requisitos de atividades críticas espaços confinados

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Requisitos de Atividades Críticas RAC Espaços Confinados Supervisor de Entrada Guia do Instrutor

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Page 1: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

Requisitos de Atividades Críticas

RACEspaços ConfinadosSupervisor de Entrada

Guia do Instrutor

VALER - EDUCAÇÃO VALE

Page 2: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

2Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

SumárioSobre o Programa 4

Refletindo sobre o seu Papel 5

Orientações para Uso do Material 6

Orientações de Navegação 9

Orientações para Uso dos Templates 13

RAC Espaços Confinados 16Rota de Fuga 17

Dinâmica de Abertura 17

Introdução – Vídeo de Abertura 17

Unidade 1 – Conceitos Gerais 20Identificação de espaços confinados 22

Exemplos de espaços confinados típicos 24

Sinalização e isolamento 26

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos 27Riscos associados 28

Área Classificada 36

Equipamentos de proteção 40

Práticas seguras em espaços confinados 44

Atividade 56

Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos 58Medição de gases 59

Exemplo de trabalho em espaço confinado 63

Cartoon 64

Jogo de Perguntas 65

Page 3: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

3Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Unidade 4 – Programa de Proteção Respiratória 66

Unidade 5 – Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho 72

Unidade 6 – Noções de Resgate 78

Unidade 7 – Primeiros Socorros 82

Unidade 8 – Conclusão 84

Atividade Final (anexos) 86Dinâmica de Encerramento 89

Antes de Terminar o Treinamento 89

Anexos 90

Dinâmicas de Abertura e Encerramento 91Dinâmica: Quebra-gelo 91

Dinâmica: O que você vê? 92

Dinâmica: Balão bol 92

Dinâmica: Dobrando papéis 93

Dinâmica: Que objetivo é este? 93

Dinâmica: Teia de aranha 94

Dinâmica: Instrução 94

Dinâmica: Um carro, uma flor, um instrumento 95

Dinâmica: Nome e qualidade 95

Dinâmica: Informações pessoais 96

Dinâmica: Jogo das aparências 96

Dinâmica: Pessoalmente 97

Plano de Aula 98

Page 4: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

Sobre o ProgramaA Vale tem A Vida em Primeiro Lugar como um de seus valores inegociáveis.

Para que este valor seja disseminado e efetivamente praticado, este módulo de capacitação nos Requisitos de Atividades Críticas de Espaços Confinados foi desenvolvido visando à prevenção de acidentes, ao compartilhamento do conhecimento e à melhoria contínua dos resultados.

Além disso, para suportar a implementação de ações com foco na prevenção de fatalidades, foram estabelecidos requisitos mandatórios para a execução de atividades críticas na Vale, por meio da INS-0041-G.

Page 5: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

5Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Refletindo sobre o seu Papel

O papel do instrutor vai além do papel de facilitador, coordenador e mediador da aprendizagem. Ser instrutor é ser um líder que deve ajudar seus alunos a aprender não apenas transmitindo informações, mas criando condições para que eles possam selecionar as informações mais importantes e, então, colocá-las em prática para construir o conhecimento.

Por isso, você deve possuir determinadas habilidades que influenciarão diretamente na sua relação com os alunos:

» segurança e conhecimento do conteúdo;

» espontaneidade;

» boa apresentação pessoal;

» autocontrole;

» entusiasmo;

» comunicação;

» organização;

» criatividade.

Para facilitar, mediar, coordenar e liderar um ambiente de aprendizagem, é importante responder a questões como:

O que os participantes esperam do treinamento?

Como envolvê-los de forma prazerosa?

O que poderá ser feito para facilitar o seu desenvolvimento e sua aprendizagem?

Lembre-se de que você é um “modelo” para os alunos e, consequentemente, as pessoas avaliam e validam seu comportamento, reagindo às suas atitudes.

Page 6: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

6Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Orientações para Uso do Material

Depois de receber o material que será apresentado em sala de aula, garanta que todo o conteúdo da pasta RAC06_Espacos_Confinados foi copiado para seu computador.

Não exclua nenhum item dentro da pasta e das subpastas. Todos os arquivos deste pacote são necessários para fazer a apresentação funcionar sem problemas.

É importante que você configure o projetor ou monitor para exibir o curso na resolução de 1024 por 768 pixels. Qualquer outra resolução pode comprometer a visualização e legibilidade do material.

Você pode fazer este ajuste clicando com o botão direito diretamente no seu desktop e escolher a opção Resolução da Tela (ou Screen Resolution).

Page 7: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

7Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Selecione a caixa de opções do item Resolução (ou Resolution) e arraste o ponteiro até a opção 1024 x 768.

Page 8: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

8Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Em seguida, clique no botão Aplicar (ou Apply) e, em seguida em OK.

A resolução foi configurada e agora você pode fechar essa janela.

Page 9: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

9Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Orientações de Navegação

Inicie o treinamento, clicando em Rota de Fuga. Em seguida, clique em Vamos começar?.

Page 10: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

10Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Toda vez que você for ministrar o treinamento de RAC é importante que clique no título do curso, localizado na tela inicial, para que a navegação feita anteriormente seja apagada.

Por exemplo, você entra no curso e navega até a tela 3 da unidade 2 e fecha o curso. Ao abrir de novo, em outro momento, se você for à unidade 2, o curso abre direto na tela 3. Por isso, é importante clicar no título do curso, para que ele limpe os seus dados de navegação.

Para navegar nas unidades do curso, mova seu mouse para o lado direito ou para o lado esquerdo. Você pode clicar também no menu de acesso rápido no lado esquerdo da tela.

Page 11: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

11Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Para esconder o menu rápido, clique na seta acima dele.

Caso queira voltar na tela inicial do curso, basta clicar na seta localizada no lado direito superior.

Page 12: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

12Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Utilize o botão do canto direito inferior para restaurar sua resolução.

O botão fechar permite o retorno à tela anterior.

Page 13: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

13Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Orientações para Uso dos Templates

Na Rota de Fuga, na unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos; na unidade 4 – Programa de Proteção Respiratória; na unidade 5 – Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho e na unidade 7 – Primeiros Socorros existem alguns templates que você deverá preencher com informações da área onde irá ministrar o treinamento.

Para editar/excluir o conteúdo do slide, você deve iniciar o programa Microsoft PowerPoint e, em seguida, clicar em Arquivo (ou File) e Abrir (ou Open).

Você deve, então, selecionar o arquivo:

» para Rota de Fuga: local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\rotaDeFuga.ppsx

Page 14: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

14Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

» para Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade3\u03_04.ppsx

» para Programa de Proteção Respiratória: local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade5\u05.ppsx

» para Legislação de Saúde e Segurança no Trabalho: local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade6\u06.ppsx

Page 15: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

15Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

» para Primeiros Socorros: local onde está o curso\RAC06_Espacos_Confiados\pages\unidade8\u08.ppsx

Após a inserção de todas as informações, clicar em Arquivo (ou File) e Salvar (ou Save).

