repÚblica federativa do brasilimagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd15nov2008.pdf · nº 4.225/08...

112
DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXIII - 193 - SÁBADO, 15 DE NOVEMBRO DE 2008 - BRASÍLIA-DF

Upload: trantruc

Post on 09-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXIII - Nº 193 - SÁBADO, 15 DE NOVEMBRO DE 2008 - BRASÍLIA-DF

Page 2: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008)

PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP

1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG

2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE

1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR

2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI

3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS

4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – DEM - SE

1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES

2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE

3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG

4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ

Page 3: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 278ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 14 DE NOVEMBRO DE 2008

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGENS

Nº 838/08 – Do Poder Executivo – Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e a República da Índia em Cooperação Científica e Tecnológica, celebrado em Brasília, no dia 12 de setembro de 2006. ................................. 51898

Nº 839/08 – Do Poder Executivo – Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América, celebrado em Brasília, em 27 de maio de 2008. ... 51902

Nº 841/2008 – Do Poder Executivo – Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino da Suazilândia, assinado em Maputo, em 25 de janeiro de 2008. ................................................ 51906

Nº 854/08 – Do Poder Executivo – Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República que se ausentará do País, no período de 8 a 15 de novembro 2008, em visita de Estado à Itália, de 8 a 13, em viagem oficial aos Estados Unidos da América, de 13 a 15............................................... 51908

OFÍCIOS

Nº 772/08 – Do Senhor Deputado José Aní-bal, Líder do PSDB, indicando o Deputado William Woo para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 59-A/07. ..................... 51908

Nº 773/08 – Do Senhor Deputado José Aní-bal, Líder do PSDB, indicando os Deputados Lobbe Neto e Raimundo Gomes de Matos para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 277/08. ................................................... 51909

Nº 561/08 – Do Senhor Deputado Eduardo Cunha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os PDCs que especifica, apreciados pela referida Comissão. .... 51909

Nº 129/08 – Da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul, encaminhando os nomes dos parlamentares que estiveram presentes na XIV Sessão Ordinária do referido Parlamento, realizada no período de 2 a 5-11-08, em Montevidéu, Uruguai. .. 51909

PROJETOS DE LEI

Nº 4.186/08 – Do Sr. Adão Pretto – Dispõe so-bre a proibição do pagamento, pela União, de verba compensatória nos processos de desapropriação para fins de reforma agrária e revoga dispositivos da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001. ................................................................ 51911

Nº 4.199/08 – Do Sr. Márcio França – Acres-centa § ao art. 2º da Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, que dispõe sobre o regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação e dá outras providências. ................... 51912

Nº 4.202/08 – Da Comissão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigar a realidade do Sistema Carcerário brasileiro, com destaque para a superlotação dos presídios, custos sociais e eco-nômicos desses estabelecimentos, a permanência de encarcerados que já cumpriram pena, a violên-cia dentro das instituições do sistema carcerário, a corrupção, o crime organizado e suas ramifica-ções nos presídios e buscar soluções para o efetivo cumprimento da Lei de Execuções Penais. – Altera os arts. 13, 14, 25, 59, 63, 70, 72, 75, 77, 81, 82 e 103, e acrescenta os arts. 30-A, 205 e o Capítulo VIII ao Título IV da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal. .......... 51912

Nº 4.209/08 – Da Comissão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigar a realida-de do Sistema Carcerário brasileiro, com destaque para a superlotação dos presídios, custos sociais e econômicos desses estabelecimentos, a perma-nência de encarcerados que já cumpriram pena, a violência dentro das instituições do sistema carce-rário, a corrupção, o crime organizado e suas ra-mificações nos presídios e buscar soluções para o efetivo cumprimento da Lei de Execuções Penais.

Page 4: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51896 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

– Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal. ................. 51915

Nº 4.213/08 – Do Sr. Otavio Leite – Determina que as empresas de condicionamento físico, tais como academias de ginástica, de musculação, de natação e similares sejam consideradas unidades produtivas da área de saúde. ................................ 51916

Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para proibir o uso, em veículos automo-tores, das lâmpadas que especifica. .................... 51917

Nº 4.226/08 – Do Sr. Fernando Coruja – Dá nova redação ao inciso II do art. 313 do Código de Processo Penal – Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, excluindo a decretação de prisão preventiva e a impossibilidade de concessão de fiança nos casos em que o indiciado é considerado vadio. ..................................................................... 51918

Nº 4.234/08 – Do Sr. Sandes Júnior – Dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Prevenção e Combate ao Câncer de Pele, da Semana Nacional de Prevenção e Combate ao Câncer de Pele, da obrigatoriedade de distribuição gratuita de protetor solar, pelo Sistema Único de Saúde – SUS, e dá outras providências. ............................................... 51919

Nº 4.237/08 – Do Sr. Sandes Júnior – Obriga os funcionários de creches particulares e outras en-tidades de atendimento conveniadas com o Poder Público a notificação dos casos de violência contra a criança e adolescente aos Conselhos Tutelares, nos termos do art. 13 da Lei nº 8.069, de 13 de ju-lho de 1990, e dá outras providências. .................. 51921

Nº 4.245/08 – Do Sr. Filipe Pereira – Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor. ................................... 51922

IV – Pequeno ExpedienteFLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB – CE) –

Transcurso do Dia Nacional da Consciência Negra. Relevância da luta de Zumbi dos Palmares, símbo-lo da resistência negra contra a Coroa Portuguesa. Exaltação à prática do remo. ................................. 51925

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC) – Solici-tação à Casa de apoio ao projeto de lei sobre a regulamentação do envio de mensagens eletrôni-cas e da comercialização de listas de informações pessoais de terceiros. ............................................ 51926

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Criação da Universidade de Língua Portuguesa – UNILAP, com sede no Município de Redenção, Estado do Ceará. ................................................... 51927

GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB – PE. Como Líder.) – Apresentação de projeto de lei so-bre a denominação do prédio da Administração da Universidade Federal do Vale do São Francisco, no Município de Petrolina, Pernambuco, de Edifício Mansueto de Lavor. Apelo ao Presidente do Con-gresso Nacional, Senador Garibaldi Alves Filho, e

aos Parlamentares para não devolução da Medida Provisória nº 446, de 2008, a respeito da certifica-ção de entidades beneficentes de assistência so-cial. Aumento do contingente mundial de famintos, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO. Contradição entre os exorbitantes lucros alcançados pelo agronegócio e o aumento da fome no mundo. Necessidade de combate à especulação de preços de alimentos. Equívoco da prioridade dada pelo Governo Fede-ral no agronegócio em detrimento da agricultura familiar. Implantação de novo modelo de reforma agrária no País. ...................................................... 51927

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Como Lí-der.) – Realização do 36º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Exposição ABAV 2008 – Feira das Américas, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Participação do orador no evento. Potencial turístico do Estado de Santa Catarina e do Brasil. ................................................................ 51929

VELOSO (Bloco/PMDB – BA) – Congratu-lação ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo lançamento do Programa Luz para Todos. Alcance social do Programa. ............................................... 51931

RODOVALHO (DEM – DF. Como Líder.) – Re-lato da atuação do orador na Secretaria de Estado de Trabalho do Distrito Federal. Combate ao de-semprego em Brasília por meio do Projeto Negócio Legal e do Fundo para a Geração de Emprego e Renda do Distrito Federal – FUNGER/DF. Solicita-ção à Casa de apoio a mutirão nacional contra os efeitos da crise financeira mundial. Apresentação de projeto de lei sobre a instituição da cultura gospel. Solicitação ao Senado Federal de aprovação do projeto de lei de interesse dos microimportadores. Apoio às demandas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, notadamente quanto à criação do auxílio de risco de vida e invalidez. Combate ao desemprego no País. Matéria a respeito da situa-ção de menores no Distrito Federal, publicada pelo jornal Correio Braziliense. ................................... 51931

RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF) – Realização da 1ª Conferência Internacional de Mobilidade por Bicicletas, do 4º Encontro Brasilei-ro de Cicloativismo e do 2º Encontro da União de Ciclistas do Brasil, no Distrito Federal. Realização de investimentos na construção de ciclovias e em campanhas de educação no trânsito. Efeitos posi-tivos do programa Paz no Trânsito, implantado em Brasília. Importância do estímulo ao transporte ci-clístico. .................................................................. 51932

DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS) – Urgente recomposição dos recursos do Sistema Único de Saúde – SUS. Anúncio de concessão pelo Vice-Presidente da República, José Alencar, de audiência à Frente Parlamentar da Saúde e a representantes de entidades do setor para discus-são da crise por que passa o SUS. ....................... 51933

Page 5: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51897

ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM) – Acerto da edição da Medida Provisória nº 446, de 2008, a res-peito da certificação de entidades beneficentes de assistência social. Defesa de alteração de disposi-tivos da medida. Instauração, pelo Senado Federal, de CPI destinada à investigação das atividades de organizações não governamentais no País. .......... 51934

VINICIUS CARVALHO (PTdoB – RJ) – Rele-vância do trabalho de prevenção de câncer de colo de útero desenvolvido pelo projeto Jornada da Ci-dadania, no Estado do Rio de Janeiro. Solicitação ao Ministério da Educação de inclusão do curso de Citotecnologia na grade curricular dos cursos tecnológicos. .......................................................... 51935

V – Grande ExpedienteÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM. Pela ordem.)

– Anúncio de reunião do novo Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento da Amazô-nia – SUDAM, em Manaus, Estado do Amazonas. . 51935

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Imediata realização da reforma política. ................ 51936

VINICIUS CARVALHO (PTdoB – RJ. Como Representante.) – Pedido ao Ministro Fernando Haddad para inclusão da disciplina Defesa do Con-sumidor na grade curricular do ensino médio. ...... 51940

RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB. Como Líder.) – Quadro de desequilíbrio nas finanças do Município de Campina Grande, Estado da Paraíba. Instalação do Parlamento Jovem Brasileiro pela Câmara do Deputados. .......................................... 51941

PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – Elogio ao Deputado Rômulo Gouveia pelo discurso proferido. . 51942

CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA) – Refe-rências elogiosas ao Deputado Flávio Bezerra. So-lidariedade ao Deputado Walter Brito Neto, diante de decisão do Tribunal Superior Eleitoral pela cas-sação do seu mandato parlamentar. Urgente neces-sidade de realização da reforma política. Atuação parlamentar do orador. Apoio às propostas de inte-resse dos aposentados e pensionistas brasileiros. Realização, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, de reunião para debate da concessão de aposentadoria especial a garimpeiros. ............. 51942

PAES LANDIM (PTB – PI. Como Líder. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Artigo do filósofo político norte-americano Alexander Hamilton, incluído na obra O Federalista, sobre o papel dos juízes como guardiães da Constituição. Inoportunidade de contesta-ções a decisões do Tribunal Superior Eleitoral. Editorial Princípio, publicado pelo jornal O Globo. Importância das instituições judiciárias para a democracia. ......... 51946

Apresentação de proposições: GONZAGA PATRIOTA, VINICIUS CARVALHO. ........................ 51947

VI – Comunicações ParlamentaresFLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB – CE) –

Homenagem ao mestre jangadeiro José Eremilson Severino Silva, de Fortaleza, Estado do Ceará. .... 51947

PRESIDENTE (Cleber Verde) – Reconheci-mento da luta do Deputado Flávio Bezerra em prol dos pescadores. .................................................... 51947

PROFESSOR SETIMO (Bloco/PMDB – MA. Pela ordem.) – Pedido ao Poder Executivo de libera-ção de recursos para construção da BR-226, entre os Estados do Maranhão, Ceará e Piauí. Repúdio às ações de Governadores Estaduais contra a im-plementação do piso salarial nacional dos magis-trados do ensino básico. ........................................ 51949

PRESIDENTE (Cleber Verde) – Manifestação de boas-vindas aos visitantes de Salvador, Estado da Bahia, presentes nas galerias do plenário. ....... 51950

PAES LANDIM (PTB – PI. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Criação do Grupo de Trabalho Interministerial destinado à elaboração do Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região Turística do Meio-Norte – PDSRT, envolvendo às regiões do Delta do Rio Parnaíba, no Estado do Piauí; dos Lençóis Maranhenses, no Estado do Ma-ranhão; e de Jericoacoara e Cambuci, no Estado do Ceará. Instalação do Centro Cultural do Banco do Nordeste no Município de Paranaíba, Estado do Piauí. Criação da Faculdade Federal de Medi-cina, em Parnaíba. Manutenção, no Município, da Academia Nacional da Polícia Militar. Criação do Colégio Militar do Estado do Piauí. Excelência do ensino dos colégios militares. ................................ 51950

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Realização em Fortaleza, Estado do Ceará, do even-to Acenda uma Luz para o Diabetes por ocasião do transcurso do Dia Mundial do Diabetes. Criação do Instituto Renan Montenegro de Apoio e Orientação à Criança Diabética, na Capital cearense. ............ 51950

VII – Encerramento2 – DECISÕES DA PRESIDÊNCIAArquive-se, nos termos do artigo 133 do RICD,

o PL nº 3.418/08. ................................................... 51968Arquivem-se, nos termos do § 4º do artigo

164 do RICD, os PL nos 982/95 e 2.337/96. ........... 51968Arquive-se, nos termos do § 4º do artigo 58

do RICD, o PL nº 5.219/01..................................... 519683 – DESPACHOS DO PRESIDENTEProjetos de Resolução do Congresso Nacio-

nal nos 2/98, 2/00, 1/01, 2/01, 3/01, 4/01, 4/03, 3/04, 2/07 e 5/07. ............................................................ 51969

4 – PARECERES – Projetos de Decreto Legis-lativo nºs 920-A/08, 924-A/08, 927-A/08, 930-A/08, 931-A/08 e 933-A/08. ............................................. 51974

SEÇÃO II

5 – MESA6 – LÍDERES E VICE-LÍDERES7 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO8 – COMISSÕES

Page 6: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51898 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

SEÇÃO I

Ata da 278ª Sessão, em 14 de novembro de 2008Presidência dos Srs.: Flávio Bezerra, Mauro Benevides, Gonzaga Patriota, Edinho Bez,

Vinicius Carvalhio, Rômulo Gouveia, Cleber Verde, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – Não ha-vendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3° do art. 79 do Regimento Interno, aguar-daremos até meia hora para que ele se complete.

O Sr. Flávio Bezerra, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevi-des, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 9 horas e 30 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Decla-ro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. VELOSO, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Passa-se à leitura do expediente.

O SR. VELOSO, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 838, DE 2008 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 980/2008 – C. CIVIL

Submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e a República da Índia em Cooperação Cien-tífica e Tecnológica, celebrado em Brasília, no dia 12 de setembro de 2006.

Despacho: Às Comissões de: Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e

Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional.Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos dos Senhores Ministros de Estado das Relações Exteriores, interino, e da Ciência e Tecnologia, o texto do Acordo entre a República Federativa do Brasil e a República da Índia em Cooperação Científica e Tecnológica, celebrado em Brasília, no dia 12 de setembro de 2006.

Brasília, 29 de outubro de 2008. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EMI Nº 00017/MRE/MCT – DCTEC/DAI/DAOC I ETEC-BRAS-INDI 00001.001003/2008-16

Brasília, 14 de janeiro de 2008

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Submetemos à elevada consideração de Vossa

Excelência o anexo Acordo entre a República Federa-tiva do Brasil e a República da índia em Cooperação Científica e Tecnológica, celebrado em Brasília, no dia 12 de setembro de 2006.

2. Trata-se de instrumento que visa a substituir Acordo Bilateral em Ciência e Tecnologia datado de 1985. Baseado na igualdade e vantagens recíprocas, o novo Acordo atualiza as áreas de cooperação, seus mecanis-mos de implementação e avaliação, além de disciplinar sobre propriedade intelectual, entre outras disposições. Sua assinatura é fruto das substanciais convergências de interesses entre os dois países e da percepção co-mum da necessidade de concertação diplomática que induza à consecução de metas em setores prioritários com vistas ao desenvolvimento econômico sustentável, inclusão social e redução da pobreza.

3. O acordo harmoniza-se, igualmente, aos inte-resses do Fórum de Diálogo IBAS, iniciativa trilateral entre Índia, Brasil e África do Sul, estabelecida com o intuito de promover a cooperação Sul-Sul. Nesse con-

Page 7: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51899

texto, o Brasil e a Índia, juntamente com a África do Sul, guardam elevado potencial para o aprofundamento de uma parceria equilibrada, simétrica e complementar, afinada com os interesses nacionais.

4. A cooperação regida pelo acordo inclui pesquisa nos campos de ciências humanas, sociais e naturais e fo-calizará, inicialmente, as áreas de biotecnologia, química, pesquisa climática, ciências marítimas, novos materiais, matemática, física, fontes de energia sustentável e renová-vel, espaço e parceria indústria-pesquisa. A eleição dessas áreas decorre do recente adensamento da interlocução bilateral em ciência e tecnologia, de que são exemplos os três encontros do Conselho Científico Brasil-Índia, ocorridos no Brasil, em 2005, 2006 e 2007, a III Reunião da Comissão Mista de Cooperação Política, Econômica, Científica e Tecnológica e Cultural, em 2007, a assinatura do Acordo Quadro sobre Cooperação nos Usos Pacíficos do Espaço Exterior, em 2004, o Ajuste Complementar so-bre a Cooperação para a Ampliação da Estação Brasileira Terrestre de Recepção e Processamento de Dados por Satélite de Sensoriamento Remoto da Índia, e a renovação do Convênio firmado pelo CNPQ e Conselho de Pesquisa Científica e Industrial (CSIR) da Índia, além de avançadas negociações na área de meteorologia.

5. Como ilustração dos benefícios dessa coopera-ção, vale destacar que outros temas guardam estreita relação com a área de ciência e tecnologia no âmbito bilateral. Por exemplo, os assuntos relacionados ao desenvolvimento agrícola são tratados, pelos india-nos, por meio do Ministério de Ciência e Tecnologia. Em iniciativas multilaterais, tais como o projeto inter-governamental para o estabelecimento de um Sistema Global de Sistemas de Observação da Terra (GEOSS) e a Aliança Inter-regional para o Sistema Global de Obser-vação dos Oceanos (GOOS), a cooperação Brasil-Índia facilitará a defesa de interesses comuns.

6. Por meio do acordo, os países reconhecem a importância da ciência e tecnologia no desenvolvimen-to de suas economias nacionais e no melhoramento de seus padrões de qualidade de vida sócio-econô-micos. Indubitavelmente, o presente acordo contribui para elevar o patamar das relações Brasil-Índia, de maneira coerente com a prioridade estratégica esta-belecida pelo Governo de Vossa Excelência.

7. Uma vez que a ratificação do presente Acordo depende de prévia autorização do Congresso Nacional, nos termos do inciso I, artigo 49 da Constituição Federal, permitimo-nos submeter à alta apreciação de Vossa Ex-celência o anexo projeto de Mensagem presidencial ao Congresso Nacional, para encaminhamento do referido instrumento à apreciação do Poder Legislativo.

Respeitosamente, – Samuel Pinheiro Guimarães Neto, Sergio Machado Rezende.

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA DA ÍNDIA EM

COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

PREÂMBULO

A República Federativa do BrasileA República da Índia(doravante denominadas “Partes” e, no singular,

“Parte”),Considerando que o desenvolvimento das rela-

ções científicas e tecnológicas deverão ser de benefí-cio mútuo para ambos os países;

Desejosos de fortalecer a cooperação entre os dois países, principalmente no campo da ciência e tecnologia;

Considerando, ademais, que tal cooperação deve-rá promover o desenvolvimento dos laços de amizade existentes entre os dois países;

Reconhecendo a importância da ciência e tecno-logia no desenvolvimento de suas economias nacionais e no melhoramento de seus padrões de qualidade de vida socioeconômicos; e

Em substituição ao Acordo entre os dois Gover-nos no campo da ciência e tecnologia, assinado em 22 de julho de 1985,

Acordam o seguinte:

ARTIGO I Objetivos

1. O objetivo deste Acordo é promover o desen-volvimento da cooperação no campo da ciência e tecnologia, tendo como base a igualdade e van-tagens recíprocas.

2. Neste Acordo, o termo “cooperação científica e tecnológica” inclui cooperação em pesquisa nos cam-pos das ciências humanas, sociais e naturais.

3. Detalhes e procedimentos de atividades de cooperação, específicas regidas por este Acordo deverão ser estabelecidos por protocolos ou acordos complementares separados.

ARTIGO II Modalidades de Cooperação

1. A cooperação entre as Partes no campo da ciência e tecnologia poderá ser implementada por meio de:

a) desenvolvimento de programas de pes-quisa científica e tecnológica conjunta, planos de trabalho e projetos com o compartilhamen-to de equipamento e materiais de pesquisa, conforme necessário;

Page 8: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51900 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

b) intercâmbio de estudantes, cientistas, pesquisadores, especialistas e docentes para desenvolverem os programas, projetos e outras atividades de cooperação científica e tecnológica;

c) intercâmbio de informações científi-cas e tecnológicas por meio eletrônico e por outros meios;

d) organização de seminários, confe-rências, oficinas e cursos de ciência e tec-nologia em áreas de interesse recíproco;

e) identificação conjunta de problemas científicos e tecnológicos e aplicação do co-nhecimento daí resultante;

f) outras modalidades de cooperação científica e tecnológica, conforme acordado pelas Partes.

2. As atividades listadas no parágrafo 1 poderão ser executadas por universidades, centros de pesquisa, instituições privadas e públicas e outras organizações de pesquisa e desenvolvimento (doravante denomina-das “entidades de cooperação”) de acordo com as leis domésticas aplicáveis.

ARTIGO III Autoridades Competentes

O Governo da República Federativa do Brasil de-signa o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Governo da República da Índia designa o Ministério da Ciência e Tecnologia como suas respectivas autoridades com-petentes responsáveis por facilitar a implementação deste Acordo.

ARTIGO IV Áreas de Cooperação

1. Inicialmente, a cooperação regida por este Acordo deverá focalizar as seguintes áreas:

a) Biotecnologia;b) Química;c) Pesquisa climática;d) Ciências marítimas;e) Novos materiais;f) Matemática;g) Física;h) Fontes de energia sustentável e re-

novável;i) Espaço;j) Parceria Indústria-Pesquisa.

2. Outros campos de cooperação poderão ser definidos conjuntamente pelas Partes.

ARTIGO V Comissão Mista de Cooperação

Científica e Tecnológica

1. Para facilitar a implementação do Acordo, as autoridades competentes citadas no Artigo 3 deverão designar uma Comissão Mista, a qual deverá reunir-se no Brasil e na índia, alienadamente, em datas a serem acordadas por via diplomática.

2. Esta Comissão Mista deverá ser co-presidida pelos representantes designados por cada lado, e seus membros deverão ser indicados pelas respec-tivas Partes.

3. As funções da Comissão Mista serão:

a) analisar e avaliar as questões princi-pais relacionadas à implementação deste Acor-do, tendo em vista a criação futura de pautas acordadas por ambas as Partes;

b) examinar o progresso das atividades relacionadas a este Acordo;

c) identificar novas áreas de cooperação a partir da informação produzida pelas insti-tuições de cada país e políticas nacionais de ciência e tecnologia;

d) criar condições favoráveis à implemen-tação deste Acordo, assim como de programas e projetos conjuntos.

4. A Comissão Mista poderá criar, sempre que necessário, grupos de trabalho em áreas específicas de cooperação, assim como indicar especialistas para examinar questões específicas.

5. Decisões urgentes relacionadas a essas fun-ções, que poderão eventualmente surgir no período entre reuniões da Comissão Mista, deverão ser enca-minhadas pelos canais diplomáticos.

ARTIGO VI Acordos e Protocolos Complementares

1. A implementação de acordos e protocolos com-plementares citados no Artigo 1 (3) deverá ocorrer em concordância com as leis domésticas aplicáveis.

2. A implementação de acordos e protocolos complementares citados no Artigo 1 (3) deverá incluir, quando aplicável, cláusulas sobre propriedade intelec-tual, uso de resultados dos projetos de desenvolvimen-to e pesquisa conjunta, convênios financeiros e outros assuntos pertinentes.

3. A implementação de acordos e protocolos complementares citados no Artigo 1 (3) deverá incluir programas de cooperação, períodos acordados para a implementação da cooperação e períodos acordados para sua implementação, determinando os detalhes das atividades cooperativas.

Page 9: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51901

ARTIGO VII Direitos de Propriedade Intelectual

1. A implementação dos acordos e protocolos complementares citados no Artigo 1 (3) deverá asse-gurar a proteção adequada e efetiva e uma distribuição justa dos direitos de propriedade intelectual de nature-za privada resultantes das atividades de cooperação regidas por este Acordo.

2. As Partes deverão consultar uma à outra para esse fim conforme necessário.

3. A proteção dos direitos de propriedade inte-lectual deverá ser executada de acordo com as leis domésticas das Partes e em conformidade com os acordos internacionais assinados pelas Partes e que estejam em vigor em ambos os países.

4. Os meios e condições para a implementação de acordos referentes a direitos de propriedade in-telectual deverão ser detalhados pelas entidades de cooperação em cada programa, projeto ou atividade individual realizado no âmbito deste Acordo.

ARTIGO VIII Equipamento e Aparelhagem

Com respeito ao fornecimento e entrega do equi-pamento requerido para a pesquisa conjunta instituída em apoio a este Acordo, cada Parte, de acordo com suas obrigações internacionais e leis domésticas e na base da reciprocidade, deverá:

a) facilitar a entrada e saída, de seu ter-ritório, de equipes de trabalho ou equipamento da outra Parte utilizado em programas e pro-jetos regidos por este Acordo e seus acordos e protocolos complementares;

b) facilitar a entrada e saída, de seu ter-ritório, de materiais e equipamento necessário para a implementação de projetos de coope-ração regidos por este Acordo e seus acordos e protocolos complementares.

ARTIGO IV Terceiras Partes e Intercâmbio de Informação

1. Nenhuma das Partes divulgará informações de que disponha ou obtidas por sua equipe, sob este Acordo, a nenhuma terceira parte sem o consentimento específico da outra Parte.

2. Cientistas, pesquisadores, especialistas téc-nicos, docentes e instituições de terceiros países ou organizações internacionais poderão ser convidados, com o consentimento das entidades de cooperação citadas no Artigo 2 (2), para participar de programas e projetos desenvolvidos sob a regência deste Acordo.

3. O custo de tal participação deverá ser de res-ponsabilidade da terceira parte, a menos que as Partes acordem de outra forma, por escrito.

4. Resultados científicos e tecnológicos e outras informações derivadas das atividades de cooperação regidas por este Acordo deverão ser divulgados, publi-cados ou explorados comercialmente com o consenti-mento de ambas as Partes e em concordância com a lei internacional de propriedade intelectual.

5. A menos que seja estipulado de outra forma em acordos complementares, as comunidades científicas e tecnológicas de ambos os países deverão ter acesso à informação resultante das atividades de cooperação relacionadas a este Acordo.

ARTIGO X Assuntos Financeiros

1. Despesas com viagens entre os dois países de equipes designadas deverão ser custeadas pela Parte que estiver enviando a equipe, enquanto que as outras despesas, tais como gastos com alojamento, hospitalidade local, transporte local, etc. deverão ser custeadas pelo país anfitrião, de acordo com os termos acordados, por escrito, entre as Partes.

2. Despesas relacionadas à cooperação entre as entidades de cooperação citadas no Artigo 2 (2) deve-rão ser custeadas de acordo com os termos acordados, por escrito, entre as entidades de cooperação.

ARTIGO XI Assistência e Facilidades

Cada Parte, em observância às leis domésticas e obrigações internacionais, deverá assistir os cida-dãos da outra Parte que estiverem em seu território para o cumprimento das tarefas a eles delegadas em concordância com as disposições deste Acordo e seus acordos e protocolos complementares.

ARTIGO XII Assuntos Médicos

1. As entidade de cooperação ou a Parte que estiver enviando equipe, no âmbito deste acordo, deverá assegu-rar que a mesma disponha dos recursos necessários ou mecanismos apropriados para cobrir todas as despesas em caso de dano físico ou doença repentina.

2. Para tornar efetivo o parágrafo 1, a equipe vi-sitante deverá ser aconselhada a aderir a um plano de saúde em seu país pela duração de sua estada no país da outra Parte.

ARTIGO XIII Emendas ao Acordo

1. Este Acordo poderá ser emendado por con-sentimento mútuo das Partes mediante troca de Notas, por via diplomática.

Page 10: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51902 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

2. Qualquer Emenda acordada pelas Partes de-verá entrar em vigor na data em que a segunda Parte houver notificado a outra Parte, por via diplomática, do cumprimento das exigências internas constitucionais necessárias para a implementação da Emenda.

ARTIGO XIV Entrada em Vigor e Denúncia

1. O presente Acordo deverá entrar em vigor quando a segunda Parte houver notificado a primei-ra, por escrito e por via diplomática, do cumprimento dos requisitos constitucionais necessários para a sua implementação.

2. O Acordo poderá ser denunciado por uma das Partes mediante comunicação à outra Parte, por escri-to, com antecedência mínima de seis meses e por via diplomática, de sua intenção de denunciá-lo.

3. O término deste Acordo não deverá afetar as atividades que estiverem em andamento, a menos que as Partes acordem o contrário.

ARTIGO XV Efeitos da Entrada em Vigor

1. O Acordo entre o Governo da República Fede-rativa do Brasil e o Governo da República da Índia so-bre Cooperação nos Campos da Ciência e Tecnologia, assinado em 22 de julho de 1985, perderá seu efeito a partir da data de entrada em vigor deste Acordo.

2. A denúncia mencionada no Artigo 15 (1) não deverá afetar os acordos e protocolos complementa-res que houverem sido assinados e entrado em vigor sob a regência do Acordo entre o Governo da Repú-blica Federativa do Brasil e o Governo da República da Índia sobre Cooperação nos Campos da Ciência e Tecnologia, assinado em 22 de julho de 1985.

Em testemunho do que os signatários, devida-mente autorizados por seus respectivos Governos, assinaram este Acordo em dois originais, nos idiomas português, hindi e inglês, sendo todos os textos igual-mente autênticos. Entretanto, em caso de divergência de interpretação, o texto em inglês deverá prevalecer.

Feito Brasília, no dia 12 de setembro de 2006. – pela República Federativa do Brasil – Sergio Machado Rezende, Ministro da Ciência e Tecnologia – pela Re-pública da Índia, Anan Sharma – Ministro de Estado para Negócios Estrangeiros.

MENSAGEM Nº 839, DE 2008 (Do Poder executivo)

AVISO Nº 981/2008 – C. Civil

Submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e

o Governo dos Estados Unidos da Améri-ca, celebrado em Brasília, em 27 de maio de 2008.

Despacho: Às Comissões de: Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cidada-nia (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América para Programas Educacionais e de Intercâmbio Cultural, celebrado em Brasília, em 27 de maio de 2008.

Brasília, 29 de outubro de 2008. – Luís Inácio Lula da Silva, Presidente da República Federativa do Brasil.

EM Nº 00255 MRE DCE/CGEUC/DAI/–BRAS EUA

Brasília, 5 de julho de 2008

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Tenho a honra de submeter à elevada conside-

ração de Vossa Excelência o anexo texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e os Estados Unidos da América para Programas Educacionais e de Intercâmbio Cultural, assinado em Brasília, em 27 de maio de 2008, por ocasião da visita ao Brasil da Secretária Adjunta para Assuntos Educa-cionais e Culturais dos Estados Unidos da América, Srª Goli Ameri.

2. O Instrumento resultou de processo negocia-dor entre representantes dos Ministérios das Relações Exteriores dos dois países e tem como objetivo a pro-moção dos valores culturais e o estreitamento, em be-nefício mútuo, dos vínculos de amizade, entendimento e cooperação entre o Brasil e os Estados Unidos da América através da ampliação dos programas de mo-bilidade acadêmica e de intercâmbio já existentes.

3. Em razão do êxito e dos benefícios angaria-dos para ambos os países pela Comissão instituída pelo Acordo para o Intercâmbio Educacional e o Fi-nanciamento de Programas de Intercâmbio de 1966, as Partes acordaram em dar continuidade à referida Comissão, ao negociar o anexo Acordo em substitui-ção ao de 1966.

4. O Acordo que ora elevo à apreciação de Vossa Excelência mantém as atribuições da referida Comis-são e expande sua área de atuação, em benefício de

Page 11: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51903

nacionais brasileiros nos Estados Unidos da América e de norte-americanos no Brasil, no campo da coope-ração educacional e do intercâmbio cultural.

5. O Acordo autoriza a Comissão a fomentar todos os tipos de mobilidade acadêmica na área da educação superior, bem como financiamento de outros programas e atividades educacionais e culturais relacionadas à mobilidade estudantil, docente e de pesquisadores e a promoção da troca de informações entre os dois países sobre sistemas e práticas no ensino superior.

6. O Acordo deverá entrar em vigor na data da última notificação em que as Partes se comuniquem, por escrito e por via diplomática, sobre o cumprimento dos requisitos legais internos.

7. Uma vez que os procedimentos internos para a vigência do presente Acordo requerem sua ratificação pelo Legislativo, nos termos do inciso I, artigo 49 da Constituição Federal, elevo a Vossa Excelência o anexo projeto de Mensagem, para encaminhamento do referido instrumento à apreciação do Congresso Nacional.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Celso Luiz Nunes Amorim.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E

O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA PARA PROGRAMAS EDUCACIONAIS

E DE INTERCÂMBIO CULTURAL

O Governo da República Federativa do BrasileO Governo dos Estados Unidos da América (do-

ravante denominados as “Partes”).

Desejando continuar e expandir programas para promover o entendimento mútuo entre os povos da Repú-blica Federativa do Brasil (Brasil) e dos Estados Unidos da América (Estados Unidos) por meio de intercâmbio educacional, cultural, científico, técnico e profissional;

Considerando esses programas foram executados pela Comissão para o Intercâmbio Educacional entre o Brasil e os Estados Unidos (doravante denominada “a Comissão”) conforme as disposições do Acordo so-bre a Comissão para o Intercâmbio Educacional e o Financiamento de Programas de Intercambio, feito no Rio de Janeiro, em 5 e 19 de outubro de 1966;

Reconhecendo os benefícios mútuos derivados de tais programas e o desejo das Panes de cooperar e assistir no financiamento e expansão desses programas para o fortalecimento da cooperação bilateral,

Concordaram com o seguinte:

ARTIGO I

1. A Comissão continuará a ser reconhecida pelo Governo de Brasil e o Governo dos Estados Unidos

como uma organização criada para facilitar a adminis-tração do programa educacional a ser financiado por fundos – tornados disponíveis por ambas as Partes nos termos de presente Acordo e por outras fontes apro-priadas, conforme aprovação da Diretoria da Comis-são, em conformidade com os objetivos do programa, contidos neste Acordo,

2. A Comissão é criada com personalidade jurí-dica de acordo com a legislação brasileira e desfruta-rá de autonomia de gestão e administração, sujeitas às disposições deste Acordo e às diretrizes e normas estabelecidas pelas Partes,

3. A Comissão, seus recursos e receitas, serão isentos de impostos até os limites previstos no Códi-go Tributário Federal (o Código) dos Estados Unidos e á legislação pertinente do Brasil. Contribuições à Comissão serão dedutíveis até os limites previstos no Código e na legislação brasileira aplicável.

4. Este Acordo e as atividades ora previstas sujei-tar-se-ão às leis e regulamentos das Partes, conforme se apliquem, incluindo aquelas que dizem respeito à disponibilidade de fundos.

ARTIGO II

Os fundos tornados disponíveis pelas Partes, nos termos deste Acordo, e por outras fontes, nas condi-ções e limitações estabelecidas neste Acordo, serão usados pela Comissão para os fins de:

a) financiar estudos, pesquisa, instru-ção e outras atividades educacionais em nível universitário (a) de cidadãos e nacionais dos Estados Unidos, no Brasil, e (b) de cidadãos e nacionais do Brasil, nos Estados Unidos;

b) financiar visitas e intercâmbios entre estudantes, professores, pesquisadores e pro-fissionais dos Estados Unidos e do Brasil, e

c) facilitar e financiar outros programas e atividades educacionais e culturais relaciona-das, tais como avaliação, testes e serviços de orientação educacional; promoção da coope-ração e troca de informações sobre sistemas e práticas de ensino superior; e conferências e cursos práticos.

ARTIGO III

A Comissão poderá, de acordo com as disposi-ções do presente Acordo, exercitar todos os poderes necessários para executar os objetivos do presente Acordo, incluindo os seguintes:

a) planejar, adotar e executar programas em conformidade com os objetivos do presen-te Acordo;

Page 12: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51904 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

b) submeter uma proposta anual deta-lhando as metas dos programas da Comissão, os tipos de subvenções e as diretrizes gerais para aprovação pela Diretoria;

c) preparar avisos e instruções de ins-crição para todos os programas para garantir transparência e competição aberta;

d) recomendar estudantes, professores, pesquisadores e profissionais que são cida-dãos do Brasil ao Conselho Diretor da Comis-são J. William Fulbright de Bolsas de Estudos, para participarem do programa;

e) reciprocamente, receber para apro-vação, as listas de cidadãos ou nacionais dos Estados Unidos, selecionados pelo Conselho Diretor da Comissão Fulbright de Bolsas de Estudos para estudos, pesquisa, instrução e outras atividades educacionais no Brasil, e facilitar sua afiliação a organizações apro-priadas;

f) em conformidade com as condições e li-mitações ora estabelecidas, autorizar o desem-bolso de fundos e a realização de subvenções para os propósitos autorizados neste Acordo, incluindo-se o pagamento de transporte, anui-dades e despesas de matrícula, manutenção e outras despesas incidentes;

g) fornecer auditorias anuais das contas da Comissão por parte dos auditores escolhi-dos pela Diretoria e disponibilizá-las a ambas as Partes. Se for requerido pelas Partes, a Co-missão também permitirá outras auditorias de suas contas por representantes de qualquer uma ou de ambas as Partes;

h) adquirir, reter e eliminar propriedade em nome da Comissão, conforme esta julgar neces-sário para levar a cabo os objetivos deste Acor-do, desde que sejam garantidas as instalações adequadas para as atividades da Comissão;

i) angariar e aceitar contribuições, doa-ções e dotações testamentárias de outras fon-tes (indivíduos, fundações, empresas e outras instituições públicas e privadas), desde que os procedimentos para angariação e uso desses fundos estejam em conformidade com as dis-posições deste Acordo e com as leis e regula-mentos das Partes, para a finalidade de aper-feiçoar o programa de intercâmbio bilateral da Comissão, conforme detalhado no Artigo II;

j) com aprovação de ambas as Partes, administrar ou assistir na administração, ou de outro modo facilitar outros programas para realização dos objetivos deste Acordo.

ARTIGO IV

1. As Partes concordam em fazer alocações anu-ais de fundos e/ou contribuições em espécie à Co-missão, para os fins deste Acordo, dependendo da disponibilidade de fundos apropriados e outras leis e regulamentos pertinentes das Partes. Todos os com-promissos, obrigações e despesas autorizadas pela Comissão serão feitos em conformidade com um pla-no anual de programa e orçamento aprovados pela Diretoria.

2. Na preparação de orçamentos e contabilidade dos fundos e nos relatórios financeiros e de progra-mas apresentados ao Governo dos Estados Unidos, a Comissão seguirá o Manual para Comitês e Fun-dações Binacionais do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

3. Na preparação de orçamentos e contabilidade dos fundos e nos relatórios financeiros e de progra-mas apresentados ao Governo do Brasil, a Comissão seguirá procedimentos específicos exigidos pelas leis, normas e regulamentos brasileiros.

ARTIGO V

1. A gestão e direção dos negócios da Comissão serão atribuídas a uma Diretoria formada por doze membros (doravante denominada “a Diretoria”), seis dos quais serão cidadãos dos Estados Unidos e seis dos quais serão cidadãos do Brasil. Ademais, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil e o Embaixador dos Estados Unidos da América para o Brasil servirão como Co-Presidentes Honorários da Diretoria, com direito a participar das reuniões da Diretoria como membros sem direito a voto. O Ministro das Relações Exteriores do Brasil terá o poder de nomear e destituir três cidadãos do Brasil, um dos quais será funcionário do Ministério das Relações Exteriores. O Ministro de Educação do Brasil terá o poder de nomear e destituir três cidadãos do Brasil, um dos quais será funcionário do Ministério de Educação. O Embaixador dos Estados Unidos da América para o Brasil terá o poder de nomear e des-tituir os cidadãos dos Estados Unidos na Diretoria, dois dos quais serão funcionários do Serviço Exterior dos Estados Unidos no Brasil. Os membros restantes da Comissão serão selecionados entre membros das comunidades educacional, empresarial e profissional dos dois países.

2. A co-presidência da Diretoria será exercida por um funcionário do serviço diplomático e consular dos Estados Unidos nomeado pelo Embaixador dos Estados Unidos da América para o Brasil, e um fun-cionário do governo brasileiro nomeado pelo Ministro das Relações Exteriores.

Page 13: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51905

3. Os membros não governamentais serão no-meados para mandatos de três anos e serão elegíveis para renomeação por um período adicional de três anos. No entanto, nenhum membro poderá servir por mais de seis anos consecutivos. Os mandatos come-çarão no dia 1° de janeiro e terminarão no dia 31 de dezembro. As vagas surgidas por motivo de renúncia, término de serviço ou outros, serão preenchidas para o restante do mandato, de acordo com os procedi-mentos de nomeações estabelecidos neste Artigo. Os membros que estiverem servindo no momento em que este Acordo entrar em vigor continuarão a servir o mandato aplicável no momento de sua nomeação, a menos que esse membro seja destituído de acordo com este Artigo.

4. Os membros servirão sem receber compen-sação financeira, mas a Comissão está autorizada a pagar as despesas necessárias para que os membros não governamentais possam participar das reuniões da Diretoria.

5. Cada membro da Comissão terá direito a um voto. As decisões da Comissão serão tomadas pela maioria dos votos depositados. O quorum para uma reunião será de sete membros.

6. As duas posições de co-Tesoureiros serão exercidas por um membro do serviço diplomático e consular dos Estados Unidos, nomeado pelo Embai-xador dos Estados Unidos da América para o Brasil e por um membro brasileiro nomeado pelo Ministro das Relações Exteriores do Brasil. Os co-Tesoureiros de-sempenharão tarefas administrativas, conforme seja designado pela Comissão.

7. A Diretoria adotará os estatutos e nomeará os comitês que julgar necessários para conduzir os assuntos da Comissão.

8. A Diretoria reunir-se-á, no mínimo, três vezes a cada ano civil.

ARTIGO VI

1. A Diretoria nomeará um Diretor Executivo, que será encarregado do trabalho administrativo da Comis-são e nomeará os funcionários administrativos e auxilia-res de escritório, e fixará sua remuneração e condições de trabalho, sujeitas à aprovação da Diretoria.

2. O Diretor Executivo será nomeado para um mandato de um ano, que poderá ser renovado por man-datos adicionais de três anos, a critério da Diretoria.

3. O Diretor Executivo será responsável pela direção e supervisão dos programas e atividades da Diretoria, de acordo com as resoluções e diretrizes da Diretoria e as disposições deste Acordo. Em caso de sua ausência ou incapacitação, a Diretoria poderá

nomear um Diretor Executivo Interino pelo período de tempo que julgar necessário ou desejável.

