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    A antijuridicidade a contradio entre uma conduta e o ordenamentojurdico. O fato tpico, at prova em contrrio, um fato que, ajustando-se aotipo penal, antijurdico. Existem, entretanto, na lei penal ou no ordenamentojurdico em eral, causas que excluem a antijuridicidade do fato tpico.! "oressa ra#o, di#-se que a tipicidade o indcio da antijuridicidade, que serexcluda se $ouver uma causa que elimine sua ilicitude. %&atar alum%voluntariamente fato tpico, mas no ser antijurdico, por exemplo, se oautor do fato aiu em letima defesa. 'essa $ip(tese no $aver crime. Aantijuridicidade, como elemento na anlise conceitual do crime, assume,portanto, o sinificado de %aus)ncia de causas excludentes de ilicitude%.

    O que o estado de necessidade? trata-se de causa de excluso dailicitude da conduta de quem, no tendo o dever leal de enfrentar umasituao de perio atual, a qual no provocou por sua vontade, sacrifica um*em jurdico ameaado por esse perio para salvar outro, pr(prio ou al$eio,cuja perda no era ra#ovel exiir. 'o estado de necessidade existem dois oumais *ens jurdicos postos em perio, de modo que a preservao de umdepende da destruio dos demais. +omo o aente no criou a situao deameaa, pode escol$er, dentro de um critrio de ra#oa*ilidade ditado pelosenso comum, qual deve ser salvo.

    Estado de necessidade: "rev) o art. %+onsidera-se em estado denecessidade quem pratica o fato para salvar de perio atual, que noprovocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito pr(prio ou

    al$eio, cujo sacrifcio, nas circunst/ncias, no era ra#ovel exiir-se.%0eundo o art. 1, 2, no $, nessa $ip(tese, crime3 $ uma causaexcludente da antijuridicidade. O estado de necessidade pressup4e umconflito entre titulares de interesses lcitos, letimos, em que um podeperecer licitamente para que outro so*reviva. Exemplos clssicos de estadode necessidade so o furto famlico, a antropofaia no caso de pessoasperdidas, a destruio de mercadorias de uma em*arcao ou aeronave parasalvar tripulante e passaeiros, a morte de um animal que ataca o aente seminterfer)ncia aluma de seu dono etc. 'o podendo o Estado acudir aqueleque est em perio, nem devendo tomar partido a prioride qualquer dostitulares dos *ens em conflito, concede o direito de que se ofenda *em al$eiopara salvar direito pr(prio ou de terceiro ante um fato irremedivel.

    So requisitos do estado de necessidade :perante a lei penal *rasileira a5a ameaa a direito pr(prio ou al$eio3 *5 a exist)ncia de um perio atual einevitvel3 c5 a inexii*ilidade do sacrifcio do *em ameaado3 d5 uma situaono provocada voluntariamente pelo aente3 e5 a inexist)ncia de dever lealde enfrentar o perio3 e f5 o con$ecimento da situao de fato justificante.Excluso do estado de necessidade:"rev) o 6 27 do art. %'o pode

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    alear estado de necessidade quem tin$a o dever leal de enfrentar o perio%.8ever leal aquele previsto em uma norma jurdica 9lei, decreto,reulamento etc.5, o que inclui a o*riao funcional do policial, do soldado,do *om*eiro, do mdico sanitarista, do capito de navio ou aeronave etc.:espondero eles pelo crime praticado para salvar direito pr(prio, em*orapresentes os requisitos do estado de necessidade j assinalados, seestiverem enfrentando o perio em decorr)ncia de disposio leal.

