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Belo Horizonte sedia o 14º ENACOR A ASSENDER participa da organização do 14º ENACOR – Encontro Nacional de Conservação Rodoviária, juntamente com o DER/MG e a ABDER (Associação Brasileira dos DERs). O encontro, programado para o período de 25 a 28 de agosto, em Belo Horizonte, vai reunir profissionais de todo o país, para debater experiências e inovações na área de conservação rodoviária. Em fase final de elaboração, a programação do 14ª ENACOR vai abordar, entre outros, temas relacionados à gestão da conservação e manutenção das estradas, modelos de concessão, operação das rodovias, segurança e sinalização e reflexos do cenário mundial na infraestrutura rodoviária nacional. Na ocasião, ainda vai acontecer encontros entre os Secretários de Estado de Transportes e entre os Diretores Gerais dos DERs de todo o país. Página 03. Julho de 2009 - Nº 61 Reunião na ASSENDER Utilidade pública pela Lei Municipal nº 3.624, de 15/10/83, e Lei Estadual nº 8.430, de 21/07/93. Lançamento de livro Luiz Gonzaga Chaves Campos lançou livro que registra a história da Cooperativa de Consumo dos Ser- vidores do DER/MG – COOPE- DER, através dos inúmeros pro- fissionais que passaram pela entidade. A solenidade reuniu servidores da ativa e aposentados da Cooperativa e do órgão rodoviário, entre os quais engenheiros que ocuparam cargos de diretores. Página 06. Em reunião realizada na sede da entidade, em 25 de junho, o presidente da ASSENDER, Luiz Gonzaga Chaves Campos, discutiu com os associados presentes assuntos de interesse, entre os quais as punições da Corregedoria do Sistema de Transportes e Obras, o tratamento não isonômico entre os servidores aposentados e da ativa e a situação dos servidores efetivados a partir do Decreto nº 22665, de 14/01/1983. Páginas 02 e 07. Especialistas vão debater, em agosto, experiências e inovações na área de conservação rodoviária E mais: Novo Boletim Rodoviário Página 02 Mais uma CRG implementa PROMG Pleno Página 06 Carta Aberta ao Governador Página 08 Jornal Diretrizes - nº 61 - Julho-2009.pmd 14/7/2009, 12:29 1

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Belo Horizonte

sedia o 14º ENACOR

A ASSENDER participa da organização do 14º ENACOR – Encontro Nacional de ConservaçãoRodoviária, juntamente com o DER/MG e a ABDER (Associação Brasileira dos DERs). O encontro,programado para o período de 25 a 28 de agosto, em Belo Horizonte, vai reunir profissionais de todo o país,para debater experiências e inovações na área de conservação rodoviária.

Em fase final de elaboração, a programação do 14ª ENACOR vai abordar, entre outros, temas relacionadosà gestão da conservação e manutenção das estradas, modelos de concessão, operação das rodovias, segurançae sinalização e reflexos do cenário mundial na infraestrutura rodoviária nacional. Na ocasião, ainda vaiacontecer encontros entre os Secretários de Estado de Transportes e entre os Diretores Gerais dos DERsde todo o país. Página 03.

Julho de 2009 - Nº 61

Reunião na

ASSENDER

Utilidade pública pela Lei Municipal nº 3.624, de 15/10/83, e Lei Estadual nº 8.430, de 21/07/93.

Lançamento

de livro

Luiz Gonzaga Chaves Campos

lançou livro que registra a história da

Cooperativa de Consumo dos Ser-

vidores do DER/MG – COOPE-

DER, através dos inúmeros pro-

fissionais que passaram pela entidade.

A solenidade reuniu servidores da

ativa e aposentados da Cooperativa

e do órgão rodoviário, entre os quais

engenheiros que ocuparam cargos de

diretores. Página 06.

Em reunião realizada na sede daentidade, em 25 de junho, o presidenteda ASSENDER, Luiz Gonzaga ChavesCampos, discutiu com os associadospresentes assuntos de interesse, entre osquais as punições da Corregedoria doSistema de Transportes e Obras, otratamento não isonômico entre osservidores aposentados e da ativa e asituação dos servidores efetivadosa partir do Decreto nº 22665, de14/01/1983. Páginas 02 e 07.

Especialistas vão debater, em agosto, experiências e inovações na área de conservação rodoviária

E mais:

Novo Boletim RodoviárioPágina 02

Mais uma CRG implementaPROMG Pleno

Página 06

Carta Aberta ao GovernadorPágina 08

Jornal Diretrizes - nº 61 - Julho-2009.pmd 14/7/2009, 12:291

2 DIRETRIZE

ASSENDER na defesa dos engenheirosOs engenheiros vêm sendo seriamente

prejudicados pela Corregedoria do Grupode Transportes e Obras Públicas peloextremo rigor aplicado na apuração de fatosadministrativos rotineiros, optando-sesempre por punições, em detrimento deorientação quanto aos procedimentoscabíveis. Para chamar a atenção sobre essasituação, a ASSENDER encaminhou acorrespondência abaixo ao Gabinete doVice-Governador Antônio Augusto JunhoAnastasia.

“Os engenheiros do DER/MG, emreunião realizada na sede destaAssociação, em 25/06/09, apresentaramsolicitação para agendamento de umaaudiência com Vossa Excelência,objetivando tratar do assunto expostonesta correspondência.

É de conhecimento público que, nosúltimos meses, a categoria de Engenheirosdo DER/MG vem passando por uma sériede questionamentos pela Corregedoria daSecretaria de Estado de Transportes eObras Públicas (SETOP), através dainstauração de inúmeros processosadministrativos disciplinares, em umaintensidade jamais ocorrida até então.

Como agremiação profissional, porta-voz e legítima intermediadora da classedos engenheiros do DER/MG, quecongrega mais de 500 associados, aASSENDER ressalta entender a im-portância do pleno funcionamento dosórgãos de controle interno, mas não

EDITORIAL

EXPEDIENTE

ASSENDER - Associação dos Engenheirosdo DER/MG

Rua Córrego da Mata, nº 191 - Sagrada FamíliaCEP 31030-130 - BH - MG - Telefax: (031) 3327.2128Home Page: www.assender.com.brE-mail: [email protected] de 2009

Diretoria ExecutivaPresidente: Luiz Gonzaga Chaves CamposVice-Presidente: Álvaro Eduardo Goulart1º Secretário: Roberto Moterani2º Secretário: Ney Loureiro Lima1º Tesoureiro: Roberto Schaper2º Tesoureiro: Cláudia Maria Pereira Ramos Claro

Conselho DeliberativoCarlos Eduardo Sales Alves FilhoEngler Barbosa QuintãoMário Sérgio BortoneJosé Humberto da CunhaPaulo Márcio da CostaAntônio José Nogueira

Conselho FiscalAntenor Brito VilelaLuís Gonzaga Assis AmadoMárcio José dos Reis Santos

compreende os excessos praticados pelaCorregedoria ao se dedicar exclusiva-mente à função punitiva, ao invés de optarpela função orientadora, que seria oesperado, visando à prevenção deirregularidades, principalmente ao seconsiderar as condições difíceis detrabalho da categoria, devido à escassezde material humano capacitado esobrecarga própria dos profissionais deengenharia.