Importante: não utilizar a opção Salvar como (ou Save as), pois o formato do arquivo e o nome dele não podem ser alterados (caso contrário, não abrirá mais quando for executado no curso).

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RAC Espaços Confinados

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17Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Rota de Fuga

Apresente a rota de fuga aos participantes. Para isso, preencha o slide com os procedimentos da sua área. Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.

Dinâmica de Abertura

Faça uma dinâmica de abertura de acordo com o banco de dinâmicas em anexo.

Introdução – Vídeo de Abertura

Antes de iniciar o treinamento do RAC – Espaços Confinados, você deve apresentar o vídeo dos Valores Vale, no qual o tema transversal é o Cuidado Ativo Genuíno.

É necessário comentar sobre cada valor apresentado no vídeo, relacionando-os com o papel do empregado que é de zelar por essas práticas e adotá-las no dia a dia.

Page 18: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

18Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

O vídeo começa com um empregado abrindo a porta de uma sala na Vale onde está acontecendo um treinamento. De repente, uma folha de papel em branco, que estava sobre uma mesa, voa para uma área operacional onde um empregado está recomendando que seu colega de trabalho utilize óculos de proteção, uma vez que ele está sem o equipamento. Esse trecho representa o valor A Vida em Primeiro Lugar.

No valor A Vida em Primeiro Lugar: “Acreditamos que a vida é mais importante do que resultados e bens materiais, e incorporamos essa visão nas decisões de negócio.”.

Em seguida, a folha voa para um ambiente interno onde um empregado está sendo reconhecido, por seu gestor, pelo bom trabalho que desempenhou. Esse trecho representa o valor Valorizar Quem Faz a Nossa Empresa.

No valor Valorizar Quem Faz a Nossa Empresa: “Confiamos nas pessoas e construímos um ambiente

de trabalho desejado por todos. Estimulamos o desenvolvimento profissional e pessoal. E reconhecemos com base na meritocracia.”.

Depois, a folha voa para uma sala de aula em uma escola da comunidade onde a Vale apoia um projeto social com crianças. Esse momento representa o valor Cuidar do Nosso Planeta.

No valor Cuidar do Nosso Planeta: “Nós nos comprometemos com o desenvolvimento econômico, social e ambiental nas decisões de negócio.”.

Após a escola, a folha voa para uma área da Vale onde um empregado ajuda um colega de trabalho cadeirante a atravessar a rua. Essa parte representa o valor Agir de Forma Correta.

No valor Agir de Forma Correta: “Construímos relações de confiança e promovemos uma comunicação aberta e transparente, agindo com respeito e integridade.”.

Page 19: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

19Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Na cena seguinte, a folha voa para uma área da Vale onde um empregado está compartilhando conhecimentos com uma jovem aprendiz em um simulador de ferrovia. Essa passagem representa o valor Crescer e Evoluir Juntos.

No valor Crescer e Evoluir Juntos: “Acreditamos na força do trabalho em equipe, na colaboração entre

departamentos e níveis hierárquicos, buscando a simplificação, melhoria contínua e geração de valor de longo prazo.”.

Na sequência, a folha voa para uma área interna da Vale onde está acontecendo uma comemoração pelo Zero Acidente e pelo atingimento da meta de produtividade, mostrando que a produção tem que ocorrer com saúde e segurança. Essa comemoração de bons resultados representa o valor Fazer Acontecer.

No valor Fazer Acontecer: “Somos engajados, responsáveis e temos disciplina para gerar resultados e superar desafios. Agimos com foco em excelência.”.

Durante a comemoração, um empregado passa apressado e distraído falando ao celular e seu colega de trabalho o salva de cair em um buraco. Essa ação, junto com as outras mostradas anteriormente, representa o Cuidado Ativo Genuíno.

O Cuidado Ativo Genuíno é cuidar de si, cuidar do outro e deixar que cuidem de você. Cuidar do outro é

praticar o respeito, a solidariedade e o real exercício do bem-querer. É se importar com o ser humano. O Cuidado Ativo Genuíno é se importar verdadeiramente com cada pessoa e não aceitar que ninguém se machuque, adoeça ou morra. 

Por fim, a folha vai voando ao lado do empregado no seu trajeto para casa. A folha cai aos pés de sua esposa e de seu filho e ele chega em casa em segurança, do mesmo jeito que saiu.

É recomendado que você exiba o vídeo e pergunte quais as percepções dos participantes. Caso eles não tenham percebido algum ponto importante, reforce-o e exiba novamente o vídeo para que eles possam fixar.

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Conceitos Gerais1

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21Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Unidade 1 – Conceitos Gerais

Nesta unidade, você vai apresentar aos participantes o conceito de espaços confinados, como identificar esses ambientes, exemplos típicos, além de explicar como sinalizar e isolar esses locais.

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22Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Identificação de espaços confinados

Antes de iniciar a apresentação do conteúdo, pergunte aos participantes se eles sabem o que são espaços confinados.

Em seguida, informe que para um local ser considerado espaço confinado, ele deve apresentar as seguintes características:

» Não é projetado para ocupação humana contínua.

» Possuem meios limitados de entrada e saída (dificuldade de acesso).

» Em seu interior a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou pode haver deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

Page 23: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

23Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Explicar aos participantes que espaços confinados são áreas fechadas ou enclausuradas, que possuem, além das características já citadas, outras particularidades, tais como:

» A ventilação natural é inexistente ou deficiente.

» A ventilação existente não é suficiente para remover contaminantes, tais como: gases, vapores, poeiras, névoas ou fumos.

» O percentual de oxigênio pode ser inferior ou superior aos limites legais.

» É um espaço onde podem ser encontrados poluentes tóxicos e inflamáveis e/ou explosivos.

» Fontes de energia nocivas podem estar presentes.

» O risco de ocorrência de acidente de trabalho ou de intoxicação é elevado.

Page 24: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

24Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Apresentar os empregados que trabalham em espaços confinados, descrevendo seus papéis.

Exemplos de espaços confinados típicos

Page 25: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

25Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Mostrar os exemplos de espaços confinados típicos, clicando em cada um dos slides para exibi-los.

Os exemplos são:

» caldeira;

» galeria;

» tanque;

» forno;

» silos;

» chute.

Pergunte aos participantes se eles conhecem outros exemplos de espaços confinados.

Comentar que a entrada de trabalhadores no interior dos espaços confinados ocorre para a realização de serviços de construção, instalação, comissionamento, manutenção, reparação, inspeção, limpeza, pintura, entre outros.

Embora os espaços confinados sejam previamente identificados, pode ocorrer de ter algum espaço que não esteja sinalizado. Neste caso, o supervisor de entrada deverá procurar imediatamente a equipe de segurança do trabalho local para certificar-se de que se trata de um espaço confinado.

Para identificar os espaços confinados existentes na empresa, a Vale conta com o trabalho de um profissional habilitado: o responsável técnico. Ele, além de identificar os espaços confinados, elabora as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e resgate.

