resultados do observatÓrio de ensino e aprendizagem 2015 reflexão dos conselhos,...
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RESULTADOS DO OBSERVATÓRIO de ensino e aprendizagem 2015
Reflexão dos Conselhos, Departamentos/Grupos Out. 2015
Divulgação à comunidade educativa Nov-dez. 2015
Tendo em conta as recomendações do Observatório de maio de 2014, a EAA e os restantes formandos do curso «A Autoavaliação nas organizações escolares»:
Recorreu-se a uma linguagem mais clara e adequada à totalidade das disciplinas em causa, para evitar ambiguidades; as diferenças de formulação do indicador de professor para aluno foram apenas as necessárias, adequando-se ao ciclo;
Houve o cuidado de elaborar indicadores (questões) mais fáceis de mensurar em termos de frequência, de modo que as respostas fossem mais fiáveis;
Reduziram-se as áreas temáticas de 5 para 4, embora acrescentando 2 questões sobre a facilidade de compreensão dos indicadores e de avaliar as práticas letivas segundo o critério da frequência;
Procurou-se que os alunos fossem melhor esclarecidos em Cidadania e junto do prof. (Coord. de estabelecimento de 1º ciclo / elemento da Equipa de AA na escola-sede) que os acompanhou, para responderem ao questionário; os delegados validaram-no no pré-teste;
Selecionaram-se as disciplinas do 1º ciclo em bloco e Português, Matemática e 2 outras disciplinas do 2º e do 3º ciclos com menor
sucesso no período inicial (v. diapositivo 3 - INPUTS); com este novo critério e respondendo toda a turma, conseguiu-se uma maior representatividade da opinião discente quanto a estas disciplinas; regista-se que alguns E.Ed., sobretudo, do 4º ano, não
consentiram; manteve-se o tipo de visualização de resultados ao nível de ciclo/ano/disciplina (v. diapositivo 4 – OUTPUTS);
Não houve falhas na recolha de respostas dos docentes ao nível de códigos de acesso, mas a adesão ficou, ainda, aquém do desejável (v.
diapositivos 5 a 8 – TAXA DE ADESÃO GLOBAL / AVALIAÇÃO DO QUESTIONÁRIO QUANTO À FACILIDADE DE COMPREENSÃO E
AVALIAÇÃO SEGUNDO A FREQUÊNCIA DAS PRÁTICAS LETIVAS / EXEMPLO DE DADOS ESTATÍSTICOS).
Alterações processuais relativamente ao Observatório anterior
INPUTS
Nome da Disciplina 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano
Port./Mat./E.Meio/Expressões X
Matemática X X X X X
Português X X X X X
Educação Visual X X X
Ciências Naturais X X
História e Geografia de Portugal X
Inglês X X
Francês X
Ciências Físico-Químicas X
História X
OUTPUTS
AEE
Ciclo
Ano
Disciplina
TAXA DE ADESÃO GLOBAL
4º ano 2º e 3º ceb0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
64%70%
86%
95%
Professores Alunos
AVALIAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Muito difícil Difícil Fácil Muito fácil0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0.0% 0.0%
20.8%
79.2%
0.0% 2.0%
43.3%
54.7%
Professores Alunos
Distribuição das avaliações do indicador "Foi fácil compreender as questões apresentadas”
AVALIAÇÃO DO QUESTIONÁRIO
Distribuição das avaliações do indicador " Foi fácil avaliar, pela frequência maior ou menor das práticas, as questões apresentadas”
Muito difícil Difícil Fácil Muito fácil0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0.0% 0.0%
31.0%
69.0%
0.0% 1.7%
50.3% 48.0%
Professores Alunos
DADOS ESTATÍSTICOSExemplo ABRIR FICHEIRO
CICLO: 3º CEB / ANO: 7 / DISCIPLINA: Matemática
ENSINO E APRENDIZAGEM Frequência
1 Avaliação das aprendizagens Não se aplica Nunca Algumas
vezesMuitas vezes Sempre Total Tendênci
aDispersã
o
1 Professor
Aplico com rigor os critérios de avaliação.