ARTIGO VII

A Comissão deverá apresentar às Partes um relatório anual de todas as atividades realizadas e do uso dos fundos tornados disponíveis a ela. Relatórios especiais podem ser apresentados com maior freqü-ência, a critério da Comissão ou a pedido de qualquer das Partes.

ARTIGO VIII

O escritório principal da Comissão será localiza-do na capital do Brasil, mas as reuniões da Diretoria e qualquer de seus comitês podem ser realizadas em outros lugares, conforme a Diretoria determinar perio-dicamente, e as atividades de qualquer dos membros ou funcionários da Comissão poderão ser realizadas em outros locais, conforme aprovado pela Diretoria.

ARTIGO IX

As Partes envidarão todos os esforços para fa-cilitar os programas autorizados neste Acordo e para solucionar os problemas que porventura surjam nas operações aqui previstas.

ARTIGO X

Ambas as Partes pretendem isentar a cobran-ça de taxas para concessão de vistos, inclusive toda e qualquer taxa de processamento, para cidadãos e nacionais dos Estados Unidos da América e do Brasil e seus dependentes, envolvidos em programas reali-zados sob os auspícios da Comissão, como descrito no Artigo II deste Acordo. As Partes pretendem iniciar a observância dessa isenção trinta dias após o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América para Progra-mas de Intercâmbio Educacional e Cultural entrar em vigor. Caso alguma das Partes rescinda essa isenção, ela pretende notificar a outra Parte com trinta ou mais dias de antecedência.

ARTIGO XI

1. Este Acordo entrará em vigor quando as Partes notificarem uma à outra por escrito do término de seus respectivos trâmites internos para a entrada em vigor deste Acordo. A data da última notificação por escrito será considerada a data de entrada em vigor do Acordo. Uma vez vigorando, este Acordo permanecerá em vigor até que uma das Partes o rescinda através de notificação por escrito à outra Parte, em cujo caso o Acordo será rescindido trinta dias após o final do primeiro ano civil que começar após a data dessa notificação.

Page 14: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51906 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

2. No caso de término deste Acordo, todos os fundos e recursos da Comissão serão divididos entre as duas Partes, proporcionalmente às suas respecti-vas contribuições monetárias à administração da Co-missão durante o período em que o Acordo esteve e vigor, e tornar-se-ão propriedade das Partes, sujeitos às condições, limitações e obrigações impostas ante-riormente à rescisão do Acordo.

3. O término deste Acordo não resultará no tér-mino de quaisquer compromissos existentes com os bolsistas ou terceiros.

ARTIGO XII

O presente Acordo poderá ser emendado por meio de troca de Notas diplomáticas entre as Partes.

ARTIGO XIII

O presente Acordo substitui o Acordo sobre a Comissão para o Intercâmbio Educacional e o Finan-ciamento de Programas de Intercâmbio, feito no Rio de Janeiro, em 5 e 19 de outubro de 1996.

EM FÉ DO QUE, os abaixo assinados, devida-mente autorizados a tanto por seus respectivos Go-vernos, assinaram o presente acordo.

Feito em Brasília, em 27 de maio de 2008, em dois exemplares originais, nos idiomas português e inglês, sendo ambos os textos igualmente autênticos.

MENSAGEM Nº 841, DE 2008 (Do Poder executivo)

AVISO Nº 983/2008 – C. Civil

Submete à consideração do Congres-so Nacional o texto do Acordo de Coopera-ção Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino da Suazilândia, assinado em Maputo, em 25 de janeiro de 2008.

Despacho: Às Comissões de: Rela-ções Exteriores e de Defesa Nacional; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, combi-

nado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, submeto à elevada consideração de Vossas Excelências, acom-panhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino da Suazilân-dia, assinado em Maputo, em 25 de janeiro de 2008.

Brasília, 29 de outubro de 2008. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 00344 MRE ABC/DAI/DAF PAIN-BRAS-SUAZ

Brasília, 8 de setembro de 2008

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Submeto à elevada apreciação de Vossa Exce-

lência o anexo texto do Acordo de Cooperação Técni-ca entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino da Suazilândia, assinado em Maputo, em 25 de janeiro de 2008.

2. A assinatura deste Instrumento atende à dis-posição de ambos os Governos de desenvolver a coo-peração técnica em diversas áreas de interesse mútuo de forma a estimular o progresso e o desenvolvimento dos dois países.

3. A cooperação técnica prevista no documento poderá envolver instituições do setor público e priva-do, assim como organizações não-governamentais de ambos os países.

4. Com vistas ao encaminhamento do assunto à apreciação do Poder Legislativo, submeto a Vossa Exce-lência o projeto de Mensagem ao Congresso Nacional, juntamente com a cópia autenticada do Acordo.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Celso Luiz Nunes Amorim.

ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DO REINO DA SUAZILÂNDIA

O Governo da República Federativa do Brasileo Governo do Reino da Suazilândia(doravante denominados “Partes Contratantes”)

Tendo em vista o interesse de fortalecer os laços de amizade existentes entre seus povos;

Considerando o interesse mútuo em aperfeiço-ar e estimular o desenvolvimento socioeconômico de seus respectivos países;

Convencidos da necessidade de dar ênfase ao desenvolvimento sustentável;

Page 15: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51907

Reconhecendo as vantagens recíprocas resul-tantes da cooperação técnica em áreas de interesse comum;

Desejosos de desenvolver a cooperação que es-timule o progresso técnico,

Acordam o seguinte:

ARTIGO I

O presente Acordo de Cooperação Técnica, dora-vante denominado ‘Acordo’, tem por objeto promover a cooperação técnica nas áreas consideradas prioritárias pelas Partes Contratantes.

ARTIGO II

Na consecução dos objetivos do presente Acordo, as Partes Contratantes poderão fazer uso de meca-nismos trilaterais de cooperação, por meio de parce-rias triangulares com terceiros países, organizações internacionais e agências regionais.

ARTIGO III

1. Os projetos de cooperação técnica serão im-plementados por meio de Ajustes Complementares.

2. As instituições executoras e coordenadoras e outros componentes necessários à implementação dos mencionados projetos serão definidos por meio de Ajustes Complementares.

3. Dos projetos a serem desenvolvidos ao amparo do presente Acordo poderão participar instituições dos setores público e privado, assim como organizações não-governamentais, conforme acordado por meio de Ajustes Complementares.

4. As Partes Contratantes financiarão, em conjunto ou separadamente, a implementação dos projetos aprova-dos pelas Partes Contratantes e poderão buscar financia-mento de organizações internacionais, fundos, programas internacionais e regionais e outros doadores.

ARTIGO IV

1. Serão realizadas reuniões entre representantes das Partes Contratantes para tratar de assuntos pertinen-tes aos projetos de cooperação técnica, tais como:

a) avaliação e definição de áreas comuns prioritárias nas quais seria viável a implemen-tação de cooperação técnica;

b) estabelecimento de mecanismos e procedimentos a serem adotados pelas Par-tes Contratantes;

c) exame e aprovação de Planos de Tra-balho;

d) análise, aprovação e acompanhamento da implementação dos projetos de coopera-ção técnica; e

e) avaliação dos resultados da execu-ção dos projetos implementados no âmbito deste Acordo.

2. O local e data das reuniões serão acordados por via diplomática.

ARTIGO V

Cada uma das Partes Contratantes garantirá que os documentos, informações e outros conhecimentos obtidos em decorrência da implementação deste Acordo não se-jam divulgados nem transmitidos a terceiros sem o prévio consentimento por escrito da outra Parte Contratante.

ARTIGO VI

As Partes Contratantes assegurarão ao pessoal enviado por uma das Partes Contratantes, no âmbito do presente Acordo, todo o apoio logístico necessário relativo a sua instalação, facilidades de transporte e acesso à Informação necessária para o cumprimento de suas funções específicas, a serem definidas nos Ajustes Complementares.

ARTIGO VII

1. Cada Parte Contratante concederá ao pessoal designado pela outra Parte Contratante para exercer suas funções no seu território, bem como aos seus dependentes legais, quando for o caso, com base na reciprocidade de tratamento, desde que não se trate de brasileiros em território brasileiro ou estrangeiros com residência permanente no Brasil:

a) vistos, conforme as regras aplicáveis em cada Parte Contratante, solicitados por canal diplomático;

b) isenção de taxas aduaneiras e de ou-tros impostos incidentes sobre a importação de objetos pessoais, durante os primeiros seis meses de estada, com exceção de taxas re-lativas a despesas de armazenagem, trans-porte e outros serviços conexos, destinados à primeira instalação, sempre que o prazo de permanência legal no país anfitrião seja su-perior a um ano; tais objetos deverão ser re-exportados ao final da missão, a menos que os impostos de importação, dos quais foram originalmente isentos, sejam pagos;

c) isenção e restrição idênticas àquelas previstas na alínea b deste Artigo, quando da reexportação dos referidos bens;

d) isenção de impostos sobre renda quanto a salários a cargo de instituições da Parte Contra-tante que os enviou; em caso de remunerações e diárias pagas pela instituição que os recebe, será aplicada a legislação do país anfitrião, observa-dos os acordos de bitributação eventualmente firmados entre as Partes Contratantes;

e) imunidade jurisdicional no que con-cerne aos atos de ofício praticados no âmbito deste Acordo; e

f) facilidades de repatriação em situa-ções de crise.

Page 16: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51908 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

2. A seleção do pessoal será feita pela Parte Contratante que o enviar e deverá ser aprovada pela Parte Contratante que o receber.

ARTIGO VIII

O pessoal enviado de um país a outro no âmbito do presente Acordo deverá atuar em função do esta-belecido em cada projeto e estará sujeito às leis e aos regulamentos vigentes no território do país anfitrião, res-salvado o disposto no Artigo VII do presente Acordo.

ARTIGO IX

1. Os bens, equipamentos e outros itens even-tualmente fornecidos por uma Parte Contratante à outra, para a execução de projetos desenvolvidos no âmbito deste Acordo, como definido e aprovado no respectivo Ajuste Complementar, serão isentos de taxas, impostos e demais gravames de importação e de exportação, com exceção daqueles relativos a despesas de armazenagem, transporte e outros ser-viços conexos.

2. Ao término dos projetos, todos os bens, equi-pamentos e demais itens que não tiverem sido trans-feridos a título permanente à outra Parte Contratante pela Parte que os forneceu serão reexportados com igual isenção de direitos de exportação e outros im-postos normalmente incidentes, com exceção de taxas e encargos relativos a despesas de armazenagem, transporte e outros serviços conexos.

3. No caso da importação ou exportação de bens destinados à execução de projetos desenvolvidos no âmbito do Acordo, a instituição pública encarregada da execução será responsável pelas medidas necessárias à liberação alfandegária dos referidos bens.

ARTIGO X

1. Cada Parte Contratante notificará à outra, por via diplomática, do cumprimento das formalidades le-gais internas necessárias à entrada em vigor do pre-sente Acordo, que terá vigência a partir da data de recebimento da Última dessas notificações.

2. O presente Acordo terá vigência de cinco (5) anos, e será automaticamente prorrogado por perío-dos iguais e sucessivos, a menos que uma das Partes Contratantes manifeste, por via diplomática, sua inten-ção de denunciá-lo, com pelo menos seis (6) meses de antecedência à sua renovação automática.

3. Em caso de denúncia do presente Acordo, inclusi-ve no caso da cooperação triangular com terceiros países, caberá às Partes Contratantes decidir sobre a continuida-de das atividades que se encontrem em execução.

4. O presente Acordo poderá ser emendado nos termos do parágrafo primeiro deste Artigo.

ARTIGO XI

As controvérsias surgidas na implementação do presente Acordo serão dirimidas por todos os meios pacíficos e amigáveis admitidos no Direito Internacio-nal Público, privilegiando-se a realização de consultas diretas entre as Partes Contratantes.

Feito em Maputo, em 25 de janeiro de 2008, em dois (2) exemplares, nas línguas portuguesa e inglesa, sendo ambos os textos igualmente au-tênticos.

Pelo Governo da República Federativa do Brasil. – Leda Lúcia Camargo, Embaixadora – Pelo Governo do Reino da Suazilândia – Tsekedi Dlamini, Príncipe.

MENSAGEM Nº 854, DE 2008 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 995/2008 – C. Civil

Comunica o Excelentíssimo Senhor Presidente da República que se ausentará do País, no período de 8 a 15 de novembro 2008, em visita de Estado à Itália, de 8 a 13, em viagem oficial aos Estados Unidos da América, de 13 a 15.

Despacho: Publique-se.

Senhores Membros da Câmara dos Deputados,Informo a Vossas Excelências que me ausentarei

do País no período de 8 a 15 de novembro 2008, em visita de Estado à Itália, de 8 a 13, em viagem oficial aos Estados Unidos da América, de 13 a 15.

Brasília, 6 de novembro de 2008.

Of. Nº 772/2008/PSDB

Brasília, 13 de novembro de 2008

A sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação para membro de Comissão

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado William

Woo, como membro titular, para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 59-A/07, que acrescenta dispositivos ao art. 144, criando a Polícia Portuária Federal, e dá outras providências.

Respeitosamente, – Deputado José Aníbal, Lí-der do PSDB.

Publique-se.Em 14-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente

Page 17: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51909

Of. nº 773/2008/PSDB

Brasília, 13 de novembro de 2008

A sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Indicação para membro de Comissão

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência os Deputados Lobbe Neto

e Raimundo Gomes de Matos, como membros titulares, para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 277/08, que acrescenta § 3º ao art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para reduzir, anualmente, a partir do exercício de 2009, o percentual da Desvincula-ção de Receitas da União incidente sobre os recursos destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino de que trata o art. 212 da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Deputado José Aníbal, Lí-der do PSDB.

Publique-se.Em 14-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. nº 561 – PP/2008 – CCJC

Brasília, 11 de novembro de 2008.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposições

Excelentíssimo Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, os Projetos de Decreto Legislativo apreciados por este Órgão Técnico, nesta data, a seguir relacionados: 920/08, 924/08, 927/08, 930/08, 931/08 e 933/08.

Respeitosamente, – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

Publique-se.Em 14-11-08. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Page 18: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51910 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Page 19: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51911

PROJETO DE LEI Nº 4.186, DE 2008 (Dos Srs. Adão Pretto e Beto Faro)

Dispõe sobre a proibição do pagamen-to, pela União, de verba compensatória nos processos de desapropriação para fins de reforma agrária e revoga dispositivos da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001.

Despacho: Às Comissões de: Agricul-tura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional Decreta: Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proibição da apli-

cação de juros compensatórios nos processos de de-sapropriação por interesse social para fins de reforma agrária e revoga dispositivos da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001, com os objetivos de redução de custos e de descriminalização das ações sociais pela reforma agrária.

Art. 2º Não serão devidas pela União verbas compensatórias, de qualquer natureza, nos proces-sos de desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária.

Art. 3º Ficam revogados:

I – o Parágrafo único do art. 95-A, da Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1064, acresci-do pelo art. 2 o da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001;

II – os §§ 6º, 7º e 8º do art. 2º da Lei no 8.629, de 25 de fevereiro de 1993 incluídos pelo art. Art. 4º da MP nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

Este projeto de Lei por objetivo de adequar os custos da reforma agrária, especialmente quanto ao processo de desapropriação da grande propriedade rural improdutiva, com a eliminação do chamado “en-tulho autoritário” presente na legislação.

Com o art. 2º da propositura, sugerimos a proibi-ção de pagamento, pela União, dos juros compensa-tórios que se aplicam no processo de desapropriação quando ocorre divergência entre preço ofertado e preço na sentença judicial.

A autorização legal para o pagamento dessa verba nos processos de desapropriação para fins de

reforma agrária foi instituída com a edição da Medida Provisória nº 1.774-22, de 1999 (atualmente MP nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001).

O fato é que, anteriormente à referida MP, nenhum governo havia tomado iniciativa de enviar ao Congresso propositura com tal objetivo em função das controvérsias políticas que sempre envolveram essa prática que históri-ca e indevidamente infla os custos da reforma agrária no Brasil. A título de exemplo, no ano de 2006, dos R$160 milhões de Reais despendidos pelo INCRA na obtenção de terras via desapropriação, mais de 50% foram gastos com o pagamento de juros compensatórios.

Em tese, os juros compensatórios corresponde-riam a uma verba de natureza compensatória ao lucro cessante das atividades produtivas das propriedades rurais, paralisadas por força de um Ato unilateral do Poder Executivo, ainda que respaldado na Lei e na Constituição do país. Ora, tal entendimento, verdadei-ramente não se aplica ao caso posto que propriedade improdutiva não gera lucro. A propriedade que pode gerar lucro é a produtiva e esta encontra-se fora do alcance do instrumento da desapropriação.

Com esta avaliação, no primeiro governo do Presi-dente Fernando Henrique Cardoso, por pressão do TCU e da Procuradoria da Fazenda Nacional, o Poder Executivo enviou projeto de lei ao Congresso Nacional vedando a incidência dos juros compensatórios. A iniciativa findou retirada por pressões políticas em sentido oposto.

Assim, com a MP nº 1.774-22, de 1999, contrariando o ato anterior, o governo federal da época resolveu institu-cionalizar a cobrança dos juros compensatórios. Todavia, para evitar contestações, simplesmente mudou, também, o conceito econômico no qual se assenta a argumentação para a remuneração compensatória. Com essa MP, o fato gerador deixou de ser o lucro, passou a ser a receita, nos termos do § 1º, do Art. 15-A do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, acrescido pela MP nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001. Ora, um imóvel improdutivo com área de 1 milhão de hectares, possuindo 2 canteiros com culturas olerícolas, por exemplo, gera receita e, portanto, passou a ser condição suficiente para conferir direito ao pagamento, pela União, dos juros juros compensatórios.

Não bastasse os argumentos acima, a parametri-zação financeira estabelecida para os juros compensa-tórios pela MP nº 2.183-56/01, resultou no aumento real de grande monta dessa verba. Nos períodos de inflação que chegaram a perto de 100% ao mês, incidiam juros de 12% ao ano. Neste momento, com inflação anual in-ferior a 5% aplica-se 6% de juros compensatórios.

No art. 3º, inciso I, do projeto, propomos a revo-gação do parágrafo único do art. 95-A, da Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1064, acrescido pelo art. 2º da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de

Page 20: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51912 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

2001,uma vez que ao determinar a insuscetibilidade de desapropriação aos imóveis rurais arrendados esse dispositivo acrescido ao Estatuto da Terra alterou e am-pliou o alcance da Constituição Federal de 1988.

Também, propomos o expurgo da legislação agrá-ria, do conjunto de medidas repressivas e intimidatórias dos trabalhadores, suas lideranças e organizações que lutam pela reforma agrária. Mais exatamente, propomos a revogação dos §§ 6º, 7º e 8º do art. 2º da Lei no 8.629, de 25 de fevereiro de 1993 incluídos pelo art. Art. 4o da MP nº 2.183. Já o texto do § 7º criminaliza de forma ostensiva quem não dispõe de outra forma de luta por seus direitos à terra e ao trabalho. De tal exorbitância que chega ao cúmulo de fixar a exclusão do programa de reforma agrária daquele que, mesmo já estando assentado, for identificado com participante direto ou indireto em conflitos fundiários em solidariedade a tra-balhadores sem terra.

Por sua vez, o caráter discricionário excessivo do § 8º, fica claro, tanto pela subjetividade que pode envolver o enquadramento de uma entidade na “...indução, incitação, colaboração, auxílio na invasão de imóveis rurais ou de bens públicos e em conflito agrário ou fundiário de caráter coletivo”, como na parcialidade do seu alcance.

Sem qualquer intenção de juízo de valor, mas, prevalecendo critérios de tamanha subjetividade, seriam poucas as entidades de fazendeiros e empresariais, por exemplo, que deixariam de ser consideradas “indutoras, auxiliares e colaboradoras” de conflitos. Inclusive, ainda com base em parâmetros subjetivos, injustamente passí-veis de serem consideradas estimuladoras do emprego de trabalho escravo e imputações ainda mais graves. No entanto, a MP criminaliza, apenas, as entidades de trabalhadores e aquelas que lhes dão apoio.

Sala das Sessões, 29 de outubro de 2008. – Depu-tado Adão Pretto, Deputado Beto Faro.

PROJETO DE LEI Nº 4.199, DE 2008 (Do Sr. Márcio França)

Acrescenta § ao art. 2º da Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, que dispõe sobre o regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exporta-ção e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de: Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio; Fi-nanças E Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O artigo 2º, da Lei nº 11.508, de 20 de julho

de 2007, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2º-A:

“Art. 2º ..................................................§ 2º-A Atendidos os requisitos previstos

no § 1º, terão preferência as propostas que atenderem, cumulativamente, as seguintes condições:

I – região metropolitana, constituídas na forma da lei;

II – proximidade de portos e aeroportos;III – menor Índice de Desenvolvimento

Humano – IDH§ 2º-B Caso não ocorram propostas que

atendam ao disposto no parágrafo anterior, terão prioridade as que observarem o maior número de condições.

Justificação

O principal objetivo da implantação das ZPEs é o desenvolvimento econômico e social de áreas es-pecíficas do País visando ao aumento do Índice de Desenvolvimento Humano-IDH e à diminuição dos desequilíbrios regionais.

Para funcionar plenamente, a ZPE precisa de uma infra-estrutura mínima e logística adequada, sobretudo para garantir a atração de investimento estrangeiro e trans-ferência de tecnologia para as indústrias nacionais. Desse modo, é de fundamental importância para o sucesso da ZPE a proximidade de portos e aeroportos, bem como a existência de centros universitários e tecnológicos.

Nesse sentido, o presente projeto visa a aperfei-çoar os critérios para escolha da área a sediar a Zona de Processamento de Exportação.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – Depu-tado Márcio França, PSB/SP.

PROJETO DE LEI Nº 4.202, DE 2008 (Da Comissão Parlamentar de Inquérito

com a finalidade de investigar a realidade do Sistema Carcerário brasileiro, com destaque

para a superlotação dos presídios, custos sociais e econômicos desses estabelecimentos, a permanên-

cia de encarcerados que já cumpriram pena, a violência dentro das instituições do sistema carcerá-rio, a corrupção, o crime organizado e suas ramifica-ções nos presídios e buscar soluções para o efetivo

cumprimento da Lei de Execuções Penais.)

Altera os arts. 13, 14, 25, 59, 63, 70, 72, 75, 77, 81, 82 e 103, e acrescenta os arts. 30-A, 205 e o Capítulo VIII ao Título IV da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal.

Despacho: Às Comissões de: Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado;

Page 21: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51913

Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei altera os arts. 13, 14, 25, 59, 63, 70,

72, 75, 77, 81, 82 e 103, e acrescenta os arts. 30-A, 205 e o Capítulo VIII ao Título IV da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que institui a Lei de Execução Penal.

Art. 2º Os arts. 13, 14, 25, 59, 63, 70, 72, 75, 77, 81, 82 e 103 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art.13. .................................................§ 1º A venda de produtos e a prestação

de serviços serão exploradas pela adminis-tração do estabelecimento penal, devendo os recursos arrecadados serem vertidos ao Fundo Penitenciário Nacional.

§ 2º Os preços dos produtos e serviços serão fixados pelo Juiz da execução, ouvido o Ministério Público, que fiscalizará a sua venda ou prestação e a destinação e aplicação dos recursos obtidos.” (NR)

“Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado, de caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento médico, farmacêu-tico, odontológico e psicológico.” (NR)

“Art. 25. ................................................I – a prestação de assistência pelo Es-

tado (art. 10) pelo prazo de 6 (seis) meses, a contar da data de sua liberação.” (NR)

“Art. 59. ................................................§ 1º A decisão será motivada.§ 2º No procedimento disciplinar, é as-

segurada ao preso a prestação de assistência jurídica pela Defensoria Pública, a fim de lhe garantir defesa técnica real e efetiva.” (NR)

“Art. 63. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária será integrado por 19 (dezenove) membros designados através de ato do Ministério da Justiça, sendo:

I – dois Juízes de execução;II – dois membros do Ministério Público;III – dois membros da Defensoria Pú-

blica;IV – dois representantes da Ordem dos

Advogados do Brasil;V – um representante do Ministério do

Trabalho;VI – um representante do Ministério da

Previdência e Assistência Social;

VII – um representante do Ministério da Educação;

VIII – um representante do Ministério da Saúde;

IX – um representante do Departamento Penitenciário Nacional;

X – dois representantes de órgãos, en-tidades ou associações que tenham por fina-lidade a defesa dos direitos e interesses de presos;

XI – dois integrantes de órgãos, entida-des ou associações que representem familia-res de presos;

XII – dois representantes da categoria dos agentes penitenciários.

Parágrafo único. O mandato dos membros do Conselho terá duração de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.” (NR)

“Art.70. .................................................. ..............................................................II – inspecionar mensalmente os esta-

belecimentos e serviços penais, elaborar re-latório de inspeção e encaminhá-lo ao Poder Executivo respectivo, ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e ao De-partamento Penitenciário Nacional, no prazo de 30 dias contado da data de realização da diligência.

III – .......................................................…………..........……………………” (NR)“Art. 72. ................................................ ..............................................................II – inspecionar e fiscalizar periodica-

mente os estabelecimentos e serviços penais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

III – ....................................................... ..............................................................VII – coletar, processar, compilar e ana-

lisar dados estatísticos sobre o sistema peni-tenciário nacional, e emitir relatórios trimestrais para a sua apresentação. (NR)”

“Art. 75. ................................................ ..............................................................IV – possuir título de pós-graduação em

administração penitenciária.” (NR)“Art.77. ................................................. ..............................................................§ 1º O ingresso do pessoal penitenciá-

rio, bem como a progressão ou ascensão fun-cional dependerão de cursos específicos de formação, nos quais é obrigatório o estudo de disciplina sobre direitos humanos, proceden-

Page 22: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51914 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

do-se à reciclagem periódica dos servidores em exercício.

§ 2º ...……..........…………………” (NR)Art. 81. .................................................. ..............................................................V – inspecionar e fiscalizar periodicamen-

te os estabelecimentos e serviços penais;VI – acompanhar as visitas mensais do

Juiz da execução, do Ministério Público e do Conselho Penitenciário aos estabelecimentos penais, bem como representar à autoridade competente contra a sua inexistência ou rea-lização precária ou deficiente.”

“Art. 82. Os estabelecimentos penais destinam-se ao condenado, ao submetido à medida de segurança, ao preso provisório, ao egresso, e aquele em cumprimento de penas e medidas alternativas à prisão.

......…………………………………” (NR)“Art. 103. Cada Município terá, pelo me-

nos, 1 (uma) cadeia pública, a fim de resguar-dar o interesse da Administração da Justiça Criminal e a permanência do preso em local próximo ao seu meio social e familiar.” (NR)

Art. 3º A Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos 30-A e 205:

“Art. 30-A. O Estado poderá firmar par-cerias, acordos e convênios com o SESC, o SESI e o SENAI para a profissionalização do preso.”

“Art. 205. Nos estabelecimentos penais, os serviços de guarda e vigilância de preso serão executados exclusivamente pelo Estado, sendo vedada a sua terceirização.”

Art. 4º O Título IV da Lei nº 7.210, de 11 de ju-lho de 1984, passa a vigorar acrescido do seguinte Capítulo VIII:

“Capítulo VIII – Do Centro de Monitora-mento e Acompanhamento da Execução de Penas e Medidas Alternativas à Prisão

Art. 104-A. Cada comarca terá, pelo me-nos, um Centro de Monitoramento e Acompa-nhamento da Execução de Penas e Medidas Alternativas à Prisão, dotado de equipe de fis-calização e equipe interdisciplinar integrada por psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e outros profissionais cuja área do conhecimen-to seja afeta à execução de penas e medidas alternativas à prisão.

Art. 104-B. Os Centros de Monitoramento e Acompanhamento da Execução das Penas e Medidas Alternativas à Prisão constituirão rede social sustentável, integrada por entida-des governamentais e não-governamentais, com o objetivo de oferecer vagas e serviços necessários à estruturação, monitoramento e fiscalização do cumprimento das penas e medidas alternativas à prisão.

§ 1º O órgão será dotado de instalações físicas adequadas e de equipe técnica integra-da obrigatoriamente por, no mínimo:

I – dois psicólogos;II – dois assistentes sociais;III – dois pedagogos;III – quatro defensores públicos para cada

grupo de 500 apenados.§ 2º A execução das penas e medidas al-

ternativas à prisão se dará de forma integrada, articulada, interativa e interinstitucional, com a implementação de políticas públicas sociais nas áreas da saúde, escolarização, profissio-nalização e geração de emprego e renda.

§ 3º O Estado firmará acordos, parcerias e convênios com a Ordem dos Advogados do Brasil, universidades públicas e privadas, or-ganizações não-governamentais nas áreas de justiça, desenvolvimento social, cidadania e direitos humanos, e com entidades represen-tativas da comunidade vinculadas à execução penal, a fim de constituir a rede social.”

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A CPI destinada a Investigar o Sistema Carce-rário, após seus amplos estudos e análises de 56 es-tabelecimentos prisionais em 18 Estados, apresenta esta proposta para aperfeiçoamento da Lei de Exe-cução Penal.

As modificações pretendidas visam a corrigir la-cunas do sistema, que hoje vêm causando diversos problemas. Sua aprovação garantiria aos presos e à sociedade a certeza de que as penas cumpririam sua função ressocializante.

Pela importância do tema na garantia de que a impunidade não mais comprometerá a Segurança Pública, conclamamos os Nobres Pares a aprovarem este Projeto.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – Deputado Neucimar Fraga, Presidente – Deputado Domingos Dutra, Relator.

Page 23: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51915

PROJETO DE LEI Nº 4.209, DE 2008 (Da Comissão Parlamentar de Inquérito

com a finalidade de investigar a realidade do Sistema Carcerário brasileiro, com destaque

para a superlotação dos presídios, custos sociais e econômicos desses estabelecimentos, a

permanência de encarcerados que já cumpriram pena, a violência dentro das instituições do sistema carcerário, a corrupção, o crime organizado e suas

ramificações nos presídios e buscar soluções para o efetivo cumprimento da Lei de Execuções Penais.)

Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal.

Despacho: Às Comissões de: Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado; Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Dá-se nova redação aos seguintes dispo-

sitivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal:

“Art. 33. ................................................”§ 2º ......................................................a) o condenado a pena superior a oito

anos poderá começar a cumpri-la em regime fechado;

b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a quatro anos e não exceda a oito anos, deverá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;

c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a quatro anos, deverá, des-de o início, cumpri-la em regime aberto.

“Art. 44. ................................................§ 2º Na condenação igual ou inferior a

um ano, a substituição deverá ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de li-berdade deverá ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas res-tritivas de direitos.

“Art. 45. ................................................§ 5º A pena de prestação pecuniária e

perda de bens e valores serão aplicadas, cumu-lativamente, com as seguintes condições de cumprimento:

I – proibição de freqüentar determina-dos lugares;

II – proibição de ausentar-se da comarca onde reside sem autorização judicial; e

III – comparecimento pessoal e obriga-tório ao juízo, trimestralmente, para informar e justificar suas atividades

§ 6º A sentença poderá especificar ou-tras condições a que fica subordinado o cum-primento da pena de prestação pecuniária, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do condenado”. (NR)

“Art. 46. A prestação de serviços à co-munidade ou a entidades públicas consiste na atribuição de tarefas, sem remuneração, ao condenado.

§ 3º As tarefas a que se refere o caput serão atribuídas conforme as aptidões do con-denado, devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho.

....................................................”. (NR)“Art. 77. ................................................IV – o condenado repare o dano, salvo

impossibilidade de fazê-lo......................................................” (NR)“Art. 78. Durante o prazo da suspensão,

o condenado ficará sujeito à observação e de-verá cumprir às seguintes condições:

I – no primeiro ano do prazo, prestar ser-viços à comunidade (art. 46); e

II – após o primeiro ano do prazo, e, en-quanto perdurar a suspensão da pena, cumprir, cumulativamente, as seguintes condições:

..............................................................comparecimento pessoal e obrigatório a

juízo, trimestralmente, para informar e justificar suas atividades”. (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

As sugestões aqui apresentadas visam alterar dispositivos do Título V do Código Penal, que trata das penas. Visam, assim, possibilitar maior objetividade na imposição de sanções aos condenados e incentivam a aplicação das penas restritivas de direitos, tornando-as mais eficazes.

No que se refere ao art. 33 do Código Penal, estabelece que a determinação do regime de cumpri-mento de pena observará o quantum de pena comi-nada na sentença. Assim, retira a possibilidade de o julgador reexaminar as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do Código Penal, e já observadas quando

Page 24: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51916 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

da fixação da pena. Logo, suprime a subjetividade da norma em questão. Além disso, veda ao juiz a impo-sição de regime mais severo do que o permitido pela pena aplicada.

Outra sugestão importante é quanto à pena de prestação pecuniária. As inovações buscam estabelecer a obrigatoriedade da conversão da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos ou multa quando a pena for inferior a 4 anos, reconhecendo ser este de fato um direito subjetivo do acusado (artigo 44, § 2º). A proposta estabelece parâmetros concretos para a substituição das penas, o que, certamente, resultará na uniformização das decisões judiciais, além de es-timular a aplicação de penas alternativas à privativa de liberdade. Por outro lado, as alterações aqui reali-zadas facultam ao juiz, diante do caso concreto, impor outras condições que julgar pertinente, face ao fato e à situação pessoal do condenado.

Outra mudança operada refere-se ao modelo de cumprimento da pena de prestação pecuniária e da restritiva de direito. O Projeto fixa certas condições para cumprimento das penas de prestação pecuniá-ria e perda de bens e valores: proibição de freqüentar determinados locais, proibição de ausentar-se sem a prévia comunicação e o comparecimento trimestral em juízo (art. 45, § 5º).

A alteração visa a proporcionar uma aproximação maior do condenado com a Justiça e a dirimir o senti-mento de impunidade presente na população, que hoje não aceita a prestação pecuniária como uma penali-dade. Pela proposta, o magistrado também não está restrito às condições fixadas na lei, podendo, desde que observe pertinência ao caso concreto, estabelecer outras condições de cumprimento da pena adequadas à situação do condenado.

No que diz respeito ao art. 46 do Código Penal, comenta-se que, atualmente, a pena privativa de liber-dade inferior a seis meses pode ser substituída ape-nas pela pena de multa, não havendo previsão legal para a substituição pela pena restritiva de direitos. A sugestão apresentada retira esta limitação, estabele-cendo expressamente a possibilidade de substituição, permitindo uma maior adequação da aplicação da pena à situação concreta e às condições do condenado, muitas vezes sem condições financeiras para suportar a pena pecuniária.

Acrescenta ainda, entre os requisitos para obten-ção da suspensão condicional da pena prevista no art. 77 do Código Penal, a reparação do dano, salvo im-possibilidade de fazê-lo. Com isso, busca-se efetivar maior proteção às vítimas de crimes, assegurando seu ressarcimento pelos danos sofridos.

Também com relação ao sursis, sugerimos as condições determinadas no art. 78 do Código Penal. Em primeiro lugar, retira a possibilidade de condicionar o mencionado benefício à limitação de fim de sema-na. A retirada desta possibilidade obriga a prestação de serviços à comunidade durante o primeiro ano do cumprimento da suspensão. O serviço comunitário possui, sem dúvida, efeito ressocializador maior do que o eventual recolhimento da pessoa a estabele-cimento prisional durante os finais de semana. Em segundo lugar, suprime-se a obrigação do julgador de reexaminar as circunstâncias previstas no art. 59 do Código Penal, quando da aplicação das condições especiais de sursis. Portanto, modifica-se o prazo de comparecimento do condenado à sede do juízo com a finalidade de prestar informações sobre suas ativi-dades, que passa de mensal para trimestral, confor-me ordenado na alínea c do § 2º do art. 78 do Código Penal. Com isso, evita-se que o comparecimento ao juízo, em tempo tão exíguo, prejudique as atividades habituais exercidas pelo beneficiado.

Por oportuno, é importante destacar a necessida-de de revogar alguns dispositivos do Código Penal, tais como: a) a pena de perda bens e valores disciplinada no inciso II do art. 43; b) o art. 54, pois parte desse dispositivo já estava derrogado pela Lei nº 9.714, de 25 de novembro de 1998, que por sua vez alterou o inciso I do art. 44 do Código Penal, permitindo a substituição da pena privativa de liberdade não superior a quatro anos por penas restritivas de direitos.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – Deputado Neucimar Fraga, Presidente – Deputado Domingos Dutra, Relator.

PROJETO DE LEI Nº 4.213, DE 2008 (Do Sr. Otavio Leite)

Determina que as empresas de con-dicionamento físico, tais como academias de ginástica, de musculação, de natação e similares sejam consideradas unidades produtivas da área de saúde.

Despacho: Às Comissões de: Seguri-dade Social e Família; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); e Constituição e Jus-tiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Ficam as empresas de condicionamento

físico, tais como academias de ginástica, de muscula-ção, de natação e similares classificadas como unida-des produtivas da área de saúde, e como tal deverão

Page 25: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51917

ser incluídas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas-Fiscal, CNAE-Fiscal, para fins de trata-mento jurídico isonômico nos termos do inciso II, do Art. 150 da Constituição Federal.

Art. 2º As empresas citadas no caput, serão re-cepcionadas como unidades produtivas da área de saúde pelo Sistema Tributário Nacional.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

O Art. 150 da Constituição Federal, tem a se-guinte redação:

“Art. 150. Sem prejuízo de outras garan-tias asseguradas ao contribuínte, évedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC nº 3/93 e EC nº 42/2003)

I...II – instituir tratamento desigual entre

contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da deno-minação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;”.

Considerando que a prática de atividades físicas tornou-se, nos últimos anos, atividade fundamental para a saúde pública brasileira. Além do reconhecimento como tal por Instituições Internacionais.

Considerando ainda que as Academias de Exer-cícios Físicos, como Ginástica, Musculação, Lutas esportivas, Natação, Ergometria, dentre outros, de-sempenham o papel de verdadeiros Centros de Bem Estar Físico, Mental e Social.

E, por fim, considerando que a Classificação Nacional de Atividades Econômicas-Fiscal – CNAE-FISCAL – é um instrumento de identificação econô-mica das unidades produtivas do País nos cadastros e registros das três esferas da administração pública brasileira, sendo que a CNAE-FISCAL está uniformi-zada nacionalmente de acordo com padrões interna-cionais definidos no âmbito da Organização das Na-ções Unidas – ONU e tem como objetivo a prestação de informação de qualidade nos cadastros de que a Administração Pública brasileira se apóia para tomar decisões e ações na área econômico-tributária.

E esclarecendo que a tabela de códigos CNAE-FISCAL foi aprovada e divulgada pela Comissão Na-cional de Classificações – CONCLA que é um órgão com a incumbência de promover no País a padroni-zação das classificações utilizadas no sistema esta-

tístico e nos cadastros e registros da Administração Pública brasileira.

A CNAE-FISCAL promove a identificação das atividades de maneira bem mais detalhada em todos os segmentos produtivos, estando estruturada em vá-rios níveis hierárquicos, que abrangem toda a atividade econômica exercida no país.

Sendo que, atualmente, as empresas de condi-cionamento físico estão inscritas naquele cadastro na ÁREA DE LAZER, o que não corresponde a verdade, pois são empresas da área de atuação da Profissão de Educação Física. Aliás atividade regulamentada pela Lei nº 9.696 de 1998, e que é objeto de duas resolu-ções do Ministério da Saúde que a classificam junto com outras 13 profissões, como de nível superior da área de saúde. Sendo assim, urge a ampliação deste entendimento para outras esferas do Estado Brasilei-ro. A presente proposição objetiva transformá-la em atividade da ÁREA DE SAÚDE.

Ante o esclarecido, apresento o presente projeto de lei, conclamando os meus ilustres e eminentes pa-res desta Casa à aprová-lo, em virtude da importância e relevância da matéria.

Sala das Sessões, 30 de outubro de 2008. – Depu-tado Otavio Leite, PSDB/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 4.225, DE 2008 (Do Sr. Carlos Santana)

Acrescenta parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para proibir o uso, em veículos automotores, das lâmpadas que especifica.

Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei acrescenta parágrafo ao art. 40

do Código de Trânsito Brasileiro, para proibir o uso, em veículos automotores, das lâmpadas que especifica.

Art. 2º O art. 40 da Lei nº 9.503, de 1997, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2º, renumerando-se o atual parágrafo único em § 1º:

“Art. 40. ................................................ ..............................................................§ 2º É proibido usar nos faróis dos veí-

culos automotores:I – lâmpadas halógenas xenon;II – lâmpadas de xenônio com potência

acima de 60W.”(NR)

Page 26: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51918 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Neste projeto de lei dispõe-se sobre o uso de de-terminado tipo de lâmpadas nos veículos: proíbe-se o uso de lâmpadas halógenas xenon, e regulamenta-se a utilização das lâmpadas de xenônio.

A razão de proibir o uso de lâmpadas halógenas xenon e lâmpadas de xenônio com potência acima de 55/60W nos faróis dos veículos fundamenta-se na ne-cessidade de se evitar os riscos de acidentes de trân-sito acarretados pelo ofuscamento dos condutores ou pela combustão da parte elétrica do veículo.

A lâmpada halógena xenon, cujo bulbo tem a capacidade de elevar a temperatura da cor tornando a sua luz azul, é, comprovadamente, ofuscante. Além disso, tem potência de aproximadamente 100 Watts, enquanto uma lâmpada normal de farol tem até 60 Watts. Essa potência pode provocar incêndio na parte elétrica e derretimento da lente do farol.

As lâmpadas de xenônio, são lâmpadas de reação química por mistura de gases. Elas utilizam reator, compa-rados aos usados na iluminação pública. Sua instalação deve ser feita com cuidado e correção para evitar panes elétricas. Para não causarem problemas nos veículos, elas não devem ter potência acima de 60 Watts.

Não é difícil de concluir que o uso indiscriminado dessas lâmpadas nos veículos significará o aumento das probabilidades de ocorrências de graves acidentes de trân-sito nas vias urbanas e, principalmente nas rodovias.

Pela importância dessa proposição, espera-se que seja aprovada pelos ilustres Parlamentares.

Sala das Sessões, 5 de novembro de 2008. – Deputado Carlos Santana.

PROJETO DE LEI Nº 4.226, DE 2008 (Do Sr. Fernando Coruja)

Dá nova redação ao inciso II do art. 313 do Código de Processo Penal – Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, excluin-do a decretação de prisão preventiva e a impossibilidade de concessão de fiança nos casos em que o indiciado é conside-rado vadio.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O inciso II do Art. 313 do Decreto-Lei nº

3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal – passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 313. .............................................. ..............................................................II – punidos com detenção, quando, ha-

vendo dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para es-clarecê-la;

.....................................................” (NR)

Art. 2º Ficam revogados os incisos II e IV do Art. 323 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O Código de Processo Penal, legislação datada de 1941, encontra-se defasado sob vários aspectos. Nos últimos meses, vários projetos foram aprovados nesta Casa e outros ainda aguardam votação em ple-nário, a fim de minimizar os danos causados pelo atraso na legislação processual penal, quais sejam impedir a celeridade processual e contemplar práticas e valores anacrônicos, que há muito não encontram amparo em nossa sociedade.