Page 26: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

26Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Sinalização e isolamento

Reforçar que todos os espaços confinados devem ser identificados, sinalizados e isolados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.

A sinalização do espaço confinado deve ser feita por meio do modelo estabelecido pela Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados – NR 33.

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Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos2

Page 28: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

28Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos

Nesta unidade, você vai apresentar os riscos associados referentes às atividades realizadas em espaços confinados, os equipamentos de proteção que devem ser utilizados nesses espaços e as práticas seguras que devem ser adotadas.

Riscos associados

Apresentar as definições a seguir, conforme estabelecido pela Vale:

Risco: é o efeito da incerteza sobre os objetivos.

Efeito: é um desvio em relação ao esperado (positivo e/ou negativo).

Incerteza: é o estado, mesmo que parcial, de falta de informações relativas ao entendimento ou conhecimento do evento, seus impactos ou frequência/probabilidade.

Dar o exemplo do leão: ao visitar um zoológico, você se depara com a jaula de um leão feroz. Você sabe que o leão é um risco? Você pode eliminá-lo? Mas pode controlar o risco? Como? Mantendo a distância, não colocando seus braços e pernas dentro da jaula, não provocando o leão.

Page 29: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

29Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Explicar aos participantes que, em função da natureza dos espaços confinados, existem dois tipos de riscos aos quais os empregados estão sujeitos: riscos atmosféricos e não atmosféricos.

Os riscos atmosféricos são condições em que a atmosfera pode expor os empregados à fatalidade, incapacitação, restrição de habilidade para autorresgate, lesão ou doença aguda. Estão presentes em atmosferas tóxicas, inflamáveis e deficientes ou enriquecidas de oxigênio.

Falar que embora não sejam facilmente identificados, os riscos atmosféricos são os principais responsáveis pelos acidentes de trabalho em espaços confinados.

Já os perigos não atmosféricos representam todos os perigos que não estejam diretamente relacionados ao ar, incluindo condições físicas, químicas, biológicas, ergonômicas e mecânicas.

Os riscos não atmosféricos também podem prejudicar a saúde ou a integridade física dos trabalhadores durante a execução de atividades em espaços confinados (dentro ou fora).

São exemplos de riscos não atmosféricos: queda por diferença de nível, choque elétrico, aprisionamento, radiação, ruído, vibrações dentre outros.

Page 30: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

30Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Apresentar aos participantes as características dos riscos atmosféricos, começando pela atmosfera tóxica.

Comentar que essa atmosfera é causada por materiais que se encontram estocados ou pelo uso de substâncias como solventes, tintas e outros produtos de limpeza, impermeabilização, tratamento ou conservação de superfícies, entre outros.

Reforçar que a maioria dos gases e vapores tóxicos não é detectada por nenhum sentido humano e, por isso, pode penetrar no corpo sem ser percebida pela via respiratória, cutânea, oral e outras.

Page 31: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

31Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Informar que a Atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde) é qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou à saúde.

Ressaltar os pontos de atenção com relação aos espaços confinados com atmosfera IPVS.

Page 32: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

32Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Falar que o acesso a um ambiente com atmosfera IPVS deve ser limitado a duas pessoas por vez e a equipe de resgate deve ter pelo menos duas pessoas.

Explicar para os participantes quando a atmosfera IPVS é considerada pobre em oxigênio e quando é considerada rica.

A deficiência de oxigênio pode ser causada por:

» Consumo:

Ocorre em função do "trabalho a quente" (soldagem), respiração, reações químicas (oxidação de químicos ou metal) ou por ação biológica (matéria orgânica em decomposição).

» Deslocamento:

Não possui um nível seguro de oxigênio devido à presença de:

› argônio (Ar);

› nitrogênio (N);

› hélio (He);

› monóxido de carbono (CO);

› dióxido de carbono (CO2);

› ações bacterianas (processo de fermentação);

› formação de ferrugem na superfície do espaço confinado (óxido de ferro/corrosão);

› consumo de ar pelo total de pessoas trabalhando em um espaço confinado;

Page 33: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

33Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

› agentes de limpeza;

› adesivos;

› outros químicos.

Comentar que as atmosferas ricas em oxigênio podem causar a queima violenta de materiais inflamáveis e combustíveis quando inflamados. Exemplos de materiais que podem ser queimados: cabelo, vestimentas e materiais encharcados de óleo.

Por isso, não se deve utilizar oxigênio puro para ventilar e nem armazenar ou colocar tanques comprimidos em um espaço confinado.

Explicar que para trabalhar em condições seguras no espaço confinado, o nível de oxigênio deve variar entre 19,5% e 22,5%.

Apresentar os sintomas e os problemas ocasionados em um espaço confinado cujo nível de oxigênio varie entre:

» 15% e 19% – o nível de produção do empregado apresenta uma queda. Sua coordenação é comprometida e os primeiros sintomas aparecem.

» 12% e 14% – o empregado apresenta poder de julgamento falho e tem sua respiração acelerada.

» 10% e 12% – a respiração aumenta ainda mais e os lábios começam a ficar roxos.

» 8% e 10% – o empregado apresenta os seguintes sintomas: náusea, falha mental, desmaio, perda de consciência e vômito.

Page 34: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

34Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

» 6% e 8% – caso o empregado permaneça em um ambiente com este nível de oxigênio por mais de seis minutos pode vir a óbito.

» 4% e 6% – o empregado pode entrar em coma e vir a óbito.

Apresentar as características de uma atmosfera inflamável.

Page 35: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

35Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Falar sobre as características de uma atmosfera explosiva.

Comentar que, neste tipo de área, onde são encontradas inúmeras instalações, devem ser tomadas precauções especiais para a construção, montagem, instalação e utilização de instalações e equipamentos elétricos, uma vez que o aquecimento acima de certos limites e os eventuais centelhamentos podem inflamar a atmosfera explosiva.

Page 36: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

36Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Área Classificada

Explicar que área classificada é o local no qual uma atmosfera potencialmente explosiva está presente ou sua ocorrência é provável de acontecer. Essas áreas perigosas são classificadas em zonas com base na frequência, na duração e na natureza do risco.

Para atmosferas potencialmente explosivas formadas por gases ou vapores são definidas as "zonas" 0, 1 e 2.

As áreas perigosas são classificadas também de acordo com a probabilidade do perigo.

Page 37: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

37Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Falar sobre cada uma das zonas:

» Zona 0 – área onde uma mistura explosiva ar/gás está presente por longos períodos. Exemplos: interior de vaso separador, superfície de líquido inflamável em tanques, entre outros.

» Zona 1 – área onde é provável ocorrer uma mistura explosiva em operação normal. Exemplos: sala de peneiras de lama, sala de tanques de lama, mesa rotativa, respeito de equipamento de processo, entre outros.

» Zona 2 – área onde é pouco provável ocorrer uma mistura explosiva em condições normais de operação. Exemplos: válvulas, flanges e acessórios de tubulação para líquidos ou gases inflamáveis.

Page 38: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

38Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Explicar aos participantes que os ambientes onde podem ocorrer presenças de produtos inflamáveis são definidos em três classes, considerando o estado em que se apresentam esses produtos.

