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ano V | nº 15 | março 2005 4 | E.F. Per Per Per Per Personal sonal sonal sonal sonal T T Tr r raining aining aining aining aining Per Per Per Per Personal sonal sonal sonal sonal T T Tr r raining aining aining aining aining Carla Lubisco (CREF 001733- G/RS) é uma das pioneiras no mer- cado brasileiro de Personal Trainer e saúde. Ela começou sua carreira na década de 80, ministrando aulas em academias de ginástica de Porto Alegre (RS) e ginástica par- ticular domiciliar, passando uma temporada no Rio de Janeiro e no Havaí, de onde trouxe a cultura do atendimento personalizado. Atual- mente, coordena a Equipe Carla Lubisco, a primeira multidisciplinar formada no Brasil, reunindo cerca de 50 Profissionais de Educação Física e Nutricionistas. Segundo Carla, o mercado de personal training tem crescido muito nos últimos anos, estimulado pelo crescimento do próprio seg- mento de saúde e pelo fato das pessoas, cada vez mais, desejarem ter a seu alcance um profissional capaz de desenvolver um treina- mento personalizado e, ao mesmo tempo, que se adapte à sua agen- da. “Com a valorização do traba- lho dos personal trainers cresceu muito a demanda de serviço.A con- seqüência disto é a concorrência cada vez maior e a necessidade de se avançar em estudos, inovações, técnicas e tudo que seja relaciona- O atual desenvolvimento da Educação Física aponta para uma rápida evolução em diversas vertentes, oferecendo novas opções aos Profissionais em diferentes serviços. Entre elas está o atendimento personalizado, mais conhecido como Personal Training . Quanto mais o Profissional apurar seus conhecimentos, maior será a sua excelência na prestação de serviços propostos de forma personalizada. Baseado em análises e avaliações diagnósticas do quadro físico do beneficiário, na identificação de algum fator de risco limitante da prática de exercícios físicos, bem como na prescrição dos exercícios mais indicados para alcançar o objetivo de indivíduo, o Personal Trainer está apto a apontar as condições ideais e específi- cas para a prática de um programa de exercícios. Inicialmente privilégio de alguns, principalmente atletas e personalidades, hoje o treinamento individualizado vem se popularizando, firmando-se cada vez mais como uma tendência. Ouvimos diversos Profissionais com experiência no assunto e todos concordam sobre a importância da formação em Educação Física e do Sistema CONFEF/CREFs para o desenvolvimento do setor. Exigência de Profissionais cada vez mais capacitados

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Carla Lubisco (CREF 001733-G/RS) é uma das pioneiras no mer-cado brasileiro de Personal Trainere saúde. Ela começou sua carreirana década de 80, ministrandoaulas em academias de ginástica dePorto Alegre (RS) e ginástica par-ticular domiciliar, passando umatemporada no Rio de Janeiro e noHavaí, de onde trouxe a cultura doatendimento personalizado. Atual-mente, coordena a Equipe CarlaLubisco, a primeira multidisciplinar

formada no Brasil, reunindo cercade 50 Profissionais de EducaçãoFísica e Nutricionistas.

Segundo Carla, o mercado depersonal training tem crescidomuito nos últimos anos, estimuladopelo crescimento do próprio seg-mento de saúde e pelo fato daspessoas, cada vez mais, desejaremter a seu alcance um profissionalcapaz de desenvolver um treina-mento personalizado e, ao mesmotempo, que se adapte à sua agen-da. “Com a valorização do traba-lho dos personal trainers cresceumuito a demanda de serviço. A con-seqüência disto é a concorrênciacada vez maior e a necessidade dese avançar em estudos, inovações,técnicas e tudo que seja relaciona-

O atual desenvolvimento da Educação Física aponta para uma rápida evoluçãoem diversas vertentes, oferecendo novas opções aos Profissionais em diferentesserviços. Entre elas está o atendimento personalizado, mais conhecido comoPersonal Training. Quanto mais o Profissional apurar seus conhecimentos, maiorserá a sua excelência na prestação de serviços propostos de forma personalizada.

