sx-3900-q-8pr1083 - espaços confinados

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PROCEDIMENTO GERÊNCIA: U1 RH NÚMERO: SX3900Q8PR1083 ITEM: 4.6 DATA DE IMPLANTAÇÃO : 07/01/2003 TÍTULO : SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS REQUISITO / NORMA : OHSAS 18001 TOTAL DE PÁGINAS : 23 CONTROLE DE REVISÕES REVISÃO DESCRIÇÃO DATA A Revisão geral 12/09/03 B Revisão geral 05/10/09 C Revisão de Siglas, troca do nome Bump test para Teste de Verificação do Sensor, item 4.7, página 5. 16/10/10 CÓPIAS CONTROLADAS : Classificação da Informação: Confidencial Restrita X Uso Interno Pública Grupo de Acesso: ELABORAÇÃO: 10000837 - João Luiz Nunes de Melo. 100001663 - Ronan Tubertini Cunha. 10132894 - Jonathas Salustiano Rezende Pedrosa. 10137839 - Paulo Antônio de Figueiredo. Grupo NR-33 na página 23. APROVAÇÃO: 10171570 - Marco Aurélio de Alacoque 10141407 - Helton da Silveira Carvalho - Presidente da CIPA - 2009/2010 G-0578

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Esdpaço confinado (eletricidade - normalização)

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Page 1: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

P R O C E D I M E N T OGERÊNCIA:

U1 RHNÚMERO:

SX3900Q8PR1083

ITEM:

4.6

DATA DE IMPLANTAÇÃO :

07/01/2003TÍTULO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

REQUISITO / NORMA :

OHSAS 18001

TOTAL DE PÁGINAS :

23

C O N T R O L E D E R E V I S Õ E S

Nº REVISÃO D E S C R I Ç Ã O DATA

A Revisão geral 12/09/03

B Revisão geral 05/10/09

C Revisão de Siglas, troca do nome Bump test para Teste de Verificação do

Sensor, item 4.7, página 5.

16/10/10

                 

                 

                 

                 

                 

                 

                 

                 

                 

                 

                 

CÓPIAS CONTROLADAS :

Classificação da Informação: Confidencial Restrita X Uso Interno PúblicaGrupo de Acesso:

ELABORAÇÃO:

10000837 - João Luiz Nunes de Melo.

100001663 - Ronan Tubertini Cunha.

10132894 - Jonathas Salustiano Rezende Pedrosa.

10137839 - Paulo Antônio de Figueiredo.

Grupo NR-33 na página 23.

APROVAÇÃO:

10171570 - Marco Aurélio de Alacoque

10141407 - Helton da Silveira Carvalho - Presidente da CIPA - 2009/2010

G-0578

Page 2: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 22

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

ÍNDICE PÁGINA

ÍNDICE 2e3

1 . OBJETIVO 4

2 . APLICAÇÃO 4

3 . PROCEDIMENTOS E CÓDIGOS 4

4- DEFINIÇÕES 4

4.1 Espaço Confinado 4

4.2 APR 4

4.3 Áreas Classificadas 5

4.4 Atmosfera IPVS 5

4.5 Avaliações da Atmosfera no Espaço Confinado 5

4.6 Bloqueio 5

4.7 Teste de Verificação do Sensor 5

4.8 Capacitação 5

4.9 Cadastro do Espaço Confinado – CEC 5

4.10 Comissão de Definição 5

4.11 Contaminantes/Outros 6

4.12 Deficiência de Oxigênio 6

4.13 Enriquecimento de Oxigênio 6

4.14 Equipe de Resgate 6

4.15 Etiquetagem (Plaqueta de Segurança) 6

4.16 Expurgo 6

4.17 Inertização 7

4.18 Intrinsecamente Seguro 7

4.19 Instrumentos para Monitoramento e Controle 7

4.20 Isolamento 7

4.21 Leitura Direta 7

4.22 Lista Nominal de Pessoal Autorizado a entrar no Espaço Confinado 7

4.23 Permissão para Entrada e Trabalho em Espaço Confinado – PET 7

4.24 Responsável Gerencial 8

4.25 Responsável Técnico 8

4.26 Supervisor de Entrada 8

4.27 Trabalhador Autorizado 8

4.28 Trava 8

4.29 Vigia 8

5- IDENTIFICAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E CADASTRO DE ESPAÇOS CONFINADOS 9

5.1 Itens do documento 9

5.1.1 Códigos para Identificação dos Espaços Confinados 9

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Page 3: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 33

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

6- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 10

6.1. Proteção contra quedas 10

7- FERRAMENTAS/ACESSÓRIOS 10

8- INSTRUMENTOS PARA MONITORAMENTO DE GASES 11

9- EQUIPAMENTOS PARA SUPRIMENTO DE AR 11

10- EQUIPE DE RESGATE 12

11- MÉTODOS 12

12- RETIRADA DE OPERAÇÃO 13

13- DESPRESSURIZAÇÃO E/OU DRENAGEM 13

14- ISOLAMENTO 14

15- PURGA E DESCONTAMINAÇÃO 14

16- AVALIAÇÃO AMBIENTAL 14

17- LIBERAÇÃO DE ENTRADA 15

18- RISCOS 16

19- MONITORAMENTO 16

20- MEIOS DE FUGA 16

21- LIMPEZA 17

22- COMUNICAÇÃO 17

23- EMERGÊNCIA E RESGATE 18

24- EQUIPE DE TRABALHO 18

25- TREINAMENTO 18

25.1 Equipe de Resgate 18

25.2 Trabalhadores Autorizados e Vigias 18

25.3 Supervisores de Entrada 19

26- ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 19

26.1 Competência do Gerente 19

26.2 Competência do Supervisor de Entrada 20

26.3 Competência do Vigia 20

26.4 Competência dos Trabalhadores Autorizados 21

27- CONDIÇÕES DE SAÚDE FÍSICO-MENTAIS PARA TRABALHADORES EM ESPAÇOS CONFINADOS

21

28- PADRÃO MÍNIMO DE TRABALHO. 21 e 22

29- TABELAS DE CONCENTRAÇÕES E SINTOMAS 22 e 23

30- ANEXO 23

31- GRUPO NR 33 23

1. OBJETIVO

G-0578

Page 4: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 44

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

Estabelecer um procedimento para execução de serviços em espaços confinados nas instalações da USINA 1 em Ipatinga , Ger Portuária - Vitória e CDPA e às suas contratadas.

2. APLICAÇÃO

Este Procedimento é aplicável à USINA 1 em Ipatinga e Vitória – Praia Mole e suas contratadas.

3. PROCEDIMENTOS E CÓDIGOS

Este Procedimento é complementado pelos seguintes documentos:

a) Procedimentos da USINA 1:

1) SX3900Q8PR1074 Bloqueio e Desbloqueio de Equipamentos; 2) SX3900Q8PR1077 Elaboração de Autorização para Execução de Serviços 3) SX3900Q8PR1081 Segurança em Operações de Soldagem e Oxicorte 4) SX3900Q8PR1085 Segurança em Trabalhos Com Eletricidade 5) SZ3900Q8PR0010 Elaboração de Análise de Riscos da Tarefa

b) Normas do Ministério do Trabalho e Emprego (Normas Regulamentadoras da C.L.T.):

1) Portaria 3214 do MTE- NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.

e) Normas do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial/Associação Brasileira de Normas Técnicas (INMETRO/ABNT):

1) NBR 14787 - Espaço confinado - prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção. 2) NBR 14606 – Postos de Serviços- Entrada em Espaço Confinado. 3) NBR14751 - Equipamento de proteção individual - Cadeira suspensa - Especificação e métodos de ensaio

4. DEFINIÇÕES

Para os fins deste procedimento são adotadas as seguintes definições.

4.1 Espaço Confinado

Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possui meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

Ainda conforme o item 33.3.2.5. da NR-33 “adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores”.

