14º encontro da abiea: conteúdo relevante e networking no maior

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Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas informações sobre rótulos e etiquetas ano 17 • edição 88 • janeiro 2015 • www.abiea.org.br Internacional: Lançado rótulo que controla a umidade do produto Case: Grupo NK investe na rastreabilidade de tomates especiais 14º Encontro da ABIEA: conteúdo relevante e networking no maior evento do setor

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Page 1: 14º Encontro da ABIEA: conteúdo relevante e networking no maior

Associação Brasileira dasIndústrias de Etiquetas Adesivas

informações sobre rótulos e etiquetas

ano 17 • edição 88 • janeiro 2015 • www.abiea.org.br

Internacional: Lançado rótulo que controla a umidade do produto

Case: Grupo NK investe na rastreabilidade de tomates especiais

14º Encontro da ABIEA: conteúdo

relevante e networking no maior evento

do setor

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Sumários

Expediente

CONSELHO DIRETIVO (2014-2016) PRESIDENTE - Eduardo Q. Chede (Art Print)1º VICE-PRESIDENTE - Denis Piedade (DXD Rótulos)2º VICE-PRESIDENTE - Luciano Faria Bezerra (Aaron)3º VICE-PRESIDENTE - Mario Lage (Ready)4º VICE-PRESIDENTE - Laércio Strange Wamerling (Flexoprint)1º SECRETÁRIO - Francisco S. N. Neto (Adesão Etiquetas)2º SECRETÁRIO - Antonio C. D. da Costa (Tyrex)1ºTESOUREIRO - Sérgio Botteselli Valério (Vision� ex)2º TESOUREIRO - Vanderlei Scalli (CCD Etiquetas)

SUPLENTES DA DIRETORIALeonardo Fernandes Oliver (Oliver Print)Marcos Tomita (Contiplan)Raphael Erikson de Souza (Thermoprint)Antonio de O. Jordão Neto (Qualitec)Lázaro P.C. de Almeida Gouveia (Impress)Marcos D.da Natividade (Delta Etiquetas)Fernando A. Martins (Premium Flex)Sérgio Rocha da Cruz (Printek)Silvia Helena Caldas (Metiq Soluções)

CONSELHO FISCALCarlos S. de Souza (Projetik)Antonio P. Sanches Andrade (Grafcola)José Carlos Drager (Multilabel)

SUPLENTES CONSELHO FISCALDerly de Araujo Krassuski (Master Print)Roberto A. Jaegger (Automação)Luiz Gonzaga A. Filho (Rotulagem)

EDITORALiliam Benzi (Mtb 19.352) • [email protected]

REPORTAGEMDaniela Dias • [email protected]

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOz.Hauz • www.zhauz.com.br • [email protected]

COMERCIAL/TRÁFEGO PUBLICITÁRIOViviane Rafacho • [email protected]

IMPRESSÃO/TIRAGEMGrá� ca Vox Editora Ltda. - 5.000 exemplares

A revista O Auto-Adesivo é uma publicação bimestral da ABIEA(Associação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas). A reprodução de qualquer matéria depende da aprovação prévia da entidade.

Rua Maestro Cardim, 377 – 11.° andar – conjuntos 114São Paulo – SP – CEP 01323-000Fone/Fax (11) 3288-0508 / (11) 3284-7247e-mail: [email protected]: www.abiea.org.br

Revista O AutoAdesivo • Ano 18 Edição 88 • Janeiro de 2015

06 EntrevistaBill Toney fala sobre a revolução dos sistemas de identi� cação por rádio frequência no varejo

08 Por Dentro da ABIEA

12 JurídicoSTF decide excluir ICMS da base de cálculo da COFINS

14 Associado em FocoAgilidade e uma boa relação custo/benefício sãos as apostas da SG Print

16 Capa14º encontro da ABIEA reúne empresários em busca de soluções e oportunidades para 2015

22 RegionalA paranaense Usual Rótulos e Etiquetas tem plano de expansão para este ano

24 CaseGrupo NK rastreará a data de validade de seus produtos pelo código de barras

28 InternacionalEssentra Packaging desenvolve rótulo que ajuda a manter os alimentos frescos

30 Vitrine

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pala

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eEditoriale

Eduardo ChedePresidente (biênio 2014/2016)

A força está na oportunidade

C omeçar um novo mandado é um desa� o estimulante. Momento para colocarmos em prática projetos e propor caminhos para agregar valor e estimular o posicionamento nacional do setor. Embora, por um lado, a

instabilidade da economia brasileira tenha sido um obstáculo para a indústria em 2014, o foco e a capacidade de enxergar soluções seguem direcionando nossas estratégias para entrar em 2015 de cabeça erguida. E com muitas oportunidades para virar esse jogo.

E é com esse otimismo que a ABIEA pretende promover diversas ações. Uma das novidades é a ampliação do foco nas empresas regionais, levando palestras e workshops para além das fronteiras paulistas. Pretendemos conhecer de per-to o associado, a começar por aqueles que estão no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Com essa ação, vamos atender não apenas questões técnicas, mas prestar assistência com informações e conhecimentos importan-tes sobre o mercado.

Neste ano, daremos mais destaque e apoio a feiras. A de LabelExpo Bruxelas, que acontece em setembro, será uma oportunidade inigualável para reciclar ideias e atualizar-se sobre as inovações. Já a versão nacional, em agosto, oferecerá um momento importante para networking.

Internamente também trazemos aportes. Quem precisar melhorar a e� ciência de sua empresa e reduzir custos, mas não sabe como começar, contará, a partir do primeiro trimestre de 2015, com o serviço de um consultor da ABIEA. Median-te agendamento, ele passará um dia na empresa solicitante – de forma gratuita e, após um levantamento, dará o seu parecer e indicará possibilidades para que o associado possa gerir seu negócio de forma otimizada.

O Comitê Jurídico também ganha força a partir de uma reformulação. Bimes-tralmente, serão discutidas em reuniões questões de interesse comum, como re-dução de impostos junto ao Governo. Além disso, será possível realizar consultas individualizadas para esclarecer dúvidas mais pontuais com o advogado da Asso-ciação, que � cará um dia por mês à disposição na sede da entidade.

Com essas medidas, e outras que serão discutidas na Assembleia Geral, em março, estou seguro: haverá alternativas e espaço para o desenvolvimento de ca-minhos efetivos e para alçar voo rumo a um ano positivo e próspero. Conto com todos para fazer e acontecer!

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Por Liliam Benzi

Uso de RFID cresce no varejo dos EUA

EntrevistaeDivulga

ção

Bill Toney defende o aumento do uso do RFID pelo varejo como uma ferramenta de integração, inclusive com o consumidor fi nal.

anos e agora está comercialmente disponível como uma solução com-pleta. Com a NeWave Smart Shelf, quando os produtos são removidos das gôndolas, o empurrador metá-lico se contrai expondo a etiqueta RFID colocada na prateleira; um aler-ta é disparado, avisando que o pro-duto precisa ser reposto.

Quais as principais características do novo sistema?

