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JORNAL DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE JOINVILLE E REGIÃO CORREIOS Pode ser aberto pela ECT DEVOLUÇÃO GARANTIDA Mudou-se Desconhecido Recusado Falecido End. Insuficiente Não existe n o indicado ____ / ____ / ____ ____ / ____ / ____ Reintegrado ao serviço postal em ________________________ RESPONSÁVEL SETEMBRO E OUTUBRO DE 2015 | NÚMERO 33 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA| www.sinsej.org.br Jornal do SINSEJ 9912282088/2011 - DR/SC SINSEJ Mala Direta Básica SINSEJ REALIZA 1º CONGRESSO Auxiliares estão organizadas por plano de carreira Conselho do Ipreville enfrenta primeiros desafios Servidores de Itapoá lutam por Plano de Carreira Transposição da Saúde da Família em Garuva Durante o mês de outubro as unidades devem eleger seus delegados, que representarão a categoria na definição da política adotada pelo sindicato pág. 4 Elas pedem inclusão no Plano do Magistério e reconhecimento como profissionais de apoio à docência pág. 4 Servidores eleitos, indicados pelo Sinsej, deverão ser contra parcelamento e qualquer retirada de direitos pág. 3 Categoria discute finalização do novo texto e vai cobrar que prefeito envie projeto à Câmara de Vereadores pág. 3 Projeto de lei complementar já tramita no Legislativo e foi conquista da organização sindical dos servidores pág. 3 Aline Seitenfus Mais de 100 trabalhadoras participaram de reunião no Sinsej e foram à Secretaria de Educação Atividade acontecerá em momento importante para servidores de Joinville, Garuva e Itapoá, bem como para toda a classe trabalhadora Francine Hellmann A classe dominante tenta jogar a conta dessa crise nas costas dos trabalhadores Em todo o mundo, alastra-se uma crise financeira que tem origem no capitalismo Governos da região já falam em cortes, que atingirão diretamente os servidores municipais

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Page 1: RESPONSÁVEL Sinsej e foram à Secretaria de …discutir a elaboração do novo plano de carreira dos servido-res, que está sob a responsabi-lidade de dois diretores do sin-dicato

JORNAL DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE JOINVILLE E REGIÃO

CORREIOSPode ser aberto pela ECT

DEVOLUÇÃO GARANTIDA

Mudou-seDesconhecidoRecusadoFalecidoEnd. Insufi cienteNão existe no indicado

____ / ____ / ____

____ / ____ / ____

Reintegrado ao serviço postal em

________________________RESPONSÁVEL

SETEMBRO E OUTUBRO DE 2015 | NÚMERO 33 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA| www.sinsej.org.br

Jornal do SINSEJ

9912282088/2011 - DR/SCSINSEJ

Mala DiretaBásica

SINSEJ REALIZA 1º CONGRESSO

Auxiliares estão organizadas por plano de carreira

Conselho do Ipreville enfrenta primeiros desafi os

Servidores de Itapoá lutam por Plano de Carreira

Transposição da Saúde da Família em Garuva

Durante o mês de outubro as unidades devem eleger seus delegados, que representarão a categoria na definição da política adotada pelo sindicato

pág. 4

Elas pedem inclusão no Plano do Magistério e reconhecimento como profissionais de apoio à docência

pág. 4

Servidores eleitos, indicados pelo Sinsej, deverão ser contra parcelamento e qualquer retirada de direitos

pág. 3

Categoria discute finalização do novo texto e vai cobrar que prefeito envie projeto à Câmara de Vereadores

pág. 3

Projeto de lei complementar já tramita no Legislativo e foi conquista da organização sindical dos servidores

pág. 3

Aline Seitenfus

mais de 100 trabalhadoras participaram de reunião no Sinsej e foram à Secretaria de educação

atividade acontecerá em momento importante para servidores de Joinville, garuva e itapoá, bem como para toda a classe trabalhadora

Francine Hellmann

A classe dominante tenta jogar a conta dessa crise nas costas dos trabalhadores

Em todo o mundo, alastra-se uma crise fi nanceira que tem origem no capitalismo

Governos da região já falam em cortes, que atingirão diretamente os servidores municipais

