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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ESTUDO DAS EXPRESSÕES E DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ALGÉBRICO

Autora: Elza Celeri da Silva¹

Orientador: Prof. Dr. Túlio Oliveira de Carvalho²

RESUMO Este artigo tem como objetivo mostrar aos professores da disciplina de Matemática formas diferenciadas de trabalhar com as Expressões Algébricas. O material aqui desenvolvido após aprofundamento teórico traz várias possibilidades de incentivar a aprendizagem do aluno. Partimos da premissa de que uma das formas fundamentais de influenciar a qualidade do ensino de Matemática no nível básico e fornecer elementos para enriquecer a formação dos alunos é que os professores evidenciem e trabalhem explicitamente o pensamento algébrico. A proposta, descrita neste artigo, se utiliza dos elementos de formação do pensamento algébrico para fortalecer as estratégias utilizadas na construção cuidadosa do significado dos conceitos algébricos, incluindo uma análise de sua evolução histórica. O estudo das conexões entre os elementos e argumentos compartilhados com outros domínios da Matemática, faz da resolução de problemas uma abordagem singularmente produtiva em questões que envolvem discussão e pesquisa. O texto é um relato de implementação da proposta de ensino forjada durante o Programa de Desenvolvimento Educacional, desenvolvido pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná com resultados positivos. Palavras-chave: Resolução de Problemas; Expressões Algébricas; Ensino Fundamental.

_____________________ ¹ Professora PDE. Lotada na Escola Estadual “Comendador Geremias Lunardelli” Ensino Fundamental e Médio. Grandes Rios – PR, 2012 ² Orientador: Professor do Departamento de Matemática, Universidade Estadual de Londrina, 2012.

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1 INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como objetivo investigar contribuições que as

atividades de Resoluções de Problemas podem trazer ao processo de aprendizagem

de expressões algébricas e apresentar atividades de aplicações.

Nas últimas duas décadas, numerosas investigações analisaram e

promoveram a integração da álgebra ao currículo do Ensino Fundamental. Este novo

currículo propõe a introdução de formas de pensamento algébrico na matemática

escolar a partir dos anos finais do ensino fundamental.

A proposta tem como objetivo promover a observação de aulas, relações e

propriedades matemáticas, cultivando hábitos de pensamento que abordam a

estrutura da matemática.

O propósito deste artigo é promover a compreensão da aprendizagem

matemática, particularmente em álgebra. Considera como diferentes formas de

pensamento algébrico podem surgir naturalmente, aumentando o potencial de

enriquecer a atividade matemática escolar e, principalmente, desenvolver novas

formas de ensino-aprendizagem.

A álgebra tem sido um dos maiores obstáculos ao aprendizado do aluno.

Para ser trabalhada, é necessária alguma profundidade, que pode ser atingida por

meio da introdução nas aulas de situações-problema interessantes, desafiadoras,

mas factíveis, e é um ramo da matemática que se caracteriza por sua abstração e

generalidade, oferecendo ferramentas conceituais e procedimentos para aplicações

em diferentes campos do conhecimento como geometria, análise e teoria dos

números. Pretende-se que os alunos sejam capacitados a identificar os processos

de raciocínio e as dificuldades quando trabalhadas com situações que requerem o

pensamento algébrico.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Considerando a importância da aprendizagem dos educandos, faz-se

necessário a garantia de que tenham habilidades de avaliar as respostas e analisar

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os caminhos tomados para remover as barreiras que os impedem de compreender

conceitos e termos matemáticos.

Krulik e Reys (1997) descrevem formas para a resolução dos problemas

matemáticos dando pistas da melhor maneira que o professor pode explicar e fazer

com que os alunos aprendam a resolver as situações-problema de forma produtiva.

O aluno é levado a avaliar, analisar, visualizar e interpretar fatos, cultivando seu

espírito crítico.

Matos (2007) relata em seu livro uma interessante intervenção pedagógica

na qual descreve o processo de desenvolvimento/ampliação/aprofundamento do

raciocínio lógico-matemático e pensamento algébrico da aluna Sofia, a partir do

trabalho da professora. Trata-se de uma ótima referência sobre como abordar a

álgebra nas aulas de matemática, a fim de que os alunos possam tirar o maior

proveito possível e desenvolver-se bem nesta disciplina.

