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Resumo Público do relatório da
Auditoria de Monitoramento 2019
VERACEL CELULOSE S.A.
Relatório Finalizado: 18/04/2019
Data das auditorias: 19 a 23/11/2018
Pessoa de Contato: Luiz Henrique Tápia
Endereço:
Rodovia BA-275, Km 24 Zona Rural. CEP: 45820- 970. Eunapolis, BA, Brasil.
Dados do certificado FSC® Dados do certificado CERFLOR
Código(s) de certificação: RA-COC-005615 RA-CW-005615
Código de certificação: IMA-COC-0002
Certificado emitido em: 27/02/2018 Certificado emitido em: 19/11/2015
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SUMÁRIO Veracel Celulose S.A. ................................................................................................................................................................. 1
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................... 2
2. CONCLUSÕES DA AUDITORIA ........................................................................................................................................... 3
2.1 Recomendação do auditor e decisão de certificação .................................................................................................. 3 2.2 Resumo de NCR e OBS (CONFIDENCIAL) ..................................................................................................................... 3 2.3 Relatórios de Não Conformidades FSC (CONFIDENCIAL, exceto da norma FSC-STD-40-005) ..................................... 3 2.4 Relatórios de Não Conformidades CERFLOR ............................................................................................................... 4 2.5 Observações (CONFIDENCIAL) ..................................................................................................................................... 5 2.6 Ações tomadas pelo empreendimento antes da finalização deste relatório (CONFIDENCIAL) .................................. 5 2.7 Observações para a próxima auditoria (CONFIDENCIAL) ............................................................................................ 5
3. PROCESSO DE AUDITORIA ................................................................................................................................................ 5
3.1 Equipe de auditoria ..................................................................................................................................................... 5 3.2 Visão geral do empreendimento ................................................................................................................................. 6 3.3 Avaliação do sistema de gestão .................................................................................................................................. 6 3.4 Avaliação dos pontos críticos de controle e riscos ...................................................................................................... 7
4. RECLAMAÇÕES, DENÚNCIAS OU DISPUTAS ..................................................................................................................... 7
5. DADOS DO EMPREENDIMENTO E ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO (CONFIDENCIAL) ............................................................. 8
5.1 Resumo do escopo do certificado ............................................................................................................................... 8 6. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO ANUAL FSC (ANNUAL ADMINISTRATION FEE - AAF) (CONFIDENCIAL) ................................. 9
7. TRATATIVA DE NÃO-CONFORMIDADES REMANESCENTES .............................................................................................. 9
7.1 Avaliações de Relatórios de Não Conformidade (NCRs) abertos FSC (CONFIDENCIAL exceto se da FSC-STD-40-005) 9 7.2 Avaliações de Relatórios de Não Conformidade (NCRs) abertos CERFLOR ................................................................. 9
Anexo A CHECKLIST DA FSC-STD-40-004 V3-0 e requisitos de rastreabilidade cerflor (CONFIDENCIAL) ....................... 10
Anexo B CHECK LIST DA NORMA FSC-STD-40-005 V3-1 (MADEIRA CONTROLADA) E FONTES CONTROLADAS CERFLOR
(CONFIDENCIAL) ...................................................................................................................................................................... 11
Anexo C RESUMO PÚBLICO DA MADEIRA CONTROLADA ................................................................................................... 11
Anexo D CHECKLIST DA NORMA FSC-STD-50-001 V2-0 (USO DE MARCAS REGISTRADAS) e requisitos de uso da marca
cerflor (CONFIDENCIAL) ........................................................................................................................................................... 28
Anexo E CHECKLIST DE TERCEIRIZAÇÃO DA NORMA FSC-STD-40-004 V3-0 e cerflor (CONFIDENCIAL) ............................. 28
Anexo F LISTA DE EVIDÊNCIAS DO RELATÓRIO (CONFIDENCIAL) ....................................................................................... 28
Anexo G ÍNDICES DE CONVERSÃO PARA O SISTEMA MÉTRICO ..................................................................................... 28
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INTRODUÇÃO
O propósito desse relatório é documentar a conformidade do empreendimento citado em relação aos
requisitos de Cadeia de Custódia tanto do sistema de certificação florestal Forest Stewardship Council® (FSC®)
quanto do CERFLOR (Programa Brasileiro de Certificação Florestal). Cada um desses sistemas possuem
requisitos próprios e esquemas de certificações independentes. O relatório apresenta as conclusões dos
auditores do Imaflora que avaliaram o empreendimento em relação às normas aplicáveis. A seção abaixo
contém os resultados da auditoria e as ações de seguimento necessárias pelo empreendimento, apresentadas
na forma de ações corretivas.
As informações dos relatórios de CoC FSC do Imaflora são mantidas confidenciais, com exceção dos
dados de contato da empresa e da lista de grupos de produtos que são publicados no site info.fsc.org. O
relatório CERFLOR possui um resumo público, que será extraído desse relatório. Nos casos com madeira
controlada FSC também é disponibilizado ao público no site do FSC o resumo público do relatório, contendo o
resumo do SDD (System Due Diligence) e eventuais Relatórios de Não Conformidade e Observações
relacionados à madeira controlada.
Resolução de Disputas: Se um empreendimento certificado pelo Imaflora encontrar empresas ou
pessoas que tenham reclamações ou comentários sobre o Imaflora e sobre nossos serviços, os mesmos são
fortemente encorajados a contatar o Imaflora. Reclamações ou Comentários formais devem ser enviados por
escrito para [email protected].
1. CONCLUSÕES DA AUDITORIA
1.1 Recomendação do auditor e decisão de certificação
Baseando-se na conformidade do empreendimento em relação aos requisitos de certificação do FSC e CERFLOR e na recomendação do auditor, o Imaflora faz a seguinte recomendação:
Decisão da certificação: Certificação APROVADA, mediante aceitação dos NCR’s abaixo:
Se reprovada, pela seguinte justificativa:
-
1.2 Resumo de NCR e OBS (CONFIDENCIAL)
1.3 Relatórios de Não Conformidades FSC (CONFIDENCIAL, exceto da norma FSC-STD-40-005)
NCR#: 01/19 Classificação da NC: Menor
Norma & Requisito: FSC-STD-40-005, requisito 1.7
Descrição das Evidências de Não Conformidade e Outras Correlatas:
Texto do requisito: 1.7 A organização deverá implementar auditorias internas de seu SDD, pelo menos anualmente, para garantir que o sistema esteja sendo implementado corretamente. Não conformidade: O processo de auditoria interna do empreendimento não contempla seu Sistema de Due
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Diligence (SDD), desta forma, não há avaliação de sua correta implementação. Evidência: Foram apresentados registros de Auditorias Internas dos processos de cadeia de custódia, bem como uma análise crítica dos resultados destas auditoria, porém, tais registros não contemplam o SDD do empreendimento. Em entrevista com o responsável pela certificação o mesmo confirmou que o SDD não foi avaliado nas auditorias internas. Anexo F, evidência 05.