0 0 1 0 1 2 3,00 1,41
0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 50,00%
1 Aluno O professor aplica com rigor os critérios de avaliação.
7 3 24 45 81 160 3,33 0,81
4,38% 1,88% 15,00% 28,13% 50,63%
Disciplina/ciclo/ano
Indicador
Valor absoluto
Valor relativoTonalidade/concentração
(valores de maior frequência)
Domínio
ANÁLISE DOS DADOS
• Reflexão e elaboração de propostas de melhoria pelo Departamento
do 1º ciclo e pelos grupos / disciplinas do 2º e do 3º ciclos inquiridas;
• Aprovação pelo Conselho Pedagógico e divulgação junto da
comunidade via E. Educação (reuniões em novembro ou dezembro),
Conselho Geral (dezembro) e página eletrónica do Agrupamento.
Ciclo / Grupo
Disciplinas/Ano
Críticas / Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
1º Ciclo
/ grupo
110
Português Matemática
Estudo do Meio
Expressões /4º ano
1. Avaliação das aprendizagens
4. Recursos e instrumentos utilizados em sala de aula
Não há grandes disparidades entre as opiniões de professores e alunos na generalidade das questões.
Os maiores desvios são os seguintes:1. No indicador 1, relativo à explicitação dos critérios de avaliação, supomos que alunos e professores não se referem exatamente ao mesmo: os professores consideram critérios de avaliação aqueles que são definidos formalmente e esses nem sempre são explicados detalhadamente aos alunos.No indicador 2, os professores consideram que informam sempre os alunos sobre a evolução das aprendizagens, por sua vez, as opiniões dos alunos dividem-se entre “muitas vezes” e “sempre”. Parece-nos que, em geral, os professores passam esta informação aos alunos informalmente e usando estratégias diversificadas, em que o aluno não perceciona este momento .4. No indicador 1, os resultados obtidos situaram-se, na sua larga maioria, entre o “Algumas vezes” e o “Muitas vezes” não havendo discrepâncias significativas entre as respostas dadas pelos professores e pelos alunos. No entanto, a dispersão verificada entre as respostas dos alunos poderá ser justificada pela falta de tempo para o trabalho prático com recurso a materiais didáticos devido à extensão dos programas.
- Deverá ser realizada uma explicação prévia aos alunos relativamente ao conteúdo do questionário.
- As escolas com elevado número de alunos/turmas deverão estar equipadas de acordo com as suas necessidades.
Ciclo /
grupo
DisciplinasCríticas/Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
2º ciclo – grupo 200 /
3º ciclo - grupo
400
História e Geografia de Portugal / 5º
e
História / 9º
1.Avaliação das aprendizagens
2. Relação pedagógica com os alunos
3. Estratégias de apoio às aprendizagens dos alunos
4. Recursos e instrumentos utilizados na sala de aula.
No essencial, continuam a não ser verificadas disparidades significativas entre as respostas dos professores e alunos.
1. Indicadores 2 e 5As diferenças na apreciação devem – se a uma nem sempre correta interpretação e ao desconhecimento de algumas questões. São utilizados instrumentos de avaliação variados, mas os alunos por vezes não os apreendem como tal.
2. Indicador 3No respeitante às questões disciplinares, o comportamento turbulento e desorganizado de algumas turmas e o mau comportamento de alguns alunos assumem–se como fatores dificultadores de uma relação pedagógica em contexto turma favorável à boa interiorização do trabalho e das aprendizagens, condição necessária do sucesso educativo.
3. Indicadores 4 e 5Algumas avaliações mais baixas e pontuais são relacionadas com questões que não se aplicam tendo em consideração a especificidade da dinâmica da própria disciplina.
4. Indicadores 1 e 2 As discrepâncias verificadas nalgumas respostas justificam – se pelo facto de haver diferentes interpretações dos indicadores e da diferença de recursos disponíveis nas diferentes salas de aula.