    Legtima defesa: a defesa necessria conra a aresso injusta, atual ouiminente contra direito pr(prio ou de terceiro, devendo ser promovida commoderao, valendo-se dos meios necessrios. Exerccio regular do direito: o desempen$o de atividade permitida por lei, penal ou extrapenal, passvelde ferir *em ou interesse jurdico de terceiro, afastando-se a ilicitude do fatotpico erado. Estrito cumprimento do dever legal: o desempen$o de

    o*riao imposta em lei, ainda que termine por ferir *em jurdico de terceiro,afastando-se a ilicitude do fato tpico erado. Consentimento do ofendido:a aquiesc)ncia, livre de qualquer vcio, do titular de um *em ou interessejuridicamente tutelado em perd)-lo, desde que seja considerado disponvel,tornando lcito um fato tpico. Espcies do estado de necessidade: estadode necessidade ofensivo ocorre quando o aente pratica o ato necessriocontra a coisa ou o animal do qual promana o perio para o *em jurdico. Ex,ser atacado por um co *ravo, v)-se o*riado a matar o animal. Estado denecessidade agressivo ocorre quando o aente se volta contra a pessoa oucoisa diversa daquela da qual provm o perio para o *em jurdico. Ex, paraprestar socorro a alum, o aente toma o veculo al$eio, sem autori#ao doproprietrio.

    Quanto ao em sacrificado: Estado de necessidade !ustificante:trata-se

    do sacrifcio de um *em de menor valor para salvar outro de maior valor ou osacrifcio de *em de iual valor ao preservado. Ex, o aente mata um animalaressivo, que pertence a terceiro, para salvar alum sujeito ao se ataque.Estado de necessidade exculpante ocorre quando o aente sacrifica *em devalor maior para salvar outro de menor valor, no l$e sendo possvel exiir,nas circunst/ncias, outro comportamento. ;rata-se pois da aplicao da teoriada inexii*ilidade de conduta diversa, ra#o pela qual, uma ve# recon$ecida,no se exclui a ilicitude, e sim a culpa*ilidade. Ex, um arque(loo que $anos *uscava uma relquia valiosa, para salv-lo de um naufrio, deixaperecer um dos passaeiros do navio. "equisitos do estado de

    necessidade: Exist)ncia do perio atual, uma situao presente, perioconcreto, imediato, recon$ecido o*jetivamente, no se podendo usar a

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    excludente quando se trata de perio incerto, remoto ou passado. adesnecessria intensificao de uma conduta inicialmente justificada. "odeser doloso ou consciente, quando o aente atua com dolo em relao aoexcesso. 'esse caso, responder dolosamente pelo resultado produ#ido."ode ainda ser culposo ou inconsciente, quando o excesso deriva deequivocada apreciao da situao de fato, motivada por erro evitvel.:esponder o aente pelo resultado a ttulo de culpa.Excesso:Excedendo-se o aente na conduta de preservar o *em jurdico, responder por ilcito

    penal se atuou dolosa ou culposamente. +ita-se como exemplo o aente que,podendo apenas ferir a vtima, aca*a por causar-l$e a morte. "oder $aver oexcesso doloso ou culposo, a ser apreciado oportunamente. Estado denecessidade putativo:?aver estado de necessidade putativo se o aentesup4e, por erro, que se encontra em situao de perio. 0upondo o aente,por erro plenamente justificado pelas circunst/ncias, estar no meio de uminc)ndio, no responder pelas les4es corporais ou morte que vier a causarpara salvar-se.

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    uma ve# que a aresso iminente perio atual, portanto passvel deproteo pela defesa necessria.

    (gresso contra direito pr0prio ou de terceiros: "ermitir que o aentedefenda terceiros que nem mesmo con$ece uma das $ip(teses em que odireito admite e incentiva a solidariedade. Admite-se a defesa, como estexpresso em lei, de direito pr(prio ou de terceiro, podendo o terceiro serpessoa fsica ou jurdica, inclusive porque esta =ltima no tem condi4es deair so#in$a. "equisitos da legtima defesa )ireito pr0prio ou al1eio:A

