reuniÃo ordinÁria realizada no dia 10 de dezembro de...

M U N I C Í P I O D E O U R I Q U E

CÂMARA MUNICIPAL

Ata N.º 26 de 23 de dezembro de 2015 Página 1

REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 23 DE DEZEMBRO DE 2015

ATA N.º 26

Aos vinte e três dias do mês de dezembro do ano de dois mil e quinze, nesta Vila de

Ourique, no “Salão Nobre”, no Edifício dos Paços do Concelho reuniu ordinariamente a

Câmara Municipal em reunião pública, sob a Presidência do Seu Presidente, Dr.

Marcelo David Coelho Guerreiro e com as presenças dos Senhores Vereadores Sr.ª

Florbela Coelho Pereira Martins, Dr.ª Ana Isabel Guerreiro Martins, Sr. Sérgio Manuel

Borges Dinis Marques Marçal e Eng.º Joaquim Manuel Guerreiro da Silva. ----------------

A Reunião foi secretariada pela Coordenadora Técnica do “Serviço de Receitas

Municipais”, Maria Lídia Eufrásia Silvério Raposo Guerreiro. -----------------------------------

ALTERAÇÃO DE REUNIÃO ORDINÁRIA

Esta reunião que havia sido marcada para hoje a realizar pelas 15 horas, foi alterada

para as 10.30 horas tendo sido comunicada a alteração a todos os Vereadores, o que

mereceu a concordância dos mesmos. ---------------------------------------------------------------

ABERTURA

O Senhor Presidente, declarou aberta a sessão quando eram dez horas e quarenta

minutos, passando a Câmara Municipal a tratar dos assuntos constantes da ordem de

trabalhos. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO

PRESIDENTE DA CÂMARA – DR. MARCELO DAVID COELHO GUERREIRO

Fls. 293 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


O Senhor Presidente da Câmara iniciou a sua intervenção dando conhecimento ao

Executivo Municipal das atividades culturais a decorrer, no próximo mês de janeiro no

Cine Teatro Sousa Telles, nomeadamente no dia 2 com um espetáculo “Pedro Mestre

Canta Folclore de Natal, Janeiras e Reis”, e no dia 6, pelas 21.30 horas, um

Concerto de Reis com a Orquestra Clássica do Sul. --------------------------------------------

O Senhor Presidente referiu ainda que irão decorrer entre os dias 04 e 09 nas várias

igrejas do concelho as noites de cante às “Janeiras, Reis e Menino”, protagonizadas

por diversos grupos de cante alentejano.-------------------------------------------------------------

O Executivo Municipal tomou conhecimento. ---------------------------------------------------

VEREADORA SR.ª FLORBELA COELHO PEREIRA MARTINS -------------------

A Senhora Vereadora informou o Executivo Municipal das atividades no âmbito do seu

pelouro, informando que havia decorrido através do Gabinete Municipal de Apoio à

Juventude, um dia de animação para os jovens do concelho com a realização de duas

atividades lúdico/desportivas no âmbito das férias de Natal/2015, nomeadamente uma

Prova de Paintball no Crazy PaintBall em Albufeira e um torneio de Bowling, no Clube

de Bowlling de Alvor, acrescentando que estas atividades pretendem proporcionar aos

jovens noções de comunicação, estratégias de grupo e espírito de equipa. ----------------

A Senhora Vereadora continuou a sua intervenção salientando que haviam sido

distribuídos os cabazes de Natal integrados na Campanha de Natal “Um Cabaz para

Todos”, acrescentando que os mesmos se destinaram a famílias carenciadas de

acordo com a sinalização feita pelas entidades parceiras. --------------------------------------


VEREADOR ENG.º JOAQUIM MANUEL SILVA GUERREIRO ---------------------

O Senhor Vereador informou das obras de pavimentação, desentupimento e limpeza

de valetas e manilhas que estão a ser efetuadas na Estrada dos Fitos, acrescentando

que as mesmas se encontram a decorrer a bom ritmo. -----------------------------------------


Fls. 294


CÂMARA MUNICIPAL


ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

Foi presente para discussão e aprovação a ata da reunião ordinária da Câmara

Municipal de Ourique realizada no dia nove de dezembro do ano de dois mil e quinze,

que após confirmação de que todos os membros do executivo tinham conhecimento

do seu conteúdo, por haver sido oportunamente distribuída, foi dispensada a sua

leitura nos termos do artigo 4.º do Decreto – Lei n.º 45362/63, de 21 de Novembro. ----

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal deliberou por maioria, com a abstenção do

Vereador Eng.º Joaquim Manuel Silva Guerreiro, por não ter estado presente na

reunião anterior, aprovar a respetiva ata. -----------------------------------------------------------

SERVIÇO DE CONTABILIDADE

O Senhor Presidente apresentou a relação dos pagamentos efetuados no período de

09/12/2015 a 22/12/2015, no valor de 237. 602,55 € a fornecedores e outras

entidades.------------------------------------------------------------------------------------------------------

Também pelo Senhor Presidente foi presente o mapa resumo de receita e despesa

que a seguir se transcreve. ------------------------------------------------------------------------------

DESCRIÇÃO DE RECEITA E DESPESA

PERÍODO 01-01-2015 A 22-12-2015

RECEITAS CORRENTES MONTANTE

01 - Impostos diretos 742.665,55 €

02 - Impostos indiretos 6.340,15 €

04 - Taxas, multas e outras penalidades 22.034,88 €

05 - Rendimentos de propriedade 40.44 €

06 - Transferências correntes 6.353.699,11 €

07 - Venda de bens e serviços correntes 611.686,66 €

08 - Outras receitas correntes 122.619,08 €

SUB-TOTAL 7.859.085,87 €

Fls. 294 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


RECEITAS DE CAPITAL MONTANTE

09 - Venda de bens de investimento 47.108,70 €

10 - Transferências de capital 978.819,66 €

12 - Passivos Financeiros 400.000,00 €

13 - Outras Receitas de Capital 0,00 €

SUB-TOTAL 1.425.928,36 €

15 - Reposições não abatidas nos pagamentos 38.630,07 €

16 - Saldo da gerência anterior 149.928,28 €

TOTAL CORRENTES E DE CAPITAL 9.473.572,58 €

DESPESAS CORRENTES MONTANTE PAGO

01 - Pessoal 3.815.776,59 €

02 - Aquisição de bens e serviços 1.943.787,94 €

03 - Juros e outros encargos 71.618,06 €

04 - Transferências correntes 474.088,52 €

05 - Subsídios 228.485,40 €

06 - Outras despesas correntes 142.700,57 €

SUB-TOTAL 6.676.457,08 €

DESPESAS DE CAPITAL MONTANTE PAGO

07 - Aquisição de bens de capital 1.017.920,13 €

08 - Transferências de Capital 208.890,40 €

09 - Ativos Financeiros 33.550,00 €

10 - Passivos financeiros 1.114.276,98 €

11 - Outras despesas de capital 60.664,19 €

SUB-TOTAL 2.435.301,70 €

TOTAL DESPESAS CORRENTES E DE CAPITAL 9.111.758,78 €

Disponibilidades em 22-12-2015:

