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RETA FINAL - MG
Disciplina: Direito Processual Penal
Aula nº 01
RETA FINAL MG – Direito Processual Pena - Aula n. 01
DIREITO PROCESSUAL PENAL INTRODUÇÃO
I – Lei Processual no Tempo Princípio do efeito imediato (ou tempus regit actum)
II – Contagem de prazo Prazo processual começa a contar no próximo dia útil, não contando o dia do começo. Terminando num final de semana, prorroga-se para o próximo dia útil. A lei processual penal em vigor aplica-se a) somente aos fatos ocorridos após a sua vigência. b) desde logo, apenas se for mais benéfica ao acusado. c) desde logo, desde que não tenha sido prolatada sentença sujeita a recurso. d) desde logo, independentemente de ser mais benéfica ou mais severa ao acusado. Pelo princípio da instrumentalidade das formas, a) um recurso poderá ser recebido por outro, salvo hipótese de má-fé. b) não se declarará nulo o ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa. c) o Ministério Público não poderá desistir da ação por ele interposta. d) o juiz está obrigado a decidir em conformidade com a prova dos autos. Proferida sentença criminal condenatória em audiência numa sexta-feira, o dies ad quem para a interposição do recurso terminará na a) segunda-feira seguinte; b) quarta-feira seguinte. c) sexta-feira seguinte. d) quinta-feira seguinte. O advogado intimado da sentença condenatória de seu cliente no dia 19 de novembro de 2.003 (quarta-feira) deveria apelar até o dia: a) 23 de novembro de 2003 b) 24 de novembro de 2003 c) 03 de dezembro de 2003 d) 04 de dezembro de 2003. Os prazos processuais são computados: a) excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do vencimento do prazo. b) incluindo-se o dia do começo do prazo. c) incluindo-se o dia do começo e o do final do prazo. d) excluindo-se o dia do começo e o do final do prazo
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III - INQUÉRITO POLICIAL - Jus Puniendi abstrato e Jus Puniendi Concreto -Persecução Penal - Investigação pelo Ministério Público? OAB/MG 07 – Com relação ao inquérito policial é correto afirmar que: A) nos crimes de ação pública somente será iniciado a requerimento do ofendido ou seu representante legal B) nos crimes de ação privada poderá ser iniciado por requisição do Ministério Público C) nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado D) nos crimes de ação privada poderá ser iniciado de ofício A Constituição Federal, expressamente: a) nada prevê a respeito do órgão ao qual incumbe a apuração de infrações penais e a atividade de investigação. b) prevê que o Ministério Público realize diretamente investigação em crimes organizados e crimes hediondos. c) prevê que às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais. d) prevê que, como regra, às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, mas admite que possa o Ministério Público realizar investigações diretamente em casos de crimes organizados e crimes hediondos. - Guarda Municipal? Art. 144, § 8o, CF.
Fases Pré-Processual
Processual
Polícia Administrativa – art. 144, II e III, CF.
De segurança – art. 144, V, CF.
Judiciária – art. 144, I e IV.
Inquéritos
Extra-policiais
CPI – art. 58, § 3o, CF.
Inquérito Civil
Inquérito Judicial?
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- Inquérito Policial = Processo? (Art. 5o, LV, CF) - Indispensável? A instauração de inquérito policial é indispensável para a propositura da ação penal? a) Não. O inquérito policial é peça meramente informativa, apurando-se a infração penal com todas as suas circunstâncias e respectiva autoria. b) Sim. O inquérito policial, apesar de ser peça meramente informativa, obrigatoriamente deve ser instaurado antes da propositura da ação penal. c) Depende. O inquérito policial só será instaurado obrigatoriamente em crimes de ação penal pública. d) Depende. O inquérito policial só será instaurado obrigatoriamente em crimes de ação penal privada. É possível dar início à ação penal pública incondicionada sem a conclusão do inquérito policial? a) Sim, desde que o titular da ação penal, ou seja, o Ministério Público possua elementos que o autorizem a promovê-la. b) Não, o inquérito policial é indispensável para a propositura da ação penal pública. c) Sim, desde que haja representação da vítima em dez dias contados do fato delitivo. d) Não, pois somente a Polícia Judiciária possui condições de apurar a autoria da infração penal. - A quem não se estende o sigilo? - “competência” do Inquérito Policial - valor probatório - vícios no Inquérito Policial - Instauração do Inquérito Policial:
Características Escrito – art. 9
o, CPP.