Page 2: RESPONSÁVEL Sinsej e foram à Secretaria de …discutir a elaboração do novo plano de carreira dos servido-res, que está sob a responsabi-lidade de dois diretores do sin-dicato

2 SET E OUT DE 2015 | NÚMERO 33 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA www.sinsej.org.br Jornal do SINSEJ

Na ânsia de salvar seus lucros, os capitalistas do mundo inteiro esfolam os tra-balhadores – seja nos EUA, Europa, Oriente Médio ou na América Latina. Enquan-to banqueiros e grandes em-presas recebem trilhões de dólares em investimentos, desonerações, anistias e “in-centivos fiscais” diversos, aos trabalhadores resta o desem-prego, o rebaixamento do sa-lário e das condições gerais de vida.

No Brasil, a presidente Dil-ma Rousseff anuncia corte de bilhões no orçamento da saú-de e educação, enquanto au-menta o fundo partidário, as desonerações para as em-presas e as isenções tributá-rias – inclusive para as igre-jas. Em outra frente, propõe as MPs 664 e 665 (que res-tringem direitos dos trabalha-dores), a Lei Anti-terror (que criminaliza os manifestantes dos movimentos sociais e sin-dical), congela os salários dos servidores federais e promove o PPE (Programa de Proteção ao Emprego), que na prática reduz o salário direto dos tra-balhadores em até 30%. Os empresários, ainda não satis-feitos, querem sangrar mais a classe trabalhadora. No ABC paulista, são anunciadas mi-lhares de demissões, só re-vertidas graças às greves dos metalúrgicos da região.

Os sindicatos precisam compreender que estamos em guerra. Ao invés de ade-rir às torcidas organizadas “a favor do impeachment” ou “contra o golpe”, é preci-so unificar as lutas de norte a sul do país, para encurra-lar o patronato e todos os go-

vernos serviçais. Somente a unidade, organização e luta de toda a classe trabalhado-ra pode impedir a destruição dos nossos direitos estabele-cidos nas leis federais, mas também impedir os ataques regionalizados – levados a ca-bo pelos governadores e pre-feitos.

No mundo todo, os tra-balhadores buscam uma sa-ída. Greves gerais imensas têm varrido a Grécia, a Itá-lia, a Espanha... Além disso, os trabalhadores se organi-zam para tomar o controle do poder das mãos dos ca-pitalistas. Na Grécia, o po-vo elege Tsípras, do Syriza, para combater a política da União Europeia. Com a trai-ção de Tsípras, o povo grego já se organiza pela esquer-da para continuar o comba-te. Na Espanha, o fenômeno do surgimento e crescimen-to do Podemos, que organiza os trabalhadores e a juventu-de em todo o país, num pro-grama contra as medidas de “austeridade” do governo e do capital internacional. Na Inglaterra, a vitória de Corbyn para a direção do partido tra-balhista representa uma es-perança para milhões de tra-balhadores, na luta contra a exploração do sistema capita-lista. No Oriente Médio devas-tado pelas guerras, tem surgi-do movimentos de massa dos trabalhadores e da juventude contra a guerra, contra a ex-ploração, por democracia e por mais direitos.

Para desespero dos ca-pitalistas, no mundo todo os trabalhadores e a juventude resistem e se organizam. Um mundo novo se esforça para nascer. Da resistência e da luta por mais direitos surgi-rá uma nova sociedade, livre da exploração do homem pe-lo homem, livre da ganância, do lucro. Tomemos o futuro em nossas mãos.

Estamos em guerra!

charge - Sandro Schmidt

De acordo com dados da ONU, cerca de 2,5 mil imigran-tes se afogaram no Mar Medi-terrâneo este ano. Mais de 300 mil pessoas arriscaram suas vi-das tentando atravessar essas águas em barcos superlotados somente em 2015. Outras mi-lhares de pessoas estão usando uma rota perigosa através dos Bálcãs para chegar a países do norte da União Europeia. Ano passado foram 219 mil.