Baseado em análises e avaliações diagnósticas do quadro físico do beneficiário, na identificação de algumfator de risco limitante da prática de exercícios físicos, bem como na prescrição dos exercícios mais indicadospara alcançar o objetivo de indivíduo, o Personal Trainer está apto a apontar as condições ideais e específi-cas para a prática de um programa de exercícios.

Inicialmente privilégio de alguns, principalmente atletas e personalidades, hoje o treinamento individualizadovem se popularizando, firmando-se cada vez mais como uma tendência. Ouvimos diversos Profissionais comexperiência no assunto e todos concordam sobre a importância da formação em Educação Física e do SistemaCONFEF/CREFs para o desenvolvimento do setor.

Exigência de Profissionaiscada vez mais capacitados

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Estivemos também com o Prof.Álvaro Romano (CREF 000712-G/RJ), pós-graduado nas áreas deEducação Física Escolar e Recre-ação e autor do livro GinásticaNatural, que, desde 1988, realizatrabalhos de treinamento persona-lizado nas mais diversas áreas. Eleé o idealizador da proposta deno-minada Ginástica Natural , quecombina técnicas de alongamento,flexibilidade e respiração do ha-tha-yoga à movimentação de chão

do jiu-jitsu e aos movimentos na-turais do ser humano, um métodode condicionamento físico quetem como objetivo desenvolverqualidades físicas associadas aocontrole motor e mental.

Baseado em diversos estudos,o Prof. Romano desenvolve treina-mentos individualizados para atle-

tas, dançarinos, atores, sambistase executivos. Segundo ele, antesde tudo é preciso deixar claro que“as atividades do personal trainersão de responsabilidade única eexclusiva do Profissional de Edu-cação Física”.

Os trabalhos realizados porele são a prova de que o mercado

do ao profissionalismo. Para estar-mos sempre bem posicionados nomercado em que atuamos, precisa-mos trabalhar muito e sempre al-mejar a excelência. A satisfação doaluno com o nosso serviço precisaser a nossa maior meta”, explica.

Segundo a Profissional, o trei-namento personalizado é extrema-mente vantajoso porque possibilitaque a identificação das necessida-des do aluno e o desenvolvimentode um programa de treinamentoespecífico, com o foco nos resul-tados e no prazer. “Hoje, a tendên-cia é a busca do bem-estar. Nestesentido o personal training tam-bém leva vantagem. As pessoasquerem ter um treinamento flexível,que permita que as aulas de mus-culação sejam intercaladas por umacaminhada agradável em um par-que ou por algumas braçadas napiscina, sempre acompanhadas deum profissional que respeite o rit-mo, humor e capacidade do aluno.É indispensável que o treinamentoseja monitorado por um profissio-nal que conheça a realidade do

beneficiário. Por isto é imprescin-dível que o personal trainer es-teja capacitado tecnicamente eemocionalmente”, afirma Carla.

Para ela, outra vantagem dotreinamento individualizado é queos alunos podem escolher os locaisond e desejam fazer as aulas, se-jam nos parques, academias, cal-çadões, praias, residências, empre-

sas, escritórios,condomínios e clu-bes. “O Profissionalde Educação Físicatem a função deoferecer alternati-vas para que aspessoas deixem delado a vida seden-tária e apostem emuma melhor quali-dade de vida. Istosignifica estar aptopara mostrar oscaminhos e os be-nefícios que peque-nas mudanças dehábito podem tra-zer para a vida des-

tas pessoas”, conta. Carla acrescen-ta que a formação de grupos espe-ciais, principalmente nas empresas,(hipertensos, diabéticos, osteopo-rose e outros) tem permitido que osProfissionais da área da EducaçãoFísica possam tratar de forma es-pecífica pessoas com necessidadese riscos igualmente específicos.

