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  • 8/10/2019 Resumo Celula

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    Resumo Celula

    ESTRUTURAS DE AERONAVES

    A fuselagem se divide em 5 partes principais: fuselagem, asa, estabilizadores, superficiesde controle de vos e trem de pouso.

    Os componentes da aeronave dividem-se em vrios membros estruturais: reforadores,longarinas, nervuras, paredes, etc.Todas as partes da aeronave devem ser planejadas parasuportar cargas que sero impostas. A determinao de tais cargas chamada de anlise deestresse.

    As principais cargas so: tenso, compresso, toro, cisalhamento e flexo.O esforo adeformao do material ou substncia. O estresse uma fora interna que se ope ou resiste adeformao.

    FUSELAGEM a estrutura principal ou corpo da aeronave. Contm espao para cargas,controles, acessrios, passageiros e outros equipamentos. Em aeronaves monomotoras, afuselagem tambm abriga o motor.

    Fuselagem tipo trelia : geralmente feitas de tubo de ao, soldados de tal forma, que todos osmembro possam suportar tanto cargas de tenso como compresso.

    Fuselagem tipo monocoque ou revestimento trabalhante: baseia-se largamente naresistncia do revestimento para suportar os estresses primrios.

    Fuselagem Semi Monocoque : Quando adicionamos longarinas ou/e vigas nessa estrutura,ela passa a se chamar fuselagem semi-monocoque ou revestimento reforado. *As cavernas ou anis de moldagem do o formato a uma estrutura monocoque ou semi-monocoque. *As vigas de reforo e as longarinas evitam que a tenso e a compresso flexionem afuselagem. A linha vertical imaginria de onde todas as medidas so tomadas, chama-se plano dereferncia ou linha DATUM.

    ASAS As asas de uma aeronave so superficies desenhadas para produzir sustentao quandomovidas rapidamente no ar, so chamadas de asa esquerda e direita. A estrutura internaconsiste de longarinas e vigas de reforo no sentido da invergadura, nervuras e nervuras falsasno sentido da corda e as longarinas so os membros estruturais principais da asa.

    As nervuras ou paredes suprem o contorno ou formato do aeroflio. As asas se classificam de acordo com o seu formato que pode ser : trapeizoidal, delta,retangular, enflechada e elptica.

    Quanto a sua instalao na fuselagem, ela pode ser: asa baixa , quando tangencia a parteinferior da fuselagem; asa mdia , quando se localiza no meio da fuselagem; asa alta , quandotangencia a parte superior da fuselagem e asa pra-sol, quando localizada sobre a aeronavesustentada por montantes.

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    As longarinas so os principais membros estruturais da asa . Podem ser classificadas em 4tipos diferentes: em forma de caixa, slidas ou soldadas, retangulares ou em forma de I.

    Uma estrutura pode ser desenhada de forma a ser considerada prova de falha . Emoutras palavras, se um dos membros de uma estrutura complexa falhar, algum outro assumirsua carga.

    *Qualquer que seja o tipo, a longarina a parte mais importante da asa.

    *Nervuras so membros estruturais que compem a armao da asa. Elas geralmenteestendem-se do bordo de ataque at a longarina traseira ou at o bordo de fuga. So asnervuras que do asa sua curvatura e transmitem os esforos do revestimento e reforadorespara as longarinas. As nervuras so utilizadas tambm em ailerons, pofundores, lemes eestabilizadores.

    *Os tipos mais comuns de nervuras de madeira so a armao de compensado, a armaoleve de compensado e o tipo trelia. Desses 3 tipos, o tipo trelia o mais eficiente, porm notem a simplicidade dos outros tipos. *Os estais de arrasto e de antiarrasto cruzam-se entre as longarinas para formar uma armaoresistente s foras que atuam sobre a asa no sentido da corda da asa. Esses estais tambmso conhecidos como tirante ou haste de tenso.

    *Asas metlicas com os revestimentos superiores e inferiores trabalhantes podem armazenarcombustvel em clulas de borracha, ou, quando selados adequadamente, podem ter contatodireto com o combustvel, so os tanques integrais ou asa molhada.

    *Asas com longarinas do tipo caixa, tem a vantagem de reduo de peso e quandoadequadamente seladas, serve como tanque de combustvel.

    Para verificar o funcionamento da luz de navegao, antigamente se usava uma vareta delucite que levava a luz at o bordo de ataque; hoje em dia usa-se uma placa de acrlicotransparente que ilumina e facilmente visualizado da cabine.

    USO DE COMIAS

    Tanto os materiais formados por sanduche de colmia de alumnio, como os de colmia defibra de vidro, so comumentes usados na construo de superficies de asa e deestabilizadores, paredes, pisos, superficies de comando e compensadores.

    *O sanduche (honeycomb) de alumnio feito de um ncleo de colmia de folha de alumnio,colada entre duas chapas de alumnio. O sanduche de fibra de vidro consite de um ncleo decolmia colado entre camadas.

    *Os painis de colmia so geralmente ncleos celulares leves colocados entre dois finosrevestimentos tais como o alumnio, madeira ou plstico.

    NACELES OU CASULOS

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    As naceles ou casulos so compartimentos aerodinmicos usados em aeronaves multimotorascom o fim primrio de alojar os motores. No caso de um monomotor, o motor geralmentemontado no nariz da aeronave, e a nacele uma extenso da fuselagem.

    *Uma nacele tambm contm uma parede-de-fogo que separa o compartimento do motor doresto da aeronave.

    *Um outro membro da nacele so os montantes, ou bero do motor. O bero geralmentepreso parede-de-fogo, e o motor fixado ao bero por parafusos, porcas e amortecedores deborracha, que absorvem as vibraes.

    *Para reduzir a resistncia ao avano em vo, o trem de pouso da maioria das aeronavesligeiras ou de grande porte retrtil (movido para o interior de naceles aerodinmicas). A parteda aeronave que aloja o trem de pouso chamada nacele do trem.

    CARENAGEM

    O termo carenagem geralmente aplica-se cobertura removvel daquelas reas onde se requeracesso regularmente, tais como motores, sees de acessrios e reas de bero ou da parede-de-fogo.

    *Alguns motores convencionais de grande porte so alojados em carenagem tipo gomos -de-laranja.

    EMPENAGEM

    A empenagem tambm conhecida como seo de cauda, e na maioria das aeronavesconsiste de um cone de cauda, superfcies fixas e superfcies mveis. O cone de cauda serve

    para fechar e dar um acabamento aerodinmico maioria das fuselagens.*As superfcies fixas so o estabilizador horizontal e o estabilizador vertical. As superficiesmveis so o leme e os profundores.

    *O estresse de uma empenagem tambm suportado como em uma asa. As cargas de flexo,toro e cisalhamento, criadas pelo ar, passam de um membro estrutural para o outro.

    SUPERFCIE DE CONTROLE DE VOO

    *O controle direcional de uma aeronave de asa fixa ocorre ao redor dos eixos lateral,longitudinal e vertical, atravs das superfcies de controle de voo.

    *As superfcies primria formado pelo aileron, profundores e leme

    *Os ailerons so as superfcies primrias de controle de voo que fazem parte da rea total daasa. Eles se movem em um arco preestabelecido e so geralmente fixados por dobradia longarina do aileron ou longarina traseira da asa. Os ailerons externos consistem de umalongarina de nariz e de nervuras, recobertas com painis de colmeia de alumnio.

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    * As superfcies auxiliares incluem os flapes de bordo de fuga, os flapes de bordo de ataque, osfreios de velocidade, os spoilers e os slats de bordo de ataque. O nmero e o tipo desuperficies auxiliares em uma aeronave variam muito, dependendo do tipo e tamanho daaeronave.

    *Os flapes de asa so usados para dar uma sustentao extra aeronave. Eles reduzem avelocidade de pouso, encurtando assim a distncia de pouso, para facilitar o pouso em reaspequenas ou obstrudas, pois permite que o ngulo de planeio seja aumentado sem aumentarmuito a velocidade de aproximao. Alm disso, o uso dos flapes durante a decolagem reduz acorrida de decolagem. O flape simples forma o bordo de fuga da asa quando recolhido. O flape vertical simples ficanormalmente alinhado com a cambra inferior da asa. O flape de bordo de ataque semelhante em operao ao flape simples; ou seja, ele articulado pelo lado inferior, e quando atuado, o bordo de ataque da asa estende-se para baixopara aumentar a cambra da asa.

    *FLAPERON so ailerons que tbm funcionam com flapes.

    *Os spoilers so superficies auxiliares de controle de v o, montados na superficie superior decada asa, e operam em conjunto com os ailerons, no controle lateral.

    *A maioria dos spoilers consistem de estruturas de colmia coladas em um revestimento dealumnio. So fixados s asas atravs de encaixes articulados que so colados aos painis despoiler.

    *Um dos mais simples e importantes dispositivos auxiliadores do piloto de uma aeronave ocompensador montado nas superficies de comando.

    TREM DE POUSO

    O trem de pouso o conjunto que suporta o peso da aeronave no solo e durante o pouso. Elepossui amortecedores para absorver os impactos do pouso e do txi. Atravs de ummecanismo de retrao, o trem de pouso fixa-se estrutura da aeronave e permite ao tremestender e retrair. Os freios instalados no trem de pouso permitem que a aeronave seja desacelerada ou paradadurante a movimentao no solo.

    HELICPTEROS *Tal como as fuselagens das aeronaves de asa fixa, as fuselagens de helicpteros podem serformadas por uma trelia de tubos soldados ou alguma forma de construo monocoque.

    *As sees bsicas de fuselagem e cone de cauda de um helicptero tpico so estruturasconvencionais, metlicas e rebitadas, incorporando paredes de liga de alumnio, vigas, canais ereforadores.

    *A cabine do helicptero normalmente de plexiglass, suportado por tubos de alumnio emalguns modelos. Ele totalmente metlico e basicamente composto de 2 sees maiores: acabine e o cone de cauda.

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    *A seo da cabine tambm dividida entre o compartimento de passageiros e ocompartimento de carga. So nesses compartimentos que so transportados tripulao,passageiros, carga, tanque de combustvel e leo, controles e grupo motopropulsor.

    *O cone de cauda parafusado traseira da seo dianteira e suporta o rotor de cauda, oseixos de acionamento do rotor de cauda, os estabilizadores, a caixa de 45 e o pilone do rotorde cauda. O cone de cauda de liga de magnsio e liga de alumnio. A caixa de 45 parafusada ao fim do cone de cauda. Os estabilizadores de compensao estendem-se emambos os lados do cone de cauda frente da caixa de 45.

    *Usam-se materiais transparentes para os pra-brisas e janelas e, s vezes, para cobrir partesque requeiram uma inspeo visual frequente. Peas de plstico transparente e vidro laminadoso os materiais mais comumente usados.

    MONTAGEM E ALINHAMENTO Sistemas de controle de vo so usados trs tipos de controle de vo: por cabo, haste

    rgida e por meio de tubo de torque.

    Conjunto de cabos consistem de cabos flexveis, terminais prensados e esticadores.

    A corroso no interior dos cabos considerada uma falha, devendo o cabo sersubstitudo.

    A ruptura dos cabos ocorre geralmente sobre as polias e atravs dos guias de cabos.