“A aluna Sofia revela, ao longo deste estudo, uma propensão cada vez maior para efetuar generalizações, que vai exprimindo de um modo cada vez mais formal, com recurso à linguagem simbólica. Desta forma, é visível que evolui bastante no seu pensamento algébrico. É um fato que esta experiência de ensino relativamente curta e o pensamento algébrico é algo que deve ser desenvolvido desde cedo, prolongando-se ao longo dos anos. No entanto, o progresso que obteve em tão curto espaço de tempo mostra que a aluna poderá continuar a evoluir, no sentido de compreender ainda melhor os conceitos algébricos fundamentais.” (MATOS, 2007).

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica,

A álgebra é um campo de conhecimento matemático que se formou sob contribuições de diversas culturas. Pode mencionar a álgebra egípcia, babilônica, grega, chinesa, hindu, arábica e da cultura européia renascentista. Cada uma evidenciou elementos característicos que expressam o pensamento algébrico de cada cultura. Com Diofanto, no século lII d.C., fez-se o primeiro uso sistemático de símbolos algébricos. Tal sistematização foi significativa, pois estabeleceu uma notação algébrica bem desenvolvida para resolver problemas mais complexos, antes não abordados. (PARANÁ, 2008, p.51)

Fiorentim, Fernandes e Cristovão (2004) apresentam em seu artigo um

relato sobre uma experiência realizada em 2004 com alunos dos sextos anos de

uma escola pública do interior de São Paulo, cujo intuito era investigar as

potencialidades pedagógicas das investigações matemáticas (IM) no ensino da

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álgebra elementar, identificando, sobretudo, indícios de formação e desenvolvimento

da linguagem e do pensamento algébricos destes alunos.

Para Arcavi (2006), só é possível ajudar a desenvolver o pensamento

algébrico se ajudarmos a desenvolver o sentido do símbolo e tal só acontece se

tivermos a capacidade de criar atividades e práticas de sala de aula cujo propósito

seja o significado dos símbolos.

Moura e Souza (2004) descrevem uma pesquisa realizada com professores

de Ensino Fundamental no decorrer de suas aplicações do conteúdo de álgebra em

sala de aula, numa abordagem lógico-histórica. Através de questionários e da

análise das atividades que os professores propuseram em sala de aula, os autores

puderam verificar o processo de desenvolvimento da linguagem algébrica, tendo

como referências as classes de desenvolvimento da álgebra; retórica, sincopada e

simbólica. Da representação algébrica retórica (apenas palavras), passando pela

sincopada (alguma notação especial, em particular palavras abreviadas) e à

simbólica (apenas os símbolos e sua manipulação) haveria um correspondente

desenvolvimento intelectual. Destas observações, pode-se concluir que seguir a

trajetória do uso de símbolos permite acompanhar a trajetória do desenvolvimento

do pensamento algébrico. A passagem da álgebra retórica à simbólica, onde as

equações são expressas totalmente em símbolos, demorou cerca de mil anos, e

aconteceu como consequência das profundas mudanças pelas quais passou a

Europa na transição da Idade Média para a Idade Moderna.

Todos os alunos devem aprender Álgebra, mas para tal é necessário que entendam os conceitos algébricos, as estruturas e princípios que regem as manipulações simbólicas e como estes símbolos podem ser utilizados para traduzir ideias matemáticas. É essencial aos alunos aprenderem Álgebra, desenvolverem o seu pensamento algébrico, perceberem o significado dos símbolos. Perceber o conceito de variável é crucial para o estudo da álgebra; um dos grandes problemas do esforço que os alunos fazem para compreender e trabalhar em álgebra, resulta da sua limitada interpretação do termo variável (NCTM, 1991, p.122).

Segundo Day e Jones (1997), os alunos só dão início ao domínio do

pensamento algébrico quando adquirem a capacidade de perceber e de construir

relações entre variáveis. Segundo Arcavi (2006, p.374) “o pensamento algébrico

inclui a conceptualização e aplicação de generalidade, variabilidade, estrutura”.