A classe ou grupo relaciona-se com o tipo de substância que pode estar presente naquela atmosfera.

Apresentar cada uma das classes e suas características.

Page 39: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

39Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Informar que, em áreas classificadas, os equipamentos mecânicos e máquinas devem ser construídos e instalados de modo a prevenir o risco de ignição a partir do centelhamento, que ocorre devido à formação de eletricidade estática ou fricção entre partes móveis e a partir de pontos quentes de partes expostas.

São exemplos de fontes de ignição:

» solda elétrica;

» ferramentas que produzem faísca (ponteiro, esmeril, furadeira, martelo, britadeira, entre outros);

» solda maçarico;

» aparelhos elétricos ou eletrônicos (rádios, celulares, entre outros);

» descarga eletrostática.

Page 40: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

40Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Ressaltar que em áreas classificadas devem ser utilizadas somente equipamentos elétricos especialmente fabricados para uso em atmosferas potencialmente explosivas.

Equipamentos de proteção

Page 41: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

41Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Apresentar os equipamentos de proteção coletiva utilizados em espaços confinados. São eles: Arco filtro, Exaustor/insuflador e Venturi.

Explicar o que é e qual é a utilidade do Sistema de Arco Filtro.

Comentar sobre os itens obrigatórios que devem estar presentes no Sistema de Arco Filtro.

Page 42: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

42Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Apresentar as funções do Exaustor/Insuflador.

Falar sobre a função e utilização do Venturi.

Page 43: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

43Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Explicar o conceito de Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

Apresentar aos participantes o vídeo sobre equipamentos de segurança. Pedir para que eles destaquem os pontos principais.

Page 44: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

44Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Práticas seguras em espaços confinados

Apresentar aos participantes práticas seguras que minimizam e/ou evitam acidentes nos espaços confinados.

Explicar que para reduzir a contaminação, deve-se remover as substâncias contaminantes por meio de processos de lavagem, que podem ser simples ou mais complexos

Normalmente são usados processos fechados, evitando o lançamento de resíduos para a atmosfera.

Page 45: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

45Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Falar que o procedimento purga ou inertização evita uma atmosfera potencialmente explosiva no interior dos espaços confinados por meio do deslocamento dos gases por um fluído inerte.

Existem dois modos em que a purga pode ser empregada.

» Purga por uso de gás inerte:

Neste tipo de procedimento utiliza-se dióxido de carbono ou nitrogênio, por exemplo. O resultado é uma atmosfera não combustível, porém com deficiência de oxigênio. Deve-se tomar o cuidado para evitar a formação de eletricidade estática, além de implementar o processo de ventilação logo em seguida.

» Purga por uso de vapor:

Esse tipo de purga é usado em espaços que contenham contaminantes com baixo ponto de temperatura e hidrocarbonetos mais pesados, como solventes, diesel e outros produtos derivados do petróleo.

Page 46: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

46Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Ressaltar que, embora ajude a reduzir os riscos causados por gases e vapores perigosos, a purga também pode criar novos riscos, como deficiência ou enriquecimento de oxigênio, por exemplo. Por isso, deve ser sempre seguida do processo de ventilação.

Explicar o processo de ventilação e exaustão, ressaltando os seus benefícios.

Page 47: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

47Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Comentar que a ventilação pode ser:

» Natural: quando utiliza corrente de ar natural.

» Mecânica: quando utiliza meios mecânicos para mover o ar dentro e fora dos espaços confinados.

A partir desta tela, você irá apresentar aos participantes os tipos de ventilação.

Explicar como ocorre o processo do sistema de ventilação de gases mais pesados que o ar por exaustão.

Page 48: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

48Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Mostrar como ocorre o sistema de ventilação de gases mais leves que o ar por exaustão.

Falar para os participantes sobre como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por Exaustão Correção de Curto-circuito de Ar em espaços confinados por meio da instalação de mangote flexível.

Page 49: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

49Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Explicar aos participantes como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por Exaustão Correção de Curto-circuito de Ar em Espaços Confinados por meio da mudança na localização do ventilador exaustor.

Mostrar aos participantes como deve ocorrer o Sistema de Ventilação por Insuflação Correção de Curto-circuito de Ar em Espaços Confinados pela instalação de mangotes flexíveis.

Page 50: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

50Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Falar sobre como deve ocorrer a ventilação local exaustora em espaços confinados e controle dos fumos de solda na fonte contaminante.

Apresentar o sistema de ventilação por insuflação com aberturas adicionais.

Page 51: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

51Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Para introduzir o conteúdo sobre Sistema de Comunicação, fale sobre os desafios que os empregados enfrentam para se comunicar em espaços confinados.

Explicar aos participantes que a comunicação em atividades realizadas nos espaços confinados é importante, pois não só facilita o trabalho em si como permite ao vigia acompanhar os trabalhos em suas condições físicas e psicológicas.

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Além disso, é essencial para que o vigia possa alertar os trabalhadores sobre qualquer condição de perigo ou necessidade de retirada.

Apresentar aos participantes os principais meios de comunicação utilizados durante a execução de atividades em espaços confinados.

Falar sobre cada um dos tipos de comunicação: visual, verbal e por rádio.

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53Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Ressaltar que a comunicação por rádio é a mais utilizada nas atividades em espaços confinados e que os rádios devem ser à prova de explosão.

Explicar que a entrada em espaços confinados exige uma autorização ou liberação especial, a chamada Permissão de Trabalho – PT.

A PT é fornecida por um supervisor de entrada qualificado e capacitado, após testes atmosféricos por ele executados, para verificar os riscos presentes e tomar as medidas de segurança necessárias. O serviço a ser executado deve ser acompanhado por um vigia.

A Permissão de Trabalho é também um meio de comunicação entre a gerência de planta/instalação, supervisores de planta, operadores e aqueles que realizam o trabalho.

A emissão da PT deve atender aos requisitos da Instrução para Permissão de Trabalho – INS-0038-G e da Norma Regulamentadora – NR-33.

Ressaltar que a Permissão de Trabalho é o termo utilizado internamente pela Vale. A Norma Regulamentadora NR-33 utiliza o termo Permissão de Entrada e Trabalho – PET.

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Reforçar que é proibida a entrada e a realização de qualquer atividade em espaços confinados sem a emissão da Permissão de Trabalho e sem a prévia capacitação do trabalhador.

A PT é válida somente para cada entrada.

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55Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Explicar que para a Permissão de Trabalho ser emitida, alguns critérios devem ser considerados. Apresentar cada um desses critérios.

Neste slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais para a emissão da Permissão de Trabalho.

Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.

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56Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Explicar que antes de entrar nos espaços confinados, é necessário analisar alguns parâmetros para certificar-se de que o local está com o nível de proteção adequado.

Apresentar quais são esses parâmetros, ressaltando seus pontos de atenção:

» pressão;

» exposição ao calor;

» concentração de oxigênio;

» concentração de agentes químicos tóxicos;

» limite de explosividade;

» condições estruturais;

» possíveis interferências.