No exercício de cargos-chave deresponsabilidade, esses profissionais têmrecebido atividades extras, em con-sequência da missão que lhes foi entreguepara a execução das importantes políticasde governo relacionadas ao setor detransportes do Estado, o que vem exigindouma carga maior de trabalho e até, porque não dizer, sacrifícios e especialempenho de todos, sem o que não seriaviabilizado o sucesso de programasestruturadores como o PROACESSO e oPROMG.

No entanto, apesar do acréscimo deresponsabilidades dessas missões gover-namentais, é com orgulho e satisfação quedesempenham as atividades, que represen-tam a valorização do DER/MG nodesenvolvimento do Estado. Na verdade,os engenheiros sentem-se honrados com amissão que lhes foi passada e nela investemtodo seu empenho e dedicação.

Na contramão, porém, as ações daCorregedoria, ignorando o esforço e odesvelo desses profissionais, têm gerado

insegurança no exercício de suas funçõese até na tomada de decisões importantes,uma vez que vários servidores foramquestionados e até punidos por questõesrotineiras ou falhas intrínsecas aodesempenho dos serviços, em uma atitudeque a ASSENDER considera ser própriade uma conduta policialesca. É convicção,ainda, de que a Corregedoria deveria sepreocupar em fornecer as orientaçõestécnicas e jurídicas necessárias aotratamento dessas falhas, aperfeiçoandoas rotinas e fornecendo treinamento erecursos, para prevenir ocorrências desituações similares.

Para vosso conhecimento, informamosque, entre os meses de março e junho desteano, 07 (sete) engenheiros foram punidosdisciplinarmente, dos quais 03 (três) sãoCoordenadores Regionais. Neste momen-to, outros 02 (dois) estão respondendo aprocesso administrativo disciplinar, sendoque, em um deles, a comissão processanteé composta por servidores subordinadosao engenheiro, o que implica na nãoisenção do resultado final.

Inclusive, 02 (dois) engenheiros aindativeram que cumprir pena de suspensão,com afastamento e desconto salarial,mesmo estando na pendência de decisãode seu recurso administrativo (vide PAD-Res.062/08), que ainda poderia serprovido (e poderá, já que não foi esgotadaa esfera administrativa). Trata-se de fatogravíssimo, diante da presunção deinocência, cuja responsabilidade deveria

ser apurada primeiro. Tal fato aindapoderá levantar dúvidas quanto a muitascondutas imputadas aos engenheiros, quepoderiam ser tratadas como irregulares.

A sucessão de ações injustificadamenterepressoras tomadas pela Corregedoria,a partir de questões de rotina que deveriamter sido objeto de aperfeiçoamento, comomencionado anteriormente, bem como doambiente de insegurança, têm gerado entreos engenheiros do DER/MG uma situaçãoque certamente pode comprometer odesempenho das tarefas que lhes foramentregues.

Face ao exposto e à extrema consi-deração que esta Associação tem por vossanotória experiência e competênciaadministrativa no exercício da função deVice-Governador do Estado, vimos à vossapresença expor esses fatos, certos deencontrarmos apoio para solucionar asituação ora apresentada e ao atendi-mento da reivindicação de que a categoriaseja tratada com o respeito e a consi-deração que merece todo servidor daadministração pública estadual.”

Engº Luiz Gonzaga Chaves CamposPresidente da ASSENDER

Novo Boletim RodoviárioA edição 2009 do Boletim

Rodoviário do DER/MG acaba de serimpressa e já vem sendo distribuídaentre as diversas áreas da Autarquia,que utilizam o documento paraconhecer dados físicos e administra-tivos da rede rodoviária conservadapela Autarquia e a sua estruturaorganizacional. Porém, pela riqueza dasinformações, o Boletim também éenviado, a pedido, para Secretarias deEstado e outras instituições daadministração indireta e empresaspúblicas. Ainda, é colocado à venda,na Tesouraria do DER/MG, para atenderaos setores da iniciativa privada, como

empresas de consultoria e de obras eveículos de comunicação.

O documento é elaborado, periodi-camente, pela Diretoria de Operações,através dos engenheiros Luiz GonzagaChaves Campos e Roberto Monterani,responsáveis pelos contatos com asCoordenadorias Regionais e as diretoriassetoriais do DER/MG, para a obtenção dasinformações necessárias contidas nodocumento.

Conforme explica Luiz Gonzaga, trata-se de um instrumento de trabalho, quepermite aos Coordenadores Regionais, osprofissionais responsáveis pela conser-vação da malha rodoviária do Estado,

conseguirem informação oficial sobre ostrechos rodoviários que se encontramsob a jurisdição de cada unidade, juntocom uma descrição detalhada sobre asrodovias, como extensão, tipo de reves-timento, contagem volumétrica de tráfegoe respectivos marcos quilométricos, entreoutros.

O presidente da ASSENDER eengenheiro da Diretoria de Operaçõesainda esclarece que, a cada edição, sãoatualizadas as informações entãopresentes e acrescentados novos dadossobre os serviços da Autarquia, de formaa subsidiar estudos de viabilidadetécnicos-econômicos de obras.

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3DIRETRIZE

Encontro debate a conservação rodoviária em agosto

No período de 25 a 28 de agosto, BeloHorizonte vai sediar um dos mais importantesdebates sobre conservação rodoviária da AméricaLatina. Em uma ação conjunta do DER/MG,ASSENDER e ABDER (Associação Brasileirados DER´s) será realizado o 14ª ENACOR –Encontro Nacional de Conservação Rodoviária,que deverá reunir centenas de profissionais erepresentantes da comunidade acadêmica.