Inquisitivo – art. 14, CPP.
Sigiloso – art. 20, CPP.
Destinatário Delegado
Ministério Público
Juiz
APPI Ofício – portaria
Requisição do MP ou juiz (desobediência)
Requerimento da vítima (indeferimento?)
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- Hipótese Geral: Prisão em Flagrante - indiciado menor? Art. 15, CPP - incomunicabilidade? Art. 21, CPP (art. 136, § 3o, IV, CF) RDD – art. 52, Lei 7..210/84 (LEP) - Encerramento: a) Relatório (art. 10, § 1o, CPP); b) Remessa ao Juiz (art. 10, § 1o, 2a parte, CPP); c) juiz encaminha ao MP; d) nos crimes de ação privada? (art. 19, CPP); d) vincula? Nos crimes de ação privada, os autos do inquérito policial já relatados: a) serão encaminhados diretamente ao Ministério Público para que se manifeste pelo arquivamento ou pelo prosseguimento das investigações policiais. b) serão encaminhados ao juízo competente, onde aguardará a manifestação do Ministério Público. c) serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado. d) aguardarão, na Delegacia de Polícia, a juntada da queixa para ser encaminhado ao juízo competente. Ao findar o inquérito policial, o Delegado de Polícia, em seu relatório, imputa ao réu Marcelo o crime de furto qualificado pela fraude, mas o promotor de justiça o denuncia por estelionato. Nesta hipótese, deve o magistrado devolver os autos ao Distrito Policial para alteração do relatório final? a) Não. O inquérito policial é peça informativa, sendo desnecessária tal diligência para propositura da ação penal pelo Ministério Público, podendo, portanto, ser alterada a classificação inicialmente proposta. b) Sim. Há necessidade de consonância entre o relatório policial e a peça inicial proposta pelo Ministério Público para o correto recebimento da denúncia pelo juiz. c) Sim. O magistrado deve retornar os autos à Delegacia de Polícia, sob pena de caracterizar nulidade absoluta de denúncia. d) Não. Os autos do inquérito policial não podem ser alterados, devendo o juiz receber a denúncia para o fim de ser a mesma aditada pelo promotor de justiça.
APPC Representação
Requisição do Ministro da Justiça
APPrivada Requerimento da vítima
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- Prazo: regra do W - Prorrogação de Prazo - Arquivamento (delegado arquiva?) - depois de arquivado, só reabre com novas provas (Súmula 524, STF) A decisão que determina o arquivamento do inquérito policial, acolhendo pedido do Ministério Público: a) pode ser impugnada por correição parcial. b) pode ser impugnada por recurso em sentido estrito. c) pode ser impugnada por apelação. d) é irrecorrível. O arquivamento do inquérito policial a) é requerido pelo promotor de justiça e determinado pelo juiz de direito, não podendo haver arquivamento de ofício pela autoridade policial. b) é requerido pela autoridade policial e determinado pelo juiz de direito, podendo este, também, determinar o arquivamento de ofício. c) é requerido pela autoridade policial e determinado pelo promotor de justiça, podendo este, também, determinar o arquivamento de ofício. d) pode ser determinado de ofício pela autoridade policial e, quando não o for, será requerido pelo promotor de justiça e determinado pelo juiz de direito. Se a autoridade policial concluir que o fato apurado no inquérito não constitui crime, deverá: a) abrir inquérito policial contra a pessoa que deu início à investigação policial.
