Inglaterra onde viveu os úl-timos anos. Um dos mais belos ensaios de Dynamic Administra-tion é a Arte de Dar Ordens onde a autora deixou critérios muito úteis a todo o chefe e também aos que estudam as comunicações interpessoais na empresa. Alguns desses critérios passaram hoje ao domínio público através da inu-merável literatura sobre chefia e supervisão.

As idéias de Miss Follett, espe-cialmente a “Lei da Situação” e o conceito de Autoridade e Função, assim como seu tratamento psico-lógico da Administração foram tão originais que levaram muito tem-po para se popularizarem entre os administradores.

A autora veio falecer em 1933, seu livro foi publicado em 1941 na Inglaterra e em 1942 nos Estados Unidos. A guerra se estendeu o esquecimento sobre ela. Somente alguns anos após a Segunda Guer-ra Mundial a abordagem psicoló-gica à Administração começou a tomar corpo. Miss Follett junta-mente com a americana Lillian Gil-breath e a inglesa Joss Woodward forma o trio feminino mais famoso no campo da administração.-

História de Mary Parker Follett

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Lillian Moller Gilbreth nasceu em Oakland-Califórnia (1878-1972) é considerada a mãe da gestão moderna.Junto com seu marido Frank , ela foi pioneira em técnicas de gestão industrial ainda em uso. Ela trabalhou até aos 90 anos, mãe de 12 filhos, destacou--se pela sua vontade de vencer num mundo hostil para as mulhe-res. Foi investigadora, professora, consultora para a indústria e para o governo. Gilbreth estudou litera-tura inglesa, mas a sua grande pai-xão foi a psicologia, área na qual obteve o doutoramento em 1915.

Na sua dissertação de douto-ramento-Psichology of Manage-ment, Lillian defendeu a impor-tância das relações humanas e das diferenças individuais, psico-lógicas e fisiológicas, entre traba-lhadores. O que torna as idéias de Gilbreth tão especias é o fato de ter sido a primeira a integrar a psi-cologia na gestão industrial.

Lilian dedicou grande parte de sua vida a estudar a “melhor for-ma “ de desempenhar uma tare-

História de Lillian Gilbreth

fa, para aumentar a eficiência e a produtividade na indústria.Os Gilbreth filmavam, planejavam e controlavam as atividades domés-ticas e o orçamento familiar, para posterior análise das estratégicas escolhidas, tentando otimizar os processos.

Lillian Gilbret, reconheceu que os trabalhadores são motivados por incentivos indiretos( entre os quais ela incluiu dinheiro) e os incentivos diretos, como a satis-fação no trabalho. Seu trabalho com Frank ajudou a criar a pa-dronização do trabalho, incentivo salarial-planos, e simplificação do trabalho.

Continuou seu trabalho sozinha com a morte de seu marido, em 1924. Em 1926, ela se tornou a pri-meira mulher membro da Socieda-de Americana de Engenheiros Me-cânicos.Trabalhou na GE e outras empresas para melhorar o design de cozinhas e eletrodomésticos.

As idéias de Gilbreth também foram aplicadas noutros contex-tos, fora da indústria, por exemplo,

desenvolveu técnicas cirúrgicas mais eficazes e métodos de reabi-litação de pessoas com handicaps físicos. Durante a Grande Depres-são ajudou o presidente Hoover a encontrar soluções de emprego e durante a II Guerra Mundial foi consultora do governo , ajudando a pensar as bases militares e as in-dústrias de armamento.

Mas Gilbreth continuou sem-pre a seu estudo da melhoria das condições de trabalho das donas de casa americanas, tentando en-contrar formas de poupar tempo e energia nas tarefas domésticas. Algumas de suas criações são o balde do lixo com tampa de pedal e as prateleiras dentro das portas do frigorífico.

Lillian morreu aos 92 anos de idade, com destinatário de mais de um aduzia de títulos honorífi-cos. Sua capacidade de combinar uma carreira e a família a levou a ser chamado, pela Monthly Cali-fórnia em 1944, “um gênio na arte de viver”.-

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Joan Woodwad, socióloga bri-tânica, nasceu em 1916 e faleceu em 1971. Sua área de trabalho foi a sociologia industrial e seu principal trabalho foi decorren-te de pesquisa que realizou com empresas do South-East Essex durante os anos 50. Sua principal obra foi Industrial Organization: Theory and Practice.

Woodward argumentou que as diferenças na organização do trabalho e no comportamento no trabalho ( o número de ní-veis de gestão, área de respon-sabilidades dos supervisores, a divisão de funções entre os es-pecialistas, a clareza com que os papéis e funções são definidas, a quantidade de comunicação escrita, e similares) pode ser atribuída à situação imediata

História de Joan

Woodward

ao trabalho em si. Ela produziu uma tipologia amplamente dis-cutida de sistemas de produção em pequenos lotes, através de grandes lotes e produção em massa, a forma mais complexa do processo de produção. O trabalho de Woodward foi fun-damental no estabelecimento de novos padrões de pesquisa empírica na sociologia das or-ganizações, e em demonstrar as possibilidades de compara-ção sistemática contra o até en-tão (predominante) estudo de caso isolado.

A hipótese da teoria de Woodward é que as empresas que mais se aproximam da es-trutura adequada para suas tecnologias, deveriam ser as de maior sucesso.-

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A administradora da Atualidade:

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Em nossa revista, sobre o avanço da mulher na adminis-tração, não podemos esquecer independente de partido políti-co, de citar nos dias atuais a nos-sa Presidenta Dilma Rousseff.

Esta vem enfrentando, des-de sua campanha política, di-versos ataques de opiniões, citando até mesmo que Dilma seria uma criação do nosso ex-presidente Lula, porém não devemos esquecer de suas ad-ministrações anteriores como ministra.

Dilma acredita no Brasil próspero para o futuro, e pre-tende fazer investimentos para tais acontecimentos, diante dis-so o Brasil será um dos maiores protagonistas mundiais . Dilma está ciente de suas responsabi-lidades e faz parte do grupo dos que fazem e sabem o que fazer.