Solicitação de Ação Corretiva: O Empreendimento deverá implantar ações corretivas a fim de demonstrar conformidade com o(s) requisito(s) acima mencionado(s). Nota: Ações corretivas eficazes concentram-se na ocorrência específica descrita nas evidências acima, bem como na causa fundamental, de modo a eliminar e prevenir a recorrência da não conformidade.
Prazo para a Adequação Até a próxima auditoria (máximo 12 meses)
Tipo de avaliação do NCR Presencial ☒ Desk ☐
Evidências Fornecidas pelo Empreendimento:
PENDENTE
Informações Obtidas para Avaliação das Evidências:
PENDENTE
Status do NCR: ABERTO
Comentários (opcional): Nota: Use para mencionar NCRs atualizados e/ou quaisquer comentários pertinentes.
1.4 Relatórios de Não Conformidades CERFLOR
NCR#: 01/19 Classificação da NC: Menor
Norma & Requisito: ABNT-NBR-14790:2014; Requisito 8.6.1
DESCRIÇÃO DAS EVIDÊNCIAS DE NÃO CONFORMIDADE E OUTRAS CORRELATAS
Texto do requisito: 8.6.1 A organização deve realizar auditorias internas pelo menos anualmente abrangendo todos os requisitos desta Norma, e deve estabelecer medidas preventivas e corretivas, se requerido. Não conformidade: O processo de auditoria interna do empreendimento não contempla seu Sistema de Due Diligence (SDD), desta forma, não há avaliação de sua correta implementação. Evidência: Foram apresentados registros de Auditorias Internas dos processos de cadeia de custódia, bem como uma análise crítica dos resultados destas auditorias, porém, tais registros não contemplam o SDD do empreendimento. Em entrevista com o responsável pela certificação o mesmo confirmou que o SDD não foi avaliado nas auditorias internas. Anexo F, evidência 05.
Solicitação de Ação Corretiva: O Empreendimento deverá implantar ações corretivas a fim de demonstrar conformidade com o(s) requisito(s) acima mencionado(s). Nota: Ações corretivas eficazes concentram-se na ocorrência específica descrita nas evidências acima, bem como na causa fundamental, de modo a eliminar e prevenir a recorrência da não conformidade.
Prazo para a Adequação Até a próxima auditoria (máximo 12 meses)
Tipo de avaliação do NCR Presencial ☒ Desk ☐
PLANO DE AÇÃO DO EMPREENDIMENTO
(preenchido pelo empreendimento após a revisão inicial do relatório)
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Ações corretivas (atua na consequência da não conformidade, se aplicável):
Incluir a auditoria do SDD no plano de auditoria interna.
Análise de causa: Por se tratar de um processo novo para a empresa, o escopo da auditoria interna não contemplou o SDD.
Ações preventivas (atua na causa da não conformidade):
Incluir no PG-SGI-002 a obrigatoriedade da auditoria interna do SDD em todos os ciclos.
ANÁLISE CRÍTICA DO IMAFLORA SOBRE O PLANO DE AÇÃO
(preenchido pela coordenação antes de emitir a versão final do relatório)
Análise Crítica: A inclusão de procedimentos para auditoria interna do SDD no sistema de gestão da empresa deve mostrar-se como medida suficiente para tratar a causa raiz da não conformidade e evitar sua recorrência.
Data de aceite e comunicação à organização
17/04/2018
ANÁLISE DO IMAFLORA SOBRE O ENCERRAMENTO DO NCR
(preenchido pelo auditor quando analisar o encerramento desse NCR)
Evidências Fornecidas pelo Empreendimento:
PENDENTE (respondido pelo auditor no encerramento do NCR)
Informações Obtidas para Avaliação das Evidências:
PENDENTE (respondido pelo auditor no encerramento do NCR)
Status do NCR: ABERTO
Comentários (opcional): -
1.5 Observações (CONFIDENCIAL)
1.6 Ações tomadas pelo empreendimento antes da finalização deste relatório (CONFIDENCIAL)
1.7 Observações para a próxima auditoria (CONFIDENCIAL)
2. PROCESSO DE AUDITORIA
2.1 Equipe de auditoria
Auditor(es) Qualificações
Marcos Planello Gestor Ambiental, coordenador de certificação de CoC no Imaflora desde 2011. Auditor líder de FSC registrado na ASI e CERFLOR. Experiência auditando empresas de diferentes portes e setores, em todos os padrões de CoC FSC e CERFLOR. Auditor líder deste processo.
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Gabriel Andrieli Engenheiro Florestal pela FCA-UNESP/Botucatu. Experiência de mais de seis anos em manejo florestal na Amazônia e em gestão de florestas públicas do AC (Secretaria de Estado de Floresta do Acre – SEF 2004 a 2010). Analista Ambiental em empreendimentos de grande porte no estado de São Paulo (Ambiente Brasil Engenharia LTDA 2012 a 2014 e Geotec Consultoria Ambiental 2014). Capacitado Instituto Floresta Tropical – IFT em Manejo Florestal Para Tomadores de Decisão (2007) e pelo Imaflora em Certificação Florestal FSC (2014 em diante) CERFLOR (2015 em diante). Auditor líder ISO 14001 conferida pela ATSG/ INMETRO. Auditor
Tempo total de auditoria 19/11/2018, 04 horas, setores administrativos
20/11/2018, 08 horas, verificação de fornecedores de material controlado e setores administrativos.
21/11/18, 08 horas, fábrica, setores administrativos e terminal marítimo
22/11/18, 08 horas, setores administrativos
23/11/18, 04 horas, consolidação e encerramento
Padrões auditados FSC-STD-40-004 V3-0, FSC-STD-40-005 V3-1, FSC-STD-50-001 V2-0, ABNT NBR 14790:2014,
Mudanças no escopo -- Período avaliado nessa auditoria
Dezembro de 2017 a novembro de 2018
2.2 Visão geral do empreendimento
Em relação à complexidade do sistema do empreendimento, forneça um resumo das operações. Este resumo deve fornecer ao revisor do relatório e futuros auditores um panorama das operações e sistemas, especialmente em como eles se relacionam com os grupos de produtos FSC e CERFLOR A Veracel Celulose S.A. possui escopo individual para a produção de celulose a partir de madeira de Eucalyptus spp FSC 100% e 100% CERFLOR de áreas próprias e de terceiros, além de madeira proveniente de fontes controladas em áreas incluídas em seu SDD. Ao término da produção, a celulose segue da fábrica para o terminal marítimo de Belmonte (TMB).