Cerca de 200 mil pessoas de-sembarcaram na Grécia desde janeiro. Na Itália, foram apro-ximadamente 110 mil. O maior grupo vem da Síria (43%) e fo-ge de uma guerra que se arrasta desde 2011. Há ainda iraquia-nos, afegãos, eritreus, nigeria-nos e somalianos.

Em 10 de setembro os ser-vidores da Câmara de Vereado-res de Joinville discutiram o re-sultado da Campanha Salarial. O presidente do Legislativo, Rodrigo Fachini, prometeu pa-gar o aumento do vale-alimen-tação retroativo a maio, com valor equivalente à Prefeitura. Um levantamento da média pa-ga na cidade será feita em 30 dias e o valor pode ser revisto. Os trabalhadores também dis-cutiram horas-extras e elege-ram um representante sindical.

Na realidade, apenas uma pequena parte dos 60 milhões de refugiados do mundo bus-cam a Europa. Aproximada-mente 95% estão em países vizi-nhos aos conflitos. Cerca de 3,5 milhões de sírios estão na Tur-quia, no Líbano e na Jordânia. Mais de 500 mil somalianos es-tão no Quênia. Mais de 2 mi-lhões afegãos estão no Paquis-tão e no Irã. Líbano, Jordânia, Quênia e Tailândia já fecham suas fronteiras.

A burguesia europeia tenta omitir que esses conflitos, que empurram milhões em fugas de-sesperadas, têm sua origem na exploração dos povos da região. Esconde que historicamente ali-mentou as divisões, as guerras, grupos terroristas e ditaduras.

No início de setembro o RH da Educação anunciou que as licenças indenizadas do magis-tério também estão suspensas por prazo indeterminado. An-teriormente, o corte já havia si-

Crise migratória pelo mundo

A situação da Europa

Campanha Salarial na CVJ

Exploração dos povos é a origem

Licença-prêmio do magistério

editorial ULRICH BEATHALTER

curtaS

Francine Hellmann

Servidores participam do Grito dos Excluídos

imagem do mÊS

do feito para os demais servido-res, também sob a alegação de que não há dinheiro. Mais uma vez o servidor paga pelos pro-blemas de gestão na Prefeitura.

Trabalhadores da Prefeitura de Joinville desfilaram na Avenida Beira Rio, em 7 de setembro, junto às homenagens no dia da independência, para protestar contra medidas do governo de udo döhler.

arte estampada na fachada da sede do Sinsej, em Joinville

Um novo mundo se esforça para nascer

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3DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | NÚMERO 33 | SET E OUT DE 2015www.sinsej.org.br Jornal do SINSEJ

Aline Seitenfus

JoinvillE - Em 2015, os ser-vidores de Joinville conquista-ram uma grande vitória com a eleição de três candidatos pa-ra o conselho administrativo do Ipreville. A primeira reu-nião com os novos conselheiros foi realizada no dia 2 de setem-bro. Um dos assuntos aborda-dos foi a proposta do Conselho Nacional dos Dirigentes de Re-gimes Próprios de Previdência Social (Conaprev), de aplicação da medida provisória 664/2015 para os servidores públicos mu-nicipais.

Essa medida, aprovada pelo governo federal, retira direitos dos trabalhadores em relação à pensão por morte e ao auxílio-doença. Por exemplo, de acor-do com a MP 664, apenas os cônjuges com 44 anos ou mais terão o benefício vitalício. O critério utilizado para as demais idades é a expectativa de sobre-vida em anos, do IBGE. A exce-ção vale apenas para o cônjuge inválido, que terá direito à pen-são vitalícia, independentemen-te de sua expectativa de vida.

A Prefeitura tomou ciência disso e está organizando a dis-cussão dentro do conselho ad-ministrativo, para que, futura-mente, possa virar um projeto de lei. Se aprovadas pelos con-selheiros, as novas regras, que alteram o tempo de duração do

benefício, o valor da pensão, exigência da comprovação do casamento ou união estável, en-tre outras, passarão a valer para os servidores de Joinville.