Não podemos deixar de citar, quatro passagens per-tinentes do momento,em de-terminada ocasião:

1. o claro empenho pelo desenvolvimento, com a certeza de consolidar o peso e a importância do País no cenário político e econômico mundial, o que passa está claro, pela confirmação da política exterior independente inaugurada por Lula.

2. a opção,da mesma for-ma infática, a opçãopelo social, com a promessa de erradicação definitiva da miséria.

3. o empenho total con-tra a corrupção.

4. a referência, e não somente para bons enten-dedores, às prepotências e as agressões aos direitos humanos cometidas pela ditadura, da qual ela pró-pria foi vítima. Firme na fala, composta e elegante no comportamento. Quem sabe, em vez dos marque-teiros, estejam agora ao seu lado companheiros mais chegados e menos pretensiosos.

Com toda certeza podemos dizer, que Dilma está preparada para tal cargo, provavelmente enfrentará alguns muitos obs-táculos, mas nada que não pos-sa controlar. Deverão ser feitas algumas mudanças de acordo com seu planejamento futu-ro nos ministérios atuais, com toda cautela para não causar grandes transtornos.

Um grande problema tem sido a ex-tradição negada pelo nosso ex-presidente Lula, de Ce-sare Battisti, o qual foi resolvida na última hora de seu mandato, para evitar problemas à nossa

nova presidenta. Contudo, este é um assunto não resolvido por completo, devido a resistência negativa da Itália.

A Festa da Posse

Em sua festa de posse, Dilma atraiu à Esplanada dos ministé-rios, em Brasília, em pleno 1º de janeiro, cerca de 30 mil pes-soas, mais que Fernando Collor em 1990 ( 20 mil), bem mais que Fernando Henrique Car-doso em 1995 (4 mil) e até do que Lula em seu segundo man-dato (10 mil). Só não superou a apoteótica posse de seu ante-cessor em 2003, que reuniu 70 mil pessoas à espera de ver um operário assumir o poder.

Dilma iniciou o discurso no Congresso destacando a impor-tância de uma representante do sexo feminino ter chegado ao cargo máximo do País.

Dilma: “ Pela decisão soberana do povo, hoje será a primeira vez que a faixa presidencial cingirá o ombro de uma ,mulher.”

Chorou ao enterrar os dessa-bores da campanha, dizendo-se doravante “ presidenta de todos os brasileiros. ”Emocionou-se mais uma vez no momento em que destacou os companhei-ros mortos e desaparecidos na

A Presidenta Dilma Rousseff

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luta armada contra a ditadura. Dilma, que tivera seu passado vilipendiado durante a campa-nha, chamada de “terrorista” e “assassina”, não deixou de ho-menagear em sua posse aque-les que não temeram pegar em armas contra os ditadores.

Dilma - “ Dediquei toda a minha vida à causa do Brasil. Entreguei minha juventude ao sonho de um país justo e democrático. Suportei as adversidades mais extremas infligidas a todos que ousamos enfrentar o arbítrio. Não tenho qualquer arrependimento, tampouco ressentimento ou rancor. Muitos da minha geração, que tombaram pelo caminho, não podem compartilhar a alegria deste momento. Divido com eles esta conquistae rendo-lhes minha homenagem”, afirmou a presidenta, que voltou a embargar a voz ao falar da família.

Dilma – “Mulher não é só coragem. É carinho também. Carinho que dedico à minha filha e ao meu neto. Carinho com que abraço a minha mãe, que me acompanha e me abençoa.”Novamente iria às lágrimas durante o discurso no Parlatório, dirigido aos populares que lotavam a Praça dos Três Poderes. Teve de interromper a fala ao lembrar do papel do vice José Alencar, internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Dilma – “ Que exemplo de coragem e de amor à vida nos dá este homem. E que parceria fizeram Lula e Zé Alencar, pelo Brasil e pelo nosso povo.”

A Nova Rotina do Poder

Em cinco dias, Dilma teve de lidar com a insaciável fome do PMDB, em disputa por espaço com o PT, e o conhecido jogo dos mercados financeiros, dis-posto a testar a credibilidade da equipe econômica logo nas primeiras horas.

Dilma fez questão de acom-panhar as negocições com os peemedebistas, mas mante-ve certo distanciamento. Para conter os ímpetos, decidiu-se que a maior parte dos cargos de segundo escalão só será negociada após a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro.

A economia foi um assun-to recorrente na primeira se-mana. A inflação medida pelo IPCA, em 2010, estimada em 5,9%, ficará dentro dos limites da meta do Banco Central, mas acima do número projetado pelo governo.-

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Ela conseguiu transformar al-gumas lojas do interior de São Paulo em uma rede varejista de mais de 450 lojas por sete estados (sem contar os pontos da rede de lojas Maia, recém-adquirida pelo grupo), foi pioneira no comércio eletrônico e planeja faturar R$ 15 bilhões em 2015. Luiza Hele-na Trajano, casada e mãe de três filhos, natural de Franca, interior paulista, começou a trabalhar nas lojas dos tios durante as férias, aos 12 anos, e hoje é presidente do Magazine Luiza, que briga com gigantes como Ponto Frio e Casas Bahia pelos sonhos de consumo das classes em ascensão. Ela se diz otimista quanto ao futuro do Brasil e defende que “todos têm sonhos e direito ao conforto”.

Ano passado, quando o Ma-gazine fincou sua bandeira no mercado nordestino ao comprar

Luiza Helena Trajanoé presidente do Magazine Luiza

as 150 lojas da rede Maia, da Paraíba, por estimados R$ 300 milhões. Agora, quase um ano depois e com o caixa reforçado, Luiza já determinou que pelo me-nos 30% do montante captado com a oferta de ações seja aplica-do na expansão dos negócios.