No sentido de atualizar nosso ordenamento pro-cessual penal, apresento esta proposta, que tem por objetivo espancar do texto do Decreto-Lei nº 3.689/41 o rigor processual conferido àqueles considerados “va-dios” pela Lei das Contravenções Penais, sobretudo quanto à possibilidade de prisão preventiva pelo fato de ostentarem essa condição e impossibilidade de concessão de fiança.

No nosso sistema jurídico, a prisão preventiva é considerada medida cautelar, e sendo assim, deve ser adotada como providência excepcional, baseada na extrema necessidade de proteção social, sempre que esta figurar acima do princípio constitucional da presunção da inocência. Cabível, portanto, a decre-tação da prisão preventiva nos casos de delitos de maior gravidade associados à periculosidade do réu, ou quando a liberdade do indiciado possa frustrar o cumprimento de eventual pena. Sendo assim, não há justificativa plausível para prender preventivamente um indiciado simplesmente por este não desenvolver atividade remunerada.

Da mesma forma, quanto ao aspecto da conces-são de fiança, a vadiagem e a mendicância estão em sintonia com o tratamento rigoroso adotado quanto às medidas cautelares de prisão, e recebem hoje na Lei a mesma repulsa dirigida aos crimes hediondos, aos que provoquem clamor público e aos que tenham sido cometidos com violência contra a pessoa. Ape-sar de simples contravenções penais (já em desuso), de acordo com os dispositivos do CPP, são tratadas

Page 27: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51919

de forma mais impiedosa do que crimes como o furto, apropriação indébita, abuso de incapazes, estelionato, seqüestro, cárcere privado e lesão corporal gravíssi-ma, todos afiançáveis. Mais uma vez, não é possível encontrar no sistema algo que justifique que, “em qual-quer caso” (sic), não será concedida fiança se houver no processo prova de ser o réu vadio.

Na realidade, trata-se de desdobramento proces-sual de dispositivos que há muito já deveriam ter sido retirados da Lei das Contravenções Penais. Os Arts. 59 e 60 (vadiagem e mendicância, respectivamente) surgiram no Código Criminal do Império (1830), fruto de legislações antigas européias, que à época eram punidos com prisão e trabalho forçado. Desde então, embora com redação um pouco mais branda, tiveram enorme papel na política de controle social e repressão estatal da vadiagem e mendicância surgidos a partir do declínio do escravagismo, quando as ruas já se en-contravam cheias de libertos sem ocupação, e que, ao mesmo tempo, recusavam-se a trabalhar da mesma forma, em troca de comida ou de um salário aviltante. A repressão à vadiagem se intensificou na segunda metade do século XIX, com a proibição do tráfico de escravos africanos em 1850, e continuou servindo ao sistema econômico quando este já era dominado pela produção industrial, também ávida por mão-de-obra. No entanto, sabe-se que hoje as dificuldades para en-contrar meios de subsistência são bem maiores, não podendo se aceitar qualquer espécie de punição pelo fato de alguém não encontrar uma ocupação remune-rada. Além disso, há anos o País não consegue gerar os empregos necessários para prover a subsistência de toda a população.

Objetivando a revogação desses dispositivos, já há na Câmara dos Deputados projeto de lei com pa-receres favoráveis de todas as comissões, que hoje aguarda deliberação pelo Plenário (PL nº 4.668/04).

No entanto, os dispositivos processuais decorren-tes, apesar de conexos com a materialidade daqueles, não foram ainda objeto de proposta legislativa. Mister se torna, portanto, sejam impugnados, pois além de demonstrarem nítida incongruência com o sistema pu-nitivo, evidenciam profunda insensibilidade social. Mais ainda, a permanência desses dispositivos na legisla-ção penal significa condenar esses brasileiros tripla-mente: pela própria exclusão social, por considerá-la contravenção penal e, por fim, por negar a aplicação de direitos constitucionalmente garantidos no decorrer do inquérito e de seu julgamento.

Embora caiba ao operador do Direito analisar a norma à luz dos usos e costumes no tempo e no es-paço, é papel do legislador atualizar os seus termos, especialmente ao constatar sua aplicação anacrô-

nica. É nesse sentido que solicito aos nobres Pares que apóiem o projeto que ora apresento, a fim de que extirpemos de vez de nosso processo penal tais dis-positivos inúteis, obsoletos e aviltantes.

Sala das Sessões, 5 de novembro de 2008. – Dep. Fernando Coruja, PPS/SC.

PROJETO DE LEI Nº 4.234, DE 2008 (Do Sr. Sandes Júnior)

Dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Prevenção e Combate ao Cân-cer de Pele, da Semana Nacional de Pre-venção e Combate ao Câncer de Pele, da obrigatoriedade de distribuição gratuita de protetor solar, pelo Sistema Único de Saúde – SUS, e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura; Seguridade Social e Família; Finan-ças e Tributação (Art. 54 RICD) Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional de

Prevenção e Combate ao Câncer de Pele, que será desenvolvida nos termos da lei.

Art. 2º O Programa Nacional de Prevenção e Combate ao Câncer de Pele tem como diretrizes:

I – desenvolver ações fundamentais na prevenção e detecção contínua do câncer de pele, de acordo com as políticas definidas pelo Ministério da Saúde;

II – Assistir a pessoa acometida do cân-cer de pele, com amparo médico, psicológico e social;

III – estimular, por meio de campanhas anuais, a realização de exames especializados na detecção do câncer de pele;

IV – estimular o acesso aos exames com-plementares para detecção precoce do câncer de pele em todas as regiões da Federação, de modo a que os mesmos sejam feitos nas cida-des próximas às residências dos cidadãos;

V – promover o debate da doença jun-tamente com setores civis organizados e vol-tados para o controle da incidência do câncer de pele;

VI – realizar campanha institucional nos meios de comunicação, com mensagens so-bre o que é o Câncer de Pele e suas formas de prevenção e os perigos da exposição cons-tante aos raios solares;

Page 28: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51920 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

VII – promover campanhas educativas que visem ao esclarecimento da população sobre os cuidados a serem tomados na pre-venção do câncer de pele;

VIII – apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico voltado para a prevenção, o en-frentamento e o controle do Câncer de Pele e dos problemas a ele relacionados, assim como a formação permanente dos trabalhadores da rede de serviços de saúde.

Art. 4º Fica instituída a “Semana Nacional de Combate e Prevenção ao Câncer de Pele”.

§ 1º A organização e implementação da “Semana Nacional de Combate e Prevenção ao Câncer de Pele” ficará a cargo do Ministé-rio da Saúde

§ 2º Entende-se como “Semana Nacional de Combate e Prevenção ao Câncer de Pele” as seguintes atividades:

– Campanha institucional nos meios de comunicação a cerca da doença, da preven-ção e do tratamento;

– Parcerias com universidades, socie-dades civis organizadas e sindicatos, ONG’s do setor e entidades médicas organizando-se durante a semana debates e palestras sobre a doença e as formas de prevenção e trata-mento;

– Inserções nos meios de comunicação, ao longo do ano, divulgando a campanha de-senvolvida durante a “Semana Nacional de Combate e Prevenção ao Câncer de Pele”;

– Parcerias com outros Ministérios, em especial Educação e Cultura, Secretarias Es-taduais e Municipais, e outros órgãos públicos para realização de diversas ações que contri-buam para a “Semana Nacional de Combate e Prevenção ao Câncer de Pele”, no objetivo de divulgar, debater e discutir a doença, a pre-venção e o tratamento;

– Outros atos de procedimentos lícitos e para a consecução dos objetivos desta cam-panha.

§ 3º O órgão responsável pela realização da “Semana Nacional de combate e Prevenção ao Câncer de Pele” estenderá as ações des-te evento a todo Território Nacional, podendo, para tanto, celebrar convênios e acordos com órgãos congêneres públicos e privados, e, es-pecialmente, com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

§ 4º A “Semana Nacional de Combate e Prevenção ao Câncer de Pele será organizada juntamente com entidades da sociedade civil, de tal forma que a campanha possa atingir o maior número possível de pessoas.

Art. 5º A União, os Estados e os Municípios inclui-rão nos currículos escolares, na área das respectivas competências, em disciplina existente ou a ser criada, da pré-escola ao ensino médio, noções sobre os cuidados necessários para a prevenção do câncer de pele.

§ 1º O disposto neste artigo se refere às escolas públicas e particulares.

§ 2º O Ministério da Educação, ou outro órgão competente, elaborará programa com-patível com a escolaridade do estudante.

Art. 6º O Sistema Único de Saúde – SUS prestará atenção integral à pessoa acometida pelo Câncer de Pele, bem como o acesso ao exame de diagnóstico do Câncer de Pele, tendo como princípios de univer-salidade, integralidade, equidade, descentralização e participação da sociedade na definição e no controle das ações e serviços que se fizerem necessários.

Parágrafo único. As ações programáticas refe-rentes à assistência, promoção e prevenção do Cân-cer de Pele serão definidos pelo Poder Público, com a participação de entidades do setor, representantes da sociedade civil e profissionais de saúde afetos à questão.

Art. 7º O ministério da Saúde, através do Siste-ma Único de Saúde – SUS, distribuirá gratuitamente à população o protetor solar.

§ 1º O protetor solar deverá ser distribu-ído, em todo território nacional, através das unidades básicas de saúde, centro de espe-cialidades e outros estabelecimentos públicos de saúde.

§ 2º O protetor solar a ser distribuído gra-tuitamente na rede pública deverá ser com fator de proteção solar (FPS) maior ou igual a 15.

Art. 8º A produção do protetor solar a ser dis-tribuído à população ficará a cargo dos laboratórios públicos.

§ 1º Caso seja necessário para garantir a distribuição do protetor solar à população, o Ministério da Saúde poderá adquiri-lo também junto aos laboratórios privados.

§ 2º Os fornecedores do protetor solar, se-jam privados ou públicos, deverão ser fiscaliza-dos periodicamente pelo órgão competente.

Page 29: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51921

Art. 9º As eventuais despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão a conta das dotações orça-mentárias próprias, consignadas no Orçamento Geral da União – OGU, no Ministério da Saúde.

Art. 10. O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo no máximo de 180 dias, contadas a partir da data de sua publicação.

Art. 11. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O câncer de pele é responsável pela maior inci-dência da doença no Brasil, causando elevado número de mortes entre a população e implicando em grandes dispêndios aos cofres públicos, no que se refere aos custos para o seu tratamento. Além disso, funciona tam-bém como “porta de entrada” para o desenvolvimento de outros tipos da moléstia no organismo humano.

Especialistas do setor enfatizam que a estraté-gia mais eficaz de combate à doença é a prevenção, baseada em alertas sobre os riscos da exposição ao sol e a respeito dos meios que podem neutralizar es-ses riscos.

Esse é o objetivo de se instituir o Programa Na-cional de Prevenção e Combate ao Câncer de Pele, ora proposto, que teria, a função de difundir de ma-neira ampla tais informações, que, infelizmente, ainda estão restritas hoje a reduzidos círculos da sociedade brasileira.

A questão do câncer de pele é multifacetada. Em um primeiro momento, é necessário dar publicidade aos efeitos negativos que os raios solares podem ter sobre o corpo humano. Num país tropical como o nosso, a exposição demasiada ao sol não acontece apenas em momentos de lazer, como na praia, na piscina ou em outros locais, mas também quando milhões de traba-lhadoras e trabalhadores são obrigados, pelas carac-terísticas de suas funções, a enfrentarem os riscos de desenvolverem câncer de pele. É isso o que ocorre, só para se citarem alguns exemplos, com operárias e operários da construção civil, carteiras e carteiros, tra-balhadoras e trabalhadores rurais, agentes e guardas de trânsito, varredoras e varredores de rua.

Apenas alertar sobre os riscos, contudo, não é suficiente. É essencial que se apontem as formas de enfrentamento a essas ameaças. Entre elas, a mais importante é o uso de protetores solares, que reduz em 85% as chances de desenvolvimento da moléstia e que precisa não apenas ser incentivado, mas ter seu acesso facilitado, pelo barateamento dos preços e pela distribuição, por parte dos empregadores, aos empre-gados que desenvolvam atividades de risco.

A complexidade do tema carece, assim, de uma ampla abordagem, que, em nossa opinião, só será al-cançada pela implementação de um Programa Nacio-nal, onde os diversos segmentos envolvidos possam ter suas ações abrangidas e potencializadas.

Finalizando, é fundamental ressaltar que, além da prevenção ser um instrumento eficaz para se evitar a propagação da doença, a divulgação das características do desenvolvimento do câncer de pele no organismo, permitindo seu diagnóstico precoce, é vital para que a moléstia possa ser tratada com sucesso na grande maioria dos casos.

Diante do exposto, peço o apoio dos nobres pa-res para a aprovação do projeto de lei que apresento a esta Casa.

Sala das Sessões, 5 de novembro de 2008. – Deputado Sandes Júnior, PP/GO.

PROJETO DE LEI Nº 4.237, DE 2008 (Do Sr. Sandes Júnior)

Obriga os funcionários de creches particulares e outras entidades de atendi-mento conveniadas com o Poder Público a notificação dos casos de violência con-tra a criança e adolescente aos Conselhos Tutelares, nos termos do art. 13 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de: Segurida-de Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É dever de todo agente público a defesa

dos direitos da infância e da juventude, devendo co-municar todos os casos de violência contra crianças e adolescentes, de que tiver notícia, aos Conselhos Tutelares de cada região.

Art. 2º Os funcionários de creches particulares e outras entidades de atendimento conveniadas com o Poder Público que, em virtude de seu ofício, percebam indícios da ocorrência de violência contra crianças e adolescentes deverão notificar o fato ao Conselho Tu-telar competente.

Parágrafo único. Fica determinado às entida-des como creches orfanatos e outras que cuidam de crianças e sejam conveniadas com o poder público, a disponibilizarem cartazes nos seus estabelecimentos com o que determina no caput deste artigo.

Art. 3º O poder executivo regulamentará a presen-te lei, designando órgão responsável pela fiscalização

Page 30: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51922 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

e aplicação da penalidade caso ocorra o descumpri-mento dessa lei.

Art. 4º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA apro-vado pela Lei nº 8.069/1990, de 13 de julho de 1990, contem 267 artigos, contemplando todos os requisitos que, em tese, levaria a criança ao amparo total.

Casos de agressão continuam chocando a socie-dade e roubando a infância de pequenas vítimas.

Agravados por problemas como fome, miséria, abandono, trabalho infantil e desrespeito aos direi-tos da criança e do adolescente, os casos de violên-cia praticados contra menores de 18 anos ainda são perpetuados pela impunidade. Em Londrina-PR, por exemplo, dos 426 casos de abuso sexual registrados pelo Programa Sentinela, somente três foram parar na Justiça. As estatísticas também apontam que, para quatro denúncias, outras cinco vítimas ainda estão nas mãos dos abusadores. De acordo com a coordenadora do Sentinela, 90% dos agressores são pessoas pró-ximas das crianças e a maioria das vítimas tem entre quatro e dez anos de idade. No ano em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 16 anos, os direitos de meninos e meninas ainda não encontram força para serem efetivados.

Número de denúncias contra violência infantil aumentou 143% para cada caso denunciado, outros 20 ficam no anonimato.

Denúncias de violência contra crianças e ado-lescentes são comuns. . De acordo com o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crime (Nucria), em 2006 já foram registradas 233 notificações. No ano de 2005, foram 96 nos três primeiros meses e 653 no ano todo. Segundo a delegada do Nucria, Ana Claudia Machado, se houve aumento na quantidade de crimes, provavelmente foi muito pequeno. “O que aconteceu é que mais denúncias foram feitas”, diz. Um estudo do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) aponta que, para cada denúncia de violência contra meninos e meninas, 20 casos deixam de ser denunciados.

Tendo por vista que grande parte das crianças que são maltratadas acaba parando em creches entidades correlatas a presente medida visa que os funcionários de creches particulares e outras entidades de atendi-mento conveniadas com o Poder Público que, em vir-tude de seu ofício, percebam indícios da ocorrência de violência contra crianças e adolescentes deverão notificar o fato ao Conselho Tutelar competente.

Diante do exposto, solicitamos aos nobres pares apoio para a presente propositura.

Sala das Sessões, 5 de novembro de 2008. – Deputado Sandes Júnior, PP/GO.

PROJETO DE LEI Nº 4.245, DE 2008 (Do Sr. Filipe Pereira)

Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setem-bro de 1990 – Código de Defesa do Con-sumidor.

Despacho: Às Comissões de: Defesa do Consumidor e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei altera a Lei n° 8.078, de 11 de se-

tembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), diminuindo o prazo para manutenção de informações negativadas do consumidor nos bancos de dados, obrigando o banco de dados a encaminhar no prazo de 5 dias úteis comunicação acerca da abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de con-sumo, somente permitindo seu registro após esgotado esse prazo, proibindo seu registro se estiver o mesmo sendo contestado judicialmente e estabelecendo san-ção caso não seja remetida a referida comunicação de abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo ou sua alteração.

Art. 2º O artigo 43 da Lei nº 8.078, de 11 de se-tembro de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 43. ................................................§ 1º Os cadastros e dados de consumi-

dores devem ser objetivos, claros, verdadei-ros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes à período superior à cinco anos contados a partir do ato ou fato que enseja o registro. (NR)

§ 2º .......................................................I – A comunicação deverá ser encaminha-

da, indicando o solicitante do registro, a dívida em questão, o endereço da agência de prote-ção ao crédito e o modo de exercício do direito de acesso e retificação ao consumidor.

II – O consumidor terá prazo de 10 dias úteis a contar da postagem da comunicação para se defender.

III – Somente após o esgotamento do prazo previsto no inciso II é que o banco de dados poderá registrar o fato.

Page 31: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51923

..............................................................§ 6º O registro de inadimplência em ban-

co de dados somente é admitido quando não esteja sub judice a própria questão da inadim-plência”.

§ 7º A quitação do débito obriga o banco de dados a excluir automaticamente o registro no prazo de 24 horas.

“Art. 72-A. Deixar de encaminhar a devida comunicação por escrito ao consumidor acerca da abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo, bem como promover qualquer modificação do registro sobre o con-sumidor sem a referida comunicação.

Pena – Detenção de um a seis meses ou multa.

Parágrafo único. Esta sujeito a esta pena aquele que registrar informação do consumi-dor antes do decurso do prazo de 10 dias úteis previsto no inciso II do § 2º do artigo 43, bem como fazê-lo se a inadimplência estiver sub judice nos termos do § 6º do artigo 43”.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A existência de arquivos de consumo é essencial para o crescimento econômico do país, pois não existe concessão de crédito – mola mestre da economia de mercado – sem a existência de informações do consu-midor de modo a permitir avaliação dos riscos de futu-ra inadimplência. Não obstante sua importância para a economia, a utilização inadequada de informações sobre o consumidor poderá ir de encontro aos princí-pios constitucionais à privacidade e à honra. Em função dessa possibilidade, é essencial o Estado estabelecer regramento adequado ao assunto de tal forma que es-sas entidades de caráter público desempenhem suas atividades dentro de rigorosos critério legais. O presente projeto de lei tem como objetivo auxiliar nessa tarefa, complementando a Lei nº 8.090, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), no tocante aos bancos de dados e cadastro de consumidores.

Só a possibilidade de ferir princípios constitu-cionais de tamanha relevância poderia ser suficiente para refutar liminarmente a aceitação dos bancos de dados. Contudo, estudo pouco mais detalhado sobre sua função evidencia ser essa atividade de suma im-portância para qualquer sociedade moderna. Prova disso é o fato de o próprio Código de Defesa do Con-sumidor, ordenamento jurídico que regulamenta as relações de consumo, dispor sobre tal atividade. Em outros termos: ao invés de proibí-la, aceita e disciplina

os arquivos de consumo. Se não fossem importantes, não haveria regramento na referida lei, sendo, pois proibida de pronto.

Sua importância esta diretamente associada ao crédito como instrumento de circulação de riquezas. Afinal, a concessão de crédito depende de o credor ter informações mínimas a respeito do tomador do empréstimo de modo a avaliar os riscos de inadim-plência. Nessa tarefa, os bancos de dados de consu-mo exercem função essencial, posto que exercem o papel de mitigar a ausência de conhecimento entre fornecedor e consumidor, permitindo a concessão de crédito ao adquirente final de produtos e serviços de maneira ágil.

Além de diminuir o desconhecimento entre consu-midor e fornecedor, o banco de dados também possibi-lita agilidade na concessão de empréstimos. Lembre-se que muitos consumidores só podem adquirir produtos e serviços mediante crédito. Nos termos do voto do mi-nistro do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Perten-ce em julgado cujo objeto era relação de consumo, a existência dos bancos de dados de proteção ao crédito “tornou-se um imperativo da economia da sociedade de massa”. Ademais, “os arquivos de consumo são um dado inextirpável de uma economia fundada nas relações massificadas de crédito”.

O desempenho dessa tarefa fundamental deve ser feito nos estritos limites legais, pois, do contrário, poderá ferir princípios constitucionais tais quais à dig-nidade da pessoal humana, à privacidade e à honra, direitos da personalidade consagrados na Constituição Federal de 1988. A preocupação acerca da privacidade nos mais diversos aspectos, sobretudo quanto à pro-teção de dados pessoais, monstra-se mais relevante a medida em que há evolução tecnológica na área da informática. Não restam dúvidas de que os avanços tecnológicos, ao mesmo tempo em que proporciona inúmeros benefícios, representam também ameaça aos direitos de personalidade ou, em outros termos, à dignidade da pessoa humana.

“Além da privacidade, o direito à honra está ex-posto ou em constante situação de tensão em face das atividades desenvolvidas pelos bancos de dados de proteção ao crédito1”. De fato, divulgar notícia de que alguém possui dívida vencida e não paga constitui ato ilícito ofensivo à honra. Enseja, pois indenização por danos morais e/ou materiais. Diante da possibilidade de ferir princípios constitucionais, faz-se essencial re-grar da forma mais precisa possível o desempenho da atividade de banco de dados.

1 BENJAMIN, Antônio Herman V., Marques, Cláudia Lima, Bessa, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais. 2007, p. 247.

Page 32: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51924 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

O objeto do presente projeto de lei, qual seja: o banco de dados, não se confunde com cadastro de informações. Esse é tão somente o registro de infor-mações do consumidor realizado pelo próprio fornece-dor. Seu objetivo é a coleta de dados do consumidor com a finalidade de estabelecer maior comunicação entre consumidor e fornecedor. Já o banco de dados de proteção ao crédito é entidade cujos objetivos são a coleta, o armazenamento e a transferência a ter-ceiros (credores potenciais) de informações pessoais dos pretendentes à obtenção de crédito, ou seja, o fornecedor.

Nesse sentido, apresento o presente projeto de lei com o intuito de melhor regulamentar parte do Có-digo de Defesa do Consumidor, em especial, àquela referente aos bancos de dados e cadastros de consu-midores, tarefa essa essencial para manter em sintonia o regramento legal e as demandas sociais.

A primeira modificação no Código de Defesa do Consumidor tem o objetivo de estabelecer de manei-ra objetiva o termo inicial da contagem do prazo pre-visto no § 1º do artigo 43. Alguns entendem que tal prazo começa a contar a partir do registro da dívida. Não é o entendimento correto. Se fosse assim, fica-ria o consumidor submetido à vontade do banco de dados ou do fornecedor. O termo inicial desse prazo deve, pois coincidir com o momento em que é pos-sível efetuar a inscrição da informação nos bancos de dados de proteção ao crédito, ou seja, o dia se-guinte à data de vencimento da dívida. Esse critério é objetivo e independendo da efetiva inscrição nos arquivos de consumo.

Outra mudança pretendida com o presente projeto de lei tem como objetivo elevar ao status de lei enten-dimento já pacificado nas Cortes brasileiras. Trata-se, pois da proibição do registro ou manutenção em banco de dados de informações negativadas do consumidor quando estiver sub judice a questão da inadimplência. De acordo com o ministro Ruy Rosado de Aguiar no julgamento do Resp. 172.854 no Superior Tribunal de Justiça, são

[..] conhecidos os efeitos negativos do registro em banco de dados de devedores; daí porque inade-quada a utilização desse expediente enquanto pende ação consignatória, declaratória, ou revisional, uma vez que, inobstante a incerteza sobre a obrigação, já estariam sendo obtidos efeitos decorrentes da mora. Isso caracteriza um meio de desencorajar a parte a discutir em juízo eventual abuso contratual.

Complementando o voto do ministro Aguiar, Antônio Herman Benjamin assim se pronuncia sobre o tema:

Como é curial, enquanto perdura o litígio judi-cial, inexistem segurança e certeza aptas a legitimar o julgamento público e massificado que os arquivos de consumo propiciam. A abertura dos portões da presta-ção jurisprudencional interrompe – temporariamente, é certo – o fluxo de informações sobre o potencial de-vedor. E enquanto perdurar o confronto judicial, inde-pendentemente do depósito, permanece obstado, de maneira intransponível o registro2.

Não obstante decisões reiteradas nesse rumo, pa-rece importante regulamentá-la por meio de lei, pois, no Brasil, as entidades de proteção ao crédito não são auxi-liares na decisão do crédito, mas, ao contrário, decidem ou não a a concessão de crédito ao consumidor.

Além do regramento acerca da seção VI – Dos bancos de dados e cadastro de consumidores – do Ca-pítulo V – Das práticas abusivas, faz-se mister também impor sanção caso não seja encaminhado ao consumi-dor informações acerca do registro em banco de dados, bem como qualquer alteração no mesmo. A redação do Código de Defesa do Consumidor estabelece obri-gação quanto a essa necessidade de comunicação da abertura de cadastro nos termos do § 2º, artigo 43, mas não define punição se não for tal dispositivo observado. Este projeto de lei também vem a regular tal sanção, impondo pena de de detenção de um a seis meses ou multa. O estabelecimento dessa pena esta em sintonia com o princípio da proporcionalidade entre infração e sanção, porque esta dentro dos parâmetros de punição já estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor.

A Lei nº 8.090/90 foi omisso quanto ao prazo para a realização da comunicação prevista no § 2º do artigo 43. Tanto a jurisprudência, como a doutrina, reconhece haver necessidade de lapso de tempo entre a comuni-cação e a realização do registro exatamente para que o consumidor possa se defender. Em outras palavras: a idéia é permitir a manifestação prévia do consumidor quanto à veracidade ou outro vício na inscrição antes de sua efetiva negativação no banco de dados.

Ademais, não basta expedir a comunicação. “Na verdade, além da certeza quanto à efetiva comunica-ção do registro, conceder prazo razoável de 10 dias úteis, para eventual exercício do direito à retificação3” é essencial. Essa comunicação deverá ser por escrito e indicar com exatidão o solicitante do registro, bem como todos os detalhes da dívida em questão. Sem esse prazo, bem como essas informações, não é pos-sível a preservação da privacidade do consumidor.

Brasília, 6 de novembro de 2008. – Deputado Filipe Pereira (PSC/RJ).

2Apud. BESSA, Leonardo Roscoe. O consumidor e os limites dos bancos de dados de proteção ao crédito. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais. 2003, p. 261

3 BENJAMIN, Antônio Herman V., Marques, Cláudia Lima, Bessa, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais. 2007, p. 268.

Page 33: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51925

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

O primeiro orador inscrito é o nobre Deputado Flávio Bezerra, a quem concedo a palavra para que, em 5 minutos, profira o seu discurso.

O SR. FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no próximo dia 20 de novembro se come-mora o Dia Nacional da Consciência Negra no Brasil. Esse dia foi escolhido desde 1978 como forma de homenagear Zumbi dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695.

Símbolo da resistência negra no País, Zumbi foi um dos líderes do Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, na divisa entre o Estado de Ala-goas e Pernambuco.

Fundado em 1597 por escravos foragidos de en-genhos, o Quilombo dos Palmares deu origem a uma cidade formada por fortificações espalhadas pela mata, onde chegaram a viver em torno de 20 mil a 30 mil pessoas. Hoje, temos cidades interioranas em nosso País que não atingem essa população.

Durante cerca de 100 anos, representou um foco de resistência aos ataques da coroa portuguesa. O Quilombo também significava uma afronta aos inte-resses de grandes proprietários de terra, que, além de recuperar seus escravos, queriam evitar que Palmares se tornasse uma referência e resultasse em uma mo-tivação para a fuga de escravos.

Traído por um de seus principais comandantes, Zumbi foi morto em uma emboscada, em Pernambuco. Após a destruição do Quilombo, Zumbi foi torturado e decapitado. Sua cabeça ficou exposta ao público na Praça do Carmo, em Recife, até a completa decom-posição.

A homenagem a Zumbi é mais do que justa, pois esse personagem histórico representa a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colo-nial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade.

Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por essa cultura e pela liberdade do seu povo.

Já tive a oportunidade de morar na África e co-nhecer de perto a luta do povo africano pela sobre-vivência. Vejo a criação do dia da consciência negra como uma data muito importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a

importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional.

Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, espor-tivos, gastronômicos e religiosos de nosso País. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espa-ços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

Na área esportiva, posso citar a capoeira. De-senvolvida para ser uma defesa, a capoeira foi sendo ensinada aos negros ainda cativos por aqueles que eram capturados e voltavam aos engenhos. Hoje a capoeira é vista e ensinada como uma arte em todo o mundo, rompendo as fronteiras do racismo e unindo etnias de todas as partes.

Sr. Presidente, na condição de professor de edu-cação física e Parlamentar, quero também aproveitar, tratando de um segundo tema, para fazer uma home-nagem ao esporte que tem sua cultura e sua tradição em todo o País. É o mais antigo do mundo, porque, antes de ser esporte, era praticado no Império pelas embarcações, principalmente quando se dirigiam para a guerra. Refiro-me ao remo, esporte do qual fui atle-ta, fui treinador.

O remo é um esporte que a cada dia ganha novos atletas e admiradores em todo o mundo.

Afinal, o que é remo? Segundo a Federação Bra-sileira de Remo, é o ato de deslocar um barco com ou sem timoneiro pela força muscular de um ou mais re-madores, usando remos como alavancas, sentados de costas para a direção do movimento do barco.

Toda a tradição do remo não é por acaso. Há o Clube de Regatas Botafogo, o Clube de Regatas Flamengo. Antes do futebol, o remo teve seu lugar de destaque e privilégio. O esporte foi utilizado como arma de guerra e foi grande aliado do comércio durante mui-tos séculos, além de ser um dos esportes prediletos entre a nobreza.

Apesar de toda a história, desde os egípcios, o remo só passou a ser considerado um esporte a partir da metade do século XIX. Algumas regatas acontece-ram antes dessa data, mas foi mesmo nessa época que o esporte tomou forma. As universidades inglesas de Cambridge e Oxford adotaram o remo e, em 1829, realizaram a tradicional regata, que anualmente revive, no Rio Tâmisa, os primórdios do remo.

A partir daí o desenvolvimento foi rápido e as novas tecnologias aperfeiçoaram a maneira como o esporte é praticado. Novas categorias foram surgindo, de acordo com o número de competidores.

No Brasil, a presença do remo como forma de competição esportiva também não é recente. Regis-tra-se a disputa de provas em 13 de maio de 1888, na

Page 34: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51926 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, com a par-ticipação das guarnições das Escolas Militar e Naval, que passou a ser chamada de Regata da Abolição. Oficialmente, somente em 5 de junho de 1898 foi rea-lizada a primeira regata de remo no Rio de Janeiro. O esporte só passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos em 1900, tendo, na América do Sul, Brasil e Argentina como maiores competidores.

O remo é um esporte que pode ser praticado por toda a família, desde que sejam respeitados todos os itens de segurança. Não existe uma idade determina-da para a prática do esporte. Entretanto, a Federação recomenda que o iniciante tenha pelo menos 10 anos de idade e que saiba nadar.

O Brasil é um dos países mais privilegiados para a prática do remo, já que desfruta de grande diversi-dade natural, rios e lagos, além da costa, com mais de 7 mil quilômetros de extensão.

É sempre bom estar em forma para a prática de qualquer esporte, e com a canoagem não é diferen-te. Para quem procura uma alternativa para manter a saúde, o esporte é ideal.

Viva o remo brasileiro! Vivam os nossos rema-dores!

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) –

Viva!

Durante o discurso do Sr. Flávio Bezerra, o Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Gonzaga Patriota, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Tem a palavra o Deputado Edinho Bez.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Sem revisão do orador.) – Caro amigo Presidente, Depu-tado Gonzaga Patriota, Sras. e Srs. Deputados, apre-sentei proposição que tem como objetivo criar regras para o envio de mensagens de correio eletrônico não solicitadas e proibir a comercialização de listas de in-formações pessoais de terceiros.

Sr. Presidente, o uso dos sistemas de correio eletrônico como instrumento de propaganda comer-cial cresce de forma vertiginosa na Internet brasileira. Precisamos nos unir para coibir esse tipo de prática. Temos que ter regras claras, transparentes.

Defendo punição severa para quem se utiliza da Internet para denegrir a imagem de pessoas idôneas, com relevantes serviços prestados, tanto na sua co-munidade, no seu Estado, como no Brasil. Precisamos punir esses irresponsáveis.

O uso do sistema de correio eletrônico, como ins-trumento de propaganda comercial – repito –, cresce de forma vertiginosa na Internet no Brasil. Algumas estimativas indicam que mais da metade de todas as mensagens eletrônicas que circulam na Internet e que são enviadas para uma grande quantidade de desti-natários não são solicitadas. Essa prática é conhecida como spam.

Precisamos encontrar uma forma de coibir isso. Não é possível que utilizem de um instrumento tão poderoso, universal, para denegrir a imagem de pes-soas sérias, corretas, idôneas, com relevantes servi-ços prestados à Nação brasileira – Vereadores, Pre-feitos, Deputados Estaduais –, assim como, na área de saúde, médicos, fisioterapeutas, farmacêuticos e enfermeiros. Poderia citar quase todos os segmentos desta Nação.

Quando uma pessoa, por razões diversas, que não me cabe relatar, e muitas por problemas pessoais, utiliza-se da Internet usando sua família, precisamos fazer algo.

Simultaneamente a esse processo, verifica-se a comercialização de listas de endereços de correio eletrônico, mecanismo que não só potencializa o pro-blema do spam, mas implica violações inaceitáveis à privacidade dos cidadãos, que têm seus dados pesso-ais comercializados livremente na Internet.

É realmente um absurdo. Precisamos buscar, juntos, uma saída para punir os irresponsáveis que se utilizam de dados pessoais e os comercializam li-vremente na Internet.

Esse contexto exige regulamentação adequada da matéria, a fim de coibir os abusos da prática do spam e garantir a privacidade dos cidadãos brasileiros que acessam a Internet, sem, contudo, se constituir num bloqueio ao avanço do comércio eletrônico no Brasil.

Venho pedir o apoio dos nobres Parlamentares desta Casa para a aprovação desse projeto, até porque a própria Internet vem, a cada dia, perdendo credibi-lidade no que tange à segurança. Ninguém mais tem segurança ao usar a Internet! E não é possível que nós, Parlamentares, eleitos para representar o povo brasilei-ro nesta Casa, não tenhamos competência para fazer com que os técnicos, os responsáveis pela operação da Internet, que estão autorizados a controlá-la, a or-ganizem com o mínimo de responsabilidade.

Apresentei o referido projeto de lei e espero con-tar com o apoio dos colegas desta Casa. Apresentei-o há mais de 10 dias. Ontem, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática realizou exce-lente audiência pública, à qual lamento não ter com-parecido devido a outros compromissos, entre eles, a discussão da reforma tributária.

Page 35: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51927

Sr. Presidente, peço o apoio desta Casa para, de uma vez por todas, proporcionarmos segurança àqueles que utilizam a Internet .

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Convi-

do a usar a palavra o eterno Presidente do Congresso Nacional, Deputado Mauro Benevides, representante do povo cearense e decano do Parlamento brasileiro. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Depu-tado Gonzaga Patriota, que dirige os trabalhos desta sessão matutina, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores da TV Câmara, na próxima semana, com o respaldo da Universidade Federal do Ceará e de seu respectivo Reitor, Jesualdo Pereira Farias, deverá discutir-se a implantação da Universidade de Língua Portuguesa, a ser sediada no Município de Redenção, distante apenas 72 quilômetros da Capital.

O projeto enviado a esta Casa, com a assinatu-ra do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tramita nas Comissões Permanentes, sendo indiscutível que o Ple-nário haverá de chancelá-lo indiscrepantemente.

Ressalte-se que a louvável iniciativa ensejará a que, em nossa unidade federada, estejam alunos dos países lusófonos, num processo integracionista, cujos objetivos foram delineados pela Secretária de Educa-ção Superior do MEC, Dra. Maria Paula Dallari Bucci, e pelo ex-Reitor da Universidade de Mato Grosso Prof. Paulo Speller.

Acredito que o futuro órgão de ensino superior impulsionará, decisivamente, o crescimento cultural do Nordeste, tornando-se autêntico referencial nesta auspiciosa fase do Ministério da Educação, confiada ao titular Fernando Haddad.

Tendo batalhado por esta justíssima causa, de que é testemunha o Prof. Ronaldo Mota, que exerceu até há pouco cargo relevante na Pasta, vejo com imensa euforia as providências que começam a concretizar-se por parte do Governo da União.

O Governador Cid Gomes já diligenciou a desa-propriação de 40 hectares para os campi da UNILAP, enquanto a Prefeita Cimar Torres, reconduzida ao eleva-do cargo pelo voto popular, empenha-se com o objetivo de colaborar com tão expressivo empreendimento.

O Ceará aguarda, pois, o assentamento das pro-vidências básicas, cujo encaminhamento célere tornará a magna obra uma esplêndida realidade.

Estou dirigindo expediente ao Reitor Jesualdo Pereira Farias, encarecendo que testemunhe o meu interesse em colaborar, decidida e entusiasticamente, em prol da Universidade de Língua Portuguesa, pres-

tes a tornar-se esplêndida realidade, para gáudio das nações diretamente interessadas.

Há poucos instantes, Sr. Presidente Edinho Bez, comuniquei-me com a Prefeita de Redenção, Cimar Torres, que vai reinvestir-se no seu segundo mandato, no dia 1º de janeiro, dando-lhe ciência desse aconteci-mento. Ela certamente comparecerá a essa importante reunião para reiterar o apoio ao povo daquele impor-tante município. Aliás, foi Redenção que, em primeiro lugar, teve o heróico gesto de libertar os escravos, consagrando-se, portanto, como um ponto de liberdade proclamado indiscrepantemente em todo o País.

Portanto, esperamos que a Universidade de Lín-gua Portuguesa torne-se uma esplêndida realidade, impulsionando expressivamente o desenvolvimento cultural, não apenas do Ceará, mas igualmente do Nor-deste e do próprio País, nesse processo de integração com os países que utilizam o idioma português para comunicação entre seus compatrícios.

Durante o discurso do Sr. Mauro Benevi-des, o Sr. Gonzaga Patriota, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Edinho Bez, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Gonzaga Patriota, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PRB.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB – PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero inicialmente agradecer ao Líder Rodrigo Rollemberg por ter-me cedido este espaço da Liderança do Bloco para falar à Nação bra-sileira algo que entendo muito importante.

Primeiro, gostaria de dizer que a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO mostra agora o que já sabíamos há muito tempo: temos, no mundo, o dobro de alimentos necessários, a quantidade para alimentar talvez 12 a 13 bilhões de pessoas, enquanto a população é de apenas a metade. Infelizmente, a especulação e a falta de solidariedade faz com que muita gente passe fome.

Encaminho à Mesa pronunciamento sobre o anún-cio da FAO para chamar a atenção deste Parlamen-to, a fim de que não permitamos que a crise venha a atingir os mais fracos, os que estão na periferia, quem não tem amparo, quem não tem trabalho, quem não tem um emprego.

Por isso, peço ao eminente Deputado Edinho Bez que receba meu pronunciamento e determine sua transcrição nos Anais da Casa.

Page 36: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51928 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Por outro lado, Sr. Presidente, informo que apre-sentamos projeto de lei que denomina Edifício Mansue-to de Lavor o prédio da Administração da Universida-de do Vale do São Francisco, no campus de Petrolina. Mansueto padre, Mansueto comunicador e jornalista, Mansueto Deputado, Mansueto Senador, Mansueto professor merece ser homenageado post mortem com o seu nome na Universidade do Vale do São Francisco, que pertence ao povo nordestino, que pertence princi-palmente ao povo do Submédio São Francisco.

Por último, Sr. Presidente, viemos fazer um apelo, começando pelo Parlamento brasileiro, Deputado Átila Lins. Estamos prestes a ver, talvez, algumas centenas de entidades realmente filantrópicas, principalmente fun-dações históricas de igrejas católicas e evangélicas, que têm parcerias com clubes de serviço, serem extintas.

Já chamamos a atenção para isso em outras oportunidades. O Governo do Presidente Lula, sensível a esse problema, mandou um projeto de lei que está tramitando, cujo Relator é o Deputado maranhense Gastão Vieira. Sabendo que até o final do ano esses certificados perderão sua validade, além da existên-cia de processos injustos contra as entidades sérias, o Governo enviou recentemente a Medida Provisória nº 446, que tem efeito de lei, para que essas entida-des funcionem.

Anotei o nome de algumas entidades de que te-nho conhecimento: Fé e Alegria, que não é brasileira apenas, é do mundo, está em vários países e atende às populações mais carentes; Irmãs Palotinas; Irmãs Missionárias da Consolação; Madre Cabrina; Associa-ção Literária de Santo André; Associação Protetora da Infância; Associação Cultural Franciscana; Congre-gação das Irmãs da Providência. Citei aqui algumas, mas temos entidades e fundações sérias espalhadas pelo Brasil inteiro.

Quando o Presidente Lula mandou para cá uma medida provisória para validar os certificados que es-tavam praticamente inválidos, S.Exa. o fez depois de ouvir representações dessas instituições. Se não o fi-zesse até o final do ano, elas fechariam as portas.

São principalmente pessoas desinformadas as que escrevem hoje nos jornais que entidades “pilan-trópicas” estão sendo beneficiadas e anistiadas. Exis-tem, sim, entidades “pilantrópicas”, e deve ir para a cadeia quem está comendo dinheiro da Nação. Mas não podemos prejudicar todas as entidades, como estão querendo, ao devolver a medida provisória que está em vigor, simplesmente porque alguém não cum-pre seus compromissos. Os justos não poderão pagar pelos pecadores.

Por isso, quero fazer aqui um apelo, principalmen-te a V.Exas. que estão aqui há muitos anos, como o

Deputado Mauro Benevides, que presidiu o Congres-so Nacional, que foi Presidente do Senado Federal. Falo inclusive com nosso Presidente Garibaldi Alves, para que S.Exa. leia essa medida provisória, analise os seus efeitos e a mantenha, até que possamos fa-zer aqui as alterações. O que não se pode é devolver uma medida provisória como essa, o que não se pode é fechar as entidades.

Citei aqui algumas instituições. Estive em São Paulo, onde mais de 70 crianças com AIDS são tra-tadas por uma dessas entidades que atendem crian-ças pobres. São escolas em periferias, em ocupações onde o Estado não chega, mas a fundação chega, o religioso chega.