Será necessário explicitar melhor as questões relacionadas com a Avaliação das aprendizagens, para que sejam melhor interiorizadas. É conveniente reforçar a comunicação docente – aluno - família como estratégia de responsabilização acrescida dos parceiros pedagógicos pelo sucesso educativo. Será necessário explicitar as questões relacionadas com a estratégias de apoio às aprendizagens, para que sejam melhor compreendidas e interiorizadas. Sempre que as temáticas abordadas justifiquem, é importante e estratégico promover a articulação com outras disciplinas. Justifica–se uma frequência acrescida de utilização dos recursos tecnológicos (nem sempre existentes ou em boas condições de uso).
Ciclo/
Grupo
Disciplinas/Anos
Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
2ºciclo /
grupos
200_210_220
Português / 5º e 6º
1. Avaliação das aprendizagens
2. Relação pedagógica com os alunos
3. Estratégias de apoio à aprendizagem
4. Recursos e instrumentos utilizados na sala de aula.
Não há grandes disparidades entre as opiniões de professores e alunos nem entre o 5º e o 6º anos.
Os maiores desvios são os seguintes:1. Indicadores 1, 2 e 3São utilizados “instrumentos” / elementos de avaliação variados, no entanto, os alunos, dado o nível etário, nem sempre os apreendem como tal. Também são dadas regularmente informações sobre a evolução dos discentes, mas, por vezes, há falhas na comunicação, dada a informalidade da situação. Os apoios são orientados para as necessidades, mas nem sempre é explicitado pelo professor ou entendido pelos alunos, dos quais poucos frequentam estas aulas.Indicador 4Os alunos do 6º ano têm opinião muito dispersa relativamente à efetiva correção dos TPC e outros trabalhos, ao contrário dos docentes, que avaliam como uma prática bastante frequente.2. Indicadores 3, 4 e 6A opinião dos alunos é muito dispersa quanto à relação com o professor, ao elogio pelo mesmo e ao ambiente de trabalho, prendendo-se com a falta de maturidade da maioria dos primeiros para avaliar estes aspetos.3. Indicador 4Os professores do 6º ano apontam uma prática desigual na promoção da apresentação de trabalhos, condizendo com o ponto de vista dos alunos. Justifica-se pela necessidade de ir adequando as práticas às características da turma, cujo comportamento e/ou ritmo pode permitir ou não esta estratégia. 4. Indicador 2Salienta-se a prática divergente dos professores no que se refere à utilização do computador e do projetor pelos alunos para apresentação de trabalhos: um professor considera de não aplicar e os restantes assinalam frequência elevada; do ponto de vista discente , a prática é muito variável.
Será necessário:
- explicitar mais cuidadosamente, nas aulas, as questões relacionadas com a Avaliação das aprendizagens, para que sejam melhor interiorizadas;- reformular o(s) indicador(es) relativos aos apoios;
- responsabilizar mais os alunos no sentido de respeitarem o «Código de conduta» em vigor;- explicitar mais cuidadosamente as questões relacionadas com as estratégias de apoio às aprendizagens, para que sejam melhor interiorizadas;- estimular / orientar os alunos para utilizar mais os recursos tecnológicos apesar de tal, por vezes, não ser viável, pois os equipamentos nem sempre estão a funcionar devidamente e o perfil da turma não o permite.
Ciclo/
Grupo
Disciplinas/Anos
Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
2º ciclo
/ grup
o 220
Inglês / 6º
1. Avaliação das aprendizagens
2. Relação pedagógica com os alunos
3. Estratégias de apoio à aprendizagem dos alunos
4. Recursos e instrumentos utilizados na sala de aula.
Verifica-se alguma disparidade entre as respostas de professores e alunos nos seguintes pontos:
1. Indicador 2. Informação sobre evolução das aprendizagens (6º): é realizada em final de período ou sempre que se justifique face aos resultados apresentados pelo aluno ao longo de cada período.