Atividade

Convide a turma a participar de uma atividade sobre os riscos atmosféricos.

São seis questões nas quais os participantes deverão dizer qual ambiente atmosférico corresponde ao risco que está sendo apresentado no slide.

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57Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Você deve apresentar uma questão por vez, disponibilizando um minuto para que eles possam pensar e responder.

Em seguida, apresente a resposta correta.

Faça considerações com base nos erros e acertos dos participantes. Caso necessário, retome novamente a parte do conteúdo que eles ainda tenham dúvidas.

Feedback

Gabarito:

1. Atmosfera com deficiência de oxigênio.

2. Atmosfera com enriquecimento de oxigênio.

3. Atmosfera inflamável.

4. Atmosfera explosiva (área classificada).

5. Atmosfera tóxica.

6. Atmosfera IPVS.

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Equipamentos para Controle de Riscos3

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Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos

Nesta unidade, você irá apresentar os meios e equipamentos utilizados para controlar os riscos existentes nos espaços confinados.

Medição de gases

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Explicar aos participantes que, em função dos riscos atmosféricos muitas vezes passarem despercebidos por não terem odor ou não serem visíveis, é necessário realizar testes do ar interno para que não ocorram acidentes por asfixia, intoxicação, incêndio ou explosão.

Os testes do ar interno são medições para a verificação dos níveis de oxigênio, gases e vapores tóxicos e inflamáveis. Essas medições devem ser realizadas antes e durante a realização dos trabalhos, por existir a possibilidade dos ambientes sofrerem variações.

A Administração da Segurança e Saúde Ocupacional – OSHA recomenda que seja feito um teste a cada 1,20 m de profundidade.

Ressaltar que, durante as medições, o supervisor de entrada deve estar fora do espaço confinado.

Informar que o teste de ar interno deve ser executado na seguinte sequência:

1. É necessário avaliar, primeiramente ou simultaneamente, a concentração de oxigênio, pois alguns equipamentos portáteis de monitoramento de gases podem dar uma leitura errada de inflamabilidade em atmosferas com concentração inadequada de oxigênio.

2. Em seguida, deve-se analisar a concentração de gases ou vapores inflamáveis.

3. Por fim, deve-se avaliar outros contaminantes tóxicos do ar.

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61Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Ressaltar que a medição de gases deve ser realizada antes da entrada e durante a realização do trabalho no espaço confinado.

É importante testar o ar em vários níveis para assegurar que todo o espaço de trabalho esteja seguro.

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Apresentar os equipamentos utilizados para a medição de gases nos espaços confinados:

» oxímetro;

» explosímetro;

» detector de gases fixos;

» detector de multigases.

Informar que os equipamentos para monitoramento de gases devem passar por calibração uma vez por ano ou quando ocorrer uma das seguintes situações:

» prazo expirado;

» degradação dos sensores ou perda dos componentes eletrônicos;

» exposição a condições ambientais extremas (alta/baixa temperatura, umidade e altos níveis de partículas em suspensão);

» exposição a altas concentrações de gases e vapores, exposição intensa dos sensores a gases tóxicos, corrosivos e a vapores de solventes;

» queda do equipamento;

» orientações do fabricante.

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Exemplo de trabalho em espaço confinado

Apresentar o exemplo de trabalho em espaço confinado e falar sobre a importância da utilização dos equipamentos de segurança e acessórios, de acordo com a atividade a ser desenvolvida.

Dizer que tanto na entrada , como durante o trabalho e na saída há a necessidade da presença do vigia fora do espaço confinado.

Ressaltar a importância da medição de gases e da comunicação entre os trabalhadores.

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Cartoon

Apresentar o cartoon, destacando os principais pontos:

» Os espaços confinados devem ser identificados, isolados e sinalizados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.

» Antes de iniciar as atividades em espaço confinado, é necessário proceder à avaliação e controle dos riscos atmosféricos, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.

» É fundamental testar os equipamentos de medição antes de cada utilização.

» A atmosfera nos espaços confinados deve ser monitorada continuamente. Durante a medição, devem ser recolhidas amostras em, pelo menos, três pontos ou níveis: topo, meio e fundo.

Reforçar que, embora a situação tenha sido tratada de maneira mais leve e engraçada, esses fatos podem acontecer (ou já aconteceram) e precisam ser tratados de modo sério e com reponsabilidade.

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Jogo de Perguntas

Dividir a turma em dois grupos e distribuir folhas em branco e lápis ou canetas. Em seguida, ler a pergunta no PPT e apresentar as três opções de resposta. Peça para um representante de cada grupo escrever no papel a resposta correta.

Disponibilizar um minuto para que os grupos discutam entre si e escolham a resposta.

Após terminarem, peça para os grupos apresentarem a resposta escolhida.

Logo após, apresente o gabarito e sinalize em um placar o(s) grupo(s) que acertou (acertaram) a resposta.

Parabenize, ao final, o grupo que mais acertou as perguntas sem desmerecer o que não acertou.

Feedback

» Pergunta 1 – resposta correta: letra B.

» Pergunta 2 – resposta correta: letra C.

» Pergunta 3 – resposta correta: letra C.

» Pergunta 4 – resposta correta: letra B.

» Pergunta 5 – resposta correta: letra C.

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Programa de Proteção Respiratória4

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Unidade 4 – Programa de Proteção Respiratória

Explicar aos participantes o que é o Programa de Proteção Respiratória, destacando o seu objetivo, quando e onde se aplica, além de apresentar as responsabilidades do administrador na implementação do programa.

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Ressaltar que o empregador, o serviço médico e o empregado, todos têm responsabilidades específicas para garantir o cumprimento do Programa de Proteção Respiratória.

Informar que devem existir procedimentos operacionais escritos envolvendo o uso dos respiradores.

Page 69: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

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Explicar que para a seleção dos respiradores, alguns fatores devem ser considerados:

» atividade do usuário;

» condições do uso do respirador;

» localização da área de risco;

» características e limitações dos respiradores;

» características da tarefa.

Reforçar que só devem ser usados respiradores com Certificado de Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

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Falar que o supervisor, os usuários, a pessoa que distribui o respirador e as equipes de emergências e salvamento devem receber treinamento adequado e reciclagem periódica.

Explicar que todo usuário de respirador com vedação facial deve ser submetido a um ensaio de vedação, para selecionar o respirador que melhor se ajusta ao seu rosto.

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71Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Nesse slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais para o Programa de Proteção Respiratória.

Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.

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Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho5

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Unidade 5 – Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

Explicar para os participantes a existência e a importância do cumprimento da legislação brasileira, instrução Vale e procedimento local para que as atividades em espaços confinados sejam realizadas com segurança.

Reforçar que eles devem sempre zelar pela saúde e segurança, própria e das outras pessoas.

Page 74: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

74Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

A partir deste slide, você deve apresentar as responsabilidades dos três profissionais presentes nas atividades em espaços confinados: supervisor de entrada, trabalhador autorizado e vigia.