Por que querem fechar? Porque existem ladrões. Lugar de ladrão é na cadeia. Bota a Polícia Federal em cima de quem está roubando. Mas não podemos deixar instituições sérias fecharem suas portas e dei-xarem de prestar esse extraordinário serviço porque alguém está roubando.

Sr. Presidente, nosso apelo ao Presidente do Congresso Nacional, Senador Garibaldi Alves, e aos Deputados e Senadores é no sentido de que mante-nhamos a Medida Provisória nº 446 e que possamos transformá-la em lei, com todas as modificações que venha sofrer.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Organi-zação das Nações Unidas para Agricultura e Alimen-tação (FAO) anunciou que o número de pessoas que passam fome no mundo subiu de 850 milhões para 925 milhões neste ano. O motivo? O aumento do pre-ço dos alimentos. E os mais pobres são os mais atin-gidos pela crise.

O preço dos principais grãos, como o milho, o arroz e a soja, duplicaram da safra de 2006 até hoje. O preço do feijão, neste ano, chegou a subir 168%. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) estima que comprar a cesta básica exige 52,8% do salário mínimo. E apon-ta que os mais pobres tiveram que cortar alimentos básicos em casa, registrando uma queda de 6% nas compras de alimentos.

Enquanto isso, as grandes transnacionais do agronegócio comemoram a cada mês seus lucros re-cordes. Existem cerca de 30 grandes empresas, com sede nos Estados Unidos e na Europa, que controlam quase toda a produção e comércio agrícola do mun-do. Neste ano, o lucro da Monsanto mais que dobrou em relação ao ano passado. Sygenta, Cargill, Bunge,

Page 37: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51929

Nestlé e outras também não têm do que reclamar: suas margens de lucro só crescem desde que a crise veio apertar o bolso dos cidadãos mundo afora.

E por que isso acontece? O modelo de exploração agrícola baseado no agronegócio faz com que grandes investidores especulem sobre o preço dos alimentos, transformando o nosso arroz com feijão em mercado-ria, em forma de ganhar dinheiro. Esse modelo come-çou na década de 1960, com a mentira da chamada “revolução verde”, que tinha a desculpa de aumentar a produção de alimentos, mas foi na verdade uma forma de potencializar a indústria dos venenos, dos adubos, de máquinas para os grandes agricultores. De lá para cá, a fome aumentou, poucas empresas passaram a dominar o mercado, e a pobreza no campo e na cida-de se multiplicou.

Agora, para agravar a situação, o Governo brasi-leiro vem priorizando a produção de agrocombustíveis, destinando terras agrícolas para a produção de etanol. E a alta do preço do petróleo reflete diretamente nos custos da produção, aumentando o preço dos fertili-zantes e dos transportes.

Não existe uma crise de produção, o que existe é uma especulação financeira sobre o preço dos alimen-tos. O mundo produz o suficiente para alimentar 12 bi-lhões de pessoas, o dobro da população do planeta.

O Governo segue acreditando que o agronegó-cio é a política correta. Ledo engano: o agronegócio gera saldo comercial, mas à custa da degradação ambiental, e não resolve os problemas da população brasileira. O Governo anuncia diariamente novos in-centivos ao agronegócio, libera créditos, perdoa dívi-das, enquanto a agricultura familiar, responsável pela produção da maioria dos alimentos que abastece a mesa das famílias brasileiras – 70%, segundo dados do próprio Governo –, não recebe os devidos investi-mentos do Estado.

Essa crise expõe a fragilidade do modelo do agronegócio. Ele produz, mas não alimenta. Ele polui o meio ambiente, destrói a biodiversidade, contamina a água, altera o clima.

A saída para a crise é a soberania alimentar, a capacidade de cada povo, país, região e município pro-duzir seus alimentos. E isso só se faz com uma reforma agrária que distribua a terra e garanta a produção, a educação e a implementação da agroecologia como política para o campo. Assim teremos condições de produzir alimentos mais baratos, mais saudáveis, com condições dignas para toda a população brasileira.

O SR. PRESIDENTE (Edinho Bez) – Solicito ao nobre Deputado Gonzaga Patriota que assuma a Pre-sidência desta sessão nesta oportunidade.

O Sr. Edinho Bez, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Gonzaga Patriota, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-cedo a palavra, por até 10 minutos, ao nobre Deputa-do Edinho Bez, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uso a tribuna, nesta oportunidade, para relatar e divulgar o maior evento de turismo e de agências de viagens, ocorrido no Rio de Janeiro, que contou com a representatividade do setor no Brasil. Todos os Estados se fizeram presentes, inclusive o Estado do Ceará, do meu amigo e colega Mauro Be-nevides, o Estado do Amazonas, do nosso colega – posso chamá-lo de amigo – Deputado Átila Lins. Ali estiveram o Governador do Ceará, Cid Gomes; o Go-vernador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira; o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; o Go-vernador de Minas Gerais, Aécio Neves; praticamente todos os secretários de turismo do Brasil e de toda a América Latina; e eu, juntamente com o Deputado Al-bano Franco, nosso sempre Governador de Sergipe, tive o privilégio de representar esta Casa.

Santa Catarina foi enaltecida quando ali apre-sentou suas características.

Dos dias 22 a 25 de outubro próximo passado representei esta Casa, juntamente com o Presidente da Comissão de Turismo e Desporto, Deputado Al-bano Franco, no Congresso ABAV 2008 – Feira das Américas, realizado no Riocentro, Rio de Janeiro, pelo quinto ano consecutivo.

Em mais uma ocasião estiveram reunidos os principais agentes econômicos que compõem a cadeia produtiva do turismo do Brasil e da América Latina.

A Exposição de Turismo ABAV é reconhecida pela indústria turística como a maior feira de turismo da América Latina e é o foro principal de comercialização e comunicação do setor, atingindo, de forma positiva, toda a cadeia produtiva que dá suporte à atividade.

Santa Catarina arrancou aplausos da platéia que lotou o auditório do Riocentro, na abertura da ABAV – Feira das Américas 2008. Bailarinos dos grupos ca-tarinenses Cena 11 e do Beto Carrero World recons-truíram a história do povo catarinense em passos e gestos, cores, trajes típicos e tradições, como a da pesca artesanal.

Nos telões, paisagens dos destinos catarinenses, artesanato e turismo religioso, de aventura e ecológico construíam o produto turístico do Estado. O Rancho de Amor à Ilha, do poeta Zininho, foi uma das surpre-

Page 38: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51930 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

sas que o Estado catarinense reservou para as boas vindas aos participantes da maior feira de agentes de viagem das Américas.

Os discursos convergiram no que diz respeito às políticas que sustentam o desenvolvimento do turismo brasileiro, com a valorização dos destinos a partir das políticas federais e estaduais de investimento, capa-citação de mão-de-obra e promoção.

Fez-se presente na ABAV 2008 a Câmara Bra-sileira de Turismo da Confederação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo (CBTUR/CNC), que reúne as maiores entidades empresariais do tu-rismo brasileiro em seu conselho, do qual a Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS) faz parte, agregando ações importantes dentro da esfera política, social e econômica, buscan-do ampliar e fortalecer as parcerias com o setor em-presarial, com as áreas governamentais, legislativas e com as demais entidades empresariais do turismo nacional e internacional, agindo sempre como órgão de colaboração e apoio aos poderes públicos e demais associações no sentido de promover a solidariedade social e os interesses econômicos de âmbito nacional, participando ativamente no processo de estruturação da atividade.

A representatividade da CBTUR/CNC, através do seu coordenador, Norton Luiz Lenhart, fez-se visí-vel junto ao Poder Público e às tantas outras entida-des ligadas ao setor no âmbito nacional, alcançando notoriedade e respeito, revertendo em benefícios da categoria.

Cumprimentos ao presidente da ABAV Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira, e ao Governador Luiz Henrique da Silveira, que brilhantemente defendeu a gestão política para o desenvolvimento do turismo no Estado catarinense – citado praticamente em todos os discursos naquela belíssima abertura –, mencionando em seu discurso a evolução do turismo nos últimos 5 anos, como no caso de Bilbao, na Espanha, que fez do turismo sua saída para a crise da indústria.

Meu caro amigo Deputado Darcísio Perondi, nos-so grande representante do Rio Grande do Sul nesta Casa, de cuja amizade tenho o privilégio de também usufruir, há muitos exemplos por esse mundo afora e o Brasil, que tem um potencial turístico dos melhores do mundo, não pode ficar de braços cruzados.

E não é isso que o está acontecendo. Estamos reagindo, junto com o Governo Federal, esta Casa e o Senado, os Governos Estaduais, Municipais. Estamos todos juntos imbuídos em divulgar o potencial turístico que tem o Brasil.

Parabenizo o Presidente da ABAV do Rio de Ja-neiro, Sr. Luiz Strauss de Campos, lá conhecido como

o nosso queridíssimo Cacá. Parabéns, Cacá, pela or-ganização do evento, que fez com que cada brasileiro presente tivesse orgulho de participar de evento com aquela grandeza, o qual bem demonstrou o potencial turístico que tem o Brasil.

Parabenizo também o Secretário de Turismo, Cul-tura e Esporte de Santa Catarina, Deputado Estadual Gilmar Knaesel, pelo excelente trabalho desenvolvido frente àquela importante Secretaria, extensivo ao Pre-sidente da SANTUR, Valdir Walendowsky, pela divulga-ção e investimentos, especialmente em infra-estrutura turística da querida Santa Catarina, um Estado com imensa riqueza cultural que vive um momento especial de visibilidade nacional e internacional.

Quero dizer a todos os meus colegas que tive a oportunidade de visitar 36 países, a maioria das visitas em missão oficial desta Casa. É natural que, quando se visita em missão oficial um determinado país, as lideranças locais procurem mostrar, defender e enal-tecer as características daquele determinado país. Na maioria dos 36 países que visitei discutimos sistema tributário, sistema financeiro nacional, habitação e mi-crocrédito, a exemplo do que ocorreu na Índia e em Bangladesh. Discutimos a questão agrícola mundial; o meio ambiente; a terrível situação em que vive o mun-do na área de infra-estrutura, pois não existem mais estradas nem aeroportos adequados ao movimento de passageiros; discutimos sobre ferrovias; vias navegá-veis; portos – aliás, este ano estamos comemorando 200 anos da abertura dos portos promovida por Dom João VI.

Meus caros colegas, percebi – e jamais alguém me convenceu do contrário – que não existe país no mundo com o potencial turístico do Brasil.

O meu Estado, Santa Catarina, com uma pe-quena extensão territorial, equivale a 1% do território brasileiro, também não é diferente. Temos belíssimas praias. Somente na costa catarinense há mais de 100 praias bonitas. Temos águas termais em Gravatal; em Santa Catarina encontramos a melhor água termal e mineral do mundo, perdendo apenas para uma cidade na França. Temos Santo Amaro da Imperatriz, Tuba-rão – e poderia ainda falar de tantas outras fontes de águas termais no meu Estado.

Em nosso Estado também temos a Serra do Rio do Rastro, além da cidade mais fria do Brasil, a nos-sa querida São Joaquim, que represento nesta Casa, caro Deputado Mauro Benevides.

Estamos desenvolvendo o turismo rural, bem verdade que copiando de outros tantos Estados da nossa Federação e de outros países.

Page 39: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51931

Em Santa Catarina, meu caro Darcísio Perondi, há 6 portos funcionando. É o único Estado do Brasil com tal número de portos em funcionamento.

Estamos trabalhando no Projeto Serramar, que vai ligar a Serra Gaúcha à Serra Catarinense e ao lito-ral de Santa Catarina, em especial à região sul, nesta primeira oportunidade.

Então, o turismo é, sem sombra de dúvida, a in-dústria do presente e do futuro. Com o avanço tecno-lógico, com a rapidez com que as coisas acontecem, o homem vai trabalhar cada vez menos e vai ter mais tempo para usufruir das coisas e também para des-cansar. E aí precisaremos de infra-estrutura turística adequada para que possamos atender à demanda.

Agradeço a oportunidade e conto com meus cole-gas Deputados para divulgarem o turismo deste País, porque no evento ao qual estivemos presentes, com a presença de representantes de toda a América Latina, de representantes de Santa Catarina e de Governado-res, ficou claro que o Brasil não conhece o Brasil.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Edinho Bez, o Sr. Gonzaga Patriota, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Vinicius Carvalho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Veloso.

O SR. VELOSO (Bloco/PMDB – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Vinicius Carva-lho, digno representante do PTdoB do Rio de Janeiro, Srs. Parlamentares, telespectadores da TV Câmara, ouvintes da Rádio Câmara, a energia elétrica é de suma importância para o mundo, pois é por meio dela que podemos ver a luz, quando é noite, assistir à tele-visão e fazer tantas coisas boas que só a eletricidade proporciona à humanidade.

Deus, nosso Pai, ao iniciar a criação do céu e da terra, quando esta era totalmente deserta e vazia e havia trevas na superfície do abismo, disse: “Que a luz seja feita”. E assim ocorreu.

Os senhores já imaginaram a noite chegando com total escuridão? É como o cego que não vê a claridade da luz.

Sr. Presidente, ilustres Parlamentares, desta tri-buna, parabenizo o Presidente Lula pelo Programa Luz para Todos, lançado no mês de novembro de 2003. Ele já beneficiou mais de 8 milhões de pessoas. Falta pouco para a meta estabelecida pelo Presidente da República : levar energia a 10 milhões de moradores até dezembro de 2008.

Calcula-se que 253 mil empregos diretos ou in-diretos foram gerados, o que não deixa de ser uma notícia auspiciosa.

Na nossa região cacaueira, observamos que, na maioria das propriedades, o homem do campo não tinha o privilégio de contar com energia elétrica em sua casa. Vivia sob a luz de um candeeiro ou de um lampião de gás. Hoje, no entanto, as coisas mudaram e as pessoas residentes na periferia têm a satisfação de ver suas casas iluminadas, graças ao Programa Luz para Todos.

No nosso Estado, a Bahia, por exemplo, o Co-mitê Gestor Estadual do Luz Para Todos, coordenado pelo Dr. Sérgio Figueiredo Lima e pela Secretária Ma-rileide Luna Brasil, tem trabalhado incansavelmente com o objetivo de oferecer energia àquelas pessoas que ainda não foram premiadas com esse benefício em suas casas.

A expectativa dos brasileiros é que o Programa seja implantado em todas as cidades. Diversos Muni-cípios baianos já foram contemplados. Por exemplo: Ilhéus, Jaguaripe, Cansanção, Ibicaraí, São José da Vitória, Amargosa, Santa Terezinha, Ibirataia, Boquira, Buerarema, Licínio de Almeida, Mutuípe, Taperoá. Es-peramos que até dezembro o Presidente Lula cumpra o que anunciou, ou seja, que até o final de 2008 cer-ca de 10 milhões de moradores terão energia elétri-ca em seus lares, o que não deixa de ser um prêmio para as pessoas de baixa renda, que, em virtude do Programa Luz Para Todos, podem ter em seu lares a tão almejada energia.

A população brasileira espera que, se a meta não for cumprida, o Presidente da República dê continui-dade ao Programa para felicidade de todos aqueles que ainda não foram contemplados.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – Conce-

do a palavra ao nobre Deputado Rodovalho, para uma Comunicação de Liderança, pelo Democratas.

O SR. RODOVALHO (DEM – DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nesta manhã, que-ro cumprimentar todos aqueles que nos vêem pela TV Câmara e nos ouvem pela Rádio Câmara e fazer um rápido relato do que ocorreu nos meses em que estive à frente da Secretaria de Trabalho, no Distrito Federal, para onde voltarei após breve retorno a esta Casa.

Ao assumir a Secretaria de Trabalho, havia um índice de desemprego de 16.9%. Em torno de 243 mil pessoas estavam desempregadas. Hoje, com a ajuda de Deus e com as políticas implantadas sob a orien-tação do Governador Arruda, chegamos à casa dos 15,8%, tirando do desemprego mais de 50 mil pesso-as, em poucos meses.

Page 40: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51932 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Sabemos que a crise econômica internacional, que gera desemprego, bate à nossa porta. Estamos à frente de uma dificuldade. Hoje, as matérias dos jor-nais noticiam o desemprego na Europa, no Brasil, em diversos centros econômicos nervosos do mundo. No Distrito Federal, cabe-nos trabalhar com responsabili-dade e seriedade para gerar empregos. A receita para vencer a crise é esta: trabalho, iniciativa, inteligência e projetos inovadores.

Registro que, no Distrito Federal, temos com-promisso com a geração de emprego e com a distri-buição de renda, por meio do Projeto Negócio Legal e do Fundo para a Geração de Emprego e Renda – FUNGER, que possibilitam à população mais carente e aos autônomos a obtenção do microcrédito de até 10 mil reais, com taxa de 6% ao ano e 6 meses de carência para começar a pagar. Aos pequenos e aos microempresários, podemos emprestar até 20 mil reais nas mesmas condições.

Peço o apoio desta Casa para a realização de um mutirão nacional, a fim de que possamos salvar o povo da crise que bate às nossas portas.

O Governo do Distrito Federal, no comando do Governador Arruda, usará todas as artimanhas e es-tratégias possíveis para vencermos essa crise que, possivelmente, baterá às nossas portas no início do próximo ano.

Passo a abordar outro assunto.Sr. Presidente, apresentei projeto de lei, em apre-

ciação na Comissão de Constituição e Justiça, que estabelece a cultura gospel.

O Brasil é um país de raiz cristã. Não há como tirar das nossas raízes o DNA cristão. Nós não temos apenas a cultura afro, rock, pop. Existe a cultura sa-cra, que tem de ser reconhecida, não pode ser dis-criminada.

Há uma discriminação velada, por incrível que pareça, à nossa própria origem, ao nosso próprio DNA. Por isso, apresentei esse projeto de lei e aguardo o apoio dos nossos pares para sua aprovação.

Também espero que o Senado Federal aprove o projeto do microimportador, já aprovado nesta Casa, de nossa autoria, juntamente com outros Deputados. Ele reconhece a capacidade de o pequeno ser também um agente de importação, trazendo assim oportunidades de trabalho, de emprego, reconhecendo, organizando e legalizando, inclusive, a Feira dos Importados e ou-tros grandes centros econômicos neste País.

Também temos dado apoio à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros, especialmente quanto à criação do auxílio de risco de vida e invalidez, no caso de aci-dentes em serviço.

Sr. Presidente, até o final de 2008 teremos uma oportunidade ímpar de fazer grandes mudanças nesta Nação. Por isso, ocupo a tribuna nesta manhã para agra-decer a todos desta Casa que têm cooperado conosco, especialmente em relação aos quesitos dos projetos de leis que temos apresentado. Vamos nos empenhar para que o Brasil vença a crise do desemprego.

Nossas crianças estão vivendo quase uma con-vulsão social. Menores de 12 anos de idade roubam, traficam e matam, conforme vimos em matéria do Correio Braziliense, edição de anteontem. Tivemos notícia também do caso de uma garota de 10 anos de idade que foi estuprada e está grávida.

Sem dúvida nenhuma, devemos tomar consciên-cia do momento em que vivemos. Nas Comissões, no plenário desta Casa, nos partidos, precisamos encontrar um caminho para promover a cidadania, a civilização, a orientação e a ajuda aos nossos adolescentes.

Mais uma vez, agradeço a V.Exa., Sr. Presidente, a gentileza de me conceder a palavra nesta manhã.

O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – Obri-gado, Deputado Rodovalho.

O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Rodrigo Rollemberg.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, prezados visitantes que nos honram com sua presença na Casa, assomo à tribuna para registrar a realização, no Distrito Federal, de quarta-feira até amanhã, da 1ª Conferência Internacional de Mobilidade por Bicicletas, do 4º Encontro Brasileiro de Cicloativismo e do 2º Encontro da União de Ciclistas do Brasil.

No momento em que o trânsito nas Capitais e grandes cidades brasileiras se torna caótico e nós convivemos com o problema do aquecimento global, precisamos construir novas alternativas de transpor-te, garantindo a mobilidade urbana por meio de bici-cletas.

Fiquei muito impressionado, ao acompanhar parte das atividades da conferência, com o que países de-senvolvidos têm feito em relação à mobilidade urba-na por meio de bicicletas, garantido a segurança dos ciclistas e o transporte de qualidade.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, pre-cisamos investir nessa alternativa como uma forma sustentável e favorável ao meio ambiente, pois ela não o polui, não o agride.

Há, no Brasil, em torno de 60 milhões de bicicle-tas, e 60% delas são utilizadas por trabalhadores para irem ao seu local de trabalho. No entanto, um número enorme de ciclistas são mortos a cada ano devido à

Page 41: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51933

violência no trânsito, porque não são respeitados pe-los motoristas.

Portanto, é preciso que o País invista pesado em infra-estrutura, no sentido de garantir a construção de ciclovias e de ciclofaixas que permitam o deslocamento de ciclistas e de pedestres com total segurança.

Precisamos também investir em educação para o trânsito. Devemos modificar de forma radical nossa cultura em relação ao trânsito. É importante ressaltar os efeitos que a educação pode produzir na cultura das pessoas.

Aqui mesmo, em Brasília, tivemos um grande pro-grama, o Paz no Trânsito, desenvolvido sob a liderança do então Governador Cristovam Buarque, que fez com que as pessoas passassem a respeitar a faixa de pe-destres. Com isso, houve humanização do trânsito e drástica redução de violência no trânsito.

Precisamos investir em educação para o trânsito e modificar nossa cultura, respeitando o ciclista, o pe-destre, tornando nosso trânsito mais humano.

Sabemos que os setores organizados da so-ciedade acabam exercendo maior influência sobre o Congresso Nacional, porque se organizam, vêm aqui, fazem seu lobby e, muitas vezes, conseguem ver seus interesses atendidos. Já os interesses difusos da so-ciedade acabam sendo prejudicados.

Precisamos mobilizar aqueles que têm consci-ência da importância de estimularmos esse meio de transporte e para que também nos mobilizemos. No Congresso Nacional, devemos modificar os marcos legais no sentido de avançar e de construir um trânsi-to mais humano, mais seguro, que respeite o ciclista e o pedestre.

Ao fazer este registro, parabenizo todos os ciclo-ativistas que estão reunidos em Brasília. Essa é uma causa boa; essa é uma causa do presente; essa é uma causa do futuro; essa é uma causa que, sem dúvida, tem todas as condições de construir uma cidade me-lhor, uma convivência melhor e um mundo melhor.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – Agra-

decemos a V.Exa., Deputado Rodrigo Rollemberg, o pronunciamento.

O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – Com a palavra o Deputado Darcísio Perondi. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. DARCÍSIO PERONDI (Bloco/PMDB – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Vi-nicius Carvalho, brilhante Deputado do Rio de Janeiro que preside a sessão; Sras. e Srs. Deputados, a saúde vive uma crise endêmica. Ela é permanente em todo o País, com algumas ilhas de excelência, e se reagudiza de tempos em tempos, vira uma epidemia.

Temos agora um desfalque, uma necessidade de 2 bilhões e 500 milhões de reais para fechar o ano do SUS no Ministério da Saúde, para pagar os servi-ços de novembro, que são pagos em dezembro. Não há o dinheiro mínimo, que é 1 bilhão, 850 milhões de reais. Depois, é preciso recursos para medicação ex-cepcional e outros programas que o Presidente da República quer.

É uma situação emergencial. A Frente Parlamen-tar da Saúde se movimentou, a Seguridade fez uma audiência pública que depois se transformou numa reunião da Frente Parlamentar. E estamos reforçando o pleito de todos os doentes, das crianças, das pessoas que sofrem, para que saia esse recurso que é neces-sário para o mês de dezembro, senão as Prefeituras terão dificuldades de manter seus postos abertos, as santas casas, os hospitais universitários, os hospitais privados contratados. É uma crise verdadeira.

Na quarta-feira, a junta financeira do Governo – Ministros Guido Mantega, Paulo Bernardo, Dilma Rousseff, José Múcio Monteiro – vai-se sentar para decidir se libera ou não o recurso. E o pedido já está no Ministério do Planejamento, que leva para a junta financeira.

A Frente Parlamentar, todas as entidades nacio-nais – CONASS, CONASEMS, Conselhos Federais, Associação de Aposentados, Confederação dos Tra-balhadores na Saúde – estão mobilizadas para que o Governo libere esses recursos, para o SUS não ter sérios problemas agora no mês de dezembro, para não se aumentarem os problemas.

Hoje, às 12h30min, a Frente Parlamentar, jun-tamente com um grupo de Deputados e um grupo de entidades nacionais, será recebida pelo Vice-Presi-dente em exercício da Presidência da República, José Alencar, para lhe entregar um documento que alerta o Governo Federal, alerta o próprio Parlamento e o povo brasileiro para a crise.

É uma emergência novamente. A solução defini-tiva é votar a regulamentação da Emenda nº 29, para termos fontes claras, definidas e suficientes para tirar definitivamente o SUS da crise.

Mas, neste momento, a emergência maior é a re-composição desses recursos, para que todo o serviço do SUS de novembro possa ser pago em dezembro. Esse dinheiro não existe, e, Sr. Presidente, Srs. Depu-tados Mauro Benevides e Átila Lins, esse dinheiro dado tem que entrar na base de cálculo, no piso constitucio-nal de 2008, para passar para 2009.

No ano passado, naquele movimento que fize-mos, houve liberação de recursos, mas foi o Fundo da Pobreza que ajudou a saúde na emergência. E não

Page 42: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51934 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

entrou como gastos do SUS, e sim como uma simples doação do Fundo da Pobreza.

E a crise se repete novamente neste fim de ano. É preciso entrar na base de cálculo do Orçamento de 2009, e para isso tem que entrar como piso constitu-cional de 2007, como manda a Constituição Federal. É preciso liberar os recursos e entrar no piso consti-tucional.

Toda a sociedade brasileira, todas as entidades prestadoras, hospitais, santas casas, enfermeiros, médi-cos, técnicos de enfermagem, estão-se mobilizando.

Tenho muita confiança de que o Sr. Presidente da República, que receberá o documento do Presidente interino quando voltar da viagem ao exterior, terá sen-sibilidade e dirá à junta financeira que esses recursos sejam liberados dentro do piso constitucional.

A crise da saúde é realmente muito grave. É pre-ciso mais gestão, mas, neste momento e ao longo do tempo, é o desfinanciamento que se reagudiza com mui-ta força no fim do ano. Poderá haver, inclusive, milhares e milhares de desempregados na área da saúde.

Sr. Presidente, muito obrigado.O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Presidente Lula acaba de editar a Medida Provisória nº 446, que certamente vai dar um basta às ações preda-tórias praticadas por um grande número de ONGs que atuam nos diversos Estados.

Hoje, são 5.630 entidades cadastradas, receben-do verbas do Governo e gozando dos benefícios da isenção tributária. Centenas delas operam na região da Amazônia. A maioria delas, a pretexto de defender a causa indígena, preservar as florestas, estudar sua biodiversidade, está na região a serviço de entidades internacionais e mesmo de Governo, com objetivos espúrios, ligados à pirataria, que vão contra os inte-resses brasileiros.

Em várias oportunidades, desta mesma tribuna, chamei a atenção do Governo para as ações dessas ONGs. No Senado está em andamento uma Comis-são Parlamentar de Inquérito – CPI para conhecer a dimensão das atividades das ONGs em nosso País. A CPI, inclusive, está encontrando dificuldades para levar avante seu trabalho investigatório ante o boicote promovido pelas ONGs, que não querem ser investi-gadas.

A medida provisória editada pelo Presidente Lula poderá colocar ordem na situação. Ela prevê uma re-organização na certificação das entidades não-gover-namentais. Daqui por diante, elas só serão licenciadas pelos Ministérios das áreas às quais estão ligadas. Para serem financiadas, vão ter de comprovar que estão realmente vinculadas a políticas públicas do Governo.

Vão ter de demonstrar em relatórios periódicos o tra-balho que desempenham, apresentado os resultados obtidos e prestando contas de seus gastos.

As entidades que deixarem de atender às novas exigências do Governo terão canceladas a permissão para continuarem atuando.

Estamos, assim, diante de uma providência do Governo que poderá pôr um fim às ações predatórias contra o Brasil, acabando com a pirataria de nossas riquezas, principalmente na região amazônica.

Sr. Presidente, essa medida provisória, apesar de trazer em alguns de seus artigos esses benefícios, possui alguns artigos que estão sendo contestados não apenas pelos Deputados de Oposição, como também pelos Parlamentares da base aliada, porque deixam ONGs que já estão sendo acusadas, investigadas e punidas em uma situação de privilégio diante da possi-bilidade de receberem recursos do Governo Federal.

Comungo da idéia do Deputado Gonzaga Patriota. É preferível fazermos aqui alterações na medida pro-visória. Não devemos devolvê-la, mas, sim, promover alterações nos artigos que beneficiam ONGs que não estejam prestando bons serviços às causas para as quais foram criadas. A meu ver, não devemos devolver a MP, pura e simplesmente, porque existem artigos im-portantes, como esse que acabei de referir. A medida cria mecanismos de fiscalização para as ONGs que atuam na região amazônica.

Portanto, essa medida provisória é importante na medida em que dará um basta a centenas e cen-tenas de ONGs que atuam na região amazônica sem nenhum cadastro, sem nenhuma fiscalização, sem nenhum controle.

Sr. Presidente, todos nós queremos que prevale-ça o dispositivo da medida provisória no que concerne às ONGs da Amazônia. E, é claro, se existem artigos nessa medida provisória que vão beneficiar ONGs que praticaram fraudes, que aplicaram mal recursos públi-cos e estão sendo beneficiadas pelo Governo sem ter mérito para tal, que possamos promover essas altera-ções no Congresso Nacional, e não simplesmente de-volver uma medida provisória sem dar a oportunidade para aprovação de itens e artigos importantes para o funcionamento dessas ONGs.

Também é preciso que a CPI funcione. Parece-me que o Senador Heráclito Fortes, Presidente da CPI do Senado, já pediu a prorrogação dos trabalhos. É preci-so que a CPI avance, para que essas ONGs que não prestam bons serviços, que estão desviando recursos públicos – a maioria delas recebe – sejam punidas e não recebam mais recursos públicos. Mas não vamos colocar no mesmo saco, no mesmo balaio, ONGs que

Page 43: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51935

atuam bem, que prestam bons serviços, que atendem as comunidades.

Por outro lado, realmente é preciso cadastrar e fiscalizar as ONGs que atuam na região amazônica para sabermos efetivamente o que elas estão fazendo.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Átila Lins, o Sr. Vinicius Carvalho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Vinicius Carvalho.

O SR. VINICIUS CARVALHO (PTdoB – RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados e todos os que nos assistem neste momento, te-mos um projeto social chamado Jornada da Cidadania. No início do mês de novembro, realizamos um evento no Bairro Vila Kennedy, na cidade do Rio de Janeiro, e atendemos, por meio do chamado trabalho de pre-venção de câncer do colo de útero, um trabalho itine-rante, aproximadamente 940 pessoas, entre as quais mais ou menos 115 mulheres, que fizeram os exames preventivos.

Chamo atenção, Sr. Presidente, porque, quando se quer ajudar as pessoas, poucos são os meios de comunicação dispostos a colaborar, de fato, com esse trabalho de solidariedade e de ajuda ao próximo.

Quero agradecer o apoio às Rádios Manchete AM e Copacabana, ambas do Rio de Janeiro, e também à Band News FM, que divulgou o evento, relatando a importância de realizar a prevenção de câncer do colo de útero.

Hoje, no Rio de Janeiro, uma média de 20% das mulheres que fazem o exame preventivo nesse trabalho itinerante que realizamos têm o vírus HPV e não tinham conhecimento de tal fato. A Organização Mundial da Saúde diz que o índice aceitável é de 3%. Pasmem, senhoras e senhores! Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, aproximadamente 20% das mulheres têm o vírus HPV e não tinham conhecimento!

Por conta disso, estamos realizando esse traba-lho pioneiro, esse projeto-piloto itinerante nas comu-nidades, com profissionais da área de citotecnologia, doutores, patologistas, mestres nessa disciplina, que se têm unido à nossa vontade de ajudar o próximo. Entre eles estão as Dras. Kátia Padilha, Vitória e Regina e vários outros médicos patologistas e citologistas, que se envolvem nesses projetos para ajudar principalmente as mulheres, a fim de que não tenham essa doença, que, quando diagnosticada na fase inicial, tem a pos-sibilidade de 100% de cura. No entanto, é muito mais

difícil a cura do HPV em fase avançada, podendo levar essas mulheres, inclusive, a óbito.

Esse projeto, esse trabalho pioneiro que faze-mos na condição de representantes do povo do Rio de Janeiro, foi indicado pela Comissão de Trabalhos Científicos para participar do 20º Congresso Brasileiro de Citopatologia e também do 15º Congresso Latino-Americano de Citologia. Portanto, Sr. Presidente, vemos que esse projeto é de grande relevância.

Estivemos reunidos com o Ministro da Educação e pedimos a inclusão do curso superior tecnológico em citotecnologia na grade curricular dos cursos tecnoló-gicos, porque vemos que essa iniciativa terá grande relevância social. Quanto mais profissionais tivermos para diagnosticar esse tipo de patologia, mais teremos a possibilidade de salvar vidas. Então, levamos essa solicitação ao Ministro da Educação, que se sensibi-lizou com os dados apresentados pelos profissionais que estavam conosco. Pela sensibilidade, disposição e predisposição do Ministro da Educação, Sr. Presidente, temos a certeza de que, dentro em breve, no próximo ano, esse curso de citotecnologia fará parte da grade curricular dos cursos tecnológicos.

Dessa forma, será possível colocar mais profis-sionais no mercado, a fim de erradicar – se possível, se não for utopia – o câncer de colo uterino, doença facilmente diagnosticada e tratada quando em fase inicial.

Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-

vido o nobre Deputado Vinicius Carvalho a assumir a Presidência dos trabalhos.

O Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Vinicius Carva-lho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho.) – Pas-sa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEO SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho.) – An-

tes de conceder a palavra ao nobre Deputado Mauro Benevides, primeiro orador do Grande Expediente, concedo a palavra ao nobre Deputado Átila Lins, por 1 minuto.

O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PMDB – AM. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apenas para registrar desta tribuna – claro, com a tolerância do nosso querido amigo, Deputado Mauro Benevides – que hoje, em Manaus, será realizada a primeira reu-nião do novo Conselho Deliberativo da SUDAM, resta-belecida pelo Governo do Presidente Lula. A reunião

Page 44: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51936 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

terá como anfitrião o Sr. Eduardo Braga, Governador do Amazonas, e contará com a presença do Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do Dr. Djalma Mello, Superintendente da SUDAM, e de todos os Governadores da região amazônica.

Essa reunião do Conselho da SUDAM, em Ma-naus, é importante, porque muitos assuntos de inte-resse da região serão debatidos e muitos projetos serão aprovados, com certeza, a fim de impulsionar o desenvolvimento daquela vasta região.

Era este o registro, Sr. Presidente. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – Agra-

deço a V.Exa. O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Mauro Benevides, que dispõe de até 25 minutos na tribuna.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Deputado Vinicius Carvalho, Sras. e Srs. Deputados, em seguidas oportunidades, tenho-me reportado ao tema relativo à reforma política, conclamando as Li-deranças para que diligenciem o exame de projeto já elaborado, acrescendo-o de sugestões elencadas pelo Poder Executivo, por intermédio dos Ministros José Múcio Monteiro e Tarso Genro, das Relações Institucionais e da Justiça, respectivamente.

Anteontem, o jornal O Globo, em destacada coluna de sua segunda página, anuncia a decisão do Planalto de oferecer alternativas capazes de compor nova formatação da sistemática eleitoral e partidária atualmente vigorante.

Talvez entenda o Executivo – numa ilação rigoro-samente correta – que cabe ao Legislativo patrocinar essa nobilitante causa que integra a agenda de compe-tência do Congresso Nacional, cujo cabal cumprimento se espera para já, sem delongas que desprestigiem a imagem de credibilidade do nosso Parlamento.

É certo que, na Legislatura passada, foi tentado o acolhimento de relatório do Deputado Ronaldo Caiado, frustrado na manifestação vestibular do Plenário, ao recusar a idéia da lista preordenada, compatível com o financiamento público de campanha, sempre refe-renciado em todas as discussões aqui levadas a efeito, com endosso das mais diversas bancadas.

A versão corrente aponta algumas modificações, adaptáveis à atual conjuntura, já que abrange aspectos fundamentais de questão intrinsecamente vinculada aos rumos democráticos brasileiros.

Melhor seria, Srs. Deputados, que além da tribu-tária, já em andamento, fosse viável, simultaneamente, encaminhar a política, sem que se transferisse para 2009 deliberação de tamanha magnitude. Sabe-se,

aliás, que, no concernente à tributária, registra-se rea-ção de algumas áreas interessadas, sequiosas de que se adiasse qualquer definição por parte da Comissão Especial, presidida pelo ex-Ministro Antonio Palocci e que tem como Relator o Deputado Sandro Mabel, já com sua tarefa atualmente ultimada.

É a hora certa para que os propugnadores de outra reforma – a política – utilizem os espaços de discussões e reponham a respectiva tese em situa-ção de alcançar a fase deliberativa, com o endosso estimulante da soberania popular.

O Sr. Átila Lins – Concede-me V.Exa. um apar-te, Deputado?

O SR. MAURO BENEVIDES – Ouço, com imenso prazer, o aparte do nobre Deputado Átila Lins, ilustre representante do Amazonas neste plenário.

O Sr. Átila Lins – Agradeço-lhe pela oportunida-de que V.Exa. me concede, Deputado Mauro Benevi-des. Quis aparteá-lo exatamente no momento em que V.Exa. fala das dificuldades que a reforma tributária vem enfrentando, porque integro a Comissão Especial que examina essa matéria, indicado que fui pelo PMDB, e em função da necessidade de estar nessa Comissão por causa dos interesses maiores do meu Estado, da Zona Franca de Manaus, da região amazônica. Acompanhamos com muita preocupação a tentativa de alguns setores de impedir a votação da reforma tributária neste final de exercício financeiro. Alegam alguns, capitaneados pelo Estado de São Paulo, que em momento de crise internacional não seria de bom alvitre aprovar uma reforma tributária. Ora, Sr. Presi-dente, essa reforma tributária está sendo prometida ao País há mais de duas décadas. Essa proposta já passou por vários Parlamentares, como o então Depu-tado Virgílio Guimarães e o saudoso Deputado Mussa Demes, falecido recentemente, a quem rendo minhas homenagens póstumas – foi um lutador incansável para que o Brasil tivesse um novo sistema tributário nacio-nal. Mas alguns setores usam como justificativa a crise internacional, quando na verdade essa reforma entrará em vigor 2 anos após a sua aprovação. Quer dizer, se o Congresso a aprovar em 2009, seus dispositivos só entrarão em vigor a partir de 2011, e haverá uma tran-sição de mais de 10 anos, em virtude da unificação do ICMS. Mas saiba V.Exa. que essa unificação será feita no prazo de 10 anos: a cada ano, 0,5% da arrecada-ção que é cobrada na origem (12%) passaria, ao final de 10 anos, a ser cobrado no destino, remanescendo para os Estados produtores 2%. Ao que me parece, há outros interesses em jogo e não o fato de que a crise internacional seja fator impeditivo da alavancagem da nossa reforma tributária. A despeito de o Amazonas ser um dos Estados que padeceriam de alguma dimi-

Page 45: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51937

nuição na sua arrecadação, só a vitória que teremos com o fim da guerra fiscal já vale a reforma tributária. Não agüentamos a guerra fiscal e enfrentamos Estados poderosos. A Amazônia tem várias ações no Supremo Tribunal Federal. Temos tido muita dificuldade com os grandes Estados, como Paraná, Minas Gerais, São Paulo. V.Exa. sabe que, numa guerra fiscal, os Estados poderosos levam sempre vantagem. Daí a nossa luta para que a reforma tributária seja apreciada e apro-vada, com todos os cuidados que o Relator Sandro Mabel tem tido. Vários dispositivos só entrarão em vi-gor no momento em que forem aprovados o Fundo de Equalização de Receitas, que virá para compensar as perdas que eventualmente os Estados venham a ter, e o Fundo de Desenvolvimento Regional, destinado às regiões com desigualdades gritantes. Tudo isso entra-rá em vigor tão logo entre em vigor a reforma tributá-ria. Antigamente, nobre Deputado Mauro Benevides, aprovava-se uma reforma e se dizia que ela só seria regulamentada por lei complementar, e lá se iam 10 anos, 15 anos. Agora não. A reforma só entra em vigor no momento em que as leis complementares também estiverem aprovadas por esta Casa. Eu quis aproveitar esse pequeno lapso – sei que o discurso de V.Exa. trata da reforma política, a que vou me referir mais adiante, e quero ouvi-lo –, para dizer que nós todos estamos lutando para que a reforma tributária não seja impedi-da de ser aprovada em função de questões eminente-mente do interesse de alguns Estados. Vamos procurar equacionar as divergências gritantes, mas é bom que se leve em conta que todos perderão um pouco, para que ganhe o consumidor e o País. Muito obrigado por ter-me concedido este aparte.

O SR. MAURO BENEVIDES – Nobre Deputado Átila Lins, agradeço-lhe a interferência, com seu brilhante aparte, sobretudo porque, sendo membro da Comissão Especial da Reforma Tributária, V.Exa. acaba de reiterar aquela mesma argumentação convincente já exposta em outros pronunciamentos, mostrando compromisso, o seu próprio e o do Estado do Amazonas, para que ultimemos essa tarefa com a qual estamos comprome-tidos, a ponto de termos apresentado emendas.

Eu mesmo, Deputado Átila Lins, subscrevi uma emenda com o apoio de 230 Deputados, perfilhando uma iniciativa dos Secretários de Fazenda, inclusive o do seu Estado. Adotei essa emenda como se minha pró-pria fosse, a fim de suscitar o debate na Comissão.

A manifestação preliminar do Relator Sandro Ma-bel foi no sentido de que se aprovasse algo da proposta que encaminhei, que efetivamente era uma emenda feita por sugestão dos Secretários de Fazenda de todo o País. Pelo que sei, no relatório do Deputado Sandro

Mabel, houve o aproveitamento de muitas dessas ino-vações sugeridas pelos Secretários.

Mas é indiscutível que – V.Exa. tem sensibilidade política e não pode desconhecer desses fatos –, quando Estados de potencialidades econômicas significativas começam a se retrair nessa luta, de certa forma, há um desestímulo às respectivas bancadas no tocante a cumprir essa missão importante: dotar o País de uma estrutura tributária compatível com as desigualdades regionais, que ainda perduram e que precisam ser cor-rigidas, como pretende o projeto da reforma tributária.

Ainda me permito recordar a V.Exa., embora seja outra a temática deste pronunciamento, que, quando o então Deputado e depois Governador Germano Rigotto presidiu uma Comissão de que fiz parte, elaborou um trabalho circunstanciado em torno da reforma tributária, fez a entrega ao Presidente da Casa daquela ocasião, tudo isso ficou dormitando nas Comissões Permanen-tes, sem que tivéssemos a oportunidade sequer, no plenário, de emitir qualquer opinião sobre o projeto aprovado pela unanimidade dos integrantes daquela Comissão que há 5 anos se reuniu e que ofereceu um trabalho criterioso, muito bem fundamentado, que teve a inspirá-lo a competência inquestionável do ex-Gover-nador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto.