2. Indicador 4. O professor elogia o trabalho dos alunos (6º): sempre que é oportuno e se justifique.Indicador 6. O ambiente de sala de aula foi muitas vezes prejudicado pelas caraterísticas dos alunos das turmas, muitos deles com perceções pouco consistentes sobre o saber estar numa sala de aula.
3. Indicador 4. Incentivar a apresentação de trabalhos dos alunos: esta consiste, essencialmente, na apresentação regular de pequenos role-plays e não tanto nos exemplos apresentados por não se enquadrarem e se dar preferência à componente oral da língua.
4. Indicador 1. Orientar os alunos para a pesquisa em diferentes fontes de informação: os alunos têm ao seu dispor um manual bastante completo e, por vezes, não é necessário recorrer a outras fontes; contudo, são, muitas vezes, informados sobre como expandir os seus conhecimentos noutras fontes, o que acontece, geralmente, com os alunos que revelam maior interesse pela disciplina.
Elogiar os pequenos progressos com maior regularidade.
Ciclo/
Grupo
Disciplinas/Anos
Críticas/Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
2º ciclo
/ grup
o 230
Matemática / 5º e 6º
O grupo, mesmo que de uma forma aleatória e por amostra, acha pertinente esta análise estatística, pois permite ter uma perspetiva da prática letiva na nossa Escola que nos leva a ter uma melhor noção do ensino e aprendizagem realizados. Esta análise diz essencialmente respeito à parte dos alunos, uma vez que a adesão docente não é significativa.
A análise dos resultados feita às respostas dos alunos, permite-nos concluir que em todos os itens das áreas de melhoria / temas as respostas mais frequentes são “Muitas vezes” e “Sempre”, o que vem ao encontro dos resultados obtidos na avaliação externa.
O grupo continuará a desenvolver o trabalho já realizado e fará tudo o que estiver ao seu alcance por forma a trabalhar, desenvolver, interligar, detalhar, sincronizar, utilizar, apoiar e incentivar todas as metas e percursos que se ache por bem para que sejam, o mais possível, otimizados os recursos humanos dos discentes, docentes e respetivos encarregados de educação, que, como já referimos na nossa introspeção, tantas vezes fazem falta na Educação dos alunos.
Ciclo/
Grupo
Disciplinas/Anos
Críticas/Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
2º e 3º
ciclos /
grupo
240 e
600
Educação Visual /
5º, 6º e 7º
1. Avaliação das aprendizagens
3. Estratégias de apoio à aprendizagem dos alunos
4. Recursos e instrumentos utilizados na sala de aula
Não existe uma disparidade significativa entre as opiniões de professores e alunos. No entanto , podemos considerar os maiores desvios, respetivamente:1. Quanto à utilização de elementos de avaliação, são aplicados vários embora os alunos, dado o nível etário, nem sempre os apreendam como tal, porque consideram o teste sumativo como o principal elemento de avaliação, apesar de serem informados, no início do ano, dos critérios específicos da disciplina. Os indicadores com maior discrepância entre as respostas do professor e dos alunos são os relativos ao conceito de apoios educativos e ao trabalho associado à revisão da matéria dada antes dos testes: no primeiro , é decorrente de os alunos considerarem que não existem aulas de apoio educativo a esta disciplina, apesar da adequação dos apoios educativos /reforço curricular de forma a corresponder às necessidades dos alunos ocorrer em contexto de sala de aula; quanto ao segundo indicador, é resultante de nem sempre se aplicarem testes sumativos em Educação Visual para aferição dos conhecimentos . O desvio significativo entre as respostas dos professores e dos alunos situou-se no indicador referente ao incentivo a participar em projetos/atividades da escola, onde também se verifica discrepância entre as opiniões dos docentes. A especificidade da disciplina (com componente prática superior à maioria das disciplinas que integram o currículo nacional) e das estratégias metodológicas adotadas no cumprimento do programa justificam uma maior discrepância no indicador relacionado com a utilização do computador e o projetor de imagens quando apresentam trabalhos à turma; o que sucede é os alunos utilizarem o computador para verem imagens, fotos ou outro tipo de informação para realizarem o trabalho proposto na aula.