    O esticador um dispositivo usado nos sistemas de cabo de comando para o ajuste datenso do cabo; possui em seu interior uma rosca interna e uma rosca externa e aps o ajuste

    o esticador dever ser frenado. Em adio aos esticadores, conectores de cabos so usados em alguns sistemas. os sistemas de controle de vo hidrulicos servem para auxiliar o piloto a comandar a

    aeronave em altas velocidades, acima de 250 300 m.p.h.

    O sistema de controle manual conectado a uma haste atravs de um quadrante detransmisso de fora ao sistema de controle do atuador.

    Guia de cabos de comando, so feitos de material no metlico como o fenol ou metalmetlico macio como o alumnio; os guias orientam os cabos em uma linha reta, no sendopermitido uma variaao de mais de 3 fora do alinhamento.

    Selos de presso so instalados onde os cabos ou hastes se mvem atravs dascavernas de presso.

    Roldanas so usadas para guiar os cabos e tambm para mudar a direo do cabo; osrolamentos da roldana so selados e no necessitam de lubrificao seno aquela feita pelofabricante.

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    Hastes de comando so usadas como conexes no sistema de comando de vo paradar um movimento puxa-empurra; as hastes devem estar perfeitamente retas, a menos queprojetadas para serem de outra maneira.

    Quando necessrio um movimento angular ou de toro no sistema de comando, umtubo de torque instalado.

    Quadrantes, articulaes, setores e tambores mudam a direo do movimento daspeas tais como haste comando e tubo de torque.

    Os tambores de cabos so usados primariamente em sistema de compensao.

    Batentes ajustveis ou no so usados para limitar o percurso ou curso de movimentosdas superfcies primrias.

    Quando a aeronave est parqueada ou ancorada, suas superfcies de comando devemestar travadas para evitar danos causados por ventos de rajadas.

    O sistema para travamento interno usado para travar as superfcies primrias.

    Em algumas aeronaves, um cilindro amortecedor auxiliar conectado diretamente superfcie para fornecer proteo; eles controlam hidraulicamente ou amortecem o movimentodas superfcies de comando.

    As travas externas das superfcies de comando tem o formato de blocos de madeiracanelada.

    Reguladores de tenso dos cabos so usados para compensar a diferena de dilataoentre a estrutura da aeronave e os cabos de comando.

    Para determinar a quantidade de tenso dos cabos de comando, usado umtensimetro; quando aferido, tem uma preciso de 98%.

    A tenso dos cabos medida pelas bigornas do tensimetro ; a tenso dos cabos dada em libras (lbs).

    As ferramentas de medio da amplitude das superfcies, primariamente incluitransferidores, gabaritos, contorno, rgua e moldes de ajuste; os trasferidores so ferramentaspara medir ngulos em graus; o nvel de bolha do centro do transferidor usado paraposicionar quando medindo o deslocamento da superfcie de controle.

    Gabaritos e moldes so usados para medir e controlar os deslocamentos dassuperfcies.

    O alinhamento de uma aeronave se baseia a partir do eixo longitudinal, paralela a linhacentral da aeronave.

    O diedro e o ngulo de incidncia so verificados aps um pouso duro ou aps umacarga anormal em vo.

    O alinhamento da aeronave feito usando um fio de prumo sobre uma placa graduadaou um teodolito e uma escala de visada.

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    A medio da empenagem feita com o uso de uma fita mtrica em ambos lados daempenagem; para inspecionar o alinhamento das dobradias, removemos as superfciesprimrias.

    As medidas de simetria da aeronave so feitas de acordo com o manual do fabricante;em grandes aeronaves elas so feitas a partir de marcaes no solo, usando um fio de prumo edepois medidas.

    Para ajustar uma superfcie de comando, o primeiro passo travar a superfcie emneutro, ajustar a tenso dos cabos mantendo as superfcies primrias em neutro e ajustar osbatentes para os limites mximos especificados pelo fabricante; a amplitude deve ser medida apartir do neutro.

    As unidades de controle de vo de um helicptero so localizadas na cabine e possuemum controle de passo (coletivo) e um cclico que funciona semelhantemente ao manche de umavio e os pedais que comandam o rotor de cauda.

    Quando as ps do rotor principal no fazem um mesmo cone durante a rotao,

    denominado fora da trajetria que pode resultar em excessiva vibrao; um dos meios dedeterminar a trajetria das ps o da bandeira, onde as pontas das ps so marcadas com gizou lpis de cera.O ngulo satisfatrio de + ou 80 para a corda da p.

    A trajetria da p aparece com o aumento de RPM; para acertar a trajetria da p, devemovimentar os TAB`s das ps como se fossem compensadores fixos.

    A condio de desbalanceamento pode causar avarias de flutuao e vibrao naaeronave. A melhor soluo para isso adicionar pesos, internamente ou nos bordos deataque das superfcies mveis. Para clculos deste peso, usamos a teoria da alavanca com asua frmula (momento=peso x brao).

    O balanceamento esttico a tendncia de um objeto de permanecer parado quandosustentado pelo seu prprio centro de gravidade; existem duas formas de desbalanceamentoesttico; sobrebalanceamento que uma superfcie mvel com bordo de ataque pesado e osub-balanceamento que uma superfcie mvel com bordo de fuga pesado.

    O balanceamento dinmico aquela condio na rotao de um corpo, no qual todasas foras de rotao so balanceadas dentro dos mesmos de modo que nenhuma vibrao produzida enquanto o corpo estiver em movimento.

    ENTELAGEM

    Tecidos de algodo, linho dacron e fibra de vidro so usados para entelar avies Fibras orgnicas e sintticas so usadas na fabricao de tecidos ou materiais pararevestimento de aeronaves Fibras orgnicas: algodo e linho Fibras sintticas : fibra de vidro e fibra termo-retrtil

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    Trs fibras sintticas termo-retrtil mais comum: poliamida(nylon), fibra acrlica (orlon), fibrapolister(dacron) Urdidura ou urdimento: a direo dos fios no comprimento do tecido Ponta do urdimento: ponta dos fios ao longo comprimento Trama: direo dos fios na largura do tecido Count: numero de fios por polegadas na urdidura ou trama Vis:corte feito na diagonal do tecido

    Acetinar: processo de amaciar o tecido atravs de tratamento trmico Mercerizar: processo de banho do fio de algodo ou tecido em soluo quente de sodacaustica, para encolhimento do material e aquisio de maior resistncia e brilho Engomar: colocar goma no tecido e remover dobras Picotar: arremate feito no bordo do tecido por maquina ou tesoura numa serie continua de Vpara maior adeso Ourela: borda do tecido para evitar desfiamento Mnimo de resistncia no tecido de algodo de 80 lbs/pol na largura da urdidura ou trama O dacron um monofilamento fabricado pela condensao da fibra polyester em dimethylterephthalate e etileno glicol O tecido de fibra de vidro feito de filamentos de vidro torcido e tranados dentro de um forte eresistente tecido A fita de superfcie uma fita de acabamento, colada com dope sobre cada nervura ou junoponteada, para prover fino acabamento, alinhamento e uma boa aparncia final

    A linha de costura a ser usada deve resistir teno de at 5 lbs por fio Os fios para costura a mo e cordis devem ser encerados levemente antes do uso, a cerausada nunca deve exceder 20% do peso do cordel de acabamento, cera de abelha semparafina pode ser usada Os cordis so usados para fixar os tecidos a nervuras Uma emenda devera ter boa resistncia, elasticidade, durabilidade e boa aparncia Emendas costuradas maquina: emenda francesa, dobrada e plana sobreposta

    A emenda devera ser coberta com uma fita de borda picotada com 3 polegadas de largura nomnimo

    Antes de revestir superfcie de compensado: aplicar duas camada de dope claro com escovapermitindo que a primeira camada de dope seque por aproximadamente 45 minutos Mtodo de revestimento: cobertura ou envelope(fronha) Emenda devem ser feitas de preferncia paralela a linha de vo O tecido dacron pode ser encolhido por meio de calor a uma tenperatura de 105C ou pelo usode refletores de aquecimento

    As asas podem ser revestidas com tecido pelo mtodo envelope, cobertura ou umacombinao de ambos Em aeronaves com velocidade acima de 250 m.p.h. tiras anti-rasgos so recomendadas sob astiras de reforo Lardagem: a amarrao do tecido na nervura da asa Par a um melhor acabamentos ns tie-off so usados: Na superfcie inferior de aeronaves de

    asa baixa e na superfcie superior de aeronave de asa alta As fuselagens so revestidas tanto pelo mtodo de envelope ou cobertura

    Grometes so usados para ventilar, drenar e prevenir o acumulo umidadee danos estrutura Em janelas de inspeo poder ser usado um zper para facilitar a inspeo Reparar superfcies cobertas com tecidos o mesmo que: recuperar a resistncia original dotecido O ponto que empregado no reparo de rasgos o ponto baseball

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    Quando a rea danificada ultrapassa 16 polegadas em qualquer direo um novo painelprecisa ser instalado Reparo sem costura usando dope , pode ser feito em uma aeronave desde que no ultrapassea velocidade de 150m.p.h. Para furos at 8 polegadas, fazemos um remendo com uma borda de 2 polegadas ao redor dofuro, para furos maiores que 8 polegadas devemos deixar uma borda de 1/4 polegada de seudimetro Os tecidos de fibra de vidro so aceitveis para revestir ou reforar uma superfcie de aeronave

    A grande causa da deteriorao dos tecidos dixido de enxofre Todo remendo deve ser amarrado a nervura sobre uma fita de reforo Os tecidos de fibra de vidro so aceitveis para revestir ou reforar uma superfcie de aeronave O dixido de enxofre combina com o oxignio e umidade para formar o acido sulfrico querapidamente ataca os tecidos de algodo. Tecidos de linho tambm so afetados porem em umgrau menor , o tecido dacron mais resistente ao dixido de enxofre e a outros produtosqumicos O tecido de fibra de vidro no afetado pela umidade, mofo, produtos qumicos, ou a maioriados cidos Focos de mofos atacam o tecido quando eles esto midos O inibidor de fungos normalmente misturado com dope e aplicado com a primeira camada dedope Os raios ultravioletas combinam com o oxignio formando um agente oxidante que ataca ostecidos, para evitar esta reao misturamos ao dope alumnio em p ou em pasta

    A verificao das superfcies do tecido feita facilmente usando um puno de teste A deteriorao mxima permissvel para um tecido j em uso nas aeronaves de 30% Um mnimo de 30 minutos deve ser permitido para secagem entre as camadas O dope tecnicamente uma soluo coloidal de butirato acetato de celulose ou nitrato decelulose Com a segunda camada de dope devemos instalar as arruelas de reforo nos furos de dreno

    As duas primeiras camadas de dope incolor deveram ser aplicada com pincel e lixada A terceira camada de dope incolor ou pintada a pincel ou pulverizada e lixada A quarta e quinta camada de dope pigmentado de alumnio pintado a pincel ou pulverizado elixado aps cada camada Trs camadas de dope pigmentado com a cor desejada lixadas e polidas para dar um bomacabamento O total de camadas de dope normalmente aplicada ao tecido so 8 camadas Soluo de nitrocelulose e um plastificador Plastificadores e solventes so responsvel pela ao de tenso do dope Solventes como o benzol ou o lcool etil so usados para diluir o dope Ele queima mais rapidamente e difcil de extinguir, o dope butirato queima vagarosamente e facilmente extinguido O efeito de tenso (reduo) do nitrato no grande o bastante como o do butirato

    PINTURA

    Aeronaves revestidas de madeira ou metal so pintadas para proteger suas superfcies dedeteriorao e proporcionar o acabamento desejvel Acabamentos em aeronaves podem ser separados em trs classes gerais: de proteo,de aparncia e decorao.

