resolucao 90_99 consepe sistema academico

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Resolucao consepe ufma

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Resoluo n

13

Resoluo n. 90/99 CONSEPE, de 09 de fevereiro de 1999.

Aprova as Normas Regulamentadoras do Sistema de Registro e Controle Acadmico dos Cursos de Graduao da Universidade Federal do Maranho e d outras providncias.

O Reitor da Universidade Federal do Maranho, na qualidade de PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSO, no uso de suas atribuies estatutrias,

Considerando o que consta do Processo n. 6908/98 e o que decidiu este Conselho em sesses realizadas nos dias 04 e 09 de fevereiro de 1999.

RESOLVE:

Art. 1 Aprovar as Normas Regulamentadoras do Sistema de Registro e Controle Acadmico dos Cursos de Graduao da Universidade Federal do Maranho, parte integrante desta Resoluo.

Art. 2A presente Resoluo vigorar, como Norma Regimen

tal, a partir do 1 semestre de 1999, revogadas, desde sua entrada em vigor, as Resolues de ns 09/84, 22/86, 37/90,08/92, 21/94, 39/94, 09/95, 01/97, 25/97, 31/97 e demais disposies em contrrio.

D-se cincia. Publique-se. Cumpra-se.

So Lus, 09 de fevereiro de 1999.

Prof. Dr. OTHON DE CARVALHO BASTOS

Presidente

NORMAS REGULAMENTADORAS DO SISTEMA DE REGISTRO E CONTROLE ACADMICO DOS CURSOS DE GRADUAO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHO.

TTULO I

DAS DISPOSIES PRELIMINARES

CAPTULO I

DO SISTEMA DE REGISTRO E CONTROLE ACADMICO

Art. 1O Regime Acadmico de Cursos de Graduao da Universidade Federal do Maranho compreende um conjunto de procedimentos que disciplinam a vida acadmica do corpo discente, desde seu ingresso at sua sada da Universidade.

Art. 2O corpo discente ser constitudo por alunos regulares e especiais.

1Aluno regular aquele matriculado em Curso de Graduao, com direito ao diploma, aps o cumprimento integral das exigncias curriculares.

2

Aluno especial aquele que se inscreve em disciplina isolada em

Curso de Graduao e em Cursos Seqenciais.

Art. 3Integram o Sistema Acadmico os seguintes rgos:

I . Pr-Reitoria de Graduao;

II . Diretoria da Unidade Acadmica;

III . Conselhos das Unidades Acadmicas;

IV . Coordenadoria de Curso;

V . Colegiados de Cursos;

VI . Departamentos Acadmicos;

VII . Assemblias Departamentais;

VIII . Ncleo de Processamento de Dados.

TTULO II

DO INGRESSO NOS CURSOS DE GRADUAO

CAPTULO I

DAS MODALIDADES DE ADMISSO

Art. 4O ingresso de candidatos nos Cursos de Graduao desta Universidade dar-se- atravs de Processo Seletivo disciplinado em Resoluo especfica do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso.

Art. 5Podero ser admitidos nos Cursos de Graduao desta Universidade, independentemente do Processo Seletivo previsto no artigo 4, os candidatos a:

I. Nova Habilitao;

II. Readmisso no Curso;

III. Transferncia Interna:

Mudana de Habilitao ou de Modalidade;

Mudanas de Turno:

Obrigatria;

Facultativa;

Mudana de Campus:

Obrigatria;

Facultativa;

. Mudana de Curso.

IV. Transferncia Externa:

Obrigatria;

Facultativa;

V. Complementao de Estudos em Cursos de Licenciatura,

conforme Decreto-Lei n. 1051/69;

VI. Matrcula de Graduado;

VII. Estudante Convnio.

DA NOVA HABILITAO OU MODALIDADE

Art. 6O egresso de Curso com mais de uma habilitao ou modalidade poder requerer matrcula, condicionado o deferimento do pleito existncia de vaga previamente definida pelo Colegiado do Curso na habilitao ou modalidade pretendida.

DA READMISSO NO CURSO

Art. 7Readmisso o retorno do pretendente ao Curso do qual estava desvinculado, em virtude da no efetivao de sua inscrio em disciplinas, em dois semestres letivos consecutivos ou no.

1

A readmisso ser concedida uma nica vez, dependendo da existncia de vaga no Curso e da possibilidade de conclu-lo no prazo mximo estabelecido para a integralizao curricular, conforme Plano de Estudos homologado pelo respectivo colegiado.

2

A readmisso no Curso, independente de vaga, poder ser concedida excepcionalmente, nos casos de transferncia para outras IES, mediante apresentao de documentao comprobatria respectiva.

DA TRANSFERNCIA INTERNA

Art. 8Transferncia interna a mudana de um para outro Curso de Graduao, habilitao, modalidade, turno ou Campus.

DA MUDANA DE HABILITAO OU DE MODALIDADE

Art. 9Mudana de habilitao ou de modalidade a passagem do aluno de uma para outra habilitao ou modalidade do mesmo Curso, condicionada existncia de vaga, previamente definida pelo Colegiado do Curso, na habilitao ou modalidade e possibilidade de conclu-la no prazo mximo estabelecido para a integralizao curricular.

DA MUDANA DE TURNO

Art. 10Mudana de turno a passagem do aluno de um para outro turno de funcionamento do mesmo Curso.

Pargrafo nico - A mudana de turno ser:

I. Obrigatria ao aluno que comprove vnculo empregatcio no turno de origem aps a matrcula no Curso;

II.Facultativa - condicionada existncia de vaga no Curso, no turno pretendido.

DA MUDANA DE CAMPUS

Art. 11Mudana de Campus a passagem do aluno de um para outro Campus desta Universidade.

Pargrafo nico - A mudana de Campus ser:

I.Obrigatria - quando se tratar de situao idntica s estabelecidas no artigo 15 desta Resoluo;

II.Facultativa - condicionada existncia de vaga no mesmo Curso no Campus pretendido ou em Curso afim.

DA MUDANA DE CURSO

Art. 12Mudana de Curso a passagem do aluno de um para outro Curso de Graduao.

1A Mudana de Curso ser concedida uma nica vez, obedecendo aos seguintes critrios:

I.Existncia de vaga no Curso pretendido;

II.Afinidade entre o Curso pretendido e o Curso de origem;

III. Matrcula regular do aluno no Curso de origem.

2

A afinidade entre os Cursos ser definida pelos Colegiados de Curso atravs de Normas Complementares, compatibilizadas pelos Conselhos das Unidades Acadmicas e regulamentadas por Resoluo especfica do CONSEPE.

3

vedada a mudana de Curso ao aluno que:

I.Ingressou na UFMA por fora do Decreto-Lei n. 1.051/69;

II.Ingressou na UFMA como graduado;

III.No tenha condies de concluir o Curso pretendido no prazo mximo estabelecido para a integralizao curricular, contado tal prazo a partir do ingresso no Curso de origem;

IV.Esteja matriculado em Cursos emergenciais ou seqenciais;

V.Tenha pleiteado a mudana de Curso atravs de permuta.

DA TRANSFERNCIA EXTERNA

Art. 13Transferncia externa a passagem do vnculo de matrcula de uma Instituio de Ensino Superior Nacional ou Estrangeira para esta Universidade.

Art. 14A transferncia externa pode ser obrigatria ou facultativa.

I. Obrigatria - aquela concedida nos casos determinados pela Lei 9.536 de 11/12/97, para o mesmo Curso, ou afim, julgada a afinidade de acordo com o 2 do artigo 12 desta Resoluo.

II.Facultativa - aquela que depende da existncia de vaga no mesmo Curso, ou afim, mediante processo seletivo especfico, julgada a afinidade na forma do 2, do artigo 12, desta Resoluo.

