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EDITORA Negócios Empreendedorismo Inovação FRED BRAGA Empreender e investir ESTAMOS PREPARADOS PARA AS PROFISSÕES QUE AINDA NÃO EXISTEM? EMPREENDEDORISMO É ESTADO DE ESPÍRITO CRIAÇÃO DE MARCA: SAIBA COMO CONTRATAR SETEMBRO 10 ADGENISON NASCIMENTO Inovação e adaptação para a continuidade ADSON PITA A gestão do tempo a seu favor

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EDITORA

NegóciosEmpreendedorismoInovação

FRED BRAGA

Empreendere investir

ESTAMOS PREPARADOS PARA AS PROFISSÕES QUE AINDA NÃO EXISTEM?EMPREENDEDORISMO É ESTADO DE ESPÍRITO

CRIAÇÃO DE MARCA: SAIBA COMO CONTRATAR

SETEMBRO

10

ADGENISON NASCIMENTO

Inovação e adaptaçãopara a continuidade

ADSON PITA

A gestão do tempoa seu favor

2 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

Revista eletrônica deNegócios

EmpreendedorismoInovação

Ano 1 • Edição 10SETEMBRO 2018

ISBN: 978-85-69567-295 0010

Editor responsávelJOSELITO MIRANDA

DRT/SP 014509

AdministrativoROSEILDE REIS

Os ar tigos e anúncios aqui publicados são de inteira responsabiidade de seus autores e não expressam

necessariamente o pensamento do editor.

Esta revista é uma publicação de propriedade

Contatos(79) 3043-1744 • 99131-7653

site: http://ar tner.com.br/

[email protected]

Facebook https://www.facebook.com/

ar tnercomunicacao/

Twitter@artnercom

EDITORA

Olá

Empreendedorismo e Inovação estão en-tre os assuntos que

mais aprecio. Atualmente necessitamos de atitudes empreendedoras e inova-doras, isso faz parte do crescimento pessoal e da sociedade. Como eu cos-tumo dizer: o empreende-dorismo é o caminho para o desenvolvimento.

Nesta edição os auto-res Fred Braga e Cristia-ne Tavares discorrem sobre investimentos nessa área e uma crônica, respectivamente.

Ainda trazemos um assunto polêmico, escrito por Márcio Rocha: estamos preparados para as profissões que ainda não existem? Este é um grande desafio para os tempos atuais e que precisamos ficar de olho.

Inovar e adaptar-se é mais que necessário para não perder espaço. O artigo inédito de Adgênison Nascimen-to nos alerta sobre isso e, ainda temos Adson Pita fa-lando sobre como melhorar a administração do tempo.

Enfim, a revista está ótima! Não deixe passar nenhum artigo sem a sua leitura.

Divulgue e compartilhe a revista entre seus conta-tos. Indique o site para baixar as edições anteriores: http://artner.com.br/ - é só clicar neste link. Querendo emitir a sua opinião ou uma contribuição, envie sua men-sagem para o e-mail: [email protected]

Abraço e boa leitura.

JOSELITO MIRANDADE SOUZA

Empreendedor editorial da ArtNer Comunicação

3 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

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www.portaldereservas.com.br

4 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

Uma discussão interessante surgiu durante a visita de alunos da Universidade Federal de Sergipe- UFS à Fecomércio-Sergipe, quando vieram conhecer um

pouco mais sobre a economia aplicada ao Turismo, em uma conversa descontraída com a Economista Sudanês Pereira. Chegou o momento em que o tema exercício profissional foi à tona e alguns questionamentos surgiram dos alunos sobre como atuar no mercado. Daí o tema de evolução do mercado e dos profissionais entrou em voga.