Caixa 2.987,62 €

Fundos de Maneio 3.100,00 €

Depósitos em instituições financeiras 355.726,18 €

Total das disponibilidades 361.813,80 €


Fls. 295


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CONTRATO DE EMPRÉSTIMO SOB A FORMA DE ABERTURA DE

CRÉDITO EM REGIME DE CONTA CORRENTE

CURTO PRAZO

O Senhor Presidente fez presente as cláusulas contratuais para contração de

empréstimo de curto prazo, no valor de 250 000€. ------------------------------------------------

DELIBERAÇÃO: A Câmara Municipal aprovou por unanimidade as cláusulas

contratuais para contração de empréstimo de curto prazo no valor de 250. 000,00€, a

celebrar com a Caixa Geral de Depósitos no ano de 2016. ------------------------------------

DIVISÃO DE OBRAS, GESTÃO URBANÍSTICA E AMBIENTE

PRESENTE O PRCESSO N.º 5/2015, QUE QUE É TITULAR JOSÉ JOAQUIM

MESTRE ---------------------------------------------------------------------------------------------

O Senhor Presidente da Câmara deu conta da informação datada de 18 de dezembro

de 2015, que ora se transcreve para todos os efeitos legais: -----------------------------------

I N F O R M A Ç Ã O Requerente: José Joaquim Mestre

Assunto: Comunicação prévia para construção de muro

Local: Horta do Vale de Alcaide - Ourique

Processo n.º 5/2015 – CP

1. Cumpre-me informar V. Exa. que, o requerente foi notificado nos termos da alínea

d), n.º 3 do artigo 71.º, conjugado com o n.º 5 do Decreto-Lei 555/99, de 16 de

Dezembro, com as respetivas alterações, para no prazo de 10 dias (úteis),

Fls. 295 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


apresentar por escrito os motivos que fundamentaram a não conclusão da obra no

prazo previsto na comunicação prévia e não ter requerido a respetiva prorrogação.

2. Decorrido o prazo para a audiência prévia, o requerente não compareceu nem

apresentou por escrito os motivos que tiveram na origem da situação referida no

ponto 1.

3. Face ao exposto, o Órgão Executivo Municipal deverá declarar a caducidade da

comunicação prévia por falta de fundamentação da não conclusão da obra.

À consideração superior de V. Exa. --------------------------------------------------------------------

Ourique, 18-12-2015 -------------------------------------------------------------------------------------

A Chefe de Divisão -----------------------------------------------------------------------------------------

DESPACHO DO PRESIDENTE DA CÂMARA DATADO DE 18/12/2015 ---------

Concordo. À Reunião de Câmara para deliberação. ----------------------------------------------

DELIBERAÇÃO: Ponderado, apreciado e discutido circunstanciadamente o assunto,

o Executivo Municipal deliberou por unanimidade: ------------------------------------------------

a) Aprovar a caducidade da comunicação prévia nos termos da informação em

apreço; -----------------------------------------------------------------------------------------------

b) Notificar o requerente JOSÉ JOAQUIM MESTRE, do teor da presente

deliberação. ----------------------------------------------------------------------------------------

PRESENTE O PROCESSO N.º 20/2015 DE QUE É TITULAR FRANCISCO

MESTRE VISEU – CABEÇA DE CASAL DE HERANÇA DE ------------------------

O Senhor Presidente da Câmara deu conta da informação técnica datada de 14 de

dezembro de 2015, que ora se transcreve para todos os efeitos legais: ---------------------

I N F O R M A Ç Ã O

Requerente: FRANCISCO MESTRE VISEU - CABEÇA DE CASAL DE HERANÇA DE

Fls. 296


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Assunto: Licenciamento para ampliação e alteração de habitação – LEGALIZAÇÃO com

proposta de obras

Local: Rua da Sardôa, n.º 126 - Garvão

Processo n.º 20/2015 - PL Registo n.º 9221 Data: 22/10/2015

1. INTRODUÇÃO / HISTORIAL

O presente projeto respeita ao pedido de licença para ampliação e alteração de habitação –

LEGALIZAÇÃO, com proposta de obras, sito na Rua da Sardôa, n.º 126, na localidade de

Garvão, na freguesia da União das Freguesias de Garvão e Santa Luzia.

A apresentação do presente pedido de legalização decorre da análise e conclusões técnicas

referentes ao pedido de certidão de dispensa de licença de construção / utilização efetuado

em 13-03-2015, com registo n.º 2478.

À análise do pedido aplica-se o disposto no do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de

dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro (Regime

jurídico da urbanização e da edificação - RJUE).

2. PROPOSTA E ENQUADRAMENTO LEGAL

A edificação a legalizar implanta-se em prédio misto descrito na Conservatória do Registo

Predial com o n.º 263/19931020, inscrito na matriz sob o artigo 661. A área total do terreno é

de 3.160,00 m2.

O requerente propõe legalizar a ampliação da habitação em data posterior ao processo de

obras n.º 2/72. São propostas algumas obras de correção, para conformidade com a

legislação aplicável e melhoramento das condições de habitabilidade.

No que respeita à legalização pretendida, e para efeitos de aplicação do disposto no n.º 5 do

artigo 102.º-A do RJUE verifica-se:

Fls. 296 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


a) Segundo a minha informação de 10 de abril de 2015, referente ao pedido de certidão de

dispensa de licença de construção / utilização, cuja cópia se anexa, concluiu-se que a

ampliação construção terá ocorrido entre os anos de 1993 e 2009.

b) A memória descritiva refere que a parte a legalizar terá sido construída em 1997.

c) Do processo consta uma reprodução aerofotográfica da Rua da Sardôa, datada de 4 de

junho de 1996 com escala aproximada de 1:1.500, na qual, não obstante a pouca

resolução da qualidade de imagem, se pode observar que a área atualmente ocupada

pelo edifício de habitação já existia a essa data.

d) Face à conclusão constante das alíneas anteriores, aplica-se à análise do projeto de

arquitetura as seguintes normas e diplomas legais, em vigor à data da execução da

obra:

Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU), Decreto-Lei n.º 38.382 de 7 de

Agosto de 1951.

3. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O PLANO DIRETOR MUNICIPAL

O edifício existente está localizado em área classificada em Plano Diretor Municipal como

«Espaço Rural - Área Florestal de Uso Múltiplo», de acordo com a Carta de Ordenamento n.º

546.

As condicionantes aplicáveis às operações urbanísticas fora dos perímetros urbanos,

encontram-se discriminadas no artigo 63.º do PDM, cuja redação se transcreve:

«Regras para a construção de novos edifícios

As construções de novos edifícios nas áreas rurais, com exceção dos situados nas pequenas povoações e áreas

afetas ao Plano de Ordenamento da Albufeira do Monte da Rocha e ao Plano de Ordenamento da Albufeira de

Santa Clara ficam sujeitos às seguintes prescrições de ordem geral:

1 — O requerente do pedido de controlo prévio municipal da obra de construção de habitação deve ser

agricultor, nos termos da lei, responsável pela exploração agrícola e proprietário do prédio onde se pretende

localizar a habitação, facto que deve ser comprovado pelas entidades competentes;

2 — O afastamento mínimo dos edifícios aos limites da parcela é de 15 m;

Fls. 297


CÂMARA MUNICIPAL


3 — Nas propriedades rústicas já constituídas, com área inferior a 0,5 ha, os afastamentos mínimos das

ampliações/alterações das habitações e demais edifícios agrícolas poderão ser reduzidos até um mínimo de 10

m.

4 — As construções de novos edifícios nas áreas rurais não poderão exceder um piso, ou dois pisos quando a

morfologia do terreno assim permitir;

5 — Excetuam -se desta última disposição os silos, depósitos de água e instalações especiais tecnicamente

justificadas;

6 — Não serão permitidas novas construções para habitação nas propriedades com área inferior a 4 ha;

7 — Observada a área mínima definida no número anterior, nas propriedades com áreas inferiores ou iguais a

7,5 ha, não serão licenciadas novas habitações com mais de 250 m2 de construção, nem edifícios de apoio às

atividades agrícolas ou agro-pastoris e silvícolas ou silvo- -pastoris com mais de 250 m2, de construção, não

sendo contabilizáveis as instalações agropecuárias;

8 — O índice de construção para propriedades de área superior a 7,5 ha é 0,0035 da área total do prédio,

limitado a uma área de construção máxima de 500 m2, para fim habitacional, não sendo contabilizáveis as

instalações agropecuárias;

9 — Nos prédios que abrangem simultaneamente áreas de RAN ou áreas de proteção a valores do património

natural ou áreas de proteção e enquadramento e outras áreas rurais, os novos edifícios situar-se-ão,

obrigatoriamente, nestas últimas.»

No que respeita à ampliação da habitação, não se aplica a verificação em plano Diretor

Municipal, uma vez que a sua aprovação é posterior à data de construção do edifício a

legalizar, nomeadamente de 3 de abril de 2001.

No que respeita às obras propostas, estas consubstanciam-se apenas à alteração da

fachada lateral esquerda, pelo que aquelas obras se enquadram em Plano Diretor

Municipal, estando-se em conformidade com o disposto no artigo 63.º do respetivo

Regulamento.

4. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM OS PLANOS ESPECIAIS DE ORDENAMENTO

DO TERRITÓRIO

O prédio sobre o qual recai o pedido de licença para a realização de operação urbanística

não está inserido em área abrangida por Plano Especial de Ordenamento do Território.

Fls. 297 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


5. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM MEDIDAS PREVENTIVAS, ÁREA DE

DESENVOLVIMENTO URBANO PRIORITÁRIO E ÁREA DE CONSTRUÇÃO PRIORITÁRIA


não está inserido em área onde estejam em vigor medidas preventivas, áreas de

desenvolvimento prioritário ou área de construção prioritária.

6. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E

RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA


não está inserido em área onde estejam em vigor servidões administrativas e/ou restrições

de utilidade pública.

7. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM OUTRAS NORMAS LEGAIS E

REGULAMENTARES RELATIVAS AO ASPETO EXTERIOR DAS EDIFICAÇÕES

O projeto de construção apresentado respeita as normas referentes ao exterior das

edificações constantes da Secção I do Capítulo III do Regulamento de Urbanização e

Edificação do Município de Ourique (RUEMO).

8. INSERÇÃO URBANA E PAISAGÍSTICA DAS EDIFICAÇÕES

O edifício integra-se na malha urbana de Garvão, sendo as suas fachadas, cércea e

volumetria, assim como os materiais aplicados exteriormente, característicos às demais

habitações da época da sua construção e das alterações posteriormente executadas.

9. ANÁLISE DO USO PROPOSTO

O edifício insere-se na malha urbana de Garvão, pelo que a sua utilização para fins

habitacionais se coaduna com o tipo de ocupação do solo existente no local.

Fls. 298


CÂMARA MUNICIPAL


10. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE DE NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES

APLICÁVEIS, REFERENTES AO INTERIOR DAS EDIFICAÇÕES

Nos termos do n.º 8 do artigo 20.º do RJUE, «as declarações de responsabilidade dos autores

dos projetos de arquitetura, no que respeita aos aspetos interiores das edificações […]

constituem garantia bastante do cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis,

excluindo a sua apreciação prévia, salvo quando as declarações sejam formuladas nos termos

do n.º 5 do artigo 10.º».

O projeto de arquitetura apresentado está instruído com termo de responsabilidade

subscrito pelo seu autor, inscrito na Ordem dos Arquitetos, que atesta a conformidade do

mesmo com as normas legais e regulamentares aplicáveis, elaborado nos termos do n.º 1 do

artigo 10.º do RJUE.

11. CONSULTAS A ENTIDADES EXTERIORES AO MUNICÍPIO

A aprovação do projeto não está sujeita a parecer de caráter vinculativo a emitir por

entidades exteriores ao município.

12. CONCLUSÃO

Considerando a análise do proposto, constante nos pontos 2. a 11. desta informação, sou

de parecer que o projeto de arquitetura reúne condições para a sua aprovação.

