respiratorio

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SISTEMA RESPIRATÓRIO

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Page 1: respiratorio

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 2: respiratorio

Funções:

Trocas gasosas a fim de manter a homeostase

TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR

1) CAVIDADE NASAL

AR narinas aquecido, filtrado, umedecido P

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 3: respiratorio

RINITE

Definição:

É a inflamação da cavidade nasal – narinas

Etiologia:

1) Corpos estranhos:

· Grama, brinquedos, etc.

Epidemiologia:

· Ocorre principalmente em filhotes

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 4: respiratorio

RINITE

Sinais clínicos:

· espirros;

· coçeira - irritação;

· balança a cabeça;

· secreção (bactérias lesão infecção secundária – unilateral

ou bilateral)

Diagnóstico / Tratamento:

a) Clínico - otoscópio visualização e retirada com pinça;

- curativo com iodo, antibiótico e solução para limpeza

(Sorine )

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 5: respiratorio

RINITE

2) Neoplasias:

· linfossarcoma;

· TVT;

· osteossarcoma;

· condrossarcoma;

· adenocarcinoma;

· pólipos benignos;

· carcinoma de células escamosas

(gatos – orelhas, pálpebras)

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 6: respiratorio

RINITE

Sinais clínicos:

· dispnéia (obstrução e respiração bucal);

· secreção unilateral (sangue, muco e pús);

· epistaxe;

· espirros (intermitentes e irritação crônica)

Diagnóstico:

a) Clínico

Diferencial c/ corpos estranhos,

traumatismo

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 7: respiratorio

RINITE

Diagnóstico:

b) Laboratorial

· Raio X – decúbito ventral e lateral

Tratamento:

1) Quimioterapia

2) Radioterapia (consolidação) / cirurgia

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 8: respiratorio

RINITE

3) Alérgica:

· antígenos inalados (IgE mastócitos histamina)

Sinais clínicos:

· espirros;

· secreção seromucosa (coriza) - variação sazonal

Diagnóstico:

a) Clínico

b) Laboratorial

· biopsia de pele, em casos de atopia (inflamação eosinófilica)!

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 9: respiratorio

RINITE

3) Alérgica:

Tratamento:

1. remoção do alérgeno;

2. antihistamínicos (Clorfeniramina - Polaramine - 4-8 mg/cão

ou 2mg/gato, 8-12 horas, durante 3-5 dias);

3. corticóides – 0, 25 mg/Kg 12- 12 horas

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 10: respiratorio

RINITE

4) Bacteriana:

· B. bronchiseptica e P. multocida (precisa de uma lesão prévia)

Diagnóstico:

a) Clínico

Diferenciar de neoplasias, fungos

b) Laboratorial

· Cultura / antibiograma

Tratamento:

1. antibioticoterapia prolongada;

2. limpeza c/ solução fisiológica

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 11: respiratorio

RINITE

5) Fúngica:

· Aspergillus fumigatus - cães

Sinais clínicos:

· secreção mucopurulenta abundante e geralmente bilateral;

· distorção facial

Diagnóstico:

a) Clínico

b) Laboratorial

· Sorologia / cultura (pode estar presente na flora de animais

sadios)

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 12: respiratorio

RINITE

5) Fúngica:

Tratamento:

- Antifúngicos:

Nistatina (Micostatin - 50.000 a 100.000 U/kg/TID/VO),

Anfotericina B (Fungison - 0,15-3 mg/Kg),

Tiabendazole (20 mg/kg/dia durante 6-7 semanas) e Clotrimazole

· Criptococcus neoformans

Sinais clínicos:

· meningite criptocócica

· desordens nos olhos, pulmões, pele e ossos

· distorção facial

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 13: respiratorio

RINITE

5) Fúngica:

· Criptococcus neoformans

Diagnóstico:

a) Clínico

· Histórico/diferencial

b) Laboratorial

· Biopsia / cultura / citologia

Tratamento:

1) Antifúngicos: Anfotericina B (0,3 mg/kg, IV durante 3

semanas), Flucitosina (125 mg/kg/dia/VO/durante 4-6

semanas) e Cetoconazol (10-20 mg/kg/VO/BID/durante 4

semanas);

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 14: respiratorio

RINITE

6) Viral

· CVF, RNF, cinomose, herpesvírus canino, parainfluenza,

adenovírus canino, etc.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 15: respiratorio