O principal item é a antena Wave RFID, especialmente projetada para atender às necessidades de rotula-gem de cada item. Ela possui cinco pequenos pares de polos que irra-diam feixes em movimento circular, ao redor da antena, mesmo se a capa-cidade de leitura for reduzida. Os fei-xes irradiados em diferentes direções iluminam toda a extensão da antena, de forma que as etiquetas próximas da antena possam ser lidas indepen-dente da orientação ou posição.

Que empresas já adotaram o NewWave Smart Shelf?

Redes de varejo como a Macy’s estão acelerando o processo de ado-ção da tecnologia de identificação

V ários cases ilustram o desen-volvimento contínuo do sis-tema RFID (identificação por

radio frequência) no varejo norte--americano. Mas nesta entrevista, Bill Toney, head global do mercado de RFID da Avery Dennison, conta como a solução é vista pelas grandes lojas de departamento como uma oportu-nidade para tornar o gerenciamento de estoques mais eficiente e explorar os canais de venda on line.

Como surgiu a solução NewWave Smart Shelf?

A NeWave Sensor Solutions, em-presa com cinco anos de experiência em RFID, estava enfrentando limita-ções para rotular produtos de consu-mo com grande rotatividade como aparelhos de barbear, fórmulas para bebes e energéticos. Assim nasceu a NeWave Smart, uma solução bastante abrangente que utilizA uma antena NeWave patenteada, dois leitores EPC Gen 2 e rótulos; o sistema pode fun-cionar em tablets ou smartphones.

E como foi o seu desenvolvimento?A tecnologia foi testada em di-

versas lojas durante os últimos dois

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por rádio freqüência que permita que os itens sejam identificados e rastreados sem fio via ondas de rá-dio. Normalmente, o varejo usa a tecnologia para gerenciar estoques com maior precisão; mas eles sabem que as informações provenientes do rastreamento do item pode abrir no-vas oportunidades.

Isto porque mais de 15.000 pro-dutos podem ser escaneados por hora usando o RFID, em comparação com os 300 itens escaneados, por hora, com o uso de código de bar-ras. Com isso, lojas como Macy’s e Bloomingdale’s podem gerenciar seus estoques de forma muito mais rápida e eficiente. Sem contar que a precisão é 97% melhor usando o RFID; é possí-vel repor os tamanhos, cores e estilos nas gôndolas com maior eficiência.

A tecnologia RFID já é fundamen-tal para a iniciativa “omni-channel” da Macy´s. A estratégia envolve a integra-ção das lojas da rede com a a internet e com os dispositivos de forma a per-mitir que em qualquer uma das lojas possam ser vendidas mercadorias que não estejam em seu estoque próprio; os itens de uma outra loja são selecio-nados e entregues na casa do cliente.

Qual o tamanho do mercado de RFID hoje?

Estima-se que o mercado global de RFID tenha movimentado cerca de US$ 9,2 bilhões em 2014, contra os US$ 7,88 bilhões registrados no ano anterior, segundo pesquisa da consul-toria IDTechEx. Este número inclui eti-quetas, leitores, software e serviços. Este número pode atingir US$ 30,24 bilhões em 2024. No varejo, o maior crescimento do RFID é esperado nas roupas. Esta aplicação sozinha utili-zou 2,25 bilhões de etiquetas RFID em 2013, como mostrou a pesquisa.

O mercado global para RFID deve ultrapassar US$ 31 bilhões nos próximos 10 anos.

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Por dentro daAssociação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas (ABIEA)Rua Maestro Cardim, 377 - 11.º Andar - Cj. 114CEP 01323-000 – Paraíso – São Paulo (SP)Telefax: (11) 3288-0508/3284-7247

Presidente Eduardo Chede

1º Vice Presidente Denis Piedade2º Vice Luciano Bezerra3º Vice Mario Lage4º Vice Laércio Warmeling 1º Secretário Francisco Neto2º Secretário Antonio Carlos 1º Tesoureiro Sérgio Botteselli2º Tesoureiro Vanderlei Scalli Diretores SuplentesLeonardo Oliver, Marcos Tomita, Raphael E. Souza, Antonio Jordão, Lázaro Gouveia, Marcos Dybas, Fernando Martins, Sérgio da Cruz e Silvia Caldas Conselho Fiscal Carlos Signei SouzaPaulo AndradeJosé Carlos Drager Suplentes Cons. Fiscal Derli KrassuskiRoberto JaegerLuiz Gonzaga Filho

ABIEA tem nova Diretoria Parabéns a Catuaí PrintA ABIEA parabeniza sua associada, Catuaí Print, pelo recebimento de três importantes prêmios. Na 22ª edição do Prêmio Qualidade Flexo Prof. Sergio Vay, a empresa foi primeiro lugar em duas catego-rias: “Filme Flexível, Modular, Cromia e UV” com o Sleeve Iogurte com Polpa de Fruta Mamão e Laranja e “Papel, Modular, Cromia, UV” com o Rótulo Cerveja Tony Festival 310ml. Este último também ganhou o troféu especial Top em Flexo, por ter obtido a maior média ponderada final na classe Banda Estreita.A Catuaí Print recebeu ainda o Prêmio Fornecedor de Embalagem promovido pela Revista Embalagem-Marca, pelo rótulo para a Cachaça Yaguara, produ-zida pela Carmosina Comercial. “Todos os prêmios refletem a nossa preocupação com a qualidade de impressão dos rótulos, justamente o diferencial que garante nossa consolidação no mercado Brasileiro”, comemora Nilton Cardoso, Diretor da Catuaí Print.

A nova Diretoria da ABIEA para o biênio 2015/2017 foi empossada durante o 140 Encontro Nacional de Convertedores de Etiquetas Adesivas, realizado em Atibaia, em Outubro. Sob o comando do em-presário e veterano Eduardo Chede, eleito Presi-dente, estão:

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A ABIEA teve orgulho de realizar eventos importantes em 2014 Segue abaixo um balanço. Aguardem os eventos de 2015 e acompanhem as atividades da entidade pelo site www.abiea.org.br.

• Fevereiro - Happy Hour no Bar Senzala

• Março - Café da Manhã ABIEA – Palestras Jurídicas

• Abril - Road Show Bahia e Ceará

• Setembro - Visita à Labelexpo Américas e participação na reunião do L9

• Outubro - 14º Encontro Nacional de Convertedores

Além disso, a ABIEA esteve presente, com estande institucional, e apoiou as seguintes feiras, nacionais e internacionais: Fispal Tecnologia, Label Latino América, Flexo Latino, Expoprint e Minas Print.

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Por dentro daAssociação Brasileira das Indústrias de Etiquetas Adesivas (ABIEA)Rua Maestro Cardim, 377 - 11.º Andar - Cj. 114CEP 01323-000 – Paraíso – São Paulo (SP)Telefax: (11) 3288-0508/3284-7247

Um dos pontos altos do 140 Encontro Nacio-nal de Convertedores de Etiquetas Adesivas foi um churrasco, em uma área reservada, com música ao vivo, organizado no segun-do dia do evento. Os participantes puderam confraternizar e relaxar, trocando experiên-cias e interagindo com seus familiares. E a interação continuou nos outros dias. To-das as tardes, após o almoço, os profissionais se reuniam na área da piscina para colocar a conversa em dia e confraternizar entre si e com suas famílias.