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    A acetona um solvente voltil para dope. Ela adequada para remoo de graxa de telasantes da dopagem, limpeza de pistolas de pintura, e como ingrediente em removedores detintas e vernizes.

    A acetona no deve ser usada como diluente em dope O lcool butlico (butanol) um solvente para retardar a secagem da pelcula de dope emdias midos O lcool butilico e o lcool etlico so usados juntos como uma mistura para diluir a demo deaguada base, para aplicao com pistola O lcool butilico retarda a velocidade da evaporao O lcool desnaturado usado para diluio de goma-laca (verniz) O lcool isoproplico usado como diluente na formao das solues de limpesa do sistemade oxignio O benzeno usado para limpeza de equipamento, no qual esmalte, tinta ou verniz foramaplicados Dopes, esmaltes, tintas, etc., so diludos para uso em pistolas de pintura, para uma pinceladamais uniforme e proveitosa O tolueno pode ser usado como um removedor de pintura em acabamento fluorescente

    A terebintina usada como diluente e acelerador de secagem para vernizes, esmalte e outrastintas base de leo Os trs tipos de dope usados para pintura de aeronaves so: transparente, semi-pigmentadoe pigmentado O dope no deva ser aplicado sobre tinta ou esmalte, pois ele tende a remover tais materiais

    As lacas de nitrocelulose esto disponveis, tanto para acabamento brilhante como fosco e naforma transparente ou pigmentada

    A laca aplicada em duas demos a primeira demo fina, a segunda uma farta democruzada aplicada dentro de 20 ou 30 minutos mais tarde

    A laca transparente no deve nunca ser aplicada sobre tinta, esmalte ou verniz, j que elatende a remover tais materiais

    A base cromato de zinco aplicada em superfcies metlicas antes da aplicao de esmalteou laca Esmalte um tipo especial de verniz tendo como solvente um componente base de leo ou base de nitrocelulose O verniz spar usado para acabamentos interiores ou exteriores de superfcie de madaira Verniz asfltico betuminoso um revestimento preto, usado para a proteo de superfciesem volta de bateria chumbo-cidas ou em lugares em que o cido e a gua esto presente

    A tinta leo usada para pigmentar madeira com a finalidade decorativa A tinta uma mistura mecnica de um veiculo e um pigmento Entre os pigmentos comumente usados esto; oxido de zinco, cromato de zinco, oxido detitnio, cromato de chumbo azul, preto carvo e cromo verde Os veculos usados para tintas podem ser divididos em duas classesgerais: leos solidificantes e leos volteis O leo de madeira da china (leo de tungue ) ou o leo de linhaa, so os leos solidificante

    mais usados Os veculos volteis mais comuns so: lcool, terebintina, benzina, tulueno, acetato etlicoe acetato butilico

    A laca cuja caracterstica a secagem rpida composta de pigmento, resina e leos volteis Mascaras so usadas para excluir reas nas quais dope, laca, etc., no devem ser aplicados

    As mascaras so feitas de metal finop, fibra plstica, papel ou fita para mascaramento Liquido tipo spray usado como mascara liquida Quando uma superfcie pintada estiver muito deteriorada, melhor remover e pintar o painelinteiro do que tentar retocar a rea

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    O material para retoque deve ser o mesmo da pintura original Acabamento em antiga nitrocelulose iro amolecer em poucos minutos, quando entrar emcontato com leo para motores (especificao militar MIL-L-7808, ou equivalente), acabamentoem acrlico ou epoxy no sero afetado

    Acetona etilo metilo (metyl ethyl ketone) desbotar um acabamento em acrlico e no terefeito sobre um revestimento epoxy

    A rea a ser decapada deve ser limpa de graxa, leo, sujeira ou preservativo para asegurar amxima eficincia Superfcies de borracha sinttica, incluindo pneus de aeronave, tecido e acrlicos, devem sercuidadosamente protegidas contra possveis contatos com o removedor Raspadores no metlicos podem ser usados para auxiliar na remoo de acabamentospersistente Acabamento em poliuretano (PU) resistente abraso e ataque qumico, fluido hidrulicoskydrol que ataca outros acabamento tem efeito mnimo sobre o poliuretano Os mtodos para aplicao de acabamento so, imerso, pincelagem e pulverizao a pistola O suprimento de presso de ar deve ser inteiramente livre de gua ou leo, sifes de leo egua bem como filtros apropriados devem ser incorporados na linha de presso de ar

    Antes da tinta ser usada ela deve estar completamente uniforme para que qualquer pigmentoque possa ter-se fixado no fundo dop reservatrio seja diludo A pelcula chamada crosta que se formou sobra a tinta, devera ser removida A pistola deve ser mantida de 6 a 10 polegadas distante da superfcie A presso de ar para a pistola devera estar entre 40 e 80 PSI A tinta devera ser coada em uma peneira com malha 60 a 90, disponiveis em malha degase metlica, papel ou nylon Os decalques usados em aeronaves so de papel, metal, ou pelcula de vinil.

    REPAROS EM ESTRUTURAS DE AERONAVES

    Princpios bsicos para reparo de chapas de metal O 1 passo uma avaliao do servio e estimativa do que deve ser feito. Aps, anlise elimpeza, fazemos um esboo em um papel.

    Mantendo a resistncia original 1. Manter a resistncia original; 2. Chapa do reparo com seo transversal igual ou maior; 3. Caso compresso ou flexo, o reparo deve ser externo para maior resistncia; 4. Caso seja interno, deve ser mais forte que original;

    5. Realizar cortes circulares ou ovais para evitar rachaduras; 6. Caso corte retangular, o raio de curvatura no seja menor que polegada; 7. Certificar que o material seja semelhante ou igual ao original; 8. Caso substitua por um material mais fraco, deve-se usar uma chapa mais grossa; 9. 2024-T mais forte que 2024-T80; 2024-T80 mais fraca que 2024-T; 10. Quando estampar o reparo com ligas trabalhadas a frio. Cuidado, pois elas quebram seflexionadas; 11. Ligas macias so de fcil estampa, porm so fracas; 12. Ligas fortes podem ser recozidas para aumentar a resistncia;

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    13. Caso sem metal recozido, aquecemos o metal e rapidamente esfriamos de acordo comprticas normais; 14. Determinamos o tamanho do rebite por comparao aos do fabricante internamente naasa e externamente na fuselagem; 15. Outra forma para determinar o tamanho, multiplicar por 3 o revestimento e usar o rebitelongo acima do valor; 16. Ex: espessura=0,040 pol. x 3, teremos 0,120. Usaremos o 1 rebite acima, que 1/8(0,125); 17. Todos os reparos tm um n definido de rebites; 18. Esse nmero varia com a espessura do material; 19. Utilizaremos a frmula: N de rebites em cada lado do reparo C x E x 75.000

    S ou A 20. O nmero de rebites em cada lado do reparo igual ao comprimento do dano (C), vezes aespessura do material (E), vezes 75.000, dividido pela resistncia do cisalhamento (S) ou oapoio do material sendo reparado, o menor dos dois valores; 21. O comprimento do dano medido 90 em direo do estresse; 22. Os 75.000 utilizados na frmula um valor de estresse de 60.000 PSI, acrescido por umvalor de segurana de 25%. Esse valor uma constante; 23. Rebites com 2 chapas: cisalhamento simples Rebites com 3 ou mais chapas: cisalhamento duplo 24. Para determinar a resistncia do cisalhamento, depende do dimetro rebite, multiplicadopela espessura do material por 3; 25. Resistncia ao apoio representa a quantidade de tenso para puxar um rebite atravs dachapa rebitada.

    Reparos gerais de estruturas O objetivo restaurar partes danificadas sua condio original.

    Inspeo dos danos Inspees visuais: danos (moas); cristais (corroso); riscos; empenamento.

    Ferramentas e dispositivos especiais para chapas metlicas

    Placas de apoio e bigornas Para moldar e acabar chapas de metal atravs das bigornas de diversos formatos. A maioriadas bigornas tm superfcies retificadas, polidas e endurecidas. No usamos bigornas paracisalhar ou cortar metais.

    Blocos em V Feitos em madeira dura, usado em estrutura para contrair ou esticar o metal (ngulos ouflanges). O tamanho do bloco depende do servio a ser executado (tem melhor resulatdoquando usado com ligas de alumnio).

    Modelo de madeira dura Usado para duplicar praticamente qualquer parte; feitos em dimenses e contorno exatamenteiguais ao da ser moldada.

    Bloco de areia Dois blocos de metal presos um ao outro. Um forma a base e outro o recortado, para darespao a fim de que o material possa ser martelado.

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    Sacos de areia Usado como almofada para martelamento da pea; feito de lona ou couro macio e revestidocom parafina ou cera de abelha.

    Dispositivos de suporte

    Morsas e grampos: so usados para segurar materiais de diversos tipos. A morsa paralela possui mandbulas chatas e uma base giratria. A morsa de bancada possuimandbulas cortadas e removveis e uma mandbula traseira em forma de bigorna. O grampo C ou sargento dividido em parafuso, mandbula e cabea giratria; variam detamanho, de 2 polegadas em diante. O prendedor Clelo usado para prender chapas; fabricado em seis tamanhos: 3/32, 1/8, 5/32,3/16, 1/4 e 3/8. O mesmo alicate serve para todas as medidas de grampos.

    Guilhotina de esquadriar Possui uma lmina interior fixa na bancada e uma lmina superior mvel; com escala graduadaem fraes de polegadas inscrita na bancada. Pode-se realizar 3 tipos de cortes: em linha,esquadriado e cortes mltiplos, com tamanho especfico.

    Tesoures em espiral So usados em cortes de linhas irregulares no meio de uma chapa, sem cortar, a partir dasbordas.

    Tesouro sem pescoo So mais utilizadas para cortar chapas de metal ao carbono at a medida 10. Seu nome vemde sua construo.

    Vazador rotativo Usado em clulas para fazer furos em partes metlicas, usado para cortes circulares emarestas, para fazer arruelas e para muitos outros servios onde sejam necessrios furos.Possui duas torres cilndricas.