Explicitar melhor, junto dos alunos, os critérios de avaliação e todos os aspetos que os mesmos implicam (formas de diagnóstico, provas de regulação da aprendizagem, apoios, revisão,…).
Concertar melhor em área / grupo o nível ou forma de participação em projetos /atividades e esclarecer melhor os alunos quando se tratar de participar nos mesmos.
Ajustar a formulação dos indicadores de forma a adequar melhor a todas as disciplinas onde se aplique um novo Observatório.
Ciclo/
Grupo
Disciplinas/ Anos
Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
3ºciclo /
grupo 300
Português/ 7º, 8º e 9º
1. Avaliação das aprendizagens
2. Relação pedagógica com os alunos
3. Estratégias de apoio às aprendizagens dos alunos
4. Recursos e instrumentos utilizados na sala de aula.
Não houve grandes disparidades entre as opiniões de professores e alunos na maioria dos indicadores.
- A tendência geral das respostas dos professores é bastante elevada e a dispersão entre os mesmos quase nula;-a disparidade entre professores e alunos é de cerca de 0,5 a 1 ponto nos indicadores em geral, tendo os alunos opiniões menos favoráveis sobretudo nas áreas:
1. Nos indicadores 2, 3 e 6 há uma dispersão próxima ou mesmo de 1 ponto, em que mais de 50% dos alunos assinalam que algumas ou muitas vezes são informados sobre a evolução das suas aprendizagens, o professor adequa os apoios às necessidades e há a prática da autoavaliação.- O grupo disciplinar considera que embora seja prática corrente tanto o elogio como o reparo com sugestões de aperfeiçoamento face às tarefas realizadas pelos alunos, muitos destes não estão suficientemente atentos ou desvalorizam os comentários orais e escritos dos professores relativamente ao trabalho formativo e sumativo realizado ao longo do ano letivo.
2. Nos indicadores 2, 3, 4 e 6, quase metade dos alunos considera pouco satisfatórios o respeito pelo professor / ordem na sala, a relação com os alunos e a frequência do elogio; a tendência mais baixa das respostas dos alunos é relativa ao ambiente de trabalho.
3. A tendência mais baixa é do indicador 6, relativo ao incentivo a participar em projetos / atividades (metade dos alunos assinala nunca ou algumas vezes).
4. No indicador 2, a frequência elevada com que os docentes afirmam a utilização de computador e projetor pelos alunos para apresentar trabalhos contrasta com a dispersão grande entre as opiniões dos alunos, o que se pode justificar, sobretudo, com a adaptação ao perfil da turma (em número e aproveitamento).
Será necessário:
- explicitar mais cuidadosamente, nas aulas, as questões relacionadas com a Avaliação das aprendizagens, para que sejam melhor interiorizadas;- reformular o(s) indicador(es) relativos aos apoios;- responsabilizar mais os alunos no sentido de respeitarem o «Código de conduta» em vigor;--alertar os E. Educação para a utilidade / vantagem de assinarem trabalhos / fichas e testes como tomada de conhecimento, para contrariar a situação que se tem vindo a agravar de falta de hábito / método de acompanhamento da evolução das aprendizagens;- explicitar mais cuidadosamente as questões relacionadas com estratégias de apoio às aprendizagens, para que sejam melhor interiorizadas;- estimular / orientar os alunos para utilizar mais os recursos tecnológicos apesar de tal, por vezes, não ser viável, pois os equipamentos nem sempre estão a funcionar devidamente e o perfil da turma não o permite;- incentivar à participação em atividades / projetos, a escola já promove no presente ano atividades no âmbito de clubes e projetos.
Ciclo/
Grupo
Disciplinas/ Anos
Críticas/Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
3º ciclo
/ grupo 320
Francês / 8º
2 – Relação pedagógica com os alunos.