4.2 APR

Análise Preliminar de Riscos. Na USINA 1 a APR é a ART – Análise de Riscos da Tarefa, podendo ser complementada pela APS – Ata de Planejamento de Serviço, conforme o procedimento SZ3900Q8PR0010 Elaboração de Análise de Riscos da Tarefa

4.3 Áreas Classificadas

Área potencialmente explosiva ou com risco de explosão.

G-0578

Page 5: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 55

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

4.4 Atmosfera IPVS

Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde.Qualquer atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.

4.5 Avaliações da Atmosfera no Espaço Confinado.

Conjunto de medições preliminares realizadas na atmosfera do espaço confinado.Na USINA 1 esta avaliação será realizada pelo SUPERVISOR DE ENTRADA.Os valores apurados serão registrados na PET- Permissão para Entrada e Trabalho em Espaço Confinado (anexo B).Nota: a tabela com os valores estará disponibilizada na página da Segurança do Trabalho na intranet.

4.6 Bloqueio

Dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como: pressão, vapor, fluídos, combustíveis, água e outros visando à contenção de energias perigosas para trabalho seguro em espaços confinados. Na USINA 1, consultar o Procedimento SX3900Q8PR1074 - BLOQUEIO E DESBLOQUEIO DE EQUIPAMENTOS e o documento SZ3000E8DB0011 - DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO - ORIENTAÇÕES GERAIS

4.7 Teste de Verificação do Sensor

Teste realizado para a verificação dos sensores dos instrumentos de monitoramento e controle.Para equipamento com emissão automático do comprovante, este deverá ser anexado à PET.Para a realização do teste manual, utilizar o impresso onde o mesmo deverá ser preenchido pelo responsável pela realização do referido teste, sendo que a 1ª via deverá ser anexada à PET.O impresso encontra-se no arquivo: Y-modelos - U-2253.doc, e deve ser solicitada a confecção de blocos numerados, através do serviço gráfico. Nota1: o número da PET poderá ser preenchido no impresso posterior à realização do referido teste, porém esta informação deverá ser repassada para o responsável pela aferição do instrumento.Nota2: preferencialmente deverão ser adquiridos equipamentos para a realização do teste de forma automática e com impressão do comprovante do teste realizado.

4.8 Capacitação

Treinamento realizado para capacitação do Supervisor de Entrada, Vigia e Trabalhador Autorizado.Nota: para os supervisores de entrada, serão realizados treinamentos práticos para liberação de serviços à frio e à quente

4.9 Cadastro do Espaço Confinado - CEC

Documento de identificação do espaço confinado. O impresso encontra-se no arquivo: Y-modelos - U-2252.xls.

4.10 Comissão de Definição

Comissão composta pelo Responsável Técnico, Responsável Gerencial, Gerente, representante da CIPA e representantes do grupo de elaboração do procedimento ( no mínimo 3 ) para dirimir as dúvidas e analisar os seus impactos com relação ao cadastramento ou não de espaço confinado. Após entendimento, o grupo definirá a questão através de parecer técnico.4.11 Contaminantes/outros

Gases, vapores, névoas, fumos e poeiras presentes na atmosfera do espaço confinado.Água ou outras substâncias líquidas que podem adentrar no espaço confinado, causando alagamento rápido.Materiais com granulometria e densidade suficiente para causar engolfamento.

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Page 6: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 66

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

Material orgânico, bactérias,etc., que possam causar a redução do nível de oxigênio ou a produção de gases.Condições ambientais adversas (calor, frio, umidade,etc.).Nota: engolfamento é o envolvimento e captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos finamente divididos.

4.12 Deficiência de Oxigênio

Atmosfera contendo menos de 20.9 % (vinte ponto nove por cento) de oxigênio em volume na pressão atmosférica normal . Valores entre 20.5% (vinte ponto cinco por cento) à 20.8% (vinte ponto oito por cento) de oxigênio em volume na pressão atmosférica normal, o ambiente deverá ser devidamente monitorado.Nota: abaixo de 20,5% (vinte ponto cinco por cento) é expressamente proibida a entrada sem a utilização de equipamentos de demanda de ar respirável (máscara de linha e/ou máscara autônoma). Deverá ser realizada uma avaliação da situação e apontar medidas de controle através da Análise de Riscos da Tarefa - ART.

4.13 Enriquecimento de Oxigênio

Atmosfera contendo valor igual e/ou superior à 23 % (vinte e três por cento) de oxigênio em volume na pressão atmosférica normal. Nota: acima de 23% ( vinte e três por cento ) é expressamente proibida execução de atividades que possam produzir centelhas e chamas. Deverá ser realizada uma avaliação da situação e apontar medidas de controle através da Análise de Riscos da Tarefa - ART.

4.14 Equipe de Resgate

Equipe com conhecimento técnico especializado para resgatar e prestar os primeiros socorros a trabalhadores em caso de emergência. No caso da USINA 1 , o responsável para resgatar e prestar os primeiros socorros é a U1 SEGMED (Gerência de Segurança e Medicina do Trabalho), através do corpo de bombeiros, unidades móveis e médicos/enfermeiros do trabalho).Nota: ajuda externa poderá ser solicitada, se houver necessidade.

4.15 Etiquetagem (Plaqueta de Segurança)

Na USIMINAS – Plaqueta de segurança com a etiqueta LER – Liberação de Equipamento para Reparo, conforme o Procedimento SX3900Q8PR1074 Bloqueio e Desbloqueio de Equipamentos.

4.16 Expurgo

É a retirada de gases, fluídos ou outros, para permitir que a atmosfera no espaço confinado permaneça dentro dos limites estabelecidos de explosividade, concentração de gases, nível de oxigênio, poeiras, etc. Neste processo podem ser utilizados: gases inertes, vapor, aeração ( exceto para atmosferas explosivas), água, dentre outros.

4.17 Inertização

Deslocamento da atmosfera existente em um espaço confinado por um gás inerte, resultando numa atmosfera não inflamável/combustível ocasionando porém, num ambiente com deficiência de oxigênio.

4.18 Intrinsecamente Seguro

Situação em que o equipamento não pode liberar energia elétrica ou térmica suficientes para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva.

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Page 7: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 77

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

Nota: a certificação de conformidade de equipamentos elétricos é regida pelo REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS PARA ATMOSFERAS POTENCIALMENTE EXPLOSIVAS, NAS CONDIÇÕES DE GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS aprovado pela portaria nº 83 de 03 de abril de 2006 pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO.

4.19 Instrumentos para Monitoramento e Controle

Instrumentos utilizados para monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras. Nota: os instrumentos para o monitoramento deverão ter no mínimo a seguinte classificação: atmosfera explosiva, zona zero, classe de temperatura T3.

4.20 Isolamento

Dispositivo que impede a passagem de gases/fluídos tais como: selo d’água, raquetes, flanges cegos e válvulas oculares.

4.21 Leitura Direta

Dispositivo ou equipamento que permite realizar leituras de contaminantes em tempo real.

4.22 Lista Nominal de Pessoal Autorizado a entrar no Espaço Confinado

Relação nominal dos trabalhadores x função autorizados a entrar em um determinado espaço confinado – conforme NBR14787-2001, item 10 , alínea d. Será de responsabilidade do Supervisor de Entrada o preenchimento da mesma .Nota: a referida lista está no verso da 1ª via da PET.

4.23 Permissão para Entrada e Trabalho em Espaço Confinado – PET

Documento escrito, em quatro vias, contendo o conjunto de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro em espaços confinados, conforme anexo B . Atenção, a 1ª ( primeira ) via do documento deverá ser enviada para o arquivo central (ramal 3347), através da secretaria da superintendência do Supervisor de Entrada, no último dia útil do mês corrente.

