resoluÇÃo consepe/ufersa nº 008/2006, de 30 de novembro

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÕES DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NO ANO DE 2006 001. Concede oportunidade de reingresso aos ex-alunos da UFERSA nos cursos de graduação em Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Medicina Veterinária e Zootecnia, e estabelece critérios para o reingresso 002. Dispõe sobre atualização dos critérios para a admissão de portadores de Diploma de Curso Superior nos Cursos de Graduação na Universidade Federal Rural do Semi- Árido 003. Institui o regime de créditos no âmbito da UFERSA 004. Dispõe sobre as Regras de Transição para os discentes que ingressarem nos cursos de graduação em Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Zootecnia da UFERSA a partir de 2006.2 005. Dispõe sobre as normas para o PEC/G – Programa de Estudantes-Convênio de Graduação na UFERSA 006. Aprova o Regimento e a Estrutura Acadêmica do Programa de Pós-graduação stricto sensu a nível de MESTRADO em Ciência animal 007. Aprova o Regimento e a Estrutura Acadêmica do Programa de Pós-graduação latu sensu Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento sustentável 008. Dispõe sobre as normas que regulamentam o regime de exercícios domiciliares da UFERSA 009. Aprova o Regimento do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÕES DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO NO ANO DE 2006

001. Concede oportunidade de reingresso aos ex-alunos da UFERSA nos cursos de graduação em Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Medicina Veterinária e Zootecnia, e estabelece critérios para o reingresso

002. Dispõe sobre atualização dos critérios para a admissão de portadores de Diploma de Curso Superior nos Cursos de Graduação na Universidade Federal Rural do Semi-Árido

003. Institui o regime de créditos no âmbito da UFERSA 004. Dispõe sobre as Regras de Transição para os discentes que ingressarem nos cursos

de graduação em Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Zootecnia da UFERSA a partir de 2006.2

005. Dispõe sobre as normas para o PEC/G – Programa de Estudantes-Convênio de Graduação na UFERSA

006. Aprova o Regimento e a Estrutura Acadêmica do Programa de Pós-graduação stricto sensu a nível de MESTRADO em Ciência animal

007. Aprova o Regimento e a Estrutura Acadêmica do Programa de Pós-graduação latu sensu Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento sustentável

008. Dispõe sobre as normas que regulamentam o regime de exercícios domiciliares da UFERSA

009. Aprova o Regimento do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA nº 001/2006, de 5 de maio de 2006

Concede oportunidade de reingresso aos ex-alunos da UFERSA nos cursos de graduação em Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Medicina Veterinária e Zootecnia, e estabelece critérios para o reingresso.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRID O - UFERSA, no uso de suas atribuições legais e com base na deliberação deste Órgão Colegiado em sua 3ª Reunião Ordinária do ano 2006, realizada no dia 5 de maio,

CONSIDERANDO a existência de vagas nos cursos graduação em

Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Medicina Veterinária e Zootecnia, DECIDE:

Art. 1º Conceder oportunidade aos ex-alunos da Universidade Federal Rural

do Semi-Árido – UFERSA que abandonaram os cursos de Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Medicina Veterinária e Zootecnia.

Art. 2º O número de ex-alunos reingressantes fica limitado ao número de

vagas disponíveis nos referidos cursos, e estabelece os seguintes critérios para o reingresso: 1. maior carga horária obtida; 2. maior Coeficiente de Rendimento Acadêmico - CRA; 3. menor tempo de interrupção do curso. Art. 3º Estabelecer o período de 15/05/2006 a 02/06/2006 para a solicitação

de reingresso dos ex-alunos através de requerimento e apresentação de documento de Identidade, CPF e Título de Eleitor, junto a Divisão de Registro Escolar da UFERSA.

Art. 4º Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Conselho de

Ensino Pesquisa e Extensão. Art. 5º A presente Resolução entra em vigor a partir desta data.

Mossoró, 5 de maio de 2006

.Josivan Barbosa Menezes

Presidente

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

EDITAL

O Reitor pro tempore da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no uso de suas atribuição legais, fundamentada na Resolução CTA/UFERSA de nº 001/2006, de 5 de maio de 2006, torna público as normas regulamentares, para reingresso de ex-alunos nos cursos de Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Medicina Veterinária e Zootecnia.

Conceder oportunidade aos ex-alunos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA que abandonaram os cursos de Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Medicina Veterinária e Zootecnia. O número de ex-alunos reingressantes fica limitado ao número de vagas disponíveis nos referidos cursos, e estabelece os seguintes critérios para o reingresso: maior carga horária obtida; maior Coeficiente de Rendimento Acadêmico - CRA; menor tempo de interrupção do curso.

1. Dos Requerimentos: Os requerimentos serão entregues no período de 15/05/2006 a 02/06/2006,

junto a Divisão de Registro Escolar da UFERSA. 2. Da Documentação: Serão necessários o preenchimento do requerimento e apresentação dos

documentos de Identidade, CPF e Título de Eleitor. 3. Da publicação: O presente Edital será afixado nos quadros de avisos da UFERSA, disponível

na Internet no endereço eletrônico www.ufersa.edu.br . Seu extrato será publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação regional. Informações poderão ser obtidas na Divisão de Registro Escolar da UFERSA ou pelo telefone (0xx) 84 3315 – 1780.

Mossoró, 5 de maio de 2006

Francisco Marlon Carneiro Feijó Pró-Reitor substituto de Ensino de Graduação

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA nº 002/2006, de 1º de junho de 2006.

Dispõe sobre atualização dos critérios para a admissão de portadores de Diploma de Curso Superior nos Cursos de Graduação na Universidade Federal Rural do Semi-Árido.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRID O - UFERSA, no uso de suas atribuições legais e com base na deliberação deste Órgão Colegiado em sua 4ª Reunião Ordinária do ano 2006, realizada no dia 1º de junho,

CONSIDERANDO atualizar os critérios para admissão de aluno como

portadores de Diploma de Curso Superior nos Cursos de Graduação da UFERSA de que trata a RESOLUÇÃO CD no 06/86, de 25 de fevereiro de 1986;

CONSIDERANDO o aumento da oferta de cursos da UFERSA; CONSIDERANDO o inciso primeiro do Artigo 20 do Regimento Geral; RESOLVE: Art. 1º. A admissão de alunos aos cursos de graduação, por meio de ingresso

como portador de diploma de curso superior de outras Instituições de Ensino Superior (IES) reconhecido pelo Ministério da Educação para cursos de área afins da UFERSA, far-se-á através de processo seletivo, realizado semestralmente, conforme as normas definidas nesta Resolução.

Parágrafo único. Os cursos afins, conforme anexo, são definidos por critério adotados pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação em suas Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação e pela resolução do Conselho Nacional de Saúde no

287, de 8 de outubro de 1998. Art. 2º. O preenchimento das vagas será feito de acordo com o excedente

oriundo de vagas não preenchidas, no processo de transferência regularizado através da RESOLUÇÃO CONSEPE Nº. 001/ 2005, de 10 de março de 2005.

Art. 3º. A participação no processo seletivo que trata o Art. 1º somente será

permitido a portadores de diploma oriundo de curso regular de graduação que atenda a um dos seguintes requisitos:

I – as instituições federais, estaduais e particulares reconhecidas pelo Ministério da Educação e mantido por instituição nacional de ensino superior credenciada, adotando a seqüência;

II - instituição estrangeira de ensino superior reconhecida pelo órgão competente do governo no país de origem.

Art. 4º. Apenas poderão ser admitidos os diplomados cujo tempo entre a data

de colação de grau e a data de solicitação de ingresso não seja superior a 5 (cinco) anos. (Texto excluído pela Emenda CONSEPE/UFERSA Nº 001/2011, de 15 de abril de 2011)

Art. 5º. Em cada período letivo, o prazo destinado à inscrição para o processo

seletivo de que trata a presente Resolução será definido no Calendário Universitário da Universidade Federal Rural do Semi-Árido.

Art. 6º. No ato do requerimento da inscrição, o candidato poderá ser

representado por seu procurador legalmente constituído. Parágrafo único. No ato da inscrição, o candidato deverá apresentar os

seguintes documentos: requerimento encaminhado a Divisão de Registro Escolar, fotocópia do CPF e RG, diploma do curso, histórico escolar, conteúdo programático das disciplinas cursadas, fornecido pela Instituição onde obteve a graduação.

Parágrafo único. No ato da inscrição, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos: requerimento encaminhado à Divisão de Registro Escolar, fotocópia do CPF e RG, diploma do curso e histórico escolar. (Redação dada pela Emenda CONSEPE/UFERSA Nº 001/2011, de 15 de abril de 2011)

Art. 6º-A. A análise dos pedidos para entrada na universidade como portador

de diploma será feita pela Divisão de Registro Escolar. Art. 7º. Para efeito de classificação dos candidatos, quando o número de

solicitantes for maior do que o de vagas, deverá ser utilizado a média aritmética de todas as notas das disciplinas cursadas, classificando os candidatos em ordem decrescente.

Art. 7º. Os candidatos às vagas de portador de diploma serão submetidos a uma prova em período previamente determinado no calendário escolar, e todo o processo seletivo será conduzido pelo Conselho de Curso.

Parágrafo Único. Os conteúdos para a prova de seleção serão do ciclo básico de cada curso, definidos nas diretrizes curriculares, e o candidato terá que obter a nota mínima de 7,0 (sete). No caso de empate, será observado o rendimento acadêmico, e permanecendo o empate, será classificado aquele com menor tempo entre a colação de grau e a data de solicitação de ingresso. (Redação dada pela Emenda CONSEPE/UFERSA Nº 001/2011, de 15 de abril de 2011)

Art. 8º. As vagas serão ocupadas pelos diplomados com as maiores

pontuações. (Texto excluído pela Emenda CONSEPE/UFERSA Nº 001/2011, de 15 de abril de 2011)

Art. 9º. No caso de desempate entre candidatos para as vagas disponíveis,

deverá ser obedecido o seguinte critério: menor tempo entre a colação de grau e a data de solicitação de ingresso. (Texto excluído pela Emenda CONSEPE/UFERSA Nº 001/2011, de 15 de abril de 2011)

Art. 10. A análise dos pedidos para entrada na universidade como portador de

diploma será feito pela Divisão de Registro Escolar, com o aval do Coordenador de curso

requerido. (Texto modificado e realocado pela Emenda CONSEPE/UFERSA Nº 001/2011, de 15 de abril de 2011)

Art. 11. Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Conselho de

Ensino Pesquisa e Extensão. Art. 12. Ficará revogada a Resolução Conselho Departamental no 06/86 de 25

de fevereiro de 1986. Art. 13. A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Mossoró, 1º de junho de 2006.

Josivan Barbosa Menezes Presidente

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA nº 003/2006, de 7 de junho de 2006

Institui o regime de créditos no âmbito da UFERSA.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRID O - UFERSA, no uso de suas atribuições legais e com base na deliberação deste Órgão Colegiado em sua 4ª Reunião Extraordinária do ano 2006, realizada no dia 7 de junho,

CONSIDERANDO o relatório apresentado pela comissão instituída pela

PORTARIA UFERSA/GAB Nº 025/2006, de 10 de março de 2006, RESOLVE: Art. 1º Adotar em seus cursos de graduação o regime de créditos, com o qual

se assegura maior flexibilidade ao estudante para integralizar a grade curricular de seu curso. Art. 2º Crédito será a unidade correspondente a atividades exigidas do aluno. § 1º As atividades referidas neste artigo compreendem: a) aulas teóricas e/ou práticas; b) estágio supervisionado em pesquisa; c) estágio supervisionado de extensão; § 2º O valor das atividades referidas nas alíneas a, b e c é determinado em

“créditos”, o qual corresponde a 15 (quinze) horas/aula. Art 3º Em cada período letivo, o número de créditos para a matrícula não

poderá ser inferior a 7 (sete) nem superior a 34 (trinta e quatro) créditos, excetuando os casos de matrícula para conclusão de curso.

Art. 4º No ato da inscrição em disciplinas, o estudante poderá inscrever-se em

qualquer disciplina, desde que não haja choque de horários, que tenha integralizado o(s) pré-requisito(s), existência de vagas e os limites de créditos fixados no Artigo anterior.

Art. 5º Os alunos que integralizarem as disciplinas de seu curso, de acordo com o estabelecido na grade curricular, terão prioridade para ocupação das vagas nas disciplinas, objetivando a manutenção do fluxo normal dentro do curso.

Art. 6º As vagas restantes deverão ser preenchidas prioritariamente pelos

alunos que dependam dessa (s) disciplina (s) para concluir seu curso, levando em consideração o parecer do Coordenador do Curso em que esteja vinculado, e as demais vagas estarão disponíveis para os mais antigos no curso.

Art 7º Os casos omissos serão analisados por este Conselho. Art. 8º Esta Resolução entrará em vigor a partir do segundo semestre de

2006, revogadas as disposições contrárias.

Mossoró, 7 de junho de 2006.

Josivan Barbosa Menezes Presidente

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA nº 004/2006, de 31 de agosto de 2006

Dispõe sobre as Regras de Transição para os discentes que ingressarem nos cursos de graduação em Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Zootecnia da UFERSA a partir de 2006.2

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRID O - UFERSA, no uso de suas atribuições legais e com base na deliberação deste Órgão Colegiado em sua 7ª Reunião Ordinária do ano 2006, realizada no dia 31 de agosto,

CONSIDERANDO o MEMO 126/06 PROEG/UFERSA, de 07 de agosto de 2006;

CONSIDERANDO as Decisões CONSEPE/UFERSA nº 013, 014, 015, 016,

de 1 de junho de 2006, a Decisão CONSEPE/UFERSA nº 020/2006, de 7 de junho de 2006, e a Decisão CONSEPE/UFERSA nº 026/2006, de 6 de julho de 2006, que aprovaram as alterações nas matrizes curriculares dos cursos de graduação em Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária, Engenharia Agrícola e Ambiental, Agronomia e Zootecnia, respectivamente;

CONSIDERANDO o inciso XIV do artigo 20 do Regimento Geral, RESOLUÇÃO: Art. 1º Estabelece regras de transição para os discentes que ingressarem nos

cursos de graduação em Agronomia, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia de Pesca, Medicina Veterinária e Zootecnia da UFERSA. A partir de 2006.2,

Art. 2º Cursarão, obrigatoriamente, as disciplinas Introdução a Agronomia,

Introdução a Medicina Veterinária, Introdução a Zootecnia os discentes que ingressarem nos cursos de graduação em Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia da UFERSA, respectivamente, a partir do semestre letivo 2006.2. Parágrafo único – A disciplina de Introdução a Engenharia Agrícola e Ambiental será cursada por todos os alunos matriculados no curso.

Art. 3º As disciplinas Termodinâmica e Mecânica dos Fluídos, ambas com carga horária de 45 horas/aula, pertencentes a antiga matriz curricular, serão equivalentes à disciplina Fenômenos de Transporte, com carga horária de 60 horas/aula, pertencente a nova matriz curricular.

Art. 4º O discente que cursou uma das disciplinas, Termodinâmica ou Mecânica dos Fluidos, deverá cursar a disciplina Fenômenos de Transporte, para complementar o conteúdo programático, passando as disciplinas Termodinâmica e Mecânica dos Fluidos a serem consideradas disciplinas extracurriculares.

Art. 5º Todos os discentes do curso de graduação em Engenharia Agrícola e

Ambiental da UFERSA seguirão a nova grade curricular aprovada conforme Decisão CONSEPE/UFERSA nº 015/2006, de 1º de junho de 2006.

Art. 6º As disciplinas Economia Rural e Desenvolvimento Econômico e

Política Agrícola, nos cursos de graduação em Agronomia e Engenharia Agrícola e Ambiental, passarão a ser ministradas no sétimo e oitavo períodos, respectivamente, a partir do semestre letivo 2007.1, para todos os alunos, passando a disciplina Economia Rural a ser pré-requisito para a disciplina Desenvolvimento Econômico e Política Agrícola. Parágrafo único – As regras citadas no caput deste artigo serão válidas para todos os alunos dos cursos de Agronomia e Engenharia Agrícola e Ambiental.

Art. 7º Todos os alunos do curso de Engenharia de Pesca deverão seguir as alterações da matriz curricular aprovadas pela Decisão CONSEPE 013/2006, de 01 de junho de 2006. .

Art. 8º Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua aprovação.

Mossoró, 31 de agosto de 2006

Francisco Xavier de Oliveira Filho Presidente

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 005/2006, de 28 de setembro de 2006.

Dispõe sobre as normas para o PEC/G – Programa de Estudantes-Convênio de Graduação na UFERSA.

O Presidente do CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, no uso de suas atribuições legais, visando normas para o cumprimento dos termos do Programa de Estudantes-Convênio da Graduação da UFERSA, com base na deliberação deste órgão colegiado em sua 8ª Reunião Ordinária do ano de 2006, realizada no dia 28 de setembro de 2006;

CONSIDERANDO os termos do protocolo celebrado entre o Ministério das

Relações Exteriores e o Ministério da Educação, assinado em 13 de Março de 1998. CONSIDERANDO que o Programa de Estudantes-Convênio constitui uma

atividade de cooperação, prioritariamente, com países em desenvolvimento, que objetiva a formação de recursos humanos, possibilitando a cidadãos de países com os quais o Brasil mantém acordos educacionais ou culturais realizarem estudos universitários no Brasil, em nível de graduação, nas instituições de ensino superior brasileiras.