O presidente da ASSENDER, Luiz GonzagaChaves Campos, esclarece que o encontro, doqual é o Coordenador Técnico, é realizadoanualmente em um Estado pelo DER local, paradebater a conservação rodoviária, “considerando-se a crise que o setor enfrenta no país, onde amalha viária encontra-se desgastada pelo uso esem os investimentos governamentais necessáriospara a sua total recuperação. Daí a necessidade darealização de encontros específicos, para que seustécnicos possam conhecer as experiências de

Palestras programadas

Algumas das palestras programadas para o14º ENACOR – Encontro Nacional de Conservação Rodoviária

outros Estados ou países”.Na atual edição do encontro, assuntos como

este serão debatidos em diversas palestras, queserão apresentadas de acordo com os seguintespainéis: Gestão da Conservação Rodoviária,Fontes de Recursos, Pavimentação, Operaçãoda Via, Segurança e Sinalização Viária e MeioAmbiente.

Os temas serão conduzidos por autoridadestécnicas internacionais e nacionais, a exemplodo especialista americano Mike Dreznes, quevai falar sobre “Novas tecnologias emequipamentos de Segurança Viária”, e do Diretor-Presidente da Associação Brasileira deConservação Rodoviária (ABCR), MoacyrSevilha Duarte, sobre “Modelos de Concessão”.

Autoridades estaduais também vãoparticipar do encontro, como o Secretário deEstado de Meio Ambiente, José Carlos deCarvalho, abordando o “Programa Ambiental doGoverno de Minas Gerais com Ênfase nosProgramas Rodoviários”, e o Subsecretário deAssuntos Internacionais, Luiz Antônio AthaydeVasconcelos, com o tema “Modelos deConcessão”, além do Presidente do BDMG,Paulo Paiva, com o tema “Modelos definanciamento para o setor rodoviário do país”,e o Presidente da FEAM, José Cláudio RibeiroJunqueira, com “Implicações da Legislação sobreEmpreendimentos passíveis de LicenciamentoAmbiental”.

O programa de conservação do governomineiro será apresentado através de duaspalestras, apresentadas pelo Diretor-Geral doDER/MG, José Elcio Santos Monteze, que vaifalar sobre “PROMG – Programa de Recu-peração e Manutenção Rodoviária do Estado deMinas Gerais”, e pelo consultor da StrataEngenharia, Paulo Gontijo, com o tema “Aexcelência dos resultados do PROMG na

• MONITORAMENTO APLICADO NA CONCESSÃO DE RODOVIAS NAMODALIDADE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADAFernando Antônio Costa Jannotti

• NEUTROCARBONIZÃOMarco Antonio Fujhiara

• NOVAS TECNOLOGIAS EM EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA VIÁRIAMike Dreznes

• O DESAFIO DA SEGURANÇA NO TRÂNSITO PARA O BRASIL QUE QUEREMOSJorn. J. P. Corrêa

• O PROGRAMA RODOVIÁRIO EM DESENVOLVIMENTO NO ESTADO DE MINAS GERAISEngº Marcos Frade

• PROBLEMAS DE PAVIMENTAÇÃO NA CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIAEngº Márcio Eustáquio

• PROMG – PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO E MANUTENÇÃO RODOVIÁRIA DEMINAS GERAISJosé Elcio Santos Monteze,

• PROGRAMA AMBIENTAL DO GOVERNO DE MINAS GERAIS COM ÊNFASE NOSPROGRAMAS RODOVIÁRIOSJosé Carlos de Carvalho,

• SEGURANÇA NO TRÂNSITOPaulo Ademar

• SEGURANÇA VIÁRIANelson Matos

• TRAVESSIAS URBANASEngº Osias Baptista Neto

• ANÁLISE DE PROJETOS PARA PROGRAMAS DE FINANCIAMENTOMarcílio Augusto Neves

• A UTILIZAÇÃO DO COMPOSTO FIBRO-CARBÔNICA NO REFORÇO DE OBRASDE ARTES ESPECIAIS (EXPERIÊNCIAS)Ari de Paula Machado

• BRASIL 2009 – PRESENTE E FUTUROArnaldo Jabor

• CONSERVAÇÃO TOTAL – UMA NOVA VISÃO DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIAEngº Rogério Wallbach Tizzot / Engº Oscar Alberto

• ENGENHARIA DE VALOREngº Danilo Pita / Engº Marcos Jabor

• MODELOS DE CONCESSÃOMoacyr Servilha Duarte

• MODELOS DE FINANCIAMENTO PARA O SETOR RODOVIÁRIO DO PAÍSPaulo Paiva

• MODELOS DE CONCESSÃOLuiz Antônio Athaide Vasconcelos

conservação das rodoviasmineiras”.

Luiz Chaves destaca queoutras duas palestras pretendemtrazer para o encontro a avaliaçãode dois observadores: o cineastae jornalista Arnaldo Jabor, com otema “Brasil 2009-Presente eFuturo”, e o consultor e ex-Ministro Mailson da Nóbrega,com o tema “Reflexos da crisemundial no setor de infraestruturanacional”.

O encontro será aberto em25 de agosto, às 19 horas, noPalácio das Artes, enquanto ostrabalhos técnicos ocorrerão noCentro de Convenções Minas-centro, à Rua Guajajaras, 1022,entre 08h e 18h, nos dias 26 e27 de agosto, e entre 08h e 12h,no dia 28 de agosto. Na mesmaocasião, serão realizadosencontros com a presença dos Secretários deTransportes e com os diretores-gerais dosDERs de todo o país, para trocaremexperiências e debaterem as perspectivas parao setor rodoviário nacional. A ComissãoOrganizadora do 14º ENACOR é presididapelo Engº João Afonso Baeta Costa Machado,Chefe de Gabinete do DER/MG.

Minicursos

No dia 25 de agosto, os interessados poderãoparticipar de um dos quatro minicursosprogramados:

• Pavimentação Rodoviária e Mistura Asfáltica

• Drenagem Rodoviária Aplicada à Conservaçãoe ao Meio Ambiente

• Gestão da Conservação e Manutenção deRodovias

• Meio Ambiente e rodovia

InscriçõesOs interessados em participar do encontro

poderão se inscrever em qualquer lugar do país,através do site www.enacor.com.br, linkInscrições. Os estudantes universitários e deEscolas Técnicas têm um tratamento especial:cada grupo de 10 estudantes paga o equivalentea uma inscrição. Outras informações poderãoser obtidas no site mencionado, no [email protected], ou na área deComunicação Social do DER/MG, pelostelefones (031) 3235.1453 / 3235.1037 /3235.1381 / 3235.1454.