MP
denuncia
Requer o
arquivamento
recebe rejeita
concorda arquiva
discorda Art. 28, CPP
Requer novas
diligências
concorda
discorda Correição parcial
Ou MS
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b) arquivar os autos e, posteriormente, no prazo de 24 horas, comunicar à autoridade judiciária. c) encaminhar os autos à autoridade judiciária que determinará o seu arquivamento, se assim o entender. d) informar a Corregedoria de Polícia para que esta tome as providências cabíveis. IV - AÇÃO PENAL - Conceito - Espécies de Ação Penal
AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA - conceito (art. 129, I, CF) - atenuações aos princípios da obrigatoriedade e indisponibilidade No que diz respeito à ação penal pública incondicionada, o princípio da instranscendência significa que: a) o magistrado não pode indeferir o recebimento da denúncia. b) o Ministério Público não pode transigir em relação à pena. c) o promotor de justiça não pode dispor da ação penal, desistindo de ofertar a denúncia. d) a ação penal só pode ser proposta contra a pessoa a quem se imputa a prática da infração penal.
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA
Condições da
ação
Possibilidade jurídica do pedido
Interesse de agir
Legitimidade “ad causam”
Justa causa
Princípios Obrigatoriedade
Indisponibilidade (indesistibilidade)
Intranscendência
Oficialidade e oficiosidade
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REPRESENTAÇÃO - morte? CADI - Prazo: 6 meses - Forma? - Destinatário? - Retratação? Art. 25, CPP Nos crimes de ação pública condicionada à representação, é correto afirmar ser ela irretratável depois de oferecida a denúncia? a) depende do momento em que oferecida a denúncia. b) não, premissa incorreta. c) sim, premissa correta. d) não é correto afirmar isto, pois tal premissa só se aplica à ação penal privada. Nos crimes em que se processa mediante ação penal pública condicionada à representação, com a morte do ofendido, é correto dizer que: a) o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão do ofendido. b) o direito de representação é intransferível, devendo ser arquivado o inquérito policial. c) a requerimento dos parentes do ofendido, por escritura pública, poderá ser nomeado advogado para promover a ação penal. d) o Ministério Público, dominus litis, poderá promover a ação penal.
REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA - hipóteses - prazo? - vinculante? - irretratável.
AÇÃO PENAL NOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL - Art. 225, CP
AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA - legitimação extraordinária ou substituição processual
legitimado Vítima (ou proc. Com poderes especiais)
Representante Legal
Curador Especial (art. 33, CPP)
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- prazo para oferecimento da queixa - Inércia? Arquivamento?
DENÚNCIA - Necessidade de Inquérito - Requisitos (art. 41, CPP): a) exposição do fato, com todas as circunstâncias. - concurso de agentes e crimes societários - imputação alternativa
Titularidade Vítima
Representante legal
Curador Especial
Morte? CADI – art. 31, CPP
Princípios Discricionariedade ou oportunidade
Disponibilidade
Indivisibilidade
Intranscendência
Ação Privada
Exclusiva
Personalíssima – 236, CPP
Subsidiária da Pública – 29, CPP e 5o, LIX, CF
MP pode
Aditar a queixa
Repudiar a queixa
Oferecer denúncia substitutiva
Intervir em todos os atos
Recorrer
Retomar a ação
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b) qualificação do acusado ou elementos c) classificação do crime (não basta o nomen juris) d) rol de testemunhas e) endereçamento, nome, assinatura, pedido de condenação etc. - Excesso de prazo?