Apto para trabalhosdiferenciados

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é diversificado e que basta olharcom cuidado para achar novos ni-chos. “O objetivo da Educação Fí-sica está relacionado com o movi-mento humano. Então, tudo que serefere a isto, que vai muito além dotrabalho realizado em academias,pode ser área de atuação do per-sonal”, analisa. Ele tem a plenaconvicção de que o grande merca-do do personal trainer está foradas academias. “Os trabalhos emque fui melhor remunerado e nosquais obtive maior projeção não ti-veram relação nenhuma com esté-tica ou treinamento para competi-ção”, justifica. Além de prepararatletas – Daniela Freitas, bicampeãde bodyboard, uma de suas alunas–, Romano realiza um trabalho comescolas de samba para condicio-nar fisicamente os integrantes dascomissões de frente. “Também de-senvolvi e implantei um projeto re-alizado com o Corpo de Balé doTeatro Municipal do Rio de Janei-ro e mantenho diversos trabalhoscom atores, como Evandro Mes-quita e Cláudio Heinrich. Inclusivefui responsável pela preparação fí-sica de parte do elenco da novela“Da Cor do Pecado”, completa.Ou seja, mercado não falta, bastasaber procurar.

Ele aponta também a importân-cia da formação do Profissional.Seus conhecimentos têm que sermuito mais abrangentes. Ele temque estar preparado para realizartrabalhos diferenciados, pois o pú-blico que atende é muito variado.Pode ser um atleta em busca deresultados, uma dona de casa quequer entrar em forma ou tem obje-

tivos estéticos, um executivo quedeseja melhorar sua qualidade devida, entre outros”, observa.

Segundo ele, quem tem interes-se em atuar na área do treinamentoindividualizado não pode, de formaalguma, limitar-se ao trabalho comaparelhos. É preciso ser muito cri-ativo e estar atento aos objetivos egostos do aluno. Para isso é preci-so ter conhecimento técnico e pe-dagógico. O trabalho do personalé muito flexível e deve estar calca-do em dados científicos, mas tam-bém deve basear-se no prazer e namotivação do aluno. “É preciso es-tar atento aos limites do aluno. Seum dia você percebe que ele estáindisposto, faça um trabalho leve ediferenciado, use uma técnica derelaxamento”, aconselha. Portanto,antes de tudo, é preciso bom sensoao trabalhar nesta área.

Outro fator preponderante paraa valorização do setor está no tra-balho de conscientização da impor-tância da atividade física orientadana melhoria da qualidade de vida eno bem-estar social. “O público ain-da é muito desinformado em rela-ção ao trabalho do Profissional deEducação Física. O trabalho que oCONFEF vem fazendo junto à mí-dia tem sido muito importante. Só

através da informação será possí-vel colocar a Educação Física noseu devido lugar. É um trabalho delongo prazo, que está sendo feitoe, se possível, precisa ser amplia-do”, analisa Romano.

Na sua opinião, esta modalidadeda Profissão de Educação Físicaveio para ficar. Para ele, a tendên-cia é que, cada vez mais, as pes-soas procurem o trabalho individu-alizado. Ele não concorda que opersonal trainer seja sinônimo deum profissional que atende apenasà elite. “Acho que hoje há profis-sionais que atuam em todas as ca-madas sociais, com preços diferen-ciados, como em qualquer outraprofissão”, explica. O Prof. Álvaroacredita que há formas de tornar aatividade mais acessível.

“O Profissional de EducaçãoFísica pode juntar três ou quatropessoas e “rachar” os custos. Oaluno terá um atendimento prati-camente personalizado. Outro as-pecto que barateou o serviço foi ofato das academias começarem aoferecer este tipo de intervenção,fazendo com que o profissional nãoprecise ir a diferentes lugares paraatender vários alunos. Ele tem umespaço reservado na academia e,ali, recebe tantos alunos quantopossível, diminuindo custos indivi-duais. Assim o personal economi-za tempo e custos com desloca-mento, entre outras coisas. E, nes-te ponto, as academias tambémnão podem reclamar, pois este ser-viço tem sido muito lucrativo parao setor”, observa.