Com os avanços tecnológicos, cada vez mais o mercado de trabalho pede profissionais capacitados em diversas áre-as ou com conhecimento amplo, desenvolvendo uma visão holística da sociedade contemporânea. A cada dia surgem novas atividades para o mercado de trabalho que preenchem lacunas que são criadas no cotidiano. Haja vista o boom das redes sociais e profissões que até pouco tempo atrás se-quer eram consideradas, como a profissão de Youtuber, Di-gital Influencer, Social Media Manager, entre outras. Há dez anos, isso não era imaginado. O que era uma manifestação

ATUALIDADE

Estamos nos preparando para profissões que ainda não existem?

MÁRCIO ROCHA

Jornalista especializado em Economia, radialista, consultor de Comunicação e Marketing Empresarial

A cada dia surgem novas atividades para o mercado de trabalho que preenchem lacunas que são criadas no cotidiano.

5 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

ATUALIDADE

hedonista ou uma brincadeira de adolescen-tes se tornou algo sério e rentável.

Estamos nos preparando para o futu-ro de maneira cotidiana. Os trabalhadores estão buscando cada vez mais qualificação para não exercerem meramente as ativida-des repetitivas comezinhas. A evolução so-cial por meio do alto desenvolvimento do se-tor de Tecnologia e Inovação não força, mas condiciona o profissional a compreender me-lhor as situações vividas nas empresas e a aplicabilidade de novas iniciativas. Segundo estudo realizado pela Dell, uma das maiores corporações do mundo, em parceria com o Institute For the Future (IFTF), 85% das profissões que serão comuns em 2030, ain-da não existem.

As organizações corporativas, institu-cionais e negociais são impactadas a cada dia com o desenvolvimento de novas ferra-mentas tecnológicas que surgem e auxiliam o profissional no desempenho de suas fun-ções. Isso significa que a tecnologia estará cada vez mais presente no corriqueiro das vidas das pessoas. As empresas já estão cientes disso e investem cada vez mais no trabalho de startups que tendem a moldar a nova infraestrutura laboral, ampliando as capacidades dos profissionais, levando-os à evolução constante do seu conhecimento.

Pessoas e empresas que não se prepa-rarem para os novos tempos, que chegam cada vez mais rápido, a ponto de se misturar com o dia a dia das pessoas e organizações, não irão sobreviver no mercado cada vez mais competitivo e voraz quando se trata de oportunidades de negócio. A procura por pessoas especializadas em determinados setores de atuação ainda pouco explorados ou inexistentes será ainda maior. O profis-sional deverá ser capacitado para entender a empresa e tudo ao seu redor de forma plu-

ridimensional. As pessoas irão aprender em tempo real, as competências específicas que serão exigências empresariais, o que irá qualificar ainda mais o mercado de trabalho, promovendo melhores salários para os tra-balhadores que estiverem mais antenados.

Sergipe é um estado exportador de desen-volvimento tecnológico de alta capacidade e complexidade. As iniciativas empresariais como a Câmara de Tecnologia e Inovação da Fecomércio, Caju Valley e o Inova + Sergipe, que estão sendo desenvolvidas, são funda-mentais para o entendimento da sociedade e do mercado de consumo no futuro, que se aproxima cada vez mais do presente. Ex-plorar a criatividade, o desenvolvimento de múltiplas habilidades, aliado à capacidade in-ventiva, dedicação, entusiasmo e o empre-endedorismo será a premissa para o pro-fissional de qualidade do futuro. Agilidade, desempenho, capacidade e compreensão das novas tecnologias irão nortear o merca-do dos anos vindouros, gerenciando melhor o exercício das atividades imortais da eco-nomia, comércio, serviços, indústria e agro-negócio. O que importa é nunca deixar de estudar, mapear as tendências de mercado e tecnologia, para estar sempre à frente do seu tempo, destacado no mercado.

6 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

A resposta para essa questão é (finja surpresa) de-pende. Depende do tipo de marca que você pre-cisa, do tipo/tamanho do negócio que você tem,

da verba/tempo que você destinou para a criação de sua marca, de quão a sério você leva o processo de concep-ção de uma identidade corporativa.