Diante dos estudos realizados, a Resolução de Problemas apresenta-se

como um caminho eficaz para o ensino e aprendizagem da matemática. Aplicando

esta metodologia o aluno poderá entender e refletir sobre a importância do estudo

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da álgebra no seu cotidiano, consequentemente com esta motivação a compreensão

para resolução de problemas será facilitada.

3 DESENVOLVIMENTO

A implementação do Projeto “Resolução de Problemas no Estudo das

Expressões e Desenvolvimento do Pensamento Algébrico” foi desenvolvida com

alunos de duas turmas do 8º ano do Ensino Fundamental, 6 alunos do A e 10 alunos

do B, perfazendo um total de 16 alunos.

No primeiro dia de aula, expliquei o que é o PDE (Programa de

Desenvolvimento Educacional) e que o trabalho é parte de uma do desenvolvimento

do programa. Comentei sobre o projeto que consiste em trabalhar problemas da

OBMEP, (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Publicas), utilizando a

metodologia de Resolução de Problemas, objetivando explorar ao máximo os

conteúdos matemáticos presentes, deixando claro que o tempo gasto para resolver

a tarefa ou a resposta final tem importância secundária. Antes de começar a

trabalhar com os problemas, fiz uma avaliação para saber o que os alunos já

conheciam a respeito do conteúdo.

A seguir a turma foi dividida em grupos, cada grupo recebeu seus

problemas impressos, acompanhado de seus conteúdos e objetivos, tendo como

finalidade auxiliar na sua resolução.

Na sequência, cada grupo resolvia seus problemas, sendo as soluções e

encaminhamentos apresentadas por um membro de cada equipe. Foram discutidos

os acertos e os erros de cada um. Por meio da identificação dos erros, os alunos

puderam compreender (particularmente aquele que apresentava) o que deveria ter

sido feito reorganizavam os dados em busca de uma solução correta.

3.1 Problemas Propostos

Tempo estimado: duas aulas para cada problema.

Recurso: folha sulfite, já impresso o material, quadro, giz e dicionário.

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Método: são problemas para realizados em grupo de quatro alunos.

Avaliação: a avaliação foi feita através de observação em sala de aula,

sendo analisadas as hipóteses e as estratégias utilizadas por cada grupo, as

dúvidas e as dificuldades que iram surgindo, tendo o professor o papel de mediador,

facilitador do diálogo entre os alunos, intervindo quando necessário ou quando o

grupo solicitava.

Problema 1

A figura mostra um quadrado de lado 12 cm, dividido em três retângulos de

mesmo perímetro. Qual é a área do retângulo sombreado?

Discussão e Resultados Obtidos

Iniciou-se a aula fazendo alguns questionamentos:

Professora: Como definimos quadrado?

Grupo 1: Quadrado é uma figura que tem todos os lados iguais

Grupo 3: E tem os ângulos de dentro iguais a 90º Graus.

Professora: Como representamos um ângulo de 90º Graus?

Grupo 2: Com duas retas perpendiculares iguais ao canto do quadro.

Professora: Como podemos classificar o ângulo?

Grupo 4: Em ângulo reto e ângulo agudo.

Professora: Só existem dois tipos de ângulos?

Grupo 3: Três, faltou o ângulo obtuso.

Professora: Muito bem. Existem diferenças de um retângulo e de um

quadrado?

Grupo 1: Existe, o quadrado tem todos os lados iguais, o retângulo tem o

comprimento diferente da altura.

Professora: Como podemos classificar os ângulos do retângulo?

Grupo 3: Ângulo reto igual ao do quadrado, a diferença esta nos lados.

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Professora: Como podemos definir perímetro?

Grupo 2: Perímetro é a medida dos lados.

Grupo 3: É a soma de todos os seus lados.

Professora: Como podemos definir área?

Grupo 1: Área é a medida da superfície.

Após realizar esse questionamento foram distribuídos o problema 1, já

impresso aos grupos. Os alunos fizeram a seguinte resolução:

O objetivo principal deste problema foi representar por meio de uma

equação o enunciado do problema e desenvolver no aluno conceitos relacionados a

perímetro e área.