RESOLVE:

Art.1º - Serão oferecidas até 10 vagas por ano para os cursos diurnos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA ao Programa do Estudante-Convênio – PEC-G. § 1º - O número de vagas por curso não deverá ultrapassar o total de 10% das vagas estabelecidas para o Concurso Vestibular. § 2º - As vagas para o Estudante-Convênio independerão de sua participação em Concurso Vestibular e não influenciarão no número de vagas pré-estabelecidas para o referido concurso. § 3º - Os estudantes participantes deste convênio serão aqueles encaminhados pela Secretaria de Ensino Superior/Ministério da Educação – SESu/MEC à UFERSA, de acordo com as vagas oferecidas para cada curso de graduação. Art.2º - O aluno admitido com amparo no PEC-G, efetuará sua matrícula no período estabelecido no Calendário Escolar, junto a Divisão de Registro Escolar – DRE. § 1º - No ato da matrícula inicial, o estudante PEC-G deverá apresentar a seguinte documentação: I – autorização de matrícula emitida pela SESu/MEC, indicando o Curso na UFERSA, para o qual foi selecionado; II – certificado de conclusão de ensino médio ou equivalente;

III – histórico escolar do ensino médio ou equivalente, devidamente autenticado pela autoridade consular brasileira; IV – “visto temporário IV” emitido pelas missões diplomáticas e repartições consulares brasileiras; V – cópia de declaração de compromisso sobre as condições gerais do PEC-G; VI – certidão de nascimento ou casamento; VII – os candidatos não-lusófonos deverão apresentar o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros; § 2º - Cabe a DRE conferir a regularidade da documentação do estudante para fins de efetivação da matrícula inicial quando da sua renovação semestral. Art.3º Não é permitida a transferência de estudante-convênio de outra Universidade para a UFERSA antes do final do primeiro ano de estudos, nem para curso diferente daquele para o qual foi selecionado. Art 4 o A transferência de estudante convênio de graduação entre cursos da UFERSA só poderá ser efetivada para cursos afins da mesma área de conhecimento, após analise da DRE segundo a resolução CONSEPE 001/2005. Art.5º - O aluno participante do programa-convênio de graduação será desligado da Universidade, quando: I – após dois semestres de estudos, for reprovado duas vezes consecutivas na mesma disciplina ou em mais de duas disciplinas no mesmo período letivo; II – não renovar a matrícula para o período seguinte; III – ingressar em qualquer IES brasileira por processo seletivo; IV – pedir voluntariamente o cancelamento do curso; V – trancar sua matrícula, exceto por motivo de saúde devidamente comprovado, que deverá ser homologada por perícia médica vinculada a UFERSA; VI – solicitado pela SESu; VII – transgredir as normas do regimento da UFERSA; § 1º - O Estudante-Convênio desligado não poderá ser novamente selecionado na UFERSA. § 2º - Caberá a DRE tomar as medidas necessárias para efetuar o desligamento do aluno. Art.6º - O Colegiado de Curso deverá comunicar à Sesu, sob apoio da DRE, as ocorrências da vida escolar do estudante-convênio, tais como: abandono, desistência, mudança de curso ou transferência para outra Universidade. Art.7º - Após a conclusão do curso, o estudante-convênio receberá da DRE os seguintes documentos: I – histórico escolar completo, fornecido pela UFERSA; II – declaração dos programas das disciplinas cursadas; III – certificado de conclusão do curso, ressaltando-se que o diploma, devidamente registrado, será recebido pelo estudante-convênio junto à Missão Diplomática ou Repartição Consular Brasileira onde ele se inscreveu no PEC-G. Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Mossoró, 28 de Setembro de 2006.

Josivan Barbosa de Menezes Presidente

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA nº 006/2006, de 28 de setembro de 2006

Aprova o Regimento e a Estrutura Acadêmica do Programa de Pós-graduação stricto sensu a nível de MESTRADO em Ciência animal.

O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO , em sua 8ª Reunião Ordinária, realizada em 28 de setembro de 2006,

RESOLVE:

Art. 1º. Aprovar o Regimento e a Estrutura Acadêmica do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ciência Animal, à nível de Mestrado, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Art. 2º. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua aprovação.

Mossoró, 28 de setembro de 2006.

Josivan Barbosa Menezes Presidente

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU, NÍVEL DE MESTRADO, EM CIÊNCIA ANIMAL, MINISTRADO PELA UNIVER SIDADE FEDERAL

RURAL DO SEMI-ÁRIDO

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA

Art. 1º. O Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ciência Animal, no nível Mestrado, da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA), destina-se a promover pesquisas visando a solução de problemas do semi-árido com relação a sanidade e produção ruminantes, a formar o docente/cientista para inserção em instituições de ensino/pesquisa e a preparar o profissional para o mercado fornecendo aplicação dos conceitos e uso de novas metodologias. Art. 2º. O Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal é constituído de uma área de concentração: Sanidade e Produção Animal. Parágrafo único: Novas áreas de concentração de que trata o caput deste artigo poderão ser criadas, bem como a existente poderá ser reformulada, conforme conveniências e condições do Programa, obedecida a tramitação usual segundo as normas da UFERSA. Art. 3º. O Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, através da oferta do Curso de Mestrado, tem por objetivo a realização de estudos avançados e pesquisas originais que, apresentados sob a forma de dissertação, conduzem ao grau de Mestre em Ciência Animal. Art. 4º. O programa de atividades do aluno de pós-graduação compreenderá disciplinas, seminários, pesquisas e outras atividades avançadas na área de concentração escolhida pelo candidato e o seu Orientador. Art. 5º. O Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal constará com infra-estrutura material e humana oferecidas pela UFERSA, e terá colaboração da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), do Centro Nacional de Pesquisa do Trópico Semi-árido (CPATSA) da Embrapa, do Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos (CNPC) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN). Parágrafo único: A participação dos órgãos citados no artigo precedente não pertencentes à estrutura física da UFERSA está regulamentada mediante convênios.

Capítulo II DA ESTRUTURA DO PROGRAMA

SEÇÃO I DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 6º. O Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal terá sua estrutura organizacional e funcional na forma de: I - um Colegiado, como órgão deliberativo; II - uma Coordenação, como órgão executivo do Colegiado; III - uma Secretaria, como órgão de apoio administrativo.

SEÇÃO II DO COLEGIADO

Art. 7º. O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal é o órgão de competência normativa em matéria de natureza acadêmica, pedagógica e administrativa e, uma vez constituído,

deliberará, com a presença de metade mais um de seus membros, arredondado para o inteiro superior, por maioria de votos. Art. 8º. O Colegiado do Programa será composto por cinco docentes e um representante discente para cada curso. §1º. Os docentes serão eleitos dentre e pelos seus pares que ministrarem disciplinas do Programa. §2. Os representantes discentes, e seus respectivos suplentes, serão eleitos dentre e pelos seus pares. §3º. O mandato de representante docente será de dois anos e o de discente será de um ano. §4º. O Coordenador do Programa, que será o presidente do colegiado, será aquele docente do Departamento de Ciências Animais eleito dentre e pelos seis membros do colegiado. §5º. O Vice-coordenador, que será o vice-presidente do colegiado, será também eleito dentre e pelos seis membros do colegiado. §6º. A eleição dos membros do colegiado será realizada por Comissão Eleitoral designada pelo Reitor, devendo ser homologada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. §7º. Em caso de empate no número de votos obtidos pelos docentes, os seguintes critérios devem ser seguidos, pela ordem: anterioridade na Instituição, anterioridade no serviço público, tempo de participação anterior em Conselhos da Instituição, e idade. Art. 9º. São atribuições do Colegiado do Programa:

I - propor alterações ao Regimento e/ou Estrutura Acadêmica do Programa, inclusive de área(s) de concentração;

II - aprovar, observada a legislação pertinente, as indicações de professores feitas pelo Coordenador do Programa para, em comissão ou isoladamente, cumprirem atividades concernentes a:

a) seleção de candidatos; b) orientação de trabalhos finais; c) exame de suficiência; d) exame de adaptação curricular; e) avaliação de projetos de trabalhos finais; f) avaliação da apresentação ou defesa prévia do Trabalho Final; g) exame de Trabalhos Finais; h) formação de Comitê de Orientação de alunos do Programa, nos termos do artigo 20 deste Regimento. III - proceder ao credenciamento e recredenciamento dos docentes do Programa; IV - decidir sobre a equivalência de disciplinas de pós-graduação stricto sensu, cursadas na UFERSA ou em outras Instituições de Ensino Superior - IES, com disciplinas curriculares do Programa; V - decidir sobre a aceitação de créditos de outros cursos ou programas de pós-graduação stricto sensu da UFERSA ou de outras IES; VI - fixar o número máximo de vagas do Programa para cada período letivo com base na capacidade instalada do quadro docente permanente para orientação da Monografia; VII - decidir sobre o desligamento de alunos, nos casos previstos nas normas em vigor; VIII - decidir sobre os pedidos de interrupção de estudos, nos casos previstos nas normas em vigor; IX - decidir sobre a aceitação de aluno especial e aluno convênio; X - decidir sobre transferência de alunos, segundo critérios específicos estabelecidos nas normas em vigor; XI - homologar as decisões das comissões constituídas para o cumprimento das alíneas “a”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, “h” e “i” do inciso II deste artigo; XII - apreciar o relatório anual das atividades do Programa; XIII - apreciar o plano de aplicação de recursos financeiros atribuídos ao Programa elaborado pela Coordenação; XIV - propor convênios à Direção da UFERSA.

SEÇÃO III DA COORDENAÇÃO

Art. 10. A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal é o órgão que assegura a organização e o funcionamento do Colegiado, ao mesmo tempo em que responde pela execução de suas decisões e pela aplicação de suas diretrizes. Art. 11. O Coordenador e o Vice-Coordenador serão escolhidos de acordo com o artigo 8º e nomeados pelo Diretor. Art. 12. Compete ao Coordenador do Programa: I - submeter à aprovação do Colegiado do Programa, para credenciamento ou recredenciamento, nomes de professores e/ou pesquisadores que comporão o corpo docente do Programa; II - julgar os pedidos de trancamento de matrícula em disciplinas individualizadas, na forma deste Regimento; III - submeter à apreciação do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal os processos de aproveitamento de estudos e os de transferência de alunos; IV - submeter à análise do Colegiado do Programa os pedidos de matrícula de aluno especial e de aluno convênio, na forma do Regimento Geral da UFERSA e deste Regimento; V - indicar, ao Colegiado, professores para o cumprimento das atividades referidas no inciso II do artigo 9º deste Regimento; VI - propor ao Colegiado o desligamento de alunos, nos casos previstos nas normas em vigor; VII - remeter à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, até 30 dias úteis, após a matrícula em disciplinas, a relação dos alunos matriculados em cada período letivo, com as respectivas disciplinas; VIII - remeter à Pró-Reitoria de Graduação a documentação exigida para a expedição de Diploma; IX - comunicar à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação os desligamentos de alunos; X - preparar e remeter à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES a documentação referente ao credenciamento ou recredenciamento do Programa, incluindo-o no Sistema Nacional de Pós-Graduação, quando for o caso; XI - preparar anualmente o relatório das atividades acadêmicas do Programa; XII - submeter anualmente ao Colegiado o relatório das atividades acadêmicas do Programa e encaminhá-lo à CAPES para fins da avaliação continuada; XIII - elaborar os planos de aplicação referentes aos recursos financeiros recebidos pelo Programa e submetê-los à apreciação do Colegiado; XIV – organizar, em integração com os departamentos, estágios, seminários, encontros e outras atividades equivalentes; XV - promover, em comum acordo com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação e com a Administração Superior, entendimentos com instituições nacionais e estrangeiras, objetivando a obtenção de recursos para dinamizar as atividades do Programa; XVI - promover, a cada ano, a auto-avaliação do Programa com a participação de docentes e alunos. Art. 13. Compete ao Vice-coordenador substituir o Coordenador em seus impedimentos, podendo compartilhar de suas atribuições.

SEÇÃO IV DA SECRETARIA

Art. 14. A Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal é o órgão de apoio administrativo incumbido das funções burocráticas e do controle acadêmico direto do Programa. Art. 15. Compete à Secretaria: I - instruir os requerimentos dos candidatos à inscrição e à matrícula; II - manter em arquivo os documentos de inscrição dos candidatos e de matrícula dos alunos; III - manter um arquivo das Dissertações, bem como dos respectivos projetos e de toda a documentação de interesse do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal; IV - manter atualizado o cadastro dos corpos docente e discente; V - secretariar reuniões do Colegiado e as apresentações e defesas de Dissertação. Parágrafo único: Todos os documentos emitidos pela Secretaria serão assinados pelo Coordenador do Programa.

CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE E DO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO

SEÇÃO I DO CORPO DOCENTE

Art. 16. O corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal será constituído por professores e/ou pesquisadores portadores do título de Doutor ou Livre Docente, classificados nas seguintes categorias: I - Permanente: a) docente do quadro da UFERSA que atua de forma direta, intensa e contínua no Programa e integra o núcleo estável de docentes que desenvolvem as atividades de ensino, pesquisa, extensão, orientação e/ou desempenham as funções administrativas necessárias; b) em casos especiais ou de convênios, docente ou pesquisador de outra instituição que atua no Programa nas mesmas condições anteriormente referidas neste inciso.

II - Participante: docente do quadro da UFERSA ou, em casos especiais de convênios, docente ou pesquisador do quadro de outras Instituições que atuam de forma complementar ou eventual no Programa;

III - Temporário: docente de outra instituição ou com vínculo temporário na UFERSA que, durante um período contínuo e determinado, permaneça à disposição do Programa, contribuindo para o desenvolvimento de suas atividades acadêmico-científicas. Art. 17. Os membros do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal serão credenciados pelo Colegiado, considerados os incisos I a III do artigo 16 deste Regimento. Parágrafo único: Os membros do corpo docente terão as seguintes atribuições: a) exercer atividades didáticas e fazer parte de comissões examinadoras de Dissertações e de Comissões Orientadoras;

b) acompanhar a vida escolar dos alunos; c) encaminhar à Secretaria do Programa de Pós-Graduação relatório relativo ao aproveitamento dos alunos, em data pré-estabelecida, no término de cada trimestre ou semestre. Art. 18. Dentre os membros credenciados do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, serão escolhidos os professores e/ou pesquisadores para atuarem como Orientadores da Dissertação. Art. 19. São atribuições do Orientador: a) auxiliar o aluno na escolha do tema, no preparo e na elaboração da dissertação; b) sugerir ao Colegiado do Curso os nomes dos componentes do comitê de orientação; c) acompanhar as atividades acadêmicas do seu orientado; d) auxiliar o seu orientado na elaboração do plano e do programa do Curso; e) presidir a banca de defesa de dissertação; f) exercer todas as demais funções inerentes às atividades de orientação. Art. 20. A orientação de cada aluno do Programa será realizada por um Comitê de Orientação. §1º. O Comitê de Orientação será composto pelo Professor Orientador e outros profissionais, por ele convidados, devidamente credenciados junto à Coordenação do Programa. Deverá totalizar três membros para aluno de Mestrado. §2º. Caberá ao Colegiado do Curso aprovar o professor orientador do aluno dentro do prazo máximo de 45 dias. §3º. Ao Comitê de Orientação compete: a) Auxiliar na elaboração do programa de atividades do aluno; b) avaliar semestralmente a execução do Programa de atividades aprovado para o aluno; c) sugerir alterações no programa do Curso e no projeto de dissertação do aluno. §4º. Qualquer membro do Comitê de Orientação poderá ser substituído, mediante solicitação do aluno e/ou do professor orientador, através de justificativas aceitas pelo Colegiado.

SEÇÃO II

DA ESTRUTURA ACADÊMICA Art. 21. O número mínimo de créditos obtidos em disciplina para integralização do Programa é 24. Parágrafo único: Não serão atribuídos créditos à Dissertação. Art. 22. Cada crédito corresponde a 15 horas-aula. Art. 23. O discente poderá escolher as disciplinas a serem cursadas em cada semestre letivo. §1º. Apenas uma disciplina deverá ser obrigatoriamente cursada por todos os discentes, que é a disciplina de Tópicos Especiais. §2º. As disciplinas do Programa serão oferecidas em períodos letivos regulares semestrais. §3º. Os prazos para entrega dos resultados da avaliação de cada disciplina serão fixados pelo professor, não podendo exceder o prazo estabelecido pela Pró-Reitoria de Graduação. Art. 24. O aluno, cuja primeira matrícula foi efetuada, deverá encaminhar à Coordenação do Programa, até o final do primeiro semestre letivo, o plano de estudos em relação às disciplinas que deverá cursar. Art. 25. O Programa de Mestrado em Ciência Animal terá a duração mínima de 12 meses e máxima de 30 meses. Art. 26. No período de até seis meses após a primeira matrícula, o aluno deverá submeter o projeto de dissertação à aprovação por banca examinadora constituída pelo Colegiado do curso.

SEÇÃO III DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO

Art. 27. A verificação do rendimento acadêmico será feita por disciplina, compreendendo, separadamente, os aspectos de eficiência e freqüência. Art. 28. Não poderá ser aprovado em qualquer disciplina o aluno que tiver assistido menos de 75% das aulas e/ou atividades programadas. Art. 29. O rendimento escolar e a situação do aluno, em cada disciplina, serão expressas por símbolos, de acordo com a seguinte escala: A = Excelente B = Bom C = Regular D = Insuficiente I = Incompleto - atribuído ao aluno que deixar de completar partes das exigências da disciplina. S/N = Satisfatório/não satisfatório - disciplinas ou atividades que não conferem créditos. J = Abandono justificado - é atribuído ao aluno que com a autorização do seu orientador, abandonar uma disciplina até a sua metade, estando, porém, com aproveitamento igual ou superior a "C". §1º. Será considerado aprovado e com direito a crédito o aluno que obtiver os conceitos "A","B" ou "C". §2º. Estará reprovado e sem direito a crédito, o aluno que obtiver conceito "D", ficando neste caso obrigado a repetir a disciplina. §3º. Para efeito de tradução de valores, a correspondência entre conceitos e valores numéricos se estabelece: A = 90 a 100% B = 75 a 89% C = 60 a 74% D = inferior a 60%. Art. 30. A avaliação do aluno, ao término de cada período letivo, será feita por meio do Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA), de acordo com a média ponderada representada na fórmula abaixo,

tomando-se como peso o número de crédito das disciplinas e atribuindo-se aos conceitos os valores: A = 3; B = 2; C = 1; D = 0, sendo o resultado expresso com uma casa decimal.

=

==n

ii

n

iii

c

NcCRA

1

1

§1º. Disciplinas, às quais tenham sido atribuídos os símbolos "I" ou "J", não serão consideradas no cômputo a que se refere este artigo. §2º. No arredondamento, acrescentar uma unidade à primeira casa decimal, se a segunda for maior ou igual a cinco. Art. 31. Será desligado do programa o aluno que obtiver: a) Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) inferior a 1,6 nas disciplinas cursadas em um período, desde que o número de disciplinas cursadas seja igual ou superior a duas; b) coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) cumulativo nas disciplinas cursadas inferior a 2,0; c) conceito "C" em qualquer disciplina repetida. Art. 32. Os conceitos referentes a uma disciplina serão atribuídos pelo professor, obedecendo aos prazos estabelecidos no calendário escolar. §1º. O aluno que obtiver conceito "I" em qualquer disciplina terá que completar todas as exigências da mesma antes do transcurso de um terço (1/3) do período subseqüente. Findo este prazo e as exigências não tiverem sido cumpridas, será automaticamente conferido o conceito "D". §2º. O conceito atribuído, nos termos do parágrafo anterior, será creditado para efeito de registro acadêmico no semestre em que tiver sido feita a matrícula. Art. 33. O aluno reprovado em disciplina optativa não estará obrigado a repeti-la, mas o resultado será incluído no seu Histórico Escolar. Art. 34. As tarefas e os estudos especiais, determinados pelo Comitê de Orientação, serão considerados como disciplinas para efeito do cálculo do Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) e terão as notas anotadas no Histórico Escolar do aluno. Art. 35. O Colegiado do Programa, obedecendo aos termos deste Regimento, designará uma Comissão para realizar o exame de suficiência em língua inglesa. §1º. O exame de suficiência em língua inglesa deverá ocorrer no prazo máximo de seis meses, contados a partir do ingresso do aluno no Programa. §2º. O aluno poderá ser dispensado do exame de suficiência se apresentar certificado dos testes TOFFEL, SLAT ou CFC. §3º. O resultado deste exame constará no Histórico Escolar do aluno com o conceito Aprovado ou Reprovado, juntamente com o período de sua realização. §4º. O aluno reprovado no exame de suficiência em língua estrangeira poderá repeti-lo até o limite de duas vezes, dentro do prazo estabelecido no §1º deste artigo. §5º. Os alunos deverão mostrar suficiência em tradução, leitura e redação em inglês, sem que isto lhe assegure créditos. §6º. O aluno só poderá obter o grau de Mestre se aprovado no exame de suficiência de que trata o caput deste artigo.