Pouco mais de um mês abertu-ra de capital na Bolsa de Valores de São Paulo, o Magazine Luiza começa a desembolsar parte dos R$ 926 milhões arrecadados com os investidores. A terceira maior rede de eletroeletrônicos do País anunciou a compra de 121 lojas do Baú da Felicidade, que perten-cia ao empresário Silvio Santos, por R$ 83 milhões. A meta é usar o novo fôlego financeiro para ex-pandir a rede e chegar aos R$ 15 bilhões em quatro anos.

Os pontos de venda estão lo-calizados nos estados do Paraná

(80), São Paulo (40) e Minas Ge-rais (uma). A marca tem duas uni-dades na região, nos centros de Santo André e São Bernardo. Com a aquisição - que inclui os escri-tórios, centros de distribuição e sistemas de informática -, a rede presidida pela empresária Luiza Helena Trajano em dois mercados bastante competitivos, com des-taque para a região metropolita-na paulista.

Quando ninguém sonhava com o varejo virtual, a empresá-ria inventou o que pode ser con-siderado o precursor do comércio eletrônico atual. Eram espaços minúsculos com dois ou três ven-dedores, um aparelho de tevê e outro de videocassete. Nesses lo-cais, o consumidor podia ver um ‘filme’ do produto que desejava comprar. Depois, a inovação evo-luiu e os vendedores do Magazine

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Luiza passaram a exibir os pro-dutos no monitor de computa-dores rodando em disquetes, bem entendido.

Outra inovação de Luiza foram os saldões promovidos logo após as festas de fim de ano. Desde o início dos anos 2000, imagens de consumidores invadindo as lojas da rede em busca de pro-dutos com até 70% de desconto tornaram-se tão comuns quanto as decorações natalinas. Só na megaliquidação do ano passado, o Magazine Luiza vendeu R$ 75 milhões em apenas oito horas de promoção na rede, para milhares de clientes que passaram vários dias em filas à espera da abertura das lojas.

Mas a inovação não está ape-nas em ações midiáticas. Por sugestão da empresária, o de-partamento onde são vendidos secadores e as chamadas ‘chapi-nhas’ para alisar cabelos não só faz as demonstrações de praxe como promove uma espécie de ‘transformação’ nas clientes, com direito a maquiagem. A consumi-dora que passa por essa experiên-cia dificilmente deixa de comprar o produto, ensina a empresária aos funcionários.

Luiza também se orgulha de ter sido pioneira em outra seara: a qualificação da mão de obra, que é tratada como investimento, e não custo. A estratégia de Lui-za nessa área é clara: conquistar a equipe ‘pela cabeça, pelo cora-ção e pelo bolso’. Traduzindo: ela investe em treinamento e pratica a política de portas abertas para que todos se sintam parte da em-presa. Por fim, porém não menos importante, ela faz questão de remunerar bem e premiar seus funcionários.

O exército de dona Luiza hoje soma 21 mil fiéis soldados. Tão

fiéis e comprometidos que, logo após entoarem o Hino Nacional do Brasil, os empregados do Ma-gazine Luiza que foram à Bovespa acompanhar a abertura de capital cantaram o hino da empresa ‘cujo refrão dá uma ideia de que Luiza parece ter conseguido o compro-metimento de que fala: ‘ML quer dizer Minha Luta e também o Meu Lar...’, diz a canção. Esse hino é entoado religiosamente todas as segundas-feiras, às 7h45 em ponto, em todos os endereços da Luiza, das lojas de bairro aos es-critórios e ao QG em Franca (SP).

“É uma guerreira?”, garante o concorrente Abilio Diniz. “É com-petente”, decreta Raphael Klein, da Casas Bahia. É ousada, com-pleta o octagenário fundador da Lojas Colombo, Adelino Colombo. Mas a troca de gentilezas só dura até as 8 horas da manhã de cada dia, quando as 604 lojas do Ma-gazine Luiza e as dos rivais abrem suas portas

A Presidente do Magazine Lui-za fala do seu método de admi-nistração.

1. COMO COMEÇOU A SUA HISTÓRIA NO MAGAZINE LUIZA? O Magazine Luiza foi fundado por meus tios, Lui-za Trajano Donato e Pelegri-no José Donato, há 53 anos. Começou com uma pequena loja em Franca (SP). Eu come-cei aos 12 anos, trabalhando nas férias escolares, pois gos-tava de dar presentes para meus amigos e minha mãe me orientou a trabalhar para conseguir dinheiro. Mais tar-de, fazia faculdade à noite e trabalhava durante o dia. Em todo esse tempo de casa passei por todos os cargos na empresa até que, em 1991, assumi a superintendên-cia. Meu principal trabalho, desde então, foi conduzir a equipe a pensar diferente

e quebrar paradigmas. Esta postura nos fez responsá-veis por inovações no varejo, como as lojas virtuais, liqui-dação fantástica e no modo como gerir a equipe. Por isso, estamos há 13 anos entre as dez melhores empresas para se trabalhar do Brasil.

2. VOCÊ DIZ QUE UM DOS SEUS CONCEITOS É O “DE SEM-PRE SE COLOCAR NO LUGAR DAS PESSOAS”. COMO ISTO FUNCIONA? No crachá de nossa empresa está escrito: “Faça para os outros o que gostaria que fizessem para você.” Desde o mais simples colaborador até um diretor têm a obrigação de refletir sobre o que estamos fazendo em nossas relações dentro da empresa e com nossos clientes. Eu me considero uma vendedora. Adoro ven-der e estar em contato com a ponta. Todos sabem que tem uma linha direta comigo, podem entrar em contato a hora que quiserem. Também procuro passar pelas lojas para trocar experiências com eles.

3. QUAL É A EXPLICAÇÃO PARA UMA EXPANSÃO TÃO GRAN-DE DA REDE? A concorrência também é muito forte? Toda concorrência é positiva. Es-tamos colhendo os frutos de um planejamento realizado com consistência. No primei-ro semestre crescemos cerca de 35% e vamos continuar nesse ritmo.