2.3 Avaliação do sistema de gestão
Análise do Sistema de Gestão Conformidade 1.1 Aspectos críticos do sistema de gestão devem assegurar que as normas aplicáveis sejam implementadas em todas as operações incluídas no escopo do certificado:
Sim ☒ Não ☐
Se não, descreva: - 1.2 O Empreendimento deve demonstrar capacidade em termos de recursos técnicos para implementar o seu sistema de gestão:
Sim ☒ Não ☐
Se não, descreva: - 1.3 O Empreendimento deve demonstrar capacidade em termos de recursos humanos para implementar o seu sistema de gestão:
Sim ☒ Não ☐
Se não, descreva: - 1.4 O sistema de treinamento do Empreendimento deve ser adequado e efetivo para os Sim ☒ Não ☐
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funcionários responsáveis no sistema de controle da COC: Se não, descreva: - 1.5 O sistema para supervisão dos funcionários responsáveis deve assegurar a implementação efetiva do sistema de gestão documentado:
Sim ☒ Não ☐
Se não, descreva: - Comentários: -
2.4 Avaliação dos pontos críticos de controle e riscos
Pontos Críticos de Controle
Breve descrição de como a organização controla os pontos críticos de controle
Sistema de Gestão da Certificação
O empreendimento faz a gestão de seu certificado de forma adequada em relação à sua escala. Há um responsável principal pelos certificado e o mesmo á auxiliado por equipe devidamente capacitada.
Elegibilidade das matérias primas no escopo
O empreendimento utiliza matéria prima FSC 100% e 100% CERFLOR de áreas certificadas próprias e de terceiros. É utilizado também material controlado, onde todos os fornecedores passam por aprovação e verificação em campo para serem homologados.
Recebimento e estocagem de matéria prima
O empreendimento recebe somente insumos de fornecedores cadastrados em sistema, seja insumo FSC 100% e 100% CERFLOR ou material controlado. Não há separação de insumos no pátio de toras e nem de celulose, tendo em vista o usos do sistema de créditos.
Controle de volumes e Sistema para controle de declarações FSC
Todo o controle de estoque de insumos (toras) e produtos (celulose) é feito via sistema, com base nos volumes de entrada, produção e volumes de saída, tanto da fábrica para o TMB/Portocel quanto do Portocel para os clientes. O sistema de declaração adotado é o sistema de créditos (para FSC) e Método de Crédito de Volume (para CERFLOR).
Vendas / Embarque Tanto as NF’s de transferência para o porto quanto a documentação de exportação são corretamente identificadas.
Rotulagem / Aplicação da Marca FSC/CERFLOR nos produtos
O empreendimento não faz uso das marcas do FSC e CERFLOR nos produtos.
Outsourcing -Terceirização
O empreendimento possui contrato de terceirização de armazenamento com unidade portuária.
Outros pontos críticos identificados e os controles existentes:
--
3. RECLAMAÇÕES, DENÚNCIAS OU DISPUTAS
Houve alguma reclamação, disputa ou alegação de não conformidade recebida pelo empreendimento ou pelo certificador sobre o escopo de certificação?
Sim ☐ Não ☒
Caso positivo, descreva o ocorrido e a apuração do fato: -
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4. DADOS DO EMPREENDIMENTO E ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO (CONFIDENCIAL)
4.1 Resumo do escopo do certificado
Item Marque todos os itens que se aplicam ao escopo do certificado Mudança de Escopo (N/A para avaliações)
Tipo de Certificado:
☒Individual ☐Multi-site. Número de sites:
☐ ☐Individual com mais de um site Número de sites:
☐Grupo. Número de membros:
Normas aprovadas:
FSC-STD-40-004 V3-0, FSC-STD-40-005 V3-1, FSC-STD-50-001 V2-0, ABNT NBR 14790:2014, .
☐
ESCOPO FSC
Categorias de Matéria-Prima FSC
☒FSC 100% ☐FSC Misto ☐CW FSC ☐FSC Reciclado
☐ ☒Material Controlado
☐Recuperado pós-consumo
☐Recuperado pré-consumo
Sistema para Declarações FSC
☐Transferência ☐Percentual ☒Crédito ☐
Declarações FSC ☐FSC 100% ☐FSC Misto X% ☒FSC Crédito Misto ☐
☐FSC Reciclado X% ☐FSC Crédito Reciclado ☐Madeira Controlada FSC
Outsourcing: ☐ Subcontratados com certificação FSC
☒ Subcontratados não-certificados FSC
☐ ☐ Outsourcing do processo de produção total
☐ Inclusão de subcontratado(s) de alto risco
ESCOPO CERFLOR
Categorias de Matéria-Prima CERFLOR
☒100% CERFLOR ☐ __% CERFLOR ☐ ☒Fontes Controladas ☐ CERFLOR Origem Controlada
Sistema para Declarações CERFLOR
☐Separação Física ☐Porcentagem média ☒Crédito de volume ☐
Declarações CERFLOR
☒100% CERFLOR ☐__% CERFLOR ☒ CERFLOR Origem Controlada
☐
Outsourcing: ☐ Outsourcing do processo de produção total ☐
☐ Inclusão de subcontratado(s) de alto risco
USO DAS MARCAS FSC, RA, CERFLOR e PEFC
Uso da Marca FSC e CERFLOR
☐ Uso do selo FSC no produto
☒ Uso Promocional do selo FSC
☐ Logo Rainforest Alliance
☐ ☐ Uso do selo CERFLOR no produto
☒ Uso Promocional do selo CERFLOR
☐ Uso da marca PEFC
Especifique os Grupos de Produtos adicionados ou removidos:
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Comentários:
5. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO ANUAL FSC (ANNUAL ADMINISTRATION FEE - AAF) (CONFIDENCIAL) 6. TRATATIVA DE NÃO-CONFORMIDADES REMANESCENTES
Nota: Esta seção indica as ações tomadas pelo Empreendimento para cumprir os NCRs emitidos durante ou
desde a última auditoria. O não cumprimento de um NCRs menor faz com que o mesmo seja elevado ao grau
de NCR maior. Nesse caso, ações imediatas são requeridas do Empreendimento, ou a certificação será
suspensa de forma involuntária.
