resumo nefropatologia -
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Síndrome nefrítica
• Doenças caracterizadas por inflamação nos glomérulos.
• Sinais e sintomas: hematúria, azotemia, oligúria, hipertensão, hematúria com
cilindros hemáticos
• Redução da taxa de filtração glomerular.
• As glomerulonefrites que apresentam síndrome nefrítica são:
1. Glomerulonefrite Proliferativa Aguda - pós-estreptocócica/pós-infecciosa
Patogênese: proliferação difusa das células glomerulares, geralmente causada
por imunocomplexos (IC). O antígeno pode ser endógeno, como na nefrite
lúpica, ou exógeno, como na pós-infecciosa. Geralmente associada a influxo de
leucócitos. A doença começa a se manifestar 1 a 4 semanas após infecção
estreptocócica da faringe ou da pele.
Etiologia: estreptos β-hemolíticos do grupo A dos tipos 1, 4 e 12, bacterianas
(endocardite estafilocócica, pneumonia pneumocócica, meningococcemia);
virais (hep B e C, cachumba, HIV, EBV, varicela) e parasíticas (malária, toxo).
Morfologia: glomérulo aumentado e hipercelular devido à infiltração de
leucócitos e proliferação de cél. mesangiais e endoteliais. Infiltração e
proliferação difusas. Obliteração dos lúmens capilares, podendo haver edema
intersticial e inflamação. Túbulos contêm grumos de células vermelhas.
Microscopia de fluorescência: depósitos granulares de IgG, IgM e C3 no
mesângio e ao longo da membrana basal (MB).
Microscopia eletrônica: depósitos eletrodensos, discretos e amorfos, no lado
epitelial da MB.
Clínica: caso clássico de criança com início abrupto de febre, mal-estar,
náusea, oligúria e hematúria de 1 a 2 semanas após recuperação de IVAS;
mais de 95% se recuperam totalmente. Em adultos: súbita hipertensão, edema
e elevação do NUS; 60% de recuperação total.
Achados laboratoriais: elevação da titulação de anticorpos antiestreptocócicos
e declínio de C3 sérico, e outros componentes do complemento.
2. Glomerulonefrite rapidamente progressiva - Crescêntica
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Patogênese: Injúria glomerular grave sem etiologia específica. Perda rápida e
progressiva da função renal associada à oligúria grave e sinais de síndrome
nefrítica.
Morfologia: presença de crescentes – produzidos pela proliferação das células
epiteliais parietais que revestem a cápsula de Bowman e pela infiltração de
monócitos e macrófagos. Rins aumentados e pálidos, petéquias na superfície.
Presença de necrose e proliferação varia com a causa. Crescentes obliteram o
espaço de Bowman e comprimem o glomérulo. Fitas de fibrina proeminentes
entre as camadas celulares nos crescentes.
Classificação:
- Tipo I (anticorpo anti-MBG): renal limitada; síndrome de Goodpasture.
- Tipo II (IC): idiopática; glomerulonefrite pós-infecciosa; nefrite lúpica,
púrpura de Henoch-Schonlein (nefropatia IgA).
- Tipo III (não imunológica): associada à ANCAs, idiopática,
granulomatose de Wegener, poliangeíte microscópica.
Microscopia de fluorescência: MBG para Ig e complemento (I); depósitos
granulares imunológicos (II); pouco ou nenhum depósito (III).
Microscopia eletrônica: depósitos eletrodensos de IC no tipo II. Rupturas
distintas na MBG que induzem a formação do crescente.
Clínica: hematúria, proteinúria moderada, hipertensão, edema. Hemoptise na
síndrome de Goodpasture.
Síndrome nefrótica
Manifestações: Proteinúria > 3,5g/dia, Hipoalbuminemia < 3g/dL, Edema
generalizado; macio e escavado, regiões pré-orbitais e MMII; pode haver
efusões pleurais e ascite. Hiperlipidemia e lipidúria
Fisiopatologia: Desarranjo nas paredes capilares glomerulares resultando em
permeabilidade aumentada para proteínas plasmáticas. A proteinúria massiva
diminuí a albumina sérica além da capacidade de síntese hepática. Perda
também de imunoglobulinas – vulnerabilidade a infecções. Perda de fatores de
coagulação – complicações trombóticas. Síntese aumentada de lipoproteínas
no fígado, transporte anormal de lipídios circulantes e catabolismo diminuído.
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Glomerulopatias que cursam com síndrome nefrótica são:
3.Glomerulonefrite membranosa
Patogenia: mediada por IC. Ação direta de C5b-C9, formando complexo de
ataque a membrananas células glomerulares epiteliais e mesangiais – injúria
na parede capilar.
Morfologia: Espessamento difuso e uniforme da parede capilar glomerular
devido ao acúmulo de depósitos eletrodensos de Ig, ao longo do lado
subepitelial da MBG, com destruição dos processos pediculares das células
epiteliais.