4. QUAL A GRANDE DIFERENÇA DO MAGAZINE LUIZA PARA AS OUTRAS EMPRESAS DE VAREJO NACIONAIS? São as pessoas. A força e a vitali-dade estão nas pessoas, nos José, Má rios, Juiz, Marias... são eles que mandam na em-

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presa. Nossas diretrizes são: fazer acontecer, simplicidade, harmonia e ordem. Conhe-cemos nossos funcionários pelos nomes e seus históri-cos familiares. Eu sou super idealista e sempre acreditei que uma das nossas missões era ajudar as pessoas a serem mais felizes. Estamos num momento propício para a hu-manização dos presidentes das empresas. Se não for por ideal, vai ser por necessidade. Hoje é preciso ter criativida-de, fé, trabalhar com os seres humanos e investir cada vez mais em pessoas. Os líderes fazem toda a diferença.

5. QUE IMPORTÂNCIA TEM O VENDEDOR NO MAGAZINE LUIZA? Total. Todos nós, den-tro da empresa, somos e nos dizemos vendedores. Nós temos muito orgulho de ser-mos vendedores. Eu costumo dizer que as pessoas vivem vendendo, não importando se são vendedores, médicos, dentistas. Mais: quem apren-de a vender nunca mais tem problemas na vida, porque se ficar desempregado, sem-pre vai ter alguma coisinha para vender.

6. E QUE FATORES SÃO ESSEN-CIAIS HOJE PARA UMA EM-PRESA VAREJISTA SER VEN-CEDORA? As empresas de hoje precisam ter velocidade, qualidade e rentabilidade. Equilibrar esses três itens não é nada fácil, porque você pre-cisa fazer rápido e bem feito e ainda por cima ter lucro. Quando não há inflação, so-bra só o atendimento para o cliente escolher dentre uma empresa ou outra. E nisso nós estamos preparados mesmo.

7. FOI DIFÍCIL ALCANÇAR O TOPO, MAS E AGORA, QUAL

A SUA ESTRATÉGIA PARA SE MANTER LÁ? Esse sempre foi o nosso maior medo. Por enquanto estamos felizes e a partir de janeiro vamos come-çar a pensar no resto. Ainda estamos comemorando o su-cesso. Sempre que conseguir um resultado, comemore - fizemos até outdoor para os nossos melhores funcionários em algumas cidades.

8. QUE DICA A SENHO-RA DÁ PARA O(A) EMPREENDEDOR(A) QUE TEM MEDO DE TOMAR UMA ATITUDE RADICAL COMO A QUE SENHORA TOMOU? A primeira coisa é vencer o medo, dar o primeiro passo, que e muito mais fácil do que você pode pensar. Se você quer mudar alguma coisa, precisa mudar o dia-a-dia.

9. O QUE É MAIS DIFÍCIL NA ÁREA DE VENDAS? É assu-mir a paixão pelas vendas. À medida que assume, eu acho que tudo fica fácil. Essa pai-xão é gostar de gente, gostar de achar que servir os ou-tros é nobre. Na nossa área a gente vende sonhos, Cada hora que chega uma televi-são, uma geladeira, um mó-vel novo, é uma alegria para a família.

10. COMO A SENHORA FAZ A SUA EQUIPE SORRIR? Não sou eu, isso é fruto de um trabalho que vem sendo de-senvolvido há algum tempo. Hoje no Magazine Luiza to-dos participam mensalmente dos resultados da empresa, todos se sentem empreende-dores e decidem na prática do dia-a-dia, independen-te de estar buscando quem faça, o futuro da empresa. Então o vendedor vende, ele ganha conforme o lucro e ga-

nha para receber também. Ele é quem faz o seu cadastro de cliente, ele é quem apro-va a sua ficha de clientes, não precisa da burocracia de um departamento de crediário para aprovar. A responsabi-lidade é dele e ele também ganha sobre os resultados positivos disso.

11. E COMO CONCILIAR E MAN-TER O RESPEITO DO LÍDER MEDIANTE UMA GESTÃO TÃO ABERTA E PARTICIPATI-VA COMO A SUA? DE QUE FORMA IMPÕE LIMITES? O respeito não está na centra-lização, ele está no exemplo. Mas não no exemplo da per-feição e sim no exemplo do líder com respeito às pesso-as, sejam elas os funcioná-rios, as pessoas que estão pedindo emprego na empre-sa, o que está recebendo, os fornecedores, é o respeito como um todo. Eu acho que não só eu, como todos os lí-deres da nossa empresa, são convocados a todo o mo-mento para dar um exem-plo profundo de respeito a todas as outras pessoas. Até quando a gente faz um recrutamento na cidade nós pensamos em como fazer para ter mais respeito com aquele que está na fila. Na nossa recepção, ninguém fica mais do que cinco mi-nutos esperando, seja um presidente ou um contínuo que tenha ido receber um lanche. Eu quero mostrar fila para compras e não fila de desempregados.

12. QUAL O SEU MAIOR DESA-FIO HOJE? Colocar o homem e o lucro no meio. O equilí-brio entre essas duas coisas é o meu grande desafio. Para dar resultado para o balanço, é preciso ter as pessoas. Se o dinheiro traz felicidade, en-

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revista A FORÇA DO BATOM

Saldão: só no ano passado, o Magazine Luiza vendeu R$ 75 milhões, em apenas oito horas de liquidação

Do interior para o Brasil: o Magazine Luiza começou com uma pequena loja em Franca (SP). Hoje, está em 16 Estados

tão vamos trabalhar para ga-nhá-lo. A empresa não pode trabalhar no vermelho de jeito nenhum. Temos a mis-são de contribuir para fazer o mundo melhor. Você tem uma missão quando investe no ganha-ganha. Queremos ser a primeira empresa a ser lembrada pelos clientes por causa das experiências me-moráveis e encantadoras nos relacionamentos de varejo.