À consideração superior. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ourique, 14 de dezembro de 2015 -----------------------------------------------------------------------------------------------

Patricia Costa, Arq.ª ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

DESPACHO DA CHEFE DA DIVISÃO ORGÂNICA GESTÃO URBANISTICA

E AMBIENTE, DATADO DE 10/12/2015----------------------------------------------------

A presente informação/parecer reúne os requisitos legais e regulamentares

estabelecidos sobre a matéria em apreço. ----------------------------------------------------------

Fls. 298 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


DESPACHO DO PRESIDENTE DA CÂMARA, DATADO DE 14/12/2015 --------

Visto. Concordo. À Reunião de Câmara para deliberação. --------------------------------------

DELIBERAÇÃO: Ponderado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal

deliberou, por unanimidade: ----------------------------------------------------------------------------

a) Em consonância aprovar o licenciamento para ampliação e alteração de

habitação – LEGALIZAÇÃO com proposta de obras, nos termos da informação

técnica em apreço, -------------------------------------------------------------------------------

b) Notificar o requerente FRANCISCO MESTRE VISEU – CABEÇA DE

CASAL DE HERANÇA DE, do teor da presente deliberação. ---------------------

PRESENTE O PROCESSO N.º 19/2015 DE QUE É TITULAR DAVID HARRY

SAUNDERS-----------------------------------------------------------------------------------------




Requerente: DAVID HARRY SAUNDERS

Assunto: Licenciamento para ampliação de habitação e construção de apoio agrícola

LEGALIZAÇÃO

Local: Favela - Ourique



O presente projeto respeita ao pedido de licença para ampliação de habitação e construção

de apoio agrícola - LEGALIZAÇÃO, sito em Favela, na freguesia de Ourique.

O edifício de habitação teve projeto para ampliação – Processo de obras n.º 74/2011 -, o qual

foi indeferido.

Fls. 299


CÂMARA MUNICIPAL





2. PROPOSTA

As edificações a legalizar e a construir implantam-se em prédio misto descrito na

Conservatória do Registo Predial com o n.º 1897/20010607, inscrito na matriz rústica sob o

artigo 12 da Secção JJ e na matriz urbana sob o artigo 4079, da freguesia de Ourique. A área

total do terreno é de 24.250,00 m2, que correspondem a 2,4250 hectares.

O requerente propõe legalizar a ampliação dos espaços afetos à área habitacional, a

realização de um alpendre adjacente ao alçado posterior do edifício, e a construção de um

edifício de apoio agrícola.

Não são propostas obras de alteração ou de correção do existente.

Prevê-se uma área bruta total de 201,89 m2 para a habitação e 43,35 m2 para o apoio

agrícola. A distância dos edifícios ao limite do terreno mais próximo é de 18,39 m2.

3. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O PLANO DIRETOR MUNICIPAL

O local de implantação do edifício está localizado em área classificada em Plano Diretor

Municipal como «Espaço Rural - Área Florestal de Uso Múltiplo», de acordo com a Carta de

Ordenamento n.º 555.

As condicionantes aplicáveis à edificação de habitação e de edifícios de apoio agrícola fora

dos perímetros urbanos, encontram-se discriminadas nos n.os 2, 4 e 7 do artigo 63.º do

PDM, cuja redação se transcreve:

«Regras para a construção de novos edifícios As construções de novos edifícios nas áreas rurais, com exceção dos situados nas pequenas povoações e áreas afetas ao Plano de Ordenamento da Albufeira do Monte da Rocha e ao Plano de Ordenamento da Albufeira de Santa Clara ficam sujeitos às seguintes prescrições de ordem geral: 1 — O requerente do pedido de controlo prévio municipal da obra de construção de habitação deve ser agricultor, nos termos da lei, responsável pela exploração agrícola e proprietário do prédio onde se pretende localizar a habitação, facto que deve ser comprovado pelas entidades competentes;

Fls. 299 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


2 — O afastamento mínimo dos edifícios aos limites da parcela é de 15 m; 3 — Nas propriedades rústicas já constituídas, com área inferior a 0,5 ha, os afastamentos mínimos das ampliações/alterações das habitações e demais edifícios agrícolas poderão ser reduzidos até um mínimo de 10 m. 4 — As construções de novos edifícios nas áreas rurais não poderão exceder um piso, ou dois pisos quando a morfologia do terreno assim permitir; 5 — Excetuam -se desta última disposição os silos, depósitos de água e instalações especiais tecnicamente justificadas; 6 — Não serão permitidas novas construções para habitação nas propriedades com área inferior a 4 ha; 7 — Observada a área mínima definida no número anterior, nas propriedades com áreas inferiores ou iguais a 7,5 ha, não serão licenciadas novas habitações com mais de 250 m2 de construção, nem edifícios de apoio às atividades agrícolas ou agro-pastoris e silvícolas ou silvo- -pastoris com mais de 250 m2, de construção, não sendo contabilizáveis as instalações agropecuárias; 8 — O índice de construção para propriedades de área superior a 7,5 ha é 0,0035 da área total do prédio, limitado a uma área de construção máxima de 500 m2, para fim habitacional, não sendo contabilizáveis as instalações agropecuárias; 9 — Nos prédios que abrangem simultaneamente áreas de RAN ou áreas de proteção a valores do património natural ou áreas de proteção e enquadramento e outras áreas rurais, os novos edifícios situar-se-ão, obrigatoriamente, nestas últimas.»

A ampliação da habitação existente não implica a criação de desconformidade no que

respeita à distância aos limites da parcela, sendo que o edifício de apoio agrícola dista 18,39

m2 do limite mais próximo do terreno; as áreas dos edifícios são, individualmente, inferiores

a 250 m2, pelo que se conclui que se encontram compridas as disposições dos pontos 3, 4 e

7.

Assim, verifica-se que o projeto proposto se enquadra em Plano Diretor Municipal,

encontrando-se em conformidade com o disposto no artigo 63.º do respetivo Regulamento.

4.VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM OS PLANOS ESPECIAIS DE ORDENAMENTO DO

TERRITÓRIO



5.VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM MEDIDAS PREVENTIVAS, ÁREA DE


Fls. 300


CÂMARA MUNICIPAL





6.VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES

DE UTILIDADE PÚBLICA




7. VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM OUTRAS NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES

RELATIVAS AO ASPETO EXTERIOR DAS EDIFICAÇÕES




8.INSERÇÃO URBANA E PAISAGÍSTICA DAS EDIFICAÇÕES

A proposta apresentada emprega materiais de construção característicos à edificação de

habitação, idênticos aos preexistentes, propondo uma leitura exterior de fachadas

característica dos edifícios habitacionais, nomeadamente no que respeita a volumetria e

distribuição e dimensão dos vãos das fachadas. As características exteriores do apoio

agrícola são idênticas às do edifício de habitação, estabelecendo uma relação visual

coerente.

Os edifícios estão implantados em espaço não urbano, isolado, e sem outras construções na

sua envolvente, pelo que se insere na paisagem como uma unidade autónoma.

9. ANÁLISE DO USO PROPOSTO

Fls. 300 –V.º


CÂMARA MUNICIPAL


A utilização para fins habitacionais é expressamente permitida pelo PDM e coaduna-se com

o tipo de ocupação do solo existente no local.