    defesa deve amparar um direito pr(prio ou al$eio. Em*ora, em sua oriem,somente se pudesse falar em letima defesa quando em joo a vida $umana,modernamente se tem disposto que qualquer direito pode ser preservado peladescriminante em apreo. "roteem-se a vida, a interidade fsica, opatrimnio, a $onra, ou seja, os *ens materiais ou morais. Bso moderado dosmeios necessrios 'a reao, deve o aente utili#ar moderadamente osmeios necessrios para repelir a aresso atual ou iminente e injusta. ;em-seentendido que meios necessrios so os que causam o menor danoindispensvel C defesa do direito, j que, em princpio, a necessidade se

    determina de acordo com a fora real da aresso. > evidente, porm, que%meio necessrio% aquele de que o aente disp4e no momento em querec$aa a aresso, podendo ser at mesmo desproporcional com o utili#adono ataque, desde que seja o =nico C sua disposio no momento.

    &nevitailidade da agresso:;em-se sustentado que tam*m requisito daletima defesa a inevita*ilidade da aresso. Afirma-se, por isso, que,em*ora no se o*riue o $omem a ser covarde, dever evitar o confronto se,sem desonra, puder evitar a aresso a ele diriida.! Entretanto, aleitimidade da defesa no pode ficar su*metida C exi)ncia de o aente

    evitar a aresso ou afastar-se discretamente. Elemento su!etivo:+omoem todas as justificativas, o elemento su*jetivo, ou seja, o con$ecimento de

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    que est sendo aredido, indispensvel. +omo j se o*servou no se temem vista apenas o fato o*jetivo nas justificativas, no ocorrendo a excludentequando o aente sup4e estar praticando ato ilcito.

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    aresso justa, como no estado de necessidade recproco3 na letima defesaa aresso deve ser injusta.

    Estrito cumprimento de dever legal:'o $ crime quando o aente praticao fato no %estrito cumprimento de dever leal. Fuem cumpre reularmente um

    dever no pode, ao mesmo tempo, praticar ilcito penal, uma ve# que alei nocontm contradi4es. Galta no caso a antijuridicidade da conduta e, seundoos doutrinadores, o dispositivo seria at dispensvel. A excludente, todavia, prevista expressamente para que se evite qualquer d=vida quanto a suaaplicao, definindo-se na lei os termos exatos de sua caracteri#ao. Aexcludente pressup4e no executor um funcionrio ou aente p=*lico que aepor ordem da lei, no se excluindo o particular que exera funo p=*lica9jurado, perito, mesrio da Hustia Eleitoral etc.5. Exerccio regular dedireito:'o $ tam*m crime quando ocorre o fato no %exerccio reular de

    direitoI. Fualquer pessoa pode exercitar um direito su*jetivo ou faculdadeprevisto na lei 9penal ou extrapenal5. > disposio constitucional que ninumser o*riado a fa#er ou deixar de fa#er aluma coisa seno em virtude de lei9art. D, inciso ll, da +G5, excluindo-se a antijuridicidade nas $ip(teses em queo sujeito est autori#ado a esse comportamento. ? exerccio reular dedireito na correo dos fil$os pelos pais, na priso em flarante por particular,no pen$or forado 9art. JJK do ++5, na defesa em es*ul$o possess(riorecente 9art. DL do ++5, no expulsar, ainda que usando a fora, pessoasque entram a*usivamente ou permanecem em escrit(rio, clu*e ou outro localem que l$e est vedado o acesso.

    Ofendculos: Os ofendculos 9ofendicula, ofensacula5 so aparel$ospredispostos para a defesa da propriedade 9arame farpado, cacos de vidroem muros etc.5 visveis e a que esto equiparados os %meios mec/nicos%ocultos 9eletrificao de fios, de maanetas de portas, a instalao de armasprontas para disparar C entrada de intrusos etc.5. ;rata-se, para n(s, deexerccio reular de direito.! 'a doutrina, contudo, comum assertiva de quese trata de letima defesa predisposta ou preordenada. Consentimento doofendido: Mtrata-se de uma causa supraleal e limitada de excluso da

    antijuridicidade, permitindo quero titular de um *em ou interesse proteido,considerado disponvel, concorde, livremente, com a sua parteI.

