resumo da lei 8080

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Lei n. 8.080, 19 de setembro de 1990 - RESUMO Sancionada pelo Presidente da República, Sr. Fernando Collor, e decretada pelo Congresso Nacional, foi publicada no Diário Oficial da União em 20 de setembro de 1990. Essa lei dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Vigorando em todo o território nacional, para qualquer ação ou serviço de saúde realizado por pessoas ou empresas. Promoção: entende-se por campanhas de saúde. Ex: Vacinação Proteção: entende-se por vigilância em saúde que se subdivide em Vigilância Epidemiológica (coletiva) e Vigilância Sanitária (individual). Recuperação: entende-se por diagnóstico e prognóstico, ou seja, conhecer os perfis epidemiológico e sanitário, bem como o demográfico para que o Gestor de Saúde possa traçar um prognóstico. Todos os seres humanos tem direito a prestação dos serviços de saúde básica e de especialidades, sendo esse fornecido pelo Estado. O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. Entretanto, o dever do Estado não exclui o dever das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. Políticas econômicas: entende-se pela elaboração do orçamento; elaboração no período de Agosto/Novembro, aprovação em Dezembro pelo Presidente da República e publicação no DOU (Diário Oficial da União). O repasse ocorre pelo Sistema Fundo a Fundo (FNS para o FES e o FNS para o FMS, em conta especial no Banco do Brasil – BB ou na Caixa Econômica Federal – CEF), após o repasse os Fundos podem trocar recursos. Políticas Sociais: entende-se por programas e pela inserção da comunidade. A saúde tem como fatores determinantes a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Promovendo condições de bem estar físico, mental e social.

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  • Lei n. 8.080, 19 de setembro de 1990 - RESUMO

    Sancionada pelo Presidente da Repblica, Sr. Fernando Collor, e decretada pelo Congresso Nacional, foi publicada no Dirio Oficial da Unio em 20 de setembro de 1990.

    Essa lei dispe sobre as condies para a promoo, proteo e recuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes e d outras providncias. Vigorando em todo o territrio nacional, para qualquer ao ou servio de sade realizado por pessoas ou empresas.

    Promoo: entende-se por campanhas de sade. Ex: Vacinao

    Proteo: entende-se por vigilncia em sade que se subdivide em Vigilncia Epidemiolgica (coletiva) e Vigilncia Sanitria (individual).

    Recuperao: entende-se por diagnstico e prognstico, ou seja, conhecer os perfis epidemiolgico e sanitrio, bem como o demogrfico para que o Gestor de Sade possa traar um prognstico.

    Todos os seres humanos tem direito a prestao dos servios de sade bsica e de especialidades, sendo esse fornecido pelo Estado. O dever do Estado de garantir a sade consiste na formulao e execuo de polticas econmicas e sociais que visem reduo de riscos de doenas e de outros agravos e no estabelecimento de condies que assegurem acesso universal e igualitrio s aes e aos servios para a sua promoo, proteo e recuperao. Entretanto, o dever do Estado no exclui o dever das pessoas, da famlia, das empresas e da sociedade.

    Polticas econmicas: entende-se pela elaborao do oramento; elaborao no perodo de Agosto/Novembro, aprovao em Dezembro pelo Presidente da Repblica e publicao no DOU (Dirio Oficial da Unio). O repasse ocorre pelo Sistema Fundo a Fundo (FNS para o FES e o FNS para o FMS, em conta especial no Banco do Brasil BB ou na Caixa Econmica Federal CEF), aps o repasse os Fundos podem trocar recursos.

    Polticas Sociais: entende-se por programas e pela insero da comunidade.

    A sade tem como fatores determinantes a alimentao, a moradia, o saneamento bsico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educao, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e servios essenciais; os nveis de sade da populao expressam a organizao social e econmica do Pas. Promovendo condies de bem estar fsico, mental e social.

  • Constituem o Sistema nico de Sade (SUS) as aes e os servios de sade (programas) de instituies pblicas federais, estaduais e municipais, da Administrao direta e indireta e Fundaes mantidas pelo Poder Pblico.

    Seus objetivos so:

    I. a identificao e divulgao dos fatores condicionantes e determinantes da sade;

    II. a formulao de poltica de sade destinada a promover, nos campos econmico e social, o dever do Estado de garantir a sade;

    III. a assistncia s pessoas por intermdio de aes de promoo, proteo e recuperao da sade, com a realizao integrada das aes assistenciais e das atividades preventivas.

    Os campos de atuao do SUS, ainda, so:

    a) a execuo de aes de vigilncia sanitria, epidemiolgica, farmacutica, de sade do trabalhador (Legislao prpria) e de assistncia teraputica integral, inclusive farmacutica;

    b) a organizao de polticas e aes de saneamento bsico; sangue e hemoderivados; recursos humanos na sade;

    c) vigilncia nutricional; d) proteo ao meio ambiente; (leis federais e estaduais) e) de medicamentos (farmcia bsica) e insumos de interesse; f) de fiscalizao (alimentos, produtos, transporte, guarda);

    desenvolvimento cientfico e tecnolgico. (apoio da ANVISA (Agncia Nacional de Vigilncia em Sade) e do SIF (Sistema de Inspeo Federal).