SEÇÃO IV

DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 36. Considera-se aproveitamento de estudos, para os fins previstos neste Regimento: I - a equivalência de disciplina cursada anteriormente pelo aluno, com disciplina da Estrutura Acadêmica do Programa;

II - a aceitação de créditos relativos à disciplina, já cursada anteriormente pelo aluno em curso ou programa de pós-graduação stricto sensu, mas que não faz parte da Estrutura Acadêmica do Programa. §1º. Somente será analisada, para fins de aproveitamento de estudos, a disciplina cursada que apresente conceito A ou B. §2º. Quando do processo de equivalência de disciplinas de que trata o caput deste artigo, poderá haver necessidade da adaptação curricular. §3º. A adaptação curricular de que trata o parágrafo anterior será feita de acordo com o Colegiado do Programa. §4º. A aceitação de créditos em disciplinas de que trata o caput deste artigo somente será feita caso as disciplinas sejam consideradas, pelo Colegiado, de real importância para a formação do aluno. §5º. O aproveitamento de estudos tratado no caput deste artigo somente poderá ser feito quando as disciplinas tiverem sido concluídas há, no máximo, cinco anos. §6º. Os créditos aproveitados serão transcritos no Histórico Escolar e entrarão no cômputo do Coeficiente de Rendimento Acadêmico. §7º. A critério do Colegiado do Programa, poderão ser aproveitados créditos obtidos em outros cursos em nível de pós-graduação na UFERSA ou em outras Instituições até um máximo de doze créditos. Art. 37. A equivalência de disciplinas e aceitação de créditos deverão ser rígidas, na forma do disposto neste Regimento. Art. 38. O aluno poderá requerer exame de suficiência em disciplinas, devendo ser o requerimento julgado pelo Colegiado do Curso ou Programa. §1º. A aprovação em exame de suficiência constará do Histórico Escolar do aluno com o respectivo conceito. §2º. A reprovação em exame de suficiência deverá constar do Histórico Escolar do aluno. §3º. O número de créditos, obtidos mediante exame de suficiência, será, no máximo, nove. §4º. O aluno não poderá solicitar exame de suficiência em disciplina na qual tenha sido reprovado.

SEÇÃO V

DO DESLIGAMENTO E DO ABANDONO

Art. 39. Além dos casos previstos no Regimento Geral da UFERSA, será desligado do Programa o aluno que: I - não for aprovado nas atividades previstas no artigo 59 deste Regimento; II - não for aprovado nos exames de suficiência em inglês; III - não houver integralizado seu currículo no prazo máximo estabelecido no artigo 25 deste Regimento; IV - obtiver o conceito Reprovado na apresentação ou defesa da Dissertação; V - estiver em situação de abandono do Programa. Art. 40. Será considerado em Abandono de Programa o aluno que, em qualquer período letivo regular, não efetuar sua matrícula em disciplina(s) e/ou “Trabalho de Dissertação”.

SEÇÃO VI DA DISSERTAÇÃO

Art. 41. A Dissertação é requisito para obtenção do grau de Mestre e deverá evidenciar domínio do tema escolhido e as capacidades de sistematização e de pesquisa. Art. 42. Para a realização do Trabalho de Dissertação, o aluno deverá escolher no prazo máximo de dois meses, contados a partir da primeira matrícula em disciplinas, um Orientador de Trabalho Final, credenciado pelo Programa e aprovado pelo Colegiado. Parágrafo único: Por solicitação do aluno e a critério do Colegiado, poderá haver mudança de Orientador de Dissertação. Art. 43. Dependendo do tema da Dissertação, o Orientador poderá convidar um Co-orientador, pertencente ou não ao quadro de docentes da UFERSA, mas previamente credenciado pelo Programa.

Parágrafo único: O convite de que trata o caput deste artigo deverá ser feito de comum acordo com o aluno. Art. 44. Os docentes pertencentes ao quadro de colaboradores poderão apenas ser Co-orientadores de Dissertações. Art. 45. Para apresentação ou defesa da Dissertação, o aluno deverá satisfazer, dentro dos devidos prazos, aos seguintes requisitos: I - ter aprovado pelo Colegiado do Programa o projeto de Dissertação que deverá conter os tópicos: a) Introdução e objetivos do trabalho; b) revisão de literatura; c) material e métodos; d) cronograma de execução; e) literatura a ser utilizada; f) orçamento. II – Estar aprovado no exame de suficiência em língua inglesa, conforme Art. 35. Art. 46. A elaboração e apresentação/defesa dos trabalhos de Dissertação de Mestrado deverá obedecer às normas contidas no “Manual de Apresentação de Teses e Dissertação”, adotado pela Coordenadoria de Pesquisa e Pós-graduação - CPPG. §1º. O não cumprimento ao que determina o caput deste artigo implicará a não aceitação da Dissertação pela Coordenação do Programa. § 2º. No caso previsto no parágrafo anterior deste artigo, o Coordenador do Programa não permitirá a emissão do Diploma do aluno. Art. 47. A apresentação ou defesa da Dissertação será feita publicamente. Art. 48. Para fins de apresentação ou defesa da Dissertação de Mestrado, o aluno deverá encaminhar à Coordenação do Programa, no mínimo, cinco exemplares da Dissertação. §1º. Aprovada a dissertação, o aluno, em comum acordo com o orientador, fará as correções necessárias e providenciará a impressão definitiva, entregando, à Coordenação do Programa, dez exemplares, que deverão ser assim distribuídos: dois para a Biblioteca Central; cinco para os membros da Banca Examinadora; um para a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação; um para a Coordenação do Mestrado, um para o órgão financiador da pesquisa, se houver, e um cópia em CD-ROM para o Banco de Dados de Dissertação. §2º. Fica estipulado em 90 (noventa) dias, após a defesa, o prazo máximo para a entrega da dissertação, juntamente com as declarações de que ela foi submetida à correção de Língua Portuguesa e Língua Inglesa. §3º. O aluno encaminhará, junto com a dissertação, o comprovante de que pelo menos um artigo extraído dela, foi encaminhado para uma revista especializada, indexada, para publicação. §4º. A homologação pelo Colegiado do relatório final do Orientador somente poderá ser feita após a entrega dos exemplares na versão final. §5º. Fica vedado à Coordenação do Programa emitir qualquer tipo de documento comprobatório de aprovação da Dissertação, antes da homologação do relatório final do Orientador pelo Colegiado. Art. 49. A Dissertação será julgada por uma Comissão Examinadora escolhida na forma estabelecida na alínea h, do inciso II, do artigo 9º deste Regimento e composta do Orientador e mais dois especialistas para membros titulares e um suplente. §1º. Os especialistas de que trata o caput deste artigo deverão ser portadores do título de Doutor ou Livre Docente, sem que sejam necessariamente docentes. §2º. A data para a apresentação ou defesa da Dissertação será fixada pelo Coordenador, ouvido o Orientador, no prazo de 15 a 45 dias, contado da recepção, pela Coordenação, dos exemplares mencionados no caput do artigo 49 deste Regimento. §3º. Os casos omissos serão resolvidos pelo coordenador, ouvido o Colegiado do Programa. Art. 50. A banca examinadora, na apreciação da dissertação, expressará o seu julgamento mediante a atribuição dos conceitos: A = Excelente B = Bom C = Regular D = Insuficiente, cuja correspondência de valores está expressa no artigo 29, parágrafo terceiro. §1º. Será aprovada dissertação que obtiver no mínimo conceito "B".

§2º. O aluno reprovado na defesa da dissertação não poderá prestar novo exame. Os créditos obtidos poderão ser computados para efeito de emissão de certificado de especialização. §3º. Será lavrada a Ata de Defesa de Dissertação, contendo as informações pertinentes e o parecer final da banca examinadora. §4º. Julgada de acordo, a Ata deverá ser assinada pelo(a) secretário(a) e pelos componentes da Banca Examinadora e encaminhada à Coordenadoria do Programa . §5º. No julgamento da Dissertação, além do conceito A = Excelente, ele também poderá receber a menção honrosa de “Aprovado com distinção”, para isto é necessário que o aluno apresente: a) desempenho acadêmico com Coeficiente de Rendimento Acadêmico igual a 3,0 (três vírgula zero); b) relevância do tema da Dissertação com abrangência técnico ou científica; c) excelente apresentação da defesa da Dissertação com demonstração de objetividade, clareza e segurança no tema elaborado; d) elevado grau de originalidade dos dados contidos no trabalho de Dissertação; e) criatividade, inovação e espírito empreendedor, durante a condução do trabalho experimental, testemunhado pelo Orientador; f) alta qualidade na apresentação da Dissertação e nas respostas as argüições dos membros da Banca Examinadora por ocasião da apresentação final da Dissertação; g) necessidade de modificações mínimas, requeridas pelos membros da Banca Examinadora, durante a apresentação final da Dissertação; h) status do conceito “Aprovado com distinção” aprovado por unanimidade pelos membros da Banca Examinadora e homologado pelo Colegiado.

SEÇÃO VII DA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE

E DA EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA Art. 51. Para a obtenção do grau de Mestre, deverá o aluno, dentro do prazo regimental, ter satisfeito as exigências deste Regimento e do Regimento Geral da UFERSA. §1º. A obtenção do grau a que se refere o caput deste artigo pressupõe a homologação do relatório final do Orientador pelo Colegiado. §2º. Anexos ao relatório final do Orientador, em formulário padrão da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, deverão constar: a) fichas de avaliação preenchidas pelos examinadores; b) fotocópia da ata da respectiva seção pública; c) Histórico Escolar do aluno. Art. 52. Verificada a entrega à Secretaria do Programa dos exemplares finais da Dissertação, caberá à Coordenação do Programa encaminhar, no prazo máximo de 30 dias, à Divisão de Registro Escolar, processo solicitando a expedição do Diploma instruído com os seguintes documentos: I - Ofício ao Chefe da Divisão de Registro Escolar; II – ata da defesa de Dissertação; III - comprovante de quitação do pós-graduando para com a Biblioteca da UFERSA; IV - fotocópia da carteira de identidade; V – comprovante da taxa de expedição do diploma.

Art. 53. Os diplomas do programa de pós-graduação será registrados pela Divisão de Registro Escolar da UFERSA.

CAPÍTULO IV DA ADMISSÃO AO PROGRAMA

SEÇÃO I

DA SELEÇÃO

Art. 54. A admissão ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal far-se-á após aprovação e classificação em processo de seleção, cujos critérios serão estabelecidos pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, levando-se em conta as peculiaridades do Programa. Parágrafo único: Poderão ser admitidas transferências, segundo as normas estabelecidas no Regimento Geral da UFERSA e aquelas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, de alunos de Mestrado desta ou de outras Instituições de Ensino Superior, a critério do Colegiado, desde que haja vaga e disponibilidade de Orientador de Dissertação. Art. 55. As inscrições para seleção ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal serão abertas mediante Edital, elaborado pelo Colegiado, a ser divulgado da forma mais abrangente possível. Parágrafo único: O número máximo de vagas oferecidas em cada processo de seleção será fixado pelo Colegiado com base na capacidade de orientação de Dissertação e do corpo docente permanente. Art. 56. Para a inscrição dos candidatos à seleção do curso, são exigidos: I - Cópia autenticada do diploma de graduação ou documento equivalente; II - Histórico Escolar de graduação; III - Curriculum vitae no Formulário Lattes, comprovado; IV - três cartas de referência de professores da instituição onde se graduou ou daquela de onde procede, no caso de docente de Instituição de Ensino Superior; V - declaração da Instituição de Ensino Superior de origem, atestando a inclusão do candidato no Programa Institucional de Capacitação de Docentes - PICDT, se for o caso; VI - declaração de empresa, ou órgão público convenente com a UFERSA, indicando o candidato, se for o caso; VII - formulário de inscrição devidamente preenchido, acompanhado de duas fotografias 3 x 4; VIII - cópia autenticada da Carteira de Identidade ou do registro geral de estrangeiros para os candidatos não brasileiros; IX - fotocópias da carteira de identidade ou do registro geral, do CPF e de prova de estar em dia com as obrigações militares e eleitorais, para brasileiros; X - recibo de pagamento da taxa de inscrição. §1º. O Coordenador do Programa deferirá o pedido de inscrição à vista da regularidade da documentação apresentada. §2º. Se na época da inscrição, o candidato ainda não houver concluído o curso de graduação, ele deverá apresentar documento comprovando estar em condições de concluí-lo antes do período de matrícula para o ingresso no Programa. Art. 57. A seleção será realizada por comissão constituída pelo Colegiado do Programa, na forma estabelecida no inciso II do artigo 9º deste Regimento. Art. 58. O processo de seleção será cumulativo, eliminatório e classificatório. Parágrafo único: O Colegiado do Programa poderá determinar a aplicação de provas e/ou entrevistas aos candidatos à seleção. Art. 59. A Coordenação, ouvida a Comissão de Seleção, poderá exigir do candidato selecionado o cumprimento, em prazo que lhe for fixado, de estudos complementares, inclusive disciplinas de graduação, concomitantemente ou não às atividades do Programa e sem direito a crédito. Art. 60. Os ex-alunos, formalmente desligados do Programa, não poderão mais participar de seleção. Art. 61. Havendo convênio firmado entre a UFERSA e instituição estrangeira ou Acordo Cultural Internacional do Governo Federal, caberá ao Colegiado do Programa: I - Fixar o número de vagas destinadas à entidade convenente; II - instituir comissão para selecionar e classificar os candidatos pretendentes. §1º. A seleção e classificação, de que trata o caput deste artigo, será feita única e exclusivamente com base nos documentos do candidato exigidos pelo convênio. §2.º Compete à Coordenação do Programa emitir as respectivas cartas de aceitação dos candidatos selecionados e classificados no âmbito de convênios ou acordos culturais.

SEÇÃO II DA MATRÍCULA

Art. 62. O candidato aprovado e classificado na seleção deverá efetuar, dentro dos prazos fixados pelo calendário escolar, sua matrícula prévia, através da qual ele, após apresentação da documentação exigida, de acordo com o Regimento do Programa, vincular-se-á à Instituição, recebendo um número de matrícula que o identificará como aluno regular da UFERSA. §1.º No ato da matrícula, o candidato deverá assinar termo de compromisso que comprove sua disponibilidade para participar do Programa em regime de tempo integral e dedicação exclusiva. §2º. A matrícula prévia será feita na Secretaria do Programa, constituindo condição para a realização da primeira matrícula em disciplinas. §3º. Quando da matrícula prévia, os candidatos deverão satisfazer à exigência da apresentação do certificado ou diploma de conclusão do curso de graduação. §4º. A não efetivação da matrícula prévia no prazo fixado implicará a desistência do candidato, perdendo este todos os direitos adquiridos pela aprovação e classificação no processo seletivo, sendo desligado automaticamente do Programa. §5º. Concluídos os créditos, o aluno deverá efetuar a matrícula institucional até concluir todos os demais requisitos do Curso. §6º. Será considerado desistente o aluno que não efetivar sua matrícula ou não trancá-la nos prazos estabelecidos. Art. 63. Havendo vaga, a critério do Colegiado do Programa, poderá ser aceita a inscrição, em uma ou mais disciplinas, de aluno especial, portador de diploma universitário, porém não vinculado ao Programa de Pós-Graduação. §1º. Entende-se por aluno especial aquele que, em princípio, não tem interesse na obtenção do grau de Mestre e que deseje cursar disciplinas especificamente escolhidas. §2º. A cada semestre, por proposta do Colegiado do Programa, poderão ser abertas vagas para alunos especiais, ficando os mesmos sujeitos a processo de seleção para admissão. §3º. O aluno especial, no que couber, ficará sujeito às mesmas normas que o aluno regular. §4º. Ao aluno especial é vedado matricular-se em mais de duas disciplinas por semestre. Art. 64. Na época fixada no calendário escolar, antes do início de cada período letivo, cada aluno fará sua matrícula em disciplinas, junto à Divisão de Registro Escolar. §1º. Não será permitida, no período de integralização do Programa, a matrícula em disciplina em que o aluno já tenha sido aprovado. §2º. Para efeito do disposto no caput deste artigo, a Dissertação será considerada como disciplina, sendo anotada no Histórico Escolar do aluno a expressão “Trabalho de Dissertação”.

SEÇÃO III DO TRANCAMENTO E DO CANCELAMENTO

DE MATRÍCULA Art. 65. Será permitido o trancamento de matrícula em uma ou mais disciplinas, desde que ainda não se tenham integralizado 30% das atividades previstas para a disciplina, salvo caso especial a critério do Colegiado. §1º. O pedido de trancamento de matrícula, em uma ou mais disciplinas constará de requerimento do aluno ao Coordenador, com as devidas justificativas e aquiescência do Orientador. §2º. Não constará do Histórico Escolar do aluno referência a trancamento de matrícula em qualquer disciplina. §3º. É vedado o trancamento da mesma disciplina mais de uma vez, salvo casos excepcionais, a critério do Colegiado. Art. 66. O trancamento de matrícula em todo o conjunto de disciplinas do período letivo corresponde à interrupção de estudo, só poderá ser concedido, em caráter excepcional, por solicitação do aluno e justificativa expressa do Orientador de Dissertação, a critério do Colegiado do Programa. Parágrafo único: O aluno com matrícula trancada está impedido de participar de qualquer atividade do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.

Art. 67. Admitir-se-á o cancelamento de matrícula, em qualquer tempo, por solicitação do aluno, correspondendo à sua desvinculação do Programa.

TÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 68. As atividades deste Programa de Pós-Graduação serão supervisionadas pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Art. 69. O controle acadêmico do Programa será exercido pela Secretaria do Programa e à Divisão de Registro Escolar. Art. 70. Aos alunos ativos, cujas matrículas foram efetuadas antes da data de aprovação deste Regimento pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, serão aplicadas as normas anteriormente vigentes. §1º. Será permitido ao aluno regularmente matriculado no Programa enquadrar-se aos termos deste Regimento. §2º. O aluno regularmente matriculado no Programa, que optar pelo enquadramento aos termos deste Regimento e da nova Estrutura Acadêmica, deverá encaminhar requerimento ao Coordenador do Programa. §3º. O requerimento do aluno, formalizado em processo administrativo, será objeto de apreciação e aprovação pelo Colegiado do Programa, devendo a Coordenação providenciar, se for o caso, uma certidão de homologação. §4º. A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, ouvida a Coordenação do Programa, deverá fixar as bases para a transição acadêmica, especificando as adaptações e adequações necessárias entre as duas Estruturas Acadêmicas. Art. 71. O presente Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário.

Mossoró, 28 de setembro de 2006.

Josivan Barbosa Menezes Presidente

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA nº 007/2006, de 13 de outubro de 2006

Aprova o Regimento e a Estrutura Acadêmica do Programa de Pós-graduação latu sensu Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento sustentável.