DA TRANSFERNCIA EXTERNA OBRIGATRIA

Art. 15Ser concedida transferncia externa obrigatria, independentemente da existncia de vaga e em qualquer poca do ano, ao servidor pblico federal civil ou militar e seus dependentes, se requerida em razo de comprovada remoo ou transferncia de ofcio, que acarrete mudana de domiclio para a rea de atuao desta Universidade.

Pargrafo nico - A regra do caput no se aplica quando o interessado na transferncia se deslocar para assumir cargo efetivo em razo de Concurso Pblico, cargo comissionado ou funo de confiana.

DA TRANSFERNCIA EXTERNA FACULTATIVA

Art. 16Ser concedida transferncia externa facultativa ao aluno que atenda s seguintes exigncias:

I. Ter cursado, com aproveitamento, pelo menos quinze por cento do currculo pleno do Curso de origem;

II.Ter condies de concluir o Curso pretendido no prazo mximo estabelecido para a integralizao curricular, contado tal prazo a partir do ingresso no Curso de origem;

III.Ser aprovado em processo seletivo, conforme Normas Complementares estabelecidas pelo Colegiado do Curso.

DA COMPLEMENTAO DE ESTUDOS EM CURSO DE LICENCIATURA - CONFORME DECRETO-LEI N. 1.051/69

Art. 17REVOGADO pela Resoluo n 162/2000-CONSEPE de 19 de abril de 2000.

Art. 18REVOGADO pela Resoluo n 162/2000-CONSEPE de 19 de abril de 2000.

DA MATRCULA DE GRADUADO

Art. 19Matrcula de graduado a admisso de portador de Diploma de Curso Superior Nacional devidamente reconhecido, ou estrangeiro revalidado, para obteno de mais um grau em Curso de Graduao desta Universidade.

Art. 20A matrcula de graduado depender da existncia de vaga de que trata o artigo 4 ou de vaga no Curso aps deliberao do respectivo Colegiado.

ESTUDANTE-CONVNIO

Art. 21Estudante-Convnio o aluno oriundo de pas com o qual o Brasil mantenha acordo cultural, como instrumento de cooperao educacional, cientfica e tecnolgica, conforme legislao Nacional e desta Universidade.

Art. 22Tambm sero considerados estudantes-convnio aqueles oriundos de Instituies Nacionais com as quais a UFMA mantiver intercmbio cultural.

TTULO III

DA VIDA ACADMICA

CAPTULO I

DO SISTEMA DE AVALIAO E RECUPERAO DA APRENDIZAGEM

Art. 23A avaliao da aprendizagem feita por disciplina, incidindo sobre a freqncia e o aproveitamento, ambos eliminatrios.

Pargrafo nico A freqncia s aulas e demais atividades escolares so obrigatrias, vedado por Lei o abono de faltas, salvo nos casos previstos em legislao especfica.

Art. 24A avaliao dever ser feita durante o desenvolvimento das atividades pedaggicas, levando em considerao as inversas funes, identificando o grau em que os objetivos foram ou deixaram de ser alcanados pelo aluno e pelo grupo, utilizando instrumentos e recursos adequados.

Art. 25As avaliaes so traduzidas em notas que variam de zero a cem, permitidas as fraes em dcimos e vedado o arredondamento.

Pargrafo nico - As avaliaes efetivadas podero abranger em cada disciplina:

I. A assimilao progressiva de conhecimentos avaliados em provas, exerccios, trabalhos, pesquisas, dissertaes, textos ou argies, sempre em observncia ao Plano de Ensino da disciplina;

II. A aplicao dos conhecimentos em provas prticas de acordo com a natureza da disciplina.

Art. 26A verificao da aprendizagem e o registro da freqncia so da responsabilidade do Professor e seu controle da competncia do Departamento a que est afeta a disciplina.

Pargrafo nico - Para indicar Reprovao por Contedo e Reprovao por Freqncia devero ser utilizadas, respectivamente, as anotaes RC e RF.

Art. 27Ser considerado aprovado por freqncia o aluno que alcanar o mnimo de setenta e cinco por cento de presenas nas atividades da disciplina.

Art. 28NOVA REDAO Resoluo n 161/2000-CONSEPE, de 19.04.2000.

Para efeito de verificao de aproveitamento final, o aluno dever ser submetido no mnimo a trs avaliaes na disciplina ou atividade, podendo chegar at cinco, includa a prova final no decorrer do semestre letivo, devendo ser consideradas as trs maiores notas, excluda a da prova final.

1

O contedo objeto de cada uma das trs avaliaes regulares corresponder a cada tero do programa da disciplina ou atividade.

2A quarta avaliao, quando for o caso, abranger o contedo do programa da disciplina ou atividade incidente sobre o tero em que o aluno apresentou rendimento insuficiente.

3Ser considerado aprovado o aluno que alcanar, com base nas trs avaliaes regulares, mdia aritmtica superior a setenta.

4

Ser considerado reprovado o aluno que obtiver mdia aritmtica inferior a quarenta, aps submeter-se s trs avaliaes regulares.

Art. 29

NOVA REDAO Resoluo n 161/2000-CONSEPE, de 19.04.2000.

O aluno que, aps as trs avaliaes regulares, alcanar mdia aritmtica inferior a setenta poder submeter-se quarta avaliao, de reposio, versando sobre contedo conforme referido no 2 do artigo 28.

1

Ser considerado aprovado o aluno que alcanar, com base nas trs maiores notas das avaliaes realizadas, mdia aritmtica igual ou superior a sessenta.

2

O aluno que, aps a quarta avaliao, alcanar a mdia aritmtica inferior a setenta e igual ou superior a quarenta ser submetido a prova final que versar sobre todo o contedo programtico da disciplina ou atividade.

3Ser considerado aprovado o aluno com mdia aritmtica igual ou superior a sessenta, obtida da soma da nota da prova final com a mdia das trs notas das avaliaes anteriores. Caso contrrio. Ser considerado reprovado.

III - 4Os alunos que houverem feito no corrente semestre letivo, alguma avaliao ou prova de segunda chamada, poder submeter-se reposio de uma ou de outra.

Art. 30As notas atribudas s avaliaes devero ser obrigatoriamente divulgadas e assentadas no Registro de Freqncia, pelo Professor, at o prazo de dez dias a contar de sua realizao.

Art. 31O aluno que no conseguir aprovao em aproveitamento e/oufreqncia, conforme dispe o artigo 28, poder cursar em perodo especial o correspondente a at duas disciplinas, respeitada a carga horria mxima de cento e vinte horas, de acordo com a disponibilidade docente e programao do Departamento Acadmico.

1

A oferta de disciplinas Perodo Especial nos moldes em que trata o caput deste artigo, estar condicionada a existncia de no mnimo dez alunos inscritos por disciplina, exceto para o caso de alunos formandos ou em cumprimento de Plano de Estudos.

2

No caso dos cursos que adotam regime seriado, as reprovaes por contedo ou falta, sero recuperadas conforme Resoluo especfica de cada curso.

Art. 32A disciplina ofertada dever ser ministrada em sua totalidade com idnticas exigncias relativas a carga horria, a freqncia e aproveitamento da aprendizagem definidas nesta Resoluo.

Art. 33O coeficiente de rendimento (CR) do aluno ser obtido pela mdia ponderada das disciplinas cursadas com aproveitamento ou no, sendo os pesos representados pelos crditos das respectivas disciplinas, e como divisor a soma dos respectivos crditos.

Art. 34Ser concedida reviso de nota atribuda a uma prova ou trabalho escrito, ao aluno que a solicitar no prazo de at cinco dias, contados da data da publicao dos resultados.

1

O aluno interessado em reviso de nota encaminhar um pedidoformal de reconsiderao ao prprio professor, que deferir, ou no, num prazo de trs dias, contados a partir da data da solicitao.