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A cada dia aumenta o númerode pessoas que buscam a orienta-ção individualizada para a práticade atividade física. Os Profissionaisde Educação Física precisam ficaratentos aos números. Os valorescobrados em nosso país, de dimen-sões continentais, variam e depen-dem da oferta e procura, além daprópria cultura regional. Estas sãoalgumas questões levantadas peloProf. Fabio Saba, Mestre em Edu-cação Física pela Universidade deSão Paulo (USP). Ele é autor dediversos livros sobre atividade físi-ca, mercado e fidelização de clien-tes e faz palestras em Congressosna área de Atividade Física, Saúdee Qualidade de Vida, no Brasil eexterior.

“É importante ressaltar que, pormais que a consciência da popula-ção sobre os benefícios da práticade exercícios físicos esteja aumen-tando, as dificuldades em manterclientes ainda permanecem. E istonão é diferente para o personal

trainer. Como é cobrado esseserviço? E nas férias, como fica oprofissional? Como é o contrato detrabalho? É autônomo?”, questiona.E estas são apenas algumas dasquestões que os Profissionais deEducação Física devem ter conhe-cimento.

Para ele, uma das principais van-tagens que reforça a tendência dotreinamento personalizado, alémdos benefícios bio-psico-sócio-afe-tivos desta prática para o benefici-ário, é a de que a prática do per-sonal training obriga o Profissio-nal de Educação Física a se posi-cionar como um verdadeiro gestor.“Ele precisa gerir o seu negócio, asua imagem e finanças. Isto tam-bém acontece nas demais áreas,mas fica mais evidente no atendi-mento individualizado”, analisa.

Para Saba, que já escreveu li-vros a respeito deste setor e decomo o Profissional deve se portarnesta nova realidade, o mercadoatual exige cada vez mais dos pro-

O bom Profissionalnunca está pronto

Fabio Saba (CREF 000007-G/SP) é Conselheiro do CREF4/SP; Mestre em Edu-cação Física pela Universidade de São Paulo (USP); e faz palestras em Con-gressos na área de Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida no Brasil e ex-terior.

fissionais. Exige visão de marketinge estratégica. “O personal trainerprecisa gerenciar a aderência dosseus alunos, controlar a desistên-cia, criar um sistema que favoreçao prazer da prática diária da ativi-dade física para aumentar a perma-nência dos beneficiários. Possoafirmar que essa postura vem aju-dando o Profissional de EducaçãoFísica a se posicionar como uma“empresa”, onde sua marca é o seunome e o seu patrimônio é o co-nhecimento que tem”, conclui.

Com relação à formação desteProfissional, Saba é categórico:“Um bom profissional nunca estápronto. Educação é um processocontínuo, não pára nunca. Por isso,o bom profissional precisa se atua-lizar sempre”, avisa.

Outra Profissional ouvida foiJane Pancinha (CREF 002308-G/RS), Graduada pela Escola Supe-rior de Educação Física do Institu-to Porto Alegre (ESEF-IPA) e Di-

retora Executiva da AssociaçãoGaúcha de Personal Trainers(AGAPT).

Segunda Jane, a Educação Fí-sica passa por um momento de

grandes evoluções, sendo uma pro-fissão emergente, com área cres-cente de atuação na sociedade.Dentro deste quadro está o mer-cado do personal trainer, que ébastante abrangente. “O trabalhopersonalizado é uma busca de me-lhores resultados para os objetivospropostos, em que os Profissionaisde Educação Física podem atuar

Melhores resultadospara objetivos propostos

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em escolas, clínicas, clubes, hotéis,academias, residências e até emparques e praças”.

Ela afirma que acabou a épocaem que se utilizava, por exemplo,periodização de treinamento sópara atletas. Hoje é preciso plane-jar e cruzar diversas variáveis naelaboração de um treino. É neces-sário considerar, inclusive, o perfilpsicológico do beneficiário, quedeve combinar com o tipo de trei-no, o horário que ele dispõe e ain-da onde será realizado o trabalho.“Depois de uma avaliação detalha-da, encaixam-se as necessidades eos objetivos principais do aluno,que darão as diretrizes para o tra-balho do personal trainer”, pon-dera.