O Superintendente da ABDER, Júlio Rangel, e o presidente daASSENDER, Luiz Gonzaga Chaves Campos

Belo Horizonte vai sediar o 14º ENACOR – Encontro Nacional de Conservação Rodoviária, entre 25 e 28 de agosto

O presidente da Comissão Organizadora do 14ºENACOR, Engº João Afonso Baeta Costa Machado

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4 DIRETRIZE4 DIRETRIZE

Os associados deverão informar sempre que ocorrer alguma mudança noendereço residencial ou no endereço eletrônico, para que a Associação dos

Engenheiros do DER/MG tenha condições de encaminhar correspondências e outros

documentos de interesse.As alterações poderão ser informadas através do e-mail [email protected],

do telefone 31 3327.2128, ou por carta enviada à Rua Córrego da Mata, nº 191, Bairro

Sagrada Família, Belo Horizonte, MG, CEP 31030-130.

Atualize seu endereço

ASSENDER esclarece dúvidas sobre processos administrativos

A Associação dos Engenheiros do DER/MG continua recebendo questionamentos de associados, agora,relacionados, principalmente, à processos administrativos, tendo em vista a recente e indiscriminada

proliferação de processos disciplinares que vêm ocorrendo.

1. Qual o objetivo da abertura de umProcesso Administrativo Disciplinar(PAD)?O processo administrativo disciplinar éuma subespécie de processo admi-nistrativo, classificado entre osprocessos sancionatórios ou punitivos,em que há acusados, ou seja, servidoresaos quais se atribui uma condutasupostamente irregular, o que seráapurado no processo para decisão final,que poderá levar ao arquivamento porfalta de provas, de autoria, ou à puniçãodo servidor, mediante a aplicação deuma pena disciplinar. O seu objetivo éapurar se a conduta do servidor violouas regras de funcionamento e orga-nização das atividades, se foramcometidas irregularidades ou se nãoforam observados os deveres fun-cionais. Assim, não é correto dizer queo principal objetivo do PAD seja apunição do servidor acusado, mas, sim,a apuração da conduta do servidor. Apunição, caso ocorra, é a conseqüênciadas conclusões dessa apuração.

2. Existe diferença entre ProcessoAdministrativo Disciplinar / Sin-dicância / Inquérito Administrativo?Na verdade, não existem diferençasessenciais entre essas denominações,pois sempre que houver um processocom a finalidade de decidir se o servidordeverá ser punido, estamos diante deum processo administrativo, que deveráobservar todas as garantias previstas

na Constituição Federal. As diferençasencontradas geralmente decorrem deconvenções ou preferência de cadaestatuto em relação a um ou outro termo.Porém, no caso do termo sindicância éque se devem fazer duas distinções: ouele é usado para designar a fase internade investigação dos fatos, na qual nãose pretende atribuir penalidade anenhum servidor, mas apenas coletardados sobre determinada ocorrência,ou, então, o termo é usado para designarum processo administrativo disciplinarsimplificado, que alguns estatutosutilizam para os casos de aplicação depenalidades mais leves (advertência esuspensão até 30 dias). No segundocaso, a sindicância é um verdadeiroprocesso administrativo, que deveráobservar todas as formalidades egarantias legais, sob pena de nulidadeda decisão final.É por esta razão que essasclassificações não têm importância, jáque sempre que se falar em punição doservidor, esta deverá ser precedida donecessário e regular processoadministrativo de apuração da conduta.Entretanto, o termo inquéritoadministrativo, por remeter à idéia deuma postura inquisitiva e acusatória daAdministração, tem sido cada vezmenos utilizado pelos estatutos deservidores, mas ainda sobrevive noEstatuto dos Servidores do Estado deMinas Gerais, referindo-se àsindicância.

3. Quais os direitos do servidor noProcesso Administrativo Disciplinar?As regras fundamentais para a validadede um processo administrativo punitivoconsistem na observância da ampladefesa, do contraditório e do devidoprocesso legal (Constituição Federal,art. 5º, incisos LIV e LV), sendo que suaaplicação representa para o servidoracusado os seguintes direitos:

• informação geral - a instauração doprocesso, bem como todos os fatos,documentos, provas e dados queocorrem no processo devem sercomunicados ao servidor, que sobre elespoderá se manifestar; desse direito,decorre, inclusive, o de obter cópias detodos os atos do processo;

• produzir provas - o acusado tem direitoa pedir a realização de provas, vê-lasrealizadas e apreciadas pela autoridade,o que inclui juntar documentos, pedirprovas técnicas, ouvir testemunhas eprestar depoimento;

• motivação - todas as decisões tomadasno curso do processo, por ocasião dadecisão final ou dos recursos deverãoser acompanhadas por exposição clarados motivos que a precederam, o queassegura transparência da decisão epossibilita a sua impugnação;

• defesa técnica - o servidor tem direito aconstituir um advogado para representá-lo no processo;

• devido processo legal - o procedimentoprevisto na lei, com seus atos e fases,deverá ser rigorosamente observadopela Administração;

• infração e penalidades previstas em lei -nenhuma infração poderá ser atribuídaao servidor, assim como nenhuma penapoderá ser aplicada, se não tiveremprevisão legal;

• autoridade competente - a punição sóterá validade se for aplicada pelaautoridade que possua competênciapara isso, conforme definido em lei;

• direito de interpor recurso administra-tivo - como decorrência da ampla defesa,

o servidor tem direito de pedir areapreciação do caso à autoridadesuperior àquela que aplicou a punição.Todos esses direitos decorrem danecessidade de se conceder ao servidoracusado todas as oportunidades parase defender, sempre que tal atitude nãoferir a razoabilidade.

4. Em Minas Gerais, quais as leis regulamo processo administrativo disciplinar?O PAD está disciplinado nos artigos 218a 243 da Lei 869/52 (Estatuto dosServidores Públicos Civis do Estado),com aplicação subsidiária e suplementarda Lei 14.184/02 (Lei do ProcessoAdministrativo estadual).

5. Qual deve ser a composição da comissãoresponsável pelo processo?O Estatuto dos Servidores estaduais, em seuartigo 221, estabelece como única exigênciaque os três membros da comissãoprocessante sejam servidores estáveis, nãoexigindo também a efetividade, como se dáem outros estatutos.