Nota 1: nas áreas onde é exigida Permissão Para Trabalho (PPT), esta deverá estar anexada junto à Permissão para Entrada e Trabalho ( PET).Nota 2: A Permissão Para Trabalho (PPT), não desobriga a emissão da Permissão para Entrada e Trabalho ( PET).Nota: o impresso da PET para solicitar a confecção dos blocos está no arquivo:Y-MODELOS- U-2246.doc, e deve ser solicitada a confecção de blocos numerados, através do serviço gráfico.

4.24 Responsável Gerencial

Pessoa indicada pelo superintendente da área onde se localiza os espaços confinados, que fará a facilitação da gestão dos espaços confinados na área de abrangência da superintendência. Entende-se por gestão de espaços confinados a adequação dos espaços confinados de acordo com as determinações da NR-33. O RG reportará ao Responsável Técnico, quando necessário, as questões relativas ao andamento do controle dos espaços confinados e demais assuntos pertinentes. Nota1: a critério do superintendente, poderá haver mais de 1 (um) Responsável Gerencial, a fim de facilitar a gestão dos espaços confinados. Ex.: o Superintendente da área de redução poderá indicar RG para as áreas dos Altos-Fornos, Sinterizações, Coquerias e carboquímicos. Nota2: o(s) indicado(s) receberá(ão) treinamento específico para conhecimento da NR-33 em seus pormenores, principalmente para a identificação de espaço confinado.Nota3: a indicação do RG se fará via correio eletrônico para o RT ( Responsável Técnico).

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Page 8: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 88

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

4.25 Responsável Técnico

Pessoa indicada pelo superintendente que será o profissional habilitado para identificar os espaços confinados existentes na empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e resgate. Na Usina 1 o RT será o Gerente da U1SEGMED.Nota: para contratadas, estas deverão indicar Responsável Técnico e este deverá assinar as cópias dos documentos exigidos pela NR-33 ( certificados dos cursos previstos), apresentando-os para a Gerência de Segurança e Medicina do Trabalho junto com os documentos originais. Depois de verificada a documentação, as cópias serão entregues para o fiscal do contrato para arquivamento, junto com as demais documentações do mesmo.

4.26 Supervisor de Entrada

Pessoa capacitada para emitir a Permissão para Entrada em Espaço Confinado, necessária ao desenvolvimento seguro da entrada e do trabalho no interior do espaço confinado.

4.27 Trabalhador Autorizado

Trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.

4.28 Trava

Dispositivo (como chave ou cadeado) utilizado para garantir isolamento de dispositivos que possam liberar energia elétrica ou mecânica de forma acidental. Consultar o Procedimento SX-3900-Q-8PR1074 - BLOQUEIO E DESBLOQUEIO DE EQUIPAMENTOS e o documento SZ-3000-E-8DB0011 - DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO - ORIENTAÇÕES GERAIS

4.29 Vigia

Trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores. No caso da USIMINAS e Contratadas, para ser indicado como vigia de entrada.No caso de EMPRESA CONTRATADA, esta poderá ter o vigia na equipe, desde que seja indicado expressamente conforme a Análise de Riscos da Tarefa (Procedimento SZ-3900-Q-8PR0010 – ANÁLISE DE RISCOS DA TAREFA).Nota: o vigia deverá ser indicado pela gerência responsável pela instalação/equipamento ou pela gerência encarregada da execução do serviço, desde que acordado previamente.

5. IDENTIFICAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E CADASTRO DE ESPAÇOS CONFINADOS

Os espaços confinados serão identificados e cadastrados através do CEC – CADASTRO DE ESPAÇOS CONFINADOS, pela gerência responsável por ele.Deverá ser formalizada uma comissão formada pelo Responsável Gerencial da Superintendência, Gerente da área responsável pelo espaço confinado ou pessoa delegada por este, representante da CIPA ( Comissão Interna de Prevenção de Acidente ), representante da Unidade de Segurança do Trabalho e representante da Unidade de Segurança Patrimonial. Depois de identificado cada espaço confinado, o documento com as devidas assinaturas deverão ser enviados para a assinatura do Responsável Técnico, que o reenviará para o gerente do mesmo. Para finalizar o processo, o CEC deverá ser enviado para a, U1 ENG MANUT que fará o processo para o armazenamento do documento no GDEP.

5.1 Itens do documento

G-0578

Page 9: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 99

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

a) Superintendência;b) Identificação do espaço confinado; c) Existe correlação de codificação do espaço confinado com o SAP;d) Gerência;e) Controle de revisão;f) Periodicidade de acesso ao espaço confinado;g) Ponto (de urgência e localização área e local do espaço confinado;h) Identificação dos riscos ( agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e incidentes );i) Fotos do espaço confinado ou controlado;j) Informações complementares;k) Preparação do local para trabalho seguro;l) Emergência e salvamento;m) Outras informações;n) Assinaturas (Responsável Técnico,Responsável Gerencial, Gerente da Unidade do espaço

confinado, Representante da CIPA, Representante da Unidade de Segurança do trabalho, e Representante da unidade de Segurança patrimonial).

5.1.1 Códigos para identificação dos espaços confinados

Os Espaços Confinados devem ser identificados conforme o Código de Especificações, Desenhos e Documentos Técnicos – ZZ3000L8000001 e as instruções abaixo:Exemplo

a) Código de descrição conforme tabela 1;b) Área = Altos- Fornos; c) Especificação = SB3800Y8DB;

d) Localização do Espaço confinado: Alto – forno n° 3 ;e) identificação espaço confinado: Balão de Pó

f) seqüencial: 0001; Resultado: o Balão de pó do Alto-forno n° 3 será SB3800Y8DB0001

Tabela 1 - Código de Especificações, Desenhos e Documentos Técnicos

Área Especificação SeqüencialCoqueria SA3800Y8DB 0001 a 9999Altos- fornos SB3800Y8DB 0001 a 9999Aciaria SC3800Y8DB 0001 a 9999Carboquímicos SD3800Y8DB 0001 a 9999sinterização SE3800Y8DB 0001 a 9999Escarfagem SF3800Y8DB 0001 a 9999Plate mil SG3800Y8DB 0001 a 9999Tiras a quente SH3800Y8DB 0001 a 9999UNIGAL SK3800Y8DB 0 a 50Tiras a Frio SK3800Y8DB 0051 a 9999Almoxarifados SM3800Y8DB 0001 a 9999Sistemas de energia SP3800Y8DB 0001 a 9999Cidades e regiões SQ3800Y8DB 0001 a 9999sistemas de gás SU3800Y8DB 0001 a 9999

G-0578

Page 10: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 1010

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

Sistema de águas SW3800Y8DB 0001 a 9999Oficinas SY3800Y8DB 0001 a 9999

Nota: para facilitar a localização do espaço confinado, cada superintendência deverá providenciar uma lista com os mesmos, de preferência por ordem de equipamento e disponibilizá-la na sua respectiva pg. da intranet com o seguinte nome: LISTA DOS ESPAÇOS CONFINADOS CADASTRADOS.

6. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Todos os trabalhadores e equipe de resgate em espaços confinados, adicionalmente ao prescrito na permissão para entrada e na PT, deverão portar e utilizar corretamente todos os EPI, quando formalmente recomendado.

6.1. Proteção contra quedas

Cinto de segurança tipo pára-quedista dispositivo tipo trava quedas.Guincho para trabalho em espaço confinado tipo tripé, com acionamento mecânico por engrenagens, de fácil transporte e de acordo com as especificações da Norma NBR14751). Se for o caso – Deve haver pontos de ancoragem.Nota1: para a utilização dos dispositivos acima citados, os mesmos deverão estar citados na Análise Preliminar de Riscos-ART – Análise de Riscos da Tarefa, podendo ser complementada pela APS – Ata de Planejamento de Serviço, conforme o procedimento SZ3900Q8PR0010 Elaboração de Análise de Riscos da TarefaNota2: o Ministério do Trabalho e Emprego exige, para serviços em espaços confinados com risco de queda, equipamentos adequados que garantam, em qualquer situação, conforto e segurança do trabalhador nas três operações fundamentais:a) fácil movimentação de descida;b) fácil movimentação de subida;C) proteção contra eventual queda.