“Os servidores podem ter confi ança que, no que depen-der de nós, essa medida não passará”, afi rmou o diretor do Sinsej Tarcísio Tomazoni Jú-nior. Ele lembrou que uma proposta como essa precisa da maioria absoluta dos membros do conselho para ser aprovada e que, agora, metade das cadei-ras é ocupada por conselheiros que verdadeiramente represen-tam a categoria.

novo atraso A Prefeitura voltou a atrasar

o repasse patronal ao Ipreville. Na última folha, metade da co-ta não foi repassada ao Institu-to. Desde 2011, o governovem atrasando os repasses no segun-do semestre. No fi nal de cada ano, a Prefeitura pede o parce-lamento, para que o município receba a certidão de regularida-de previdenciária.

O Sinsej e os conselheiros eleitos recentemente são contra os parcelamentos. “Com a atua-ção dos novos membros do con-selho administrativo, queremos pôr fi m a essa medida”, expli-cou o presidente do sindicato, Ulrich Beathalter.

Desafi os do novo conselho

Primeira reunião com novos conselheirosfoi marcada por mais uma ameaça de ataque

iTAPoÁ - Os representantes dos locais de trabalho voltaram a discutir a elaboração do novo plano de carreira dos servido-res, que está sob a responsabi-lidade de dois diretores do sin-dicato e servidores de carreira da controladoria, contabilida-de, recursos humanos, saúde e educação.

No novo texto, além de cor-reções, a comissão está incluin-do as reivindicações feitas pelos trabalhadores nas reuniões re-alizadas desde o início do ano. Entre elas: mudança da jornada do magistério do Ensino Funda-mental II de hora relógio para hora-aula, regulamentação da aula-atividade como um terço da jornada para todo o magis-tério, fi xação do percentual de 5% para a progressão automá-tica a cada dois anos para toda a categoria, percentuais especí-fi cos para cada formação supe-rior à exigida pelo cargo, aplica-ção do piso nacional na tabela do magistério e jornada de 30

horas semanais para todos os se-tores administrativos e operacio-nais. Além disso, o auxiliar de enfermagem passa a ser cargo em extinção e sobe do nível sa-larial 4 para o 5, onde se encai-xam os cargos de nível técnico.

Serão apresentadas tabelas (quadro civil e magistério) com acréscimo de 20% e os agentes

comunitários de saúde estarão inseridos no novo plano de car-reira.

Os servidores de Itapoá es-tão atentos e esperam que a Prefeitura honre com a pala-vra, enviando o documento para aprovação na Câmara de Vereadores assim que estiver concluído.

Rumo ao novo plano de carreira

JoinvillE - No dia 13 de ju-lho, os servidores do Hospital Municipal São José iniciaram uma greve histórica contra a tentativa da Prefeitura de reti-rar a insalubridade de 150 fun-cionários. Após 37 dias de lu-ta, eles reverteram a decisão do governo e garantiram a ma-nutenção desse direito a todos os que recebiam.

Durante a paralisação hou-ve várias tentativas de diálogo com o prefeito, incluindo en-vio de projeto de lei à Câma-ra. Udo Döhler, entretanto,

alegava que não iria negociar enquanto a greve continuasse e insistia na aplicação do novo laudo ambiental, que previa o corte do benefício.

Ao fi m, a organização dos trabalhadores conseguiu re-verter a situação. “Essa foi a primeira vez que entramos em greve contra a retirada de um direito”, lembrou Ulrich Bea-thalter, presidente do Sinsej. Para ele, “foi uma vitória mui-to importante, pois deixou cla-ro que o poder está nas mãos dos trabalhadores”.

Mesa permanenteOs grevistas tinham ainda

outros pedidos: fornecimen-to de uniformes, extensão de gratifi cação de alta complexi-dade a todos os funcionários do Hospital São José e paga-mento de adicional de insalu-bridade aos setores que aten-dem pacientes com doenças infectocontagiosas em isola-mento.

Essas demandas serão dis-cutidas na mesa permanente de negociação, que acontece mensalmente.

Termina greve de resistência dos servidores do Hospital São José

Paralisação de 37 dias garantiu adicional de insalubridade para os 150 trabalhadores ameaçados

Aline Seitenfus

Servidores cobrarão envio do plano reformulado à câmara

Conquista em GaruvaGARUvA- Está em trâmite

na Câmara de Garuva o projeto de lei complementar 6/2015, que prevê a transposição dos profi ssionais da Saúde da Famí-lia do regime celetista para o es-tatutário. Desde 2011 o Sinsej vem solicitando que a Prefei-tura resolva essa situação e ga-ranta os mesmos direitos a esses trabalhadores.

