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  • Andr Perin Schmidt NetoDoutorando e Mestre em Direito; Advogado; Professor universitrio.

    REVISO DOS CONTRATOSCOM BASE NO

    SUPERENDIVIDAMENTODO CDIGO DE DEfESA DO CONSUMIDOR AO CDIGO CIVil

    Prefcio do Ministro Ruy Rosado de Aguiar JuniorApresentao da Professora Cludia Lima Marques

    CuritibaJuru Editora

    2012

  • SUMRIO

    INTRODUO 31

    Parte IREVISO DOS CONTRATOS

    I-EVOLUO: DA CLUSULA REBUS SlC STANTlBUS TEORIADA IMPREVISO 431.1 Autonomia da Vontade, Conceito Clssico de Contrato e sua Interpre-

    tao, e o Dirigismo Contratual 431.1.1 Princpio da obrigatoriedade dos pactos .431.1.2 Noo clssica de contrato 441.1.3 Autonomia privada 48

    1.1.3.1 Dirigismo contratual 521.1.4 Interpretao contratual 541.1.5 Crise na teoria do negcio jurdico 56

    1.2 Histrico 601.2.1 Aparecimento no direito brasileiro e o problema de sua aplica-

    o nos casos de inflao : 801.3 A Reviso por Fato Superveniente no Direito Comparado 89

    1.3.1 Corrente revisionista 891.3.2 Corrente antirrevisionista 971.3.3 Pases do common law 99

    2 - CARACTERSTICAS DAS TEORIAS REVISIONISTAS 1012.1 Contextualizao, Finalidades e Requisitos (Elementos Para a Caracte-

    rizao das Teorias) 101

  • 26 Andr Perin Schmidt Neto

    2. 1.1 Contextualizao 1012.1.2 Finalidades 1052.1.3 Requisitos 107

    2.1.3.1 Ocorrncia de fato superveniente causador de uma alte-rao radical das circunstncias 107

    2.1.3.2 Onerosidade excessiva 1082.1.3.3 Ausncia de culpa 1082. I.3.4 Comutatividade e onerosidade 1092.1.3.5 Execuo distribuda no tempo 1102.1.3.6 Fato fora da lea contratual 1122.1.3.7 Anormalidade do evento turbador do contrato 1122.1.3.8 Aplicao anterior ao cumprimento integral de um dos

    contratantes e execuo parcial do contrato 1132.2 Teorias que Fundamentam a Reviso ou Resoluo do Contrato por

    Fato Superveniente 1152.2.1 Teorias intrnsecas 116

    2.2.1.1 Teorias com base na vontade 1162.2.1.1.1 Teoria da pressuposio 1162.2.1.1.2 Teoria da vontade marginal. 1182.2.1.1.3 Teoria do erro 1192.2.1.1.4 Teoria da situao extracontratual... 1202.2.1.1.5 Teoria do dever de esforo mdio 1212.2.1.1.6 Teoria da impreviso 1222.2.1.1.7 Teoria da onerosidade excessiva 123

    2.2.1.2 Teorias com base na prestao 1242.2.1.2.1 Teoria do estado de necessidade 1242.2.1.2.2 Teoria do equilbrio das prestaes 125

    2.2.2 Teorias extrnsecas 1252.2.2.1 Fundamento na moral.. 1252.2.2.2 Fundamento na boa-f 1262.2.2.3 Fundamento na extensibilidade do fortuito 1272.2.2.4 Fundamento na socializao do direito 1282.2.2.5 Fundamento na equidade e na justia 1282.2.2.6 Teoria baseada na ideia de cooperao como princpio

    nsito no prprio conceito de obrigao 1312.2.2.7 Teoria da vontade eficaz 1322.2.2.8 Teorias do enriquecimento sem causa e do abuso de direito 132

  • Reviso dos Contratos com Base no Superendividamento 27

    2.2.2.9 Teoria do risco 1332.3 Figuras Afins 134

    2.3.1 Caso fortuito e fora maior 1342.3.2 Erro 1362.3.3 Leso 1372.3.4 Abuso do direito 1392.3.5 Clusula de escala mvel 1402.3.6 Clusulas abusivas 1412.3.7 Enriquecimento sem causa 1412.3.8 Usura 142

    3 -A REVISO CONTRATUAL NO DIREITO POSITIVO BRASILEIRO... 1453.1 O CDC e a Teoria da Base do Negcio 145