QUEIXA-CRIME - querelante e querelado - requisitos: mesmos da denúncia + procuração “diferente” (art. 44, CPP). - Prazo penal OAB/MG 2007 – Em ação privada subsidiária da pública, a queixa poderá ser rejeitada quando: A) houver dúvida sobre a autoria do fato delituoso B) já estiver extinta a punibilidade C) existir indícios de causa de exclusão da ilicitude D) faltar dados na qualificação do acusado
REJEIÇÃO DA DENÚNCIA OU QUEIXA Novidade: art. 395, CPP (desde agosto de 2008): a) inépcia da denúncia ou queixa b) falta de condição da ação ou pressuposto processual c) falta de justa causa - recursos? CANÇÃO: RECEBIMENTO DA DENÚNCIA
Da decisão que rejeita a denúncia cabe Recurso em Sentido Estrito Mas se for de Imprensa ou Jecrim é apelação
Mas se a denúncia for pelo juiz aceita não cabe recurso algum, só HC Mas não se esqueça que tem exceção:
Se for de imprensa é recurso em sentido estrito E em tribunal superior sempre é agravo
- o juiz pode, no momento de receber a denúncia, alterar a qualificação? Prevalece o entendimento que não
Prazo 6 meses
3 meses (imprensa)
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(ou recebe ou rejeita)
CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
RENÚNCIA (49, CPP) - anterior ao oferecimento da queixa - ato unilateral - admite na ação privada subsidiária da pública - renúncia de 1 dos “CADI” - renúncia expressa e tácita - reparação do dano não é renúncia tácita (art. 104, p.u., CP). EXCEÇÃO. - é comunicável
DECADÊNCIA (39, CPP) -conceito - prazo -ação pública condicionada e privada (exclusiva e subsidiária) - vítima menor de 18 anos
PERDÃO DO OFENDIDO (51, CPP) - ato posterior ao oferecimento da queixa e anterior ao trânsito em julgado - ato bilateral - não se admite na ação privada subsidiária - perdão expresso ou tácito
PEREMPÇÃO (60, CPP) - desídia do querelante - somente na ação privada exclusiva - Hipóteses do artigo 60, CPP - outro caso: morte da vítima nos crimes de ação privada personalíssima AÇÃO E EXECUÇÃO CIVIL - ilícito penal e ilícito civil - sistema da confusão ou da separação - no Brasil: separação mitigada (ou atenuada) EXECUÇÃO CIVIL DA SENTENÇA PENAL (art. 63, CPP) - art. 91, I, CP - título executivo judicial - autor: ofendido, representante legal ou herdeiros - réu: apenas o condenado ou herdeiros - extinção da punibilidade (anterior ou posterior ao TJ) - novidade: a sentença penal condenatória já traz o valor mínimo para a reparação do dano AÇÃO CIVIL EX DELICTO (64, CPP)
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- autor: ofendido, representante legal ou herdeiros - réu: criminoso, herdeiros, responsável civil - discute-se tudo - o juiz civil pode suspender o processo até o final do proc. Penal. - absolvição penal e ação civil ex delicto: faz coisa julgada no juízo civil: a) absolvição que reconhece a inexistência material do fato b) absolvição que reconhece excludente da ilicitude c) absolvição que reconhece inexistência de participação do réu no crime.
COMPETÊNCIA - conceito - espécies: a) competência de jurisdição b) competência originária (ou hierárquica) c) competência de foro d) competência de juízo JUSTIÇAS ESPECIAIS Justiças especiais: a) Justiça do Trabalho (não tem) b) Justiça Eleitoral (art. 35, II, Código Eleitoral) – Lei 4737/65 (crimes eleitorais E CONEXOS) c) Justiça Militar: Justiça Militar: crimes militares (mas não os conexos – 79, I, CPP) a) Justiça Militar da União (militares das forças armadas) b) justiça militar estadual (art. 125, § 5o, CF) - juiz de direito (crime militar contra civil + ação contra atos disciplinares) - Conselho de Justiça (demais crimes militares) - 2a instância: TJ ou TJM (20.000 integrantes) - obs.: crime doloso contra a vida de civil: 125, § 4o, CF. JUSTIÇA FEDERAL (art. 109, CF) 109, IV – crimes políticos 109, IV – infrações contra a União (autarquias, fundações públicas e empresas públicas)
- atenção: sociedade de economia mista - atenção: excluiu contravenção - ressalvada: Justiça Militar e Eleitoral - contra servidor público federal (Súmula 147, STJ: “compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função”) - por servidor público federal (Súmula 254, TFR: “compete à Justiça Federal processar e julgar os delitos praticados por funcionário público federal, no exercício de suas funções e com estas relacionadas”) - cláusula de exclusão (contravenção penal, salvo se conexo com crime federal) (Súmula 38, STJ: “compete à Justiça Estadual comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades”)