Categorias de Status Explicação Encerrado O Empreendimento cumpriu o NCR com sucesso. Aberto O Empreendimento não cumpriu ou cumpriu apenas parcialmente o NCR
6.1 Avaliações de Relatórios de Não Conformidade (NCRs) abertos FSC (CONFIDENCIAL exceto se da FSC-
STD-40-005)
☒ Marque se este item não for aplicável (não existem NCR s abertos para serem revisados)
6.2 Avaliações de Relatórios de Não Conformidade (NCRs) abertos CERFLOR
☒ Marque se este item não for aplicável (não existem NCR s abertos para serem revisados)
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ANEXO A CHECKLIST DA FSC-STD-40-004 V3-0 E REQUISITOS DE RASTREABILIDADE CERFLOR (CONFIDENCIAL)
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ANEXO B CHECK LIST DA NORMA FSC-STD-40-005 V3-1 (MADEIRA CONTROLADA) E FONTES CONTROLADAS CERFLOR (CONFIDENCIAL)
ANEXO C RESUMO PÚBLICO DA MADEIRA CONTROLADA
1. DESCRIÇÃO DO SDD
1.1. ESTRUTURA DE FORNECIMENTO
Nome do site Veracel Celulose S.A
Número exato de fornecedores diretos
28 fornecedores
Número aproximado de subfornecedores
Não há subfornecedores.
Tipo (s) de fornecedor (primário e/ou secundário)
Áreas florestais (Silvicultura).
Tamanho médio da Cadeia de fornecimento
Não existem elos intermediários na cadeia de fornecimento.
Risco de misturas Não existem riscos de mistura nesta cadeia.
1.2. QUEM DESENVOLVEU O SDD
O SDD foi desenvolvido e revisado pela equipe designada do empreendimento, Sr. Luiz Henrique Tápia –
Coordenador de Sistemas Certificados e Sra. Cláudia Mariana Kirchheim da Silva.
1.3. SISTEMA DESENVOLVIDO PARA A AVALIAÇÃO DO SDD
O empreendimento desenvolveu e implementou procedimentos para verificação anual de seu SDD
1.4. MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NO SDD DA ORGANIZAÇÃO NO ÚLTIMO ANO
-
1.5. CRONOGRAMA E CIRCUNSTÂNCIAS DE UMA EXTENSÃO DE TEMPO PARA EMPRESA ADAPTAR SEU SDD A NOVAS AVALIAÇÕES DE RISCO DO FSC APROVADAS, QUANDO APLICÁVEL
-
1.6. RESUMO DO SISTEMA DE DUE DILIGENCE DE MADEIRA CONTROLADA
(NOTA: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria, e a informação verificada pela equipe de
auditoria)
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FSC Controlled Wood Due Diligence Summary
Nome da empresa:
Certificate holder:
Veracel Celulose S.A. Nome do
Certificador:
Certification Body
(CB):
Imaflora
Endereço da sua
empresa:
Certificate holder
address:
Rodovia BA-275, km 24, Fazenda
Brasilândia, Eunápolis, BA, Brasil
Data da Aprovação
do Certificador:
Date of CB approval: Novembro/2018
Data da revisão do
DDS:
DDS review date:
14/11/2018
Preparado por:
Elaborated by:
Luiz Henrique Tapia / Cláudia Mariana
Kirchheim da Silva
1. Informações do Sistema de Due Diligence | 1. Due Diligence System information:
Análise(s) de risco utilizada(s):
Risk Assessment: FSC-CW-RA-020-BRA V1-2 ; FSC-CNRA-BRA V1-0 ; FSC-NRA-BR V2-0
Descrição da matriz de
fornecimento:
Description of supply area:
Guaratinga – BA; Eunápolis - BA; Porto Seguro – BA; Belmonte – BA; Santa Cruz Cabrália – BA; Mascote – BA;
Itabela – BA – Mesorregião Sul Baiano
Dário Meira – BA; Poções – BA; Barra do Choça – BA; Vitória da Conquista – BA – Mesorregião Centro Sul Baiano
Grão Mogol – MG – Mesorregião Norte de Minas
Turmalina – MG – Mesorregião Jequitinhonha
Designação de risco Risk designation
UF
state
Mesorregião do IBGE
description of supply area
Categoria 1
Category 1
Categoria 2
Category 2
Categoria 3
Category 3
Categoria 4*
Category 4*
Categoria 5
Category 5
Baixo
Low
Indet./Alto
Unsp./High
Baixo
Low
Det./Alto
Unsp./High
Baixo
Low
Indet./Alto
Unsp./High
Baixo
Low
Ind./Alto
Unsp./High
Baixo
Low
Ind./Alto
Unsp./High
BA Sul Baiano X X X N/A N/A X
* A categoria 4 não se aplica para florestas plantadas de espécies exóticas/ * Category 4 does not apply to exotic species planted forests
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2. Reclamações:
2. Complaints:
Procedimentos para realizar denúncias ou
reclamações
Procedure for filing complaints
Com o objetivo de manter registradas todas as comunicações que chegam à
empresa, inclusive relacionadas à madeira controlada, a Veracel Celulose S.A. possui
dois sistemas para gestão da comunicação com partes interessadas, sendo um
gerenciado pela Coordenação de Comunicação, denominado SISPART, que engloba o
canal de comunicação Fale Conosco, disponível no website da Veracel; e outro sob a
gestão da Gerência de Auditoria Interna e Compliance, denominado canal de
comunicação anônima, disponível no website da Veracel ou através do canal 0800.
Após o recebimento e direcionamento das demandas pelos gestores dos sistemas,
os receptores responsáveis avaliam as informações recebidas em um prazo máximo
de 02 (duas) semanas, formulam uma resposta e retornam a informação via sistema,
que faz o direcionamento ao demandante. Caso uma reclamação seja considerada
substancial, esta é averiguada em um prazo máximo de 02 (dois) meses, sendo que
as ações subsequentes atreladas ao processo de compra de madeira estão definidas
no procedimento PG-SGI-003 - Madeira Controlada.
Maiores informações a respeito destes procedimentos podem ser verificadas nos
documentos PG-COM-001 - Comunicação com Partes Interessadas e no PG-AIC-001
– Canal de Comunicação Anônima.
Além disso, denúncias ou reclamações também pode ser recebidas através de
reuniões realizadas previamente/consecutivamente às operações florestais.