Existe solução para cada situação acima. Para os que não destinaram verba nem tempo ou não dão mui-ta importância para o processo de design, existem si-tes como o 99designs, We Do Logos, 360 Imprimir, Smashing Logo, Criar Logo e tantos outros. Como de-signer de marcas e empreendedor, não condeno de for-ma alguma quem procura esse tipo de serviço. Enxergo

COMUNICAÇÃO

ROGÉRIO TORRES

Designer, ilustrador, artista 3D e professor universitário

Como contratar um designer para criar a marca de seu negócio?

7 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

COMUNICAÇÃO

esse fenômeno recente, e cada vez mais frequente, através do princípio da livre iniciativa e da livre concorrência.

Ainda nesse grupo, há quem procure o tão conhecido “sobrinho” ou “micrei-ro” para desenhar sua marquinha. Mas o que seria de todos nós, profissionais do mercado criativo, se um dia não ti-véssemos tido a oportunidade de dese-nhar “de grátis” a marca para o negócio de nossos parentes e amigos? Acredi-to que exista um designer, amador ou profissional, que preencha os requisitos exigidos em cada camada da estratifica-ção socioeconômica.

Para os que entendem a importância estratégica de um bom design de mar-ca, a dica é analisar portfólios de de-signers que apresentem consistência e foco no desenvolvimento de projetos de identidade visual. Se ele não tiver portfólio (físico ou online), acenda o sinal vermelho, a não ser que tenha recebi-do indicação de uma pessoa de sua con-fiança ou que tenha gostado muito do trabalho de um determinado profissional que fez a marca da loja de sua amiga. É no mínimo coerente que o portfólio de um designer ou estúdio especializa-do em projetos de identidade de marca deva apresentar a predominância desse tipo de projeto, concorda?

Um ótimo repositório de portfólios de designers gráficos de todo o mundo é o Behance, rede social gerida pela Adobe, empresa dona do famoso Photoshop. Lá você pode encontrar trabalhos tan-to de profissionais freelancers, quanto de pequenos e grandes escritórios de

design. Existem outras redes sociais como Dribbble, Pinterest, Facebook e Instagram que também são ótimas fon-tes de referências.

Para quem não tem um olho crítico em relação à qualidade de um projeto de de-sign, mas reconhece a importância que um conjunto imagem estrategicamente desenvolvido exerce sobre um negócio, sugiro que procure o SebraeTec. Esse programa de auxílio à pequena empresa provê soluções em 6 áreas de conheci-mento da inovação, além do design gráfi-co. Existe ainda a possibilidade de busca por indicação em sua região. 90% dos trabalhos que desenvolvo, por exemplo, advêm de indicações.

Enfim, cada negócio apresenta uma demanda específica que precisará de soluções com diferentes graus de com-plexidade. Para responder a cada uma delas, existirá um designer com deter-minado grau de experiência e especiali-dade. Cabe a você entender se quer ape-nas um desenho bonitinho ou uma marca que esteja alinhada com a sua estraté-gia de vendas.

8 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

Em pleno século XXI, vi-vemos dentro do mun-do globalizado em que

notícias são compartilhadas diária e quase instantanea-mente. O mesmo podemos dizer sobre as redes sociais, principalmente quando fala-mos do usuário brasileiro. Segundo o IBGE, 94,2% dos brasileiros usam a internet para interagir entre si den-tro do ambiente digital.

Afinal, as redes sociaisdevem ser profissionais?

REDES SOCIAIS

ALESSANDRA CANUTO

Especialista em gestão estratégica de conflitos e negociação. Ssócia e palestrante da AlleaoLado, empresa focada em palestras, treinamentos e consultoria

No entanto, vemos que são poucas as pessoas que se atentam ao uso das re-des sociais – e dessa vez, não falo de uso exagerado tampouco algo do gênero, o que quero abordar neste ar-tigo é a forma que elas são usadas e os impactos que geram dentro do ambiente de trabalho.

Para demonstrar, pode-mos citar o vídeo com o caso que causou indignação em níveis mundiais nas últimas semanas, sobre ofensas de cunho sexual proferidas à uma repórter russa por par-te dos brasileiros. Tal even-to culminou em demissões e repercussão negativa as pessoas que faziam parte daquele grupo.