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109, V – previsto em tratado + crime à distância Exemplo: tráfico internacional de entorpecentes
- Súmula 522, STF (“Salvo ocorrência de tráfico para o exterior, quando então a competência será da Justiça Federal, compete à Justiça dos Estados o processo e julgamento dos crimes relativos a entorpecentes”)
109, VI – crime contra a organização do trabalho 197 a 207, CP Jurisprudência: direito individual (Justiça Estadual); direito coletivo (Justiça Federal) Súmula 115, TRF (“compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes contra a organização do trabalho, quando tenham por objeto a organização geral do trabalho ou direitos dos trabalhadores considerados coletivamente”) 109, VI – sistema financeiro (Lei 7492/86) e ordem econômico-financeira (não está previsto na lei 8137/90)
economia popular – lei 1521/51 (Justiça Estadual) Súmula 498, STF (“Compete à Justiça dos Estados, em ambas as instâncias, o processo e o julgamento dos crimes contra a economia popular”) 109, IX – crime a bordo de navios ou aeronaves 109, X – ingresso ou permanência de estrangeiro 309, CP e 338, CP Estatuto do Estrangeiro (art. 125, Lei 6815/80) 109, XI – disputa sobre direitos indígenas - por ou contra indígena? Justiça Estadual (Súmula 140, STJ: “compete à justiça estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima”) - Exemplo: genocídio contra silvícolas NOVIDADE: 109, V-A: deslocamento para Justiça Federal COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA OU HIERÁRQUICA - prerrogativa de função - prerrogativa e não privilégio - Presidente: crime comum e de responsabilidade (art. 85, CF) imunidade: a) prisional (art. 86, § 3o, CF) b) penal temporária (art. 86, § 4o, CF) - Deputados Federais e Senadores: STF (53, CF) - imunidade material e formal - Governadores: STJ – crime comum (art. 105, I, a, CF) - licença prévia da AL (2/3)
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- obs.: não tem imunidade prisional ou penal temporária - crime de responsabilidade: CE - Prefeitos: TJ ou TRF (29, X, CF) - não tem autorização prévia da câmara - não tem imunidade prisional ou penal temporária - 102, I, b, CF: Vice-Presidente, STF, PGR, Ministros - Desembargadores: STJ (105, I, a, CF) - Juízes estaduais e MP (TJ do Estado ou TRE)
- deputados estaduais (CE diz) - PRERROGATIVA DE FUNÇÃO E JÚRI (SÚMULA 721, STF): “a competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual” - ART. 84, CPP - “novela”: súmula 394, STF, cancelamento, art. 84, inconstitucionalidade... COMPETÊNCIA DE FORO - depois da competência de jurisdição e originária - art. 70, CPP: lugar do resultado - exceções na jurisprudência - art. 70, CPP: tentativa (ultimo ato de execução) - não sabendo o lugar – domicílio do acusado - + de um domicílio - prevenção - ação privada exclusiva – lugar do resultado ou domicílio do réu - Lei 9.099/95 – 2 teorias (art. 63) - ECA (Lei 8.069/90 – art. 147, § 1o) - atividade - crime continuado ou permanente ou incerto o limite territorial: prevenção (71, CPP) COMPETÊNCIA DE JUÍZO - livre distribuição (art. 75, CPP) - vara especializada - prevenção por algum ato anterior (art. 83, CPP) CONEXÃO OU CONTINÊNCIA Conexão: art. 76, CPP Continência: art. 77, CPP CONEXÃO: Art. 76, I – (quanto aos sujeitos)
agentes reunidos (por simultaneidade) agentes em concurso (por concurso) agentes uns contra os outros (por reciprocidade)
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Art. 76, II – (lógica ou material) Para facilitar outro crime (teleológica) Para ocultar ou crime (consequencial) Para conseguir impunidade (consequencial) Para conseguir vantagem (consequencial) Art. 76, III – probatória ou instrumental Receptação e furto Falsificação e Uso CONTINÊNCIA Art. 77, I – concurso de agentes numa infração (cumulação subjetiva) Art. 77, II – concurso formal, aberratio ictus e aberratio criminis FORO PREVALENTE (78, CPP)
a) Júri b) Justiça Especial c) Justiça Federal d) mesma graduação: crime + grave ou maior número de infrações ou prevenção PRISÃO - conceito
PRISÃO
Prisão-pena: decorrente de sentença penal
condenatória irrecorrível
Prisão sem pena
Prisão civil
Prisão administrativa
Prisão disciplinar
Prisão processual ou
provisória
Prisão processual
Prisão em flagrante
Prisão preventiva
Prisão temporária
Prisão decorrente de pronúncia
Prisão decorrente de sent. penal.
irrecorrível
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- prisão para averiguação?