A ABIEA agradece a todas as empresas que patrocinaram e apoiaram o 140 En-contro Nacional de Convertedores de Eti-quetas Adesivas. Além de estreitarem seus contatos com os associados da entidade, empresas de conversão, os patrocinado-res puderam apresentar suas novidades nos estandes montados na sala anexa ao auditório. Outro momento extremamente importante para networking!

Marcas de peso patrocinam o Encontro da ABIEA

Churrasco marca confraternização

Munksjö

BragaColacril

Patrocinadores Ouro Braga, Colacril e Munksjö

Patrocinadores Bronze Avery Dennsion, UPM Raflatac e Zebra Technologies

Apoiadores Armor, Bluestar Silicones, Global Inks, Iimak, iQuattro, Kromia, MLC e Zanatto.

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JurídicojPor Marcelo Fonseca Boaventura*

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Decisão do Supremo Tribunal Federal diminuirá a carga tributária das empresas

O Supremo, em julgamento recente, excluiu o ICMS da base de cálculo da COFINS,

por entender que o Imposto Esta-dual não representa faturamento da empresa e sim receita do Estado. Esse entendimento diminuirá a car-ga tributária das empresas ao redu-zir o valor a ser desembolsado de Contribuição Social e, por consequ-ência, deixará a tributação brasileira um pouco mais justa.

A decisão do STF destacou que a COFINS só poderia incidir sobre o fa-turamento, que é a quantia que tem ingresso nos cofres de quem procede à venda de mercadorias ou à prestação dos serviços. Concluindo que, se al-guém fatura ICMS, esse alguém é o Es-tado e não o vendedor da mercadoria.

De acordo com o entendimento do Supremo, o ICMS é despesa da empresa e receita do Erário Estadual. A inclusão do ICMS na base de cál-culo da COFINS resultaria em tribu-tação de riqueza que não pertence ao contribuinte. Ao arcar com essa obrigação a empresa suporta carga tributária além do que a lei e a Cons-tituição Federal determinam.

Apesar de não constar do julgamen-to, o mesmo raciocínio aplicado a ex-clusão do ICMS também é cabível para excluir o ISS da base de cálculo da CO-FINS. Assim, como ocorre com o ICMS, o ISS não será apropriado como receita da

empresa, pois é receita dos municípios. O princípio é o mesmo: ninguém fatura ou comercializa tributo.

Importante destacar que existe diferença entre Imposto e Contribui-ção. Apesar de os dois serem Tribu-tos, os Impostos são valores pagos por pessoas físicas e jurídicas aos governos federal, estadual e muni-cipal, sem vinculação direta entre a fonte de arrecadação e o emprego desse dinheiro.

Podem incidir de forma direta, sobre a renda (Imposto de Renda) e de forma indireta, sobre produtos (ICMS, IPI, IEX), serviços (ISS) e ope-rações financeiras (IOF). Além des-ses, existem impostos que incidem sobre a propriedade de bens móveis (IPVA) e imóveis (IPTU), bem como sobre sua transmissão (Imposto so-bre doações e heranças).

Contribuições de outra parte pos-suem uma destinação específica para o dinheiro arrecadado. A Contribui-ção Social para Financiamento da Se-guridade Social (COFINS) tem como objetivo custear atividades de saúde, previdência e assistência social.

De acordo com o Portal Tributá-rio, em 2014 chegamos a 92 tributos, somados impostos, contribuições e outros tributos, que engrossaram, naquele ano, uma arrecadação R$ 1,8 trilhão (Impostômetro).

Segundo o Instituto Brasileiro de

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*Marcelo Fonseca Boaventura é mestre em Direito pela PUC/SP, conselheiro julgador do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo, professor

universitário, advogado sócio da Fonseca & Boaventura Advogados e consultor jurídico da

ABIEA. [email protected]

Planejamento e Tributação (IBPT), em média, 40,98% da renda do cidadão são destinados exclusivamente aos tributos, o que corresponde a 151 dias de trabalho ou cinco meses e um dia.

Contudo, segundo estudo do próprio Instituto, o Brasil está entre os 30 países com a maior carga tri-butária e é o país que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar da sociedade.

A decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal foi destinada a um caso específico e não abrange as de-mais empresas. O benefício só pode ser obtido mediante ação judicial.

O entendimento servirá como parâmetro para novos julgamen-tos, que se acompanharem o posi-cionamento já delineado pelo STF, servirão para diminuir a exorbitante carga tributária do Brasil tornando-o um pouco mais justo.

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Associado em FocoaPor Daniela Dias

SG Print propõe atendimento ágil, faça chuva ou faça solEspecializada em autoadesivos para o setor de hortifrutigranjeiros, a grá� ca aposta no atendimento e resposta rápidos para os seus clientes apesar das intempéries do setor

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ção

Qualidade e agilidade a um custo baixo: é assim que a SG Print, localizada em Jundiaí, conquista seus clientes

Walter Rigolo, fundador da gráfi ca Boca Boa, ao lado de Walter, um dos

fi lhos que toca os negócios da família

D iariamente, mais de 10 mil pessoas circulam na Compa-nhia de Entrepostos e Arma-

zéns Gerais de São Paulo (CEAGESP). Trata-se de um complexo com 13 centrais atacadistas responsáveis pelo abastecimento de hortifrutigranjeiros, carnes, aves, fl ores para grande parte do Estado de São Paulo.

Foi para atender aos produtores hortifruti que Walter Rigolo, há 30 anos trabalhando nesse mercado, resolveu fundar um novo negócio. Tudo come-çou em 20 de janeiro de 1995, quan-do o então atacadista percebeu uma oportunidade para fornecer rótulos e etiquetas para os próprios colegas de profi ssão e montou sua gráfi ca com foco nesta demanda.

O início foi aos poucos, mas logo a Gráfi ca Boca Boa Ltda. ganhou espaço e passou a fornecer etiquetas a produ-tores que de parceiros, amigos e con-correntes, passaram a ser os clientes da nova empresa.

Tendo como fi losofi a o atendimento das necessidades de todos os clientes com excelência no produto fi nal e foco no atendimento, o empreendimento também sempre se preocupou com a

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Esta empresa apoia a

questão ambiental. “Todos os nossos resíduos são retirados e reciclados pela empresa DruckChemie. Assim contribu-ímos para preservar o meio ambiente. As aparas de papel (sobras) são retiradas quinzenalmente por empresas recicla-doras”, informa a empresa em seu site.

Há quatro anos, Rigolo e seus filhos, Eduardo e Walter, que o ajudavam com o negócio, resolveram expandir as ati-vidades e criaram a SG Print – as iniciais que compõe o nome fantasia da em-presa são provenientes de Santa Geno-veva (como figura na razão social), uma homenagem não apenas à santa, mas a avó dos irmãos Rigolo.

Mas porque não manter o nome Boca Boa na nova unidade? “Achamos que apesar de ser interessante, não tinha muito a ver com o ramo de rótulos auto-adesivos. Por isso, preferimos encontrar um nome mais comercial, até para atin-gir clientes que não nos conhecem do CEAGESP”, explica Walter Rigolo Filho.