7. FERRAMENTAS/ACESSÓRIOS

As ferramentas manuais devem estar bem afixadas ou arriadas em bolsas de lona ou cestas para evitar a possibilidade de queda das mesmas.

Todos os equipamentos de ventilação ou exaustão devem ser aterrados a fim de evitar a ocorrência de eletricidade estática.

8. INSTRUMENTOS PARA MONITORAMENTO DE GASES

Os instrumentos para o monitoramento deverão ter no mínimo a seguinte classificação: atmosfera explosiva, zona zero, classe de temperatura T3.a) explosímetro – instrumento destinado para a avaliação e o monitoramento de atmosferas explosivas;b) oxímetro – instrumento destinado para a avaliação e o monitoramento de atmosferas em que possa haver a insuficiência e/ou excesso de oxigênio;c) detetor de CO ( Monóxido de Carbono ) – instrumento destinado para a avaliação e omonitoramento de atmosferas em que possa haver a presença de CO – Monóxido de carbono;Para outros tipos de gases/vapores, os instrumentos deverão ser compatíveis com as características dos mesmos..Todos os instrumentos deverão ser de leitura direta, intrinsecamente seguro (aprovado pela portaria nº 83 de 03 de abril de 2006 pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO), provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüência .Os instrumentos deverão ser calibrados pela Instrumentação (U1 INSTRUMEN ) da Área de Redução, Aciarias e Energia que emitirá uma etiqueta com os dados da calibração do instrumento.

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Instrumentos para avaliação e monitoramento de atmosferas que não sejam calibrados pela Instrumentação (U1 INSTRUMEN), deverão ser calibrados pelo fabricante ou empresa devidamente e expressamente autorizada pelo mesmo.Empresas contratadas deverão apresentar o certificado de calibração de seus instrumentos para avaliação e monitoramento de atmosferas, sendo que uma cópia ficará retida na gerência que fiscalizará a referida contratada.

Somente empregados treinados poderão utilizar este tipo de equipamento (todos com certificados de operação dos equipamentos, instrumentos, etc.).Nota 1:deverá haver no mínimo 1 (um) instrumento de monitoramento para cada frente de serviço. Nota 2:preferencialmente deverá ser utilizado o instrumento tipo MULTIGAS, que deverá ter obrigatoriamente, sensor de Monóxido de carbono – Co e sensor de Oxigênio. Outros sensores poderão ser incorporados de acordo com as características do ambiente. Exemplo: para áreas com a presença de gases altamente inflamáveis o sensor deverá ser para detecção de explosividade. Para áreas com presença de amônia o sensor deverá ser para este agente químico, etc.

9. EQUIPAMENTOS PARA SUPRIMENTO DE AR

a) máscara autônoma – equipamento com demanda de ar limitado à reserva de ar respirável contido no (s) cilindro (s).Somente empregados treinados poderão utilizar este tipo de equipamento (todos com certificados de operação dos equipamentos, instrumentos, etc.);O treinamento será dado por profissional habilitado ( Técnico ou Eng° de Segurança ou o Representante do fabricante do equipamento );Cilindro de ar respirável deverá ser recarregado em compressor próprio. Esta operação deverá serexecutada somente por empregados das gerência dos altos-fornos n° 1 e 2 e °3 .A máscara autônoma deverá ser revisada conforme manual do fabricante. No caso da Usina 1, a DRAGER é a responsável pela manutenção e o controle da documentação.Obs.: a máscara autônoma deverá obrigatoriamente ter o dispositivo “carona”.b) máscara de linha – equipamento com demanda de ar advindo de compressores de ar industriais. O equipamento é composto de um conjunto com os seguintes acessórios:Suporte;Mangueira para adaptação em tubulações de ar comprimido;Desumidificador;Regulador de pressão;Umidificador;Saída para conexão de no mínimo 3 (três) mangueiras de 15 metros;Máscara de linha semi-facial ou facial completa;Poderá haver um oxímetro,detetor de CO (outro que se fizer necessário), ou ambos acoplado ao equipamento para o monitoramento do ar comprimido.O treinamento será dado por profissional habilitado (Técnico ou Eng° de Segurança ou o Representante do fabricante do equipamento). Nota1: o uso da máscara de linha deverá ser conjugada com cilindro de ar para fuga.Nota2: somente empregados treinados poderão utilizar este tipo de equipamento (todos com certificados de operação dos equipamentos, instrumentos, etc.).Nota3: antes de conectar o equipamento na tubulação de ar comprimido é obrigatório verificar a sinalização e confirmação por meio da avaliação do ar comprimido através do oxímetro.Nota4: caso a tubulação de ar comprimido não esteja sinalizada, fica proibido a instalação do equipamento até que se confirme a origem da tubulação e sinalização da mesma.Nota5: é expressamente proibido a instalação do equipamento em tubulações de ar para instrumentação. Nota 6: é expressamente proibido a instalação do equipamento em tubulações de oxigênio.

10. EQUIPE DE RESGATE

Para serviços programados envolvendo tarefas em espaços, deverá ser comunicado previamente com a U1 SEG MED (Gerência de Segurança e Medicina do Trabalho), através do corpo de

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bombeiros informando a data, a hora, o efetivo e o local do serviço, afim de que os recursos para um possível resgate sejam disponibilizados a contento. O dono do equipamento é o responsável pela comunicação, salvo se o mesmo delegar formalmente esta responsabilidade para terceiros. Esta comunicação deverá ser por meio de mensagem eletrônica (correio) ou memorando. No caso de serviços em caráter de emergência a comunicação deverá ser feita via telefone, (2505).

11. MÉTODOS

O trabalho em espaço confinado deve ser realizado somente por pessoal treinado e autorizado para tal, não sendo permitido o trabalho de forma individual ou isolada.

Não será permitido o ingresso de trabalhadores no espaço confinado quando os percentuais em volume de Oxigênio forem abaixo de 20,5%, sem que sejam adotadas medidas de controle ou atenuação. No caso de valores de concentração de oxigênio ser igual ou superior a 23% o ingresso de trabalhadores fica proibido.

A exaustão/insuflação forçada de ar atmosférico no interior do espaço, quando aplicável, deve ser de forma ininterrupta durante a execução dos serviços e, em caso de interrupção, o trabalho deve ser suspenso com a conseqüente retirada dos trabalhadores.

Nos espaços confinados que armazenam gases ou vapores inflamáveis e for necessária ventilação do mesmo, devem ser instalados equipamentos de ventilação e eliminação de gases que garantam uma vazão mínima de ar de 0,5 m3/s.

Todos os equipamentos de ventilação devem ser instalados em locais seguros e isentos de contaminantes.Os circuitos elétricos e/ou outras fontes de energia conectadas ao espaço confinado que possam tornar-se fonte de risco para os trabalhadores, devem ser desligados e/ou desconectados, bloqueados e etiquetados.

Todo espaço confinado deverá estar identificado e sinalizado de modo permanente (anexo A ) A execução de qualquer trabalho no interior de espaços confinados deve ser precedida pela Avaliação Preliminar de Riscos (APR), que na USIMINAS é a Análise de Riscos da Tarefa. No caso envolvendo contratadas deve ser feita a Ata de Planejamento do serviço – APS.

IMPORTANTE: na impossibilidade técnica de se adequar o ambiente aos limites de tolerância estabelecidos na NR-15 ou na ausência destes, os valores adotados pela ACGIH ou ainda aqueles estabelecidos em acordo coletivo de trabalho, desde que mais rigorosos que os critérios técnicos legais, devem ser utilizados Equipamentos de Proteção Individual - EPI e Equipamentos de Proteção respiratória – EPR, conforme as orientações da Instrução Normativa nº 1 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Nos trabalhos de pintura, inspeções ou atividades que utilizam solventes orgânicos deve ser mantido monitoramento quanto à formação de atmosferas explosivas e tóxicas no local onde são utilizados, em função da volatilidade dos solventes utilizados.