Muito obrigado a V.Exa., Deputado Átila Lins.Prossigo no meu pronunciamento, Sr. Presidente.

Não se pode mais situar a Câmara, Sras. e Srs. Depu-tados, num quadro de absenteísmo inqualificável, quan-do nas ruas continua a ser ouvido o clamor do povo por uma reestruturação nesse tocante, em condições de resguardar a legitimidade da outorga de mandatos executivos e legislativos.

Se teremos listas preordenadas, se o financiamen-to público de campanha prevalecerá, se as cláusulas de barreira voltarão a existir no contorno atual ou se sofrerão reajustes para atenuá-las, se a fidelidade par-tidária manter-se-á nos termos da resolução do Poder Judiciário – tudo isso são reflexões cujo deslinde recla-ma pronta e eficaz manifestação dos representantes com assento nesta e na outra Casa do Congresso.

O que não é admissível, Sras. e Srs. Deputados, será ignorar algo imperioso, que se teima, inexplica-velmente, em procrastinar, subestimando-se flagrante exigência da coletividade por assunto de indiscutível preeminência e reconhecida urgência urgentíssima.

Se há tendência majoritária em favor de tal obje-tivo, por que não atingi-lo na plenitude das aspirações dos estamentos da sociedade?

Não há quem possa isentar-nos de tarefas num pro-cesso de que somos os grandes protagonistas, responsa-bilizados por conclusões reconhecidamente inafastáveis.

Page 46: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51938 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Com essa candência verbal, emprestada a este pronunciamento, conclamo a Casa, todas as bancadas, sem distinção de siglas e de legendas, para garantir a discussão e votação da reforma política, porque, se assim não o fizermos, estaremos enveredando por tri-lhas ínvias de indesculpável e gritante desídia.

Fluíram alguns anos de debates sem que se vislumbrasse qualquer inovação plausível que guar-de conexão com a conjuntura vivenciada pelo Brasil. Daí a advertência que, neste Grande Expediente, por delegação do Líder Henrique Eduardo Alves, entendi formular aos meus ilustres pares, visando a sensibi-lizá-los para uma missão intransferível imposta pelos nossos inalienáveis deveres de cidadania.

O Sr. Rômulo Gouveia – Deputado Mauro Be-nevides, V.Exa. me concede um aparte?

O SR. MAURO BENEVIDES – Com imenso pra-zer, nobre Deputado Rômulo Gouveia, ilustre repre-sentante da Paraíba nesta Casa.

O Sr. Rômulo Gouveia – Deputado Mauro Be-nevides, cada vez mais admiro a trajetória de V.Exa., que contribuiu para a redemocratização do País e teve brilhante atuação no Senado ao lado de outro grande paraibano, o Senador Humberto Lucena, no processo das eleições diretas e na nova Constituição. Vejo que, neste mandato, V.Exa. tem sido firme na luta pela refor-ma política, tem tido todo tempo e espaço para cobrar de todos desta Casa o compromisso com a reforma política. Então, Deputado Mauro Benevides, venho aqui muito mais para parabenizar V.Exa. Sou seu admira-dor, acompanho sua trajetória política como Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador da República. E hoje, como seu colega, com muita alegria, vejo sua luta e o seu comportamento. V.Exa. é exemplo para esta Casa. Parabéns pelo belo pronunciamento.

O SR. MAURO BENEVIDES – Muito grato a V.Exa., nobre Deputado Rômulo Gouveia, pelas con-siderações que faz sobre a minha trajetória na vida pública, sobretudo com o apego que tenho a essa tese, que elegi exatamente como temática inafastável de nossos encargos parlamentares.

V.Exa. sabe que, toda vez que chega a sua Cam-pina Grande e aos outros municípios que compõem a gloriosa Paraíba de Humberto Lucena, é sempre instado a manifestar-se sobre o andamento da reforma política. V.Exa., no confronto das urnas recentemente, voltou para esta Casa – e nos regozijamos por isso –, em vez de ficar apenas no convívio dos seus conterrâneos em Campina Grande, já ocupou esta tribuna algumas vezes e deixou patente nas suas convicções democráticas que todos somos obrigados a reconhecer e proclamar, com sua trajetória marcadamente brilhante, desde os tempos em que, dirigindo a Assembléia Legislativa da

Paraíba, soube manter aquela casa em perfeita sinto-nia com as aspirações do povo paraibano.

Agradeço a V.Exa. a intervenção ao meu modesto pronunciamento – modesto, sim, mas embasado em uma convicção pura, correta de que nós precisamos promover a reforma política, sem nada mais que possa justificar esse adiamento inadmissível diante de todos os segmentos da opinião pública brasileira.

Ouço, com imenso prazer, o nobre Deputado Cleber Verde.

O Sr. Cleber Verde – Eminente Deputado Mau-ro Benevides, não poderia deixar de me manifestar, primeiro na condição também de admirador do seu trabalho. V.Exa., que é de um Estado vizinho ao meu, o Ceará, muito bem representa o povo cearense e, aci-ma de tudo, nos dá o prazer e o privilégio de conviver com o seu trabalho, com a sua dinâmica de ação e, de-monstrando, acima de tudo, a sua capacidade de fazer mais pelo nosso País, principalmente quando o vejo aqui representando os Deputados Constituintes, que têm a missão de nortear os desejos do povo brasileiro. Quero aqui ser solidário ao seu discurso, principalmen-te quando V.Exa. fala da questão da reforma política. Entendo que é fundamental, como partido, identificar pontos comuns, pontos convergentes, que possamos ter o entendimento próprio e comum e, a partir daí, co-meçar a fazer pontualmente essa reforma política. Do contrário, se colocarmos dentro de um escopo todas as medidas e ações que queremos de uma reforma política, não vamos conseguir fazer, porque ela acaba trazendo algum desentendimento ou desencontro de entendimento entre partidos. Quero manifestar, pri-meiro, a certeza de que V.Exa. tem razão quando nos convoca para fazer essa ampla reforma, quer tributária, quer política, principalmente para, primeiro, fazer com que o povo brasileiro entenda mais dessa dinâmica política que vivemos, entenda, por exemplo, por que o seu candidato, que teve mais votos, não foi o eleito no pleito eleitoral. É preciso, sim, que assumamos o compromisso com a sociedade de fazermos a refor-ma política. E V.Exa., com a experiência que tem, nos conduz e nos remete a ter esse entendimento de que é necessário e urgente fazer com que essa reforma aconteça, em benefício do povo brasileiro. Parabéns pelo seu discurso e pelo seu trabalho nesta Casa.

O SR. MAURO BENEVIDES – Muito grato a V.Exa., nobre Deputado Cleber Verde, que aqui reitera posicionamentos anteriores. V.Exa. mesmo já ocupou esta tribuna, e o faz realmente com assiduidade e com o brilho de um homem que, lá das plagas do Maranhão, na legitimidade de seu mandato, tem defendido não apenas os interesses do seu Estado, mas também do próprio País. V.Exa. tem defendido, sobretudo, temas

Page 47: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51939

como esse que me propus a discutir na manhã de hoje, ocupando o Grande Expediente, por delegação do nos-so Líder Henrique Eduardo Alves que, certamente, faria muito melhor do que eu a defesa desta tese.

Mais uma vez, eu me propus a expor essa tese, na manhã de hoje, como forma de sensibilizar não apenas nossos colegas neste plenário, mas, sobretudo, a opinião pública brasileira que teima, que insiste, com uma tenacida-de extraordinária, a reclamar de todos nós – de V.Exa., no Maranhão; do Deputado Edinho Bez, em Santa Catarina; do Deputado Átila Lins, no Amazonas; do nobre Presidente Vinicius Carvalho, no Rio de Janeiro; de mim mesmo, no Ceará – uma posição que até hoje não se conseguiu extrair na manifestação soberana do Plenário da Casa.

Muito grato a V.Exa., nobre Deputado.O Sr. Edinho Bez – V.Exa. me concede um apar-

te, nobre Deputado?O SR. MAURO BENEVIDES – Com imenso pra-

zer, concedo a palavra ao nobre Líder, Deputado Edi-nho Bez.

O Sr. Edinho Bez – Meu prezado amigo e grande Deputado Federal Mauro Benevides, que tem uma his-tória fantástica, já relatada pelos que me antecederam. Eu estava escutando, atentamente, o pronunciamento de V.Exa. Diversos assuntos já foram tratados neste Grande Expediente, todos de suma importância, entre eles a reforma tributária. Eu estava escutando V.Exa. e também os apartes concedidos. A reforma do sis-tema tributário brasileiro é importantíssima, meu caro Presidente, porque o nosso sistema está ultrapassado, é muito ruim, arcaico, longe da modernidade. Com a rapidez da tecnologia, com as exigências mundiais, não se justifica não fazermos a reforma tributária. Eu tenho dito nas palestras, nas viagens que fizemos por este Brasil afora, que não conseguiremos na reforma satisfazer todos os segmentos, de acordo com a in-terpretação de cada um deles, de cada manifestação, cada instituição. Mas é bom relembrar, meu nobre Deputado Mauro Benevides, que, embora não ha-vendo consenso em todos os itens da reforma do sistema tributário brasileiro, eu arrisco dizer, base-ado nos debates, nas reuniões e manifestações rece-bidas nesta Casa e fora dela, que todos os brasileiros querem a reforma tributária. Queremos um sistema atualizado, moderno, como disse o nobre Deputado Átila Lins, que o povo espera. Temos a garantia do Governo Federal de que as possíveis perdas dos Es-tados serão compensadas. Ninguém está brincando de fazer política, de fazer reforma tributária. É muito sério. O atual sistema vem causando enormes prejuí-zos ao setor produtivo, aos segmentos. Mas não tenho o direito de usar mais o tempo de V.Exa. Voltaremos a falar sobre esse assunto. Outro tema importante é a

reforma política partidária. O desgaste é enorme. Eu mesmo, que passei por mais de 60 municípios nas úl-timas eleições, subindo em palanques, percebi isso. O meu partido, PMDB, vitorioso nas eleições de 5 de outubro e depois no segundo turno, em determinado município estava coligado – aliás, fez a coligação e ga-nhamos em muitos municípios –, por exemplo, com o Democratas. Em outro município, com o PT, o PP, enfim. Solidário ao pronunciamento de V.Exa., quero usar a minha humilde experiência nesta Casa para ajudá-lo, junto com outros Parlamentares, a fazer uma reforma digna desta Casa, principalmente do nosso querido Brasil. Parabéns a V.Exa. pelo discurso.

O SR. MAURO BENEVIDES – Agradeço o aparte a V.Exa., nobre Deputado Edinho Bez, uma das figuras mais destacadas desta Casa, com a responsabilidade de Vice-Líder do partido, nosso companheiro de atua-ção neste Parlamento e de facção política.

V.Exa. começou a defender a reforma tributária e tem sabido fazê-lo com a clarividência e o descor-tino incomparáveis, até porque por esses méritos in-contáveis o levaram à condição de Vice-Presidente da Comissão Especial, presidida pelo Ministro Antonio Palocci, nosso colega nesta Casa.

Ao iniciar o meu discurso, eu me obriguei a fazer uma referência preliminar à reforma tributária, a qual de-fendo também. E V.Exa. ao reiterá-la, e agora na simulta-neidade da defesa que faz da reforma política, identifica em mim aquele colega absolutamente consciente dos nossos encargos, que defende, sim, a reforma tributária, que começa a sofrer algumas restrições. Naturalmente, V.Exa. enfatiza o seu compromisso e do grande Governa-dor Luiz Henrique da Silveira – V.Exa. sempre o menciona nesta Casa pela dignidade com que exerce a chefia do Executivo catarinense – com a reforma tributária.

Enfim, estamos nessa luta. V.Exa. empenhadíssi-mo com a reforma tributária, mas ajudando a reforma política. E eu, empenhado na reforma política, ajudando e saudando a concretização da reforma tributária, a cuja elaboração emprestei minha modesta contribuição ao subscrever emenda que valeu como contribuição dos secretários de Fazenda de todo o País ao aprimora-mento do texto que ora tramita nesta Casa.

Muito grato a V.Exa. pelo aparte, nobre represen-tante de Santa Catarina, Edinho Bez.

Sr. Presidente, V.Exa. me alerta para o término do meu tempo, mas há de convir que a tolerância da Mesa me permitirá pelo menos mais 60 segundos para que eu possa concluir o meu discurso, quando tantos companheiros, colegas eminentes desta Casa me honraram com apartes.

Se eu pretendia fazer esse discurso em 25 minu-tos, V.Exa. bem sabe que eu os transgredi.

Page 48: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51940 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

E como V.Exa., ao ascender a esta cadeira, torna-se escravo do Regimento Interno, peço, Sr. Presidente, que flexibilize um pouco mais o horário, até porque terá de levar em conta que eu falo muito devagar e, conseqüen-temente, teria de ser mais tolerante em relação a mim.

Mas vou tentar concluir, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – V.Exa.

tem o tempo necessário.O SR. MAURO BENEVIDES – As correntes de

pensamento ainda confiam no nosso desempenho em tarefa de grandiosidade cívica, imposta à consciência de autênticos intérpretes de um desejo latente de vi-gilantes compatrícios.

Não há nada mesmo, Sras. e Srs. Deputados, que nos possa distanciar desse desideratum essen-cialmente patriótico.

Estamos vigilantes no resguardo desse salutar posicionamento, convicto de que o Plenário imporá uma saída iminente, reabilitadora de nossa credibili-dade junto à sociedade organizada.

A inércia, incidindo sob essa dramática conotação, torna-se verdadeiramente imperdoável, compelindo-nos a rever anteriores negligências, em nome da própria grandeza da instituição parlamentar.

Em face desse imperativo inelutável, não temos o direito de cruzar os braços, indo à luta sob inspirações de propósitos reconhecidamente nobres e inabaláveis.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – Depu-

tado Mauro Benevides, é um prazer e uma grande honra para nós, Parlamentares, sermos colegas de V.Exa., que faz parte da história desta Casa, da história da Consti-tuinte. V.Exa. está de parabéns por sua postura e por representar o Congresso Nacional.

O SR. MAURO BENEVIDES – Muito obrigado a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – Soli-cito ao Deputado Rômulo Gouveia que assuma a pre-sidência dos trabalhos.

O Sr. Vinicius Carvalho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Rômulo Gou-veia, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – O próxi-mo orador inscrito no Grande Experiente é o Deputado Cleber Verde, do PRB. Mas antes, com a anuência de S.Exa., darei a palavra, para uma Comunicação de Liderança, de acordo com o art. 89 do Regimento In-terno, ao Deputado Vinicius Carvalho, Líder do PTdoB. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. VINICIUS CARVALHO (PTdoB – RJ. Como Representante. Sem revisão do orador.) – Muito obri-

gado, Sr. Presidente. Agradeço também ao Deputado Cleber Verde a gentileza.

Retornamos a esta tribuna para falar sobre os direitos do consumidor, tema de grande relevância social para o País.

Temos observado que o consumidor, cidadão brasileiro, não tem conhecimento de seus direitos e, por conta disso, tem ficado à mercê de fornecedores de produtos e serviços, que sempre pensam em lucro, que sempre pensam em tirar vantagem da hipossufi-ciência dos consumidores. Por isso, nós, por militar-mos e vivermos 24 horas a defesa do consumidor no Estado do Rio de Janeiro e na Comissão de Defesa do Consumidor desta Casa, levamos ao Ministro da Educação importante informação.

Segundo pesquisa do IBGE, em 2030, o Brasil será a quinta economia do mundo. Então, pensemos: como teremos a quinta economia do mundo se não educarmos o nosso povo, os nossos cidadãos brasileiros, a fazer um consumo responsável, a conhecer os seus direitos?

A nós sempre é imposto, desde que nascemos, conhecer os nossos deveres. É intrínseco a cada um de nós conhecermos os nossos deveres, mas não temos conhecimento dos nossos direitos. Daí o desequilíbrio entre as partes.

Por isso, Sr. Presidente, em audiência com o Sr. Ministro da Educação, solicitamos a S.Exa., como re-presentante da Comissão de Defesa do Consumidor – e com o respaldo da Comissão –, seja incluída na grade curricular a disciplina Defesa do Consumidor. O Ministro pronta e cordialmente nos atendeu. Disse, porém, que inserir mais uma disciplina na grade curri-cular não seria viável, mas comprometeu-se a incluí-la numa disciplina congênere existente.

A audiência com o Ministro da Educação foi mui-to importante. Temos a certeza de que se os nossos jovens – Deputados Edinho Bez e Flávio Bezerra – assimilarem algumas noções de direito e defesa do consumidor irão melhor se defender da prática abusiva dos fornecedores de produtos e serviços.

Estamos no final do ano. Sugiro ao consumidor que, quando comprar determinada mercadoria e o funcionário disser que irá entregá-la no dia tal, anote todas as informações, para não ser prejudicado. Muitas vezes o consumidor não conhece seus direitos, porque nunca lhe ensinaram. E é o que acontece com a gran-de maioria. Quando o consumidor sabe qual postura adotar, os fornecedores vão pensar duas vezes antes de tentar prejudicá-lo.

Peço a V.Exa. mais 1 minuto de tolerância para dizer o que penso ser de grande importância. Que as noções de direitos e deveres do consumidor sejam ministradas em todas as escolas de ensino médio do

Page 49: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51941

País, pois assim os nossos jovens poderão se trans-formar em consumidores conscientes.

Então, consumidor brasileiro, quando for comprar um produto, principalmente agora no final do ano, peça ao vendedor que anote o nome dele no verso da nota fis-cal, como também a data e a hora em que a mercadoria será entregue. Se o prazo não for cumprido, a pessoa terá condições de cobrar a mercadoria adquirida.

Esta Casa está de parabéns, porque a Comissão de Defesa do Consumidor tem atuado de forma rigo-rosa e atenta para o consumidor não ser lesado. E a Comissão tem atuado diretamente na regulamentação das relações de consumo – há muito tempo desfavo-rável ao consumidor e favorável aos fornecedores –, principalmente no caso dos fornecedores de energia elétrica, telecomunicações, água e saneamento básico que têm recebido privilégios dos órgãos reguladores.

Nós, da Comissão de Defesa do Consumidor, esta-mos atentos para que o consumidor não seja lesado.

Muito obrigado. (Palmas.)O PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Parabenizo

V.Exa. pelo importante pronunciamento. Esta semana mesmo, o Ministério Público do meu Estado realizou importante evento sobre defesa do consumidor.

O PRESIDENTE (Rômulo Gouveia) – Retorno a Presidência ao Deputado Vinicius Carvalho, Líder do PTdoB nesta Casa.

O Sr. Rômulo Gouveia, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Vinicius Carva-lho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Vinicius Carvalho) – De acordo com o art. 89 do Regimento Interno, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB, concedo a palavra ao Deputado Rômulo Gouveia. S.Exa. dispõe de 6 minutos.

O SR. RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, brasileiros que assistem à TV Câ-mara, meus cumprimentos.

Não vou somente defender o consumidor, mas, aci-ma de tudo, os servidores, a população, meu Líder Depu-tado Mauro Benevides, da cidade de Campina Grande.

Há poucos dias, ocupei a tribuna para agradecer o apoio que tive durante o processo eleitoral em Campina Grande – fui candidato a Prefeito daquela cidade.

Não fiz nesta tribuna, como esperavam todos os meus correligionários e amigos, um relato das minúcias do processo eleitoral, mas informei que havia feito uma campanha propositiva. Reproduzi no meu pronuncia-mento – inclusive o Deputado Mauro Benevides estava presente – denúncias feitas pelo Ministério Público.

Mas, como campinense, Parlamentar e Depu-tado Federal mais votado naquela cidade, não posso omitir-me com relação ao atual quadro administrativo de desequilíbrio das finanças municipais.

Para se ter uma idéia, a Prefeitura Municipal de Campina Grande está há quase um ano com pen-dências junto ao SIAFI, que se constitui no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e pa-trimonial por parte do Governo Federal. E, para dirimir qualquer dúvida, o cidadão poderá consultar o subsis-tema CAUC – Cadastro Único de Convênio, que reflete o atendimento às exigências legais e normativas para que se possa celebrar convênios e transferir os respec-tivos recursos, e verificar o que estou afirmando.

Fica difícil para mim, como Parlamentar daquela cidade, aprovar recursos diretos para a Prefeitura de Campina Grande em função da situação junto ao SIAFI. Estou, inclusive, hoje terminando minhas emendas par-lamentares e destinando recursos para a Universidade Federal, para a UEPB, para as instituições filantrópicas, para a APAE, para a Casa do Menino, para o Hospital Pedro I, para a Fundação Parque Tecnológico e para o CEFET, em função de que exatamente há 1 ano a Pre-feitura encontra-se com pendência junto ao SIAFI.

Após todo esse tempo, nenhuma providência por parte da administração municipal foi tomada para sanar o problema. São débitos previdenciários e ir-regularidades na prestação de contas de convênios, que impedem a transferência de recursos voluntários, ocasionando a paralisação de obras em andamento e prejudicando toda uma população.

Os jornais de Campina Grande passaram toda a semana noticiando que o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema – SINTAB iria impetrar um mandado de segurança para garantir o pagamento dos salários dos servidores ativos e ina-tivos referente ao mês de outubro, que de acordo com o calendário divulgado deveria ser efetuado no dia 31 do referido mês, o que até hoje não foi feito.

Havia um apelo muito grande dos servidores, através dos jornais da cidade, no sentido da quitação dos salários do mês de setembro, considerando que há outras categorias terceirizadas que também se en-contram em situação difícil.

Recentemente, a Prefeitura lançou mão das reser-vas do fundo previdenciário do Instituto de Previdência do Servidor Municipal – IPSEM para quitar a folha dos inativos, numa demonstração de que existe e é real o desequilíbrio nas finanças municipais.

Prestadores de serviços nos eventos da Prefeitu-ra, como sanfoneiros e outros artistas que trabalharam

Page 50: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51942 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

no Maior São João do Mundo, realizado em junho, ain-da não receberam o valor de seus contratos.

A saúde municipal, Eduardo – jovem em visita a esta Casa que irá atuar na área da medicina –, está um caos. O Programa Saúde da Família – PSF não funciona a contento. Faltam médicos, agentes e remé-dios. A demanda pelo PSF não é atendida plenamente, ocasionando dias de espera por um atendimento.

Funcionários terceirizados foram contratados desmedidamente, inchando a folha de pagamento. Os jornais de hoje já noticiam demissões pós-eleitorais, numa prova do aparelhamento da edilidade com con-tratações que só visavam fins eleitoreiros.

Sobre a atual administração do Sr. Veneziano Vital paira a nuvem do descalabro administrativo. A situação é preocupante. Daí o apelo que faço neste instante. Não sou daqueles do “quanto pior, melhor”. O apelo que faço ao Prefeito reeleito é para que S.Exa. aplique um choque de gestão e corte na própria carne, para fazer voltar à normalidade administrativa e financeira a Prefeitura de Campina Grande

Aqui só citei uma pálida amostra do que hoje acon-tece em Campina Grande. Muitos são os problemas, a maioria já motivo de investigação após as denúncias formuladas pelo Ministério Público.

Mas seguirei vigilante e não calarei. Usarei deste importante espaço para cobrar o que minimamente se es-pera de um gestor público: probidade e competência.

Sr. Presidente, para encerrar, gostaria de registrar, com alegria, que hoje está sendo concluída nesta Casa a semana do Parlamento Jovem. Desde a instalação, na última segunda-feira, até o dia de hoje, jovens de todo o Brasil – 78 jovens, sendo 2 representantes da Paraíba – es-tiveram aqui participando desse exercício de cidadania.

O Parlamento Jovem, criado em 2004, sob ini-ciativa do Deputado Lobbe Neto, de São Paulo, é de-monstração da participação da juventude. Inclusive, criei também o Parlamento Jovem quando fui Presidente da Assembléia Legislativa da Paraíba.

Não basta dizer que o jovem tem que participar, te-mos o compromisso de inserir o jovem no processo políti-co, no processo de conhecimento da situação do País.

Agradeço ao Deputado Cleber Verde a gentileza de ceder-me este espaço, antes do Grande Expedien-te, atendendo a um apelo da Liderança, para que eu fizesse este relato na manhã de hoje.

Era este o registro que gostaria de fazer, Sr. Pre-sidente, pedindo que este meu pronunciamento seja divulgado nos meios de comunicação da Casa.

Sr. Presidente, demais presentes, muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – Depu-

tado Rômulo Gouveia, sua solicitação será atendida,

seu discurso será publicado na íntegra nos meios de comunicação desta Casa.

Parabenizo V.Exa. pelo excelente discurso. Sinto-me honrado, pois trago, no meu sangue, o DNA de paraibano: neto, sobrinho de Chiquinho Paraibano, que migrou da Paraíba para o Maciço de Baturité, no meu Ceará.

Durante o discurso do Sr. Rômulo Gou-veia, o Sr. Vinicius Carvalho, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Flávio Bezerra, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – Conti-nuando o Grande Expediente, concedo a palavra ao Exmo. Sr. Deputado Cleber Verde, do PRB do Mara-nhão. S.Exa. dispõe de 25 minutos.

O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB – MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Flávio Be-zerra, primeiramente quero cumprimentar V.Exa., que está na Presidência. V.Exa. é um dos grandes representantes do Estado do Ceará e, nesta Casa, tem feito uma defesa permanente principalmente dos pescadores do nosso País, de forma especial dos pescadores do Estado do Ceará, da costa maravilhosa que tem aquele Estado.

Cumprimento os Srs. Deputados e falo da satis-fação em ocupar esta tribuna no Grande Expediente, em permuta com o Deputado Jurandy Loureiro, que, nesta manhã, não pôde estar presente em função de compromissos no seu Estado, o Espírito Santo.

Fiz a permuta com S.Exa. porque eu estaria inscrito na sexta-feira que vem. E muito me honra estar aqui nesta manhã, falando no Grande Expediente ao povo brasileiro, manifestando, acima de tudo, o nosso pensamento e o que temos feito nesta Casa em favor da nossa Nação.

Sr. Presidente, eu queria, antes de tudo, fazer um registro de solidariedade ao Deputado Walter Bri-to, que saiu do DEM e ingressou no PRB, partido do qual também sou oriundo. Orgulho-me de estar na Li-derança desse partido nesta Casa.

O povo brasileiro ainda não se habituou a votar em partido político, ainda vota no cidadão, no político, no Deputado Walter Brito. Portanto, seria injusto que o Deputado, por resolução do TSE que estamos acom-panhando – houve uma ADIN votada que contraria nosso entendimento –, tivesse cassado o seu manda-to. Entendemos que o seu mandato é legítimo. Acima de tudo é a representação da vontade do povo, em especial da Paraíba. Não tenho dúvida de que é esta Casa – e aqui faço um apelo à Mesa Diretora – que deve conduzir o processo. O Plenário, que é soberano, é quem deve decidir sobre o destino do seu mandato; na verdade, um mandato outorgado pelo povo da Pa-raíba, que é quem somente poderá tirá-lo.

Page 51: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51943

Portanto, não será uma resolução que vai tirar o mandato de um Deputado jovem, atuante e que pres-ta relevante serviço à Nação brasileira. Solidarizo-me com S.Exa., com seu mandato em especial, e peço à Mesa Diretora, se possível, que delegue ao Plenário, que é soberano, essa decisão.

Sr. Presidente, neste Grande Expediente, venho fazer um breve relato do nosso trabalho de quase 2 anos nesta Casa.

Sou oriundo do Partido dos Aposentados da Na-ção, o PAN, e tenho orgulho de ter sido eleito por ele. Esse partido me conduziu a esta Casa, mas, infeliz-mente, por decisão majoritária nacional, se incorporou a um outro partido, o PTB. Como houve a incorporação do meu partido ao PTB, da mesma forma eu tive a li-berdade de avaliar, de escolher um novo partido. Saí do PTB, porque fui eleito pelo PAN, que, como disse, foi incorporado a outro partido, e de livre e espontâ-nea vontade decidi ingressar nos quadros do Partido Republicano Brasileiro. Orgulho-me muito de presidir este partido nesta Casa. Por ter trocado de partido, também enfrentei, inicialmente, o problema dessa re-solução. Mas a resolução me amparou.

Portanto, neste momento, para a democracia, é extremamente comprometedor o Deputado Walter Brito perder o seu mandato por conta de uma resolução que nós não conhecíamos quando estávamos na busca do mandato político que o povo nos outorgou.

Fiquei de fora do processo de cassação por conta de a resolução ter me amparado, mas me orgulho de estar aqui representando o partido dos aposentados e a bandeira dos aposentados brasileiros. Faço veemente defesa dos aposentados.

Quero registrar que a primeira coisa que fiz com o fim do partido foi fundar a Frente Parlamentar em De-fesa dos Aposentados e Pensionistas do nosso País.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite um aparte, Deputado Cleber Verde?

O SR. CLEBER VERDE – Com muito prazer, nobre Deputado Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – A respeito dessa ma-nifestação inicial de V.Exa., acredito que o argumento reforça a tese que defendemos há poucos instantes – eu, dessa tribuna, e V.Exa. aparteando – no sentido de que promovamos uma reformulação da sistemática eleitoral e partidária e evitemos essa usurpação de prer-rogativas inerentes ao Poder Legislativo. Se nós já tivés-semos disciplinado o instituto da fidelidade partidária, evidentemente que o TSE não teria adentrado em uma seara que é especificamente da nossa competência. Como houve uma omissão do Congresso, o TSE ocu-pou esse espaço e gerou o quadro extremamente deli-cado a que todos nós assistimos neste instante. Melhor

seria, portanto, que nós tivéssemos votado a reforma, tivéssemos disciplinado o instituto da fidelidade partidá-ria, e não teria emergido essa crise que realmente nos preocupa, pelo seu aspecto institucional. Mas a posição adotada pelo Presidente Arlindo Chinaglia, que teve re-almente excluída apenas a manifestação do DEM, foi uma posição que contou, pelo que sei, com a chancela das outras forças partidárias que aqui se representam. Portanto, V.Exa. tem razão quando nos adverte em re-lação a isso. E eu adito a manifestação de V.Exa. como a necessidade imperiosa de se promover, no contexto da reforma política, uma forma disciplinada do instituto da fidelidade partidária. Cumprimento V.Exa.

O SR. CLEBER VERDE – Agradeço a V.Exa., nobre Deputado Mauro Benevides, e associo-me ao vosso aparte no entendimento de que é necessário e urgente, como disse ao aparteá-lo, que esta Casa promova uma ampla reforma política, principalmente pontuando temas como esse, pois, de alguma forma, como V.Exa. destaca, o TSE acabou usurpando o direito que temos de legislar, uma função básica e elementar do Legislativo. Entendemos que é necessário e urgente encontrarmos um meio de proceder principalmente a essa reforma política tão necessária ao País.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Átila Lins.O Sr. Átila Lins – Ilustre Deputado Cleber Verde,

quero cumprimentar V.Exa. pelo tema que traz à tribuna e pelas considerações que faz a respeito da questão político-partidária que todos nós, brasileiros e Parlamen-tares, estamos enfrentando. Concordo com V.Exa. no sentido de que é preciso que esta Casa defina urgente-mente uma política partidária para todo o País. Não po-demos mais admitir esses sobressaltos que acontecem de vez em quando devido à lacuna, ao vácuo deixado pelo Parlamento, o que leva o Tribunal Superior Eleitoral ou o próprio Supremo Tribunal Federal a legislar. Em re-lação a essa questão da fidelidade partidária, sou am-plamente favorável à aprovação do projeto Flávio Dino, que dá condições aos Parlamentares de optarem por outra sigla, já que as mudanças são naturais no mundo moderno. Hoje se é adepto de uma linha programática do partido e amanhã pode não se aderir a essa mesma linha. Muito bem frisou o Deputado Flávio Dino, que é do mesmo Estado de V.Exa., Deputado Cleber Verde, que a fidelidade absoluta não existe em nenhum país. Em nenhum país existe a proibição de mudança de partido. Há regras a obedecer e são essas regras que queremos ver adotadas no Parlamento brasileiro. Comungo com a preocupação de V.Exa, pois todos achamos que 2009 deve ser o ano dedicado a essa ampla reforma político-partidária no Brasil. Muito obrigado.

O SR. CLEBER VERDE – Agradeço ao Depu-tado Átila Lins a contribuição. Obviamente, associo-

Page 52: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51944 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

me às palavras de V.Exa. quando coloca a questão da fidelidade partidária como ponto fundamental para discutirmos e dirimirmos dúvidas em relação a projetos que já tramitam nesta Casa e que vêm a atender aos nossos interesses, uma vez que há também por parte dos partidos a infidelidade. A infidelidade não é só do candidato, não é só do político, mas também dos par-tidos diante de suas ideologias. Portanto, entendemos que é necessário e urgente promovermos essa ampla reforma política, identificando pontos como esse que são comuns e de interesse de todos os partidos.

Sr. Presidente, eu dizia que fui eleito pelo Partido dos Aposentados da Nação e que, com sua incorpo-ração ao PTB, não tive outra saída a não ser buscar outra agremiação. Associei-me, portanto, ao Partido Republicano Brasileiro – PRB, do eminente Vice-Pre-sidente da República e do Vitor Paulo, que preside com sabedoria o Partido em âmbito nacional.

Não tenho dúvida de que, para a defesa da nos-sa bandeira – a primeira, que foi a bandeira de defesa dos aposentados –, estamos tentando de alguma forma contribuir, com muita humildade, por meio de ações e projetos nesta Casa.

Sr. Presidente, registro a criação da Frente Par-lamentar em Defesa dos Aposentados, da qual tenho o prazer de participar, que congrega mais de 300 Par-lamentares, Deputados e Senadores, e tem, acima de tudo, o objetivo de criar uma agenda positiva e defender os interesses dos homens e mulheres que já deram tudo de si ao País. Ressalto a importância da criação dessa agenda positiva. E vamos apresentá-la aos no-bres Deputados, a fim de que esta Casa possa dar uma resposta aos aposentados e pensionistas.

O Senado Federal já fez a sua parte ao aprovar, por exemplo, uma emenda do Senador Paulo Paim que trata da indexação, ou seja, que permite aos aposen-tados que ganham acima do salário mínimo terem o mesmo índice de reajuste do salário mínimo

É necessário aprovarmos tal emenda, uma vez que os índices aplicados de forma diferenciada comprometem o poder de compra dos aposentados. Não tenho dúvida de que, quando o cidadão se aposenta hoje com 10 salários mínimos, no decorrer dos anos, sofrerá uma diminuição no seu poder de compra. Por quê? Porque os índices são diferenciados. Neste ano, por exemplo, o Governo aplicou 9,3% aproximadamente ao salário mínimo, mas quem ganha acima do mínimo teve apenas 5%.

Houve uma grande defasagem só este ano. Imaginem nos anos anteriores o que se vem acumulando! Há uma enorme defasagem nos proventos dos aposentados. Essa emenda, de forma especial, faz justiça aos aposentados.

Da mesma forma, defendemos o fim do fator previdenciário, que compromete em 30% a renda do

trabalhador, em especial daquele que busca a aposen-tadoria por tempo de contribuição.

O Senado aprovou, por unanimidade, projeto nesse sentido, assim como fez esta Casa, por meio da Comissão de Seguridade Social e Família. A Comis-são Especial vai avaliar a proposta para que possamos aprová-la em plenário, dando-nos a oportunidade de discutir o fim desse fator previdenciário que pune o aposentado brasileiro.

Da mesma forma, foi aprovado no Senado Federal o Projeto de Lei nº 58, que permite a correção da defa-sagem salarial sofrida pelos aposentados.

Sr. Presidente, em meio a todos esses projetos, há um, de minha autoria, que está tramitando na Casa e que trata do instituto da desaposentação. O referido projeto já obteve aprovação da Comissão de Segurida-de Social e Família, por meio da relatoria do Deputado Mário Heringer, que tem o mesmo entendimento que es-posamos. A proposta visa permitir algum benefício aos aposentados, sejam os de aposentadoria proporcional ou integral, que continuarem trabalhando e recolhen-do ao Governo Federal os devidos impostos, inclusive previdenciários. Hoje essas pessoas não têm direito a absolutamente nada, e o Governo acaba sendo sócio dos seus salários, porque eles recolhem, mas não têm direito, por exemplo, ao pecúlio, como era antes, e a nenhum tipo de benefício por suas contribuições.

Deputado Professor Setimo, não se está pedindo ao Governo, na verdade, qualquer benefício especial, mas apenas que se faça justiça àquele que se aposentou proporcionalmente. Obviamente, se o aposentado conti-nua contribuindo e pagando, pode também ele suspen-der a sua aposentadoria antiga e complementá-la com o tempo que continuou recolhendo, para melhorá-la.

Milhares de brasileiros se aposentaram, por exem-plo, com 30 anos – os homens –, mas continuam tra-balhando por mais 10 anos após sua aposentadoria. Nada mais justo do que permitir a eles a suspensão da aposentadoria proporcional e sua complementação com as contribuições que fez após a jubilação. Assim, conseguirão eles uma aposentadoria melhor e, portan-to, uma nova aposentadoria.

São projetos que tramitam nesta Casa, Sr. Pre-sidente. Esta Casa tem a prerrogativa legal para apro-vá-los. E cada um de nós terá a oportunidade de ma-nifestar, através de seu voto, o que vem falando em palanque no seu Estado, em defesa do aposentado e do pensionista brasileiro.

Portanto, nesta manhã, quero conclamar e con-vidar os aposentados do Maranhão a procurarem os Deputados do nosso Estado – seja um Deputado de Timon, a exemplo do Deputado Professor Setimo; ou um Deputado de Colinas, como é o Deputado Brandão

Page 53: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51945

– para solicitar a S.Exas. a manifestação favorável à aprovação dos projetos de seu interesse que tramitam nesta Casa. Da mesma forma, conclamo os aposenta-dos do Ceará, para que procurem o Deputado Flávio Bezerra; os do Espírito Santo, o Deputado Jurandy Loureiro. Enfim, peço aos aposentados brasileiros que busquem os representantes do seu Estado para que, neste momento, considerando que a Frente Par-lamentar vai apresentar uma agenda positiva para a garantia de direitos ao aposentado, façam valer, atra-vés de seus votos, o que defenderam nas ruas e em palanques durante as campanhas.

Este é o momento de a Casa manifestar, acima de tudo, apoio aos homens e mulheres que já deram uma grande parcela de contribuição ao nosso País. E é neste momento tão importante que percebemos a grande defa-sagem salarial e o comprometimento do poder de compra dos aposentados, os quais precisam realmente de um ren-dimento que lhes possa garantir o sustento próprio e o de sua família, como preconiza a Constituição Federal.

Portanto, Sr. Presidente, este é o momento, esta é a hora de se fazer valer a defesa daqueles que, como eu disse, muito já contribuíram para o nosso País. Nesse sentido, já apresentei mais de 285 proposições nesta Casa ao longo destes quase 2 anos. E todos os projetos têm um sentido prático na vida das pessoas.

Apresentamos um projeto de suma importância, relativo à alteração da lei do benefício de prestação continuada. A renda per capita que é exigida hoje, de um quarto do salário mínimo, não pode permanecer. Em uma família de 4 pessoas morando na mesma casa em que um receba o salário mínimo, o idoso ou o deficien-te não terá direito ao benefício. Temos de alterar essa renda per capita de um quarto para um salário mínimo, permitindo que idosos com 65 anos e deficientes físicos adentrem o escopo da lei e tenham a garantia de uma renda mínima. Da mesma forma, é preciso garantir-lhe o décimo terceiro salário e a possibilidade do acúmulo desse benefício com a pensão por morte, visto que ele era dependente daquele que faleceu.

São alterações de leis que vão garantir, acima de tudo, benefícios ao cidadão, ao trabalhador, ao apo-sentado brasileiro. Essa é a nossa finalidade, esse é o nosso objetivo.

Foi nesse sentido que tomei a decisão, em con-junto com o Deputado Davi Alves Silva Júnior, de apre-sentar uma emenda de bancada para o Ministério da Previdência, considerando a preocupação do Ministro José Pimentel de ampliação do atendimento em cada Estado. E no Maranhão não poderia ser diferente, uma vez que há apenas 29 unidades para atender quase 5 milhões de pessoas naquele Estado. São atendidos apenas 29 municípios, entre os 217 que há em nos-

so Estado. Apresentamos, portanto, uma emenda de bancada de 50 milhões de reais para ajudar o Minis-tério da Previdência a construir 59 agências em nosso Estado, beneficiando mais de 2 milhões de pessoas no Maranhão. Muitos cidadãos do nosso Estado têm de vender a sua galinha, o seu pato, a sua produção para dirigir-se a um outro município, distante, muitas das vezes, 200 quilômetros de onde moram, para re-querer um benefício que é um direito deles.

Essa ampliação de atendimento no Maranhão não poderia deixar de ter a acolhida deste Parlamen-tar, que defende nesta Casa, de forma veemente, em especial a questão do acesso ao benefício, do direito ao benefício do trabalhador brasileiro.

Portanto, Sr. Presidente, não poderia deixar de dar essa contribuição ao Ministério, a fim de dar ao povo maranhense a oportunidade de possuir uma agência próxima à sua casa para atendê-lo.

Com muito prazer, concedo um aparte ao nobre Deputado Professor Setimo, do Estado do Maranhão.

O Sr. Professor Setimo – Companheiro, Deputado Cleber Verde, a minha manifestação aqui é no sentido de reconhecer o trabalho de V.Exa. como um grande defensor da classe dos aposentados deste País. Foi aprovada recentemente uma proposta no Senado e ela virá para esta Casa. Acreditamos que é dever de cada Deputado aprovar aqui a mesma proposta aprovada no Senado. Conhecendo V.Exa. como um defensor dos aposentados, que tem usado a tribuna desta Casa, que tem usado o seu mandato na defesa de uma melhor qualidade de vida aos aposentados, não poderia deixar de fazer aqui esta manifestação. Também na qualidade de Presidente do PRB em São Luís, Maranhão, V.Exa., defensor da classe dos aposentados, realiza um tra-balho belíssimo nesta Casa: uma emenda de bancada para construirmos no Maranhão vários postos do INSS. Isso é de grande valia, Deputado. Também ouvi aqui, atentamente, V.Exa. referir-se à reforma política. Ela é mais do que necessária. Ninguém entende até hoje como pode o mandato pertencer ao partido quando há coligação. Só se pode identificar, especificar que o mandato é do partido sem a coligação, porque numa coligação se elegem vários. O mandato é da coligação ou do partido? É essa a interrogação. E se a coligação, logo em seguida, for desfeita, a quem pertencerá o mandato? Ao partido, se ele foi eleito pela coligação? Assumirá o primeiro suplente do partido ou o primeiro suplente da coligação? É por isso que temos de exa-minar a resolução do TSE, que não analisa, não tem o poder de legislar e estudar as conseqüências de uma resolução. Aqui nesta Casa analisamos todos os pon-tos: as conseqüências de um projeto, de uma proposta, de uma PEC, de uma emenda. Esta Casa, Presidente

Page 54: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51946 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Flávio Bezerra, tem de legislar, para não deixar esta lacuna ser preenchida, em nome da Constituição Fe-deral. Toda a classe política, quer da Oposição, quer da Situação, tem o dever de, no próximo ano, fazer uma verdadeira reforma política, não apenas uma reforma eleitoral, onde os pontos principais sejam analisados e definidos. Parabenizo o Deputado Cleber Verde pelo seu discurso, no Grande Expediente, que mostra sua visão de estadista em defesa dos aposentados. Para-béns, Deputado Cleber Verde.