A SG Print veio para ficar. Para con-solidar sua presença no segmento, além da mudança de nome, foi feito um planejamento de identidade visual. O novo logotipo, por exemplo, remete às cores de impressão e ao movimento

tado a irrigação e prejudicado o desen-volvimento e a produção de algumas culturas como citros e determinados tipos de legumes e verduras.

E são justamente estes os desafios com os quais a SG Print lida diariamen-te. “Nosso negócio está sujeito às mu-danças climáticas, escassez ou excesso de chuvas, pragas, mudanças bruscas de temperatura. Sem dúvida, tudo o que afeta os produtores também nos afeta, já que atendemos à sua deman-da”, sentencia Rigolo.

A procura atual por autoadesivos está concentrada em produtos higieni-zados e hortifrútis embalados. Já as eti-quetas são produzidas em papel cou-chê e BOPP. Com as máquinas Flexowi-ne e Etirama, a SG Print converte cerca de 70 mil m2 de etiquetas por mês; suas áreas de atuação são: flexografia até 4 cores, hot stamping em bobina, offset plana, rótulos para aplicação manual, etiquetas de lacre e rótulos para aplica-ção automática.

Para 2015, a empresa pretende continuar investindo em atendimento e no relacionamento com seus clientes para garantir o que eles mais precisam: qualidade, agilidade e bom preço.

das máquinas rotativas. “É uma forma de passar mais confiança sobre os nos-sos produtos para os nossos clientes e de expandir o negócio rumo a novas oportunidades”, explica Rigolo.

E a iniciativa tem dado resultados. Os sócios acreditam no potencial do mercado, em constante ascensão, mas veem oportunidades de melhorias – e já se preparam para buscar maneiras de inovar e dar esse suporte. “O futuro é promissor para as pequenas e médias empresas, mas a mão-de-obra especia-lizada neste ramo ainda é precária; por isso temos que investir em profissio-nais”, observa.

A percepção de mercado do em-presário é positiva, afinal apesar dos percalços econômicos, o setor regis-trou um crescimento contínuo nos úl-timos anos. Contudo, a previsão é que esse ritmo desacelere em 2015.

Para focar no segmento de produ-tores agrícolas, é preciso estar atento à sazonalidade inerente à atividade e ater-se não apenas a fatores econômi-cos, mas também climáticos e circuns-tanciais. Nos últimos tempos, segundo informa a CEAGESP, o problema vivido com o abastecimento de água tem afe-

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Capac

14º Encontro da ABIEA expõe difi culdades e aponta saídas para o setorForam quatro dias de imersão em temas fundamentais para entender o cenário atual do Brasil e da indústria. Também foram geradas diversas oportunidades de networking que ajudaram a fortalecer a integração entre os diversos elos da cadeia produtiva de rótulos autoadesivos

Por Liliam Benzi

A té o terceiro trimestre, a balança comercial do setor gráfi co não indicava motivos para come-

morar o fi nal de ano. Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior (MDIC), o défi cit foi de US$ 54,6 milhões – 78% maior do que os US$ 30,6 milhões negativos regis-trados de abril a junho de 2014. No en-tanto, quando se comparam os resulta-dos com os obtidos no mesmo período de 2013, há aumento real de 17,5% nas exportações e recuo de 9% nas compras externas de itens gráfi cos.

Embora não tenhamos os números consolidados do ano e especifi camen-te da indústria de rótulos autoadesi-vos, uma coisa é certa: 2014 fechou muito aquém das expectativas. E foi justamente neste cenário de incerte-zas pós Copa do Mundo e pós Eleições Presidenciais, que a ABIEA realizou, em Outubro, o 140 Encontro Nacional de Convertedores de Etiquetas Adesi-vas, em Atibaia (SP).

O evento, que também marcou a posse da nova Diretoria da entidade, não poderia ter sido mais bem sucedi-

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rótulos autoadesivos, Caspary cita a tecnologia “web to print” pela qual o cliente cria, edita e aprova o material on line, em arquivos PDF. Ela se aplica tanto à impressão digital como offset. Outra inovação é a máquina digital para rótulos ink jet com nanografia. “Mas de nada adianta tecnologia de ponta se não houver uma gestão estra-tégica da produtividade. Antes de in-vestir em máquinas, é preciso investir na excelência das pessoas”, alerta.

Na era da “estagflação” Para a jornalista Salete Lemos, a

delicadeza do momento econômico é o cenário ideal para reflexões. “Não resta dúvidas que o momento pede mudanças emergenciais, mas o pior é a ditadura da ignorância. O conjunto nos leva a uma “estagflação”, ou seja, ausência de crescimento somada à inflação.” Sobre a existência de um mo-delo de crescimento sustentável, ela defende que o importante são as dis-cussões e reflexões todo o tempo, “pois o momento não permite vacilo”.

Um dos grandes temores para o setor

tor permanentemente informados. “E esta é a missão deste Encontro: forne-cer à cadeia produtiva de rótulos au-toadesivos subsídios para enfrentar os desafios com competitividade e pro-dutos e gestões inovadores. Ao disse-minarmos conhecimento e informação e promovermos o entrosamento entre convertedores e fornecedores, fortale-cemos nossa indústria.”

Para o consultor e palestrante Tho-mas Caspary um setor como o gráfico, que representa 2% do PIB nacional – rótulos representam 0,5% - por si só merece especial atenção por conta da importância perante o governo, a eco-nomia e a sociedade. “E mesmo assim o setor amarga com a falta de compe-titividade e de vendas, baixa rentabili-dade e produtividade e alto endivida-mento”, lamenta.

Ele não nega que os desafios con-tinuarão sendo vários e alerta que “quanto mais conhecimento e inova-ção, melhor. Mas para inovar é preciso conhecer e valer-se de boas práticas de gestão e de fabricação.”

Como inovação para o setor de

do: cerca de 200 participantes, seis em presas patrocinadoras e sete apoiado-ras. O novo Presidente da entidade, o empresário e veterano Eduardo Chede, abriu o Encontro justamente interela-cionando as duas perguntas mais recor-rentes: como lidar com a crise do setor e qual o objetivo do Encontro. “Podemos atacar com maior facilidade questões que não sejam de ordem macro econô-mica. Temos que aceitar que o cenário para a nossa indústria mudou; uma cri-se é temporária, mas está mudança que enfrentamos, veio para ficar”, senten-ciou o Presidente recém eleito.

Sobre os números divulgados pela Abigraf, Chede entende que “a queda nas importações provavelmente refle-te o desaquecimento do mercado in-terno enquanto o aumento das expor-tações mostra que a indústria gráfica tem feito sua lição de casa com foco no aumento da competitividade”.

Sobre o setor de autoadesivos, o novo Presidente da ABIEA não nega que seja preciso aumentar a eficiência e dobrar a atenção sobre as inovações, além de manter os profissionais do se-

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Capac

industrial, na opinião de Salete, reside na concorrência externa. “Os empresários devem conversar com seus pares para se preparar e deixar de gerir suas empresas como faziam seis anos atrás. Temos que reverter o quadro atual de grande de-pendência do exterior e baixa inserção do Brasil no cenário internacional.”