COMPLEXO RESPIRATÓRIO

SUPERIOR FELINO

Page 16: respiratorio

Etiologia:

· VRF (herpesvírus);

· Calicivírus (CVF);

· Chlamydophila felis

Epidemiologia:

· gatos jovens, estressados, imunossuprimidos, contato direto

(animais infectados ou portadores) e indireto (fômites)

CRSF

Page 17: respiratorio

CRSF

Transmissão:

• direta (animais infectados ou portadores)

- ingestão ou inalação do vírus na saliva, excreções ou

secreções (CVF)

- VRF permanece infectante no ambiente por mais de 30

dias; inativado pelos desinfetantes comuns

- CVF é relativamente estável no ambiente e não é

inativado pelos desinfetantes à base de amônio

quaternário, mas sim pelo hipoclorito de sódio na

diluição de 1:32

Page 18: respiratorio

CRSF

Transmissão:

• direta (animais infectados ou portadores)

-transmissão aos filhotes in utero ou com 4 a 6 semanas,

pela higienização feita pela mãe ou simples contato –

disseminação

• indireta (fômites)

Page 19: respiratorio

Sinais clínicos:

- a gravidade dos sinais clínicos depende da co-infecção pelos

agentes do CRSF, do estresse e manejo da criação em gatis

- CVF é uma doença moderada, mais grave em gatinhos - autolimitante (10 a 14 dias)

- infecção grave dos tecidos

nasais pode levar à necrose e

deformidades dos turbinados

– infecção bacteriana

secundária crônica (VRF)

CRSF

Page 20: respiratorio

Sinais clínicos:

VRF

· AGUDA

– febre, espirros, secreção ocular e nasal, desidratação, úlceras na língua e palato duro (dor e hipersalivação), úlceras de córnea (ceratite herpética), conjuntivite, panoftalmia, protrusão de 3a pálpebra

– eliminação de grandes

quantidades de vírus nas

secreções nasal e ocular e

na saliva, por várias semanas

CRSF

CRSF

Page 21: respiratorio

Sinais clínicos

VRF

· CRÔNICA

– assintomáticos

– eliminação de quantidade menor de vírus, de

forma intermitente, em situações de estresse

– ceratite, conjuntivite, rinite

· INTERMITENTE

CRSF

Page 22: respiratorio

Sinais clínicos:

Chlamydophila felis

– conjuntivite inicialmente unilateral – bilateral, com secreção

mucopurulenta, quemose, rinite (espirros)

CRSF

CRSF

Page 23: respiratorio

– gatos recuperados podem ser portadores e eliminadores

permanentes do CVF, a partir da cavidade oral,

independente de estresse

CRSF

Page 24: respiratorio

Diagnóstico

a) Clínico:

• inespecífico – vários agentes podem estar associados.

• a ceratite ulcerativa é sugestiva de VRF

b) Laboratorial:

• Identificação do agente

- swab de esfregaço conjuntival corado pelo Giemsa – C. felis, nos primeiros 10 dias de infecção

CRSF

Page 25: respiratorio

b) Laboratorial: restrito a gatis

• Identificação do agente

· Biopsia conjuntival e nasal – inclusões intranucleares do VRF por citologia, histologia ou teste de anticorpos imunofluorescentes

· PCR (infecção aguda e crônica)

Diagnóstico Diferencial

• Os casos crônicos devem ser diferenciados de neoplasias e fungos

CRSF

Page 26: respiratorio

Tratamento

1) Antibioticoterapia:

· Amoxicilina (11-20 mg/kg/12 horas/VO/durante 1 semana);

· Tetraciclina (20 mg/kg/TID/durante 21 dias/VO);

· Azitromicina (4 dias);

· Penicilina Benzatina (30-40.000 UI/kg/SC ou IM - 2 doses - 3 em 3 dias);

· Enrofloxacina (2,5 a 5 mg/kg/BID/VO);

· Cefalosporinas (Cefadroxil – Cefamox®-22 mg/kg/BID/VO);

CRSF

Page 27: respiratorio

Tratamento

• Clamidiose:

a) sistêmico

· Tetraciclina (20 mg/kg/TID/durante 21 dias/VO);

· Doxiciclina

· Azitromicina (5 mg/kg SID/4 d)

b) Tópico

· Tetraciclina pom. oftálmica

CRSF

Page 28: respiratorio

Tratamento

2) Hidratação / Suporte:

· soro caseiro VO

· solução fisiológica SC/EV

· descongestionantes nasais (1 gota em 1 narina por dia, durante 5 a 7 dias)

· nebulização – gentamicina (25 mg/ml) + 4 ml sol. Salina 12/12 horas por 3 semanas

· acetilcisteína (70 mg/kg VO 12/12 horas)

. lisina

CRSF

Page 29: respiratorio

Tratamento

3) Conjuntivite/úlcera de córnea

· Epitezan pomada (vitamina A + Cloranfenicol +

Aminoácidos) por 5-7 dias. Não usar corticóides

porque ativam a colagenase e perpetuam a lesão,

pois a córnea é composta de colágeno;

· Tetraciclina/Cloranfenicol - pomada;

· Zost 1% (trifluridina) – 1 gota 2/2 horas – 4/4

horas / 2 semanas

· Idu oftálmico (idoxuridina) – pomada e colírio

CRSF

Page 30: respiratorio

Profilaxia

a) Sanitária:

· Gatil – higiene, evitar stress, evitar contato facial entre animais nas gaiolas e quarentena no mínimo de 3 semanas;

b) Médica:

· Objetivo – evitar a doença nos filhotes

· Vacina Tríplice/Quádrupla/Quíntupla felina, aos 2, 3 e 4 meses – revacinação anual

CRSF

Page 31: respiratorio

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Page 32: respiratorio

TOSSE

Page 33: respiratorio

DISPNEIA

Classificação

1) Inspiratória

- cavidade nasal/faringe/laringe – pólipos,

neoplasias, CRSF, criptococose

2) Expiratória

- traqueia/brônquios/pulmões – colapso de

traqueia, corpos estranhos, bronquite, asma,

efusão pleural/pericárdica

Page 34: respiratorio

TRAQUEOBRONQUITE

INFECCIOSA

CANINA

Page 35: respiratorio

Sinônimo

Tosse dos canis

Etiologia

a) AVC2

b) Parainfluenza

c) B. Bronchiseptica

Sinais

· tosse súbita, produtiva ou não, geralmente estimulada por exercícios

TIC

Page 36: respiratorio

Diagnóstico

a) Clínico

sintomatologia

Tratamento

a) irritação das vias aéreas

b) supressão da tosse (não produtiva)

Codeína ( 0,1 - 0,3 mg / kg VO 6-8 hs)

c) Antibioticoterapia (> 10 d)

· Cloranfenicol

· Tetraciclina

· Amoxicilina

TIC

Page 37: respiratorio

Profilaxia

a) Sanitária

· stress

· boa nutrição

· vermifugação

· quarentena

b) Médica

vacinas

· AVC2

· VPI

· B. bronchiseptica - Bronch shield (Fort Dodge), Nobivac KC (Intervet) – Intranasal; Pneumodog (Merial)

TIC

Page 38: respiratorio

DESORDENS DOS BRÔNQUIOS

Page 39: respiratorio

Definição:

É a inflamação da mucosa brônquica

Etiologia:

· Inalação de substâncias

irritantes;

· Alergias respiratórias

(atopia, rinite);

· Afecções nas vias áreas

superiores;

· Agentes virais / bacterianos

BRONQUITE

Page 40: respiratorio

BRONQUITE ALÉRGICA

Mecanismo:

· inalação de alérgenos hipersensibilidade obstrução das vias

aéreas ( muco, presença de células inflamatórias, hiperplasia

epitelial e hipertrofia dos músculos bronquiais)

broncoespasmo inflamação bronquite crônica (lesões

irreversíveis)

Sinais:

· tosse;

· dispneia expiratória episódica

BRONQUITE

Page 41: respiratorio

BRONQUITE ALÉRGICA

Diagnóstico:

a) Clínico: sintomas + auscultação (sibilos expiratórios e

estertores úmidos)

b) Laboratorial:

1) Raio X:

· dilatação dos brônquios devido à presença de muco;

· os sinais clínicos precedem alterações radiográficas;

· descartar dirofilariose e parasitos (Aerostrongylus sp em gatos)

BRONQUITE

Page 42: respiratorio

BRONQUITE ALÉRGICA

2) Lavado traqueal:

· inflamação eosinofílica;

· presença de ovos e larvas de parasitas;