6. Servidores subordinados ao acusado,inimigos declarados, amigos íntimos ouparentes, podem ser membros dacomissão?Caso essa situação ocorra, essesmembros deverão ser substituídos, porcolocarem em risco a isenção dostrabalhos, em aplicação ao princípio damoralidade administrativa e da impes-soalidade, pois as decisões não poderãoser influenciadas por interessespessoais, mas tomadas em atenção aointeresse público.

7. O servidor deve se fazer representarpor um advogado?É recomendável que o servidor se façarepresentar por um advogado, uma vezque toda a apuração realizada noprocesso e a apreciação de sua condutase dá com base na interpretação das leise regulamentos aplicáveis, o que requer

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5DIRETRIZE 5DIRETRIZE

Convênios para

associados

Uma série de convênios sãomantidos pela ASSENDER com empresasde idiomas, drogarias, despachantes,floriculturas, oficinas mecânicas,médicos, psicólogos e dentistas, além delaboratórios para exames clínicos eradiografias, entre vários outros. Quemquiser aproveitar os descontosoferecidos pelos convênios assinadospela entidade, poderá conheceras empresas, visitando o sitewww.assender.com.br, link Convênios

um conhecimento técnico especializadoque o servidor pode não possuir.Mesmo que o servidor tenha formaçãojurídica, o exercício de sua defesa poderáser comprometido por seu envolvimentoemocional. O servidor nunca deverá sedescuidar da própria defesa, sobretudoquando está diante de uma situaçãonaturalmente desequilibrada em seudesfavor, pois, de um lado, está aAdministração Pública com toda a suacapacidade e aparato técnicos e, deoutro, o servidor isolado, situação emque a presença de um profissionalespecializado (advogado) pode equi-librar. A ASSENDER entende quequalquer punição aplicada emprocessos sem a presença de umdefensor é nula, sendo que nos casosem que o servidor se recusar a habilitarum advogado, a Administração deverádesignar-lhe um defensor dativo.

8. Quais as penalidades existentes paraos servidores estaduais?As penas disciplinares previstas noEstatuto dos Servidores Estaduais sãoas seguintes, conforme o artigo 244:repreensão, multa, suspensão, destitui-ção de função, demissão e demissão abem do serviço público.

9. Em que momento a penalidade poderáser aplicada?A penalidade somente pode seraplicada após o encerramento doprocesso administrativo disciplinar,quando estiverem esgotadas todas aspossibilidades de interpor recurso àsautoridades superiores, já que oprincípio constitucional da presunçãode inocência impede a efetiva puniçãosem decisão definitiva. Ainda que, emregra, o recurso administrativo nãotenha efeito suspensivo, a presunçãode inocência exige que os recursosdisciplinares o tenham, porque não háqualquer razão, de conveniência ouurgência, para aplicar a pena antes dadecisão definitiva, pois toda aplicaçãoantecipada de pena gera prejuízosirreparáveis à honra e à imagem doservidor, afetando-o moralmente eperante sua família e meio social ondevive. Mesmo que o recurso seja providocom cancelamento da pena edevolução de valores, os danos morale à imagem do servidor já estarão

definitivamente configurados.

10. Quais são os critérios para a aplicaçãoda penalidade ao servidor?O critério principal, além de observar alegalidade da punição, é o da pro-porcionalidade, que também é princípioconstitucional. Essa proporcionalidaderequer uma adequação entre a penaaplicada e a gravidade da conduta. Paraatingir esse fim, vários critérios deverãoser considerados:

• princípio da gradação das penas - deve-se observar uma escala de gravidade daspenas, aplicando-se as mais levesquando o caso permitir, enquanto asmais pesadas somente devem seraplicadas, quando houver previsão deaplicação direta ou o servidor forreincidente;

• antecedentes do servidor - a reputaçãoprofissional do servidor sempre deveráser considerada, através de seuhistórico funcional;

• reincidência - a reiteração de infraçõesjá cometidas no passado e pelas quaiso servidor já foi punido, sempre exigiráuma segunda punição mais pesada;

• circunstâncias do fato - devem serconsideradas as circunstâncias que, senão afastam a responsabilidade doservidor, contribuíram para que o eventoocorresse. Assim, devem ser consi-deradas falhas intrínsecas ao sistema,condutas já arraigadas na cultura dosetor como sendo admissíveis, ele-mentos incitadores ou facilitadores dofato, desleixo ou relaxamento dossuperiores no controle das tarefas deseus subordinados, precariedade dascondições de trabalho, pressões paraapressar resultados, gravidade eextensão do dano provocado, se aconduta foi dolosa ou culposa, bemcomo qualquer situação anormal ouimprevista que tenha contribuído paraa ocorrência do fato.

11. Quais os erros mais comuns encontra-dos na condução de um PAD?Geralmente, os erros que maiscomprometem a validade do processoestão ligados ao cerceamento dasoportunidades de defesa do servidor.

12. Quais as conseqüências da aplicaçãoda pena?Segundo o Estatuto dos Servidores

Estaduais, toda pena deverá ser lançada noregistro funcional do servidor,representando um demérito, comumentechamado de “ficha suja”. Em casos de penade demissão, o servidor é desligado doserviço público, perdendo seu vínculo. Emcasos de pena de suspensão, o servidor éafastado pelo período definido na decisãopunitiva, perdendo dias de remuneração. Apenalidade também poderá refletir em outrosdireitos, como no caso de progressãohorizontal.

13. O servidor fica com a “ficha suja” parasempre?O servidor poderá pedir a reabilitaçãoadministrativa, para a retirada da penade seus registros funcionais, comodefinido no artigo 253 do Estatuto dosServidores Estaduais, após os seguintesperíodos: 01 ano para repreensão, multaou suspensão até (inclusive) 30 dias;02 anos para suspensão entre 30 esessenta dias; 03 anos para destituiçãode função ou suspensão entre 60 e 90dias.

14. O servidor já aposentado poderá serpunido?Ele poderá ser punido com a cassaçãode sua aposentadoria, se ficarcomprovada falta cometida quando oservidor encontrava-se em atividade,que implicasse em demissão, desde quehaja prévio processo administrativo comamplo direito de defesa.

15. O servidor já punido, em decisãodefinitiva, pode pedir reconsideração?Essa situação pode ocorrer através deum pedido de revisão do processoadministrativo, conforme previsto nosartigos 235 a 243 do Estatuto dosServidores Estaduais, desde que oservidor tenha novos fatos (docu-mentos, testemunhas, etc.) a apontar emfavor de sua inocência. Esse pedidodeverá ser dirigido ao Governador doEstado, sendo composta uma comissãopara processar o pedido.