    Ferramentas motorizadas para o corte de metais

    *Serra eltrica Ketts: lminas de vrios dimetros. A cabea gira para qualquer ngulodesejado e muito til para remoo de sees danificadas em vigas de reforo. As principaisvantagens so: - corta at 3/16; - no requer furo inicial; - inicia-se o corte em qualquer ponto da chapa; - corta raios internos ou externos. *Serra Vaivm porttil a ar: tem formato de uma pistola, opera com 85 a 100 PSI, possui umalmina padro, faz cortes em 360 ou furos quadrados ou retangulares, deve ser usada; pelomenos 2 dentes da serra estejam sempre cortando. *Recortadores: fixos e portteis para cortar metais, atravs de estampagem de alta velocidade(sobe e desce). Corta peas de metal de at 1/16 de polegada de largura. *Furadeiras portteis: o servio mais comum fazer furos para rebites e parafusos. Asfuradeiras pneumticas so recomendadas para servios prximos a materiais inflamveisonde as centelhas de uma furadeira eltrica poderiam acarretar perigo de incndio. A furadeiradeve sempre manter um ngulo de 90 com a chapa a ser furado. Usamos sempre culos de

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    proteo. As rebarbas devem ser removidas com brocas, raspadores e escareadores, sempremanualmente. *Furadeira de coluna: usada para realizar furos de grande preciso. Localiza e mantm adireo do furo que deve ser feito. *Esmeril: possui uma roda abrasiva que remove excesso de material, produzindo umasuperfcie lisa. *Rodas de esmeril: uma ferramenta de corte com um grande nmero de arestas cortantesque se partem e originam novas arestas. *Carboneto de silcio e xido de alumnio: so os abrasivos mais usados na maioria dasrodas. *Carboneto de silcio: agente cortante para metais duros como o ferro fundido, alumnio,bronze, lato e cobre. *xido de alumnio: agente cortante para ao e outros metais com alta resistncia a trao. Otamanho das partculas, elemento por polegada linear de uma tela. A cola o material queune as partculas para formar a roda. *Vitrificato e silicato: so as colas mais uadas em de todas as rodas. A gua resfria e limpao material removido durante o esmerilhamento. *Esmeril de bancada: operar cinzis, apontar formes, chaves de fenda e brocas, etc. Noesmerilhar peas contra os lados da roda. *Dobrador de barra: realiza dobras ao longo das bordas das chapas; boa para pequenasbainhas, flanges e bordas. A maioria aceita metais de at 22 pol em espessura e 42 pol decomprimento. Tem dois batentes, um para 45 e outro para 90. *Viradeira: mais verstil do que o dobrador. A viradeira permite dobrar ou modelar a chapa epassar atravs dos mordentes do incio ao fim. Vai do metal n 12 ao 22 e o comprimento vaide 3 a 12 ps. Se ajustarmos a viradeira para um ngulo de 90, teremos um resultado de 87ou 88. Por isso, ajustamos para um ngulo de 93 aproximadamente. *Laminador: manual, com 3 rolos, 2 de apoio, uma base e uma manivela. Os dois rolosdianteiros servem como alimentadores e o outro d curvatura desejada e no possuiindicadores para um dimetro especfico.

    SOLDAGEM Os metais podem ser unidos por meios mecnicos (parafusando ou rebitando).

    A- Soldagem Welding

    a unio de metais atravs da fuso. H 3 tipos gerais: 1- gs; 2- arco voltaico 3 -resistncia eltrica .

    Aplica-se intensivamente no reparo e fabricao de ANV's. A junta soldada oferece rigidez, simplicidade, baixo peso e alta resistncia. Muitas peas de ligas de ao ou ao-carbono forte que receberam um tratamento paraendurecimento ou fortalecimento, no voltam a 100% de sua dureza ou resistncia aps esteprocesso de soldagem.

    1 . Soldagem a gs realizado atravs do aquecimento das pontas ou bordas das peas de metal at o ponto defuso com uma chama de alta temperatura.

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    Existem 2 tipos de soldagem a gs de uso comum: -oxiacetileno; e -oxi-hidrognio

    2 . Soldagem por arco voltaico O processo baseado na utilizao do calor gerado por um arco voltaico. So eles:

    soldagem por arco metlico; soldagem por arco carbnico; soldagem por hidrognio atmico; soldagem por gs inerte (hlio e argnio); e soldagem multi-arco

    3 . Soldagem por resistncia eltrica (SEMELHANTE A SOLDA AULTOMOTIVA) um processo pelo qual, baixa voltagem e alta amperagem, so aplicados aos metais a seremsoldados. Trs tipos comumente usados de soldagem por resistncia eltrica so:

    soldagem de extremidade (usado para soldar terminais a hastes de controle); soldagem em ponto (usados para unir peas estruturais de ao resistente corroso); e soldagem em fenda (semelhante a soldagem em ponto, exceto quanto aos roletes a motor

    usados como eletrodos).

    B. EQUIPAMENTO PARA SOLDAGEM A OXIACETILENO Ele pode ser porttil ou estacionrio. (VULGARMENTE CONHECIDA COM SOLDA AMAARICO)

    1a - Gs acetileno um gs inflamvel, incolor, que possui um odor desagradvel, prontamente identificvel,mesmo quando o gs est bem diludo em ar. Distintamente do oxignio, o acetileno no existelivre na atmosfera, pois tem que ser fabricado. O processo no difcil, nem dispendioso. Ocarbureto de clcio reage com a gua para produzir o acetileno. O acetileno usado tanto

    diretamente em um sistema de tubulaes, como, tambm, pode ser armazenado em cilindros.Quando queimado, gera uma chama amarela e esfumaada de baixa temperatura. Quando misturado ao oxignio nas propores adequadas e, quando queimado, o resultado uma chama branco-azulada com temperaturas que variam entre 5.700 e 6.300F. Sob baixas presses, em uma temperatura normal, o acetileno um composto estvel. Porm,quando comprimido em um cilindro, presses maiores que 15 PSI, ele se tornaperigosamente instvel. Por este motivo, os fabricantes enchem os cilindros de acetileno comuma substncia porosa (geralmente uma mistura de amianto e carvo vegetal) e saturam essasubstncia com acetona. Uma vez que a acetona capaz de absorver aproximadamente 25vezes o seu volume em gs acetileno, um cilindro que contenha a quantidade correta deacetona pode ser pressurizado at 250 PSI. Seu cilindro ser encontrado nas cores vermelha ou marrom .

    1b - Cilindros de oxignio Os cilindros de oxignio usados nas operaes de soldagem so feitos de ao inteirios e dediferentes tamanhos. O tamanho pequeno tpico comporta 200 ps cbicos de oxignio a 1800PSI de presso. Um cilindro grande comporta 250 ps cbicos de oxignio a 2.265 PSI depresso. Normalmente so pintados de verde para identificao. Ele possui uma vlvula de altapresso localizada no topo do cilindro. Essa vlvula protegida por uma cpula metlica desegurana que dever estar sempre no lugar quando o cilindro no estiver em uso. O oxignio jamais dever entrar em contato com leo ou graxa. Na presena de oxignio puro,essas substncias tornam-se altamente inflamveis. Os encaixes de mangueiras e vlvulas de

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    oxignio jamais devero ser lubrificados com leo ou graxa, ou manuseados com as mossujas dos mesmos. Manchas de graxa na roupa podem inflamar-se ou explodir ao contato comum jato de oxignio. Nos equipamentos e encaixes do sistema de oxignio usa-se normalmentecera-de-abelhas como lubrificante. Seu cilindro ser encontrado nas cores verde ou preta.

    2 - Reguladores de presso Os reguladores de acetileno e oxignio reduzem as presses e controlam o fluxo dos gasesdos cilindros para o maarico. Os reguladores de acetileno e oxignio so do mesmo tipo geral,apesar daqueles desenhados para acetileno no suportarem presses to altas quanto osdesenhados para oxignio. Para evitar o intercmbio entre as mangueiras dos gases, osreguladores so construdos com diferentes tipos de roscas nos encaixes de sada.

    3 - Maarico para soldagem O maarico para soldagem a unidade misturadora do oxignio e do acetileno na proporocorreta. Ele tambm possui meios de direcionar e controlar o tamanho e a qualidade da chamaproduzida.

    O bico do maarico fornece e controla o fluxo final dos gases. importante que o bico corretoseja selecionado e usado com as presses adequadas de gs para que a soldagem seja bemfeita.

    4 - culos culos de soldagem, com lentes coloridas, so usados para proteger os olhos do calor, raiosde luz, fascas e metal derretido. Deve-se selecionar o sombreamento ou a densidade da cordas lentes em funo do trabalho a ser executado. A lente mais escura que apresenta umadefinio clara do trabalho sem obstruir a viso a mais adequada. Os culos devem ser bem ajustados aos olhos e devem ser usados sempre durante assoldagens e os cortes.

    5 - Varetas de enchimento para soldagem As varetas de soldagem podem ser classificadas em terrosas e no-terrosas. Elas so fabricadas no comprimento padro de 36 polegadas, e com dimetros de 1/16 a 3/8polegadas. O dimetro da vareta a ser usada depende da espessura dos metais a seremunidos. Se a vareta for muito pequena, ela no conduzir o calor instantaneamente, o queresultar numa solda queimada. Uma vareta grande demais esfriar a solda.

    6 - Processo de soldagem (welding) com oxiacetileno A-Chama neutra: produzida utilizando-se propores de acetileno e oxignio de forma aqueimar todas as partculas de carbono e hidrognio do acetileno. Esta chama bemarredondada, suave, com um cone central central branco bem definido na ponta do bico. Oenvelope ou chama externa azul com tons purpreos nas bordas e ponta. A chama neutra geralmente usada para soldar ligas de alumnio. B-Chama redutora ou carburante: Uma vez que o oxignio fornecido atravs do maaricono suficiente para completar a combusto do acetileno, o carbono escapa sem serqueimado. Essa chama possui um cone secundrio em forma de pincel branco-esverdeado, frente do 1 cone. A chama externa fracamente iluminada e tem aproximadamente a mesmaaparncia de uma chama de acetileno pura. Esse tipo de chama introduz carbono no ao. Umachama ligeiramente carburante usada pra soldar ao inoxidvel C-Chama oxidante: Uma chama oxidante contm excesso de oxignio, que resulta doexcesso de oxignio passando pelo maarico. O oxignio que no participa da combusto,

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    escapa e combina-se ao metal. Esta chama pode ser reconhecida pelo cone central, curto,pontudo e de cor branco-azulado. O envelope, ou chama externa, tambm mais curto e deum azul mais brilhante que o da chama neutra. acompanhada de um som agudo, semelhanteao produzido por ar alta presso, escapando por um furo pequeno. Esta chama oxida ouqueima a maioria dos metais, e resulta em uma solda porosa. Somente usada para soldagemde lato ou bronze. 7. Como apagar o maarico O maarico pode ser apagado simplesmente fechando-se as duas vlvulas de agulha; porm, melhor desligar primeiro o acetileno, e deixar que o gs residual seja queimado. S ento, avlvula de agulha do oxignio poder ser fechada. Caso o maarico no v ser usado por umlongo tempo, a presso dever ser fechada no cilindro. As mangueiras devero ter suaspresses aliviadas pela abertura das vlvulas de agulha do maarico e do regulador de pressode trabalho um de cada vez permitindo, assim, que o gs escape.

    C. POSIES DE SOLDAGEM

    1. Chata ou plana: - usada quando o material pode ser deitado em local plano, ou inclinado em ngulo menorque 45; 2. Horizontal: - usada quando a linha de solda corre atrs de uma pea e a chama direcionada para omaterial numa posio horizontal ou quase; 3. Vertical: - usada quando as partes a serem unidas esto includas em ngulo de mais de 45; e 4. Sobre-cabea: - usada quando o material deve ser soldado pela face inferior com a juno correndo nahorizontal.

    D. JUNTAS SOLDADAS

    1.Junta de topo:- flangeada, plana, chanfrado simples e chanfrado duplo. 2.ngulo em T: - plana, chanfrado simples e chanfrado duplo. 3.junta sobreposta:- simples e duplo. 4.ngulo em Quina: - tipo fechado, tipo aberto e reforado. 5.Junta de aresta:- material fino e material espesso

    E. SOLDAGEM MACIA

    A soldagem macia geralmente usada em servios de reparos bem menores que asexecutadas na soldagem tipo Welding. Esse processo tambm usado para unir condutoreseltricos. Ele forma uma forte unio com baixa resistncia eltrica.