Destacar as responsabilidades do supervisor de entrada.

Page 75: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

75Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Informar que ele pode também desempenhar a função de vigia.

Falar sobre as responsabilidades do trabalhador autorizado.

Apresentar as responsabilidades do vigia.

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Destacar que o Vigia não pode realizar outras tarefas que possam comprometer seu dever principal, que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados.

Explicar que para qualquer trabalho realizado em espaços confinados deve ocorrer, antes, uma análise de risco.

O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados deve ser determinado conforme a análise de risco.

Page 77: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

77Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Reforçar a importância de manter os exames periódicos em dia.

Nesse slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais para espaços confinados.

Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.

Page 78: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

Noções de Resgate6

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79Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Unidade 6 – Noções de Resgate

Explicar que todo trabalho executado em espaço confinado é uma atividade operacional das mais perigosas, em função dos riscos ambientais que podem existir nesses locais.

As atividades no interior desses locais são consideradas mais perigosas do que as realizadas no ambiente externo. Por isso, em todos os trabalhos em espaços confinados de riscos deve haver uma equipe preparada para prestar auxílio em quaisquer tipos de emergência.

Os profissionais que atuam na prestação de resgate devem ter cursos e treinamentos específicos para cada tipo de espaço confinado no qual é realizado a atividade. Por exemplo, um resgate em minas ou galerias é diferente de outro em estruturas elevadas ou em trabalhos subaquáticos.

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Apresentar os equipamentos utilizados no resgate, a começar pelo guincho.

Falar sobre o equipamento tripé.

Page 81: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

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Apresentar o equipamento monopé.

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Primeiros Socorros7

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83Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Unidade 7 – Primeiros Socorros

Neste slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais sobre primeiros socorros.

Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.

Page 84: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

Conclusão8

Page 85: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

85Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Unidade 8 – Conclusão

Apresentar o vídeo sobre espaços confinados, o qual retoma todo o conteúdo abordado no treinamento. Peça para os participantes destacarem os pontos principais.

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Atividade Final (anexos)

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Atividade Final (anexos)

Instruções

Convidar a turma a testar os seus conhecimentos sobre as responsabilidades dos profissionais envolvidos nas atividades realizadas em espaços confinados.

Para isso, você deve imprimir três cópias das cartas com responsabilidades e disponibilizá-las em um local da sala.

Em seguida, você deve dividir a turma em três grupos. Informar aos participantes que cada grupo irá representar um dos três perfis de empregados: supervisor de entrada, vigia e trabalhador autorizado.

Pedir para cada grupo escolher as cartas que eles consideram ser de responsabilidade do perfil que está representando.

Disponibilizar dez minutos para que os grupos discutam entre si e selecionem as cartas.

Depois que todos terminarem, apresente a resposta correta no PPT.

Atenção!

Caso não seja possível imprimir as cartas, você deve dividir a turma e mostrar, no PPT, as cartas com as responsabilidades, pedindo para cada grupo dizer a qual empregado correspondem.

Page 88: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

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Feedback

Supervisor de entrada

» Emitir a Permissão de Trabalho antes do início das atividades.

» Executar os testes e conferir os equipamentos de medição e monitoramento.

» Participar da elaboração ou revisão da Análise de Risco.

» Conferir os procedimentos contidos na Permissão de Trabalho.

» Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes.

» Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário.

» Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.

Vigia

» Permanecer fora do espaço confinado, próximo da entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados.

» Participar da elaboração ou revisão da Análise de Risco.

» Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada, quando necessário.

» Operar os equipamentos para acesso de pessoas ao espaço confinado.

» Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas.

» Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade.

» Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro vigia.

Trabalhador autorizado

» Participar da elaboração ou revisão da Análise de Risco.

» Realizar atividades em espaço confinado somente se estiver capacitado e autorizado.

» Somente adentrar em espaço confinado quando autorizado pelo supervisor de entrada.

» Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas.

» Comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros.

» Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados.

» Utilizar adequadamente os EPI e EPC para trabalho em espaços confinados.

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Pergunte à turma se alguém ainda possui alguma dúvida sobre o conteúdo. Faça as considerações sobre tudo o que foi levantado.

Dinâmica de Encerramento

Faça uma dinâmica de fechamento de acordo com o banco de dinâmicas em anexo.

Antes de terminar o treinamento:

» Faça um breve resumo de tudo que foi falado.

» Verifique se todas as expectativas foram atendidas.

» Certifique-se de que as dúvidas foram todas sanadas.

» Agradeça a atenção e a participação de todos.

Informe que as dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail [email protected]

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Anexos

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Dinâmicas de Abertura e Encerramento

Dinâmica: Quebra-gelo

Aplicação: Dinâmica de abertura.

Objetivo: Estimular a participação do grupo, levando as pessoas a se conhecerem.

Material: Folha de papel e caneta para cada participante. Fita adesiva ou alfinetes.

Duração: 20 minutos.

Instruções: Distribua uma caneta e uma folha de papel para cada participante com as palavras “Eu sou...” escritas na parte superior dela. Informe que eles dispõem de 10 minutos para escrever 10 respostas que completem a frase.

Sugestão: Outras frases podem ser usadas, como “Eu quero ser...” ou “Dez coisas de que não gosto em mim mesmo”.

Em seguida, peça aos participantes que prendam a folha de papel na parte da frente de suas camisas ou blusas e circulem no ambiente, lendo as respostas dos demais. Essa fase deverá ocorrer em silêncio.

Após os 10 minutos, os participantes serão solicitados a conversar com as pessoas cujas respostas acharam mais interessantes ou a fazer qualquer pergunta que lhes tenha ocorrido enquanto liam as respostas nas folhas. Assim, terão oportunidade de conhecerem uns aos outros.

Feedback: Explicar aos participantes a importância de se conhecerem para trabalharem em grupo. Ao se conhecerem melhor, o trabalho em grupo se torna mais agradável, descontraído, sem o estranhamento inicial comum de acontecer. Comente que, quando sabemos o perfil das pessoas da nossa equipe, encontrar soluções e trocar ideias de melhorias no ambiente de trabalho torna-se mais fácil.

Além disso, é uma excelente oportunidade para compartilhar experiências, informações e aumentar a nossa rede de contatos.

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Dinâmica: O que você vê?

Aplicação: Sensibilização/apresentação/descontração.

Objetivo: Debater sobre como enxergamos as coisas de formas diferentes e como podemos melhorar nossa percepção a partir desse novo olhar.

Material: Figura de uma “mulher velha/mulher jovem”.

Duração: 15 minutos.

Instruções: Mostre a figura aos participantes e sugira que a olhem por alguns segundos.

Pergunte sobre o que eles estão vendo: se estão identificando a imagem de uma mulher velha ou de uma mulher jovem.

Peça para que levantem a mão somente aqueles que conseguem enxergar apenas a mulher velha e a seguir, que levantem a mão os que conseguem enxergar somente a mulher jovem. Finalmente, peça para que levantem a mão os que conseguem ver tanto a mulher nova quanto a velha.