13. A SENHORA ACREDITA QUE A FÓRMULA DO SUCESSO ESTÁ NO SIMPLES? No sim-ples sim, e não simplismo, é preciso deixar isso muito claro. A gente precisa sepa-rar bem uma coisa da outra. O Magazine Luiza não é uma empresa simplista, temos todo um sistema de trabalho. Há cinco anos temos audito-ria internacional, temos um dos maiores sites de vendas do Brasil e desenvolvemos muito isso. O simples está em você dar o primeiro pas-so, não fazer muito projeto para ficar na gaveta, não so-fisticá-los demais, ele tem de ter começo, meio e fim. Co-mece fazendo o que é neces-sário, depois o que é possível e de repente estará fazendo o impossível.-

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O desenvolvimento da mu-lher, em diversas áreas do mer-cador de trabalho, vem cres-cendo a cada dia apesar dos preconceitos sofridos por elas.

Algumas pesquisas apontam que das 100 maiores empresas atualmente 5% são dirigidas por mulheres. O mercado de trabalho já nos indicam índices de 40% de toda mão-de-obra do mundo ser representado pelo público feminino.

Apesar de todas essas con-quistas, as mulheres continu-am sofrendo preconceitos para chegarem em altos cargos e melhores salários.

De acordo com uma pes-quisa feita pelo site Traba-lhando.com, de 240 mulhe-res as mesmas apontaram (68%) de preconceito so-fridos dentro da empresa e

com a própria equipe de tra-balho, o principal obstáculo tem sido alcançar cargos de chefia, os demais desafios ci-tados seria a dificuldade de conciliar a vida familiar com a carreira corresponde (24%) e o medo de competir com o parceiro (8%).

Um recente Relatório pu-blicado pela Organização In-ternacional do Trabalho (OIT), conclui que as executivas ga-nham em média menos do que os homens e natuam nas áreas menos estratégicas e pior remineradas da empresa.

Os Estados Unidos estão entre os países com o maior percentual de mulheres no mercado de trabalho, 58,2%. E talvez seja de lá os melhores exemplos de que as mulheres executivas podem ser muito bem sucedidas.

Mesmo diante de todos os desafios, pesquisas apontam que as mulheres na liderança, obtém resultados muito posi-tivos. Estudos realizados pela Universidade Pepperdine nos Estados Unidos,em 2009, pu-blicado na Revista Fortune 500 mostra que as companhias com liderança feminina apresentam rentabilidade 66% mais alta que as demais.

A área Tecnológica tam-bém está oferecendo diversas oportunidades,e boa parte se deve ao perfil profissional assu-mido por executivas. A preocu-pação de ensinar seus funcioná-rios e de desenvolver estratégias de trabalho são algumas das ca-racterísticas apresentadas por estas profissionais.-

A Mulher vencendo os Preconceitos e Obstáculos no

mercado de Trabalho

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Desde que o homem come-çou a produzir (no período ne-olítico entre 8.000 a 4.000 anos atrás), começaram a definir pa-péis tanto para o homem e para mulheres. A mulher desenvol-via a função de cuidar da casa e reproduzir, embora ela parti-cipasse do trabalho de cultivo e da criação dos animais.

Na fase pré-capitalista, a família era multigeracional e todos trabalhavam numa mes-ma unidade de produção eco-nômica, a mulher tornou-se submissa ao homem, que este era o chefe e tinha o poder de mando, por causa de sua força física e a mulher ficou conheci-da como sexo frágil.

Na sociedade industrial for-ma-se a família nuclear (pai, mãe e filho), a mulher começa a trabalhar na fábrica principal-mente das camadas populares.

Para muitos críticos do capi-talismo industrial as mulheres viviam na miséria e eram

degradadas .Ao avaliar o que o capitalismo trouxe as mulhe-res, precisa comparar com os séculos passados.

A vida da população, nos séculos passados, viviam em condição servil, não livres para mudar seu modo de vida, e acreditavam que a vida melho-raria depois da morte, escasse-zes de comida e as casas viviam infestadas de sujeira e insetos daninhos.

A mudança na Revolução In-dustrial foi a transferência da produção têxtil da casa para dentro da fábrica. A produção têxtil era realizada na casa do trabalhador com ajuda da espo-sa e crianças. No sistema fabril

O papel da mulher na sociedade ao longo da história

cada membro tinha seu próprio salário e voltava para casa só para comer e dormir.

O que o sistema fabril ofe-recia as mulheres ,era inde-pendência econômica, ajudar o companheiro nas despesas de casa.Era preferível traba-lhar nas fábricas em vez da produção têxtil, ou do servi-ço doméstico, transportadora de cargas,trabalhar nas minas, pois as condições eram cruéis.

Criou-se muitos conflitos entre homens e mulheres, na produção fabril,elas eram em número maiores em tempo de guerra, ou em fase de crise, escolhiam as mulheres porque eram mais lucrativas, eram sub-metidas a longas jornadas de trabalho, mal remuneradas e conviviam em condições subu-manas de trabalho em fábricas sem janelas e sanitários, mui-tas delas sofrendo assédio mo-ral ou até estrupos.

No século XIX, havia mo-vimento de mulheres reivin-dicando direitos trabalhistas, igualdade de jornada de traba-lho para homens e mulheres e o direito de voto. A remuneração do trabalho da mulher sempre foi inferior ao homem.A dificul-dade de cuidar da prole, levou as mulheres a reivindicarem por escolas, creches e pelo di-reito a maternidade.

No século XX, as mulheres começaram a luta por melhores condições de trabalho, em de-fesa de seus direitos, criando o Movimento Feminista, gerando preconceitos entre os homens e as mulheres que discrimina-vam como “mal amadas”, não aceitando que as mulheres dei-xassem de ser submissa. A luta feminina é uma busca de cons-

truir novos valores sociais, mo-ral e cultural.

Na década de 1940, cres-ceu a incorporação da força de trabalho feminina em diversas ocupações. No Brasil ocorreu em 1970, a incorporação de mulheres mais acentuada no mercado de trabalho, nesta data surgem movimentos sin-dicais e movimentos feminis-tas. A luta pela democratização ocorreu com a Constituição de 1988, a mulher conquistou a igualdade jurídica.

Na década de 1990, no Brasil com a crise econômica, a classe trabalhadora enfrentou pro-blema da desestruturação do mercado de trabalho, da redu-ção do salário a da precariza-ção do emprego. A mulher que mais sofreu, com a crise econô-mica, pouco investimento em creches, escolas, hospitais, ela passou a ter formação superior para ser aceita ao mercado de trabalho, a fazer dupla jornada, trabalhar fora e administrar a casa, causando muitos proble-mas de saúde.