    3.1.1 Comentrios teoria da quebra da base do negcio jurdico esua previso no Cdigo de Defesa do Consumidor 145

    3.1.1.1 Teoria da base do negcio jurdico 1463.1.1.2 Cdigo de Defesa do Consumidor 153

    3.1.1.2.1 A proteo contratual do consumidor no di-reito comparado 159

    3.2 O Cdigo Civil de 2002 1643.2.1 Anlise dos arts. 478,479 e 480 do CC/02 164

    3.2.1.1 Requisitos controversos adotados pelo CC/02 1643.2.1.1.1 lmprevisibilidade 1653.2.1.1.2 Extrema vantagem 169

    3.2.1.2 Resoluo 1703.2.1.3 Dissonncia com o art. 317 do CC/02 1783.2.1.4 Nomenclatura "devedor" 1793.2.1.5 Mora 1803.2.1.6 Aplicao aos contratos aleatrios 182

    3.2.2 Projeto de Lei 6.960/02 que visa alterar artigos do Cdigo Civilde 2002 183

    Parte 11SUPERENDlVIDAMENTO

    4 - O FENMENO DO SUPERENDlVIDAMENTO 1894.1 Histrico 189

  • 28 Andr Perin Schmidt Neto

    4.2 A Massificao do Acesso ao Crdito e o Superendividamento 2004.3 Marketing 2224.4 Superendividamento: Conceito, Pressupostos e Classificao 242

    4.4.1 Conceito de superendividamento 2424.4.2 Pressupostos para a caracterizao 2464.4.3 Classificao 250

    4.5 Superendividamento no Direito Comparado 260

    5 - COMBATE AO SUPERENDIVIDAMENTO 2955.1 Fermas de Enfrentamento e Minorao dos Efeitos do Superendivida-

    mento 2955.1.1 Preveno 298

    5.1.1.1 Dever de informao e demais deveres dos fornecedores .. 2985.1.1.2 Verificao da capacidade de reembolso 3105.1.1.3 Prazo de reflexo 3155.1.1.4 Cadastros de proteo ao crdito 3175.1.1.5 Programas de educao para o crdito 3255.1.1.6 Seguros de proteo ao crdito 3275.1.1.7 Garantes 3275.1.1.8 Ligao entre contratos conexos (principal e de crdito) 3295.1.1.9 Limitao da taxa de juros 3305.1.1.10 Criao de observatrios do superendividamento 3315.1.1.11 Outros meios 331

    5.1.2 Tratamento 3325.1.2.1 Manuteno de um mnimo existencial., 3335.1.2.2 Extino ipso jure das dvidas 3355.1.2.3 Dever de renegociao 3365.1.2.4 Criao de lei que estabelea um sistema de tratamento

    do superendividamento 3415.2 Superendividamento Como Fato Superveniente Ensejador da Reviso

    Judicial dos Contratos de Consumo 345

    Parte IIIREVISO DOS CONTRATOS PELO SUPERENDIVIDADO

    6-0 SUPERENDlVIDAMENTO COMO MOTIVO ENSEJADOR DA RE-VISO JUDICIAL DOS CONTRATOS REGIDOS PELO CDIGOCiViL 365

  • Reviso dos Contratos com Base no Superendividamento 29

    6.1 Relao Entre o Cdigo Civil de 2002 e o Cdigo de Defesa do Con-sumidor 3656.1.1 Aplicao do CC e do CDC 366

    6.1.1.1 No revogao do CDC pelo CC 3696.1.1.2 Dilogo das fontes 372

    6.1.2 Relao jurdica de consumo 3766.1.2.1 Conceitos de consumidor 378

    6.1.2.1.1 O consumidor stricto sensu - art. 2" do CDC 3796.1.2.1.2 Doutrinas 381

    6.1.2.1.2.1 Doutrina finalista 3816.1.2.1.2.2 Doutrina maximalista 383

    6.1.2.1.3 A vulnerabilidade do consumidor 3846.1.2.1.4 Agentes equiparados a consumidores: art. 2",

    pargrafo nico, art. 29 e art. 17 do CDC 3906.1.2.1.5 Conceito de consumidor no direito comparado 393

    6.1.2.2 Conceito de fornecedor 3976.1.2.2.1 O fornecedor stricto sensu 3986.1.2.2.2 O fornecedor "equiparado" 399

    6.1.2.3 Objetos da relao de consumo: conceito de produto eservio 400

    6.2 Reviso dos Contratos pelo Superendividado Sob o Prisma dos Di-reitos Fundamentais nas Relaes Privadas e da Constitucionalizaodo Direito Civil 4036.2.1 Dignidade da pessoa humana 4126.2.2 Constitucionalizao do direito privado 4206.2.3 Princpios fundamentais 427

    6.3 (lm)possibilidade de Utilizao do Superendividamento como Funda-mento Para a Reviso de Contrato por Fato Superveniente 433

    CONCLUSO 459

    REFERNCIAS 473

    NDICE ALFABTiCO 487