Localize cada uma das imagens com a colaboração do grupo.

Feedback: Explique aos participantes que as pessoas têm visões e percepções diferentes sobre a mesma coisa e que não necessariamente estão erradas por verem as coisas por outra ótica.

Saber respeitar a opinião do outro é importante para o desenvolvimento do trabalho em grupo.

Dinâmica: Balão bol

Aplicação: Preparação de trabalho de grupo/apresentação.

Objetivo: Estimular a participação em diversos processos de tomada de decisão.

Material: Um pacote de balão de ar (balão de festa).

Duração: 30 minutos.

Instruções: Informe ao grupo que eles vão participar de um jogo chamado Balão bol e que, para isso, serão divididos em duas equipes. As equipes decidirão onde serão os gols e os seus respectivos lados e, em seguida, serão distribuídos tantos balões pelos grupos quanto forem necessários. Os grupos irão inflar os balões.

Inicie o jogo informando que o objetivo é fazer tantos gols quanto forem possíveis no tempo regulamentar e vencerá aquele que fizer o maior número de gols.

Uma discussão deve ser promovida ao final da dinâmica para que o grupo avalie se houve um trabalho de equipe, se houve um objetivo comum e se foi alinhada uma estratégia para fazer o maior número de gols.

Pontos para discussão: o trabalho em equipe foi usado com eficácia? Por quê? Por que não foi?

Feedback: Explicar a importância do trabalho em equipe e de como as atividades desenvolvidas por uma equipe coesa podem trazer resultados mais satisfatórios.

Page 93: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

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Dinâmica: Dobrando papéis

Aplicação: Sensibilização/reflexão/apresentação.

Objetivo: Constatar que instruções/comandos são interpretados de formas diferentes por pessoas diferentes.

Material: Uma folha de papel A4 para cada participante.

Duração: 20 minutos.

Instruções: Dê a cada participante uma folha de papel A4.

Em seguida, peça-lhes que fechem os olhos e sigam apenas as instruções dadas. Informe que não devem fazer qualquer pergunta durante esta fase.

Solicite que os participantes fechem os olhos; dobrem, primeiro, a folha ao meio e a seguir, dobrem novamente ao meio. Continuem dobrando ao meio ainda mais uma vez. Em seguida, informe que agora deverão rasgar um pedaço do canto direito, virar a folha e rasgar um pedaço do canto esquerdo.

Peça então que os membros do grupo abram os olhos e desdobrem suas folhas. Será verificado que cada um interpretou a instrução de uma forma, o que gerou diferentes resultados.

Deve ficar claro que o resultado final alcançado pelos participantes não foi o mesmo para todos.

Feedback: O resultado conduz o grupo a uma discussão sobre como cada um interpreta diferentemente os comandos dados. Enfatizar as diferentes formas que podemos utilizar para melhorar nossas habilidades de comunicação: linguagem clara, comandos diretos e frases curtas.

Dinâmica: Que objetivo é este?

Aplicação: Sensibilização/apresentação/desenvolvimento.

Objetivo: Verificar as diferentes maneiras que cada um tem ao se deparar com um processo de mudança e as dificuldades na aceitação do outro.

Material: Uma folha de papel em branco e uma caneta para cada participante.

Duração: 15 minutos.

Instruções: Peça aos participantes que pensem em um objeto que tenham em algum lugar de suas casas. Feito isso, eles devem desenhá-lo usando a mão que, normalmente, não utilizam para escrever.

Diga-lhes que, em silêncio, deem seu desenho para a pessoa sentada ao lado. Essa pessoa deve adivinhar o que o desenho representa e escrever o nome do objeto, sem emitir juízo de valor.

Depois que cada desenho tiver sido identificado, deve ser devolvido a quem o fez.

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Feedback: Relacione a dinâmica ao tema da mudança. Explique que, ao fazer o desenho com a mão que normalmente não se usa para tal tarefa, um desconforto foi causado. Fale sobre como as pessoas normalmente ficam inseguras com o resultado obtido e como devem aceitar as dificuldades do outro.

Questione o grupo sobre quem se sentiu desconfortável com a mudança e como ela pode ser encarada.

Dinâmica: Teia de aranha

Aplicação: Fechamento e/ou avaliação de um segmento do curso.

Objetivo: Criar mensagens finais para todo o grupo.

Material: Uma bola grande de lã ou barbante.

Duração: 40 minutos.

Instruções: Solicite que os participantes se levantem e formem um círculo apertado.

Em seguida, inicie a dinâmica, dizendo o que aprendeu e o que espera que aconteça no futuro com base nas informações transmitidas. Depois de dizer o que queria, segure a ponta do fio e jogue a bola para um participante do outro lado e assim a teia começa a ser criada.

Quem pegar a bola dá uma mensagem final aos demais participantes do grupo, jogando-a, depois, para outra pessoa e continua a segurar o fio.

Este processo deve continuar até que todos os participantes tenham a oportunidade de falar.

No final, todos devem estar segurando o fio. Observe que foi formado algo similar a uma teia de aranha.

Feedback: Com esta atividade, todos poderão falar algo sobre o treinamento, dando assim um feedback final. Finalize dando o feedback sobre o treinamento.

Dinâmica: Instrução

Aplicação: Sensibilização/desenvolvimento/apresentação.

Objetivo: Refletir, de forma simples, como uma mesma instrução pode ser entendida de maneiras diferentes.

Material: Uma folha de papel em branco e uma caneta para cada um.

Duração: 30 minutos.

Page 95: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

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Instruções: Entregue uma folha em branco e uma caneta para cada participante e, em seguida, escolha aquele que deverá dar as seguintes instruções:

Solicite que cada um desenhe uma casa na parte inferior do papel e, na parte superior, peça que desenhem um sol e nuvens. Continuando, os participantes deverão desenhar uma pessoa do lado direito da casa e uma árvore do lado esquerdo.

Peça para que cada um mostre o seu desenho. Questione o motivo de os desenhos não serem iguais, ainda que a instrução dada tenha sido a mesma.

Feedback: Explique para os participantes que a forma como é feita a comunicação é muito importante, pois mesmo dando uma única instrução a todos, cada um entende de uma forma. Assim, toda comunicação deve ser clara e objetiva, evitando ruídos. Debater com os participantes sobre uma forma de comunicação que julguem mais eficiente.

Dinâmica: Um carro, uma flor, um instrumento

Aplicação: Apresentação/integração.

Objetivo: Apresentar os integrantes de um grupo de forma descontraída.

Material: Papel em branco e caneta para cada participante.

Duração: 30 minutos.

Instruções: Solicite que cada participante escreva no papel o nome de um carro, de uma flor e de um instrumento musical com o qual se identifica.

Após todos escreverem, recolha e junte todos os papéis em uma caixa, misturando-os e redistribuindo-os entre os participantes.

Em seguida, solicite que cada pessoa, pela ordem, tente identificar quem é o dono do papel que tirou. Se acertar, deverá explicar como chegou a essa conclusão. Se errar, continuará com o papel em suas mãos e passará a vez ao próximo participante que tentará adivinhar.