Informações do canal de reclamação
Contact information of the person or position
responsible for addressing complaints
Canal 1: Fale Conosco
Acesso: https://rpi.veracel.com.br/sispart/faleconosco
Responsável: Coordenador de Comunicação ([email protected])
Canal 2: Comunicação Anônima
Acesso: http://veracel-ca.insix.com.br/anonimos/default ou 0800 721 0764
Responsável: Gerente Auditoria Interna e Compliance
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3. Medidas de Controle
3. Control measures
Todas as áreas de abastecimento são de baixo risco (se aplicável deixe a seção abaixo em branco)
All sourcing areas are of low risk (if applicable leave section blank)
Categoria de Risco
Risk category
Indicador (Insira o número do indicador e
descrição para cada caso) Indicator (note indicator number
and description for each)
Descrição das medidas de controle
Description of CM
Resultado Desejado com Medida de
Controle
1 - Madeira explorada
ilegalmente
Illegally harvested wood
1.1 Direito de posse de terra e
manejo
No processo são verificados os registros
e documentos aplicáveis que confirmam
a posse e o título da propriedade, bem
como toda documentação tributária
relacionada à propriedade e ao
proprietário, vide Anexo 03 do
procedimento PG-SGI-003.
Verificar evidências suficientes que
comprovem a posse/titularidade e o
manejo das terras pelo fornecedor de
madeira controlada.
Verificar evidências suficientes que
comprovem a regularidade da
propriedade perante as obrigações
tributárias e legais.
1.6 Impostos sobre o valor
adicionado e outros impostos
sobre vendas
No processo são verificadas as emissões
de notas fiscais contendo todas as
informações a respeito da propriedade,
do fornecedor de madeira, dos volumes
adquiridos, entre outras informações,
para todas as transações de compra de
madeira controlada efetuadas.
Cumprir as legislações fiscais e tributárias pertinentes, aplicáveis às transações de compra de madeira controlada.
1.9 Áreas e espécies protegidas
1.10 Requisitos ambientais
No processo, é realizada uma verificação
documental dos registros relacionados
às questões de legislação ambiental
aplicáveis, vide Anexo 03 do
procedimento PG-SGI-003.
São realizadas análises de dados
Verificar evidências suficientes de que as legislações aplicáveis, como por exemplo, a Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 - Código Florestal, Lei nº 11.428, de 22 de Dezembro de 2006 - Lei da Mata Atlântica, Lei 9.985, de 18 de julho de 2000 - Sistema Nacional de
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geográficos da propriedade a fim de
verificar a ocorrência de impactos
ambientais na área, além do
cumprimento da legislação florestal
(Exemplo: APP, Reserva Legal, entre
outros).
São realizadas inspeções in loco,
previamente a compra da madeira, bem
como durante as operações, verificando
se as questões ambientais legais
aplicáveis estão sendo cumpridas, vide
Anexo 03 do procedimento PG-SGI-003.
Unidades de Conservação, entre outras, estejam sendo cumpridas.
1.11 Saúde e Segurança As medidas de controle adotadas são
diferenciadas pela modalidade de
compra de madeira:
Compra de Madeira em Pé: São
realizadas inspeções in loco, prévias à
assinatura do contrato, a fim de verificar
a existência de atividades relacionadas à
exploração florestal. Caso estas sejam
existentes, aplica-se a mesma
metodologia de monitoramento
utilizada no Monitoramento Integrado
de Fornecedores da Veracel,
proveniente dos controles de
Certificação de Manejo Florestal das
áreas próprias da mesma.
Para verificação dos requisitos de saúde,
segurança e legislação trabalhista nas
áreas durante a exploração de madeira
em fornecedores de madeira
controlada, observa-se que as atividades
nestes locais são realizadas pela equipe
própria da Veracel ou por empresas
terceiras que fazem parte do escopo de
Verificar evidências suficientes de que
os requisitos obrigatórios de saúde e
segurança, conforme legislações
aplicáveis (NR 31, dentre outras),
estejam sendo cumpridos.
Verificar evidências suficientes de que
os Princípios Fundamentais de Direitos
no Trabalho da OIT e a CLT estejam
sendo cumpridos.
Identificar possíveis desvios e
estabelecer planos de ação e/ou
medidas mitigadoras para que os
mesmos sejam regularizados,
conforme procedimentos PG-SGI-007
e PG-SGI-003.
1.12 Legalização trabalhista
16
certificação florestal. Desta forma,
utiliza-se a mesma metodologia de
verificação e de controle, tanto
documental, como de campo, aplicada
nas áreas Certificadas em Manejo
Florestal da mesma, checando todos os
requisitos legais aplicáveis às atividades,
conforme Sistema de Monitoramento
de Legislações e Monitoramento
Integrado de Fornecedores.
Compra de Madeira Posta Fábrica:
Previamente à assinatura do contrato,
são realizadas inspeções in loco a fim de
emitir um diagnóstico de aptidão dos
fornecedores de madeira com relação as
condições de operação e controles
documentais de itens de segurança,
saúde, direitos humanos e legislações
trabalhistas, questões ambientais, entre
outros. Durante as operações florestais,
realiza-se um monitoramento in loco,
assim como análise documental, a fim
de checar a continuidade da
conformidade dos itens avaliados
previamente.
1.15 Direitos dos povos indígenas
É realizado o mapeamento (através de geoprocessamento de imagens) das comunidades, incluindo as tradicionais, existentes no entorno das áreas de fornecimento, assim como, em todo trajeto realizado pelo transporte de madeira, sendo verificada a proximidade destas com as atividades de extração de madeira.
São realizadas inspeções in loco, buscando verificar a existência de
Levantar evidências de que os direitos
costumeiros e legais das comunidades
tradicionais estão sendo respeitados
em áreas próximas às áreas de
fornecimento.
Disponibilizar às comunidades,
incluindo as tradicionais, informações
a respeito das operações da empresa,
assim como, meios de comunicação
para contatos, denúncias e
17
comunidades, incluindo as tradicionais, nas unidades de fornecimento, em seu entorno e no trajeto de escoamento da madeira.
Através da Consulta Pública às Partes Interessadas, é realizado o levantamento de informações a respeito da não violação dos direitos legais e consuetudinários das comunidades, incluindo as tradicionais, existentes nas proximidades das áreas de fornecimento.
Para as comunidades identificadas que estão na área de atuação direta das operações são realizadas comunicações prévias às atividades a fim de informa-las a respeito dos possíveis riscos e impactos, disponibilizar meios de contato, bem como, para identificação de possíveis impactos e implementação de medidas de mitigação.
reclamações provenientes das
operações florestais, conforme PG-
COM-001
Identificar possíveis desvios e
estabelecer planos de ação e/ou
medidas mitigadoras para que os
mesmos sejam regularizados,
conforme procedimentos PG-SGI-007
e PG-SGI-003.
2 - Madeira explorada em
violação de direitos
tradicionais e humanos;
Wood harvested in violation
of traditional and civil rights
2.1 Não há proibição do Conselho
de
Segurança da ONU sobre as
exportações de madeira do país
em causa
Não aplicável, pois a Veracel Celulose
S.A. não realiza exportações de madeira,
assim como seus fornecedores de
madeira.