2

Nos casos em que houver desacordo em relao reconsideraodo professor, o aluno dirigir seu pedido ao Departamento ao qual o professor e a disciplina estejam ligados.

3

O Departamento indicar uma comisso composta e dois professores, a qual ter o prazo de dez dias para apreciao da questo e apresentao de relatrio.

4O relatrio da comisso ser apreciado pela Assemblia Departamental que se pronunciar no prazo de dez dias.

5

O aluno que no se conformar com a deciso da Assemblia Departamental poder recorrer s instncias superiores (Conselho das Unidades Acadmicas, CONSEPE e CONSUN) em dez dias teis contados da cincia do resultado.

DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 35O aproveitamento de estudos o julgamento da equivalncia entre disciplinas cursadas, com aproveitamento, e aquelas cuja dispensa for pleiteada, para fins de concesso de crditos em Currculo Pleno de Curso de Graduao desta Universidade.

Art. 36O aproveitamento de estudos ser concedido ao aluno:

I. Transferido de outra IES, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de estudos no mesmo Curso ou Curso afim nesta Universidade;

II. Que ingressou nesta Universidade como portador de diploma de Curso Superior;

III. Readmitido em Curso de Graduao;

IV.Transferido de um para outro Curso de Graduao desta Universidade;

V. Que ingressou nesta Universidade atravs de outro processo seletivo.

Art. 37Os alunos mencionados no artigo anterior tero aproveitamentoautomtico em cada matria do currculo mnimo, nos termos dos artigos 2 e 3 da Resoluo n. 12/84-CFE, no conjunto das disciplinas cursadas em Instituies de Nvel Superior, autorizadas ou reconhecidas, se todas concludas com aproveitamento.

1

O aproveitamento de estudos, na forma deste artigo, implicar na consignao no Histrico Escolar, de todas as disciplinas que, nesta Universidade, compe matria do currculo mnimo.

2

Para clculo do nmero de crditos a serem conferidos pelo Aproveitamento de Estudos, na forma deste artigo, tomar-se- por base o nmero de horas/aula cumpridas em outras Instituies de Ensino Superior, dispensada qualquer adaptao.

3Para o cumprimento do disposto neste artigo, exigir-se- apresentao de documento da Instituio Superior que o aluno tenha freqentado e que ateste a equivalncia das disciplinas cursadas com as matrias do Currculo Mnimo estabelecido pelo CFE.

Art. 38Quando se tratar de aproveitamento de estudos e/ou disciplinas no integrantes do Currculo Mnimo, mas do Currculo Pleno, a competncia para decidir do Colegiado do Curso, aps manifestao do Departamento competente, mediante anlise do contedo programtico e carga horria da UFMA e da outra Instituio.

Art. 39O aproveitamento de Estudos implica no registro em Histrico Escolar da nota, crdito e carga horria, feita, se necessria, a devida converso.

Art. 40A concesso de crdito em qualquer disciplina no implicar na concesso dos crditos inerentes aos seus pr-requisitos.

Art. 41No ser concedido aproveitamento de estudos decorrentes de aprovao em Cursos de Extenso ou disciplinas isoladas cursadas nesta Universidade ou em outras IES.

Art. 42A concesso de crditos decorrente do aproveitamento de disciplinas concludas em Curso de Graduao apenas autorizado, sujeitar o aluno beneficiado comprovao do reconhecimento desse Curso, para fins de Colao de Grau nesta Universidade.

Art. 43O aproveitamento de estudos realizado em Instituio Estrangeira depender da comprovao do nvel superior do Curso de sua insero em sistema de ensino formal regular.

Art. 44Sero passveis de aproveitamento os estudos realiza dos em Curso de Ps-Graduao, quando, os contedos e exigncias eqivalerem aos estudos das disciplinas do Currculo Pleno do Curso de Graduao.

Pargrafo nico - Para efeito do disposto neste artigo, as disciplinas devero ter sido concludas com aproveitamento, em Curso de Ps-Graduao, no perodo mximo de dois anos, compreendidos entre a data da concluso do Curso e do aproveitamento.

Art. 45Podero tambm obter aproveitamento de estudos os alunos que ingressaram nesta Instituio amparados pelo Decreto Lei N 1.051/69.

Pargrafo nicoSomente sero concedidos aproveitamentos de estudos de disciplinas objeto dos Exames Preliminares nas quais o aluno obteve mdia igual ou superior a sete.

DO TRANCAMENTO DE MATRCULA

Art. 46Trancamento de matrcula a suspenso temporria das atividades acadmicas do aluno regular.

Art. 47O aluno poder trancar a matrcula no decorrer do Curso por quatro semestres letivos, consecutivos ou no.

Pargrafo nico - O expresso no caput deste artigo no se aplica aos alunos que estiverem cumprindo Plano de Estudos.

Art. 48 O trancamento poder ocorrer durante ou aps a efetivao da matrcula, transcorrido, no ltimo caso, at, no mximo, trinta por cento do perodo letivo.

Art. 49Aos alunos do primeiro e ltimo perodos no ser concedido trancamento de matrcula, salvo nos casos previstos em lei.

Art. 50O aluno ter assegurada a sua vaga no Curso, no perodo em que perdurar o trancamento de matrcula.

Art. 51No ser computado no prazo de integralizao curricular do Curso o perodo correspondente ao trancamento de matrcula.

DA INSCRIO EM DISCIPLINA ISOLADA

Art. 52Disciplina Isolada a cursada por graduados ou alunos regulares de Cursos de Graduao desta ou de outras Instituies de Ensino Superior, para complementao curricular.

Art. 53A inscrio em disciplina isolada estar condicionada existncia de vaga na disciplina requerida mediante processo seletivo na forma do artigo 50 da LDB.

Art. 54O aluno regular de Curso de Graduao desta Universidade poder inscrever-se em disciplina isolada desde que:

I - A disciplina isolada no integre a Grade Curricular do seu Curso;

II - Haja compatibilidade de horrio entre a disciplina isolada e as constantes de sua rematrcula curricular;

III-Atenda ao limite mximo semestral da carga horria permitida.

Art. 55Sero feitas as verificaes de rendimento na disciplina cursada na condio de isolada, mas esta no assegura o direito situao de aluno regular.

Art. 56Os alunos de outras Instituies de Ensino Superior podero inscrever-se em disciplinas isoladas, desde que atendam s exigncias do artigo 53.

Art. 57As disciplinas isoladas sero consignadas no Histrico Escolar do aluno regular em Curso de Graduao desta Universidade.

DOS EXERCCIOS DOMICILIARES

Art. 58Exerccio Domiciliar a compensao da ausncia s aulas aos alunos nas condies previstas no Decreto-Lei n. 1044, de 21/10/69 e na Lei n. 6.202 de 17/04/75.

Pargrafo nico -O Exerccio Domiciliar ser solicitado, analisado e desenvolvido durante o perodo de afastamento do aluno das atividades normais, atravs de atividades compatveis com o seu estado e programao da Disciplina.

Art. 59Ter direito ao Exerccio Domiciliar o aluno portador de afeces congnitas ou adquiridas, infeces, traumatismos ou outras condies mrbidas, determinando distrbios agudos ou agudizados por:

I - Incapacidade fsica relativa, incompatvel com a freqncia aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservao das condies intelectuais e emocionais necessrias para o prosseguimento das atividades escolares.

II -Ocorrncia isolada ou espordica.

III-Durao que no ultrapasse o mximo admissvel em cada caso, para a continuidade o processo pedaggico de aprendizagem, atendendo a que tais caractersticas se verifiquem em casos de sndromes hemorrgicas (como hemofilia), asma, cardite, pericardite, afeces osteoarticulares submetidas a correes ortopdicas, nefropatias agudas ou sub-agudas, afeces reumticas e outros casos.