Feedback: Explique que a dinâmica possibilita a apresentação dos participantes de uma forma lúdica e que também ajuda a conhecer um pouco sobre a pessoa a partir de suas preferências.

Dinâmica: Nome e qualidade

Aplicação: Apresentação do grupo.

Objetivo: Provocar a interação entre os participantes do grupo de forma lúdica.

Material: Não necessita de material.

Duração: 40 minutos.

Instruções: Coloque o grupo sentado, em círculo.

Page 96: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

96Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Inicie dizendo em voz alta o seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.

Cada participante, na sequência, repete os nomes e qualidades ditas anteriormente, na ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.

Feedback: O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúdica como chamar os participantes do grupo pelo nome, identificando uma qualidade. Destacar a necessidade de ter atenção, pois sem isso não se atingirá o objetivo da dinâmica. Fazer um link com o “saber escutar”.

Dinâmica: Informações pessoais

Aplicação: Sensibilização/apresentação.

Objetivo: Compreender a importância de não se rotular uma pessoa pela sua aparência.

Material: Uma folha em branco e uma caneta para cada participante.

Duração: 40 minutos.

Instruções: Peça para que cada participante complete em uma folha as seguintes questões.

Quando estou em casa gosto de:

O estilo musical de que mais gosto é:

Quando estou de férias gosto de:

Uma das minhas funções na empresa é:

Informe aos participantes para que não coloquem o nome na folha.

Após completarem as frases, recolha os papéis e distribua de forma aleatória entre os participantes, tomando o cuidado de não entregar o papel ao próprio dono.

Solicite que cada um leia as características escritas no papel que recebeu e tente adivinhar de quem são.

Se acertar, passe ao próximo. Se errar, peça para a pessoa do papel se identificar e inicie novamente a dinâmica.

Feedback: Esta dinâmica demonstra como podemos, mesmo sem querer, correr o risco de rotular as pessoas pelas suas preferências.

Dinâmica: Jogo das aparências

Aplicação: Sensibilização/apresentação.

Page 97: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

97Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Objetivo: Demonstrar como estereótipos e interpretações subjetivas interferem na comunicação.

Material: Um balão vazio e um pedaço de papel em branco para cada participante.

Duração: 40 minutos.

Instruções: Entregue um balão vazio e um pedaço pequeno de papel em branco para cada um dos participantes.

Cada pessoa deverá escrever no papel 3 (três) características pessoais, de maneira que, a partir dessas características, ela possa ser identificada pelos outros participantes.

A seguir, os participantes deverão dobrar o papel e colocá-lo dentro do balão.

Quando todos os balões estiverem cheios, deverão ser jogados todos para cima, ao mesmo tempo e cada um deve pegar o balão que estiver na sua frente e estourá-lo.

Finalmente, cada participante deverá ler o papel que encontrar dentro do balão e tentar identificar a pessoa que apresenta as características descritas.

Feedback: Refletir sobre como podemos nos enganar ao rotularmos uma pessoa simplesmente pela sua aparência. Desfazer os estereótipos para que isso também não interfira na comunicação é fundamental.

Dinâmica: Pessoalmente

Aplicação: Dinâmica de encerramento.

Objetivo: Avaliar o treinamento sob a ótica do que acharam do treinamento e do que ganharam com ele.

Material: Nenhum.

Duração: 20 minutos.

Instruções: Peça para o grupo se dividir em pares. Solicite às duplas que completem a seguinte afirmativa para seus parceiros: “Pessoalmente, uma coisa que ganhei com a participação neste programa de treinamento foi...”

Depois que os participantes tiverem respondido um ao outro, solicite que, aqueles que quiserem, exponham a resposta para o restante do grupo.

Feedback: Informe que essa dinâmica pode ser aplicada para finalizar e/ou avaliar o treinamento em que são identificados os pontos positivos e/ou negativos.

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Plano de Aula

Page 99: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

99Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Plano de Aula

Carga horária:

40 horas.

Recursos:

» projetor;

» folhas de papel em rolo, flip chart e caneta tipo pilot;

» folhas de papel A4 e caneta;

» avaliação de reação;

» lista de presença.

Duração Duração Acumulada Atividade

PRIMEIRO DIA

10min 10min Rota de Fuga

10min 20min Apresentação do Instrutor

30min 50min Dinâmica de Abertura

20min 1h10 Vídeo dos Valores Vale

1h20 2h30 Unidade 1 – Conceitos Gerais: Identificação de espaços confinados

10min 2h40 PAUSA

50min 3h30 Unidade 1 – Conceitos Gerais: Exemplos de espaços confinados típicos

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100Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Duração Duração Acumulada Atividade

30min 4h Unidade 1 – Conceitos Gerais: Sinalização e isolamento

2h 6h Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Riscos associados

10min 6h10 PAUSA

1h20 7h30 Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Riscos associados – continuação

30min 8h Fechamento – Resgate do conteúdo apresentado no dia e dúvidas

SEGUNDO DIA

30min 8h30 Abertura – Resgate do conteúdo apresentado no dia anterior

2h 10h30 Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Área classificada

10min 10h40 Pausa

40min 11h20 Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Equipamentos de proteção

2h50 14h10 Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Práticas seguras em espaços confinados

10min 14h20 Pausa

40min 15hUnidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Práticas seguras em espaços confinados – Continuação

30min 15h30 Unidade 2 – Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos: Atividade

30min 16h Fechamento – Resgate do conteúdo apresentado no dia e dúvidas

Page 101: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

101Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Duração Duração Acumulada Atividade

TERCEIRO DIA

30min 16h30 Abertura – Resgate do conteúdo apresentado no dia anterior

2h 18h30 Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos: Medição de gases

10min 18h40 Pausa

40min 19h20 Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos: Cartoon

30min 19h50 Unidade 3 – Equipamentos para Controle de Riscos: Jogo de Perguntas

1h 20h50 Unidade 4 – Programa de Proteção Respiratória

1h20 22h10 Unidade 5 – Legislação de Saúde e Segurança no Trabalho

10min 22h20 Pausa

1h10 23h30 Unidade 5 – Legislação de Saúde e Segurança no Trabalho – Continuação

30min 24h Fechamento – Resgate do conteúdo apresentado no dia e dúvidas

QUARTO DIA

30min 24h30 Abertura – Resgate do conteúdo apresentado no dia anterior

2h 26h Unidade 6 – Noções de Resgate

10min 26h40 Pausa

Page 102: Requisitos de Atividades Críticas Espaços Confinados

102Espaços Confinados – Supervisor de Entrada | Guia do Instrutor

Duração Duração Acumulada Atividade

3h30 30h10 Unidade 6 – Noções de Resgate – Continuação

10min 30h20 Pausa

40min 31h Unidade 8 – Conclusão

30min 31h30 Atividade Final

30min 32h Dinâmica de Encerramento

QUINTO DIA

8h 40h Unidade 7 – Primeiros Socorros