O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA , em sua 6ª Reunião Extraordinária, realizada em 13 de outubro de 2006,

RESOLVE:

Art. 1º. Aprovar o Regimento e a Estrutura Acadêmica do Programa de Pós-Graduação lato sensu Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. Art. 2º. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua aprovação.

Mossoró, 13 de outubro de 2006.

Josivan Barbosa Menezes Presidente

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Fones: (84) 3315-1792) FAX: (84)3 315-1778

Home Page: http://www.ufersa.edu.br e-mail: [email protected]

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Mossoró – RN

2006

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Fones: (84) 3315-1792 FAX: (84) 3315-1778 Home Page: http://www.ufersa.edu.br e-mail: [email protected]

Reitor pro-tempore

Profº. Dr. Josivan Barbosa Menezes

Vice-Reitor pro-tempore

Profº. Francisco Xavier de Oliveira Filho

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Profº. Dr. Gustavo Pereira Duda

Chefe do Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais

Profº. Dr. Frederico da Silva Thé Pontes

Coordenação Geral do Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável

Coordenadora: Profª. MSc. Magda Cristina de Sousa – UFERSA

Vice-Coordenador: Profº. Dr. Antônio Jorge Soares - UFERSA

Coordenação de Apoio do Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento

Sustentável

Profª. MSc. Simone Lopes de Melo – EMATER-RN

Mossoró-RN 2006

Curso de Especialização em Extensão Ru ral para o Desenvolvimento Sustentável 1 - PROPOSTA DE CURSO

A – Solicitação A professora Magda Cristina de Sousa, abaixo assinado, solicita à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação, via CONSEPE, autorização para funcionamento do curso a seguir discriminado.

Mossoró, 30 de agosto de 2006.

____________________________ Coordenadora

Nome do Colegiado: ___________________________________________________________________ Reunião n.º ____, de _____/_____/_____ Parecer:_______________________________

___________________________________________________ Presidente

B - Identificação

Nome do Curso: Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável

Tipo: ( x ) Especialização � MBA Nome da Coordenadora

Magda Cristina de Sousa Titulação Mestre

Telefone 3315 1747

Fax 3315 1778

e-mail para divulgação

Código do Curso

Órgão Responsável UFERSA

Local de realização do curso Centro de Treinamento da EMATER – São José de Mipibú - RN

Período Início Término Critérios de Seleção Inscrição 19 e 20/10/2006 26/10/2006 31/03/2007 ( X ) Análise de Currículo

( ) Provas

Seleção 09 – 18/09/2006 ( X ) Entrevista

Realização total do curso (incluindo entrega da monografia/trabalho final)

420 horas Matricula

26/10

n.º de vagas 35 para alunos

regulares e 03 para alunos ouvintes

nº de horas 420 h de aulas

n.º de créditos 28

freqüência mínima exigida 75%

Público alvo Extensionistas – EMATER-RN e profissionais de ONGs/parceiros

Dias da semana Quinta-feira Sexta-feira

Sábado

Horário: Quintas – Tarde e Noite Sexta - Manhã e Tarde

Sábado – Manhã e Tarde

Aprovação pelo Coordenador de Pesquisa e Pós - Gr aduação Encaminhamento Parecer: ___________________________________

____________________________________ Pró-Reitor de Pesquisa e Pós – Graduação

À PROPG para providências

Em, ___/____/_____

Curso de Especialização em Extensão Rural para o De senvolvimento Sustentável

2- ANTECEDENTES

Não obstante a colonização do Brasil se inicie pelo litoral nordestino, impulsionado, notadamente,

pela expansão da industrialização da cana-de-açúcar, a criação da Siderúrgica Nacional, já no começo da

segunda metade do século XX, e o advento da indústria automobilística, na década de 60, redirecionam o

setor produtivo do campo para a cidade, atraindo levas de migrantes do campo para a cidade e das regiões

mais pobres para as regiões ora favorecidas pela instalação de indústrias em geral. Isto provoca um

tamanho êxodo rural e uma concomitante concentração populacional, alimentados pelas freqüentes secas

no Nordeste e pela emigração em massa de europeus, dentre outras possíveis causas condicionantes, que,

na década de 80, já se faz sentir as dificuldades do migrante conseguir uma colocação no mercado de

trabalho, cada vez mais exigente e seletivo, no que concerne à qualificação de mão-de-obra, e,

concomitantemente a isto, ocorre a queda nos níveis de qualidade de vida dos habitantes das

megametrópolis, como São Paulo e Rio de Janeiro, embora Belo Horizonte, Porte Alegre e Recife já

exibissem sinais característicos deste fenômeno, a ponto de uma tendência de se voltar ao campo ser

ventilada como uma alternativa à situação.

Este estado de coisas aponta para a necessidade de se redefinir as diretrizes da política agrária

nacional, como forma de criar condições para que o homem do campo fixe-se na terra e, ali, produza, de

modo a garantir uma satisfatória qualidade de vida, para si e para os seus, potencializando, a continuidade

de seus descendentes neste tipo de produção. Todavia, os governos federais, de Figueiredo a FHC, não

fazem mais do que agravar a situação, não obstante o que prescrevem as alíneas I, II e IV, do Art. 186, da

Constituição Federal de 1988, que tratam dos fins sociais e sustentáveis da propriedade rural.

Ante a situação de inércia daqueles governos, a partir de 1990, o Banco Mundial, através do World

Development Report, faz severas críticas ao modelo de desenvolvimento agrícola brasileiro. Essas críticas

acham-se incorporadas, de forma sistemática, no Relatório n°. 1.738, de 27 de maio de 1993. Um ano após

a divulgação do referido Relatório, em janeiro de 1994, é firmado um convênio de cooperação técnica entre

a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e o Instituto de Colonização e

Reforma Agrária (INCRA), apresentando como linha estratégica do desenvolvimento sustentável, a

promoção da agricultura familiar. Todavia, é somente com o advento do governo democrático e popular do

presidente Lula que as atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), iniciadas desde a

década de 40, efetivamente, ao passarem a ser coordenadas pela Secretaria da Agricultura Familiar (SAF)

do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por força do Decreto-Lei 4.739, de 13 de junho de

2003, começam a ser implementadas em termos de política nacional.

Ora, um dos princípios norteadores da política nacional do ATER almeja assegurar o acesso a

serviços de assistência técnica e extensão rural pública, visando o fortalecimento e a sustentabilidade da

agricultura familiar, entendida como aquela em que a gestão, a unidade produtiva e os investimentos nela

realizados são feitos por indivíduos que mantêm entre si laços de consangüinidade ou de casamento e onde

a maior parte do trabalho é fornecida pelos membros da família (Cf. GUANZIROLI, 1996 Apud CARMO,

2000). Veiga (2000:23), afirma “que todos os países que atingiram os mais altos níveis educacionais, de

esperança de vida, e de PIB real per capita optaram por uma agricultura familiar baseada no trabalho

familiar; enquanto que os países com mais baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) continuam a

hesitar diante dela (ou muitas vezes nem isso)”.

Flores et al. (1998:72), argumentam que numa “sociedade sustentável, o progresso é medido pela

qualidade de vida (saúde, longevidade, maturidade psicológica, educação, ambiente limpo, espírito

comunitário e lazer criativo) ao invés de puro consumo material”. Nessa direção, Canuto (1998), comenta

que nos países industrializados a qualidade de vida tem se refletido na criação e ampliação de uma

crescente demanda por “produtos frescos e por produtos limpos”, onde a agricultura familiar é apontada

como detentora de uma grande vocação para atender a essa demanda.

Eis porque o debate sobre a importância da agricultura familiar, como forma de produção

sustentável, vem ganhando especial atenção nos últimos anos, impulsionado pela discussão corrente sobre

desenvolvimento sustentável, geração de emprego e renda, segurança alimentar e desenvolvimento local. A

elevação do número de agricultores assentados pela reforma agrária e a criação do Programa Nacional de

Apoio à Agricultura Familiar (PRONAF) refletem e ampliam os rumos dessa discussão na sociedade como

um todo (GUANZIROLI; CARDIM, 2001).

Carmo (2000) afirma que a agricultura familiar emerge em meio a este contexto, aliada ao

PRONAF, como instrumento norteador capaz de fornecer os meios para a exploração de potencialidades e

superação de obstáculos estruturais do pequeno produtor rural, ensejando a possibilidade de uma inserção

na economia de mercado e de solução de graves problemas sociais e ambientais. E Kliksberg2 (1998 apud

VEIGA, 2000) aponta que o incremento de fatores internos e externos é decisivo para a promoção do

desenvolvimento do setor, e que, além dos recursos naturais, infra-estrutura e capital, a formação de capital

humano que se refere à qualidade dos recursos humanos dotados de educação e o capital social como

2 KLIKSBERG. B. (Coord.) Repensando o Estado para o desenvolvimento social: superando dogmas e convencionalismos. São

Paulo: Cortez, 1998.

valores partilhados, cooperação e confiança mútua facilitarão as ações e tomadas de decisões na execução

de ações colaborativas que beneficiarão a comunidade como um todo, favorecendo uma maior eficiência na

produção familiar.

No Estado do Rio Grande do Norte, a política de Assistência Técnica e de Extensão Rural (ATER),

notadamente executada pela EMATER-RN, tem buscado melhorar sua forma de atuação para acompanhar

a nova ordem nacional e mundial que trata do tema, para que se capacitar e tornar produtivo e competitivo

o meio rural, assim, a sustentabilidade rural considerando o tripé econômico, social e ambiental, dentro de

uma visão sistemática que lhe dê condições de atuar frente à cadeia produtiva, na transferência de pacotes

tecnológicos, planejando, coordenando e executando projeto de desenvolvimento comprometidos com a

interdisciplinaridade de profissionais de formação agrárias, humanas e sociais e o agricultor familiar.

Curso de Especialização em Extensão Rural para o De senvolvimento Sustentável 3 – JUSTIFICATIVA

Com o advento da tese do desenvolvimento sustentável, entendida como o desenvolvimento que

garante a existência dos recursos naturais para a sobrevivência das gerações futuras, temas como a ecologia

e a biodiversidade passam a figurar nas preocupações acadêmico-científicas e governamentais. Com efeito,

recuperação de áreas degradadas, preservação e conservação de espécies biológicas nativas, adoção de

medidas e de técnicas de racionalização do uso da água e do solo, substituição do emprego de agrotóxicos

por predadores naturais estimulados no combate às pragas e a adoção de diversidades de culturas são

exemplos de algumas iniciativas que passam a fazer frente ao modelo “moderno” da produção agrícola,

calcado no latifúndio, na monocultura e no uso indiscriminado de agrotóxicos.

É que “o plantio de áreas extensas com monoculturas geneticamente uniformes torna produtividade

agrícola extremamente vulnerável a fatores limitantes (...), originando safras mais vulneráveis a ataques de

epidemias – uma situação que raramente ocorre um agrossistema tradicional não modificado” (SEGAL apud

ALTIERI & MERRICK, 1997).

Esta mudança de perspectiva fomenta, dentre outras coisas, a necessidade de adoção de políticas

agrárias que levem em consideração os preceitos fundamentais da Agroecologia, no seio da qual os

ecossistemas naturais nativos são tomados como elementos indispensáveis na concepção e adoção de

estratégias fundamentais da produção agrícola.

Neste sentido, a atual Política Nacional de Assistência Técnicas e Extensão Rural (PNATER) almeja

responder positivamente a estes preceitos ao adotar o uso de metodologias participativas, holísticas e

sistêmicas, requerendo instituições e profissionais que demonstrem, em suas práticas, o respeito aos

diferentes sistemas culturais, contribuam para a melhoria da sustentabilidade dos agroecossistemas e

garantam a produção de alimentos limpos e acessíveis ao conjunto da população.

Em face disto, a EMATER do Rio Grande do Norte, preocupada em estar apta para responder aos

desafios que as especificidades da agricultura familiar requer diante das novas diretrizes da ATER e das

novas prioridades do atual governo federal, toma a iniciativa de solicitar à Universidade Federal Rural do

Semi-Árido (UFERSA) a concepção, elaboração e efetivação de um Curso de Especialização em Extensão

Rural para o Desenvolvimento Sustentável, destinado aos membros-atores de seu quadro de pessoal efetivo e

de parceiros.

Curso de Especialização em Extensão Rural para o De senvolvimento Sustentável

4 - OBJETIVOS

4.1 Geral: Capacitar extensionistas rurais e/ou sociais e profissionais da ATER de ONGs e parceiros, dentro

da política de educação continuada da EMATER-RN e em consonância com as diretrizes nacionais da

ATER, para atuarem como atores de desenvolvimento sustentável rural local/regional, tornando-os

suscetíveis de planejar, orientar e executar programas e atividades em conjunto com os agricultores e suas

famílias, visando efetivar a sustentabilidade rural familiar.

4.2. Específicos:

. Examinar os principais referenciais teóricos que tratam do desenvolvimento sustentável, da

agroecologia, da agricultura familiar, da extensão rural e das metodologias participativas.

. Fomentar subsídios teórico-metodológicos para interpretar a extensão rural a partir de um

enfoque interdisciplinar, suscetível de orientar a formulação e execução de projetos de desenvolvimento

rural extensionista, direcionados para a agricultura familiar.

. Estudar os agroecossistemas produtivos sustentáveis.

. Identificar e discutir as formas de intervenção participativa do extensionista rural junto às

experiências da agricultura familiar.

Curso de Especialização em Extensão Rural para o De senvolvimento Sustentável 5 – METAS

. Promover a capacitação de 35 servidores da EMATER-RN e profissionais de ONGs/parceiras

para a afetiva atuação nos projetos extensionistas rurais da Instituição.

. Efetivar a sustentabilidade rural da agricultura familiar no Rio Grande do Norte.

. Desenvolver projetos e eventos extensionistas rurais juntos aos atores da agricultura familiar.

. Desenvolver o diálogo técnico e a troca de experiências entre técnico-agricultor e entre agricultor-agricultor.

Curso de Especialização em Extensão Rural para o De senvolvimento Sustentável 6 – METODOLOGIA

A metodologia constará de aulas teóricas e práticas, com ênfase em simulações ou apresentações

de situações reais, baseada nas metodologias participativas. Para tanto, além das aulas expositivas, serão

utilizados métodos ativos de ensino, como estudos de casos, relatórios técnicos, apresentação de

seminários, trabalhos em grupos, visitas técnicas, vídeos e recursos computacionais.

Curso de Especialização em Extensão Rural para o De senvolvimento Sustentável 7 – CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DOS ALUNOS

A avaliação do participante em cada disciplina será baseada no desempenho demonstrado nos

trabalhos, relatórios e seminários apresentados ao final de cada disciplina, e na assiduidade a freqüência

às aulas, palestras e demais atividades previstas na programação do Curso.

Os conceitos a serem atribuídos aos participantes são os seguintes:

Conceito Valor

A – Excelente – Aprovado 9,0 – 10,0 B – Bom – Aprovado 7,0 – 8,9 C – Regular – Reprovado 0,0 – 6,9

O participante que não obtiver freqüência mínima de 75% na disciplina receberá o conceito I, o

qual não lhe permite aprovação, independente do conceito que vier obter.

Curso de Especialização em Extensão Rural para o de senvolvimento Sustentável

8. QUADRO – DISCIPLINA, PROFESSOR E INSTITUIÇÃO Cód Nome da Disciplina H/A. Nome do Professor Instituição Títulação

1 Metodologia do Trabalho Científico 30 Antônio Jorge Soares Magda Cristina de Sousa

UFERSA UFERSA

Dr. MSc.

2 Formação e Desenvolvimento da Agricultura Brasileira

20 Josivan Barbosa Menezes Ana Tereza Bittencourt Passos

UFERSA UFERSA

Dr. MSc.

3 Comunicação e Extensão Rural 40 Severino José de Lima Maria Leonice de Freitas

UFCG EMATER-RN

Dr. MSc.

4 Metodologias de Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável

20 Maria Isabel Antunes Rocha EMATER-MG PhD

5 Agroecologia 40 Francisco Roberto Caporal MDA Dr 6 Segurança Alimentar e Nutricional 30 Maria Nilka de Oliveira UFC

Dr.

7 Economia da Produção Agrícola 30 Ahmad Saeed Khan UFC PhD

8 Gestão de Recursos Hídricos e Impactos Ambientais da Irrigação

30 José Francismar de Medeiros UFERSA Dr

9 Planejamento e Gestão do Negócio Rural de Economia Solidária

20 Ana Tereza Bittencourt Passos UFERSA MSc.

10 Educação Ambiental 20 Adauto Teixeira de Melo EMATER-RN MSc. 11 Associativismo, Inovação e Empreendedorismo Rural 20 Ana Cristina Batista dos Santos

Inácia Girlene Amaral Borges UFERSA UFERSA

MSc. MSc.

12 Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

15 Aldenor Gomes da Silva UFRN Dr

13 Noções de Direito Agrário e Ambiental 20 Magda Cristina de Sousa Rodrigo Sérgio Ferreira de Moura

UFERSA UFERSA

MSc. MSc.

14 Desenvolvimento Rural Sustentável 40 Benedito Vasconcelos Mendes Superinten. Fed. de Agricul, Pecuá. e Abast. no RN

PhD

00 Tópicos Especiais: Seminários, Apresentação de Trabalhos, Viagem Técnica (Experiências de Sucesso)

45 Rio Grande do Norte; Ceará; Piauí; Pernambuco e Paraíba.

EMATER-RN/UFERSA

Dr/MSc

00 Monografia 00 Orientadores e Banca examinadora

EMATER-RN/UFERSA Dr./MSc.

Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável 9 – EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS

8.1. ÁREAS TEMÁTICAS

1º EIXO TEMÁTICO – TEORIA E METODOLOGIA SÓCIO-PARTICIPATIVAS, HISTÓRIA SOCIAL E DINÂMICA DA

AGRICULTURA NO BRASIL E NAS REGIÕES .