Apesar de tantas dificulda-des as mulheres vêm conquis-tando seu espaço no mercado de trabalho, embora haja indi-ferenças entre homens e mu-lheres, mas já se percebe que a sociedade está mudando, e mostrando que as mulheres são capazes quanto aos homens, so-bretudo na liderança e de fun-ções tecnicamente sofisticadas e exigentes de maior concen-tração e dedicação. Atualmente as mulheres estão ocupando di-versos setores industriais, elas estão fortemente concentradas no setor de serviços.-

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A mulher da atualidade pas-sou a ser multifuncional, bem resolvida, prima por liberdade, melhores condições de vida, sem deixar de ser feminina, espontâ-nea e criativa.

A atuação da mulher na lide-rança, vem mudando a estrutura organizacional, pois ela se pre-ocupa com os impactos de sua decisão, tem um diálogo entre colegas, de modo a encontrar di-versas maneiras para solucionar os problemas e executar ações, mantendo o aprendizado contí-nuo e a capacidade de adaptação.

Segundo o artigo publicado pelo Estado de São Paulo (2009), 53% dos postos de liderança nas 10 empresas consideradas me-lhores para se trabalhar são ocu-padas por mulheres, 33% das famílias são chefiadas por mulhe-res, 55% dos matriculados no en-sino superior são mulheres, 10% de mulheres na engenharia, 76% dos profissionais da economia são mulheres e 32% são de ho-mens que ganham salário a mais.

A mulher vem mudando o seu papel na sociedade, di-minuindo o número de filhos, aumentando a participação no mercado de trabalho, e a eleva-ção da escolaridade.

Entre os brasileiros que tra-balham, as mulheres são quase a metade, e são responsável pelo sustento de aproximadamente 33% das famílias no Brasil.

As estatísticas apontam que no Brasil, no período 1990-1998, a população feminina passou de 22,9 milhões para 31,3 milhões. As mulheres são 31 milhões de

A Mulher no Mercado de Trabalho

trabalhadoras, que corresponde a 41% da População Econômica Ativa.

O crescimento da mulher no mercado de trabalho se deve a importância com a carreira pro-fissional.

De acordo com a Fundação Seade (2007) a proporção de mulheres com nível de ensino evoluiu de 33% para 41%. Já os homens, o grau de instrução cres-ceu de 27% para 33%, entre 1994 e 1998; em 1994, 53% das mulhe-res tinham concluído pelo menos o ensino fundamental, proporção que cresceu 61%, em 1998, en-tre os homens, estes percentuais correspondiam a 46% e 54%.

Além dos problemas enfren-tados, a falta de oportunidade no mercado de trabalho, salário bai-xo, informalidade na contratação, extensa jornada de trabalho, ins-tabilidade, ainda são grandes em-pecilhos para que a mulher se es-tabilize no mercado de trabalho.

A baixa remuneração se expli-caria pela teoria Neoclássica, por

sua suposta menor produtivida-de, por uma mobilidade imper-feita ou por discriminação que distorcem o processo de maximi-zação do lucro.

Tanto o homem quanto a mu-lher têm maneiras diferentes de resolverem tais situações: a mu-lher utiliza a intuição, constrói sua carreira passo por passo, as-sume as decisões.O homem é a razão, arrisca novos empreendi-mentos, planeja a sua carreira a longo prazo.

A mulher é que mais sofre pressão ao disputar com o ho-mem o cargo, pois ela precisa mostrar que é capacitada a pro-fissão, precisa cuidar da casa ou dos filhos, sem ajuda do homem, chegando a sofrer problemas de saúde por causa do excesso de trabalho.

O talento profissional e a disci-plina são decorrentes na busca de conhecimento e aprimoramento, a mulher tem como o homem não só um concorrente, mas sim como um aliado nas organizações.-

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Pesquisa aponta 20 profissões em que a porcentagem salarial para cargos ocupados pelo sexo feminino ultrapassa em até 25% dos conquistados pelos homens

Apesar da participação das mulheres no mercado de trabalho ter aumentado conside-ravelmente nas ultimas décadas, a diferença salarial entre profissionais do sexo masculino e feminino que ocupam cargos similares, geralmente, pesa a favor da ala masculina. Ainda assim, em alguns casos, o salário já é até maior para sexo feminino. A empresa Catho Onli-ne,, relatou algumas dessas profissões em que a remuneração feminina alcança valor maior, comparado com os pares masculinos.

Cargos% de quanto a mulher ganha a mais em rela-

ção ao homem

Professsor - Doutor 25%

Modelismo - Estilismo 22%

Gerente de Hotel 22%

Terapeuta Ocupacional (Fisioterapia) 19%

Professor Graduado 16%

Recepcionista - Hotel 16%

Estagiária Enfermagem 13%

Analista Pleno - Jornalismo 13%

Coordenador de Biblioteca 11%

Coordenador, Supervisor ou Chefe de Treinamento e Desenvilvimento RH 10%

Réporter 9%

Psicólogo Hospitalar 9%

Analista Pleno - Vendas 8%

Analista de Recrutamento e Seleção Pleno 6%

Analista Pleno - Atendimento ao Cliente 6%

Bibliotecário 6%

Secretária Executivo 4%

Secretária Bilíngue 3%

Arquiteto Pleno 3%

Profissões em que mulheres se destacam

Profissões que as mulheres ganham mais

do que os homens

O resultado da pesquisa identificou áreas em que as mulheres recebem salários de 3% (Arquiteto Pleno) a 25% (Professor – Doutor) maiores, quando compara-dos com os dos homens.