Em 2013 os servidores rea-lizaram paralisação de um dia, durante a Campanha Salarial. Naquele momento, o prefeito recebeu o sindicato e compro-meteu-se em cumprir diversos pontos da pauta de reivindica-ções. Entre eles a transposição destes trabalhadores.

“Depois de um ano de atra-so, fi nalmente o governo está cumprindo com a sua palavra”,

disse Ulrich Beathalter, presi-dente do Sinsej.

Até o momento, o PLC pas-sou pela Comissão de Legisla-ção, Justiça e Redação Final, com parecer favorável. Em se-guida, será analisado pelas co-missões de Finanças e Orça-mentos e da Ordem Social Econômica, para então ir à vo-tação. O prazo para avaliação das comissões encerrou no dia 18 de agosto.

Para Ulrich, essa é uma vi-tória dos servidores e deve ser usada como exemplo para combater os ataques que a ca-tegoria vem sofrendo por parte do governo. “Está claro que so-mente através da unidade, or-ganização e luta os servidores irão conquistar a melhoria e garantia de direitos”, concluiu.

Page 4: RESPONSÁVEL Sinsej e foram à Secretaria de …discutir a elaboração do novo plano de carreira dos servido-res, que está sob a responsabi-lidade de dois diretores do sin-dicato

4 SET E OUT DE 2015 | NÚMERO 33 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA www.sinsej.org.br Jornal do SINSEJ

www.sinsej.org.brwww.sinsej.org.br/[email protected]: Sinsej

DIREÇÃOELABORAÇÃOFrancine HellmannJornalista - MTB 4946/SC

Ulrich Beathalter PresidenteMara Lúcia Tavares Secretária GeralJosiano Godoi Tesoureiro

Tarcísio Tomazoni Jr. Secretário de Assuntos JurídicosJoão Batista Verardo Secretário de ComunicaçãoMárcio Avelino do Nascimento Secretário de Patrimônio

Antônio Félix Mafra Secretário de Formação SindicalEliane dos Santos Diretora Sindical Kályta Morgana de Lima

Aline Seitenfus

Joinville - Rua Lages, 84, Centro. Fone: (47) 3433 6966 | Garuva - Av. Celso Ramos, 1846, sala 1. Fone: (47) 3455 0967 | Itapoá - Rua Mariana Michel’s Borges, 271, sala 3. Fone: (47) 3443 1763.

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOSMUNICIPAIS DE JOINVILLE E REGIÃO

SINSEJ

Nos dias 12, 13 e 14 de no-vembro acontecerá o 1º Con-gresso do Sinsej. Essa é uma instância do sindicato, criada a partir da alteração estatutá-ria da entidade, em 2013. Ne-la, delegados eleitos pela cate-goria discutirão a linha política e a plataforma de luta do Sinsej para o próximo período. Este ano, os eixos debatidos serão: conjuntura, balanço da gestão 2010-2015, organização sindi-cal, plano de lutas e Campanha Salarial 2016.

De 1º a 31 de outubro, to-dos os locais de trabalho deve-rão escolher seus delegados em eleições organizadas pela dire-ção do Sinsej ou por iniciativa da própria equipe.

O momento em que essa atividade se realiza é de inten-sificação da luta de classes em todo o mundo, no Brasil e em nossas cidades. A atual crise fi-nanceira internacional, que assola o planeta desde 2008, chegou ao país com mais inten-sidade em 2015 e, agora, come-ça a impactar os municípios. Longe de ser uma discussão abstrata do mercado econômi-co, a crise significa sérios pro-blemas sociais, que afetam dire-tamente a classe trabalhadora.

Nesses períodos, o Estado põe-se ainda mais intensamen-te a serviço da burguesia, em

detrimento do povo. Cortam-se direitos sociais, fecham-se pos-tos de trabalho, flexibilizam-se leis trabalhistas, ataca-se a Pre-vidência, aumenta-se a repres-são contra quem resiste, entre outras medidas. Tudo para ga-rantir que a taxa de lucrativi-dade do grande empresaria-do não caia. Ou seja, para que quem arque com as consequên-cias da crise sejam os trabalha-dores.