N/A
2.2 O país ou área fornecedora
não está designado como fonte de
madeira em conflito (por exemplo
USAID Tipo 1 madeira em
conflito).
Não aplicável, conforme verificado nos
registros da USAID em 31/08/2018.
N/A
2.3 Não há nenhuma evidência de
trabalho infantil ou violação dos
Princípios Fundamentais de
Direitos no Trabalho da OIT
As medidas de controle adotadas são
diferenciadas pela modalidade de
compra de madeira:
Compra de Madeira em Pé: São
Verificar evidências suficientes de que
os Princípios Fundamentais de Direitos
no Trabalho da OIT estejam sendo
cumpridos.
18
ocorrendo em áreas florestais na
área fornecedora em causa.
realizadas inspeções in loco, prévias à
assinatura do contrato, a fim de verificar
a existência de atividades relacionadas à
exploração florestal. Caso estas sejam
existentes, aplica-se a mesma
metodologia de monitoramento
utilizada no Monitoramento Integrado
de Fornecedores da Veracel,
proveniente dos controles de
Certificação de Manejo Florestal das
áreas próprias da mesma.
Para verificação dos requisitos
relacionados à exploração infantil ou
trabalhista durante a execução das
atividades florestais em áreas de
fornecedores de madeira controlada,
observa-se que as atividades nestes
locais são realizadas pela equipe própria
da Veracel ou por empresas terceiras
que fazem parte do escopo de
certificação florestal. Desta forma,
utiliza-se a mesma metodologia de
verificação e de controle, tanto
documental, como de campo, aplicada
nas áreas Certificadas em Manejo
Florestal da mesma, checando todos os
requisitos legais aplicáveis às atividades,
conforme Sistema de Monitoramento
de Legislações e Monitoramento
Integrado de Fornecedores.
Compra de Madeira Posta Fábrica:
Previamente à assinatura do contrato,
são realizadas inspeções in loco a fim de
emitir um diagnóstico de aptidão dos
fornecedores de madeira com relação as
condições de operação e controles
Verificar evidências suficientes de que
não ocorra trabalho infantil nas áreas
fornecedoras de madeira controlada.
19
documentais de itens de segurança,
saúde, direitos humanos e legislações
trabalhistas, questões ambientais, entre
outros. Durante as operações florestais,
realiza-se um monitoramento in loco,
assim como análise documental, a fim
de checar a continuidade da
conformidade dos itens avaliados
previamente.
Através da Consulta Pública às Partes
Interessadas, realizamos o
levantamento de informações a respeito
de possíveis violações dos direitos
humanos e trabalhistas existentes na
área de fornecimento.
É utilizada, como forma de exigência e
garantia, uma Declaração formal
assinada pelo(s) representante(s) legais
da unidade de fornecimento de madeira
controlada, contendo o compromisso
com as categorias de madeira
controlada. Estas categorias também
fazem parte do Contrato de Compra e
Venda de Madeira.
2.4 Há processos reconhecidos e
equitativos no local para resolver
conflitos de magnitude substancial
pertencentes aos direitos
tradicionais, incluindo direitos de
uso, interesses culturais ou
identidade cultural tradicional na
área fornecedora em causa.
2.5 Não há nenhuma evidência de
Através da Consulta Pública às Partes
Interessadas, são realizados
levantamentos de informações a
respeito de possíveis conflitos
envolvendo comunidades tradicionais
existentes na área de fornecimento ou
em seu entorno.
Para áreas de compra de madeira
situadas na zona de atuação direta da
Identificar a possível existência de
conflitos, incluindo diferentes
interesses, envolvendo às
comunidades, incluindo as
tradicionais, e as áreas fornecedores
de madeira controlada.
Identificar a ocorrências de possíveis
impactos sociais/conflitos decorrentes
das atividades de manejo existentes
20
violação da Convenção 169 da OIT
sobre Povos Indígenas e Tribais
ocorrendo nas áreas florestais na
área fornecedora em causa.
Veracel, aplicam-se as mesmas
metodologias de identificação,
monitoramento e controle, relacionado
às comunidades tradicionais, adotado
na Certificação de Manejo Florestal da
Veracel. Á exemplo, utiliza-se a base de
dados e o mapeamento das
comunidades tradicionais existentes na
base da Veracel, estendendo esta
análise de identificação de impactos e
de proximidade aos fornecedores de
madeira controlada, assim como, em
todo trajeto realizado pelo transporte
de madeira.
Além disso, são realizadas inspeções in
loco, buscando verificar a ocorrência de
comunidades tradicionais das unidades
de fornecimento e em seu entorno. Esta
mesma tratativa também é aplicada nas
áreas de compra de madeira fora da
zona de atuação direta da Veracel.
Para tratativas de conflitos, aplicam-se
os mesmos preceitos da Certificação de
Manejo Florestal, adotando o diálogo e
o acordo entre as partes para resolução
dos mesmos, conforme PG-FLO-003.
na área de fornecimento, bem como
solucioná-los e/ou implementar
planos de ação para corrigi-los,
conforme procedimentos PG-SGI-007
e PG-SGI-003.
3 - Madeira oriunda de
florestas nas quais altos
valores de conservação
estejam ameaçados por
atividades de manejo;
Wood harvested in forests
where high conservation
values are threatened by
management activities
3.1 Atividades de manejo florestal
no nível relevante (ecorregião,
sub-ecorregião, local) não
ameaçam AVCs
ecorregionalmente significativos.
3.2 Um forte sistema de proteção
(áreas efetivamente protegidas e
legislação) existe, garantindo a
sobrevivência dos AVCs na
Para identificação de possível impactos
em AVCs, é realizado o mapeamento
das unidades de conservação existentes
e verificamos a proximidade das
mesmas com as áreas de fornecimento.
Além disso, em áreas localizadas dentro
da zona de atuação da Veracel, realiza-
se o mesmo processo tomando como
base as informações de AVC
provenientes dos estudos realizados
Identificar os AVCs existentes na
unidade de fornecimento de madeira
controlada ou em seu entorno, com o
intuito de aplicar as devidas medidas
de prevenção, evitando causar
impactos adversos ambientais e/ou
sociais que possam ser decorrentes
das atividades de extração de
madeira.
21
ecorregião. para o padrão de Certificação de
Manejo Florestal da Veracel.
Em caso de existência de uma Unidade
de Conservação ou AVC nas
proximidades da unidade de
fornecimento, são realizadas inspeções
in loco previamente ao início das
atividades, assim como durante as
mesmas, a fim de identificar os possíveis
impactos que possam vir a ocorrer e
implementar medidas mitigadoras.