Art. 60O benefcio a que se refere o artigo anterior, se estende aluna, em estado de gestao, a partir do oitavo ms e durante quatro meses.

1

O perodo de afastamento ou de repouso poder ser aumentado,antes e depois do parto, em casos excepcionais, comprovados por atestado mdico.

2Os benefcios do Decreto - Lei n. 1044/69 e da Lei n. 6202/75, no incidiro sobre o aluno estagirio.

Art. 61O aluno dever dar entrada s solicitaes de que trata o Pargrafo nico do Art. 57 nas Coordenadorias dos Cursos, no prazo de at setenta e duas horas das ocorrncia do evento, instrudas com o atestado mdico comprobatrio das condies de sade em que se encontre o aluno, a fim de serem apreciadas e deferidas pelo Colegiado do Curso e remetidas aos Departamentos Acadmicos para cumprimento do pleito.

Art. 62A realizao dos exerccios domiciliares no isenta o aluno das verificaes de rendimento previstas no artigo 28 desta Resoluo.

DA RECUSA DE INSCRIO EM DISCIPLINA

Art. 63Ser recusada a inscrio em disciplina ao aluno que ingressou em Curso de Graduao desta Universidade at o segundo semestre letivo de 1993, nos seguintes casos:

I - Reprovao por falta e/ou nota em todas as disciplinas em que estiver inscrito, em dois semestres letivos, consecutivos ou no;

II- Reprovao por falta e/ou nota trs vezes na mesma disciplina;

III- No concluso do Curso no prazo mximo fixado para integralizao curricular, pelo Conselho Federal de Educao no caso de currculo mnimo ou pelo Conselho Universitrio no caso de Cursos criados na forma do Artigo 53, inciso I , da Lei n. 9.394/97, no computados os perodos correspondentes a trancamento de matrcula.

1As Coordenadorias de Curso acompanharo a composio curricular do aluno, a fim de orient-lo no cumprimento da seqncia definida pelos respectivos Colegiados, bem como quanto obrigatoriedade de freqncia.

2

O aluno que ingressou em Curso de Graduao desta Universidade, a partir da data determinada no caput deste artigo, atravs de transferncia, dever cumprir Plano de Estudos para a concluso do Curso, observado o prazo nele fixado.

3

O aluno portador de deficincia fsica ou afeces que importem em limitao de capacidade de aprendizagem bem como a aluna em licena gestante, podero requerer dilatao de prazo mximo para integralizao curricular a que se refere o inciso deste artigo, podendo tal dilatao igualmente ser concedida em caso de fora maior, devidamente comprovados, a juzo desta Universidade.

Art. 64Ao aluno que ingressou em Curso de Graduao destaUniversidade at o segundo semestre letivo de 1993, aps cumprir o prazo mximo de integralizao curricular, ser concedido o direito de submeter-se a um Plano de Estudos elaborado pelo Coordenador do Curso e homologado pelo respectivo Colegiado, para integralizao curricular.

Art. 65Ao aluno que ingressou em Curso de Graduao desta Universidade a partir do primeiro semestre letivo de 1994, ser recusada a inscrio em disciplina nos seguintes casos.

I - Reprovao, por falta e/ou nota em todas as disciplinas em que estiver inscrito, em dois semestres letivos , consecutivos ou no;

II - Reprovao, por falta e/ou nota trs vezes em uma mesma disciplina;

III - No cumprimento do prazo mximo estabelecido no Plano de Estudos de que trata o artigo 67 desta Resoluo.

Pargrafo nico -As reprovaes de que tratam os incisos I e II deste artigo, somente sero computadas a partir do primeiro semestre letivo de 1994.

Art. 66O Ncleo de Processamento de Dados - NPD enviar s Coordenadorias de Curso, no mximo dez dias antes do perodo estabelecido no Calendrio Acadmico para inscrio em disciplinas, a relao de alunos que devero ter sua inscrio em disciplinas recusada em funo dos critrios definidos nos artigos 61 e 63 desta Resoluo.

Pargrafo nico - No exame das razes da recusa de inscrio em disciplina devero ser ressalvados os casos em que o no cumprimento do prazo de integralizao curricular ou do prazo mximo estabelecido no Plano de Estudo se deva a irregularidades na oferta de disciplina por parte da Universidade.

Art. 67O aluno que tiver recusada sua inscrio em disciplina, poder solicitar seu retorno, junto ao Colegiado do Curso, no prazo de dez dias teis contados do incio do semestre letivo.

1O aluno com recusa de matrcula que no comparecer Coordenadoria do seu Curso no prazo determinado no caput deste artigo perder o direito de inscrever-se em disciplina naquele semestre.

2O aluno que se encontrar na condio disposta no pargrafo anterior e no comparecer Coordenadoria do seu Curso no semestre seguinte para regularizar sua vida acadmica ser considerado em situao de abandono de Curso.

PLANO DE ESTUDOS

Art. 68Plano de Estudos o conjunto de disciplinas a serem cursadas num tempo mximo, fixado pelo Colegiado do Curso, a que se submeter o aluno que ficou impedido de integralizar o currculo em tempo hbil.

Art. 69Poder tambm submeter-se a Plano de Estudos, a critrio do Colegiado do Curso, o aluno :

I - Que tenha sido reprovado em todas as disciplinas em que estiver inscrito, em dois semestres letivos, consecutivos ou no;

II - Que tenha sido reprovado trs vezes na mesma disciplina.

Art. 70O aluno submetido a Plano de Estudos firmar termo, na Coordenadoria do seu Curso, comprometendo-se a:

I - No ultrapassar o tempo mximo fixado no Plano de Estudos;

II - No deixar de matricular-se semestralmente;

III - No trancar matrcula.

Pargrafo nico - O no cumprimento do Plano de Estudos implicar no desligamento do aluno da Instituio, ressalvados os casos relativos a irregularidades na oferta de disciplinas.

Art. 71O aluno s poder cumprir Plano de Estudos uma nica vez, ressalvado o caso previsto no Pargrafo nico do Artigo 70.

DO DESLIGAMENTO

Art. 72Desligamento o cancelamento do vnculo do aluno com a Universidade.

Art. 73O aluno cuja inscrio em disciplina for recusada pelo Colegiado do Curso, Conselho das Unidades Acadmicas e CONSEPE, ser desligado do Curso de Graduao respectivo.

1

Tambm ser desligado do Curso o aluno que se encontre em situao de abandono de Curso e impossibilitado de conclu-lo no prazo mximo fixado para integralizao curricular.

2O aluno em ltima instncia poder, aps tomar cincia, que ser desligado do Curso, recorrer ao CONSUN.

Art. 74O aluno que for desligado da Universidade poder pleitear nova matrcula atravs de Processo Seletivo disposto no artigo 4 desta Resoluo, podendo requerer o aproveitamento dos seus estudos anteriores.

DO ABANDONO DE CURSO

Art. 75Ficar caracterizado abandono de Curso quando o aluno deixar de efetivar sua inscrio em disciplina na Coordenadoria do seu Curso, em dois ou mais semestres letivos consecutivos ou no, computando-se os mesmos no prazo de integralizao curricular.

DA MONOGRAFIA DE CONCLUSO DE CURSO

Art. 76 A apresentao da Monografia de Concluso de Curso (MCC) obrigatria para todos os alunos dos Cursos de Graduao desta Universidade e para obteno de grau.

Pargrafo nico O determinado no caput deste artigo aplica - se tambm aos alunos que ingressarem em Curso de Graduao desta Universidade por via de transferncia interna ou externa, matrcula de graduado, readmisso no Curso, bem como aqueles que retornarem ao Curso em conseqncia de reabertura de matrcula trancada.

Art. 77O contedo da monografia dever revelar a capacidade de abordar e sistematizar um tema relacionado com conhecimentos adquiridos e produzidos no Curso e, preferencialmente, relacionado com a realidade maranhense.