4. Glomerulonefrite de lesão mínima
Causa mais freqüente de síndrome nefrótica em crianças (pico de 2 a 6 anos).
Patogênese: Destruição difusa dos processos pediculares das células epiteliais
viscerais (podócitos), por perda de poliânions, nos glomérulos que aparecem
virtualmente normais na microscopia óptica.
Etiologia: disfunções imunológicas resultando na produção de uma citocina que
danifica as células epiteliais viscerais.
Morfologia: glomérulos e MBG aparentemente normais + lesão dos podócitos.
Destruição uniforme e difusa dos processos pediculares; substituídos por aro
de citoplasma com vacuolização, inchaço e hiperplasia dos vilos. Achatamento,
retração e dilatação dos processos pediculares. Nefrose lipóide: sobrecarga de
lipídios e proteínas nos túbulos proximais.
Clínica: Responde bem a terapia com corticosteróides (>90% dos casos);
reversão das alterações. Faz proteinúria altamente seletiva. Não há hematúria
e hipertensão. Em adultos pode estar associada a linfomas e leucemias.
Prognóstico excelente.
5. Glomeruloesclerose segmentar focal
Lesão focal porque não atinge todos os glomérulos, e segmentar porque não
atinge o glomérulo inteiro. A manifestação clinica se dá por proteinúria pesada.
Sinais clínicos: hematúria, TGF reduzida, hipertensão, proteinúria não seletiva,
fraca resposta a corticoides, importante progressão para doença renal crônica.
Ocorre degeneração e ruptura focal das células epiteliais viscerais. As
possíveis causas são citocinas circulantes e defeitos genéticos que afetam o
diafragma fenestrado.
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Morfologia: as lesões inicialmente atingem os glomérulos justamedulares,
ocorre colapso das alças capilares, aumento da matriz, deposição de proteínas
plasmáticas na parede capilar (hialinose), podendo ocluir o lúmen, pode haver
também gotículas lipídicas e células espumosas. Na ME as áreas escleróticas
e não escleróticas mostram destruição difusa dos processos pediculares e
desnudamento da MBG.
Imunofluorescência: depósitos mesangiais de IgM e C3.
6. Glomerulonefrite membranoproliferativa
Apresenta alterações na MBG, proliferação de células glomerulares (no
mesângio e capilares) e infiltração leucocítica. Pode aparecer como hematúria
ou proteinúria em faixa não nefrótica, ou quadro nefrítico-nefrótico combinado,
ocorrem poucas remissões e tem um curso lento mas progressivo.
Patogenia: na GNMPI ocorre deposição de complexos nos glomérulos e
ativação da via clássica e da via alternativa do complemento. Na GNMPII
ocorrem anormalidades que sugerem a ativação da via alternativa, os
pacientes têm C3 serico diminuído e C4 e C1q normais.
Morfologia: MO não difere os dois tipos de GNMP, os glomérulos são grandes
e hipercelulares, podem haver crescentes, a MBG esta espessada, a parede
glomerular apresenta um contorno duplo devido à duplicação da MBG, dentro
dessas membranas há a deposição de elementos celulares mesangiais,
endoteliais ou lecocíticos.
Pielonefrite aguda
Inflamação supurativa aguda: infecção bact. e virais.
Morfologia: Inflamação supurativa intersticial em áreas, agregados
intratubulares de neutrófilos e necrose tubular. Em estágios iniciais: infiltração
neutrofílica limitada ao interstício.
Complicações: Necrose papilar, Pielonefrose, Abscesso perinéfrico.
Microscopia: atrofia tubular, fibrose intersticial e infiltrado linfocítico (2 bordas
irregulares com o parênquima preservado.
Cicatriz: inflamação, fibrose e deformação de cálice e pelve
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Aspectos clínicos: Início súbito, dor no ângulo costovertebral, febre, MEG.
Disúria, maior freqüência, urgência, piúria. Grumos de leucócitos (neutrófilos)
formados nos túbulos.
Pielonefrite crônica
Inflamação túbulo-interst. crônica + cicatrização renal -> envolvimento
patológico dos cálices e da pelve.
Nefropatia de refluxo: forma mais comum da cicatrização da PN crônica;
crianças: envolvimento renal: sobreposição da ITU/ RVU congênito e refluxo
intrarrenal.
PN obstrutiva crônica: * infecções recorrentes sobrepostas nas lesões
obstrutivas -> ataques de inflamação renal e cicatrização
Morfologia: Rins irregularmente cicatrizados; bilat.: envolvimento assimétrico.
Cicatrizes grosseiras, nítidas e corticomedulares sobrepondo os cálices
dilatados, deformados; achatamento da papila. Microscopia: acomete túbulo +
interstício. Túbulos: atrofia em algumas áreas, hipertrofia e dilatação em outras.