O fato é que, quando dentro de uma empresa, o colaborador faz parte dela seja durante o expediente ou não, inclusive em suas pró-prias redes sociais, mesmo quando a opinião pessoal é expressada dentro dela, ele precisa ter a percepção de que não existe algo inteira-mente pessoal, uma vez que

todas as nossas redes fa-zem parte da construção de uma imagem pessoal e pro-fissional positiva ou negati-va, impactando diretamente sobre como os colegas de trabalho, líderes ou lidera-dos, parceiros e fornecedo-res passam a ver o colega.

A sensibilidade e a empa-tia precisam urgentemente permear ambientes como o futebol – que aguça o senti-do de pertencimento de uma nação unificada, sem que o indivíduo possa lembrar de muitas outras questões cognitivas, principalmente o bom senso de avaliar a for-ma como uma atitude indivi-dual afeta o entorno coleti-vamente.

9 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

10 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

Vivenciamos um momento de grandes trans-formações e inflexão no mundo dos negócios. Tecnologias como Big Data, Machine Learning,

Blockchain, IoT, Cloud Computing, em maior ou menor escala, já estão inseridas no dia a dia de várias empresas. Uma vez integradas, essas inovações tecnológicas têm um imenso potencial para mudar hábitos de consumo e transformar a sociedade como um todo. Elas pavimentam uma estrada, com destino até certo ponto ainda desconhecido, que nos levará a experimentar e vivenciar novas possibilidades.

Empresários, gestores e funcionários precisarão estar atentos e adaptar-se a essa nova realidade.

Empresas que não despertarem para esse movimento poderão simplesmente deixar de existir em poucos

Inovação e adaptação como requisitos para a continuidade

INOVAÇÃO

ADGENISON SANTANA DO NASCIMENTO

Empresário, Administrador, Conselheiro de Administração (CCI IBGC), Palestrante e Professor de Cursos de Pós-Graduação.

Especialista em Tecnologia da Informação, Gestão Empresarial e Governança Corporativa.

11 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

INOVAÇÃO

anos. Há vários exemplos de empresas centenárias e gigantes que ruíram ou perderam mercado para soluções inovadoras criadas por startups.

Exemplos de negócios impactados:• Bancos: a maioria das transações,

atualmente, é realizada através de plataformas eletrônicas e canais digitais. Os clientes interagem com os seus respectivos gerentes pelo aplicativo, pagam contas com segurança e comodidade a partir de qualquer lugar, realizam investimentos através de poucos toques na tela do celular, entre outros. Os bancos entenderam que as agências serão locais para relacionamento e isso aconteceu, principalmente, após sentirem a forte influência das fintechs.

• Varejo: a integração e a conver-gência entre os canais físico (loja) e virtual (site) acontecem há um bom tempo no varejo. Essa é a grande tendência, denominada de omnichannel. Nas redes que o implementaram, o consumidor pode comprar o produto na sua residência (online) e retirá-lo na loja física, estar na loja física e pagar online para não enfrentar filas, entre outras possibilidades. As lojas Amazon Go também revolucionam o setor. Nesses locais, que não possuem operadores de caixa e self-checkouts, o cliente simplesmente coloca os produtos no carrinho e, ao sair, o valor total é debitado no seu cartão de crédito. O efeito prático é que o Walmart (maior varejista do mundo) iniciou um processo de adaptação e fechamento de lojas físicas nos EUA e em outros países.

No futuro, algumas profissões estarão ameaçadas devido à automatização e utilização de robôs, principalmente, as

que realizam atividades volumosas e repetitivas, a exemplo de operadores de telemarketing, caixa, etc. Esses profissionais deverão, de modo preventivo, encontrar o seu espaço no mercado de trabalho através de outras ocupações.

