resenha - grupos Étnicos e suas fronteiras

Upload: orlando-hoefke

Post on 22-Feb-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/24/2019 Resenha - Grupos tnicos e Suas Fronteiras

    1/1

    Resenha do Texto Grupos tnicos e suas Fronteiras

    Por Mayara Oliveira de Jesus

    No texto Grupos tnicos e suas Fronteiras, o autor Fredrik Barth analisa o

    enmeno dos grupos tnicos e suas persistncias. Em tal perspectiva, o autor fazuma crtica aos estudos que negligenciaram as fronteiras sociais e os estudos

    empricos sobre os grupos tnicos.

    Barth se posiciona contra a ideia de que o isolamento geogrfico e social

    sejam fatores que sustentam ou produzam a diversidade cultural. Ele aponta para a

    deia de que na interao em um dado sistema social que ocorre a manifestao

    da etnicidade.Neste caso, para que se possa entender melhor o tnico, o referido autor nos

    mostra que preciso compreender que tais grupos so categorias de atribuio e

    dentificao realizadas pelos prprios atores, ou seja, existe uma caracterstica de

    nterao e afinidade entre as pessoas pertencentes a um dado grupo.

    Barth chama ateno sobre a necessidade analtica de busca pelos

    diferentes processos que se apresentam como formas de manuteno do grupotnico, bem como sobre a nfase na observao dos processos de constituio das

    ronteiras tnicas e suas manutenes.

    Fredrik Barth define grupos tnicos como aqueles que compartilham valores

    culturais fundamentais, formados por membros que se identificam e so

    dentificados por outros como tal. O autor refora a ideia de que o qu define um

    grupo a fronteira tnica e no a matria ou contedo cultural que possamosencontrar, sendo que essas fronteiras, ao qual o autor relaciona os grupos, so

    ronteiras sociais e seus fundamentos so uma ideia que os grupos elaboram sobre

    uma origem ou cultura em comum.

    Enfim, o autor prope que as fronteiras so construdas e mantidas pelas

    unidades tnicas e por isso possvel percebermos a persistncia dessas

    unidades. Porm, importante destacar que para Barth, a cultura relacionada a umgrupo tnico no est restrita pela fronteira. Desse modo, ela pode tambm variar

    sem ter relao com a sua manuteno.

    http://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/search/label/resenhahttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/search/label/pol%C3%ADticas%20p%C3%BAblicashttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/search/label/ra%C3%A7ahttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/search/label/rela%C3%A7%C3%B5es%20inter%C3%A9tnicashttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/search/label/L%C3%A9vi-Strausshttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/search/label/estudos%20culturaishttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/search/label/etnicidadehttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/search/label/estudos%20culturaishttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/search/label/eventohttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/search/label/fotohttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/http://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/p/o-gerts.htmlhttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/p/pesquisas.htmlhttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/p/entrevistas.htmlhttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/p/evento-gerts.htmlhttp://dialogosantropologicos.blogspot.com.br/p/resumos-aprovados-iv-seciri.html