10.VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE DE NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES











11. CONSULTAS A ENTIDADES EXTERIORES AO MUNICÍPIO



12. CONCLUSÃO



Ourique, 10 de dezembro de 2015 -------------------------------------------------------------------------------------------------

Patrícia Costa, Arq.ª ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------



Fls. 301


CÂMARA MUNICIPAL






DELIBERAÇÃO: Ponderado, apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal

deliberou, por unanimidade: ----------------------------------------------------------------------------

a) Em consonância aprovar o licenciamento para ampliação e construção de

apoio agrícola - legalização, nos termos da informação técnica em apreço; ------

b) Notificar o requerente DAVID HARRY SAUNDERS, do teor da presente

deliberação. ---------------------------------------------------------------------------------------

PRESENTE O PROCESSO N.º 16/2015 DE QUE É TITULAR BERTRAM

ERNST LAUX---------------------------------------------------------------------------------------




Requerente: BERTRAM ERNST LAUX

Assunto: Projeto de arquitetura para ampliação e alteração de habitação – LEGALIZAÇÃO,

com proposta de obras

Local: Saraiva - Ourique



O presente projeto respeita ao pedido de licença para ampliação e alteração de habitação –

LEGALIZAÇÃO, com proposta de obras, sito em Saraiva, na freguesia de Ourique.

O edifício já havia sido alvo de ampliação, conforme processo de obras n.º 78/2001, efetuada

ao abrigo do alvará de licença de construção n.º 40/2002. O edifício possui alvará de licença

de utilização n.º 38/03, emitido em 3 de junho de 2003.

Fls. 301 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL





2.PROPOSTA

A edificação legalizar implanta-se em prédio misto descrito na Conservatória do Registo

Predial com o n.º 3037/20150928, inscrito na matriz rústica sob o artigo 34 da Secção M e na

matriz urbana sob o artigo 2264, da freguesia de Ourique. A área total do terreno é de

19.750,00 m2, que correspondem a 1,9750 hectares.

O requerente propõe legalizar a realização de um alpendre adjacente ao alçado lateral

esquerdo da habitação, assim como efetuar obras de alteração.

Prevê-se uma área buta de 174,05 m2 após a ampliação, mantendo-se um piso acima da cota

de soleira e a cércea existente.

3.VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O PLANO DIRETOR MUNICIPAL

O local de implantação do edifício está localizado em área classificada em Plano Diretor

Municipal como «Espaço Rural - Área Florestal de Uso Múltiplo», de acordo com a Carta de

Ordenamento n.º 554.

As condicionantes aplicáveis à edificação de habitação fora dos perímetros urbanos,

encontram-se discriminadas nos n.os 2, 4 e 7 do artigo 63.º do PDM, cuja redação se

transcreve:

«Regras para a construção de novos edifícios As construções de novos edifícios nas áreas rurais, com exceção dos situados nas pequenas povoações e áreas afetas ao Plano de Ordenamento da Albufeira do Monte da Rocha e ao Plano de Ordenamento da Albufeira de Santa Clara ficam sujeitos às seguintes prescrições de ordem geral: 1 — O requerente do pedido de controlo prévio municipal da obra de construção de habitação deve ser agricultor, nos termos da lei, responsável pela exploração agrícola e proprietário do prédio onde se pretende localizar a habitação, facto que deve ser comprovado pelas entidades competentes; 2 — O afastamento mínimo dos edifícios aos limites da parcela é de 15 m; 3 — Nas propriedades rústicas já constituídas, com área inferior a 0,5 ha, os afastamentos mínimos das ampliações/alterações das habitações e demais edifícios agrícolas poderão ser reduzidos até um mínimo de 10 m.

Fls. 302


CÂMARA MUNICIPAL


4 — As construções de novos edifícios nas áreas rurais não poderão exceder um piso, ou dois pisos quando a morfologia do terreno assim permitir; 5 — Excetuam -se desta última disposição os silos, depósitos de água e instalações especiais tecnicamente justificadas; 6 — Não serão permitidas novas construções para habitação nas propriedades com área inferior a 4 ha; 7 — Observada a área mínima definida no número anterior, nas propriedades com áreas inferiores ou iguais a 7,5 ha, não serão licenciadas novas habitações com mais de 250 m2 de construção, nem edifícios de apoio às atividades agrícolas ou agro-pastoris e silvícolas ou silvo- -pastoris com mais de 250 m2, de construção, não sendo contabilizáveis as instalações agropecuárias; 8 — O índice de construção para propriedades de área superior a 7,5 ha é 0,0035 da área total do prédio, limitado a uma área de construção máxima de 500 m2, para fim habitacional, não sendo contabilizáveis as instalações agropecuárias; 9 — Nos prédios que abrangem simultaneamente áreas de RAN ou áreas de proteção a valores do património natural ou áreas de proteção e enquadramento e outras áreas rurais, os novos edifícios situar-se-ão, obrigatoriamente, nestas últimas.»

Tratando-se de um edifício existente, cuja ampliação não implica a criação de

desconformidade no que respeita à distância aos limites da parcela, e que a área projetada

é inferior a 250 m2, conclui-se que se encontram compridas as disposições dos pontos 3, 4 e

7.

Assim, verifica-se que o projeto proposto se enquadra em Plano Diretor Municipal,

encontrando-se em conformidade com o disposto no artigo 63.º do respetivo Regulamento.

4.VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM OS PLANOS ESPECIAIS DE ORDENAMENTO DO

TERRITÓRIO



5.VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM MEDIDAS PREVENTIVAS, ÁREA DE





6.VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES

DE UTILIDADE PÚBLICA

Fls. 302 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL





7.VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM OUTRAS NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES

RELATIVAS AO ASPETO EXTERIOR DAS EDIFICAÇÕES




8.INSERÇÃO URBANA E PAISAGÍSTICA DAS EDIFICAÇÕES

A proposta apresentada emprega materiais de construção característicos à edificação de

habitação, idênticos aos preexistentes, propondo uma leitura exterior de fachadas

característica dos edifícios habitacionais, nomeadamente no que respeita a volumetria e

distribuição e dimensão dos vãos das fachadas.

O edifício está implantado em espaço não urbano, isolado, e sem outras construções na sua

envolvente, pelo que se insere na paisagem como uma unidade autónoma.

9.ANÁLISE DO USO PROPOSTO

A utilização para fins habitacionais é expressamente permitida pelo PDM e coaduna-se com

o tipo de ocupação do solo existente no local.