O SR. CLEBER VERDE – Muito obrigado, nobre De-putado Setimo Waquim, que tão bem representa o nosso Estado, o Maranhão, e, de forma especial, a sua região, dos cocais, e o povo de Timon, pelo aparte exatamente no sentido de que um dos preceitos constitucionais, o sufrágio universal, pode estar sendo violado. Eu me re-meto, mais um vez, ao mandato do Deputado Walter Brito Neto. Foi o povo que o escolheu. Portanto, esta Casa tem de avaliar com muita sensibilidade o seu mandato. Peço, mais uma vez, a esta Mesa Diretora que possa delegar essa autonomia, esse direito ao Plenário, se assim for possível, pois ele é soberano nesta Casa.

Nobre Deputado Setimo Waquim, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro com satisfação diversos projetos, dentre os quais o que garante aposentadoria espe-cial ao feirante, ao garimpeiro. No meu Estado, por exemplo, milhares de garimpeiros estiveram em Serra Pelada.

Eu, como Vice-Presidente da Comissão de Direitos Humanos, quero convidá-los, Deputado Setimo Waquim e Flávio Bezerra, a participarem de uma reunião na Co-missão, no dia 26, que discutirá a questão previdenci-ária do garimpeiro, de forma especial; dos recursos a que têm direito, na Caixa Econômica Federal – porém, não lhes foi dada a legitimidade –, na ordem de mais de 250 milhões de reais. Nessa reunião, estarão pre-sentes representantes do DNPM, da Caixa Econômica Federal, do Ministério de Minas e Energia, do Governo e das entidades de garimpeiros do nosso País.

Portanto, no dia 26, às 14h, faremos uma audiência pública, com a participação do Governo e de entidades de classe, para discutirmos os direitos do garimpeiro, es-pecialmente a questão da aposentadoria e do que lhe é devido, que é o recurso alocado na Caixa que deverá ser redistribuído aos garimpeiros de todo o País, especialmente os do Maranhão. São cerca de 40 mil garimpeiros que, as-sociados a entidades de classe, esperam por seus direitos. É exatamente nesse sentido que nos associamos a todos os Deputados que levantaram essa bandeira.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. mais 1 minuto para concluir este meu discurso no Grande Expediente e registrar, acima de tudo, a certeza de que estaremos vigilantes, atentos.

Convido os Srs. Parlamentares para associarem-se à Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados. Mencionei a agenda positiva que vamos apresentar para que possamos fazer a nossa parte. O Senado já fez a sua parte, agora é a vez da Câmara, para que, junto com a COBAP, junto com outras entidades de defesa dos trabalhadores e dos aposentados brasileiros possamos dar legitimidade e garantia a esses homens e mulheres que muito já contribuíram para o nosso País.

Sr. Presidente, não poderia deixar de falar de uma PEC que vai ajudar a desenvolver os Estados brasileiros, em especial, o Maranhão, que é a proposta de criação de um fundo especial para a agricultura. É uma PEC de minha autoria. Foi aprovada, inclusive, na Comissão de Constituição e Justiça e deve ser criada Comissão Especial para debatê-la nesta Casa.

A exemplo da educação, uma das soluções para o nosso País – uma vez que organismos internacio-nais já se preocupam com o desabastecimento – com o seu vasto território, com terreno fértil para produção agrícola, é a criação de um fundo especial para de-senvolver a agricultura em nossos Estados, o FUNA-GRI. A exemplo do que acontece com a educação, o Governo Federal alocará recursos de forma específica aos Municípios, para que dêem técnicas e instrumen-tação agrícola para que o trabalhador possa produzir, gerar riquezas em sua terra, sustentar sua família e aumentar a produção. Dessa forma, poderemos ser importadores e não exportadores de produtos.

Sr. Presidente, tenho certeza de que vamos con-tinuar o nosso trabalho na defesa dos aposentados e pensionistas de nosso País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE – V.Exa. está de parabéns

pelo discurso.O SR. PRESIDENTE (Flávio Bezerra) – Convi-

do para assumir a Presidência da sessão o Deputado Cleber Verde.

Antes concedo a palavra ao nobre Deputado Paes Landim, para uma Comunicação de Liderança, pelo PTB.

O SR. PAES LANDIM (PTB – PI. Como Líder. Sem revisão do orador.) –

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

Durante o discurso do Sr. Paes Landim, o Sr. Flávio Bezerra, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Cleber Verde, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Apresen-tação de proposições.

Page 55: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51947

O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Vai-se passar ao horário de

VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESTem a palavra o Sr. Deputado Flávio Bezerra,

pelo Bloco Parlamentar PMDB/PSC/PTC.O SR. FLÁVIO BEZERRA (Bloco/PMDB – CE.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, serei breve.

Deputado Professor Setimo, Deputado Cleber Verde, que falou no seu pronunciamento sobre os apo-sentados e sobre a aposentadoria, por coincidência, o meu discurso, que é grande e que peço seja divul-gado na íntegra nos meios de comunicação da Casa, versa sobre a honra dos grandes. E quem honrará os pequenos? Quem honrará um mestre de jangada ce-arense? Quem vai dar honra a uma pessoa que para a sociedade é tão insignificante?

Ora, hoje vemos jovens aventureiros que pegam um barco a remo e atravessam o oceano, ou alguém que o atravessa de canoa, de caiaque ou de barco à vela e faz a volta ao mundo. Mas hoje temos a tecno-logia do GPS, temos o navegador por meio de GPS. Então, temos todo um aparato tecnológico, temos tudo o que favorece a um aventureiro navegar no mar.

Mas, na década de 40, quando o Jacaré fez o pri-meiro reide, saindo do Ceará rumo ao Rio de Janeiro, a lua, o sol e as estrelas eram os pontos de navegação do nosso pescador cearense.

Quero trazer à memória e à lembrança o ainda vivo Eremilson, mestre cearense que saiu de Forta-leza em direção ao Rio de Janeiro – na época, era a sede do Governo Federal – para um propósito que hoje é marcante e que deve ser lembrado. Devemos ter na memória a atitude desse homem. O objetivo desse reide, dessa viagem era encontrar-se com o Sr. Presidente da República e pedir pela categoria do pescador artesanal.

Ora, tenho em mãos documento da Capitania dos Portos do Ceará sobre o reconhecimento por feitos notórios, dizendo o seguinte: “O Capitão dos Portos do Ceará, no uso de suas atribuições, faz saber que o presente certificado é concedido ao mestre José Ere-

milson Severino Silva em face de ter realizado a viagem Fortaleza-Ilha Bela, conquistando o direito à aposenta-doria a todos os pescadores do Brasil em 1972”.

Veja só, Sr. Deputado Cleber Verde, o feito de um homem, o ato de um pequeno, mas um herói para as marisqueiras e os pescadores do Ceará e do Brasil, pescadores artesanais de quem tenho estado a ser-viço nesta grande Nação, porque sei o que é dormir molhado, sei o que é enfrentar o vento molhado e ter de acender a lâmpada de bujão do barco.

Então, na condição de Parlamentar, peço a V.Exa. que este discurso seja publicado na íntegra. Vou entre-gá-lo à Taquigrafia, para que os pequenos possam ver o ato heróico e benéfico desse mestre de jangada que fez esse reide, trazendo hoje benefícios aos responsá-veis por 60% da atual produção de pescado do Brasil que estão nas mãos do pescador artesanal.

Por isso, defender o pescador artesanal, defender essa arte brasileira é defender nosso desenvolvimento e nossa cultura.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Nobre

Deputado Flávio Bezerra, V.Exa. será atendido e seu discurso terá ampla divulgação. Quero cumprimentá-lo, reconhecendo sua luta em favor principalmente dos pescadores do nosso País.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR:

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, marisqueiras e pescadores, venho a esta tri-buna para falar de um cearense, homem va-lente que revolucionou a história da pesca no Brasil.

Posso afirmar que a pesca tem 2 períodos: um antes e outro depois desse jangadeiro, que é mais co-nhecido como o mestre da jangada. Estou falando do Sr. José Eremilson Severino Silva.

Há 36 anos, o mestre da jangada saía de Forta-leza com destino a Ilha Bela, em São Paulo. Eram 5 pescadores. Antes de completar um terço do caminho, 3 deles voltaram com medo das tempestades. Eles

Page 56: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51948 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

queriam que o mestre voltasse também, mas ele dis-se que só voltaria morto e seguiu viagem mar adentro com seu companheiro, também chamado José.

O Sr. José Maria da Silva, o Zé Surrão, era um homem que valia por dez, um pescador realmente muito forte. Tinha esse apelido porque surrão é um saco que se enche de lagosta e não rasga fácil. Sujei-to malfeito, entroncado.

Foram 101 dias de viagem. O objetivo era pe-dir ao Presidente da República aposentadoria para o pescador. Quando um deles morria nas praias, al-guém precisava sair pedindo esmolas para enterrá-lo. Antes, porém, o mestre da jangada foi ao Governador do Estado – na época era o César Cals – pedir provi-dências. Porém, o Governador respondeu que o Ce-ará não tinha recursos. E o mestre disse: “Então me dê uma jangada, que vou falar com o Presidente da República”. O Governador respondeu: “Tu estás fican-do doido?” E o mestre devolveu: “Dê-me uma jangada que, quando voltar, eu melhoro da cabeça”. E o Go-vernador insistiu: “Eu te dou uma passagem de avião, uma passagem de ônibus”. E o cearense, já revoltado, disse: “Passagem de avião é para turista, e não vou fazer turismo. Sou pescador. Chegando lá de jangada, ele vai me dar mais atenção, porque vou pedir por mim e pelos que ficam”.

Parece que essas palavras do jangadeiro doeram na consciência do Governador, que mandou entrega-rem a ele 10 contos de reis. Em seguida, o mestre foi ao Porto do Mucuripe e comprou por 7 contos a me-lhor jangada que havia. Media 35 palmos – uns sete metros e meio de cumprimento. Depois, foi tratar de escolher os companheiros para a viagem.

Para saber quem é bom jangadeiro e quem é ruim, temos de observar a convivência. Existe um provérbio que diz: “Eu nasci na aldeia e sou caboclo também”. O que isso significa? Significa que trabalhamos com os companheiros e sem querer os observamos. En-tão já sabemos o que cada um vai fazer quando der vento. E além do Zé Surrão foram juntos 3 escoteiros do mar, que voltaram zunindo para casa do litoral de Pernambuco.

Para o mestre, não era possível comparar a via-gem com as outras que fizeram para o sul, porque o mar, a qualquer hora, sempre pode ser perigoso de outra maneira. Basta um descuido, uma ponta de azar, uma onda maior, meio de banda, uma zoada de ventania, e aí não tem mais nenhuma história para contar. Cem dias no mar é um bocado de tempo, e tem espaço de sobra para acontecer quase tudo. Quantas ondas pas-sam? Milhares, centenas de milhares. Porém, uma só basta. Um dia é 1 dia, 2 dias são 2 dias. Agora, em 100 dias o mundo pode virar de cabeça para baixo. Então a

pessoa não volta mais para casa para ver novamente o feitio do rosto de sua família. Eles passaram por 12 temporais, contados.

O mestre relata que o primeiro temporal foi no Rio Grande do Norte, onde ficaram 3 dias fundeados, sem poder se defender da chuva nem do vento. Foi aí que alguns começaram a tremer e disseram: “Cui-dado, cuidado, que nós vamos morrer”. E o mestre avisou: “Preciso é que me dêem forças, não que me amedrontem”.

O mestre afirma que só não foram bem recebidos em Recife. Lá havia um capitão dos portos chamado Ozibes, muito mal-educado. Era capitão de fragata. O mestre disse a ele: “Mal empregada a cadeira em que o senhor se senta”. Então ele mandou prendê-lo com jangada e tudo. E ainda disse: “Você me ameaça?” O cearense respondeu: “Não estou ameaçando a pes-soa de V.Exa., mas mostrando o meu valor, porque, se lhe der o cabo do leme de uma embarcação, o se-nhor não vai saber fazer coisíssima nenhuma”. Ele era uma autoridade pequena para a autoridade maior que estava apoiando o mestre: o Almirante Moacir Mirabô de Carvalho, Presidente da Confederação Nacional de Pescadores. Então, o jangadeiro mandou um telegra-ma para ele, que chegou no Recife no dia seguinte, e perguntou: “O que está acontecendo?” “O comandante me prendeu porque não tenho carta náutica, não tenho bússola e nenhum aparelho de navegação”, disse o mestre. O almirante ouviu-o em silêncio e depois ad-vertiu: “Capitão, os homens são meus e são cearenses. Eles são patrimônios da minha terra e vão falar com o Presidente da República. Quero que você dê todo apoio a esses jovens e também que lhes ofereça todo o conforto, quando partirem outra vez”.

Mais atencioso, o capitão dos portos perguntou se o mestre queria outros jangadeiros para completar a tripulação. Ele disse: “Não, só se for do Ceará. Minha viagem é com cearense, não com pernambucano”. En-tão combinou com Surrão: “Vamos nós dois?” Fizeram uma experiência com a jangada, foram lá fora, torce-ram de bordo, cruzaram com alguns navios e depois voltaram para o porto. Estavam decididos: se Deus não fosse contra, iriam chegar a São Paulo.

Navegavam e se defendiam dos rochedos sub-mersos. E à noite se aproximavam um pouco mais da costa, por causa dos navios. Sabiam das jangadas que foram atropeladas por navios. A tripulação está cansa-da, porque trabalhou o dia inteiro e comeu, encosta-se para um cigarro e de repente está dormindo. De noite isso é um perigo. Chegavam, então, às 4 horas da tarde e rumavam para a terra, a fim de se protegerem.

Segundo o mestre, seu começo como jangadeiro foi com jangada de piúba, de troncos de madeira leve.

Page 57: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51949

Já a viagem para Ilhabela foi feita em jangada de tá-bua, de que não gostava muito. Dizia ele que, se virar, afunda. Fica emborcada no nível do mar, com o mastro e a vela no fundo. Basta apoiar nela e fazer a mínima pressão que afunda. E se o mar estiver agitado por ondas mais altas, desce sozinha, fica submersa.

Quando chegaram a São Paulo, foram recebidos pelo então Governador Laudo Natel, que enviou uma carreta para levar a jangada até Brasília. Era o patrimô-nio, e mestre queria dá-lo ao Presidente – na época, o General Emílio Médici – em troca da aposentadoria para os pescadores do Ceará.

Como vestiam roupas simples e viajavam des-calços, fizeram com que eles provassem um terno, um par de sapatos e uma camisa branca. Depois foram acompanhados de um funcionário para o aeroporto. Não sabiam como isso havia acontecido, mas no avião a notícia se espalhou e logo começaram a olhar para eles com curiosidade. Jangadeiros no avião? Teve um que se levantou da poltrona e foi até eles fazer perguntas, muito curioso: “Jangada, é? Como é que pode? Como é que não pode?” Aqui na Capital Fede-ral, foram direto para o Palácio do Governo, cheio de corredores e de funcionários, que os espiavam das portas entreabertas.

O Presidente Emílio Médici vestia roupas civis. Apertou as mãos dos jangadeiros e depois perguntou qual era a finalidade de toda aquela viagem. O mes-tre respondeu: “Presidente, o pescador cearense está numa situação difícil. A pesca está cada vez pior, os idosos estão abandonados, e é preciso que o senhor nos ampare”. E ele, sério, disse umas poucas palavras: “Se está errado, vamos consertar”.

O Presidente Médici pode ter sido ruim em outras coisas, como dizem, mas mostrou boa vontade. Pare-ce que se reuniu com alguns Ministros. Depois disse: “Quando vocês voltarem para o Ceará, a aposentadoria para os pescadores já estará vigorando”.

O encontro foi rápido, de poucas palavras. Depois apertaram novamente as mãos e se despediram.

Sabem quem ganhou a primeira aposentadoria? O pai do mestre, aos 91 anos de idade. “Pescou a vida inteira e não tinha nada. Nem para remédio, quase nada para comida, coisa nenhuma para doença. Há pescadores que andam por aí sem poder enxergar, os olhos estragados, sem um vintém para comprar uns óculos. É certo uma nação ignorar a velhice de um pescador que alimentou tanta gente?”, disse o mestre José Eremilson.

Srs. Parlamentares, o Sr. Eremilson hoje está com 73 anos, mora em Fortaleza, ainda no Bairro Mucuripe, numa casa modesta. Encontra-se doente. Há poucos dias sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), che-

gando até a ficar em coma. Segundo os médicos, o somatório de sintomas que o fez chegar a esse quadro foi, além da sua idade avançada, o descuido dele com a saúde, agravada pela sua profissão.

Os filhos dão a ele toda a atenção, e não lhe falta o necessário para viver (palavras deles). Porém, estão indignados com o fato de as autoridades do Ceará, e até mesmo do Brasil, não lhe darem a importância de-vida, já que ele ajudou a escrever um pouco da história do nosso Estado. Têm razão de estarem revoltados, e eu me solidarizo com eles, pois represento o pes-cador nesta Casa e sei da grande contribuição des-se jangadeiro, que arriscou a própria vida em defesa de nossos pescadores. Temos de dar a ele o devido reconhecimento e tentar, de alguma forma, amenizar o sofrimento desse mestre da jangada que tanto nos orgulha com sua coragem de desafiar os perigos do mar e a ignorância de autoridades, em prol do homem que tira da pesca a sua sobrevivência.

Era o que tinha a dizer. O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Concedo

a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado Professor Setimo. S.Exa. dispõe de até 5 minutos.

O SR. PROFESSOR SETIMO (Bloco/PMDB – MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós, da bancada do Nordes-te, estivemos reunidos e, mais uma vez, tratamos de vários assuntos. O principal deles foi a recuperação da BR-226, no Estado do Maranhão.

Depois de analisada a situação da rodovia pelos Deputados do Ceará e do Piauí, chegamos à conclu-são de que ela não é importante só para o Maranhão. A BR-226, que liga a cidade de Presidente Dutra à ci-dade de Timon, compreendendo do Quilômetro Zero ao Quilômetro Cem, é de grande utilidade dentro da geografia e economicamente.

Para ir do pólo de Presidente Dutra a Teresina, devemos fazer um desvio de aproximadamente 300 quilômetros. A distância é muito longa. Com a recu-peração da BR-226 e a ligação de Presidente Dutra a Timon, vamos ter uma economia de mais de 200 quilômetros. É por isso que os representantes cearen-ses defendem a recuperação da BR-226, que sai do Maranhão, em Porto Franco, e atende toda a região de Presidente Dutra – Graça Aranha, Gonçalves Dias, Alexandre Costa, Timon, Matões, Caxias –, chega à Capital do Piauí, Teresina, e também atende a Região Metropolitana.

A BR-226 precisa ser recuperada, Sr. Presidente. É necessário que o DNIT libere, o mais rapidamente possível, os recursos do estudo de viabilidade. A lici-tação do projeto de viabilidade já foi realizada, mas precisamos liberar os recursos financeiros para execu-

Page 58: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51950 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

ção do trabalho. Em seguida, deve-se fazer a licitação do projeto executivo, para que possamos, em 2009 e 2010, recuperar aquela rodovia.

Todos nós, Deputados do Maranhão, do Piauí e do Ceará, devemos lutar por essa grande obra de re-cuperação da BR-226, que será de suma importância para a união dos 3 Estados.

O Presidente Lula precisa incluir no Orçamento de 2009 recursos financeiros no valor de 100 milhões – já conversei com o companheiro Pedro Fernandes sobre o assunto – para que o DNIT possa realizar as obras de recuperação da BR-226.

Há mais de 30 anos lutamos pela recuperação des-sa rodovia. Acreditamos que o momento seja de suma importância para a realização desse grande feito.

Passo a abordar outro assunto.Sr. Presidente, eu não poderia deixar de falar

sobre o piso salarial nacional dos professores. Vários Governadores entraram com ação direta de inconsti-tucionalidade contra o pagamento desse piso.

Solicitamos aos sindicatos e às associações de cada Estado em que o Governador não está querendo pagar piso salarial dos professores que realizem um grande movimento com a intenção de fazê-los cumprir essa determinação.

Nossa luta vem de muito tempo. Há mais de 2 anos visitamos Estados e Municípios, apresentando a proposta do piso salarial dos professores. Depois de tudo aprovado, de todo o estudo feito, agora aparecem alguns Governadores que não querem valorizar a categoria.

Deixo registrado o nosso repúdio aos Governa-dores contrários ao piso salarial dos professores.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Parabéns,

nobre Deputado, pelo discurso. Associo-me a V.Exa. na luta em favor da recuperação da BR-226. Essa obra be-neficiará o povo do Ceará, do Maranhão e do Piauí.

O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Antes de passar a palavra ao próximo orador, quero cumpri-mentar a Comunidade Católica de Salvador, Bahia, que prestigia esta sessão.

Muito obrigado pela presença. Sejam bem-vin-dos. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Paes Landim, pelo PTB. S.Exa. dispõe de até 10 minutos.

O SR. PAES LANDIM (PTB – PI. Sem revisão do orador.) –

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Mauro Benevides, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PTC.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pela primeira vez, a Capital cearense promove, com a participação de segmentos oficiais e imensa legião de voluntários, comemoração alusiva ao Dia de Controle do Diabetes, objetivando conscientizar a população para enfrentar a enfermidade, a qual re-quer atenções permanentes, a fim de que o respectivo controle processe-se com observância dos cuidados médicos indispensáveis.

Na Capital cearense, o Acenda uma Luz para o Diabetes ampliar-se-á em vários recantos de nossa metrópole, alcançando monumentos como a Estátua de Iracema, a Praça do Ferreira, a Ponte do Rio Cea-rá, a Praça Dr. Régis Jucá e o Shopping Jardins Open Mall, num despertar de consciência para que sejam obedecidas as prescrições da Organização Mundial da Saúde e da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Será lançado, igualmente, por um grupo de pro-fissionais, o Instituto Renan Montenegro de Apoio e Orientação à Criança Diabética, no contexto dos even-tos de maior expressão social.

A aludida entidade surge com o objetivo de evi-tar que qualquer criança mantenha-se sem a devida e adequada assistência, passando a ser acompanhada por especialistas que se entregarão a essa nobilitan-te tarefa.

Ao registrar o acontecimento, saúdo a efeméride, convicto de que uma nova fase de proficiente atuação assinalará o apoio aos que se achem acometidos de diabetes.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Não há

mais nenhum Deputado inscrito.Desejo um bom final de semana a todos os bra-

sileiros, principalmente àqueles que assistem a esta sessão.

VII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, antes lem-brando que segunda-feira, dia 17 de novembro, às 10h, haverá sessão solene em homenagem aos 80 anos do jornal A Gazeta, de Vitória, do Estado do Es-pírito Santo.

O SR. PRESIDENTE (Cleber Verde) – Encerro a sessão, convocando para segunda-feira, dia 17 de novembro, às 14h, sessão ordinária da Câmara dos Deputados.

Page 59: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51951

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 137/2008 (MESA DIRETORA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS) – Dá nova redação ao art. 212 do Re-gimento Interno, dispondo sobre a forma de publicação dos projetos de consolidação.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2258/2006 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural – Renovação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Joaquim da Barra, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 523/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultura do Vale a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Ceará-Mirim, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 687/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Pró-Desenvolvimento Cultural e Artístico de Coronel Barros a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Coronel Barros, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 703/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Rádio Comunitária Nova Brasília a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Joinville, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 738/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Alfredo Chaves – ES a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alfredo Chaves, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 741/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Rádio Comunitária Jacuípe FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Jacuípe, Estado de Alagoas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 745/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação para a Divulgação, Desenvolvi-mento Comunitário e Bem Estar de Campinas do Sul – ADIVULGAM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Campinas do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 750/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Comunitária Por do Sol a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Várzea Paulista, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 777/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Natureza Comunicações Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no município de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Page 60: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51952 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Nº 801/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Companheira FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Mato Leitão, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 805/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Aliança de Promoção Edu-cacional, Cultural, Artística, Esportiva e Comunicação Social a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Guarulhos, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 806/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Sociedade Civil do Desenvolvimento Cultural e Social do Município de Chã Preta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Município de Chã Preta, Estado de Alagoas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 807/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação dos Moradores da Malha Central de Suzano a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Suzano, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 808/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga autorização à Associação Comunitária de Radio-difusão Tenente Laurentino Cruz – RN para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Laurentino Cruz, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 812/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Difusão Comunitária São Sebastião a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão comunitária no município de São Sebastião de Lagoa de Roça, Estado da Paraíba.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 813/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação Comunitária de Sandolândia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sandolândia, Estado de Tocantins.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 820/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Fundação Educativa Cultural Sebastião Osvaldo Costa – FECUSOCT a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Araçu, Es-tado de Goiás.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 821/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Córrego Fundo – A.C.C.F. a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Peçanha, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 822/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à Paraviana Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de São Luiz, Estado de Roraima.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 828/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão ao Sistema Integrado de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Terra Nova do Norte, Estado de Mato Grosso.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 829/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação João Sotero – FUNDA-CARU para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, no Município de Belo Jardim, Estado de Pernambuco.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Page 61: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51953

Nº 831/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Alvorecer Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, no município de Bom Jesus de Goiás, Estado de Goiás.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 834/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Som Araguaia de Palmas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Guaraí, Estado do Tocantins.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 836/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Folha Popular Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Babaçulândia, Estado do Tocantins.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 840/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Folha Popular Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, no município de Axixá do Tocantins, Estado do Tocantins.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 843/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Moradores do Lamim e Re-gião Circunvizinha a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município da Paula Cândido, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 848/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à FH Comunicação e Participações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Motuca, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 871/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Betel a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no município de Guarapuava, Estado do Paraná.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 872/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitá-rio de Iramaia (ADECI) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Iramaia, Estado da Bahia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 874/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Rádio Comunitária Tupã FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Tuparetama, Estado de Pernambuco.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 888/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Beneficente dos Moradores de Itinga a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Lauro de Freitas, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

Nº 893/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga autorização à Associação Comunitária e Cultural de Goioxim para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Goioxim, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

Nº 894/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga autorização a UNAS – União de Núcleos, Asso-ciações e Sociedades de Moradores de Heliópolis e São João Clímaco para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

Nº 896/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Raízes a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Município de Bela Vista da Caroba, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

Page 62: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51954 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Nº 902/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga autorização à Associação de Apoio ao Jovem de Irau-çuba para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Irauçuba, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

Nº 904/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Comunitária de Radiodifusão Bem Querer a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Aiquara, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

Nº 909/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga autorização à Associação da Rádio Comu-nitária de Pimenteiras – PI a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Pimenteiras, Estado do Piauí.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

Nº 914/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Porto Barreiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária no Município de Porto Barreiro, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

Nº 918/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga autorização à Associação de Rádio Comunitá-ria de Queimada Nova – PI para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Queimada Nova, Estado do Piauí.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

Nº 926/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão, Cultural, Esporte e Lazer de Alagoinha do Piauí a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Alagoinha do Piauí, Estado do Piauí.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 929/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Difusão Comunitária de Canitar – ACDCC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Canitar, Estado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 934/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária e Cultural de Kaloré a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Kaloré, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 937/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Distrital do Triângulo a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Chorozinho, Estado do Ceará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 947/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Legal-Cat Catanduva Comunicações Ltda.-ME para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Sales, Es-tado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 969/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Aliança FM Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Macarani, Estado da Bahia.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 974/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que outorga concessão à Ibicuitinga FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no Município de Várzea Alegre, Estado do Ceará.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 979/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à TV Nova Conexão Ltda. para ex-

Page 63: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51955

plorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Pato Branco, Estado do Paraná.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 980/2008 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio FM Norte Pioneira Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Jacarezinho, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

PROJETO DE LEI

Nº 2.412/2003 (Carlito Merss) – Confere ao Municí-pio de Joinville, em Santa Catarina , o título de Capital Nacional dos Bombeiros Voluntários.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 5.945/2005 (Edinho Bez) – Inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe so-bre o Plano Nacional de Viação, os trechos ferroviários que menciona.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 6.238/2005 (Celso Russomanno) – Acrescenta inciso ao § 2º do art. 26 da Lei nº 8.078, de 11 de se-tembro de 1990.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 6.608/2006 (Bernardo Ariston) – Cria a Comenda do Mérito Ambiental.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 7.092/2006 (Wellington Fagundes) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (entroncamento da BR-163 ao entroncamento com as BR-242 e BR- 158, no Estado de Mato Grosso).ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 34/2007 (Cassio Taniguchi) – Altera os artigos 32 e 33 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que dispõe sobre o Estatuto das Cidades.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 415/2007 (Wellington Fagundes) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (divisa MT / MS – Alto Taquari – a divisa de MT / GO – Cocalinho), que liga as cidades de Alto Taquari, Alto Araguaia, Araguai-nha, Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu, Pontal do Araguaia, Barra do Garças, Araguaiana, Cocalinho.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 444/2007 (Sandra Rosado) – Altera a redação do inciso IX do art. 22, da Lei nº 9.503, de 1997, que ins-titui o Código de Trânsito Brasileiro.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 1.960/2007 (Maurício Rands) – Acrescenta pará-grafo ao art. 10 da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, com o objetivo de instituir a Semana de Educação Am-biental nas escolas de ensino fundamental e médio.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 2.052/2007 (Zezéu Ribeiro) – Institui o “Dia Nacio-nal da Reforma Urbana”.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 2.439/2007 (José Eduardo Cardozo) – Acrescenta artigos à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Có-digo Civil Brasileiro, estabelecendo a obrigatoriedade de revisões periódicas das interdições judiciais deferidas com base em enfermidade ou deficiência mental.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 2.520/2007 (Senado Federal – Cristovam Buar-que) – Institui o “Dia Nacional da Leitura” e a “Semana Nacional da Literatura”.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 2.668/2007 (Regis de Oliveira) – Revoga o inciso II do art. 393 do Código de Processo Penal (Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941).DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 2.981/2008 (Arnaldo Jardim) – Institui o Dia Na-cional do Cerimonialista.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 3.061/2008 (Wellington Fagundes) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (Curso da atual MT-110 saindo de Novo São Joaquim passando pela BR-070 ao Entroncamento da BR-364, no Estado de Mato Grosso).ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 3.120/2008 (Senado Federal – Ideli Salvatti) – Al-tera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que “aprova o Plano Nacional de Viação e dá outras provi-dências”, de modo a incluir, na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Nacional, o acesso da BR-116 ao Aeroporto do Planalto Serrano, no Município de Correia Pinto, no Estado de Santa Catarina.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 3.237/2008 (Senado Federal – Serys Slhessa-renko) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação e

Page 64: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51956 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

dá outras providências, para modificar o traçado da BR-251.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 1.656/2003 (Alberto Fraga) – Acrescenta o inciso XXIII do art. 10 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. E seus apensados.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 1.781/2003 (Dr. Heleno) – Dispõe sobre a criação do Profissional de Segurança Empresarial e dá outras providências. E seus apensados.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 2.396/2007 (Ivan Valente) – Dispõe sobre o acesso às informações de pesquisas custeadas pela adminis-tração pública direta ou indireta.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 3.048/2008 (Sandes Júnior) – Altera o Decreto-Lei nº 221, 28 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre a pro-teção e estímulos à pesca e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 3.251/2008 (Aline Corrêa) – Altera o inciso IV do art. 252 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para proibir a direção de veículos sem a utilização de calçado.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUN-TA QUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS A UMAS E CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVER-GENTES; E/OU PELA INCONSTITUCIONALIDADE; E/OU INJURIDICIDADE

PROJETO DE LEI

Nº 1.460/1999 (Luiz Bittencourt) – Acrescenta dispo-sitivo ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 1997, tornando a terceira luz de freio equipamento obrigatório de auto-móveis e veículos mistos.

COM PARECER FAVORÁVEL: PL nº 1.460/99, prin-cipal

COM PARECER CONTRÁRIO: PL nos 1.537/99, 1.723/99, 2.051/99, 2.149/99, 2.532/00, 2.540/00,

3.092/00, 3.123/00, 3.299/00, 3.370/00 e 2.034/03, apensados.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

PL nº 612/2003 (Ricardo Izar) – Modifica o art. 55 da Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, me-dicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências.

COM PARECER FAVORÁVEL: PL nº 612/03, principal e PL nº 2.968/04, apensado.

COM PARECER PELA INCONSTITUCIONALIDADE: PL nº 4.643/04, apensado.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – PEC: art. 202, § 1º do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 6.204/2002 (Luiz Carlos Hauly) – Autoriza o parce-lamento dos débitos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relativos a contribuições devidas ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Pú-blico, em até 240 (duzentos e quarenta) parcelas men-sais, e dá outras providências. E seus apensados.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 4.426/2004 (José Carlos Machado) – Altera a reda-ção do art. 66 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 e do art. 2º da Lei nº 10.888, de 24 de junho de 2004, para fixar em 18 anos a idade limite dos dependentes para fins de direito ao salário-família.ÚLTIMA SESSÃO: 17-11-2008

Nº 4.548/2004 (Antonio Carlos Mendes Thame) – Acrescenta parágrafo ao art. 11 da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, proibindo a penhora de depósi-tos bancários à vista, quando da cobrança da dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Page 65: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51957

Nº 4.645/2004 (Senado Federal – João Alberto Sou-za) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal de Bacabal, no Estado do Maranhão.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 4.700/2004 (Senado Federal – Antonio Carlos Valadares) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Es-cola Técnica Federal do Petróleo de Aracaju, no Es-tado de Sergipe.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 5.076/2005 (Edson Duarte) – Dispõe sobre a pes-quisa e o uso da nanotecnologia no País, cria Comis-são Técnica Nacional de Nanossegurança – CTNano, institui Fundo de Desenvolvimento de Nanotecnologia – FDNano, e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 6.138/2005 (Alexandre Santos) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Petróleo de Rio das Ostras, no Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

Nº 6.344/2005 (Senado Federal – Roseana Sarney) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Vale do Tocantins (UNIVAT), com sede no Município de Imperatriz, Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 6.407/2005 (Fernando de Fabinho) – Altera a Lei nº 8.989, de 1995, para conceder a isenção do Im-posto sobre Produtos Industrializados aos veículos destinados a propaganda volante, nas condições que estabelece.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 205/2007 (Luiz Carlos Hauly) – Destina parcela da arrecadação do Imposto da União sobre rendas e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, às autarquias e fundações públicas federais de ensi-no superior.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

Nº 1.241/2007 (Uldurico Pinto) – Institui o Fundo de Aval do Produtor de Matérias-Primas para Biocom-bustíveis – FA-Bio, altera a Lei nº 10.636, de 30 de dezembro de 2002, e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19-11-2008

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 272/2005 (Carlos Souza) – Autoriza o Poder Exe-cutivo a criar o Eixo de Desenvolvimento da Rodovia BR-307, no Estado do Amazonas, e a instituir o Pro-grama Especial de Desenvolvimento Integrado da Ro-dovia BR-307, nesse Estado.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 273/2005 (Carlos Souza) – Autoriza o Poder Exe-cutivo a criar o Eixo de Desenvolvimento da Rodovia BR-230, no Estado do Amazonas, e a instituir o Pro-grama Especial de Desenvolvimento Integrado da Ro-dovia BR-230, nesse Estado.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Nº 274/2005 (Carlos Souza) – Autoriza o Poder Exe-cutivo a criar o Eixo de Desenvolvimento da Rodovia BR-319, no Estado do Amazonas, e a instituir o Pro-grama Especial de Desenvolvimento Integrado da Ro-dovia BR-319, nesse Estado.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 24/2007 (Chico Alencar) – Susta a aplicação do artigo 2º da Resolução nº 3.401, de 6 de setembro de 2006, do Conselho Monetário Nacional (CMN).DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 299/2008 (Moreira Mendes) – Estabelece a inci-dência do Imposto sobre Operações Relativas à Cir-culação de Mercadorias e sobre Prestações de Servi-ços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) nas operações que destinem energia elétrica a outros Estados.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

Page 66: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51958 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

PROJETO DE LEI

Nº 4.256/2008 (Vicentinho Alves) – Estabelece ao Tribunal Superior Eleitoral a obrigatoriedade de promo-ver campanhas educativas permanentes, incentivando os menores de 18 e maiores de 16 anos a exercer o direito de voto.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 21-11-2008

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 427/2008 (Carlos Souza) – Autoriza o Poder Execu-tivo a criar o Pólo de Desenvolvimento da Microrregião do Madeira, Estado do Amazonas, assim como instituir o Programa Especial de Desenvolvimento Integrado dessa Microrregião.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 20-11-2008

ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 2.815/2008 (Gilmar Machado) – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Có-digo de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre placas de veículos.

Nº 3.078/2008 (Lincoln Portela) – Altera a redação do § 3º do art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a comprovação da infração de trânsito.

Nº 3.169/2008 (Juvenil) – Institui limite mínimo de ren-dimento de combustível, de qualquer espécie, para o emplacamento e licenciamento de veículos automoto-res terrestres novos, de qualquer categoria.

ARQUIVEM-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 3.418/2008 (Daniel Almeida) – Fixa a última terça-feira do mês de fevereiro para as festividades carna-valescas em todo o País.

ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 982/1995 (Paulo Paim) – SUBSTITUTIVO DO SE-NADO FEDERAL: Acrescenta disposições, referentes ao estágio de estudantes, ao artigo 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Nº 2.337/1996 (Senado Federal – Júlio Campos) – Altera dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, estendendo o direito à participação em ati-vidades de estágio.

ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 5.219/2001 (Alberto Fraga) – Redimensiona o efe-tivo dos Policiais Militares da Polícia Militar do Distrito Federal, e dá outras providências.

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE NOVEMBRO DE 2008

Dia 17, 2ª-feira

15:00 CIRO NOGUEIRA (PP – PI)15:25 FÁTIMA PELAES (PMDB – AP)15:50 POMPEO DE MATTOS (PDT – RS)16:15 ELISMAR PRADO (PT – MG)16:40 HUMBERTO SOUTO (PPS – MG)

Dia 18, 3ª-feira

15:00 LINCOLN PORTELA (PR – MG)15:25 FÁBIO FARIA (PMN – RN)

Dia 19, 4ª-feira

15:00 NARCIO RODRIGUES (PSDB – MG)15:25 RENATO AMARY (PSDB – SP)

Dia 20, 5ª-feira

15:00 ALCENI GUERRA (DEM – PR)15:25 PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC)

Dia 21, 6ª-feira

10:00 MAURO MARIANI (PMDB – SC)10:25 CLEBER VERDE (PRB – MA)10:50 GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL)11:15 ZONTA (PP – SC)11:40 MARCELO TEIXEIRA (PR – CE)

Dia 24, 2ª-feira

15:00 OSÓRIO ADRIANO (DEM – DF)15:25 WILLIAM WOO (PSDB – SP)15:50 PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT – PE)16:15 SILAS CÂMARA (PSC – AM)16:40 LÍDICE DA MATA (PSB – BA)

Dia 25, 3ª-feira

15:00 MARCELO GUIMARÃES FILHO (PMDB – BA)15:25 IVAN VALENTE (PSOL – SP)

Page 67: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51959

Dia 26, 4ª-feira

15:00 MARCONDES GADELHA (PSB – PB)15:25 ARNALDO JARDIM (PPS – SP)

Dia 27, 5ª-feira

15:00 RICARDO BARROS (PP – PR)15:25 LUIZ ALBERTO (PT – BA)

Dia 28, 6ª-feira

10:00 NELSON PROENÇA (PPS – RS)10:25 ANTÔNIO ANDRADE (PMDB – MG)10:50 JULIÃO AMIN (PDT – MA)11:15 PAULO PIAU (PMDB – MG)11:40 ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.129/08 – Da Sra. Elcione Bar-balho – que “altera a Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, para equiparar os catadores de siris e guaia-muns aos pescadores profissionais, com o objetivo de estender-lhes o benefício do seguro-desemprego nos períodos de defeso”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO REIS.

PROJETO DE LEI Nº 4.154/08 – Do Sr. Eduardo Val-verde – que “inclui os arts. 19-A, 22-A e 23-B na Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, prorrogando os prazos das concessões de geração e distribuição de energia elétrica e regulariza a situação das cooperativas de eletrificação rural”. RELATOR: Deputado DILCEU SPERAFICO.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.014/07 – Do Sr. Celso Russo-manno – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de espe-cificação de data de postagem nas correspondências que encaminham documentos de cobrança”. RELATOR: Deputado NELSON PROENÇA.

PROJETO DE LEI Nº 1.608/07 – Do Sr. Arnon Bezer-ra – que “proíbe a prática estabelecida por empresas de telefonia de bloquearem aparelhos celulares para o uso de chips de outras operadoras”. (Apensados: PL nº 2.005/2007, PL nº 2.282/2007 e PL nº 2.498/2007) RELATOR: Deputado JORGINHO MALULY.

PROJETO DE LEI Nº 2.189/07 – Do Sr. Arnon Bezerra – que “estabelece normas para a utilização de marca publicitária pelo Governo Federal e para seus investi-mentos em publicidade e propaganda”. RELATOR: Deputado RATINHO JUNIOR. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.541/04 – Do Sr. Eduardo Cunha – que “estabelece a obrigatoriedade das operadoras de telefonia celular no território brasileiro de padronizar seus cartões de recarga para telefones pré-pagos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZEQUINHA MARINHO.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.600/08 – Do Sr. Vinicius Car-valho – que “acrescenta novo parágrafo ao art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “Dis-

Page 68: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51960 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

põe sobre a proteção do consumidor e dá outras pro-vidências””. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 791/07 – Do Sr. Walter Ihoshi – que “acrescenta parágrafos ao art. 18 do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 – Lei de Introdu-ção ao Código Civil Brasileiro”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.910/07 – Do Senado Federal – que “altera a situação jurídica do estrangeiro no Brasil e delega poderes aos Ministros de Estado do Turismo, das Relações Exteriores e da Justiça para isentar a exigên-cia de visto de entrada do turista, quando o interesse nacional o recomendar, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 4.067/08 – Do Sr. Walter Brito Neto – que “altera o inciso III do art. 60 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

PROJETO DE LEI Nº 4.076/08 – Do Sr. Juvenil – que “acrescenta o art. 512-A à Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado GERSON PERES.

PROJETO DE LEI Nº 4.080/08 – Do Sr. Walter Brito Neto – que “inclui circunstância excludente de ilicitude no estado de necessidade”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.082/08 – Do Sr. Walter Brito Neto – que “dá nova redação ao art. 5º da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que “Institui o Código Civil””. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 4.095/08 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, transformando os Juizados Especiais Cíveis em tribu-nais terminativos”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 4.096/08 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, transformando os Juizados Especiais Federais Cíveis em tribunais terminativos”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 2.264/96 – Do Sr. Paulo Rocha – que “institui a Residência em Enfermagen e dá ou-tras providências”. (Apensados: PL nº 2.322/1996 e PL nº 4.210/1998) RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA.