É bem verdade que nem todos sofrerão o impacto do mesmo modo, mas, o fato é que não haverá zona de conforto. Em maio deste ano, o empresário Jorge Paulo Lemann, sócio fundador do grupo 3G e homem mais rico do Brasil, relatou em um evento realizado na cidade de Los Angeles/EUA que se sente “um dinossauro apavorado”. Disse ainda que “as suas empresas estão correndo para se ajustar, já que, por muito tempo, ficaram presas às mesmas formas de fazer as coisas”.

Lemann sabe que permanecer na zona de conforto é perigoso e começou a agir. E você? O que vem fazendo para não se sentir um dinossauro apavorado?

Charles Darwin disse que “não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, e sim as mais suscetíveis a mudanças”.

Não demore para inovar e se adaptar. Comece hoje, pois amanhã poderá ser tarde!

12 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

ADMINISTRAÇÃO

ADSON PITA

Coach de carreira e vocacional, Analista comportamental e Instrutor de educação profissional

No princípio criou Deus...” A ideia de tempo apa-rece na criação como um elemento etéreo, no qual tudo se realiza nele ou dentro dele. Assim,

as expressões “no princípio” e “tarde e manhã”, usadas pelo autor do livro de Gênesis são usadas para informar o momento (no princípio), bem como o período (tarde e manhã) em que cada obra foi realizada. É exatamente essa ideia de ‘momento’ e ‘período’ que está no concei-to de tempo.

O tempo é um dos elementos mais valiosos da vida. Existem pelo menos dois atributos que o distinguem de tudo o mais. O tempo é “incontrolável”, ou seja, ninguém pode alterá-lo, não é possível aumenta-lo ou diminui-lo.

Como administrarbem o seu tempo

A “falta de tempo” é um dos grandes problemas da modernidade. Nós sempre reclamamos do tempo.

13 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

ADMINISTRAÇÃO

Ele também é “universal”, ou seja, atinge a todos em todo lugar. É o recurso mais justo que existe. Não há desigualdade de tempo. Ricos ou pobres, negros ou bran-cos, homens ou mulheres, todos tem a mesma quantidade.

Segundo o dicionário Houaiss, Tem-po é o “período contínuo e indefinido no qual os eventos acontecem”. Também é a “circunstância oportuna para que algu-ma coisa seja realizada”.

Por sua vez, Administração é o proces-so de planejar, organizar, dirigir e contro-lar recursos para determinado fim.

Partindo desses dois conceitos eu faço um questionamento para uma me-lhor reflexão sobre o tema: “é possível administrar o tempo da mesma forma como administramos as outras coisas?”. Veremos.

A “falta de tempo” é um dos grandes problemas da modernidade. Nós sempre reclamamos do tempo. Reclamamos do tempo que faltou para realizar uma de-terminada tarefa, ou que ele passou tão rápido quando estávamos realizando algo prazeroso como um passeio, ou num en-contro entre amigos. Também reclama-mos do tempo que demorou a passar quando estávamos naquela reunião cha-ta ou numa situação incômoda. O tem-po às vezes é rápido demais e noutras é lento. Ele é sempre o vilão.

Há uma relação direta entre quantida-de de coisas a fazer e a nossa percepção de tempo: rápido ou lento, escasso ou abundante. Assim, quanto mais tarefas realizamos, a sensação será de tempo escasso ou que ele passa rápido demais. Quanto menos coisas então a sensação

será de que há tempo abundante ou que está mais lento.

Agora podemos perceber porque o tempo é valioso. Não que ele tenha va-lor intrínseco, mas por causa do que é feito nele. Olhando por esse ângulo po-demos entender o famoso dito: “tempo é dinheiro!”.

Assim, voltamos à questão: é possível Administrar o Tempo como fazemos com as outras coisas? Sinceramente NÃO! Não podemos administrar o tempo, mas as coisas que fazemos nele. Não estou dizendo que a expressão ‘Administração do Tempo’ esteja errada, mas que o foco não deve ser na quantidade de tempo mas sobre a quantidade de coisas que são feitas dentro do tempo.