10.VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE DE NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES





Fls. 303


CÂMARA MUNICIPAL








11.CONSULTAS A ENTIDADES EXTERIORES AO MUNICÍPIO



12.CONCLUSÃO



À consideração superior. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ourique, 10 de dezembro de 2015 -----------------------------------------------------------------------------------------










a) Aprovar o projeto de arquitetura para ampliação e alteração de habitação –

Fls. 303 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


LEGALIZAÇÃO, com proposta de obras, nos termos da informação técnica em apreço;

b)Notificar o requerente BERTRAM ERNST LAUX, do teor da presente deliberação;

PRESENTE O PROCESSO N.º 23/2015 – PL, DE QUE É TITULAR

BERTRAM ERNST LAUX ----------------------------------------------------------------------

O Senhor Presidente deu conta da informação técnica que ora se transcreve para

todos os efeitos legais: ------------------------------------------------------------------------------------


Requerente: BERTRAM ERNST LAUX

Assunto: Projeto de arquitetura para construção de edifício agro-pecuário

Local: Courela do Saraiva - Ourique



O presente projeto respeita ao pedido de licença para construção de edifício agro-

pecuário, sito em Courela do Saraiva, na freguesia de Ourique.

À análise do pedido aplica-se o disposto nos artigos 20.º e 102.º-A do Decreto-Lei n.º

555/99, de 16 de dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de

9 de setembro (RJUE).

a)PROPOSTA E ENQUADRAMENTO LEGAL

A edificação a efetuar implanta-se em prédio misto descrito na Conservatória do

Registo Predial com o n.º 3037/20150928, inscrito na matriz rústica com o artigo 34

da Secção M e na matriz urbana sob o artigo 2264. A área total do terreno é de

19.750,00 m2 (1,9750 hectares).

Fls. 304


CÂMARA MUNICIPAL


No local já existe um edifício de habitação com alvará de licença de utilização n.º

38/03, emitido em 3 de junho de 2003.

O requerente propõe efetuar um edifício agropecuário para abrigo de equinos, a

nordeste do edifício de habitação existente, com um piso, cércea de 4,5 metros e

área bruta de 360 m2.

b)VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM O PLANO DIRETOR MUNICIPAL

O local de implantação do edifício está localizado em área classificada em Plano

Diretor Municipal como «Espaço Rural - Área Florestal de Uso Múltiplo», de acordo

com a Carta de Ordenamento n.º 554.

As condicionantes aplicáveis à edificação de edifícios agro - pecuários fora dos

perímetros urbanos, encontram-se discriminadas nos n.os 2, 4 e 7 do artigo 63.º do

PDM, cuja redação se transcreve:

«Regras para a construção de novos edifícios As construções de novos edifícios nas áreas rurais, com exceção dos situados nas pequenas povoações e áreas afetas ao Plano de Ordenamento da Albufeira do Monte da Rocha e ao Plano de Ordenamento da Albufeira de Santa Clara ficam sujeitos às seguintes prescrições de ordem geral: […]2 — O afastamento mínimo dos edifícios aos limites da parcela é de 15 m; […]4 — As construções de novos edifícios nas áreas rurais não poderão exceder um piso, ou dois pisos quando a morfologia do terreno assim permitir; […]7 — Observada a área mínima definida no número anterior, nas propriedades com áreas inferiores ou iguais a 7,5 ha, não serão licenciadas novas habitações com mais de 250 m2 de construção, nem edifícios de apoio às atividades agrícolas ou agro pastoris e silvícolas ou silvo- -pastoris com mais de 250 m2, de construção, não sendo contabilizáveis as instalações agropecuárias;»

O edifício proposto tem um piso e área bruta de 360,00 m2, e implanta-se a cerca de

30 metros do limite mais próximo do terreno, pelo que se encontram compridas as

disposições dos pontos 2. e 4.

Uma vez que não existem quaisquer parâmetros definidos no PDM respeitantes a

áreas de construção e cérceas, verifica-se que o projeto proposto se enquadra em

Fls. 304 –V.º


CÂMARA MUNICIPAL


Plano Diretor Municipal, encontrando-se em conformidade com o disposto no

artigo 63.º do respetivo Regulamento.

c) VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM OS PLANOS ESPECIAIS DE

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

O prédio sobre o qual recai o pedido de licença para a realização de operação

urbanística não está inserido em área abrangida por Plano Especial de Ordenamento

do Território.

d) VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM MEDIDAS PREVENTIVAS, ÁREA DE

DESENVOLVIMENTO URBANO PRIORITÁRIO E ÁREA DE CONSTRUÇÃO

PRIORITÁRIA


urbanística não está inserido em área onde estejam em vigor medidas preventivas,

áreas de desenvolvimento prioritário ou área de construção prioritária.

e) VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E

RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA


urbanística está inserido em espaço classificado como Montado Misto, conforme

carta de condicionantes do PDM. Uma vez que o projeto proposto não prevê o

corte ou arranque de árvores, não são aplicáveis as restrições definidas para aquelas

áreas.

f) VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE COM OUTRAS NORMAS LEGAIS E

REGULAMENTARES RELATIVAS AO ASPETO EXTERIOR DAS EDIFICAÇÕES

Fls. 305


CÂMARA MUNICIPAL





g) INSERÇÃO URBANA E PAISAGÍSTICA DAS EDIFICAÇÕES

A proposta apresentada tem cércea e materiais de construção típicos de edifícios de

cariz agrícola e pecuário.

O edifício está implantado em espaço não urbano, isolado, e sem outras

construções na sua envolvente, à exceção da habitação do requerente, pelo que se

insere na paisagem como uma unidade autónoma.

h) ANÁLISE DO USO PROPOSTO

A utilização prevista é expressamente permitida pelo PDM e coaduna-se com o tipo

de ocupação do solo existente no local.

i) VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE DE NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES


Nos termos do n.º 8 do artigo 20.º do RJUE, «as declarações de responsabilidade dos

autores dos projetos de arquitetura, no que respeita aos aspetos interiores das

edificações […] constituem garantia bastante do cumprimento das normas legais e

regulamentares aplicáveis, excluindo a sua apreciação prévia, salvo quando as

declarações sejam formuladas nos termos do n.º 5 do artigo 10.º».


subscrito pelo seu autor, inscrito na Ordem dos Arquitetos, que atesta a

Fls. 305 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


conformidade do mesmo com as normas legais e regulamentares aplicáveis

referentes ao interior da edificação, elaborado nos termos do n.º 1 do artigo 10.º do

RJUE.

j) CONSULTAS A ENTIDADES EXTERIORES AO MUNICÍPIO



k) CONCLUSÃO

Considerando a análise do proposto, constante nos pontos 2. a 11. desta

informação, sou de parecer que o projeto de arquitetura para construção de

edifício destinado a apoio agropecuário reúne condições para a sua aprovação.