4 – Recursos e instrumentos utilizados na sala de aula.
Verifica-se alguma disparidade entre as respostas de professores e alunos nos seguintes pontos:
2- Indicador 6. (ambiente sala de aula) – por vezes, os alunos não respondem devidamente ao questionário, pelo que se torna difícil chegar a conclusões.
4- Indicador 1 – a carga horária reduzida não permite a realização de muitos trabalhos, mas sempre que é proposto um trabalho, os alunos são orientados.Indicador 2 – o nível de língua apenas permite apresentações orais curtas, pelo que a utilização destes meios (tecnológicos) é reduzida; por outro lado, por vezes, os mesmos não estão disponíveis.
• Certificar-se de que os questionários sejam respondidos com maior responsabilidade e rigor.
• Reformular algumas questões de forma a ficarem mais objetivas.
Ciclo/
Grupo
Disciplinas / Anos
Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
3º ciclo
/ grupo 330
Inglês/7º
1. Avaliação das aprendi-zagens
2. Relação pedagógica com os alunos3. Estratégias de apoio à aprendi-zagem dos alunos4. Recursos e instrumentos utilizados na sala de aula
Verifica-se alguma disparidade entre as respostas de professores e alunos nos seguintes pontos:
1- Indicador 2. Informação sobre evolução das aprendizagens: é realizada em final de período ou sempre que se justifique face aos resultados apresentados pelo aluno ao longo de cada período.-Indicador 5. Revisões antes dos testes: os conteúdos a avaliar raramente são extensos, pelo que não será justificável a revisão exaustiva dos conteúdos a avaliar; no entanto, são realizadas algumas revisões dos mais complexos.
2- Indicador 4. O professor elogia o trabalho dos alunos: sempre que é oportuno e se justifique.
3- Indicador 4. Incentivar a apresentação de trabalhos: esta consiste essencial-mente na apresentação regular de pequenos role-plays e não tanto nos exemplos apresentados por não se enquadrarem e se dar preferência à componente oral da língua.
4- Indicador 1. Orientar os alunos para a pesquisa em diferentes fontes de informação: têm ao seu dispor um manual bastante completo e, por vezes, não é necessário recorrer a outras fontes; contudo, os alunos são, muitas vezes, informados sobre como expandir os seus conhecimentos noutras fontes, o que acontece, geralmente, com os que revelam maior interesse pela disciplina.Indicador 2. os alunos utilizam computador e projetor na apresentação de trabalhos: os trabalhos apresentados oralmente são geralmente de curta duração pelo que a maioria dos alunos não solicita estes meios, embora saibam que os poderão utilizar.
- Alertar os alunos com maior antecedência sobre os conteúdos a avaliar para que possam apresentar dúvidas na aula anterior. Elogiar os pequenos progressos com maior regularidade.
- Dar indicações mais diretas aos alunos, por exemplo, sites da internet e livros específicos da biblioteca.
Ciclo/
Grupo
Disciplinas/ Anos
Críticas/Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
3º ciclo
/ grupo 500
Matemá-tica
7º, 8º e 9º
4. Recursos e instrumentos utilizados na sala de aula
• Não há grandes disparidades entre as opiniões de professores e alunos.
• Os maiores desvios são os seguintes:
a) no indicador 4.2 do 7ºano, verifica-se uma maior diferença entre o valor de tendência do professor e o valor do aluno, possivelmente, por só uma turma ter realizado um trabalho de pesquisa e apresentação à turma;
b) em relação ao 8º ano, nota-se uma maior discrepância em muitos indicadores, talvez devido à maioria dos alunos terem revelado uma atitude de neglicência e indiferença face à disciplina de Matemática.
Aumento da promoção de estratégias de forma a criar ao aluno maior empenho e gosto pela disciplina de Matemática.