- Horário da prisão – 283, CPP
INVIOLABILIDADE DOMICILIAR
DIA NOITE
Consentimento do morador Idem
Flagrante delito Idem
desastre Idem
Prestar socorro Idem
Mandado judicial
Mandado de prisão – 285, parágrafo único, CPP
Emprego da força – 284, CPP + 292, CPP
Prisão Especial – 295, CPP
Prisão domiciliar – não havendo local para prisão especial (Lei 5.256/67)
PRISÃO EM FLAGRANTE - flagrante
- flagrante obrigatório (compulsório) e facultativo – 301, CPP
- “logo após” e “logo depois”
- apresentação espontânea
- flagrante prorrogado – Lei de organizações criminais
- flagrante em crime permanente – 303, CPP
- flagrante em crime habitual
- flagrante em crimes de ação penal privada e pública condicionada
Flagrante
Próprio (art. 302, I e II)
Impróprio ou quase-flagrante (302, III)
Presumido (302, IV)
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- Autoridade competente – 290, CPP
Auto de prisão em flagrante - 24 horas
- condutor e testemunhas
- interrogatório
- curador? – art. 15, CPP
- nota de culpa – 306, CPP
- flagrante irregular
PRISÃO PREVENTIVA - conceito
Flagrante
Esperado
Forjado
Preparado
Requisitos Fumus boni juris – 312, in fine, CPP
Periculum in mora – 312, 1a parte, CPP
Periculum in mora
Garantia da ordem pública e econômica
Conveniência da instrução criminal
Assegurar a aplicação da lei penal
Hipóteses (crimes dolosos)
313, CPP
Punidos com reclusão
Punidos com detenção
Condenado por outro crime doloso
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- Excludentes da ilicitude – 314, CPP
- despacho fundamentado (315, CPP)
- Decretação – 311, CPP:
a) ofício pelo juiz
b) requerimento do Ministério Público ou querelante
c) representação da autoridade policial
- Recurso contra a decretação?
- Recurso contra a revogação – 581, V, CPP
- Revogação da prisão – 316, CPP
- Apresentação espontânea – 317, CPP
PRISÃO TEMPORÁRIA (Lei 7.960/89)
- cabimento: art. 1o, Lei 7960/89
- requisitos cumulativos ou alternativos?
- despacho fundamentado
Decretação (art. 2o)
a) representação do delegado (ouve o MP) – art. 2o, § 1o
b) requerimento do MP
ofício???
24 horas para decidir (fundamentando) – art. 2o, § 2o
mandado em duas vias (uma para o preso) – art. 2o, § 4o
informar os direitos do preso – art. 2o, § 6o
- 5 dias + 5 dias (30 dias + 30 dias)
terminado o prazo, deve ser solto, salvo se for decretada prisão preventiva – art. 2o, § 7o
LIBERDADE PROVISÓRIA
- conceito - espécies:
LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA:
a) sem vinculação (se livra solto) – 321, CPP, Lei 9099/95, CTB
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b) com vinculação – 310, caput e 310, parágrafo único, do CPP
LIBERDADE PROVISÓRIA COM FIANÇA:
a) pelo delegado – 322, CPP
b) pelo juiz – 325, § 2o, CPP
INAFIANÇABILIDADE:
CF: racismo (art. 5o, XLII), TTT (art. 5o, XLIII), grupos armados contra o Estado democrático (art. 5o, XLIV)
323, CPP: pena mínima superior a 2 anos, vadiagem e mendicância, crime doloso com condenação anterior
etc.