À consideração superior. --------------------------------------------------------------------------------------------------

Ourique, 15 de dezembro de 2015 ------------------------------------------------------------------------------------










a) Aprovar o projeto de arquitetura para construção de edifício destinado a apoio

agrícola, nos termos da informação técnica em apreço; -----------------------------------------

Fls. 306


CÂMARA MUNICIPAL


b)Notificar o requerente BERTRAM ERNST LAUX, do teor da presente deliberação;

PRESENTE O PROCESSO N.º 17/2015 DE QUE É TITULAR JOSÉ LUIS DE

MATOS SAMORA---------------------------------------------------------------------------------




Requerente: José Luís de Matos Samora

Assunto: Licenciamento para alteração e ampliação de habitação

Local: Brochas – Ourique

Processo n.º 17/2015 – PL Registo n.º 10982 Data: 10/12/2015

Relativamente ao assunto supracitado, cumpre-me informar que os projetos das

especialidades aplicáveis à obra a efetuar, foram entregues pelo requerente em 10-12-2015,

encontrando-se instruídos com termo de responsabilidade dos seus autores, constituindo

garantia bastante do cumprimento as normas legais e regulamentares que lhes são

aplicáveis, e excluindo a sua apreciação prévia, conforme previsto no n.º 8 do artigo 20.º do

RJUE.

Assim, e face à aprovação do projeto de arquitetura em 14-10-2015, o pedido de licença para

alteração e ampliação de habitação, efetuado pelo requerente JOSÉ LUÍS MATOS SAMORA,

para o local designado por Brochas na localidade e freguesia de Ourique, poderá ser alvo de

deliberação final por parte da Câmara Municipal de Ourique.

Para efeito do disposto no n.º 1 do artigo 58.º do Decreto-Lei n.º 555/99 de 16 de dezembro,

com as respetivas alterações, informo ainda que a Câmara Municipal deverá fixar o prazo de

Fls. 306 –V.º


CÂMARA MUNICIPAL


execução da obra em 24 (vinte e quatro) meses, em conformidade com a programação

proposta pelo requerente.

Ourique, 15 de dezembro de 2015 -----------------------------------------------------------------------------

O Gestor do Procedimento ---------------------------------------------------------------------------------------

Célia dos Santos Guerreiro Pereira -----------------------------------------------------------------------------





a) Aprovar o licenciamento para alteração e ampliação de habitação, e fixar o prazo de

execução da obra em 24 (vinte e quatro) meses, em conformidade com a

programação proposta pelo requerente, nos termos da informação em apreço; ----------

b) Notificar o requerente JOSÉ LUIS DE MATOS SAMORA, do teor da presente

deliberação; --------------------------------------------------------------------------------------------------

PRESENTE O PROCESO N.º 15/2011, DE QUE É TITULAR MANUEL

ANEMÉCIO LOURENÇO -----------------------------------------------------------------------


de 2015, que ora se transcreve para todos os efeitos legais: ----------------------------------

I N F O R M A Ç Ã O Requerente: Manuel Anemécio Lourenço

Assunto: Projeto de Arquitetura para Construção de Armazém Agricola

Local: Picaduras - Ourique

Processo n.º 15/2011

1. Cumpre-me informar V. Exa. que, o requerente foi notificado nos termos da alínea

d), n.º 3 do artigo 71.º, conjugado com o n.º 5 do Decreto-Lei 555/99, de 16 de

Dezembro, com as respetivas alterações, para no prazo de 10 dias (úteis),

Fls. 307


CÂMARA MUNICIPAL


apresentar por escrito os motivos que fundamentaram a não conclusão da obra no

prazo previsto na licença e não ter requerido a respetiva prorrogação.

2.Decorrido o prazo para a audiência prévia, o requerente não compareceu nem

apresentou por escrito os motivos que tiveram na origem da situação referida no

ponto 1.

3.Face ao exposto, o Órgão Executivo Municipal deverá declarar a caducidade da

licença de construção por falta de fundamentação da não execução da obra.

À consideração superior de V. Exa.

Ourique, 18-12-2015 ---------------------------------------------------------------------------------------

A Chefe de Divisão -----------------------------------------------------------------------------------------

Maria Luisa Silva Lança -----------------------------------------------------------------------------------





a) Aprovar a caducidade da licença para construção de armazém agrícola, nos

termos da informação em apreço; ------------------------------------------------------------

b) Notificar o requerente MANUEL ANEMÉCIO LOURENÇO, do teor da

presente deliberação. ----------------------------------------------------------------------------

PRESENTE O PROCESSO N.º 28/2015 – PL DE QUE É TITULAR ÉLIO

PIRES GUERREIRO -----------------------------------------------------------------------------




Requerente: Élio Pires Guerreiro

Fls. 307 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


Assunto: Licenciamento para construção de edifício destinado a serviços (oficina de

manutenção e reparação de veículos automóveis) - LEGALIZAÇÃO

Local: Rua Nova – União das freguesias de Garvão e Santa Luzia

Processo n.º 28/2015 – PL Registo n.º 10930 Data: 07/12/2015

Face à aprovação do projeto de arquitetura em 09-12-2015, e considerando a

informação referente aos projetos de especialidades emitida em 18-12-2015, o pedido

de licença para construção de edifício destinado a serviços (oficina de manutenção e

reparação de veículos automóveis) - LEGALIZAÇÃO, efetuado pelo requerente Élio

Pires Guerreiro, para o prédio sito em Rua Nova, na localidade de Garvão, União de

freguesias de Garvão e Santa Luzia, poderá ser alvo de deliberação final por parte

da Câmara Municipal de Ourique.

Ourique, 21 de dezembro de 2015 --------------------------------------------------------------------

O Gestor do Procedimento -------------------------------------------------------------------------------

Célia dos Santos Guerreiro Pereira --------------------------------------------------------------------

DESPACHO DO PRESIDENTE DA CÂMARA DATADO DE 21/12/2015 ------




a) O licenciamento para construção de edifício destinado a serviços (oficina de

manutenção e reparação de veículos automóveis) – LEGALIZAÇÃO. -------------

b) Notificar o requerente ÉLIO PIRES GUERREIRO, do teor da presente

deliberação. -----------------------------------------------------------------------------------------

PEDIDO DE CERTIDÃO SOBRE CONSTITUIÇÃO DE COMPROPRIEDADE

DE PRÉDIO MISTO

O Senhor Presidente deu conta da informação técnica, cujo teor se transcreve na

íntegra para todos os efeitos legais: -------------------------------------------------------------------

Fls. 308


CÂMARA MUNICIPAL



Requerente: HORACIO JOSÉ BATISTA PINTO GAGO

Assunto: Pedido de certidão sobre constituição de compropriedade de prédio misto

Local: “Vale de Ichares de Baixo e Vale de Ichares do Meio” – Garvão

Processo n.º s/ proc – PC Registo n.º 11337 Data: 21/12/2015

A requerente vem solicitar uma certidão da qual conste parecer favorável ao

aumento de número de comproprietários de um prédio misto.