    A solda macia cede gradualmente sob a aplicao de uma carga constante e, no deve serusada, a menos que as cargas transmitidas sejam muito pequenas. Ela nunca deve ser usadacomo meio de unio entre membros estruturais.

    F. SOLDAGEM POR ARCO VOLTAICO

    um processo de fuso baseado no princpio de gerao de calor atravs de um arco eltrico,saltando atravs do ar para completar um circuito eltrico. Esse processo desenvolve um calor

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    consideravelmente maior que a chama de oxiacetileno.Em algumas aplicaes, ele alcana atemperatura de aproximadamente 10.000F.

    1. Soldagem de tungstnio a gs inerte (TIG) Nesse tipo de soldagem usa-se um eletrodo quase no-consumvel de tungstnio paraprovocar o arco voltaico. Durante o ciclo de soldagem, uma camada de gs inerte expele o arda rea de soldagem e evita a oxidao do eletrodo, da poa e da zona aquecida ao redor. Na soldagem TIG, o eletrodo usado apenas para criar o arco. Se for preciso, usa-se umavareta de enchimento do mesmo modo que na soldagem a oxiacetileno.

    2. Soldagem a arco metlico com gs inerte (MIG) Com a substituio do eletrodo de tungstnio usado na TIG por umeletrodo metlicoconsumvel de alimentao contnua, o processo de soldagem se transforma em soldagem aarco metlico com gs inerte. Quando se utiliza uma mquina de solda a energia, o fluxo de gs, a alimentao do fio deeletrodo e o deslocamento sobre a pea so pr-ajustados.

    3. Soldagem a arco de plasma A soldagem a arco de plasma um processo que utiliza um ncleo central a altssimastemperaturas, cercado por um revestimento de gs de carvo. O calor requerido para fuso gerado por um arco eltrico, que foi altamente amplificado pela injeo de um gs no fluxo doarco. Torna possvel solda de topo de at polegada de espessura ou mais de uma spassada.

    G. SOLDAGEM COM PASSE MLTIPLO A soldagem de sulcos e frisos em peas pesadas, geralmente requer o depsito de um certonmero de camadas para complet-la.O nmero de camadas ou cordes determinado pelaprofundidade da pea a ser soldada. Toda a escria deve ser removida de cada cordo, antes que o prximo seja depositado.

    H. NOVOS PROCESSOS DE SOLDAGEM 1. Ultra-som: as peas so submetidas a presso e a vibrao de alta freqncia,responsvel pela fuso das superfcies. 2. Soldagem por bombardeamento eletrnico (Electron Bean)

    Concentra-se um feixe de eltrons de alta energia sobre a junta a soldar, realizando a fusolocalizada com caractersticas inusitadas de penetrao.

    3. Soldagem por frico A frico entre duas superfcies pode ser obtida por deslizamento, rolamento ou rotao. Solda-se hoje superfcies de 1/8 a 6 de dimetro.

    4. Soldagem por laser

    Pode-se soldar pontualmente com o laser, a relao penetrao -dimetro do ponto, atingindovalores 200/1. Sua melhor aplicao tem sido nas soldagens de metais e ligas para finsaeroespaciais titnio,columbio, molibdnio).

    PROTEO CONTRA CHUVA E GELO

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    Chuva, neve e gelo so velhos inimigos dos transportes. Em vo, adicionada uma novadimenso, particularmente com respeito ao gelo. Sob certas condies atmosfricas, o gelopode formar-se rapidamente nos aeroflios e entradas de ar.

    Os dois tipos de gelo encontrados durante o vo so: o gelo opaco e o vtreo. 1 - O GELO OPACO forma uma superfcie spera nos bordos de ataque da aeronave,porque a temperatura do ar muito baixa e congela a gua antes que ela tenha tempo de

    espalhar-se. 2 - O GELO VTREO forma uma camada lisa e espessa sobre os bordos de ataque da

    aeronave.

    Quando a temperatura est ligeiramente abaixo do ponto de congelamento, a gua temmais tempo para fluir antes de congelar-se. Deve ser esperada a formao de gelo, sempreque houver umidade visvel no ar, e a temperatura estiver prxima ou abaixo do ponto decongelamento. Uma exceo o congelamento no carburador que pode ocorrer durante otempo quente sem a presena visvel de umidade. Se for permitido o acmulo de gelo no bordode ataque das asas e da empenagem, ele ir destruir as caractersticas de sustentao do

    aeroflio. O acmulo de gelo ou chuva no pra-brisas, interfere na visibilidade. A. EFEITOS DO GELO

    Gelo acumulado em uma aeronave afeta a sua performance e a sua eficincia de vriasmaneiras. A formao de gelo aumenta a resistncia ao avano (arrasto) e reduz asustentao. Ele causa vibraes destrutivas e dificulta a leitura verdadeira dos instrumentos.

    As superfcies de controle ficam desbalanceadas ou congeladas. As fendas (slots) fixas sopreenchidas e as mveis emperradas. A recepo de rdio prejudicada e o desempenho domotor afetado.

    Os mtodos usados para evitar a formao de gelo (antigelo) ou para eliminar o gelo quefoi formado (degelo) varia com o tipo de aeronave e com o modelo.

    B. PREVENO CONTRA A FORMAO DE GELO

    Vrios meios de evitar ou controlar a formao de gelo so usados hoje em dia em aeronaves: (1) aquecimento das superfcies usando ar quente, (2) aquecimento por elementos eltricos, (3) remoo da formao de gelo, feito normalmente por cmaras inflveis (boots),(4) lcool pulverizado.

    Uma superfcie pode ser protegida contra a formao de gelo; ou mantendo a superfcieseca pelo aquecimento, para uma temperatura que evapore a gua prxima coliso com asuperfcie; ou pelo aquecimento da superfcie, o suficiente para evitar o congelamento,mantendo-a constantemente seca; ou ainda sendo a superfcie degelada, aps permitir a

    formao do gelo e remov-lo em seguida. Sistemas de eliminao ou preveno contra o gelo, asseguram a segurana do voquando existir uma condio de congelamento.

    O gelo pode ser controlado na estrutura da aeronave pelos seguintes mtodos:

    Localizao do gelo Mtodo de controle

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    1. Bordos de ataque das asas. Pneumtico e trmico

    2. Bordos de ataque dos estabilizadores vertical e horizontal. Pneumtico e trmico

    3. Pra-brisas, janelas e cpulas de radar. Eltrico e lcool

    4. Aquecedores e entradas de ar do motor. Eltrico

    5. Transmissor de aviso de stol Eltrico 6. Tubos de pitot Eltrico

    7. Controles de vo Pneumtico e trmico

    8. Bordo de ataque das ps da hlice Eltrico e lcool

    9. Carburadores Trmico e lcool

    10. Drenos dos lavatrios Eltrico

    C. SISTEMAS PNEUMTICOS DE DEGELO

    Os sistemas pneumticos de degelo usam degeladores de borracha chamados depolainas ou botas, presos ao bordo de ataque das asas e dos estabilizadores. Os degeladoresso compostos por uma srie de tubos inflveis. Durante a operao, os tubos so infladoscom ar pressurizado, e desinflados por um ciclo alternado. Inflao e a deflao causam aruptura e quebra do gelo, que , ento, removido pelo fluxo de ar.

    1. Construo das polainas degeladoras As polainas degeladoras so feitas de borracha macia e flexvel ou de tecido

    emborrachado, e contendo clulas de ar tubulares. As polainas so fixadas ao bordo de ataque da asa e superfcies da empenagem com

    cola especial, tiras de metal e parafusos, ou uma combinao de ambos.

    2. Componentes do sistema de degelo

    2.1. Bomba de ar girada pelo motor A bomba de ar girada pelo motor do tipo deslocamento positivo, quatro palhetas, rotativa

    e est montada na caixa de engrenagens dos acessrios do motor. O lado de compresso de cada bomba fornece presso de ar para inflar as polainas de

    degelo das asas e da empenagem. A suco suprida do lado de entrada de cada bomba para manter as polainas vazias,

    quando no estiverem sendo infladas, enquanto a aeronave estiver em vo Um tipo de bomba utiliza o leo do motor para sua lubrificao e est montada de modo

    que o eixo de comando esteja engrazado com a caixa de engrenagens de acionamento dosacessrios.

    O leo que entra na bomba para lubrificao e selagem descarregado atravs do ladode presso para o separador de leo. Neste ponto, a maior parte do leo separado do ar e mandado de volta para o sistema de leo do motor.

    Um outro tipo de bomba de vcuo, chamada de bomba seca depende, especialmentepara sua lubrificao, das partes feitas de um composto de carbono. A bomba construdacom palhetas de carbono para o rotor. Esse material tambm usado para os rolamentos dorotor.

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    Isto pode ser devido a reduo da sustentao aerodinmica e o aumento do arrastoaerodinmico, resultante de um perturbado fluxo de ar sobre a superfcie do aeroflio; ou podeser devido ao peso do depsito sobre a aeronave por inteiro.

    A operao de uma aeronave pode tambm ser afetada seriamente pelo congelamentode umidade nos controles, articulaes, vlvulas, microinterruptores, ou pela ingesto de gelopelo motor.

    Quando a aeronave est no hangar para remoo da neve ou geada, alguma neve ougelo derretidos podem congelar outra vez, se a aeronave for movimentada subsequentementeem temperatura abaixo de 0

    1. Remoo de geada Depsitos de geada podem ser removidos pela colocao da aeronave em um hangar

    aquecido, ou usando um removedor de geada ou fludo degelador. Esses fludos normalmentecontm etileno glicol e lcool isoproplico e podem ser aplicados tanto por borrifadores comocom a mo.

    2. Remoo de depsitos de neve e gelo Provavelmente, o depsito mais difcil de ser removido a neve mida, quando a

    temperatura ambiente est ligeiramente acima do ponto de congelamento. Esse tipo dedepsito dever ser removido com uma escova ou rodo Neve seca e leve, em temperatura abaixo de zero, dever ser removida com jato de arsempre que possvel. O uso de ar quente no recomendado porque ele derrete a neve, quelogo depois se congela, requerendo posterior tratamento. Gelo moderado ou pesado e depsitode neve residual, devero ser removidos com um fludo antigelo.

    Nenhuma tentativa para remover depsitos de gelo ou quebrar um gelo grudado, usandoa fora, deve ser feita.

    G. SISTEMAS DE CONTROLE DO GELO

    1. Parabrisas.

    Com a finalidade de manter as reas das janelas livres de gelo, geada, etc. Sousadossistemas de antigelo, degelo, contra geada e nevoeiro das janelas. Um dos mais comuns mtodos para controlar a formao de gelo e nvoa nas janelas dasmodernas aeronaves, o uso de um elemento de aquecimento eltrico entre as lminas domaterial da janela. Quando esse mtodo usado em aeronaves pressurizadas, uma camadade vidro temperado d resistncia para suportar a pressurizao. Uma camada de materialcondutor transparente (xide stannic) o elemento de aquecimento e uma camada de plsticotransparente adiciona uma qualidade de no estilhaamento janela.

