revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

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Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da espasticidade Prof. Dr. Vitor Tumas Setor de Distúrbios do Movimento e Neurologia Comportamental Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP [email protected]

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Page 1: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e

tratamento da espasticidade

Prof. Dr. Vitor TumasSetor de Distúrbios do Movimento e Neurologia ComportamentalDepartamento de Neurociências e Ciências do ComportamentoFaculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP

[email protected]

Page 2: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Espasticidade• Desordem caracterizada pela exacerbação dos

reflexos musculares de estiramento

• Caracterizada clinicamente por uma rigidez muscular dependente da velocidade de estiramento

• Decorrente de disfunção do neurônio motor superior (vias motoras superiores)

• É uma das manifestações clínicas da síndrome do neurônio motor superior

• Mais comum em músculos flexores dos MMSS e extensores dos MMII

Page 3: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Fisiopatologia da espasticidade

Via corticoespinhal (piramidal)

Page 4: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Fisiopatologia da espasticidade

Via corticoespinhal (piramidal)

Page 5: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Fisiopatologia da espasticidade

Via corticoespinhal (piramidal)

Page 6: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Fisiopatologia da espasticidade

Via corticoespinhal (piramidal)

Page 7: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Fisiopatologia da espasticidade

Via corticoespinhal (piramidal)

Page 8: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Fisiopatologia da espasticidade

Via corticoespinhal (piramidal)

Page 9: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Fisiopatologia da espasticidade

Via corticoespinhal (piramidal)

Page 10: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Espasticidade• Consequência do processamento anormal na medula

espinhal das aferências dos fusos neuromusculares

Sheean, 2002 Burke et al 2013

Page 11: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Espasticidade

Trompetto et al 2014

Page 12: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Síndrome do neurônio motor superior

Sintomas negativos

• Fraqueza

• Perda de destreza

• Fadiga

Sintomas positivos

• Espasticidade

• Hiperreflexia

• Clônus

• Resposta plantar em extensão

• Distonia,

• Cocontração muscular,

• Espasmos musculares

Page 13: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Síndrome do neurônio motor superior

Sinal de Babinski

Page 14: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Milinis et al. Spasticity in multiple sclerosis: Associations with impairments and overall quality oflife. 2016

701 pacientes com EM clinicamente definida.

Avaliação: Multiple Sclerosis Spasticity Scale – 88

85.7% dos pacientes apresentavam espasticidade

Espasticidade associada:

• Idade

• Tempo de doença

• Escore EDSS

• Forma progressiva

Multivariate logisticregression analysis for QOL

ODDS

Spasticity 2.3

Fatigue 2.6

Activities and participation 4.1

Anxiety 3.9

Depression 2.6

Page 15: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Espasticidade: epidemiologia

ESPASTICIDADE PROBLEMÁTICA

Page 16: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Espasticidade: padrões motores

Page 17: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Espasticidade: avaliação clínica

Page 18: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Tratamento sintomático da espasticidade na EM (Thompson et al 2018)

NÃO-FARMACOLÓGICAS

• Exercicios

• Fisioterapia

• Hidroterapia

FARMACOLÓGICAS

• Primeira linha: baclofeno, tizanidina, gabapentina (espasmos)

• Segunda linha: dantrolene, diazepam e clonazepam

• Terceira linha: THC/CBD

• Quarta linha: bomba de baclofeno, injeções de fenol e TXB

Page 19: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Tratamento sintomático da espasticidade na EM (Thompson et al 2018)

injeções de TOXINA BOTULÍNICA

Page 20: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Sistema endocanabinóide

Howlett et al., 2002

Paniagua-Torija et al 2015

Page 21: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

Whiting et al. Cannabinoids for Medical Use A Systematic Review and Meta-analysis. JAMA, 2015

Improvement in Pain Change in Ashworth Score

Tetrahydrocannabinol (smoked)

Nabiximols

THC/CBD)

Nabiximols

Dronabinol

Page 22: Revisão sobre a fisiopatologia, avaliação e tratamento da

AAN Systematic review: Efficacy and safety of medical marijuana in selected neurologic disorders, 2014

• Do cannabinoids relieve spasticity in patients with MS?

Effective for reducing patient-reported symptoms• What is the efficacy of using cannabinoids to treat

central pain or painful spasms in MS?Effective for treating MS related pain or painful spasms.• Do cannabinoids help treat bladder dysfunction in

MS?Nabiximols is probably effective for reducing the

number of bladder voids per day • Do cannabinoids help treat tremor in MS?Probably ineffective for treating MS-related tremor