O prédio em causa, designado por “Vale de Ichares de Baixo e Vale de Ichares do

Meio”, descrito na Conservatória do Registo Predial com o n.º336/19951219, da

Freguesia da União de Freguesias de Garvão e Santa Luzia, concelho de Ourique,

inscrito na matriz rústica sob o artigo n.º1 da secção I e na matriz urbana sob o artigo

269 (antigo artigo 320 da Freguesia de Garvão), localiza-se fora dos perímetros, de

acordo com as cartas de Ordenamento do Plano Diretor Municipal de Ourique, não se

verificando no local qualquer indício de fracionamento em violação dos regimes de

loteamento urbanos anteriores ao Decreto-Lei n.º555/99 de 16 de dezembro, alterado

e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014 de 9 de setembro.

Face ao exposto, nos termos e para os efeitos estabelecidos na Lei n.º91/95 de 2 de

setembro, alterada pela Lei n.º64/2003 de 23 de agosto, sou de opinião que a Camara

Municipal poderá emitir certidão com parecer favorável à aquisição em

compropriedade do prédio misto supramencionado, com as seguintes condições:

Ponto um – Não é conferida à compropriedade qualquer direito de construir ou dividir

os terrenos em lotes para fins de construção, não podendo os compartes proceder à

prática de loteamento clandestino.

A consideração superior,

Ourique, 21 de dezembro de 2015 -----------------------------------------------------------------------------

Rodolfo Machado, Arq.º -------------------------------------------------------------------------------------------

Fls. 308 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


Nota: deslocação ao local – 18 km ---------------------------------------------------------------------------



Tomei conhecimento. --------------------------------------------------------------------------------------


Concordo. À Reunião de Câmara para deliberação. ---------------------------------



a) A emissão de certidão com parecer favorável à aquisição em compropriedade

do prédio misto, descrito na Conservatória do Registo Predial com o n.º

336/19951219, da União de Freguesias de Garvão e Santa Luzia, e inscrito na

matriz rustica sob o artigo n.º 1 da secção I e na matriz urbana sob o artigo

269, nos termos da informação técnica em apreço; ------------------------------------

b) Notificar o requerente HORÁCIO JOSÉ BATISTA PINTO GAGO, do teor

da presente deliberação; ------------------------------------------------------------------------

ASSOCIAÇÃO RECREATIVA, DESPORTIVA E CULTURAL DE CONCEIÇÃO

PEDIDO DE APOIO

O Senhor Presidente da Câmara fez presente um documento que ficou registado no

SGD sob o n.º 10862, em 04/12/2015, dimanado de Associação, Recreativa

Desportiva e Cultural de Conceição, a solicitar um apoio financeiro no valor de 300€,

para fazer face às despesas com a animação musical, integrada na festa da

passagem de ano. ------------------------------------------------------------------------------------------

DELIBERAÇÃO: Apreciado e discutido o assunto, o Executivo Municipal, deliberou

por unanimidade: ----------------------------------------------------------------------------------------

a) A atribuição do apoio financeiro no valor de 300 €, para os efeitos indicados;---

Fls. 309


CÂMARA MUNICIPAL


b) Determinar ao “SERVIÇO DE CONTABILIDADE” que promova os demais

atos e procedimentos indispensáveis para cumprimento cabal da presente

deliberação. ----------------------------------------------------------------------------------------

UNIÃO DAS FREGUESIAS DE PANÓIAS E CONCEIÇÃO

PEDIDO DE SUBSÍDIO


SGD sob o n.º 6483, em 22/07/2015, dimanado de União das Freguesias de Panóias e

Conceição, a solicitar um apoio financeiro no valor de 1872,55€, para fazer face às

despesas com o Jardim de Infância de Panóias, referente aos meses de abril, maio e

junho. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------


por unanimidade: ----------------------------------------------------------------------------------------

a) A atribuição do subsídio no valor de 1872,55 €, para os efeitos indicados;--------



deliberação. ----------------------------------------------------------------------------------------

IDEIAS DE ARROMBA


SGD sob o n.º 11384, em 22/12/2015, dimanado de Ideias de Arroba – associação

Cultural e Recreativa, a solicitar um apoio financeiro no valor de 558,34€, para fazer

face às despesas com os beneficiários do Contrato Emprego – Inserção +. --------------


por unanimidade: ----------------------------------------------------------------------------------------

Fls. 309 – V.º


CÂMARA MUNICIPAL


a) A atribuição do subsídio no valor de 558,34 €, para os efeitos indicados;----------



deliberação. ----------------------------------------------------------------------------------------


SGD sob o n.º 10697, em 01/12/2015, dimanado de Ideias de Arroba – associação

Cultural e Recreativa, a solicitar um apoio financeiro no valor de 2 242,77€, para fazer

face às despesas com os beneficiários do Contrato Emprego – Inserção +. ---------------


por unanimidade: ----------------------------------------------------------------------------------------

a) A atribuição do subsídio no valor de 2.242,77 €, para os efeitos indicados;-------



deliberação. ----------------------------------------------------------------------------------------

PERÍODO RESERVADO À INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

O Senhor Presidente da Câmara Municipal informou que de seguida se entraria no

período de intervenção aberto ao público, de conformidade com disposto no n.º 2, do

artigo 49.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.------------------------------------------------

Não se verificou a presença de público. --------------------------------------------------------------

PUBLICIDADE

Das deliberações que têm eficácia externa vai ser dada publicidade através de edital a

afixar no Edifício dos Paços do Município e outros lugares públicos de estilo, durante

Fls. 310


CÂMARA MUNICIPAL


cinco dos dez dias subsequentes à data em que foram tomadas, o qual será também

disponibilizado na página da Internet do município de Ourique, em www.cm-ourique.pt

ENCERRAMENTO

E nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente deu por encerrada a reunião,

quando eram dezasseis horas e quarenta e cinco minutos, da qual se lavrou a

presente ata, e eu Maria Lídia Eufrásia Silvério Raposo Guerreiro na qualidade de

secretária, a redigi e vou assinar junto com o Senhor Presidente da Câmara. -------------

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Fls. 310 – V.º

reuniÃo ordinÁria realizada no dia 10 de dezembro de...

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