Lembre-se das palavras do sábio: “Para tudo há uma ocasião certa. Há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Portanto, se você quer administrar o tempo então planeje, organize, dirija e controle as coisas que faz no período de tempo que você tem debaixo do céu.

14 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

EDITORA

Editora ArtNer Comunicação: [email protected] • (79) 99131-7653 (zap)

Acesse: http://artner.com.br/ e conheça os serviços e o blog, onde há artigos sobre negócios e empreendedorismo.

Conheça os passos para publicar seu livro

Você, que é professor, profissional liberal, empreendedor, empresário ou servidor público que gostaria de realizar o seu

sonho de lançar um livro, agora ficou mais fácil! A Editora ArtNer Comunicação faz a assessoria na publicação de sua obra.

1 - TEXTOO autor precisa ter o texto digitado em Word com a formatação mais próxima daquilo que deseja.

2 - REVISÃOJuntamente com a revisão ortográfica e gramatical é a hora de fazer as devidas correções e ajustes no texto.

3 - EDITORAÇÃONessa fase a editora faz a paginação do livro,

com a aplicação de todos os itens, como o prefácio, sumário e apresentação. Aqui também é criada a capaÉ feito o registro da obra no ISBN, que é o código de barras que identifica o livro nas livrarias.É providenciada a Ficha Catalográfica, do sistema de catalogação conforme as normas de Biblioteconomia.

4 - PROVADepois da editoração é feita a prova impressa para a revisao final e últimas correções e ajustes. Se necessário, mais uma prova pode ser feita.

5 - IMPRESSÃODepois de aprovado, o arquivo final do livro é enviado à gráfica para a impressão

15 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

GESTÃO DO AMANHÃAutores: Sandro Magaldi e José Salibi Neto.Editora: Gente, 2018

Sinopse: Duas cabeças pensantes no mundo do empreendedorismo e da educação corporativa. Sa-libi Neto é cofundador da HSM e Magaldi é cofunda-dor do meuSucesso.com. Lendo a obra, podemos de-finir como foco central do livro os impactos da 4ª Re-volução Industrial na ges-tão dos negócios. Segundo os autores, a 4ª Revolução Industrial é a mais abran-gente e profunda de todas,

sendo o tema baseado em estudos e pesquisas reali-zadas em cem organizações, nos últimos três anos. Na obra, com base nas informações interpretadas, os autores buscam indicar o caminho a ser traçado para a gestão dos negócios e o que devemos saber para não sermos engolidos por não nos adaptarmos às mu-danças, mostrando como as mudanças que ocorrem na sociedade estão interligadas com as mudanças que ocorrem no mundo da gestão e que não basta saber trabalhar em equipe e saber liderar, é necessário ter entendimento das novas tecnologias que veem surgin-do. Com isso, o autores dizem que os empresários e administradores precisam se adaptar quanto a forma como gerenciam as empresas. A obra possui infográfi-cos que ajudam na absorção de cada capítulo e check list para que o leitor possa analisar estratégias para a gestão dos negócios. Além desse material e de um texto direto e de fácil compreensão, a obra ainda ofe-rece ao leitor conteúdos complementares em vídeos, com a participação de empreendedores e estudiosos do Brasil, acessível por meio de QR Code.

Site/loja para comprar: Amazon.com; Saraiva.Valor: de R$ 31,41 a 39,00

OBRA: GESTÃO DE MARKETING.Autor: Fernando Roberto SantiniEditora: Saraiva, 2013

Sinopse: Fernando San-tini é autor, professor de graduação e pós--graduação e consultor na área de administra-ção e marketing. De forma clara e objetiva, o livro é voltado para em-presários, executivos e profissionais de todas as áreas que têm como função desenvolver a comunicação e o marke-ting nas organizações.