Ciclo/
Grupo
Disciplinas/ Anos
Críticas/Áreas de Melhoria Análise de resultados/justificação Estratégias a adotar
3º ciclo / grupo
510
Ciências Físico-
Químicas/9º
1. Avaliação das aprendizagens
- As tendências de resposta são sempre muito elevadas.
- Não existe uma grande discrepância entre a tendência das respostas dadas pelo professor e pelos alunos; por vezes a tendência das respostas dadas pelos alunos foi superior à do professor.
- Os indicadores com maior discrepância entre as respostas do professor e dos alunos, são os relativos ao conceito de autoavaliação, instrumentos de avaliação e incentivo à participação dos alunos em projetos e atividades da escola, sobretudo, por diferente interpretação dos conceitos usados em alguns itens do questionário, nomeadamente o de “elementos de avaliação” e de “autoavaliação”.
- Consciencializar os alunos da utilidade da sua participação no Observatório, reforçando a importância de darem respostas convictas, de modo a tornar possível a obtenção de resultados fidedignos;
- Consciencializar os alunos para o conceito de autoavaliação e enfatizar a apresentação dos instrumentos de avaliação usados na disciplina que é realizada no início de cada ano letivo;
- Melhorar a participação dos alunos em projetos/atividades da escola;
- Os resultados validam as práticas já adotadas como sendo boas.
REFLEXÃO FINAL / CONSIDERAÇÕES GERAIS Os ciclos e grupos em geral consideraram que: a) apesar das diferenças naturais de pontos de vista, não houve grandes disparidades entre a maioria
das respostas de professores e alunos dos vários níveis e ciclos;b) a linguagem utilizada neste tipo de questionário foi mais clara, explícita e adequada às disciplinas,
evitando menos ambiguidades que na iniciativa anterior;c) alguns dos indicadores ainda se revelaram difíceis de mensurar em termos de frequência, pelo que
as respostas são pouco fiáveis;d) o critério de seleção das disciplinas a avaliar foi razoável, como estratégia de levantamento dos
motivos do aproveitamento menos satisfatório;e) a elevada representatividade discente (não por amostra, mas totalidade por turma, excetuando
casos com CEI) permitiu uma maior validação das respostas;f) os alunos deveriam ser melhor preparados para responder ao questionário, sobretudo, sensibilizados
para a importância da seriedade e sinceridade com que encaram esta tarefa e outras de caráter inclusivamente cívico que lhes vão sendo solicitadas;
g) há estratégias a adotar para evitar que os alunos tenham dificuldades na compreensão dos indicadores.
A Equipa de Avaliação Interna considera:a) como forças deste modelo de auscultação, o facto de proporcionar uma reflexão mais profunda,
horizontal e vertical, sobre o processo de ensino e aprendizagem;b) como fragilidades deste instrumento, a dependência da motivação individual e coletiva e boa
comunicação intra e entre grupos disciplinares;c) como oportunidade de melhoria, que, na próxima aplicação do Observatório, o corpo docente seja
melhor sensibilizado e se reveja o critério de seleção das disciplinas visadas com igualdade, eventualmente, distribuídas num calendário faseado ao longo de um período escolar.
Os resultados do Observatório e o Plano de Ações de Melhoria de 2014/2015 estão a ser
divulgados junto da comunidade educativa em geral, via página de internet, Conselho Geral,
alunos e encarregados de educação.
No presente ano letivo iniciar-se-á o 4º ciclo de autoavaliação com o 4º diagnóstico CAF
(Common Assessement Framework – Estrutura Comum de Avaliação), com nova auscultação à
comunidade educativa em geral sobre o seu grau de satisfação face ao funcionamento do
Agrupamento, através de um questionário «on-line» ao Pessoal Docente, Pessoal Não Docente e
aos Alunos e em papel aos Encarregados de Educação.
- A Equipa de Avaliação Interna prevê elaborar os indicadores (questões) em número
mais reduzido, cingindo-se aos aspetos prioritários, e de forma a aplicar numa semana do 2º
período a definir.
PRÓXIMOS PASSOS