Art. 78 O trabalho dever ser elaborado em duas etapas:Na primeira ser apresentado o projeto da Monografia; na segunda, ser escrito o trabalho, obedecendo ao padro, estabelecido pelo Manual de Monografia da UFMA (Resoluo 15/88 CONSEPE).

Art. 79Ser aprovada a Monografia qual tenha sido conferida nota igual ou superior a sete.

Art. 80O ttulo e a nota da Monografia devero ser registrados o Histrico Escolar do aluno.

Art. 81Ao aluno que no obtiver a nota mnima estabelecida no artigo 77, ser dada oportunidade de reformular a Mono grafia apresentada ou de elaborar nova Monografia, obedecendo ao prazo mximo de integralizao curricular do Curso.

Art. 82Os Departamentos, quando da distribuio da carga horria dos docentes, estabelecero um percentual para aqueles que orientaro as Monografias, sem prejuzo de outras atividades.

1O nmero de Monografias orientadas por Professor, por perodo letivo, ficar a critrio do Colegiado do Curso e do Departamento de sua lotao, obedecida a carga horria docente.

2 Ao aluno caber escolher para orientador o docente de maior afinidade com o tema objeto da Monografia, em comum acordo com o Coordenador do Curso e o Chefe do Departamento onde est lotado o professor.

3A data limite para a escolha de que trata o pargrafo anterior, dever ser fixada pelo Colegiado do Curso.

4A apresentao do projeto de Monografia poder ser feita aps o aluno ter ingressado no Curso, ficando, porm, a critrio do Colegiado de Curso, o estabelecimento de pr-requisitos e da carga horria mnima para tanto, de acordo com caractersticas especficas de cada Curso.

5A orientao de Monografia ser prestada, no mnimo, por dois semestres letivos.

6

A mudana de orientador, se ocorrer, dever ser feita em comum acordo entre o aluno, o Coordenador de Curso e o Chefe de Departamento.

Art. 83A aprovao do Projeto de Monografia caber ao Colegiado do Curso.

Art. 84O julgamento e argio da Monografia sero feitos por uma comisso constituda pelo Professor Orientador e por dois professores indicados pelo Colegiado do Curso, considerando a afinidade entre suas formaes profissionais e o tema da Monografia.

Art. 85Os Colegiados de Curso sero obrigados a baixarem Normas Complementares que disciplinem a operacionalizao da Monografia de Concluso de Curso.

DO ESTGIO CURRICULAR

Art. 86Entende-se por Estgio Curricular a atividade que o estagirio realiza com fins de aprendizagem social, profissional e cultural, em situaes reais de vida e trabalho de seu meio sob a superviso de docentes e tcnicos credenciados pelas instituies de ensino, durante a qual sero ampliados, revistos e aplicados os conhecimentos terico-prticos adquiridos no Curso de Graduao.

Art. 87O Estgio Curricular atividade obrigatria a todos os Cursos da Universidade, devendo ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com a proposta de Formao Profissional do Curso.

Pargrafo nicoO Estgio Curricular deve ser programado em termos de treinamento prtico, aperfeioamento tcnico-cultural, cientfico e de relacionamento humano, de modo a se constituir atividade de ensino, extenso e pesquisa, procurando-se a integrao destas funes na Universidade.

Art. 88As atividades de extenso e pesquisa desenvolvidas pelo estagirio, no decorrer do Curso, podero integralizar a carga horria do Estgio Curricular, atendidas as Normas especficas de cada Curso.

Pargrafo nicoA critrio os Colegiados dos Cursos, as experincias vivenciadas pelo estagirio, em atividades de extenso e pesquisa, podero se constituir em objeto de Monografia de Concluso de Curso em substituio ao Relatrio Final de Estgio.

Art. 89A carga horria destinada ao Estgio Curricular no dever ser inferior a dez por cento da carga horria do Curso, fixada pelo rgo competente.

1A Prtica de Ensino dos Cursos de Licenciatura Plena, ministrada sob a forma de Estgio Curricular Supervisionado, ser, no mnimo, de sete crditos, perfazendo trezentas e quinze horas.

2A carga horria da Prtica de Ensino, referida no pargrafo anterior, vlida para os estagirios que a concluram a partir do segundo semestre letivo de 1997, inclusive.

Art. 90A unidade de crdito do Estgio Curricular equivale a quarenta e cinco horas de atividade.

Art. 91O incio do cumprimento do Estgio Curricular dever ser definido pelo Colegiado de cada Curso, expresso nas Normas Especficas de Estgio com a obrigatoriedade de integralizao mnima de dois crditos no ltimo semestre do Curso.

Art. 92A Universidade providenciar seguro de acidentes pessoais em favor dos estagirios, salvo quando estes recebam Bolsa de Trabalho do campo de Estgio e sejam regidos por legislao especfica sobre o assunto.

Pargrafo nicoExceto expressa disposio legal, o perodo relativo ao Estgio Curricular, no ser contado, para nenhum efeito, como tempo de servio funcional.

Art. 93O Estgio Curricular realizar-se- nesta Universidade, em Instituies Pblicas ou Privadas, mediante celebrao de convnio, e na comunidade em geral.

1

Tero prioridades, como campo de Estgio Curricular, os Ncleos Permanentes de Extenso , o Colgio Universitrio, Instituies Pblicas e os demais setores da Universidade, desde que apresentem possibilidades de atuao relacionadas com a formao profissional , multiprofissional e interdisciplinar do estagirio.

2

As atividades a serem desenvolvidas pelos estagirios, nas reas de abrangncia dos Campi Universitrios, atravs do Programa de Interiorizao, podero fazer parte da programao de Estgio Curricular, desde que atendam s Normas Especficas.

3

Podero ser utilizados campos de Estgio Curricular fora do Estado e fora do Brasil, de conformidade com o disciplinado nesta Resoluo.

Art. 94Cada Curso ter uma Coordenadoria de Estgio Curricular, vinculada Coordenadoria do Curso e integrada por docentes, sendo um Coordenador e os demais Supervisores.

1A carga horria destinada ao Coordenador de Estgio Curricular de vinte horas semanais de trabalho.

2No caso do nmero de estagirios por Curso, ser at dez, em um mesmo campo, o Coordenador de Estgio Curricular exercer, tambm, dentro de sua carga horria, a funo de Supervisor, ressalvando-se os Cursos que exijam uma superviso especfica por habilitao profissional.

3

Os critrios para eleio dos Coordenadores de Estgio Curricular sero definidos pelo Colegiado de cada Curso, expressos nas Normas Especficas.

Art. 95As Coordenadorias de Estgio Curricular sero assessoradas e acompanhadas sistematicamente pela Diviso de Estgio Curricular da Pr-Reitoria de Graduao - DIESC/PROG.

Art. 96So atribuies do Coordenador de Estgio Curricular dos Cursos:

I -elaborar, a cada semestre, as Programaes de Estgio Curricular que sero submetidas aprovao do Colegiado de Curso e enviadas DIESC/PROG, de acordo com o prazo estabelecido no Calendrio Acadmico;

II- propor, ao Colegiado de Curso, Normas Especficas de seu Estgio Curricular, com base na presente Resoluo;

III- orientar, selecionar, distribuir e encaminhar os estagirios aos Campos de Estgio;.

IV- coordenar as atividades que ficaro afetas a cada docente com funo de Supervisor;

V - estabelecer contatos com as Instituies e Campos de Estgio Curricular, com vistas a viabilizar a celebrao de convnios, acordos ou ajustes, contando para esse fim, com assessoramento da DIESC/PROG;

VI- promover, no mnimo, com periodicidade mensal, reunies:

a) com Docentes Supervisores;

b) com os Tcnicos Supervisores das Instituies de Estgio Curricular;

c) com estagirios, para anlise e avaliao das atividades de superviso/

VII- promover cursos, ciclos de estudos e outros eventos necessrios atualizao e aprofundamento de conhecimentos dos Supervisores, Docentes e Tcnicos.