Observei também que, por ter havido uma aula anterior sobre os conteúdos,

a resolução do problema foi facilitada.

Problema 2

A figura mostra três polígonos desenhados em uma folha quadriculada. Para

cada um desses polígonos foi assinalado, no plano cartesiano à direita, o ponto

cujas coordenadas horizontal e vertical são, respectivamente, seu perímetro e sua

área.

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Discussão e Resultados Obtidos

Neste problema esperava que os alunos utilizassem o lado de um dos

quadradinhos como unidade de comprimento, isto não aconteceu com todos os

grupos.

O grupo 2 e 4 fez a contagem direta na figura, calculou as áreas e os

perímetros dos polígonos. Os grupos 1 e 3 resolveram cálculos da área, utilizaram a

equação: A=b.h; b: base e h: altura. Pode observar-se a seguinte resolução de um

dos grupos:

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O objetivo da atividade foi o de representar, por meio de uma expressão

algébrica o perímetro e a área de um polígono e fazer comparações.

Problema 3

Um grupo de amigos acabou de comer uma pizza. Se cada um der R$8,00

faltarão R$2,50 para pagar a pizza, e se cada um der R$9,00 sobrarão R$3,50. Qual

é o preço da pizza?

Discussão e Resultados Obtidos

Com essa situação, pretendia-se que os alunos discutissem sentenças

matemáticas nas quais por meio da álgebra atribuiriam valores que o problema

apresenta, chegando ao resultado esperado, no qual pode ser verificado se está ou

não correto fazendo a substituição dos valores encontrados na sentença

matemática. Esse foi o problema que os alunos tiveram maior dificuldade em

resolver.

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Problema 4

Um lote retangular foi dividido em quatro terrenos, todos retangulares. As

áreas de três deles estão dadas na figura, em km². Qual é a área do lote?

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Discussão e Resultados Obtidos

Todos os grupos resolveram pelo mesmo método, colocaram x na área desconhecida e usaram a proporcionalidade.

Problema 5

Na expressão a + c = 29 as letras a, b, c, e d representam números inteiros b d 30

de 1 a 9.

Qual é o valor de a + b + c + d?

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Discussão e Resultados Obtidos

O grupo 2 resolveu por tentativa de erro, o grupo 1 não conseguiu resolver e

o grupo 3 e 4 apontou a fração irredutível apresentada na expressão algébrica e

observou que o produto b.d é múltiplo de 30.

Problema 6

Na figura dada, teremos dois quadrados. O lado do maior mede a + b e do

menor a. Qual é a área da região cinza destacada?

Discussão e Resultados Obtidos

Nesse problema, todos os grupos resolveram os cálculos, utilizando a

multiplicação do polinômio.

Identificaram que a região cinza é a diferença do quadrado maior e menor

a a+b

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Problema7

Um retângulo ABCD está dividido em quatro retângulos menores, as áreas

de três deles estão indicadas na figura dada. Qual é a área do retângulo ABCD?

A D

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12 27

B C

Discussão e Resultados Obtidos

Todos os grupos utilizaram a mesma estratégia do problema 4.

CONCLUSÃO

Minha experiência com esse projeto foi gratificante, observei que os alunos

que considero indisciplinados foram os que mais participaram. A resolução de

problemas é um método que mostra a importância de cada tarefa tornando-a

significativa.

Os resultados deste estudo mostram que o significado no contexto do

pensamento alébrico, não é do conhecimento intuitivo para os estudantes e é

comparado diretamente pelo que é explicado na sala de aula. A divisão dos alunos

em grupos iguais foi importante para trabalhar com várias maneiras para iniciar a

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construção e compreensão do pensamento algébrico, e para mudar a sua

interpretação do símbolo operacional. Compreendeu-se que as dificuldades

encontradas foram resultado das atividades repetitivas ao longo da escolaridade dos

estudantes, de igualdades com as operações, juntamente com a obtenção de uma

resposta pronta que normalmente domina o ensino da matemática.

As equações algébricas provaram no contexto o que é verdadeiro e falso ou

eficaz no desenvolvimento do pensamento algébrico, através do qual os alunos

podem verbalizar, desenvolver e compreender os problemas apresentados.