· cultura bacteriana/fúngica

Diagnóstico diferencial:

· pneumonias

· metástases (osteossarcoma e tumor de mama)

BRONQUITE

Page 43: respiratorio

BRONQUITE ALÉRGICA

Tratamento:

1. Emergencial (por causa da dispnéia):

· Corticóides (Prednisolona – gato: 10-20 mg/animal IV-IM);

· Adrenalina (dose: 0,1-0,5 ml/IV – arritmias)

2. Manutenção:

· Retirar os alérgenos;

· Corticóides (Prednisona - 0,5 mg/kg/ VO 8-12 horas);

·Broncodilatadores: Metilxantinas / -adrenérgicos (Aminofilina - cão – 11 mg/kg/TID, gato – 5 mg/kg/BID; Teofilina – Teolong ), simpaticomiméticos (adrenalina) e raramente parassimpatolíticos (Atropina)

BRONQUITE

Page 44: respiratorio

DESORDENS DOS PULMÕES

Page 45: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

Definição:

É a inflamação dos alvéolos, tecido intersticial e vascular

Etiologia:

a) Viral

b) Bacteriana

c) Micótica

d) Parasitária

e) Sazonal

f) Alérgica

Page 46: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

g) Aspirativa

· megaesôfago;

· alimentação (falsa via)

h) Inalação: pneumoconiose

Localização:

1. Lobar;

2. Segmentar;

3. Focal;

4. Intersticial;

5. Alveolar;

6. Bronquial

Page 47: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

a) Viral

· Adenovírus canino tipo II, Parainfluenza, Vírus da cinomose

e CVF

Sinais clínicos

· Devidos à infecção bacteriana secundária – tosse, secreção e

dispneia

Page 48: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

b) Bacteriana

· Pasteurella spp, Klebsiella spp, E. coli, Pseudmonas spp,

Staphylococcus spp, Streptococcus spp e Bordetella

bronchiseptica.

- Secundária a processos adjacentes - VLFe, Cinomose,

megaesôfago, neoplasias, etc.

Sinais clínicos

1) Período prodrômico – anorexia e febre;

2) Doença propriamente dita – tosse produtiva, secreção nasal

mucopurulenta, dor à inspiração e dispnéia

Page 49: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

Diagnóstico:

a) Clínico: sinais, histórico (doenças crônicas vias aéreas, regurgitação), percussão (som maciço/som claro) e auscultação (sons normais X sons adventícios – estertores)

b) Laboratorial:

1) Raio X:

· radiopacidade difusa;

· hepatização;

- Diferencial

· megaesôfago;

· neoplasias/mestástases

Page 50: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

2) Hemograma:

· Leucocitose com neutrofilia c/ DNNE

3) Cultura / antibiograma / citologia

4) Diagnóstico diferencial: neoplasias, alergias, cor

pulmonale (consequência de uma doença obstrutiva

crônica), inalação (antracose, silicose (areia), calicose

(cal), asbestose (amianto) e siderose (ferro))

Page 51: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

Tratamento:

1) Antibioticoterapia (manter por + 7 d após a resolução):

· Sulfadiazina + Trimetoprim – 15 mg/kg/BID;

· Cefalexina – 20-40 mg/kg/TID/durante 15 dias;

· Enrofloxacina (Pneumoflox®)

. Azitromicina

2) Hidratação:

· Não usar diuréticos;

· Umidificação;

· Nebulização (solução salina + broncodilatadores) 2-6 vezes/dia

Page 52: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

Tratamento:

3) Broncodilatadores:

· Salbutamol (Aerolin );

· Aminofilina – 10 mg/kg/TID/dia/durante 5 dias;

4) Outros:

· Mucolíticos – Bromexina (Bisolvon - 1-5 ml/dia/IM,SC e EV), Acetil cisteína (Fluimucil , Mucomucil );

· Expectorantes;

· Não usar supressores de tosse

. Não usar corticóides em pneumonias bacterianas

Page 53: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

c) Micótica

· Blastomicose, histoplasmose, coccidiomicose e criptococose

Diagnóstico:

a) Clínico – curso longo, outros órgãos afetados

b) Laboratorial:

1. Raio X:

· Padrão intersticial nodular difuso;

· Diferenciar de neoplasias, infecção bacteriana atípica

2. Citologia (biopsia) e punção;

Page 54: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

c) Micótica

Diagnóstico:

b) Laboratorial:

3. Hemograma:

· neutrofilia, monocitose (processo crônico) e anemia

arregenerativa

Tratamento:

1) Anfotericina B + Cetoconazole, Flucitosina (Ancotil )

Page 55: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

d) Parasitária

Toxocara canis ; Ancylostoma sp (migração)

Paragonimus kellicoti:

· trematódeo

· acomete mais os gatos do que os cães;

. h. i.: caramujo ; camarão

· sintomas – bronquite alérgica e presença de cistos (reação granulomatosa) ao redor dos vermes adultos – Raio X;

· tratamento: Febendazole e Praziquantel (25 mg/kg/TID/durante 2 dias)

Page 56: respiratorio

PNEUMONIAS / BRONCOPNEUMONIAS

Capillaria aerophila: nematódeo

· sintomas raros - bronquite alérgica;

· tratamento: Febendazole (25-50 mg/kg/BID/durante 14 dias) ou Levamisole (cães – 8 mg/kg/durante 10-20 dias)

Aelurostrongylus abstrusus: gatos

· hospedeiro intermediário – caramujo e lesma;

· sintomas – semelhante ao da bronquite alérgica;

· tratamento: Febendazole, Levamisole (cão) e Ivermectin (400 microgramas/kg/SC – dose única)

Dirofilaria immitis

Page 57: respiratorio

DESORDENS DOS PULMÕES

Page 58: respiratorio

EDEMA PULMONAR

Definição:

É o acúmulo de líquido no interstício pulmonar e alvéolos

Classificação:

a) Extracardíaco;

b) Cardiogênico

Etiologia:

1) Diminuição da pressão oncótica:

· Hipoalbuminemia;

- síndrome nefrótica; hepatopatias crônicas; enteropatias;

jejum, superhidratação

Page 59: respiratorio

EDEMA PULMONAR

2) Aumento da pressão hidrostática:

· Insuficiência cardíaca esquerda;

· Superhidratação

3) Obstrução linfática:

· Neoplasias

Page 60: respiratorio

EDEMA PULMONAR

4) Aumento da permeabilidade vascular:

· Inalação de toxinas;

· Drogas/venenos;

· Trauma (pulmonar / multissistêmico);

· Sepse;

· Uremia;

· Pancreatite;

· CID

Page 61: respiratorio

EDEMA PULMONAR

Patogenia:

· Quebra do equilíbrio PH PO

Sinais clínicos:

· Dispneia;

· Tosse;

· Cianose;

· Secreção serosa

espumosa rósea

Page 62: respiratorio

EDEMA PULMONAR

Diagnóstico:

a) Clínico: sintomatologia (posição ortopnéica) + histórico + exame físico (auscultação cardíaca e pulmonar).

b) Laboratorial:

1) Raio X:

· Diferencial com neoplasias, cardiomiopatias; efusão pleural (com o animal em estação)

2) Bioquímica:

· Albumina;

· Ureia/Creatinina

3) Ecocardiograma:

· Cardiopatias

Page 63: respiratorio

EFUSÃO PLEURAL

Diagnóstico:

1) RX

2) ECO

3) Avaliação do líquido (efusão pleural ou pericárdica):

·transudato - insuficiência cardíaca congênita,

hipoproteinemia e superhidratação;

·transudato modificado – obstrução linfática e cronicidade;

·exsudato – inflamação, hemorragia, neoplasia e infecção

Page 64: respiratorio

EDEMA PULMONAR

Tratamento:

1) Repouso:

· Sedação – pode predispor à morte

2) Oxigênio

3) Broncodilatadores:

· Aminofilina – cão (11 mg/Kg/VO ou EV) e gato (5 mg/Kg/VO ou EV)

4) Diuréticos:

· Furosemida (Lasix - 2,2 mg/Kg/EV)

5) Fluidoterapia:

· Plasma – hipoalbuminemia

6) Corticóides – nos casos de choque e aumento de permeabilidade

Page 65: respiratorio

EFUSÃO PLEURAL

Tratamento:

1) Repouso:

· Sedação – pode predispor à morte

2) Oxigênio

3) Toracocentese

4) Diuréticos

Furosemida (Lasix - 2,2 mg/Kg/EV; gatos: 1mg/kg 2-3x/dia)

5) Corticóides – nos casos de choque e aumento de permeabilidade; PIF