VIII- participar de cursos, seminrios, treinamentos e encontros promovidos pela DIESC/PROG;

IX - enviar DIESC/PROG, atravs da Coordenadoria do Curso e de acordo com os prazos estabelecidos no Calendrio Acadmico, os relatrios correspondentes a cada semestre letivo;

X -dar parecer nas questes de Estgio Curricular do Curso e exercer outras atribuies diretamente relacionadas com o mbito de sua competncia.

Art. 97Entende-se por Superviso, a orientao, o controle e o acompanhamento obrigatrio das atividades de Estgio Curricular, visando consecuo dos objetivos propostos.

1

A Superviso ser exercida por docentes dos Cursos ou de reas afins; atravs de acompanhamento sistemtico dos estagirios nos Campos de Estgio Curricular e fora deles, e por tcnicos nas Instituies, podendo realizar-se de maneira individual ou grupal.

2O Supervisor Tcnico ser credenciado pela Instituio, dentre profissionais com formao especfica do Curso envolvido no Estgio Curricular, podendo, excepcionalmente, esse credenciamento recair sobre profissionais de reas afins a critrio das Normas especficas de Estgio Curricular de cada Curso.

3A carga horria mnima destinada ao Supervisor Docente dever ser determinada pelo Colegiado do Curso, atravs de normas complementares especficas.

4As atribuies do Supervisor sero definidas nas Normas Especficas do Estgio Curricular de cada Curso.

Art. 98As avaliaes do estagirio sero realizadas pelo Docente Supervisor, com a participao dos Tcnicos Supervisores dos Campos de Estgio Curricular e do estagirio.

Art. 99No decorrer do Estgio Curricular ser feita avaliao da aprendizagem, periodicamente, visando constatar o nvel de rentabilidade alcanada pelo estagirio, sendo os critrios de avaliao definidos pelas Normas Especficas de Estgio Curricular de cada Curso.

Art. 100O aproveitamento do estagirio ser expresso sob a forma de notas, que podero variar de zero a cem.

Art. 101Ser considerado aprovado o estagirio que integralizar a carga horria prevista para o Estgio Curricular e obtiver a nota mnima setenta.

1Para efeito do que dispe este artigo, a critrio do Colegiado de cada Curso e devidamente expresso nas Normas Especficas de Estgio Curricular, devero ser definidas as etapas ou fases do Estgio em que no podero ocorrer ausncias dos estagirios.

2Ao estagirio beneficiado pelo Decreto Lei n. 1.044/69 e pela Lei n. 6.202/75, no ser permitida a realizao do Estgio Curricular sob a forma de exerccios domiciliares, nas etapas ou fases em que no podero ocorrer faltas dos estagirios, de conformidade com o pargrafo anterior.

Art. 102Os Colegiados dos Cursos adequaro as Normas Especficas de Estagio Curricular a esta Resoluo, no prazo de trinta dias a contar de sua publicao, submetendo-as apreciao da DIESC/PROG.

ESTGIO CURRICULAR FORA DO ESTADO E FORA DO BRASIL

Art. 103O Estgio Curricular dos alunos dos Cursos de Graduao da Universidade Federal do Maranho, poder ser feito fora do Estado e fora do Brasil, desde que sejam respeitadas as normas gerais dispostas nesta Resoluo e as especficas de cada Curso.

Art. 104Os alunos que prestar o Estgio Curricular fora do Estado e fora do Brasil, continuaro como alunos regulares desta Universidade.

Art. 105O Estgio Curricular a ser realizado pelo aluno dever estar em consonncia com as Normas Especficas e com a Legislao Federal de cada Curso, quando for o caso.Pargrafo nico - Para efeito do que dispe o caput deste artigo, as Normas Especficas dos Cursos sero elaboradas pelos respectivos Colegiados.

Art. 106 A definio do percentual de alunos a serem liberados em cada semestre letivo ficar a critrio do Colegiado de cada Curso, obedecendo Legislao Federal, e dever constar das Normas Especficas.

Art. 107So requisitos bsicos para aceitao de uma instituio como Campo de Estgio Curricular:

I -comprovada idoneidade, quando no se tratar de instituio universitria;

II - infra-estrutura em termos de recursos humanos e materiais, que oferea efetivas condies de realizao de Estgio Curricular;

III- aceitao das normas que disciplinam o Estgio Curricular nesta Universidade;

IV- oferecimento de superviso especfica e de avaliao ao estagirio.

Art. 108Os Campos de Estgio Curricular sero selecionados por uma comisso constituda pelo Coordenador de Estgio Curricular e por um Supervisor Docente e submetidos homologao do Colegiado do respectivo Curso.

Pargrafo nico - A divulgao dos Campos de Estgio de que trata o caput deste artigo, dever ser feita no semestre anterior realizao do Estgio, em prazo definido no Calendrio Acadmico.

Art. 109Devero ser estabelecidos convnios entre a UFMA e as Instituies que funcionaro como Campos de Estgio, mediante orientao das Coordenadorias de Estgios dos Cursos e da Diviso de Estgio Curricular/PROG.

Art. 110Os alunos interessados em estagiar fora do Estado e fora do Brasil devero requerer liberao para tal na Coordenadoria do Curso.

Art. 111Os interessados devero dar entrada nos requerimentos de que trata o Art. 108 na Diviso de Expediente, Protocolo e Arquivo desta Universidade, em prazo definido no Calendrio Acadmico.

Art. 112Os requerimentos devero ser instrudos dos seguintes documentos:

I - histrico escolar do candidato, referente aos semestres letivos cursados anteriormente solicitao;

II - declarao de aceitao do candidato como candidato por uma das Instituies selecionadas como Campo de Estgio, nos termos definidos no artigo 105.

Art. 113Nos casos de Estgios em outros pases devero ser atendidos os seguintes requisitos :

I - domnio, pelo candidato, da lngua do pas pretendido, comprovado pelo Departamento de Letras;

II - apresentao dos documentos apresentados no artigo 110;

III - declarao de aceitao do Campo de Estgio, expedida pela Comisso de Seleo de Campos;

IV - declarao da Instituio aceitando as Normas de Estagio da UFMA, com nfase nos aspectos de superviso e avaliao do aluno;

V - apresentao da programao de atividades da Instituio que possa ser compatibilizada com o disposto nas Normas Especficas do Curso.

Art. 114Os candidatos sero selecionados com base nos critrios de aproveitamento escolar, sendo estabelecida uma ordem de classificao que nortear a liberao dos alunos.

Pargrafo nico - Nos casos de empate sero decididos com base nos critrios definidos nas Normas Especficas do Curso.

Art. 115 A Comisso aps estudo e despacho dos requerimentos encaminhar os resultados Coordenadoria do Curso para divulgao.

Pargrafo nico - A Coordenadoria do Curso encaminhar os resultados DIESC/PROG para as providncias.

Art. 116 A aprovao do aluno em Estgio fora do Estado e fora do Brasil, ficar sujeita aos critrios estabelecidos nesta Resoluo e Normas Especficas de Estgio de cada Curso.

Art. 117Os alunos que prestarem Estgio fora do Estado e fora do Brasil, devero apresentar documentao e avaliao correspondente sua atuao Coordenadoria de Estgio do respectivo Curso, dentro dos moldes preconizados, em prazo definido no Calendrio Acadmico.

Art. 118Esta Universidade no se responsabilizar por despesas de transporte, alimentao e alojamento dos estagirios.