Durante os trabalhos em espaços confinados as condições de desconforto térmico ou sobrecarga térmica deverão ser analisadas.A Permissão para Entrada em Espaço Confinado cujo modelo se encontra no anexo c, deverá ser totalmente preenchida, assinada, entendida por todos os trabalhadores autorizados, devendo uma cópia ser mantida afixada no local de trabalho juntamente com a Permissão de Trabalho - PT e visível a todos quantos necessitarem verificar o andamento do trabalho.

12. RETIRADA DE OPERAÇÃO

É de responsabilidade da área ( dono do equipamento/instalação ou pessoa designada por este ) as manobras de bloqueio, isolamento e expurgo.Em todos os equipamentos instalados em local confinado devem ser realizados os bloqueios e desbloqueios elétricos ou mecânicos conforme recomendações do Procedimento SX3900Q8PR1074.

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Na retirada de operação de equipamentos considerados como espaços confinados as seguintes ações devem ser adotadas, conforme o tipo de equipamento:Bloqueio: consiste na retirada de energias potenciais que possam movimentar equipamentos (elétrica, mecânica, hidráulica e/ou pneumática).Isolamento: consiste na separação física para o impedimento da passagem e/ou retorno gases, fluídos, outros (selo d’água, raquete, flange cego, válvulas, outros).Expurgo: consiste na retirada de gases, fluídos, outros para permitir que a atmosfera no espaço confinado permaneça dentro dos limites estabelecidos (explosividade, concentração de gases, nível de oxigênio, poeiras, outros);Etiquetagem: é o uso da plaqueta de segurança com a respectiva LER;Travamento: é o uso de dispositivos que impeçam o acionamento elétrico, mecânico, hidráulico ou pneumático. Na USINA 1 são utilizados os dispositivos conforme o Procedimento SX3900Q8PR1074 Bloqueio e Desbloqueio de Equipamentos - dispositivos de bloqueio.Nota1: raquetes ou flanges cegos, instalados, devem ser constituídos de materiais com as mesmas especificações mecânicas da tubulação. Nota2: o sistema de selagem hidráulica pode ser utilizado como garantia de vedação, dispensando-se ou não o uso adicional de raquete ou flange cego. Nota3: o emprego de raquete ou flange cego será obrigatório para as tubulações de expurgo com gás inerte, exemplo o nitrogênio. Nota4: havendo 2 ( duas ) ou mais válvulas para a retenção do gás utilizado para o expurgo, a raquete ou o flange cego poderá ser dispensado se não houver vazamentos.

13. DESPRESSURIZAÇÃO E/OU DRENAGEM

Quando necessário, antes de se iniciar o trabalho, o espaço confinado deve ser despressurizado e/ou drenado por vias normais ou adotando-se procedimentos alternativos que previnam a ocorrência de vazamentos de substâncias nocivas para o meio ambiente.Durante a drenagem os pontos para o expurgo devem ser mantidos abertos de modo a evitar danos estruturais aos equipamentos.

14. ISOLAMENTO

Todas as tubulações que convergem para o espaço confinado devem ser isoladas por meio de selagem hidráulica ou através de raquetes ou flanges cegos.Os dispositivos de bloqueio tais como raquetes e flanges cegos, devem ser adequados à classe de pressão e especificações técnicas construtivas das tubulações, equipamentos ou sistemas. É expressamente proibida a utilização de materiais para fabricação de juntas como raquetes ou flanges cegos.Nota1: é recomendado a utilização de desenho esquemático ou fluxograma de processo como representação no plano de raqueteamento.Nota2: o uso de selagem hidráulica dispensa o uso de raquete ou flange cego, entretanto, o uso combinado entre elas pode ser feito para garantia adicional.

15. PURGA E DESCONTAMINAÇÃO

Quando necessário, depois do isolamento deve ser processada a purga para a inertização/descontaminação do espaço confinado, por meio do uso de gás inerte, vapor d’água, lavagem com água ou outro método desde que especificado. No caso de injeção de água, deve-se certificar que a estrutura de sustentação esteja dimensionada para carga adicional de água.Após a purga deve ser garantido o isolamento do espaço confinado. No caso de purga com vapor d’água, após o término da injeção e bloqueio, deve ser garantida a admissão de ar atmosférico para prevenir o diferencial de pressão provocado pela condensação do vapor.No caso de purga com gás inerte, antes de adentrar no espaço confinado, deve ser monitorado e se necessário for, a admissão de ar atmosférico para promover a troca de gases e manter o nível seguro de oxigênio no ambiente.

16. AVALIAÇÃO AMBIENTAL

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Antes da entrada no espaço confinado, devem ser executadas avaliações iniciais da atmosfera fora do espaço confinado através de sonda específica conforme orientação do fabricante do instrumento e em seguida em diversos pontos internos do espaço confinado para a verificação da concentração de oxigênio e presença de contaminantes gasosos, tóxicos ou inflamáveis, considerando as suas densidades relativas e deficiência/enriquecimento de oxigênio através de leituras nos terço inferior, médio e superior do espaço confinado, obrigatoriamente.

Estes testes devem ser realizados após a purga, com a temperatura próxima a do ambiente externo.

Para a realização destes testes, caso tenha sido utilizada a ventilação forçada, esta deverá estar desligada há pelo menos 15 (quinze) minutos.

IMPORTANTE: antes de efetuar a avaliação da atmosfera é indispensável que o equipamento esteja certificado, calibrado e tenha sido efetuado o bump test- teste de resposta, com kit recomendado pelo fabricante do equipamento, incluindo gases com concentrações conhecidas. O teste deverá seguir as instruções do fabricante do equipamento.

Se necessário, deverá ser avaliada também a exposição ao ruído e ao calor utilizando-se equipamentos adequados, calibrados e certificados.

Nota: Caso seja observada a presença de contaminantes que não possam ser identificados ou quantificados, o trabalho não deverá ser executado.

17. LIBERAÇÃO DE ENTRADA

Antes da entrada em espaços confinados deverá ser emitida, pelo Supervisor de Entrada, a Permissão para Entrada e Trabalho em Espaço Confinado - PET (anexo b), sendo ser precedida pela Avaliação Preliminar de Riscos (APR), que na USINA1 é a Análise de Riscos da Tarefa. No caso envolvendo contratadas deve ser feita a Ata de Planejamento do serviço – APS. específica para a tarefa a ser executada no interior do espaço confinado.A entrada de trabalhadores no espaço confinado somente será autorizada depois de implementadas todas as recomendações de segurança bem como assegurada a utilização dos EPIs recomendados.O número de pessoas a entrar no espaço confinado deve ser o mínimo necessário para a execução do trabalho, sendo obrigatória a presença permanente do Vigia junto à entrada do espaço confinado.Nota: a execução de trabalhos em espaço confinado deve ser realizada por, pelo menos, 2 (dois) trabalhadores, sendo no mínimo um vigia e o trabalhador autorizado, conforme item 33.3.4.4 ( é vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada ).

Os equipamentos de resgate devem estar disponíveis nos locais de acesso ao espaço confinado e em perfeitas condições de uso, se previstos na ART (Procedimento SZ3900Q8PR0010 – ANÁLISE DE RISCOS DA TAREFA).Importante: em espaço confinado com atmosferas imediatamente perigosas a vida ou a saúde (IPVS) somente poderá ser adentrado se precedida de Avaliação Preliminar de Riscos (APR), que na USINA1 é a Análise de Riscos da Tarefa . No caso envolvendo contratadas deve ser feita a Ata de Planejamento do serviço – APS específica para a tarefa a ser executada no interior do espaço confinado.