    Seguem os princpios da universalidade de acesso;

    a) integralidade de assistncia; b) preservao da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade

    fsica e moral; c) igualdade da assistncia sade; d) direito informao divulgao de informaes quanto ao potencial dos

    servios de sade e a sua utilizao pelo usurio; e) utilizao da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades; f) participao da comunidade; g) descentralizao poltico-administrativa; integrao dos das aes da

    sade, meio ambiente e saneamento bsico; h) conjugao dos recursos financeiros, tecnolgicos, materiais e humanos

    da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios na prestao de servios de assistncia sade da populao;

    i) capacidade de resoluo dos servios de assistncia;

  • j) e organizao para evitar duplicidade de meios para fins idnticos.

    Os servios de sade sero organizados de forma regionalizada e hierarquizada em nvel de complexidade crescente. E sua Direo, conforme o inciso I do art. 198 da Constituio Federal nica, exercida no mbito da Unio pelo Ministrio da Sade e no mbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, pela respectiva Secretaria de Sade ou rgo equivalente.

    Os Municpios podem constituir consrcios (desde que os recursos financeiros sejam prprios) para desenvolver servios de sade. Caso os recursos envolvidos sejam de terceiros (Unio ou Estado) a relao institucional passa a ser Convnio.

    Sero criadas comisses interssetoriais (analisam novos agravos) de mbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Sade, integradas pelos Ministrios e rgos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.

    Essas comisses articulam as seguintes polticas e programas:

    a) alimentao e nutrio; saneamento e meio ambiente; b) vigilncia sanitria e farmacoepidemiologia; c) recursos humanos; cincia e tecnologia; d) e sade do trabalhador.

    So necessrias comisses permanentes de integrao entre os servios de sade e as instituies de ensino profissional e superior, cuja finalidade propor prioridades, mtodos e estratgias para a formao e educao continuada dos recursos humanos do SUS (esta se subdivide em Treinamento (campo) e Extenso (ncleo). Neste caso, ocorre a parceria de quatro instituies: CNS MS e CNE MEC.

    DOS SUBSISTEMAS:

    Coube a Unio, financiar o Subsistema de Ateno Sade Indgena. Foram estabelecidos o atendimento domiciliar e a internao domiciliar, que so componentes do SUS, bem como o cumprimento obrigatrio da presena, junto parturiente, de 01 (um) acompanhante durante todo o perodo de trabalho de parto, parto e ps-parto imediato, incluindo internao e atendimento domiciliar.

  • ATENO

    Preste muita ateno no Art. 19-M at o 19-U que fala a Assistncia Teraputica e da Incorporao de Tecnologia em Sade.

    Os profissionais liberais legalmente habilitados e pessoas jurdicas de direito privado podem prestar assistncia na promoo, proteo e recuperao da sade. Para as empresas estrangeiras a participao direta ou indireta na assistncia sade vinculada obteno de autorizao junto ao rgo e direo nacional do SUS. (MS)

    DOS RECURSOS HUMANOS

    Capacitao Continuada: Treinamento (campo) e Extenso (ncleo). Esta na prova pode aparecer como Especificidade ou Especializao. Certificao

    DA DIREO:

    a) Unio: .............. MS

    b) Estados + DF: .... SES

    c) Municpios: ......... SMS

    Os registros e acessos aos servios de informtica e bases de dados, mantidos pelo Ministrio da Sade e pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, ser assegurado s Secretarias Estaduais e Municipais de Sade ou rgos congneres. SIAB (Sistema de Informaes da Ateno Bsica) que se subdivide em: SIA/SUS (Sistema de Informaes Ambulatoriais) e SIH/SUS (Sistema de Internaes Hospitalares).

    Em tempo de paz e havendo interesse recproco, os servios de sade das Foras Armadas podero integrar-se ao SUS, para produzirem os medicamentos da Farmcia Bsica, distribuda na Rede pelos Municpios atravs da SMS.

    As competncias comuns do SUS so caracterizadas pelo conjunto de atribuies que podem ser aplicadas na Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios. Neste caso, para efeitos de estudo, deve o candidato ler todas as experincias que so comuns (art. 15) da Lei: 8.8080/90 e posteriormente ler as competncias dos Estados, Distrito Federal e dos Municpios, lembrando

  • que nestes casos devem-se levar em considerao as caractersticas locorregionais.

    A participao complementar, desempenhada pela iniciativa privada, atende as insuficincias de garantia de cobertura assistencial populao das reas do Sistema nico de Sade SUS. O oramento do SUS obedece a Lei das Diretrizes Oramentrias LDO. repassado pelo sistema fundo a fundo (do federal para o estadual e do federal para o municipal), em conta especial. Os servios de sade dos hospitais universitrios e de ensino integram-se ao SUS, mediante Convnio, preservada a autonomia administrativa, funcional (organograma (matricial, horizontal), fluxograma (comunicao departamental) e funcionograma (conjunto de rotinas administrativas) e financeira (oramentria) destes hospitais. ATENO Os repasses de recursos, no decorrem somente do MS, mas tambm do MEC.

    Os convnios firmados entre a Unio, Estados e os Municpios, celebrados para implantao do SUDS (Sistema Unificado e Descentralizado de Sade), ficaro rescindidos proporo que seu objeto for sendo adsorvido pelo SUS (Sistema nico de Sade. Os bens imveis e mveis do antigo INAMPS (hoje INSS) permanecem sob seus domnios. Ex: PAM-3 (Vila dos Comercirios) e PAM-4 (Vila do IAPI).

    REFERNCIA: www.planalto.gov.br