Nem sempre vale a regra que os homens ganham mais do que as mulheres, elas se destacam em profissões onde estão mais presentes, como nas áreas de moda, letras, psicologia, enferma-gem, recursos humanos, nu-trição entre outras.-

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Mulheres são mais de 1,3 mi-lhões no Distrito Federal e já são 58,7% da população economica-mente ativa em DF. Quanto maior o nível de escolaridade, maior a presença feminina. Atualmente, os setores que mais empregam mulheres são de serviços, comér-cio, e indústria. De acordo com da-dos divulgados pelo IBGE, a parti-cipação das mulheres no mercado de trabalho cresceu o equivalente a 43,7% .

Locais de trabalho que antes era totalmente ocupado por ho-mens, estão aos poucos, abrindo as portas para o sexo oposto.

Este é o caso de Lausane Pas-tre, diretora financeira da Pastre implementos rodoviários. De acor-do com ela, as empresas estão cada vez menos preocupadas com o sexo dos seus funcionários, e sim, com a qualidade dos serviços

Mulheres que se destacam como Administradoras

prestados, mesmo concordando que seja uma exceção uma mulher exercer este cargo em uma empre-sa da área de transportes pesados.

Para Rosana Machiavelli, dire-tora da Transvelli Transporte Ro-doviário de Cargas, cada dia é um grande desafio.

Além de comandar a trans-portadora, Machiavelli é diretora financeira do Sindicato das Em-presas de Transportes de Cargas do Paraná (Setcepar) e afirma que é preciso estar em equilíbrio para liderar pessoas e conciliar o lado profissional e pessoal. “Uma mu-lher tem que ser corajosa e ter es-pírito empreendedor para coman-dar uma transportadora e exercer o cargo de diretora em um sindi-cato no qual, das 22 vagas, ape-nas duas são ocupadas por repre-sentantes do sexo feminino. Meu maior desafio foi conquistar meu

espaço e o respeito dos colegas de profissão”, diz a diretora.

Conquistar espaço também foi um desafio para a coordenadora de logística da Transmit Serviços, Andréa Genrrik Mattoso. Ela co-meçou como moto girl e era uma das poucas mulheres que fazia en-tregas de moto em Curitiba. “Hoje em dia as coisas mudaram. A maioria dos clientes já aceita e até dá preferência para uma mulher neste trabalho, pois fica evidente que uma mulher de boa aparên-cia entra mais fácil em bancos, é recebida melhor em ambiente de alto poder aquisitivo, entre outros fatores”, conta.

Fora do Brasil como exemplos podemos citar Hilary Clinton, se-nadora dos Estados Unidos e Con-dolezza Rice secretária de estado norte-americana.

Angela Merkel a primeira mu-lher a assumir um papel de des-taque na Europa dede Margaret Thatcher.

Talvez o melhor exemplo da luta das mulheres no mundo seja o chileno. Michele Bachelet foi eleita com uma plataforma publi-camente feminina e anunciou que metade do seu gabinete será ocu-pada mulheres.

Apesar de vermos no mundo e no Brasil mulheres alcançando postos nunca antes imaginados, ainda existe uma grande barreira imposta à mulher pela sociedade, o compartilhamento justo de po-der, seja ele econômico, político ou social.

Essa é uma busca de todos, homens e mulheres, na batalha diária por respeito e igualdade.-

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Hoje, o que vemos é que, cada vez mais, as características mais fortes em um gênero ou no outro são necessárias a todas as profis-sões. E, nessa idéia de que as com-petências comportamentais são imprescindíveis, as qualidades fe-mininas vêm se destacando como fundamentais num mundo corpo-rativo ainda predominantemente masculino.

Um caso bem interessante para essa análise é o mercado da construção civil. Se antes os empregadores viam na força de trabalho dos homens a sua única opção, atualmente este cenário vem mudando. Agora, gestores perceberam que as mulheres têm

Mulheres cada vez mais se destacando no mercado de trabalho

um olho mais atento para os deta-lhes e que também possuem uma maneira mais sutil de lidar com os profissionais das obras. Em termos de resultados, isso pode significar menores gastos com desperdício de matéria-prima e menor turno ver de funcionários, o que obvia-mente também gera economias.

Geralmente, empresas geridas por elas têm canais de comunica-ção mais abertos, em que os cola-boradores sentem-se mais instiga-dos a participar.

O ponto é reconhecer as dife-renças e as características próprias de cada gênero, buscando assim criar equilíbrio no ambiente de trabalho.

O uso da percepção, que algu-mas pessoas costumam chamar de intuição ou até mesmo sexto sentido, é algo que tem atraído a atenção do mercado quando se fala nos rumos que as empresas devem tomar. A mulher, hoje, mostra que não precisa se igualar ao homem para alcançar o suces-so. Suas características próprias passaram a ser valorizadas e não mais julgadas como “menores” , e com certeza, a presença das carac-terísticas femininas são essenciais para qualquer equipe de sucesso.

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Nos anos 40, a música “Ai que saudades da Amélia”, destacava as virtudes de uma dona de casa exemplar que se dedicava ao ma-rido. O título de Amélia hoje é rejeitado pela nova geração, que tem de dividir a atenção que an-tes era só ao marido, com filhos, carreira,lar e beleza.

Foi-se o tempo em que diziam que dona de casa só dirigia fogão. Nos dias atuais, em que a mulher cada vez mais tem que se dividir em várias para dar conta da casa, dos filhos, do marido e do tra-balho, a dona de casa moderna precisa saber pilotar também os eletrônicos: cafeteira, torradeira, grill... e computador.

E enquanto se desdobra em mil, é cobrada para estar sempre bela e jovem.Isso mesmo, a mu-lher atual, além de dona de casa, é mãe, empresária e esposa,ela luta contra o tempo para fazer o que deseja, e as coisas que tem de fazer, e o pior de tudo: ela faz isso de salto alto.

Ao contrário das executivas e todas aquelas que trabalham du-rante o dia,os homens ao chega-rem em casa descansam e pensam consigo mesmo:dever cumprido por hoje! Dividir com a mulher que trabalha fora as responsabilidades domésticas é sinal de respeito e maturidade.Nos dias de hoje se es-pera das mulheres um desempe-nho semelhante aos dos homens no ambiente de trabalho,talvez até um pouco mais,como se isso

Como dividir-se em dona de

casa, mãe, mulher e a

profissão?

fosse necessário para provar que elas são capazes de trabalhar tão bem quanto eles.