BrasilNacionalmente, o pacote

de ajustes fiscais apelidado de “Agenda Brasil”, significa mais uma onda de ataques aos tra-balhadores. O Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que permite redução de salá-rio e carga horária, e o Proje-to da Terceirização (PL 4330), que legaliza a terceirização da atividade-meio das empresas são outros exemplos de medi-das que protegem o empresa-riado e prejudicam os trabalha-dores. Em paralelo, prevendo o aumento de manifestações, o Congresso aprovou uma “lei an-titerrorismo” (PL 2016/2015), que iguala os movimentos so-ciais a grupos terroristas, am-pliando a criminalização.

EstadoRegionalmente, fala-se em

“crise nos cofres municipais” e contenção de despesas. Sob a justificativa da entrada de me-nos impostos devido à desace-leração da economia, prefeitos de Santa Catarina declaram aos jornais que “cortarão na car-ne”. Ao invés de mudar a lógi-ca de terceirização de boa parte dos serviços públicos e de bene-ficiamento das oligarquias lo-cais, as Prefeituras tentam eco-nomizar retirando direitos do funcionalismo público. Tam-bém estão em risco os regimes próprios de Previdência, com recursos muito atraentes, que pouco a pouco são agarrados pelas Prefeituras e pelo merca-do financeiro.

ResistirÉ a partir desse cenário que

os servidores de Joinville, Garu-va e Itapoá estão convocados a discutir sua linha política e for-mular seu plano de lutas para o próximo período. Mais do que nunca é necessário fortalecer no seio da categoria uma aná-lise de conjuntura consciente, que embase estratégias para a ampliação de direitos e resis-tência aos ataques que estão por vir.

Informe-se com o represen-tante de sua unidade ou acesse o Regimento Interno do Con-gresso em www.sinsej.org.br

1º Congresso SinsejOutubro é mês de eleger delegados que discutirão política da entidade

JoinvillE - As auxiliares lo-tadas na Educação estão mo-bilizadas em busca de uma antiga reivindicação: a inclu-são no Plano de Carreira do Magistério.

No início de setembro, elas realizaram um ato em frente à Secretaria de Educa-ção, organizadas pelo Sinsej. O secretário Roque Mattei recebeu o protocolo do pe-dido dessas trabalhadoras e prometeu agendar uma reu-nião ainda em setembro. Ca-so isso não ocorra, o sindi-cato levará a questão à mesa de negociação permanente com o governo, que acon-tece na primeira terça-feira de cada mês. Em 7 de outu-bro haverá um novo encon-tro entre as auxiliares. Será no auditório do Sinsej, às 19 horas.

BenefíciosCom a inclusão das au-

xiliares no Plano de Carrei-ra do Magistério, essas pro-fissionais teriam direito a 3% de progressão salarial a ca-da cinco anos (o chamado

quinquênio) e passariam a progredir na carreira com a realização de cursos, pós-gra-duação, mestrado, entre ou-tros benefícios.

Para o presidente do sin-dicato, Ulrich Beathalter, es-te é o momento de persistir na luta pela ampliação de direitos. “As auxiliares pos-suem formação no Magisté-rio, desempenham uma fun-ção pedagógica importante e precisam ser reconhecidos como profissionais de apoio à docência”, explicou.

igualdadeO sindicato luta para que

todos os servidores tenham os mesmos direitos que cons-tam no Plano de Carreira do Magistério. Na Campanha Salarial 2015, essa reivindi-cação constava na Pauta na forma de “regulamentação de adicional por formação e qualificação para todos os servidores”. Essa é uma rei-vindicação que deve envol-ver o conjunto da categoria e ser reapresentada no pró-ximo ano.

Jean Ricardo Almeida

Organização em busca da inclusão no PCCS do Magistério

Aline Seitenfus

trabalhadoras foram à Secretaria de educação para protocolar pedido e aguardam resposta do secretário roque mattei

categoria está chamada a discutir profundamente o seu sindicato