Formação de grumos de colóide (tireoidização).
Quando tem hipertensão: arteriosclerose.
Aspectos clínicos: insidiosa ou manifestações de PN recorrentes . Bacteriúria
ausente nos estágios iniciais. Pode haver proteinúria e diminuição da
concentração tubular: poliúria e noctúria.
Nefroesclerose benigna
Patologia renal associada a esclerose das artérias renais e das pequenas
artérias. Resulta em isquemia focal do parênquima, e seus efeitos incluem a
glomeruloesclerose e a injuria túbulo-intersticial crônica, reduzindo assim a
massa renal funcional. A HAS e o DM auemntam a incidência e a gravidade
das lesões.
Patogenia: espessamento da artéria medial e da intima e deposição de hialina
nas arteríolas.
Morfologia: rins normais ou moderadamente reduzidos de tamanho. Superficies
corticais com granularidade fina e constante. Há estreitamento do lumem
causado pelo espesssamento e hialinização das paredes (arterioloesclerose
hialina). As artérias interlobulares e arqueadas sofrem lesão por hipertrofia
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medial, reduplicação da lamina elástica e aumento de tecido miofibroblastico na
intima, o que causa estreitamento luminal.
Clínica: existem reduções no fluxo sanguineo renal, mas em geral a TGF é
normal. Pode causar leve proteinuria. Pacientes africanos ou com hipertensão
grave ou pessoas com doença subjacente tem maior risco de desenvolver
falência renal.
Hipertensão Maligna e Nefroesclerose Acelerada
A nefroesclerose maligna é a forma de doença renal associada a fase maligna
ou acelerada da hipertensão. É uma causa freqüente de morte por uremia em
indivíduos com escleroderma.
Patogenia: Permeabilidade aumentada dos pequenos vasos ao fibrinogênio.
Depois ocorre injuria endotelial, morte de células da parede vascular e
deposição plaquetaria. Isso leva ao aparecimento de necrose fibrinoide das
arteríolas, inchaço da intima vascular e trombose intravascular. Ocorre
hiperplasia do músculo liso da intima, resultando em arterioesclerose
hiperplásica (típica da hipertensão maligna). Os rins tornam-se isquêmicos. O
envolvimento das arteríolas aferentes renais interferem no sistema renina-
angiotensina e por este motivo os pacientes apresentam altos níveis de renina
plasmática. Ou seja, este conjunto de fatos contribuem para a elevação da
pressão sanguinea.
Morfologia: macroscopicamente o tamanho do rim depende da gravidade e
duração da doença e podem ter hemorragias petequiais, com uma aparência
peculiar de ‘picada de pulga’. Histologia: necrose fibrinóide das arteríolas e
espessamento da intima das arteríolas interlobulares, com aparência de bulbo
de cebola. As lesões arteriolares resultam em estreitamento dos lumens
vasculares, atrofia isquêmica e infarto distal dos vasos anormais.
Clínica: pressões sistólicas maiores que 200mmHg e diastólicas maiores que
120mmHg, papiledema, hemorragias retinais, encefalopatias, anormalidades
cardiovasculares e falência renal.
Doença renal policística autossômica dominante do adulto (DRPAD)
Distúrbio hereditário com múltiplos cistos expansivos de ambos os rins que por
fim destroem o parênquima renal e causam falência. A doença é
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universalmente bilateral. Os cistos envolvem inicialmente algumas partes dos
néfrons, assim a função renal é retida até os 40-50 anos.
O principal processo patológico é nos rins, porém é uma doença sistêmica na
qual os cistos e outras anomalias também surgem em outros órgãos.
Patogenia: Uma ampla faixa de mutações diferentes em PKD1 e PKD2 foi
descrita.
Morfologia: Macro: rins aumentados bilateralmente, podendo ficar enormes.
Superfície externa parece uma massa de cistos de 3-4 cm de diâmetro, sem
parênquima entremeado. Micro: néfrons funcionais dispersados entre os cistos.
Cistos preenchidos com fluido claro e seroso ou com fluido hemorrágico, turvo,
de vermelho a marrom. Com aumento dos cistos eles podem passar pros
cálices e pra pelve produzindo defeitos de pressão.
Aspectos clínicos: Muitos pacientes são assintomáticos até a insuficiência renal
surgir. Hemorragia ou dilatação progressiva dos cistos podem causar dor.
Excreção de coágulos sanguíneos leva a cólica renal. Início insidioso de
hematúria, depois vem proteinúria, poliúria e hipertensão. Progressão mais
rápida em negros, homens e quando tem hipertensão.
Pacientes podem sobreviver por muitos anos com azotemia progredindo
lentamente para uremia.