Conciliar o papel de mãe,mulher e profissional tem que ter organização.As mulhe-res são cobradas o tempo todo para desempenhar bem os dois papéis:o da dona de casa e o da profissional bem sucedida.

As conquistas do feminismo radical foram muito importantes. Sem essas conquistas, as mulhe-res não receberiam o respeito so-cial que tem hoje, mesmo ainda faltando muito para o ideal. E para isso, elas precisaram sair de casa e trabalhar, ganhar seu próprio dinheiro, conquistando assim sua independência.São mais respeita-das porque começaram a ser do-nas de suas vidas e isso significa” Independência financeira”.

A cada dia, a mulher ganha mais destaque no mercado de tra-balho. Ela encontrou seu espaço e sabe o que quer. Se mantém pre-ocupada com o gerenciamento de sua carreira e com sua especializa-ção. Porém, as coisas não são tão

fáceis quanto parecem. A conquis-ta do reconhecimento profissional e a busca pela independência fi-nanceira não tiraram dela a tarefa de dona do lar.A vida multitarefa garante à mulher a habilidade de administrar várias atividades ao mesmo tempo, o que numa socie-dade tão apressada é algo vanta-joso.

Para aquelas que pararam de trabalhar por conta da gravidez e agora desejam voltar ao merca-do de trabalho,não é preciso ter medo de dizer que tem filhos.“Se ela demonstrar como administra toda a rotina de uma forma produ-tiva e otimista e que está feliz com a sua escolha,certamente o entre-vistador encarará o filho como um fator normal e natural da vida e não como um problema”.

Muitas Mães optam por ter seu próprio negócio em casa,para po-derem participar plenamente na educação dos filhos.

Passam então a ser Administra-doras do lar e do seu trabalho.

Uma tarefa ainda mais difícil

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ter que conciliar casa,filhos,família e trabalho dentro do mesmo am-biente.

Essas demonstram que não são exatamente como os homens,que não querem o mesmo que os ho-mens e principalmente,que tem necessidade diferentes dos ho-mens.Sabem que tem um papel diferente do homem na socieda-de. E isso já fica claro pela própria natureza quando pensamos na gestação, parto e amamentação.

Dados de pesquisas que com-provam tudo que se foi dito até agora.

Conforme a Data popular ,as mulheres são mais informadas sobre os principais acontecimen-tos no Brasil e no mundo.Elas têm opinião própria sobre os fatos e são mais adeptas a navegação pela internet,bem como leitura de livros e revistas do que homens.Elas têm tido uma presença cres-cente em todos os níveis de ensi-no do Brasil.Consolidam-se como maioria a partir do ensino médio ,dominam a graduação e tem o maior número de bolsa de mestra-dos e doutorados do pais.

Elas têm mais anos de estu-do, se dividem entre o trabalho e os cuidados com a casa, ganham menos e trabalham mais. Este é o retrato das mulheres chefes de família traçado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), por meio do cruzamento de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2009, divulgados este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o estudo, de 2001 a 2009 a proporção de famílias chefiadas por mulheres no Brasil subiu de aproximadamente 27% para 35% do total. São 21.933.180 o número de famílias que identifi-caram como principal responsável uma mulher no ano de 2009.

O aumento do número de che-fes de família mulheres não muda os valores familiares tradicionais. O trabalho doméstico não foi transferido para os homens, e elas têm de se dividir entre a jornada de trabalho e a doméstica. O re-sultado é a sobrecarga da mulher com a maior jornada de trabalho entre todos os perfis estudados.

As mulheres que chefiam a casa têm níveis de ocupação significati-vamente mais elevados do que as mulheres em idade ativa, em geral (57,7% contra 51,5%). Elas tam-bém ocupam posições considera-das de melhor qualidade.

De acordo com a chefe de Pes-quisa do Ipea, Natália Fontoura, esse fenômeno tem a ver com a maior participação das mulheres no mercado de trabalho. “O mais importante talvez seja a partici-pação das mulheres no mercado de trabalho. Mas também a for-ma como as mulheres estão se inserindo nos diferentes espaços públicos e as mudanças culturais em relação aos lugares ocupados por homens e mulheres na socie-dade”.

O número de mulheres contra-tadas em importantes áreas pro-fissionais da atividade econômica do pais continua superando a de homens nos últimos quatros anos

O dado consta na Rais(Relação Social de Informações Sociais) e no Caged(Cadastro Geral de Em-pregados e Desempregados),do ministério do Trabalho e Emprego.Entre 2006 e 2010 ,as mulheres predominaram na administração pública,defesa e seguridade social.

A pesquisa da rede BBC, intitu-lada ‘Mães Magnatas’, observou que 40% das mães que criaram seu próprio negócio tiveram a idéia quando estavam grávidas ou dentro de um ano após o nasci-mento do bebê. Além disso, 92% das empresárias com filhos atri-buem o sucesso nos negócios a

uma série de habilidades que de-senvolvem durante a experiência da maternidade.

Olha que interessante: “Entre essas habilidades estão a capaci-dade de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, planejamento de atividades futuras e eficiência. O psicólogo Geoffrey Beattie, que analisou os dados da pesquisa, dis-se que “a gravidez tem um grande efeito sobre o corpo e o cérebro”.

Segundo outra pesquisa, agora aqui no Brasil, realizada pelo Se-brae (Serviço de apoio a pequenas empresas) e pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), em 2009, as mulheres re-presentaram 53% dos que, abri-ram próprios negócios ou passa-ram a atuar de forma autônoma, por necessidade ou escolha.

A internet cria possibilidades para as mulheres que querem em-preender afinal, ela possibilita que trabalhem em casa, seja através de um empreendimento próprio ou através de um home-office (au-tônomo ou não). Um exemplo ex-celente e recente é o site Cia. da Mães, cuja finalidade é proporcio-nar um canal de vendas exclusivo para as mães empreende.

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