    E4CESSO 5(S C(6S(S 76S%&*&C(%&8(S: Excesso doloso e culposo.8isp4e o art. 1, parrafo =nico, que o aente responder pelo excessodoloso ou culposo nas descriminantes 9estado de necessidade, letimadefesa, estrito cumprimento de dever leal e exerccio reular de direito5. Em

    todas as justificativas necessrio que o aente no exceda os limitestraados pela lei. 'a letima defesa e no estado de necessidade, no deve o

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    aente ir alm da utili#ao do meio necessrio e da necessidade da reaopara rec$aar a aresso e na ao para afastar o perio. 'o cumprimentodo dever leal e no exerccio de direito, indispensvel que o aente atue deacordo com o ordenamento jurdico. 0e, desnecessariamente, causa danomaior do que o permitido, no ficam preenc$idos os requisitos das citadasdescriminantes, devendo responder pelas les4es desnecessrias causadasao *em jurdico ofendido.

    O excesso pode ser doloso/ $ip(tese em que o sujeito, ap(s iniciar suaconduta conforme o direito, extrapola seus limites na conduta, querendo umresultado antijurdico desnecessrio ou no autori#ado lealmente. Excluda adescriminante quanto a esse resultado, responder o aente por crime dolosopelo evento causado no excesso. Assim, aquele que, podendo apenas ferir,mata a vtima, responder por $omicdio3 o que podia evitar a aresso

    atravs de vias de fato e causou leso responder por esta etc. 9 culposo oexcesso quando o aente queria um resultado necessrio, proporcional,autori#ado e no o excessivo, que proveniente de sua indesculpvelprecipitao, desateno etc. 'a realidade, $ uma conduta dolosa, mas, pormedida de poltica criminal, a lei determina que seja fixada a pena do crimeculposo, se previsto em lei, j que o sujeito atuou por um erro vencvel na suaao ou reao, diante do temor, aturdimento ou emoo que o levou aoexcesso.! ;am*m nesta $ip(tese o aente responder apenas pelo resultadoocorrido em decorr)ncia do excesso. 'a leislao alem, o excesso naletima defesa causado por pertur*ao, medo ou susto, denominado deexcesso intensivo, considerado como causa de excluso da culpa*ilidade.

    Culpailidade:trata-se de um ju#o de reprovao social, incidente so*re ofato e seu autor, devendo o aente ser imputvel, atuar com consci)ncia

    potencial de ilicitude, *em como ter a responsa*ilidade e a exii*ilidade deatuar de outro modo, seuindo as reras impostas pelo direito.Culpailidadeformal: a censura*ilidade merecida pelo autor do fato tpico e antijurdico,dentro dos critrios que a norteiam, isto , se $ouver imputa*ilidade,consci)ncia potencial da ilicitude e exii*ilidade de atuao conforme odireito. +ulpa*ilidade material a censura reali#ada concretamente,visuali#ando-se o fato tpico e antijurdico e con$ecendo-se o seu autor,imputvel, com consci)ncia potencial do ilcito e que, valendo-se do seu livre-ar*trio, optou pelo injusto sem estar fundado em qualquer causa de exclusoda culpa*ilidade por fatores de inexii*ilidade de conduta diversa.

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    Elementos de culpailidade: imputa*ilidade "ara que se possa di#er queuma conduta reprovvel, ou seja, que $ culpa*ilidade necessrio que oaente tivesse podido air de acordo com a norma. Entretanto, para que osujeito aja de acordo com o direito imperioso que o mesmo ten$a acapacidade psquica de entender o que a lei determina e que face a sua noo*serv/ncia, $aver uma sano predeterminada. Essa capacidade psquicadenomina-se de imputa*ilidade. Excludentes de culpailidade:so causaque dirimem a reprovao social no tocante Cquele que pratica um fato tpicoe antijurdico, impedindo, pois, a considerao de que $ouve crime,merecendo o autor punio. 'o $ ju#o de censura em relao ao aenteque atua proteido por excludente de culpa*ilidade. Crime consumado: 8eacordo com o +" di# ser o crime consumado, quando nele s re=ne todos oselementos de sua definio leal. > o tipo penal interalmente reali#ado, ouseja, quando o tipo concreto se enquadra no tipo a*strato. Ex. quando A

    su*trai o veculo de N, produ# um crime consumado, pois sua conduta e oresultado su*metido encaixam-se perfeitamente na conduta proi*ida.