A utilização de máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou com máscara de linha com linha de ar comprimido e com cilindro auxiliar para fuga.Adicionalmente aos requisitos acima listados, para a execução de trabalhos devem ser atendidos os seguintes itens:a) as áreas adjacentes à entrada do espaço confinado devem estar livres de fontes de ignição e serem avaliadas quanto à presença de combustíveis e inflamáveis.Os equipamentos de combate a incêndios devem estar disponíveis e prontos para uso nas imediações do espaço confinado se previstos na ART ( Procedimento SZ3900Q8PR0010 – ANÁLISE DE RISCOS DA TAREFA).

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b) iluminação adequada em todo o percurso e no local de execução do trabalho, de forma a que o trabalhador não necessite utilizar sua lanterna de mão para locomoção ou durante a realização dos trabalhos;c) escadas fixas, removíveis ou outros meios de acesso que garantam a segurança do trabalhador no seu deslocamento, não sendo admitidas improvisações que representem riscos ao trabalhador como apoio dos pés em equipamentos, tábuas ou materiais soltos;pisos adequados (com a instalação de estruturas de andaimes se necessário), planos, não escorregadios ou alagados;d) proteção para cantos vivos, partes pontiagudas ou afiadas com as quais o trabalhador possa vir a ter contato em caso de queda ou esbarrão.e) as características do(s) produto(s) químico(s) contido(s) e as condições da atmosfera do espaço confinado devem ser conhecidas, para então, determinar qual a estratégia a ser seguida.f) antes da abertura de qualquer acessório ligado ao espaço confinado em questão, deve ser assegurado que este se encontre despressurizado purgados.g) no caso do emprego de produtos químicos para enxaguar ou limpar os espaços confinados, deve-se ter conhecimento da FISPQ.

É recomendado o uso de proteção respiratória para os casos em que, na presença de gases/vapores tóxicos ou fumos em suspensão, os odores gerados causem desconforto ao trabalhador, mesmo quando abaixo do limite de tolerância.

Importante: qualquer equipamento que possa se constituir em fonte de ignição deverá ser afastado do espaço confinado no momento de sua abertura, mantendo esta condição, até que se garanta que a atmosfera do espaço confinado esteja abaixo nível de explosividade.

18. RISCOS

Quando da inspeção do espaço confinado para emissão da Permissão de Entrada e Trabalho, os riscos deverão ser identificados, avaliados, eliminados ou mitigados.

Cuidados especiais tais como monitoramento da atmosfera e proteção respiratória, deverão ser seguidos para trabalhos em esgoto ou galerias pluviais, devido à probabilidade produção de gases tóxicos e inflamáveis Caso seja necessária a remoção de borra, deverá ser avaliada a possibilidade de liberação de gases tóxicos e inflamáveis, nesta ocasião.

Importante: poderá ocorrer a deficiência de oxigênio causada por Bactéria Redutora de Sulfato (BRS), oxidação de metais, combustão e deslocamento de gases. Estas situações devem ser antecipadas na Análise de Riscos da Tarefa ( Procedimento SZ3900Q8PR0010 – ANÁLISE DE RISCOS DA TAREFA).

19. MONITORAMENTO

Os trabalhadores devem ser treinados no uso e estar equipados com monitores portáteis de detecção de gases (oxigênio, inflamáveis e tóxicos), que disponham de alarme sonoro e visual.

No caso de estarem presentes no espaço confinado mais de 01 (um) trabalhador, o emprego de um único monitor é aceitável, desde que seja para cada frente de serviço.

O monitoramento da atmosfera do espaço confinado deve ser mantido continuamente até a conclusão do trabalho. Devem ser monitorados, no mínimo, oxigênio (O2), monóxido de carbono (CO), e limite inferior de explosividade (LIE). Outros contaminantes, caso existam, deverão ser monitorados continuamente, segundo avaliação do Supervisor de Entrada.Nota1: deverá haver no mínimo 1 (um) instrumento de monitoramento para cada frente de serviço. Nota2: utilizar instrumento tipo MULTIGAS, que deverá ter obrigatoriamente sensor para explosividade e sensor para oxigênio. O outro sensor deverá ser para o tipo do gás/vapor no ambiente, exemplo: para áreas com a presença de monóxido de carbono o sensor deverá ser para detecção do monóxido de carbono – CO.

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Nota 3: deverá ser efetuado o bump test- teste de resposta com kit recomendado pelo fabricante do equipamento, incluindo gases com concentrações conhecidas. O teste deverá seguir as instruções do fabricante do equipamento. O documento do teste deverá ser anexado à PET.

20. MEIOS DE FUGA

Deverão ser previstos meios de fuga do espaço confinado para evacuação rápida, caso seja necessário, identificados na Ata de Planejamento do Serviço – APS ou na ART ( Procedimento SZ3900Q8PR0010 – ANÁLISE DE RISCOS DA TAREFA).

Os trabalhadores deverão portar equipamento autônomo de respiração para fuga se previstos na Ata de Planejamento do Serviço – APS ou na ART ( Procedimento SZ3900Q8PR0010 – ANÁLISE DE RISCOS DA TAREFA).

A critério do Supervisor de Entrada, que baseado na inexistência de contaminantes e/ou deficiência de Oxigênio, a obrigatoriedade do uso do equipamento autônomo de respiração poderá ser suprimida.

Para a realização de trabalhos de corte e solda no interior do espaço confinado, precauções adicionais de segurança deverão ser adotadas, dentre estas, incluem-se, mas não se limitam às seguintes:a) conjunto oxi-acetilênico deverá estar em conformidade com o Procedimento SX3900Q8PR-1081 Segurança em Operações com Equipamentos de Soldagem e Oxicorte; b) os cilindros do conjunto oxi-corte deverão permanecer fora do espaço confinado;c) as mangueiras que conduzem os gases deverão permanecer no espaço confinado o tempo mínimo necessário e não poderão ter emendas;d) combate a incêndios no interior do espaço confinado deverá ser pela equipe de bombeiros e brigadistas caso tenham autorização expressa pelo responsável da equipe de bombeiros.Deve ser dada atenção especial na redução do nível de oxigênio. Equipamento deverá ser restringido;e) sempre que o trabalho a ser realizado gerar fumos e/ou gases tóxicos, é recomendado instalado equipamento de exaustão succionando o mais próximo possível do ponto de geração do contaminante e lançando-o num local seguro fora do espaço confinado, sem prejuízo do sistema de ventilação.

21. LIMPEZA

Para limpeza de tanques, equipamentos periféricos ou tubulações os seguintes procedimentos devem ser seguidos:a) o Supervisor de Entrada deverá autorizar a execução dos serviços;b) fazer a Análise de Riscos da tarefa e em caso da participação de terceiros exigir a Ata de Planejamento;c) antes de monitorar o ambiente externa e internamente, deve-se certificar que não exista nenhuma fonte de ignição que possa ser atingida pelos vapores inflamáveis liberados do espaço confinado; d) antes de efetuar a descarga de qualquer produto contido no espaço confinado;e) para o bombeamento dos resíduos de fundo de espaço confinado, deve ser aberta a entrada de serviço e utilizado equipamento auxiliar de bombeio devidamente aprovado;g) quando o equipamento de bombeio perder sucção, o restante do resíduo existente no fundo do espaço confinado poderá ser retirado com recursos manuais, resguardando os requisitos de segurança;Nota 1: areia ou terra podem ser espalhadas sobre o fundo do espaço confinado como auxílio à limpeza e para evitar que os trabalhadores escorreguem, sendo a remoção feita por material não ferroso, a fim de evitar fagulhas.Não executar nenhum reparo no espaço confinado enquanto a remoção dos resíduos estiver sendo efetuada.Os resíduos que possam gerar gases ou vapores, deverão ser identificados e controlados.Nota 2: não é permitido trabalho a quente ou utilizar qualquer outra fonte de ignição próximo aos espaços confinados que estejam em preparação para entrada.