Na obra iremos entender que a gestão do marketing vai desde a idealização do projeto/produto/serviço até a distribuição para o cliente final, considerando os 4 P’s do marketing (preço, praça, produto e pro-moção) e levando em consideração o comportamen-to do consumidor, a segmentação, a pesquisa e as informações de mercado. Basicamente, o conteúdo do livro está dividido em cinco partes para melhor orientar o leitor, são elas: o papel do marketing, o processo de marketing, identificação dos clientes e de suas necessidades e desejos, decisões do plano de marketing, além dos apêndices e anexos, com modelo de plano de marketing, métricas marketing e a Lei n. 5.768, que rege as ações de promoção de vendas no Brasil. O autor procura mostra que o plano de marketing, se bem elaborado, pode ser um orientador na tomada de decisões nas organi-zações, sejam elas públicas, privadas ou sem fins lucrativos.

Site/loja para comprar: Amazon; Saraiva; Submarino; Shoptime.

Valor: de R$ 39,90

INDICAÇÃO DE LEITURA

IÊDO FLÁVIO DE ANDRADE FILHO Administrador, advogado, empreendedor, empregado público, especialista em gestão pública e empresarial, presidente da Academia de Ciências de Administração de Sergipe (ACAD-SE) e coautor do livro RH na Veia.

16 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo é estado de espirito

O empreendedorismo parte do princípio da transfor-mação de ideias em negócios. Por isso, a história de Sônia Fonseca pode ser entendida como uma

história sobre empreendedorismo. Desde cedo, manifestou a vontade em empreender,

mesmo sem saber ainda. Fazia sucos para vender na porta de casa em dia de feira, promovia sua veia artís-tica para uma possível carreira na música, o que não se concretizou, e durante uma fase da vida, foi popularmen-te chamada de sacoleira, o que lhe rendeu a possibilida-de de cursar e custear uma Pós-Graduação na FGV em São Paulo.

A partir daí seu encantamento com a área da Educa-ção lhe permitiu atuar em consultoria e na docência, fa-zendo com que mais tarde pudesse concretizar o sonho de abrir sua própria instituição de ensino. O(A) empre-

CRISTIANE TAVARES Doutora em Educação (UFS), Mestre em Administração e em Educação e pesquisadora sobre Empreendedorismo

17 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

EMPREENDEDORISMO

endedor(a) tem como características a criatividade e a inovação, e assim a nossa protagonista vislumbra posicionar-se no mundo, criando uma instituição que pro-movesse mudança comportamental nos alunos para que pudessem instituir mu-danças na sociedade e nas empresas em que fosse atuar ou estivesse atuando, considerando que era uma Instituição de Ensino Superior voltada para negócios.

Na busca por novos caminhos e novas soluções, o projeto que buscava promo-ver valores humanos foi sendo executado com sucesso. Os resultados começaram a aparecer: sua instituição foi sendo re-conhecida como uma escola de promoção de boas práticas, de ética e de cidadania. As empresas encaminhavam seus funcio-nários para qualificação. O empreendedo-rismo que nasceu com a Sônia, foi sendo gestado em muitas ações que marcaram a história daquela instituição e, conse-quentemente, das pessoas que passa-ram por ali.

Todas as atividades programadas pe-dagogicamente para motivar a prática do empreendedorismo, foram promovidas buscando não apenas o estímulo para a criação de novas empresas ou novos mo-delos de negócios. Fundamentalmente, o que foi possível observar a partir da experiencia da Sônia, é que empreender é muito mais do que abrir empresas ou startups. Empreendedorismo é quase um estado de espírito, pois permite a cria-ção de novos métodos de produção ou ainda de perspectivas para atuação em novos mercados. E isso nem sempre tem a ver apenas com abertura de empresas.

Ao realizar seus sonhos, a Sônia con-cretizou o que poderia ter ficado apenas

na plataforma do sonho e do simples de-sejo. Ao sair dessa perspectiva e partir para a ação, ela empreendeu esforços, liderou processos e pessoas e escreveu na sua história um capítulo que fala que as pessoas podem ir mais adiante, que podem sonhar e executar seu sonho ou que podem empreender força para tornar um projeto factível e único. A razão está em potencializar o que temos de missão pessoal que pode impactar positivamente a vida de outras pessoas. Esse é o senti-do do empreendedorismo.