    Ocorre a consuma-o nos crimes materiais, omissivos imprprios eculpososquando se verifica a produo do resultado naturalstico, ou seja,quando a modificao no mundo exterior. Ex. $omicdio. Omissivos prprioscom a a*steno do comportamento imposto ao aente. Ex. omisso desocorro. Mera condutacom o simples comportamento previsto no tipo, no seexiindo qualquer resultado naturalstico. Ex. violao de domiclio. Formaiscom a prtica de conduta descrita no n=cleo do tipo, independentemente dao*teno do resul. esperado pelo aente, que, caso acontea, serconsiderado como mero exaurimento do crime. Ex. extorso mediante

    sequestro. Qualificados pelo resultado com a ocorr)ncia do resultadoaravador. Ex. leso corporal qualificada pelo resultado a*orto. Permanentese, uma ve# que o crime permanente aquele cuja consumao se prolona,perpetua-se no tempo. Ex. sequestro e crcere privado.

    %eorias fundamentadoras da puni-o da tentativa: subjetiva, leva emconsiderao, para justificar a punio da tentativa, fundamentalmente, avontade criminosa, desde que ntida, podendo ela estar presente eidentificada tanto na preparao quanto na execuo. eva-se em contaapenas o desvalor da ao, no importando, para a punio, o desvalor do

    resultado. Objetiva, o o*jetivo da punio da tentativa volta-se ao perioefetivo que o *em jurdico corre, o que somente se confiura quando os atos

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    execut(rios, de carter unvoco, em incio, com idoneidade, para atini-lo.evando-se em considerao tanto o desvalor da ao quanto do resultado.Subjetivo-obetiva, o fundamento da punio representado pela juno daavaliao da vontade criminosa com um princpio de risco ao *em jurdicoproteido. %eoria sintom3tica, preconi#ada pela Escola "ositiva, entende queo fundamento de punio da tentativa concentra-se na anlise dapericuliosidade do aente. "oderia punir os atos preparat(rios, no senecessitando redu#ir a pena, de carter eminentemente preventivo.

    Elementos da tentativa:A tentativa situa-se no iter criminis a partir da prticade um ato de execuo, desde que no $aja consumao por circunst/nciasal$eias C vontade do aente. 0o, pois, elementos da tentativa a conduta9ato de execuo5 e a no consumao por circunst/ncias independentes davontade do aente. ela possvel, porm, nos crimes qualificados pelo resultado em que este a*ranido pelo dolo do sujeito. )esistncia volunt3ria: trata-se dadesist)ncia no prosseuimento dos atos executrios do crime, feita de modovoluntrio, respondendo o aente somente pelo que j praticou, MO a*andono

    voluntario quando ocorre independentemente de impedimentos o*riat(rios3

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    voluntrio quando ocorre independentemente de impedimentos o*riat(rios3 voluntrio quando o autor di# a si mesmo3 no posso, mas queroI.

    (rrependimento efica;: 'o arrependimento efica#, tam*m $ip(tese deinadequao tpica de tentativa, ap(s ter esotado os meios de que dispun$apara a prtica do crime, o aente arrepende-se e evita que o resultado ocorra9ministra antdoto C pessoa envenenada, retira da ua a vtima que pretendia

    afoar, leva para o $ospital o ofendido mortalmente ferido,! entrea a coisaque est su*traindo C vtima antes de estar fora da esfera de viil/ncia destaetc.5. +omo na desist)ncia, o arrependimento tam*m deve ser voluntrio9sem coao5, em*ora no necessariamente espont/neo. O aente praticanova atividade para evitar o resultado.% 'a jurisprud)ncia apontam-se oscasos em que o aente que su*trai devolve a coisa C vtima antes deperce*ida a su*trao2 ou de reali#ada dili)ncia policial.