16. A decisão do PAD pode ser revista pelaJustiça?O Poder Judiciário não admite pedidosde revisão para simples reexame evaloração de provas e fatos jáanalisados pela Administração ouapenas para discutir a injustiça da

decisão. Mas admite largamente ocontrole dos vícios de forma ecompetência do ato administrativo,ligados à regularidade do processo e doexercício do poder disciplinar. Mas, aospoucos, o Poder Judiciário tem aberto oleque de possibilidades de apreciaçãodo mérito administrativo com relação àsua motivação, para apreciar se há nexoentre os fatos e a decisão, apreciandose esses fatos existiram ou se passaramda forma como alegado na decisão, e seeles receberam o enquadramento eproporcionalidade punitiva previstosem lei.

17. Como o servidor deve agir quando aAdministração optar por uma posturaeminentemente punitiva, aplicandosanções desproporcionais à condutas demenor gravidade a servidores de ilibadae escorreita reputação funcional?O servidor deverá continuar cumprindoseus deveres funcionais, seguindo oregulamento previsto para cadaatividade que exerce. Jamais poderá sedescuidar de registrar seus atos, sendoque, em casos de dúvidas de difícilsolução, deverá se utilizar ao máximodos órgãos de consultoria técnica ejurídica à sua disposição, bem comoindagar formalmente a seus superioressobre a solução aplicável. O servidorjamais deverá sacrificar a segurança eperfeição de suas atividades por razõesde pressões por resultados, uma vezque a obtenção desses resultados nãoafastará a sua responsabilidadedisciplinar.

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Luiz Gonzaga lança livro sobre a COOPEDER

O livro registra os profissionais que atuaramna COOPEDER entre 1953 e 2009

O ex-Diretor Geral Moacyr Monteiro da Silva eLuiz Gonzaga Chaves Campos

PROMG na jurisdição da 5ª Coordenadoria Regional

Novo dirigente na SETOP

Em 05 de junho, assumiu o novo Subsecretário de Obras da Secretaria de Estado deTransportes e Obras Públicas, José Bonifácio Mourão, em solenidade presidida peloVice-Governador Antônio Augusto Junho Anastásia, que contou com a presença doSecretario Fuad Noman, do Secretário-Adjunto João Antônio Fleury, do Subsecretáriode Transportes Fabrício Torres Sampaio, além do diretor-geral do DER/MG, José ElcioSantos Monteze, e de outros servidores do DER/MG, deputados e prefeitos.

O engenheiro Luiz Gonzaga ChavesCampos lançou, em 27 de abril, o livro“COOPEDER – Uma história iniciada em1953”, durante a solenidade de comemoraçãoaos 56 anos da entidade, completados em 25de abril, que ocorreu no auditório do DER/MG. O livro, segundo o autor, é resultado detrês anos de uma minuciosa pesquisa, queacabou se transformando em um importantedocumento sobre a memória tanto dainstituição rodoviária quanto da Cooperativade Consumo dos Servidores do DER/MG.

O levantamento de fatos históricosligados à instituição rodoviária tornou-seum hobby para Luiz Gonzaga, que avalia

ser “importante resgatar a história, porqueo ato não permite que a memória se perca emostra o reconhecimento ao trabalhorealizado pelas gerações passadas e permiteque as gerações futuras conheçam todo otrabalho empreendido”. No caso do livrosobre a Cooperativa, Luiz Gonzaga ressaltaque a entidade foi “criada em 1953 por umgrupo de funcionários do DER/MG, queperceberam a necessidade de se ofereceraos trabalhadores uma entidade quecuidasse das questões de alimentação esaúde de cada um e das respectivas famílias.Principalmente em uma época em que, naatividade de construir os caminhos deMinas Gerais, os trabalhadores eramobrigados a deslocar-se para locais muitodistantes de suas residências por grandesperíodos”.

“Um trabalho tão importante não poderiaser esquecido”, diz Luiz Gonzaga, “daí aopção de contar esta história pelo trabalhodesenvolvido por cada pessoa que teve umpapel de destaque nesta história”. Éexatamente este o foco do livro lançado, queregistra os nomes de todos os profissionaisque atuaram na Cooperativa, grande partedos quais também esteve no Departamentode Estradas de Rodagem. “É um livro contrao esquecimento e sobre o resgate dopassado e como este merece ser guardado”,conforme discurso proferido na ocasião.

O lançamento contou com aparticipação de muitas das pessoasabordadas no livro, além de funcionários

O presidente da ASSENDER, LuizGonzaga Chaves Campos, esteve emAstolfo Dutra, em 29 de maio, para olançamento do Programa de Recuperação eManutenção Rodoviária do Estado deMinas Gerais (PROMG Pleno) em cerca de640 quilômetros de rodovias sob ajurisdição da 5ª Coordenadoria Regional, naZona da Mata. A solenidade de assinaturada ordem de início das obras foi presididapelo vice-governador Antônio AugustoAnastasia, juntamente com o Secretário deEstado de Governo, Danilo de Castro, e odiretor-geral do DER/MG, José Élcio SantosMonteze, além dos prefeitos das 24 cidadesbeneficiadas com as obras.

Anastasia discursou, na ocasião,destacando que “as estradas são importantes,elas levam riqueza, aproximam as pessoas, trazemsegurança, melhoram a saúde, a educação,

portanto essa determinação dada nesta tardeaqui em Astolfo Dutra ao DER é para, de fato,termos estradas de qualidade”. Por sua vez, oprefeito de Leopoldina, Bené Guedes, em nomedos outros prefeitos, ressaltou que, “além deinédito, esse é um dos mais importantes eaudaciosos programas de recuperação e deconservação de rodovias em implantação noBrasil. Um exemplo que deveria ser seguido poroutras Unidades da Federação”.

Para Luiz Chaves, a importância doPROMG decorre, principalmente, deassegurar a manutenção da malha viárialicitada durante quatro anos. Para isso, “aempresa vencedora do processo licitatório,além de executar as obras iniciais necessáriasnas vias pavimentadas previstas naconcorrência, ainda permanece na regiãorealizando a manutenção dos trechos peloperíodo, pois o Governo do Estado percebeu

a importância do programa, elaborado peloDER/MG em 2004, transformando-o emprojeto estruturador, o que é uma garantiade aporte de recursos do Estado para ocumprimento dos contratos.”