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22. COMUNICAÇÃO

Deve ser utilizado um sistema de comunicação eficaz, via rádio, com o objetivo de manter contato entre as pessoas no interior do espaço confinado e o vigia e também entre o vigia e a equipe de resgate. Caso a comunicação seja interrompida, em uma das situações, o pessoal deve abandonar o espaço confinado, não devendo retornar até que seja restabelecido o sistema de comunicação. O sistema de comunicação deve ser adequado para a utilização em áreas classificadas.

Para os casos em que seja garantido que os trabalhadores estejam no campo visual do vigia, o uso do rádio no interior do espaço confinado pode ser dispensado, se previstos na Ata de Planejamento do Serviço – APS ou na ART ( Procedimento SZ3900Q8PR0010 – ANÁLISE DE RISCOS DA TAREFA).

23. EMERGÊNCIA E RESGATE

Cada membro da equipe de resgate deverá ser treinado para desempenhar as tarefas de resgate designadas e conhecer os riscos inerentes ao espaço confinado.

Cada membro da equipe de resgate deverá fazer resgate simulado, ao menos uma vez a cada ano, por meio de treinamentos simulados nos quais eles removam manequins ou pessoas dos atuais espaços confinados ou espaços confinados simulados. Todos os equipamentos, ferramentas e materiais devem ser recolhidos após o término do trabalho.Cada membro da equipe de resgate deverá ser treinado em primeiros socorros básicos e em ressuscitação cardiopulmonar (RCP).Os equipamentos utilizados para resgate deverão ser inspecionados diariamente pela supervisão da equipe de bombeiros e socorristas.

24. EQUIPE DE TRABALHO

A equipe de trabalho em espaço confinado deverá ter composição mínima de:01 (um) trabalhador;01 (um) vigia.Quando aplicável, deverá ser previsto na permissão de trabalho o revezamento dos trabalhadores no interior do espaço confinado, sem prejuízo dos demais itens deste procedimento.Em nenhuma hipótese deve-se permitir que pessoas com algum problema de saúde, que possa comprometer a sua segurança e a de outros , trabalhe em espaços confinados.Serviços em espaços confinados de acesso restrito e com alto grau de dificuldade para resgate, os empregados deverão ser submetidos a uma avaliação da pressão arterial antes do início das atividades. 25. TREINAMENTO

25.1 Equipe de Resgate

Os integrantes da Equipe de Resgate deverão cursar o treinamento básico com carga horária de no mínimo 24 horas, com conteúdo programático em Espaços Confinados, que ao ser aprovado com média igual ou superior a 70% (setenta por cento), será emitido certificado. O treinamento de reciclagem deverá ser a cada 12 (doze) meses, com o seguinte conteúdo programático:

a) definições;b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;c) funcionamento de equipamentos utilizados;d) procedimentos e utilização da Permissão para Entrada em Espaços Confinados;e) noções de resgate e primeiros socorros;f) identificação dos espaços confinados;g) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de riscos;h) legislação de segurança e saúde no trabalho;

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i) programa de proteção respiratória;Nota: a capacitação da equipe de salvamento deve contemplar todos os possíveis cenários de acidentes identificados na análise de risco. Como pré-requisito possuírem treinamento básico em primeiros socorros e ressuscitação cardiopulmonar (RCP)

25.2 Trabalhadores em espaço confinado e vigia

Deverão cursar curso específico com carga horária mínima de 16 (dezesseis) horas que ao ser aprovado com média igual ou superior a 70% (setenta por cento), onde será emitido certificado. e reciclagem será realizada a cada 12 (doze) meses e com o seguinte conteúdo programático:a) definições;b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;c) funcionamento de equipamentos utilizados;d) procedimentos e utilização da Permissão para Entrada em Espaços Confinados;e) noções de resgate e primeiros socorros.

Ao término do treinamento deve-se emitir o certificado em duas vias, contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, a especificação do tipo de trabalho e espaço confinado, data e local de realização do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa na qual mantém vínculo empregatício.

A entidade responsável pelo treinamento deve garantir a rastreabilidade dos certificados por um período de acordo com a sua validade.Nota: e reciclagem será realizada a cada 12 (doze) meses.

25.3 Supervisores de Entrada

Deverão ter curso específico com carga horária mínima de 40 (quarenta) horas que ao ser aprovado com média igual ou superior a 70% (setenta por cento). a) definições;b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;c) funcionamento de equipamentos utilizados;d) procedimentos e utilização da Permissão para Entrada em Espaços Confinados;e) noções de resgate e primeiros socorros;f) identificação dos espaços confinados;g) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de riscos;h) legislação de segurança e saúde no trabalho;i) programa de proteção respiratória;j) área classificada;j) operações de salvamento.

Ao término do treinamento deve-se emitir o certificado em duas vias, contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, a especificação do tipo de trabalho e espaço confinado, data e local de realização do treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na empresa na qual mantém vínculo empregatício.

A entidade/empresa responsável pelo treinamento deve garantir a rastreabilidade dos certificados por um período de acordo com a sua validade.

26. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

26.1 Competência do Gerente

Compete aos gerentes das áreas onde se localizam ou tenham equipes que trabalhem nos Espaços Confinados ou que sejam responsáveis por estes:

Promover o cumprimento deste procedimento;

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Solicitar sempre em casos de dúvidas a presença do Responsável Gerencial; Indicar o supervisor de entrada / vigia/ trabalhador;Promover a manutenção do cadastro atualizado de todos os espaços confinados existentes.Promover a sinalização permanente junto a entrada do espaço confinado, inclusive dos desativados.Assegurar-se de que a sua equipe esteja sempre ;Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores.Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com a NR-33.Designar na reunião de planejamento, o número de trabalhadores autorizados que participarão das operações de entrada, e dos trabalhos no interior do espaço confinado, identificando os deveres de cada um, bem como da supervisão dos trabalhos no exterior e no interior do espaço confinado.

26.2 Competência do Supervisor de Entrada

Compete ao supervisor de entrada:

Exigir a Ata de Planejamento – APS (no caso de contratadas) e/ou a Análise de Riscos da Tarefa – ART (Procedimento SZ3900Q8PR0010 – ANÁLISE DE RISCOS DA TAREFA).;A comunicação prévia conforme item 4.13 desse procedimento;A comunicação prévia com a Gerência de Segurança do Trabalho ( USINA 1 e SESMT COLETIVO);Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades;Acompanhar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada e Trabalho;Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes;Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.Assegurar-se de que todo o pessoal envolvido com os trabalhos em espaços confinados esteja treinado.Assegurar-se de que as fichas de segurança dos produtos químicos envolvidos no trabalho estejam disponíveis.Certificar-se de que todos os trabalhadores constantes da lista nominal de pessoal autorizado a entrar no espaço confinado estejam equipados com todos os EPI especificados na Permissão para Entrada em Espaço Confinado e nas Recomendações Adicionais de Segurança da respectiva PT.Orientar os trabalhadores, vigias e equipe de resgate, quanto às particularidades do espaço confinado, condições de trabalho prescritas e eventual resgate.Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local.Cancelar a Permissão para Entrada em Espaço Confinado quando a situação de risco justificar.Reter a Ata de Planejamento – APS e a Análise de Riscos da Tarefa por 48 h, após o encerramento da Permissão para Entrada em Espaço Confinado.Recolher a PET e enviá-la para o setor de microfilmagem.