A economista defende ainda que a educação é a chave para todos os grandes problemas do país. “Afi nal, tudo começa e termina na educação. Só que ao invés de esperarmos algo do governo, é melhor fazermos acontecer dentro de nossas empresas; e para isso também é preciso educação via conhe-cimento.” Indo mais além, o comunica-dor Dado Schneider, prega que a lide-rança vem de um modelo tecnológico. “Os “velhos” precisam se reciclar, pois para gerar negócios é necessário va-lorizar o profi ssional antes mesmo da empresa. E mudar signifi ca entender para aceitar o novo.”

Segundo Dado, o trabalho deve acontecer em uma rede de cooperação

já que o mercado está cada vez mais competitivo – clientes infi éis, concor-rentes mais agressivos e desunião nas equipes – e a nova realidade é perme-ada pela mudança, pela velocidade da mudança e pela aceleração da veloci-dade da mudança. E para cativar e re-ter talentos, especialmente os jovens, é preciso criar um ambiente de trabalho legal, mítico, divertido e bem remune-rado. “Esta geração necessariamente não precisa estar em posição de chefi a até porque eles entendem que todos estão no mesmo nível; a autoridade não está mais constituída em uma pes-soa.” Alia-se a isso, o fato dos jovens serem educados para serem empreen-dedores e não empregados.

Para vender mais e melhor – ou sim-plesmente continuar vendendo – Dado dá a receita: liderança, informação, re-ciclagem, rejuvenescimento e longevi-dade. “No fi nal, “basta” ser competente, entregar resultados, ser legal e feliz!”

Adversidades X Oportunidades“Vivemos em um mercado de zum-

bis o que prejudica a excelência de nosso setor”, sentenciou Aislan Bauer, da Projeto Pack & Associados, em sua apresentação no 140 Encontro da ABIEA. Segundo ele, há uma inversão de valores entre quem vende e quem compra assim como a indústria de banda estreita está, cada vez mais, nas mãos dos fundos de investimento.

“O setor também vem sendo rede-senhado pela transformação tecnoló-gica.” Aislan diz que há duas estratégias para mudar este cenário: atratividade da indústria (um fator intrínseco da empresa) e competitividade (foco total nos esforços).

E se para garantir atratividade e competitividade é preciso inovar, Re-nata Rampim, da RF Consulting, defen-

Os 10 mandamentos de Dado Schneider

1. Se informar

2. Ler mais sobre o setor

3. Conhecer e entender os jovens

4. Não pensar: “bom era no meu tempo...”

5. Observar e respeitar tendências (sem preconceito)

6. Liderar com e pelas pessoas

7. Conhecer sempre novas tecnologias

8. Trabalhar mais que a média

9. Gostar cada vez mais do que faz hoje

10. Buscar felicidade no trabalho de forma ética

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de que a tecnologia RFID (identificação por rádio freqüência) pode ser uma sa-ída. Mas ainda é preciso vencer alguns desafios. Entre eles, a especialista cita a conversão do inlay do RFID; investi-mentos em novos e/ou modificação dos equipamentos existentes no con-vertedor; escolher a freqüência de tra-balho do sistema mais adequada (UHF ou HF); entender o funcionamento das antenas; conhecer os materiais que en-volvem a aplicação; e treinar a equipe.

“Como o assunto é relativamente novo, só existem seis profissionais certifi-cados no país”, comenta Renata que figu-ra na pequena lista. Contudo, o potencial do mercado para RFID certamente com-pensará os investimentos e esforços. Es-tima-se que as 144 milhões de etiquetas RFID computadas globalmente em 2007 se transformem em 86,7 bilhões de uni-dades já em 2020. Somente as etiquetas UHF que eram 0,5 bilhão de unidades em 2009 pularam para 4,2 bilhões em 2012; a perspectiva é ultrapassar a casa de 35 bilhões até 2020.

Um das tecnologias que tem contri-buído para baratear o sistema e torná--lo mais acessível é a tinta condutiva que possibilita a impressão das ante-nas nos substratos.

No cenário macro, embalagens despontamLevantamento feito pela Abigraf e

divulgado no início de Dezembro mos-tra que no 30 trimestre de 2014, descon-tado o padrão sazonal, a indústria grá-fica cresceu 7,5% frente aos três meses anteriores. Foi um bom desempenho, considerando que, no período, a indús-tria de transformação, na qual o setor se insere, recuou 5,1%. O desempenho também superou, em 6,9%, a produção gráfica de Julho a Setembro de 2013.

O salto, porém, não reverteu a ex-pectativa de fechar 2014 com queda de 1,7% em comparação ao ano anterior. De fato, no acumulado do ano, foi regis-trada uma queda de 1,6% na produção até Setembro e o setor não espera re-verter essa tendência em 2015; a previ-

são é de um recuo de 1,1% este ano. Isto vai contra a previsão do Banco

Central que estima que a indústria de transformação tenha caído 2,3% em 2014, mas cresça 1,3% em 2015. Este descolamento é explicado pelas pro-jeções de aumento da massa salarial, variável extremamente sensível para a indústria gráfica e que, segundo o Ban-co, deverá crescer menos em 2015 (2%, contra 3,7% em 2014).

Entre Julho e Outubro de 2014, as vendas externas do setor somaram US$ 75,5 milhões, capitaneadas pe-los segmentos de embalagens (41% do total) e cartões (35%). Venezuela, Uruguai e Estados Unidos foram os maiores compradores, respondendo respectivamente por 28%, 17% e 8% das embalagens exportadas. Já os car-tões tiveram como principais destinos México (17%), Bolívia (15%) e Chile e Argentina (12% cada).

Nas importações, os itens do seg-mento editorial (como livros e revistas) continuaram à frente, com participa-

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Capac

A indústria grá� ca em númerosProdução industrial: R$ 45,4 bilhões (estimativa para 2013)Variação da produção física: -3,2% em 2013Saldo da balança comercial: -US$ 269,5 milhões FOB em 2013Investimentos: US$ 1,081 bilhão em 2013 (acumulado até novembro)Emprego formal: 216.253 vagas em outubro de 2014Distribuição das empresas por porte: 0,4% grandes (acima de 250 empregados); 2,7% médias (entre 50 e 249 empregados); 17,1% pequenas (de 10 a 49 empregados); 79,7% micros (até 9 empregados)Participação dos segmentos na produção: Embalagens 40%; Editorial (livros, revistas, jornais etc.) 29,2%; Impressos promocionais 9,8%; Impressos de segurança 6,7%; Etiquetas 4,4%; Cadernos 2,8%; Pré-impressão 3,4%; Cartões 3,1%; Envelopes 0,7%.Fonte Abigraf, com base em dados de IBGE, PIA, PIM-PF, FGV, MDIC-Secex, MTE-RAIS, Caged

ção de 36%, seguidos de embalagens (23%) e cartões (19%), composição igual à registrada nos três meses ante-riores e no segundo trimestre de 2013.

A China foi a principal fornecedora tanto no segmento de produtos editoriais (28% do total) quanto no de embalagens (38%).  O Brasil importou ainda impressão de livros e revistas de Hong Kong (15%) e dos Estados Unidos (13%).  Espanha e Suíça responderam, respectivamente, por 20% e 11% das embalagens compradas no exterior. E os cartões importados vie-ram, sobretudo, de Estados Unidos (42%), Suíça (27%) e França (11%).