01. Metodologia do trabalho Científico – Método e técnicas de leitura. A documentação pessoal. O conhecimento, Ciência e Senso Comum. O Método Científico. A Pesquisa Científica: fases e desenvolvimento. Orientações para o projeto monográfico e para a elaboração e apresentação de textos monográficos. 30 h/a 02. Formação e Desenvolvimento da Agricultura Brasileira: Fundamento histórico da agricultura brasileira. Modernização da agricultura no Brasil. Caracterização da produção agrícola e agroindustrial: fatores de produção, estrutura agrária. Relações sociais na agricultura. Comercialização e abastecimento. Desenvolvimento agrícola e agroindustrial. 20 h/a 03. Comunicação e Extensão Rural - Realidade rural brasileira. Geração, transferência e apropriação de tecnologias no meio rural. Fundamentos e realidade metodologia de extensão rural. Comunicação e marketing rural. PNATER, PRONATER. Extensão Rural no Mundo, Brasil e Rio Grande do Norte. Estudos de casos. 40 h/a 04. Metodologias de Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável – A crise das abordagens metodológicas tradicionais a respeito da participação. Metodologias alternativas: pesquisa-ação e pesquisa participativa. Caracterização dos princípios e dos componentes da pesquisa participante. Limites e desafios da pesquisa participante. 20 h/a

2º EIXO TEMÁTICO – AGROECOLOGIA, POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DE RECURS OS NATURAIS. 05. Agroecologia – Agroecologia: conceito e caracterização. Ecologia de ecossistemas naturais e agroecossistemas. Ecologia e manejo de artrópodes, de plantas espontâneas e de patógenos em agroecossistemas. Recursos genéticos em agroecossistemas. Sistemas agrícolas tradicionais. Sistemas de cultivo múltiplo. Desenho e manejo de sistemas agrícolas sustentáveis. Capacidade de uso da terra e da aptidão Agrícola. Práticas conservacionistas para o solo e água. Conceitos da relação máquina-solo-planta-atmosfera. 40 h/a 06. Segurança Alimentar e Nutricional – A saúde e o desenvolvimento econômico e social. Principais programas de qualidade dos alimentos: o papel governamental (nacional e regional). Legislação, educação e informações dos consumidores. Perfil demográfico e indicadores de saúde e

nutrição do país e região. IDH - Índice de Desenvolvimento Humano. Papel da produção familiar. Programa nacional de segurança alimentar. Sistema Nacional de Segurança Alimentar - CONSEA. Estudo de caso. 30 h/a 07. Economia da Produção Agrícola - Particularidades dos produtos agrícolas. Aspectos da demanda. Caracterização dos produtos. Fatores que influenciam o comportamento do consumidor. Aspectos da oferta. Sazonalidade. Preço dos produtos agrícolas. As economias de escala na produção. Cadeia produtiva. Análise de custo. Commodities. 30 h/a 08. Gestão de Recursos Hídricos e Impactos Ambientais da Irrigação – Métodos de irrigação. Programação e manejo da irrigação. Avaliação de sistemas de irrigação. Qualidade da água para irrigação. Caracterização básica de solos de terras baixas, várzeas e matas ciliares. Drenagem superficial e subterrânea. Dimensionamento de drenos. Avaliação e relatório do impacto ambiental . Previsão de impactos. Medidas preventivas e corretivas. Estudo de caso. 30 h/a 3º EIXO TEMÁTICO – PLANEJAMENTO E GESTÃO DO DESENVO LVIMENTO RURAL LOCAL, EXPERIÊNCIAS

AGROECOLÓGICAS.

09. Planejamento e Gestão do Negócio Rural: Etapas do planejamento para uma economia solidária. Diagnósticos e prognósticos. Avaliação de alternativas e implementação e monitoramento. Estratégias para empresa rural de caráter familiar e sua gestão. Gestão mercadológica, de pessoas, financeira e logística. Fair Trade. 20 h/a 10. Educação Ambiental: Objeto de Estudo da Educação Ambiental. Parâmetros da Educação Ambiental. Implementação e desafios. Concepções de semi-árido. Natureza cíclica dos recursos naturais do semi-árido. Mudança de paradigma: do combate à convivência com a seca. Modos sustentáveis de convivência do homem com o semi-árido. Valoração das expressões artísticas e culturais locais. 20 h/a 11. Associativismo, Inovação e Empreendedorismo Rural. - Inovação e Empreendedorismo rural. Noções básicas de cooperativismo; organização cooperativa versus organização mercantil; ramos de cooperativas. Aspectos organizacionais. Estudo de caso. 20 h/a 12. Noções de Direito Agrário e Ambiental: Ética e meio ambiente. O ambiente como objeto do Direito. Documentos e tratados internacionais sobre o meio ambiente. O meio ambiente na Constituição Federal de 1988, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas dos Municípios. Sistema Nacional do Meio Ambiente. Participação comunitária. Instrumentos jurídico-processuais de tutela ambiental. Tutela civil e penal sobre a responsabilidade aos danos ao meio ambiente. 20 h/a 13. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – O que é o PRONAF? Objetivos e funcionamento. Como participar? Abrangência e forma de atuação do pronaf. Quem são os beneficiados e como se dá essa relação com os municípios? 15 h/a

13. Desenvolvimento Rural Sustentável: Conceitos e teorias de desenvolvimento. O desenvolvimento brasileiro e suas implicações sócio-ambientais. O desafio do desenvolvimento auto-sustentável. Agricultura sustentável. Degradação ambiental e sustentabilidade no semi-árido brasileiro. Tecnologias para o semi-árido e recuperação de áreas degradadas. Estudo de caso. 40 h/a 14. Tópicos Especiais: Seminários (Seminário I – Questões de Gênero; Seminário II – Trabalho e qualidade de vida; Seminário III – Recursos Humanos). Apresentação de Trabalhos, Viagem Técnica (Experiências bem-sucedidas). 45 h/a Monografia – Orientações para elaboração do projeto monográfico e para a elaboração e apresentação do texto monográfico final. (Monografia compreende todos os eixos temáticos do Curso).

Curso de Especialização em Extensão Rural para o De senvolvimento Sustentável 10 – BIBLIOGRAFIA

ALTIERI, Miguel A. & MERRICK, Laura C. Agroecologia e conservação in situ da diversidade de plantações nativas no terceiro mundo. In: WILSON, E. O. (Org.). Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 pp. 462-473. ANDERY et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 4.ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo. 1989.

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO RIO GRANDE DO NORTE . Secretaria de Planejamento e Finanças. Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – IDEMA. Natal, v. 26, 1999. BUARQUE, Sérgio C. Construindo o desenvolvimento local sustentável. Rio de Janeiro: Gasamond, 2002. 180p. CANUTO, J. C. Agricultura ecológica familiar: mercados e sustentabilidade sociológica global. In: MOTA et al. (Edit.) Agricultura familiar: desafios para a sustentabilidade. Aracajú: EMBRAPA-CPATC, SOR/MA, 1998. CARMO, R. B. A. A questão agrária e o perfil da agricultura familiar brasileira. Bahia Agrícola, v.4, n. 1, nov. 2000. DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis, Vozes, 2002. 270p. DESER. Agricultura familiar e desenvolvimento local: municipalização, diretrizes de desenvolvimento e propostas de políticas públicas. Curitiba. DESER, 1997. FLORES, M. X.; MACÊDO, M. M. C.; ROSA, S. L. do C. Agricultura familiar e reforma agrária: contradições e desenvolvimento. In: MOTA et al. (Ed.) Agricultura familiar : desafios para a sustentabilidade. Aracajú: EMBRAPA – CPATC, SDR/MA, 1998. FONSECA, Maria Tereza Sousa de. A extensão rural no Brasil: um projeto educativo para o capital. São Paulo: Loyola, 1985. 129p. (Coleção Educação popular, 3). FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1993. 152p. GUANZIROLI, C. E.; CARDIM, S. E. de C. S. (Coord.). Novo retrato da agricultura familiar : o Brasil redescoberto. Brasília: Projeto de Cooperação Técnica, INCRA/FAO, fev. 2000. Disponível em: <http://www.incra.gov.br/hto/> Acesso em: 04 abr. 2001. GUANZIROLI, C. E. (org). Diretrizes de política agrária e desenvolvimento sustentável. Brasília: FAO/INCRA. (Versão resumida do Relatório Final do UTF/BRA/036). Nov. 1994. GERMER, C. A. A irrelevância prática da agricultura familiar para o emprego agrícola. Curitiba, 1985 (Mimeog.).

MALUF, S. Renato; CARNEIRO, M. José (Orgs). Para além da produção: multifuncionalidade e agricultura familiar. Rio de Janeiro: MUAD, 2003. 230p. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. Brasília, DF, 2004. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2002. 118p. RUAS, Elma Dias et al. Metodologia participativa de extensão rural para o desenvolvimento sustentável. Belo Horizonte: MEXPAR, 2006. 134p. VEIGA, J. E. da. Diretrizes para uma nova política agrária. In: SEMINÁRIO SOBRE REFORMA AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL/MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Pedro Sisnando Leite et al. (Orgs.) Brasília: Paralelo 15/Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento/Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2000.

4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:

No ATIVIDADES 2006/2007

Out Nov Dez Jan Fev Mar 1 Metodologia do Trabalho Científico 2 Formação e Desenvolvimento da Agricultura

Brasileira

3 Comunicação e Extensão Rural 4 Metodologias de Extensão Rural para o

desenvolvimento Sustentável

5 Agroecologia 6 Segurança Alimentar e Nutricional 7 Economia da Produção Agrícola 8 Gestão de Recursos Hídricos e Impactos Ambientais

da Irrigação

9 Planejamento e Gestão do Negócio Rural em Economia Solidária

10 Educação Ambiental 11 Associativismo, Inovação e Empreendedorismo Rural 12 Noções de Direito agrário e ambiental 13 Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura

Familiar

14 Desenvolvimento Rural Sustentável 15 Tópicos Especiais: Seminários, Apresentação de

trabalhos, Viagem Técnica – Experiências de sucesso.

00 Monografia 14. Mês 02, 04, 05 e 06 – 1ª. Viagem Técnica ocorrerá no dia 19 de novembro de 2006, orientado pelo primeiro eixo temático complementando a disciplina de Comunicação e Extensão Rural. 2ª. Viagem Técnica ocorrerá no dia 09 de dezembro de 2006 correspondendo ao segundo eixo temático complementando a disciplina de Agroecologia. 3. Viagem Técnica 20 de janeiro de 2007, correspondendo ao segundo eixo temático, complementando a disciplina de Gestão de recursos hídricos e Impactos Ambientais da Irrigação. 4ª. Viagem Técnica ocorrerá no dia 03 de março correspondendo ao terceiro eixo, complementando a disciplina de Associativismo, Inovação e Empreendedorismo Rural. 5ª. Viagem Técnica ocorrerá no dia 31 de março, encerrando a disciplina de Desenvolvimento Rural Sustentável e complementando todo o curso. 15. A monografia, obrigatoriamente será defendida até 90 dias do encerramento do curso, isto é, até 31 de maio de 2007, e entregue a versão corrigida até 30 dias a contar desta data, sob pena de ser desligado do curso.

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

DISCIPLINA C/H Datas Dias da Semana Metodologia do Trabalho Científico 30 26, 27 e 28 de outubro Quinta, Sexta e Sábado Formação e Desenvolvimento da Agricultura Brasileira 20 03 e 04 de novembro --- Sexta e Sábado

Comunicação e Extensão Rural 40 10 e 11 de novembro de 2006 17, 18 e (19) de novembro – Viagem Técnica

Quinta, Sexta e Sábado Sexta, Sábado e Domingo

Metodologias de Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável 20 24 e 25 de Novembro de 2006. --- Sexta e Sábado

Agroecologia 40

01 e 02 de Dezembro de 2006 07, 08 e (09) de Dezembro de 2006 – Viagem Técnica

--- Sexta e Sábado Quinta, Sexta e Sábado

Segurança Alimentar e Nutricional 30 14, 15 e 16 de Dezembro de 2006 Quinta, Sexta e Sábado Economia da Produção Agrícola 30 04, 05 e 06 de Janeiro de 2007 Quinta, Sexta e Sábado

Gestão de Recursos Hídricos e Impactos Ambientais da Irrigação 30 17, 18, 19 e (20) de janeiro de 2007 – Viagem

Técnica Quarta, Quinta, Sexta e

-- -- Sábado. Planejamento e Gestão do Negócio Rural e Economia Solidária 20 01 e 02 de Fevereiro de 2007 -- Sexta e Sábado

Educação Ambiental 20 15, 16 e 17 de Fevereiro de 2007 Quinta, Sexta e Sábado Associativismo, Inovação e Empreendedorismo Rural. 20 01, 02 e (03) de Março de 2007 – Viagem

Técnica Quinta, Sexta e Sábado

Noções de Direito Agrário e Ambiental 20 16 e 17 de março de 2007 Quinta, Sexta -- Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar 15 18 de Março de 2007 -- -- Sábado Desenvolvimento Rural Sustentável 40 24, 25, 26, 30 e (31) de Março de 2007 –

Viagem Técnica Quinta, Sexta e Sábado -- Sexta e Sábado

Apresentação de Trabalhos, Viagem Técnica (Experiências de Sucesso) 45 Distribuídas ao longo do curso Quinta, Sexta e Sábado

Monografia

Obs: O dia 17 de fevereiro está reservado às palestras, dentro da temática “Seminários”.

Memória de Cálculo do Projeto de Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável. Tabela 1 – Material de Consumo (30)

Descrição Unid. Valor Unit. Vinculada à UFERSA Vinculada a Outros

Quant. Sub-Total Quant. Sub-Total Material de consumo Vb 9.450,00

Total 9.450,00 Tabela 2 – Serviço de Terceiros Pessoa Física (36)

Descrição do Serviço Unid. Valor Unit. Vinculado à UFERSA Vinculado a Outros

Quant. Sub-Total Quant. Sub-Total Coordenação de curso mês 800,00 07 5.600,00 Coordenação de apoio mês 800,00 07 5.600,00Hora/aula doutor hora/aula 120,00 70 8.400,00 200 24.000,00hora/aula mestre hora/aula 80,00 80 6.400,00 70 5.600,00orientação de monografia orientação 400,00 12 4.800,00 23 9.200,00

Sub-Total 25.200,00 44.200,00

Total 69.400,00 Tabela 3 – Serviço de Terceiros Pessoa Jurídica (39)

Descrição do Serviço Unid. Valor Unit. Vinculado à UFERSA Vinculado a Outros

Quant. Sub-Total Quant. Sub-Total Administração dos Recursos - Fundação Guimarães Duque Custos administrativos e operacionais da FGD vb 11.550,00

Sub-Total 11.550,00

Total 11.550,00 Tabela 4 – RECURSOS TOTAIS

Descrição do Serviço Unid. Valor Unit. Vinculado à UFERSA Vinculado a Outros

Quant. Sub-Total Quant. Sub-Total Material de Consumo 9.450,00 Serviços de Terceiros Pessoa Física 25.200,00 45.200,00Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica 11.550,00

Sub-Total 46.050,00 45.200,00

Total 90.400,00

Aprovação pelo Em reunião do Departamento de Agro tecnologia e Encaminhamento a Pró-Reitoria

Parecer: ___________________________________

__________________________________

Chefe do DACS

À PROPG para providências

Em, ___/____/_____

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS

REGIMENTO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EXTENSÃO RU RAL

PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Mossoró – RN

2006

REGIMENTO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EXTENSÃO RU RAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CAPÍTULO I

Das Disposições Preliminares

Art. 1º - O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL está estruturado de acordo com as normas constantes das Resoluções CNE/CES Nº 1, de 3 de abril de 2001, Artigo 6º, § 1º e § 2º, artigos 7º, 8º, 9º, 10º, 11º, 12º, § 1º, I, II, III, IV, V e § 2º, § 3º e artigo 13º do Conselho Nacional de Educação e Artigo 46, inciso II do Estatuto da Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, conforme portaria Nº 312 de 03 de julho de 2006, publicada no Diário Oficial da União, Sessão 1, Nº 126, terça-feira, 04 de julho de 2006. Art. 2º - O Curso será promovido pelo Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais da UFERSA em parceria com a EMATER, Rio Grande do Norte. Parágrafo Único: o Curso será destinado à capacitação de Extencionistas-EMATER-RN e profissionais de ONGs/parceiros no Rio Grande do Norte.

CAPÍTULO II

Da Organização Administrativa

Art. 3º - A administração do curso far-se-á através do Colegiado do Curso como órgão deliberativo e da Coordenação do Curso como órgão executivo.

SEÇÃO I

Do Colegiado

Art. 4º - O Colegiado do Curso é o órgão com função deliberativa para coordenação didática, sendo constituído pelo Coordenador Geral (UFERSA) e o Coordenador de apoio (EMATER) do Curso, 1 (um) representante da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 1 (um) professor do corpo docente do Curso e por um representante estudantil, escolhido entre os discentes do Curso. Art. 5º - O Colegiado do Curso reunir-se-á com a presença de metade mais um de seus membros. Parágrafo Único - As deliberações e decisões do Colegiado do Curso serão tomadas por maioria de votos dos membros presentes, cabendo ao Coordenador Geral do Curso, em caso de empate, submeter-se-á a matéria a outra rodada de discussões e em persistindo o empate compete ao coordenador geral o voto de qualidade. Art. 6º - São atribuições do Colegiado do Curso: I – Aprovar, com base na legislação pertinente, as indicações feitas pelo Coordenador do Curso, para isoladamente ou em comissão, cumprir atividade concernente a:

a) seleção de candidatos; b) aproveitamento de estudos; c) orientação e/ou avaliação do Projeto Técnico do Curso; d) acompanhamento do regime didático;

e) estabelecimento de mecanismos de acompanhamento e avaliação do Curso. II – Decidir sobre o aproveitamento de disciplinas já cursadas pelos alunos em outro(s) cursos de pós-graduação desta ou de outras instituições; III – Homologar as decisões para o cumprimento do inciso I deste artigo; IV – Decidir sobre o desligamento de alunos do Curso; V – Acompanhar a aplicação dos recursos financeiros destinados ao Curso.

SEÇÃO III

Da Coordenação

Art. 7º - A Coordenação do Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável caberá ao Coordenador geral e Coordenador de apoio. § 1º - O Coordenador deverá possuir a titulação mínima de mestre. § 2º - O Coordenador geral deverá pertencer ao quadro permanente da UFERSA e o Coordenador de apoio pertencerá a EMATER-RN e deverão ter disponibilidade para cumprir as exigências do Curso. Art. 8º - Compete ao Coordenador geral; I – Delegar atribuições ao Coordenador de apoio; II – Indicar ao Colegiado do Curso, os professor(es) ou pesquisador(es) para o cumprimento das atividades acadêmicas; III – Submeter ao Colegiado do Curso os processos de aproveitamento de estudos; IV – Organizar e promover em integração com os Departamentos e Instituições pertinentes, estágios, seminários, visitas técnicas e outras atividades afins, previstas na organização curricular;

V – Providenciar a alocação dos recursos atribuídos ao Curso; VI – Remeter à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, todos os dados referentes ao Curso no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o início do mesmo; VII – Elaborar, após a conclusão do Curso e no prazo máximo de 30 (trinta) dias, o Relatório das Atividades e encaminhá-lo, para aprovação, respectivamente, do Departamento de agrotecnologia e Ciências Sociais, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; VIII – Enviar o Relatório Final do Curso às agências de fomento e às instituições convenentes, até 60 (sessenta) dias após o seu término, incluindo defesa de monografia.