No caso dos trechos ora beneficiados,que receberão investimentos da ordem deR$ 85,5 milhões, as obras foram vencidas pelaempresa Conserva, responsável pela malhaviária que beneficia os municípios de AstolfoDutra, Aracitaba, Brás Pires, Cataguases,Coimbra, Descoberto, Divinésia, DonaEusébia, Ervália, Guarani, Guidoval,Guiricema, Itamarati de Minas, Leopoldina,Mercês, Miraí, Muriaé, Oliveira Fortes, Paiva,Piau, Piraúba, Rio Novo, Rio Pomba, Rodeiro,Santa Bárbara do Tugúrio, Santana deCataguases, São João Nepomuceno,Senador Firmino, Silverânia, Tabuleiro,Tocantins, Ubá e Visconde do Rio Branco.

Até o momento, o PROMG contratou2,59 mil quilômetros de trechos rodoviários,dos quais 1,74 mil já passaram pelas obrasde recuperação inicial, encontrando-se emfase de manutenção. Ao final do contrato, aempresa tem de entregar a rodovia em boascondições de trafegabilidade. O programajá vem sendo executado em várias regiões:na Centro-Oeste, pelas CoordenadoriasRegionais de Belo Horizonte, Formiga,Oliveira e Pará de Minas; no Sul, pelasunidades sediadas em Passos, Itajubá,Poços de Caldas e Varginha; e, na Zona daMata, pela CRG de Juiz de Fora, e, agora, deUbá. Os recursos aplicados no programasão provenientes do Tesouro Estadual e daContribuição de Intervenção no DomínioEconômico (Cide). A estimativa é que serãoinvestidos recursos estimados em R$ 533milhões neste ano.

do DER/MG e da COOPEDER, familiares eamigos, como os Prefeitos de Cataguases,Willian Lobo de Almeida, e de Santana deCataguases, Edgar Xavier de Souza, quefizeram questão de prestigiar esseengenheiro de profissão, natural de Santanade Cataguases, mas que é um historiadornato, e que transformou esse interesse emuma atividade que ajuda a preservar ahistória das instituições às quais é ligado.

Esta é a sua segunda experiência nessetipo de trabalho. Em 1996, escreveu outrolivro, intitulado “DER/MG – 50 Anos deHistória”, durante as comemorações deaniversário da autarquia, no qual relacionaos nomes de todos os engenheiros quetrabalharam e se aposentaram noDepartamento. Mas, não pretende parar,como explica, pois tem projetos paracontinuar preservando a nossa história,através de “todos aqueles que trabalharam,se sacrificaram e se empenharam paraconstruir os caminhos de Minas”.

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Coordenadores Regionais reúnem-se na sede da ASSENDER

“A ASSENDER – Associação dosEngenheiros do DER/MG, apresentasituações em que os seus associados vêmsendo seriamente prejudicados, emdesrespeito à importância da atividadepara o Governo do Estado e em umacompleta desconsideração com profis-sionais que se dedicam ao Estado hádécadas, empenhando-se, com profis-sionalismo, dedicação e criatividade, parasuperar os obstáculos oriundos, inclusive,da falta de recursos financeiros.

• Os engenheiros vêm sendo seriamenteprejudicados pela Corregedoria doGrupo de Transportes e Obras Públicaspelo extremo rigor aplicado na apuraçãode fatos administrativos rotineiros,optando-se sempre por punições ao invésde orientação quanto aos procedimentoscabíveis.Apesar de entender a importância dopleno funcionamento dos órgãos decontrole interno, a Associação não podeaceitar a atitude adotada pela área deapenas punir, em detrimento da funçãoorientadora, de forma a prevenireventuais irregularidades, principal-mente ao se considerar as difíceiscondições de trabalho devido à ausênciade mão de obra capacitada e àsobrecarga de responsabilidadespróprias dos profissionais de enge-nharia do DER/MG.No entanto, ignorando essa situação eo empenho desses profissionais, as açõesda Corregedoria vêm gerando inse-gurança no exercício das atividades,

diante da situação de servidores sendoquestionados e até punidos por questõesrotineiras ou falhas intrínsecas aofuncionamento dos serviços. A atuaçãoda Corregedoria deveria se focar emfornecer as orientações técnicas ejurídicas necessárias relacionadas aeventuais problemas ocorridos, de formaa que as rotinas sejam aperfeiçoadas.

• Os engenheiros da ativa também forammuito prejudicados com a Lei nº 14.683,que, em seu artigo 1º, § 4º, e em seu art.2º, acabou provocando tratamentodiferenciado entre os servidores da ativae aposentados.A lei vem permitindo que os servidoresaposentados com Título Declaratórioantes da edição da Lei percebamremuneração superior a dos servidoresda ativa na mesma situação. Istoacontece porque os servidores da ativativeram lançado em uma rubricaidentificada como “Vantagem Pessoal”a diferença entre a remuneração docargo efetivo e do cargo comissionado,sendo que esta última não é reajustada,ficando sujeita exclusivamente àatualização decorrente da revisão geralda remuneração dos servidoresestaduais, enquanto os servidoresaposentados antes da Lei continuarama receber o valor do cargo comissionadocomo provento básico.

• Outra situação que está prejudicandoos engenheiros do DER/MG é a geradapor nova interpretação da Secretaria de

Estado de Planejamento e Gestão(SEPLAG) quanto à efetividade dosservidores atingidos pelo Decreto nº22665, de 14/01/1983, assinado peloGovernador Francelino Pereira dosSantos, e que foram estabilizados nostermos do artigo 19 do Ato das Disposi-ções Constitucionais Transitórias daConstituição da República.Com esse questionamento, os servidoresestão tendo negadas várias vantagensconcedidas aos demais servidorespúblicos estaduais, como as relacio-nadas a seguir:- progressão horizontal por tempo deserviço concedida a todos os outrosservidores do Estado;- concessão de adicional de escolari-dade;- concessão do título declaratório aservidores ocupantes de cargos comis-sionados;- não publicação de atos que regu-larizariam e validariam a situação amuitos dos servidores que não tiveramos títulos declaratórios publicados,apesar de assegurados em legislação

Reunião com o SecretárioO Presidente da ASSENDER, Luiz Gonzaga Chaves Campos, agendou reunião com

o Secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fuad Jorge Noman Filho, em16 de julho, para tratar dos procedimentos adotados pela Corregedoria da SETOPquanto aos processos administrativos disciplinares, e apresentar reivindicação deanistia a todos os servidores afetados pelas medidas implementadas pela Corregedoria.