PROJETO DE LEI Nº 2.808/97 – Do Sr. Jair Bolsonaro – que “altera o art. 83 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências””. (Apensados: PL nº 1.596/2003 e PL nº 6.081/2005) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 1.630/03 – Da Sra. Sandra Rosa-do – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Apicultor”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.012/03 – Do Sr. Luiz Couto – que “cria o Serviço Municipal de Transparência Postal (SMTP) e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 6.728/06 – Do Sr. Manato – que “acresce dispositivos à Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964, dispondo sobre a reforma agrária em terras públicas localizadas na faixa de fronteira”.

RELATOR: Deputado LEONARDO PICCIANI.

PROJETO DE LEI Nº 277/07 – Do Sr. Inocêncio Oliveira – que “dispõe sobre a outorga de canais de televisão no Sistema Brasileiro de Televisão Digital para as en-tidades que menciona”. (Apensados: PL nº 837/2007, PL nº 2.363/2007 e PL nº 3.104/2008) RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 677/07 – Do Sr. Paulo Roberto – que “institui o Dia Nacional de Conscientização da Hemofilia”.RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 721/07 – Do Sr. Márcio França – que “altera a Lei nº 7.661, de 16 de maio de 1988, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BETO ALBUQUERQUE.

PROJETO DE LEI Nº 723/07 – Do Sr. Sandes Júnior – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “institui o Código de Trânsito Brasileiro”, dispondo sobre a veiculação de frases educativas de trânsito”.RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 865/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “dispõe sobre inspeção anual de segurança nos tanques subterrâneos de armazenagem de combustí-veis e gasodutos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

Page 69: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51961

PROJETO DE LEI Nº 1.348/07 – Do Sr. Jurandy Lou-reiro – que “acrescenta parágrafo ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 1.448/07 – Do Sr. Carlos Melles e outros – que “altera os limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.517/07 – Do Sr. Carlos Melles e outros – que “cria a Área de Proteção Ambiental da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.815/07 – Do Sr. Júlio Delgado – que “altera o art. 2º da Lei nº 11.337, de 26 de julho de 2006, para melhor detalhar a abrangência da exi-gência nele contida e para adequar a nomenclatura empregada aos padrões técnicos estabelecidos”. RELATOR: Deputado MÁRCIO FRANÇA.

PROJETO DE LEI Nº 2.435/07 – Do Sr. Fernando Diniz – que “autoriza o Poder Executivo a ampliar a área de atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF, com a inclusão de Municípios do entorno da bacia hidrográ-fica do São Francisco, em Minas Gerais”. (Apensado: PL nº 2.812/2008) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 2.445/07 – Do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a oficialização em Território Nacional do Hino à Negritude”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA.

PROJETO DE LEI Nº 2.509/07 – TRIBUNAL DE CON-TAS DA UNIÃO – que “altera dispositivos da Lei nº 10.356, de 27 de dezembro de 2001 – Plano de Car-reira do Tribunal de Contas da União, e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI Nº 2.852/08 – Do Sr. Eliene Lima – que “acrescenta inciso IX ao art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ALELUIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.929/08 – Do Senado Federal – Paulo Duque – (PLS nº 107/2007) – que “autoriza

a União a doar ao Estado do Rio de Janeiro o imóvel que especifica”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

PROJETO DE LEI Nº 2.972/08 – Do Sr. Henrique Afon-so – que “acrescenta inciso ao art. 138 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o condutor de transporte escolar”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 3.071/08 – Do Sr. Gonzaga Patrio-ta – que “denomina a BR-363, localizada em Fernando de Noronha no Estado de Pernambuco, de “Estrada Miguel Arraes de Alencar””. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 3.236/08 – Do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS nº 506/2007) – que “altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabe-lece diretrizes nacionais para o saneamento básico, para determinar a manutenção preventiva das redes de drenagem pluvial”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 3.317/08 – Do Sr. Renato Molling – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, os trechos rodoviários que especifica”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI.

PROJETO DE LEI Nº 3.379/08 – Do Sr. Edinho Bez – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 3.495/08 – Do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica, para disciplinar as hipóteses de emissão de certificado de aeronavega-bilidade especial”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 3.536/08 – Do Senado Federal – José Nery – (PLS nº 571/2007) – que “dispõe sobre a criação do “Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo”, bem como da “Semana Nacional de Com-bate ao Trabalho Escravo””. RELATOR: Deputado JOSÉ GENOÍNO.

PROJETO DE LEI Nº 3.555/08 – Do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “institui o Dia Nacional de Conscientização do Estresse, a ser comemorado no terceiro domingo de novembro, anualmente”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

Page 70: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51962 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.657/00 – Do Sr. Pompeo de Mattos – que “estabelece a competência federal para a investigação e aplicação de penalidades do crime de roubo de cargas”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.914/99 – Do Senado Federal – Romero Jucá – (PLS nº 67/1999) – que “cria selo a ser fixado nos produtos que especifica e dá outras providências”. (Apensado: PL nº 2.975/2000) RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 2.595/00 – Do Sr. Glycon Terra Pinto – que “dispõe sobre a manutenção de elevado-res em edifícios residenciais e comerciais e dá outras providências”. (Apensados: PL nº 3.644/2000 e PL nº 4.701/2001) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.891/00 – Do Senado Federal – Ar-lindo Porto – (PLS nº 380/1999) – que “altera dispositivos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro, de modo a permitir dispensa de exame de saúde a categorias profissionais específicas”.RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE

EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 18-11-2008)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.416/07 – Do Sr. Barbosa Neto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de se expressar as dimensões de produtos no sistema métrico decimal e dá outra providências”. RELATORA: Deputada ANA ARRAES.

PROJETO DE LEI Nº 4.165/08 – Do Sr. Dr. Talmir – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o atendimento ao usuário nos órgãos ou entida-des executivos de trânsito”. RELATOR: Deputado DR. NECHAR.

PROJETO DE LEI Nº 4.176/08 – Do Sr. Vinicius Car-valho – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, para vedar a interrupção da prestação de serviços públicos por inandimplemento de obrigações quando se tratar de usuário economi-camente hipossuficiente”. RELATOR: Deputado RENATO AMARY.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.574/08 – Do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS nº 690/2007) – que “acres-centa inciso XVII ao art. 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, para considerar abusiva a cláusula contratual que obrigue o consu-midor a pagar pela emissão do carnê de pagamento ou do boleto bancário”. (Apensado: PL nº 2.558/2007 (Apensados: PL nº 2.582/2007, PL nº 3.201/2008 e PL nº 3.294/2008)) RELATOR: Deputado CEZAR SILVESTRI.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.028/07 – Do Sr. Flávio Bezer-ra – que “dispõe sobre a cobrança de hospedagem, em hotéis, pousadas e assemelhados pelo tempo de efetiva utilização pelo consumidor”. RELATOR: Deputado LAERTE BESSA. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 1.501/03 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “dispõe sobre a propaganda comercial voltada para a concessão de empréstimos à pessoa física e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JÚLIO DELGADO.

PROJETO DE LEI Nº 1.403/07 – Do Sr. Vinicius Car-valho – que “altera o art. 82 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para incluir o Poder Legislativo das três esferas de governo entre os legitimados para

Page 71: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51963

propor ação de defesa coletiva dos consumidores, na forma que especifica”. RELATOR: Deputado CARLOS SAMPAIO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.765/08 – Do Sr. Angelo Vanhoni – que “dispõe sobre a relação de Instituições do Poder Público e suas Associações de Amigos”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 2.900/08 – Do Sr. Manato – que “estabelece a obrigatoriedade do plantio de árvores para os casais que quiserem casar ou divorciar, para os compradores de veículos zero-quilômetro e para as construtoras de imóveis residenciais e/ou comerciais”.RELATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE.

PROJETO DE LEI Nº 2.962/08 – Do Sr. Marcelo Tei-xeira – que “institui forma alternativa de pagamento dos débitos relativos a empréstimos e financiamentos à rede hoteleira nacional”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.608/08 – Do Sr. Juvenil – que “define a letra de câmbio e a nota promissória e regula as operações cambiais”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.685/08 – Do Sr. Edigar Mão Branca – que “veda a cobrança antecipada de diárias ou serviços em hotéis e estabelecimentos congêneres”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.726/08 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a redação da alínea “a” do art. 105 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que “Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras pro-vidências.”” RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS.

PROJETO DE LEI Nº 3.727/08 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “altera os arts. 139, 142, inciso I, e 147 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que “Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.”” RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.744/08 – Do Sr. Eliene Lima – que “torna obrigatório o uso de aparelho limitador de velocidade por todos os veículos do transporte públi-co coletivo”. RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA.

PROJETO DE LEI Nº 3.804/08 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta o § 7º ao art. 124, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que “Dispõe sobre a so-ciedade por ações””. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.810/08 – Da Sra. Maria Lúcia Cardoso – que “acrescenta o § 3º ao art. 47 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.863/08 – Do Sr. Manoel Junior – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) de Cabedelo, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 3.869/08 – Do Sr. Valdir Colatto – que “altera o art. 595 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado OSÓRIO ADRIANO.

PROJETO DE LEI Nº 3.871/08 – Do Sr. Juvenil – que “altera o art. 1.030 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.873/08 – Do Sr. Roberto Ro-cha – que “cria a Zona Franca de São Luís, no Estado do Maranhão e dá outras providências”

RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.875/08 – Do Sr. Juvenil – que “altera o inciso III do art. 1.647 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Código Civil”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 3.897/08 – Do Sr. Geraldo Pudim – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) de Campos dos Goyta-cazes, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado LÚCIO VALE.

PROJETO DE LEI Nº 3.999/08 – Do Sr. Nelson Goet-ten – que “torna o aparelho de ar alveolar (etilômetro) equipamento obrigatório de todos os estabelecimentos comerciais que sirvam bebidas alcoólicas no País, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON.

Page 72: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51964 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

PROJETO DE LEI Nº 4.003/08 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre a criação da Área de Livre Comércio (ALC) no município de Franca, Estado de São Paulo”.RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.059/08 – Do Sr. Eduardo Moura – que “acrescenta dispositivo ao Código Civil, a fim de permitir a prestação de serviços na atividade-fim da empresa”.RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 4.075/08 – Do Sr. Juvenil – que “dispõe sobre a produção, comercialização e utilização de canhão de laser e similares e dá outras providências”.RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA.

PROJETO DE LEI Nº 4.084/08 – Do Sr. Edinho Bez – que “altera a Lei nº 5.474, de 18 de julho de 1968, que “Dispõe sobre as duplicatas e dá outras providências” para incluir novo artigo permitindo a emissão de du-plicata por meio eletrônico”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.581/08 – Do Sr. Fernando Diniz – que “dispõe sobre o regime de capital estrangeiro oriundo de fundos soberanos e dá outras providências”.RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.517/08 – Do Sr. José Carlos Vieira – que “altera o parágrafo único do art. 2º da Lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965, Código Florestal”. RELATOR: Deputado EVANDRO MILHOMEN.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 3.954/08 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comis-são do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, destinados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior”. RELATOR: Deputado CARLITO MERSS.

PROJETO DE LEI Nº 3.957/08 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comis-são do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, destinado ao Ministério do Planejamento, Or-çamento e Gestão”. RELATOR: Deputado VIGNATTI. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 295/07 – Do Sr. Geraldo Pudim – que “cria o Fundo de Emergência , com os recursos que especifica,para atendimento aos Estados e Muni-cípios atingidos por desastres climáticos”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.782/07 – Da Sra. Andreia Zito – que “acresce os artigos 26, 27 e 28 à Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 1.805/07 – Do Sr. Cláudio Ma-grão – que “permite ao contribuinte do imposto de renda deduzir do imposto devido parte das doações feitas a entidades de ensino público superior”. (Apensado: PL nº 3.039/2008) RELATOR: Deputado MARCELO ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 2.165/07 – Do Sr. Edigar Mão Branca – que “institui a Política Nacional de Reforma ou Construção de Habitações de Interesse Social”

RELATOR: Deputado ANTONIO PALOCCI.

PROJETO DE LEI Nº 2.539/07 – Da Sra. Sandra Ro-sado – que “cria o Fundo Nacional para o Fortaleci-mento da Defesa Agropecuária (FNFDA) e dá outras providências” RELATOR: Deputado ARNALDO MADEIRA.

Page 73: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51965

Substitutivo (Art. 119, II e § 1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.501/06 – Da Sra. Professora Ra-quel Teixeira – que “institui o Fundo Nacional de Assis-tência ao Estudante de Nível Superior – FUNAES”. RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.479/08 – Do Sr. Iran Barbosa – que “altera o art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezem-bro de 1995, para incluir as despesas com aparelhos de audição entre as deduções permitidas para efeito da apuração da base de cálculo do Imposto de Renda das Pessoas Físicas”. (Apensado: PL nº 3.590/2008 (Apensado: PL nº 3.689/2008)) RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.447/07 – Do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS nº 70/2007) – que “institui a Política Nacional de Combate e Prevenção à Deser-tificação e Mitigação dos Efeitos da Seca e dá outras providências”. (Apensado: PL nº 328/2007) RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.831/08 – Do Sr. Max Rosen-mann – que “define as condições para a exploração de espécimes nativas do Euterpe edulis, o palmiteiro”. RELATOR: Deputado GERVÁSIO SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.480/08 – Da Sra. Vanessa Gra-zziotin – que “altera o art. 1º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 – Código Florestal, para obrigar os órgãos competentes do Governo Federal a divulgar, no mínimo uma vez por mês dados sobre desmata-mento na Amazônia”. RELATOR: Deputado MÁRIO DE OLIVEIRA.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.336/08 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – que “altera a Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005, para incentivar a produção de biocombustível para o consumo do própr io produtor rural e de asso-ciados de cooperativas agropecuárias”. RELATOR: Deputado ERNANDES AMORIM.

PROJETO DE LEI Nº 3.436/08 – Do Sr. Ivan Valente – que “declara como Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Brasil o rio Ribeira de Iguape e dá ou-tras providências”.RELATOR: Deputado JOSÉ OTÁVIO GERMANO.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 20-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.145/08 – Do Poder Executivo – que “autoriza a União a doar recursos à República de Moçambique para a primeira fase de instalação de fábrica de anti-retrovirais e outros medicamentos”. RELATOR: Deputado GEORGE HILTON.

PROJETO DE LEI Nº 4.156/08 – Do Sr. William Woo – que “garante a empresa que opere no Brasil a con-cessão automática de vistos de trabalho a profissio-nais estrangeiros num índice de 5% sobre o total de funcionários brasileiros”. RELATOR: Deputado GEORGE HILTON.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE

EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 18-11-2008)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.210/08 – Da Sra. Rebecca Garcia – que “acrescenta os §§ 5º e 6º ao art. 15 da

Page 74: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51966 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, vedando a exigência de comparecimento do idoso enfermo aos órgãos públicos e assegurando-lhe o atendimento do-miciliar para obtenção de laudo de saúde”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 3.696/08 – Do Sr. Hermes Par-cianello – que “altera o art. 2-A da Lei nº 9.604, de 05 de fevereiro de 1998, de forma a permitir o repasse de recursos do Fundo Nacional de Assistência Social diretamente a organizações sociais”. RELATOR: Deputado MANATO.

PROJETO DE LEI Nº 3.750/08 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedos adaptados para crianças portadoras de deficiência nos locais que especifica”. RELATOR: Deputado PASTOR PEDRO RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.783/08 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta parágrafo ao Art. 391 da Consolida-ção das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para assegurar à mulher sob estabilidade provisória a continuidade do benefício em caso de falecimento do filho”. RELATOR: Deputado HENRIQUE AFONSO.

PROJETO DE LEI Nº 3.963/08 – Do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a consideração do trabalho voluntário em instituições de assistência educacional e social para fins de integralização curricular dos cursos de graduação”.RELATOR: Deputado LEANDRO SAMPAIO.

PROJETO DE LEI Nº 4.020/08 – Do Sr. Léo Vivas – que “permite que a pessoa jurídica deduza do Imposto de Renda devido as despesas realizadas na capacitação profissional de pessoas portadoras de deficiência”. RELATORA: Deputada JANETE ROCHA PIETÁ.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 21-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.763/08 – Do Sr. Angelo Vanho-ni – que “isenta as unidades museológicas no âmbito do Poder Público Federal, do pagamento das taxas referentes ao consumo de energia elétrica”. RELATOR: Deputado NELSON MARQUEZELLI.

PROJETO DE LEI Nº 6.773/06 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de

junho de 1993, que “regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras pro-vidências”, para vedar pagamentos antecipados”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO.

PROJETO DE LEI Nº 373/07 – Do Sr. Flávio Bezerra – que “altera a Lei nº 8.213, de 1991, que dispõe sobre o plano de benefícios da Previdência social e dá outras providências e a Lei nº 8.212, de 1991, que dispõe so-bre a organização da seguridade social, institui plano de custeio e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

PROJETO DE LEI Nº 1.706/07 – Do Sr. Rodovalho – que “altera a Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, que “dispõe sobre o serviço voluntário e dá outras providências”, para inserir a defesa e a proteção ao meio ambiente entre as atividades compatíveis com o serviço voluntário”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 3.571/08 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação do Conselho Nacional de Política Indigenista – CNPI, e dá outras providências”.RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

PROJETO DE LEI Nº 3.605/08 – Do Sr. Paulo Abi-Ackel – que “acrescenta § 1º ao art. 10 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa de Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, e dá outras providên-cias”, para assegurar recursos à agricultura familiar, remunerando o atual parágrafo único como § 2º”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.180/08 – Da Sra. Fátima Be-zerra – que “cria um Centro Federal de Educação Tecnológica na Cidade de Parnamirim, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.181/08 – Da Sra. Fátima Bezerra – que “cria um Centro Federal de Educação Tecnológica na Cidade de Touros, Estado do Rio Grande do Norte”.RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.182/08 – Da Sra. Fátima Be-zerra – que “cria um Centro Federal de Educação Tec-nológica na Cidade de Ceará-Mirim, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.183/08 – Da Sra. Fátima Be-zerra – que “cria um Centro Federal de Educação Tecnológica na Cidade de São Gonçalo do Amarante, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

Page 75: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51967

PROJETO DE LEI Nº 4.184/08 – Da Sra. Fátima Bezerra – que “cria um Centro Federal de Educação Tecnológica na Cidade de Lajes, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.185/08 – Da Sra. Fátima Be-zerra – que “cria um Centro Federal de Educação Tecnológica na Cidade de Nova Cruz, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.196/08 – Do Sr. Silvinho Peccioli – que “dá nova redação ao art. 4º da Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, que “Institui o Vale-Transporte e dá outras providências”, para eliminar a previsão de desconto no salário do trabalhador em razão do rece-bimento do Vale-Transporte”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.200/08 – Do Sr. Laercio Oli-veira – que “dispõe sobre a profissão de bombeiro profissional civil”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.421/07 – Do Sr. Nelson Pel-legrino – que “dispõe sobre a responsabilização das tomadoras de serviços terceirizados pela expedição de Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP, em favor de trabalhadores sujeitos a aposentadoria especial e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDGAR MOURY. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.703/06 – Do Senado Federal – Benício Sampaio – (PLS nº 268/2002) – que “dispõe sobre o exercício da medicina”. RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

PROJETO DE LEI Nº 3.338/08 – Do Sr. Felipe Bornier – que “fixa a carga horária de Psicólogos e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ (DIA 18-11-2008)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.152/07 – Da Sra. Gorete Pereira – que “dispõe sobre a venda e a transferência de pro-priedade de motocicletas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WELLINGTON ROBERTO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 19-11-08

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.954/08 – Do Sr. Alexandre Silveira – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o aprendizado de direção veicular em rodovias, durante o dia e à noite”. (Apensado: PL nº 3.655/2008).RELATOR: Deputado HUGO LEAL. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-11-08

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.093/07 – Do Sr. Celso Russo-manno – que “regulamenta a profissão de Controlador de Tráfego Aéreo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado OLAVO CALHEIROS.

PROJETO DE LEI Nº 2.736/08 – Do Sr. Davi Alves Silva Júnior – que “dispõe sobre a disponibilidade de telefones para uso dos passageiros nas aeronaves comerciais”. RELATOR: Deputado GERALDO THADEU.

PROJETO DE LEI Nº 4.046/08 – Do Senado Federal- Romero Jucá – (PLS nº 727/2007) – que “denomina Contorno Oeste Ottomar de Souza Pinto o trecho do Contorno Oeste de Boa Vista, no Estado de Roraima, que faz a ligação da BR-174 Norte à BR-174 Sul”. RELATOR: Deputado ROBERTO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.050/08 – Do Sr. Edinho Bez – que “altera o Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro

Page 76: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51968 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, para modificar a diretriz da ligação ferroviária EF-489”.RELATOR: Deputado JURANDY LOUREIRO.

PROJETO DE LEI Nº 4.057/08 – Do Sr. Leonardo Vi-lela – que “altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que institui o Estatuto do Idoso, para dispor sobre a segurança do idoso nos procedimentos de embarque e desembarque nos veículos de transporte coletivo e sobre a prioridade nesse desembarque”. RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS.

PROJETO DE LEI Nº 4.065/08 – Do Sr. Dr. Talmir – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a cor dos aparelhos eletrônicos e equipamentos audio-visuais utilizados na comprovação de infrações”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO DIAZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.085/08 – Da Sra. Maria Lúcia Cardoso – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para obrigar o uso de vidros refletivos em veículos de transporte coletivo”. RELATOR: Deputado FERNANDO CHUCRE.

PROJETO DE LEI Nº 4.089/08 – Do Sr. Roberto San-tiago – que “denomina Viaduto Centenário da Imigração Japonesa o viaduto localizado no km 43-44 da BR-381, Rodovia Fernão Dias, no Município de Atibaia, Estado de São Paulo”.RELATOR: Deputado SILVIO TORRES.

PROJETO DE LEI Nº 4.094/08 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “altera as Leis nºs 7.565, de 19 de dezembro de 1986, e 9.636, de 15 de maio de 1998, para dispor sobre a cessão de imóveis da União por prazo supe-rior a vinte anos”. RELATOR: Deputado SANDES JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 4.107/08 – Do Senado Federal – Jayme Campos – (PLS nº 36/2008) – que “denomina “Rodovia Senador Jonas Pinheiro” o trecho da rodovia BR-163 situado entre as cidades de Cuiabá, no Estado de Mato Grosso, e de Santarém, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES.

PROJETO DE LEI Nº 4.126/08 – Do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “inclui trecho rodoviário na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, prevista no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação”.RELATOR: Deputado MOISES AVELINO.

PROJETO DE LEI Nº 4.141/08 – Do Sr. Nelson Goetten – que “acrescenta inciso ao art. 105 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para incluir dispositivo verificador

da qualidade do combustível como equipamento obri-gatório dos veículos automotores”. RELATOR: Deputado DÉCIO LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 4.144/08 – Do Sr. Celso Russomanno – que “altera a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que trata do Código Brasileiro de Aeronáutica, para dispor sobre a exploração de áreas destinadas a publicidade e propaganda em aeroportos e dá outras providências”.RELATOR: Deputado DAMIÃO FELICIANO.

(Encerra-se a Sessão às 12 horas e 24 minutos.)

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

ARQUIVE-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, a seguinte proposiçao:

PROJETO DE LEI

Nº 3.418/2008 (Daniel Almeida) – Fixa a última terça-feira do mês de fevereiro para as festividades carna-valescas em todo o País.Brasília, 14 de novembro de 2008. – Arlindo China-glia, Presidente.

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

ARQUIVEM-SE, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 982/1995 (Paulo Paim) – SUBSTITUTIVO DO SE-NADO FEDERAL: Acrescenta disposições, referentes ao estágio de estudantes, ao artigo 82 da lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Nº 2.337/1996 (Senado Federal – Júlio Campos) – Altera dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, estendendo o direito à participação em ati-vidades de estágio.Brasília, 14 de novembro de 2008. – Arlindo China-glia, Presidente.

DECISÃO DA PRESIDÊNCIA

ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 5.219/2001 (Alberto Fraga) – Redimensiona o efe-tivo dos Policiais Militares da Polícia Militar do Distrito Federal, e dá outras providências.Brasília, 14 de novembro de 2008. – Arlindo China-glia, Presidente.

Page 77: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51969

DESPACHOS DO PRESIDENTE

Page 78: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51970 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Page 79: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51971

Page 80: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51972 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

Page 81: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51973

Page 82: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51974 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

PARECERES

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 920-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 650/2008 MENSAGEM Nº 375/2008

Aprova o ato que autoriza a Fundação Santo Antônio do Aventureiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Santo Antônio do Aventureiro, Estado de Minas Gerais; ten-do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. CARLOS WILLIAN).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de auto-ria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Por-taria nº 807, de 25 de outubro de 2006, que autoriza a Fundação Santo Antônio do Aventureiro a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santo An-tônio do Aventureiro, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 920, de 2008.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Carlos Willian, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legisla-tivo nº 920/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Carlos Willian.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Antonio Carlos Bis-

caia, Arolde de Oliveira, Cândido Vaccarezza, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonzaga Pa-triota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Men-tor, Leonardo Picciani, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Moreira Mendes, Neucimar Fraga, Odair Cunha, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, An-tônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Átila Lins, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, George Hilton, Hugo Leal, Jaime Martins, Jefferson Cam-pos, João Magalhães, Luiz Couto, Márcio França, Mauro Lopes, Vital do Rêgo Filho e Waldir Neves.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 924-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 655/2008 MENSAGEM Nº 375/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Pioneira Comunitária Aldeiense de Ra-

Page 83: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51975

diodifusão, para a Promoção da Cultura, Artes e Educação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Municí-pio de Cuparaque, Estado de Minas Gerais; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. CARLOS WILLIAN).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria nº 983, de 23 de novembro de 2006, que autoriza a Associação Pioneira Comunitária Al-deiense de Radiodifusão, para a Promoção da Cultura, Artes e Educação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cuparaque, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto Do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor,

nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar nº 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 924, de 2008.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Carlos Willian, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 924/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Carlos Willian.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eduardo Cunha – Presidente, Antonio Carlos Biscaia, Arolde de Oliveira, Cândido Vaccarezza, Carlos Be-zerra, Cezar Schirmer, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gonza-ga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Leonardo Picciani, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Moreira Mendes, Neucimar Fraga, Odair Cunha, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Átila Lins, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, George Hilton, Hugo Leal, Jaime Martins, Jefferson Campos, João Magalhães, Luiz Couto, Márcio França, Mauro Lopes, Vital do Rêgo Filho e Waldir Neves.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 927-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 673/2008 MENSAGEM Nº 376/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Comunicação Onda Livre a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santana, Estado do Amapá; tendo parecer

Page 84: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51976 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. GONZAGA PATRIOTA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria nº 833, de 20 de dezembro de 2007, que auto-riza a Associação Comunitária de Comunicação Onda Livre a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santana, Estado do Amapá.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar nº 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 927, de 2008.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Gonzaga Patriota, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legisla-tivo nº 927/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Gonzaga Patriota.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Antonio Carlos

Biscaia, Arolde de Oliveira, Cândido Vaccarezza, Car-los Bezerra, Cezar Schirmer, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gon-zaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Leonardo Picciani, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Moreira Mendes, Neucimar Fraga, Odair Cunha, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Átila Lins, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, George Hilton, Hugo Leal, Jaime Martins, Jefferson Campos, João Magalhães, Luiz Couto, Márcio França, Mauro Lopes, Vital do Rêgo Filho e Waldir Neves.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 930-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 680/2008 MENSAGEM Nº 376/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Desenvolvimento Comunitário de Martins Soares a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Martins Soares, Estado de Minas Gerais; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. CARLOS WILLIAN).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Page 85: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51977

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria nº 83, de 12 de março de 2008, que autori-za a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Martins Soares a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Martins Soares, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das Comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cabe a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pronunciar-se acerca da constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição em comento atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legisla-tiva da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado para discipliná-la, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar nº 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua regular tramitação nesta Casa, nosso voto é pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 930, de 2008.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Carlos Willian, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legisla-tivo nº 930/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Carlos Willian.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Antonio Carlos

Biscaia, Arolde de Oliveira, Cândido Vaccarezza, Car-los Bezerra, Cezar Schirmer, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gon-zaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Leonardo Picciani, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Moreira Mendes, Neucimar Fraga, Odair Cunha, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Átila Lins, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, George Hilton, Hugo Leal, Jaime Martins, Jefferson Campos, João Magalhães, Luiz Couto, Márcio França, Mauro Lopes, Vital do Rêgo Filho e Waldir Neves.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 931-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 683/2008 MENSAGEM Nº 377/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Radiodifusão Nova Tropical de São Sebastião do Anta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivida-de, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Sebastião do Anta, Estado de Minas Gerais; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: DEP. CARLOS WILLIAN).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

Page 86: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

51978 Sábado 15 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Novembro de 2008

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria nº 343, de 28 de junho de 2007, que autoriza a Associação de Radiodifusão Nova Tropical de São Sebastião do Anta a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Sebastião do Anta, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar nº 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 931, de 2008.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Carlos Willian, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade

e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislati-vo nº 931/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Carlos Willian.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Antonio Carlos

Biscaia, Arolde de Oliveira, Cândido Vaccarezza, Car-los Bezerra, Cezar Schirmer, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gon-zaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Leonardo Picciani, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Moreira Mendes, Neucimar Fraga, Odair Cunha, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Átila Lins, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, George Hilton, Hugo Leal, Jaime Martins, Jefferson Campos, João Magalhães, Luiz Couto, Márcio França, Mauro Lopes, Vital do Rêgo Filho e Waldir Neves.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 933-A, DE 2008

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 685/2008 MENSAGEM Nº 377/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Rádio Comunitária de São Francisco de Assis do Piauí – PI a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Francisco de Assis do Piauí, Estado do Piauí; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: DEP. PAES LANDIM).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer nº 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria nº 359 de 28 de junho de 2007, que autoriza a Associação de Rádio Comunitária de São Francisco

Page 87: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Novembro de 2008 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sábado 15 51979

de Assis do Piauí – PI a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de São Francisco de Assis do Piauí, Estado do Piauí.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar nº 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 933, de 2008.

Sala da Comissão, 4 de novembro de 2008. – Deputado Paes Landiim, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legisla-tivo nº 933/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Paes Landim.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eduardo Cunha – Presidente, Antonio Carlos

Biscaia, Arolde de Oliveira, Cândido Vaccarezza, Car-los Bezerra, Cezar Schirmer, Edson Aparecido, Felipe Maia, Flávio Dino, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Gon-zaga Patriota, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Leonardo Picciani, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Moreira Mendes, Neucimar Fraga, Odair Cunha, Roberto Magalhães, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Silvinho Peccioli, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Antônio Carlos Biffi, Arnaldo Faria de Sá, Átila Lins, Carlos Abicalil, Carlos Willian, Chico Lopes, Colbert Martins, Edmilson Valentim, Eduardo Valverde, Fernando Coruja, George Hilton, Hugo Leal, Jaime Martins, Jefferson Campos, João Magalhães, Luiz Couto, Márcio França, Mauro Lopes, Vital do Rêgo Filho e Waldir Neves.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2008. – Deputado Eduardo Cunha, Presidente.

SEÇÃO II

Page 88: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

MESA DIRETORAPresidente:ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP1º Vice-Presidente:NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG2º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE1º Secretário:OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR2º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI3º Secretário:WALDEMIR MOKA - PMDB - MS4º Secretário:JOSÉ CARLOS MACHADO - DEM - SE1º Suplente de Secretário:MANATO - PDT - ES2º Suplente de Secretário:ARNON BEZERRA - PTB - CE3º Suplente de Secretário:ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG4º Suplente de Secretário:DELEY - PSC - RJ

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Edinho Bez, Elcione Barbalho, Fátima Pelaes, Lelo Coimbra,Maria Lúcia Cardoso, Natan Donadon, Tadeu Filippelli, ColbertMartins, Edson Ezequiel, Celso Maldaner, Marcelo GuimarãesFilho, Darcísio Perondi, Mauro Benevides, Pedro Novais, EunícioOliveira, Rodrigo Rocha Loures, Geraldo Resende, IbsenPinheiro, Luiz Bittencourt, Leonardo Quintão, Bernardo Ariston eEduardo Cunha.

PTLíder: MAURÍCIO RANDS

Vice-Líderes:Beto Faro, Cândido Vaccarezza, Carlos Abicalil, Antonio CarlosBiscaia, Devanir Ribeiro, Fátima Bezerra, Fernando Ferro,Francisco Praciano, Iriny Lopes, Jorge Bittar, José Genoíno, LuizCouto, Marco Maia, Miguel Corrêa, Paulo Rocha, Paulo Teixeira,Rubens Otoni, Vicentinho, Nilson Mourão e Décio Lima.

Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PRBLíder: MÁRIO HERINGER

Vice-Líderes:Márcio França (1º Vice), Ana Arraes, Dr. Ubiali, Lídice da Mata,Manoel Junior, Rodrigo Rollemberg, Valtenir Pereira, BrizolaNeto, Dagoberto, Miro Teixeira, Severiano Alves, Vieira daCunha, Daniel Almeida, Flávio Dino, Jô Moraes, PerpétuaAlmeida, Fábio Faria e Cleber Verde.

PSDBLíder: JOSÉ ANÍBAL

Vice-Líderes:Bruno Araújo (1º Vice), Bruno Rodrigues, Gustavo Fruet, LobbeNeto, Raimundo Gomes de Matos, Andreia Zito, Bonifácio deAndrada, Duarte Nogueira, João Almeida, Paulo Abi-ackel,Professor Ruy Pauletti, Renato Amary, Wandenkolk Gonçalves,Emanuel Fernandes e Silvio Torres.

DEMLíder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes:Ronaldo Caiado (1º Vice), José Carlos Aleluia, Abelardo Lupion,Roberto Magalhães, Claudio Cajado, Marcio Junqueira, PauloBornhausen, Eduardo Sciarra, Alceni Guerra, Guilherme Campos,

Efraim Filho, Felipe Maia, Francisco Rodrigues, Jorginho Maluly eOnyx Lorenzoni.

PRLíder: LUCIANO CASTRO

Vice-Líderes:José Carlos Araújo (1º Vice), Aelton Freitas, Gorete Pereira,Sandro Mabel, Vicentinho Alves, José Rocha, Lincoln Portela, LeoAlcântara, Neilton Mulim, Lúcio Vale e Giacobo.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Antonio Cruz, José Linhares, PedroHenry, Roberto Balestra, Simão Sessim, Vadão Gomes, VilsonCovatti, Roberto Britto, Nelson Meurer e Dilceu Sperafico.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Arnaldo Faria de Sá, Pastor Manoel Ferreira, Paes Landim,Nelson Marquezelli e Alex Canziani.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Edson Duarte, Roberto Santiago, Antônio Roberto e José PauloTóffano.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Geraldo Thadeu eHumberto Souto.

PSCLíder: HUGO LEAL

Vice-Líderes:Eduardo Amorim, Carlos Eduardo Cadoca e Silas Câmara.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

PRTBRepr.: JUVENIL

Liderança do GovernoLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Milton Monti, Ricardo Barrose Armando Abílio.

Liderança da MinoriaLíder: WALDIR NEVES

Page 89: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - DEMEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PMDB

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPFrancisco Praciano - PTMarcelo Serafim - PSBRebecca Garcia - PPRonaldo Leite - PHSSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PTIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PPMoises Avelino - PMDB

Nilmar Ruiz - DEMOsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBClóvis Fecury - DEMDavi Alves Silva Júnior - PDTDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBGastão Vieira - PMDBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBWaldir Maranhão - PP

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PMDBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPastor Pedro Ribeiro - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíAlberto Silva - PMDBÁtila Lira - PSBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - DEMMainha - DEMMarcelo Castro - PMDBNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEMLuiz Couto - PTManoel Junior - PSB

Page 90: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Marcondes Gadelha - PSBRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWalter Brito Neto - PRBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCarlos Wilson - PTEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PMNWolney Queiroz - PDT

AlagoasAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PMDBCristiano Matheus - PMDBFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJerônimo Reis - DEMJosé Carlos Machado - DEMPedro Valadares - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdigar Mão Branca - PVEdson Duarte - PVFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGeraldo Simões - PTGuilherme Menezes - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PPJorge Khoury - DEMJosé Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PR

José Rocha - PRJusmari Oliveira - PRJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - DEMMarcelo Guimarães Filho - PMDBMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PDTSeveriano Alves - PDTTonha Magalhães - PRVeloso - PMDBWalter Pinheiro - PTZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVCustódio Mattos - PSDBEdmar Moreira - DEMEduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVFernando Diniz - PMDBGeorge Hilton - PPGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBJuvenil - PRTBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Montes - DEMMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTPaulo Abi-ackel - PSDBPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PT

Page 91: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Rodrigo de Castro - PSDBSaraiva Felipe - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTNeucimar Fraga - PRRita Camata - PMDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBAntonio Carlos Biscaia - PTArnaldo Vianna - PDTArolde de Oliveira - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PSBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PMDBHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPJorge Bittar - PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PMDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PTBRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSandro Matos - PRSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PPAntonio Bulhões - PMDBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSClodovil Hernandes - PRDevanir Ribeiro - PTDr. Nechar - PVDr. Pinotti - DEMDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chucre - PSDBFrank Aguiar - PTBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJefferson Campos - PTBJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorge Tadeu Mudalen - DEMJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRNelson Marquezelli - PTBPaulo Lima - PMDBPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Renato Souza - PSDBPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCReinaldo Nogueira - PDTRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Tripoli - PSDBRoberto Santiago - PVSilvinho Peccioli - DEMSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDBEliene Lima - PPHomero Pereira - PRPedro Henry - PPThelma de Oliveira - PSDBValtenir Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

Page 92: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Distrito FederalAlberto Fraga - DEMJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PMDBMagela - PTOsório Adriano - DEMRodovalho - DEMRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDBWaldir Neves - PSDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PRAlceni Guerra - DEMAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAndre Zacharow - PMDBAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTBarbosa Neto - PDTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSCRicardo Barros - PPRodrigo Rocha Loures - PMDBTakayama - PSC

Santa CatarinaAngela Amin - PPCarlito Merss - PTCelso Maldaner - PMDB

Décio Lima - PTDjalma Berger - PSBEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPMauro Mariani - PMDBNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCláudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - DEMOsmar Terra - PMDBPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBTarcísio Zimmermann - PTVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

Page 93: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Onyx Lorenzoni (DEM)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Setim (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Piau (PMDB)3º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Airton RovedaAfonso Hamm Armando Abílio vaga do PV

Anselmo de Jesus Benedito de LiraAntônio Andrade Camilo ColaAssis do Couto Carlos BezerraBeto Faro Darcísio PerondiCelso Maldaner Edio LopesDilceu Sperafico Ernandes AmorimDomingos Dutra José GuimarãesFernando Melo Lázaro BotelhoFlávio Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo MeloHomero Pereira Nelson MeurerJusmari Oliveira Nilson MourãoLeandro Vilela vaga do PV Osvaldo ReisLuis Carlos Heinze Paulo PimentaMoacir Micheletto Rose de FreitasOdílio Balbinotti Sérgio MoraesPaulo Piau SuelyPedro Chaves Vadão GomesTatico Vander LoubetValdir Colatto VelosoZé Gerardo VignattiZonta

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Antonio Carlos Mendes ThameDavi Alcolumbre Arnaldo Jardim

Duarte Nogueira Betinho Rosado vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Humberto Souto Carlos MellesJerônimo Reis Cláudio Diaz

Leonardo Vilela Eduardo Sciarra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Félix Mendonça

Onyx Lorenzoni Lael Varella vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Vitor Penido vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Lira MaiaWaldir Neves Marcos MontesWandenkolk Gonçalves Moreira Mendes(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado

1 vaga Silvio Lopes1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNB. Sá Giovanni QueirozDagoberto Mário HeringerFernando Coelho Filho Sandra Rosado

Osmar Júnior (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Janete Capiberibe (PSB)1º Vice-Presidente: Maria Helena (PSB)2º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)3º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Átila LinsCarlos Souza Elcione BarbalhoDalva Figueiredo Flaviano MeloFrancisco Praciano Gladson CameliLuciano Castro Lucenira PimentelMarcelo Castro Lúcio ValeMarinha Raupp Paulo RochaNatan Donadon Silas Câmara vaga do PSDB/DEM/PPS

Neudo Campos Zé GeraldoWellington Fagundes vaga do

PSDB/DEM/PPS Zequinha Marinho

(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

1 vaga (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPS(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

Ilderlei Cordeiro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Lira Maia

4 vagas Marcio JunqueiraMoreira Mendes

Nilmar RuizUrzeni Rocha

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Janete Capiberibe Giovanni QueirozMarcelo Serafim vaga do

PSDB/DEM/PPS Perpétua Almeida

Maria Helena Sebastião Bala Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sergio Petecão Vanessa GrazziotinPV

Lindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Walter Pinheiro (PT)1º Vice-Presidente: Ratinho Junior (PSC)2º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)3º Vice-Presidente: Paulo Roberto (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBeto Mansur Angela AminBilac Pinto Angelo VanhoniCristiano Matheus vaga do

PSDB/DEM/PPS Cida Diogo

Dr. Adilson Soares Colbert MartinsElismar Prado Fernando FerroEunício Oliveira Flávio BezerraIriny Lopes Frank AguiarJader Barbalho Gerson Peres

Page 94: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Jorge Bittar Ibsen PinheiroJosé Chaves Jilmar TattoJosé Rocha José Carlos AraújoMaria do Carmo Lara Nazareno FontelesNelson Meurer Olavo CalheirosPaulo Henrique Lustosa Paulo PiauPaulo Lima Rebecca GarciaPaulo Roberto Roberto Britto vaga do PSDB/DEM/PPS

Ratinho Junior Sabino Castelo Branco(Licenciado)

Sandes Júnior Sérgio Barradas CarneiroSilas Câmara VelosoWalter Pinheiro Waldir MaranhãoWladimir Costa Wilson Braga

Zequinha Marinho (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSEmanuel Fernandes Arnaldo JardimGustavo Fruet Arolde de OliveiraJorge Tadeu Mudalen Carlos BrandãoJorginho Maluly Davi AlcolumbreJosé Mendonça Bezerra José Carlos AleluiaJulio Semeghini Júlio CesarManoel Salviano Lobbe NetoNelson Proença Professora Raquel TeixeiraNilson Pinto Rafael GuerraPaulo Bornhausen Raul JungmannVic Pires Franco Roberto Rocha(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/

PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Abelardo Camarinha Ana ArraesAriosto Holanda Barbosa NetoEnio Bacci Djalma Berger

Luiza Erundina Renildo Calheiros vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Miro Teixeira Sérgio BritoRodrigo Rollemberg (Dep. do PRB ocupa a vaga)

1 vagaPV

Edigar Mão Branca Dr. NecharPRB

Walter Brito Neto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Eduardo Cunha (PMDB)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente: Maurício Quintella Lessa (PR)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiAugusto Farias Aracely de PaulaBenedito de Lira Arnaldo Faria de SáCândido Vaccarezza Átila LinsCarlos Bezerra Bernardo AristonEduardo Cunha Carlos AbicalilGeraldo Pudim Carlos WillianGerson Peres Colbert MartinsJoão Paulo Cunha Dilceu SperaficoJosé Eduardo Cardozo Domingos DutraJosé Genoíno Eduardo ValverdeJosé Mentor Fátima BezerraLeonardo Picciani George HiltonMagela Hugo Leal