Doença renal policística autossômica recessiva (infância) (DRPAR)
Geneticamente distinta da DRPAD. Pode ser classificada em perinatal,
neonatal (2 mais comuns), infantil e juvenil, criança jovem pode ir à falência
renal rapidamente.
Na maioria dos casos a doença é causada por mutações do gene PKHD1. O
gene codifica uma grande proteína nova, a fibrocistina, ele é altamente
expresso nos rins adultos e fetais e também no fígado e no pâncreas. A
fibrocistina é uma proteína integral de membrana com uma grande porção
extracelular, também foi localizada no cílio primário das células tubulares. A
função da fibrocistina é desconhecida, mas sua estrutura conformacional
putativa indica que ela pode ser um receptor de superfície celular com um
papel na diferenciação dos ductos coletores e biliares.
Morfologia: Macro: rins aumentados com aparência externa lisa, numerosos
cistos pequenos no córtex e na medula dando uma aparência esponjosa.
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Canais alongados e dilatados nos ângulos retos com a superfície cortical,
substituindo a medula e o córtex. Micro: dilatação cilíndrica ou sacular de todos
os túbulos coletores.
Carcinoma de células claras
Origem: epitélio tubular.
Fatores de risco: tabagismo (2x risco), obesidade (principalmente em
mulheres), HAS, terapia de estrogênio ilimitada, exposição a amianto, produtos
de petróleo e metais pesados, falência renal crônica , doença cística adquirida
e esclerose tuberosa.
Tumor composto de células com citoplasma claro e granular, não são
papilares. 95% dos casos são esporádicos. Surgem mais provavelmente do
epitélio tubular proximal, geralmente solitário e unilateral. Podem ser massas
esféricas, tamanho variável, com tecido brilhante, amarelo (por acúmulo de
lipídios), cinza e branco, que distorce o contorno renal. Tem grandes áreas de
necrose isquêmica (opaca e branco acinzentada) e focos de descoloração
hemorrágica. Margens nítidas e confinadas a cápsula renal. Padrão de
crescimento varia de sólido a trabecular ou tubular. As células têm forma
poligonal arredondada e um citoplasma abundante claro ou granular, com
glicogênio e lipídios. Pode ter áreas císticas ou sólidas , a maioria é bem
diferenciada.
MORFOLOGIA: os carcinomas em geral podem surgem em qualquer lugar do
rim, mas afetam mais os pólos. Com o crescimento dos tumores eles podem se
projetar para o cálice e pelve renais e crescer pelo sistema coletor se
estendendo para o ureter, com tendência a invadir a veia renal, crescendo
como uma coluna sólida de células dentro dela (pode se estender até a VCI e o
lado direito do coração). Alterações sarcomatóides podem surgir em qualquer
tipo e são uma característica ameaçadora.
ASPECTOS CLÍNICOS: Dor costovertebral + massa palpável + hematúria:
características diagnósticas clássicas, mas presentes em apenas 10% dos
casos, a mais segura é a hematúria, que pode ser microscópica, retardando o
diagnóstico. Geralmente é diagnosticado quando em tamanho avançado, já
dando sintomas como febre, mal-estar, fraqueza e perda de peso. Tem muita
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chance de dar metástase antes de dar sintomas ou sinal local, principalmente
em pulmões e ossos.
Tumor de Wilms
É um nefroblastoma, formado por estruturas primitivas. Possui relação com o
gene WT-1.
Precursores: Restos nefrogênicos (focos de células embrionários) e
nefroblastomastose (restos nefrogênico difuso/focal).
Clínica: Abaulamento, massa palpável, dor abdominal, hematúria, hipertensão
arterial, febre, anemia,
Morfologia: Macro: Unilateral, pode substituir boa parte do rim. Possui forma
ovóide, irregular. De aspecto lobulado com septos conjuntivos. Tem
consistência reduzida. Áreas de necrose e hemorragia.
Micro: padrão mesenquimal: cálulas indiferenciadas, pequenas, fusiformes,
citoplasma escasso, núcleo hipercorado. Células agrupadas em nódulos,
trabéculas. Com figuras de mitose. Pode ocorrer formação de túbulos renais
rudimentares – nefrogêse.
Padrão estromal: aspecto variado, mixóide ou conjuntivo. Com fibras colágenas
e fibroblastos, ossos, tecido adiposo...
Para avaliar prognóstico: extensão e intensidade da anaplasia ( mitoses
multipolares, nucleomegalia, hipercromasia), idade e estadiamento.
Estadiamento:
1 – Tumor ressecável restrito ao rim com cápsula renal intacta.
2 – Tumor infiltrado em torno do rim, mas ainda ressecável.
3 – Resíduo tumoral após ressecção, mas confinado ao abdome.
4 – Metástase hematológica.
5 – Envolvimento renal bilateral