DA COLAO DE GRAU

Art. 119Colao de Grau o ato oficial obrigatrio da Universidade, atravs do qual o formando investido na posse do grau acadmico, ou seja, do ttulo a que tem direito por concluir o Curso de Graduao.

Art. 120Aluno concluinte aquele que cumpriu a carga horria do seu Curso, concluiu a Grade Curricular, o Estgio Supervisiona do, defendeu a Monografia de Concluso de Curso e participou do Exame Nacional de Curso.

Art. 121A solenidade de Colao de Grau dos Cursos de Graduao desta Universidade da responsabilidade da Pr-Reitoria de Graduao juntamente com a Comisso Permanente de Colao de Grau com o apoio das Coordenadorias de Curso.

Art. 122A UFMA realizar, ao final de cada semestre letivo uma nica solenidade de Colao de Grau, com a presena de autoridades acadmicas, sendo obrigatrio o uso de veste talar pelos membros do corpo docente e alunos concluintes.

Art. 123O Grau ser conferido pelo Reitor e, na ausncia deste, pela autoridade universitria que dele tenha recebido a competente delegao.

Art. 124O aluno concluinte que, por motivo de fora maior, no puder comparecer solenidade, poder fazer-se representar por outro aluno concluinte, na qualidade de procurador, para o que deve encaminhar, com antecedncia mnima de cinco dias teis, anteriores Colao de Grau, requerimento e procurao Coordenadoria do Curso, que apreciar e deliberar a respeito do pleito.

Pargrafo nico -O aluno concluinte que no comparecer, nem se fizer representar por procurador, ter sua ausncia registrada na lista de presena e ser excludo da relao dos diplomados do semestre.

Art. 125Admitir-se- Colao de Grau Especial, desde que comprovada a necessidade de obteno do Grau, de imediato, pelo aluno concluinte. Essa comprovao far-se- atravs de documento referente a:

I - Concurso Pblico;

II - Residncia Mdica;

III - Exame de Ordem / OAB;

IV - Cursos de Ps-Graduao.

Art. 126A documentao comprobatria de que trata o artigo anterior, dever ser encaminhada PROG, atravs da Coordenadoria do Curso, juntamente com o requerimento para anlise e deferimento do pleito, aps ouvida a Comisso de Colao de Grau.

1

A Comisso Permanente de Colao de Grau ser constituda pelo Pr-Reitor de Graduao, como seu Presidente, pelo Diretor do DEOAC, Diretor da DIRED, Chefe do Cerimonial da Reitoria, Diretor da ASCOM, Prefeito do Campus, Diretor da DA/PROG, Diretor do NPD, Diretores das Unidades Acadmicas e representantes dos formandos por Centro.

2

Compete Comisso permanente de Colao de Grau, analisar e emitir parecer s solicitaes de Colao de Grau Especial e demais situaes especiais, encaminhando-as apreciao do Pr-Reitor de Graduao.

3 tambm da competncia da Comisso Permanente de Colao de Grau, a organizao da cerimnia de Colao de Grau oficial da Universidade Federal do Maranho.

4

atribuio exclusiva do Pr-Reitor de Graduao a autorizao de Colao de Grau Especial, atravs de despacho prolatado no processo encaminhado pela Comisso Permanente de Colao de Grau.

Art.

127As Normas Especficas das solenidades de Colao de Grau e dos prazos para os trmites de documentos necessrios sua efetivao devero ser fixadas em Portaria do Magnfico Reitor.

CAPTULO II

DOS EGRESSOS

Art. 128Egresso o aluno que sai da Universidade por qualquer das formas seguintes:

I . Colao de Grau;

I . Desligamento do Curso;

III . Transferncia para outra IES.

DA TRANSFERNCIA PARA OUTRA INSTITUIO DE ENSINO SUPERIOR

Art. 129Transferncia Externa para outra Instituio de Ensino Superior aquela em que o aluno regular desta Universidade solicita transferncia do seu vnculo de matrcula para outra IES.

Art. 130A Transferncia Externa para outra IES pode ser Obrigatria ou Facultativa.

SEO I

DA TRANSFERNCIA EXTERNA OBRIGATRIA PARA OUTRA INSTITUIO DE ENSINO SUPERIOR

Art. 131Transferncia Externa Obrigatria para outra IES aquela em que o aluno regular desta Universidade, na qualidade de servidor pblico federal civil ou militar e seus dependentes, solicita transferncia do seu vnculo de matrcula para outra IES em virtude da sua remoo ou transferncia ex-offcio, independente da comprovao da existncia de vaga na Instituio pretendida.

SEO II

DO PROCEDIMENTO

Art. 132As solicitaes de Transferncia Externa para outra Instituio de Ensino Superior sero formuladas s Coordenadorias de Curso, cabendo o processamento Pr-Reitoria de Graduao.

Art. 133Competir Pr-Reitoria de Graduao a expedio da Guia de Transferncia.

TTULO IV

DAS DISPOSIES GERAIS

CAPTULO I

DO REGISTRO DE DIPLOMAS

Art. 134Registro de Diploma o lanamento, em livro especial, dos dados referentes aos Diplomas dos Cursos de Graduao expedidos por esta Universidade, pela Universidade Estadual do Maranho ou por Estabelecimentos Isolados de Ensino Superior, localizados no Estado do Maranho, em conformidade com a legislao vigente.

DA REVALIDAO DE DIPLOMA

Art. 135Revalidao de Diploma a validao do Diploma de Graduao que legitima nos termos da legislao brasileira, os estudos realizados em Instituio de Ensino Superior Estrangeira.

Art. 136Podero ser revalidados Diplomas e Certificados de Cursos de Graduao e Ps-Graduao expedidos por estabelecimentos estrangeiros, declarados equivalentes aos Cursos ministrados nesta Universidade.

1A eqivalncia a que se refere este artigo ser entendida em sentido amplo, de modo a abranger reas congneres, similares ou afins.

Art. 137Aos refugiados e exilados polticos que no possam apresentar seus Diplomas ou Certificados, ser permitido o suprimento pelos meios de prova em direito permitidos, para fins de revalidao de estudos.

Art. 138Os processos daro entrada na Diviso de Expediente, Protocolo e Arquivo - DEPA, da Pr-Reitoria de Administrao e, aps anlise preliminar da documentao pela Pr-Reitoria de Graduao atravs da Diviso de Registro de Diploma, sero encaminhados Coordenadoria do Curso correspondente.

Art. 139A Coordenadoria do Curso designar uma Comisso composta de professores da rea de estudo que elaborar relatrio circunstanciado sobre os procedimentos adotados e emitir parecer conclusivo sobre a viabilidade da Revalidao pretendida.

Art. 140A Comisso ter o prazo mximo de cento e vinte dias, a partir da data da designao, para emitir parecer conclusivo, a ser homologado pelo Colegiado do Curso.

Art. 141Concludo o processo, o Colegiado do Curso devolver Pr-Reitoria de Graduao para deliberao, ouvida a Cmara de Graduao, que o encaminhar ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso para homologao.

Art. 142Do indeferimento caber recurso, no prazo mximo de dez dias, contados da cincia do interessado, para o Conselho Universitrio e, do julgamento deste para o Conselho Federal competente dentro do prazo de trinta dias.

Art. 143Toda documentao apresentada dever ser autenticada pela autoridade consular brasileira no pas que a expediu.

Pargrafo nico - Os documentos em lngua estrangeira devero ser traduzidos para a lngua portuguesa, por um tradutor juramentado.

Art. 144Concludo o processo, o Diploma ou Certificado revalidado, ser apostilado, procedendo-se o seu Registro em livro prprio, na forma desta Resoluo.

DA 2 VIA DO DIPLOMA

Art. 145A 2 via do Diploma ou Certificado pode ser expedida, tanto por motivo de extravio (roubo ou perda), como por danificao do original.