Luiz Gonzaga Chaves Campos e o presidente do CREA/MG, Gilson Queiroz

(Plano de Carreira);- bloqueio de muitas aposentadorias deservidores já com o tempo necessáriocumprido.Até 2003, essa situação nunca haviasido arguida, inclusive pelo Tribunal deContas, sendo os servidores considera-dos e tratados, até então, como Estatuá-rios Efetivos, conforme toda a docu-mentação funcional dos mesmos. Trata-se de uma afronta contra medidastomadas por Governos anteriores, tendoem vista que, neste caso específico, alémdo Decreto nº 22665/83, ResoluçõesConjuntas da então Secretaria deAdministração e do DER/MG, publicadasem 27/04/1995, relacionaram essesservidores em “Cargos Públicos”, pornão haver dúvidas quanto à situaçãofuncional de cada um.Esse entendimento de não aceitar aefetividade desses servidores estáprejudicando a muitos engenheiros asso-ciados da entidade, que estão pagandopor omissões e equívocos praticados sobo aval da administração pública, sem quetivessem contribuído para nada disso.”

No dia 25 de junho, os CoordenadoresRegionais das unidades do DER/MGlocalizadas no interior estiveram reunidosna sede da ASSENDER, com o presidenteLuiz Gonzaga Chaves Campos, para trataremde um assunto que vem afetando odesempenho dos engenheiros. Trata-se dasmedidas tomadas pela Corregedoria daSecretaria de Estado de Transportes e ObrasPúblicas que, ao invés de orientar e fornecerinstrumentos para corrigir eventuais falhas,vem punindo de forma extremamenterigorosa os engenheiros do DER/MG,inclusive os responsáveis pelas CRGs.

O presidente da ASSENDER, LuizGonzaga Chaves Campos, informou que, nareunião, tomou-se a decisão de encaminharuma correspondência ao Governo doEstado, chamando a atenção para o que vemocorrendo, inclusive sobre a aplicação depenas em servidores com “pendência de

decisão de seu recurso administrativo, queainda poderia ser provido, por ainda nãoter se esgotada a esfera administrativa”.Como destacado no documento enviado aoVice-Governador Antônio Augusto JunhoAnastasia, este é “fato gravíssimo, dianteda presunção de inocência, cuja res-ponsabilidade deveria ser apurada pri-meiro”.

A correspondência foi entregue aoGabinete do Vice-Governador por LuizGonzaga, acompanhado pelo Presidente doCREA, engº Gilson Queiroz, segundo o qual,a entidade “está junto com a ASSENDERna defesa da categoria de engenheiros doDER/MG, não apenas em relação às atitudesda Corregedoria, mas também de outrassituações, que também foram informadas aoGoverno”. Abaixo, reprodução da “NotaAdministrativa entregue com a corres-pondência.

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Carta aberta ao Governador

Recentemente, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou a realização de concurso

público para profissionais graduados em engenharia civil. Até aí, nada demais, tem sempre alguma instituição federal,

estadual ou municipal abrindo concurso público. O que destacou essa seleção em particular foi o valor do salário inicial

de R$4.267,42, pois, em 2008, o Governo do Estado de Minas Gerais autorizou a realização de concurso público para o

DER/MG, depois de quase vinte anos sem novas contratações, com um salário inicial de apenas R$1.290,00. A diferença

é absurda, tudo porque, em nosso Estado, há uma recusa sistemática de cumprimento da Lei nº 4950-A/66, que estabelece

um salário mínimo profissional de, pelo menos, nove vezes o salário mínimo nacional para uma jornada de trabalho de

oito horas diárias para os profissionais de engenharia.

Isso não pode continuar. Há necessidade de se oferecer uma remuneração digna para todos os profissionais,

evidentemente, não apenas para aqueles da categoria de engenheiros. No caso da infraestrutura rodoviária, integrante da

missão do DER/MG, porém, é preciso que o Estado disponha de bons profissionais, devidamente valorizados, para que se

sintam motivados a trabalhar na administração pública estadual e empenhados a dar o melhor, tendo em vista a extrema

responsabilidade das funções de projetar, construir, manter e operar estradas, pontes e outras obras fundamentais para o

desenvolvimento econômico de qualquer estado. Afinal, um bom profissional se faz com experiência, é claro, mas

também com muito estudo após a conclusão do curso de graduação, para acompanhamento das novas técnicas, metodologias

e tendências.

Precisamos que as competentes esferas do Governo do Estado reconheçam o problema e procurem saná-lo da

forma correta, que é o cumprimento da lei mencionada, para que os recém-formados tenham interesse em integrar

os quadros do Estado e nele permanecerem. Acreditamos que tal desrespeito à legislação não seja de vosso

conhecimento, Senhor Governador Aécio Neves, caso contrário, com certeza, já teria determinado a correção dessa

flagrante falta de respeito legal.

Este é o objetivo desta carta: chamar a atenção para o salário inicial que vem sendo pago aos profissionais integrantes

do grupo de Transportes e Obras Públicas. Especialmente, aos profissionais do DER/MG, que passaram quase duas décadas

sem concurso público. E, quando, finalmente é autorizado pelo Governo, define-se um salário completamente aquém à

extrema importância da profissão. Se já não dá para entender o motivo de, em uma mesma administração estadual,

conviverem salários tão díspares quanto os pagos nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, imagine, então, haver

essa distinção no próprio Executivo. Pois é isto que vem acontecendo: algumas profissões vêm sendo mais valorizadas

que outras. Para isso, basta acompanhar as remunerações presentes em algumas áreas ocupadas por profissionais de

outras categorias, a exemplo do Direito.

A ASSENDER conta com o vosso apoio, para sanar a situação e acabar com uma discriminação tão grande como a ora

apresentada, que afronta os profissionais de outras profissões, como se todas não exigissem o mesmo grau de estudos,

dedicação, competência e preparo em todo o tempo no desempenho do trabalho. Mas, acreditamos, uma situação facilmente

resolvida, se a legislação for devidamente cumprida. É inimaginável que isto aconteça justamente em uma administração

que vem se destacando no âmbito nacional, inclusive pela retomada do programa rodoviário em Minas Gerais. Somente

com essa medida será possível que tenhamos os melhores profissionais, que deem sequência ao trabalho daqueles que se

afastarem com a aposentadoria.

Luiz Gonzaga Chaves Campos

Presidente da ASSENDER

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