Além disso, em áreas localizadas dentro
da zona de atuação da Veracel, a fim de
garantir a proteção das AVC’S da região,
segue-se o mesmo plano de proteção
física desenvolvido para as AAVCs já
identificadas pela Veracel em função da
Certificação de Manejo Florestal, com o
objetivo de monitorar, identificar, por
meio de rondas e fiscalização, as áreas
críticas ou frágeis e de definir
estratégias e ações necessárias à
prevenção, controle e mitigação das
ameaças, pressões e riscos que possam
causar danos, tanto aos seus atributos.
Para as demais regiões, quando há
proximidades com UCs, seguem-se os
planos e autorizações emitidos pelos
próprios responsáveis.
Através da Consulta Pública às Partes
Interessadas, são realizados
levantamentos de informações a
respeito de possíveis AVCs no entorno
das áreas de fornecimento.
Verificar evidências suficientes de que
a Resolução Conama N° 428, de 17 de
Dezembro de 2010, e a Lei nº 9.985,
de 18 de Julho de 2000, estejam sendo
cumpridas, e manter o cumprimento
das mesmas durante as atividades de
extração de madeira.
22
4 - Madeira oriunda de
florestas sendo convertidas
em plantações e uso não-
florestal
Wood harvested in forests
being
converted to plantations or
non-forest use.
4.1 Não há nenhuma perda líquida
ou nenhuma taxa significativa de
perda (> 0,5% ao ano16) de
florestas naturais e outros
ecossistemas naturalmente
arborizados, como savanas,
ocorrendo na ecorregião em
questão.
Conforme a norma FSC-STD-40-005 V3-
01, este item não é considerado
aplicável para áreas onde não estejam
ocorrendo conversões no momento da
extração de madeira plantada.
N/A
5 - Madeira de florestas nas
quais árvores geneticamente
modificadas sejam
plantadas.
Wood from forests in which
genetically modified trees
are planted.
a) Não há nenhum uso comercial
de
árvores geneticamente
modificadas da espécie sendo
obtida; ou
b) São requeridas licenças para o
uso comercial de árvores
geneticamente modificadas e não
existem licenças para uso
comercial da espécie sendo
obtida;
c) É proibido usar árvores
geneticamente modificadas
comercialmente no país em causa.
Conforme a Avaliação Nacional de Risco
(FSC-CW-RA-020-BRA V1-2), esta
categoria é considerada de Baixo Risco,
e portanto, medidas de controle não são
aplicáveis neste caso.
N/A
Risco de mistura na cadeia
de suprimento
Risk of mixing in supply
chain
N/A Atualmente, a compra de matéria-prima
controlada é realizada diretamente na
origem do material, desta forma, não
existem riscos de mistura na cadeia de
suprimentos.
N/A
4. Resumo do processo de consulta a partes interessadas
4. Stakeholder Consultation Processes/Summary
Não aplicável (as medidas de controle não requerem consulta a partes interessadas)
None required (Not applicable)
Considerando um período de Novembro/2017 a Outubro/2018, um total de 07 (sete) municípios foram envolvidos na compra de madeira controlada,
abrangendo os Estados da Bahia e de Minas Gerais. A Consulta Pública de Madeira Controlada, no entanto, foi extrapolada para todas as partes
interessadas relevantes identificadas em 16 (dezesseis) municípios, sendo estes 10 (dez) localizados na região de atuação da Veracel Celulose S.A
23
(Belmonte, Canavieiras, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Mascote, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália), e 06 (seis) nas demais regiões
de interesse de compra de madeira (Barra do Choça – BA, Dário Meira – BA, Grão Mogol – MG, Poções – BA, Turmalina – MG e Vitória da Conquista –
BA). A consulta teve seu lançamento realizado no dia 23/10/2018, ficando disponível por um período de 30 (trinta) dias.
Foram identificadas um total de 107 partes interessadas, sendo que em sua grande maioria, são relacionadas aos interesses sociais e ambientais. O meio
de comunicação utilizado para aplicação da consulta pública foi através da aplicação de formulários de pesquisa via e-mail.
Após a compilação dos dados já obtidos até o momento, obtivemos um retorno de somente 3% do público alvo selecionado, sendo que dentre estes,
foram registradas participações de membros de moradores, representantes do governo relacionados à bancada ambiental e representantes sindicais,
cujas respostas referem-se a 100% dos municípios localizados no Estado da Bahia.
Quando consultados a respeito dos conhecimentos relacionados aos direitos tradicionais e humanos/categoria 02 de madeira controlada, algumas
partes interessadas relataram haver a ocorrência de violação dos direitos trabalhistas na região, em específico a região de Canavieiras, mas que estas já
estão sendo tratados pelo Ministério do Trabalho. Alguns respondentes relataram possuir conhecimento a respeito de conflitos pelo uso da terra e com
comunidades tradicionais, sendo que a maioria informou que existem procedimentos para evitar ou tratar este tipo de conflito.
Com relação aos Altos Valores de Conservação/categoria 03 de madeira controlada, a grande maioria soube opinar a respeito, informando terem
conhecimento da existência dos Altos Valores de Conservação (AVC) 01 a 06, definidos no padrão de Manejo Florestal do FSC, assim como da existência
de possíveis ameaças a este. Entretanto, informaram não terem conhecimento a respeito de programas de proteção e monitoramento destes recursos,
fazendo-se necessário melhorar a divulgação destas ações à população.
A Veracel avaliou todos os comentários recebidos até o presente momento e constatou que os mesmos, embora pertinentes, possuem algumas
reclamações e sugestões relacionadas a Certificação de Manejo Florestal da empresa, sendo que estas foram devidamente encaminhadas aos
responsáveis para que sejam avaliadas, tratadas (caso necessário), e um retorno será enviado aos respondentes. As partes interessadas respondentes
receberão um retorno da organização com esclarecimentos de como os seus comentários foram levados em consideração.
Desta forma, considerando os resultados obtidos na Consulta Pública até o momento, bem como as análises realizadas nos fornecedores de madeira
controlada previamente à aquisição da madeira, considera-se que matéria-prima proveniente das áreas consideradas neste resumo podem ser utilizadas
como matéria-prima controlada.
5. Uso de Especialistas
5. Technical Experts Used
Não aplicável (as medidas de controle não requerem especialistas)
None required (Not applicable)
Nome
Name
Qualificação
Qualification
Nºde registro/licença
License/Registration #
Escopo do serviço
Scope of Service
Fonte de informação
(em caso de consulta a
documento público)
24
Source Information
Izabel da Penha dos Santos
Bianchi
Bacharel em Serviço
Social, Pós-graduada
em Administração e
Planejamento de
Projetos Sociais e
Especialista em
Capacitação em
Serviço Social e
Políticas Sociais
3764 CRESS/BA Responsável pelas avaliações sociais nas áreas de
fornecimento, pela elaboração de medidas de
controle relacionadas a categoria 2, e pela
identificação de partes interessadas relevantes.