O importante para Jane é tor-nar a atividade física estimulante eatrativa, de modo a encaixar-se navida do aluno. Isto evita que eleabandone a atividade física e osProfissionais de Educação Físicaatingem um bom resultado. A par-tir daí, a Prof. Jane estuda as ou-tras variáveis subjetivas que deter-minam o treino do dia: “Como foio dia de trabalho do aluno? Comofoi sua alimentação? Qual é o seuestado psicológico naquele dia? Oque vai determinar se aquele seráum dia de treino forte, médio oufraco? E as séries, serão mais rápi-das ou lentas?”

Outro aspecto que determinaum novo nicho de atuação para osProfissionais é o daqueles alunos-pacientes, que vêm com indicaçãomédica e com quem normalmentese realiza um trabalho de ginásticacorretiva ou de reforço muscular.

Atualmente, 90% dos alunos daProf. Jane são indicados por mé-dicos ortopedistas especializadosem medicina do esporte. “Este é umprocesso muito produtivo e gratifi-cante, pois dá a possibilidade derealizar um trabalho conjunto ob-jetivando o bem-estar do aluno-paciente”, entusiasma-se Jane.

A questão da formação profis-sional torna-se outra vez evidente,quando falamos sobre a expansãodo mercado do treinamento indivi-dualizado. “Por parte da socieda-de, o fácil acesso à informação e aalta cobrança da indústria da bele-za explicam o aumento no nível deexigência. A Profissão de Educa-ção Física, por sua vez, vem sedestacando com seus cursos deespecialização e pesquisas científi-cas. Neste contexto, ganha espa-ço o bom profissional. Ou seja,aquele que se atualiza, busca es-pecialização e um bom resultado notrabalho. Com isto, nós, Profissio-nais de Educação Física habilita-dos, chegamos mais perto de cum-prir nosso papel junto à socieda-de, que é o de promover saúde equalidade de vida”, enfatiza.

A partir desta cobrança e dosurgimento de demandas cada vezmais específicas, um grupo de Por-to Alegre sentiu a necessidade deorganizar e unificar os personaltrainers em busca de melhores re-sultados para todos que interagis-sem nesse processo. Daí surgiu aAssociação Gaúcha de PersonalTrainers (AGAPT), que organiza edefende os interesses dos perso-nal trainers do Estado do RioGrande do Sul e incentiva o bom

relacionamento entre os associa-dos, entidades e lideranças em seuâmbito de atuação. “O objetivo éque o aluno, o Profissional de Edu-cação Física, o proprietário de aca-demia, os dirigentes de clubes, asescolas e a sociedade em geral sai-am ganhando”, diz Jane.

A AGAPT foi constituída emmarço de 2003, pretendendo serum elo para fechar e fortalecer acorrente da qual fazem parte todasas entidades e Profissionais da Edu-cação Física que buscam evoluir,organizar e orientar o rumo daprofissão. E isso só foi possíveldevido à mobilização da categoria.“Como associados da AGAPT sóaceitamos Profissionais registradosno Sistema CONFEF/CREFs,com o qual procuramos realizar umtrabalho em conjunto. Já fizemosdiversas reuniões na sede doCREF2/RS e, também, fizemosuma mesa-redonda, na última Con-venção GF de Fitness, realizada emPorto Alegre. Na ocasião, conta-mos com a presença ilustre do Pre-sidente do CONFEF, Jorge Stei-nhilber, quando tive o prazer depresidir a mesa-redonda que abor-dava O futuro do Personal Trai-ner. Entre as nossas atividades es-tão programadas reuniões e assem-bléias com a presença de palestran-tes”, explica.

Jane Pancinha (CREF 002308-G/RS) é Graduada pela Escola Superior deEducação Física do Instituto Porto Alegre (ESEF-IPA) e Diretora Executivada Associação Gaúcha de Personal Trainers (AGAPT).