- Valor da fiança: 325, CPP
- Critério para fixação: 326, CPP
- Pode ser reduzida de 2/3 (juiz ou delegado) - 325, § 1o, CPP
- Pode ser aumentada de 10 vezes (juiz) – 325, § 1o, CPP
- Pode ser isentada (juiz) – 350, CPP
- É sempre vinculada – 327 e 328, CPP
- Quebra da fiança – 341, CPP
- Perda da fiança – 344, CPP
PROVAS
- diante da nova lei 11.690/08, é imprenscindível a leitura dos artigos 155 a 250 do CPP.
PROVA PROIBIDA
Art. 5º, LVI, CF e art. 156, CPP
Interceptação telefônica
Art. 5o, XII, CF
Lei 9296/96
Gravação clandestina
Ilicitude por Derivação
Princípio da Proporcionalidade
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Meios de Prova
Rol Taxativo?
Verdade real?
Ônus da prova
Conceito (ônus e obrigação) – 156, CPP
Sistemas de apreciação a) sistema da íntima convicção b) sistema da prova legal (art. 158 e 155) c) sistema da livre convicção motivada – 157, CPP
PROVA PERICIAL - prova científica - 1 perito oficial (não havendo nomeia duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, com habilidade para o exame) - vincula o juiz? Art. 182, CPP
- assistentes técnicos? Desde agosto de 2008 é possível
- corpo de delito
- exame de corpo de delito – art. 158, CPP
- exame indireto – 167, CPP
INTERROGATÓRIO - conceito
- indispensável (art. 185, CPP)
- meio de prova e de defesa
- direito ao silêncio (art. 186, CPP)
- prejuízo para a defesa? Art. 186, parágrafo único, CPP
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RETA FINAL MG – Direito Processual Pena - Aula n. 01
- presença do defensor – 185, CPP
- direito de entrevista prévia – 185, § 2o, CPP
- interrogatório na prisão – 185, § 1o, CPP
- reperguntas – 188, CPP
- interrogatório do surdo e mudo – 192, CPP
- novo interrogatório a qualquer tempo – 196, CPP
OAB/MG – 2007 – Assinale a alternativa correta: A) no interrogatório, o juiz observará ao réu que, embora não esteja obrigado a responder às perguntas, o seu silêncio poderá ser interpretado em prejuízo da própria defesa. B) Havendo mais de um acusado, serão interrogados em conjunto C) o interrogatório será constituído unicamente da parte que versar sobre os fatos constantes da imputação D) antes da realização do interrogatório, o juiz assegurará o direito de entrevista reservada do acusado com seu defensor.
CONFISSÃO - conceito
- simples ou qualificada
- judicial ou extrajudicial
- rainha das provas? 197, CPP
- retratável e divisível – 200, CPP
- confissão ficta?
PERGUNTAS AO OFENDIDO - conceito de ofendido
- é testemunha?
- falso testemunho?
- falta: condução coercitiva e desobediência
- valor probatório?
PROVA TESTEMUNHAL - toda pessoa – 202, CPP
interrogatório
De identificação – 187, § 1o, CPP
De mérito – 187, § 2o, CPP
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Disciplina: Direito Processual Penal
Aula nº 01
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DEVER DE DEPOR (206, 1a parte) – condução coercitiva e desobediência
DISPENSADOS DE DEPOR (206) – salvo quando não há prova
Se ouvidos serão informantes
INFORMANTES: 206 (quando ouvido) + 208, CPP
PROIBIDOS DE DEPOR – 207, CPP - testemunhas de juízo – 209, caput, CPP - testemunhas referidas – 209, § 1o, CPP - contradita – 214, CPP - sistema presidencial foi substituído pelo sistema da direct cross examination (as partes perguntam diretamente para as testemunhas) - reprodução fiel – 215, CPP - retirada do réu – 217, CPP - pessoas enfermas ou velhos – 220, CPP - número de testemunhas - testemunho infantil - testemunho policial - lugar do depoimento de autoridades (221, CPP) - militares (requisitar ao superior) – 221, § 2o, CPP
- funcionário público – só avisa o superior – 221, § 3o, CPP - produção antecipada – 225, CPP
RECONHECIMENTO - conceito - réu é obrigado a comparecer? - procedimento – 226, CPP - várias pessoas – 228, CPP