    (rrependimento posterior: trata-se da reparao do dano causado ou darestituio da coisa su*trada nos delitos cometidos sem viol)ncia ou raveameaa, desde que por ato voluntrio do aente, at o rece*imento daden=ncia ou da queixa. +$ama-se arrependimento posterior para diferenci-lodo efica#. Fuer di#er que ocorre ap(s a consumao. :equistos para aaplicao Ocorr)ncia de crimes sem viol)ncia ou rave ameaa C pessoa,nessa $ip(tese a ocorr)ncia dolosa, pois admissvel a aplicao da causade reduo de pena, caso o delito, produ#indo efeitos patrimoniais, ten$a sidopraticado com viol)ncia culposa. :eparao do dano ou restituio da coisa,deve ser feita de modo interal. 0edo parcial, no se pode aplicar o *enefcioao aente. Entretanto preciso ressaltar que a verificao da completude doreparo ou da restituio deve ficar a caro da vtima em casos excepcionais.8iminuio de pena eva-se em conta dois fatores a espontaneidade do

    aente e a celeridade na devoluo. Fuanto mais sincera e rpida for arestituio ou reparao, maior ser a diminuio operada.

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    5o puni-o do crime impossvel: 'o caso da tentativa de crimeimpossvel, o *em jurdico no sofreu risco alum, seja porque o meio totalmente inefica#, seja porque o o*jeto inteiramente impr(prio. 8a por queno $ punio. )iferen-a entre a tentativa inid

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    Crime provocado:Gala-se em crime provocado quando o aente indu#idoC prtica de um crime por terceiro, muitas ve#es policial, para que se efetue apriso em flarante. Exemplo clssico o do patro que, desconfiado de umempreado, facilita tudo para que seja atrado a uma cilada e, assim, apan$-lo no momento da su*trao. &ter criminis2+onj. 8e etapas que se sucedemcronoloicamente no desenvolvimento do delito. 8esde o incio at o fim dainfrao penal, o aente passa por vrias etapas, como se camin$asse poruma tril$a que pudesse lev-lo ao )xito de seu plano criminoso. Essas etapasso divididas em interna e externa sendo posteriormente su*divididas. A fase

    interna composta pela coitao momento da ideao do crime, deli*eraomomento em que o ente pondera os p(s e contra que podero participar ousa*er da prtica delituosa, resoluo instante em que o aente decide praticaro delito e a fase externa momento em que o aente exteriori#a com atos queo levam a prtica delituosa, fa#endo parte dessa fase a manifestaomomento em que o aente fala com que quer e posa ouvir a sua resoluo, apreparao momento em que o aente exteriori#a a ideia de crime, aexecuo momento da reali#ao do delito e a consumao momento deconcluso do delito.

    Conceitua2se emriague; como causa capa# de levar C excluso da

    capacidade de entendimento e vontade do aente, em virtude de uma

    intoxicao auda e transit(ria causada por lcool ou qualquer su*st/ncia de

    efeitos psicotr(picos, sejam eles entorpecentes 9ex. morfina, (pio, etc5,

    estimulantes 9ex. cocana5 ou alucin(enos 9cido lisrico5 ( emriague;

    completa por caso fortuito ou fora maior, pelo lcool ou su*st/ncias

    anloas, tam*m constitui estado psquico patol(ico excludente da

    capacidade de culpa*ilidade.oo, somente a em*riaue# 9intoxicao auda

    e transit(ria causada pelo lcool5 completa e involuntria exclui a

    culpa*ilidade.