    2. Sistema de descongelamento das janelas O sistema de descongelamento das janelas direciona o ar, aquecido do sistema de

    aquecimento da cabine (ou de um aquecedor auxiliar, dependendo da aeronave), para o pra-brisas do piloto e do co-piloto, e das janelas laterais por meio de uma srie de tubos e sadas.

    3. Sistemas de degelo a lcool no pra-brisas e no carburador Um sistema de degelo a lcool previsto em algumas aeronaves para remover o gelo do

    pra-brisas e do carburador. O fludo, vindo do tanque de lcool, controlado por uma vlvula solenide a qual

    energizada quando alguma das bombas de lcool est ligada.

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    O fluxo de lcool da vlvula solenide filtrado e dirigido para as bombas e dadistribudo atravs de um sistema de tubulaes para os carburadores e pra-brisas.

    4. Antigelo do tubo de pilot Para evitar a formao de gelo sobre a abertura do tubo de pilot, est previsto um

    elemento de aquecimento eltrico embutido. Um interruptor localizado na cabine, controla aenergia para o aquecimento.

    Os elementos de aquecimento devero ser checados quanto ao funcionamento, paraassegurar que a cabea do pilot comea a aquecer, quando a energia eltrica aplicada.

    Se um ohmmetro (medidor de carga) for instalado no circuito, a operao do aquecedorpode ser verificada pela indicao de consumo de corrente quando o aquecedor for ligado.

    5. Aquecedores de drenos do lavatrio e da gua Aquecedores esto previstos para as linhas de dreno do lavatrio, linhas de gua,

    mastros de dreno e drenos de gua servida, quando esto localizados em uma rea que estsujeita a temperaturas de congelamento em vo. Os tipos de aquecedores usados so: tubosaquecidos integralmente, tiras, forro, remendos aquecedores que envolvem as linhas e gaxetasaquecedoras.

    H. SISTEMAS DE ELIMINAO DOS EFEITOS DA CHUVA

    Para proporcionar um pra-brisas limpo, os efeitos da chuva so eliminados, limpando ouassoprando a gua para fora do pra-brisas.

    1. Sistemas eltricos limpadores de pra-brisas Em um sistema eltrico limpador de pra-brisas, as palhetas limpadoras so giradas por

    um ou mais motores, que recebem energia do sistema eltrico da aeronave. Um limpador instalado em cada painel do pra-brisas. Cada limpador girado por um

    conjunto motor-conversor.

    2. Sistemas hidrulicos limpadores de pra-brisas So girados por presso, vinda do sistema hidrulico principal da aeronave. A vlvula de

    controle da velocidade usada para dar partida, parar e controlar a velocidade de operao dolimpador de pra-brisas. A vlvula do tipo restritora varivel.

    3. Sistema pneumtico de remoo de chuva Utiliza a alta presso e alta temperatura do ar sangrado do compressor do motor, em

    jatos sobre o pra-brisas. As rajadas de ar formam uma barreira que evita que os pingos dachuva toquem sua superfcie

    .

    4. Repelente de chuva de pra-brisas Um sistema repelente de chuva permite a aplicao de repelentes qumicos, por meiode um interruptor ou boto na cabine. Atuando o interruptor de controle, abre-se uma vlvulasolenide, que permite ao fluxo, sair para os bicos pulverizadores. O lquido repelente borrifado sobre a parte externa do pra-brisas e utiliza a prpria chuva como um agentetransportador para distribuir o produto qumico sobre a superfcie.

    I. MANUTENO DOS SISTEMAS DE ELIMINAO DOS EFEITOS DA CHUVA

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    1. Sistemas limpadores de pra-brisas A manuteno executada nos sistemas limpadores de pra-brisas consiste de

    checagens operacionais, ajustes e pesquisas de panes. Durante a checagem, certificamo-nosde que a rea do pra-brisas, coberta pelo limpador, est livre de materiais estranhos emolhada. Os ajustes consistem da ajustagem da tenso da palheta e a correta posiao deestacionamento dela.

    2. Sistemas pneumticos A manuteno consiste da substituio dos componentes defeituosos; o teste (com as

    mos) das conexes dos tubos e vlvulas quanto a vazamentos e uma checagem operacionaldo sistema.

    SISTEMAS HIDRULICOS E PNEUMTICOS

    HIDRULICA a cincia que estuda os fludos em escoamento e sob presso. SISTEMA HIDRULICO: um mecanismo que funciona com lquido sob presso, cujocaminho ordenado atravs de tubos e vlvulas, direcionando essa presso para uma unidadeacionadora, a fim de transmitir fora mecnica.

    FLUDO HIDRULICO:Usado para transmitir potncia e vrias unidades a seremacionadas e incompressvel.

    VISCOSIDADE: a resistncia interna ao escoamento. A viscosidade aumenta com adiminuio de temperatura.

    VISCOSMETRO:Mede a viscosidade. SAYBOLT:Mede o tempo que 60cm3 escoa por um orifcio padro, medido em SSU

    (segundos saybolt universal). PONTO DE IGNIO (FLASH POINT):* na qual o fludo libera gases capazes de se

    inflamar ou espocar com chama externa. TIPOS DE FLUDO HIDRULICO Fludo a base vegetal (MIL-H-7644): Composto de leo de mamona e lcool

    pigmentado de azul; Fludo mineral (MIL-H-5606):Feito de petrleo, cor vermelha; Fludo ster fosfato: Mineral e resiste ao fogo, mais de 6000C, cor prpura; Skydrol (SKYDROL 500 B):cor prpura claro, no afeta os metais em geral.

    NUNCA MISTURAR FLUDOS; NO TROCAR SELOS, NEM GAXETAS. Emprego da fora hidrulica Trens de pouso, flaps das asas, flaps de mergulho, cowl flaps,freios das rodas, freios dos motores e rotores, reforo para as superfcies de vo, direcional donariz (stiring), guincho de helicpteros, rampas, portas de nariz, sistemas de revo, spoilers,sistemas de armamentos, sistemas anti-ice.

    Sistema de reforo Ailerons, profundores e leme.

    Sistema de utilidade Flaps, ailerons, profundor, leme, trens de pouso, freios, stiring. Sistema auxiliar Rampas e portas de carga, freios auxiliares ou emergncia e sistemas parateste em solo.

    A LEITURA NOS MANMETROS DE PRESSO USADOS EM TRABALHOS HIDRULICOS,NO LEVAM EM CONSIDERAO A PRESSO ATMOSFRICA. Presso absoluta: Presso manomtrica mais presso atmosfrica (PSIA). Presso diferencial: Diferena da presso manomtrica menos a presso atmosfrica (PSID). Presso manomtrica: Leitura real da indicao do manmetro (PSIG).

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    Material de confeco dos tubos 1. Liga de alumnio 5052-0: para sistemas de baixa ou mdia presso; 2. Liga de ao ou 615-t: para sistema de alta presso. 3. Sistema de ao inoxidvel ou MIL-T-8504: sistemas de alta presso.

    1 BAR = 14,7 psi 1 PSI = 0,06896 bar

    Fitas hidrulicas padres nas tubulaes de aeronaves Azul, amarelo e azul, ou ainda, azul, amarelo, branco com crculos pretos. As faixas de

    identificao devem ser 1/2 pol de largura e uma distncia de 3 a 4 pol das porcas. Amarelo linha de suco Azul linha de retorno Vermelho linha de presso Verde linha de sistema de emergncia

    Azul e vermelho linha alternada Filtros

    Entelamento ou coador para limpar e prevenir contra partculas e substnciascontaminantes.

    Filtro: Cabea, corpo e elemento. Filtro micrnico: Previne maiores de 10 microns (0,000394) da polegada. Reservatrios Em linha: Com prprio reservatrio, completo e conectado a tubulaes e mangueiras; Integral: Sem reservatrio anexo dentro de algum componente principal para manter

    suprimento de fludo. Um reservatrio nunca cheio at o topo, para que a borda do gargalo fique abaixo do

    topo, previnindo excesso. O reservatrio equipado com vareta ou visor para medio. Em algumas aeronaves, a presso atmosfrica a principal fora do fluxo de fludo para

    entrada da bomba. BOMBAS

    Manual de dupla ao uma unidade auxiliar, produz presso em movimento de alavanca;com ncleo cilndrico, duas aberturas, um pisto, duas unidirecionais e uma alavanca, um anel(0 ring)*, um anel na ranhura do alojamento, sela a fuga entre a haste do pisto. Bomba mecnica Do tipo controladas por compensador e com demanda varivel. Existembombas de demanda varivel. Os princpios so os mesmos para ambas. Bomba de fluxo constante Independente da rotao da bomba, fixa ou invarivel atravs dasada. Entrega quantidade fixa de fludo por evoluo (independente da evoluo). Aquantidade de fludo por minuto depende da RPM da bomba. Bomba de fluxo varivel Tem uma sada, que variada, para satisfazer demanda depresso. O fluxo mudado automaticamente pelo compensador da bomba, instalado na parteinterna da bomba. Mecanismo de bombeamento

    So engrenagens, rotores, palhetas e pistes. Tipo pisto, bomba mecnica, que desenvolve at 3.000 PSI.

    Bomba tipo engrenagem Nas engrenagens, girada pelo motor ou por outra unidade motriz.O fludo retido e transportado para o orifcio de sada. Bomba tipo rotor Engrenagem interna com 5 dentes largos, engrenagem motora (SPUR) com4 dentes e uma bomba de forma crescente giram em sentido horrio - e produzem um vcuoparcial nos coletores. Bomba tipo palheta Contm 4 lminas, um rotor de ao e um acoplamento para girar o motor. Bomba tipo pisto Com base flangeada, instalada na caixa de acessrios do motor. Um eixomotriz acoplado bomba/motor, possui seo fusvel no eixo de acoplamento para segurana.

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    Bomba de pisto-axial Refere-se s bombas com dispositivo de um bloco cilndrico commltiplos furos cilndricos e um pisto para cada furo.Todas as bombas de pisto-axial deaeronave tem um nmero mpar de pistes (5,7,9,11, etc). Bomba de pisto angular O alojamento angular da bomba forma um ngulo correspondenteao que existe entre o bloco cilndrico e a placa de eixo acionador, onde os pistes so fixos. Bomba tipo ressalto Usa um ressalto para deslocar os pistes e outra a qual o bloco deressalto fixo. O bloco cilndrico rotativo; fluxo constante, com cavidades e passagemcentral. Regulagem de presso Usam sempre 3 dispositivos: uma vlvula de alvio, um regulador e ummedidor de presso.

    Vlvulas de alvio de presso Limita a quantidade de presso em um lquido confinado. Previne falha dos componentes

    ou ruptura das linhas. Usam mola para regular presso. Se classificam em relao ao tipo deconstruo ou uso do sistema:

    1. Tipo esfera: esfera repousa sobre um batente com seu contorno; 2. Tipo luva: esfera estacionria e o batente tipo luva movimentado; 3. Tipo gatilho: gatilho de forma cnica- aumento de presso levanta o gatilho para fora de sede

    com a esfera. As vlvulas de alvio de presso no podem ser usadas como reguladoras de pressoem grandes sistemas hidrulicos e dependem de bombas para serem acionadas. Vlvulas de alvio de presso podem ser usadas como:

    1. Vlvulas de alvio de sistema: dispositivo de segurana contra falha do compensador dabomba- todos os sistemas hidrulicos incorporam vlvula de alvio de presso comodispositivos de segurana.