Homenagem à Fábio Braga Momento networking (coff ee break)

Evolução da produção Acumulado jan-set 2014 3T14/3T13 3T14/2T14 com ajuste sazonal

Indústria grá� ca -1,6% 6,9% 7,5%

Embalagens de papel e papelão -1,1% 0,6% 2,9%

Indústria de transformação -3,9% -5,1% -0,7%

Bens de consumo semi/não-duráveis -2,2% -3,3% -0,8%

Fonte IBGE/Cálculo Abigraf

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Na comparação com o segundo tri-mestre do ano, as importações saltaram de US$ 106,7 milhões para US$ 130,4 mi-lhões e as exportações recuaram 0,4%. Frente ao terceiro trimestre de 2013, porém, o desempenho pode ser consi-derado positivo, com queda de 31% no saldo deficitário, que recuou de US$ 79,1 milhões para US$ 54,6 milhões.

Em relação aos investimentos, a in-dústria gráfica fechou 2014 com cerca de US$ 908 milhões aplicados em má-quinas e equipamentos. Embora ex-pressivo, este é o resultado mais baixo desde 2007 e traduz queda de 16% em

relação a 2013. “O empenho do setor em se modernizar e atualizar o parque gráfico já soma cerca de US$ 10,5 bi-lhões desde 2007. É um investimento notável, revelador do empenho do em-presariado gráfico em se manter com-petitivo, principalmente considerando os sucessivos resultados negativos nesse período”, destaca Levi Ceregato, presidente Nacional da Abigraf.

O emprego formal nos cerca de 20,6 mil estabelecimentos gráficos bra-sileiros somou 216.253 postos em Ou-tubro de 2014, o que representa queda acumulada de 0,9% em relação a 2013.

As maiores baixas estão nos segmen-tos editorial (-3,1%) e de pré-impressão (-2,6%). Geograficamente, houve dimi-nuição de vagas em todas as regiões. No Sudeste, a indústria gráfica fechou 1.472 postos, seguida de Nordeste (-249 vagas), Sul (-105), Norte (-85) e Centro-Oeste (-34). “A perda de mas-sa salarial embarcada nessas quedas é alta, pois o setor tradicionalmente paga altos salários e prescinde de mão de obra especializada”, alerta Cerega-to. Para se ter ideia, em 2013, 72% dos empregados gráficos recebiam valores a partir de três salários mínimos.

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Por Daniela Dias

Rótulos e eti quetas que conquistaram o Paraná

Regionalr

Os 600 m2 de área construída, maquinário de alto desem-penho, capaz de impressões

em até oito cores, e até a frota própria de caminhões parecem já não serem sufi cientes para os planos da Usual Rótulos e Etiquetas. A indústria fl exo-gráfi ca, localizada em Palmeira, no Pa-raná, já tem planos de expansão para 2015. A previsão é de investir na cons-trução da nova planta, em um terreno próprio de 12.000 m², e na compra de impressoras fl exográfi cas modulares.

Div

ulga

ção

A expectativa dos proprietários Amauri Ferreira da Silva e Luciano Ferreira da Silva é otimista para o futuro próximo. E os sócios sabem equilibrar empreendedorismo com pé no chão. Assim já aconteceu, há 12 anos, quando decidiram deixar o supermercado que tocavam juntos para investir na área gráfica.

Naquele tempo, perceberam que uma simples máquina ̶ usada para etiquetar os alimentos após a pesa-gem nas balanças e também para

precificar os produtos do seu estabe-lecimento - poderia levar ao primeiro passo para um novo negócio. Enco-mendaram estudos, mapearam as necessidades locais e concluíram que fabricar as etiquetas poderia ser um caminho interessante e lucrativo.

  Para começar, adquiriram uma impressora de três cores e não demo-raram a iniciar a atividade. Naquele início, o objetivo era modestamente focado somente em suprir a demanda dos supermercados da própria região.

A localização estratégica em um dos maiores entroncamentos rodoviários do País favorece a operação logística

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Localizada na cidade de Palmeira, na microrregião de Ponta Grossa, a indústria que começou com uma máquina

etiquetadora não para de crescer

Tão bem-sucedida foi a iniciativa que logo a Usual Rótulos e Etiquetas ganhou espaço e credibilidade, ex-pandindo sua atuação para fornecer seus produtos a novos e cada vez mais exigentes clientes. “Passamos a atender indústrias, frigoríficos, distri-buidores, produtores de frutas, entre outros”, conta o sócio Amauri Silva.

E foi apostando no mercado com criatividade e empenho, que a em-presa se destacou como indústria fle-xográfica. Hoje, com uma produção

de aproximadamente 60 a 80 milhões de etiquetas/mês, surgem novos de-safios como a carência por novas tecnologias e mão de obra especiali-zada. “As oportunidades estão na di-versidade do mercado, necessidade cada vez maior de rastreabilidade em produtos e também na utilização no setor de serviços”, explica Amauri.

Por sua vez, há novos clientes buscando produtos mais especiali-zados, de qualidade e com melhor relação custo/benefício, o que pres-

Os sócios Amauri e Luciano Ferreira da Silva

são empreendedores natos e apostam na expansão da

fábrica, já em 2015

siona a indústria a responder com eficiência e rapidez a essa expecta-tiva. “Vejo um mercado  crescente e que exige novas tecnologias, tanto de impressão como de aplicação. Há também uma competição  por pre-ços mais baixos e maior agilidade nos prazos de entrega”, completa o empresário e sócio.

Atualmente, a maior demanda da empresa vem dos rótulos para ae-rossóis e etiquetas de multiuso em produtos como tintas, automotivos, alimentos, perfumes, frutas, entre outros. Assim, os principais clientes são as indústrias em geral, comércio, hortifrutis e frigoríficos.

O mercado da Usual está centra-lizado, principalmente, nos estados do Paraná e de Santa Catarina, mas seus produtos também chegam a outras regiões do Brasil. Um fato que contribui para esse êxito, é a lo-calização privilegiada da empresa: entre Ponta Grossa e Curitiba, um dos maiores entroncamentos rodo-viários do país que favorece a logís-tica de suas operações. E também, como frisa seu sócio: “O investimen-to contínuo na contratação e no treinamento de pessoas e a constan-te renovação do parque fabril, com máquinas e equipamentos”.

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Por Liliam Benzi

Rastreabilidade é realidade para tomates especiais

Casec

O Grupo NK, um dos maiores varejistas do segmento horti-frutigranjeiro do país, adotou

um sistema de rastreabilidade para controlar as datas de validade de seus produtos. A necessidade surgiu de três situações: a grande quantidade de itens, o abastecimento diário e a intensa movimentação dos alimentos na área de vendas, feita pelos funcio-nários e consumidores. A solução foi encontrada no código de barras pa-drão GS1 que melhorou o controle da movimentação dos produtos nas sete lojas da rede no estado de São Paulo.