N/A
Virginia Londe de Camargos Bióloga, Mestrado e
Doutorado em Ecologia
Vegetal
CRBIO 8ª Região
16795/08-D
Responsável pelas avaliações ambientais das áreas
de fornecimento, pela elaboração de medidas de
controle relacionadas a categoria 3; e pela
identificação de partes interessadas relevantes.
N/A
Eunice Britto Bacharel em Direito,
Especialista em
Direitos Humanos
- Responsável pela identificação de partes
interessadas relevantes e pela aplicação da consulta
pública com foco nas comunidades tradicionais.
N/A
6. Resumo das Verificações de Campo – nível de UMF (Unidade de Manejo Florestal)
6. Field Verification Summary – FMU level
UMF
FMU
Localização
Location
Subgrupo (se aplicável)
Subset
Terceiro 001 Santa Cruz Cabrália - BA N/A
PMM 002 Guaratinga - BA N/A
Terceiro 003 Porto Seguro - BA N/A
PMM 008 Belmonte - BA N/A
PMM 009 Belmonte - BA N/A
PMM 013 Belmonte - BA N/A
PMM 015 Guaratinga - BA N/A
PMM 016 Santa Cruz Cabrália - BA N/A
25
PMM 017 Mascote - BA N/A
PMM 038 Santa Cruz Cabrália - BA N/A
PMM 041 Santa Cruz Cabrália - BA N/A
PMM 046 Belmonte - BA N/A
PMM 101 Barra do Choça - BA N/A
PMM 154 Turmalina - BA N/A
PMM 099 Santa Cruz Cabrália - BA N/A
PMM 022 Itabela - BA N/A
PMM 103 Vitória da Conquista - BA N/A
PMM 115 Vitória da Conquista - BA N/A
PMM 128 Dário Meira - BA N/A
PMM 129 Dário Meira - BA N/A
PMM 157 Dário Meira - BA N/A
PMM 159 Barra do Choça - BA N/A
PMM 168 Poções - BA N/A
PMM 169 Poções - BA N/A
PMM 170 Poções - BA N/A
PMM 307 Grão Mogol - MG N/A
PMM 309 Turmalina - MG N/A
PMM 315 Grão Mogol - MG N/A
Resumo das constatações (Summary of Findings) -
Justificativa da amostragem utilizada
Justification of sampling rate
A fim de evitar a aquisição de madeira, em pé ou posta fábrica, oriunda de fontes inaceitáveis,
verificações de campo são realizadas previamente à assinatura dos contratos de compra e venda de
madeira controlada em 100% dos fornecedores, sendo que os mesmos também são monitorados a
partir do início das atividades de extração florestal, conforme frequência definida no procedimento
PG-SGI-003 - Madeira Controlada.
26
Ações tomadas para tratar não conformidades
Steps Taken to address nonconformities
Todos os desvios relacionados à documentação legal e adequações necessárias nas unidades de
fornecimento são devidamente tratados antes da assinatura dos contratos de compra e venda de
madeira controlada ou condicionados nas cláusulas dos mesmos, sendo registrados nos relatórios
individuais de Avaliação de Fornecedores de Madeira Controlada. Durante as atividades de
exploração florestal, a metodologia de controle e monitoramento adotada na Certificação de
Manejo Florestal é estendida às áreas de fornecimento de madeira controlada onde as operações
são realizadas por equipe própria ou terceirizada pela Veracel. Para atividades realizadas por outras
partes, realiza-se um diagnóstico prévio, assim como um monitoramento durante a execução das
operações. Possíveis não conformidades que forem identificadas durante a exploração florestal são
tratadas conforme procedimentos PG-SGI-003 e PG-SGI-007.
Resumo das constatações não fornecido devido à
natureza confidencial da informação
Summary of findings not provided due to confidential
nature of information
A fim de manter a confidencialidade das informações referentes aos fornecedores de madeira, bem
como o bom relacionamento com os mesmos, os resultados das verificações de campo, bem como
os procedimentos e medidas de controles estão disponíveis para análise na área de Certificações da
Veracel Celulose S.A.
7. Resumo das Verificações de Campo – nível de Cadeia de Suprimentos | 7. Field Verification Summary – supply chain
Não aplicável (Não há elos intermediários entre a floresta e a minha organização)
None required (Not applicable)
27
2. RESUMO DA CONSULTA ÀS PARTES INTERESSADAS REALIZADA PELO IMAFLORA
2.1. CONSULTA ANUAL EM CAMPO
2.2. CONSULTA PÚBLICA LANÇADA NAS AUDITORIAS DE AVALIAÇÃO E RECERTIFICAÇÃO
☒ Marque se esta seção não for aplicável (auditoria de monitoramento)
Pessoas entrevistadas, Cargos ou Comunidade Thiago Petine – Coordenador de Logística (Veracel) Luiz Henrique Tápia - Coordenador de Sistemas Certificados (Veracel) João Victor Bressaneli – Operador de Forwarder (BR Serviços Florestais Ltda.) Edemias Souza – Operador de Harvester (BR Serviços Florestais Ltda.) Simone Menezes Ferreira – Técnica em Segurança do Trabalho (BR Serviços Florestais Ltda.) Erles Alves Vieira – Encarregado de Operações Florestais (BR Serviços Florestais Ltda.) Antonio da Silva Luz – Operador de Grua (JSL S.A) José Elinaldo da Silva – Motorista (JSL S.A)
28
ANEXO D CHECKLIST DA NORMA FSC-STD-50-001 V2-0 (USO DE MARCAS REGISTRADAS) E REQUISITOS DE USO DA MARCA CERFLOR (CONFIDENCIAL)
ANEXO E CHECKLIST DE TERCEIRIZAÇÃO DA NORMA FSC-STD-40-004 V3-0 E CERFLOR (CONFIDENCIAL)
ANEXO F LISTA DE EVIDÊNCIAS DO RELATÓRIO (CONFIDENCIAL)
ANEXO G ÍNDICES DE CONVERSÃO PARA O SISTEMA MÉTRICO
1 hectare = 10.000 m² 1 alqueire = 24.200 m² 1 alqueire mineiro ou alqueirão = 48.400 m² 1 mdc (metro de carvão) = 1,3 m³* 1 mst (metro estéreo) eucalipto ≅ 0,725 m³ ≅ 0,608 ton* 1 mst (metro estéreo) pinus ≅ 0,725 m³ ≅ 0,0588 ton*
*FONTE: Portaria IEF MG Nº 159/2012 - https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=246055
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