1 A emisso da Segunda via do Diploma, por motivo de extravio, ser feita mediante requerimento do interessado e do pagamento da taxa devida.

2

A emisso da segunda via do Diploma, por motivo de danificao, ser feita, tambm, mediante requerimento do interessado, anexando o diploma danificado, e pagando a taxa devida.

CAPTULO II

DO ANO LETIVO

Art. 146O ano letivo regular, independente do ano civil, tem , no mnimo, duzentos dias de trabalho acadmico efetivo, excludo o tempo reservado aos exames.

Art. 147Entre os perodos letivos regulares devero ser desenvolvidos Programas de Ensino, Pesquisa e Extenso, em perodo especial, de modo a assegurar o funcionamento contnuo desta Universidade, nos termos da Lei n. 9.394 de 20/12/96.

1

O Perodo Especial obedecer programao departamental mediante proposta, contendo o estabelecimento de prioridades, elaborado pelo Colegiado do Curso.

2

Ser obrigatria a atividade docente no Perodo Especial, excetuando-se os docentes que se encontrarem em gozo de frias regulamentares.

3

Na hiptese da proposta do Colegiado de Curso prever atividades de ensino, estas correspondero ministrao de disciplinas at, no mximo, cento e vinte horas/aula.

4

Excetua-se do limite de carga horria estabelecida no pargrafo anterior, a disciplina de cuja ministrao dependa a Colao de Grau de turmas, conforme as prioridades estabelecidas pelos Colegiados de Curso.

Art. 148As solicitaes de que tratam o Captulo I do Ttulo II seroprocessadas na Pr-Reitoria de Graduao, nos prazos estabelecidos pelo Calendrio Acadmico, e apreciadas e deferidas pelos Colegiados de Curso respectivos.

Pargrafo nico - Excetuam-se do disposto neste artigo, as solicitaes de Transferncia Externa Obrigatria, que sero processadas, apreciadas e deferidas na Pr-Reitoria de Graduao, em conformidade com a Lei n. 9.536 de 11 de dezembro de 1997.

DO CALENDRIO ACADMICO

Art. 149A Pr - Reitoria de Graduao elaborar, anualmente, Calendrio Acadmico que disciplinar, no tempo, as atividades acadmicas, por semestre letivo, na sede e nos Campi, consultadas as Coordenadorias de Curso.

DAS VAGAS

Art. 150O nmero inicial de vagas nos Cursos de Graduao fixada no respectivo processo de criao do Curso.

Pargrafo nico A Universidade poder, ouvidos os Colegiados de Curso e aps aprovao pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, distribuir e fixar, anualmente, as vagas dos Cursos de Graduao e suas habilitaes.

Art. 151O nmero total de vagas de um Curso ser o somatrio do nmero de vagas oferecidas em cada Vestibular, realizado dentro do tempo mdio de integralizao do Curso.

Art. 152Semestralmente, a Pr-Reitoria de Graduao calcular indicador de vagas para atendimento das solicitaes de que tratam os incisos I a V do artigo 5 desta Resoluo, excetuados os casos obrigatrios previstos em Lei.

Art. 153O indicador de vagas ser calculado na forma seguinte:

IV=NV- (NAM+NAT+NANI) onde IV o indicador de vagas; NV o nmero de vagas total do Curso; NAM o nmero de alunos matriculados; NAT o nmero de alunos com matrcula trancada e NANI o nmero de alunos no inscritos no semestre.

1

O nmero de vagas de um Curso definido tomando-se por base o nmero de vagas ofertadas no Vestibular multiplicado pelo tempo mdio de integralizao do Curso.

2

Para efeito de clculo, nos cursos que oferecem apenas uma entrada anual, divide-se o nmero de vagas por dois. Quando o nmero no apresentar diviso exata, arredonda-se para mais no semestre em que ocorreu o Vestibular, ficando para o semestre subseqente o nmero menor.

Art. 154De posse do indicador de vagas para o semestre, os Colegiados de Curso, observando o disposto no artigo 162, definiro o nmero possvel de vagas a serem preenchidas por modalidade de admisso, comunicando-o Pr-Reitoria de Graduao, que far divulgar Edital para conhecimento dos interessados.

DA MATRCULA

Art. 155Matrcula o ato que formaliza a admisso ou readmisso de candidatos nos Cursos de Graduao desta Universidade.

Art. 156A matrcula compreender o cadastramento, que ser efetiva do na Pr-Reitoria de Graduao, e a inscrio em disciplinas, efetivada pelas Coordenadorias de Curso.

Pargrafo nico - O candidato dever comparecer Pr-Reitoria de Graduao para efetivar o seu cadastramento, munido dos documentos exigidos em Edital especfico.

DA INSCRIO EM DISCIPLINA

Art. 157Semestralmente o aluno efetuar sua inscrio em disciplina ou bloco de disciplinas, na Coordenadoria do Curso, obedecidos o regime didtico e a carga horria por semestre letivo, de acordo com o nmero de vagas, observados os pr-requisitos e a compatibilidade de horrios.

Art. 158Sempre que o nmero de vagas oferecidas para uma disciplina for inferior ao nmero de candidatos que a pleiteiam ser observada a seguinte ordem de prioridade:

I -Alunos que venham cursando regularmente os semestres letivos, observada a seqncia aconselhada pelo Curso;

II - Alunos que dependam da disciplina para concluir o Curso;

III -Alunos com maior coeficiente de rendimento;

IV-Outros critrios julgados convenientes pelo Colegiado do Curso.

Art. 159No prazo de cinco dias teis antes do incio de cada semestre letivo sero permitidas alteraes nas inscries, turmas ou turnos, desde que devidamente justificadas.

DO EXAME NACIONAL DE CURSO

Art. 160A realizao do Exame Nacional de Curso obrigatria para obteno do Diploma de Graduao, conforme o disposto no 3 do artigo 3 da Lei n. 9.131 de 24/11/95.

CAPTULO II

DOS RECURSOS

Art. 161Das decises proferidas pelos colegiados de Curso nos pleitos a que se refere o art. 5 da presente Resoluo, incisos I a VI, caber recurso, em primeira instncia, ao Conselho da Unidade Acadmica, no prazo de dez dias teis contados da data da cincia, pelo requerente.

Art. 162Aps a deciso do Conselho de Centro no julgamento do recurso interposto em primeira instncia, caber recurso ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e , em ltima instncia, ao Conselho Universitrio.

TTULO V

DAS DISPOSIES FINAIS

Art. 163A Pr-Reitoria de Graduao divulgar, atravs de Edital, a abertura de inscries s diversas modalidades de admisso, prazos, nmero de vagas, processo seletivo e documentao especfica necessria para cada caso.

Art. 164Para distribuio e preenchimento de vagas de que trata o

Artigo 152, ser utilizada a seguinte ordem de prioridade:

I - Readmisso no Curso;

II - Transferncia Interna;

III- Transferncia Externa (Facultativa);

IV-Complementao de Estudos em Cursos de Licenciatura, conforme Decreto Lei n. 1051/69;

V - Nova Habilitao ou Modalidade.

Art. 165As solicitaes relativas ao artigo 142 sero processadas na Pr-Reitoria de Graduao, nos prazos estabelecidos no Calendrio Acadmico, e apreciado pelos Colegiados dos Cursos, a quem tambm compete executar o processo seletivo, quando necessrio.

Art. 166Compete Pr-Reitoria de Graduao, aps a instruo do processo e a deliberao do Colegiado do Curso, a expedio da Declarao de Vaga e a autorizao da matrcula, conforme o caso.

Pargrafo nico - Caber Pr-Reitoria de Graduao encaminhar as deliberaes do Colegiado do Curso ao Conselho de Ensino Pesquisa e Extenso, se for o caso.

Art. 167Os casos omissos nesta Resoluo sero resolvidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, ouvida a Cmara de Graduao.