SEÇÃO IV

Da Secretaria

Art. 9º - A Secretaria do Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável, é o órgão de apoio administrativo. Parágrafo Único – Toda execução das funções burocráticas e controle acadêmico do curso ficará a cargo da Divisão de Registro Escolar - D.R.E. da UFERSA. Art. 10 – Compete a D. R. E., além de outras atribuições conferidas pelo Coordenador geral; I – Instruir os requerimentos dos candidatos à inscrição e à matrícula; II – Manter em arquivo os documentos de inscrição dos candidatos e de matrícula dos alunos; III – Manter em arquivo os diários de classe. IV – Manter atualizado o cadastro do corpo discente;

CAPÍTULO III

Da Admissão ao Curso

SEÇÃO I

Da Inscrição

Art. 11 – A Secretaria do Curso receberá e encaminhará as inscrições à Coordenação, para a seleção do Curso de Especialização em extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável, a serem elaboradas pela coordenação de apoio em Natal, mediante critérios estabelecidos pela EMATER. Art. 12 – As vagas oferecidas para o Curso serão em número de 35 (trinta e cinco) destinadas a alunos regularmente matriculados e 03 (três) para alunos especiais. Art. 13 – Para a inscrição dos candidatos à seleção, serão exigidos: I – Documento comprobatório de conclusão do Curso de Graduação;

II – Curriculum Vitae, com documentação comprobatória; III – Formulário de Inscrição devidamente preenchido; VI – Cópia da carteira de identidade e CPF; V – Duas fotografias 3 x 4. § 1º - Somente será aceita inscrição de candidato que tenha concluído ou que comprove estar apto a concluir o curso de graduação antes do início das aulas do Curso. § 2º - O Coordenador do Curso deferirá o pedido de inscrição à vista da regularidade da documentação apresentada. § 3º - Da decisão do Coordenador caberá recurso ao Colegiado do Curso no prazo de 10 (dez) dias, sem efeito suspensivo. Art. 14 – O período de inscrição será determinado pela Coordenadoria do Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável.

SEÇÃO II

Da Seleção

Art. 15 – A seleção dos candidatos ao Curso obedecerá aos seguintes critérios: a) Análise curricular do candidato (03 pontos); b) Entrevista (07 pontos).

SEÇÃO III

Da Matrícula

Art. 16 – Os candidatos selecionados deverão efetuar suas matrículas junto à D.R.E., de acordo com as normas estabelecidas no Artigo 13 deste Regimento.

§ 1º - A falta de efetivação da matrícula, no prazo fixado, será considerada como desistência do candidato em matricular-se no Curso, perdendo o mesmo todos os direitos adquiridos pela classificação no processo seletivo, cabendo à Coordenação do Curso, a convocação de candidatos classificados para ocupar a vaga. § 2º - É vetado o trancamento de matrícula, isoladamente ou no conjunto de disciplinas. § 3º - Os candidatos inscritos para seleção, na forma do disposto no § 1º do Art. 13 deste Regimento, deverão antes do início das aulas do Curso, satisfazer à exigência de apresentação do certificado ou diploma de conclusão do curso de graduação plena.

CAPÍTULO IV

Do Corpo Docente e Discente

SECÇÃO I

Do Corpo Docente

Art. 18 – A escolha de profissionais para o corpo docente, obedecerá, preferencialmente, aos seguintes critérios:

a) maior titulação; b) desenvolvimento de atividade profissional ou de ensino na graduação e/ou na pós-

graduação, em pesquisa e extensão na área de Desenvolvimento Rural Sustentável, em especial, relativas à(s) disciplina(s) da(s) qual(is) terá participação;

c) relevância da produção técnica e científica nos últimos três anos. Art. 19 – A substituição de membro do corpo docente será permitida desde que o docente substituto preencha os requisitos especificados no Art. 18. Art. 20 – O corpo docente, dado o caráter de inovação do tema, na Universidade Federal Rural do Semi-Árido, será constituído de professores e profissionais que pertencem ou mantém vínculo com as instituições voltadas para o Ensino, Pesquisa e Extensão. Parágrafo Único: Cada membro do corpo docente do Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Rural Sustentável, poderá ser orientador de Monografia de no máximo 03 (dois) participantes do corpo discente.

SEÇÃO II

Do Corpo Discente

Art. 21 – O pessoal discente de que trata este Regimento obedecerá às normas constantes do Regimento Geral da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Art. 22 – Além dos casos previstos no Regimento Geral da UFERSA, será desligado do Curso o aluno que:

I – Não atingir a freqüência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária prevista por disciplina; II – Obtiver uma reprovação em disciplina durante a realização do Curso; III – For reprovado na apresentação da Monografia.

CAPÍTULO V

Da Organização Curricular

Art. 23 – A Organização Curricular do Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável terá uma carga horária de 360 (trezentos e sessenta) horas, e mais a monografia e constará das seguintes disciplinas e respectivas cargas horárias:

Disciplinas Didático-Pedagógicas Carga Horária 01. Metodologia do Trabalho Científico 30 02. Formação e Desenvolvimento da Agricultura Brasileira 20 03. Comunicação e Extensão Rural 40 04. Metodologias de Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável 20 05. Agroecologia 40 06. Segurança Alimentar e Nutricional 30 07. Economia da Produção Agrícola 30 08. Gestão de Recursos Hídricos e Impactos Ambientais da Irrigação 30 09. Planejamento e Gestão do Negócio Rural de Economia Solidária 20 10. Educação Ambiental 20 11. Associativismo, Inovação e Empreendedorismo Rural 20 11. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 15 12. Noções de Direito Agrário e Ambiental 20 13. Desenvolvimento Rural Sustentável 40 14. Tópicos Especiais: Seminários, Apresentação de Trabalhos, Viagem Técnica (Experiências de Sucesso).

45

00. Monografia -

Carga Horária Total 420 horas

Art. 24 – O plano de ensino de cada disciplina deverá ser divulgado para o aluno no início do período de realização e constará de: metodologia de ensino, modalidade, número e periodicidade dos exercícios escolares, definição do conteúdo de cada exercício, assim como o valor relativo de cada um na composição da avaliação parcial, ementa e bibliografia básica. § 1º - A carga horária destinada às aulas práticas do Curso deverá ser igual ou superior a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária total. § 2º - As aulas teóricas, serão ministradas quinzenalmente, nos seguintes dias e horários: Quintas-feiras: das 13:00 às 17:30 e 18:30 ás 22:35; Sextas-feiras das 07:30 às 11:30; de 13:00 às 17:30 horas e aos sábados: de 07:30 às 11:30 e de 13:00 ás 17:30. § 3º - As visitas técnicas, quando previstas na disciplina, serão realizadas, sempre que possível, aos sábados.

Art. 25 – No cálculo da carga horária do Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável, conforme estabelecido no Art. 23 deste Regimento, computam-se apenas as horas-aula das disciplinas, não se computando, o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, nem o tempo de desenvolvimento da Monografia. Parágrafo Único: A disciplina Tópicos Especiais compreende os seminários (Palestras e viagens técnicas), e terá carga horária de 45 (quarenta e cinco) horas.

CAPÍTULO VI

Da Verificação do Rendimento Escolar

Art. 26 – O rendimento escolar de cada disciplina poderá ser aferido por meio de provas, e/ou trabalhos escritos, e/ou seminários e/ou outras formas de verificação de aprendizagem, sendo o grau ou média final da disciplina expressos por meio de notas. § 1º - Utilizar-se-á a média aritmética para efeito de cálculo da nota final da disciplina. § 2º - As médias finais, expressas através de notas, serão representadas por valores de 0 (zero) a 10 (dez), de acordo com o seguinte quadro:

Conceito Valor A – Excelente – Aprovado 9,0 – 10,0 B – Bom – Aprovado 7,0 – 8,9 C – Regular – Reprovado 0,0 – 6,9 § 3º - Será considerado aprovado em uma disciplina o aluno que obtiver resultado final igual ou superior ao conceito B. § 4º - Será atribuído nota inferior a 4,9 (quatro vírgula nove) ao aluno que: I – demonstrar conhecimento deficiente em uma disciplina; II – não atingir 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência em uma disciplina. § 5º - Terá direito a um exercício de reposição o aluno que, não tendo comparecido ao exercício acadêmico programado, comprove impedimento legal ou motivo de doença, mediante apresentação de atestado médico ou outro instrumento comprobatório, à Coordenação do Curso. § 6º - Não haverá recuperação em nenhuma disciplina.

CAPÍTULO VII

Do Aproveitamento de Estudos Art. 27 – Considera-se aproveitamento de estudos, para fins previstos neste Regimento, a equivalência de disciplina(s) já cursada(s) anteriormente pelo aluno, com disciplina(s) da mesma Estrutura Curricular da disciplina do Curso que será aproveitada. § 1º - Entende-se por disciplina já cursada aquela em que o aluno logrou aprovação.

§ 2º - É permitido o aproveitamento de estudos de disciplina(s) cursada(s) em Curso de Pós-Graduação similares, desde que não ultrapasse 30% (trinta por cento) do total de horas do Curso. § 3º - O aproveitamento de estudos tratados no “caput” deste artigo somente poderá ser feito quando as disciplinas tiverem sido cursadas nos últimos 5 (cinco) anos. § 4º - Com relação a disciplina(s) em outras Instituições, no histórico escolar do aluno deverão ser observadas as seguintes normas: I – Serão computados os créditos ou horas-aula equivalentes; II – Será anotado o conceito aprovado; III – Será registrada a Instituição onde cada disciplina foi cursada, o nome e a titulação do corpo docente responsável. § 5º - A equivalência será feita por comissão de professores ministrantes do Curso, designada pelo Coordenador e homologada pelo Colegiado do Curso e enviado a D.R.E. para registro no histórico do aluno.

CAPÍTULO VIII

Do Projeto Técnico

Art. 28 – Para efeito deste Regimento, a monografia é definida como o trabalho, a ser realizado individualmente pelo aluno, na área de concentração do Curso e cuja apresentação após o término da conclusão das disciplinas, representa um dos requisitos obrigatórios para a obtenção do Certificado de Conclusão do Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável. Art. 29 – A Monografia deverá evidenciar domínio do tema escolhido e capacidade de síntese. Art. 30 – Para o desenvolvimento da Monografia, o aluno deverá escolher, após a integralização de 06 (seis) disciplinas do Curso, um professor orientador, credenciado pelo Curso e aprovado pelo Colegiado. § 1º - Por solicitação do aluno e a critério do Colegiado, poderá haver mudança de orientador da Monografia. Art. 31 – Para apresentação da Monografia, deverá o aluno ter integralizado todos os créditos referentes às disciplinas básicas e temáticas da estrutura curricular do Curso. Art. 32 – Para fins de apresentação o aluno deverá encaminhar à Coordenadoria do Curso, no mínimo 03 (três) exemplares da Monografia, no prazo máximo de 07 (sete) dias antes do Seminário de apresentação da mesma. Art. 33 – A Monografia será julgada por uma Comissão Examinadora composta do orientador, (presidente) mais 02 (dois) professores (primeiro e segundo membro) respectivamente e um suplente ou do orientador, mais 01 (um) professor, 01 (um) profissional da área e 01 (um) suplente. § 1º - A Comissão Examinadora deverá ser presidida pelo orientador da Monografia. § 2º - A data para apresentação da Monografia será fixada pelo Coordenador, ouvido o orientador do aluno e, ocorrerá entre 7 (sete) e 15 (quinze) dias, contados a partir da data de recepção, pela Coordenação.

§ 3º - Após a apresentação da Monografia e feitas as devidas recomendações e/ou correções, deverá o aluno encaminhar à Coordenação do Curso, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da apresentação, 05 (cinco) exemplares da versão final da Monografia e duas cópias em CDs, sendo uma enviada a D.R.E e outra para a EMATER. § 4º - A Coordenação do Curso fica impedida de emitir qualquer tipo de documento comprobatório de aprovação da Monografia, antes da homologação, pelo Colegiado do Curso, do parecer final do orientador. Art. 34 – No julgamento da Monografia do Curso, será atribuído um dos seguintes conceitos:

a) Suficiente (S); b) Não Suficiente (NS);

CAPÍTULO IX

Dos Requisitos para Obtenção do Certificado

Art. 35 – Os Certificados do Curso de Especialização em Extensão Rural Para o Desenvolvimento Sustentável deverão ser emitidos pela D.R.E. – UFERSA mediante listagem fornecida pela Coordenação do curso. § 1º - O aluno que obtiver a freqüência estipulada por disciplina e for aprovado somente em parte das disciplinas, poderá receber declaração de participação parcial do Curso. § 2º - A defesa da Monografia não poderá ultrapassar os 90 (noventa) dias, a contar do encerramento da carga horária do Curso. Art. 36 – Os certificados expedidos deverão conter no seu verso, o histórico escolar dos quais constarão, obrigatoriamente: Parágrafo Unico – Currículo do Curso, sua carga horária, o nome do(s) docente(s) responsável(is) e respectiva titulação, bem como o conceito obtido pelo aluno;

CAPÍTULO X

Dos Mecanismos de Acompanhamento e Avaliação do Curso

Art. 37 – O Curso de Especialização em Extensão Rural para Desenvolvimento Sustentável utilizará como principal mecanismo de acompanhamento, as reuniões ordinárias do Colegiado, as quais deverão ocorrer mensalmente, de acordo com o dia e hora previamente fixado pelo Colegiado, quando serão avaliadas todas as atividades desenvolvidas pelo corpo docente e discente, bem como todos os procedimentos operacionais e de apoio logístico adotados ao longo do período. Art. 38 – Ao final do Curso, após a entrega da versão final das Monografias pelo corpo discente, deverá ser elaborado um Relatório Conclusivo, de responsabilidade da Coordenação do Curso, devendo constar:

a) estatística de freqüência do corpo docente e discente; b) análise do rendimento dos participantes; c) histórico escolar por participante do corpo discente;

d) análise do desempenho do corpo docente, por meio dos dados estatísticos sobre aproveitamento do corpo discente;

e) observações gerais sobre assuntos relevantes verificados durante o Curso; f) avaliação geral do Curso com relação ao atendimento dos objetivos propostos.

CAPÍTULO XI

Das Disposições Gerais e/ou Transitórias

Art. 39 – A coordenação e controle, em nível de administração central dos Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização, é atribuição da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFERSA. Art. 40 – O Curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável terá vigência a partir do primeiro Curso oferecido, não necessitando, pois, de uma nova autorização do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão– CONSEPE ou Portaria da Reitoria da UFERSA. Art. 41 – Os casos omissos neste Regimento, serão decididos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, mediante exame de cada caso específico, ouvida a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Art. 42 – Este Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão-CONSEPE, revogadas as disposições em contrário. Mossoró, 13 de outubro de 2006.

Josivan Barbosa Menezes Presidente

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA nº 008/2006, de 30 de novembro de 2006

Dispõe sobre as normas que regulamentam o regime de exercícios domiciliares da UFERSA

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERS A, no uso de suas atribuições legais e com base na deliberação deste Órgão Colegiado em sua 6ª Reunião Ordinária do ano 2006, realizada no dia 30 de novembro,

CONSIDERANDO a Lei No 6.202, de 17 de abril de 1975, que atribui à aluna

gestante o regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-Lei No 1.044, de 21 de outubro de 1969, que dispõe sobre tratamento excepcional para os alunos portadores das afecções;

CONSIDERANDO a necessidade de implantação de normas que regulamentem o

regime de exercícios domiciliares na Universidade Federal Rural do Semi-Árido devido a constantes dúvidas de discentes, funcionários e docentes,

RESOLVE:

Art. 1º Regulamentar, através das normas estabelecidas nesta Resolução, o regime de exercícios domiciliares para os discentes da UFERSA; Art. 2º A discente gestante a partir do 8o mês de gestação e por um período de três meses fica assistida pelo regime de exercícios domiciliares regulamentados por esta resolução e pela legislação vigente. Parágrafo Único: Baseado em laudo médico, o período do regime de exercícios domiciliares poderá ser antecipado ou prorrogado. Art. 3º O discente deverá nomear um representante legal para representá-lo junto a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Art. 4º O regime de exercícios domiciliares será requerido pelo discente à Divisão de Registro Escolar de forma protocolada. Parágrafo único: A Divisão de Registro Escolar encaminhará o processo aos Departamentos para que sejam notificados os professores responsáveis pelas disciplinas nas quais o discente encontra-se matriculado. Art. 5º O discente com direito aos exercícios domiciliares deverá apresentar documento médico original estabelecendo o prazo de afastamento, número do CRM e carimbo do médico a Divisão de Registro Escolar de até 3 dias após o inicio do período de afastamento. Parágrafo único: O documento médico pertencente a rede publica somente será aceito para afastamento, de no mínimo 10 dias e no máximo, a um período que não ultrapasse o semestre letivo.

Art. 6º Para atender as especificações do regime de exercícios domiciliares, os professores elaborarão no prazo de três dias, um programa especial de estudos a ser cumprido pelo discente, compatível com o estado do mesmo. § 1º O programa especial de estudos do que trata o caput deste artigo deverá abranger os conteúdos ministrados em sala de aula durante o período de regime de exercícios domiciliares. § 2º O programa especial de estudos deverá especificar: a) os conteúdos a serem estudados, b) a metodologia a ser utilizada, c) as tarefas a serem cumpridas, d) os critérios de exigência do cumprimento dessas tarefas, e) prazo de execução, f) tipo de avaliação. § 3º O programa especial de estudos elaborado pelo professor e com parecer do chefe do departamento, se reverterá em documento a ser enviado a D.R.E. para ser entregue ao discente ou seu representante legal. Art. 7º As avaliações para o regime de exercícios domiciliares não poderão ser realizadas no semestre letivo subseqüente, com exceção das gestantes. Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Art. 9º Esta resolução entrará em vigor a partir do semestre 2007.1.

Mossoró, 30 de novembro de 2006

Francisco Xavier de Oliveira Filho Presidente em exercício

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA nº 009/2006, de 14 de dezembro de 2006

Aprova o Regimento do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem.

O Presidente do CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DA

UNIVERSIDADE FEDERAL RUAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA , no uso de suas atribuições legais e com base na deliberação deste Órgão Colegiado em sua 11ª Reunião Ordinária do ano 2006, realizada no dia 14 de dezembro de 2006.

CONSIDERANDO a necessidade de adequação do Regimento do Curso de Pós-

Graduação em Irrigação e Drenagem ao Estatuto da UFERSA.

RESOLVE:

Art. 1º Revogar a Resolução CONSEPE/ESAM nº 003/2003, de 11 de setembro de

2003;

Art. 2º Aprovar o novo Regimento do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e

Drenagem da UFERSA

Art. 3º A presente Resolução entra em vigor a partir desta data.

Mossoró, 14 de dezembro de 2006.

Josivan Barbosa Menezes

Presidente

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM IRRIGAÇÃO E

DRENAGEM, NÍVEL DE MESTRADO, MINISTRADO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

(Aprovado pela Resolução CONSEPE/ESAM nº 044/2006, de 14 de dezembro de 2006)

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA

Art. 1º. O Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Irrigação e Drenagem, no nível de Mestrado, da Universidade Federal Rural do Semi-árido, destina-se a promover a qualificação e o aprofundamento do conhecimento de professores, pesquisadores, extensionistas e técnico-científicos nas áreas de interesse para o desenvolvimento do País, para atuarem no desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia e na produção e difusão do conhecimento científico-sócio-cultural, através de estudos avançados e pesquisa em Ciências Agrárias, na área de Irrigação e Drenagem. Art. 2º. O Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem é constituído de uma área de concentração a saber: I – Irrigação e Drenagem. Parágrafo único: As áreas de concentração de que trata o caput deste artigo poderão ser criadas ou extintas, conforme conveniências e condições do Programa, obedecida a tramitação usual segundo as normas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Art. 3º. O Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem, através da oferta do Curso de Mestrado, tem por objetivo a realização de estudos avançados e pesquisas originais que, apresentados sob a forma de Dissertação, conduzem ao grau de Mestre em Irrigação e Drenagem. Art. 4º. O programa de atividades do aluno de pós-graduação compreenderá disciplinas, seminários, pesquisas e outras atividades avançadas na área de concentração escolhida pelo candidato e o seu Orientador. Art. 5º. O Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem constará de infra-estruturas material e humana oferecidas pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido, e terá colaboração do Centro Nacional de Pesquisa do Trópico Semi-Árido (CPATSA) da Embrapa, do Centro Nacional de Pesquisa da Agroindústria Tropical (CNPAT) da Embrapa, do Centro Nacional de Pesquisa do Meio Norte (CPAMN) da Embrapa e da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN). Parágrafo único: A participação dos órgãos citados no caput deste artigo não pertencentes à estrutura física da UFERSA deverá ser regulamentada mediante convênio.