    2. Vlvulas de alvio trmico: vlvulas trmicas devido a expanso do fludo. Reguladores de presso

    Usados nos sistemas hidrulicos que so pressurizados pelas bombas de fluxo constante tem a finalidade de controlar e manter o fluxo constante bomba girar sem resistncia.

    Medidores de presso Mede a presso no sistema hidrulico. Usa um tubo de Bourdom, com tomada de ar no

    fundo da caixa para manter a presso atmosfrica em torno do tubo, e serve de dreno deumidade. So calibrados para cada sistema a ser ligado. Acumuladores de presso hidrulica

    Cilindro ou esfera dividida em duas partes, uma com fludo e outra com ar. Finalidades:

    1. Amortecer oscilaes e manter presso; 2. Auxiliar ou suplementar a bomba; 3. Estocar presso para quando a bomba inoperante; 4. Suprir fludo, compensar perdas.

    Acumuladores tipo diafragma Uma esfera oca, uma com conector para sistema e outra com vlvula de carregamento

    de ar; um diafragma no meio de borracha sinttica; uma tela para filtrar fludo e evitar que o

    diafragma seja empurrado para o orifcio de presso do sistema. Acumuladores tipo balo Mesmo princpio tipo diafragma, mesma funo, mas varia naconstruo: esfera de metal com entrada de fludo no topo e abertura no fundo para inspeo;um bujo no fundo retm o balo e veda a unidade, com uma vlvula de alta presso no bujo.Disco metlico contra presso do ar forar balo atravs do orifcio de presso. Acumuladores tipo pisto Um cilindro com pisto e abertura em cada extremidade. A pressofora o pisto para baixo contra a presso do ar. Tem vlvula de alta presso no fundo paraabastecer a unidade; 2 selos de borracha para evitar fuga nas duas cmaras e uma passagemno lado do pisto para lubrificao nas paredes.

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    Manuteno dos acumuladores Sempre ter certeza que foi e est despressurizado. Vlvulas unidirecionais

    Dois tipos: 1. Vlvulas unidirecionais em linha do tipo simples, usada em fluxo total de fludo e s uma

    direo (mola e esfera). ---------> 2. Vlvula unidirecionais tipo orifcio, permite velocidade normal de operao de um mecanismo

    (fluxo restrito). ---------> fluxo normal

    Cilindros atuadores Transforma energia hidrulica em fora mecnica, concede potncia em movimento

    linear. Contm alojamento, pistes, hastes e selos. Selos evitam vazamentos. 1. Ao nica produz movimento de fora em apenas uma direo; 2. Ao dupla produz movimento de fora nas duas direes.

    Vlvulas seletoras Controlam a direo em uma unidade atuadora e produz caminhos simultneos de fludo

    hidrulico. Vlvula seletora tipo carretel

    Forma de carretel, inteiria, contra vazamento, deslizamento livre.

    SISTEMA PNEUMTICO DE AERONAVES Empregos do sistema hidrulico:

    1. freios 2. abertura e fechamento de portas 3. bombas hidrulicas, alternadores, startes, bombas d'gua, etc. 4. disp. de operao de emergncia.

    Fludos confinados igual, retido ou completamente hermtico. Fludos lquidos so incompressveis. Gases altamente compressveis.

    Sistema de alta presso Garrafas metlicas de 1000 3000 PSI. Duas vlvulas: 1 deabastecimento e 1 de controle. No pode ser abastecimento em vo e tem limite. Sistema de medida de presso Sistemas entre 100-150psi no tm garrafas, porm, ele sugao ar do compressor e vai para as unidades da aeronave (lembrar da bomba de vcuo, indicadorde suco e vlvula reguladora do T-25). Sistema de baixa presso Usam bombas do tipo palheta (eltrica ou mecnica). Bomba comeixo excntrico, que forma 4 diferentes tamanhos nas cmaras. Componentes do sistema pneumtico No usam reservatrios, bombas manuais,acumuladores, reguladores ou bombas eltricas ou acionadas pelo motor igual ao sistemahidrulico. Vlvulas de alvio Usadas para previnir danos, usadas como limitadoras de presso paraprevinir altas presses nos selos e linhas. Usa uma mola para manter a vlvula fechada.

    Vlvula de controle Consiste de um alojamento com 3 passagens, 2 vlvulas gatilho e 1alavanca de controle com 2 ressaltos. Por exemplo, controla o ar dos freios de emergncia. Vlvulas unidirecionais Uma vlvula tipo flap direciona o ar em uma direo. Caso a pressodiminua, a vlvula se fecha. Resistores um tipo de vlvula de controle usada nos sistemas pneumticos. Tem grandepassagem na entrada e pequena passagem na sada, que reduz a razo de fluxo e avelocidade de operao.

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    Sistema de retrao do trem de pouso Os mecanismos usados incluem cilindros deatuao, vlvulas seletoras, travas superiores e inferiores, vlvulas de seqncia, tubulaes eoutros componentes hidrulicos convencionais.

    Sistemas de direo da roda do nariz Em ANV's leves usam hastes de comando entreleme e pedais.Em ANV's pesadas usam stiring (lembrar do C-95).

    Hastes de neutralizao (follow up) a haste de comando da roda do nariz. Amortecedores de vibrao (shimmy)

    Controla a vibrao na perna do nariz. Tipo Pisto: igual ao do T-25, com 2 cames que amortecem a vibrao. Tipo Palheta: localizado na perna de fora, acima do garfo da roda.

    SISTEMAS DE FREIOS Os freios so usados para reduo de velocidade, parada, estacionamento ou direo da ANV.

    Freios independentes Em geral, usado em pequenas ANV's. chamado deindependente por ter seu prprio reservatrio e ser inteiramente independente do sistema da

    ANV. Usam cilindros mestres e um reservatrio (tipo carro). No cilindro mestre da Goodyear, o fludo vem de um reservatrio externo e por gravidade. No cilindro mestre da Warner, incorpora um reservatrio, cmara de presso e dispositivosde compensao em uma nica carcaa.

    Sistemas de controle de freio de fora Os sistemas de vlvulas de controle de freio defora so usados nas aeronaves que requerem um grande volume de fludo para operao defreios (isso para aeronaves de grande porte). Uma linha tomada na linha de presso dosistema hidrulico principal, com uma unidirecional, que evita perda de fludo.

    Vlvula de controle de freio (tipo esfera) Alivia e regula a presso do sistema principalpara os freios e alivia a expanso trmica, quando os freios no estiverem sendo usados.Dividido em corpo da vlvula, pisto e garfo; contm 3 cmaras e aberturas: entrada depresso, do freio e retorno (sistema igual ao freio de estacionamento do T-25).

    Vlvula de controle do freio (tipo carretel deslizante) Consiste de uma luva e umcarretel, instalados em um corpo. O carretel se move dentro da luva, abrindo ou fechando,tanto a passagem de presso, tanto como retorno para a linha do freio. Tem 2 molas: -mola maior (mola do pino): d sensibilidade para o pedal do freio; -mola pequena: retorna o carretel para a posio neutra. Cilindros redutores So usados em conjunto com as vlvulas de controle dos freios.So usadas em unidades de alta presso e freios de baixa presso. Reduzem a presso paraos freios e aumentam o volume do fluxo de fludo. Instalado na perna de fora na linha entre avlvula de controle e o freio.

    Sistemas de freios com reforo de fora So usados em aeronaves que pousamrpido demais para empregar o sistema de freios independentes. Entretanto, so muito levesno peso para utilizar vlvulas de controle de freio assistido . Neste tipo, uma linha tomada dosistema hidrulico principal, porm, a presso no penetra nos freios. A presso do sistemaprincipal usada para auxiliar os pedais atravs do uso dos cilindros mestres de reforo defora. Consiste de um reservatrio, dois cilindros mestres, duas vlvulas lanadeiras e umconjunto de freio em cada roda da perna de fora principal, uma garrafa de ar comprimido com

    um indicador e uma vlvula de alvio. Freios de roda do nariz O 727, por exemplo, tem roda do nariz com freio. O freio daroda do nariz controlado atravs de ligaes diferenciais de freio. Quando os pedais soatuados, o diferencial orienta a fora atravs de hastes, em primeiro lugar para o trem principal.

    CONJUNTO DE FREIOS

    Freios mono discos: a frenagem executada pela aplicao de frico em ambos oslados de um disco rotativo, que chavetado s rodas do trem de pouso. Todos diferem denmero de cilindros e no tipo de carcaa de freio, que podem ser do tipo de uma pea ou do

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    tipo dividido. Nesse modelo, a carcaa do freio fixada ao flange do eixo da perna de fora porparafusos. Esse conjunto tem trs cilindros e uma carcaa. Cada cilindro tem um pisto, umamola de retorno e um pino de ajuste automtico. Tem 6 pastilhas de freio, 3 na parte interna e 3na parte externa do disco rotativo. As pastilhas externas so presas nos 3 pistes. As pastilhasinternas so presas na carcaa do freio e so estacionrias. O movimento lateral do discoassegura uma frenagem em ambos os lados do disco. A ao de auto-regulagem do freiomanter a desejada distncia entre pastilhas e discos, sem considerar o desgaste daspastilhas. Uma vlvula de sangria est instalada na carcaa para a sangria do freio monodisco. Quando a presso do pedal aliviada, os freios devero soltar sem qualquer evidncia dearrasto.

    Freios de duplo disco: so usados em ANV's quando for desejada uma maior fricode frenagem. semelhante ao monodisco, exceto que neste so usados dois discos no lugarde um.

    Freios de mltiplos discos: so indicados para trabalho pesado e projetados paraserem usados com vlvulas de controle de freio de fora ou cilindros mestres de reforo defora. Consiste de um suporte com 4 discos rotativos (rotores), 3 discos estacionrios(estatores), um cilindro atuador de forma anular, um ajustador automtico para uma cmara desuporte. O suporte parafusado no flange da perna de fora e serve como alojamento para opisto do atuador de forma anular. O ajustador automtico bloqueia uma determinadaquantidade de fludo no freio, apenas para manter o correto espao entre os discos rotativos eos estacionrios. A ao resultante causa uma ao de frenagem no conjunto roda e pneu. Osdiscos so checados por desgaste, usando um calibrador com indicador mvel e pino batente.

    Freio de rotor segmentado: so freios para trabalho pesado, especialmente para usoem sistemas hidrulicos de alta presso. Usam vlvulas de controle de fora como podem usarcilindros mestres com reforo de fora e muito semelhante ao mltiplos de discos.

    Freios de cmara de expanso: um freio de baixa presso, com 360 de superfciede frenagem, de pouco peso, poucas peas mveis e pode ser usado em grandes e pequenas

    ANV's. A cmara de expanso feita de neoprene, reforada com tecido com um bicometlico, por onde o fludo entra e sai da cmara. Quando o fludo entra na cmara, provoca asua expanso (dilatao) e fora os blocos do freio contra o tambor para freios com ajustador.

    A folga entre o bloco e o tambor de 0,002 a 0,015 da polegada. Inspeo e manuteno dos sistemas de freios Para checar vazamentos, o sistema deve estar sob presso de operao, checar tubulaoquanto dilatao, rachaduras e fixao.