ACAREAÇÃO - conceito- 229, CPP - impressões pessoais - mediante precatória – 230, CPP
PROVA DOCUMENTAL - momento – 231, CPP
características
Oralidade – 204, CPP
Objetividade
retrospectividade
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Disciplina: Direito Processual Penal
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BUSCA E APREENSÃO - busca domiciliar ou busca pessoal (240, CPP) - prova e medida cautelatória (natureza cautelar) - violação de correspondência? 240, f, CPP? - conceito de domicílio - durante o dia, salvo com o consentimento do morador - de ofício ou a requerimento das partes – 242, CPP - busca pessoal (se for mulher?) 249, CPP - busca pessoal sem mandado – 244, CPP - restituição pelo juiz ou pela autoridade policial – 120, CPP PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Procedimento
Comum
Especiais
Ordinário ( = ou + 4 anos ) Sumário ( - 4 anos ) Sumaríssimo ( IMPO )
Júri (406 a 497, CPP) Drogas (Lei 11.343/06) Honra (519 a 523, CPP) Func. Público (513 a 518, CPP)
DEN (41,CPP)
RD ou Rej. Den. (395,CPP)
CITAÇÃO
Defesa escrita 10 dias - 396
Absolvição Sumária (397, CPP)
RD? (399, CPP)
AUDIÊNCIA UNA
(400,CPP)
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CITAÇÃO
PESSOAL
POR EDITAL
361, CPP – 15 dias 366, CPP !!!
COM HORA CERTA
Mandado Precatória Rogatória (368, CPP) Militar (358, CPP) Funcionário Público (359, CPP) Preso (360, CPP)
362, CPP
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Disciplina: Direito Processual Penal
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PROCEDIMENTO SUMÁRIO (Art. 531 e seguintes) Cabimento: pena superior a 2 anos e inferior a quatro anos Seqüência de atos = igual ao ordinário 1ª diferença – número de testemunhas = 5 (cinco) 2ª diferença – prazo para audiênica = 30 (trinta) dias 3ª diferença – não adiamento da audiência, SALVO QUANDO IMPRESCINDÍVEL PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 1ª fase – Policial (termo circunstanciado) 2ª fase – Audiência Preliminar Tentativa de composição civil dos danos Representação Transação Penal Denúncia oral 3ª fase – RITO SUMÁRISSIMO
AUDIÊNCIA UNA (400,CPP)
OITIVA DO OFENDIDO
TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO E DEFESA
PERITOS E ASSISTENTES TÉCNICOS
OUTRAS PROVAS
INTERROGATÓRIO
DEBATES ORAIS (20 min + 10 min)
SENTENÇA
Oitiva é obrigatória?
Se ele faltar injustificadamente?
Quantas testemunhas?
Momento em que elas são arroladas
Se elas faltarem injustificadamente?
159, § 5º, CPP
Reconhecimentos, acareações (art. 400)
Vide artigo 403, CPP
Diferença entre sentença e dec. interlocutória
Se surgir uma nova prova?
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Disciplina: Direito Processual Penal
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Defesa oral Recebimento da Denúncia Testemunhas (acusação e defesa) Debates orais Sentença Recursos PROCEDIMENTO DO JÚRI (arts. 406 e seguintes) Princípios constitucionais 2 fases: judicium accusationis e judicium causae JUDICIUM ACCUSATIONIS Igual ao procedimento ordinário, com 1 diferença: Sai a absolvição sumária do 397, CPP e entra a réplica do MP, em 5 dias 4 decisões: a) pronúncia b) impronúncia c) desclassificação d) absolvição sumária (art. 415, CPP) - inexistência do fato - não é ele autor ou partícipe - fato atípico - exclusão da ilicitude ou culpabilidade (salvo inimputabilidade) JUDICIUM CAUSAE - sorteio de 25 jurados (art. 433) - 7 jurados comporão o Conselho de Sentença (art. 447) - pelo menos 15 jurados devem comparecer (art. 463) - não há mais libelo - juiz intima as partes para arrolarem testemunhas no prazo de 5 dias (422) - não há mais leitura de peças - novos documentos (3 dias ÚTEIS antes) - debates – 1,5 h + 1,5 h + 1 h + 1 h - sigilo das votações