Muitos anos depois, a instituição foi vendida para outras empresas e ainda assim, Sônia continuou a empreender, pois quando enquanto estado de espírito, a vida pulsa oportunidades e esperança, projetos e transformação social.

18 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

EMPREENDEDORISMO

FRED BRAGA

Consultor financeiro, especialista em captação de recursos financeiro para investimentos da Ampla Projetos

Membro da CAMAJE – Câmara do Jovem Empresário da FECOMÉRCIO

Empreender e investir em tempos de crise

Em época de recessão os empresários querem se defender, se posicionam contra determinadas ameaças, porém em toda crise existem oportuni-

dades de negócio. Ele pode servir como algo motivador. Apesar de a crise causar temor entre os consumidores e empresários e de ter suas consequências reconhe-cidamente negativas, ela também gerar oportunidades para quem está devidamente preparado para aproveitá--la. É um ótimo momento para duas ações igualmente relevantes: ajustar e inovar.

Esteja preparado para o momento, pois é aqui que todos os problemas do seu empreendimento são trazi-dos a tona, todas feridas são expostas. Analise o que não está funcionando e, seja qual for a situação, não deixe nenhum problema sem solução, corrija as causas e não se atenha somente aos efeitos, se baseie em da-

19 Revista de Negócios, Empreendedorismo e Inovação

EMPREEENDDORISMO

dos concretos, em análises e projeções para tomar suas decisões porque o mo-mento exige tomada de decisão com a razão e esqueça o coração.

Estar atravessando um momento de crise não significa estagnar seu negócio, esperando simplesmente que os efeitos da instabilidade se acomodem. Esse é o tempo de investimentos e inovações re-alizados de modo assertivo para criar um diferencial competitivo. Tenha em mãos um planejamento eficiente e estruturado de médio e longo prazo para que a em-presa possa crescer na crise, evitando o risco de sucumbir na primeira dificul-dade. Aproveite as oportunidades da cri-se para crescer com eficiência, aprovei-tando com agilidade as brechas deixadas pelo concorrente. Não seja precipitado, porém não fique esperando longo tempo para tomar as decisões de lançar novos produtos, serviços ou ainda, melhorar seu portfólio. Ademais, novidades tam-bém são estimulantes de consumo e a oportunidade pode passar.

Para fazer a empresa alcançar outros patamares é necessário ter os recursos suficientes e exigidos para o investimen-to ser o mais correto possível e gerar o retorno esperado e aí, a grande maio-ria se depara com um antigo problema: o caixa da empresa. Existem bancos ofer-tando recursos para financiamento com boas taxas e prazos, mas sem dúvida o mais indicado para tempos de crise é o FNE, ofertado pelo Banco do Nordeste do Brasil. O Fundo Constitucional de Fi-nanciamento do Nordeste (FNE) é um instrumento de política pública federal que objetiva contribuir para o desenvolvi-

mento econômico e social do Nordeste, através da execução de programas de financiamento aos setores produtivos, em consonância com o plano regional de desenvolvimento, possibilitando, assim, a redução da pobreza e das desigualda-des. É uma fonte estável de recursos para o financiamento das atividades pro-dutivas da região Nordeste e do Norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. O Fundo é constituído por 1,8% da arrecadação do IR e IPI no Brasil, mas seu orçamento anual tem como principal participação os recursos reembolsados pelos beneficiários do crédito.

O FNE financia investimentos de lon-go prazo e capital de giro ou custeio as-sociado. Além dos setores agropecuá-rio, industrial e agroindustrial, também são contemplados com financiamentos os setores de turismo, comércio, servi-ços, cultural e infraestrutura. Empresas como a Ampla Projetos facilitam o aces-so a esse tipo de capital, que podem de-finitivamente dar o gás necessário para o sucesso do empreendimento.

EDITORA

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