    Sangria dos freios por gravidade O ar expelido por uma das vlvulas de sangria. Uma tubulao de sangria fixada na vlvulade sangria e a outra extremidade colocada em um recipiente com fludo.Quando o pedal foraliviado, a tubulao de sangria deve ser fechada para no aspirar ar para o sistema.

    Sangria dos freios por presso O ar expelido atravs do reservatrio do sistema de freio ou outro local especialmenteprevisto. Tanque de sangria um tanque porttil, contendo fludo hidrulico sob presso; possui uma

    vlvula de ar, indicador de presso e uma tubulao de conexo.Excessivo aquecimento dosfreios enfraquecem a estrutura do pneu e da roda e aumentam a presso dos pneus.

    RODAS DAS AERONAVES

    Usualmente feitos de alumnio ou magnsio:

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    Rodas bipartidas; Rodas flange removvel; Rodas com calha central e flange fixo.

    Roda de flange removvel De base reta ou depresso central. Tem flange inteirio, mantido no lugar por um anel dereteno. Usadas em pneu de baixa presso; usa roletes cnicos (rolamentos)

    Rodas de flange fixo Rodas de presso central so de uso especial. A diferena entre rodas para pneus estreitos eas usadas em pneus largos e de contorno liso, que as usadas so mais largas entre osflanges.

    Rolamento das rodas So do tipo roletes cnicos, contendo roletes com carcaa retentora e uma pista externa.Rodam em um mancal de rolamento ou pista de rolamento. Usamos retentores para evitar quea graxa atinja as lonas de freios.

    Pneu de aeronaves Amortecem e absorvem impactos do pouso e decolagem; suportam o peso da ANV; oferecemtrao necessria para os freios

    Construo do pneu da ANV Feito para sustentar altas velocidades e pesadssimas cargas estticas e dinmicas. Presso apropriada para um servio satisfatrio

    A presso deve ser checada pelo menos uma vez na semana; tambm recomendado, antesde cada vo. As presses devem ser inspecionadas quando os pneus esto frescos (2 horasaps o vo a 3 horas em tempo quente).

    Esticamento do nylon Um tempo inicial de 24 horas de esticamento de um pneu de nylon recentemente montado,pode resultar em 5 a 10% da queda de presso; uma esfera de pelo menos 12 horas paracoloc-lo em servio. Apsisso, ajustar a presso do pneu.

    Perda por difuso de ar nos pneus sem cmaras A mxima difuso permitida de 5% num perodo de 12 horas aps o pneu ter sido montado einflado. Uma perda maior de 10% durante o perodo inicial uma razo para no colocar opneu em servio. Conjuntos duplos: Equalizao de presses Se a diferena for maior que 5 libras, dever ser lanado no log-book e notadas nas prximasinspees.

    Fontes de dados de presses As rodas do nariz levam a carga extra transferida por causa do efeito dos freios como cargaesttica. A presso do pneu do nariz baseada na carga esttica, resulta em baixa inflaopara suportar as cargas. Pneus da bequilha sempre devem ser inflados de acordo com a carga esttica no eixo. O pneu inflado sobre efeito da carga, a presso incrementada em 4% pela deflexo quecausa reduo de volume da cmara de ar.

    Efeitos da baixa inflao

    Pneus com baixa inflao so muito mais provveis de patinar e deslizar a roda durante opouso ou quando os freios so aplicados; pode cortar a cmara de ar e o pneu pode serdestrudo, causar desgaste rpido e desigual nas bordas da banda de rodagem. O aro da rodapodem destruir o ombro do pneu e as paredes laterais. Podem flexionar sobre o flange da roda.Baixssima inflao pode afrouxar os cordonis e destruio dos pneus devido ao calor externo.Podem causar esfolamento do pneu contra a cmara, resultando em estouramento do pneu.

    Recomendaes sobre cargas Cargas sobre os pneus acima dos limites podem resultar em danos indesejveis:

    1. indevido esticamento dos cordis e do talo, reduzindo a segurana;

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    2. lascamento do pneu, lascamento do freio, impacto no freio, flexo dos freios e no costado dopneu;

    3. uma roda pode falhar durante ou antes do pneu por esforos severos. Marcas de achatamento nos pneus de nylon Desenvolvem esta marca de

    achatamento sob cargas estticas, por sustentar o peso da ANV; pode desaparecer at o finalde uma pista de txi; pode ser remodelado com uma sobreinflao de 25 a 50% e girar o pneupara cima. Esta presso deve ficar no pneu por 1 hora. Aeronaves paradas por mais de 3 diasdevem ser movimentadas a cada 48 horas ou suspensasem macacos. Aeronaves estocadas(mais de 14 dias) devem ser suspensas.

    Segurana na desmontagem Cuidado quando desparafusar o ncleo das vlvulas, pois a presso dentro da cmara ou dopneu pode ejetar o ncleo da vlvula.

    Tales danificados Checar quanto a exposio da carcaa na rea da unha do talo ousob a face do talo.

    Assentamento imprprio dos tales Causadas por insuficincia da presso do ar;tales no lubrificados, tales torcidos ou com pregas.

    Cortes ou furos Checar inteiramente quanto a cortes e furos atravs da carcaa ecamada interna.

    Temperatura do ar A presso cair aproximadamente 1 PSI para cada 4 de queda detemperatura. Ventilao do pneu sem cmara Ventilado na rea da parede lateral, para previnir

    acmulo de presso na parede interna da carcaa, evitando aumento de presso na carcaa. Arazo de difuso de ar mxima permissvel de 5% em um perodo de 24 horas.

    Perodo inicial de dilatao Aps a inflao, em 12 horas, pode dilatar at 10% dapresso.

    SISTEMA DE PROTEO CONTRA FOGO A. Zona de fogo

    uma rea ou regio da aeronave que requer deteco e/ou equipamento de extino e umalto grau de essencial resistncia ao fogo.

    B. Sistema de proteo Fixo Significa um sistema permanente em contraste com os sistemas portteis. Um sistema completo de proteo contra o fogo inclui tanto um sistema de deteco, como umde extino de fogo. O fogo pode ser detectado nas ANV's por:

    detectores de superaquecimento; detectores de aumento da razo de temperatura; detectores de chama; observao da tripulao.

    C. Detectores de fumaa So apropriados para monitorar rea como o compartimento de bagagens. Detectores de monxido de carbono e do equipamento de coleta qumica detectam vapores decombustvel.

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    Os mtodos de deteco so: detectores de aumento da razo de temperatura; sensores de radiao; detectores de fumaa; detectores de monxido de carbono; detectores de superaquecimento; detectores de vapores de combustvel; detectores de fibra tica; observao pela tripulao ou passageiros.

    D. Exigncia de um sistema de deteco Os sistemas de proteo contra fogo no confiam na observao pela tripulao como ummtodo primrio de deteco de fogo. Um sistema ideal deve incluir as seguintescaractersticas:

    1. No acuse falsos alarmes durante o vo; 2. Rpida indicao e localizao; 3. Certeza da extino do fogo;

    4. Indicao de reinicio do fogo; 5. Indicao contnua da durao do fogo; 6. Possibilidade de teste eltrico; 7. Resistentes a danos, gua, vibrao, leo, temperatura extrema. 8. Pouco peso e fcil montagem; 9. Operados diretamente no sistema de fora da ANV; 10. Conter uma lmpada de aviso (Master Caution) com indicao do local do fogo; 11. Sistema individual para cada motor.

    E. Sistema de deteco de fogo Instalados em locais onde h maior possibilidades de fogo:

    1. Sistema de interruptor trmico (interruptor bi metlico ou interruptor fenwal spot)

    Consiste de uma ou mais lmpadas energizadas pelo sistema de fora da ANV, e interruptorestrmicos (disjuntores) que controlam a operao das lmpadas. So unidades sensveis aocalor que completam os circuitos eltricos a uma determinada temperatura, conectados emparalelo um com outro, mas em srie com as luzes indicadoras. O interruptor trmico fechar completamente o circuito da lmpada indicadora de fogo ou dacondio de superaquecimento. No existe um nmero certo de interruptores em cada circuito. Em algumas aeronaves, todosos interruptores esto ligados a uma nica lmpada.

    Algumas luzes de alarme so do tipo Press to test (pressione para testar). O circuito alternado para incluir uma resistncia em srie com a lmpada. O sistema de interruptor trmico usa um interruptor termostato bimetlico ou detector tipoSpot . Cada unidade detectora consiste de um interruptor trmico bimetlico. A maioria dos detectoresSpot so interruptores trmicos de terminal duplo.

    2. Detectores Fenwal Spot

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    So ligados em paralelo entre dois circuitos completos da fiao; pode resistir a uma falha nocircuito eltrico ou um curto para a massa sem indicar falso alarme de fogo. No caso de fogo, o interruptor do detector Spot se fecha, completando o circuito de alarme.

    3. Sistema de par trmico (cromel /constantam) Opera por um princpio completamente diferente do sistema de interruptorestrmicos. Depende da razo do aumento da temperatura e no dar o alarme quando um motorsuperaquecer lentamente ou quando ocorrer um curto-circuito. O par trmico construdo com dois metais diferentes, o cromel e o constantam. Os metaisficam dentro de involucro metlico, o alarme disparado com a diferena de temperatura entrea juno dos dois metais com uma outra juno de referencia. Se ambas as junes foremaquecidas simultaneamente, nada ocorre. J no caso de fogo, a juno dos dois metais(juno quente) aquecera mais rapidamente que a juno de referencia.

    4. Sistema detector de circuito contnuo (KIDDE: 2 fios e cermica, FENWAL: fio simples esal euttico )

    Permite uma cobertura mais eficiente de uma rea de perigo de fogo. Se ambas as junesforem aquecidas ao mesmo tempo, nenhuma voltagem ser produzida. Os dois tipos de detectores usados nos sistemas sensores contnuos so os sistemas Kidde eFenwal.

    A. SISTEMA CONTINUO KIDDE : so dois fios envolvidos numa camada decermica especial dentro de um tubo de inconel. Quando a temperatura aumentafecha o contado entre fio ligado ao tubo de inconel (massa) e o sistema disparandoo alarme B. SISTEMA CONTINUO FENWAL: um fio simples envolvido em uma camada decermica embebida em sal euttico dentro de um tubo de inconel. Esta combinaocermica/ sal euttico possui caractersticas de reduzir rapidamente sua resistnciaeltrica quando o elemento sensor atingir a sua temperatura de alarme.

    Em ambos os sistemas, a resistncia do sal euttico ou da cermica evita o fluxo de correnteem quanto a temperatura for normal, em caso de fogo, a resistncia diminui, a corrente fluidisparando o alarme.

    5. Sistema de elementos contnuos (tubo de ao com gs) O sistema Lindberg consiste num tubo de ao inoxidvel contendo um elemento discreto,processado para absorver gs em proporo ao ponto selecionado da temperatura deoperao . Quando h um aumento de temperatura, o gs se expande e ocorre a liberao dos gases, quecausa um aumento de presso e acionamento mecnico do interruptor do diafragma naunidade de resposta, ativando a luz de aviso e soando o alarme. Um interruptor de teste usado para aquecer os sensores.

    E. SISTEMA DE AVISO DE SUPERAQUECIMENTO

    So usados em algumas aeronaves para indicar as reas de alta temperatura, que podem serfocos de incndio. Normalmente localizados nos motores das aeronaves, onde, quando h uma

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    condio de alta temperatura, o sistema a