26.3 Competência do Vigia

Compete ao vigia:

Conhecer os riscos inerentes ao serviço e as medidas de prevenção, incluindo os sinais de mal estar aparente;Somente permitir a entrada de trabalhadores constantes da lista nominal de pessoal autorizado a entrar no espaço confinado e manter continuamente a contagem precisa de trabalhadores presentes no espaço confinado;Permanecer junto a entrada, fora do espaço confinado, durante as operações e até a sua substituição por outro Vigia. Esta substituição deve ser registrada na lista nominal com o seu respectivo horário;Acionar a Equipe de Resgate quando necessário;

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Page 20: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 2020

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

Manter comunicação com os trabalhadores para monitorá-los e alertá-los quanto à necessidade de abandonar o espaço confinado;Não realizar outra tarefa que possa comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;Observar as atividades no interior e no exterior do espaço confinado certificando-se das condições de segurança dos trabalhadores para a permanência no espaço confinado ou ordenar a saída, mediante as seguintes situações:a) sinais de mal estar aparente em um dos trabalhadores;b) Identificação de risco interno ou externo aos trabalhadores no espaço confinado;ou caso não possa cumprir, de maneira efetiva e segura, todas as suas atribuições.c) impedir a entrada de pessoal não autorizado no espaço confinado;d) manter a sala de controle informada sobre a entrada e saída de trabalhadores em espaço confinado.Nota: o Vigia não pode adentrar em hipótese alguma no espaço confinado.

26.4 Competência dos Trabalhadores Autorizados

Compete aos trabalhadores autorizados:

Conhecer os riscos e as medidas de controle existentes no local de trabalho e cumprir o procedimento para entrada no espaço confinado;Portar, conhecer e fazer uso correto de todo o equipamento prescrito na Permissão para Entrada em Espaço Confinado e seguir as recomendações da mesma;Conhecer e executar a função que irá desempenhar na equipe;Assinar a lista nominal de pessoal autorizado a entrar no espaço confinado, por ocasião da entrada e da saída do espaço confinado;Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para a sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento;Seguir as orientações oriundas do Vigia ou do Supervisor de Entrada;Abandonar o local imediatamente quanto solicitado pelo Vigia ou quando haja mudanças das condições de risco.

27. CONDIÇÕES DE SAÚDE FÍSICO-MENTAIS PARA TRABALHADORES EM ESPAÇO CONFINADO

Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelece a NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.

28. PADRÃO MÍNIMO DE TRABALHO

TÍTULO:SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

Nº GDEP : SX3900Q8PR1083

INTRODUÇÃO

Para trabalho em espaços confinados medidas de prevenção deverão ser tomadas. É importante reafirmar que as informações contidas neste padrão mínimo são um resumo do que o procedimento contempla. Para tanto, o referido procedimento deverá ser consultado para complementar informações se necessário.

RECOMENDAÇÕES

ATA DE PLANEJAMENTO DO SERVIÇO – APS E ANÁLISE DE RISCOS DA TAREFA-ART

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PADRÃO MÍNIMO DE TRABALHO PÁGINA:

1

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NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 2121

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

PROCEDIMENTO SZ3900Q8PR0010Para a execução de serviços em espaços confinados é obrigatória a realização da Ata de Planejamento da Tarefa – ATS ( se houver terceiros ), bem como a Análise de Riscos da Tarefa, sem as quais, não será permitido o início das atividades.

PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO (PET)Documento escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate em espaços confinados. Este documento será emitido pelo Supervisor de Entrada.

UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)Utilizar instrumentos para monitoramento ( detetor de nível de oxigênio/gases/explosividade ) para cada frente de serviço.Devem ser utilizados os EPI/EPC adequados a cada tipo específico de exposição, com base na Análise de Riscos da Tarefa efetuada.

MEDIDAS TÉCNICAS DE PREVENÇÃOFazer Análise de Riscos da tarefa;Solicitar a presença do Supervisor de entrada;Questionar sobre o bloqueio, isolamento, expurgo, etiquetagem e o travamento;Anotar o ponto de Urgência;Estabelecer a rota de fuga;Ser Trabalhador Autorizado ( treinado formalmente ); O Vigia deverá estar presente;Solicitar a liberação do equipamento para o “dono do mesmo” ( normalmente é a operação );Aguardar a liberação do espaço confinado pelo Supervisor de Entrada;Testar os instrumentos para o monitoramento do espaço confinado;Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas;É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada;É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados sem a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho;

TELEFONES 2222 – BOMBEIRO TELEFONES 3333 - AMBULÂNCIA

29 TABELAS DE CONCENTRAÇÕES E SINTOMAS

INTOXICAÇÃO POR MONÓXIDO DE CARBONO – CO

% De “CO” e PPM Tempo de aspiração Indício de Intoxicação

0,02 = 200 PPM entre 2 a 3 horas leve dor na parte frontal da cabeça 0,04 = 400 PPM entre 1 e 2 horas leve dor na cabeça e indício de vômito

0,04 = 400 PPM entre2,5 e 3,5 horas dor na nuca 0,08 = 800 PPM 45 minutos dor de cabeça, vertigem, indício de

vômito e contração muscular 0,08 = 800 PPM 2 horas desmaio 0,16 = 1600 PPM 20 minutos dor de cabeça, vertigem 0,16 = 1600 PPM 2 horas morte por intoxicação 0,32 = 3200 PPM 5 a 10 minutos dor de cabeça, vertigem 0,32 = 3200 PPM 30 minutos morte por intoxicação 0,64 = 6400 PPM 1 e 2 minutos dor de cabeça, vertigem 0,64 = 6400 PPM 15 minutos morte por intoxicação 1,28 = 12800 PPM 1 a 3 minutos morte por intoxicação

NOTA: A HEMOGLOBINA TEM AFINIDADE COM O “CO” 240 VEZES MAIS DO QUE COM O OXIGÊNIO.

DEFICIÊNCIA DE OXIGENIO

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Page 22: SX-3900-Q-8PR1083 - Espaços Confinados

NÚMERO: PÁGINA :

SX3900Q8PR1083 PROCEDIMENTO 2222

TÍTULO DATA DE REVISÃO :

SEGURANÇA NA ENTRADA E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS 16/10/10

CONCENTRAÇÃO DE OXIGÊNIO EM VOLUME EFEITOS E SINTOMAS

21% Respiração normal

17%Extingue a chama de uma vela. A visão pode ser afetada

16% a 15 %Respiração dificultada. Aceleração dos batimentos cardíacos. Falta de atenção e Gerência.

14% a 11%Incapaz de pensar. Não percebe riscos e perigos. Perde habilidade de auto-resgate. Fadiga, danos ao coração, desmaio.

10% a 8%Desmaio sem aviso. Náuseas e vômitos. Incapaz de se manter de pé, andar ou engatinhar. Perigo eminente de morte.

8% a 6%Desmaio de imediato. O coração pode continuar batendo por alguns minutos. Pode ser ressuscitado, se ação for imediata.

5% a 0%Desmaio, entra em coma de imediato, convulsões, parada respiratória, morte. Dano cerebral mesmo se ressuscitado

30 ANEXO

SINALIZAÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

31 Grupo NR – 33

Comissão para implementação da NR-33

Laert Benatti Neto; Ivan Caetano de Sousa; Sergio José Damato; Wetercy Waldeck Gomes Barbosa; Bruno Magnus Andrade Bernardes; Maxmilliam de Andrade Rabelo; Thiago Martins Rodrigues; Marcos Lucio dos Santos Monteiro; Marlucio Moreira; Marcelo Alvim Franca; Fabio Teixeira Varotto; Jonathas Salustiano Rezende Pedrosa; Ronan Tubertini Cunha; João Luiz Nunes de Melo; Isamu Misaka; Adriane Moreira Felix; Neuber Breder Osório; Julio Maria Lima; Jean Gomes Ferreira e Marcos da Cunha Neves.

Nota 1: conforme plano de trabalho da DU PONT, foi criado o grupo de trabalho sob responsabilidade da Usina 1 – Ipatinga, para a unificação de todos os procedimentos envolvendo trabalhos em espaços confinados das demais empresas do grupo, para que seja estabelecido procedimento único.

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