resistências não ôhmicas

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 Para a observação da contrapartida da primeira lei de Ohm  os resistores não ôhmicos utilizamos o seguinte procedimento de montagem: Por fim, montamos o seguinte circuito: Figura 6: Circuito para demonstração de resistores não ôhmicos. Figura 7: Circuito completo.

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Para a observação da contrapartida da primeira lei de Ohm  – os resistores não ôhmicos

utilizamos o seguinte procedimento de montagem:

Por fim, montamos o seguinte circuito:

Figura 6: Circuito para demonstração de resistores não ôhmicos.

Figura 7: Circuito completo.

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Após a conclusão da montagem, efetuamos o seguinte teste: Inserimos no circuito diferentes

DDPs e avaliamos os valores expostos pelo amperímetro. Ao avaliarmos os valores, verificamos

que não há constância entre eles, ou seja, não existe constante oriunda da corrente e da

tensão. Portanto, a resistência – que Ohm afirmou que era constante- pode se comportar

como variável num circuito. Este fato fica explícito quando alocamos os valores encontrados

num gráfico – DDP x Corrente.

Dados extraídos:

DDP entre pontos 2 e 12 Intensidade de corrente “i”

que circula (em mA)

R= V/i (em Ohm)

2 V 0,70 mA 2,858 Ohm

3 V 0,86 mA 3, 489

4 V 1,01 mA 3, 960

5 V 1,10 mA 4,545

6 V 1,20 mA 5, 000

7 V 1,30 mA 5,385

8 V 1,40 mA 5, 715

9 V 1,48 mA 6,082

10 V 1,57 mA 6, 369

11 V 1,65 mA 6, 667

12 V 1,73 mA 6, 937

Na tabela, está demonstrada a variação do valor da resistência que outrora era considera

enquanto constante. Outrossim, é a que a resistência  – apesar de não ser constante- tem um

aumento proporcional ao aumento da corrente e da DDP do circuito. No gráfico expostoanteriormente, a resistência sempre manteve- se igual a 0,1, já no gráfico do “tipo” de

Figura 8: Gráfico de resistores não ôhmicos.

(mA)

(V)

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resistência que não obedece a lei de Ohm, isso não ocorre. Observem, por exemplo, que a

linha não é uma reta, mas tem um declive.

Outro desafio nos foi proposto: Diante de alguns dados de uma tabela incompleta, através de

interpolação gráfica e medições, completar os dados que faltam.

A tabela era a seguinte:

V(em volt) I(em mA) R(em Ohm)

0,5

0,03

3,5

0,038

6,5

Através de medições no amperímetro, foi possível saber os valores das correntes que faltam.Para uma DDP igual a 0,5 V, o amperímetro verificou um valor igual a 0, 4 A. Quando a DDP da

fonte foi alterada para 3,5 V, a corrente se equivaleu a 0,92 A. Para tensão igual a 6,5 V, a

corrente é verificada como 1,25 A. Ao preencher os valores tornam- se:

V(em volt) I(mA) R(em Ohm)

0,5 0, 4

0,03

3,5 0, 92

0,038

6,5 1, 25

Figura 9: Gráfico para interpolação e extrapolação.

(mA)

(V)

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No entanto, para completar os valores das DDPs que faltam é necessário o método da

interpolação e extrapolação gráfica. Outra alternativa é a utilização da relação de proporcional

que existe entre a corrente e a DDP.

Por exemplo, se quando a corrente é igual a 0,4 A, a tensão foi igual a 0,5 V. Quanto será a

tensão se a corrente for igual a 0,03 A. É simples, basta utilizar regra de três (vide cálculo 1). Atensão, portanto, é igual a 0, 0375 V.

Fazendo o mesmo com o outro dado incompleto, temos para 0,038 de corrente e 0,0475 de

DDP.

A tabela completa fica, portanto, com a adição dos valores aqui calculados e também das

respectivas resistências:

V(em volt) I(em mA) R(em Ohm)

0,5 0, 4 1,25

0, 0375 0,03 1,25

3,5 0, 92 3,80

0, 0475 0,038 1,256,5 1, 25 5,2

0, 5 _____ 0, 4

DDP_____ 0, 03

0, 4 x DDP=0, 5 x 0, 3

DDP= 0,015/0, 4= 0, 0375 V.

Cálculo 1: Corrente = 0,030 A, tensão= ?

0, 5 _____ 0, 4

DDP_____ 0, 03

0, 4 x DDP=0, 5 x 0, 038

DDP= 0,019/0, 4= 0, 0475 V.

Cálculo 2: Corrente = 0,038 A, tensão= ?

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Diante de todos os dados aqui calculados e expostos, é fato que a lâmpada exerce no circuito

uma resistência mutável, pois sua potência varia de acordo com a corrente em seu interior. Se

a corrente é maior, a potência será também maior e, por conseguinte, sua resistência também

aumentará.