“Desde o início do projeto a NK contou com a orientação da GS1-Brasil, que indicou a melhor tecnologia para a sua necessidade”, explica Flávia Costa, assessora de Soluções de Negócios da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Au-tomação. Para codifi car todos os itens deste varejo foi adotada uma solução completa de rastreabilidade, desenvol-vida em parceria com a PariPassu, espe-cializada na criação de ferramentas que favorecem a rastreabilidade e a colabo-ração entre os participantes envolvidos. Outras empresas envolvidas no projeto são a HappyBiz – responsável pelo sis-tema de gestão empresarial (ERP) do

Grupo NK – e a Cattena Food Change, prestadora de serviços e soluções no segmento de alimentação.

Como conta Julio Tadeu Aoki, sócio do Grupo NK, a iniciativa de implantar a solução começou há dois anos com o projeto de rastreabilidade e de melho-ria de gestão das datas de validade do tomate Sweet Grape, um dos produtos comercializados pelo grupo. “Escolhe-mos esse produto porque o produtor aderiu à solução para controlar a ca-deia de abastecimento do começo ao

A rastreabilidade garantiu a gestão das datas de validade do tomate Sweet Grape

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fi m.” Em 2013, o Grupo NK movimen-tou 585 toneladas do tomate, um pro-duto bastante sensível à ação do tem-po e ao manuseio.

Entendendo a tecnologiaO GS1-128 é o tipo de código de

barras específi co para área de logísti-ca e rastreabilidade. Ele pode conter informações como número serial, lote, data de validade, quantidade e núme-ro do pedido, dados importantes para um efi ciente processo logístico.

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Com a adoção do padrão GS1-128, o Grupo NK deu um passo importante

rumo à redução de desperdício e garantia da qualidade do alimento.

Ao monitorar a cadeia, garante-se a qualidade final do produto

Segundo Flávia Costa, da GS1-Bra-sil, o GS1-128 garante maior eficiência logística e rastreabilidade ao processo da NK. “A motivação para o uso do pa-drão GS1 é assegurar que as informa-ções para a rastreabilidade cheguem até o varejo de forma eficiente e sem risco. A identificação assegura ainda o controle do produto a cada etapa da cadeia produtiva”. Esse é o diferencial do projeto: incluir toda a informação de rastreabilidade no GS1-128 e fazer o recebimento e o embarque por meio desse código.

Para o diretor de operações da Pa-riPassu, André Donadel, o sistema de rastreabilidade proporciona um acom-panhamento da cadeia como um todo, medindo o desempenho do produtor, o embalamento do produto e apoian-do a tomada de decisão no. “Ele tam-bém permite a gestão de riscos relativa à segurança do alimento via uma pla-taforma de recall”, explica.

Já a HappyBiz, desenvolveu um módulo no ERP para fazer a gestão do Sweet Grape. “Com todo o processo de lote criado e com a respectiva data de colheita, conseguimos as datas de em-balagem e validade dos produtos, iden-tificando as informações por meio das

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etiquetas GS1-128 e do arquivo XML da nota fi scal eletrônica”, diz o diretor de tecnologia, Francesco Conventi.

O projeto possibilitou um ganho signifi cativo de qualidade para o Gru-po NK ao possibilitar o compartilha-mento, com os produtores rurais, das eventuais falhas da mercadoria que podem ser rapidamente corrigidas. “O processo ajuda o produtor a diminuir as perdas e fornecer um produto com o padrão de qualidade esperado. Esse é o impacto da sustentabilidade: produ-zir mais com o mesmo recurso e ainda gerar menos perdas na cadeia produ-tiva”, comenta o CEO da Cattena Food Change, Thomas Eckschimidt.

Nos estabelecimentos do Grupo NK, a gestão melhorou consideravelmen-te com o GS1-128 pela automatização dos processos e dispensa da digitação. O maior ganho obtido com a rastreabi-lidade e a codifi cação foi a segurança do alimento. “Se identifi carmos alguma fa-lha na produção ou no peso do produ-to, por exemplo, rapidamente fazemos um recall e resolvemos o problema”, diz Julio Tadeu Aoki, sócio do Grupo NK.

No site www.gruponk.com.br, o consumidor tem acesso às informa-ções sobre o tomate, desde a sua origem. “Hoje as pessoas estão mais atentas à questão da rastreabilidade, tanto em relação a produtos in natu-ra quanto aos industrializados. Quem não se preocupar com isso fi cará fora do mercado no futuro”, acredita Aoki. Com essa experiência bem-sucedida, o Grupo NK projeta o uso do GS1-128 para melhorar a gestão de outros itens.

A empresa varejista, fundada em 1983, em São Bernardo do Campo (SP), possui também uma base na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), onde compra seus pro-dutos e depois distribui para as suas sete

unidades. A NK trabalha em conjunto com 18 produtores integrados, localizados nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Enquanto isso, em outro varejo...Com o objetivo de otimizar custos

em toda a cadeia, desde os centros de distribuição até as lojas, a rede DIA% de supermercados investe em um pro-jeto de automação de recebimento, movimentação e expedição de cargas logísticas com o uso da tecnologia de identifi cação e captura de informação com códigos de barras padrão GS1. O padrão já é amplamente utilizado em sua empresa matriz, na Espanha.

A rede DIA% nasceu na Espanha e, com ritmo agressivo de expansão, con-quistou espaço em mais cinco países: Argentina, Brasil, China, França e Por-tugal. A empresa faz parte das redes de distribuição que mais crescem no mundo. Hoje conta com mais de 9.000 lojas, entre próprias e franquias, 45 pla-taformas logísticas e cerca de 50.000

Casec

colaboradores.O projeto de automação foi desen-

volvido com o apoio da Associação Bra-sileira de Automação-GS1 Brasil para implantação do padrão GS1-128 – um tipo de código de barras que fornece informações precisas como data de va-lidade, quantidade, número do pedido, lote e outros dados fundamentais para assegurar que as informações dos lotes de produtos cheguem ao destino fi nal de forma efi ciente e sem risco. A enti-dade reuniu os principais fornecedores que já atuavam com o padrão GS1-128 para ministrar treinamentos e explicar os objetivos do projeto, e obteve apoio de 100% deles.

Entre os parceiros envolvidos na primeira fase do projeto estão Unilever, Nestlé e Pandurata Alimentos. Estas em-presas passaram a enviar para o DIA% cargas e caixas paletizadas com o padrão de codifi cação GS1-128, tornando o pro-cesso logístico muito mais efi ciente. Os principais objetivos do projeto foram:

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A solução para rastrear os tomates especiais foi encontrada no código de barras padrão GS1

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• Eliminar os erros produzidos, inevita-velmente, na digitação manual • Economia na emissão de etiquetas nos Centros de Distribuição • Redução do tempo de descarga na plataforma de recebimento • Melhoria no cumprimento dos pedi-dos, aumento e precisão nas entregas dos fornecedores • Ganho na produção e movimentação dos estoques

Os resultados esperados são muitos e significativos. O centro de distribui-ção da rede DIA% gastava em média 30 minutos para finalizar o processo de recebimento com descarregamento,

emissão de etiquetas, gravação no sis-tema e armazenagem. Já com o mode-lo de recebimento automatizado com o padrão GS1-128, o tempo médio será de, no máximo, 12 minutos.

Além disso, o projeto também ge-rará uma economia na impressão de etiquetas que identificam a carga e fazem recebimento. Para suportar esta necessidade havia um custo com eti-quetas, impressora, manutenção da impressora, além de atividades opera-cionais e administrativas.