Esse estudo ajudou a observar o cotidiano para desenvolver novas

estratégias de ensino, interrompendo a tendência da repetição de atividades, e

mostrou o desenvolvimento do pensamento relacional. O sucesso demonstrado nos

resultados da implementação nos permite prescrever aos estudantes a abordagem

da Resolução de Problemas como metodologia de ensino que desenvolva o

pensamento algébrico.

Uma dificuldade observada em relação a este desenvolvimento através de

atividades consideradas foi a necessidade dos estudantes ouvir um ao outro para

trocar estratégias e opiniões para a resolução dos problemas. As dificuldades

descritas na resolução de diferentes tipos de equações, e os desenvolvimentos

descritos na compreensão e estratégias dos alunos trouxeram informações úteis

para ensino e para o desenvolvimento de novas estratégias para a aprendizagem.

Ele mostra o potencial da investigação sobre o desenvolvimento de pensamento

relacional que favorece uma abordagem não “robotizada” e compreensão semântica

da aritmética, bem como a abordagem estreita das expressões, ideia de grande

importância para ser tratada na pré-álgebra.

A metodologia tradicional conduz o aluno a repetir por várias vezes as

atividades, apresentando-se assim de forma ineficaz, uma vez que causa

desinteresse por parte dos alunos. A Resolução de Problemas pode possibilitar o

desenvolvimento do interesse do aluno a chegar ao resultado desejado.

A busca de atividades que trabalham a resolução de problemas no estudo

das expressões e desenvolvimento do pensamento algébrico deve ser parte da

interação e discussão aberta entre grupos de pesquisa sobre os aspectos comuns

ou fundamentos além dos princípios que distinguem formas diferentes para ensinar.

No entanto, a pesquisa e a prática de ensino devem estar de acordo com a

importância da disciplina em conceituar termos, dilemas ou perguntas para que os

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estudantes possam compreender as expressões e desenvolver o pensamento

algébrico.

Neste contexto, as abordagens para a solução de problemas podem ser

inconsistentes ou limitadas. Ainda assim, o professor pode redefinir e aprimorar

aprendizagem, dando importância aos alunos que apresentam e discutem

abertamente as ideias, pois isso promove autoestima e incentiva a aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ARCAVI, A. El desarrolo y el uso del sentido de los símbolos. Em I. VALE, T. PIMENTAL, A. BARBOSA, L. FONSECA, L. SANTOS E P. CANAVARRO (Org). Números e Álgebra na aprendizagem da Matemática e na formação de professores (pp. 29-48). Lisboa: Secção de Educação Matemática da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, 2006.

DAY, R.; JONES, G.. Construindo Pontes para pensamento algébrico. Ensino da Matemática no Ensino Médio. pg. 208-212, 1997.

KRULIK, S.; REYS, R. E. A Resolução de Problemas na Matemática Escolar. São Paulo: Atual, 1997.

MATOS, A. S. S. M. de. Um Estudo sobre o Desenvolvimento do Pensamento Algébrico. Universidade de Lisboa: dissertação de mestrado, 2007.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Matemática. Curitiba: Jam3 Comunicação, 2008.

FIORENTIM, D.; FERNANDES, F. L. P.; CRISTOVÃO, E. M. Um Estudo das Potencialidades Pedagógicas das Investigações Matemáticas no Desenvolvimento do Pensamento Algébrico. UNICAMP: projeto de pesquisa, 2004.

MOURA, A. R. L. de; SOUSA, Maria do Carmo de. O Ensino da Álgebra Vivenciado por Professores do Ensino Fundamental: a Particularidade e a Singularidade dos Olhares. UNICAMP: projeto de pesquisa, 2004.

NCTM. Normas para o currículo e a avaliação em matemática escolar. Portugal: APM e IIE, 1991.

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OBMEP 2007. Disponível em: http://www.obmep.org.br/provas_static/pf1n2-2007.pdf. Acessado em: 03 jul. 2011.

OBMEP 2010. Disponível em: http://www.obmep.org.br/bq/bancoobmep2010.pdf. Acessado em: 03 jul. 2011.