Capítulo ii DA ESTRUTURA DO PROGRAMA

SEÇÃO I DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 6º. O Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem terá sua estrutura organizacional e funcional na forma de: I - um Colegiado, como órgão deliberativo; II - uma Coordenação, como órgão executivo do Colegiado; III - uma Secretaria, como órgão de apoio administrativo.

SEÇÃO II DO COLEGIADO

Art. 7º. O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem é o órgão de competência normativa em matéria de natureza acadêmica, pedagógica e administrativa e, uma vez constituído, deliberará, com a presença de metade mais um de seus membros, arredondado para o inteiro superior, por maioria de votos.

Art. 8º. O Colegiado do Programa será composto por cinco docentes e um representante discente §1º. Os docentes serão eleitos dentre e pelos docentes permanentes do Programa. §2. O representante do Corpo Discente, oriundo do Curso de Mestrado do Programa, será eleito, com o respectivo suplente, por seus pares. §3º. O mandato de representante docente será de dois anos e o de discente será de um ano. §4º. O Coordenador do Programa, que será o presidente do colegiado, será aquele docente do Programa, lotado na UFERSA, eleito dentre e pelos seis membros do colegiado. §5º. O Vice-coordenador, que será o vice-presidente do colegiado, será também eleito dentre e pelos seis membros do colegiado. §6º. A eleição dos membros do colegiado será realizada por Comissão Eleitoral designada pelo Reitor, devendo também por ele ser homologada. §7º. Em caso de empate no número de votos obtidos pelos docentes, os seguintes critérios devem ser seguidos, pela ordem: anterioridade na Instituição, anterioridade no serviço público, tempo de participação anterior em Conselhos da Instituição, e idade. Art. 9º. São atribuições do Colegiado do Programa:

I - propor alterações ao Regimento e/ou Estrutura Acadêmica do Programa, inclusive de área(s)

de concentração;

II - aprovar, observada a legislação pertinente, as indicações de professores feitas pelo Coordenador do Programa para, em comissão ou isoladamente, cumprirem atividades concernentes a: a) seleção de candidatos; b) orientação de trabalhos finais; c) exame de suficiência; d) exame de adaptação curricular; e) avaliação de projetos de trabalhos finais; f) avaliação da apresentação ou defesa prévia do Trabalho Final; g) exame de Trabalhos Finais; h) formação de Comitê de Orientação de alunos do Programa, nos termos do artigo 20 deste Regimento. III - proceder ao credenciamento e recredenciamento dos docentes do Programa; IV - decidir sobre a equivalência de disciplinas de pós-graduação stricto sensu, cursadas na UFERSA ou em outras Instituições de Ensino Superior - IES, com disciplinas curriculares do Programa; V - decidir sobre a aceitação de créditos de outros cursos ou programas de pós-graduação stricto sensu da UFERSA ou de outras IES; VI - fixar o número máximo de vagas do Programa para cada período letivo com base na capacidade instalada do quadro docente permanente para orientação do Trabalho Final; VII - decidir sobre o desligamento de alunos, nos casos previstos nas normas em vigor; VIII - decidir sobre os pedidos de interrupção de estudos, nos casos previstos nas normas em vigor; IX - decidir sobre a aceitação de aluno especial e aluno convênio; X - decidir sobre transferência de alunos, segundo critérios específicos estabelecidos nas normas em vigor; XI - homologar as decisões das comissões constituídas para o cumprimento das alíneas “a”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, e “h” do inciso II deste artigo; XII - apreciar o relatório anual das atividades do Programa; XIII - apreciar o plano de aplicação de recursos financeiros atribuídos ao Programa elaborado pela Coordenação; XIV – propor convênios à Reitoria da UFERSA. Parágrafo único: Entende-se por Trabalho Final, a Dissertação apresentada pelo aluno de Mestrado, ao Programa para obtenção do grau de Mestre em Irrigação e Drenagem.

SEÇÃO III DA COORDENAÇÃO

Art. 10. A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem é o órgão que assegura a organização e o funcionamento do Colegiado, ao mesmo tempo em que responde pela execução de suas decisões e pela aplicação de suas diretrizes. Art. 11. O Coordenador e o Vice-Coordenador serão escolhidos de acordo com o artigo 8º e nomeados pelo Reitor.

Art. 12. Compete ao Coordenador do Programa: I - submeter à aprovação do Colegiado do Programa, para credenciamento ou recredenciamento, nomes de professores e/ou pesquisadores que comporão o corpo docente do Programa; II - julgar os pedidos de trancamento de matrícula em disciplinas individualizadas, na forma deste Regimento; III - submeter à apreciação do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem os processos de aproveitamento de estudos e os de transferência de alunos; IV - submeter à análise do Colegiado do Programa os pedidos de matrícula de aluno especial e de aluno convênio, na forma do Regimento Geral da UFERSA e deste Regimento; V - indicar ao Colegiado, professores para o cumprimento das atividades referidas no inciso II do artigo 9º deste Regimento; VI – propor ao Colegiado o desligamento de alunos, nos casos previstos nas normas em vigor; VII – remeter à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, até 30 dias úteis, após a matrícula em disciplinas, a relação dos alunos matriculados em cada período letivo, com as respectivas disciplinas; VIII - remeter à Divisão do Registro Escolar a documentação exigida para a expedição de Diploma; IX - comunicar à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação os desligamentos de alunos; X - preparar e remeter à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES a documentação referente ao credenciamento ou recredenciamento do Programa, incluindo-o no Sistema Nacional de Pós-Graduação, quando for o caso; XI - preparar anualmente o relatório das atividades acadêmicas do Programa; XII - submeter anualmente ao Colegiado o relatório das atividades acadêmicas do Programa e encaminhá-lo à CAPES para fins da avaliação continuada; XIII - elaborar os planos de aplicação referentes aos recursos financeiros recebidos pelo Programa e submetê-los à apreciação do Colegiado; XIV – organizar, em integração com os departamentos, estágios, seminários, encontros e outras atividades equivalentes; XV - promover, em comum acordo com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e com a Reitoria da UFERSA, entendimentos com instituições nacionais e estrangeiras, objetivando a obtenção de recursos para dinamizar as atividades do Programa; XVI - promover, a cada ano, a auto-avaliação do Programa com a participação de docentes e alunos. Art. 13. Compete ao Vice-coordenador substituir o Coordenador em seus impedimentos, podendo compartilhar de suas atribuições.

SEÇÃO IV DA SECRETARIA

Art. 14. A Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem é o órgão de apoio administrativo incumbido das funções burocráticas e do controle acadêmico direto do Programa. Art. 15. Compete à Secretaria: I - instruir os requerimentos dos candidatos à inscrição e à matrícula; II - manter em arquivo os documentos de inscrição dos candidatos e de matrícula dos alunos; III - manter um arquivo dos Trabalhos Finais, bem como dos respectivos projetos e de toda a documentação de interesse do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem; IV - manter atualizado o cadastro dos corpos docente e discente; V - secretariar reuniões do Colegiado e as apresentações e defesas de Trabalho Final. Parágrafo único: Todos os documentos emitidos pela Secretaria serão assinados pelo Coordenador do Programa.

CAPÍTULO III DO CORPO DOCENTE E DO REGIME DIDÁTICO-CIENTÍFICO

SEÇÃO I DO CORPO DOCENTE

Art. 16. O corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem será constituído por professores e/ou pesquisadores portadores do título de Doutor ou Livre Docente, classificados nas seguintes categorias:

I - Permanente: a) docente e/ou pesquisador do quadro da UFERSA que atua de forma direta, intensa e contínua no Programa e integra o núcleo estável de docentes que desenvolvem as atividades de ensino, pesquisa, extensão, orientação e/ou desempenham as funções administrativas necessárias; b) em casos especiais ou de convênios, docente e/ou pesquisador de outra instituição que atua no Programa nas mesmas condições anteriormente referidas neste inciso.

II - Colaborador:

a) docente e/ou pesquisador do quadro permanente da UFERSA ou, em casos especiais de

convênios, docente e/ou pesquisador do quadro de outras Instituições que atuam de forma

complementar ou eventual no Programa;

b) docente e/ou pesquisador de outra instituição ou com vínculo temporário na UFERSA que, durante um período contínuo e determinado, permaneça à disposição do Programa, contribuindo para o desenvolvimento de suas atividades acadêmico-científicas. Art. 17. Os membros do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem serão credenciados pelo Colegiado, considerados os incisos I e II do artigo 16 deste Regimento. Parágrafo único: Os membros do corpo docente terão as seguintes atribuições: a) exercer atividades didáticas e fazer parte de comissões examinadoras de Dissertações e de Comissões Orientadoras;

b) acompanhar a vida escolar dos alunos; c) encaminhar à Secretaria do Programa de Pós-Graduação relatório relativo ao aproveitamento dos alunos, em data pré-estabelecida, no término de cada semestre. Art. 18. Dentre os membros credenciados do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem, serão escolhidos os professores e/ou pesquisadores para atuarem como Orientadores do Trabalho Final. Art. 19. São atribuições do Orientador: a) auxiliar o aluno na escolha do tema, no preparo do plano e na elaboração da dissertação; b) sugerir ao Colegiado do Curso os nomes dos componentes do comitê de orientação; c) acompanhar as atividades acadêmicas do seu orientado; d) auxiliar o seu orientado na elaboração do programa de atividades para o Curso; e) presidir a banca de defesa de dissertação; f) exercer todas as demais funções inerentes às atividades de orientação. Art. 20. A orientação de cada aluno do Programa será realizada por um Comitê de Orientação. §1º. O Comitê de Orientação será composto pelo Professor Orientador e outros profissionais, por ele convidados, devidamente credenciados junto à Coordenação do Programa. Deverá totalizar três membros para aluno de Mestrado. §2º. Caberá ao Colegiado do Curso aprovar o professor orientador do aluno dentro do prazo máximo de seis meses. §3º. Ao Comitê de Orientação compete: a) Auxiliar na elaboração do programa de atividades do aluno; b) avaliar semestralmente a execução do Programa de atividades aprovado para o aluno; c) sugerir alterações no programa de atividades do aluno no Curso e no seu projeto de dissertação. §4º. Qualquer membro do Comitê de Orientação poderá ser substituído, mediante solicitação do aluno e/ou do professor orientador, através de justificativas aceitas pelo Colegiado.

SEÇÃO II

DA ESTRUTURA ACADÊMICA Art. 21. O número mínimo de créditos em disciplinas para integralização do Programa é de 24 (vinte e quatro) para Mestrado. Parágrafo único: Não serão atribuídos créditos ao Trabalho Final de Dissertação.

Art. 22. Cada crédito corresponde a 15 horas-aula teóricas ou a 30 horas-aula práticas. Art. 23. Será concedido a todos os alunos do Programa a oportunidade de cursarem no máximo 2 (duas) disciplinas de outros Programas de Pós-Graduação da UFERSA, desde que ocorra a anuência do Orientador. Parágrafo único: O programa oferecerá o Estágio Docência, observando os termos que disciplina a matéria. Art. 24. O total de créditos em disciplinas obrigatórias, por área de concentração, não poderá ultrapassar 70% dos créditos necessários à integralização curricular. §1º. O Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem terá a duração mínima de um ano e máxima de três anos para o Mestrado. §2º. As disciplinas do Programa serão oferecidas em períodos letivos regulares semestrais. §3º. Os prazos para entrega dos trabalhos integrantes da avaliação de cada disciplina serão fixados pelo(s) professor(es), não podendo exceder o prazo estabelecido pela Divisão de Registro Escolar da UFERSA. Art. 25. O aluno, cuja primeira matrícula for efetuada, juntamente com seu orientador, deverá encaminhar à Coordenação do Programa, até o final do primeiro semestre letivo, o plano de estudos em relação às disciplinas que deverá cursar. Art. 26. O aluno deverá encaminhar à Coordenação do Programa, até o final do segundo semestre letivo, o projeto de pesquisa contendo: Título, Objetivos, Revisão de Literatura resumida, Material e Métodos, Cronograma de Atividades, Literatura Citada e Orçamento.

SEÇÃO III DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO

Art. 27. A verificação do rendimento acadêmico será feita por disciplina, compreendendo, separadamente, os aspectos de eficiência e freqüência. Art. 28. Não poderá ser aprovado em qualquer disciplina o aluno que tiver assistido menos de 75% das aulas e/ou atividades programadas. Art. 29. O rendimento escolar e a situação do aluno, em cada disciplina, serão expressos por símbolos, de acordo com a seguinte escala: A = Excelente B = Bom C = Regular D = Insuficiente I = Incompleto - atribuído ao aluno que, tendo o conceito "C" ou superior, deixar de completar partes das exigências da disciplina. S/N = Satisfatório/não satisfatório - disciplinas ou atividades que não conferem créditos. J = Abandono justificado - é atribuído ao aluno que com a autorização do seu orientador, abandonar uma disciplina até a sua metade, estando, porém, com aproveitamento igual ou superior a "C". §1º. Será considerado aprovado e com direito a crédito o aluno que obtiver os conceitos "A","B" ou "C". §2º. Estará reprovado e sem direito a crédito, o aluno que obtiver conceito "D", ficando neste caso obrigado a repetir a disciplina. §3º. Para efeito de tradução de valores, a correspondência entre conceitos e valores numéricos se estabelece: A = 90 a 100% B = 75 a 89% C = 60 a 74% D = inferior a 60%. Art. 30. A avaliação do aluno, ao término de cada período letivo, será feita por meio do Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA), de acordo com a média ponderada representada na fórmula abaixo, tomando-se como peso o número de crédito das disciplinas e atribuindo-se aos conceitos os valores: A = 3; B = 2; C = 1; D = 0, sendo o resultado expresso com uma casa decimal.

=

==n

ii

n

iii

c

NcCRA

1

1

§1º. Disciplinas, às quais tenham sido atribuídos os símbolos "I" ou "J", não serão consideradas no cômputo a que se refere este artigo.

§2º. No arredondamento, acrescentar uma unidade à primeira casa decimal, se a segunda for maior ou igual a cinco. Art. 31. Será desligado do programa o aluno que obtiver: a) Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) inferior a 1,2 nas disciplinas cursadas em um período, desde que o número de disciplinas cursadas seja igual ou superior a duas; b) Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) cumulativo nas disciplinas cursadas inferior a 2,0; c) conceito "C" em qualquer disciplina repetida. Art. 32. Os conceitos referentes a uma disciplina serão atribuídos pelo(s) professor(es) da mesma, obedecidos os prazos estabelecidos no calendário escolar. §1º. O aluno que obtiver conceito "I" em qualquer disciplina terá que completar todas as exigências da mesma antes do transcurso de um terço (1/3) do período subseqüente. Findo este prazo, será automaticamente conferido o conceito "D". §2º. O conceito atribuído, nos termos do parágrafo anterior, será creditado para efeito de registro acadêmico no semestre em que tiver sido feita a matrícula. Art. 33. O aluno reprovado em disciplina optativa não estará obrigado a repeti-la, mas o resultado será incluído no seu Histórico Escolar. Art. 34. As tarefas e os estudos especiais, determinados pelo Comitê de Orientação, serão considerados como disciplinas para efeito do cálculo do Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) e terão as notas anotadas no Histórico Escolar do aluno. Art. 35. O Colegiado do Programa, obedecendo aos termos deste Regimento, designará uma Comissão para realizar o exame de suficiência em uma língua estrangeira que, será escolhida entre as línguas inglesa, francesa e espanhola. §1º. O exame de suficiência em língua estrangeira deverá ocorrer no prazo máximo de 12 meses, contados a partir do ingresso do aluno no Programa. §2º. O resultado deste exame constará no Histórico Escolar do aluno com o conceito Aprovado ou Reprovado, juntamente com o período de sua realização. §3º. O aluno reprovado no exame de suficiência em língua estrangeira poderá repeti-lo até o limite de duas vezes, dentro do prazo estabelecido no §1º deste artigo. §4º. Os alunos deverão mostrar suficiência em tradução, leitura e compreensão de textos em uma língua estrangeira, sem que isto lhe assegure créditos. §5º. O aluno só poderá obter o grau de Mestre se aprovado no exame de suficiência em línguas estrangeiras de que trata o caput deste artigo. §6º Para efeito do disposto no caput deste artigo, o Exame de Suficiência em Língua Estrangeira será considerado como disciplina, sendo anotada no Histórico Escolar do aluno a expressão “Exame de Suficiência em Língua Estrangeira”.

SEÇÃO IV

DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 36. Considera-se aproveitamento de estudos, para os fins previstos neste Regimento: I - a equivalência de disciplina cursada anteriormente pelo aluno, com disciplina da Estrutura Acadêmica do Programa; II - a aceitação de créditos relativos à disciplina, já cursada anteriormente pelo aluno em curso ou programa de pós-graduação stricto sensu, mas que não faz parte da Estrutura Acadêmica do Programa. §1º. Somente será analisada, para fins de aproveitamento de estudos, a disciplina cursada que apresente conceito A ou B. §2º. Quando do processo de equivalência de disciplinas de que trata o caput deste artigo, poderá haver necessidade da adaptação curricular. §3º. A adaptação curricular de que trata o parágrafo anterior será feita de acordo com o Colegiado do Programa. §4º. A aceitação de créditos em disciplinas de que trata o caput deste artigo somente será feita caso as disciplinas sejam consideradas, pelo Colegiado, de real importância para a formação do aluno. §5º. O aproveitamento de estudos tratado no caput deste artigo somente poderá ser feito quando as disciplinas tiverem sido concluídas há, no máximo, cinco anos.

§6º. Os créditos aproveitados serão transcritos no Histórico Escolar e entrarão no cômputo do Coeficiente de Rendimento Acadêmico. §7º. A critério do Colegiado do Programa, poderão ser aproveitados créditos obtidos em outros cursos em nível de pós-graduação Stricto sensu na UFERSA ou em outras Instituições, até um máximo de doze créditos para o Mestrado. Art. 37. A equivalência de disciplinas e aceitação de créditos deverão ser rígidas, na forma do disposto neste Regimento. Art. 38. O aluno poderá requerer exame de suficiência em disciplinas, devendo ser o requerimento julgado pelo Colegiado do Curso ou Programa. §1º. A aprovação em exame de suficiência constará do Histórico Escolar do aluno com o respectivo conceito. §2º. A reprovação em exame de suficiência deverá constar do Histórico Escolar do aluno. §3º. O número de créditos, obtidos mediante exame de suficiência, será, no máximo, nove. §4º. O aluno não poderá solicitar exame de suficiência em disciplina na qual tenha sido reprovado.