Considerando apenas o item eti-quetas, o DIA% apresentava a seguinte situação: o unitário de cada etiqueta

RF era de R$ 0,03 e o gasto médio men-sal de R$ 63,00 por fornecedor. Com o novo modelo de recebimento automa-tizado, usando como base a leitura do padrão GS1-128, não haverá despesas com etiquetas o que resultará em uma economia média de R$ 3.000, aproxi-madamente. No projeto de recebimen-to automatizado com o código de bar-ras, a próxima etapa é agregar novos fornecedores durante o ano de 2015. Hoje, o DIA% conta com mais de 7 mil funcionários no Brasil, com 7 centros de distribuição e mais de 500 lojas dis-tribuídas nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia.

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Rótulo que controla umidade do produto agita o mercado

A invenção vem dos EUA e já está sendo testada por marcas famosas que buscam oferecer para o consumidor uma experiência cada vez mais diferenciada no uso de produtos igualmente inovadores

Por Liliam BenziInternacional

Uma verdadeira inovação em rótulo autoadesivo está agi-tando o mercado internacio-

nal. A tecnologia AquaSense™, da norte-americana Essentra Packaging (www.essentrapackaging.com), foi desenvolvida para ajudar a manter e controlar a umidade dos produtos dentro das embalagens, garantindo que eles não ressequem e se mante-

nham frescos. O mecanismo garante para o consumidor um maior con-trole sobre o produto, conforme pro-nunciamento da empresa.

Este primeiro item da linha de Tec-nologia de Rótulos Ativos da empre-sa foi patenteado juntamente com a Essentra Porous Technologies (www.essentraporoustechnologies.com). A base é um selo absorvedor que é ati-

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ção

vado pelo consumidor quando a em-balagem é aberta. O selo é colocado sob a tampa e absorve uma quanti-dade específica de água que é então liberada dentro da embalagem, man-tendo o conteúdo fresco, controlando a umidade e reduzindo o desperdício por conta de ressecamento.

O novo selo autoadesivo pode ser fornecido em uma variedade de

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Rótulo que controla umidade do produto agita o mercado

formatos e tamanhos e é produzido de acordo com as necessidades de proteção de cada produto. As opções incluem grafismos e designs de alto impacto, que podem combinar com a capacidade de manter o produto fres-co pela adição de água. Isso possibilita a interação da embalagem/produto/marca com o consumidor, bem como o suporte a campanhas promocionais.

O rótulo AquaSense™ absorve apenas a umidade necessária, elimi-nando a necessidade do consumidor medir a dose de água. Para acionar o sistema, basta colocar a embalagem

embaixo da torneira aberta ou usar um copo com água, “oferecendo uma interação ainda maior e mais facil-mente perceptível com o consumi-dor”, declara a Essentra.

Para reiterar a versatilidade do desenvolvimento, a empresa está ouvindo a opinião dos fabricantes de embalagem e donos das marcas sobre os benefícios da Tecnologia de Rótulo Ativo e sua capacidade de controlar a umidade e o frescor dos produtos. Segundo Martin Dallas, Di-retor da Essentra, “Este é um desen-volvimento genuinamente inovador

com uma infinidade de possíveis aplicações. Por isso mesmo quere-mos ouvir de empresas igualmente inovadoras o que é possível fazer com esta nova tecnologia.”

Dallas completa, “Ao combinar nosso material e conhecimento em embalagem, conseguimos desenvol-ver um produto único. E este é apenas o início de um processo que pode criar bens de consumo ainda mais inova-dores, usando a capacidade coletiva de desenvolvimento de embalagens, via rótulo autoadesivo, de acordo com as necessidades dos clientes.”

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Vitrinev

Representantes da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMAÇÃO GS1 participaram de uma visita técnica à Turquia com o objetivo de entender a evolução de apli-cações do código de barras bidi-mensional GS1 DataMatrix como sistema de rastreamento de medi-camentos. A ideia é encontrar um modelo que atenda às novas nor-mas da Agência de Vigilância Sani-tária que prevê o monitoramento de todos os dados referentes aos remédios, desde sua saída da fábri-ca até as mãos do consumidor. Com uma identi� cação única nas embalagens será possível à Anvisa controlar o destino dos medica-mentos. Já os usuários poderão ter um histórico do que estão comprando, veri� car se o produto é original e de procedência legal e evitar contrabando e falsi� cações.

A DUPONT lançou o DuPont™ Tyvek®, material 50% mais leve que o papel, lavável e reciclável e que pretende conquistar a indús-tria grá� ca. Estão disponíveis duas versões. A primeira é similar a um tecido leve e resistente, e é reco-mendada para a produção de pe-ças promocionais como jaquetas, capas de chuva, bolsas, sacolas, mochilas, etc. Já a segunda é simi-lar ao papel e se destina a faixas, banners, posters, outdoors, etique-tas, entre outras aplicações.

A UPM RAFLATAC apresentou diversas inovações na Labelexpo-Americas 2014. Um dos destaques foi o lançamento da nova linha VANISH de � lmes claros e ultra� -nos que garantem um efeito no label look, além de reduzir o uso de materiais e aumentar as possi-bilidades grá� cas.No quesito rótulos, os vinhos e cer-vejarias ganham opções de papéis e � lmes ultraclaros, texturizados, metalizados e coloridos,com varie-dade de adesivos de alto desem-penho, focados na produção em alta velocidade. A empresa também promoveu aplicações de impressão sob de-manda e rotulagem farmacêutica, bem como estoques de etiquetas construídos com 1.7 GT - um liner glassine, � no e branco, desen-volvido para otimizar a e� ciência do processo. A empresa também anunciou que está ampliando sua central de corte e distribuição em Guadalajara, no México.

A MULTI PACKAGING SOLU-TIONS (MPS) anunciou que uni� cará e sistematizará todas as suas operações de produção inter-nacionais. A ferramenta escolhida foi o software de planejamento EFI Radius. Com essa medida, será possível consolidar o processo que teve início em fevereiro de 2014, com a fusão das empresas MPS e

ChesapeakCorp. A padronização da plataforma trará maior agili-dade na adaptação às constantes mudanças no mercado e mais e� ciência para gerir o catálogo de produtos de impressão e embala-gem da corporação.

O 47º CONGRESSO E EXPO-SIÇÃO INTERNACIONAL DE CELULOSE E PAPEL, organizado pela ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel - de 7 a 9 de outubro, teve uma avaliação positiva, tanto pela organização quanto pelas principais empresas que participaram do evento. Mais de 400 pro� ssionais do setor, do Brasil e exterior e imprensa nacio-nal e estrangeira, estiveram pre-sentes à Sessão de Abertura, e o evento teve mais de 7,3 mil visitas durante os três dias de realização. Os pro� ssionais vieram de diversos países para participar do evento como congressistas, expositores e estudantes e visitar a exposição ou assistir às sessões técnicas, ses-sões temáticas sobre atualidades e perspectivas dos mercados na-cional e internacional de celulose e papel. A Exposição Internacional de Celulose e Papel contou com mais de 100 expositores e, para o próximo ano, já está com mais de 60% de sua área reservada pelos expositores, que devem con� rmar a participação até 4 de novembro.

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