Marcelo Guimarães Filho Jaime Martins vaga do PSOL

Marcelo Itagiba Jefferson CamposMaurício Quintella Lessa João Carlos BacelarMauro Benevides João MagalhãesMichel Temer Laerte BessaNelson Pellegrino Leo AlcântaraNelson Trad Luiz CoutoNeucimar Fraga Maria do RosárioOdair Cunha Mauro LopesPaes Landim Mendes Ribeiro FilhoPastor Pedro Ribeiro Odílio BalbinottiPaulo Maluf Pastor Manoel FerreiraRegis de Oliveira Ricardo BarrosSérgio Barradas Carneiro Rubens OtoniVicente Arruda Sandes JúniorVilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS Sandro MabelWilson Santiago Tadeu Filippelli(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Vital do Rêgo Filho

1 vaga 1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arolde de Oliveira Alexandre SilveiraBonifácio de Andrada Antonio Carlos PannunzioBruno Rodrigues Bruno AraújoEdmar Moreira Carlos Alberto LeréiaEdson Aparecido Fernando CorujaEfraim Filho Humberto SoutoFelipe Maia Jorginho MalulyIndio da Costa vaga do PSOL Paulo BornhausenJoão Campos Pinto ItamaratyJosé Carlos Aleluia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Ricardo Tripoli

Jutahy Junior RodovalhoMainha Ronaldo CaiadoMendonça Prado (Licenciado) Solange AmaralMoreira Mendes Vic Pires FrancoPaulo Magalhães Waldir NevesRoberto Magalhães William WooSilvinho Peccioli 2 vagasUrzeni RochaZenaldo Coutinho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Beto AlbuquerqueFlávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Edmilson ValentimGonzaga Patriota Eduardo LopesSandra Rosado Márcio FrançaSérgio Brito Marcondes GadelhaValtenir Pereira Pompeo de MattosWolney Queiroz Severiano Alves

PVFábio Ramalho Roberto SantiagoMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Antonio Cruz (PP)2º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB)Titulares Suplentes

Page 95: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz Eduardo da FonteCelso Russomanno Fernando MeloJefferson Campos Filipe PereiraJoão Carlos Bacelar vaga do

PSDB/DEM/PPS José Eduardo Cardozo

José Carlos Araújo Leandro VilelaLaerte Bessa Marcelo Guimarães FilhoLeo Alcântara Maria do Carmo LaraLuciana Costa Neudo CamposLuiz Bassuma Sandro MatosLuiz Bittencourt Wladimir CostaVadão Gomes vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Vinicius CarvalhoVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Cezar Silvestri vaga do PV

Rodrigo de Castro Efraim FilhoWalter Ihoshi Fernando de Fabinho(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Leandro Sampaio

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nilmar Ruiz

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel

Renato AmaryPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Abelardo CamarinhaBarbosa Neto Marcos MedradoChico Lopes vaga do PSDB/DEM/PPS Wolney QueirozJúlio Delgado

PV

Dr. Nechar (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSOLIvan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Jilmar Tatto (PT)1º Vice-Presidente: João Maia (PR)2º Vice-Presidente: Renato Molling (PP)3º Vice-Presidente: José Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Aline CorrêaEdson Ezequiel Antônio AndradeFernando Lopes vaga do

PSDB/DEM/PPS Armando Monteiro

Jilmar Tatto Assis do CoutoJoão Maia Carlos Eduardo CadocaJosé Guimarães Francisco PracianoJurandil Juarez Reginaldo LopesLúcio Vale vaga do PSDB/DEM/PPS Vicentinho Alves

Miguel Corrêa (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Nelson Goetten (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Renato MollingSérgio Moraes

PSDB/DEM/PPSFernando de Fabinho Albano FrancoOsório Adriano Guilherme Campos(Dep. do Leandro Sampaio

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Luiz Paulo Vellozo Lucas

1 vaga Moreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Vanderlei Macris vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Dr. Ubiali Marcelo SerafimLaurez Moreira Rogério Marinho

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Anamélia Lima Rocha M. FernandesLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Angela Amin (PP)1º Vice-Presidente: Filipe Pereira (PSC)2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB)3º Vice-Presidente: Moises Avelino (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Chico da PrincesaEliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS Jackson BarretoFilipe Pereira Paulo RobertoFlaviano Melo vaga do PSDB/DEM/PPS Paulo TeixeiraJosé Airton Cirilo Pedro HenryLázaro Botelho vaga do PSDB/DEM/PPS Raul HenryLuiz Carlos Busato Ricardo BerzoiniMarcelo Melo VicentinhoMauro Mariani (Dep. do PV ocupa a vaga)Moises Avelino 1 vagaZezéu Ribeiro(Dep. do PV ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSCarlos Brandão Arnaldo JardimFernando Chucre Francisco Rodrigues(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Gustavo Fruet

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Renato Amary

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rogerio Lisboa

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Flávio DinoEvandro Milhomen Silvio Costa1 vaga (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVJosé Paulo Tóffano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBRoberto Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Pompeo de Mattos (PDT)1º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)

Page 96: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAirton Roveda vaga do PHS Adão PrettoJanete Rocha Pietá Henrique AfonsoLincoln Portela vaga do PSDB/DEM/PPS Iriny LopesLucenira Pimentel José LinharesLuiz Alberto Jusmari Oliveira

Luiz Couto Paulo HenriqueLustosa

Pastor Manoel Ferreira 3 vagasPedro WilsonSuelyVeloso(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu João Almeida(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 3 vagas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNPompeo de Mattos Janete Capiberibe

Sebastião Bala Rocha RodrigoRollemberg

Sueli Vidigal vaga do PSDB/DEM/PPS

PHS(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga

PRBCleber Verde 1 vaga

PVAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: João Matos (PMDB)1º Vice-Presidente: Rogério Marinho (PSB)2º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS Angela PortelaAngelo Vanhoni Antonio BulhõesAntônio Carlos Biffi Arnon BezerraCarlos Abicalil Dalva FigueiredoFátima Bezerra Edgar MouryFrank Aguiar Elismar PradoGastão Vieira Gilmar MachadoIran Barbosa José LinharesJoão Matos Márcio Reinaldo MoreiraJoaquim Beltrão Mauro BenevidesLelo Coimbra Milton MontiMaria do Rosário vaga do PV Pedro WilsonNeilton Mulim Renato MollingOsvaldo Reis Rodrigo Rocha LouresProfessor Setimo Saraiva Felipe

Raul Henry (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Reginaldo Lopes 1 vagaWaldir Maranhão

(Dep. do PRB ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Clóvis Fecury Eduardo GomesIzalci (Licenciado) João OliveiraLira Maia Jorginho MalulyLobbe Neto Paulo MagalhãesNice Lobão Paulo Renato SouzaNilmar Ruiz Professor Ruy PaulettiPinto Itamaraty Raimundo Gomes de MatosProfessora Raquel Teixeira Vic Pires Franco(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal Ariosto HolandaÁtila Lira Dr. UbialiRogério Marinho Lídice da MataSeveriano Alves Luiza Erundina

Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Dr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS

Marcelo OrtizPRB

Walter Brito Neto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLIvan Valente vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Pedro Eugênio (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Félix Mendonça (DEM)3º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Andre VargasAntonio Palocci Carlos SouzaArmando Monteiro Devanir RibeiroCarlito Merss Eduardo CunhaColbert Martins João Paulo CunhaEduardo Amorim MagelaJoão Leão Marcelo AlmeidaJoão Magalhães Maurício Quintella LessaJosé Pimentel (Licenciado) Nelson BornierMendes Ribeiro Filho Nelson MarquezelliPedro Eugênio Paulo MalufPedro Novais Tarcísio ZimmermannPepe Vargas Tonha MagalhãesRicardo Berzoini vaga do PV Vicente Arruda vaga do PSOL

Rodrigo Rocha Loures Vilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS

Vignatti Wilson SantiagoVirgílio Guimarães Zonta(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Arnaldo Jardim

Arnaldo Madeira Duarte NogueiraCarlos Melles João BittarFélix Mendonça João OliveiraFernando Coruja Jorge Khoury

Page 97: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Guilherme Campos vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Julio Semeghini

Júlio Cesar Mainha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Luiz Carlos Hauly Nelson Proença vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Luiz Carreira Osório AdrianoPaulo Renato Souza Otavio LeiteRômulo Gouveia Rodrigo de Castro

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Ciro GomesManoel Junior DagobertoSilvio Costa Julião Amin(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Osmar Júnior

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Fábio Ramalho

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Dr. Pinotti (DEM)1º Vice-Presidente: João Oliveira (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Pimenta (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Augusto FariasCarlos Willian Cândido VaccarezzaFernando Diniz Celso RussomannoJaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Eugênio RabeloJoão Pizzolatti Eunício OliveiraLeonardo Quintão Geraldo Resende

Paulo Pimenta João Magalhães vaga do

PSDB/DEM/PPS

Roberto Balestra José GenoínoRubens Otoni José MentorVicentinho Alves Maria Lúcia Cardoso(Dep. do PRTB ocupa a vaga) Solange Almeida1 vaga Wellington Roberto

PSDB/DEM/PPSCustódio Mattos Duarte NogueiraDr. Pinotti Humberto SoutoJoão Oliveira Manoel Salviano

(Dep. do PHS ocupa a vaga) Moreira Mendes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Osório Adriano

(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Damião Feliciano B. SáManato João Dado

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PRBLéo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcos Antonio vaga do PSDB/DEM/PPS

PHSFelipe Bornier vaga do PSDB/DEM/PPS

PRTBJuvenil vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Adão Pretto (PT)1º Vice-Presidente: Eduardo Amorim (PSC)2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Talmir (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Fernando FerroEduardo Amorim Iran BarbosaFátima Bezerra João PizzolattiJurandil Juarez Leonardo MonteiroPedro Wilson Lincoln PortelaSilas Câmara Mário de OliveiraSuely 4 vagas3 vagas

PSDB/DEM/PPSEduardo Gomes Eduardo BarbosaGeraldo Thadeu 4 vagas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNLuiza Erundina Paulo Pereira da Silva(Dep. do PRB ocupa a vaga) 1 vaga

PVDr. Talmir 1 vaga

PRBWalter Brito Neto vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSOLChico Alencar vaga do PSDB/DEM/PPS

Secretário(a): Sônia HypolitoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: André de Paula (DEM)1º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB)2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)3º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLeonardo Monteiro Antonio PalocciMarcelo Almeida Beto FaroMário de Oliveira Homero PereiraPaulo Teixeira Iran BarbosaRebecca Garcia Moacir Micheletto(Dep. do PV ocupa a vaga) Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

1 vaga (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPS

André de Paula Arnaldo Jardim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Antonio Carlos Mendes Thame Augusto Carvalho (Licenciado)

Page 98: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Gervásio Silva vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCezar Silvestri vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Jorge Khoury Fábio SoutoMarcos Montes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBGermano Bonow vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marina Maggessi Luiz Carreira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Ricardo Tripoli Moreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rodovalho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Nilson Pinto

Silvinho PeccioliWandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Reinaldo Nogueira (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PVEdson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sarney Filho Fernando GabeiraSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Luiz Fernando Faria (PP)1º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)2º Vice-Presidente: Vander Loubet (PT)3º Vice-Presidente: Rogerio Lisboa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Aelton FreitasAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto Edinho BezEduardo da Fonte Edson EzequielEduardo Valverde Eliene Lima vaga do PSDB/DEM/PPS

Ernandes Amorim Eliseu PadilhaFernando Ferro Hermes ParcianelloJosé Otávio Germano Jorge BittarJosé Santana de Vasconcellos Luiz AlbertoLuiz Fernando Faria Luiz SérgioRose de Freitas Nelson MeurerSimão Sessim Odair CunhaVander Loubet Paulo Henrique LustosaZé Geraldo Tadeu Filippelli(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Tatico

Virgílio GuimarãesPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Edson AparecidoBetinho Rosado Felipe MaiaEduardo Gomes Gervásio SilvaEduardo Sciarra João AlmeidaLuiz Paulo Vellozo Lucas José Carlos AleluiaMarcio Junqueira Nilson PintoPaulo Abi-ackel Rodrigo de CastroRogerio Lisboa Vitor Penido

Silvio Lopes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

William Woo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna Átila LiraEdmilson Valentim Brizola NetoJulião Amin Daniel AlmeidaMarcos Medrado Davi Alves Silva Júnior

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira

Ciro Pedrosa

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Marcondes Gadelha (PSB)1º Vice-Presidente: Takayama (PSC)2º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Andre ZacharowClodovil Hernandes Arnon Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS

Décio Lima Carlito MerssDr. Rosinha Carlos WilsonEdio Lopes Carlos ZarattiniGeorge Hilton João MatosIbsen Pinheiro Leonardo MonteiroÍris de Araújo Luciana CostaJair Bolsonaro Luis Carlos HeinzeLuiz Sérgio Marcelo ItagibaMárcio Reinaldo Moreira Nelson TradMaria Lúcia Cardoso Paes LandimNilson Mourão Pedro EugênioSabino Castelo Branco(Licenciado)

Pedro Novais

Takayama Regis de Oliveira(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

2 vagas

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Pannunzio Antonio Carlos Mendes ThameAugusto Carvalho (Licenciado) Arnaldo MadeiraClaudio Cajado Bruno RodriguesFrancisco Rodrigues Luiz Carlos HaulyJoão Almeida vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Marina Maggessi

Pedro Valadares Nelson ProençaProfessor Ruy Pauletti Walter IhoshiRaul Jungmann vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB William Woo

Renato Amary(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Sebastião Madeira(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Júlio DelgadoEduardo Lopes Manoel JuniorMarcondes Gadelha Rodrigo RollembergPerpétua Almeida vaga do

PSDB/DEM/PPS Vieira da Cunha

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV

Fernando Gabeira José Fernando Aparecido deOliveira

Secretário(a): Ana Cristina Silva de OliveiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Raul Jungmann (PPS)1º Vice-Presidente: Marina Maggessi (PPS)

Page 99: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

2º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Cristiano MatheusArnaldo Faria de Sá Fátima PelaesFernando Melo Hugo Leal vaga do PSDB/DEM/PPS

Jair Bolsonaro Iriny LopesLaerte Bessa José Eduardo CardozoLincoln Portela José GenoínoMarcelo Melo Marcelo ItagibaMauro Lopes Neilton MulimPaulo Pimenta Neucimar Fraga

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a

vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlberto Fraga Carlos SampaioAlexandre Silveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Félix Mendonça

Edmar Moreira Guilherme CamposJoão Campos William Woo

Marina Maggessi vaga do PV(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Pinto ItamaratyRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Ademir CamiloGivaldo Carimbão Enio Bacci

Gonzaga Patriota vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSOLLuciana Genro vaga do PV

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Jofran Frejat (PR)1º Vice-Presidente: Rafael Guerra (PSDB)2º Vice-Presidente: Maurício Trindade (PR)3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Antonio CruzAndre Zacharow vaga do PSDB/DEM/PPS Clodovil HernandesAngela Portela Dr. RosinhaAntonio Bulhões vaga do PSDB/DEM/PPS Geraldo PudimArmando Abílio vaga do PSDB/DEM/PPS Gorete PereiraArnaldo Faria de Sá Guilherme MenezesChico D'angelo Íris de AraújoCida Diogo Janete Rocha PietáDarcísio Perondi Lelo CoimbraGeraldo Resende Luiz BassumaHenrique Afonso Marcelo CastroJofran Frejat Mário NegromonteJosé Linhares Neilton MulimMaurício Rands Pastor Pedro RibeiroMaurício Trindade Pepe VargasNazareno Fonteles Simão SessimRita Camata 1 vagaRoberto BrittoSaraiva FelipeSolange AlmeidaTonha Magalhães vaga do PSOL

PSDB/DEM/PPSEduardo Barbosa Andreia ZitoGermano Bonow Dr. PinottiJoão Bittar Fernando Coruja vaga do PSOL

Leandro Sampaio Geraldo ThadeuRafael Guerra Indio da CostaRaimundo Gomes de Matos João CamposRonaldo Caiado Jorge Tadeu Mudalen(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Leonardo Vilela

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Nice Lobão

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Sebastião Madeira

Thelma de OliveiraPSB/PDT/PCdoB/PMN

Mário Heringer Jô MoraesMauro Nazif ManatoPaulo Rubem Santiago Valtenir Pereira

Ribamar Alves (Dep. do PHS ocupa avaga)

PVDr. Talmir Dr. Nechar

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PHSMiguel Martini vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Pedro Fernandes (PTB)1º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)2º Vice-Presidente: Elcione Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Átila LinsEdgar Moury Carlos Alberto CanutoElcione Barbalho Carlos SantanaEudes Xavier Edinho BezGorete Pereira vaga do PSDB/DEM/PPS Filipe PereiraJovair Arantes Iriny LopesMarco Maia João PizzolattiMilton Monti vaga do PSDB/DEM/PPS José Otávio GermanoNelson Marquezelli Luiz Carlos BusatoPaulo Rocha Nelson PellegrinoPedro Fernandes Tadeu FilippelliPedro Henry Vinicius CarvalhoSandro Mabel Walter PinheiroTarcísio ZimmermannVicentinho vaga do PSDB/DEM/PPS

Wilson BragaPSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Carlos Alberto LeréiaCláudio Magrão Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Eduardo Gomes(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

João Campos

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PT José Carlos Aleluia

Page 100: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

doB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN

ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Alice Portugal

Paulo Pereira da Silva Manuela D'ávila vaga do

PSDB/DEM/PPS

Renildo Calheiros vaga do PSDB/DEM/PPS Maria HelenaVanessa Grazziotin Mauro Nazif

Sebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS

PVRoberto Santiago Edigar Mão BrancaSecretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Albano Franco (PSDB)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Afonso HammCarlos Eduardo Cadoca vaga do

PSDB/DEM/PPS Alex Canziani

Carlos Wilson Asdrubal BentesDeley Eudes XavierEdinho Bez Fernando LopesEugênio Rabelo Joaquim BeltrãoFátima Pelaes José ChavesGilmar Machado José RochaGuilherme Menezes Jurandil Juarez vaga do PSDB/DEM/PPS

Hermes Parcianello Miguel CorrêaMarcelo Teixeira 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Andreia ZitoFábio Souto Fernando ChucreOtavio Leite Jerônimo ReisSilvio Torres Luiz Carlos Setim(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Brizola Neto Fábio FariaLídice da Mata vaga do PSDB/DEM/PPS Laurez MoreiraManuela D'ávila Sueli VidigalValadares FilhoSecretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB)1º Vice-Presidente: Roberto Rocha (PSDB)2º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlberto Silva Aline Corrêa

Camilo Cola Anselmo de JesusCarlos Santana Celso MaldanerCarlos Zarattini Décio LimaChico da Princesa Fátima PelaesDevanir Ribeiro João LeãoEliseu Padilha João MagalhãesGladson Cameli José Airton CiriloHugo Leal Marco MaiaJackson Barreto Marinha RauppJurandy Loureiro Moises AvelinoMauro Lopes Pedro ChavesNelson Bornier Pedro FernandesOlavo Calheiros Rita CamataRicardo Barros Sandes Júnior

Sandro Matos vaga do PSDB/DEM/PPS Wellington Fagundes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Tadeu Filippelli Zezéu RibeiroWellington Roberto vaga do

PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Affonso CamargoCarlos Alberto Leréia Arnaldo JardimCláudio Diaz Claudio CajadoIlderlei Cordeiro Fernando ChucreLael Varella Geraldo ThadeuRoberto Rocha Julio SemeghiniVanderlei Macris Paulo Bornhausen(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rômulo Gouveia

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNBeto Albuquerque Damião FelicianoDavi Alves Silva Júnior Evandro MilhomenDjalma Berger Gonzaga Patriota

Giovanni Queiroz(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVCiro Pedrosa José Paulo TóffanoSecretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISARPROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS QUE TENHAM POR

OBJETIVO O COMBATE À PIRATARIA.Presidente: Pedro Chaves (PMDB)1º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP)Relator: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Biscaia Arnaldo Faria de SáCelso Russomanno Bilac PintoJurandil Juarez Eduardo ValverdeMaria do Rosário Laerte BessaMaurício Quintella Lessa Marco MaiaNelson Marquezelli Mauro LopesPedro Chaves Paulo Henrique LustosaRegis de Oliveira Renato MollingTarcísio Zimmermann Waldir Maranhão

PSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Augusto Carvalho(Licenciado)

Page 101: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Duarte Nogueira Carlos SampaioGuilherme Campos Emanuel FernandesJulio Semeghini 2 vagasProfessora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Beto AlbuquerqueVanessa Grazziotin 1 vaga

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira Lindomar Garçon

PRBMarcos Antonio 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior, Sala 150-ATelefones: 3216-6204FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ ODIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DASSEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE"DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OUREPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES

PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTOREIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS

TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA

PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)2º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnaldo Faria de Sá Aracely dePaula

Elcione Barbalho Carlito MerssFernando Ferro Carlos SantanaFernando Lopes Fátima BezerraGeorge Hilton Filipe PereiraMagela Luiz CoutoPastor Manoel Ferreira 3 vagasTarcísio ZimmermannWilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Andreia Zito EduardoBarbosa

Arnaldo Jardim EmanuelFernandes

Claudio Cajado 3 vagasJoão Almeida(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida Pompeo deMattos

Lídice da Mata ReinaldoNogueira

PV

Sarney Filho FernandoGabeira

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: 3216.6209FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA OSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS ÀCIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Antonio Palocci (PT)1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)Relator: Sandro Mabel (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Carlos ZarattiniArmando Monteiro Celso MaldanerÁtila Lins Eduardo ValverdeCarlito Merss João LeãoEdinho Bez João MaiaGastão Vieira Jorge BittarGerson Peres Luiz Carlos BusatoLelo Coimbra Márcio Reinaldo MoreiraPaulo Maluf Odair CunhaPepe Vargas Pedro ChavesSandro Mabel Rodrigo Rocha LouresVirgílio Guimarães 1 vaga

PSDB/DEM/PPSEduardo Sciarra Alfredo KaeferHumberto Souto Antonio Carlos Mendes ThameLeonardo Vilela Arnaldo JardimLuiz Carlos Hauly Carlos MellesLuiz Carreira Júlio CesarPaulo Bornhausen Ronaldo CaiadoPaulo Renato Souza Wandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Francisco TenorioChico Lopes João DadoMiro Teixeira Manoel Junior

PVFábio Ramalho Sarney Filho

PSOLLuciana Genro Ivan ValenteSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6211FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente: Décio Lima (PT)1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Relator: José Otávio Germano (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Fernando Ferro

Page 102: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Bilac Pinto Lincoln PortelaChico D'angelo Mendes Ribeiro FilhoDécio Lima Sabino Castelo Branco (Licenciado)Elismar Prado 5 vagasFrank AguiarJosé Otávio GermanoLuiz BittencourtNelson Trad

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Leandro SampaioArnaldo Jardim Professora Raquel TeixeiraDavi Alcolumbre 3 vagasMarcos MontesOtavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim 2 vagasVanessa Grazziotin

PVEdigar Mão Branca 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISOX DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FOROPRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Átila LinsArnon Bezerra Fátima PelaesEduardo Valverde Marcelo ItagibaFernando Ferro Maurício Quintella LessaJoão Pizzolatti Nilson MourãoJorge Bittar Pedro FernandesLaerte Bessa Rubens OtoniRegis de Oliveira Sandes JúniorVicente Arruda Virgílio Guimarães

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Antonio Carlos PannunzioJorge Tadeu Mudalen Geraldo ThadeuOsório Adriano William WooPaulo Abi-ackel 2 vagasRicardo Tripoli

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Paulo Rubem SantiagoGonzaga Patriota 1 vaga

PVFábio Ramalho 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 22-A, DE

1999, DO SENHOR ENIO BACCI, QUE "AUTORIZA ODIVÓRCIO APÓS 1 (UM) ANO DE SEPARAÇÃO DE FATO OUDE DIREITO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS", ALTERANDO O

DISPOSTO NO ARTIGO 226, § 6º, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL.

Presidente: José Carlos Araújo (PR)1º Vice-Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)2º Vice-Presidente: Geraldo Pudim (PMDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angela PortelaCândido Vaccarezza Carlos ZarattiniGeraldo Pudim Luciano CastroJosé Carlos Araújo Mendes Ribeiro FilhoMarcelo Guimarães Filho Reginaldo LopesMaria Lúcia Cardoso Roberto BrittoRebecca Garcia 3 vagasSérgio Barradas Carneiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaFernando Coruja Otavio LeiteJutahy Junior 3 vagasMendonça Prado (Licenciado)Roberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNValadares Filho 2 vagasWolney Queiroz

PVRoberto Santiago 1 vaga

PSOLLuciana Genro Chico AlencarSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnon BezerraArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeFernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco Rossi (Licenciado)Laerte Bessa José GuimarãesMarcelo Itagiba Leonardo PiccianiNelson Pellegrino Lincoln PortelaNeucimar Fraga 2 vagasVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSMendonça Prado (Licenciado) Alexandre SilveiraRaul Jungmann Edson AparecidoRodrigo de Castro Pinto ItamaratyWilliam Woo 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOL

Page 103: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Chico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente: Tarcísio Zimmermann (PT)Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Luiz BassumaLeonardo Quintão Moacir MichelettoNelson Bornier Nelson MeurerRoberto Balestra Nelson TradSandro Mabel Odair CunhaTarcísio Zimmermann Regis de Oliveira

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Guilherme CamposJoão Campos Raul JungmannJorge Tadeu Mudalen Zenaldo CoutinhoWaldir Neves 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Djalma BergerGonzaga Patriota Valadares Filho

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 483-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 89 DO

ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS", INCLUINDO OS SERVIDORES PÚBLICOS,CIVIS E MILITARES, CUSTEADOS PELA UNIÃO ATÉ 31 DE

DEZEMBRO DE 1991, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DAADMINISTRAÇÃO FEDERAL DO EX - TERRITÓRIO FEDERAL

DE RONDÔNIA.Presidente: Mauro Nazif (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Lucenira PimentelEduardo Valverde Marcelo MeloErnandes Amorim Sabino Castelo Branco (Licenciado)Fátima Pelaes Valdir ColattoGorete Pereira Zequinha MarinhoMarinha Raupp 4 vagasNatan DonadonRebecca Garcia

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Andreia Zito Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo BarbosaMoreira Mendes Ilderlei CordeiroUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Sebastião Bala RochaMauro Nazif 1 vaga

PVLindomar Garçon Antônio Roberto

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 495-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ACRESCENTA ARTIGO

AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAISTRANSITÓRIAS, SOBRE A FORMAÇÃO DE NOVOS

MUNICÍPIOS ATÉ O ANO DE 2000".Presidente: Colbert Martins (PMDB)1º Vice-Presidente: Beto Albuquerque (PSB)2º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP)3º Vice-Presidente: José Airton Cirilo (PT)Relator: Manoel Junior (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Adão PrettoAugusto Farias Darcísio PerondiCarlos Abicalil Eliene LimaColbert Martins Jaime MartinsIbsen Pinheiro José RochaJosé Airton Cirilo Lelo CoimbraJosé Guimarães Luis Carlos Heinze vaga do PSDB/DEM/PPS

Jusmari Oliveira Luiz Carlos BusatoMarinha Raupp Mendes Ribeiro Filho

Renato MollingPSDB/DEM/PPS

Emanuel Fernandes Gustavo FruetFelipe Maia Raimundo Gomes de MatosLira Maia Vitor Penido

Luiz Paulo VellozoLucas

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)

1 vaga (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNBeto Albuquerque DagobertoManoel Junior Giovanni Queiroz

Vanessa Grazziotin vaga do PSDB/DEM/PPS

PVLindomar Garçon Sarney Filho

PRBCleber Verde Walter Brito NetoSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DEMEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DEAPROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

Page 104: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADOENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCândido Vaccarezza Augusto FariasGerson Peres Fernando FerroJosé Eduardo Cardozo Geraldo PudimJosé Genoíno Ibsen PinheiroLeonardo Picciani João MagalhãesMendes Ribeiro Filho José MentorPaes Landim Lúcio ValeRegis de Oliveira Michel TemerVicente Arruda Rubens Otoni

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaHumberto Souto Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJosé Carlos Aleluia Fernando de FabinhoRoberto Magalhães João Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)2º Vice-Presidente: William Woo (PSDB)3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene LimaJair Bolsonaro José Otávio GermanoJosé Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppMarcelo Itagiba Paes LandimNeilton Mulim Sandro MabelRegis de Oliveira Valdir ColattoVander Loubet 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Carlos SampaioJorginho Maluly Pinto ItamaratyRogerio Lisboa Silvinho PeccioliWilliam Woo 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber Verde

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline CorrêaEdgar Moury Carlos Alberto CanutoÍris de Araújo Dr. Adilson SoaresMarco Maia Eudes XavierPedro Eugênio José GuimarãesPedro Henry Nelson PellegrinoReinhold Stephanes (Licenciado) 3 vagasSandro MabelTarcísio Zimmermann

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFernando Coruja Efraim FilhoFrancisco Rodrigues Fernando ChucreJosé Aníbal Fernando de FabinhoPaulo Renato Souza Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170Telefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR

ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO

ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR APRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)1º Vice-Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Airton RovedaErnandes Amorim Aline CorrêaFernando Ferro Aníbal GomesJoão Maia Carlos AbicalilJosé Guimarães Eudes XavierNeudo Campos Nazareno FontelesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasPaulo TeixeiraRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Alfredo KaeferArnaldo Jardim Guilherme Campos

Page 105: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Betinho Rosado Silvio LopesDuarte Nogueira Urzeni RochaJosé Carlos Aleluia 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNArnaldo Vianna 2 vagasRodrigo Rollemberg

PVEdson Duarte Antônio Roberto

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEINº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EMESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBilac Pinto Andre VargasColbert Martins Angela AminJorge Bittar Dr. Adilson SoaresMagela Eudes XavierPaulo Henrique Lustosa Paulo TeixeiraPaulo Roberto Rebecca GarciaRaul Henry 3 vagasVilson CovattiWalter Pinheiro

PSDB/DEM/PPSJorge Khoury Arnaldo JardimJulio Semeghini Eduardo SciarraLeandro Sampaio Emanuel FernandesLobbe Neto Paulo BornhausenVic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAriosto Holanda 2 vagasReinaldo Nogueira

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6205FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Celso MaldanerAsdrubal Bentes Colbert Martins

Bel Mesquita Fernando FerroDalva Figueiredo Homero PereiraEdio Lopes Jurandil JuarezEduardo Valverde Neudo CamposErnandes Amorim Paulo RobertoJosé Otávio Germano Paulo RochaLúcio Vale Vignatti

PSDB/DEM/PPSJoão Almeida Arnaldo JardimMarcio Junqueira Paulo Abi-ackelMoreira Mendes Pinto ItamaratyUrzeni Rocha Waldir NevesVitor Penido 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena 2 vagasPerpétua Almeida

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.627, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE OS SISTEMAS DEATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO, REGULAMENTA A

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DESTINADAS AOADOLESCENTE, EM RAZÃO DE ATO INFRACIONAL, ALTERADISPOSITIVOS DA LEI NO 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,

QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DOADOLESCENTE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Givaldo Carimbão (PSB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)3º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PHS)Relator: Rita Camata (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Fátima PelaesEduardo Valverde Leonardo MonteiroElcione Barbalho Luciana CostaJofran Frejat Maria do Carmo LaraLuiz Couto Maria do RosárioPedro Wilson Paulo Henrique LustosaRita Camata 3 vagasSérgio MoraesVilson Covatti

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Andreia ZitoEduardo Barbosa João CamposLobbe Neto Jorginho MalulyMoreira Mendes Raimundo Gomes de MatosNilmar Ruiz 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNGivaldo Carimbão Manuela D'ávilaSueli Vidigal Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto Marcelo Ortiz

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1921, DE 1999, DO SENADO

FEDERAL, QUE INSTITUI A TARIFA SOCIAL DE ENERGIA

Page 106: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

ELÉTRICA PARA CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Presidente: Leandro Sampaio (PPS)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Adão PrettoCarlos Zarattini Carlos Alberto CanutoErnandes Amorim Neudo CamposFernando Ferro Nilson MourãoJackson Barreto Pedro FernandesJoão Pizzolatti Tonha MagalhãesMoises Avelino 3 vagasPedro WilsonVicentinho Alves

PSDB/DEM/PPSEdson Aparecido Arnaldo JardimJosé Carlos Aleluia Augusto Carvalho (Licenciado)Leandro Sampaio Bruno AraújoLuiz Carlos Hauly Fábio SoutoSilvinho Peccioli Fernando de Fabinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Chico LopesSueli Vidigal Dagoberto

PVFábio Ramalho Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6214FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson Santos (Licenciado)Luiz Carlos Busato Homero PereiraMarcelo Melo José Airton CiriloMaria do Carmo Lara Zezéu Ribeiro1 vaga 1 vaga

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Bruno AraújoFernando Chucre Cezar SilvestriJorge Khoury Eduardo SciarraRenato Amary Gervásio Silva1 vaga Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes1 vaga Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL

Ivan Valente (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 334, DE 2007, DO SENADOFEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A IMPORTAÇÃO,EXPORTAÇÃO, PROCESSAMENTO, TRANSPORTE,ARMAZENAGEM, LIQUEFAÇÃO, REGASEIFICAÇÃO,

DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GÁS NATURAL",ALTERANDO A LEI Nº 9.478, DE 1997, NO QUE DIZRESPEITO AO GÁS NATURAL, INCLUINDO O GÁS

CANALIZADO.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Maia (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Beto MansurBel Mesquita Carlos ZarattiniFernando Ferro Dalva FigueiredoJoão Maia Dr. RosinhaMarcelo Guimarães Filho Geraldo PudimNelson Meurer João Carlos BacelarVander Loubet Marinha Raupp1 vaga Paes Landim

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Edson AparecidoArnaldo Madeira João AlmeidaEduardo Sciarra Jorge KhouryJosé Carlos Aleluia Leandro SampaioLuiz Paulo Vellozo Lucas Luiz Carreira

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Edmilson ValentimRodrigo Rollemberg Francisco Tenorio

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Ciro Pedrosa

PSOLIvan Valente 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6205FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3937, DE 2004, DO SR. CARLOS

EDUARDO CADOCA, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.884, DE 11 DEJUNHO DE 1994, QUE TRANSFORMA O CONSELHO

ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA (CADE) EMAUTARQUIA, DISPÕE SOBRE A PREVENÇÃO E AREPRESSÃO ÀS INFRAÇÕES CONTRA A ORDEM

ECONÔMICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Vignatti (PT)1º Vice-Presidente: João Magalhães (PMDB)2º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)3º Vice-Presidente: Silvinho Peccioli (DEM)Relator: Ciro Gomes (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAugusto Farias Carlos Willian

Page 107: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Carlos Eduardo Cadoca João MaiaEduardo da Fonte Marcelo Guimarães FilhoJoão Magalhães Marco MaiaMagela Paes LandimMiguel Corrêa Ricardo BarrosSandro Mabel Vadão GomesVignatti 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Fernando de FabinhoCezar Silvestri Luiz Paulo Vellozo LucasEfraim Filho Waldir NevesLuiz Carlos Hauly Walter IhoshiSilvinho Peccioli 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNCiro Gomes Evandro MilhomenDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

PVAntônio Roberto Dr. Nechar

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Heloisa Pedrosa Diniz.Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)Relator: José Rocha (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá DeleyAsdrubal Bentes Luiz Carlos BusatoDr. Rosinha Marcelo TeixeiraEudes Xavier Mendes Ribeiro FilhoEugênio Rabelo Vital do Rêgo FilhoGilmar Machado 4 vagasHermes ParcianelloJosé RochaMarcelo Guimarães Filho

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Marcos MontesHumberto Souto Zenaldo CoutinhoLuiz Carlos Hauly 3 vagasSilvinho PeccioliSilvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio Faria Beto AlbuquerqueManuela D'ávila Marcos Medrado

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOLLuciana Genro Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6.264, DE 2005, DO SENADO

FEDERAL, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DA IGUALDADERACIAL".

Presidente: Carlos Santana (PT)1º Vice-Presidente: Damião Feliciano (PDT)

2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)3º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)Relator: Antônio Roberto (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Santana Dalva FigueiredoDr. Adilson Soares Dr. RosinhaJanete Rocha Pietá Gilmar MachadoJosé Linhares Jusmari OliveiraLeonardo Quintão Paulo RobertoPastor Manoel Ferreira Tonha MagalhãesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasVelosoVicentinho

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Andreia ZitoEduardo Barbosa Gervásio SilvaJoão Almeida Guilherme CamposRaul Jungmann Ronaldo Caiado1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano Edmilson ValentimEvandro Milhomen Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Mário Dráusio de Azeredo CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 3216.6203FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaChico da Princesa Carlito MerssFrancisco Praciano Edinho BezJackson Barreto Gilmar MachadoJosé Airton Cirilo Jurandy LoureiroMauro Lopes Jusmari OliveiraPedro Chaves Luiz Carlos BusatoPedro Eugênio Paulo TeixeiraPedro Fernandes Ratinho Junior

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Carlos SampaioArnaldo Jardim Cláudio DiazEduardo Sciarra Geraldo ThadeuFernando Chucre Nilmar Ruiz1 vaga Vitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião Amin1 vaga Silvio Costa

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.161, DE 2006, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O SISTEMA DECONSÓRCIOS".

Presidente: Aelton Freitas (PR)

Page 108: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)3º Vice-Presidente: João Dado (PDT)Relator: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Angelo VanhoniAlex Canziani Carlos Eduardo CadocaAlexandre Santos Carlos ZarattiniBeto Mansur Celso RussomannoDécio Lima Fernando LopesReginaldo Lopes GiacoboRita Camata Paes Landim2 vagas Regis de Oliveira

Renato MollingPSDB/DEM/PPS

Alfredo Kaefer Claudio CajadoLuiz Carlos Hauly Eduardo SciarraMoreira Mendes Silvio TorresVitor Penido 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Barbosa NetoValtenir Pereira Laurez Moreira

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloísa Maria Moulin Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, sala 170Telefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 7.709, DE 2007, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 8.666,DE 21 DE JUNHO DE 1993, QUE REGULAMENTA O ART. 37,INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO, INSTITUI NORMAS PARA

LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Tadeu Filippelli (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Márcio Reinaldo Moreira (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBJosé EduardoCardozo

Hugo Leal

Márcio ReinaldoMoreira José Santana de Vasconcellos

Milton Monti Lelo CoimbraPaes Landim Leo Alcântara vaga do PSOL

Paulo Teixeira Luiz CoutoPedro Chaves Maurício RandsPepe Vargas Pedro EugênioRita Camata Renato MollingTadeu Filippelli Vital do Rêgo Filho

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Madeira Arnaldo JardimHumberto Souto Bruno AraújoJorge Khoury Carlos Alberto LeréiaJorginho Maluly Eduardo SciarraLuiz Carlos Hauly Marcos Montes

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Osmar JúniorJulião Amin Valtenir Pereira

PVDr. Talmir Roberto Santiago

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel (Licenciado) Paes LandimLeonardo Quintão Rodrigo Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Cláudio DiazAugusto Carvalho (Licenciado) Silvio LopesZenaldo Coutinho 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna (Dep. do PRB ocupa avaga)

Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDB

Page 109: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Paulo Abi-ackelSecretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho PestanaLocal: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5600FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR ESCUTAS TELEFÔNICAS

CLANDESTINAS/ILEGAIS, CONFORME DENÚNCIAPUBLICADA NA REVISTA "VEJA", EDIÇÃO 2022, Nº 33, DE 22

DE AGOSTO DE 2007.Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)1º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Alexandre Silveira (PPS)Relator: Nelson Pellegrino (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Carlos WillianColbert Martins Laerte BessaDomingos Dutra Luiz AlbertoHugo Leal Luiz Carlos BusatoIriny Lopes Marcelo MeloLincoln Portela Maurício Quintella LessaLuiz Couto Nelson BornierMarcelo Guimarães Filho Nilson MourãoMarcelo Itagiba Ricardo BarrosNelson Pellegrino 3 vagasSimão Sessim1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira vaga do PSOL Francisco RodriguesEdmar Moreira Gustavo Fruet

João Campos Mendonça Prado(Licenciado)

Jorge Khoury Raul JungmannJorginho Maluly Renato AmaryMarina Maggessi Vanderlei MacrisPaulo Abi-ackel 1 vagaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Dr. UbialiMarcos Medrado Manoel JuniorRodrigo Rollemberg Pompeo de Mattos

PVSarney Filho Roberto Santiago

PSOL(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

1 vaga

Secretário(a): Saulo Augusto PereiraLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (0xx61) 3216-6276FAX: (0xx61) 3216-6285

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A APURAÇÃODAS DENÚNCIAS DE ABUSOS SEXUAIS SOFRIDOS PELAADOLESCENTE MANTIDA EM CELA COM 20 HOMENS, NO

MUNICÍPIO DE ABAETETUBA/PA.Coordenador: Luiza Erundina (PSB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione Barbalho

PTCida DiogoLuiz CoutoMaria do RosárioZé Geraldo

PSDBZenaldo Coutinho

DEM

Lira MaiaPR

Jusmari OliveiraPSB

Luiza ErundinaSecretário(a): Valdivino TolentinoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: Cândido Vaccarezza (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio PalocciAsdrubal BentesCândido VaccarezzaJosé MentorMauro BenevidesNelson MarquezelliPaulo MalufRegis de OliveiraRita CamataSandro MabelSérgio Barradas Carneiro

PSDB/DEM/PPSArnaldo JardimBruno AraújoBruno RodriguesJosé Carlos AleluiaRicardo TripoliRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio DinoMiro Teixeira1 vaga

PVMarcelo OrtizSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos BiscaiaArnaldo Faria de SáMarcelo ItagibaNeucimar FragaVinicius Carvalho

PSDB/DEM/PPSJoão CamposRaul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDB

Page 110: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

Osmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTWalter Pinheiro

PSDBSebastião Madeira

PRLuciano Castro

PPNelson Meurer

PDTMário Heringer

PSCHugo Leal

PMNSilvio CostaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR OPARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AO

PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE OACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, O

TRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DESERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO À

CASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo CoimbraMarcelo AlmeidaPaulo Henrique Lustosa

PTFernando FerroPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackel

DEMJorge Khoury

PRMaurício Quintella Lessa

PPJosé Otávio Germano

PSBLuiza Erundina

PTBArmando Monteiro

PVDr. Nechar

PPSArnaldo JardimSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212FAX: 3216-6225

Page 111: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 58,00 Porte do Correio R$ 488,40 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 116,00 Porte do Correio R$ 976,80 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 1.092,80

NÚMEROS AVULSOS

Valor do Número Avulso R$ 0,50 Porte Avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA

UG – 020055 GESTÃO – 00001

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor do

FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru–simples.asp Código de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade Favorecida – UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCN’S.

Maiores informações pelo telefone (0XX–61) 3311-3803, FAX: 3311-1053, Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas, falar com, Mourão ou Solange. Contato internet: 3311-4107

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES PRAÇA DOS TRÊS PODERES, AV. N/2, S/Nº – BRASÍLIA–DF

CNPJ: 00.530.279/0005–49 CEP 70 165–900

Page 112: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD15NOV2008.pdf · Nº 4.225/08 – Do Sr. Carlos Santana – Acres-centa parágrafo ao art. 40 da Lei nº 9.503,

112