SEÇÃO V

DO DESLIGAMENTO E DO ABANDONO

Art. 39. Além dos casos previstos no Regimento Geral da UFERSA, será desligado do Programa o aluno que: I – não for aprovado nas atividades previstas no artigo 31 deste Regimento e/ou não for aprovado nos exames de suficiência em língua estrangeira nos termos do artigo 35 deste Regimento. II - não houver integralizado seu currículo no prazo máximo para Mestrado estabelecido no §1º do artigo 24 deste Regimento; III - obtiver o conceito Reprovado na apresentação ou defesa do Trabalho Final; IV - estiver em situação de abandono do Programa. Art. 40. Será considerado em Abandono de Programa o aluno que, em qualquer período letivo regular, não efetuar sua matrícula em disciplina(s) e/ou “Trabalho de Dissertação”, conforme a situação.

SEÇÃO VI DO TRABALHO FINAL

Art. 41. A Dissertação, requisito para obtenção do grau de Mestre, deverá evidenciar domínio do tema escolhido e as capacidades de sistematização e de pesquisa. Art. 42. Para a realização do Trabalho Final de Dissertação, o aluno deverá escolher no prazo máximo de seis meses, contados a partir da primeira matrícula em disciplinas, um Orientador de Trabalho Final, credenciado pelo Programa e aprovado pelo Colegiado. Parágrafo único: Por solicitação do aluno e a critério do Colegiado, poderá haver mudança de Orientador de Trabalho Final. Art. 43. Dependendo do tema do Trabalho Final, o Orientador poderá convidar um segundo Orientador de Trabalho Final, pertencente ou não ao quadro de docentes da UFERSA, mas previamente credenciado pelo Programa. Parágrafo único: O convite de que trata o caput deste artigo deverá ser feito de comum acordo com o aluno. Art. 44. Independentemente do tema do Trabalho Final, o Coordenador deverá fazer a indicação de um segundo Orientador, pertencente ao quadro de docentes e/ou pesquisadores da UFERSA, previamente credenciado pelo Programa, no caso do Orientador de Trabalho Final ausentar-se da Instituição, por período maior que três meses ou pertencer a outra Instituição. Parágrafo único: A escolha de que trata o caput deste artigo deverá ser feita de comum acordo com o Orientador de Trabalho Final e o aluno. Art. 45. Para apresentação ou defesa do Trabalho Final, deverá o aluno, dentro dos prazos estabelecidos pelo Colegiado, para assuntos de defesa de trabalho de Dissertação, e por este Regimento, satisfazer aos seguintes requisitos: I - ter aprovado pelo Colegiado do Programa o projeto de Dissertação que deverá conter os tópicos: a) Introdução e objetivos do trabalho; b) revisão de literatura; c) material e métodos; d) cronograma de execução; e) literatura a ser utilizada;

f) orçamento. Art. 46. Os trabalhos de Dissertação de Mestrado na sua elaboração e apresentação/defesa deverão obedecer às normas contidas no “Manual de Apresentação de Teses e Dissertação”, adotado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG). §1º. O não cumprimento ao que determina o caput deste artigo implicará a não aceitação do Trabalho pela Coordenação do Programa. § 2º. No caso previsto no parágrafo anterior deste artigo, o Coordenador do Programa não permitirá a emissão do Diploma do aluno. Art. 47. A apresentação ou defesa do Trabalho de Dissertação será feita publicamente. Art. 48. Para fins de apresentação ou defesa do Trabalho de Dissertação, deverá o aluno encaminhar à Coordenação do Programa, no mínimo, cinco exemplares da Dissertação de Mestrado. §1º. Aprovada a dissertação, o aluno, em comum acordo com o orientador, fará as correções necessárias e providenciará a impressão definitiva, entregando, à Coordenação do Programa, cinco exemplares, que deverão ser assim distribuídos: dois para a Biblioteca Central da UFERSA; um para a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação; um para a Coordenação do Mestrado, um para o órgão financiador da pesquisa, se houver, e um cópia em CD-ROM para o Banco de Dados de Dissertação. §2º. Fica estipulado em 90 (noventa) dias, após a defesa, o prazo máximo para a entrega da dissertação, juntamente com as declarações de que ela foi submetida à correção de Língua Portuguesa e Língua Inglesa. §3º. O aluno encaminhará, junto com a dissertação, o comprovante de que pelo menos um artigo extraído dela, foi encaminhado para uma revista especializada, indexada, para publicação. §4º. A homologação pelo Colegiado do relatório final do Orientador somente poderá ser feita após a entrega dos exemplares na versão final. §5º. Fica vedado à Coordenação do Programa emitir qualquer tipo de documento comprobatório de aprovação do Trabalho de Dissertação, antes da homologação do relatório final do Orientador pelo Colegiado. Art. 49. O Trabalho Final será julgado por uma Comissão Examinadora escolhida na forma estabelecida na alínea h, do inciso II, do artigo 9º deste Regimento e composta do Orientador de Trabalho de Dissertação, e, no mínimo, mais 2 (dois) membros titulares e um suplente. §1º. Os membros titulares e suplentes de que trata o caput deste artigo deverão ser portadores do título de Doutor ou Livre Docente, sem que sejam necessariamente docentes. §2º. A data para a apresentação ou defesa do Trabalho de Dissertação será fixada pelo Coordenador, ouvido o Orientador de Trabalho Final, no prazo de 15 a 45 dias, contado da recepção, pela Coordenação, dos exemplares mencionados no caput do artigo 48 deste Regimento. §3º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador, ouvido o Colegiado do Programa. Art. 50. A banca examinadora, na apreciação da dissertação, expressará o seu julgamento mediante a atribuição dos conceitos: A = Excelente B = Bom C = Regular D = Insuficiente, cuja correspondência de valores está expressa no artigo 29, parágrafo terceiro. §1º. Será aprovada a dissertação que obtiver no mínimo conceito "B". §2º. O aluno reprovado na defesa de dissertação não poderá prestar novo exame. Os créditos obtidos poderão ser computados para efeito de emissão de certificado de especialização. §3º. Será lavrada a Ata de Defesa de Dissertação, contendo as informações pertinentes e o parecer final da banca examinadora. §4º. Julgada de acordo, a Ata deverá ser assinada pelo(a) secretário(a) e pelos componentes da Banca Examinadora e encaminhada à Coordenação do Programa. §5º. No julgamento do Trabalho Final, além do conceito A = Excelente, ele também poderá receber a menção honrosa de “Aprovado com distinção”, para isto é necessário que o aluno apresente: a) desempenho acadêmico com Coeficiente de Rendimento Acadêmico igual a 3,0 (três vírgula zero); b) relevância do tema da Dissertação com abrangência técnica ou científica no âmbito local e regional; c) excelente apresentação da defesa da Dissertação com demonstração de objetividade, clareza e segurança no tema elaborado; d) elevado grau de originalidade dos dados contidos no trabalho de Dissertação; e) criatividade, inovação e espírito empreendedor, durante a condução do trabalho experimental, testemunhado pelo Orientador; f) alta qualidade na apresentação do Trabalho e nas respostas às argüições dos membros da Banca Examinadora por ocasião da apresentação final da Dissertação;

g) necessidade de modificações mínimas, requeridas pelos membros da Banca Examinadora, durante a apresentação final da Dissertação; h) status do conceito “Aprovado com distinção” aprovado por unanimidade pelos membros da Banca Examinadora e homologado pelo Colegiado.

SEÇÃO VII DA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE

E DA EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA Art. 51. Para a obtenção do grau de Mestre, deverá o aluno, dentro do prazo regimental, ter satisfeito as exigências deste Regimento e do Regimento Geral da UFERSA. §1º. A obtenção do grau a que se refere o caput deste artigo pressupõe a homologação do relatório final do Orientador pelo Colegiado. §2º. Anexos ao relatório final do Orientador, em formulário padrão da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, deverão constar: a) fichas de avaliação preenchidas pelos examinadores; b) fotocópia da ata da respectiva seção pública; c) Histórico Escolar do aluno. Art. 52. Verificada a entrega à Secretaria do Programa dos exemplares finais da Dissertação ou Tese, caberá à Coordenação do Programa encaminhar, no prazo máximo de 30 dias, à Divisão do Registro Escolar, processo solicitando a expedição do Diploma instruído com os seguintes documentos: I - ofício ao Diretor da Divisão do Registro Escolar; II – ata da defesa de Dissertação; III - comprovante de quitação do pós-graduando com a Biblioteca da UFERSA; IV - fotocópia da carteira de identidade; V – comprovante da taxa de expedição do diploma.

CAPÍTULO IV DA ADMISSÃO AO PROGRAMA

SEÇÃO I DA SELEÇÃO

Art. 53. A admissão ao Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem far-se-á após aprovação e classificação em processo de seleção, cujos critérios serão estabelecidos pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, levando-se em conta as peculiaridades do Programa. Parágrafo único: Poderão ser admitidas transferências, segundo as normas estabelecidas no Regimento Geral da UFERSA e aquelas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, de alunos de Mestrado desta ou de outras Instituições de Ensino Superior, a critério do Colegiado, desde que haja vaga e disponibilidade de Orientador de Trabalho Final. Art. 54. As inscrições para seleção ao Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem serão abertas mediante Edital, elaborado pelo Colegiado, a ser divulgado da forma mais abrangente possível. Parágrafo único: O número máximo de vagas oferecidas em cada processo de seleção será fixado pelo Colegiado com base na capacidade de orientação de Trabalho Final e do corpo docente permanente. Art. 55. Para a inscrição dos candidatos à seleção do Curso de Mestrado do Programa, exigir-se-ão: I - Cópia autenticada do diploma de graduação ou documento equivalente; II - Histórico Escolar de graduação; III - Curriculum Vitae no Formulário Lattes, comprovado; IV - três cartas de referência de professores da instituição onde se graduou ou daquela de onde procede, no caso de docente de Instituição de Ensino Superior; V - declaração da Instituição de Ensino Superior de origem, atestando a inclusão do candidato no Programa Institucional de Capacitação de Docentes - PICDT, se for o caso; VI - declaração de empresa, ou órgão público convenente com a UFERSA, indicando o candidato, se for o caso; VII - formulário de inscrição devidamente preenchido, acompanhado de duas fotografias 3 x 4; VIII - cópia autenticada da Carteira de Identidade ou do registro geral de estrangeiros para os candidatos não brasileiros;

IX - fotocópias da carteira de identidade ou do registro geral, do CIC e de prova de estar em dia com as obrigações militares e eleitorais, para brasileiros; X - recibo de pagamento da taxa de inscrição. §1º. O Coordenador do Programa deferirá o pedido de inscrição à vista da regularidade da documentação apresentada. §2º. Se na época da inscrição, o candidato ainda não houver concluído o curso de graduação, ele deverá apresentar documento comprovando estar em condições de concluí-lo antes do período de matrícula para o ingresso no Programa. Art. 56. A seleção será realizada por comissão constituída pelo Colegiado do Programa, na forma estabelecida no inciso II do artigo 9º deste Regimento. Art. 57. O processo de seleção será cumulativo, eliminatório e classificatório. Parágrafo único: O Colegiado do Programa poderá determinar a aplicação de provas e/ou entrevistas aos candidatos à seleção. Art. 58. A Coordenação, ouvida a Comissão de Seleção, poderá exigir do candidato selecionado o cumprimento, em prazo que lhe for fixado, de estudos complementares, inclusive disciplinas de graduação, concomitantemente ou não às atividades do Programa e sem direito a crédito. Art. 59. Os ex-alunos, formalmente desligados do Programa, não poderão mais participar de seleção. Art. 60. Havendo convênio firmado entre a UFERSA e instituição estrangeira ou Acordo Cultural Internacional do Governo Federal, caberá ao Colegiado do Programa: I - Fixar o número de vagas destinadas à entidade convenente; II - instituir comissão para selecionar e classificar os candidatos pretendentes. §1º. A seleção e classificação, de que trata o caput deste artigo, será feita única e exclusivamente com base nos documentos do candidato exigidos pelo convênio. §2.º Compete à Coordenação do Programa emitir as respectivas cartas de aceitação dos candidatos selecionados e classificados no âmbito de convênios ou acordos culturais.

SEÇÃO II DA MATRÍCULA

Art. 61. O candidato aprovado e classificado na seleção deverá efetuar, dentro dos prazos fixados pelo calendário escolar, sua matrícula prévia, através da qual ele, após apresentação da documentação exigida, de acordo com o Regimento do Programa, vincular-se-á à Instituição, recebendo um número de matrícula que o identificará como aluno regular da UFERSA. §1.º No ato da matrícula, o candidato deverá assinar termo de compromisso que comprove sua disponibilidade para participar do Programa em regime de tempo integral e dedicação exclusiva. §2º. A matrícula prévia será feita na Secretaria do Programa, constituindo condição para a realização da primeira matrícula em disciplinas. §3º. Quando da matrícula prévia, os candidatos deverão satisfazer à exigência da apresentação do certificado ou diploma de conclusão do curso de graduação. §4º. A não efetivação da matrícula prévia no prazo fixado implicará a desistência do candidato, perdendo este todos os direitos adquiridos pela aprovação e classificação no processo seletivo, sendo desligado automaticamente do Programa. §5º. Dentro do período de integralização do número mínimo exigido de créditos, não será permitido ao aluno matricular-se em menos de três créditos, salvo em sua última matrícula. §6º. Concluídos os créditos, o aluno deverá efetuar a matrícula institucional até concluir todos os demais requisitos do Curso. §7º. Será considerado desistente o aluno que não efetivar sua matrícula ou não trancá-la nos prazos estabelecidos. Art. 62. Havendo vaga, a critério do Colegiado do Programa, poderá ser aceita a inscrição, em uma ou mais disciplinas, de aluno especial, portador de diploma universitário, porém não vinculado ao Programa de Pós-Graduação. §1º. Entende-se por aluno especial aquele que, em princípio, não tem interesse na obtenção do grau de Mestre e que deseje cursar disciplinas especificamente escolhidas. §2º. A cada semestre, por proposta do Colegiado do Programa, poderão ser abertas vagas para alunos especiais, ficando os mesmos sujeitos a processo de seleção para admissão. §3º. O aluno especial, no que couber, ficará sujeito às mesmas normas que o aluno regular. §4º. Ao aluno especial é vedado matricular-se em mais de duas disciplinas por semestre.

Art. 63. Na época fixada no calendário escolar, antes do início de cada período letivo, cada aluno fará sua matrícula em disciplinas, junto à Divisão do Registro Escolar. §1º. Não será permitida, no período de integralização do Programa, a matrícula em disciplina em que o aluno já tenha sido aprovado. §2º. Para efeito do disposto no caput deste artigo, o Trabalho Final será considerado como disciplina, sendo anotada no Histórico Escolar do aluno a expressão “Trabalho de Dissertação”, no caso de aluno de Mestrado.

SEÇÃO III DO TRANCAMENTO E DO CANCELAMENTO

DE MATRÍCULA Art. 64. Será permitido o trancamento de matrícula em uma ou mais disciplinas, desde que ainda não se tenham integralizado 30% das atividades previstas para a disciplina, salvo caso especial a critério do Colegiado. §1º. O pedido de trancamento de matrícula, em uma ou mais disciplinas constará de requerimento do aluno ao Coordenador, com as devidas justificativas e aquiescência do Orientador de Trabalho Final. §2º. Não constará do Histórico Escolar do aluno referência a trancamento de matrícula em qualquer disciplina. §3º. É vedado o trancamento da mesma disciplina mais de uma vez, salvo casos excepcionais, a critério do Colegiado. Art. 65. O trancamento de matrícula em todo o conjunto de disciplinas do período letivo corresponde à interrupção de estudo, e só poderá ser concedido, em caráter excepcional, por solicitação do aluno e justificativa expressa do Orientador de Trabalho Final, a critério do Colegiado do Programa. Parágrafo único: O aluno com matrícula trancada está impedido de participar de qualquer atividade do Programa de Pós-Graduação em Irrigação e Drenagem. Art. 66. Admitir-se-á o cancelamento de matrícula, em qualquer tempo, por solicitação do aluno, correspondendo à sua desvinculação do Programa.

TÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 67. As atividades deste Programa de Pós-Graduação serão supervisionadas pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Art. 68. O controle acadêmico do Programa será exercido pela Secretaria do Programa e da Divisão do Registro Escolar. Art. 69. O presente Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário.

Mossoró, 14 de dezembro de 2006

Josivan Barbosa Menezes Presidente

ANEXO À RESOLUÇÃO CONSEPE/ESAM nº 003/2003, de 12 de setembro de 2003, alterada e aprovada pela Resolução CONSEPE/UFERSA 0??/2006 em ?? de novembro de 2006.

ESTRUTURA ACADÊMICA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM IRRIGAÇÃO E DRENAGEM, NÍVEL DE MESTRADO, MINISTRADO PELA UFERSA

I - DISCIPLINAS DA ESTRUTURA ACADÊMICA A – DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS:

Nº IDENTIFICAÇÃO DAS DISCIPLINAS

NÚMERO DE CRÉDITOS

CARGA HORÁRIA

(*)

CONDIÇÃO (**)

T P TOTAL 1 Hidráulica Aplicada 2 1 3 60 OBR 2 Água no Sistema Solo-Planta-

Atmosfera 2 1 3 60 OBR

3 Drenagem Agrícola 2 1 3 60 OBR 4 Sistemas de Irrigação

Convencional 2 1 3 60 OBR

5 Sistemas de Irrigação de Alta Freqüência

2 1 3 60 OBR

6 Seminário - - 30 OBR 7 Exame de Suficiência em Língua

Estrangeira - - OBR

8 Trabalho de Dissertação - - OBR

B – DISCIPLINAS OPTATIVAS:

Nº IDENTIFICAÇÃO DAS DISCIPLINAS

NÚMERO DE CRÉDITOS

CARGA HORÁRIA

(*)

CONDIÇÃO (**)

T P TOTAL 1 Controle da Salinidade na

Agricultura Irrigada 3 - 3 45 OPT

2 Fertirrigação 2 1 3 60 OPT 3 Planejamento de Áreas Irrigadas 3 - 3 45 OPT 4 Análise Econômica de Projetos 3 - 3 45 OPT 5 Fertilidade do Solo e Nutrição

Mineral de Plantas 2 1 3 60 OPT

6 Impacto Ambiental na Agricultura Irrigada

3 - 3 45 OPT

7 Agrometeorologia 2 1 3 60 OPT 8 Programação e Manejo da

Irrigação 2 1 3 60 OPT

9 Tópicos Especiais em Irrigação e Drenagem

3 - 3 45 OPT

10 Planejamento e Análise de Experimentos

2 1 3 60 OPT

11 Manejo Localizado de Água e Solo

2 1 3 60 OPT

Obs: (*) 1 crédito teórico = 15 horas-aula de atividades teóricas de ensino; 1 crédito prático = 30 horas-aula de atividades práticas de ensino.

(**) OBR = disciplina obrigatória; OPT = disciplina optativa.